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Edição 69- 2017 EDITORA
DIVE paixão pelo mar
International Dive Magazine
Feita por quem mergulha !!
Mergulhando em BELIZE por Karina Oliani
PADI DIVE FESTIVAL 2017
Cobertura completa do evento
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GUADALUPE
Grandes Brancos
FOTOSUB
MIRRORLESS Parte II
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TOP 05 Elphinstone Reef Marsa Alam by HANI BADER
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SETEMBRO DE 2017
Yellow Pygmy Seahorse,… by scubaluna
Scalefin anthia (13) por Paul Flandinette
TOP 05
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Scalloped hammerhead… by Patxikun
Sponge porcelain crab… by Patxikun
SETEMBRO DE 2017
TOP 05
setembro DE 2017
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Baba’s Squat Lobster,… by scubaluna
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A DIVEMAG está disponível para ser visualizada em qualquer tablet ou smartphone com capacidade de ler arquivos em PDF, iPad, Android e outros. É simples e grátis: baixe a revista no seu device, entre no site da DIVEMAG selecione a edição e faça o donwload, assim que terminar, a revista será exibida no seu navegador e você poderá optar por gravá-la em sua biblioteca de arquivos. Ex: iBooks ou similar dependendo da plataforma que você utiliza. Agora é só aproveitar a sua edição da revista, colecionar ou enviar para os amigos, e o melhor: sem custo e sem limites. Aproveite e baixe agora o seu exemplar:
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>> Nesta edição <<
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Feita por quem mergulha !!
13. Guadalupe grandes Brancos
Amigos leitores, nessa edição nossa matéria de capa está de cair o queixo, nosso colaborador Internacional Mario Gomí, nos conta como é mergulhar em Guadalupe com os grandes tubarões brancos, uma viagem épica que deve constar da lista de todos os apaixonados pelos oceanos, confira as imagens sensacionais que esse fotógrafo peruano produziu com exclusividade para a Divemag. Karina Oliani nos brinda com uma matéria sobre Belize e seus facinantes mergulhos, com fotos de Alexandre Socci. Confira como foi a aventura da nossa musa mergulhadora!
EDITOR KADU PINHEIRO
37. Belize K.Oliani
Ainda nessa edição, a segunda parte da matéria sobre câmeras Mirrorless, diretamente de Tulamben em Bali pelas lentes da amiga Ingrid Gielow Ecologia, fantástico trabalho de contensão de espécimes invasoras em Utila Testemunhados por Denise Greco e Laercio Horta. Tudo isso, e muito mais, só aqui na Divemag !!!
CONTEÚDO
Águas claras e boa leitura,
13 :: Guadalupe >> Grandes Brancos 32 :: Utila e seus programas Ecológicos 37 :: Um mergulho em Belize >> Karina Oliani 47 :: Evento >> Padi Dive Festival 2017 56 :: Fotosub >> Mirrorless Parte II
Kadu Pinheiro >> Editor <<
DIVEMAG
Conselho Editorial
International Dive Magazine
EXPEDIENTE
Carolina Schrappe
PRESIDENTE: Flávio Lara flavio@divemag.org
Gabriel Ganme
Redação Diretor de Produto E EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro
João Paulo Pavani Franco
Colaboraram nesta Edição: Mario Gomí, Ingrid Gielow, Karina Oliani, Denise Greco, Laercio Horta, Kadu Pinheiro
Reinaldo Alberti
REVISÃO FINAL: Flávio Lara Publicidade: Alcides Falanghe publicidade@divemag.org Atendimento ao leitor SAC: sac@divemag.org
Alexandre Vasconcelos
ED.69
DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda. Outubro de 2017. Artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista.
Rodrigo Coluccini
Outubro 2017
Alcides Falanghe
ATENDIMENTO
Foto capa: Mario Gomí
O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.
sac@divemag.org
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GUADALUPE GRANDES BRANCOS texto e fotos: Mario Gomí
Chegar a Isla Guadalupe não é fácil. Além das 20 horas de navegação no oceano aberto, você é confrontado com as preocupações de todas as pessoas próximas, familiares e amigos, que lhe dizem: “você vai mergulhar com o maior predador no oceano: o grande tubarão branco” (Carcharodon Carcharias ).
