Jornal Luta Bancária Nº26

Pegadinhas

da língua portuguesa

Doações estão sendo organizadas por Klebinho (BB)

D

epois de fazer a felicidade de mais de 500 crianças em 12 de outubro, os bancários iniciam nova campanha de solidariedade. Coordenada pelo colega Kleber Santiago (BB Alecrim), a ideia agora é arrecadar cestas básicas para amenizar o Natal de centenas de famílias da periferia da capital.

Nos próximos dias, Klebinho vai enviar para as agências relação de autorização de débito no valor de R$ 22 (uma cesta básica). As cestas serão fornecidas pela empresa MCL Distribuidora de Alimentos. ‘‘Cada funcionário vai contribuir com uma família carente’’, diz o organizador da campanha.

A entrega das cestas acontece dia 20 de dezembro.

DO FILHO QUE MUITO LHE QUER Por João Bezerra de Castro

BANCÁRIA

Ano XXX

Nº 26

16 a 22 de novembro de 2015

Luta

Bancários iniciam campanha por Natal mais feliz na cidade

Jornal do Sindicato dos Bancários do RN

O verbo querer muda a regência dependendo do sentido em que for empregado na frase. Por isso, para o uso desse verbo, devemos observar as seguintes regras: 1. Significando desejar, ter a intenção ou vontade de, cobiçar, necessitar de, requerer, exigir, ordenar, consentir, permitir, estar próximo de, ameaçar, pede complemento sem preposição, isto é, objeto direto.

Exemplos: .Os bancários querem aumento de salário.

www.bancariosrn.com.br

Independente e de luta

SEJA SÓCIO

Bancários deflagram processo eleitoral

para sucessão do Sindicato

.“Quem casa, quer casa.” (Provérbio) .Algumas plantas querem solo úmido. Os cactos querem terreno seco.

Assembleia também elegeu a comissão que representará o RN no Encontro Nacional da Frente de Oposição Bancária, em Bauru/SP

.“Os brasileiros ainda queremos um país melhor.” (Pasquale) .“Esse prato quer muito tempero.” (Celso Luft) .“Ele não a quis para esposa.” (Cegalla) .“Desde criança queria cursar a universidade.” (Aurélio) .“Quero que você esteja aqui às dez em ponto.” (Aulete) 2. No sentido de querer bem, estimar, amar, ter afeto a alguém, ter afeição, gostar, costuma ser usado como transitivo indireto, com a preposição “a”.

Exemplos: .“Os jesuítas queriam muito ao noviço.” (Adolfo Caminha) .“Ele queria muito à moça.” (Cegalla) Obs.: Em frases desse tipo, está implícita a palavra bem: Ele queria muito bem à

Entrega de pauta no BB

moça. .“Queria muito ao sócio e mais ainda à sua fortuna.” (Geraldo França de Lima) .“A garota queria muito ao namorado, por isso reconciliaram-se.” (Sacconi) .“Ela sempre deixa claro que quer muito aos amigos.” (Pasquale) .“Glória quer muito aos sobrinhos.” (Aulete) 3. O verbo querer é pronominal quando exprime reciprocidade (amar-se mutuamente). Exemplo: .“As duas meninas se queriam como irmãs.” (Cegalla)

P

or ocasião da assinatura do Acordo Coletivo com a Fenaban e os bancos públicos, ocorrida no último dia 03, os diretores Gilberto Monteiro, SEEB/RN, Célio Cortêz SEEB/BU e Eloy Natal, SEEB/MA, reuniram-se com o Diretor de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas, Carlos Célio, e com a Gerente Executiva, Sandra Navarro, para discutirem a recusa do BB em receber a pauta de reivindicações dos três sindicatos.

Os diretores sindicais informaram ao novo diretor do Banco que tanto a Fenaban, como a Caixa Econômica e BNB recebem anualmente a nossa pauta e que o BB também recebia regularmente até 2012, quando o Banco passou a discriminar os bancários do RN, MA e Bauru ao se recusar a receber a pauta.

O diretor Carlos Célio, recém-empossado no lugar de Carlos Neri, comprometeu-se com os sindicatos a se informar internamente o motivo de o Banco deixar de receber a nossa pauta e ficou de nos retornar com uma resposta à nossa reivindicação, o que ainda não ocorreu até o fechamento desta edição.

