Luta Bancária 09 de 2018

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Básica

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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXIII

Nº 09 16 a 22 de abril de 2018

TERROR ESTÁ DE VOLTA AO BB “Quem não se adequar ao novo modelo me avise...”

Fernando segura o espumante comemorando o 1º lugar Brasil em seguridade

isso mesmo. Os funcionários estão em pânico com o estilo ameaçador e desleal do superintendente regional Fernando Porto Flor, que está por aqui para alçar voos mais altos na sua carreira e, para isso, tem tirado o sossego dos gerentes gerais e de relacionamento. Os métodos são os piores possíveis, do tipo que orienta aos empregados fazerem operações erradas. Entre elas, cancelar seguro e em seguida contratar nova apólice, tudo sem conhecimento do cliente, contando, inclusive, com assessoria de funcionária da seguridade. É uma verdadeira fraude interna para elevar os números e sua regional aparecer bem para o Banco. É assim que se faz “negócios”?

cidade. Na matéria o blogueiro arma tratar-se de um grande desrespeito do Banco aos seus clientes. E a armação é pertinente, assim como é também desrespeitosa e ameaçadora a forma como o carreirista Fernando trata os seus subordinados: “ei, o ambiente aqui é assim mesmo, de pressão. Se vocês tiverem achando ruim passem na minha sala para ajustar a função”. Apesar dele estar à frente dos ataques, os bancários comentam que ele é orientado pelo superintendente estadual Ronaldo Alves de Oliveira no sentido de fazer os negócios rodarem, custe o que custar! É isso mesmo, Ronaldo? O Sindicato cobra dos superintendentes mais respeito e prossionalismo, que acabem com as ameaças, pois nós conhecemos bem os gerentes e sabemos do seu comprometimento com as diretrizes do Banco, caso contrário tomaremos todas as medidas cabíveis, políticas e judiciais. Apesar de ser uma instância desacreditada, orientamos que os gerentes acionem a ouvidoria interna, o que pode ser feita de forma anônima.

24 de abril de 2018 (TERÇA-feira) - 18h auditório do Sindicato dos Bancários do RN (av. Deodoro, 419, Petrópolis) prestação de contas 2017 e escolha de delegados Encontro da FNOB www.bancariosrn.com.br

assembleia geral

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Cadê a ética prossional? E o cuidado com a imagem do Banco, já que o cliente pode descobrir e recorrer à justiça? No m das contas quem vai pagar o pato é a matrícula pressionada a operacionalizar a fraude. O Sindicato recomenda aos funcionários a não entrarem nessa barca furada. O regional criou terminologias discriminatórias. Agora o BB também conta com o G8 (4 agências Estilos, 2 Escritórios de Negócios e 2 MPEs) e o terceiro mundo, as agências de rua. Estas completamente abandonadas pela Superintendência, mas duramente cobradas, apesar de terem sido esvaziadas a partir da migração das carteiras mais rentáveis para o chamado G8 sem a devida adequação no orçamento.

Some-se a isso a crise no Estado que dicultou a contratação de empréstimos consignados. Além disso, o regional leva funcionários para o “ bunker ”, desfalca as agências e gera la de 2 horas de espera – cadê o Procon? Mesmo assim, ele não dá trégua nas ameaças e diz que “quem não se adequar ao novo modelo me avise que eu ajusto”. Ajustar como, cara pálida? Ele ameaça até mesmo romper o ACT quando diz que pode retirar a função com apenas um ciclo de avaliação. Ele sabe que não pode fazer isso com os gerentes de relacionamento, quer apenas criar temor na gerência média. Também cogitou assumir a GDP da gerência média mas recuou. Temos conhecimento de que os gerentes do terceiro mundo estão na alça de mira do Sr. Fernando, exceto seus protegidos e protegida. Ele não quer saber da difícil conjuntura econômica que tem dicultado os negócios nos créditos PF e PJ, ele quer mesmo é turbinar sua carreira às custas da desgraça dos seus colegas. Enquanto isso, o péssimo atendimento do BB foi matéria em conhecido blog da


