Sustentabilidade na Duke Energy Esta é uma síntese do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Duke Energy International, Geração Paranapanema S.A. que foi baseado na versão G3 da Global Reporting Initiative (GRI)
Sustentabilidade na Duke Na elaboração do conteúdo, foram levadas em conta percepções levantadas durante o mapeamento de partes interessadas realizado em 2012, que permitiu identificar temas de maior relevância e definir a plataforma de sustentabilidade da companhia. documento foi organizado em capítulos baseados nos seis temas estratégicos da Duke Energy: excelência operacional, comercialização, excelência em gestão, desenvolvimento de capital humano, sustentabilidade e crescimento. A Duke Energy autodeclara que este relatório atende ao Nível B de aplicação das diretrizes GRI G3. A empresa obteve a certificação de Nível B emitida pela GRI. Caso tenha interesse em conhecer o Relatório de Sustentabilidade da Duke Energy na íntegra, acesse o site www.duke-energy.com.br/sustentabilidade
VALORES
ou use o QR code:
n Respeito Quando respeitamos uns aos outros, ouvimos atenta e abertamente a opinião de cada pessoa e apoiamos seus pontos fortes.
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Duke Energy
Energy Missão e Valores As relações institucionais e comerciais mantidas por empregados e representantes da companhia são calcadas na missão e nos valores corporativos comuns a todas as empresas pertencentes à Duke Energy Corporation no mundo.
MISSÃO n Oferecer energia
n Apoiar carreiras
n Entregar
n Promover saúde
acessível, confiável
promissoras e
resultados de
e cada vez mais
e desenvolvimento
significativas
alta qualidade
limpa, de forma
às nossas
para nossos
aos nossos
segura, sustentável
comunidades.
empregados.
investidores
e em tempo integral
e outros
para nossos clientes.
stakeholders.
n Segurança
n Integridade
n Responsabilidade
A segurança de nossos
Nosso comportamento
Fazemos o que
companheiros de equipe e
é ético e a confiança é
falamos e assumimos
de todas as pessoas é a nossa
o núcleo principal dos
tudo o que fazemos.
maior prioridade.
nossos relacionamentos.
n Comunicação
n Inclusão
n Trabalho em equipe
Comunicamos de forma clara,
Respeitamos nossas
Formamos um time
frequente e aberta e
diferenças e
que trabalha de
trabalhamos muito para garantir
aprendemos com elas.
forma eficiente.
que cada voz seja ouvida.
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A Duke Energy atua na geração e comercialização de energia elétrica. Subsidiária e principal investimento internacional da Duke Energy Corp. – a maior concessionária de energia elétrica dos Estados Unidos –, administra oito usinas hidrelétricas instaladas no Rio Paranapanema. A capacidade instalada é de 2.241 MW, o que a posiciona entre as maiores geradoras privadas do Brasil, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mantém sede administrativa na capital paulista e um escritório regional em Chavantes, na região oeste do Estado de São Paulo. No final de 2012, contava com 311 empregados, 9 estagiários e 71 prestadores de serviços.
94,28% 0,78%
Composição acionária
3,54%
1,40%
n Duke Energy International Brasil Ltda.
n Duke Energy International Brazil Holdings Ltd.
n Cia Metropolitano de São Paulo n Demais pessoas físicas e jurídicas
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Reconhecimentos Em 2012, a Duke Energy recebeu uma série de premiações, entre as quais se destacam: Melhores Empresas para Trabalhar Em sua sexta participação, a Duke Energy ficou pela quarta vez entre as 25 melhores empresas para se trabalhar no País no ranking do Instituto Great Place to Work e da revista Época. A companhia ocupou a 16ª posição na pesquisa. A companhia está também entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na América Latina. 50 Melhores Empresas Psicologicamente Saudáveis No ranking promovido pela revista Gestão e RH, a companhia foi destacada na categoria Vida e Trabalho como uma das empresas que se diferenciam por proporcionar bom nível de qualidade de vida aos empregados. Prêmio Benchmarking Ambiental Pela sexta vez consecutiva, a companhia foi classificada entre os finalistas do prêmio que reconhece as melhores iniciativas de gestão socioambiental no Brasil, concorrendo com o projeto Interação Peixamento e Educação Ambiental. Além disso, foi classificada na sexta posição do ranking das empresas mais sustentáveis da década. Prêmio James B Duke O empregado André Guimarães recebeu o mais alto prêmio corporativo em âmbito global pela relevante atuação nas comunidades do entorno dos reservatórios administrados pela Duke Energy.
Marca de 5 Milhões de Horas sem Acidentes Prêmio corporativo concedido a cada marco de milhão de horas trabalhadas sem acidentes do trabalho com afastamento. Em julho de 2012, a Duke Energy alcançou a marca de 5 milhões de horas.
