BANCÁRIA Nº 25
04 a 15 de novembro de 2015
Luta
Ano XXX
Jornal do Sindicato dos Bancários do RN
www.bancariosrn.com.br
Independente e de luta
SEJA SÓCIO
Vitória da união da categoria! H
á quem prefira focar no índice conquistado, que não foi o pretendido. Há quem prefira dar destaque à traição do comando nacional que abandona sua base sem encaminhar a luta. Mas nós, do Sindicato dos Bancários do RN, preferimos dar destaque aos bravos lutadores que fizeram dessa greve vitoriosa. A vitória se mede também por outras conquistas. Os bancários do Rio Grande do Norte deram um exemplo de u n i ã o . To d a s a s agências de Natal foram fechadas. Muitos dos piquetes, muitas vezes, de uma pessoa só, precisavam contar com a conscientização da categoria. Aproveitamos a oportunidade para convidar os bancários que fizeram a greve, mas que não participaram das comissões, que no próximo ano se somem a essa batalha. Os piquetes ou comissões de esclarecimento são o que dá visibilidade ao movimento. Mas não podemos apresentar um mar de rosas. Infelizmente nem tudo são flores. Os bancários continuam enfrentando um monstro feroz: Governo Dilma, banqueiros e Contraf CUT.
O Governo Dilma já mostrou que não está ao lado dos trabalhadores. Com a crise econômica, já apertou o cinto da classe trabalhadora diversas vezes aumentando o arrocho dos que têm menos. Além disso, está claro que o objetivo do Governo é utilizar os lucros dos bancos públicos para diminuir o rombo nas contas estatais. Os banqueiros surfam em cima da crise. Os lucros do setor são estratosféricos, e eles ainda têm coragem de ir para a mesa de negociação alegar que não podem negociar devido à crise. A Contraf CUT é uma eterna parceira do Governo. Faz aquele teatro. Alega que está fazendo o possível, mas na hora do ‘‘vamos ver’’, segura o primeiro osso jogado pelos patrões. O que é importante destacar foi a insatisfação da base pelo Brasil. Vários estados, como o RN, votaram por rejeitar a proposta da Fenaban e continuaram em greve. Mesmo assim, a ContraCUT, que já havia feito um acordo com os banqueiros, encerrou a greve de forma arbitrária e ditatorial. Mas é dessa forma, se posicionando de maneira firme e coerente, que os bancários vão avançar a cada Campanha.
CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL Dia 10 de novembro de 2015, terça-feira, às 17h30
No Auditório José Campelo Filho | Av. Deodoro da Fonseca, 419 - Petrópolis PAUTA: Eleger a Comissão para conduzir o próximo Processo Eleitoral
Opinião
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Editorial Greve é um momento de reflexão
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oram 21 dias de greve nos bancos privados, 22 na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil e 23 no Banco do Nordeste. Uma greve difícil, mas em parte vitoriosa. Isso porque ressaltou a união da categoria e a importância dos bancários não baixarem a guarda para os ataques aos direitos, a duras penas, conquistados. Uma categoria que tem uma direção de luta e
independente, que encaminha a decisão da maioria, mesmo que essa não seja a opinião do grupo que dirige a entidade. Entidade esta que apresenta a estrutura necessária para que a greve se construa. São diretores e funcionários inteiramente à disposição da luta. Informação levada a sério, disseminada com responsabilidade. Alimentação na hora certa para evitar o desânimo entre os piqueteiros.
HÉRACLES E ATENA Q
uando caminhava por uma rua estreita, Héracles viu no chão alguma coisa que se parecia com uma maçã e quis esmagá-la. A coisa então aumentou de volume diante de seus olhos. Ele a pisoteou com mais força ainda e a golpeou com a clava. Mas a coisa engrossou de tal forma que bloqueou o caminho. Héracles jogou fora a clava e ficou ali, espantado, quando Atena lhe apareceu e disse: - Para, irmão, o que estás vendo é o espírito da querela e d a discórdia . Quanto mais a gente deixa de provocá-lo, menos ele reage. Mas q u a n d o o atacamos, ele cresce da forma que estás vendo. Fonte: Fábulas d e E s o p o (2013), Coleção L & P M POCKET, vol. 68.
Material pronto e disponível a todos que participaram da greve, como camisas e cartazes. Com isso, queremos apenas demonstrar que a greve não é um período de férias, como muitos insinuam. É uma época difícil, estressante e cheia de desafios. E esta entidade se coloca à disposição da construção da luta, oferecendo o que está a seu alcance. Afinal, defendemos sempre: só a luta muda a vida!
