DIVEMAG | Edição 75 | International Dive Magazine

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A DEX 2018

S i ngap ur a

PAL AU

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Panas oni c L X 10

BALI, il h a dos D e u ses

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Foto: Kadu Pinheiro

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TOP 05

ABRIL DE 2018 _RAF1243 by Raffaele Livornese

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abril 2018

a small fish comes out on… by Mario.Pesce www.mariopesce.com

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abril DE 2018 Pygmy Seahorse by oceanzam

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abril DE 2018

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Z3808B by acqua e luce

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abril 2018

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Mantis Shrimp peek a boo by oceanzam



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ED.75

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EXPEDIENTE Feita por quem mergulha

14. BALI Indonésia

Nesta edição

Capa: Kadu Pinheiro

Preparar esta edição teve um sabor especial para mim. Separar cada foto, reviver cada mergulho, lembrar de cada lugar visitado – e perceber que ainda há muitos a conhecer – me deu gostinho de quero mais. A Indonésia é um país encantador, dentro e fora d’água, pretendo retor nar muitas vezes ainda.

EDITOR KADU PINHEIRO

Com muito carinho separei o melhor da primeira parte da viagem: Bali. 40

52. PALAU Micronésia

páginas coloridas, de minúsculos nudibrânquios às gigantes mantas, jardins de corais, naufrágios, cultura e espiritualidade. Um refúgio aos pés de um vulcão. Espero conseguir transmitir um pouco da paz e da emoção que senti nos três dias – foi muito pouco! – que passei lá. Minha primeira vez na Ásia também incluiu mais uma experiência transformadora: conheci Singapura, onde participei da 9ª Adex, enor me feira de

CONTEÚDO

mergulho e esportes aquáticos, que este ano homenageou meus queridos tubarões. Uma cidade surreal, multicultural, confluência de vários mundos – inclusive o meu. Ainda, Palau por Murilo Chaves, review da Panasonic LX10 por Ary Amarante.

14. 52. 72. 85. 87.

Bali, Indonésia Palau, Micronésia ADEX 2018 Equipamentos, novidades Review, Panasonic LX10

Aproveite esta edição tão especial e não perca as próximas: minha aventura pela Indonésia continua, boa leitura!

Kadu Pinheiro Editor


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Conselho Editorial

Colaboradores

Cristian Dimitrius

Redação Diretor de Produto Bruno Tae

Karina Oliani

EDITOR: Kadu Pinheiro kadu@divemag.org JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kadu Pinheiro

Carolina Schrappe

Colaboraram nesta Edição: Murilo Chaves, Ary Amarante, Kadu Pinheiro REVISÃO FINAL: Marcella Petrere Publicidade: Reinaldo Alberti reinaldo@divemag.org Atendimento ao leitor SAC: sac@divemag.org DIVEMAG é uma publicação on-line mensal e gratuita da Editora Dive Ltda.

Gabriel Ganme

Paula Loque

Maio 2018

Maio de 2018. Ar­ti­gos as­si­na­dos não re­pre­sen­tam ne­ces­sa­ri­a­men­te a opi­ni­ão da re­vis­ta.

Reinaldo Alberti O conselho editorial foi formado com o intuito de manter a revista alinhada com as melhores publicações de mergulho mundiais. Os membros do nosso conselho são referências junto ao mercado de mergulho, figuras publicamente conhecidas que representam nossa atividade perante a mídia e o trade.

Alexandre Vasconcelos

Alcides Falanghe

ATENDIMENTO

sac@divemag.org

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Tão longe, tão Bali

Aventura inesquecível na ilha dos mil templos e dos mil pontos de mergulhos | Texto e fotos: Kadu Pinheiro

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primeira vez na Indonésia é inesquecível! Uma experiência surreal, diferente de tudo que já havia vivido... são tantas ilhas e tantos lugares para se conhecer, que é como se estivéssemos em outro planeta. Um lado do mundo que eu sempre sonhei visitar.

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BALI | Indonesia | Por: K adu pinheiro

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pós uma semana de trabalho em Singapura, durante a feira de mergulho ADEX [reportagem nessa edição], esticamos para fazer uma série de matérias sobre esse destino tão cobiçado e ainda pouco visitado pelos brasileiros.

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BALI | Indonesia | Por: K adu pinheiro

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ossa viagem começou em Bali, onde exploramos alguns dos mais icônicos pontos de mergulho. Foram poucos e intensos dias, contando com o profissionalismo dos amigos da Dive Trek, em Amed, leste da ilha, que nos levaram para conhecer os tesouros que aquelas águas turquesa abrigam.

