Muito além da logística Mais do que meros intermediários as distribuidoras atuam hoje como um braço extensor de seus clientes Embalagens Metálicas
Evolução do mercado de lubrificantes faz empresas investirem em inovações
Lubri�icantes automotivos
Lançamentos atendem as tendências por produtos menos poluentes 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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Nesta edição 06 Números do Setor
Con�ira as cifras, volumes e outros valores que permeiam a cadeia de lubri�icantes
08 Lube News
16 Distribuição de Produtos Químicos
Empresas do setor agregam serviços de forma a formar uma extensão de seus clientes
Os resumos das principais reportagens em versão inglesa e espanhola
12 Entrevista
Sergio Suassuna, diretor comercial da Sell Solutions fala sobre a aquisição da marca Lubgrax
34 Perfil do Fornecedor Makeni Chemical comemora 30 anos de atuação
44 Produtos & Serviços Os lançamentos e novidades que movimentaram o setor no último bimestre
54 Perfil do Fabricante
30 Embalagens Metálicas
Fabricantes se adequam às mudanças do setor de lubri�icantes, óleos, �luidos e graxas
38 Óleos Sintéticos e Semissintéticos
Eventos esportivos e ecologia estimulam setor
A espanhola Brugarolas e a brasileira Iorga juntas para desenvolver o mercado eólico
58 6º Ebdqim
Produtores, distribuidores, transportadores e consumidores se reúnem no principal evento da cadeia de distribuição
60 Lubgrax Online
Veja as principais notícias que você pode encontrar no portal informativo da Lubgrax
62 Perfil do Consumidor Mondial, uma das maiores fabricantes de eletroportáteis do País, fala sobre o consumo de lubri�icantes em sua área fábril
66 Fluidos de Corte A Tapmatic entra na era da nanotecnologia
48 Lubrificantes automotivos
Novidades em produtos seguem a tendência pela diminuição de poluentes
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EDITORIAL
Diretor de Administração e Recursos Joel Hissa Leite joelleite@sellsolutions.com.br
Diretor Comercial Sérgio Suassuna sergiosuassuna@sellsolutions.com.br Gerente Comercial Carlos A. Hissa Leite carlosleite@sellsolutions.com.br
Tudo novo de novo Início de ano é sempre período de colocar em prática o que foi programado no exercício anterior. É hora de apostar todas as fichas no sucesso da empresa, no bom andamento da economia, no desenrolar das políticas públicas, enfim, acreditar e ser otimista. Nesta edição, inauguramos o ano com várias novidades: o novo comando na revista, que passou, no final de 2011, para o controle de Sergio Suassuna (veja Entrevista), o novo projeto gráfico, a nova periodicidade da revista, os novos projetos para este ano...
Gerentes de Negócios Cezar S. Neto cezarneto@sellsolutions.com.br Daniel Assis danielassis@sellsolutions.com.br
Quase tudo novo, exceto a disposição da equipe de Lubgrax – composta, a partir de agora, por novos profissionais, como Ibanil Nóbrega, que assina o projeto gráfico – em levar aos leitores informações de qualidade cada vez mais lapidada, com o firme propósito de ser um instrumento de desenvolvimento do setor de lubrificantes, óleos, graxas e fluidos.
Consultor Editorial Sérgio Ávila
Disposição também mostram os entrevistados nesta edição, que antecipam suas estratégias para competir em 2012. Apesar de a maior parte vislumbrar bons ventos para o mercado de lubrificantes, há um tom de preocupação no ar, vento que sopra principalmente da Europa, onde a crise econômica, somada aos castigos de uma natureza fora de controle, parecem querer congelar as expectativas mais calorosas dos empresários.
Pedro Luz Pedroluz@sellsolutions.com.br
Editores Edson Barros edsonbarros@sellsolutions.com.br Maristela Rizzo maristelarizzo@sellsolutions.com.br Miriam Mazzi miriammazzi@sellsolutions.com.br Projeto Gráfico e Direção de Arte Ibanil N. Pereira ibanilnobrega@sellsolutions.com.br Mailing e Assinaturas assinatura@sellsolutions.com.br
Lubgrax é uma publicação da Sell Solutions Editora e Serviços Ltda. Rua Wanderlei, 329 Perdizes São Paulo - SP • Cep 05011 000 Tel. (5511) 3037-7293 Fax (5511) 2306-7645 www.sellsolutions.com.br contato@sellsolutions.com.br
Impressão: Neoband Soluções Grá�icas Assessoria de Imprensa CW Consultoria de Comunicação Cecília Schonenberg ceciclia@cwconsult.com.br
Assessoria Jurídica Dr. Daniel Froes de Abreu danielfroesdeabreu@hotmail.com site: www.lubgrax.com.br
Papel Suzano Couche Fosco: capa 230 gr e miolo 115 gr
Lubgrax é uma publicação da Sell Solutions Editora, direcionada aos pro�issionais e executivos de toda a cadeia produtiva, distribuição e principais segmentos industriais consumidores de lubri�icantes, óleos, �luidos e graxas. As matérias, marcas, produtos, ilustrações e valores têm caráter exclusivo de informação e sua publicação não implica compromisso e responsabilidade. Os editores não se responsabilizam pela opinião dos entrevistados ou pelo conteúdo das matérias por meio de assessoria das empresas citadas. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora.
