Básica
Filiado à
Luta BANCÁRIA Publicação do Sindicato dos Bancários do RN
Ano XXXII
Nº 38
20 a 26 de novembro de 2017
OCUPAR` E RESISTIR
1964?
Sem receber os salários em dia há 20 meses, servidores do Estado acampam na PM é chamada para ‘‘proteger’’ grupo dentro da UFRN. Governadoria como medida extrema em busca de seus direitos
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Pesquisa
D
esde o dia 13 de novembro (segunda-feira), os servidores da UERN e da saúde estadual estão acampados ao lado do prédio da Governadoria, no Centro Administrativo, em Natal, com o único intuito de arrancar do Governo do Estado um calendário de pagamento que seja cumprido. Há 20 meses enfrentando atrasos de salários, e com até dois meses de atraso efetivo, os trabalhadores vivem situações preocupantes com acúmulo de dívidas e outros males agravados pelo problema. O Sindicato dos Bancários expressa total apoio aos colegas em luta. Segundo Alexandro Donato, vice-presidente da ADUERN, o acampamento foi motivado pelo atraso do salário, mas também porque havia uma previsão de greve. ‘‘O mês de setembro foi recebido em 10 de novembro, sem nenhuma perspectiva de que normalize, nós gostaríamos que
nos fosse apresentado um calendário de pagamento, pois essa é uma greve por dignidade’’, declarou. Os servidores da saúde também engrossam o acampamento. ‘‘Todo dia eles vêm aqui dizer que estão esperando nossos ânimos acalmar, mas até agora nada. Eles não querem negociar com o trabalhador’’, declarou Josimar Henrique, do Sindsaúde. Ele relata que a situação dos servidores de nível médio e elementar que ainda recebem com ‘‘apenas’’ um mês de atraso, é terrível, pois muitos, com os salários comprometidos pelos empréstimos, têm os dividendos praticamente confiscados pelo banco. O formato da greve tem sido bastante diferente. Apesar de amargarem 7 anos sem reajuste, os servidores lutam apenas para receber o que lhes é devido: o salário pelo trabalho desenvolvido durante o mês.
LER DORT continua fazendo vítimas entre bancários.
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Retrocesso
Mulheres vão às ruas contra a PEC 181/2011.
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