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BALI | Indonesia | Por: K adu pinheiro

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ali – assim como os destinos seguintes de nossa viagem – está dentro do chamado Triângulo de Coral, uma área marítima de elevadíssima biodiversidade, onde se encontram mais de mais de 500 espécies de coral (76% do número conhecido mundialmente) e 3 mil de peixes.

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BALI | Indonesia | Por: kadu pinheiro

A Ilha dos Deuses

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ali é uma das 13.667 ilhas – cerca de 6 mil delas são habitadas – que compõe a Indonésia. A capital é Denpasar, onde se localiza o aeroporto inter nacional. Principal destino turístico do país, a ilha é conhecida por seus milhares de templos indhu-dharma – espécie de fusão do hinduísmo com o budismo e as tradições locais – e suas ricas manifestações culturais, que dão um colorido especial à ilha.

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BALI | Indonesia | Por: K adu pinheiro

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pesar de a Indonésia ser o maior país muçulmano do mundo (cerca de 90% dos 250 milhões de habitantes praticam o islamismo), Bali é a única ilha que tem o hinduísmo como religião, abrigando quase que a totalidade da pequena população hindu do país.

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BALI | Indonesia | Por: K adu pinheiro Mas o hinduísmo balinês é bem diferente daquele praticado na Índia, fruto do isolamento geográfico. As passagens e personagens dos textos sagrados ganharam importância diferente em Bali: por exemplo, o livro sagrado Ramayana e a ave mítica Garuda, no dorso da qual Shiva voa pelos céus, são de grande relevância – inclusive, é esse animal que dá nome à companhia aérea mais conhecida da Indonésia.

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ali é densamente povoada, com aproximadamente 4,2 milhões de habitantes em uma área de 5.780 km². A grande maioria é bilíngue (fala balinês e indonésio), e boa parte é trilíngue, conseguindo se comunicar também em inglês ou chinês. O trânsito é desregrado, marcado pelo enxame de motocicletas de baixa cilindrada. O povo é espiritualizado, sorridente e extremamente receptivo aos turistas, em uma cultura de subserviência aos ocidentais que revela uma longa história de opressão e dominação europeia no país.

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BALI | Indonesia | Por: kadu pinheiro

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forte turismo leva contrastes à ilha: restaurantes de grande redes norte-americanas em meio a pequenos estabelecimentos de comidas típicas; lojas de grife ao lado de artesanatos locais (pincipalmente vestuário em batique e ikat, peças em madeira e pedra esculpida e joalheria de prata). A dança, a pintura, a escultura são manifestações quotidianas da alma do povo balinês. A arte é ofício exclusivo de alguns mas é praticada por todos, nos tempos livres do trabalho na agricultura ou no turismo.

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BALI | Indonesia | Por: kadu pinheiro

Gigante adormecido

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interior é mais calmo e tradicional, com relevo super montanhoso, incluindo vulcões ativos. O ponto mais alto da ilha é o vulcão Gunung Agung (3.140 m), a leste, local sagrado de morada dos deuses hindus. Infindos arrozais complementam a paisagem, utilizando o sistema de irrigação subak, Patrimônio Mundial da Unesco. Belíssimas imagens que grudam na retina de qualquer visitante.

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os pés desse vulcão está a região onde ficamos hospedados, Amed, uma vila de pescadores que agora está se desenvolvendo com o turismo, mas ainda guarda as tradições e os ares de paraíso escondido. Aos poucos, tem se tor nado um destino mais conhecido, principalmente entre mergulhadores livres e autônomos e praticantes de yoga.

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última grande erupção do Gunung Agung foi em 1963, matando milhares de pessoas. Ele voltou a despertar em setembro de 2017, mantendo-se ativo desde então, ainda com risco de erupção. Durante nossa estadia, presenciamos atividade, com bastante fumaça.

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as são justamente os vulcões que levam grande fertilidade à ilha. O rico solo, associado ao subak, faz de Bali um dos locais com maior produtividade no cultivo de arroz no mundo – o único onde há três colheitas anuais.

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ALOR | Indonesia | Por: Juan Murillo

Naufrágio, macro e gigantes

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proveitamos cada minuto de nossa curta passagem por Bali. Mal chegamos ao nosso refúgio em Amed – após um transfer de 2h30 desde o aeroporto – e já caímos na água. Um super mergulho notur no, cheio de vida e de cores, no naufrágio mais legal da ilha: o USAT Liberty, um cargueiro norte-americano que serviu na Primeira e na Segunda Guerras e foi torpedeado por um submarino japonês I-166, em 1942.