Ainda assim, é esperado um bom desempenho para este ano no mercado brasileiro, que é visto mundialmente como um filão a ser explorado. Exemplos emblemáticos são as indústrias automotiva e de construção civil. Conforme apuramos, as montadoras, cada vez mais exigentes junto a seus fornecedores, estão abrindo caminho para produtos de maior performance e menor prejuízo ambiental, o que faz crescerem as possibilidades de expansão dos lubrificantes automotivos, notadamente os sintéticos e semissintéticos. A indústria da construção civil não fica atrás e deve ser a responsável por puxar o incremento de vários setores correlatos. Um deles é o de lubrificantes, usados em todas as etapas da obra. E também será a ferramenta de materialização de eventos dos portes de Copa do Mundo e Olimpíadas, cuja preparação já teve início nos quatro cantos do País. As usinas de álcool que se converte em biocombustíveis também se juntarão às esperanças de expansão do setor, tendo em vista que, conforme apontam muitos entrevistados nesta edição, tende a crescer acima da inflação. O mesmo deverá ocorrer com outros tipos de energias – caso da eólica –, que já estão merecendo a atenção de inúmeros fabricantes. O cenário é fértil e promissor neste início de 2012. Ao contrário do que apostam os alarmistas de plantão, o mundo está muito longe de acabar. Pelo menos não deverá ter fim para os que, como nós da Lubgrax, acreditam que o trabalho é a melhor motivação para a vida.
Um 2012 repleto de realizações e boa leitura!
Equipe Lubgrax 00 • LUBGRAX 14 • 2012 2012 04 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro
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ANUNCIANTES DESTA EDIÇÃO
Dow Quimica.......................................................................................................2ª Capa.............................................................................................. BR Petrobras............................................................................................................15............................................................................................... Brasilata.....................................................................................................................19................................................................................................... D’Altomare.................................................................................................................21.............................................................................................. Intertank....................................................................................................................25............................................................................................................ Iorga.............................................................................................................................29................................................................................................ Cervi�lan.....................................................................................................................33.......................................................................................................... Lubgrax Meeting................................................................................................37 e 53.......................................................................................... Analyser......................................................................................................................41................................................................................................ Lupus...........................................................................................................................45.................................................................................................... Lumobras...................................................................................................................47................................................................................................ Castrol…………………………………………………………………………...…......…..51............................................................................................... Ebdquim……………………………………………………………………………..........57................................................................................................ Miracema-Nuodex………………………….......………………………………..........61............................................................................................... Química Anastácio........................................................................................... 3ª Capa.......................................................................................... Münzing................................................................................................................4ª Capa........................................................................................... 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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Números do setor
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• A operação de compra da produtora
e distribuidora britânica de lubrificantes Comma Oil & Chemicals Ltd pela Cosan tem valor inferior a US$ 100 milhões (R$ 171 milhões), incluindo potenciais ajustes.
• Quatro termos de compromisso foram
assinados no dia 28 de fevereiro por representantes do governo paulista. Cerca de 3 mil empresas do setor de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, material de limpeza, óleos lubrificantes, agrotóxicos, além de pilhas e baterias se comprometeram a dar destinação final a seus produtos.
• Com o Proconve P7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) os veículos diesel poderão ter um aumento de custo estimado entre 15% e 20% devido à incorporação de novas tecnologias ao motor e demais periféricos.
• Grupo Freudenberg, de origem alemã,
atua nos segmentos de vedação, controle de vibrações, não tecidos, lubrificantes especiais, agentes desmoldantes, filtração, dentre outros. Emprega mais
de 34 mil pessoas em 59 países, com um faturamento anual acima de € 5,4 bilhões.
• Inaugurada recentemente, a Premium
já chega ao mercado de lubrificantes com uma carteira de 12 mil clientes em todo o estado do Mato Grosso, e tem por expectativa aumentar em 10% o volume de vendas dos produtos da marca Texaco, sua mais nova distribuída na região.
