Luta Bancária 17 de 2018

Básica

Filiado a`

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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXIII

Nº 17 25 de junho a 1º de julho de 2018

FOI DADA A LARGADA

P

auta entregue e campanha planejada. Agora chegamos ao grande desao do ano: a Campanha Salarial dos Bancários. De um lado os banqueiros, aquela velha imagem do banqueiro gordo sentado em cima de um saco de dinheiro; do outro a categoria, a imagem de bancários sendo chicoteados e oprimidos nos locais de trabalho.

Mas nem todo mundo enxerga essas diferenças tão claramente. Para muitos, os banqueiros ou seus representantes são ‘‘colegas de trabalho’’, aqueles que acham que para crescer na carreira precisam ajudar a empresa a crescer. Outros ainda não conseguem enxergar os bancários como trabalhadores

comuns, vendedores da sua força de trabalho e explorados em sua jornada, acreditam que devido às conquistas da categoria, como auxílios e ambiente de trabalho agradável, os bancários são privilegiados. É preciso acabar com essas ilusões. Ainda mais agora que, todos os direitos conquistados a duras penas, estão ameaçados pelos banqueiros e sua Reforma Trabalhista. É necessário que cada colega se reconheça como trabalhador e peça fundamental da engrenagem da luta que estamos começando. Um colega que resolva virar as costas para a luta, fará falta. União e coesão são as palavras-chaves desse desao.

O BB, em abril, inaugurou uma

agência, no Estado de São Paulo, que irá funcionar com trabalhadores terceirizados exercendo todas as atividades de um bancário. Aquilo que até bem pouco tempo era um ‘‘alarde de sindicalista’’, é hoje uma realidade.

Cada bancário é hoje responsável por seu emprego e suas conquistas. Não dá mais para perguntar ao colega: ‘‘vai ter greve este ano?’’, tem que mudar para: ‘‘e aí, vamos organizar a luta juntos?’’.

A legislação trabalhista atual é traiçoeira e não há mais o escudo da ultratividade, é tudo ou nada.

A primeira negociação com a Fenaban ocorre no dia 28 de junho e com o BB já foi conrmada para o dia 29.

Veja também

SENHAS

MACHISMO

A entrega dos ingressos para a festa do dia 6 começa nesta segunda.

Brasil passa vergonha na Copa do Mundo da Rússica exportando assédio.

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humor e Reflexão

editorial

CHEGAMOS À BARBÁRIE?

A

política anti-imigração do imperialista Donald Tr u m p t e m t o m a d o formato de tragédia anunciada. Agora, além de barrar a entrada, constranger e deportar imigrantes, Trump passou a separar crianças de pais que são pegos em situação irregular.

Isso porque agora os adultos irregulares precisam responder a processos criminais presos. Enquanto isso, as dezenas de crianças que estão sendo afastadas de seus parentes permanecem presas em gaiolas, submetidas a todo tipo de tortura psicológica que a ruptura pode trazer.

Muitas dessas crianças

sequer falam o idioma dos que estão ‘‘cuidando’’ delas, passam noites chorando e clamando por seus pais em situação de total degradação.

Os defensores da política alegam que os pais ‘‘infratores’’ precisam pagar pelo crime, mas esquecem de dizer que muitos deles são fugitivos de guerras provocadas pelos próprios EUA e muitas vezes por crises econômicas insuadas pelos yankes ávidos por novos mercados.

A humanidade não tem fronteiras e não se pode deixar que o lado mais fraco (as crianças) paguem por algo que elas nem entendem como funciona.

No dia 27/06/2018, quarta-feira, quando o Brasil enfrentará a Sérvia, último jogo da fase de grupos da Copa do Mundo, o Sindicato dos B a n c á r i o s d o R N funcionará apenas no turno da manhã, das 8h às 12h.

Lembramos que neste dia não haverá plantão jurídico.

fábula

A MULHER E AS CRIADAS

U

ma viúva que trabalhava arduamente tinha por hábito acordar suas jovens criadas com o canto do galo para a lida. Cansadas de tanto trabalhar sem trégua, as criadas resolveram matar o galo: achavam que a razão de toda sua desgraça era ele, que acordava a senhora antes de o dia nascer. Qual nada! Morto o galo, o destino delas piorou ainda mais: pois a senhora, sem o galo e, consequentemente, sem seu relógio, as convocava ainda mais cedo.

Muito frequentemente nossas desgraças são o fruto de nossas próprias resoluções.

Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.

ENTREGA DE SENHAS COMEÇA NO DIA 25

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s senhas para o Arraiá do Sindicato dos Bancários começarão a ser entregues no dia 25 junho (segundafeira), das 8h às 19h (exceto nas sextas-feiras, quando o Sindicato fecha às 17h) na sede da Entidade. As senhas só serão entregues aos sindicalizados e cada um poderá retirar sua senha e de dependentes cadastrados. Crianças até seis anos não precisam de senha.