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humor e Reflexão

editorial

CONCENTRAÇÃO DE RENDA

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Instituto Brasileiro de Geograa e Estatística (IBGE) divulgou estatísticas sobre a concentração de renda no Brasil colhida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, referentes a 2017. De acordo com os números, o grupo de 1% dos mais ricos da população brasileira tinha um rendimento médio (de todos os trabalhos) de R$ 28.040 mensais no ano passado, 36,1 vezes acima da que recebia a metade mais pobre da população no período (R$ 754). A concentração de rendimento considerando a

renda de todas as fontes, o que inclui o rendimento do trabalho, aposentadoria, pensão, aluguéis, programas de transferência etc. Nesse caso, o grupo dos 10% mais ricos concentrava 43,3% da massa de renda, ou R$ 113,9 bilhões. Já o grupo dos 10% mais pobres cava com apenas 0,7% da massa total. Números como estes mostram que o acúmulo da produção nas mãos da minoria tem nos encaminhado à barbárie. A fome e a falta de perspectiva mostram que o único caminho é o m da exploração do homem pelo homem.

fábula

A SERPENTE, A DONINHA E OS RATOS

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ma serpente e uma doninha tinham ido brigar numa casa. Ao ver isso, os ratos, que normalmente eram a presa de uma ou de outra, saíram para estirar as pernas. Mas, quando viram os ratos, uma e outra pararam a briga e os atacaram. Sejamos discretos enquanto os grandes se batem, senão os golpes sobram para nós. Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.

BRADESCO AUMENTA OS LUCROS NOTA DE AGRADECIMENTO erminado o período de eleição, gostaríamos de agradecer EM CIMA DA INCOERÊNCIA a cada um dos 11.312 colegas que nos deram seu voto de

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Bradesco, visando ampliar ainda mais seus lucros, aumentou mais uma vez as metas de seus funcionários. A situação é até corriqueira para quem vive a pressão do mercado nanceiro, mas eles conseguiram piorar a situação. Agora os melhores e lucrativos clientes estão sendo retirados das carteiras de pessoa física e sendo encaminhados para o Bradesco PRIME. As ações do Banco são

extremamente incoerentes e criam um clima de terror entre os funcionários. Primeiro exigem metas mais difíceis e, de bônus, tiram das equipes a possibilidade maior de alcançar as metas. São atitudes como essa do Bradesco que tornam o ambiente bancário tão insalubre e adoecido. A sobrecarga, a pressão e a cobrança têm levado muitos funcionários ao adoecimento e afastamento do trabalho. O Bradesco obteve lucro líquido ajustado de R$ 4,862 bilhões no quarto trimestre de 2017, com alta de 1,1% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 10,9% frente ao último trimestre de 2016. Mesmo assim, tem optado por aumentar ainda mais a opressão sobre seus trabalhadores.

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conança! Desde o início da formação da Chapa 2: Vem Pra Luta! A Cassi é Nossa! nossa maior preocupação foi em usarmos o espaço da eleição para discutirmos sobre nossa Caixa de Assistência e suas ameaças. Primamos por um debate coerente e pelo resgate da Cassi pelos Associados. Nosso discurso foi a soma das nossas reais opiniões. Manteremos nossos atuais representantes eleitos (¼ do Conselho Deliberativo e ¼ do Conselho Fiscal) em um trabalho constante pelos direitos dos Associados e pela perenidade da Cassi. Continuaremos na organização da luta contra a Resolução número 23 da CGPAR e na busca incessante de melhorias aos Associados. Nosso desao imediato será a derrubada da Cláusula de Condencialidade sobre as decisões nos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Nossos eleitos precisam trazer a nós todas as informações sobre nossa Caixa de Assistência. O próximo período continuará sendo de constantes ataques aos nossos direitos e o Corpo Social deverá ser chamado em breve para denir vários rumos na Cassi. Permaneça atento, não permita que transformem nossa Cassi num plano de saúde privado! Grande Abraço! Vem Pra Luta! A Cassi é Nossa! Maria Mercedes, Marcos Tinôco, Luciano Sales e Fábio Nogueira

