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AGO, SET | 2009 Ano 2 - 7ª Edição Entidade de Caráter Social e Filantrópico

Por um futuro melhor


A Revista Visão Seleta, em sua pequena, mas importante trajetória, está tomando a forma tão almejada por toda a equipe e consolidando nossa busca incessante pela concretização desse propósito. O resultado é seu constante desenvolvimento, inovação e mudança.

Vilson de Freitas Diretor da Revista

Sendo a Revista um canal aberto para levar ao conhecimento dos leitores as atividades desenvolvidas no âmbito institucional, esta edição em especial, tem a missão fundamental de divulgar as principais realizações desde o início da administração da atual diretoria, presidida por GABRIEL MOREIRA DOS SANTOS. Entre elas destacamos algumas obras, reformas, reestruturações, ações e atividades sociais. Desta forma, aproveitamos para comemorar o aniversário de 83 anos do Quadro de Campo Grande e os 101 anos da fundação da S::S::C::H::. Nesta edição, não poderíamos deixar de homenagear Campo Grande pelo seu aniversário, e abrimos espaço para matérias repletas desta cultura que mistura diversos povos. A publicação apresenta as facetas da cidade, suas inúmeras belezas naturais e arquitetônicas, sua gente, além de apresentar sutis características da identidade de uma capital que encanta.

Revista Visão Seleta é uma publicação da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária Presidente: Gabriel Moreira dos Santos 1º vice Presidente: Amilton Nantes Coelho 1º Secretário: Milton Rosa Sandim 1º Tesoureiro: Alfredo José de Arruda Diretor: Vilson de Freitas Assessor Jurídico: João Maciel Neto

Jornalistas responsáveis: Nádia Bronze /DRT 141 MS Mirella Bernard /DRT 121 MS Designer Gráfico: Alex Freitas Responsável Gráfico: Alexandre Belchior Produção e comercial: Marcia Rodrigues Revisão: Valéria Valli Seffrin

Tiragem: 2.000 exemplares Impressão: Grafica Seleta Rua Pedro Celestino, 3283 Bairro São Francisco CEP: 79002 -320 | Fone: 67 3356 -1525 Fale Conosco: comunicacao@seletams.com.br


índice

Pela qualidade na educação 04OMEP Incubadora Zé Pereira 06PROJETO

DE CAMPO GRANDE 34QUADRO Trabalho em parceria Campo Grande 110 Anos 08CAPA

DE CAMPO GRANDE Setor Pedagógico 52QUADRO DE CAMPO GRANDE Inovações e Melhorias 46QUADRO

58SELETA

Quadro de Bonito retoma atividades

SIUFI 56PAULO Projetos de Siufi marcam os seis meses de Legislativo


Entidade

OMEP

PELA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO A Organização Mundial para Educação Pré-Escolar de Mato Grosso do Sul (OMEP/MS/BR), com 33 anos de história, é mantenedora do Instituto de Educação Professora Marisa Serrano (IEMS), que atende 180 crianças de zero a cinco anos, em período integral. O objetivo é defender o direito da criança à educação de qualidade garantida pela lei.

A Organização Mundial para Educação PréEscolar (OMEP) está presente no cenário de Mato Grosso do Sul há 33 anos, sempre a frente das questões da educação infantil, na elaboração de propostas, estratégias, reflexões, políticas e desenvolvimento teórico e prático das ações voltadas ao educar na primeira infância. A OMEP/MS é mantenedora do Instituto de Educação Professora Marisa Serrano (IEMS), que completou 12 anos de trabalho com uma animada festa para a garotada. Na entidade, as crianças recebem quatro refeições diárias e, além das salas de aula, contam com espaço para atividades de recreação e esporte. São 180 crianças, de zero a quatro anos, atendidas em sistema de creche, em período integral. A OMEP/MS conta com biblioteca, sala de leitura e mídia, sala de informática, casa de bonecas, parque, brinquedoteca, quadra, campo e teatro de arena. Semanalmente, os alunos participam brincando da Tarde Cultural, com teatro, gincanas e apresentações musicais. De acordo com a presidente da OMEP/MS e também da OMEP/Brasil, Maria Aparecida Salmaze, não é fácil manter as instituições. “A Organização é sustentada através de convênios, organização de eventos, doações e do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Nosso trabalho é árduo. É uma luta constante, mas temos que vencer”.

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Mais que assumir a luta pelo direito das crianças, a OMEP/MS visa ainda melhorias na qualidade do profissional que trabalha com a educação infantil. “Oferecemos aos professores que trabalham no IEMS, bem como aos demais profissionais que atuam na cidade e no interior do estado, cursos de formação continuada, para melhorar o desempenho deles na prática diária”, conta a presidente. Em Campo Grande, a OMEP/MS também tem estendido suas ações para a formação profissional de jovens com o Projeto Juventude Cidadã, iniciado em 2006, em parceria com a

Fundação de Assistência e Trabalho (Funsat). No Brasil, a OMEP está presente em 14 estados, sendo que no total são 79 instituições. Todas elas serão representadas pela presidente Maria Aparecida Salmaze, na África, durante a assembleia mundial que acontece uma vez por ano. “Faremos uma apresentação sobre a estrutura existente na OMEP/BR, tendo como referência a instituição em Mato Grosso do Sul. Levaremos um pouco de tudo que é produzido aqui. Vamos surpreendê-los”.

Serviço: OMEP/BR/MS - Rua Barão de Ubá, 556, Bairro Tiradentes. Tel.: (67)3341-1013 E-mail: omepbrmscg@ omep.org.br. Site: www.omepms.org.br.

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Projeto

Incubadora Zé

Matéria prima transformada em obra de Alex Freitas

Na certa materiais como: bagaço de cana, fibra de bananeira, bambu, taboa, buriti, papel, osso e chifre bovino seriam jogados fora. Mas são essas matérias primas que estão transformando a vida de quatro empreendedoras na Capital que atuam na Incubadora Municipal do bairro Zé Pereira. No local são desenvolvidas quatro frentes de trabalho a de tecelagem, papel reciclado, fibra natural, osso e chifre. Utilizando retalhos, fibras de taboa, algodão e barbantes, Ruth Conceição produz almofadas, tapetes, bolsas, jogos americanos e essa atividade já está passando para a filha. “Eu vim até a Incubadora para fazer um curso, gostei do que aprendi e ainda descobri um dom. Agora trago até minha filha para me ajudar”. Pulseiras, objetos decorativos e utensílios domésticos, como porta copo, suporte de panelas feitos com as fibras naturais da taboa, bananeira, buriti são

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as peças produzidas pela microempresária Lucimar Maldonado. Ela explica o processo de produção. “Busco na natureza esses materiais, mais precisamente da região do Córrego Cabaça aqui em Campo Grande”. Após colher a matéria prima, Lucimar conta que a fibra passa por um processo de secagem, desidratação e só depois começa a ser trabalhada. Ela também ressalta o reconhecimento. “Graças a essa oportunidade meu trabalho já é reconhecido e isso é muito gratificante. É uma realização pessoal”. Usando também as fibras, entre elas o bagaço da cana, e ainda papel pós consumo, a microempresária Solange Cardinal produz blocos de papel, colares, objetos de decoração e com todo esse trabalho fala com orgulho sobre a empresa. “Este ano faz 1 ano que tenho minha empresa formalizada. É um sonho, que graças a Incubadora consegui conquistar”. Outra produção feita na Incubadora são as pe-

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Pereira

arte

Quem se interessar pelos produtos basta ir à sede da Incubadora Zé Pereira na rua Eugenio Perón, 676, bairro Zé Pereira ou na Feira Central. Informações pelo telefone 3314-7472 ou 3314-7408.