Independente e de luta

Básica

04

Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN SEDE/NATAL: Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis - Natal (RN) - CEP: 59020-600 FONES: (84) 3213-0394 | 3213-4514 | 3213-3020 | 3213-2831 // FAX: (84) 3213-5256

Observações: 1. No caso do emprego de pronomes oblíquos como complemento do verbo querer, utilizamos as formas oblíquas o, a, os, as, quando o objeto for direto, e lhe, lhes, quando o objeto for indireto: Exemplos:

O

s bancários do RN elegeram em assembleia realizada dia 10 de novembro a comissão eleitoral que comandará o processo de sucessão no Sindicato para o próximo triênio.

Liceu Carvalho (aposentado CAIXA), Ricardo Alves (Itaú) e Eugênio Accioly (Banco do Brasil) foram eleitos por unanimidade.

O grupo vai definir as diretrizes do processo. O Sindicato dará transparência a todas as decisões da comissão. A mesma assembleia também indicou os 12 delegados do Rio Grande do Norte que representarão a categoria no Encontro Nacional da Frente de Oposição Bancária, que ocorre dias 21 e 22 de novembro, em Bauru/SP. Seis diretores do Sindicato e seis representantes da base foram eleitos por amplíssima maioria.

.Você quer os doces? Sim, quero-os.

Aviso - Eleições sindicais

.O marido jurou de joelhos que lhe queria muito. (ele a amava) .“Assim ela já vai / Achar o cara que lhe queira.” (Versos da música Acima do Sol, do grupo mineiro Skank). O verbo querer está empregado no sentido de amar, gostar de.

2. Amar é transitivo direto. Mas querer, no sentido de amar, é transitivo indireto.

3. Na frase que serve de título para este texto, o verbo querer significa amar, ter afeto. Por isso, o emprego do pronome lhe. Tal frase é usada no fecho de cartas.

Tem o mesmo sentido de “Despede-se o filho que muito lhe quer”.

Conselho Editorial Marcos Tinôco Beatriz Oliveira Jornalista Responsável Rafael Duarte (1250 JP/RN) Ilustração Brum

Estagiária Juliana Cortês

@bancariosrn Sindicato dos Bancários do RN

Impressão Unigráfica Tiragem 4 mil exemplares

Independente e de luta

www.bancariosrn.com.br imprensa@bancariosrn.com.br

O

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Rio Grande do Norte, com sede na Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 419, Petrópolis, Natal (RN), por sua Coordenadora-Geral, comunica que será realizada eleição neste Sindicato, no dia 18/02/2016, no horário das 08h às 18h, na sede do Sindicato e por meio de urnas fixas e itinerantes nos locais de trabalho, para composição da Diretoria Executiva, Diretorias Regionais e Conselho Fiscal. O Requerimento de registro de Chapa deve ser dirigido à Comissão Eleitoral e apresentado na secretaria do Sindicato, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h, no período de 18/11/15 a 17/12/15, quando estará de plantão para recebimento das inscrições a funcionária do SEEB/RN Joana D`arc Cavalcante, designada pela Comissão Eleitoral. A partir desta publicação até o término do período de registro de chapas, o Edital de convocação da eleição encontra-se afixado na sede desta Entidade, na subsede Caicó e nas agências da base deste Sindicato.

Natal (RN), 17 de novembro de 2015.

Marta Turra Coordenadora-Geral

Edital - Eleições sindicais

O

Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Rio Grande do Norte, com sede na Av. Mal. Deodoro da Fonseca, 419, Petrópolis, Natal (RN), por sua Coordenadora-Geral, comunica que será realizada eleição neste Sindicato, no dia 18/02/2016, no horário das 08h às 18h, na sede do Sindicato e por meio de urnas fixas e itinerantes nos locais de trabalho, para composição da Diretoria Executiva, Diretorias Regionais e Conselho Fiscal. O Requerimento de registro de Chapa deve ser dirigido à Comissão Eleitoral e apresentado na secretaria do Sindicato, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h, no período de 18/11/15 a 17/12/15, quando estará de plantão para recebimento das inscrições o funcionária do SEEB/RN Joana D`arc Cavalcante, designada pela Comissão Eleitoral. A Comissão Eleitoral fixará a quantidade e roteiros das urnas fixas e itinerantes até 30 dias antes do pleito, fazendo ampla divulgação à categoria e notificando, em igual prazo, as chapas inscritas. Caso não seja obtido quórum previsto no Estatuto em primeira votação, 18/02/16, nova eleição será realizada no dia 04/03/16, nos mesmos horários e locais da primeira votação.

