Luta Bancária 11 de 2016

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BANCÁRIA Nº 11

16 a 22 de maio de 2016

Luta

Ano XXXI

Jornal do Sindicato dos Bancários do RN

www.bancariosrn.com.br

Independente e de luta

SEJA SÓCIO

A luta continua, ainda há muito a temer...

A

principais serão a desindexação dos benefícios de aposentadoria ao salário mínimo, reforma trabalhista e previdenciária e um amplo programa de privatizações. Ele mesmo afirmou que só poupará, acreditamos que por enquanto, saúde, educação e segurança. Os bancos devem ser os primeiros. Os bancários da Caixa, por exemplo, que tiveram que travar uma luta contra o governo do PT em 2015 para barrar a abertura de capital da empresa, devem agora se preparar para algo mais incisivo e radical. A reestruturação é a porta para tal medida. Continua na página 03.

consideradas desimportantes pelos que assumem o poder. Em menos de 24 horas o Ministro Gilmar Mendes suspendeu a investigação sobre a lista de Furnas em que Aécio Neves (PSDB) era investigado. Vale lembrar que o PMDB está aliado ao PSDB. Aliado ainda ao Democratas, partido ao qual entregou o Ministério da Educação e Cultura, o mesmo partido que ajuizou ações contra Cotas, Fies e Prouni.

queda da presidente Dilma Rousseff deixa claro que não existe a possibilidade de conciliação de classes. Após fazer uma opção política de agradar a classe empresarial brasileira mantendo os trabalhadores e os movimentos sociais domesticados, o governo do PT foi traído e agora toda a população pagará a conta. O Governo de Michel Temer (PMDB) já disse a que veio logo em seu primeiro dia. Com um só decreto ele acabou o Ministério da C u l tu ra , das Mulhe re s, d o s Direitos Humanos e da Igualdade Racial, Comunicação Social, Controladoria Geral da União, entre outros. Lógico, todas pastas

Discurso Em seu discurso de posse, Temer não mediu palavras para afirmar os ataques que virão. Os

Leia os destaques desta edição Resposta

Luta

PSTU defende sua posição no caso Priscila (Bauru).

Governo Temer seguirá herança do Governo do PT.

pág. 2

Caixa

PSO

pág. 3

Plenária na quinta irá discutir problemas em Natal.

pág. 4

Reestruturação é tema de audiência em Brasília.

pág. 5


Opinião

02

Editorial uma campanha salarial difícil

T

udo que vem ocorrendo nos últimos dias em nosso país terá um reflexo muito forte na campanha salarial de setembro próximo. Se nos últimos anos a negociação difícil não avançou o que poderia, neste ano, em que alguns bancos chegaram a divulgar prejuízo, os bancários devem se preparar para uma árdua batalha. O Sindicato dos Bancários do RN estará sempre ao lado dos trabalhadores em busca de garantias de manutenção de empregos e direitos, bem como nos avanços das condições de trabalho e salário. Vamos à luta!

O LEÃO E A RAPOSA U

m leão cuja i d a d e avançada não permitia mais que fosse à procura de alimentos, valeu-se de um estratagema. Entrou numa gruta e se deitou, fingindo estar doente. E os animais que iam visitá-lo, ele comia. Muitos já tinham morrido quando a raposa, que tinha descoberto a astúcia, se apresentou. Ela parou a distância da gruta e perguntou ao leão como ele estava. —Mal — respondeu. E acrescentou: —Por que não entras? A raposa respondeu: —Eu não entrei porque só vi rastro de animais entrando, nunca saindo. O homem advertido pressente de longe o perigo e é capaz de evitá-lo.

Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.

