Luta Bancária 32 de 2018

Básica

Filiado a`

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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Ano XXXIII

Nº 32 14 a 25 de novembro de 2018

IMPIEDOSO, BB RETALIA BANCÁRIOS E DESRESPEITA JUSTIÇA DO TRABALHO

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Banco do Brasil repete o passado quando demitiu um setor inteiro de advogados por fazerem parte de uma ação trabalhista. Desta vez não houve demissão, mas o descomissionamento de quatro gerentes gerais que guravam como substituídos numa ação coletiva movida pelo Sindicato dos Bancários de Mossoró. Sentido-se ameaçados por essa medida retaliadora do Banco, outros gerentes reclamantes nesta e em outras ações estão renunciando o seu direito solicitando à Justiça do Trabalho a exclusão do seu nome do rol de beneciários das ações.

O Sindicato dos Bancários do RN denuncia e repudia essa má conduta do Banco que, após a aprovação da Reforma Trabalhista, que diminui a possibilidade de questionamento dos direitos trabalhistas na Justiça, usa essa forma perversa de pressão para coagir e calar seus funcionários. Nenhum dos bancários descomissionados respondia processos disciplinares e o desempenho de suas agências era plenamente satisfatório, inclusive premiados e elogiados pela Superintendência, o que comprova a severa e desleal retaliação. A injusta punição foi “pedagógica” (termo que eles usam) para “enquadrar” aqueles que queiram reivindicar os seus direitos pela via judicial. Além de uma perseguição, caracteriza-se, também, como assédio moral por gerar pânico e assim forçar o bancário a abrir mão de seus direitos.

Esperamos que a Justiça do Trabalho, que indiretamente foi desrespeitada, faça a devida reparação sobre fato de ferir o direito constitucional de ir à Justiça.

De uma só tacada o BB desestrutura quatro famílias, imputando-lhes sérias restrições à sua sobrevivência, uma vez que a comissão corresponde a 60% do valor do salário base. São quatro trabalhadores rumo ao adoecimento para que o Banco mande um recado à categoria: qualquer reivindicação trabalhista poderá ser retaliada com descomissionamento ou demissão. Repudiamos esta atitude e estamos rmes na defesa desses companheiros e de toda a categoria.

VEJA NESTA EDIÇÃO PUBLICAÇÃO DO AVISO E EDITAL QUE IRÃO REGER AS ELEIÇÕES 2019 PÁG 04 www.bancariosrn.com.br

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02 14 a 25 de novembro de 2018

humor e Reflexão

editorial

FIM DO MINISTÉRIO DO TRABALHO É PRIMEIRO GOLPE CONTRA A CLASSE TRABALHADORA

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m um país com 12,5 m i l h õ e s d e desempregados, o Ministério do Trabalho e Emprego, criado em novembro de 1930, tem missão essencial de mediar a relação entre o empregador e o empregado.

Além de coordenar as políticas de geração de emprego e renda, viabilizar o acesso a serviços e benefícios (como o registro prossional, o seguro-desemprego, abono salarial e a emissão de carteira de trabalho), mediar a relação entre empregadores nacionais e trabalhadores estrangeiros, presidir o conselho do FGTS e gerir o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o ministério é responsável por scalizar o cumprimento das leis trabalhistas. E é essa a parte mais sensível dessa mudança.

Isso porque estamos completando um ano da implantação da Reforma Trabalhista que foi aprovada

sob o discurso de que a medida geraria 2 milhões de empregos nos dois primeiros anos de sua vigência. Porém, nem de longe cumpriu o prometido. No período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram criadas apenas 372.748 vagas formais no país, portanto, menos de 20% do esperado.

Outros dados também revelam que além de não gerar empregos formais, a medida serviu para precarizar o mercado de trabalho, como alertavam os contrários à reforma, com a adoção de outras formas de contrato, como o trabalho intermitente e parcial.

