BANCÁRIA Nº 12
30 de maio a 05 de junho de 2016
Luta
Ano XXXI
Jornal do Sindicato dos Bancários do RN
O
Sindicato dos Bancários do RN vem deixando bem claro seu posicionamento quanto à crise política instalada no país. Não é porque o Governo Temer é um dos piores dos últimos tempos que iremos defender o indefensável governo Dilma. O governo atual não é fruto da vontade popular, é tão repudiado pela população quanto era o de Dilma. Uma prova de que esse governo é uma continuidade do anterior é a Reforma da Previdência que já foi anunciada pelo Ministro Henrique Meirelles e que prevê idade mínima para aposentadoria. Apesar de refutado agora por setores do PT que defendem a volta do Governo Dilma, a reforma já havia sido
anunciada pela presidente em 7 de janeiro deste ano, e só não foi implementada por falta de apoio político. Um governo não difere do outro em relação a vários ataques à classe trabalhadora. Diga-se a reforma da Previdência, o aumento de impostos ou a instituição novamente da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) que recairá sobre nossos bolsos, o corte de verbas para saúde, as privatizações e outros. O Ministério Temer traz consigo três ministros de Dilma e quatro de Lula, tudo junto e misturado. É necessário que sejam convocadas novas eleições, mas sem
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Independente e de luta
SEJA SÓCIO
a participação de corruptos e corruptores. Os políticos com ficha suja devem ser impedidos de concorrer. Além disso, é necessário que nos organizemos para enfrentar esses ataques. Está na hora de mobilizar e organizar uma greve geral no país. Somente com a organização da classe trabalhadora poderemos barrar esses e outros ataques que estão por vir. Para iniciar essa discussão, convidamos os bancários a participar de um debate no dia 9 de junho (quinta-feira), às 19h, no auditório do Sindicato dos Bancários. Vamos debater a situação da categoria e do conjunto da classe trabalhadora e construirmos juntos a saída.
VENHA DEBATER CONOSCO Dia 9 de junho (quinta-feira) A partir das 19h Auditório do Sindicato dos Bancários do RN (av. Deodoro, 419, Petrópolis)
Opinião
02 Editorial Tudo muda o tempo todo
E
stá aberta a temporada de caça às bruxas. As delações que estão sendo expostas pela mídia apresentam a sujeira que inunda a política brasileira. Novas eleições, com regras duras e claras que impeçam a participação de
corruptos e corruptores, se fazem urgentes. Entre sujos e mal -lavados somente uma coisa é possível prever: para pagar a conta de tanta rouballheira, somente com a retirada de direitos dos trabalhadores. Temos que estar preparados e fortalecidos para
barrar estes ataques. A construção de uma greve geral é pauta da classe trabalhadora. O Sindicato dos Bancários do RN convida toda a categoria para debater o tema e possíveis soluções. Não podemos ficar de braços cruzados!
Charge
Bancário do BB é reintegrado
O CARVOEIRO E O FABRICANTE DE LÃ
U
m carvoeiro soube que um fabricante de lã tinha se estabelecido próximo de sua casa e de sua carvoaria. Foi até lá e o convidou para morarem juntos: dividindo o mesmo teto, ficariam mais próximos e gastariam muito menos. Mas o fabricante de lã respondeu: "Não dá para mim, pois o que eu lavar, tu sujarás de fuligem". Impossível juntar coisas diferentes demais. Fonte: Fábulas de Esopo (2013), Coleção L&PM POCKET, vol. 68.
O
bancário Gilberto Araújo de Medeiros, do BB de Jucurutu, tomou posse na manhã de segunda-feira, 30 de maio, em sua agência. A reintegração do bancário foi fruto da dedicação da Assessoria Jurídica do Sindicato dos Bancários que não mediu esforços para corrigir a injustiça cometida pelo Banco. Mais uma vitória dos trabalhadores!