Moção de Repúdio contra a Contraf CUT
O
Sindicato dos Bancários do RN, por decisão de sua assembleia geral, repudia a forma como o Comando Nacional desmontou a greve dos bancários no país. Pela quantidade de bases que mantiveram a paralisação, por pelo menos mais um dia, podemos perceber que o descontentamento é geral entre a categoria. Não é possível que bancários da base cutista continuem aceitando a farsa montada pela Central Única dos Trabalhadores para blindar o Governo do PT/PMDB. O intuito do governo em travar as negociações é utilizar o lucro dos bancos públicos para diminuir o rombo no orçamento do país que se acumula mês a mês. Infelizmente, o índice serviu para cobrir apenas a inflação do período medida pelo governo, mesmo sabendo que o setor bateu recordes de lucratividade no primeiro semestre de 2015. Exigimos o fim da mesa única e repudiamos o Comando da Contraf CUT! Bancários do RN
Moção de Repúdio contra o BNB
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Sindicato dos Bancários do RN, por decisão de sua assembleia geral, repudia a forma como o Banco do Nordeste do Brasil usou de chantagem para encerrar a greve dos trabalhadores do banco. O BNB apresentou sua proposta na tarde da segunda-feira, 26, e impôs que a partir da terça-feira, 27, já fossem colocadas faltas nos bancários, não respeitando nem mesmo as assembleias que não tiveram tempo hábil de serem convocadas. O Banco precisa respeitar seus trabalhadores. Além de não ter apresentado qualquer proposta que avançasse nas reivindicações de caráter específico, o BNB ainda quer definir quando começa e/ou termina a greve. Bancários do RN
Bancos
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Os inimigos da greve! T
odos os anos os bancários enfrentam uma dura batalha para conquistar um reajuste digno e não verem seus salários serem corroídos pela inflação. Algo que deveria ser negociado e concedido aos trabalhadores de forma simples é arrancado com muita luta pelos bancários. Acima de tudo, o patrão é um ‘‘bicho feroz’’, o de maior poder econômico, e, por consequência, mais forte nesse Sistema e tem ao seu lado todo tipo de defensor: da Justiça ao Procon, passando por gestores que se vestem de patrões.
Interdito proibitório do Santander
OAB queria abrir agências nos Fóruns
O
Sindicato dos Bancários do RN derrubou parcialmente a liminar conseguida pela OAB exigindo a abertura das agências ou postos de serviços localizados nos fóruns, sob multa de R$ 30 mil a contar do dia 19 de outubro. O desembargador convocado Manoel Medeiros Soares de Souza entendeu que o Sindicato não tem poder para abrir as agências bancárias, e delega aos bancos a obrigação de abri-las. Além disso, reduziu a multa para R$ 5 mil e somente após o descumprimento da ordem judicial. A greve foi encerrada antes que a ordem fosse cumprida.
Sindicato dos Bancários do RN, através de sua assessoria jurídica, derrubou na Justiça a liminar que concedeu ao Santander o interdito proibitório no RN. O mandado de segurança impetrado pelo Sindicato foi julgado pela desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Vanderlei de Castro. O núcleo jurídico do banco entrou com a ação, sendo o interdito concedido pela juíza Simone Jalil, com multa diária de R$1.000.
O
Sindicato se reuniu com Procon no MPT
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Sindicato dos Bancários se reuniu com representantes do Procon no Ministério Público do Trabalho do RN em reunião mediada pela Procuradora Ileana Neiva. A pauta foi debater a cobrança que vinha sendo feita por parte do Procon na manutenção dos 30% de serviços bancários durante o período de greve. Em insistentes visitas às agências, os representantes do órgão cobram que os bancos abram parcialmente as agências para atendimento,
A procuradora Ileana orientou o órgão a não atuar contra os trabalhadores. Ressaltou a organização da categoria, mas lembrou que a própria tecnologia enfraquece o movimento quando cria os canais alternativos. Apesar dos argumentos tanto do MPT quanto do Sindicato, o Procon afirmou que entraria com uma ação judicial para garantir o percentual de atendimento. O que não se concretizou.