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pós ser atingido, à sudoeste do Estreito de Lombok, o Liberty foi rebocado por um destróier americano e um destróier holandês, na tentativa de levá-lo até Singaraja (porto holandês ao norte de Bali) para reparos. Mas o plano não deu certo: com muita água entrando no navio, ele teve de ser encalhado na praia de Tulamben, para que a carga de peças de estrada de ferro e borracha fosse salva. E lá ele per maneceu, na areia da praia, até 1963, quando tremores associados à grande erupção do vulcão Agung o empurraram para a água, para alegria dos mergulhadores. O naufrágio tem 125m de comprimento, indo dos 9m aos 33m de profundidade.

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vida marinha no leste de Bali é vasta, de minúsculos cavalos marinhos pigmeus de menos de 1cm até grandes mola-molas. O destaque deste mergulho foram os peixe-papagaio gigante (Bolbometopon muricatum ou humphead parrotfish), que se abrigam dentro do naufrágio à noite. Eles chegam a 1,2m de comprimento e pesam até 46 kg, e andam em grandes grupos de até 70 peixes.


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presença do vulcão criou um fundo do mar de pedras lisas, arredondadas e negras. O relevo acidentado faz com que, a poucas centenas de metros da praia, um abismo se abra. Um parque de diversões para mergulhadores – ainda mais com água quentinha (28ºC).

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ausa para dor mir e se preparar para o segundo dia, lotado de mergulhos. Pela manhã, embarcações locais bem típicas nos levaram para dois drifts sensacionais. Mergulho fácil e cheio de vida.

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tarde, um ponto chamado “macro site” – nome bem sugestivo, já que o local impressiona pela quantidade de minúsculas criaturas, pequenos caranguejos de diversas cores e for matos, dezenas de espécies de nudibrânquios e uma variedade enor me de pequenas criaturas que eu nunca havia visto ou registrado. Um mergulho foi muito pouco.


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o terceiro dia, acordamos bem cedo para o ponto alto de toda a viagem: o Manta Point. Fomos até Nusa Penida, pequena ilha vizinha a Bali, para mergulhar com as Manta alfredi. O ponto é um recife usado como estação de limpeza por mantas e mola-molas, onde centenas de peixes menores se reúnem, como bodiões e peixes-anjo, para se alimentar de parasitas dos bichões. Entre maio e outubro, os peixes-lua, ou mola-mola, também aparecem por lá, infelizmente não os encontramos.

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o longo da costa acidentada de Nusa Penida, há falésias gigantes onde quebram ondas de alturas alucinantes. Pontilhada por várias enseadas e rochas que for mando arcos, a paisagem é belíssima. A água é um pouco mais fria em Nusa Penida, recomendo uma roupa de 5mm, e o mar mais agitado – para quem enjoa, é bom se medicar.

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o Manta Point, os mergulhadores são empurrados e puxados repetidas vezes pelo refluxo em direção aos paredões. O segredo é não brigar contra a correnteza. Escolha uma profundidade de flutuação e fique planando ao sabor das águas, seguindo o balé das mantas que docilmente passam por cima, por baixo e ao seu lado.

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ergulhar com mantas é sempre um momento especial. Nadar próximo de animais tão grandes (3m a 5m de envergadura) e ao mesmo tempo graciosos, admirando a beleza com que voam pela água e docilidade com que interagem conosco, é emocionante. Inofensivas e majestosas, as mantas não enxergam muito bem e muitas vezes acabam por esbarrar em você. Fomos agraciados nesse dia com mais de 20 animais diferentes.

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ponto pode estar cheio de mergulhadores e de barcos de passeio, com turistas fazendo snorkeling, mas vale a muvuca. Encerramos o dia fazendo um drift em Nusa, recheado de tartarugas e muita vida colorida.

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Água sagrada

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om a agenda de mergulho apertada, nos sobrou pouco tempo para explorar a terra fértil e as tradições de Bali. T ivemos a oportunidade de ir até T irta Gangga, o Palácio das Águas. No extremo leste da ilha, em meio aos campos de arroz e longe dos centros turísticos, é um belíssimo complexo de jardins, lagos e esculturas, erguido em 1946 pelo Rei de Karangasem. Duas das piscinas são abertas para os visitantes se banharem.