Regularização Ambiental do Parque Gerador A companhia detém 100% de seu parque gerador regularizado em seus processos de licenciamento ambiental reconhecidos pelo órgão ambiental responsável
Principais indicadores
2010 2011 2012
Var. (%)
2012/2011
Econômico-financeiros (R$ mil)
Receita operacional líquida
862.303
958.003
1.103.168
15,2
Resultado operacional
364.443
373.271
441.723
18,3
599.573
696.579
767.991
10,3
180.505
281.261
324.648
15,4
950.163
17,1
780.611
29,9
EBITDA
Lucro líquido
Dívida bruta
Dívida líquida
Dívida líquida/EBITDA (vezes)
Principais 837.186 indicadores 811.250 341.414
600.879
0,6
0,9
Ativos totais
4.875.524
4.410.468
4.174.371
– 5,4
Patrimônio líquido
3.253.807
2.825.265
2.467.554
– 12,7
1,0 –
Margens
Margem EBITDA
69,5%
72,7%
69,6%
Margem líquida
20,9%
29,4%
29,4% –
– 3,1 pp
Operacionais
Energia gerada (GWh)
Energia comercializada (GWh)
13.470,82
12.012,25
12.469,88
3,8%
–
–
–
–
Socioambientais
Número de colaboradores próprios
Número de estagiários
281 294 311
5,8%
6
6
9
50,0%
Investimentos em meio ambiente (R$ mil)
6.546
3.420
4.184
22,3%
Investimento social externo (R$ mil)
1.448
2.304
3.105
34,8%
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Palavras do Presidente Tempo de consolidação e avanços Consolidação foi a palavra-chave do desempenho da Duke Energy em 2012. Consolidamos um ciclo de mudanças e demos início à criação de uma plataforma para alcançarmos um próximo nível de excelência em desempenho. Temos crescido ano sobre ano por melhorias constantes em nossa eficiência operacional. Buscamos constantemente evoluir no relacionamento com todos os nossos públicos, impulsionando simultaneamente resultados financeiros, sociais e ambientais. Esse aspecto foi um marco na nossa atuação, com a busca do fortalecimento de nossa relação com empregados, clientes, comunidades, órgãos reguladores, fornecedores, autoridades governamentais e sociedade em geral. Conversamos com representantes de todos esses públicos, com o objetivo de colher impressões sobre a Duke Energy, o que é positivo, melhorias no relacionamento e quais aspectos são efetivamente relevantes para direcionar a companhia. As iniciativas desenvolvidas em 2012 e na primeira metade desse ano estão descritas em nosso Relatório de Sustentabilidade e seguem nossa estratégia de negócios que está ancorada em seis linhas de atuação: excelência operacional, excelência em gestão, comercialização, crescimento, sustentabilidade e desenvolvimento de capital humano. São todas ações orientadas por nossa missão e nossos valores, com uma conduta comprometida com princípios universais de direitos humanos e padrões superiores de ética e governança. Temos a convicção de que avançamos muito, mas temos muito mais a realizar e devemos ser capazes de comemorar mais e contarmos melhor o que fazemos. Este ano de sucesso reflete a dedicação e a capacidade profissional dos nossos empregados. Essa condição permite atendermos com qualidade nossos clientes, como uma empresa parceira, confiável e com processos bem definidos. Reflete o valor de uma equipe excepcional, comprometida com a melhoria contínua do nosso desempenho, com clareza de objetivos, fator-chave para nossa estabilidade operacional e consistência de resultado. Armando de Azevedo Henriques
Presidente
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Gestão estratégica Em 2012, a gestão estratégica ganhou nova forma e está representada pela figura do Cubo Estratégico, em que cada uma das seis faces representa uma estratégia de gestão imprescindível para o desenvolvimento e sucesso dos negócios: excelência operacional, comercialização, excelência em gestão, desenvolvimento de capital humano, sustentabilidade e crescimento. Excelência Operacional
Crescimento
Comercialização
Sustentabilidade
Excelência em Gestão Desenvolvimento de Capital Humano
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EXCELÊNCIA EM GESTÃO Maximizar o valor para o acionista e gerenciar pró-ativamente os processos, os riscos corporativos e os recursos com eficiência, integridade, ética e transparência
Engajamento com públicos de interesse Após o mapeamento de públicos estratégicos, realizado em 2010/2011, a companhia avançou em 2012 na identificação de temas considerados relevantes na percepção de cada um deles e na construção de uma plataforma de trabalho. Nesse processo, identificou cinco pilares e prioridades de atuação: 1. Negócios - Aumento da eficiência, excelência operacional e avaliação de novas oportunidades de investimentos. 2. Meio ambiente - Solidificação das iniciativas de preservação ambiental e avanço em avaliação de impactos de mudanças climáticas, com projeto de pesquisa e desenvolvimento sobre o tema. 3. Pessoas - Reforço das iniciativas de capacitação e desenvolvimento, com ampliação das Escolas da Duke Energy – Operações, Negócios e Líderes. 4. Comunidade - Identificação das principais demandas e do diagnóstico de ações a serem realizados nas comunidades do seu entorno, promovendo um esforço estruturado de engajamento e construindo as bases da Política de Investimento Social a ser colocada em prática a partir de 2013.. 5. Governança corporativa - Adoção de melhores práticas de governança, com rígido cumprimento da legislação e transparência na divulgação de informações. 8
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Governança corporativa O rígido cumprimento da legislação e a adoção de melhores práticas são marcas da governança corporativa da Duke Energy, que tem como suas instâncias permanentes a Assembleia Geral de Acionistas, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e a Diretoria-Executiva.
Comportamento ético
Políticas públicas
Desde 2001, a Duke Energy conta com o Código de Ética nos Negócios. Alinhado aos valores da empresa, o código contém as normas e os princípios éticos que orientam as decisões da companhia, os serviços que presta e as soluções que propõe, onde quer que opere. Anualmente, todos os empregados fazem um treinamento de reciclagem em que reafirmam seu compromisso em cumprir o código.
Para atuar de forma coletiva e interagir com o mercado de forma estratégica, participa de diversas entidades setoriais e também tem representantes em todos os seis Comitês de Bacias Hidrográficas com atuação ao longo do rio Paranapanema.
Os procedimentos específicos sobre combate à corrupção obedecem às leis brasileiras aplicáveis ao combate ao suborno de funcionários públicos nacionais e/ou estrangeiros em operações comerciais, bem como lei federal norte-americana sobre o assunto. Denúncias em relação a condutas antiéticas podem ser realizadas anonimamente pela Linha de Conduta Ética (Ethics Line), canal externo de comunicação que funciona 24 horas por dia e pode ser acessado de qualquer telefone ou e-mail de fora da empresa.