Com direitos precarizados e sem scalização, trabalhadores carão entregues à própria sorte e precisam mostrar força e organização.

fábula

O VIAJANTE E A VERDADE

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um lugar deserto, um viajante encontrou uma mulher que estava sozinha e triste.

—Quem és tu? —perguntou ele.

E ela: —A verdade.

—E por que abandonaste a cidade dos homens para viver nesta solidão?

—Foi porque antigamente só poucas pessoas mentiam; hoje a mentira está por toda parte.

Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.

FAMÍLIA DE JOSÉ CAMPELO FILHO FAZ VISITA DE CORTESIA AO SINDICATO DOS BANCÁRIOS

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO DE CPA 10

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stão abertas as inscrições para o último curso do ano em CPA-10 com o professor Roberto Sérgio.

A previsão para as aulas é de 26 a 30 de novembro no turno da noite. Os interessados devem fazer a inscrição através do telefone: 3213-0394, com Helena.

Informamos ainda que o curso de Certicação de Especialista em Investimentos (CEA) que foi anunciado aqui e estava previsto para ter início em 5 de novembro foi cancelado devido à baixa procura.

fique atento, agora temos um novo número (84) 99965-8435

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reso e torturado durante a ditadura militar, quando o Sindicato dos Bancários do RN sofreu intervenção por parte do Regime de Governo vigente, José Campelo Filho, então presidente da Entidade, recebeu uma justa homenagem ao dar nome ao belíssimo auditório da categoria, em 2015.

Na semana passada, Miriam Campelo e Isabel Albuquerque, irmã e sobrinha do saudoso presidente, respectivamente, visitaram o auditório e se encantaram com o painel que homenageia seu familiar.

As duas, que são moradoras da capital cearense, Fortaleza, estavam acompanhadas da viúva de Campelo, Dona Marli. O Sindicato mais uma vez presta sua homenagem a este grande lutador que deu exemplo durante um período terrível da nossa história, se mantendo ao lado dos trabalhadores.

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14 a 25 de novembro de 2018 03

BB DIVIDE A CATEGORIA PARA RETIRAR DIREITOS

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m 1º de novembro o Banco do Brasil alterou o normativo que regulamenta o acesso à saúde e outros benefícios pessoais dos funcionários, IN 365-1. A alteração está tentando criar a gura do funcionário pós-2018.

O normativo diz que os bancários que entraram no Banco desde janeiro de 2018 não terão direito a ingressar na CASSI. Esclarece ainda que ressarcirá somente 50% do “plano de saúde suplementar contratado pelo funcionário no mercado”.

Essa medida é um completo desrespeito aos funcionários da ativa e aposentados que rejeitaram massivamente as alterações nefastas no estatuto da CASSI. A diretoria do Banco do Brasil também desrespeita o judiciário. A justiça suspendeu os efeitos da CGPAR 23 e tem dado várias decisões proibindo o Banco de diferenciar os funcionários na oferta de planos de saúde.

Os 91.796 associados, que rejeitaram as mudanças, derrotaram as imposições da diretoria do Banco. Uma das mudanças rejeitada foi a que tirava a possibilidade dos novos funcionários de manterem o patrocínio para a CASSI na aposentadoria. Agora, o BB quer estabelecer unilateralmente uma

proposta ainda mais dura, que retira a CASSI até para os funcionários da ativa!

A liminar concedida pela desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho que suspendeu a CGPAR 23, tem a isonomia entre os funcionários como um item fundamental na decisão: “Parece-me relevante, outrossim, a tese de quebra da isonomia entre os participantes dos planos de benefício à saúde, de modo que, em razão da peculiaridade do caso e do direito envolvido, deve ser suspensa, até prolação da sentença, a resolução impugnada” Existem inúmeras decisões, inclusive do Supremo Tribunal Federal, concedendo o direito aos funcionários incorporados de ingressarem na Cassi.

Em todas as sentenças, tem sido claro o direito à isonomia no acesso à saúde.