Gestores também tentaram atrapalhar o movimento
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o último dia de greve, o gerente Kassius Marques, do BB da Amintas Barros, desrespeitou duas colegas bancárias, forçando a entrada dos empregados na agência. Só fez isto porque as colegas do piquete eram mulheres, sendo claramente um ataque machista. Em seguida teve uma atitude antissindical ao tentar impedir o acesso de diretores do Sindicato à agência. No dia 20 de outubro o problema foi com a gerente Daniela Aranha, no BB da Rio Branco, que chegou a ameaçar a piqueteira Lenira que tentava convencê-la a se somar à greve. Nos privados não foi diferente. O GSO Daniel do
Itaú marcou jantar para comemorar metas nos primeiros dias da greve, mas o jantar foi suspenso após o Sindicato se manifestar contra. No Bradesco teve gerente passando os telefones dos bancários para clientes para pressionar os funcionários. No Santander houve uma lista que foi encaminhada para o recursos humanos como forma de pressionar os grevistas. O Sindicato reafirma que a conduta desses gestores não é compatível com a luta da categoria e os convida a engrossar a luta nas próximas campanhas. Gestor não é patrão, é trabalhador como os demais!
Greve
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Um passo à frente e não estará mais no mesmo lugar...
O samba do operário Cartola
Se o operário soubesse Reconhecer o valor que tem seu dia Por certo que valeria Duas vezes mais o seu salário Mas como não quer reconhecer É ele escravo sem ser De qualquer usurário Abafa-se a voz do oprimido Com a dor e o gemido Não se pode desabafar Trabalho feito por minha mão Só encontrei exploração Em todo lugar
Greve
A greve ĂŠ feita de pessoas: bravos e incansĂĄveis lutadores!
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Bancos
Porque a Caixa é 100% responsável pelo déficit de nosso Fundo de Pensão que já se avizinha a R$ 11 bilhões? 1 - De 1981 a 1989 a Funcef foi deficitária. Grande parte deveu- se ao compromisso da Caixa em integralizar a reserva matemática dos empregados que lá estavam em 1977, data da criação da Funcef. 2 - Manteve-se superavitária até o ano 2000, negativa em 2001, positiva de 2002 a 2007, teve déficit de 2008 a 2009, depois voltou apresentar superávits em 2010 e 2011, contando com as pedaladas da Vale. 3 - Em 2003, houve o pagamento da famosa dívida da Caixa. Essa dívida tem origem no compromisso da Caixa de integralizar as reservas matemáticas dos empregados existentes em 1977, que pertenciam ao antigo Sasse. 4 - Pagamento esse com destinação específica e não para distribuir falsas benesses como foi feito, a maioria por exigência da própria Caixa, que condicionou o pagamento da dívida a uma série de providências a serem tomadas, sem nenhuma contrapartida de sua parte. 5 - O uso desse dinheiro, para distribuir pretensos direitos sem o devido suporte, está faltando hoje e com muito mais vigor do que pretensamente aquilo que sobrou ontem: isso sem contar o saldamento que foi feito baseado em resultados puramente contábeis, que não se revelaram tão lucrativos como pretendiam e não foram realizado à época.
6 - A Funcef e a Caixa fizeram o que quiseram sem respeitar seu regulamento, estatuto e lei que prevê, como primeira medida, a criação de reserva de contingência no caso de superávits. A fiscalização por parte da Caixa é obrigatória bem como a correção de rumos quando se fez necessário. 7 - Por esses motivos elencados, mais o fato de a Caixa indicar o presidente e metade da diretoria, e ainda detém o voto de minerva, é sim a CAIXA a responsável por 100% pelo déficit apurado. O que se pode fazer? 1- A nós participantes cabe lutar para que tal fato seja levado em conta, como se diz popularmente (quem pariu Mateus que o embale). 2 - Pelo fim do voto de minerva pois não faz parte da lei mas foi colocado no estatuto da Funcef. 3 - Pela apuração da gestão dos investimentos deficitários, com explicações documentadas e pela responsabilização de quem indicou e aprovou tais investimentos. A responsabilização nas ações judiciais tem que ser sempre da CAIXA. Como é o caso da ACP promovida pelo MPTr, cuja parte ré é justamente a CAIXA, ação atualmente aguardando julgamento no TST de ação rescisória movida pela CAIXA, para ser finalmente executada, caso a ação rescisória
seja julgado improcedente. Mesmo em ações que eventualmente sejam movidas somente contra a FUNCEF por problemas decorrentes de condenações trabalhistas da CAIXA, cabe a FUNCEF, regressivamente, cobrar da CAIXA, seja administrativamente, seja judicialmente. O problema é que quem representa a FUNCEF, com poderes para cobrar a CAIXA, é justamente o diretor-presidente que é por ela indicado. Há um nítido conflito de interesses neste caso. Uma verdadeira incongruência. Para casos como estes deverá a ser previsto, legalmente ou estatutariamente, que uma ação contra a Patrocinadora, a favor da Fundação, poderia ser movida pelos diretores e/ou conselheiros eleitos. Há ainda a possibilidade de ação civil pública movida pelos participantes por meio de uma associação que os represente, ou do Ministério Público Federal ou do Trabalho, provocado por denúncia das associações. A competência do MPTr talvez se justifique porque, apesar de ser uma ação que versa sobre direito previdenciário, o problema do déficit, neste caso específico, decorre de relações trabalhistas.