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Palácio foi totalmente destruído na erupção do vulcão Agung de 1963, e cuidadosamente restaurado. A parte mais bonita é um lago, habitado por um cardume enor me de carpas coloridas e rodeado por esculturas de divindades do hinduísmo balinês, com uma enor me fonte de 11 níveis no centro. T irta Gangga significa água do Ganges, o rio sagrado dos hindus.

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entrada custa Rp 10.000 por pessoa, e hĂĄ um adicional de Rp 10.000 para se nadar nas piscinas. Guarde pelo menos uma hora para passear por todo o complexo, que nĂŁo costuma receber muitos turistas.

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O que saber antes de ir: Clima

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ali, como outros países da região, tem regime de monção com fortes chuvas de novembro a março. Como se situa próximo ao equador, tem somente duas estações: quente e seca e quente e chuvosa. A temperatura média anual é de 27ºC (mínima de 23ºC e máxima de 32ºC). A temperatura da água varia de 26ºC a 29ºC.

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Dinheiro

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moeda é a rupia indonésia (IDR) e no momento sua cotação contra o dólar americano é 1US = 12206,00 IDR (câmbio flutua bastante). Nos centros turísticos, há boa oferta de caixa eletrônicos e cartões são bem aceitos. Outra dica importante, compre um SIM de dados no aeroporto, ele funciona em toda a Indonésia e você poderá se comunicar com o mundo de for ma barata e eficiente (o custo é de aproximadamente U$ 20,00 por 15 GB de dados).

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Comida

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asi goreng (arroz frito), mie goreng (macarrão frito), opor ayam (frango no leite de coco) e peixes assados são os pratos típicos. Mas se a comida local não te agradar, não se preocupe, na maioria dos hotéis e áreas turísticas há comida inter nacional. O padrão de higiene é bom, mas sempre recomendamos o uso de água mineral ou refrigerantes para evitar contaminações durante a viagem.

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Segurança

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ocê vai se sentir extremamente seguro em Bali; os incidentes de violência envolvendo turistas são extremamente raros.

Etiqueta

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omo em outros países hindus, há uma preocupação com os gestos e vestimentas. Para entrar nos templos, é preciso usar um sarong – espécie de saia para cobrir as per nas.

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Hotel e operadora de mergulho

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icamos em um hotel operadora boutique, a Bali Dive Trek, localizada em uma área calma e afastada de Amed. Um hotel lindo e moder no; uma operadora completa. Os inúmeros pontos da região tor nam essa operação atrativa para todos os per fis de mergulhadores. Com eles você pode fazer desde mergulhos simples de praia até mergulhos técnicos, com rebreather ou side mount. Já estamos preparando nossa próxima expedição com a Dive Trek, desta vez para conhecer os pontos mais profundos e naufrágios mais desafiadores.


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T el: (3 1) 3 2 2 5 -0 0 2 9 Fotos: Aaron Wong


Palau a zul Texto e fotos: Murilo Chaves

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om certeza, todo mergulhador, seja iniciante, avançado, aventureiro ou simplesmente curioso, já leu ou ouviu falar alguma vez na vida sobre Palau, mesmo não sabendo exatamente como achar no mapa! Os primeiros pensamentos que vêm à cabeça são: lugar distante, água de um azul profundo e muitos tubarões.

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Palau a zul | Por:Murilo Chaves

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ois bem, essa primeira ideia sobre o lugar é tudo verdade. Realmente o destino é conhecido por isso e muito mais! Palau é um país insular localizado na Micronésia, logo ali, bem em cima de Papua Nova Guiné. Um pequeno arquipélago no Pacífico composto por cerca de 8 ilhas principais e 340 diminutas ilhas que foram transformadas num “imenso” parque marinho nacional, onde já passaram pelas mãos dos espanhóis, alemães, japoneses, americanos e por fim, sua independência definitiva em 1994.

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Fotos: Ulisses Turati | Ilha Bela


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cartão postal mais conhecido de Palau é o Lago das águas-vivas (Jellyfish Lake), um char moso lago de água salgada, anterior mente povoado por milhões de águas vivas inofensivas na ilha de Eil Malk. Anterior mente povoado? Sim, com a estiagem de 2016, combinado com a passagem do El Niño, subitamente cerca de 20 milhões de águas-vivas desapareceram do lago que hoje se encontra fechado nos esforços de recuperação da população de Mastigias papua etpisoni.

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ada à apresentação, essa é uma típica oportunidade de viagem de mergulho que pode ser combinada com uma bela parte turística. Devido à distância, não é possível chegar em Palau por voos diretos mesmo saindo da Europa ou Oriente médio, então, duas alter nativas bastante viáveis e interessantes é voar a partir de Seul (Coréia do Sul) ou Manila (Filipinas).

