Básica
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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXVII
Nº 13 19 de setembro a 02 de outubro de 2022
precisamos falar de saúde mental E
m maio de 2022 o Sindicato dos Bancários do RN lançou a Cartilha da Saúde Mental do Trabalho, fruto da parceria rmada com o Instituto Nostrum de Psicologia para pesquisar como andava a relação de trabalho com a incidência de Transtornos Mentais Comuns. Os TMCs referem-se à situação de saúde que não preenche critérios formais sucientes para diagnóstico de depressão e/ou ansiedade, mas seus sintomas provocam incapacitação prossional signicativa. Um dos dados que mais chamou atenção foi que, no universo de entrevistados, 70% estão sofrendo com estes sintomas. Mas se a Cartilha foi lançada em maio, por que estamos retomando este assunto agora? Estamos no Setembro Amarelo, o mês dedicado à prevenção do suicídio. Trata-se de uma campanha, que teve início no Brasil em 2015 e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento. O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização
Mundial da Saúde - OMS, em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnoticados, pois, com isso, estima-se mais de um milhão de casos. No Brasil, os registros se aproxi-
mam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. O suicídio está diretamente ligado a doenças mentais desenvolvidas a partir de fatores estressores internos e externos de um determinado ambiente. Isso coloca o ambiente de trabalho entre os promotores de saúde e ou ausência de saúde mental, já que ele www.bancariosrn.com.br
proporciona interações sociais do indivíduo. É muito importante falar sobre isso, procurar ajuda, retirar o estigma das doenças. A quantidade de pessoas adoecidas dentro dos bancos prova que não são mais exceção nesse processo. As novas formas de gestão do trabalho desestabilizam e desestruturam o coletivo, e com isso, minam o espaço político e democrático do trabalho, a possibilidade da construção de estratégias para transformar a realidade, exigindo cada vez mais dos trabalhadores novas formas de resistência e de mobilização para fazer face a estas condições. Bancários, priorizem sua saúde mental! Contem com o Sindicato dos Bancários do RN para orientá-los e ajudá-los. O seu bemestar é muito importante para nós. Não esqueçam que vocês não devem nanciar com a sua saúde a ganância dos banqueiros. Mais do que nunca, condições dignas e saudáveis de trabalho não são apenas temas de discursos políticos, são necessidades básicas de saúde para trabalhadores e trabalhadoras de todas as áreas.
Contem conosco!
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SANTANDER VIRA CALDEIRÃO DE BOLSONARO TIRA VERBA DA FARMÁCIA ADOECIMENTO PARA BANCÁRIOS editorial
POPULAR E DESVIA PARA ORÇAMENTO SECRETO
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o orçamento para 2023, Bolsonaro cortou quase 60% da verba destinada ao programa Farmácia Po p u l a r q u e f o r n e c e remédios gratuitos para diabetes, asma, hipertensão, dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, osteoporose, glaucoma, anticoncepção, além de fraldas geriátricas. O programa receberá R$ 1,2 bilhão a menos, comparado a este ano. Atualmente, o Farmácia Popular atende a 21 milhões de pessoas. Enquanto segue seu plano de desinvestimento e precarização na Saúde, Bolsonaro aumenta, sem qualquer pudor, o dinheiro que será entregue aos deputados e senadores, em emendas de relator destinadas ao Ministério da Saúde. Com a “economia” feita no orçamento do
humor e Reflexão
F a r m á c i a P o p u l a r, Bolsonaro aumentará em 22% a verba aos parlamentares. Já as emendas individuais e de bancada impositivas – obrigação do governo aumentaram 13%. Na prática, Bolsonaro está engordando o cofre do orçamento secreto, em que políticos decidem sobre o destino de verbas da União sem precisar de explicações detalhadas. Na maior parte das vezes o dinheiro é empregado em currais eleitorais, visando apenas o ganho político. A política de desmonte dos serviços públicos é um retrato cruel do governo Bolsonaro que, acima de tudo, atua para dicultar a vida dos brasileiros e aumentar a desigualdade social existente. Fora Bolsonaro e sua política genocida!