ças com osso e chifre, provenientes, respectivamente, de descarte de açougues e compra em frigorífico. A microempresária Neidir da Silva relata que o osso passa por processo de beneficiamento durante dez dias, com uso de detergente especifico. A sobra é transformada em sabão que é distribuído para a comunidade carente do bairro. Após limpeza, o osso é transformado em bijuterias ou em peças decorativas. “O material que tinha o lixo como destino final, eu transformo num bem de consumo e, com isso, garanto minha renda familiar e ajudo a preservar a natureza”, argumentou Neidir. INCUBADORAS – Criadas em 2004, as Incubadoras Municipais tem como principal objetivo estimular, abrigar e consolidar o micro e pequeno empresário. Atualmente em Campo Grande existem quatro Incubadoras, que trabalham em diferentes atividades, sendo elas: artesanato, artefatos de cou-

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ro, produtos alimentícios, e confecção têxtil. Segundo a responsável pela Incubadora Zé Pereira, Ângela Moura de Quevedo, as incubadoras são o primeiro passo para a formalidade. “Aqui as pessoas encontram todo o aparato que precisam para transformar o sonho em realidade. Os que participam desse projeto tem a chance de sair da informalidade e se tornar um empresário”. Parcerias com o Sebrae, Fundação Banco do Brasil, Conselho de Classe fazem com que os micro empresários tenham qualificação adequada para entrar no mercado. “Muitos chegam aqui procurando nossos cursos e acabam se tornando parte do projeto, além de descobrirem um novo talento e nova forma de renda”, ressalta Ângela. As Incubadoras são subsidiadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc).

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Bruno Romero

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Campo Grande é uma cidade de cultura ainda em formação. A música, culinária, arquitetura, o comportamento do campo-grandense são fatores que revelam uma forte mistura das influências indígena, japonesa, árabe, paraguaia, portuguesa, mineira, nordestina, sulista e muitas outras. Essa miscelânea começa a ser devidamente reconhecida como identidade cultural da cidade e do estado. Ouve-se falar que os costumes daqui não são genuínos. No entanto, há traços tão particulares que podem ser percebidos apenas pelos nativos ou por quem, por amor, escolheu a Cidade Morena para viver. Portanto, a Revista Visão Seleta, aproveita para comemorar os 110 anos da Capital apresentando, sob novos e antigos ângulos, alguns dos pontos positivos que comprovam que a porta de entrada do Sul do Pantanal deve e merece ser mais amada e mais conhecida em seus detalhes. Afinal, só se ama o que se conhece.

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Especial de Campo Grande

Aproveite Paço Municipal

Quem mora em Campo Grande pode ter contato direto com a natureza sem precisar ir muito longe. Muito de sua beleza deve-se a ela. Os parques e outras inúmeras áreas verdes ornamentam a cidade. Por isso, nada de preguiça! Os parques convidam a um passeio, uma caminhada, corrida, andar de bicicleta ou seja lá qual for o seu esporte. Esses locais animam qualquer pessoa. Talvez esporte não seja a sua praia, mas você pode, simplesmente, visitar para tomar uma água de coco bem gelada e curtir a paisagem. Você também pode matar a saudade dos amigos com um papo agradável ao livre ou então fazer um bem para o seu animalzinho de estimação. As oportunidades estão aí! Moradores e visitantes têm à disposição pelo menos uma dezena de espaços públicos arborizados onde podem

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encontrar sossego e tranquilidade, tais como o Horto Florestal e o Parque Ecológico do Sóter. A mais conhecida área pública de lazer de Campo Grande é, sem dúvida, o Parque das Nações Indígenas, considerado o maior do mundo em perímetro urbano. O espelho d’água do parque é abastecido pelo Córrego Prosa e reflete os últimos raios do sol, que se esconde vagarosamente atrás dos edifícios da Cidade Morena, antes de a noite chegar. As pessoas costumam sentar e esperar por este momento, que fica ainda mais deslumbrante naquele lugar. O Parque abriga ainda uma Concha Acústica, que é palco de apresentações culturais e o Museu de Arte Contemporânea (Marco), que conta com um acervo de obras de artistas plásticos de MS e de outros Estados. Como se não

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bastasse, o local agrega o Parque Estadual do Prosa, onde se encontram as nascentes dos córregos Prosa, Joaquim Português e Desbarrancado, além do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Periodicamente, grandes públicos são levados ao Parque para prestigiar shows de artistas de renome nacional. Campo Grande também conta com outros espaços que podem ser utilizados para aqueles que querem manter mente e corpo sãos. O Parque dos Poderes é o centro administrativo do Estado, e possui ainda o Centro de Convenções - Arquiteto Rubens Gil de Camilo e o Palácio das Comunicações - TVE (TV Educativa). A Praça Lúdio Martins Coelho Filho – conhecida como Praça Itanhangá possui quiosques, pista de co-

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oper e parque, uma boa pedida pra levar a garotada. A Praça Esportiva Belmar Fidalgo é também bastante conhecida pelos campo-grandenses que gostam da prática de exercícios físicos. Já a Praça da República, conhecida como Praça do Rádio Clube, é umas das mais antigas da cidade e acolhe o monumento construído por Choji Oykawa em homenagem à Imigração Japonesa. De forma recorrente são realizados shows musicais e feiras de exposição com muitas opções de produtos para o público. A Praça Ary Coelho, na área mais central de Campo Grande, costuma abrigar shows musicais, além de apresentações de teatro e capoeira. É a praça mais tradicional da cidade.

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Especial de Campo Grande

Fazendo Arte

Marco Ullmann

Painéis com motivos pantaneiros enfeitando a paisagem urbana. Com esse enorme e arriscado trabalho, o artista plástico Cleir Ávila Ferreira Junior vem contribuindo para inserir diversos personagens da fauna pantaneira no cenário de Campo Grande e de outras cidades de Mato Grosso do Sul. Onças, garças e tuiuiús são apresentados em grandes escalas – em média 45 metros de altura- em edifícios já existentes. Os murais foram iniciados em 1994. Cleir realizou também a construção do “Monumento das Araras” na Praça Cuiabá. A ideia foi despertar a população para a preservação da arara azul, ave em extinção. O Monumento Pantanal Sul, composto por três esculturas do pássaro símbolo do Pantanal, o Tuiuiú, foi inaugurado no ano 2000. A obra, também do artista plástico, pos-

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sui cerca de 4 metros de altura e está localizada no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Desde 1998, diversos espaços públicos de Campo Grande ganham cara nova com os murais criados pela artista Ana Ruas. Viadutos, muros de escolas e residenciais, edifícios e passarelas são pintados com a função de educar visualmente o homem para a harmonia da paisagem, considerada como conjunto de elementos humanos, naturais e culturais. Os trabalhos chamam a atenção de quem passa pelos locais. Alguns estampam homenagens à imigração japonesa com pinturas que lembram os origamis e o Tsuru - ave sagrada no Japão que representa boa sorte, felicidade e saúde. Outras pinturas representam a cerâmica dos índios kadiuéus, famosos por terem sido guerreiros no passado. Além de embelezar, a arte de Ana Ruas provoca a limpeza visual da cidade, corrigindo o avanço desordenado de seu traçado, construindo um novo cenário urbano muito mais agradável aos olhos dos espectadores.