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Palau a zul | Por:Murilo Chaves

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cabei planejando fazer uns mergulhos nas Filipinas e posterior mente encontrar meu grupo de amigos em Palau na última semana de março, partindo de Manila. Já na sala de embarque do aeroporto de Manila, aguardando a chamada para o voo com destino a Koror (KOR), é possível perceber pelos adesivos e etiquetas coladas, algumas malas de mergulhos e equipamentos fotográficos.

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altando menos de uma hora para o embarque, fui abordado por um simpático asiático carregado de equipamentos perguntando se eu já estava sabendo do alerta de tufão nível 4 que estava previsto para chegar no arquipélago nos próximos dois dias. Confesso que isso me deixou com um ligeiro frio na barriga, afinal não está nos planos de ninguém abortar uma viagem depois de chegar ao outro lado do mundo.

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eu grupo tinha decidido pelo liveaboard de uma semana da conhecida empresa Aggressor, detentora de uma frota com mergulhos em várias partes do mundo. Como o barco zarpava somente no domingo, aproveitei para chegar à ilha no sábado para uma rápida ambientação. Boa notícia para os viajantes: Palau possui hotéis para todos os tipos de bolsos!

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ma das minhas expectativas da viagem era fotografar o Nautilus (Nautilus pompilius), verdadeiro fóssil vivo de cerca de 500 milhões de anos de pouca evolução, no seu ambiente natural. Contudo, visitando as operadoras de mergulho de Koror já fui prontamente avisado que eles per manecem sempre em grandes profundidades (cerca de 120m) e que o avistamento desses animais é feito após uma captura prévia por meio de ar madilhas no dia anterior. Essa notícia foi um verdadeiro balde de água fria, uma vez que a ideia é sempre registrar os animais em seu habitat e comportamento naturais.

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ia seguinte, ao chegar mos ao barco, a temida notícia se confir mou: o encarregado da operação nos infor mou que era previsto fortes ventos para os próximos dias e isso seria deter minante para a rota e escolha dos pontos de mergulhos, porém o perigoso tufão, felizmente, não se confir mou.

A rota do liveaboard inicia-se pelo mar de dentro, ou seja, pelo mar das Filipinas. Os primeiros mergulhos são realizados em alguns naufrágios japoneses da segunda guerra. A água não estava das melhores devido a grande quantidade de suspensão trazida pelo mar agitado, porém os mergulhos são considerados fáceis e todos devidamente cabeados.

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elmet Wreck (profundidade máxima 30m): é possível identificar alguns capacetes empilhados, garrafas, munições e um imenso motor no seu compartimento de carga. Chuyu Maru (profundidade máxima 30m): nesse naufrágio é possível identificar a bússola ainda na vertical, na desmoronada ponte de comando. Hapa Dai (profundidade máxima 21m): naufrágio com grande colorido de corais e pequenos peixes como o pipefish.

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s próximos mergulhos da rota são mergulhos de recife de corais, oportunidade para colocar a lente macro e fotografar todo o universo dos pequenos detalhes que habitam os recifes do arquipélago. A única dúvida é justamente

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no ponto chamado Clam City, onde habitam imensas conchas de mais de 130 quilos e cem anos de idade. Ao todo foram oito mergulhos sobre os diversos tipos de corais de Palau, boas oportunidades para quem gosta da vida macro e seu colorido:


Palau a zul | Por:Murilo Chaves

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terceira parte da viagem é aguardada com ansiedade por todos, é justamente aquela que per manece no imaginário de quem busca Palau: o azul infinito e seus grandes animais. Nessa parte da viagem, o barco aproxima-se bem ao sul do arquipélago, enfim nos locais dos canais e paredões profundos. Os principais pontos de mergulho são:

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Palau a zul | Por:Murilo Chaves

G

er man channel (prof. 25 metros): canal escavado durante a ocupação alemã é marcado por fortes correntes trazidas pelo movimento das marés de entrada e de saída. É o ponto mais provável para o encontro das raias mantas, por causa da estação de limpeza. Nesse ponto também é possível avistar tubarões galha preta e branca, cardumes de barracudas, raias-chita, jacks e vários outros peixes. Infelizmente, a sorte não estava ao nosso lado nessa semana. As condições não eram as mais apropriadas para o encontro das imensas mantas que frequentam as águas de Palau.