• A produção de petróleo no Brasil em
2011 alcançou o maior patamar de sua história. De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram produzidos em 2011 aproximadamente 768 milhões de barris de petróleo e 24 bilhões de metros cúbicos de gás natural. A vazão diária média registrada foi de 2,52 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (MMboe/d).
•
O Grupo Cosan, maior produtor de açúcar e álcool do mundo, fechou acordo para adquirir 5,7% das ações da América Latina Logística (ALL), maior operadora de ferrovias da América Latina, com malha de 21,3 mil quilômetros no Brasil e Argentina.
•
Das dez atividades pesquisadas no varejo cearense ampliado, apenas duas - tecidos, vestuário e calçados e combustíveis e lubrificantes - apresentaram queda no volume de vendas do ano passado, acumulando retrações de 4,6% e de 1,4%, respectivamente.
• Nova estimativa reduz a safra de soja para 71 milhões de toneladas. O volume é 3% menor que o divulgado na perspectiva pré-rally em razão das perdas de produtividade causadas pela estiagem e avaliadas pelas Equipes 1 e 2 principalmente no Sul do Mato Grosso do Sul e no Oeste do Paraná .
•
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,155 bilhão na segunda semana de fevereiro, contabilizada de 6 a 12 do mês, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O saldo positivo é resultado das exportações de US$ 5,087 bilhões e importações de US$ 3,932 bilhões. Do lado das importações, houve recuo de 2% frente à primeira semana passada. A queda deve-se à redução de gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão e farmacêuticos.
€ 5,4 bilhões 24 bilhões
R$ 171 milhões
US$ 5,087 bilhões
768 milhões 5,7% 20%
US$ 1,155 bilhão
15%
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LUBE NEWS
Way beyond logistics When we talk about companies that operate in distribution we
immediately think of large fleets of trucks and warehouses, but for a while now distribution has not only restricted their work to the storage and logistics services. As Rubens Medrano, president of Associquim (Brazilian Association of Distributors of Chemicals and Petrochemicals) recently pointed out, today, a company engaged in distribution is no longer considered an intermediate or depot, because it provides other services such as primary lead to industrial technical information and knowledge about new technologies and sustainability, or guidance to producers on the latest market demands. In recent years, with the opening of business of imports, the country now has access to different products and technologies, attracting international companies and adapting to the new international businesses. With many companies operating in this segment the a new way of doing business arose with more product inventory and adequacy of cost. Thus, the market increasingly requires distributors that have nationwide service since the costs, the meetings and a single company policy simplifies the business. Furthermore, these companies have entered into an area considered strategic for the market, where they act as a commercial link between user and manufacturer, as well as service providers for the consumer market, assisting the provider in the search of new markets, new products and alternatives.
The strength of the can Encouraged by the constant evolution of greases, oils, fluids and lubricants, companies
that manufacture metal packaging for these products are constantly investing in new technologies thus following the evolution of their customers. As a result, the metal packaging today is more resistant, easy filling, helps prevent waste and cooperates with the preservation of the environment. In order to understand - and meet - the expectations of the industry, packaging manufacturers work very close to customers and develop cans for every type of product. On the economic side, we see that the rise in the dollar has increased the metal packaging business, bringing new hope, since Brazilian can manufacturers suffered from predatory import of flat steel from the Asian markets.
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Under new management
On the one hand, Sergio Avila, acknowledged executive in the market of technical pu-
blications aimed at the chemical and petrochemical sector, which for the past two and a half years had accepted the mission to lead a new venture by launching the magazine Lubgrax. On the other, his namesake Sergio, this one Suassuna, a Professional originally from the financial market and with a successful history in the same market of technical magazines, also spearheading, for almost a year, the battle to introduce and consolidate in the competitive publishing market a publisher of refined goals and proposals. After seeing the rise in prestige and enormous potential for the magazine Lubgrax, Avila decided for personal reasons, to leave the business. Not completely, of course, but to leave the stressful management of the publication to someone who could assure its success story. Thus, Suassuna took over, moved by the peculiar motivation known to those who throw themselves headfirst into a new venture, never ceasing to be alert to new opportunities. A few conversations later and both Sergios sealed the transfer of the Lubgrax magazine, which, from this edition on, shall be conducted by Suassuna, Who is Bahiano by birth, but Paulistano by choice as its new commercial director. In this interview, Suassuna talks about his plans for Lubgrax - many of which He plans to bring forward from the previous administration - the relationship with Avila, who remains in the management of the magazine as a consultant, and the transition period, which is predicted to be short and smooth, taking into account the maintenance of the editing staff considered to be the “soul” of the publication.
