BANCÁRIA Nº 09
25 a 30 de abril de 2016
Luta
Ano XXXI
Jornal do Sindicato dos Bancários do RN
www.bancariosrn.com.br
Independente e de luta
SEJA SÓCIO
Acidentes de trabalho e doenças profissionais entre bancários:
UM RISCO INVISIVEL
N
o mundo todo, cerca de 2,2 milhões de trabalhadores são mortos anualmente devido a acidentes de trabalho. Segundo o último relatório sobre o assunto da Organização Internacional de Trabalho (OIT), realizado em 2014, o Brasil ocupa a quarta posição com 1,3 milhões de casos anuais. O dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril, surgiu no Canadá por iniciativa do movimento sindical, e logo se espalhou por diversos países, organizado por sindicatos, federações, confederações locais e internacionais. A data foi escolhida em razão
resultado é um número cada vez maior de trabalhadores sofrendo de depressão e outros distúrbios psicológicos. Os últimos dados oficiais são de 2013, mas de lá pra cá a situação não mudou muito. Somente em 2013, mais de 18 mil bancários (18.671) foram afastados, de acordo com dados do INSS, em todo o país. Do total de auxílios-doença concedidos pelo INSS, 52,7% tiveram como causas principais os transtornos mentais e as doenças do sistema nervoso. Isso significa dizer que, de cada dez bancários doentes, cinco são por depressão.
de um acidente que matou 78 trabalhadores em uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, no ano de 1969. A OIT, desde 2003, consagra a data à reflexão sobre a segurança e saúde do trabalhador. A categoria bancária está entre as que mais sofrem com doenças do trabalho. Por muito tempo, doenças como a LER/DORT figuraram no topo da lista, mas vêm perdendo espaço. A situação se agrava a cada ano em razão do aumento do assédio moral e de outras formas de pressão psicológica sobre os funcionários para que as metas impostas pelos bancos, cada vez mais abusivas, sejam atingidas. O
Leia os destaques desta edição Solidariedade
Repúdio
Campanha arrecada doações para vigilante que ficou paraplégico após assalto.
Ação judicial do MNOB/PSTU resulta em demissão de bancária.
pág. 2
BNB
Cassi
pág. 3
Chapa de Oposição, que teve apoio do SEEB RN, vence eleições.
pág. 4
Banco usa nota técnica para não pagar PLR.
pág. 5
Opinião
02
Editorial violência por todos os lados
A
mais nova onda de violência na capital potiguar chegou com tudo às agências bancárias. Em uma semana duas agências bancárias foram alvo de arrastões no setor de autoatendimento, à noite. O primeiro caso foi registrado na agência do Banco do Brasil da Avenida Capitão Mor Gouveia. Na ocasião 15 pessoas foram assaltadas. Diligências foram realizadas, mas nenhum suspeito foi identificado. A agência fica a poucos metros da sede da Polícia Federal. O segundo ocorreu na agência da Caixa Econômica, na Avenida Prudente de Morais, no bairro Lagoa Nova. Os assaltantes renderam quatro clientes que estavam no local. Os suspeitos ameaçaram as vítimas com armas apontadas para a cabeça delas. O atual governador, Robinson Faria, se elegeu sob o discurso de ser o governador da segurança. No entanto, o que temos visto é uma escalada da criminalidade e índices crescentes de violência no estado. A população está assustada e exige providências. Os trabalhadores não podem ficar à mercê da sorte.
Ficha de inscrição para Delegado Sindical da CEF
Nome completo:_______ ___________________ Matrícula funcional:____ Agência_____________ telefone_____________ e-mail ______________ Local e data:__________ ____________________ Assinatura
O CAMPONÊS E A SERPENTE U ma serpente conseguira deslizar até o filho de um camponês e o picara. Terrível foi a dor do pai que, pegando um pedaço de pau, ficou à porta da toca do réptil, esperando-o para matar. A serpente mal pôs a cabeça para fora e o homem jogou-lhe o pau em cima. Mas este caiu ao lado da serpente, numa pedra, partindo-a. Temendo então represálias, o camponês quis se reconciliar com a serpente. Mas ela respondeu: —Como não nos odiarmos quando eu, de um lado, vejo a pedra lascada, e você, do outro, vê o túmulo de seu filho? Para um grande ódio, paz difícil.
Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.
Bancos
03
Dirigente sindical é perseguida e demitida em Bauru-SP
Sindicato dos Bancários do RN repudia com veemência a atitude do PSTU/MNOB, em Bauru (SP), que, à caça de aparato, ingressou com uma ação judicial inconsequente, que culminou com a demissão da bancária e dirigente sindical Priscila Rodrigues. Priscila Rodrigues
O
trabalhava no Banco Votorantim, é membro da Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) e da executiva nacional da Conlutas. E grande liderança dedicada com a luta cotidiana enquanto mulher e comprometida com a luta da classe trabalhadora! Durante o último processo eleitoral do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a chapa 2, organizada pelo MNOB, braço sindical do PSTU em bancários, ingressou, primeiro, com u m p e d i d o d e impugnação junto à comissão eleitoral, o que foi negado. Ato contínuo, com uma ação judicial para caçar a candidatura da diretora Priscila Rodrigues. A alegação da chapa 2 (PSTU/MNOB) é a de que a companheira não é bancária e não poderia concorrer, mesmo com o
histórico de luta da trabalhadora. Isto é falso. A companheira Priscila era efetivamente empregada do Banco Votorantim, tanto é verdade que o banco lhe pagava salário regularmente. Na verdade, o PSTU/MNOB entregou uma trabalhadora de luta ao seu algoz, sem nenhum remorso! Um grande prejuízo para a Conlutas e para os bancários e bancárias de Bauru e Região. Agora, o MNOB, protagonista da ação, se oferece para fazer “parte da construção de uma campanha nacional pela reintegração da companheira”. Ora, no momento da disputa, não mediu as consequências de suas ações. Quanta contradição! Em respeito aos bancários e bancárias de Bauru e Região, a direção nacional do partido tem a obrigação moral de tomar uma postura firme contra o PSTU/MNOB Bauru. É o que se espera! Pela imediata reintegração de Priscila Rodrigues!
1º de maio: diante de tantos ataques, é hora de reagir!
O
país vive uma crise econômica e política que servirá de sustentação para um duro ataque aos trabalhadores nos próximos dias. Seja quem for o governo que ficar (PT, PMDB ou PSDB), sabemos muito bem para quem a conta será encaminhada. O atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou ao tomar posse que o governo estaria disposto a fazer uma reforma previdenciária, bem como flexibilizar as leis trabalhistas em ‘‘nome da manutenção de empregos’’. J á M i c h e l Te m e r, v i c e presidente, que aguarda como um lobo salivando para ocupar a cadeira
da presidência da república, sinalizou com a já famosa ‘‘Uma ponte para o futuro’’, documento em que apresenta propostas de medidas para o desenvolvimento do país. O documento traz propostas como a desvinculação do benefício do INSS do salário-mínimo e aumento da idade mínima para aposentadoria. Ou seja, os trabalhadores não podem recuar. É hora de se reunir e resistir à pressão. Por isso, neste Dia do Trabalhador, convocamos todos a participar de um Ato Público no dia 1º de maio, às 8h30, na feira do conjunto Nova Natal. Não ao retrocesso! Nenhum direito a menos!