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Palau a zul | Por:Murilo Chaves

B

ig Drop Off (prof. 30m): imenso paredão que se estende até 274m! Água de um imenso azul escuro, onde é possível ver for mações de corais, enor mes cardumes de peixes borboletas, tubarões e tartarugas transitando pelo azul.

B

lue Cor ner (prof. 26m): esse é o famoso ponto eleito por diversas publicações como o melhor ponto de mergulho de Palau e um dos melhores do mundo! Esse é o local para o tão esperado hook dive, onde devido a forte corrente no local, os mergulhadores se prendem às pedras por meio de ganchos e per manecem flutuando no meio das correntes, observando a passagem de inúmeros tubarões galha pretas, galhas brancas, cardumes e o show à parte dos curiosos peixes Napoleão, que per manecem investigando os mergulhadores bem de perto.

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lue Holes (prof. 32m): ponto muito próximo ao Blue Cor ner, inicia-se com belos buracos nas rochas contra a luz e prossegue num imenso paredão no azul. Depois do seu vizinho Blue Cor ner, esse ponto é o preferido pelos mergulhadores. É possível admirar grandes for mações de coral na parede, peixes coloridos, tartarugas, tubarões e grandes peixes passeando no azul.

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long Channel (prof.25m): um canal de água bastante azul onde é possível encontrar na sua entrada os tubarões galha-branca, móbulas e cardumes de grandes peixes.

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ssa última parte da viagem é realmente de impressionar até os mergulhadores mais experientes e viajados, apesar de uma semana de fortes ventos, água batida e muita suspensão na água, mesmo assim foi possível perceber e aproveitar toda a diversidade da generosa natureza do local. No convés do barco é possível admirar as inúmeras pequenas ilhas e o azul único que incide sobre os recifes de corais.

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or fim, de volta a Koror, o barco para um último e divertidíssimo mergulho no ponto Chadelier Cove. Uma pequena caver na de entrada aos 4 metros, formada por cinco câmeras distintas e com profundidade máxima de 12 metros. Excelente oportunidade para os mergulhadores experimentarem a emoção de um mergulho em caver nas! E não para por aí, na saída ainda é possível encontrar uma for mação de corais com os seus famosos habitantes: os tímidos e belos peixes mandarim em seus show particular!

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epois de uma semana dessas, uma voz unĂ­ssona do grupo: Sulang Palau!

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ADEX singapura 2018 Asia dive expo, Ocean festival , por: K adu pinheiro

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

A

Adex (Asia Dive Expo) aconteceu em Singapura, entre os dias 5 e 8 de abril, e a Divemag foi lá para acompanhar. Sua 9ª edição considerada a maior de todas, com 10.000 m² de exposições e eventos sobre mergulho recreativo e técnico.

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ais antiga exposição de mergulho da Ásia-Pacífico, ela reúne o melhor da comunidade do mundo todo, incluindo fabricantes de equipamentos, certificadoras, agências de viagem, fotógrafos, pesquisadores e conservacionistas dos oceanos. O evento deste ano foi dedicado aos tubarões, incluindo workshops e apresentações, para alertar o público sobre importância de todos atuarem pela proteção deste magnífico animal – assunto ainda mais sensível na Ásia, grande comsumidor de barbatanas.

adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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randes nomes do mergulho mundial e em especial da Asia estiveram presentes em palestras workshops dedicados ao público geral. A feira é totalmente voltada ao mercado consumer, e mergulhadores de vários países da região como Malasia,Philiponas e Thailândia visitam a feira para comprar equipamentos mais baratos e se interar do que está acontecendo no mergulho mundial.

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ão tivemos muitas novidades no segmento fotográfico, a maior parte dos estandes apresentou modelos de caixas, luzes e acessorios que já estão disponíveis no mercado desde o último DEMA, destaque para marca de caixa estanque easy dive que possui modelos hibridos eletronicos que podem ser configurados com diferentes modelos de DSLR, além de housings específicas para celulares e GoPro


adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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omo destaques de palestras tivemos a fotógrafa Amanda Coton e a apresentação do documentário Blue Planet, além de Jill Heinerth e Richie Kotler apresentando seminários de mergulho técnico. um festival de sereias com aprensentação e premiação das meninas que encantaram crianças e mergulhadores durante os dias de feira. Para nós, fotógrafos subaquáticos, a ADEX atraiu todos os maiores nomes de fabricantes e fotógrafos. Este ano, o lendário Doug Perrine se juntou à ilustre lista de nomes que fizeram palestras na ADEX Cingapura.