Gestão de riscos Para identificar e mitigar os riscos inerentes à sua atividade, a Duke Energy conta com o apoio de ferramentas de análise e modelos estatísticos, determinando padrões de gerenciamento a partir de políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Para aperfeiçoar esse processo, a companhia está desenvolvendo um projeto de gestão integrada de riscos do setor elétrico, como parte das iniciativas de pesquisa e desenvolvimento. O objetivo é mapear os principais fatores que tenham impacto sobre as atividades e identificar a melhor forma de minimizar a influência sobre o desempenho sustentável do negócio, tornando o processo decisório mais eficiente. A gestão integrada de riscos possibilitará construir um sistema adequado à indústria de energia que poderá ser utilizado também por outras empresas.
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EXCELÊNCIA OPERACIONAL Operar nossas usinas com excelência e segurança, respeitando todos os requisitos regulatórios e as condicionantes ambientais
Desempenho das operações
Desempenho econômico-financeiro
Em 2012, a Duke Energy gerou 12.469,88 GWh, 3,8% acima do exercício anterior e equivalente a 2,43% da energia elétrica produzida no país no período. O volume foi 30,6% superior à energia assegurada/garantia física para o ano, fixada em 9.548,21 GWh, correspondendo a 1.087 MW médios disponíveis até 27 de dezembro de 2012.
Em 2012, a companhia registrou lucro líquido de R$ 324,6 milhões, elevação de 15,4% comparativamente a 2011. O principal fator que contribuiu para esse desempenho foi o crescimento da receita operacional, efeito dos melhores preços nos contratos bilaterais, em leilões e no mercado de curto prazo representado pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). O aumento da receita foi parcialmente compensado por maiores despesas operacionais pela compra de energia em decorrência de previsão de lastro a descoberto e exposição no mercado de curto prazo.
Os valores de disponibilidade média das usinas de geração foram atendidos, com índices de 95,08% em 2012 e 95,38% em 2011. Destacou-se no ano o desempenho operacional dos ativos da companhia, com disponibilidade de 95,08% e baixa taxa de falha nas unidades geradoras. A companhia desenvolve vários projetos para a melhoria de sua capacidade produtiva, com foco na confiabilidade e disponibilidade de suas instalações.
Lucro líquido 281,3
180,5
2 010
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324,6
(R$ milhões)
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Devido ao desempenho da Companhia, as agências de rating Standard & Poor’s e Moody’s reafirmaram a classificação da companhia como investment grade com base na solidez da estrutura de capital e das métricas de crédito, no baixo nível de endividamento e na estabilidade de geração de caixa. De acordo com seu Estatuto Social, a companhia destina 100% do lucro líquido ao pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, após constituição da reserva legal.
Investimentos O investimento mais importante iniciado em 2012 foi a assinatura do contrato para a reforma geral e modernização da usina de Chavantes (SP), atividade que seguirá pelos próximos três ou quatro anos. O investimento é de cerca de R$ 70 milhões, incluindo a substituição das turbinas hidráulicas e dos enrolamentos dos geradores. O impacto dessa modernização é enorme, pelo tipo de reforma e pelo nível de substituição de equipamentos que será feita.
Valor adicionado O valor adicionado, indicador da riqueza agregada pela atividade empresarial, totalizou R$ 906,9 milhões, 13,1% acima do registrado em 2011. O valor representa a diferença entre a receita bruta e os valores pagos por materiais e serviços adquiridos de terceiros, depreciação e amortizações. Do total, 33,6% foram distribuídos ao governo e à sociedade, na forma de impostos, taxas e contribuições; 6,5% a colaboradores (salários, benefícios e encargos sociais); 16,5% a financiadores (juros, despesas financeiras e aluguéis); 41,6% a acionistas (dividendos e juros sobre capitais próprios); e 1,8% como lucro retido.
1,8%
6,5%
41,6%
Distribuição do Valor Adicionado
33,6%
16,5% n Pessoal (salários, encargos e benefícios) n Governo e sociedade (impostos, taxas e contribuições) n Financiadores (juros e aluguéis) n Acionistas (dividendos e juros sobre capitais próprios) n Lucros retidos
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COMERCIALIZAÇÃO Comercializar nossa energia, garantindo elevados padrões de excelência e satisfação do cliente.
Em 2012, em razão de menores perdas verificadas no sistema elétrico e da estratégia do lastro adotada para administração, a energia disponível para comercialização foi de 1.010 MW, ligeiramente superior ao volume projetado. A companhia teve 99,8% de sua energia contratada, o que resultou em estabilidade do fluxo de receitas. O programa de fortalecimento da marca favoreceu esse desempenho e o estabelecimento de novos contratos com consumidores livres, demais comercializadores e Produtores Independentes de Energia (PIE).
Energia contratada 96,4% 88,2%
63,4%
55,6% 43,4%
2013
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A concentração de esforços de comercialização e marketing no Ambiente de Livre Contratação (ACL) possibilitou que, até o final do período, fossem celebrados 41 contratos de venda com clientes consumidores livres e comercializadores das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, com preço médio superior ao de 2011. As vendas para esse segmento representaram 59,6% da receita operacional bruta de energia da companhia no ano. As vendas no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) aos distribuidores representaram 32,3% da receita operacional bruta. A Duke Energy mantém atualmente bons níveis de contratação em longo prazo.