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Santander vem promovendo há anos uma reestruturação contínua com demissões; falta de contratação de funcionários; terceirização de setores inteiros; automatização de funções; extinção do cargo de gerente de atendimento (o que levou à sobrecarga dos gerentes de negócios e serviços); e, mais recentemente, a ampliação do horário de atendimento gerencial das 9h às 17h. Dados do balanço do Santander divulgados em 28 de julho mostram que foram eliminados 684 postos de trabalho no segundo trimestre de 2022. Em cinco anos, entre o primeiro semestre de 2016 e o primeiro semestre de 2022, a média de clientes por funcionário cresceu de 682,9 para 1.158. No período houve aumento de 68% no número de clientes e redução de 1% no número de funcionários. O Santander ainda fechou 327 agências e 105 postos de atendimento bancários em doze meses encerrados em junho de 2022. Apenas no segundo trimestre de 2022 foram fechadas 49 agências e 23 PAB’s. Em um período de 12 meses encerrados em junho, a carteira digital do banco cresceu 13%; no mesmo período houve crescimento de 7% de clientes tradicionais. Condenado A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10) conrmou a condenação ao Banco Santander por danos morais coletivos em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e assédio moral. Segundo a decisão, o banco terá que pagar uma indenização de R$ 275 milhões. O processo é resultado de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) que pedia indenização de R$ 460 milhões e contou com a assistência do movimento sindical. Segundo o MPT, “a
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conduta ilícita do banco revestese de elevada gravidade. Ao exigir dos bancários metas abusivas e cobranças excessivas, comete assédio moral, grave violação aos preceitos constitucionais que asseguram o trabalho decente, a saúde, a vida digna e a redução dos riscos inerentes ao trabalho”. De acordo com a decisão da Justiça, o banco está proibido de adotar metas abusivas e não permitir, tolerar ou praticar, por seus gestores e prepostos, práticas que congurem assédio moral, como humilhações, xingamentos, ameaças de demissões, constrangimentos, coação, agressão, perseguição, entre outros. As irregularidades que geraram a ação foram levantadas por Auditores Fiscais do Trabalho, que apuraram a pressão psicológica e as ameaças constantes implícitas e explícitas de demissão dos bancários, bem como o subdimensionamento do quadro de empregados como punição pelo não-cumprimento das metas. Segundo os auditores “o estabelecimento de metas praticamente impossíveis de serem atingidas, seguido da cobrança pelo atingimento destas metas por seus superiores, caracteriza grave inadequação da organização do trabalho às características psicosiológicas dos trabalhadores que consequentemente trará a curto e médio prazo danos graves e irreparáveis à saúde dos bancários do Santander”. O Sindicato dos Bancários do RN acompanha de perto diversos casos de bancários adoecidos e assédio moral no estado e reitera a importância de que todos que se sintam constrangidos e/ou ameaçados procurem imediatamente o Sindicato para que tomemos as medidas cabíveis. Um banco tão lucrativo, mas com tanta sobrecarga de trabalho e acúmulo de funções não pode demitir mais trabalhadores.
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BB TENTA SUPRIMIR SERVIÇOS E EXPÕE BANCÁRIOS A RISCOS LEGAIS
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Sindicato dos Bancários do RN noticou o Banco do Brasil a respeito de denúncias que recebeu de vários bancários, principalmente operadores de caixa que vinham sendo pressionados por seus gestores a repassar informações sobre saldo de conta de forma oral, evitando assim o registro no Sistema. De acordo com as denúncias, comprovadas principalmente por mensagens de texto, há uma cobrança geral para abstenção total do uso da transação especíca para obtenção do saldo de conta corrente e consecutivo fornecimento ao cliente, mediante senha numérica,
com o objetivo de reduzir as transações executadas no sistema de caixa pelos operadores. Tendo sido o BB já noticado, o Sindicato sabe de sua conduta e a reprova. A reincidência de tal procedimento acarretará consequências jurídicas. Caso o Banco insista, o Sindicato comunicará ao Ministério Público do Trabalho, ao Ministério do Tr a b a l h o e a o S i s t e m a Nacional de Defesa do Consumidor (Procon) e demais órgãos competentes, além de efetuar denúncia junto ao Banco Central do Brasil e órgãos reguladores e todas as demais judiciais pertinentes ao caso.