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A CSP-CONLUTAS E SUA INDEPENDÊNCIA DE CLASSE: EIS A QUESTÃO

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s fatos ocorridos na luta de classes de nosso país, além de conrmar uma forte crise e polarização política e social, também nos dão a tarefa de revisitar e discutir alguns temas políticos estratégicos. Desde a abertura e aprofundamento da crise econômica mundial são vários acontecimentos, como as importantes mobilizações de junho de 2013, passando pelas ocupações de escolas pelos secundaristas, a queda de Dilma, as mobilizações do 8 de Março de 2017 e a Greve Geral deste mesmo ano, os ataques e retiradas de direitos de nossa classe, a força da luta que derrotou a Reforma da Previdência, até a prisão de alguns políticos corruptos e a recente prisão de Lula, bem como a execução de Marielle e Anderson sob a intervenção militar do Rio de Janeiro, que provocou manifestações de massa em todo o país. Diante desse cenário é importante que façamos as discussões dos temas mais importantes que se impõem a nossa militância. Importante encará-los de frente, inclusive, para que não sucumbamos em nosso projeto, diante da “teoria do golpe” e da instrumentalização orquestrada por parte da direção do PT e tudo que dela resulta. A nossa central, a CSP-Conlutas, traz em sua origem e razão de existência, o desao de forjar-se como alternativa de direção para as lutas do povo pobre e trabalhador. Partindo dessa localização, nossa defesa é da estratégia socialista em contraposição à rendição da direção da CUT e demais centrais tradicionais à conciliação e abandono da independência de classe. Em outras palavras, trata-se de militarmos conscientemente pela construção e fortalecimento de uma Central Sindical e Popular, com a busca da mais ampla unidade de ação, guiada pelo princípio do classismo, tendo em vista que nosso método de agir prioritário é o da ação direta. Nascemos lutando contra os distintos projetos burgueses, o que inclui tanto os governantes de plantão como os seus agentes, que nos atacavam e atacam na defesa dos interesses do capitalismo. Foram a ascensão de Lula e do PT à presidência da República e sua contrarreforma da Previdência, ainda em 2003, os detonadores da ruptura de dezenas de sindicatos com a CUT e, posteriormente, a base que nos permitiu aglutinar essas organizações em torno a um projeto políticoorganizativo que hoje já tem 11 anos de caminhada e que escreveu seu nome, CSP-Conlutas, nos últimos acontecimentos de nossa luta. O resgate dessa memória é fundamental

nesse momento, tendo em vista que com a prisão de Lula aparece-nos agora por toda parte e em várias organizações, a política do PT e sua tentativa de “ressurgir” como representante dos trabalhadores contra a “elite”, que supostamente os perseguem. Diferente do que prega o PT, opinamos que Lula não está “sendo preso agora simplesmente por uma perseguição da direita ou por sua localização ao lado da classe trabalhadora”. Tratase do fato de que ele optou em governar com os mesmos métodos dos políticos tradicionais, a quem, inclusive, ele escolheu para formar parte de seu governo. Frente a isso, mais que do que nunca, se torna atual e necessário levantarmos em alto e bom som nossa bandeira de “prisão e consco dos bens de TODOS os corruptos e corruptores!”. Aécio, Bolsonaro, Temer, Jucá, todos, todos eles têm de ser presos e pagar pela roubalheira aos cofres públicos. Essa deve ser a localização rme e política de nossa central. Devemos ir além e nossos debates e posicionamentos não podem se resumir apenas ao resgate desses princípios e bandeiras. Nesse momento também precisamos combater e denunciar toda essa ilusão propagandeada nessa “justiça dos ricos e seus tribunais ou instâncias”. Cada um de nós sabe de que lado está essa “justiça” quando estamos em greve ou ocupando uma terra. Também sabemos que, para os lhos de nossa classe, não tem essa de primeira ou segunda instância. Nada disso! Nas periferias o julgamento é feito pela PM, no ato, e se formos negros aí é que o bicho pega. É sob essa lógica que temos quase 700 mil homens e mulheres encarcerados no Brasil e sabemos que dessa população carcerária 70% são negros, sendo que metade nunca teve sequer um julgamento, ou seja, nenhuma “instância”, nenhuma “presunção de inocência”! Ao longo desses anos, durante e depois dos governos petistas, nossa central sempre se pautou pela ”luta contra os dois blocos burgueses” que se revezam no poder nesse último período e é, simplesmente, isso que temos o desao de manter nesse momento. Mantermo-nos rmes no princípio da independência de classe de nossa central: eis o “x” da questão. A isso devemos somar nosso combate às ideologias burguesas, reacionárias ou oportunistas, que se alastram contra e no meio de nossa classe. Nesse marco temos que responder com seriedade às banalizações plantadas em meio ao