Bancos
04
Chapa 3 vence eleições na CASSI
C
om mais de 30 mil votos a chapa apoiada pelo Sindicato dos Bancários do RN, A CASSI É SUA, ganhou a disputa eleitoral para a CASSI. O resultado foi divulgado na noite de 22 de abril. Novo Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e novos conselheiros tomam posse em 1º de junho de 2016. A votação dos associados,
realizada entre os dias 11 e 22 de abril, elegeu membros titulares e membros suplentes dos C o n s e l h o s Deliberativo e Fiscal e o Diretor de Planos d e S a ú d e e Relacionamento com Clientes. A Chapa 3 – A CASSI É SUA!! foi eleita com 30.507 votos. Do total de votos registrados na Chapa 3, 23.397 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 7.110 votos foram dos associados aposentados. A Chapa 3 foi apoiada pelos Sindicatos da FNOB (RN, MA e BauruSP) e por algumas oposições pelo Brasil. Mesmo enfrentando todo o aparato sindical oferecido pela Contraf-CUT, como as malas-diretas dos mais de 100
sindicatos controlados pela CUT, a Chapa 3 saiu vitoriosa. Uma clara demonstração da insatisfação da base. Confira os representantes eleitos: Chapa 3 – A CASSI É SUA!! Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes Humberto Santos Almeida Membros do Conselho Deliberativo Titulares 1 - Karen Simone D’Avila 2 - Ronaldo de Moraes Ferreira Suplentes 1 - Luiz Pizetta 2 - Otamir Silva de Castro Membros do Conselho Fiscal Titulares 1 - José Carlos dos Santos 2 - Ângelo Argondizzi Marcelino Suplentes 1 - Nadia Maria de Novaes da Silva 2 - Leodete Sandra Cavalcanti Silva
Sindicato apoia Chapa 7 nas eleições da Funcef Veja texto de um dos candidatos da Chapa 7 para as eleições da Funcef sobre a situação das Ações da Vale. Ações da Vale – Entre a irresponsabilidade e a má-fé A CPI dos Fundos de Pensão desnudou uma série de irregularidades praticadas na FUNCEF, a maioria delas já apontadas pelos diretores eleitos em 2014, porém não reconhecidas pelo Conselho Deliberativo. O método do fluxo de caixa descontado como critério de avaliação das ações da Vale do Rio Doce passou a ser utilizado a partir de 2009 com o objetivo claro de aumentar artificialmente o valor em carteira, configurando o que se convenciona chamar de contabilidade criativa. Fraude, num bom português. Tal método é um dos tantos aceitos para avaliação de aquisições, fusões ou cisões de empresas, que consiste na projeção de resultados para exercícios futuros, os quais são trazidos a valor presente por uma taxa de desconto, equivalente ao custo de capital (CMPC). Entretanto, uma carteira de ações só pode ser avaliada por marcação a mercado, por razões óbvias, logo, a reavaliação não passou de um artifício grosseiro para inflar o valor das ações em 37% em 2010 e
chegando a 90% em 2012, tudo para evitar um provável equacionamento já naquela época. Apesar do site da FUNCEF conter a informação de que o método foi aprovado por seus conselheiros, é importante salientar que os eleitos em 2014 contestaram a metodologia e, apesar da resistência, as ações passaram a ter seus valores ajustados, de modo a aproximar paulatinamente com o valor de mercado. Essa manobra contábil relatada nos faz lembrar um dos maiores escândalos corporativos do mundo, ocorrido nos Estados Unidos no início dos anos 2000. A Enron Corporation era uma das líderes mundiais na distribuição de energia, porém, ficou mais conhecida ainda pelas fraudes contábeis praticadas que acabaram na sua falência, arrastando junto a maior das big five de auditoria, a Arthur Andersen. U m a d a s fraudes consistia exatamente em contabilizar resultados projetados para o futuro como sendo dos exercícios em curso, o que foi chamado pelo próprio CEO da ENRON de Contabilidade de Valor Hipotético Futuro.
Alguma semelhança com a avaliação das ações da Vale pela FUNCEF? O escândalo da ENRON deu causa à criação imediata da lei Sarbanes-Oxlei (SOX), a qual impõe medidas duras de prisão e multas milionárias para dirigentes, conselheiros e auditores envolvidos em fraudes ou métodos criativos de contabilidade. E no Brasil, como fica? A continuidade e ampliação da transparência já adotada pelos diretores eleitos é uma das propostas que defendemos. Seguindo esse princípio com determinação, aliado à qualificação técnica, certamente descalabros como os citados serão abolidos definitivamente. Abraço a todos Luiz Henrique Müller Chapa 7 – Controle e Resultado
Bancos
05
Bancários do BNB põem a boca no trombone: pague nossa PLR!
