Japa Magazine

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Japa Magazine Edição 1 • Abril de 2015

BAIRRO DA LIBERDADE

O bairro dos Nipo-Brasileiros

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JAPA

MAGAZINE

EDITORA

Imigração Japonesa Comida Digimon Okinawa Festiva Comportamento dos Japoneses 1


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JAPAMAGAZINE.CULT.COM •ABR/MAI 2015


Editorial

A

Experdiente

revista japamagazine tem como segmento mostrar a cultura japonesa no brasil, essa grande influência que a cultura oriental envolve o Brasil, isto é evidênciada no nosso dia-a-dia, desde as pessoas que observamos na rua, até o jeito de cumprimento com as outras pessoas. Essa revista é destinada para pessoas que tem interesse, curiosidade de conhecer uma nova cultura, como também os próprios japoneses que se interessem pelo seu conteúdo e abordagem. Influência da cultura oriental em torno do mundo ja é globalizada. Costumes, hábitos, crenças, esses aspectos culturais que estão visivelmente presente no nosso no nosso cotidiano.

Diretor Responsável:

Temos o bairro da liberdade, que seria um símbolo da cultura japonesa aqui no Brasil. Então, a presenta desses asceptos culturais do nosso cotidiano é evidênte e deveria ocorrer mais a divulgação e a valorização dessa cultura, existe vários eventos monstram e divulgam a cultura japonesa, poucas pessoas sabem desses eventos que acontecem, ou pelo motivo da falta de interesse das pessoas ou por que não se tem uma divulgação tão grande por parte das mídias sociais.

Ilustração:

Vitor Seiya Itokazu Diretor Editorial: Vitor Seiya Itokazu Diretor de arte: Vitor Seiya Itokazu Redator: Vitor Seiya Itokazu Diagramador: Vitor Seiya Itokazu

Vitor Seiya Itokazu Revisor: Vitor Seiya Itokazu Chefe de Arte: Vitor Seiya Itokazu Administração: Vitor Seiya Itokazu

A revista japamagazine aborda esses assunto de cultura, aprofundando da origem dos japoneses no Brasil ( Pág 10 ), tem uma seção no qual relembramos do passado, da época de infância ( Pág 12), tem a seção deliciosa sobre a comida japonesa (Pág 14), entre outros conteúdos interessantes e informativos que a revista apresenta mensalmente. Boa leitura.

Colaboradoras: Regina Cunha Wilke Maria Helena Werneck Bornery Projeto Gráfico: Vitor Seiya Itokazu Contato: japamagazine@mazine.com

Vitor Seiya

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Sumário

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Especial

O Bairro da liberdade: Um pedaço do Japão

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História

Nostagia

Imigração japonesa: História

Animes antigos: Digimon

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Comida Comida japonesa engorda

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Estilo O comportamento dos japoneses

18 Eventos Okinawa Festival


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Especial

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BAIRRO DA LIBERDADE

UM PEDAÇO DO JAPÃO UM BAIRRO TIPICAMENTE NO ESTILO JAPONÊS AQUI EM SÃO PAULO

A liberdade é o point dos Japoneses

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Liberdade mostra um bairro turístico da cidade de São Paulo, está localizado parte no distrito da Liberdade e parte no distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.A presença japonesa no bairro começa quando em 1912 os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.Em 1915 foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na

educação dos filhos de japoneses naquele tempo, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932 eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Em abril de 1964 foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e rua Galvão Bueno. Estação da Estação Liberdade do metrô, na década de 70, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram no tempo. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conheci7


Especial

O dragão representa o um festival conhecido na liberdade

do como o “bairro japonês”, mas também como o “bairro oriental” de São Paulo, o mais famoso. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para várias manifestações culturais. A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local.Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, a instalação de lanternas suzurantõ. Além disso, com a construção, como o bon odori, dança folclórica do Japão.

Mudanças no Bairro Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substi8

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tuídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo também não nipodescendentes, que ocorrem no bairro da liberdade em todos os anos.

Festivais da Liberdade • Ano Novo Chinês. No início do ano é realizado a comemoração do ano novo chinês. Apresentação de manifestações culturais típicas do oriente são apresentadas, e são desejados as boas vindas ao ano novo e com intiuto de boa sorte. • Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile de um grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado de tarde. • Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, bastante conhecido no bairro da liberdade, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Mutiras pessoas vem para a festa.