Um dos exemplos foi a decisão do STF, ainda neste ano, obrigando o Banco a oferecer, em 45 dias a partir da sentença, aos funcionários do Banco do Estado do Piauí (BEP) acesso à CASSI. O BB tem se mostrado um mau perdedor. Perde na consulta e na Justiça e tenta virar a mesa através de seus normativos internos. Mas a diretoria esquece que o normativo do BB não está acima da lei ou da Constituição!

Negociações Entidades representativas continuam tentando apresentar propostas alternativas e negociar saídas com o BB. No dia 5 de novembro foi entregue uma proposta ao BB com cópia para a CASSI, para que essa zesse os estudos nanceiros e atuariais para servir de base para negociação. 48 horas após a

entrega da proposta o BB respondeu que a rejeitava.

No dia 8 a ANABB manteve contato com a CASSI - presidente Luis Aniceto - para saber quais os fundamentos do estudo da CASSI que teriam levado o BB a rejeitar a proposta antes mesmo de debatê-la. O presidente da CASSI informou não ter tido tempo para proceder ao estudo solicitado e pediu tempo para falar com o BB. Na sexta-feira, o presidente da CASSI encaminhou correspondência para as entidades que compõem a Comissão Nacional de Negociação ANABB, CONTRAF, CONTEC, AAFBB e FAABB - convidando para uma reunião no dia 12 de novembro, à qual o Banco do Brasil não compareceu.

A Diretoria da CASSI tentou colocar como premissa, para resolver a questão nanceira da CASSI, o atendimento da demanda do Banco de ampliar seu poder na gestão da CASSI, reduzindo sua participação percentual no custeio do Plano de Associados e sem patrocinar os demais planos.

Depois dos debates, cou acertada a tentativa de elaboração de uma proposta nanceira que restabeleça os índices adequados de liquidez e solvência da CASSI, por meio de um GT que se reunirá nos dias 13 e 14 de novembro com representantes das entidades e das diretorias e presidência da Cassi.

Esse é mais um esforço das entidades para garantir o equilíbrio da CASSI e a tranquilidade de todos os associados, mesmo com o pouco empenho do BB.

BANCO DO BRASIL OF UNITED STATES OF AMERICA?

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m 23 de agosto, ainda durante a campanha eleitoral, Paulo Guedes, o guru econômico do presidente eleito, disse em entrevista à Globo News que o Banco do Brasil deveria entrar na primeira leva de privatizações das empresas brasileiras. Agora, após a eleição e com algumas especulações depois, uma nova ideia já circula na imprensa: fusão.

Entre as muitas ideias do economista Paulo Guedes para tornar a economia brasileira mais aberta e liberal está propor uma associação do maior banco brasileiro com o líder do setor bancário norte-americano.

O Banco do Brasil e o Bank of America poderiam se fundir ou fazer um acordo operacional para operarem juntos.

Segundo o site Poder 360, ‘‘Guedes acredita que a

fusão abriria a porta para o Bank of America atuar no Brasil e assim aumentar a competição no setor bancário, altamente concentrado. Ao mesmo tempo, o Banco do Brasil iria para os EUA e levaria seu expertise para lidar com o público latino.’’

Uma coisa é certa: o BB não vai passar incólume pelos 4 anos do governo de Jair Bolsonaro. O primeiro item a ser colocado à disposição da iniciativa privada deve ser a área de “asset management”.

O BB já vem passando por seguidas reestruturações e enxugamento visando a privatização. Além de expor os funcionários a assédio, descomissionamentos e avaliações cada vez mais rigorosas, as próximas políticas adotadas pelo Governo deverão resultar em mais demissões.

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04 14 a 25 de novembro de 2018

BANCÁRIOS ELEGEM COMISSÃO QUE IRÁ COMANDAR PLEITO 2019

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m assembleia realizada na noite de 8 de novembro, os bancários do RN escolheram a Comissão Eleitoral que deverá comandar o pleito para o triênio 2019/2022. Os nomes escolhidos foram de Ednaldo Araújo, da Caixa Econômica Federal, Márcio George, do Banco do Brasil, e Márcio Rogério, do Mercantil do Brasil. As eleições serão regidas pelo edital abaixo.