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Reprodução

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Especial de Campo Grande

Música

Pantaneira

São 35 anos de carreira, mais de 300 composições, 10 discos gravados e uma grande paixão pela música. Assim é Aurélio Miranda que com sua voz e a viola já encantou platéias de todo país. Até para contar um pouco dessa trajetória Aurélio não larga a viola. Entre uma história e outra, em sua casa, pausa para uma música. É nesse clima descontraído, que Aurélio nos conta que já foi campeão de grandes festivais, entre eles o “Violeira Rose Abrão” na Festa do Peão de Barretos, com a música “Barretos - tradição e progresso”. Foi eleito o compositor e intérprete da melhor música de viola do país. “Nessa época os grandes festivais se preocupavam com a qualidade musical, com a melodia”. Nascido em Mato Grosso, em uma cidade chamada Cabeceira do Rio Manso, a qual ele diz não se lem-

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brar, foi criado em Poxoné. Já foi sapateiro, engraxate, vendedor de água em jumento e nos fins de semana cantava nos bares da cidade. Com a dupla Cigano e Ciganinho fez sucesso em Mato Grosso e na década de 60 veio para Mato Grosso do Sul. Passou por Aquidauana e em 72 chegou em Campo Grande.Sua trajetória na cidade morena reúne inúmeras apresentações, gravações e composições. Durante todo esse tempo as parcerias também foram marcas registradas. Em 78 gravou o disco “Os Rouxinóis do Brasil”, época que formava a dupla Cruzeiro e Tostão. Aurélio nos conta que em 1980 a dupla ganhou mais um integrante e passou a se chamar Cruzeiro, Tostão e Centavo, hoje conhecidos como Aurélio Miranda, Tostão e Guarani. O disco gravado pelo trio era intitulado “Estrada de Chão”. São muitas histórias e lembranças que Aurélio Miranda traz em sua memória. Bom de conversa e mais ainda com a viola, nos encanta ao pegar o violão e dedilhar uma música e só altera um pouco a voz quando ressalta a importância da valorização dos artistas. “Temos em nosso Estado valiosos artistas como Délio e Delinha, Helena Meirelles, família Espindola, entre tantos outros que precisam ser lembrados”. Mas volta a serenidade quando fala da família. Casado com Marina desde 1981, tem juntos dois filhos Laura e Aurélio. “Só tenho a agradecer pela família que Deus me presenteou”.

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Sarau do

Zé Geral Reprodução

O perfil feito no site Overmundo já diz tudo: “Canto, componho, sou produtor cultural, autodidata, natural de Minas Gerais, vivo em Campo Grande (MS), desde 1990 e adoro esse lugar. Assumi, de maneira natural, nestes anos todos, um papel relevante no cenário cultural do Estado e uma missão muito digna e prazerosa, diga-se de passagem, a de divulgar e estimular a música sul-matogrossense. Sou o criador do Sarau do Zé Geral, um dos importantes espaços culturais da cidade, onde tenho revelado, nos dez anos de existência, importantes nomes no meio musical. Vivo da música e para a música. Sou exigente quanto à qualidade, adoro o pôr-do-sol, as mulheres e as mangas daqui e não gosto de barulho, funk e frio!”.

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Este é o Zé Geral pelo próprio Zé Geral. Mais claro impossível. Lá se vão quase 15 anos da existência do seu Sarau, que apresenta os mais variados estilos de música. A predominância é do rock numa terra de sertanejos. Uma ousadia! Os músicos de Campo Grande e região são convidados para as edições e tocam apenas algumas músicas – autorais ou não, deixando sempre um gosto de quero mais. A ideia é dar destaque a todos. O Sarau do Zé Geral já esteve em vários lugares, mas atualmente ocupa espaço na Rua Pedro Celestino, 853, no Centro. Os encontros valem a pena e, certamente, a noitada é boa! Vale conferir.

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Especial de Campo Grande

Mistérios Campo Grande também tem os seus mistérios. Tanto é que há quem jure ter visto OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) num jogo noturno, no Estádio Pedro Pedrossian – conhecido como Morenão, que integra a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Reza a lenda que, no dia 6 de março de 1982, durante uma partida do Campeonato Brasileiro disputado entre Vasco e Operário, torcida, jogadores e jornalistas foram surpreendidos por luzes que planavam e faziam acrobacias sobre o estádio. Embora nenhuma câmera tivesse conseguido registrar o flagrante, todos os presentes ficaram bastante impressionados. Até hoje não há explicação sobre esse fenômeno.

Ainda no espaço da Cidade Universitária, o Lago do Amor, foi refúgio de lazer do campo-grandense entre os anos 1960 e 1970. Hoje, revitalizado, atrai centenas de pessoas e outras tantas capivaras que andam tranquilamente pelos pastos. O local ganhou esse nome por ser bastante frequentado pelos enamorados. Entretanto, parece que nem tudo são flores... O Lago do Amor ficou conhecido também por fama sombria: inúmeras mortes teriam acontecido no local devido a um misterioso “buraco magnético” em seu centro. De acordo com a velha lenda urbana, ninguém sabe o paradeiro das pessoas que foram “puxadas” pelo buraco. Acredita-se que ele é uma das entradas para o Inferno! Vai encarar?

Reprodução

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Alex Freitas Alex Freitas

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Especial de Campo Grande

Surpreenda-se Alex Freitas

Ela esbanja beleza. Tanto é assim que Campo Grande se transforma a cada dia num pólo turístico para lazer ou para negócios. A Cidade Morena está em contínuo crescimento. Os toques de modernidade podem ser vistos em todos os lugares. Mesmo assim, a sociedade faz questão de preservar sua história e homenagear os povos que contribuíram com a sua evolução, mantendo monumentos e edificações importantes. Grandes estruturas destacam-se na paisagem. São iniciadas e acabadas diariamente. No entanto, a arquitetura histórica é defendida, tanto pelos saudosistas quanto pelas novas gerações. Modernidade e história caminham de mãos dadas e fazem da Capital uma cidade ainda mais interessante de se observar.

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Obviamente, quase todos os problemas e desafios de uma grande cidade são encontrados aqui, mas as avenidas amplas, a farta área verde no meio da cidade, o sol e os aspectos de uma típica cidadezinha interiorana fazem com quem moradores e visitantes se apaixonem cada vez mais. O que vamos apresentar a partir de agora, certamente você, que vive na Capital, já viu várias vezes, mas que tal prestar um pouco mais de atenção para perceber as preciosidades em sua volta. Você acredita em amor à segunda ou terceira vista? Morada dos Baís Construída em 1913, foi o primeiro sobrado em alvenaria de Campo Grande. A antiga residência da família Baís tornou-se Pensão Pimentel, uma das

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Fundação de Cultura Alex Freitas

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primeiras referências em hospedaria na cidade. Funcionou até 1979. Depois de ser tombada pelo patrimônio histórico em 1993, passou a ser um dos mais importantes pontos turísticos na cidade. Para moradores e turistas, o momento em que a edificação ganha mais beleza é no final de cada ano. Na época são instaladas milhares de luzes. A apresentação de corais dá à Morada dos Baís um “ar” de verdadeira magia natalina. Casa do Artesão Artesanato com a cara de Campo Grande. Construída em 1923 para ser residência e comércio, abrigou a 1ª agência do Banco do Brasil, na cidade. Na Casa do Artesão, peças de tribos indígenas dividem espaço com obras de artistas da região. São inúmeras

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imagens sacras e outros objetos que retratam a fauna pantaneira. Sem esquecer os famosos bugres da Conceição, feitos na machadinha e com uma camada de cera. Licores de diversos sabores, tecelagem e artesanato criado a partir da argila, do osso, do couro, madeiras, entre outros produtos, valorizam e estimulam a cultura sul-mato-grossense. Sair deste centro cultural sem levar nada é se arrepender na certa! Mercado Municipal Construído em 1933, o Mercado Municipal Antônio Valente, conhecido como Mercadão, reúne comerciantes de pescado, doces, queijos e ervas. Pode-se dizer que representa um pouco da alma campo-grandense já que quase tudo que é comercializado lá se tornam iguarias regionais. Como todo

