Básica
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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXVI
Nº 08 22 de outubro a 04 de novembro de 2021
NOVO MODELO DE CUSTEIO DO SAÚDE CAIXA QUER COBRAR DOS EMPREGADOS 13 MENSALIDADE
N
os dias 28 e 29 de outubro, os empregados da Caixa deverão votar pela aprovação ou rejeição da proposta negociada entre a Contraf CUT e a Caixa. E devem dizer não a esse absurdo! As propostas da Contraf-CUT e da Contec são péssimas para os bancários. Depois de dobrar o valor médio mensal, a Contraf propõe cobrar uma 13ª mensalidade. A Contec, por sua vez, quer aumentar o preço a pagar pelos dependentes e estabelecer valores mínimos conforme a faixa etária, o que vai atacar principalmente os bancários que ganham menos.Uma das principais mudanças é a instituição de uma mensalidade sobre o 13º salário. A Contraf CUT defende a aprovação da proposta alegando que há razões que justicam o aumento das despesas assistenciais. Entre 2004 e 2020, os custos assistenciais cresceram 632%, enquanto as
contribuições dos beneciários aumentaram 522%. Isso acontece porque há um descompasso entre o reajuste salarial dos empregados e a inação médica, que é o resultado do aumento dos custos de saúde e da frequência de utilização do plano. Na verdade, o que a Contraf-CUT vem fazendo, é ser a porta-voz do patrão. Apoiando mais um ataque escandaloso contra os bancários. Pagar um plano de saúde decente é obrigação da empresa. E se der "prejuízo" nas tabelas dos tecnocratas, que seja custeado pela empresa. É um direito conquistado pelos trabalhadores há muito tempo. Saúde não é para dar lucro, é um direito elementar. São os "representantes dos bancários" dos sonhos para os patrões e o governo. Não devemos assinar acordo nenhum. A FNOB propõe que o Saúde Caixa
volte a cobrar 2% de mensalidade e 20% de coparticipação, incluídos os bancários e seus dependentes. E que a Caixa cubra os gastos do plano, como um direito básico à saúde, que deve garantir aos empregados. Não podemos aceitar novamente as ameaças e chantagens de Bolsonaro, Pedro Guimarães, Contraf e Contec, que não pararão por aqui. Já aumentaram tudo que pagamos no ano passado, agora querem aumentar de novo e, se aceitarmos, é certo que, ao m deste acordo, virão novos aumentos e perdas de direitos. A proporção de contribuição dos trabalhadores permanece em 30% e a participação da Caixa será limitada em 70% ou 6,5% da folha de pagamentos e proventos – o que for menor. É a Caixa querendo deixar a responsabilidade sobre a saúde dos seus funcionários. A empresa deve custear qualquer “décit” que alegue ter.
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REG REPLAN
Oposição Bancária se reúne em dezembro em Bauru (SP).
Ação poderá ser individual ou em grupos, procure o Sindicato.
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