Bancários do RN mostram a força da solidariedade
A
Campanha Bancários RN - Criança Feliz 2015 arrecadou dezenas de brinquedos para distribuição entre crianças carentes de um povoado de Ceará-Mirim. A Campanha é coordenada pelo colega Klebinho do BB Alecrim e esse ano surpreendeu a todos os voluntários. Todos os anos, durante a Campanha Salarial dos Bancários, Klebinho convoca os trabalhadores a participar da campanha e tornar mais feliz o dia de várias crianças. Desta vez, foram quase 400 crianças que tiveram um momento de descontração e um brinquedo para animá-las.
Bancos
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BB Restô é Campeão no Futebol Time venceu Bancários de Santa Cruz na prorrogação, com gol de Max
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odo dia é assim: meta pra cumprir, chefe cobrando, competição com o colega do lado. É preciso descansar, relaxar, pra enfrentar o estresse diário. Os bancários do BB Restô têm a receita: cerveja, futebol e amigos. Foi assim, com a logo do time no peito e com muito jogo de bola na chuteira que o time saiu
vencedor do Campeonato de Futebol dos Bancários 2015. A final ocorreu no dia 24 de outubro na Área de Lazer do Sindicato e eles venceram o time de Bancários de Santa Cruz. O primeiro jogo do dia foi entre Bradesco e Caixa. A Caixa levou a melhor e ficou com o terceiro lugar. Os dois times fizeram um jogo digno de final e não deixaram nada a desejar ao jogo que vinha em seguida. A final entre BB Restô e B a n c á r i o s S a n t a C r u z fo i o chamado jogaço. Equilíbrio foi a marca principal, tanto que a partida definiu-se na prorrogação. Max, o camisa 10 e destaque do campeonato, fez o gol que deu o título ao BB Restô. Um verdadeiro golaço! O diretor de esporte do Sindicato dos Bancários, Letto Luiz, agradeceu a todos os participantes e destacou o alto nível dos jogos. “Todos os anos vemos uma melhora no nível dos jogos e dos atletas”, avaliou.
Edital
O
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Rio Grande do Norte, entidade sindical com sede na Av. Deodoro, 419, Petrópolis, Natal/RN, por sua coordenadora-geral, convoca todos os seus associados quites com suas mensalidades, e que estiverem no gozo dos direitos sociais conferidos no seu estatuto, para participar de uma Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 10 de novembro de 2015 (dez de novembro de dois mil e quinze) às 17h30, em primeira convocação, e às 18h, em segunda convocação, na sede do Sindicato, no endereço acima, com a finalidade de discutir e deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Eleger a Comissão que conduzirá o Processo Eleitoral de escolha da Diretoria da entidade para o triênio 2016/2019. Natal (RN), 04 de novembro de 2015. Marta Turra Coordenadora-Geral
1º lugar, BB Restô
2º lugar, Bancários Santa Cruz
Lucros não param de subir
N
a semana em que os bancários encerraram a greve, os bancos começaram a divulgar o lucro trimestral das instituições. Nos nove primeiros meses de 2015, o Santander obteve um lucro líquido gerencial de R$ 5 bilhões, com crescimento de 15,9% em relação ao mesmo período de 2014. O do Banco Itaú foi de R$ 18,059 bilhões, o que significou uma alta de 20,7% em relação ao mesmo período de 2014. Já o Bradesco teve crescimento de 18,6% nos nove primeiros meses do ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Porém, o banco continua a cortar postos de trabalho. Em um período de 12 meses, os empregos decaíram 5,2%.