Mulher aproveitando uma das comida da feira que ocorre no bairo da Liberdade

Os postes tradicionais da Liberdade, onde traz uma característica do Japão para o Brail

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História

IMIGRAÇÃO JAPONESA 1 0 0 A N O S D E H I S TÓ R I A 10

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VINDA DOS JAPONESES PARA O BRASIL CARREGA UMA RICA HISTÓRIA DE RELAÇÕES ENTRE ESSES DOIS PAÍSES ATÉ HOJE, UMA ALIANÇA QUE DEVE CONTINUAR POR MUITO TEMPO

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imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, em função de um acordo entre os governos japonês e brasileiro. O Japão tinha esses problemas de superpopulação e o Brasil necessitava de mão-de-obra para os cafezais. A colônia japonesa do Brasil é a maior do mundo. Hoje, já é composta por mais 1,5 milhões de nikkeis ( são os japoneses e seus descendentes). O Kasatu Maru foi o primeiro navio a chegar ao Brasil (Santos) com imigrantes japoneses, chegou no dia 18 de Junho de 1908, vindo de Kobe e trouxe a bordo 65 famílias que vieram trabalhar nos cafezais do oeste paulista. Nos primeiros sete anos, chegaram de mais 3434 famílias (14.983 pessoas na região). Durante o início da I Guerra Mundial, a imigração se intensificou mais, entre 1917 e 1940, chegaram 164 mil japoneses ao Bra-

sil. 75% deles se estabeleciam em São Paulo, onde já havia colônias e bairros japoneses. Aproximadamente 85% dos japoneses que vieram ao Brasil tinham a intenção de enriquecer e voltar ao Japão, porém enriquecer rápido em terras brasileiras era um sonho quase impossível de alcançar. A maioria dos japoneses trabalhou em plantações de café no interior de São Paulo e posteriormente no norte do Paraná. Outros foram trabalhar na exploração da borracha na Amazônia ou nas plantações de pimenta no Pará. A maior parte deles era constituída de campesinos pobres vindos das províncias do sul e do norte do Japão. Com o fim da guerra, o fluxo de imigrantes japoneses cresceu consideravelmente. O governo nipônico começou a incentivar a ida para o Brasil por diversos motivos: o campo e as cidades japonesas estavam superlotados de gente, causando pobreza e desemprego,

além disso, governo japonês queria espalhar a etnia japonesa pelo mundo inteiro. Na década de 30, o Brasil já abrigava a maior população japonesa fora do arquipélago. Com o começo da II Guerra Mundial, a imigração japonesa cessou totalmente e só voltou a crescer quando do fim da mesma. Contudo, o Brasil tinha declarado guerra ao Japão e a imigração foi proibida. Os imigrantes já estabelecidos começaram a ser perseguidos pelo governo brasileiro e o presidente Getúlio Vargas proibiu o uso da língua japonesa em território nacional e qualquer tipo manifestação cultural nipônica que houvesse era considerada crime. Dentre as diversas marcas que a cultura deixou no Brasil podemos citar uma culinária muito rica e saudável, a tecnologia agrícola e os esportes como o karatê, judô, kendo e os mangás. Os descendentes de japoneses chamam-se nikkei, sendo os filhos nissei, os netos sansei, os bisnetos yonsei. Esses nipos-brasileiros que foram ao Japão trabalhar a partir do fim dos anos 80 são denominados dekassegui.

A vinda dos imigrantes japones para o Brasil já passou mais de 100 anos

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Nostalgia

Nostalgia: Digimon Adventure DIGIMON É UM ANIME QUE CONTAGIOU MINHARES DE CRIANÇAS AO REDOR DO MUNDO POR VÁRIOS ANOS NA TELEVISÃO BRASILEIRA

Akiyoshi Hongo : Criador de digimon

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igimon Adventure foi com essa série que,em 1999, Digimon teve início. No japão, é conhecida como “ Digimon adventures”, mas quando veio aos Estados Unidos e, consequentemente, ao Basil, ficou conhecida apenas como Digimon Digital Monsters, sendo que, no Brasil, o termo Digital Monsters é raramente visto. Criada por Akiyoshi Hongo, a série nos apresentava as sete crianças japonesas, no qual eram estudantes do ginásio e do primário. Em suas férias de verão, as crianças vão a escola numa excursão para um acampamento e lá elas presenciam alguns fenômenos estranhos que acontecem a todos. Em pleno verão neva em Tóquio. Os desertos estão ficando inundados por incessantes chuvas, entre outros fenômenos meteorológicos estranhos. Após a estranha nevasca terminar, as crianças decidem brincar na neve, mas são surpreendidas por luzes, que trazem até elas aparelhos digitais,