Bancos
A parábola da demissão da formiga desmotivada
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Funcionários da PSO Natal decidem encaminhar propostas para resolução de impasses
O
"
Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga, produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga, produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente, a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa! E adivinha quem o marimbondo mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida." Autor desconhecido
s bancários da PSO Natal do BB se reuniram em plenária na noite de quinta-feira (19/05) para debater os problemas que o setor vem enfrentando. Após perder 17 funcionários sem nenhuma perspectiva de reposição, funcionários tentam driblar as cobranças do Banco que vem atingindo o intervalo de almoço e as férias dos empregados. Com isso, os bancários da PSO Natal resolveram apresentar seu posicionamento referente às férias, banco de intenções, rodízio fixo e intervalo de almoço em uma reunião com a PSO Natal, Gepes e Superintendência. A ideia dos bancários é que os problemas sejam solucionados através de diálogo. Após a reunião, uma nova plenária irá avaliar as propostas e uma possível mobilização. Problemas Os problemas identificados pelos trabalhadores da PSO dizem respeito a quatro pontos específicos: férias, banco de intenções, rodízio fixo e intervalo de almoço. As férias estão sendo impostas pela PSO e iniciadas na segunda quinzena do mês e no meio da semana, prejudicando o período de descanso dos funcionários que, secularmente, iniciava-se nas segundas-feiras. O banco de intenções e o rodízio fixo foram frutos das últimas mobilização feitas pelo setor, há cerca de dois anos, em que os funcionários informavam ao banco os SOPs que tinham interesse em trabalhar (três opções) e as transferências eram feitas conciliando interesses do banco e dos funcionários. No caso do rodízio fixo, foram criadas cinco regiões geográficas na cidade para que os trabalhadores fossem movimentados esporadicamente dentro de um mesmo perímetro geográfico. Ambas as conquistas estão sendo ignoradas pelo Banco. Por fim, o intervalo de almoço que também foi tema de discussões anteriores com a PSO está sendo constantemente alvo de chamadas administrativas por parte do Banco. Havia sido considerado que 30 minutos seria um tempo razoável para que os funcionários almoçassem, entretanto, com muito menos tempo, funcionários estão sendo chamados a atenção. As propostas tiradas na plenária serão apresentadas durante uma reunião com a GEPES, Super e PSO, na próxima quarta-feira (1º/6) às 9h. Após o debate serão tornadas públicas.
Contas
04
Sindicato dos Bancários RN Demonstrativo Financeiro Exercício 2016 DISCRIMINAÇÃO RECEITAS Imposto Sindical Mensalidades Bancárias Aluguéis de Imóveis Renda de Capital Comissão de Conciliação Voluntária Ações Judiciais Contribuição CSP CONLUTAS Mensalidades
Janeiro 2016 258.436,42 983,59 181.619,59 3.289,50 74.760,41 2.500,00 (4.716,67)
Fevereiro 2016 253.356,24 240,55 182.516,29 3.139,50 72.176,57 (4.716,67)
Março 2016 290.188,46 146,25 184.306,27 3.289,50 79.431,02 27.732,09 (4.716,67)
DESPESAS Pessoal Água e Luz Telecomunicações Segurança Patrimonial Combustíveis Máquina Xérox Honorários Contábeis Material de Expediente Tarifas Bancárias Despesas Subsede de Caicó Despesas de Custeio Cantina Material de Limpeza Promoções e Eventos Despesas c/ Postagem Desp. da Área de Lazer / Manutenção / Construção Prestadores de Serviços ( Área de Lazer ) Honorários Advocatícios Custas - Processo Manutenção e Cons. do Prédio / Equipamentos Manutenção e Reparos / Veículos Manutenção e Reparos / Informática / Compras Luta Bancária Movimentos Sociais / Doações / Atos Públicos Outras Publicações Congressos / Encontros Comissão Nacional BNB DIAP Eleição SEEB_RN Viagens Intermunicipais e Interestaduais Despesas Tributárias / Impostos Depreciações/Amortizações
148.919,47 47.105,51 4.056,06 2.666,45 234,92 1.781,68 533,98 3.723,39 520,37 125,64 923,94 305,79 295,50 1.602,98 1.261,54 1.386,50 2.370,00 3.734,32 3.000,00 16.358,52 318,23 2.589,12 840,00 900,00 16.500,00 19.569,71 230,00 293,00 40,50 159,36 7.773,11 7.719,35
148.384,99 51.323,49 3.110,51 2.732,66 234,92 1.394,65 533,98 3.723,39 691,98 184,51 688,00 579,35 389,12 385,85 705,67 1.907,96 812,35 2.817,00 4.107,75 3.221,03 1.643,88 5.988,82 1.540,00 5.000,00 12.696,99 230,00 293,00 26.228,70 753,30 6.736,84 7.729,29
138.571,02 44.527,74 3.786,79 2.902,11 234,92 2.401,41 533,98 3.723,39 855,31 219,92 603,00 594,88 1.012,77 831,80 6.689,00 927,92 4.125,24 2.970,00 4.107,75 2.557,58 185,65 2.144,32 3.510,00 15.842,30 1.840,06 22.007,16 230,00 293,00 110,37 1.073,34 7.729,31
258.436,42 148.919,47 109.516,95
