Básica
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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXVI
Nº 06 20 de setembro a 03 de outubro de 2021
PRA ONDE FOI MEU REAJUSTE?
O
s bancários terão um reajuste de 10,97% neste mês, meio ponto percentual acima do INPC dos últimos 12 meses, como previa o Acordo. Isso está muito longe de cobrir as perdas históricas da categoria, acumuladas desde o Plano Real, que superam os 50% nos bancos públicos e atingem também os bancos privados. Infelizmente, o resultado é apenas a reposição da inação ocial, bem longe da inação real, em que o arroz, o feijão, a carne, a luz, a gasolina, o gás, o aluguel, etc. subiram muito mais. O reajuste agora pode parecer bastante, mas é o que foi tomado durante o ano inteiro, quando tudo subiu e o salário se manteve congelado. Por esta razão, o Sindicato dos Bancários do RN defende que haja um gatilho salarial, com reajuste automático
sempre que a inação atingir 3%. Agora, a inação que já corroeu nosso poder aquisitivo será reposta. Mas, no mês que vem, a inação já começará a atacar o poder de compra da categoria novamente. Dizemos que o acordo bianual assinado pela Contraf/CUT no ano passado foi rebaixado, porque deixou de lado vários outros pontos que precisavam ser tratados durante a Campanha Salarial, como a reversão do fechamento de agências, a contratação de mais bancários, a luta contra desmonte dos planos de previdência, entre outros. Somente com o aumento dos percentuais pagos pelos trabalhadores nos Planos de Saúde, os bancários perderam muito mais do que com o 0,5% de reajuste que a Contraf/CUT tem a coragem de chamar de "ganho real".
Além disso, reduzir uma Campanha Salarial a apenas um índice, no momento político que estamos vivendo, com um governo ultraliberal e que ataca a classe trabalhadora sem piedade, foi lastimável, uma vez que poderíamos ter levado a categoria às ruas na construção do Fora Bolsonaro. Diferentemente de outros setores da economia, o setor nanceiro não foi atingido com a pandemia devido ao apoio do Governo que logo lhe estendeu a mão. Os lucros bateram recordes e acordos de não demissão foram descumpridos. Não há ganho real quando as perdas acumuladas não são repostas e direitos são atacados diuturnamente. Precisamos retomar nosso poder de mobilização!
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