chamados Digivices, que acabam transportando-as pra outro mundo. Diferente de Tóquio que eles estão acostumados a ver, o novo mundo é colorido e cheio de surpresas, como monstros estranhos aperecendo em todos os lugares. Logo que chegam, as sete crianças são recepcionadas por sete montrinhos, um para cada uma das crianças, que se apresentam como seus parceiros digimons. Mas, logo eles descobrem que nem todos os monstros são amigáveis e alguns estão enteressados em atacar os ‘visitantes”. As crianças são protegidas por seus novos parceiros e partem com elas em jornada pelo caminho de volta à casa. Então as crianças tem três surpresas: a primeira é que elas não poderam voltar para a casa até resolverem todos os problemas do digimundo, o mundo dos monstros digitais, ou poderiam por em risco a exisência do seu próprio mundo; a segunda é que nem todos os inimigos podem ser derrotados por seus parceiros, sendo que alguns tem poder para destruir meio mundo; a terceira é que conforme a necessidade, os digimons parceiros vão ganhando a habilidade de “desenvolverem”, em um processo onde se tornam digimons bem mais poderosos e ameaçadores, capazes de defender seus respectivos parceiros. E é assim que a trama se desenvolve, com a batalha desesperadora das sete crianças humanas,

que mais tarde viriam a se tornar oito, com a descoberta de uma nova criança que também tinha seu parceiro digimon. Todos lutam contra os vários inimigos que começam a ameaçar a paz em ambos os mundos, até a descoberta do verdadeiro inimigo, que foi quem iniciou toda a desordem no mundo digital. A série trazia mensagens importantes, como bravura, amizade, esperança e fé, além de muita aventura, e conquistou o coração de crianças, por seus mostrinhos fofinhos, e de jovens, por suas batalhas cheias de ação. O anime foi ao ar no Japão entre 7 de março de 1999 e 26 de março de 2000. A Saban Entertainment, transmitiu dentre agosto de 1999 e junho de 2000 na América do Norte. A série foi sucedida por Digimon Adventure 02., que foi outra febre entre os jovens da outra geração.

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Comida

A COMIDA JAPONESA TAMBÉM ENGORDA AS PESSOAS? O GRANDE SUCESSO DA CULINÁRIA JAPONESA NO BRASIL TAMBÉM PODE FAZER MAL PARA AS PESSOAS

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omida japonesa não engorda? Mito! Embora a culinária do Japão – à base de peixe – traga diversos benefícios à saúde ela também é rica em gorduras e carboidratos. “Não é porque esta comendo proteína que não engorda”, relembra a nutricionista Robena Molinari. A comida japonesa contém muitas proteínas vindas dos peixes que, consequentemente, possuem também gordura. Além disso, Robena lembra que muitas das comidas, como sushis, são consumidas com cream cheese ou são fritos. Ou seja: mais gordura, mais aumento de peso. Calorias da comida japonesa Segundo a nutricionista, o sashimi de salmão, por exemplo, possui 316,5 calorias a cada 150 gramas. O mesmo prato preparado com atum é um pouco mais leve, 219 calorias. Quando o assunto são as calorias, o sushi também é bem competitivo. Além do tradicional carboidrato de rápida absorção do arroz branco, a comida ainda 14

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contém ligantes no preparo do arroz que são calóricos, segundo a nutricionista. “Cada oito unidades de sushi acrescentam 240 calorias à refeição”, garante a doutora Robena. Outro “vilão” da culinária japonesa é ninguém menos que o tradicional molho shoyo. “Apesar de não ter calorias, é rico em sódio (sal) que incha e inflama”, ela explica a situação.

O momenti de pegar o salmão com o rashi


Nutrientes dos Peixes A culinária japonesa abrange uma grande variedade de métodos de cozimento e ingredientes, desde sushi feito com peixe cru a tempurá, que é uma massa frita com camarão e vegetais. Eles levam tempo para fazer com que cada prato pareça apresentável e prazeroso ao olho. A comida japonesa engorda somente baseado em determinados ingredientes usados e na forma como eles são preparados. Uma noite de comida japonesa parece o jantar perfeito quando você está de dieta, certo? Cheio de vegetais, peixes ricos em proteína e alga, sushi dá a ilusão de ser um jantar com poucas calorias, mas delicioso, para quem está fazendo dieta. Mas tome cuidado! Esses rolinhos podem estar cheios de gordura e calorias! Esses molhos temperados que você adora colocar no seu sushi? Cheios de cream cheese. O molho shoyu salgado que é um essencial em qualquer sushi bar? Super cheio de sódio, que causa

inchaço. E cuidado com o tempurá! Essa casca crocante frita vai direto para as suas coxas! Ao invés disso, escolha sushis frescos que não são fritos e use molhos cremosos com moderação.