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
Aqui na ilha, encontramos pessoas vindas de todo o mundo e, se tivermos algo em comum, é que a maioria compartilha a “loucura”, mas também sabemos que somos alguns dos poucos sortudos que podem ver essa espécie mágica em pessoa.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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A Ilha de Guadalupe é um dos poucos lugares do mundo onde você pode ver o grande tubarão branco em seu habitat natural e provavelmente é o melhor, devido à sua boa visibilidade (125-150 pés) e ao grande número de tubarões que chegam anualmente a ilha (mais de 274 indivíduos distintos identificados).
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí A ilha, que foi declarada Reserva da Biosfera em 2005, está localizada a 241 km da península da Baja California, no México, e a única maneira de mergulhar aqui é em um Liveaboard.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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Chegamos no Nautilus Belle Amie, um dos três navios da empresa Nautilus Liveaboards, que sai do porto da cidade de Ensenada, no México. Esta cidade está localizada a uma hora e meia de carro de Tijuana ou duas horas e meia de San Diego, Califórnia, EUA, para que os hóspedes possam optar por ir diretamente para o porto de embarque ou serem apanhados pela empresa de ônibus em San Diego, o que envolve cruzar a fronteira EUA-México, um processo simples e que leva aproximadamente uma hora.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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Os cruzeiros geralmente duram 6 dias / 5 noites, que incluem dois dias de navegação (um na ida, e um na volta) e três dias de mergulho em gaiola. Todos os mergulhadores certificados terão a oportunidade de realizar um mínimo de três mergulhos por dia em gaiolas submersas e passarão tempo ilimitado em gaiolas de superfície.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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Os divemasters estarão na água durante cada mergulho nas gaiolas submersíveis para garantir nossa segurança. As gaiolas de superfície abrirão às 6:30 da manhã e o mergulho em gaiolas submersas começará às 8:00 da manhã. Ambos estarão disponíveis até o pôr-do-sol (06.30 p.m.). O mergulho fora das gaiolas de proteção é proibido na Isla Guadalupe.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
O sistema usado para atrair tubarões é simples, a partir de duas plataformas, localizadas na popa, serão lançadas iscas amarradas em cordas com bóias, o que atrairá tubarões para as gaiolas. O sangue não será usado e as iscas não serão permitidas dentro das gaiolas para reduzir as chances de incidentes que possam prejudicar tubarões e mergulhadores.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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O clima na superfície é muito quente durante o dia e esfria à noite. Enquanto a temperatura da água oscila entre os 20-21cº, razão pela qual é aconselhável mergulhar com uma roupa de 7mm, luvas, botas e capuz. Ao contrário do mergulho regular, passaremos muitas horas submersos continuamente, portanto, manter o calor será primordial.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
É agosto e alcançamos praticamente o início da temporada (julho-novembro), então encontraremos principalmente tubarões machos, que não são tão grandes quanto as fêmeas, mas isso não os denigre, ainda são tubarões de mais de 4-5 metros de comprimento e 2 toneladas de peso, com muitos, muitos dentes.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
A longa viagem de 20 horas para a ilha nos ajudou a aprender um pouco mais sobre o grande tubarão branco. É uma espécie incrível, evoluiu por 11 milhões de anos para se tornar o rei dos mares, graças às suas características anatômicas e seus seis sentidos: paladar, audição, visão, olfato, linha lateral sensorial e eletro-recepção, o que lhe permite que navegue e detecte suas presas com maestria.