AVISO - ELEIÇÕES SINDICAIS

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Rio Grande do Norte, com sede na Av. Deodoro da Fonseca, 419, Petrópolis, Natal (RN), por seu Coordenador-Geral, comunica que será realizada eleição neste Sindicato, no dia 21/02/2019, no horário das 08h às 18h, na sede do Sindicato e por meio de urnas xas e itinerantes nos locais de trabalho, para composição da Diretoria Executiva, Diretorias Regionais e Conselho Fiscal. O Requerimento de registro de Chapa deve ser dirigido à Comissão Eleitoral e apresentado na secretaria do Sindicato, no horário das 8h às 12h, e das 14h às 18h, no período de 15/11/18 a 14/12/18, quando estará de plantão para recebimento das inscrições a funcionária do SEEB/RN, Joice Gomes da Silva, designada pela Comissão Eleitoral. A partir desta publicação até o término do período de registro de chapas, o Edital de convocação da eleição encontra-se axado na sede desta Entidade, na subsede Caicó e nas agências da base deste Sindicato.

Natal (RN), 14 de novembro de 2018 Gilberto Luís Fernandes Monteiro Coordenador-Geral

EDITAL - ELEIÇÕES SINDICAIS

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Rio Grande do Norte, com sede na Av. Deodoro da Fonseca, 419, Petrópolis, Natal (RN), por seu Coordenador-Geral, comunica que será realizada eleição neste Sindicato, no dia 21/02/2019, no horário das 08h às 18h, na sede do Sindicato e por meio de urnas xas e itinerantes nos locais de trabalho, para composição da Diretoria Executiva, Diretorias Regionais e Conselho Fiscal. O Requerimento de registro de Chapa deve ser dirigido à Comissão Eleitoral e apresentado na secretaria do Sindicato, no horário das 8h às 12h, e das 14h às 18h, no período de 15/11/18 a 14/12/18, quando estará de plantão para recebimento das inscrições a funcionária do SEEB/RN, Joice Gomes da Silva, designada pela Comissão Eleitoral. A Comissão Eleitoral xará a quantidade e roteiro das urnas xa e itinerantes até 30 dias antes do pleito, fazendo ampla divulgação à categoria e noticando em igual prazo as chapas inscritas. Caso não seja obtido quórum previsto no Estatuto em primeira votação, 21/02/19, nova eleição será realizada no dia 08/03/19, nos mesmos horários e locais da primeira votação. Não se conseguindo o quórum previsto para a segunda votação, uma terceira será realizada no dia 25/03/19, nos mesmos locais e horários acima mencionados. Em caso de empate entre as chapas mais votadas, a data da nova eleição será excepcionalmente denida pela Comissão Eleitoral. A partir desta publicação até o término do período de registro de chapas, o Edital de convocação da eleição encontra-se axado na sede desta Entidade, na subsede Caicó e nas agências da base deste Sindicato.

Natal (RN), 14 de novembro de 2018 Gilberto Luís Fernandes Monteiro Coordenador-Geral www.bancariosrn.com.br

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14 a 25 de novembro de 2018 05

FALTA DE CAIXAS CAUSA SUPERLOTAÇÃO E DESCONFORTO NO BRADESCO DA PRUDENTE

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a agência do Banco Bradesco da Prudente de Morais (2134) a situação de falta de caixas é preocupante e se agravou na semana passada. A agência já está com um caixa afastado por licença-saúde, e com as férias da gerente administrativa,

a situação só piorou. A espera é longa, o que torna o ambiente quente e desconfortável para os clientes, mas principalmente para os funcionários que são sobrecarregados pelo excesso de atendimentos.

O Sindicato dos Bancários do

bancários solidários 2018

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ais um ano o Sindicato dos Bancários do RN se soma à iniciativa do bancário aposentado do BB, Klebinho, em sua campanha natalina para minimizar o sofrimento de famílias carentes durante o Natal.