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Especial de Campo Grande Reprodução Alex Freitas

morador sabe, encontra-se também “o melhor pastel da cidade” e saborear é preciso. Bem em frente ao Mercadão, a Praça Oshiro Takamari abriga a Feira Indígena, um espaço de resistência cultural e sobrevivência econômica de alguns índios que vivem na região. Produtos nativos como palmito, feijão verde, guariroba, pequi, guavira, urucum, plantas e ervas medicinais, e mel de jati são facilmente achados. Monumento do Carro de Boi A edificação, conhecida como Monumento dos Imigrantes, é considerada o marco da ocupação de Campo Grande. Por volta de 1872, vindas com carros de boi, as primeiras famílias de migrantes mineiros iniciaram ali a formação do povoado. O monumento,

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idealizado pela artista plástica Neide Ono e construído em 1996, localiza-se ao lado do Horto-Florestal. Antiga Estação Ferroviária A implantação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) no sul de Mato Grosso, que interligou as duas bacias fluviais do Paraná e do Paraguai, além de Campo Grande aos países vizinhos Paraguai e Bolívia, foi o marco da chegada do progresso à região. A edificação de 1914 trouxe ainda imigrantes libaneses, árabes, armênios e japoneses, que impulsionaram o comércio e a agricultura locais. Em redor deste espaço resiste a Vila dos Ferroviários, construída para agregar funcionários e seus familiares. O complexo da Esplanada dos Ferroviários abriga

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Alex Freitas Reprodução

ainda o Armazém Cultural, onde funcionavam os antigos depósitos. Reinaugurado em 2004, o centro cultural foi adaptado para a realização de eventos culturais, com capacidade para receber cerca de mil pessoas. Relógio Central O atual monumento resgata uma época em que foi construído o primeiro relógio público da cidade, originalmente localizado entre a Rua 14 de Julho e a Avenida Afonso Pena, em 1933. Foi local de grande reuniões, comícios políticos e ponto de encontro da população como ponto de referência. Em 1970, o Relógio foi demolido sob protestos dos morado-

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res. Uma campanha feita pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, em 1994, em favor da restauração de prédios antigos da área central e dos monumentos da cidade, trouxe à tona a idéia de reconstruir o relógio público. Em 2000, uma réplica do monumento original foi reerguida na esquina das avenidas Afonso Pena e Calógeras. Obelisco Monumento inaugurado no dia 26 de agosto de 1933, o Obelisco foi construído em homenagem ao fundador da cidade, José Antônio Pereira. Em 1975, o monumento foi tombado pelo Patrimônio Histórico de Campo Grande, a fim de evitar a sua demolição.

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Especial de Campo Grande

Muitos Aromas e Sabores

A culinária japonesa, com tempero bem brasileiro, é um dos fortes atrativos encontrados em Campo Grande. Talvez seja “lugar comum” falar do Sobá, mas a iguaria, trazida para a cidade pelos imigrantes de Okinawa, é um símbolo da cultura campo-grandense. O Sobá tem como base um macarrão feito artesanalmente e um caldo especial. Leva omelete cortado em tiras, cebolinha e carne de porco (que pode ser substituída por carne de frango ou bovina). Para um sabor ainda mais apurado, normalmente acrescenta-se molho a base de soja e gengibre. O prato é o verdadeiro astro da culinária local, tanto que, na Capital, pode-se encontrar sobarias em qualquer esquina. Aqui, o maior consumo de Sobá por

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metro quadrado, certamente, é na Feira Central (ou Feirona) onde cada cidadão, de mamando a caducando, pode se fartar desta e outras iguarias como o Yakisoba e a Dobradinha. Quem aporta por aqui também pode estranhar ao ser chamado a degustar a Sopa Paraguaia. Colheres não são oferecidas. Até porque, como os nativos sabem, o prato não é líquido, mas um tipo de torta. Esta é uma comida típica da região de fronteira, mas pode ser encontrada por todo o estado. Existem várias versões para o fato deste prato receber o nome de sopa. Alguns dizem que originalmente era mesmo uma sopa normal, a qual os soldados paraguaios levavam para os campos de batalha durante a Guerra

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Alex Freitas

do Paraguai. Como era difícil transportar algo tão líquido, aos poucos, foram sendo incorporados ingredientes que a tornaram mais sólida. Outra hipótese é de que o termo “sopa”, para os paraguaios da fronteira signifique “torta”, e o que nós brasileiros chamamos de “sopa” eles denominam “ensopado”. A terceira versão é de que a massa, antes de ser assada, é bastante líquida, parecendo mesmo uma sopa. Conjecturas à parte, a Sopa Paraguaia, feita a base de milho, ovos, leite, queijo e cebola surpreende todos os forasteiros. Outro costume paraguaio arraigado por essas bandas é o Tereré. Trata-se de uma versão do Chimarrão só que com algumas diferenças fundamen-

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tais. A erva-mate é servida na guampa (preferencialmente de chifre bovino) com água gelada. A bebida mata a sede, combate o calor e ainda une os amigos numa roda de conversa que pode durar horas a fio. Aqui ninguém enferruja! São ainda caprichos da culinária típica campo-grandense a mandioca bem amarelinha, a farofa, o arroz carreteiro, a chipa, o licor de pequi, o peixe – assado, grelhado, frito, cozido, a urucum, ao molho. O churrasco gaúcho ou pantaneiro, a esfiha e o charuto sírio, e a cachaça mineira. Tudo junto, misturado e muito bem aproveitado!

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Especial de Campo Grande

Libaneses,

campograndenses de coração David Majella

Eles chegaram a 130 anos atrás no Brasil e quase 100 em Mato Grosso do Sul. Os libaneses foram responsáveis pela construção da identidade campograndense. Contribuíram com o comércio e formação cultural, principalmente na dança e na gastronomia. Os primeiros chegaram no final do século XIX. Marão Abalen, Amam Assaf foram alguns, mas que ao ficaram muito tempo. Em 1908 chegam Felipe Saad, Eduardo Contar, Moises Maluf, Abel calarge, entre outros e assim deram inicio a essa fantástica colônia. Ao comemorar 130 anos de imigração, os descendentes lembram como emoção suas raízes e costumes. “Minha mãe e meu pai nos ensinaram a reunir a família, a estar sempre juntos e principalmente a deixar a cultura viva entre nós”, relata Samira Kalache, filha de Theodossio Kalache e Minerva Khairalh. Os libaneses são lembrados pela generosa culinária. Quem não se encanta por um quibe, uma cafta e a coalhada. A dança também é muito presente na

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cultura e expressa a alegria do povo libanês. Basta ver as apresentações do grupo de dança Litani, que divulga na Capital a dança tradicional libanesa. No dia 06 de agosto, eles comemoram a chegada da imigração em Campo Grande. Em um evento realizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), e do Arquivo Histórico de Campo Grande (Arca) muitos descendentes, puderam brindar à colônia com arak (bebida típica árabe) e lembrar suas raízes, com a dança do grupo Litani, além de uma série de fotos e documentos, expostos no local. Atualmente, conforme dados da prefeitura, cerca de 50.000 pessoas de origem libanesa vivem na Capital. “Um povo que não preserva sua cultura é um povo sem alma. A colônia libanesa em Campo Grande, da qual faço parte, preserva suas tradições e seu passado”, disse o prefeito Nelson Trad Filho, durante o evento.