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Sua enorme cauda é capaz de aumentar sua velocidade para mais de 40k / h (por períodos curtos). Seu corpo é hidrodinâmico, permitindo que ele se mova na água com incrível facilidade. E, embora seja chamado de tubarão branco, suas costas são cinza escuro, que serve de camuflagem com o fundo do mar, enquanto a parte inferior é branca. Usando o padrão de linha que separa ambas as cores, bem como outras características físicas (mutilações, por exemplo), é que podemos identificar cada indivíduo.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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Esta é uma viagem para desfrutar cada minuto disponível nas gaiolas. Eu fui o primeiro a entrar na água, quando o sol ainda nem havia nascido. Tudo o que posso ver agora é a isca flutuante, cercada por jureles. Giro minha cabeça da esquerda para a direita, meu coração a mil, tentando ver onde meu primeiro tubarão branco aparecerá. É um momento que permanecerá marcado na minha memória, embora ainda não haja um único tubarão à vista, a adrenalina está presente porque o show, que aguardamos meses, está prestes a começar.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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Um a um, os tubarões brancos aparecem do nada, aproximando-se da isca e circulando em torno das gaiolas. Mas para mim, a magia acontece quando o sol aparece e os raios atravessam a fina linha azul; A cena está completa e o grande desafio de fotografar essas maravilhosas criaturas começa quando eles atravessam as nuvens de jureles.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí A experiência é muito diferente dependendo do tipo de gaiola usada. Na superfície, é onde ocorre a “ação”, porque os tubarões são muito mais ativos pela presença da isca e também tem melhor iluminação e cor, pelo que é o lugar ideal para tirar as fotografias, embora a presença de Peixe e bolhas, que se elevam a partir das gaiolas submersas, tornam um desafio para obter uma boa foto. As gaiolas submersas nos mostram o outro lado da moeda, os tubarões nadam calmamente e ficam muito perto das gaiolas, o que nos dá uma perspectiva clara do seu grande tamanho.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
Foi um dos temas mais difíceis que já fotografei, mas a paciência e a perseverança compensam, após 24 horas submersas com eles por três dias, deixo Guadalupe com a satisfação de ter conseguido boas fotos, mas acima de tudo, vivi uma experiência muito mais profunda, ter interagido com cada tubarão e reconhecer que em sua aparência não há agressividade, apenas curiosidade por nossa presença.
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DESTINO | GUADALUPE México | Por: Mario gomí
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Qualquer um que teve essa troca de experiencia com o grande tubarão branco reconheceria que não são monstros comedores de homens, estigmatizados pelos filmes, mas criaturas mágicas do oceano, que apenas cumprem seu papel de controlar as populações de outras espécies. Há um antes e um depois da viagem a Isla Guadalupe. Posso garantir que tudo o que passamos com essa experiência, nos tornou verdadeiros embaixadores do grande tubarão branco.
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UTILA (HONDURAS) E SEUS PROGRAMAS ECOLÓGICOS Fotos e texto: Denise Greco & Laercio Horta Todos nós, que amamos o mar, temos ouvido com preocupação os casos de invasão de peixe-leão nas águas do Atlântico, particularmente intensos na região do Caribe. Originários do Pacífico e do Índico, esses peixes não possuem predadores naturais no Atlântico, onde vem se multiplicando com vigor, consumindo quantidades significativas de espécies nativas. Existem reportagens de locais onde a redução da população nativa chegou a 90%. Existem algumas hipóteses sobre o que teria causado essa invasão, sendo as mais prováveis o descarte de lastro marinho de navios carregados no Pacífico/ Índico e o descarte de aquariofilistas que desistiram de seu hobby.
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ECOLOGIA | UTILA E SEUS PROGRAMAS ECOLÓGICOS
Em Utila – uma das Bay Islands do Caribe Hondurenho – onde estivemos recentemente, há uma frequência significativa de duas espécies do peixe-leão: pterois miles e pterois volitans. Durante nossa passagem pelas várias operadoras de mergulho locais, ficamos intrigados ao ver mesas de dissecação dessas espécies em algumas delas. Fomos pesquisar! Descobrimos que existem programas sérios de controle da espécie, seja de caça dos indivíduos (lion fish hunt), seja de levantamento estatístico da coleta e de conteúdo estomacal. Particularmente, a operadora Utila Dive Center – UDC desenvolveu o programa Caribbean Lionfish Containment Diver como uma especialidade PADI.
