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Máscaras artesanais

Interpretação tradicional

No Brasil, a recomendação do uso das máscaras artesanais ganhou força a partir da determinação na qual o Ministério da Saúde centralizou o uso dos EPIs apropriados para os profissionais do serviço de saúde, de forma a atender o grande volume e equipar esse grupo seleto que estava no enfrentamento direto com a doença.

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A recomendação do uso das máscaras artesanais acompanha as recomendações sanitárias de higiene, como a lavagem das mãos com água e sabão, uso do álcool 70%, assim como o distanciamento social.

É importante lembrar que a proteção facial é individual e não deve ser compartilhada. O efeito das máscaras como um bloqueio físico, é um importante aliado no controle da propagação do vírus, além de “psicologicamente” reprimir o toque das mãos no nariz e na boca. Diante do exposto, na qual a experiência que tem sido vivenciada pelo coletivo, o uso das máscaras artesanais tem ainda uma longa previsão de continuidade. Cientes de que o artesanato teve o seu papel fundamental nessa empreitada da produção das máscaras artesanais, também reflete a conscientização que esse adorno tem sido um aliado como barreira física de propagação da COVID-19. Neste aspecto, as diversas releituras e interpretações dos artesãos ganham uma maior amplitude no sentido de reforçar a identidade cultural da Bahia e transpor para esse suporte, que nesse momento tem sido um acessório essencial, um ícone nesse período de pandemia, ainda a ser utilizado por tempo indeterminado e que certamente será marcado como elemento representativo na nossa história.

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