Você pode deixar os brinquedos, novos ou usados, na sede do Sindicato até o dia 25 de outubro.
BANCÁRIOS SE ORGANIZAM PARA IMPEDIR FECHAMENTO DE CLINICASSI
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stá em marcha um perverso processo de “Reestruturação da CASSI”, que foi planejado em dezembro de 2021, com a ausência de uma divulgação transparente de tal maneira que os associados soubessem os reais motivos. Ocorre que, a partir daí, diversas informações sobre fechamentos de Unidades e de terceirização de CliniCassi estão circulando e que poderão impactar negativamente a vida dos associados da Cassi, da ativa e também dos aposentados. As unidades da CliniCassi
atendem diversas cidades e colaboram para reduzir as diculdades dos serviços médicos nestes locais. To d o s s a b e m q u e a despesa administrativa nunca foi o problema da Cassi e a economia com o fechamento das Unidades não justica o peso de ter nossos associados mal assistidos. Bancários organizaram um abaixo-assinado em defesa da Clinicassi que pode ser assinado a t r a v é s d o l i n k : https://www.change.org/p/contra -o-fechamento-das-unidadesclinicassi-pelo-brasil
O Sindicato dos Bancários do RN arrecadou R$ 15.119,24 com a 2ª Corrida dos Bancários. O valor foi revertido em 291 cestas básicas e distribuídas entre cinco Entidades. Foram beneficiados os projetos sociais do bancário aposentado Klebinho, MLB, Lar do Ancião Evangélico, Projeto Semeando Amor e Grupo de Sem Terras de Canguaretama.
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Pegadinhas
ELE NUNCA MAIS!
da língua portuguesa
*Por Marcos Tinoco, diretor de Comunicação do SEEB RN
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m 2018 fomos às ruas gritar ELE NÃO! Mas não foi o suficiente. Bolsonaro foi eleito surfando em declarações absurdas e no fenômeno da Operação Lava-Jato. Mas desde sempre denunciamos que sua eleição defenderia ainda mais as pautas dos patrões e do mercado financeiro. Nos últimos 4 anos a inflação chegou a quase 30%, isso em números oficiais, porque o trabalhador tem visto seu salário durar cada vez menos. Mais de 30 milhões de pessoas estão sem ter o que comer E mais de 120 milhões estão em algum grau de insegurança alimentar, ou seja, não sabem se terão a próxima refeição. Para as mulheres, o cenário é ainda pior. Os números de feminicídio vêm aumentando pelo país, e o governo Bolsonaro, ao invés de reforçar o trabalho de combate à violência contra a mulher, contingenciou o orçamento. Entre janeiro de 2019 e julho de 2021 o governo Bolsonaro deixou de utilizar R$ 376,4 milhões do que tinha disponível para a execução de políticas para as mulheres, que era R$ 1,1 bilhão. Ou seja, deixou de aplicar um terço dos recursos previstos no orçamento da União, carimbados especificamente para esse conjunto de políticas públicas para as mulheres, já autorizado pelo Congresso. Segurar os recursos também foi a tática usada contra as Universidades Públicas. Em 2019 ele já iniciou os cortes. Somente em 2022 ele retirou R$ 8 bilhões que estavam previstos para o custeio das universidades. Um corte de aproximadamente 14% no orçamento de cada uma. Com isso, 17 instituições devem suspender as aulas antes do final do ano. Eleito sob o manto de combate à corrupção, Bolsonaro teve ligado seu nome aos escândalos da rachadinha, Val do Assaí, cheques do Queiroz, pedido de propina por pastores em barras de ouro no MEC, cartão corporativo, kits de robótica superfaturados para escola sem internet, imóveis em dinheiro vivo, orçamento secreto, entre tantos outros, muitos escondidos pelo sigilo dos 100 anos. Durante a pandemia tivemos a pior gestão pública do mundo. Não à toa, a cada 100 mortes por Covid no mundo, 15 eram brasileiros. O presidente Bolsonaro negou a existência e gravidade da doença, incentivou as pessoas a irem às ruas, demorou a comprar vacina, sugeriu remédios sem comprovação científica, como a cloroquina, e ainda debochou das vítimas. Hoje já são 700 mil mortos pela doença. Além disso, se utilizou do terror da pandemia para atacar ainda mais os trabalhadores. Suas medidas provisórias davam plenos poderes para patrões diminuírem salários e direitos. Não apresentou qualquer tipo de projeto de criação de empregos, pelo contrário, com a gestão desastrosa na economia mais vagas foram fechadas. A classe trabalhadora sabe que só a luta muda a vida, e nada vem de graça, nem o pão, nem a cachaça. Não podemos ficar reféns por mais quatro anos de um governo que ataca, maltrata e deprecia os trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, dizemos: ELE NUNCA MAIS!