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Foram desenvolvidos equipamentos específicos para a coleta, como fisga e tubo coletor. Além disso, após a coleta e dissecação, as barbatanas são encaminhadas para confecção de artesanato e a carne do peixe para restaurantes. Sem desperdícios! A consciência ecológica é evidente e aparece em outros programas não relacionados ao peixe-leão, como: Especialidade em Atenção ao Golfinho do Caribe, Conservação de Recife de Coral, Observação dos Corais, Identificação de Peixes e Mergulhador Monitorador do Caribe Marítimo. Aos estudantes são passadas técnicas de monitoramento dos corais, que incluem medições e levantamentos estatísticos, inclusive dos casos de branqueamento. Mas o principal destaque ainda é a observação do tubarão-baleia, que passa pela ilha, principalmente no período de abril a julho.
ECOLOGIA | UTILA E SEUS PROGRAMAS ECOLÓGICOS
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ECOLOGIA | UTILA E SEUS PROGRAMAS ECOLÓGICOS
Mesmo na comunidade local podem ser observados os sinais de consciência ecológica. Nas praias existem totens com recomendações específicas, quanto aos cuidados com os corais e com o mundo submarino. Na praia pública existem indicações claras dos locais das lixeiras. Vimos também restaurante local incentivando a coleta seletiva. Existe uma associação que envolve todas as Ilhas da Baia: é a Bay Islands Conservation Association ou BICA, considerada bastante importante na área de conservação ambiental e que possui um escritório local em Utila.
Utila Dive Center, oferece as seguintes especialidades: Caribbean Lionfish, Fish ID, Project Aware, Coral Reef Conservation (Aware CRC), entre outros, com preços variando de U$163, a U$252,00. Também oferece o GoEco program , duração de 4 semanas, 6 especialidades ecológicas, incluindo palestras e 40 mergulhos por U$1870,00.
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UM MERGULHO EM BELIZE
Por: Karina Oliani, Fotos: Alexandre Socci
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Publicar uma lista Top 5 é sempre arriscado, especialmente quando se trata listar a variedade de aventuras que um mergulhador pode encontrar em um país como Belize. É como diz o ditado: grandes presentes às vezes vêm em pequenos embrulhos! E esse é o caso de Belize, o segundo menor país e o menos povoado da América Central.
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Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci
Localizado entre o México e a Guatemala é o destino preferido pelos mergulhadores e snorkelers, independentemente do seu nível de experiência. Com mais de 400 ilhas, praias de areia branca, abundante vida marinha, águas azul turquesa, Belize possui a mais longa barreira de corais do Hemisfério Ocidental com 298 quilômetros! Ou seja, pode ser uma das menores nações da América Central, mas é o lar do segundo maior recife de corais do mundo, perdendo apenas para Austrália.
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Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci Durante os meses de primavera e início do verão, Belize é um dos destinos mais confiáveis para se nadar com os incríveis e dóceis tubarões-baleia. Mas agora vamos começar por um dos mergulhos mais únicos, que nesses 23 anos de mergulho ja fiz em toda minha vida:
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The Great Blue Hole: Localizado em Lighthouse Reef, a viagem ao Blue Hole é sem dúvidas, o sonho de qualquer mergulhador experiente. Acredita-se que se trata de uma caverna que era seca, e formou-se há centenas de milhares de anos, quando o nível do mar era mais baixo do que agora. À medida que o oceano subiu, ela ficou submersa, mas preservou as formações espeleológicas, hoje rodeadas por animais marinhos.
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Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci
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O Great Blue Hole pode não ser o único buraco azul no mundo, mas é o mais lindo e único que pode ser visto do espaço. E suas dimensões explicam: são 300 metros de diâmetro formando um círculo quase perfeito e 125 metros de profundidade. A região é conhecida mais por suas formações geológicas do que pela variedade de peixes, embora tubarões martelo e outras espécies de tubarões visitem com frequência a circunferência do buraco. A prova que um dia essa caverna estava em terra firme são as enormes estalactites, estalagmites e colunas que voce começa a avistar a 40 metros de profundidade. Por isso, esse mergulho não é recomendado para mergulhadores iniciantes. E é muito importante mergulhar com uma empresa confiável. Recomendo o Ramon’s Dive Center!