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Acordo é assinado em São Paulo
Pegadinhas
da língua portuguesa
NOMES PRÓPRIOS Por João Bezerra de Castro
O Formulário Ortográfico (Instruções para a Organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), publicado no VOLP, 5ª edição (2009), item XI, trata dos Nomes Próprios. No parágrafo 39 se lê: Os nomes próprios personativos, locativos e de qualquer natureza, sendo portugueses ou aportuguesados, serão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns. No parágrafo 40 se lê: Para
A
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a Fenaban foi assinada no dia 3 de novembro, em São Paulo. O diretor Gilberto Monteiro representou o RN. Os bancos têm dez dias para o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O reajuste nos salários é de 10% e nos vales alimentação, de 14%. Todas têm que ser pagas retroativas a 1º de setembro. A PLR da Fenaban é composta de regra básica -90% do salário reajustado em 10% mais R$ 2.021,79, limitado a R$ 10.845,92- e parcela adicional - corresponde a 2,2% do lucro líquido dividido entre os funcionários, até o limite individual de R$ 4.043,58. Se o montante distribuído for inferior a 5% do lucro líquido de cada banco em 2015, o valor será aumentado até atingir os 5% ou 2,2 salários do empregado (o que ocorrer primeiro), com teto de R$ 23.861,00. A antecipação deve ser paga até 12 de novembro. (A Caixa, por exemplo, já informou que pagará no dia 6 de novembro, sexta). Os bancários recebem 54% do salário mais fixo de R$ 1.213,07, limitado a R$ 6.507,55 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do banco (o que ocorrer primeiro) apurado no primeiro semestre deste ano. Soma-se ainda a regra adicional: 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre, dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.021,79. PLR sem IR – Os bancários que ganham até R$ 6.677,55 de PLR não pagarão imposto.
salvaguardar direitos individuais, quem o quiser manterá em sua assinatura a forma consuetudinária. Poderá também ser mantida a grafia original de quaisquer firmas, sociedades, títulos e marcas que se achem inscritos em registro público. Diante das instruções acima, podemos concluir o seguinte: 1. A grafia de nomes próprios de pessoa (antropônimos) e de lugar (topônimos), sendo portugueses, ou aportuguesados, está sujeita às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns. Assim, devemos grafar: Aírton, Aloísio (ou Aluísio), Amílcar, Antônio, Cátia, Cíntia, Cláudia, Estêvão, Gérson, Hernâni, Hortênsio, Inês, Isabel, Itaboraí, Jacó, Jéssica, Josafá, Lajes, Letícia, Luís, Luísa, Manuel, Mônica, Nagasáqui, Nélson, Nova Orleãs (inglês New Orleans), Pajeú, Roterdã, Teresina, Tomás, Vítor, Xangai. Observação: Ao cidadão, é assegurado por lei portar o nome da forma como foi registrado. Isso explica o fato de se encontrarem grafias como: Aluyzio, Cynthia, Kátia, etc. Caso o indivíduo não suporte o absurdo que seu nome representa, ele tem o direito de pedir à Justiça a devida alteração. 2. Devemos pluralizar os nomes próprios de pessoa seguindo-se as mesmas regras para a flexão dos substantivos comuns: Há centenas de obscuros Josés e Joões reverenciados em nomes de ruas. (Moacir Werneck de Castro) / A poesia vulgar, mormente na pátria dos Junqueiras,
Charge
dos Álvares de Azevedo, dos Casimiros de Abreu e dos Gonçalves Dias, é um pecado publicá-la. (Camilo Castelo Branco) Observação: Quando compostos, os nomes e sobrenomes só têm o primeiro elemento pluralizado: os Josés Maria, as Marias Paula, os Renatos Augusto, os Júlios César, os Pereiras de Oliveira, os Almeidas Castro. Se os elementos vêm ligados por “e”, ambos variam: os Costas e Silvas, os Araújos e Costas, etc. 3. Aos nomes estrangeiros devemos acrescentar apenas um “s” no plural: os Disneys, os Kennedys, os Bopps, os Kants, os Stalins, os Mozarts, os Reagans, etc. 4. Segundo o Professor Sacconi, após a morte, é praxe que os nomes passem a se escrever de acordo com as normas ortográficas vigentes: Newton vira Nílton, Raphael vira Rafael. Daí por que Thomé de Souza passou a Tomé de Sousa.
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