Clientes O perfil dos clientes da Duke Energy é composto por agentes de mercado que atuam no Ambiente de Contratação Regulada (distribuidoras de energia elétrica) e no Ambiente de Contratação Livre (unidades consumidoras com carga maior ou igual a 3.000 kW atendidas em tensão maior ou igual a 69 kV e unidades consumidoras com demanda maior que 500 kW atendidos em qualquer tensão, bem como comercializadores, produtores independentes e geradores de energia elétrica). Para medir o nível de satisfação dos clientes e avaliar práticas relacionadas à melhoria do serviço prestado, a Duke Energy realiza uma pesquisa de satisfação bianual – a próxima será realizada em 2013. São analisadas as percepções de dois públicos: comercializadores (que representaram 19,4% dos respondentes) e consumidores finais (80,6%). Considerando todas as categorias de clientes, o último Índice de Satisfação do Cliente com a Qualidade Percebida (ISCQP) foi de 93,8%, valor bem acima da média de mercado para empresas que atuam no mercado Business to Business (B2B), que no ano de 2012 foi de 85%.
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CRESCIMENTO Apoiar a estratégia de seus acionistas, considerando as oportunidades de crescimento disponíveis no mercado
A Duke Energy apoia as iniciativas e estratégias de seus acionistas na busca de oportunidades para novos investimentos no País. Além disso, investe na reforma e modernização de suas usinas, o que tem propiciado elevados índices de disponibilidade quando comparados à média setorial. Foram realizados também investimentos na repotenciação das máquinas da Usina Hidrelétrica de Capivara. A empresa investe em inovação, melhoria contínua e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para se manter competitiva, aprimorar seus processos, agregar novas tecnologias e ampliar o conhecimento e capacitação de seus colaboradores. A Duke Energy busca a interação com clientes, demais agentes de mercado e reconhecidas entidades de pesquisa do meio acadêmico para criar as soluções mais adequadas às necessidades do setor. As ações de P&D são desenvolvidas conforme diretrizes do órgão regulador e têm o objetivo de promover mais qualidade e eficiência no sistema elétrico, além de contribuir para a preservação do meio ambiente. 14
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Pesquisa & Desenvolvimento A Duke Energy desenvolve uma série de projetos de P&D, sempre alinhada à regulamentação setorial que estabelece a obrigatoriedade de aplicação de recursos nesse sentido. Assim, destina 1% de sua receita operacional líquida (ROL) a projetos de P&D do setor de energia elétrica, segundo regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em 2012, os investimentos na área chegaram a R$ 6,9 milhões. Foram finalizados oito projetos e, pela primeira vez em seis anos, a empresa superou em 31% a meta de investimentos em projetos de P&D.
Gestão de riscos Um dos destaques deste ano é o projeto Gestão Integrada de Riscos do Setor Elétrico, que visa ao desenvolvimento de um sistema global de gerenciamento de riscos. O objetivo é mapear os principais fatores que tenham impacto sobre as atividades da empresa e identificar a melhor forma de mitigar a influência sobre o desempenho sustentável do negócio, tornando o processo decisório mais eficiente. A gestão integrada de riscos possibilitará construir um sistema adequado à indústria de energia elétrica que, depois, poderá ser utilizado por outras empresas. O desenvolvimento desses projetos é de interesse nacional e de grande relevância para o setor elétrico e para a sociedade. Como eles envolvem elevada complexidade em termos científicos e tecnológicos, a Duke Energy procura parcerias com entidades de pesquisa que tragam soluções inovadoras para o setor elétrico brasileiro e estejam em sintonia com as necessidades da empresa. Para uma atuação mais eficiente, a empresa conta com o apoio de institutos de pesquisa e universidades de todo o país.
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DESENVOLVIMENTO DE CAPITAL HUMANO Garantir a continuidade dos negócios por meio da atração, retenção e desenvolvimento do capital humano equilibrando suas aspirações e as necessidades da organização
As políticas de gestão de pessoas da Duke Energy são baseadas em seus valores coorporativos: Segurança, Integridade, Responsabilidade, Respeito, Comunicação, Inclusão e Trabalho em Equipe. Esses princípios são a força motriz de todas as ações desenvolvidas para promover o bem-estar e a capacitação profissional dos empregados. A empresa busca promover uma atmosfera laboral positiva, com pessoas satisfeitas no trabalho e equilíbrio na vida profissional e pessoal. Entende que um negócio não pode ser sustentável e perene se a cultura instalada na empresa não demonstrar comportamentos que reflitam esses valores.
Total de trabalhadores
Emprego Em 31 de dezembro de 2012, a Duke Energy contava com o total de 391 colaboradores, sendo: 311 empregados (7 aprendizes), 9 estagiários e 71 prestadores de serviços. Do total de colaboradores próprios, 61 eram mulheres.
Homens
Mulheres
Total
Empregados em horário integral Diretores 3 1 4 Gerentes 34 10 44 Consultores (Supervisão/Coordenação) 13 - 13 Administrativos 79 43 122 Operacionais/Técnico 120 1 121 Jovens-aprendizes 1 6 7 Estagiários 3 6 9 Prestadores de serviço¹ - - 71 Empregados por região São Paulo (sede) 61 49 110 Região do Paranapanema (usinas) 189 12 201
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Saúde e segurança no trabalho A Duke Energy investe no fortalecimento dos conceitos de prevenção, buscando aperfeiçoar e sedimentar padrões e processos relacionados a temas como segurança, saúde e qualidade de vida de seus funcionários. Graças a diferentes iniciativas, obteve conquistas expressivas no ano. Há comitês de Standard Behavior Settings (SBS), ou padrão de comportamento de segurança, e Programa de Segurança no Trânsito (PST), além de comitês de emergência, como gestão de crises, Sistema de Operação em Situação de Emergência (Sosem), Plano de Resposta para Emergências (PRE) e Plano de Continuidade de Negócios (PCN). O Sistema de Gestão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança (SGMASS) conta com dois comitês de análise crítica e gestão (Gestor e Operacional).