EM DEFESA DO EMPREGO DE PRISCILA E DA VERDADE

N

a edição n.º 9 do jornal Luta Bancária, do nosso sindicato, foi veiculada uma nota aprovada na direção da entidade abordando o tema da demissão de Priscila, dirigente do Sindicato dos Bancários de Bauru/SP, pelo Banco Votorantim. O caso ainda é mais grave porque além de ser uma trabalhadora demitida, Priscila é também dirigente da CSP Conlutas, com estabilidade, e por ter se incorporado na luta dos trabalhadores (o que torna os ativistas sempre os mais visados pelos banqueiros), teria que ter seu emprego protegido. Como defensores dos direitos dos trabalhadores, não podemos deixar de nos manifestar de maneira crítica em relação a como esse tema foi abordado no jornal do sindicato. A primeira observação que fazemos é diante de um fato grave dessa magnitude, a campanha em defesa do emprego de Priscila não esteja na capa do nosso jornal. Campanha essa que deve unificar todo o movimento sindical que se coloca em defesa dos trabalhadores e que aponte para medidas concretas, inclusive logísticas e financeiras, para lutar em defesa da companheira contra esse ataque do Banco Votorantim que é algo que mais do que corriqueiro dentro dos bancos, principalmente os privados. Mas nada disso foi feito. O jornal de nosso sindicato, além de não propor nada concreto para que se desenvolva essa campanha, utiliza o fato para fazer outra campanha política. Uma campanha de denúncias contra o PSTU, baseada em inverdades. Na matéria publicada, acusam o PSTU de ser “responsável pela demissão”, pelo fato de militantes desse partido terem participado de uma chapa para as eleições do sindicato que moveu uma ação jurídica que tentava cassar o mandato de Priscila pelo fato desta não mais fazer parte da jurisdição da base sindical de Bauru. Com o mesmo vigor que defendemos uma campanha pela reintegração de Priscila, repudiamos essa metodologia usada pelo grupo da FNOB que hoje comanda a maioria da direção do sindicato, que é a da calúnia. O que esses companheiros não disseram em sua nota foi que a chapa que moveu a ação contava apenas com 2 (dois militantes) do PSTU, que esses militantes defenderam junto à chapa que não se entrasse com essa ação descabida e que vários dirigentes do PSTU foram à Bauru para tentar convencer a chapa (com maioria de militantes independentes que compõem o MNOB) de que isto estava errado, que não deveríamos levar ao judiciário a questão (que não é o terreno dos trabalhadores para resolver suas disputas) e que isto poderia gerar problemas no futuro. O que é mais grave é que os dirigentes proponentes dessa nota sabiam desde janeiro da posição do PSTU, no entanto, movidos por uma disputa mesquinha, viram a oportunidade de responsabilizar o PSTU (pelo fato de compor a chapa e construir o mesmo movimento que os ativistas que moveram a ação judicial) por uma posição que não era a do partido, e pior, contra a qual o PSTU lutou e luta. Definitivamente, esse não é o método que deve se utilizar no movimento sindical: o das mentiras. Nós militantes do PSTU, saímos em defesa do emprego de Priscila através de Juliana Donato, Caref eleita do BB e militante do PSTU, que na diretoria do BB protocolou o pedido de intervenção do banco junto ao Banco Votorantim para rever a demissão. Saímos também em defesa da verdade. Chamamos os companheiros da FNOB a se integrarem de fato numa campanha pela reintegração de Priscila e defendemos que seja constituída uma Comissão de Ética do movimento para apurar as responsabilidades na demissão dela. Mercedes Cezar – Diretora do Sindicato dos Bancários/RN BB Juary Chagas – Conselheiro Fiscal do Sindicato dos Bancários CEF Fabio – Delegado Sindical BB


Conjuntura

03

FEEB perde a terceira A

Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte (FEEB) sofreu sua terceira derrota na Justiça, agora no Tribunal Superior do Trabalho. O acórdão foi publicado no dia 6 de maio pela quinta turma. A Federação pelega, ligada à CONTEC, insaciável de dinheiro, queria a condenação do Sindicato ao pagamento de indenização equivalente a 15% do valor do Imposto Sindical recolhido em nossa base territorial nos anos de 2009 a 2013, além das contribuições dos anos subsequentes. A ação de 2013 já havia sido derrotada em 1ª e 2ª instâncias. Relembre o caso A atual diretoria não aceita os recursos do Imposto Sindical cobrado no mês de março, de cada ano, de

todos os trabalhadores brasileiros, sindicalizados ou não. Por esta razão, devolve aos bancários os 60% a que tem direito conforme a legislação trabalhista. Os pseudossindicalistas, pelegos e oportunistas, alegaram que o Sindicato estava de posse dos 15% do Imposto Sindical destinados às federações. Não recebemos esses recursos porque eles não nos pertencem. E se tivéssemos recebido, teríamos devolvido, assim como devolvemos para os bancários. Este Sindicato é independente dos patrões (privados e públicos), dos partidos políticos e de entidades pelegas. Na atual conjuntura do vale tudo, nem todos acreditam que existam entidades sérias e que administram honestamente os recursos que lhes são destinados. Felizmente, os bancários confiam em nosso trabalho e, por isso, mais de