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Para contratar Joel Falcão entre em contato pelo telefone: (67) 9217 8613 ou 8411 2480

O Animador Com a abertura de diversas lojas de material de informática, o ex-técnico em eletrônica se viu obrigado a mudar de ramo. E assistindo ao desenho Freddy e Barney teve uma inspiração. “Eu vi o carro que eles usavam. Entravam no automóvel e corriam. Daí pensei: Ao invés de correr vou pedalar!”, conta Joel Falcão, que trabalha há oito anos com publicidade de lojas e restaurantes e mensagens bregas ao vivo num estilo bastante inusitado. Pelas ruas de Campo Grande ele exibe roupas “exóticas” costuradas pela mãe e um triciclo com capota, cheio de parafernálias. “Hoje tenho um triciclo, mas comecei com uma bicicleta com capota. Pedalei por uns dois anos, depois instalei nela um motor de bomba d’água. Mais tarde comprei outras duas mo-

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tos de baixa cilindrada. Agora estou com um triciclo. Claro que não foi da noite para o dia. São anos de trabalho”, orgulha-se. Joel Falcão fala que, com o trabalho, consegue se manter sem passar maiores dificuldades e parece adorar o que faz. “As pessoas me ligam porque querem brincar com alguém. Nas mensagens eu coloco música da Gretchen, do Sidney Magal, Waldick Soriano e outras internacionais como ‘I Will Survive’ [Gloria Gaynor] e ‘Macho Man’ [Village People]. Meu trabalho dura, em média trinta minutos. Mas se eu chego à casa da pessoa e a família estiver brigada, faço todos se reunirem. Faço até brincar de ciranda de roda. Não é só a mensagem. É um show”.

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Especial de Campo Grande

O Nostálgico

Os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) tiveram um significado bastante especial para a Capital e para o Estado. Como oportunidade de resgatar o passado, Rodolfo Reggiori Filho, maquinista aposentado, reúne em seu restaurante – que é também onde reside -, localizado na Vila dos Ferroviários, um pequeno acervo de peças e máquinas da antiga Companhia. São telefones, antigas placas ferroviárias, aparelho de estafe, lampiões de carbureto, lanternas sinalizadoras, dormentes, entre outros equipamentos. “Em Campo Grande, dificilmente você encontra uma família que não tem raízes ferroviárias. Temos muitas histórias, mas não temos quem as conte. Não dispomos de um museu ou de um lugar apropriado para guardar o acervo”, ressente. Hoje comerciante, Seu Rodolfo se mostra um

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excelente contador de histórias. Ele explica a importância de cada uma das peças do seu acervo, demonstrando muito bem o funcionamento delas. Aos fundos da casa apresenta o que restou da NOB após a privatização, quando o trem de passageiros foi desativado. “Lembro do movimento que tinha. Quanta gente trabalhava aqui. Quantas pessoas viajavam. Mas ninguém se importou em preservar aquilo tudo. Ali atrás era o depósito das locomotivas. Hoje está abandonado, acabou. Destruíram tudo”. A privatização da empresa parece ter deixado marcas profundas na vida dos trabalhadores. “Com essas peças presto uma homenagem às pessoas daquela época. Alguns chegam aqui [no restaurante] e o acervo é motivo para conversarmos, relembrarmos daqueles tempos que eram bons e a gente não dava valor.

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Eu fui feliz dentro da ferrovia, mas outros não. Muitos morreram, perderam a família ou tiveram outros problemas em conseqüência da privatização”, explica. Mas há ainda muitas histórias boas e divertidas da época da NOB, contadas sob a ótica de quem esteve trabalhando por mais de 20 anos na Ferrovia. Inquieto, ele continua na ativa e emprega no restaurante 15 funcionários, além de familiares. Seu Rodolfo conta que pretende incrementar ainda mais o local, com banners, fotos e uma nova fachada. Algumas coisas permanecerão iguais: os pratos ‘batizados’ com nomes que remetem aos alimentos servidos no trem, a cerveja gelada e um bate-papo de primeira qualidade!

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Especial de Campo Grande

Inspire-se Alexis Prappas

Larga e arborizada, a Avenida Afonso Pena é o principal eixo estrutural de Campo Grande, e percorrendo-a de ponta a ponta podemos visualizar a forma como a cidade surgiu e se desenvolveu. Numa extremidade está o aeroporto, mais adiante as construções históricas, o centro comercial, chegando-se então onde estão modernas residências e o Shopping Campo Grande. A Afonso Pena pode ser considerada como o coração da Capital. É por lá que boa parte da vida noturna acontece. Nem que seja para terminar a balada nos carrinhos de cachorro-quente – polêmicas a parte – ou para passar o domingo sem esperar a segunda-feira, a população se encontra na avenida.

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Campo Grande é pura poesia. Não é de se admirar que os córregos que cortam a cidade levam os nomes de Prosa e Segredo. A Cidade Morena é marcada pela diversidade cultural, uma mistura de influências de diversas etnias. É terra de gente descente, trabalhadora. De humildes e valentes desbravadores. De todas as cores e credos. Em 110 anos, ela é isso e muito mais. Está apenas começando. A Capital é um convite para caminhar sem pressa. Portanto, respire fundo, entre no ritmo, sinta a brisa e fite o horizonte com os olhos. A simplicidade da beleza está mais perto do que você imagina.

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Pai é aquele homem que desconhece o impossível, desconsidera o razoável e demonstra uma força incrível em razão do amor pelos filhos. Parabéns, pai.


TCE/MS

Waldir Neves e Iran Coelho assumem como conselheiros

Com o comprometimento de uma atuação pautada na isenção, no profissionalismo e na parcimônia, tomaram posse no dia 15 de julho, como conselheiros do Tribunal Contas do Estado (TCE/MS), Waldir Neves e Iran Coelho. A solenidade que teve a presença de diversas autoridades, políticos, gestores públicos e servidores. O governador André Puccinelli e o presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos destacaram a importância da parceria com o TCE/MS e defenderam a ação preventiva da Corte de Contas. Participaram ainda da mesa, o presidente do Tribunal de Justiça, Elpídio Chaves Martins; o procuradorchefe do Ministério Público Estadual, Miguel Vieira Silva, assim como todos os conselheiros integrantes do Tribunal. O presidente da Corte de Contas, conselheiro Cícero Antônio de Souza, destacou que se tratava de uma data histórica, pois dava posse a dois novos conselheiros, em uma única sessão, “fato que representa uma renovação considerável em seu colegiado, vez que é formado, constitucionalmente, por apenas sete conselheiros”. Ele externou a satisfação de poder cumprir as determinações legais e constitucionais, e especialmente em assegurar aos técnicos da casa, uma cadeira cativa, hoje aos auditores e em breve aos membros do Ministério Público.

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O conselheiro Iran Coelho, primeiro representante do Corpo Técnico da Casa alçado à condição de Conselheiro após 29 anos em diversas instâncias técnicas, vivenciou todos os momentos da história do Tribunal. Ele disse que desejava que a sua posse representasse o reconhecimento das qualidades, não só do Corpo Técnico da Corte de Contas, de seus Auditores e Procuradores, mas de todo o funcionalismo público de Mato Grosso do Sul. Falando de improviso o ex-deputado federal Waldir Neves agradeceu o empenho do governador, bem como, dos deputados estaduais que aprovaram sua indicação. Ele também manifestou-se quanto as mudanças de comportamento que o cargo de conselheiro exige, mas garantiu que vai continuar sendo o amigo de sempre. “Vou me adequar às regras e à legislação, julgando as contas com imparcialidade, responsabilidade, ética e altivez”, salientou. (Com asessoria)

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Quadro de Campo Grande

ParabĂŠns Quadro de Campo

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Grande

Trabalho em parceria Em 83 anos de existência, o Quadro de Campo Grande já atendeu milhares de pessoas e outras centenas de entidades que desenvolvem trabalhos sociais no município. A atual gestão firmou novas parcerias e reforçou a atuação da Seleta no campo da assistência social, educação, reabilitação, desenvolvimento cultural, e na formação profissional de jovens para ingresso no mercado de trabalho.