Os programas Fale Comigo e Padrões Comportamentais de Segurança, premissas que regem a cultura de Zero Enfermidade e Lesão, foram fortalecidos em 2012 com a introdução do Plano Executivo de Segurança. A iniciativa se baseia em três ações básicas: Programa Usina Segura, com visitas dos executivos para inspeções de segurança; comunicação de segurança por meio das Cipas e Semanas Internas de Prevenção de Acidentes (Sipats); e Programa Superseguro, que reconhece profissionais que se destacam pelo não envolvimento em acidentes e pela participação em eventos e treinamentos de segurança. Destacam-se ainda iniciativas como: n Programa Fale com o Presidente Ferramenta mantida no portal interno da companhia, que possibilita ao empregado encaminhar diretamente ao presidente comentários e contribuições sobre saúde e segurança, além de outros temas de seu interesse. n Ops, Quase! Programa que busca criar um ambiente favorável para o relato de situações de quase acidente ou incidentes, auxiliando na identificação das causas e tendências de ocorrências e buscando melhorar o desempenho.
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DESENVOLVIMENTO DE CAPITAL HUMANO
n Cinco Minutos de Segurança Em todas as instalações, antes do início das atividades de trabalho, é feita uma reunião alertando dos riscos ocupacionais do que será desenvolvido durante o dia. Os temas discutidos podem estar relacionados com a programação de trabalho ou com atividade na usina, trabalho em espaço confinado, entre outros. n Cartilha dos Padrões de Segurança: Folder com esclarecimentos sobre os padrões de comportamento que devem ser seguidos por todos. n Guia de Bolso dos Procedimentos Operacionais do SGMASS: Contém o resumo de todos os procedimentos para fácil consulta e é distribuído a todos os colaboradores da companhia. n Pare e Fale Sobre Segurança: Programa corporativo que promove a parada da jornada de trabalho em uma determinada hora, em todas as suas unidades, para uma reflexão sobre segurança.
Qualidade de vida Para a Duke Energy, investir em iniciativas de qualidade de vida é essencial na construção de um ambiente de trabalho acolhedor. Os programas de assistência aos empregados nos casos de doenças graves incluem educação, aconselhamento, prevenção e controle de riscos e tratamento. Os familiares têm acesso a atividades de aconselhamento e controle de riscos. São realizadas anualmente campanhas de vacinação e prevenção de doenças cardiovasculares, entre outras iniciativas de saúde.
Treinamento e educação As diretrizes de ações de capital humano da Duke Energy têm o objetivo de investir intensivamente no desenvolvimento dos empregados. Por isso, a empresa valoriza a educação corporativa, promovendo uma série de iniciativas e projetos associados ao seu plano estratégico. No exercício, foi investido R$ 1,4 milhão em treinamentos e reciclagens, que representaram 133,3 horas (ou 16,7 dias) por profissional. Como parte desse processo de desenvolvimento, outra iniciativa é
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o International Assigment, pela qual funcionários da Duke Energy no Brasil podem ser enviados para unidades em outros países para realizar um programa de até três meses. Ainda com o propósito de contribuir para o desenvolvimento profissional, é mantido o Programa Bolsa-Auxílio Educação, com cobertura parcial dos custos de cursos de graduação, extensão e idiomas (80% do curso limitado a R$ 600). O Programa de Melhoria Contínua (PMC) estimula os empregados a aperfeiçoarem seus processos de trabalhos. Por meio desse programa, a companhia premia os melhores projetos, com quantias em dinheiro, além de uma viagem internacional para participar do evento de reconhecimento corporativo, no âmbito da América Latina. Os projetos são desenvolvidos por grupos de três empregados e contam com um patrocinador. Em 2012, 20 projetos foram inscritos, os seis melhores foram escolhidos pelo grupo de Gerentes Gerais da Companhia e, dentre eles, a Diretoria elegeu dois projetos vencedores. Os empregados que participaram desses projetos vencedores receberam R$ 12 mil cada um, além de uma viagem à Guatemala. Os participantes das equipes que desenvolveram os outros quatro melhores projetos receberam R$ 4 mil cada um.
Escolas Outro programa ligado à estratégia de desenvolvimento do capital humano é o de atração de novos talentos. Para isso, a Duke Energy conta escolas de formação de seus atuais e futuros profissionais. A Escola de Operações forma operadores para trabalhar nas usinas da empresa. A Escola de Negócios tem o intuito de desenvolver profissionais em início de carreia para atuação em áreas-chave da companhia, como Comercial, Regulatório, Riscos e Finanças. A Escola de Líderes desenvolve um sistema contínuo e integrado de treinamento que prepara os gestores da Duke Energy para assumir funções de liderança. Os professores das Escolas são em parte empregados da Duke Energy especializados em uma das áreas e, em parte, consultores externos.