Ministério ainda mais retrógrado

O

ministério de Temer é um retrocesso ainda maior que os de governo anteriores. Sem mulheres ou negros, afinal são tão poucos no país, não é mesmo? Na Justiça, o ex-advogado de Cunha (indicado por ele inclusive), ex-advogado do PCC, braço direito armado de Alckmin que comandou e revalidou publicamente o ataque violento a manifestações, adolescente e invasões nas escolas e que aumentou em quase 70% mortes por ação policial, Alexandre de Morais. Vale lembrar que todas as suas ações serão respaldadas na lei antiterrorismo, promulgada por Dilma. O ministro da agricultura é um dos maiores produtores de soja do mundo e um dos campeões em desmatamento, ele já propôs o fim do licenciamento ambiental, ninguém menos que Blairo Maggi. Reconhecer o retrocesso não significa que os governos Petistas foram muito melhores. Basta lembrar que Eliseu Padilha, Gilberto Kassab, Henrique Alves e Moreira Franco foram também ministros no governo Dilma, enquanto que Henrique Meireles, Romero Jucá e Gedel Vieira Lima são resquícios do governo Lula.

90% deles são associados e contribuem voluntariamente. E isso incomoda os parasitas que vivem dos impostos pagos pelos trabalhadores e que não defendem os interesses da classe. A Justiça do Trabalho entendeu nossos argumentos. Por isso, os pelegos perderam na primeira, segunda e terceira instâncias. Bora pelegada, já podem pedir música no Fantástico!

É preciso organização da classe trabalhadora

‘Não reclame da crise, trabalhe’’. A frase dita por Temer durante seu discurso deixa bem claro quem terá que carregar nos ombros o resultado do caos político e econômico em que se encontra o país. Os trabalhadores sofrerão muitos ataques nos próximos meses. A estrada já foi pavimentada pela aprovação na Câmara do PL 4330 e pela sanção da lei antiterrorismo. Agora, manifestar-se será cada vez mais necessário e mais reprimido. Não podemos abaixar a cabeça. É hora de se reorganizar. Focar na derrubada de Temer, Renan, Aécio e companhia. O ajuste fiscal e a reforma trabalhista serão formas de manter os lucros astronômicos de quem já ganha muito e arrochar ainda mais o cinto de quem ganha menos. O governo que acabou era um horror e totalmente indefensável. O que não significa que esse não será ainda pior.

FORA TODOS!


04

Bsancos


Bancos

05

Reestruturação da Caixa é tema de audiência no MPT DF

Sindicato dos Bancários do RN foi representado pela excoordenadora Marta Turra, na audiência que tratou dos processos referentes ao

O

impedimento dos avanços na reestruturação da Caixa Econômica Federal, que aconteceu no dia 5 de maio, no Ministério Público do Trabalho, em Brasília. Foi acordado que até a próxima audiência, a Caixa irá trazer informações acerca d a s p r ó x i m a s reestruturações, inclusive com previsão das datas, unidades, número de empregados e funções que serão afetadas; analisar a possibilidade de apresentação de proposta de ampliação do prazo de asseguramento para empregados

em reestruturação; analisar a possibilidade de adequação das alterações de lotação e impacto da realocação do calendário escolar; apresentar possibilidades de renegociação de dívidas de empregados em reestruturação; apresentar a possibilidade de estabelecimento de calendário de reunião com a mesa de negociação permanente, para efetiva negociação coletiva sobre as reestruturações. Este Sindicato continua contrário a reestruturação e em defesa dos interesses dos empregados da Caixa.