Não se conseguindo o quórum previsto para a segunda votação, uma terceira votação será realizada no dia 18/03/16, nos mesmos locais e horários acima mencionados. Em caso de empate entre as chapas mais votadas, a data da nova eleição será excepcionalmente definida pela Comissão Eleitoral. A partir desta publicação até o término do período de registro de chapas, o presente Edital ficará afixado na sede desta Entidade, na subsede Caicó e nas agências da base deste Sindicato.

Natal (RN), 17 de novembro de 2015.

Marta Turra Coordenadora-Geral

Opinião

02

Bancos

Editorial

Então, pra que serve o tal do TAO ?

Até quando o SATÃnder vai oprimir os trabalhadores?

O

SATÃnder vai fechar mais uma agência em Natal. Dia 7 de dezembro será extinta a agência do Centro, localizada por trás da loja Riachuelo. É a segunda somente em 2015. Virou moda. Está na rotina dos trabalhadores não saber mais até quando terão emprego.

Por enquanto só o gerentegeral caiu. Mas os funcionários estão com as barbas de molho. O medo é companhia inseparável dos bancários do SATÃnder. Na surdina, o banco espanhol vai diminuindo de tamanho e sobrecarregando os

bancários.

A pressão nas agências aumentou. O trabalho também. O mau humor dos clientes está nas alturas. Só o que não aumenta, como deveria, são os salários e as condições de trabalho.

Toda a sociedade quer saber até quando o SATÂnder vai continuar oprimindo os trabalhadores nas agências. A exploração a que são submetidos funcionários, boa parte doentes de tanto trabalhar sem condições, é desumana. As metas são cada vez mais impossíveis de serem batidas, enquanto a

O leão, o urso

e a raposa U

m leão e um urso disputavam um pavão que tinham encontrado.

Brigaram de tal forma que, sem sentidos, os dois caíram desacordados. A raposa, que passava por ali, vendo-os assim totalmente esgotados e próximos do pavão morto, apoderou-se deste e se foi.

-Desgraçados de nós! Lutamos tanto para entregar tudo a uma raposa! - exclamaram os dois animais incapazes de se levantar.

Não há nada que mais nos enraiveça do que ver um aventureiro se apoderar de nosso trabalho.

Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.

Bancos aderem ao programa Mais Calor

A

s agências do RN aderiram ao programa Mais Calor. A ausência de aparelhos de ar condicionado tem elevado a temperatura e o mau humor de bancários e clientes. A agência Potengi, da CAIXA, e Igapó, do BB, estão concorrendo ao prêmio Deserto do Saara 2015. O Sindicato já exigiu que as agências tomem providências. É desumano trabalhar pingando de suor.

lucratividade segue nas alturas a custa do trabalho dos bancários. É necessário fazer uma reflexão sobre o modus operandi dos bancos privados no Brasil. Com a anuência do inoperante Governo Dilma, os bancos não param de lucrar. A crise não existe. É sentida na calçada, da porta para fora, mas não entram nas agências. Precisamos de governos que olhem realmente para os trabalhadores. Carecemos de entidades de classe de fato representativas. O Governo PT/PMDB e a Contraf/CUT não nos representam.

Nossos limites Por José Carlos de Vasconcelos Filho - funcionário aposentado do BB

C

onsidero ser extremamente perigoso andarmos perto dos nossos limites sob o risco de nos "acidentarmos" em qualquer pequeno descuido. E nosso corpo sinaliza constantemente que algo estranho pode estar para acontecer, podendo ser uma crise nervosa, uma gastrite, um AVC, uma depressão, um infarto ou outra coisa e também não podemos imaginar quando isto poderá acontecer e não corrermos riscos desnecessários. É comum ouvirmos as pessoas reclamarem do estresse, dos inúmeros compromissos, responsabilidades e afazeres, que não têm tempo, etc. Entretanto, muitas delas vivem em busca de mais e mais compromissos. Algumas simplesmente para satisfazerem seu ego e/ou se projetarem entre seus pares.