C
O
s bancários do BNB realizaram na manhã do dia 19 de abril dois atos públicos em frente às agências do Centro e da Prudente de Morais denunciando o desrespeito do banco em se negar a pagar a PLR dos trabalhadores. Os bancários do BNB estão sendo desrespeitados em seus direitos trabalhistas e tendo seu acordo coletivo rasgado pelo banco. Apesar de todo o esforço empenhado pelo corpo funcional - que paga a conta, mais uma vez, por situação que não criou nem t e m a m e n o r responsabilidade. O BNB vem usando uma nota técnica do DEST para não cumprir o Acordo Coletivo e reduzir PLR dos bancários. T a m b é m é lamentável que o cenário político faça a "dança das cadeiras" com velocidade
tal que não dá tempo conversar com um, e já é outro... O presidente do BNB, Marcos Holanda, indicação do PMDB, aguarda (em férias) ser substituído por apadrinhado do PP (Paulo Lustosa)... Enquanto isso, os funcionários deverão r e c e b e r a P I O R Participação nos Lucros da História, inclusive em afronta às regras básicas do Acordo Coletivo, do qual o BNB também é signatário. Para o diretor do SEEB RN Chicão Ribeiro precisamos ter em mente essa necessidade muito clara de lutar para reverter não só este, como outros problemas criados pelo banco. “Nós precisamos exigir que o sindicato que coordenada a comissão nacional tenha um olhar mais preciso para isso”, destacou.
onforme Ata disponível no site da CVM, a Assembleia de acionistas do Banco do Nordeste assim se posicionou quanto à PLR: "quanto à destinação do lucro líquido do exercício, de 2015, pela aprovação da proposta apresentada pela companhia, ressalvado o valor referente à Participação dos Lucros e Resultados - PLR, que deve se adequar ao limite proposto pelo DEST na Nota Técnica de no. 2711/2016-MP, de 21 de março de 2016, qual seja: até R$ 18,342 milhões, correspondentes ao limite de 25% sobre o montante R$ 73,370 milhões pagos a título de dividendos.". Não obstante haver o provisionamento de R$ 52,832 milhões para essa rubrica no Balanço 2015 (já bem reduzido em relação ao valor de 2104, que fora R$ 90,672 milhões), esse valor não será o efetivamente pago, por limitação imposta pelo DEST, em 25% do valor destinado aos dividendos. Considerando que somos mais de 7.000 trabalhadores, os valores não são distribuídos linearmente e ainda teremos o "desconto" do valor já a d i a n t a d o . . . , f r u s t r a m - s e TO D A S A S EXPECTATIVAS de recebimento de uma PLR compatível com o esforço empenhado pelo corpo funcional - que paga a conta, mais uma vez, por situação que não criou nem tem a menor ingerência. Não dá, por ora, sequer para estimar o valor a ser distribuído. Lamentável que o DEST, tão moroso, frio e distante de se manifestar sobre as demandas do BNB (passivos, isonomia, ampliação do quadro) para corrigir distorções, seja tão eficiente e ágil para dar pitaco na nossa minguada PLR, e restringí-la ainda mais. Também lamentável que o cenário político faça a "dança das cadeiras" com velocidade tal que não dá tempo conversar com um, e já é outro... O presidente do BNB, Marcos Holanda, indicação do PMDB, aguarda (em férias) ser substituído por apadrinhado do PP (Paulo Lustosa)... Enquanto isso, os funcionários deverão receber a PIOR PLR da História, inclusive em afronta às regras básicas do Acordo Coletivo, do qual o BNB também é signatário.