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Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci
Lighthouse Reef O recife de Lighthouse é o mais distante do continente e vale a pena passar por la depois que voce acabar o seu mergulho no Blue Hole. Aqui você encontrará muita vida selvagem, paredes, túneis, corais e mergulhos de deriva... A Eagle Ray Wall apresenta um recife raso e muito colorido, muito legal pros snorkelers, enquanto os mergulhadores podem descer ao longo da parede e capturar excelentes fotos, como fizemos: Cerca de 4.000 pombas de pata vermelhas são encontradas no santuário protegido de pássaros Half Moon Caye, juntamente com as fragatas e tartarugas. Agora vamos mudar radicalmente o tipo de mergulho e nos meter entre dezenas de tubarões famintos:
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Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci
The Barrier Reef Ainda apreciando a barreira de recife de Belize, maior no Hemisfério Ocidental se estende de norte a sul do seu litoral e oferece aos mergulhadores inúmeras oportunidades para explorar. Para ficar pertinho da Barreira nos hospedamos em Caye Caulker, uma ilhota pitoresca, onde tudo passa lentamente, com um clima descontraído, restaurantes à beira-mar, bares, cafés, caixas eletrônicos e pequenas lojas com chão de areia, vão fazer você ter todas as conveniências de casa enquanto ainda se diverte na sensação de ausência do mundo. Os carrinhos de golfe ou as bicicletas são os meios de transporte. No recife que se estende por toda a costa tem uma vida marinha intensa, que inclui toda fauna marinha caribenha, desde minúsculos peixes a tubarões e tartarugas de recife.
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Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci
Shark Ray Alley Deixe o equipamento de mergulho para trás e leve seu snorkel para o local mais famoso da reserva: Shark Ray Alley. Esse planalto de areia superficial dentro da barreira era o lugar onde os pescadores limpavam suas capturas. Tudo o que era descartado por eles atraiu diversos tubarões-lixa ou enfermeiros, arraias e tartarugas. Hoje quem faz esse trabalho são os próprios guias de mergulho, para que os turistas possam ficar no meio desse frenesi de lixas. Os mergulhos noturnos aqui revelam um mundo completamente diferente de bioluminescência com moréias-verdes e peixes-papagaio.
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Whale Sharks Para uma experiência inesquecível e rara - mergulhar com os lindíssimos tubarões-baleia, entre em contato com a Patricia Ramirez da Splash Dive Center entre março e junho. Essas criaturas inofensivas são os maiores peixes que existem! Os cientistas explicam o motivo desta maior concentração ao sul de Belize e a leste de Placencia: a migração de tubarões-baleia coincide com o ciclo de desova de 25 espécies diferentes de peixes. Apesar do seu tamanho, os tubarões-baleia se alimentam de plâncton, de modo que todos os ovos liberados durante a reprodução são uma fonte de alimento fácil e abundante. Se você nunca teve o privilégio de nadar perto do maior peixe do mar, uma visita a Gladden Spit durante a temporada é uma obrigação. Destino | BELIZE | Por: Karina Oliani , fotos: Alexandre Socci
Agradecimentos: @Travel Belize http://ramons.com http://www.splashbelize.com @Canon Brasil @Seasub Artigos esportivos @Aquatica Seaworker @Pitaya Filmes
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PADI DIVE FESTIVAL 2017 Texto e fotos: Kadu Pinheiro
Um dos principais eventos de mergulho da América Latina o Padi Dive Festival aconteceu em São Paulo entre os dias 21 e 26 de setembro e contou com um mega tanque de mergulho 47 mil litros para que o público pudesse experimentar o gostinho da atividade “scuba”.
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EVENTO | PADI DIVE FESTIVAL 2017
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O evento aconteceu no São Paulo Expo, o mais moderno centro de convenções da cidade, a feira ocupou um pequeno espaço dentro do São Paulo Boat Show e teve como objetivo promover e movimentar a indústria do mergulho recreativo, apresentando tendências, notícias, equipamentos, serviços e dicas a todos os visitantes.
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Uma das novidades deste ano é que os visitantes puderam entrar no mega tanque para Discover Scuba Diving e vivenciar o mergulho pela primeira vez e de forma gratuita. A organização forneceu o equipamento para que o público aproveite a atração, liberada para crianças acima de oito anos, basta levar a roupa de banho. A experiência acontece no tanque de 47,5 mil litros, 7,32 metros de diâmetro e 1,35 de profundidade.