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Em 2008, a Escola Profissionalizante realizou 1.931 serviços de corte de cabelo e manicure para pessoas carentes em: Rochedinho; Indubrasil; Santa Casa; Igreja São Pedro; Creche do Zé Pereira; e Coca-Cola. Até julho de 2009, o setor ofereceu 880 atendimentos em ações sociais como: Ação Global, realizada no Bairro Moreninha III; e Trânsito e Cidadania – Sest/Senat, no Conjunto Aero Rancho.

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O Quadro de Campo Grande possui um consultório odontológico para atender pacientes carentes da comunidade e regiões próximas, seletianos e funcionários. De janeiro de 2008 a julho de 2009 foram contabilizados 130 atendimentos como restaurações, radiografias, profilaxia, curativos, etc. O consultório atende ainda os adolescentes do curso de Auxiliar Administrativo e de Escritório pelo Projeto Placa Zero, com consultas, orientações sobre higiene bucal e controle de placa bacteriana.

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O Departamento Feminino, formado por esposas e parentes de seletianos, realiza todos os anos ações sociais de extrema relevância, sensibilizando a todos. Em 2008, foram realizadas festas alusivas ao Dia das Crianças e ao Natal para 80 meninos e meninas de 02 a 14 anos, da Associação de Mães Trabalhando a Inclusão (AMATI). Foram oferecidas refeições, recreação, apresentação de filmes, jogos, brinquedos e muita diversão.

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O Departamento Feminino é responsável ainda pelo fornecimento de 4.070 refeições para alunos carentes do curso de Auxiliar Administrativo e de Escritório da Seleta, em 2008. Para tanto, o investimento realizado foi de R$ 10.175,00. Em conseqüência a este projeto, a gestão atual abandonou o fornecimento do Sopão, prática constante da SSCH. Considerando os valores, aparentemente, seria muito mais vantajoso para esta administração continuar com o fornecimento da sopa, cujo maior valor apresentado pela diretoria anterior foi o de R$ 5.520,00, no ano de 2005. No entanto, foi considerada a necessidade dos adolescentes em receber a alimentação para que continuassem suas atividades com melhor aproveitamento e engajamento. No primeiro semestre de 2009, mais 95 estudantes foram beneficiados com o projeto, totalizando 6.840 refeições.

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O Setor de Informática ofereceu cursos gratuitos de informática básica para 42 estudantes carentes durante esta gestão. A ideia é dar oportunidade para que esses jovens também possam ingressar no mercado de trabalho.

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A diretoria disponibilizou, durante a nova gestão, equipamentos escolares como: mesas, cadeiras, guichê de atendimento para a Associação dos Ostomizados MS; um computador para o Quadro de Bonito; 25 jogos de mesas e cadeiras escolares aos Adventistas do 7° Dia, da COHAB Universitária; concessão de cadeiras de rodas para 41 pessoas e pares de muletas para oito pessoas; além de doações em espécie para a Associação José Scaff de Doadores de Sangue e para os atletas do vôlei de praia, Douglas Weid Calepes e Roberto Calepes Junior.

O Setor de Serviço Social trabalhou no acompanhamento e orientação de crianças da Creche Amati- Vó Inez, encaminhando-as para consultas e exames clínicos. Em 2009, as crianças passaram a receber atendimento odontológico na sede da Seleta. Em 2008 atendeu a solicitação de vales-transporte para nove adolescentes do curso de Auxiliar Administrativo e de Escritório, sendo, em média, 65 para cada aluno. Além disso, o Setor realizou o acompanhamento para consultas médicas e avaliação psicológica de pessoas da comunidade. O Setor forneceu ainda acompanhamento, cadeira de rodas e de banho, bem como medicamentos, a doação mensal de uma cesta básica e fisioterapeuta para atender ao Menor Aprendiz Clayton Jonas Torres, vítima de violência e que se encontra em estado vegetativo.

A Seleta recebeu 715 peças de roupas e 500 cobertores através da Campanha do Agasalho realizada pelo Clube Amigos do Jeep de Campo Grande. As peças foram catalogadas e distribuídas entre associações e pessoas carentes.

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Em 2009, a Seleta foi cadastrada na Central de Processamento de Alimentos (CPA) da Coordenadoria de Ações Sociais, órgão da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Por isso passou a receber produtos hortifrutigranjeiros utilizados no preparo da alimentação para os adolescentes da Instituição e também destinados à doação para pessoas físicas e associações menos favorecidas, dentre elas: Associação de Moradores do Caiobá III, Casa de Apoio São Francisco de Assis, Projeto da Associação de Moradores do Bairro Novo Horizonte, obras sociais da Sociedade Espírita Allan Kardec, entre outras. De janeiro a julho foram recebidos 2.591kg de alimentos.

A Seleta renovou em 2009 o contrato com o Programa de Parceria Municipal (Propam), coordenado pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb). A entidade administra a Praça Julio Lugo, localizada no bairro São Francisco. Os parceiros do Prpam se responsabilizam pela conservação, limpeza e manutenção dessas áreas. Em contrapartida, a Prefeitura autoriza a instalação de placas publicitárias no local adotado.

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Onevan de Matos

consolida parceria com Seleta

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Arquivo

Arquivo Pessoal

O deputado estadual Onevan de Matos (PDT) é um dos parceiros da Seleta em Mato Grosso do Sul. Sempre preocupado com as questões sociais, a educação e a saúde, Onevan destina sua cota de emenda parlamentar para projetos que atinjam o maior número possível de pessoas beneficiadas. É desta forma que o parlamentar já garantiu laboratórios de informática para as escolas estaduais do Conesul, Vale do Ivinhema e de municípios do Bolsão. Emendas – A Seleta também tem recebido importantes investimentos do deputado estadual. Já são três emendas destinadas pelo parlamentar à Seleta, sendo duas para a entidade de Naviraí (uma para reforma e pintura e outra para laboratório de informática) e uma para Coronel Sapucaia (laboratório de informática). “O trabalho que a Seleta desenvolve não apenas em Mato Grosso do Sul é muito importante e precisa ser apoiado. É por esse motivo que sou parceiro e sempre que puder estarei colaborando com a entidade”, destacou Onevan de Matos. A parceria do deputado Onevan com a Seleta foi iniciada através do pedido do advogado naviraiense Antônio Carlos Klein, que era o então presidente da entidade em Naviraí: “Junto com nosso sócio-fundador em Naviraí, Rafael Chociai, e outros seletianos, procuramos o deputado Onevan e mos-

tramos as ações que a Seleta desenvolve em diversos estados do Brasil e fico feliz por ele ter nos atendido e que o laboratório de informática esteja atendendo muitos jovens do município”, explicou dr. Klein. A entidade de Naviraí tem se destacado no trabalho filantrópico, pois mantém escola de corte e costura e de informática, atendendo conjuntamente os alunos da Escola Estadual “Vinícius de Morais”. Outras importantes ações da Seleta são as campanhas e doações em datas festivas, como a Páscoa e o Dia das Crianças. Em Coronel Sapucaia o pedido de emenda parlamentar foi apresentado pela diretoria do município ao vereador Celso Cabral, que trouxe a reivindicação ao deputado: “Coronel Sapucaia é um município privilegiado por ter uma entidade tão importante quanto à Seleta para auxiliar nossa população”, destacou o presidente da Câmara de Vereadores do município. Onevan aproveitou para cumprimentar o espírito do seletiano, formado por pessoas de bem da sociedade, independente de classe social, que tem um objetivo comum que é o de ajudar as outras pessoas: “A Seleta é um grande exemplo de ‘lucro social’, pois o trabalho voluntário, voltado às pessoas mais simples mostra como é importante investir no ser humano”, finalizou. (Com Assessoria)

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Conselhos e Cidadania

A Seleta participa do Conselho Municipal Antidrogas, representada pelo Presidente Gabriel Moreira dos Santos e, como suplente, a funcionária Lucimeire Melo Faria. Criado em 1990, o órgão destina-se a estabelecer as diretrizes da política local de prevenção e atendimento especializado aos dependentes de entorpecentes e drogas.