O Arraiá ocorre no dia 06 de julho, na Área de Lazer do SEEB (Rua Maria de Jesus Nunes de França, nº 541 - Nova Parnamirim). Espetinhos e bebidas subsidiadas pelo Sindicato e comidas típicas grátis.

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25 de junho a 1º de julho de 2018 03

MACHISMO TIPO EXPORTAÇÃO

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omens brasileiros se tornaram notícia mundial após compartilharem imagens em que ridicularizam e assediam mulheres russas com palavras de cunho sexual, que elas nem sabem o signicado. Após a exposição e algumas retaliações, como a demissão de um funcionário de uma empresa aérea identicado e a abertura de processo administrativo contra um policial de Santa Catarina, muitos correram para se desculpar e justicar como ‘‘brincadeira e excesso de álcool’’.

Vários processos estão sendo abertos, no Brasil e no exterior, para que as punições sejam aplicadas de forma exemplar. Depois do primeiro vídeo, de maior repercussão, outros vídeos surgiram, inclusive de ofensas a crianças.

Expor e constranger uma mulher em vídeo, como zeram os brasileiros, não é brincadeira. Nem mimimi. É assédio. E todo assédio é violência.

O machismo no Brasil é cultural e mata. O país registra um estupro a cada 11 minutos; em média 10 estupros coletivos são noticados todos os dias no Sistema Único de Saúde; a cada 7,2 segundos uma mulher é vítima de violência física. Com uma taxa de 4,8 assassinatos em 100 mil mulheres, o Brasil está entre os países com maior índice de homicídios femininos: ocupa a quinta posição em um ranking de 83 nações, segundo dados do Mapa da Violência 2015, e os números vêm aumentando a cada ano.

O que mudou é que agora as mulheres não aguentam mais caladas. Machistas não passarão!

NOTA DE PESAR com enorme pesar que comunicamos o falecimento do jovem André Paiva, lho do nosso diretor de Saúde e Condições de Trabalho, Robério Paiva. André foi vítima de um acidente automobilístico ocorrido no dia 12 de junho e desde então vinha lutando pela vida no hospital. Nos solidarizamos com a dor da família e deixamos nossas condolências aos pais e irmã que sofrem essa perda tão abrupta.

É

LEGAL

BANCÁRIO GANHA AÇÃO POR NÃO TER GARANTIDO O INTERVALO DE UMA HORA APÓS A JORNADA DE SEIS HORAS Síntese do caso O TRT do Rio Grande do Norte concede ao empregado do Banco do Brasil as horas extras pela supressão do intervalo intrajornada sempre que o trabalhador ultrapassava, mesmo que minimamente, a jornada de seis horas. Explico.

Explicação O intervalo intrajornada é aquele concedido durante a jornada de trabalho, sabe-se que a sua nalidade é proporcionar ao trabalhador oportunidade de se alimentar, descansar e repor suas energias. Sendo indispensável, na medida em que o trabalho realizado em jornadas prolongadas contribui para a fadiga física e psíquica, o que pode propiciar um ambiente de trabalho inseguro.

De acordo com a lei, esse intervalo deve ter, pelo menos, 15 minutos nas jornadas entre 4 e 6 horas. Para as jornadas com mais de 6 horas, o intervalo deve ser de, no mínimo, uma e, no máximo, duas horas e esses intervalos não são incluídos na duração do trabalho.

Quando o empregador não concede o intervalo, ele deverá pagá-lo integralmente como hora extra ao empregado.

Isso quer dizer que se, por exemplo, o empregado ou o bancário ultrapassou a jornada de 6 horas e somente teve 15 minutos de intervalo ele fará jus a uma hora extra diária sempre que ultrapassar sua jornada normal de 6 horas.

A jurisprudência é pacíca no sentido de que a supressão total ou parcial do intervalo intrajornada impõe à condenação a natureza salarial e não indenizatória, é o que se depreende do teor da súmula 437 do TST, sendo cabível o reexo das verbas nos demais títulos salariais, ou seja, gerando reexos em graticação semestral, RSR, 13º salário, férias + 1/3 e FGTS. Por m, é cabível a integração das horas extras na complementação de aposentadoria em razão dessas horas extras possuírem manifesto caráter salarial, devendo, por essa mesma razão, compor o recolhimento das contribuições à PREVI, conforme o entendimento do item I da OJ 18 da SBDI-1 do TST. Quem tem direito?

Os trabalhadores que laboram na jornada de 6 horas tais como os caixas que ultrapassam essa jornada, mesmo que por alguns minutos, fazem jus ao pagamento de uma hora extra “cheia” por cada dia que a jornada for acrescida com período extraordinário.

Observações: Para propor a ação o bancário deverá apresentar contracheques, documentos pessoais tais como RG, CPF e CTPS bem como folhas de ponto.

Assessoria Jurídica do Sindicato através do escritório Rezende Santiago Advocacia informa que os associados poderão procurar o atendimento jurídico para dirimir outras dúvidas. O escritório Rezende Santiago atende no Sindicato dos Bancários todas as quartas e quintas através do seu sócio Benedito Oderley R. Santiago.