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SUSTENTABILIDADE Gerar oportunidades para o fortalecimento e transformação das comunidades onde atuamos contribuindo para o seu desenvolvimento humano e ambiental
Sociedade A Duke Energy atua de diferentes formas para fortalecer seu relacionamento com as comunidades próximas de suas unidades, e contribui com o poder público no sentido de ampliar o bem-estar das populações locais. Investimentos em cultura, esporte, educação e desenvolvimento de potencialidades regionais compõem o foco de suas ações sociais.
n Política de investimento Social O período de 2012 e início de 2013 marca um expressivo avanço na definição da Política de Investimento Social Privado. A empresa mapeou detalhadamente os 72 municípios onde atua, organizando sua interface com essas comunidades, com o objetivo de identificar oportunidades para o fortalecimento e a transformação dessas localidades, contribuindo para o desenvolvimento local. De forma alinhada à missão, aos valores e às prioridades estratégicas, a nova política busca promover soluções inovadoras, melhoria contínua e uma forte relação com as comunidades e a gestão ambiental. Todas as iniciativas passarão a ser abrigadas sob a identidade Geração e Ação – Essa é a Energia que nos Move e serão apoiadas em quatro pilares de atuação, que abrangem ações que já vinham em grande parte sendo realizadas pela companhia: vitalidade comunitária; promoção ambiental; educação e cidadania; e capacitação e geração de renda.
n Investimento Em 2012, a Duke Energy investiu cerca de R$ 3,2 milhões em mais de 170 iniciativas, concentrando a ação em projetos de educação, arte, esporte 20
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Iniciativas atuais X Pilares de atuação
Programas / Ações Circuito Cultural
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Centros Culturais / Exposições
3
Projeto Guri
3 3
Patrocínios Cultura / Lazer em Geral
3 3
Projetos Desportos
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Patrocínio Esportes em Geral
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Patrocínios Socioambientais
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Patrocínios Setoriais 3 3 Projeto Manejo Pesqueiro
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Projeto Reflorestamento 3 Projeto Gestão Patrimonial 3 3 Projeto Nascentes / Monitoramento Água 3
3
Educação Ambiental 3 3 Prêmio Duke Energy
3
3
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Doações Hospitais
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Doações Diversas
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Doações CMDAs
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Voluntariado
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Programa de Visitas 3 3 Escola de Negócios
3
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e cultura que beneficiaram, de maneira direta, mais de 60 mil pessoas nas localidades de atuação. Desse total, mais de R$ 800 mil foram de recursos próprios, e o restante obtido de recursos incentivados (Lei Rouanet, Lei de Incentivo aos Esportes e Fundos Municipais da Criança e do Adolescente). Para apoiar melhorias de infraestrutura e serviços em benefício da comunidade, doou equipamentos para instituições de saúde e caridade, atendendo milhares de pessoas (mais informações na tabela de Iniciativas Sociais).
Fornecedores
Destaque em 2012 foi a realização do Prêmio Duke Energy Energia da Inovação, criado para apoiar ações que promovam qualidade de vida e conscientização ambiental. Em associação com a ONG Alfasol, a companhia selecionou três projetos de intervenção comunitária, desenvolvidos por instituições universitárias, e investiu R$ 50 mil em cada um para viabilizar sua realização e obtenção de resultados.
e PeopleSoft. Os fornecedores
Os três projetos selecionados foram da Faculdade Tecnológica de Presidente Prudente (Fatec), na cidade de Pirapozinho (SP); Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Neto (Unesp), na cidade de Rosana/SP; e Faculdade do Norte do Pioneiro (Fanorpi), de Santo Antônio da Platina (PR), no município de Andirá/PR. 22
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A Duke Energy guia o relacionamento com seus fornecedores pela confiança e valores compartilhados. Um dos critérios para o começo das relações comerciais é a adesão total aos princípios éticos e aos compromissos socioambientais estabelecidos pela companhia. A seleção e a habilitação de fornecedores estão automatizadas por meio de dois sistemas: Maximo devem estar previamente aprovados no Cadastro de Fornecedores. O procedimento para a criação e a manutenção do cadastro é de responsabilidade da Gerência de Administração e Logística.
Meio ambiente O objetivo da Duke Energy é buscar harmonia entre produção de energia, meio ambiente e qualidade de vida da população que está no entorno. A companhia obteve, em 2012, importantes conquistas em programas ambientais vinculados a Licenças de Operação (LO) e processos de gestão
As iniciativas de gestão ambiental
ambiental e destinou R$ 4,2 milhões a
também contemplaram:
investimentos e despesas ambientais.
n Repovoamento anual dos
Destacou-se a obtenção da Licença
reservatórios com 1,5 milhão de
de Operação da UHE Jurumirim,
alevinos de espécies nativas do
concedida pela Companhia Ambiental
Rio Paranapanema;
do Estado de São Paulo (Cetesb), pelo prazo de dez anos – ante a média de quatro a seis normalmente aplicada no setor.
n Acompanhamento dos processos de assoreamento e solapamentos das bordas dos reservatórios, incluindo o início do Projeto de P&D para estudo de solapamentos; n Recuperação ambiental de parte das áreas onde se situavam os estoques de argila do Complexo Canoas, já em fase final; n Continuidade do monitoramento da qualidade da água ao longo da cascata do Rio Paranapanema, demonstrando que ela continua boa e favorece aspectos de turismo e lazer nos reservatórios. S u s t e n ta b i l i d a d e
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Nascentes e corredores Para fortalecer seus programas ambientais, a companhia atua em conjunto com várias universidades, entidades e institutos de pesquisa. Frutos dessas parcerias, dois importantes projetos foram iniciados em 2012:
n Nascentes Protegidas, Águas para o Futuro: Realizado em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) desde 2011, o projeto recuperou 101 nascentes em 17 municípios do Estado do Paraná até o final de 2012, contemplando 300 famílias e beneficiando um total de mil pessoas. A recuperação abrange nascentes e Áreas de Preservação Permanente (APPs) localizadas nas bacias de contribuição dos reservatórios da Duke Energy, no Rio Paranapanema. Com o projeto, a empresa contribui com a proteção de recursos de valor inestimável, pois uma nascente ideal fornece água de boa qualidade e com vazão o ano todo.