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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Singapura, Modernidade, sustentabilidade, respeito à diversidade Singapura é uma verdadeira cidade global: um amálgama de idiomas, de etnias, de culturas. Cruzando alguns quarteirões é possível se sentir em Mumbai, em Xangai, em Tóquio, em Kuala Lumpur, em Bagdá e até um Londres. Há lugar para tudo e todos. São quatro línguas oficiais (inglês, malaio, mandarim e tâmil), imigrantes de inúmeras nacionalidades e uma estrutura de fazer inveja. Cidade, estado e país em um só: uma gigante em um pequeno espaço.

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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idade mais cara do mundo, maior porto do Sudeste asiático, T igre Asiático. Lotada de empresas de tecnologias, bancos e refinarias de petróleo, Singapura tem atraído cada vez mais investidores e ajuda a ditar o ritmo da economia mundial. A cidade é tão próspera que, de 10 habitantes, 6 tem mais de 1 milhão de dólares de Singapura (um pouco mais baixo que o americano) na conta. Porta de entrada para a Indonésia, Tailândia, Vietnã e o Camboja, também se tor nou um grande destino turístico.

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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ercebemos o cuidado nos mínimos detalhes: o tráfego flui rapidamente em vias cercadas de verde, as ruas são limpas, as quatro etnias grandes (chinesa, malaia, índia e eurasiana) coexistem pacificamente com as diversas comunidades de expatriados; não existe medo do crime e da violência. Há atrações por todos os lados, incluindo parques, museus e arquitetura impressionantes. Tudo inovador, grandioso, verdadeiros cenários oníricos e futuristas.

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

N

ão estranhe se encontrar placas com proibições diversas, entre elas a de mascar chiclete e a de comer durian em público (uma fruta com um cheiro pouco agradável), ou a obrigação de dar descarga em um banheiro público — sim, isso pode gerar uma multa! Enquanto para alguns as regras soam rígidas, para outros é exatamente por esse per feccionismo ocidental que a cidade é exemplo mundial em diversos aspectos.

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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atração mais impressionante da cidade é o belíssimo Gardens by the Bay, um parque que abriga lagos, jardins ao ar livre (divididos por temas como indiano, malaio, chinês, colonial, frutas e flores, palmeiras), duas enor mes estufas que reproduzem climas de outras partes do mundo, e as icônicas superárvores: gigantescas estruturas de aço com as laterais recobertas por plantas, que recolhem a água da chuva para irrigação e usam células fotovoltaicas para acumular a energia elétrica utilizada em sua iluminação notur na.

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adex singapura 2018, Por kadu pinheiro

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ambém há o Jardim Botânico de Singapura, a Singapore Flyer (uma roda-gigante enor me, no estilo London Eye, com linda vista da cidade) e a ilha de Sentosa com seus parques de diversão. Destaque para o hotel Marina Bay Sands, que se tor nou um grande complexo de entretenimento, com shoppings, restaurantes e uma piscina incrível em sua cobertura. Na marina é possível caminhar por um delicioso calçadão ou realizar um passeio de barco para apreciar o pôr do sol e as coloridas e ofuscantes luzes da cidade à noite. Um destino completo para expandir nossos horizontes e abrir os olhos para os diversos mundos dentro do nosso mundo.

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Teste Panasonic Lumix L X-10 Por: Ary Amarante

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teste, Panasonic Lumix L X-10

À

primeira vista a câmera Panasonic Lumix LX-10 parece ir mã das câmeras da linha S da Canon, S120, S110… mas a evolução tecnológica é significativa em relação a estas. A começar pelo sensor de 1” com 20mp, bem maior do que o da S120 por exemplo; lente Leica com distâncias focais equivalentes à 24 (f/1.4!!!) -72mm (f/2.8), zoom curto para fora dágua mas que na foto sub significa pouca variação de comprimento da objetiva, o que per mite uma caixa com porta fixa que atende quaisquer lentes de rosca 67mm do mercado.

Uma desvantagem em relação às Canon é que não há uma variedade grande de caixas, até aqui apenas Ikelite (em tor no de USD 550 nos EUA) e Nauticam (USD 950 aproximadamente) fazem caixas; mas não há necessidade de adaptadores ou troca de portas, e quem já tem lentes acessórias não precisa fazer trocas, pode usar o que tem. Ah, e pra quem curte vídeo, a LX-10 faz 4K com qualidade comparável a da sua ir mã mais chique, a Panasonic GH5, e com ótimo balanço de branco embaixo d’água, segundo testes publicados por sites de lojas americanas.