Outra questão para identificarmos nossos limites é esta: trabalhamos em busca do nosso sustento e do bem-estar financeiro. A partir de certo momento, comentamos que estamos trabalhando muito, que nos encontramos cansados e que não vemos a hora de chegar à aposentadoria e dedicarmos mais tempo à família e ao lazer. Entretanto, muitos assim que a conseguem, entram na luta por outro emprego e, ao consegui-lo, começam tudo de novo. Quem pode garantir quanto tempo de vida ou de saúde ainda possuímos? Hoje é vida. A única vida de que você tem certeza. Faça o dia valer. O tempo é agora. O dia é hoje.

Recentemente encontrei um amigo também aposentado do Banco do Brasil e perguntei o que andava fazendo da vida, tendo ele respondido que simplesmente estava vivendo. Informou que havia recebido um convite de outro colega aposentado para gerenciar um Posto de Combustíveis, de sua propriedade, com um bom salário. A resposta veio de imediato: NÃO, e explicou a negativa: não queria voltar a ficar escravo, pois com esse novo emprego não teria mais finais de semana e feriados para o seu lazer. Ou seja, não se deixou seduzir por uma gratificação financeira ou pelo status de Gerente, algo que, aliás, não ostentou enquanto funcionário do BB. Fica o alerta: não queiramos ir além dos nossos limites. Se você acha que o seu limite ainda está distante, cuidado, pois você já pode tê-lo ultrapassado e não se deu conta. Muitas vezes não precisamos de mais bens, dinheiro, posses, etc. e sim de uma melhor qualidade de vida que, via de regra, depende única e exclusivamente de nós. Nada contra quem procura trabalhar, contanto que esse trabalho não prejudique sua vida familiar e sua saúde e não o afaste das coisas que verdadeiramente lhe dão prazer. Agora, se puder conciliar mais trabalho, mais reuniões, mais compromissos, mais viagens, mais riscos, mais estresse, etc. com lazer, diversão, tempo para a família e qualidade de vida, siga em frente e torça para que tudo junto e misturado não se transforme num pandemônio para a sua vida.

03

Até parece um daqueles trava-línguas da escola, mas infelizmente não é: “EnTÃO, pra que serve o tal do TAO se o tal do TAO não serve pra nada, então?”.

E

ntão, funcionários do Banco do Brasil no RN, após o lançamento do PAI (Plano de Aposentadoria Incentivada), surgiram várias vagas de comissionamento, de diversas funções: Asneg, Gerente de Relacionamento e Gerente-Geral em vários níveis de agências. Todos os colegas que planejaram e estavam qualificados e preparados para concorrerem e assumirem as vagas existentes tinham a esperança de que a cota dos puxasacos, dos protegidos, dos pupilos e amigos dos gerentes-gerais e dos superintendentes tivesse se esgotado. Mas não foi isso que ocorreu. Sabem o que aconteceu? Rasgaram e colocaram no lixo as normas da Seção 2 – Carreira – da nova e atualizadíssima Cartilha da Dipes, que trata dos conceitos e objetivos do famoso TAO – Sistema, Talentos e Oportunidades - e do Programa Ascensão Profissional.

Conforme a cartilha da Dipes, vejamos o conceito do tal TAO – Sistema, Talentos e Oportunidade: É um sistema de recrutamento interno e nomeação que mensura e compara as competências e experiências do funcionário com as necessidades da empresa. O TAO ainda garante que as nomeações sejam feitas do rol dos 20 funcionários mais bem classificados e interessados nas vagas existentes na empresa. Ainda na bela e colorida cartilha da Dipes, o TAO é uma importante ferramenta de gestão da carreira, pois permite que os funcionários conheçam e, consequentemente, se planejem para atender aos prérequisitos que são exigidos e valorizados para o exercício da função desejada na empresa. A cartilha cita os principais objetivos do TAO : - Mensurar e dar visibilidade às competências, ao desempenho e à experiência profissional dos funcionários.

- Auxiliar o funcionário em seu planejamento da carreira.

- Promover a cultura de reconhecimento do mérito.

- Identificar funcionários com competências e experiências necessárias para atender as necessidades da empresa.

Registramos no início que jogaram no lixo todas as normas, condutas e conceitos.