Para isso, pedimos encarecidamente que o depósito de sua contribuição seja feito na conta do parceiro da campanha, MCL - Distribuidora de Cestas Básicas, CNPJ 08.588444/0001-00, localizada na av.

Cap. Mor Gouveia, 2147, Natal-RN. Fone (84) 988932806 (Tatiana).

Para contribuir com R$ 22, deposite na conta-corrente 46.732-4, Agência 0716-1, em nome de Euzemário Gomes de Souza (Proprietário da MCL)

Fora da caridade não há salvação

RN já fez contato com a Regional, que se comprometeu em mandar um caixa pra agência nos próximos dias. Permaneceremos vigilantes e cobrando uma solução denitiva para que as condições de trabalho e atendimento sejam solucionadas.

REFORMA TRABALHISTA COMPLETA UM ANO DE RETIRADA DE DIREITOS

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s cláusulas sociais das Convenções Coletivas de Trabalho foram duramente atacadas pelos patrões desde 11 de novembro do ano passado quando entrou em vigor a lei nº 13.467, conhecida como Reforma Trabalhista.

A lei de Temer também aumentou o número de demissões por acordos, fora dos sindicatos, o que representou ainda menos direitos aos trabalhadores e trabalhadoras. Além disso, dicultou o acesso à Justiça do Trabalho.

O resultado de todo esse desmonte foram duras e longas negociações durante as campanhas salariais e a queda no número de acordos registrados no Ministério do Trabalho: de janeiro a julho de 2018 a queda foi de 37,1% no registro de Convenções Coletivas e de 28,7% no registro de instrumentos coletivos.

No último ano, os patrões foram para as mesas de negociações das Campanhas Salariais com enormes pautas de retirada de direitos. Entre os principais pontos que as entidades patronais levaram para a mesa de negociação estavam m da homologação das rescisões no sindicato (75,9%); acordo individual para banco de horas e compensação da jornada (58,2%); estabelecimento da jornada 12h x 36h (45,6%); e parcelamento das férias em três vezes (40,5%).

A Reforma Trabalhista acabou com a chamada ultratividade, ou seja, a garantia de que os direitos continuariam valendo até a assinatura de um novo acordo coletivo, e isso fez com que muitos empresários fossem para a negociação com uma pauta própria de ataques.

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06 14 a 25 de novembro de 2018

Pegadinhas

VALÉRIA OLIVEIRA E DRIKA DUARTE ENCERRAM A TEMPORADA 2018 DO QUINTA CULTURAL

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o próximo dia 22 de novembro Valéria Oliveira e Jubileu Filho se encontram para mais uma sessão acústica do show “Sacrário” no projeto Quinta Cultural que acontece às 19h no Auditório do Sindicato dos Bancários. Como atração poética receberemos a jovem Drika Duarte.

O show “Sacrário” revela a intimidade musical da dupla, fruto de anos de parceria, em um repertório que transita por canções que fazem parte do primeiro CD de Valéria Oliveira, “Impressões”, releituras de obras do cancioneiro brasileiro de discos lançados por ela no Japão entre 2001 e 2004 como o “Canto Livre”, do qual Jubileu também participou, por pops do “leve só as pedras” (2007) em novas roupagens, passando por sambas do CD “em águas claras”, uma homenagem a Clara Nunes, chegando ao seu mais recente trabalho lançado: “Mirá”.

