Informativo I - Campanha Caixa 100% publica

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Bancário, no dia 27 poste sua foto nas redes sociais com a hashtag #acaixaédopovo No final de 2014, começaram a correr boatos na imprensa que havia a intenção de abrir o capital da Caixa Econômica Federal nos próximos anos. A informação foi confirmada pela presidente Dilma Rousseff no dia 22 de dezembro, ao ser questionada sobre a notícia de que o governo planejava uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações do banco. Dilma respondeu aos jornalistas: "Vou (abrir o capital da Caixa), mas é um processo demorado". Após a declaração, o movimento sindical bancário iniciou imediatamente a campanha Eu defendo a Caixa 100% pública. “Somente com pressão dos empregados da Caixa e com envolvimento de toda a sociedade podemos lutar para que o banco continue defendendo exclusivamente os interesses do povo brasileiro, sem se deixar levar pelos

interesses de mercado, visando prioritariamente o lucro”, convoca Elias Jordão, presidente do Sindicato. 27 de fevereiro Por isso, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região convoca todos os empregados da Caixa para o Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% Pública, em 27 de fevereiro. Bancário, mobilize sua agência ou unidade para fazer o debate sobre a importância do banco público. Além disso, tire uma foto de todos os funcionários com o cartaz Eu defendo a Caixa 100% pública (que está sendo enviado para todas as unidades) e publique nas redes sociais com a hashtag #acaixaédopovo. Envie também sua foto para o Sindicato (imprensa@bancariosdecuritiba.org.br) e para a Fenae (caixapublica@fenae.org.br).

Para mais informações acesse www.bancariosdecuritiba.org.br


Por que queremos um banco 100% público? O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região reitera a defesa incondicional dos bancos públicos como instrumento de desenvolvimento do país e melhoria contínua da qualidade de vida do povo brasileiro. A Caixa, atualmente, é responsável por diversos programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida e demais financiamentos habitacionais; disponibiliza crédito com juros mais baixos; administra o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e fomenta diversas obras estruturais que beneficiam a população, especialmente a de baixa renda, entre outros. Com a divulgação do balanço anual de 2014, o lucro líquido da Caixa cresceu 5,5% em relação ao de 2013 e atingiu R$ 7,1 bilhões, sendo o quarto maior banco que atua no país. Mas a meta anun-

ciada é que a Caixa seja o terceiro maior banco do país até 2022. Para evitar o desmonte que a abertura de capital pode significar, o movimento sindical bancário estabeleceu um calendário de lutas para mobilizar os empregados e a sociedade. Desde o início de 2015, diversos debates estão sendo realizados nas unidades de todo o país para esclarecer e mobilizar em defesa do banco 100% público. Em fevereiro, serão realizados três grandes atos nacionais: uma audiência pública em Brasília (25); participação na Marcha da Classe Trabalhadora em São Paulo (26); e o Dia de Luta em Defesa da Caixa 100% pública, em todas as unidades do banco (27). Participe!

Troca de comando No dia 23 de fevereiro, a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior assumiu a presidência da Caixa. Com a mudança, as entidades sindicais estão em alerta, já que com a previsão de abertura de capital da empresa, Miriam teria a missão de preparar o banco para o mercado. "A ex-ministra assume o cargo em um momento de tensão. Porém, a Caixa é do povo e deve permanecer 100% pública. Vamos nos mobilizar em todo o país para barrar qualquer iniciativa que vá

Abertura de capital não interessa à Caixa, aos trabalhadores e à sociedade • A Caixa é um patrimônio dos brasileiros; • Tem importante papel social no país; • É responsável por fomentar o crescimento econômico e social do país; • E não pode se transformar em um instrumento do Capital para geração de lucro.

contra isso", destacou o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. O ex-presidente do banco, Jorge Hereda, declarou, durante uma coletiva de imprensa, que é contra a abertura de capital da Caixa. Segundo ele, a presidenta tem plena noção do papel social do banco e da importância da instituição como instrumento estratégico para o país. "Não é preconceito, nem questão ideológica. É questão de lógica e racionalidade", afirmou.

Calendário de lutas 25/02: Audiência Pública em Brasília, proposta pela deputada federal Erika Kokay (PT/DF); 26/02: Manifestação na Avenida Paulista, na Marcha dos Trabalhadores (São Paulo); 27/02: Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% Pública, em todas as unidades.


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