atual momento no terreno da “esquerda” como, por exemplo a de que no Brasil estamos diante de uma “onda neofascista”. Uma coisa é reconhecermos, inclusive por culpa das traições que causaram a decepção da maioria dos trabalhadores com as medidas dos governos do PT, que governou com a direita e atacou os interesses dos trabalhadores, que há um crescimento de guras e projetos eleitorais conservadores ou mesmo de extrema-direita, com Trump, nos EUA, ou mesmo as intenções de votos em guras como Bolsonaro, no Brasil. Mas daí a car agitando uma caracterização de “fascismo”, com todo seu repugnante signicado histórico, chega a ser irresponsável e completamente deseducativo às novas gerações. E, o que é pior, é vermos tudo isso pra justicar uma “saída” eleitoral, ou seja, uma “Frente Ampla (eleitoral) contra o fascismo”. Temos a responsabilidade de colocar nossa Central na linha de frente contra essas manobras retóricas que hoje infestam a “esquerda” brasileira e contrapor, mais uma vez, a defesa da independência de classe e a construção de uma alternativa de direção e de um outro projeto de país, o socialismo, e isso não cabe nas urnas. A nossa luta é para que os trabalhadores acreditem em suas próprias forças, em sua organização e tomem o seu destino em suas próprias mãos. Uma tarefa dura, certamente, mas que para vencê-la não existe atalho. Foi com base nesses pilares que, em sua última reunião, a Secretaria Executiva de nossa Central tomou a decisão de não participar dos atos públicos em defesa de Lula, contra sua prisão ou da chamada campanha “Lula Livre”. Não, não é nossa tarefa nesse momento. O que, sim, temos de manter e impulsionar cada vez mais é o chamado da organização de uma poderosa e necessária resistência e rebeldia de nossa classe contra a guerra social que ora o capitalismo e seus agentes nos impõem. Nossa luta é por terra, moradia, emprego, direitos e para botar para fora Temer e todos os corruptos desse Congresso Nacional. Nesse contexto devemos nos manter rmemente independentes dos blocos burgueses que por hora disputam o poder para governar para ricos. Para este m é que devemos colocar todas as forças de nossa central, a CSP-Conlutas. Por Atnágoras Lo – Membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas

REINTEGRAÇÃO E CLIMA TENSO NO BB CANGUARETAMA

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clima na agência do BB de Canguaretama está bastante tenso. Dos 18 funcionários que trabalhavam no local, seis foram transferidos para um escritório digital. Dos 12 que caram, dois adoeceram pela sobrecarga de trabalho. O descontentamento entre www.bancariosrn.com.br

os funcionários é geral, o que cria um ambiente péssimo e de tensão. Minimizando os problemas, a assessoria jurídica do Sindicato dos Bancários do RN conquistou a reintegração do bancário Otony Marques de Medeiros que havia sido demitido por perseguição. Mais uma vitória da categoria!


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EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Rio Grande do Norte, entidade sindical com sede na Av. Deodoro, 419 - Natal/RN, por seu Coordenador-Geral, no uso de suas atribuições legais, convoca todos os seus associados, quites com suas mensalidades e que estiverem no gozo dos direitos sociais conferidos no seu Estatuto, para a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 24 de abril de 2018, às 18h, em primeira convocação, e às 18h30 em segunda convocação, na sede do Sindicato dos Bancários do RN, no endereço acima, para discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: - Apreciação e aprovação do Balanço Financeiro e Patrimonial do Exercício Financeiro de 2017; - Eleger delegados para o Encontro Nacional da FNOB (Frente Nacional de Oposição Bancária) que será realizado nos dias 1 e 2 de junho, em Belém (PA), para discutir e aprovar pauta alternativa da Campanha Salarial 2018. Natal (RN), 16 de abril de 2018 Gilberto Monteiro Coordenador-Geral www.bancariosrn.com.br


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CHAPA APOIADA PELO SEEB RN SEGUE PARA DISPUTA DO SEGUNDO TURNO NAS ELEIÇÕES DA FUNCEF