Pegadinhas
Bancários da Caixa debatem a reestruturação
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a manhã de19 de abril, bancários da agência Campus da Caixa Econômica Federal se reuniram com os diretores José Xavier, Juvêncio Hemetério, Eduardo Xavier, Albertina Bertino, Izolda Capistrano e com a exdiretora Marta Turra, para um debate sobre a reestruturação da Caixa. O banco está sempre na busca frenética pela obtenção de mais lucros e, para alcançar seus objetivos, não tem pena de passar por cima dos trabalhadores. Não é à toa que a reestruturação acontece para diminuir gastos a partir do momento que os banqueiros cortam setores pelas agências do Brasil, e as centralizam em outro local fixo, e quem não quiser ficar sem sua função, deve dançar conforme a música. Muitos setores já estão sendo afetados, ou corre um risco iminente de ser alvo da medida. “O processo de reestruturação da Caixa é feito nos bastidores, não tem transparência, e não conseguimos saber de nada. E o fato é que todo mundo é afetado. De imediato quem está nas áreas meio e, com certeza, nas agências” – denunciou Marta Turra. Com um total desrespeito aos trabalhadores, a Caixa vai transferir seus funcionários fazendo com que eles percam sua função, o que ocasiona uma drástica redução em seus salários. O setor jurídico do Sindicato dos Bancários entrou com uma ação judicial para proibir qualquer transferência compulsória e descomissionamento decorrente do processo de reestruturação. Porém, trata-se de uma liminar que não garante o cancelamento definitivo da reestruturação. Por isso, o SEEB-RN está visitando todas as agências da Caixa para esclarecer, debater e mobilizar os bancários a abraçar essa luta.
da língua portuguesa
BEM-ESTAR Por João Bezerra de Castro
A palavra bem pode ser: Substantivo, quando significa coisa benéfica, útil ou favorável, que corresponde ao interesse de alguém; benefício; o que é bom, o que traz felicidade; pessoa querida; mercadoria ou serviço que pode satisfazer uma necessidade humana (nesta acepção, usa-se frequentemente no plural; bens); ação boa, que enobrece a alma de quem a pratica e revigora o espírito de quem a recebe (nesta acepção, inicial por vezes maiúscula: a luta do Bem contra o mal). O substantivo bem normalmente vem precedido de artigo ou outro determinante (adjetivo, pronome ou numeral) e tem como antônimo o substantivo mal, no plural: males. Exemplos: .“A mudança de clima será um bem para a minha saúde.” (Sacconi) .“Aconselhava-o para seu próprio bem.” (Aurélio) .“Não possuía um único bem, que pudesse vender para pagar as dívidas.” (Aulete) .“Sua regeneração foi um bem para todos nós.” (Houaiss) .“Você é minha droga / Paixão e carnaval / Meu zen, meu bem, meu mal.” (C. Veloso) Advérbio, quando significa muito, bastante; convenientemente; com afeição; com saúde; sem falhas, com acerto; com nitidez; exatamente. Como advérbio de modo, modifica um verbo. Como advérbio de intensidade, modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. O antônimo é mal e não admite plural. Exemplos: .“O patrão agiu bem com os empregados.” (Houaiss) .A torcida ficou bem decepcionada com a derrota do Palmeiras. Adjetivo invariável, no sentido de pertencer à alta sociedade, a uma classe social acomodada ou privilegiada; distinto, educado, fino, elegante. Exemplos: . Tirol é bairro da gente bem de Natal. .É uma jovem bem. Por isso, não cospe no chão. Bem-estar, substantivo masculino, plural: bem-estares. Significa plena satisfação física, material ou espiritual; a combinação de conforto, saúde, segurança e contentamento. Antônimo: mal-estar. O prefixo bem- forma adjetivos compostos (eventualmente esses adjetivos assumem a função de substantivo) e exige hífen antes de qualquer letra: bemacabado, bem-apessoado, bem-arranjado, bem-aventurado, bem-aventurança, bem-comportado, bem-conceituado, bem-falante, bem-intencionado, bemnascido, bem-te-vi. Observações: 1. Na condição de advérbio, bem não se separa com hífen: “Nosso trabalho foi bem feito e elogiado”. 2. O prefixo bem- assume a forma de ben- nas palavras bendito, bendizente, bendizer, benfazejo, benfazer, benfeitor, benfeitoria, benquerença, benquerente, benquerer, benquerido, benquistar, benquisto.
Independente e de luta
Básica
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