EVENTO | PADI DIVE FESTIVAL 2017
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A atividade acontecerá em todos os dias de evento e tem capacidade para atender cerca de 1100 pessoas. No total, serão mais de 50 horas de mergulho e trabalho para levar o esporte para o maior número possível de pessoas. O estande de 90 m² foi operado pelas empresas Evidive e Immersioni e recebeu mini-workshops de mergulho. Vale lembrar que toda a atividade foi acompanhada por instrutores treinados e todas as peças de vestiário para o mergulho e equipamentos de segurança – como coletes, cilindros de ar comprimido, reguladores, lastros e máscara foram disponibilizados no local.
EVENTO | PADI DIVE FESTIVAL 2017
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EVENTO | PADI DIVE FESTIVAL 2017 Veja algumas novidades de alguns expositores do evento: Seaster, loja de roupas apresentou um macacão de mergulho com uma novidade para essa edição, combinou a lycra esportiva da marca e partes em neoprene, estrategicamente colocadas no peito e costas, promovendo maior conforto térmico para as mergulhadoras. Mágia das Jóias - a tradicional fabricante de joias temáticas em prata 950 e folheados em ouro, apresenta a linha de produtos para amantes do mergulho.
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EVENTO | PADI DIVE FESTIVAL 2017 A Cressi esteve presente no evento com seu estande apresentando as últimas novidades da marca para o público presente. Dive For Fun e Hollis Em uma parceira entre centro de mergulho Dive for Fun e a fabricante de equipamentos de mergulho Hollis, estava um dos maiores estandes da feira, onde foram apresentados diversos equipamentos da marca, além de informações sobre cursos e turismo. durante a feira instrutores tiravam dúvidas sobre os Reabreathers Prism expostos no estande. Além disso também apresentaram um novo projeto de e-commerce XPRO Aquatics que promete balançar o mercado de venda de equipamentos on-line DAN A divers Alert Network ou apenas DAN para os iniciados, esteve presente com seu estande no evento oferecendo afiliação a seu Plano de Assistência e oferecendo informações sobre segurança no mergulho, além de divulgar o lançamento do novo web site da DAN Brasil: http://www.danbrasil.org/
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O Buddy Dive Resort representou a Ilha de Bonaire com seu estande com informações sobre esse que é o destino preferido de turismo dos Brasileiros no caribe. No turismo nacional o destaque foi para o estande da Aquaticos e da Atlantis provendo o mergulho em terras tupiniquins Noronha, Recife e Parati com a Adrenalina. As Lojas da Narwhal, Dive Supply e Scafo ABC também estavam presentes com seus estandes. O evento também contou com diversas palestras ministradas ao longo dos dias durante o Evento. EVENTO | PADI DIVE FESTIVAL 2017
No dia 24/9, a PADI homenageou alguns centros de mergulho pelo desempenho apresentado ao londo de 2017. A Mar A Mar esteve entre as empresas selecionadas e levou para casa a menção Por um desempenho extraordinário mesmo em tempos de grande dificuldade.
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Mirrorless x DSLR parte II
Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
Tulambem, Bali | Por: Ingrid Gielow
Quando entrei no universo da fotosub, estava convicta de que meus recursos se restringiriam aos oferecidos pelas câmeras compactas, pois não conseguia me imaginar carregando e operando os pesados conjuntos DSLR. Apaixonada pelas fotos macro, esse destino era um tanto frustrante. Até que comecei a observar fotógrafos amigos com os simpáticos e enxutos conjuntos mirrorless – e suas fotos, que pareciam não deixar nada a desejar aos frutos das DSLRs.
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
E foi assim que resolvi investir nessa nova realidade: adquiri uma Olympus OM-D E-M5 Mark II, e feliz com os resultados em terra, segui comprando sua caixa estanque da Nauticam, animada para estreรก-la nos mergulhos que logo faria em Tulambem, Bali. Estava excitada com a possibilidade de melhorar a qualidade de minhas fotos, e ainda mais com a flexibilidade de uma das lentes que comprei: a 12-50mm prometia permitir, em um mesmo mergulho, fazer fotos macro e grande-angular (GA).