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04 25 de junho a 1º de julho de 2018

QUINTA CULTURAL DE JUNHO OCORRE DIA 28

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m mais uma edição do projeto QUINTA CULTURAL, o Sindicato dos Bancários do RN apresentará dois shows de peso: na poesia Genildo Mateus e na música a auta de Carlinhos Zens. O evento é gratuito e aberto a toda a sociedade, e acontecerá na próxima quinta (28/06), às 19h no auditório do Sindicato (av. Deodoro, 419, Petrópolis).

Inicialmente previsto para o dia 21, o evento foi adiado devido à morte do lho de um de nossos diretores.

Carlos Zens é potiguar, autista, saxofonista, compositor, cantor, produtor musical e professor. Sua formação passa pela UFRN e pelo Instituto de Artes da UNESP São Paulo-SP. Integrante da Banda Sinfônica de Natal e uma História musical com 8 cds: Potyguara, Tocador de Flauta, Fuxico de Feira, Menino da Paz, Arapuá no Cabelo, Ouvindo o Coração, Carlos Zens No Choro Potiguar e Pescador de Sons.

Nos trinta anos de estrada teve turnês internacional ( Cuba, Itália, Portugal e França) e no Brasil 2 vezes no projeto Pixinguinha, BNB e tantas outras cidades, dividindo o palco com grandes nomes da música. Recentemente participou do Glomus 2017 e esteve na 28ª Feira do Livro em Havana e receberá em Outubro/2018 o Prêmio GÃO DE MÚSICA em São Paulo.

Genildo Mateus é macauense e reside em Natal desde 1971. É ator, dramaturgo, compositor, artista plástico, poeta e brincante de bonecos do teatro de João Redondo. É graduado em Ciências Sociais e Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Autor de literatura de cordel com vários títulos, Genildo mantém a tradição dos cordéis abordando temas sociais e políticos. Apresentará para todos os presentes o Show JOÃO REDONDO E A FLOR DO MAMULENGO.

Pegadinhas

da língua portuguesa

Por João Bezerra de Castro

DOIS-PONTOS

Dois-pontos, segundo os dicionários Aulete, Aurélio e Houaiss, é um substan vo masculino de dois números, isto é, tem só uma forma para os dois números (singular e plural): um dois-pontos, dois dois-pontos. Exemplos: .Moacyr Scliar usou três dois-pontos em sua crônica Na contramão da História. .Na crônica Barbeiro no espaço, Rui Castro empregou apenas um dois-pontos. .Havia vários dois-pontos indevidos no texto do professor de redação.

O dois-pontos (:), sinal de pontuação, marca uma sensível suspensão da voz, indicando que a frase não está concluída. Usa-se principalmente nos seguintes casos: 1. Antes de uma enumeração. Exemplo: .Na AABB pra cam-se várias modalidades de esporte: basquetebol, futebol-soçaite, futsal, natação, tênis e voleibol.

2. Para indicar uma citação. Exemplo: .Lembro-me sempre dos seguintes versos: Oh! Bendito o que semeia / Livros... livros à mão cheia... / E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma / É germe —que faz a palma, / É chuva — que faz o mar. (Castro Alves, poema O livro e a América) 3. Para anunciar um aposto ou uma oração aposi va. Exemplos: .Somente dois países sul-americanos não se limitam com o Brasil: O Chile e o Equador. .“A no cia veio de supetão: iam meter-me na escola.” (Graciliano Ramos) 4. Na invocação das correspondências. Exemplo: Prezado amigo: Sei que você está enfrentando um sério problema...

Obs.: Depois do voca vo que encabeça correspondências, costuma-se colocar doispontos, vírgula ou ponto. Há escritores que não usam nenhuma pontuação.

Entendemos que tais voca vos devem ser acompanhados de dois-pontos ou de vírgula, sinais que marcam, na escrita, entoação suspensiva.

5. Para introduzir a fala de um interlocutor. Exemplo: .O advogado disse: —Sim, irei ao escritório amanhã.

6. Para anunciar um esclarecimento ou explicação do que foi dito anteriormente. Ex.: .“Não se trata de um homem inteligente: é, apenas, muito esperto.”

Observações: 1. Após a palavra telefone, o dois-pontos é dispensável. Ex.: telefone 190; 2. Deve-se evitar o uso do dois-pontos após a expressão tais como;

o

3. Não se usa letra maiúscula após o dois-pontos, exceto no caso de citação; 4.

Modernamente, é usual após as palavras observação, nota, exemplo.

EXPEDIENTE Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN

SEDE/NATAL: Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis - Natal (RN) - CEP 59020-025 FONES: (84) 3213-0394 // FAX: (84) 3213-5256 Conselho Editorial Eduardo Xavier Marcos Tinôco Matheus Crespo

Jornalista Responsável Ana Paula Costa (1235 JP/RN) Estagiária Vanessa Islany Ilustração Brum Impressão Unigráfica Tiragem 4 mil exemplares

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(84) 99828-3663 @bancariosrn Sindicato dos Bancários do RN Independente e de luta

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