Combinado de sushi e sashimi : uma deliciía da culinária japonesa

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Estilo

A EDUCAÇÃO DOS JAPONESES VEM O DESDE O BERÇO O EXEMPLO APRESENTADO PELOS JAPONESES SUPREENDEU O MUNDO INTEIRO DURANTE O EVENTO DA COPA DO MUNDO NO BRASIL. A EDUCAÇÃO EM LIMPAR OS ESTÁDIOS DA COPA MOSTRAM O CARÁTER DOS JAPONESES.

A

pós o encerramento do jogo contra Costa do Marfim, os torcedores nipônicos ainda permaneceram nas arquibancadas e iniciaram a coleta do lixo nas arquibancadas. A foto tirada por alguém que estava por perto, logo se espalhou pela rede social. Todos estavam surpresos com a atitude dos japoneses em realizar a limpeza do local onde estiveram até então, fazendo torcida para a seleção japonesa. Munidos de saco de lixo azul..., aquele mesmo saco plástico cheio de ar, que parecia uma grande bexiga, e animou a torcida durante o jogo.... Mas esta não é a primeira vez que isto acontece em uma Copa do Mundo. O mesmo aconteceu na Copa seguinte, que foi no Japão e na Coréia, mas desta vez não chamou muito a atenção dos ou-

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tros estrangeiros...E na Alemanha em 2006 e África do Sul em 2010, os torcedores japoneses não deixaram de recolher o lixo, após o evento esportivo.

Torcida Japonesa recolhendo seu lixo pós-jogo da Copa do Mundo


Um belo exemplo de educação dos Japoneses

Educação Japonesa As ruas do Japão são limpas. Levar o seu lixo para jogar no lixo de sua casa é algo corriqueiro e aprendido desde pequeno. Crianças costumam levar no bolso os papéis de bala e doces para jogar em casa quando saem para passear. Nas escolas, alunos e professores fazem uma escala de plantão para a limpeza das salas de aula, banheiros, corredores e demais dependência internas e externas da escola. Na comunidade ou no bairro, as Associações de Bairro, fazem uma programação de limpeza das ruas,

praças, parques, calçadas convocando os moradores da região. O mesmo acontece nos condomínios particulares ou do Estado ou Prefeitura, onde os moradores fazem a limpeza das áreas em comum como estacionamento, escadas, inclusive fazendo o KUSATORI, ou seja, tirar o capim. Empresas, donas de casa e comerciantes também são responsáveis em realizar todas as manhãs, a limpeza de sua calçada, área do estacionamento, inclusive recolhendo no outono, as folhas secas que caem das árvores. Em todos os locais onde são realizados eventos esportivos ou de lazer tem uma plaquinha dizendo: Por favor leve o

seu lixo para sua casa! –GOMI WA OMOTIKAERI KUDASAI- Sem contar as placas de POISUTE, ou seja, não jogue lixo em qualquer lugar, inclusive pontas de cigarro e latas de refrigerantes. A mesma regra vale para fezes dos cachorros que são levados para passeio diário, devem ser recolhidas e levadas para casa. Assim mesmo, ainda encontramos pessoas que jogam lixam de qualquer jeito em qualquer lugar, mas comparando com outros países, acredito que seja em menor proporção. E também porque o povo japonês acaba recolhendo quando encontra um lixo jogado em lugar errado. 17


Eventos

ESTÁ CHEGANDO O EVENTO DO OKINAWA FESTIVAL O FESTIVAL JAPONÊS QUE ATRAÍ MILHARES DE PESSOAS E QUE APRESENTA UM POUCO DA CULTURA JAPONESA NO BRASIL

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Okinawa Festival, o maior evento da cultura okinawana no Brasil, ocorre em 15 e 16 de setembro, Dentre as atrações do Okinawa Festival estão as apresentações de dança folclórica okinawana, do Brasil, shows de Joe Hirata, Ryu Jackson, Ricardo Nakase, Satoru Saito e muitos outros.Os amantes da cultura oriental poderão ver apresentações de taikô, com mais 600 tocadores dos tambores de Okinawa, além de demonstrações de artes marciais e, ainda, saborear o melhor da gastronomia, com mais de 100 barracas espalhadas pelo evento. Muita festa e curtição para todas as idades e para se divertir com os amigos e famlía.

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A praça de alimentação terá comidinhas típicas de festivais japoneses. A novidade deste ano são os workshops de mangá, de culinária okinawana, de sanshin, koto, cerimônia do chá e outras. O “Okinawa Festival” acontece no Clube Escola Vicente Ítalo Feola, que fica na Praça Haroldo Daltro, s/nº. Como entrada, a organização pede a colaboração de 1kg de alimento não perecível que será doado a entidades assistenciais nikkeis e da região, iniciativa sociais promovidas pela comunidade dos japoneses.

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Apresentação do grupo de Matsuri Taikô


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