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f8 1/200 ISO 400, WWL-1

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teste, Panasonic Lumix L X-10

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inha experiência com a LX-10 não é grande, apenas 3 mergulhos em Bahamas com tubarões, e dois mergulhos mais recentes em Arraial do Cabo, com uma água com suspensão, um teste mais adequado à nossa realidade de mergulhos no SE do Brasil. Em ambos eventos usei uma caixa Nauticam, e como lente acessória a grande angular WWL-1 também da Nauticam, aqui também avaliada.

f8 1/400 ISO 400, WWL-1

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teste, Panasonic Lumix L X-10

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LX-10, como outras câmeras recentes, tem botões customizáveis, o que per mite que cada usuário ajuste a sua funcionalidade confor me suas preferências. Mesmo em uma caixa compacta como a da Nauticam a operação dos comandos é tranquila, inclusive com o uso de luvas, o que experimentei em Arraial com água mais fria. A LX-10 na Nauticam, mesmo sem lente acessória, dá uma leve vinheta, talvez por eu ter colocado um adaptador de rosca para baioneta na porta; provavelmente sem este adaptador a vinheta deve sumir. Sem lente extra o zoom de 24-72mm não dá tantas opções de fotografar peixes mais ariscos como por exemplo uma Canon G16 que tem zoom mais longo, e também a função macro não é tão eficaz como a da G16 assim como também não é tão boa a função macro de outras câmeras compactas que possuem sensor de 1” como a Sony RX100; mas pra quem tem possibilidade de usar lentes acessórias GA e macro, isso não tem tanta importância. O foco na LX-10 é muito rápido pra uma compacta, mesmo em uma água mais turva como peguei em Arraial do Cabo; achei esse um ponto forte da câmera. Outro teste que me animou muito com esta câmera foi com o uso de luz ver melha à noite, útil para se fotografar deter minadas espécies de peixes e invertebrados que se incomodam com a luz regular das lanter nas; comparando com uma Olympus OMD EM-1 eu achei a imagem do LCD da LX-10 bem melhor com luz ver melha do que a da Olympus, usando a mesma lanter na.

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f8 1/200 ISO 400, WWL-1

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teste, Panasonic Lumix L X-10

f8 1/200 ISO 400, WWL-1

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omo um ponto negativo, o flash embutido da LX-10, necessário para disparar flash exter no, não tem modo manual; sempre dispara com pré-flash. Para uso de flashes exter nos com TTL isso é muito bom, mas para uso de flashes em manual é desnecessário e consome bateria à toa; aliás bateria é outro ponto crítico. Câmeras pequenas tem que ter baterias pequenas, que duram menos do que baterias mais robustas como as da linha G da Canon; em Arraial eu fiquei sem bateria no meio do segundo mergulho, com mais ou menos 1,5h de uso no total; é importante ter bateria extra, e vale trocar entre mergulhos! Os deuses do mar punem fotógrafos que tem esse problema; quando fiquei sem bateria encontrei as melhores situações de foto, nadando de volta ao barco; e os peixes pareciam saber que eu estava “desar mado”, as vezes me parecia receber uns olhares do tipo “ih…. si fu…” Mas não vão me pegar de novo, aprendi a lição! Se o primeiro mergulho for longo, trocar a bateria é uma opção bem sábia, para quem for usar esta câmera. Já tivemos o privilégio de fotografar gestantes, casais, mulheres com e sem experiência na água, atletas (homens e mulheres), e várias crianças, principalmente com vestimentas de sereias.

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teste, Panasonic Lumix L X-10

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lente WWL-1 é um caso à parte. É pesada, bem pesada; a Nauticam tem até uma espuma pra flutuação própria para ela, para neutralizar o peso na água; eu não testei isso, quando comprei sabia do peso mas confiei em usar flutuadores nos braços dos flashes; mas o que me impressionou mais nessa lente foi a capacidade de usar o zoom óptico em sua totalidade, sem perda de foco, e mesmo assim praticamente encostar nos motivos; ou seja, dá pra variar bem o enquadramento sem precisar remover a lente; fiz algumas experiências em Arraial e até cavalo marinho em close foi possível fotografar com a GA, usando o zoom em 72mm.

Não fiz testes com lente macro ainda, não houve tempo hábil para tal, mas pretendo fazer em breve e compartilharei os resultados com vocês. Com a caixa Nauticam com adaptador para baioneta e lente WWL-1 com baioneta, o zoom deve ser puxado para 31 ou 32mm para eliminar a vinheta.

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