A Seleta também faz parte do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CEDHU/ MS), tendo o presidente Gabriel Moreira dos Santos, como titular e o gerente de cursos, Vilson de Freitas, como suplente.

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Seleta participa da V Conferência Estadual dos Direitos Humanos, que recebeu o ministro Paulo de Tarso Vanucchi, em Campo Grande.

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Inovações e Melhorias

A gestão atual “colocou a casa em ordem”, retomou e estreitou antigas parcerias, além de adquirir novas. Uma delas foi formada entre Seleta e as empresas Alusul e Alumigon, que oferece o curso de serralheria de alumínio para jovens a partir de 18 anos. O objetivo do curso é formar profissionais na área que, segundo especialistas, é deficitária na Capital. Para a realização das aulas, a Seleta cede o espaço físico, ajuda de custo e vale transporte. As demais empresas proporcionam o material.

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A Seleta teve inovações ainda em seu quadro físico para garantir um ambiente confortável e melhorar as condições de trabalho dos colaboradores. O Setor Jurídico ganhou um novo espaço e foi criado um local específico para o Setor de Contabilidade.

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No Salão Social foram implantados três climatizadores, dispensando assim o uso de ventiladores. Considerou-se a comodidade dos usuários bem como a economia de energia. Além disso, o salão apresenta ainda maior valor agregado no que diz respeito à cedência e aluguel do espaço. O cubículo, onde se reúnem os seletianos, também ganhou climatizadores. Além disso, foram inseridas caixas acústicas e telão para projeção.

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Um poço artesiano está em fase de acabamento na sede do Quadro de Campo Grande. A obra segue a plataforma de campanha da gestão atual, que conseguiu 15% de redução na tarifa cobrada pela Companhia Águas Guariroba. O consumo elevado de água, bem como o valor da tarifa foram determinantes para a construção do poço. As obras apresentadas pela nova administração dinamizam e otimizam os espaços da Sede, oportunizando mais conforto e autonomia.

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O Espaço de Entretenimento do Seletiano, inaugurado no dia 1° de agosto de 2009, é um espaço exclusivo dos Seletianos e seus familiares. A obra do local estava parada desde 2003 e foi reiniciada graças à emenda parlamentar do deputado estadual Paulo Correa, em outubro de 2008. O asfalto, que liga o Espaço à Rua João Pessoa, foi conseguido devido a uma grande articulação da Seleta junto aos parceiros, como o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antonio de Marco.


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Setor Pedagógico

Preocupados com os adolescentes que chegam á entidade em busca de qualificação e a chance do primeiro emprego, a atual gestão da Seleta tem proporcionado grandes avanços para o setor Pedagógico, responsável pelo trabalho desenvolvido com esses jovens que integram o curso de Auxiliar Administrativo e de Escritório. São inúmeros os avanços, que tem apenas um objetivo: oferecer a esses jovens a oportunidade de realizarem um sonho. De janeiro de 2008 a julho de 2009 foram mais de 620 jovens qualificados.

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PROFISSIONAIS - O aumento de profissionais qualificados para atender o número de jovens que aqui chegam; a preocupação de selecionar esses adolescentes, que são preparados para ingressar no mercado de trabalho, por meio da prova seletiva, inserida a partir de 2009; a reformulação de conteúdo e a inserção na grade curricular de temas atualizados; bem como a metodologia utilizada e o aumento da carga horária, que agora é de 90 dias letivos mostram que a qualidade é uma constante preocupação da equipe administrativa da Entidade.

INVESTIMENTOS – Para melhorar a qualidade das aulas ministradas por essas profissionais, a equipe pedagógica tem hoje a ajuda de equipamentos modernos como note book, data show e um laboratório de digitação que reforçará a qualificação desses jovens.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL – Preocupados com o meio ambiente, desde agosto de 2008, os adolescentes deram início ao projeto Eco Aprendiz: reciclando o presente, garantindo o futuro. O projeto tem como objetivo incentivar a reciclagem como papel, plástico e alumínio. Os alunos também participam de vários eventos educativos como palestras com temas ligados a DST’s, AIDS, gravidez na adolescência, enfim uma série de assuntos que proporcionam reflexão. Uma novidade implantada esse ano deu certo. O 1º Palestrão da Juventude, que reuniu todas as turmas em um único foco: discutir a prevenção e a conscientização de assuntos do dia a dia, como DST’s, bulemia, anorexia, distúrbios alimentares, tribos urbanas, violência e drogas. Os alunos do curso de Auxiliar Administrativo e de Escritório também participam de atividades esportivas, entre elas o I JOINGS – Jogos de Integração entre Ongs, onde conquistaram o 2º lugar da competição, com o futebol de salão, além do I Jogos Interclasses, realizado pela primeira turma de 2009, o que proporcionou aos alunos um momento de integração e alegria. Outro projeto que merece destaque é o projeto de leitura, que visa a criação de uma biblioteca para o setor Pedagógico. Para isso o setor conta com doações de livros, feitas pelos próprios alunos, que aproveitam para ampliar o conhecimento, através da leitura lúdica.

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TURMAS – Conforme a atual coordenadora do setor, Valéria Seffrin, com tantos avanços e investimentos surgiu a ideia de prestar homenagens aos seletianos que tanto contribuíram com a Entidade. “Para o engrandecimento da nossa Entidade, a partir desse ano, todas as turmas terão nomes em homenagem a um seletiano. Nossa visão é o futuro, mas sem esquecer o passado”, As turmas de 2009, do curso de Auxiliar Administrativo e de Escritório receberam o nome de “Valdez Pereira de Lucena”. Já a turma do curso de Serralheria de Alumínio, tem o nome de “Janir Nantes”.

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MERCADO DE TRABALHO – Graças aos convênios que a Seleta tem, hoje mais de 300 jovens estão inseridos no mercado de trabalho. São essas oportunidades que proporcionam a esses jovens a chance de um futuro melhor. A cada cinco meses a Seleta prepara cerca de 180 jovens para o mercado de trabalho, que mesmo não sendo encaminhados tem um grande diferencial, o certificado de qualificação. “Bom será quando pudermos encaminhar 90% dos nossos adolescentes. É um sonho que temos, porém com dizia Raul Seixas, “sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que sonha junto é realidade”. “Por isso Srs. Empresários, ajudem-nos a ralizar o sonho de encaminharmos nossos adolescentes para o mercado de trabalho”, Valéria Seffrin.

SAÚDE – Preocupados com a saúde desses jovens, a Seleta é parceira da Unidade Básica de Saúde “Jair Garcia/Posto 26 de Agosto”. Com isso a Entidade recebe todo apoio dos profissionais que lá atuam, com vacinas, consultas, palestras tudo para melhor atender nossos adolescentes. Os alunos também recebem a ajuda de psicóloga, que atende particularmente cada jovem que precisa de atendimento, bem como palestras para adolescentes e seus familiares, o que demonstra o compromisso com a integração familiar.

ALIMENTANDO O SABER - Implantado em 2008, pelo Departamento Feminino da Seleta, o projeto “Alimentando o Saber” oferece aos alunos do curso, almoço e café da manhã gratuitos. “Percebemos ao longo do curso, que muitos ficavam direto na Seleta para as aulas, vinham da escola e não tinham condições de fazer uma refeição digna. Foi quando, nós do Departamento Feminino decidimos nos unir e ajudar esses jovens”, relata a diretora Marisa Bernard Pereira. O projeto já atendeu mais de 250 alunos e forneceu mais de quatro mil refeições. Como toda alimentação é fornecida com recursos próprios das seletianas, o atendimento ainda é restrito a alguns jovens. Mas isso pode mudar com a ajuda e doações de toda comunidade. Os que quiserem ajudar é só entrar em contato com a administração da Entidade.

