Básica
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bancária Publicacao do RN ´ , ~ do Sindicato dos Bancarios Especial CASSI/BB - novembro de 2019
NÃO, NÃO E NÃO!
em outubro de 2018
A
proposta aprovada no Conselho Deliberativo deverá ser votado entre os dias 18 a 28 de novembro e defendemos o VOTO NÃO! Alertamos a todos que a proposta não garante o futuro da nossa Caixa de Assistência. É uma proposta requentada e seus pressupostos já foram reprovados duas vezes em consultas ao corpo social. Além do mais, ela é um paliativo que obrigará, em pouco tempo, a nova negociação em condições muito piores. Quebra a solidariedade, a proporcionalidade contributiva, implanta o voto de minerva (não importa como vai ser usado), passamos de 3% de contribuição, conforme está no estatuto, para 4% denitivo (incluindo pagamento de dependente, chega até 7,5%, sem falar na coparticipação, que pode levar a um total de contribuição de até 11%). E o BB? Continua com sua contribuição estatutária de 4,5%. A proporcionalidade de contribuição se inverte, passando o BB a contribuir, estatutariamente, com 40% (abaixo inclusive do previsto na CGPAR 23), e nós com 60%(considerando o teto de 7,5%). O Banco se livra da responsabilização com os futuros aposentados e dependentes. Passamos então de um benefício denido com todas as suas garantias presente e futuras, para um benefício
em maio de 2019
de contribuição denida. E por que o Banco do Brasil precisa se livrar do benefício denido? Nessa modalidade o Banco é obrigado a realizar provisão, que atualmente está em R$13 bilhões. Com a aposentadoria e o avanço da idade dessa população, esse valor só tende a subir.
E o Governo já deixou bem claro que pretende privatizar a empresa, como vendê-la nessas condições? Só conseguirá comprador no mundo, se se livrar do benecio denido. Enquanto isso ANABB, AAFBB, Contraf-CUT e FAABB defendem a proposta do Newton Novaes e do presidente Bolsonaro. Segundo essas entidades ‘‘A proposta surge como a alternativa mais viável, tendo em vista o Regime de Direção Fiscal e a www.bancariosrn.com.br
AGORA
determinação da ANS de que seja apresentado um Programa de Saneamento até 22 de novembro’’. A que ponto chegamos? O coordenador da comissão de empresa da Contraf/CUT ameaçando os conselheiros eleitos da Cassi. Nunca poderíamos esperar que a CONTRAF/CUT se igualasse ao Banco. A armação do coordenador da Comissão de Empresa, João Fukunaga, está alinhada com as declarações autoritárias do Governo Bolsonaro. “É irresponsável quaisquer manifestações de membros eleitos contra uma solução negociada (...) é irresponsabilidade administrativa e criminal”. Não bastasse o banco para nos ameaçar, agora temos o representante sindical cumprindo esse triste papel. O banco por várias vezes tentou calar os representantes eleitos, através de intimidação com processos internos que tinham centralmente ataques a liberdade de expressão de nossos representantes. Mas isso não os calou. E não será nesse momento, em que tentam pela terceira vez aprovar a proposta do Banco, que os calará. Juntos, mais uma vez vamos derrotar a proposta do Banco. Entre os dias 18 e 28 de novembro o voto é NÃO! Contra a mudança estatutária que irá onerar ainda mais a Caixa de Assistência dos funcionário do BB.
a
Lut
bancária
02 novembro de 2019
NOSSA PROPOSTA PREVÊ MUDANÇA NO CUSTEIO
N
osso NÃO não é vazio. Sabemos do problema vivido pela CASSI e já apresentamos uma proposta alternativa. Os associados não se recusam a pagar mais! É necessário alterar somente UM artigo do estatuto: custeio. Aumentaríamos nossa contribuição para 5,6% , o BB para 8,4% da folha, tudo provisoriamente por 5 anos. A proporção contributiva (60/40) estaria mantida. O somatório de 14% de contribuição sobre os proventos dos associados garante o equilíbrio nanceiro da CASSI, recompõe as reservas e não seria mais necessário incluir a cobrança de coparticipações no custeio.
Entretanto, ca claro que a preocupação do Patrocinador não é resolver o problema nanceiro da CASSI. O interesse é REDUZIR suas provisões nanceiras e só conseguirá isso ao reduzir sua participação no custeio do nosso plano. Cabe lembrar, que esse é um passo essencial para futuro processo de privatização do banco. Estamos cientes de que ao votarmos NÃO para essa proposta, sabidamente insuciente para a Cassi, também estaremos dizendo um enorme NÃO para a privatização do BB. O problema da CASSI não é de gestão, e diferentemente do que prega o Banco, tem sim solução!
AINDA É TEMPO DE DEFENDER A CASI
O
s que defendem a proposta do Banco falam que o “BB irá aportar recursos”, “patrocinador injetará recursos” para o tal do GDI, mas esses termos não são corretos. O correto é “liquidação antecipada das obrigações do BB com o Grupo de Dependentes Indiretos”. Qual é a diferença? “Aportar” e “injetar” dão a ideia de que os recursos virão sem custo algum e isso não é verdade. A liquidação do GDI é um empréstimo com taxa pós xada, com prazo de liquidação indenido. Precisaremos pagar os décits mensais até o nal da vida do último participante do grupo. Quanto será esse decit mensal? Nós não sabemos, dependerá do quanto o grupo gastará com saúde. Quanto tempo vai levar para encerrar o grupo? Também não sabemos, depende de quanto tempo cada integrante viverá.
As provisões foram feitas de maneira conservadora e os R$ 450,9 milhões deveriam ser sucientes para pagar esses valores, o problema é que esse dinheiro não cará separado. Esses recursos serão utilizados para cobrir as reservas e as margens de solvência exigidos pela ANS. Logo, não poderemos dispor desses recursos para pagar o décit mensal do grupo. Caso o façamos, descolaremos novamente dos indicadores. Então, de onde vai sair o dinheiro para pagar o décit mensal? Da contribuição mensal dos beneciários. Mas nós não estamos com “descasamento entre a receita atual e as despesas assistenciais”? Sim, estamos. E vai piorar com mais essa conta.“cobrir a cabeça e descobrir o resto do corpo”.
EXPEDIENTE Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN
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