Drika Duarte nasceu em Natal/RN. Formou-se em Artes Cênicas, Pedagogia e Pós-Graduação em Gestão Cultural – desenvolvimento, cultura e mercado. Foi fundadora do “Elegia e seus Auentes”, grupo ceno-performático-musical, unicando cenicamente a poesia recitada e musicada. É sócia fundadora da Associação “A Arte de Nascer” na qual desenvolve projetos dentro da área da educação em valores, educação ambiental, saúde materno-infantil, arte e cultura. Publicou os livros de poemas: Almas Brancas (2008), 70 vezes 7 (2010), A Arte de Nascer – para mães e bebês, em parceria com a médica Carolina Damásio (2012), Negra Onawale (2014), os infantis Guerreiros do Planeta- os elementos (2016) e Bonito é se gostar (2018).

da língua portuguesa

Por João Bezerra de Castro

COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS

A colocação dos pronomes átonos é assunto bastante polêmico e dificilmente os gramá cos chegarão a um consenso, diante da distância entre a maneira de colocar os pronomes no português brasileiro e no português europeu. As razões para as divergências estão ligadas a fatores de três ordens: sintá ca, prosódica e sociocomunica va. Este espaço não comporta o detalhamento desses fatores. Por isso, vamos comentar apenas as regras mais presentes na comunicação do dia a dia.

Segundo as regras grama cais da língua portuguesa, o normal, em relação à colocação pronominal, é a ênclise (pronome usado depois do verbo). No português brasileiro, a preferência é pela próclise (pronome usado antes do verbo), ao contrário da sintaxe lusitana, que prefere a ênclise. A mesóclise (pronome usado no meio do verbo) é pouco usada no Brasil e está restrita à linguagem escrita.

Exemplos: .Se ligue, meu amigo! A colocação do pronome “se” no início da frase (próclise) só é possível na linguagem informal. Embora o emprego dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) antes do verbo seja a tendência atual do português do Brasil e prá ca aceita na língua falada, na linguagem escrita não devemos iniciar uma frase com pronome átono: Dirigiu-lhe a palavra. Esqueça-me. .Quando nos viu, afastou-se. Algumas palavras ou expressões atraem o pronome oblíquo para perto delas. Nessa frase, a palavra quando atraiu o pronome nos. São consideradas palavras atra vas: 1. As de sen do nega vo: Não me venham com men ras. 2. Os pronomes rela vos: Há pessoas que se julgam infalíveis. 3. Os pronomes indefinidos: Nada me comove. 4. Os advérbios: Logo lhe darei a resposta.

5. Os pronomes demonstra vos: Aquilo lhe fez muito mal. 6. A preposição “em” seguida de verbo no gerúndio: Em se tratando de polí ca, ele é muito desinformado. .Dir-te-ei toda a verdade. Usa-se a mesóclise somente no futuro do presente e no futuro do pretérito do indica vo, desde que antes do verbo não haja palavra que exija a próclise. A frase acima pode ter a seguinte estrutura: Eu te direi toda a verdade. Segundo o Professor Cegalla, a mesóclise é colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária. Na fala corrente, emprega-se a próclise: Eles se arrependerão (ou vão se arrepender). Ela o chamaria de louco. Ao meio-dia, nos sentaríamos à mesa. .Apresentaram-se respeitosamente. Na língua culta, não se abre frase com pronome oblíquo. A forma “Se apresentaram respeitosamente” é aceita apenas na linguagem coloquial. Na escrita, essa forma deve ser evitada, exceto quando se deseja reproduzir a fala dos personagens. Também se usa a ênclise: 1. Com o verbo no impera vo afirma vo: “Não cantes a tua cidade, deixa-a em paz” (Drummond).

2. Após vírgulas (em advérbios, voca vos e apostos): Depois, encaminhei-me para ele decidido a tudo. 3. Com o verbo no infini vo impessoal, precedido da preposição “a”, em se tratando dos pronomes o, a, os, as: O pai passou a observá-lo. Observar + o = observá-lo.

EXPEDIENTE Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN

SEDE/NATAL: Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis - Natal (RN) - CEP 59020-025 FONES: (84) 3213-0394 // FAX: (84) 3213-5256 Conselho Editorial Eduardo Xavier Marcos Tinôco Matheus Crespo

Jornalista Responsável Ana Paula Costa (1235 JP/RN)

(84) 99965-8435 @bancariosrn

Ilustração Brum Impressão Unigráfica Tiragem 4 mil exemplares

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Sindicato dos Bancários do RN Independente e de luta

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