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n Corredor Florestal na Fazenda Rosanela: Desenvolvido com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPE) e o Grupo Vicar, em Teodoro Sampaio, margem paulista do reservatório da UHE Rosana, o projeto de restauração florestal abrange 100 hectares de Áreas de Preservação Permanente (APPs) para formar um corredor de biodiversidade que conecta duas Unidades de Conservação da região: Parque Estadual do Morro do Diabo e Estações Ecológicas Mico Leão Preto.
Gestão de impactos
Mudanças climáticas
Como qualquer atividade econômica, a geração de energia elétrica provoca impactos de natureza positiva e negativa. Os impactos de natureza negativa são tratados, mitigados e compensados com o desenvolvimento de programas decorrentes dos processos de regularização do licenciamento dos empreendimentos e reportados anualmente em relatórios para os órgãos ambientais fiscalizadores. Já os impactos positivos incluem a geração de empregos, o aquecimento da economia local e da arrecadação de tributos, sendo a geração de energia elétrica uma atividade de utilidade pública, ligada diretamente ao desenvolvimento econômico do país. Além disso, os reservatórios são utilizados para atividades esportivas, de lazer e econômicas e, portanto, apresentam elevado potencial para a exploração turística pelas comunidades do entorno.
Como modelo de governança para mudanças climáticas, a empresa desenvolveu internamente na plataforma de Sustentabilidade, trabalho denominado Frente de Mudanças Climáticas, contemplando ações como a análise de marco regulatório, benchmark; diagnóstico do ambiente interno e plano de ação. Com base nesse diagnóstico, detectou-se a oportunidade de melhorar o acompanhamento da regulamentação que rege o assunto, sob a responsabilidade da Gerência de Meio Ambiente.
A Duke Energy conta com um Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SGMASS) que possui ferramentas de identificação, classificação e controle de aspectos e impactos ao meio ambiente, relacionados às atividades, produtos e serviços da empresa. Um exemplo são as planilhas de avaliação de aspectos e impactos ambientais e de perigos e riscos à saúde e segurança.
Além disso, a empresa já possui uma série de procedimentos para garantir a integridade física de seus empreendimentos associada a mudanças climáticas, decorrentes de eventos extremos como secas e cheias. Esses programas são: Sistema de Operação em Situação de Emergência (Sosem), Plano de Resposta a Emergências, Plano de Continuidade de Negócios. Esses planos visam assegurar procedimentos corretos a serem tomados pelos empregados, envolvendo todos os stakeholders, no caso de situações emergenciais derivadas de eventos extremos. O Setor Elétrico Nacional tem como base a geração hidráulica, que responde por mais de 85% da energia gerada. Para reduzir risco hidrológico inerente S u s t e n ta b i l i d a d e
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ao setor foi criado o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), sistema de mitigação de risco obrigatório para todas as usinas hidrelétricas do sistema interligado nacional. O MRE é baseado na observação de que, embora a produção de energia de usinas individuais seja bastante variável, a produção total de todas as usinas hidráulicas é mais estável. Esse mecanismo assegura que seus membros recebam a receita de vendas de energia elétrica associada à respectiva garantia física, independentemente de sua geração real, o que contribui sobremaneira para a sustentabilidade financeira das empresas participantes do setor elétrico nacional. No entanto, em um evento de hidrologia desfavorável em todas as regiões do país, as usinas do sistema seriam afetadas. No intuito de mitigar este risco residual sistêmico, a Duke Energy mantém intenso monitoramento climatológico e, por meio de modelos computacionais e análises, monitora o risco financeiro de uma possível alteração significativa de regime hidrológico, adotando as estratégias necessárias para redução desse impacto.
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Emissões A área de Meio Ambiente realiza periodicamente, desde 2008, o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) considerando os escopos 1, 2 e 3 do Greenhouse Gas (GHG). Pelas medições, é possível constatar que a companhia emite baixos volumes de GEE devido à característica de seu negócio (usinas hidrelétricas). Adicionalmente, a empresa desenvolve extenso programa de reflorestamento no entorno de seus reservatórios ou em áreas estratégicas. Desde 1999, o plantio foi superior a 11 milhões de árvores em um total de 10.858 hectares de áreas manejadas, com ações de reflorestamento e enriquecimento com mudas de espécies florestais nativas, isolamento de áreas para regeneração natural, formação de corredores de biodiversidade para conectar fragmentos de matas, entre outras. Desde 2011, a Duke Energy participa do Carbon Disclosure Project (CDP), organização não governamental sem fins lucrativos que detém a maior base de dados mundial sobre a gestão empresarial das emissões de gases de GEE e do risco das alterações climáticas. A ação voluntária busca registrar e acompanhar essas emissões.
Em 2013, a Duke Energy realizou o inventário de emissões registradas em 2012. Os cálculos foram feitos com base na metodologia do GHG Protocol, que é compatível com as normas ISO e as metodologias de qualificação do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). São apuradas as emissões diretas (escopo 1) e as emissões indiretas (escopos 2 e 3), que somaram 6.355,90 toneladas de CO2 equivalentes. As atividades de geração hidráulica de energia elétrica não constituem fonte primária de emissões de GEE e, por isso, não há emissões atmosféricas diretas significativas de CO2 (dióxido de carbono). Também não há emissão de NOx (óxido nitroso) e CH4 (metano) nessas operações. As emissões que têm como origem gases isolantes não são significativas.