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
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A montagem da caixa, à exceção da extensão do disparador que precisa ser montada e ajustada no reforço que une a caixa com a empunhadura, foi relativamente simples. Apesar da boa ergonomia geral, que permite uma confortável sustentação do conjunto e o fácil acesso à maioria dos comandos, a estrutura da caixa não favorece, para quem tem mãos pequenas como eu, o alcance ao comando que fica na parte anterior. Mas esse desconforto pode ser driblado: como o menu permite definir a função de cada botão da caixa, programei uma função que uso menos para o comando de acesso mais difícil.
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
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Quando comprei a caixa estanque, o vendedor me sugeriu comprar a válvula de vácuo para garantir a qualidade da vedação. O que no princípio me pareceu conversa de vendedor, porém, revelou-se como alívio e segurança ao mergulhar a caixa após cada montagem. Portanto, para quem tiver dúvidas sobre a utilidade desse dispositivo, pode ficar certo de que vale o investimento.
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
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Com tudo montado e fechado a vácuo, e com dois flashes Inon S2000 adicionados ao conjunto, as surpresas começaram logo nos primeiros cliques: a alta resolução do monitor permitia uma melhor visualização do ambiente e das fotos recém-tiradas, facilitando a avaliação das mesmas. Manusear os comandos sem necessidade de navegar pelos menus torna a tarefa rápida e fácil. E tudo isso sem o peso e o desconforto que eu tanto temia ter que gerenciar. Ah, e para quem não enxerga mais tão bem de perto, como eu, a possibilidade de ajuste da dioptria no visor é um verdadeiro alívio ocular na hora de avaliar as imagens.
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Comecei a brincar com o potencial da lente 12-50mm, que se revelou facilmente flex: acionando um simples comando externo à porta (N85 Macro Port), acoplado a uma engrenagem adquirida especialmente para esse fim (01250-Z Zoom Gear), passava de macro para GA com facilidade. O trabalho ficava por conta dos ajustes de flash, velocidade e abertura, pois o que seria uma troca de lentes passou a ser apenas uma rotação de comando. Sensacional! Com esse conjunto, você pode mergulhar tranquilo para fazer macro, sem temer perder aquelas oportunidades de GAs inusitadas que tartarugas, cardumes, raias e outros grandões cismam em nos oferecer quando estamos com a lente errada... Claro que a flexibilidade da lente não traz o máximo de cada categoria. Mas rosqueando uma lente close-up Subsee no adaptador adquirido para esse fim, é possível aproximar ainda mais dos motivos para macro, preservando relativa facilidade para estabelecer o foco. Os resultados nos convencem da vocação para a versatilidade dessa lente. Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
Quando passei para uma lente zoom GA, a Olympus 9-18mm montada com uma porta genérica – N85 Flat Port 72, a visibilidade infelizmente estava comprometida, o que não era esperado para a época. Tinha como cenário o naufrágio USAT Liberty, em Tulabem. Se por um lado ele me frustrou por ser muito popular e frequentado intensamente por mergulhadores, quase inviabilizando um plano sem mergulhadores ou nadadeiras, por outro lado, fiquei encantada com a qualidade das cores que consegui, inclusive conseguindo o efeito de “sun ball”.
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
Apesar de o ângulo não ser tão aberto quanto desejava, não posso dizer que não gostei do desempenho da câmera com a lente 9-18mm. Fica a vontade, agora, de experimentar uma lente fish-eye, mas com a satisfação de não precisar ter pressa para esse novo investimento.
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Com um sorriso no rosto, posso dizer que a Olympus OM-D E-M5 Mark II e sua caixa estanque Nautican fizeram uma convicta usuรกria de compacta tornar-se uma fotรณgrafa muito mais feliz.
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Foto sub | OMD - EM5 Mark II | Ingrid Gielow
Com conforto, praticidade e sem aumentar muito o volume do conjunto, consegui imagens que minha querida compacta nunca havia me oferecido. Acho que nĂŁo terei saudades dela... Entrei para o time das mirrorless, com certeza!
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