Trabalhadores que atuam na fiscalização do trabalho estão abandonados

O

Sindicato dos Bancários do RN apoia totalmente a causa dos trabalhadores que atuam na fiscalização dos direitos dos trabalhadores. Os auditores fiscais do trabalho, servidores do MPT e do Procon, que são companheiros do árduo trabalho dos sindicatos, estão à mingua e tratados a pão e água. Não podemos permitir que as ações dos auditores fiscais do trabalho sejam limitadas, não podemos permitir que mais trabalhadores paguem com sua saúde pela obtenção de lucros cada vez mais altos impos-tos pelos patrões. Todos os anos, trabalhadores sofrem aciden-tes de trabalho no Brasil, e a prevenção é a principal medida para evitar que acidentes e mortes aconteçam nos locais de trabalho. Para isso, é necessária a atenção por parte dos empregadores com equipamentos de segurança, máquinas seguras, ambientes agradáveis, instalações adequadas etc. Na teoria, as práticas de prevenção podem parecer óbvias. Mas, no dia a dia, nem sempre acontecem. Muitos trabalhadores exercem suas atividades sem condições de segurança, seja pela ausência de algum

Eleições PREVI

equipamento, seja pela falta de manutenção em máquinas e estrutura física do ambiente – que podem deixar sequelas, ou até mesmo tirar a vida do trabalhador. Para prevenir que trabalhadores sejam prejudicados ou percam suas vidas ao exercerem suas profissões, os auditores fiscais do trabalho são os agentes públicos dessa prevenção. A denúncia do abandono vem sendo feita pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), por meio de manifesto. Para se ter uma ideia, no país, mais de um terço dos cargos na Auditoria-Fiscal do trabalho estão vagos. No RN a situação da Delegacia Regional do Trabalho é muito semelhante, dos 39 trabalhadores que seriam necessários, apenas 13 estão atuando e não há previsão de concurso. O Governo quer manter os órgãos de defesa do trabalhador enfraquecidos e, com isso, tais órgãos não têm pessoal suficiente para trabalhar contra as ações dos “patrões” que insistem na perda de direitos do trabalhador, e na ausência de investimentos para a sua segurança.

Por entender que nenhuma das chapas concorrentes possui proposta que realmente represente os interesses dos associados da PREVI, o Sindicato dos Bancários do RN deliberou por não apoiar nenhuma das chapas, indicando VOTO NULO.


Pegadinhas

Lucros e prejuízos

da língua portuguesa

D

ando início à temporada de divulgação dos resultados bancários, no dia 27 o Santander Brasil anunciou lucro líquido de R$ 1,66 bilhão no primeiro trimestre, montante 1,7% maior que o do mesmo período de 2015. E só não foi maior porque o banco despendeu R$ 2,42 bilhões em provisões para devedores duvidosos (14,8% a mais que no primeiro trimestre do ano passado). O Santander justifica o "gasto" destacando o aumento do índice de inadimplência acima de 90 dias, que saltou de 3% para 3,3%. Tendo aberto apenas uma agência e um PAB no primeiro trimestre, o Santander abriu 118 postos de trabalho. Sem dúvida, uma surpresa, apesar de persistir o problema da falta de funcionários. Bradesco Já o Bradesco não surpreendeu nesse ponto: fechou 1.466 vagas de trabalho em três meses. No acumulado de 12 meses, o gigante financeiro extinguiu nada menos que 3.581 empregos. Uma vergonha! O banco anunciou seu resultado no dia 28, revelando um lucro líquido contábil de R$ 4,121 bilhões no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 2,9% na comparação com igual período de 2015. Levando em conta o "cenário de recessão continuada", o banco fez uma provisão de R$ 5,448 bilhões para perdas esperadas com calotes. Trata-se de um magnífico salto de 52,2% sobre a provisão do primeiro trimestre do ano passado. Itaú O Itaú teve lucro líquido recorrente de R$ 5,235 bilhões no primeiro trimestre do ano, número 9,9% menor do que o obtido no mesmo período de 2015. A queda foi atribuída, principalmente, ao crescimento de 31,3% das despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) e redução de 21,8% nas receitas com recuperação de créditos desde março do ano passado. O número de empregados também caiu. Em 12 meses, o Itaú cortou 2.902 postos de trabalho, sendo 610 deles no primeiro trimestre. O banco ainda fechou 154 agências convencionais, investindo na ampliação de unidades digitais, que eram 34 em março de 2015 e passaram a 108.

