Especial Greve
Nº 09
21 de outubro de 2015
www.bancariosrn.com.br
Diário da luta
Informativo diário da greve dos Bancários do RN
Independente e de luta
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sem proposta decente
greve continua D epois de 15 dias de greve a Fenaban e o Governo Dilma resolveram convocar os bancários para uma nova negociação. Infelizmente eles vieram achando que ainda é tempo para brincadeiras e apresentaram como proposta um reajuste de 7,5% e retiraram a o abono oferecido inicialmente. Tida como uma afronta à categoria, a proposta foi rejeitada até mesmo pela Contraf CUT. É o momento de fortalecer a greve. Os banqueiros e o Governo ainda não entenderam o recado. É inadmissível que o setor que lucrou quase R$ 37 bilhões somente nos seis primeiros meses do ano à custa do suor e adoecimento de milhares de bancários apresente tal proposta. O índice oferecido está muito longe do
que seria justo. A FNOB reivindica 32% de reajuste para cobrir as perdas dos bancos privados. Ainda seriam necessárias negociações específicas para cobrir as perdas dos bancos públicos que chegam a 90%. A Contraf CUT pede um índice rebaixado de 16%. A proposta da Fenaban consegue ser ainda pior, não repõe sequer a inflação, que já chega a 9,88%. É importante lembrar que além do índice a Fenaban e o Governo Dilma vêm se recusando a negociar outros pontos primordiais da pauta dos bancários que inclui: o fim das demissões e a ampliação do quadro de funcionários, melhores condições de trabalho, fim das metas, investimento em segurança, fim da terceirização e da mesa única.
Assembleia Organizativa todos os dias às 16h no Sindicato Dúvidas: 3213-0394 www.bancariosrn.com.br
21 de outubro de 2015
LB Especial Greve
O predião da vergonha
Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) constrói alternativa de luta!
Fura-greves atacam piqueteiros e abalam movimento da categoria
Notícias da FNOB
>> Prédio reúne grande número de fura-greves.
>> Bancária Daniela Aranha ameaçou piqueteira.
A
bancária da Caixa Econômica, Lenira, u m a p a c a t a senhora que contribui com a luta de classe defendendo o interesse coletivo da categoria, foi surpreendida pela ação truculenta de um grupo de funcionários nesta terçafeira, 20, na agência do BB da Avenida Rio Branco. Uma das colegas, Daniela Aranha, que capitaneava um grupo de pelo menos seis funcionários furagreves, a ameaçou para conseguir entrar na agência, desrespeitando uma decisão da assembleia. Infelizmente há uma extrema falta de consciência entre alguns bancários. As pessoas não percebem que há uma luta de classes e que é preciso escolher um lado. Alguns escolhem abertamente o lado dos patrões, outros, ao não se definirem pela luta da categoria, acabam por fortalecer os banqueiros e
o governo. Não é possível que aceitemos este tipo de posicionamento. A classista Lenira cedeu, ao se ver pressionada por tantos colegas. Mas já manifestou o interesse e capacidade em fortalecer novamente o piquete. Os colegas não conseguem perceber que, ao enfrentar os piquetes, estão trabalhando contra os próprios interesses. E que, quanto mais forte a greve, mais conquistas a categoria terá. Enquanto a colega Daniela está defendendo os próprios interesses, acreditando em uma promessa de comissão da agência Estilo, a categoria está em luta em prol do coletivo. Em um dia decisivo como esta terça-feira, 20, onde a Fenaban, após um silêncio sepulcral, resolveu convocar a categoria para o diálogo, o fortalecimento da greve é primordial.
D
epois de iniciar com uma greve bastante forte e vê-la crescer dia a dia, Bauru teve uma demonstração exemplar de que só a luta coletiva pode arrancar conquistas. Os gerentes intermediários do BB, os chamados gerentes de conta ou gerentes médios, aderiram em peso à greve no dia 20/10. Isso só mostra que a greve se fortalece e que o governo Dilma e os banqueiros não conseguirão cansar os grevistas. Eles é que terão que ceder.
A
base de Brasília, com colegas da oposição ao sindicato governista e à Contraf-CUT, está dando o exemplo. Acordando cedo, paralisando prédios e lutando muito, mesmo diante da paralisia das entidades que deveriam fazer isso e não fazem. Na foto, colegas da base da Caixa trancam o prédio da 512 Norte, com inúmeras áreas do banco, entre elas a Gilog.
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