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C h a p a 1 C O N T R O L E E RESULTADO VENCEU o primeiro turno das eleições para a direção da FUNCEF. De acordo com o regimento eleitoral, as duas chapas mais votadas seguem agora para a disputa do segundo turno. Com 47,47% dos votos, a Chapa 1 cou em primeiro lugar, seguida pela Chapa 2, com 37,85%, e pela Chapa 3, com 14,68%. O segundo turno será realizado entre 16 e 18 de abril. O Rio Grande do Norte está ao lado de estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Piauí, Paraíba, Maranhão, Pará e Mato Grosso, onde a chapa conquistou uma robusta vitória, com maioria absoluta de votos já no primeiro turno. A c a m p a n h a

continua, agora ainda mais intensicada, para superar os 63.167 votantes no primeiro turno, e com isso rearmar esse amplo movimento nacional em defesa da FUNCEF. Foi a atitude dos diretores eleitos de intolerância com as ingerências indevidas e a alta qualidade do trabalho desenvolvido que trouxeram quase R$ 7 bilhões de retorno na carteira de investimentos, recuperou quase R$ 2 bilhões e impediu a perda de alguns outros bilhões. Acreditamos que esse é o caminho mais rápido e seguro para restabelecer o equilíbrio dos planos, a sustentabilidade de seus resultados e recuperar a paz de espírito, que a subserviência dos dirigentes da Funcef aos interesses de seus padrinhos políticos nos furtaram.

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CONSCIENTIZAR E LUTAR

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Sindicato dos Bancários do RN está p a r t i c i p a n d o ativamente da Campanha ABRIL VERDE encabeçada pelo Ministério Público do Trabalho. O mês é dedicado a discutir, com toda a sociedade, a saúde, a segurança e a prevenção de riscos no meio ambiente do trabalho.

Público do Trabalho (MPT) e foram consolidados pelo site Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.

O s d a d o s d a Organização Internacional do Trabalho (OIT) colocam o Brasil como 4º colocado no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho. No Brasil, são quase 4 mil mortes anualmente em A escolha desse mês decorrência de acidentes de o c o r r e p o r d u a s d a t a s trabalho. importantes: 28 de abril como To d o s e s s e s d a d o s Dia Mundial em Memória às alarmantes ressaltam ainda Vítimas de Acidentes e Doenças mais a importância do debate e do Trabalho instituído pela da prevenção. Durante todo o Organização Internacional do mês a sede da Entidade estará Tr a b a l h o e p e l a L e i n º iluminada nos tons verdes, 11.121/2005, e do dia 7 de a s s i m c o m o e s t a r e m o s abril, como dia Mundial da abordado o tema em nossos S a ú d e , c e l e b r a d o p e l a informativos. Organização Mundial da Saúde Na categoria bancária desde 1948. sabemos que a LER DORT e as No Brasil, em pleno d o e n ç a s p s i c o l ó g i c a s século XXI, a cada 3h38min, ocasionadas pela pressão no uma pessoa morre vitimada por ambiente de trabalho têm acidente de trabalho; a cada 48 levado cada vez mais bancários segundos alguém se machuca a se afastar. Por isso faremos a no ambiente de trabalho. Em nossa parte. É clichê, mas é real: seis anos, de 2012 até 2017, o prevenir ainda é melhor do que Brasil teve aproximadamente 15 remediar! mil vítimas de acidentes de trabalho fatais e quase 4 milhões de pessoas que sofreram acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Esses assustadores números são do Ministério

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CULTURA POTIGUAR NO QUINTA CULTURAL

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s Bancários do RN já estão ansiosos pela próxima edição do Projeto Cultural que desde abril de 2017 vem trazendo boa música e poesia às noites natalenses, uma vez por mês. Na edição de abril de 2018 teremos a Opereta das Flores juntamente com o poeta assuense Paulo Varela, no dia 26 de abril, no auditório José Campelo Filho. Lançado em outubro de 2017, em Florânia e Natal, o CD Opereta das Flores trouxe uma proposta inédita para a música potiguar, caracterizando um verdadeiro resgate cultural dos valores e belezas de Florânia, Seridó e Sertão. As músicas do CD referem-se a estes temas e, desde as composições, gravações e nalização, todas as etapas do disco foram realizadas por artistas oranienses. O CD foi idealizado pelo bancário aposentado Astrogildo Cruz e conta com um time de peso. A Banda Opereta das Flores traz a participação das cantoras Terezinha de Jesus e Odaíres Cruz, Gildo Cruz no violão, guitarra, gaita e vocais, Claudinho na sanfona e teclados, Franklin Toscano no contrabaixo e vocais, Raniere na bateria, Júnior Galdino nos vocais e percussão, Joelson e Dudú nos vocais. O poeta popular Paulo Varela é natural do Assu (RN), considerado um dos melhores poetas matutos desse Nordeste. Paulo já se apresentou na TV e é sempre convidado para palestras e conferências sobre a sua poesia genuinamente matuta. Costuma participar de feiras de artesanatos onde vende seus CDs, folhetos de cordel e apresenta a sua arte de versejar nas casas de shows de Natal. Segundo o poeta, que começou a escrever poesias há mais de trinta anos, já são quase duas mil composições. tempor ada 2018