Consumo de recursos A preocupação com o uso eficiente de recursos é uma prática constante da Duke Energy, apoiadas nos 3 Rs do consumo responsável: Reduzir, Reciclar e Reutilizar. Campanhas de comunicação interna orientam sobre o consumo consciente de energia elétrica, de água e de demais combustíveis. n Materiais O uso de materiais de limpeza e escritório em todas as unidades da Duke Energy privilegia produtos de fácil destinação, como papéis e artigos de limpeza biodegradáveis ou recicláveis/reutilizáveis e contempla fornecedores em conformidade com a legislação ambiental. Em 2012, o principal material consumido foi papel tipo A4/A3, produzido a partir de bagaço de cana. n Energia Em 2012, o consumo de energia direta na Duke Energy chegou a 2.957,4 GJ, sendo 9,7% de fonte renováveis (etanol). Essa energia é consumida no processo de produção de bens e serviços. Já a energia indireta totalizou 110.914 GJ, consumida para abastecimento de eletricidade, aquecimento e resfriamento. Nas usinas, a energia
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consumida é proveniente de autogeração, portanto 100% hidrelétrica. Já no escritório de São Paulo a energia é adquirida da distribuidora local, e as fontes de suprimento seguem a matriz elétrica brasileira. De acordo com o Balanço Energético Nacional de 2012 (referente a 2011), a matriz teve 88,7% de participação de fontes renováveis, com predominância de energia hidrelétrica (81,7%). n Água O consumo de água da empresa não afeta significativamente nenhuma fonte hídrica, pois a água usada na geração de energia é devolvida ao rio em idênticas condições às do momento de captação. Todas as captações de água da Duke Energy para fins de esgotamento sanitário são outorgadas (usinas com volume outorgado superior ao consumo médio), com exceção da UHE Taquaruçu, que está fase de emissão. A única que tem captação superficial é a UHE Canoas II. As demais possuem captações subterrâneas, que totalizaram 116.621 metros cúbicos no ano. Nos casos em que o efluente tratado é lançado no rio, é necessário emitir a licença de lançamento pela Agência Nacional de Águas (ANA). 28
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Biodiversidade Atualmente, a companhia possui 10.858 hectares de áreas manejadas, onde atuou para promover a restauração da vegetação nativa Do total de 10.858 hectares de áreas manejadas, um volume expressivo de 6.835 hectares referem-se especificamente a ações de reflorestamento, representando um dos maiores esforços ambientais para promover o aumento da cobertura florestal na região. Os outros 4.023 hectares referem-se a áreas em regeneração que também foram beneficiadas com a construção de cercas, implantação e manutenção de aceiros, sinalização e fiscalização patrimonial. Todos os anos, a Duke Energy solta 1,5 milhão de peixes juvenis das espécies pacu-guaçu, curimbatá, piracanjuba, dourado e piapara nos reservatórios das usinas hidrelétricas que opera no Rio Paranapanema, os quais já receberam mais de 19 milhões de peixes pelo programa iniciado pela empresa em 1999. O repovoamento contribui para a preservação da biodiversidade e favorece o desenvolvimento regional com o turismo da pesca.
n Monitoramento Os programas de monitoramento têm como principal objetivo identificar e caracterizar a biodiversidade da flora e da fauna na região dos empreendimentos, por meio de levantamentos bibliográficos e de campo, correlacionando os dados. O monitoramento da vegetação analisa a evolução dos fragmentos florestais, indicando percentual de melhorias em relação à situação dos remanescentes da vegetação natural. O monitoramento da fauna, além de identificar e caracterizar a fauna existente nos fragmentos reflorestados e em regeneração natural, também é utilizado como indicador da efetividade das medidas e técnicas utilizadas nas ações voltadas ao aumento da cobertura vegetal. Além disso, a companhia realiza o monitoramento e o controle de espécies invasoras, como mexilhão dourado e macrófitas, e do meio físico, como erosão e solapamento.
Efluentes e resíduos Todos os efluentes oriundos de esgotamento sanitário da Duke Energy são direcionados às estações e são tratados de acordo com as especificações de cada projeto. A destinação ocorre conforme natureza do resíduo, mas sempre é realizada segundo as orientações o Sistema de Gestão Ambiental e os requisitos da legislação. Os resíduos sólidos são direcionados a empresas especializadas, que transportam, manejam, tratam e dispõem externamente os materiais. Os resíduos líquidos, depois de tratados, são lançados no rio.
Educação ambiental Com o objetivo de conscientizar as comunidades do entorno dos reservatórios das usinas sobre a necessidade de preservar o meio ambiente, a companhia deu continuidade ao Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental, cujas atividades envolveram aproximadamente 4,7 mil pessoas em 2012.
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INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
Conselho de Administração: Jairo de Campos - Presidente
Andrea Elisabeth Bertone Elizabeth Christina DeLaRosa Gláucio João Agostinho (representante dos empregados) Maurício Lotufo Maudonnet Paulo Nicácio Jr. (suplente)
Conselho Fiscal: Jarbas T. Barsanti Ribeiro - Presidente
François Moreau Marcelo Curti Ary Waddington (suplente) Bernardo Almeida Britto Garcia (suplente) Edmundo Falcao Koblitz (suplente)
Diretoria: Armando de Azevedo Henriques - Diretor-Executivo Presidente
Angela Aparecida Seixas - Diretora-Executiva Financeira, de Controles Internos e de Relações com Investidores Carlos Alberto Dias Costa - Diretor-Executivo de Operações César Teodoro - Diretor-Executivo de Meio Ambiente, Saúde e Segurança Jairo de Campos - Diretor-Executivo de Recursos Humanos, Administração, Compras e Informática
Duke Energy International, Geração Paranapanema
Av. das Nações Unidas, 12.901 - Torre Norte - 30º andar CEP 04578-000 - São Paulo (SP) www.duke-energy.com.br
Coordenação: Consultoria Indicadores GRI: Conteúdo e redação: Diagramação:
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