Luta Bancária 11 de 2017

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Básica

Filiado à

Luta BANCÁRIA Publicação do Sindicato dos Bancários do RN

Ano XXXII

Nº 11

26 e 27 de abril de 2017

assembleia decidiu

Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência

O

Sindicato convoca os Bancários do RN a realizar uma forte paralisação na próxima sextafeira, 28 de abril. A GREVE GERAL é unificada com várias outras categorias e visa enfrentar os graves ataques que estão sendo feitos contra a classe trabalhadora. A GREVE GERAL é um instrumento importante de resistência da luta coletiva. Os bancários serão massacrados pela lei da terceirização que já foi sancionada pelo presidente Temer, e agora também serão vítimas, como os demais trabalhadores, da Reforma da Previdência e Trabalhista. Trocando em miúdos, as

reformas tendem a pôr fim à previdência pública e às leis trabalhistas. É trabalhar até morrer e sem nenhum direito. P r e c i s a m o s d a participação de cada bancário n a s c o m i s s õ e s d e esclarecimento nas portas das agências, pois esta luta não é somente nossa, é de toda a sociedade. Não é um dia de feriado, ou de descanso. Utilize esse dia para lutar pelo seu futuro e de seus filhos. Juntos nós vamos barrar as Reformas e garantir a permanência dos direitos trabalhistas!

28 de abril – Vamos parar o Brasil!

Greve Geral O Sindicato esclarece aos bancários que: 1 – A data da Greve Geral, 28 de abril, foi acordada entre as centrais sindicais – CUT, CSP Conlutas, CTB, Força Sindical, Intersindical, NCST -, e não por este Sindicato. Entendemos também que poderia ter-se escolhido outro dia que não véspera de “feriadão”, mas tivemos que acompanhar para mantermos unidade nessa pauta; 2 – Em todas as reuniões feitas nas agências e unidades bancárias, o Sindicato esclareceu muito bem que os bancos efetuarão descontos referentes àquele dia de greve, com todas as repercussões negativas sobre vários direitos; 3 – Entendemos que a proposta de reforma da Previdência é extremamente danosa, assim como as da Terceirização e Trabalhista, em curso. O prejuízo financeiro e social será absurdamente maior e irreversível para os trabalhadores e para a sociedade. Se os bancários, assim como outros trabalhadores, pensarem apenas na questão econômica imediata – desconto de 1, 2, 3 ou mais dias no salário e em outras rubricas – serão facilmente atropelados por esse projeto neoliberal predador do Governo Temer, a serviço do mercado sob o comando do Pato da Fiesp. Por fim, com relação aos descontos referentes à Greve Geral, o Sindicato recorrerá à Justiça no sentido de revertê-los e evitar prejuízo financeiro aos bancários. Estamos cumprindo todo o rito legal – publicação dos editais, comunicação à FENABAN, aos bancos estatais e à população através de notas nas TVs e rádios - para a deflagração do movimento paredista. O momento exige, em primeiro plano, a consciência classista de cada trabalhador e a luta pela causa coletiva em detrimento dos interesses individuais.

Veja na página 2 as propostas do potiguar ROGÉRIO MARINHO (PSDB) para acabar com os direitos trabalhistas. www.bancariosrn.com.br


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reforma trabalhista decreta a morte da clt

pare os bancos e divulgue para os familiares

Afasta da Justiça do Trabalho a atribuição de anular acordos coletivos e até individuais de trabalho.

Prevalência do acordo coletivo ou individual sobre a legislação trabalhista. Isto possibilita que a empresa contrate o empregado com menos direitos do que prevê a convenção coletiva da categoria ou da lei.

Parcelamento das férias em até três períodos à escolha da empresa

Terceirização até das atividades fim de qualquer setor

- NÃO VÁ A NENHUM MERCADO, - NÃO VÁ A FARMÁCIAS, - NÃO MARQUE CONSULTAS PARA ESSA DATA, - NÃO VÁ A PADARIAS, - NÃO VÁ A RESTAURANTES DE QUALQUER ESPÉCIE, - NÃO COMPRE NENHUM MÓVEL,ELETRODOMÉSTICOS, ELETRÔNICOS, -NÃO VÁ A NENHUM SHOPPING MESMO QUE SEJA SÓ PARA A PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO, - NÃO VÁ A LOTÉRICAS, - NÃO VÁ A BANCOS, - NÃO PAGUE NENHUMA CONTA, - NÃO ABASTEÇA SEU CARRO JUSTO NESSE DIA, - NÃO VÁ A ACADEMIAS, - NÃO VÁ A ESCOLA/FACULDADE OU CURSOS DE QUALQUER ESPÉCIE, - NÃO VÁ A AÇOUGUES E,ESSAS COISAS DEVEM SER EVITADAS MESMO QUE VOCÊ NÃO VÁ TRABALHAR. * CONTRIBUA PARA O SUCESSO DA GREVE GERAL, POIS, É A SUA APOSENTADORIA E SUAS GARANTIAS TRABALHISTAS QUE SERÃO CORTADAS SE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E DA CLT FOREM APROVADAS.

Fim do conceito de grupo econômico que isenta a holding de responsabilidade pelas ilegalidades de uma das suas associadas

Regulamenta o teletrabalho por tarefa e não por jornada

Deixa de contabilizar como hora trabalhada o período de deslocamento dos trabalhadores para as empresas, mesmo que o local do trabalho não seja atendido por transporte público e fique a cargo da empresa.

Redução do salário para quem exerce as mesmas funções na mesma empresa com a demissão coletiva e a recontratação via terceirização.

Permite jornada de trabalho de até 12 horas seguidas, por 36 de descanso, para várias categorias hoje regidas por outras normas.

Acaba com o princípio de equiparação salarial para as mesmas funções na mesma empresa.

EXPEDIENTE Organização da paralisação

Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN SEDE/NATAL: Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis - Natal (RN) - CEP: 59020-025 FONES: (84) 3213-0394 // FAX: (84) 3213-5256

foi feita coletivamente

Conselho Editorial Eduardo Xavier Gilberto Monteiro Matheus Crespo Jornalista Responsável Ana Paula Costa (1235 JP/RN) Ilustração Brum e Luiz Renato Almeida Assistente de Comunicação Juliana Cortês Impressão Unigráfica Tiragem 4.2 mil exemplares

@bancariosrn Sindicato dos Bancários do RN Independente e de luta

www.bancariosrn.com.br imprensa@bancariosrn.com.br secretaria@bancariosrn.com.br

D

ando continuidade a organização da Greve Geral que ocorre no dia 28 de abril, a Frente Potiguar Em Defesa da Previdência, que reúne 42 sindicatos potiguares, se reuniu www.bancariosrn.com.br

em 17 de abril. Já no dia 18, foi a vez das centrais sindicais (CUT, CSPConlutas, UGT, CTB, Força Sindical, NCST e Intersindical) se encontrarem para definir algumas ações conjuntas que devem ocorrer. Uma nova reunião, dessa vez uma Plenária Sindical, ocorreu no dia 24 de abril, no Sinte. Todos os passos foram dados em direção à unificação do movimento dos trabalhadores. Vários setores deixaram as diferenças de lado. São muitos ataques e a resistência só é possível com união.


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