Básica
Filiado a`
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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXV
Nº 03 06 a 14 de fevereiro de 2020
performa ou pra fora?
S
em qualquer negociação prévia com os sindicatos, a direção do Banco do Brasil anunciou, em 03 de fevereiro, mais um processo de reestruturação com impactos diretos sobre os funcionários, trazendo uma série de prejuízos. O 'Performa' segue a lógica do presidente do BB, Rubem Novaes, de que é preciso adequar o Banco à realidade do mercado, reduzindo a remuneração na base para ampliá-la nos cargos mais altos. O objetivo desta política seria 'pagar salários maiores para atrair e reter talentos'. O Banco anunciou as mudanças ao mercado e em comunicado direto aos funcionários, desconsiderando o acordo de que as mudanças devem ser debatidas primeiro com a representação dos trabalhadores. O BB diz que o valor de investimento no PDG vai aumentar 120% e que o percentual de premiados em cada grupamento passa dos atuais
30% da rede de negócios para 40% do total de funcionários. Mas não expõe que o Valor de Referência (VR) da graticação de todas as funções será reduzido. O Banco acabou com a função de Gerente Avançado que era uma forma de ascensão dentro da própria função em que o funcionário tinha o aumento real no seu salário. Com a redução das verbas propostas na Performa os gerentes avançados poderão ter uma redução salarial muito maior do que a anunciada, mas fará o mesmo trabalho. Como se não bastasse a redução salarial, o BB anunciou, ainda, a ampliação da política de remuneração variável (Programa de Desempenho Graticado – PDG), condicionando o valor do salário do bancário ao cumprimento crescente de metas. Além disso, modicou as regras do programa de Gestão de Desempenho Prossional (GDP), dicultando a obtenção de avaliações positivas por parte dos bancários, o que tem aterrorizado o funcionalismo. Quem não
mantiver bons resultados (resultados estes que seguem critérios subjetivos) poderão perder as comissões. É o Governo enxugando ainda mais os quadros para tornas a empresa mais atrativa para a venda. O plano, divulgado sem fontes pela grande mídia, inclui alterar as regras de emprego para facilitar a contratação e demissão de funcionários do BB, remover algumas restrições salariais, manter dividendos em patamares elevados a partir da venda de ativos e fechar parcerias com ntechs e outras startups. O passo seguinte é a privatização total. É hora de organizarmos a luta. Não podemos aceitar que o Banco simplesmente corte salários sem qualquer resistências. As consequências em breve chegarão à CASSI e a PREVI pois a renda variável não entra no cálculo. Já estamos procurando os meios jurídicos e de luta para defender salários e empregos!
salá ri o www.bancariosrn.com.br