Apresenta 26/04 19h Auditório do Sindicato dos Bancários es

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da língua portuguesa

Por João Bezerra de Castro

POETA, POETISA

Este texto se assemelha a um debate sobre opiniões divergentes. EBENÉZER DA CUNHA LIMA FILHO, funcionário da Caixa Econômica Federal, lotado na Agência Parnamirim-RN, estranha o emprego da palavra poeta em referência a mulheres escritoras. Para ele, o feminino de poeta é sempre poe sa. JANIA SOUZA, funcionária aposentada da CEF, escritora talentosa e autora de vários livros, denomina-se poeta. Segue a opinião de gramá cos e estudiosos da língua portuguesa a respeito do assunto. Escolha a opção que melhor lhe convém. Você acertará sempre. .DOMINGOS P. CEGALLA: Poeta aplica-se a homem. Para mulher usa-se poe sa. A poe sa (e não a poeta) Cecília Meireles escreveu o Romanceiro da Inconfidência. .LUIZ A. SACCONI: O homem é poeta; a mulher é poe sa. Sempre foi assim. Sempre assim será. Poeta é substan vo masculino, e não nome comum de dois. .SÉRGIO NOGUEIRA DUARTE: O feminino de poeta é poe sa, mas aceita-se o uso de poeta para mulher. Em geral, atribui-se juízo de valor: poe sa para qualquer mulher que faz versos; poeta para autora de méritos. .CLÁUDIO MORENO: O feminino de poeta sempre nha sido poe sa; contudo, essa forma adquiriu uma conotação pejora va, por lembrar aquele po de senhora que se veste espalhafatosamente e par cipa das reuniões dessas dezenas de “academias femininas de letras” que brotaram como flores silvestres por todo o território nacional na primeira metade do século XX. Na sua santa ingenuidade, ao criarem essas ins tuições femininas paralelas, estavam simplesmente reforçando a crença chauvinista de que as “verdadeiras” academias eram privilégio dos homens. Por causa disso, alguns crí cos e intelectuais, ao falar de alguém do quilate de uma Cecília Meireles, por exemplo, começaram a dizer: “É uma grande poeta!”. A moda pegou no meio literário e acadêmico: o vocábulo passou a ser usado por muitos como se fosse um comum de dois. Hoje, portanto, podemos escolher entre as duas formas de feminino: ou usamos poe sa, ou simplesmente poeta. .SÉRGIO RODRIGUES: Não é de hoje que o substan vo poeta passa por uma transformação. Existente em português desde o século XIV, nasceu masculino e manteve tal condição por séculos. Ainda hoje aparece assim nos dicionários: uma mulher que escreve versos, diz a tradição, deve ser chamada de poe sa. Acontece que a língua real não se conforma com isso há décadas. Tanto no Brasil quanto em Portugal, o uso tem puxado a palavra para um lugar unissex, isto é, de substan vo de dois gêneros. Um lugar em que ela se plantou de modo tão sólido que admira não ter sido abençoado ainda por gramá cos e dicionaristas. Deve ser questão de tempo — e de bom senso. Hoje é raro encontrar uma poeta de verdade que se apresente como poe sa. O feminino clássico da palavra ainda se sustenta com as credenciais de “correto” em certos círculos, mas costuma ser associado ao beletrismo na acepção menos favorável deste termo. Está claramente em declínio.

EXPEDIENTE Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN

SEDE/NATAL: Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis - Natal (RN) - CEP 59020-025 FONES: (84) 3213-0394 // FAX: (84) 3213-5256 Conselho Editorial Eduardo Xavier Gilberto Monteiro Matheus Crespo

Jornalista Responsável Ana Paula Costa (1235 JP/RN) Estagiária Vanessa Islany Ilustração Brum e Luiz Renato Almeida Impressão Unigráfica Tiragem 4 mil exemplares

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(84) 99828-3663 @bancariosrn Sindicato dos Bancários do RN Independente e de luta

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