Por João Bezerra de Castro
QUE E QUÊ
Há muitas palavras e expressões semelhantes na Língua Portuguesa com significados diferentes. Algumas já foram comentadas neste espaço: a e há; à medida que e na medida em que; a par e ao par; a princípio, em princípio e por princípio; ao encontro de e de encontro a; acerca de, cerca de, a cerca de e há cerca de; afim, a fim de, a fim de que, enfim, em fim e por fim; demais e de mais; mais, mas e más; mal e mau; mais grande e mais pequeno; por que, por quê, porque e porquê; senão e se não; todo e todo o, entre outras, além de vários parônimos e seus significados. Relativamente ao emprego de que e quê, devemos observar as seguintes orientações: Que pode ser advérbio, conjunção, preposição, pronome e partícula expletiva. Por se tratar de monossílabo átono, não é acentuado. Também por ser palavra átona, pronuncia-se, segundo a opinião de Sacconi, /qui/. No caso da pronúncia, vale lembrar que temos uma norma ortográfica, mas não temos uma norma fonética. Exemplos: .Este é o livro que procurávamos. (Pronome relativo. Equivale a o qual) .Que simpáticas são aquelas crianças! (Advérbio. Equivale a quão) .Não consta que ele fosse antidemocrático. (Conjunção integrante) .“Primeiro que tudo, vamos ouvi-la!” (Preposição. Que = de) .“Quem gerou Mateus que o aguente, disseram.” (O que é expletivo, isto é, não é necessário ao sentido da frase)
Quê representa um monossílabo tônico. Sendo palavra tônica, deve ser fortemente pronunciada. Devemos pronunciar /quê/ e não /qui/. Registramos que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) inclui como oxítonos os monossílabos tônicos, com ou sem acento gráfico. São acentuadas com acento agudo as palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, e com acento circunflexo as palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou não de -s. Assim sendo, quê acentuado ocorre nos seguintes casos: -> Quando é o nome da letra “q”. Trata-se de um substantivo masculino, plural: quês. Ex.: Faça um quê minúsculo. -> Quando é usado como substantivo masculino, com sentido de “alguma coisa”, “qualquer coisa”, “algo indefinido, complexo, difícil”. Exemplo: .O sorriso da criança tinha um quê de encantador. -> Quando for interjeição, revelando espanto, raiva, sentimento, admiração. Exemplo: .“Quê! O assassino fugiu da cadeia?!” -> No final de frase, ou antes de pausa forte, como pronome interrogativo: Exemplos: .Você precisa de quê? / “Ela fez isso por quê, meu Deus, se eu a amo tanto?!” -> Na expressão um não sei quê. Ex.: Havia em seu semblante um não sei quê de mau. -> Na expressão como quê. Ex.: A atriz é vaidosa como quê. -> Na expressão sem quê nem pra quê. Ex.: Contrataram-no sem quê nem para quê.
EXPEDIENTE Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN
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