253.356,24 148.384,99 104.971,25
290.188,46 138.571,02 151.617,44
RESUMO Receitas Despesas SUPERÁVIT /DÉFICIT
JAN / FEV / MAR 2016 ACUM. 801.981,12 1.370,39 548.442,15 9.718,50 226.368,00 2.500,00 27.732,09 (14.150,01) 435.875,48 142.956,74 10.953,36 8.301,22 704,76 5.577,74 1.601,94 11.170,17 2.067,66 530,07 2.214,94 1.480,02 1.697,39 2.820,63 7.394,67 4.097,42 6.324,09 8.157,00 11.949,82 3.000,00 22.137,13 2.147,76 10.722,26 5.890,00 21.742,30 18.340,06 54.273,86 690,00 879,00 26.269,20 1.023,03 15.583,29 23.177,95 801.981,12 435.875,48 366.105,64
% 100,00 0,17 68,39 1,21 28,23 0,31 3,46 (1,76) 54,35 17,83 1,37 1,04 0,09 0,70 0,20 1,39 0,26 0,07 0,28 0,18 0,21 0,35 0,92 0,51 0,79 1,02 1,49 0,37 2,76 0,27 1,34 0,73 2,71 2,29 6,77 0,09 0,11 3,28 0,13 1,94 2,89 100,00 54,35 45,65
São João do Sindicato dos Bancários Dia 1º de julho de 2016, a partir das 20h Na Área de Lazer do Sindicato (Rua Maria de Jesus Nunes de França, nº 541 - Nova Parnamirim) Com Forró Pé de Serra (Raimundo Flor e Forró Legal) Senhas individuais devem ser retiradas na sede do Sindicato a partir do dia 20 de junho (bancários e dependentes legais terão direito, apenas os bancários podem efetuar a retirada) Horário: das 8h às 12h e das 14h às 18h (nas sextas-feiras o Sindicato fecha às 17h) Com cerveja, água, refrigerante e espetinhos subsidiados e comidas típicas gratuitas
Bancos
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Banco Santander foi condenado, na Paraíba, ao pagamento de R$ 60 mil por assédio moral
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ressões e cobranças exageradas exercidas por um superior hierárquico para que os empregados atinjam metas de difícil cumprimento configuram-se como uma das práticas de assédio moral. Foi por esse fundamento que a Segunda Turma de Julgamento do Tribunal do Trabalho da Paraíba manteve a condenação do Banco Santander ao pagamento de uma indenização no valor de R$ 60 mil a uma trabalhadora, em virtude do assédio moral praticado por um de seus gerentes. O colegiado
confirmou a sentença proferida pelo juiz titular Paulo Henrique Tavares da Silva, da 5ª Vara do Trabalho de João Pessoa. Segundo consta do processo, a empregada afirmou que foi vítima de assédio moral por parte de seu chefe imediato. Alegou ainda que, depois das pressões sofridas para cumprir as metas da empresa, passou a sofrer de doenças psicológicas como estresse pós-traumático, transtorno do pânico e episódios depressivos. A empresa, por sua vez,
negou que tivesse havido “cobrança excessiva de metas de modo a causar terror psicológico”. No entanto, através das provas orais, a relatora do processo, Juíza Convocada Herminegilda Leite Machado, confirmou que a trabalhadora havia sido, de fato, “submetida a uma pressão desmesurada em relação aos demais empregados ocupantes das mesmas funções na instituição bancária”, razão pela qual se afigurava justa a indenização concedida na primeira instância.
Reestruturação da Caixa volta a ser tema de debate em Brasília
N
o dia 23 de maio houve mais uma audiência no Ministério Público do Trabalho em Brasília para discutir a reestrutruração da Caixa Econômica Federal, medida que está suspensa por força de liminares judiciais. Na reunião foram destacados alguns pontos que devem ser debatidos na próxima audiência: 1) Necessidade de transparência sobre o processo; 2) Apresentação integral de dados; 3) Esclarecer o quadro
apresentado sobre adequação estrutural; 4) Respeito à estrutura familiar dos empregados; 5) Sugeridos pontos para acordos futuros. A ex-coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários do RN esteve em Brasília e acompanhou a audiência. Segundo ela a Contraf continua apontando para acordos dentro da reestruturação. No entanto, o SEEB RN defende a suspenção imediata do processo sem qualquer prejuízo para os empregados.
Alexandre (SEEB Bauru), Marta Turra, Serjinho, Raquel e Evandro (Anberr)
Novos conselheiros eleitos tomam posse na Funcef
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Luiz Henrique Muller- conselheiro deliberativo eleito; Augusto diretor eleito, Antônio Schuck - suplente conselho deliberativo, Delvio diretor eleito, Marta Bufaical, advogada, Marta Turra e Analia Miguel Anuisiewicz.
correu na manhã de segunda-feira, 30 de maio, em Brasília, a posse dos novos conselheiros eleitos para a Funcef. A companheira do RN, Marta Turra, foi eleita pela Chapa 7, como suplente do Conselho Fiscal. Para ela a eleição reflete a atual situação vivida pelos usuários do Fundo de Pensão. Os déficits estão se acumulando e é preciso lutar para mudar a situação atual. Ainda dá tempo de salvar o Fundo, mas é necessário interesse e participação de todos. A Chapa 7 foi eleita com 21.275 votos, o que equivale a 30% dos 70.815 votantes.