Agora vamos contestar todos os critérios usados para preenchimento das vagas para cargos comissionados, e mostrar que quando os amigos, afilhados e pupilos dos gerentes-gerais estão unidos, jamais serão vencidos. Para começar, no conceito do TAO, conforme estabelece a Dipes e sua devida jurisdicionada Gepes_Natal, o Sistema permite que os funcionários conheçam e, consequentemente, se planejem para atender aos pré-requisitos exigidos para a função desejada e o concorrente deve estar incluído no famoso rol dos 20 do TAO. Aí começa o desrespeito às normas da Dipes e aos funcionários participantes do rol dos 20, pois há casos de o funcionário, para ser nomeado, ter realizado quase 250 horas de cursos autoinstrucionais da premiadíssima Universidade Corporativa- UNIBB - em um curto e impossível espaço de tempo de três dias, tudo isto para conseguir ficar na lanterna dos 20 e conseguir TÃO almejada nomeação. Nesse caso, vários elementos estão errados:

O gerente-geral que confirmou alguns dos cursos no SISTEMA EDUCA, mesmo sabendo que o funcionário de esforço Hercúleo ou Mister M não executou aqueles cursos na tempo previsto; Errou a Gepes-Natal que não controlou as horas dos cursos que são realmente realizados pelos funcionário, pois, atualmente, o SISTEMA EDUCA emite um relatório com os cursos e orientação para o devido registro das horas no ARH; E erraram os responsáveis pelas nomeações, já que estavam apenas esperando que o funcionário apadrinhado fosse incluído na lanterna dos 20 para efetivar a sua nomeação.

Imaginem, caros leitores, como fica o ânimo daqueles funcionários que há meses e até anos estão no rol dos 20, devidamente qualificados e preparados, esperando a nomeação, e agora se veem preteridos pelos responsáveis do processo decisório no preenchimento das vagas.

O principal objetivo do TAO é identificar funcionários com competência e experiência necessária para atender as necessidades do banco e também promover a cultura de reconhecimento do mérito, a famosa meritocracia. Esse objetivo cai por terra quando sabemos que houve na região do Seridó nomeação de funcionário com apenas um ano de banco para o cargo de Asneg. Não desmerecemos a provável competência do jovem bancário, só não tomamos conhecimento do critério adotado para sua escolha, pois o primeiro colocado entre os 20 tinha total qualificação e larga experiência para assumir o cargo.

Outro caso estranho foi a nomeação de um Asneg de uma agência do Interior para a vaga de Gerente de Relacionamento Personalizado em uma agência da Capital. Esse caso foi mais escandaloso, pois em consulta ao PIN, que serve de termômetro para a tal meritocracia, o pupilo ou afilhado escolhido não chegava nem perto dos primeiros colocados do TAO. Também teve a nomeação para gerente-geral nível E de funcionário que recentemente teve sua comissão anterior cassada pela Audit(DF). EnTÃO, pra que serve o funcionário atingir suas metas, ser ouro na sua agência, ter todas qualificações, MBAs, etc., e não ter o reconhecimento traduzido numa nomeação feita após análise de seu currículo?

Agora, dando uma de advogado do diabo e também de Promotor da Fé, existiram, sim, várias nomeações justas e corretas conforme pregam as normas e condutas da cartilha da Dipes e do Banco do Brasil, mas isso, infelizmente, foi minoria, um pequeno percentual do inteiro. No recente programa roda-viva da UNIBB sobre Potencial Humano, o professor e doutor Mário Sérgio Cortela cita a diferença entre sonho e delírio. Sonhamos aquilo que é possível de acontecer e que depende de nosso potencial, e deliramos quando queremos alguma coisa impossível de acontecer. Diante dos fatos, muitos funcionários deliram diariamente, enquanto outros roubam seus sonhos sem nenhum critério ou escrúpulo. Assim, como diz o provérbio popular, “A carapuça é para quem a põe ou lhe serve”.

Depois de trabalho redobrado, descansar é preciso Bancários e bancárias que se desdobraram nos piquetes para defender a categoria celebram luta de 2015

Terceirização: praga aumenta de

tamanho

A

terceirização nas agências bancárias do RN cresce a cada dia. O resultado disso é a precarização das condições de trabalho. O trabalhador terceirizado recebe um salário menor para fazer o mesmo serviço de um concursado.

Para o Banco é uma maravilha.

Gasta menos e lucra mais. O Sindicato tem cobrado uma postura dos Bancos e vai continuar denunciando a prática ilegal das empresas.