SUICIDAR-SE Por João Bezerra de Castro

O atento leitor EBENÉZER DA CUNHA LIMA FILHO, funcionário da Caixa Econômica Federal, Agência Parnamirim-RN, sugere-nos a publicação de um texto sobre o emprego dos verbos pronominais, porque, segundo ele, a omissão do pronome “se” é um desrespeito à norma culta da língua portuguesa, notadamente quando esse equívoco é cometido por pessoas cultas e escolarizadas, como professores, advogados e profissionais dos meios de comunicação televisiva e auditiva (tevê e rádio). Para o emprego correto dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos), os usuários da língua precisam saber a diferença entre verbos essencialmente pronominais e verbos acidentalmente pronominais. Os verbos essencialmente pronominais ocorrem obrigatoriamente acompanhados de pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito: eu — me; tu — te; ele, ela — se; nós — nos; vós — vos; eles, elas — se. Os verbos acidentalmente pronominais são aqueles que nem sempre são usados com pronomes oblíquos átonos: barbear, calçar, casar, lembrar, orgulhar, vestir, etc. Os principais verbos essencialmente pronominais são: abestalhar-se, acaipirar-se, afamilhar-se, agachar-se, amancebar-se, amaneirar-se, aplebear-se, apossear-se, arrepender-se, atrever-se, autoanalisar-se, autodefender-se, autodenominar-se, automedicar-se, autonomear-se, autopromover-se, coalizar-se, condoer-se, dedignar-se, descaçar-se, descomedir-se, dignar-se, encapetar-se, encorujar-se, engarupar-se, ensimesmar-se, entrecruzar-se, entredevorar-se, entreolhar-se, esbaforir-se, esbaldar-se, escafeder-se, esgargalhar-se, extroverter-se, foragir-se, hematosar-se, intercomunicar-se, jactar-se, locomover-se, persignar-se, promiscuir-se, queixar-se, reapoderar-se, refestelar-se, sedentarizar-se, suicidar-se, trumbicar-se. Exemplos: .“Acordo para a morte. Barbeio-me, visto-me, calço-me.” (Carlos Drummond de Andrade, Morte no avião) .“O pai barbeou o filho.” (Sacconi) .“É o avô que a veste e calça.” (Aurélio) No verso de Drummond, temos os verbos pronominais barbear-se, vestir-se e calçar-se. Nas demais frases, temos os verbos barbear, vestir e calçar sem

HSBC Mundo afora, o HSBC teve lucro líquido de US$ 4,3 bilhões, 18,25% menor que o do primeiro trimestre de 2015. Pudera! As provisões para possíveis perdas cresceram 103,5%, saltando de US$ 570 milhões para US$ 1,16 bilhão. No Brasil, o banco teve prejuízo ajustado de US$ 89 milhões, ou cerca de R$ 315 milhões. As perdas também aconteceram especialmente por causa da alta das provisões contra calote.

pronome oblíquo. Tais verbos são, portanto, acidentalmente pronominais. .Ela (se) casou com um homem preguiçoso. Nessa acepção, o verbo casar pode ser usado com ou sem pronome átono: casar ou casar-se. O “se”, nesse caso, é partícula expletiva, isto é, não exerce função sintática. .Abandonada pela família, a pobre mulher suicidou-se. A forma dicionarizada é suicidar-se, com o pronome “se”, apesar da ideia de reflexividade já se encontrar no elemento sui-, que significa “a si mesmo”.

Independente e de luta

Básica

06

Luta Bancária é uma publicação do Sindicato dos Bancários do RN SEDE/NATAL: Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis - Natal (RN) - CEP: 59020-025 FONES: (84) 3213-0394 | 3213-4514 | 3213-3020 | 3213-2831 // FAX: (84) 3213-5256

Conselho Editorial Marcos Tinôco Raimundo Gilmar Jornalista Responsável Ana Paula Costa (1235 JP/RN) Ilustração Brum

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Estagiária Juliana Cortês Impressão Unigráfica Tiragem 4 mil exemplares

Sindicato dos Bancários do RN Independente e de luta

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