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Projeto

Projetos de Siufi marcam os seis meses de Legislativo

Em seis meses como presidente do Legislativo Municipal, o vereador Paulo Siufi protocolou 45 projetos de lei, de fevereiro a julho de 2009, com o objetivo de promover a inclusão social e a sensibilização às causas relevantes que interferem no cotidiano do cidadão campo-grandense. Dentre as proposições, merece destaque a proposta que trata da criação do Centro Municipal de Recuperação para Dependentes Químicos de baixa renda, que visa conceder tratamento adequado, aos dependentes químicos sob os cuidados de profissionais capacitados como: fisioterapeutas, assistência social, clínicos gerais e psicólogos. Ao reconhecer que o direito à acessibilidade, concedido aos deficientes físicos, é uma vitória garantida por lei, Siufi quer ajudar àqueles que ainda passam por dificuldades com locomoção restrita, por meio de um projeto que concede o direito de desembarque aos deficientes físicos fora das paradas obrigatórias. O projeto que dispõe sobre a doação de Medula Óssea, protocolado por Siufi, tem o intuito de criar incentivo à doação, instituindo no âmbito do funcionalismo municipal um período de descanso, ampliando as possibilidades de localização de doadores compatíveis. Para isto, os doadores deverão ser cadastrados no Hemosul. “Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o

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doente, será a diferença entre a vida e a morte”, disse. O vereador teve, ainda no primeiro semestre de 2009, a aprovação de dois projetos. A proposta, elaborada em parceria com os vereadores Loester e Jamal, institui o Dia Municipal dos Agentes de Saúde Pública e dos Agentes de Controle e Epidemiologia. O referido projeto estabelece que o dia 12 de junho seja dedicado, integralmente, a esses profissionais. O outro autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Conscientização do Consumo Abusivo de Bebidas Alcoólicas em Campo Grande. Com o objetivo de evidenciar os trabalhos da Associação dos Amigos da Criança e do Adolescente (ACA), Paulo Siufi protocolou um projeto que concede Declaração de Utilidade Pública a referida entidade. E para fomentar, estimular e identificar valores culturais em todas as áreas de expressão artística, Siufi protocolou ainda um projeto de lei que tem como objetivo provocar a sensibilidade social de empresas, para que possam colaborar com o Poder Público, com vistas ao crescimento cultural e intelectual da população. Tendo compromisso de preservar a saúde dos campo-grandenses, o presidente do Legislativo Municipal protocolou o Projeto de Lei Complementar nº 223/09, que dispõe sobre o Recolhimento e Destinação dos Pneus Inservíveis no Município de Campo Grande. Siufi entende que é dever do Poder Público e da sociedade manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, defendendo e preservando o presente e o futuro das gerações. “Contribuindo com a preservação do meio ambiente e protegendo a saúde pública, busca-se dar a destinação correta aos pneus abandonados, que além de provocarem sérios problemas ambientais são depósitos de mosquitos que causam doenças como a dengue”, esclareceu. (Com Assessoria)

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Artigo

A influência dos vícios de linguagem Por: Fátima Tereza dos Santos de Almeida Professora de Língua Portuguesa na S::S::C::H::

Quando nos propomos a produzir um texto, devemos estar atentos à coesão, pois, devemos objetivar fundamentalmente o bom entendimento por parte do leitor. O texto deverá ser lido a cada parágrafo produzido, a fim de conferir seu sentido, para que a mensagem como um todo, seja clara e objetiva; porém, não é o que observo no dia a dia em sala de aula. Cada vez mais em desuso, o caderno tem sido substituído pelo computador, causando uma ilusória sensação de que se domina a linguagem. Devido, principalmente à facilidade de se fazer correções, colocando-se e retirando-se palavras ou até parágrafos inteiros com poucos toques no teclado. Na realidade o que faz é gerar uma linguagem fictícia e cheia de vícios; Prejudicando sobremaneira a adequada alfabetização. A falta da prática de escrever, substituída por textos curtos, cheios de gírias e abreviações, na maioria das vezes incorretos nos e-mails, mensagens instantâneas, SMS, orkut, reforçam estes vícios. Em sala de aula quando passo uma proposta de redação, vejo um grande desconforto, mesmo quando o tema é livre. Ao corrigir me deparo com a dificuldade em se articular as idéias, em se obter um texto linear e coeso. Quando as idéias existem, aparece a dificuldade em transcrevê-las, e quando esta é vencida, o que se observa é um texto desconexo e na maioria das vezes cheio de vícios e erros de concordância. O excesso de informação, a velocidade dos acontecimentos nos dias atuais, e a falta de tempo, são fatores que colaboram para formar uma geração que vê na pressa e na velocidade com que fazem as coisas, a solução para sua ânsia de se sociabilizar e de estar bem com o “grupo”, com a “galera”. A internet e a televisão, que com suas novelas influencia no vestuário, no comportamento e também na cultura e linguagem; impondo – com gírias, americanismos e “chavões”, uma maneira própria dela. Nem sempre a mais adequada. Contribuindo bastante com os vícios de linguagem. Tenho trabalhado e observado nos alunos a importância de se combater os vícios de linguagem; e tive uma grata recompensa quando nosso aluno, Murilo de Almeida Teixeira, ao participar de uma prova de admissão numa grande empresa, e concorrendo com 104 candidatos foi aprovado em quarto lugar; evidenciando a qualidade do ensino ministrado na S::S::C::H::. Ainda há muito que se fazer, mas os frutos já começam a ser colhidos.


Social

SELETA

Quadro de Bonito retoma atividades

Fundado em 1992, o Quadro de Bonito da S::S::C::H:: teve suas atividades retomadas no dia 12 de julho com a posse de uma nova diretoria. Fruto do trabalho do Grande Quadro, seguindo a política do presidente nacional em exercício, José Nasário dos Santos, que fez uma visita a todos os quadros, chegou-se a conclusão de que Bonito precisava de uma nova injeção de ânimo para continuar atuando nos campos da assistência social, educação, reabilitação e desenvolvimento cultural e pessoal de

comunidades carentes. Para isso foi criada uma comissão administrativa com o objetivo de ajudar a desenvolver os trabalhos na área social do Quadro de Bonito. Segundo o novo diretor-presidente do Quadro de Bonito, Agápito Rojas Ribeiro, primeiro passo será reorganizar a Seleta administrativamente e a construção de um salão de festas no local. “Precisamos de um espaço próprio para reunir e abrigar as pessoas, assim poderemos desenvolver atividades e angariar fundos para levar adiante nossos trabalhos filantrópicos. Portanto, prioritariamente, precisamos de um salão social e de resgatar aqueles parentes seletianos que estão desgarrados. Contamos com eles para esta retomada”. Para contribuir com a empreitada, o presidente do Quadro de Campo Grande, Gabriel Moreira dos Santos, ofereceu o Salão Social da Seleta para que fosse realizada uma promoção. De acordo com Ribeiro, “sem perder tempo, estamos organizando um churrasco para o mês de agosto em prol da entidade. Já obtivemos do vereador Onevan de Matos a doação da carne necessária. Estamos buscando também junto a outras autoridades parceiras da Seleta. Elas sabem do nosso esforço e sempre que possível cooperam com nossas causas. Por enquanto o Quadro vem buscando apoio e mostrando que a SSCH continua viva”, finaliza.



www.seletams.com.br/revista


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