Pegadinhas
TRINCHEIRA
l a g Le
da língua portuguesa
O HÍFEN FAZ A DIFERENÇA Por João Bezerra de Castro
O emprego do hífen foi regulamentado pelo Acordo Ortográfico da Língua
A extensão do adicional de 25% (Art. 45, parágrafo único da lei n. 8.213/91) para as demais aposentadorias
Portuguesa de 1990. Mesmo assim, continua sendo matéria extremamente
O presente artigo tem por escopo tratar de uma inovação jurisprudencial e doutrináriano sentido da possibilidade de concessão do adicional de 25% (vinte e cinco por cento) ao aposentado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, independentemente da natureza de sua aposentadoria. A discussão coloca novamente em xeque a posição expressamente firmada pelo Legislador, restando clara, por parte do Poder Judiciário, a flexibilização do princípio da legalidade em prol de outros princípios constitucionais, conforme veremos adiante. Inicialmente, cumpre ressaltar que a legislação sobre o tema apresenta a seguinte previsão:
Antes do Acordo, o hífen servia para distinguir o significado de algumas palavras e
complexa, confusa e incoerente.
Lei 8.213/91 Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
locuções. Depois do Acordo, o hífen foi eliminado em vários casos, a exemplo de: .À toa: Ele fez um servicinho à toa (adjetivo). Ela chora à toa (advérbio). .Boca a boca: Conseguiu aumentar a clientela fazendo propaganda boca a boca (publicidade oral). O salva-vidas fez o possível para salvar o banhista, até respiração boca a boca, mas tudo foi em vão (tipo de respiração artificial). .Corpo a corpo: Lutaram corpo a corpo durante muito tempo (forma de luta). Há candidatos que fazem corpo a corpo com os eleitores até em velório (contato direto). .Dia a dia: O dia a dia dos bancários é bastante estressante (substantivo). Os preços nos supermercados aumentam dia a dia (expressão adverbial). Depois do Acordo, o hífen permaneceu para estabelecer a diferença de sentido
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão.[1] Em sintonia com o previsto na Lei n. 8.213/91, o Decreto n. 3.048/99, no art. 45, relaciona em seu Anexo I as doenças/situações passíveis de gerar o acréscimo em questão: Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de vinte e cinco por cento, observada a relação constante do Anexo I, e: I - devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; e II - recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado.
entre vocábulo e locução com a mesma grafia, a exemplo de: .O secretário recebeu nosso abaixo-assinado (documento). Os abaixo assinados agradecem ao síndico o empenho na solução do caso (os signatários). .O aparelho que se destina a regular a temperatura e a umidade de ambientes fechados é o ar-condicionado. O ar que sai dos ares-condicionados e que pode fazer mal à saúde de pessoas alérgicas é o ar condicionado. .Apesar do seu boa-noite forçado, eu tive uma boa noite. .Apesar do seu boa-tarde forçado, eu tive uma boa tarde. .Apesar do seu bom-dia forçado, eu tive um bom dia. .O jardineiro tomou um copo de leite e depois plantou várias mudas de copo-deleite. Observações: 1. Boa-noite, boa-tarde e bom-dia (também usados no plural: boas-noites, boas-tardes, bons-dias) são substantivos masculinos que representam a
Parágrafo único. O acréscimo de que trata o caput cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte.
saudação ou cumprimento que se dirige a alguém à noite, de tarde e pela manhã, respectivamente, à chegada ou à partida. Sem hífen, significam noite, tarde e dia
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES EM QUE O APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE VINTE E CINCO POR CENTOPREVISTA NO ART. 45 DESTE REGULAMENTO. 1 - Cegueira total. 2 - Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta. 3 - Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores. 4 - Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível. 5 - Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível. 6 - Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível. 7 - Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social. 8 - Doença que exija permanência contínua no leito. 9 - Incapacidade permanente para as atividades da vida diária
agradáveis. 2. Quando o elemento para for do verbo parar, os vocábulos devem ser grafados com hífen: para-brisa (para-brisas), para-choque (para-choques), para-lama (para-lamas), para-raios. São exceções: paraquedas, paraquedista, paraquedismo. Quando o elemento para for prefixo (exprime proximidade, ao lado de, semelhança), as palavras são grafadas sem hífen: paramédico, paramilitar, paranormal, parapsicologia, paraolimpíada, paratifo, paratireoide. 3. Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: banana-da-terra, couve-flor, erva-doce, formigabranca, joão-de-barro, lesma-do-coqueiro, melão-de-são-caetano, melrode-bico-amarelo.
Independente e de luta
Básica
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