Manufacturers accelerate to keep up with the new requirements The figures are more generous for some more than others, but, in general, the automotive lubri-
cant manufacturers have no complaints. Last year, launches were sculpted primarily to meet the demands of manufacturers for less pollutant products, which led to a significant growth in the sector, considering the amount of new cars commercialized in the country. For this year and the upcoming years - and with the focus on new demands –the industries are finalizing novelties that will bring together quality and performance at a competitive cost and with the reduction of the negative impact to the environment.
Major sporting events and ecology stimulate the industry The expanding market for environmentally friendly products has been the
main drive of growth in synthetic oils and semi synthetics in Brazil. Notably last year, this increase was even more intense according to professionals of some of the most important manufacturers in the country. It’s no wonder, considering the Brazilian market is the sixth largest in the world, with about one million tons per year, in addition to hosting the World Cup and Olympics, events that should enhance consumption in the coming years. In the article below, they broach, exclusively for Lubgrax, the industry trends for 2012.
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LUBE NOTICIAS
Más allá de la logística Cuando hablamos de empresas que actúan en la distribución inme-
diatamente pensamos en flotas de camiones y grandes almacenes, pero hace ya mucho tiempo que una distribuidora no restringe su trabajo a apenas almacenamiento y logística de productos. Como Rubens Medrano, presente (presidente?) de la Associquim (Asociación Brasileña de Distribuidores de Productos Químicos y Petroquímicos) resaltó recientemente, hoy en día, una empresa que actúa en la distribución no es más considerada un intermediario o un almacén, puesto que agrega otros servicios primordiales tales como llevar a los consumidores industriales informaciones técnicas y conocimiento sobre nuevas tecnologías y sustentabilidad, u orientar a los productores sobre las demandas más recientes del mercado. En los últimos años, con la apertura de los negocios de importación, el país pasó a tener acceso a productos y tecnologías diferentes, atrayendo empresas internacionales y adecuándose a los nuevos negocios internacionales. Con varias empresas actuando en este segmento surgió el sistema de trabajar con stock de productos y adecuación del costo. De esa forma, el mercado exige cada vez más distribuidores que tengan atendimiento y alcance nacional, puesto que el costo, las reuniones y las políticas únicas, simplifican el negocio. Además de eso, esas empresas entraron en un área considerada estratégica para el mercado, donde actúan como nexo comercial entre usuario y fabricante así como proveedores de servicios para el mercado consumidor, auxiliando al proveedor en la búsqueda de nuevos mercados, nuevos productos y nuevas alternativas.
La fuerza de la lata Motivadas por la constante evolución de grasas, aceites, fluidos y lubricantes, las empre-
sas que fabrican empaques metálicos para estos productos no paran de invertir en nuevas tecnologías, para así acompañar la evolución de sus clientes. Como resultado, los empaques metálicos de hoy en día son más resistentes, facilitan el envasado, ayudan a evitar el desperdicio y colaboran con la preservación del medio ambiente. Para entender – y atender – las expectativas del sector, los fabricantes de empaques trabajan en bastante proximidad con los clientes y desarrollan latas adecuadas a cada tipo de producto. En el ámbito económico, vemos que el alza del dólar inyectó nuevo combustible al negocio de empaques metálicos, sabiendo los fabricantes brasileños de latas sufrían con la importación predatoria de acero plano de los mercados asiáticos.
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Bajo nueva dirección
P
or un lado, Sergio Ávila, reconocido ejecutivo en el mercado de las publicaciones técnicas orientadas al sector químico y petroquímico, que en los últimos dos años y medio aceptó la misión de encabezar una nueva tarea al lanzar la revista Lubgrax. Por otro lado, su tocayo Sérgio, este Suassuna, profesional proveniente del mercado financiero y con una exitosa trayectoria en el mismo mercado de revistas técnicas, también liderando, desde hace casi un año, la batalla de presentar y consolidar en el competitivo mercado editorial, una edición de refinados objetivos y propuestas. Después de ver surgir prestigio y enorme potencial para la revista Lubgrax, Ávila decidió, por motivos personales, salir del negocio. No totalmente, claro, pero dejando la estresante gerencia de la publicación para alguien que pudiera asegurarle una trayectoria de éxito. Así, entró en escena Suassuna, quien, movido por la motivación particular de los que se lanzan de cabeza a un nuevo proyecto, jamás dejó de estar atento a nuevas oportunidades. Después de unas cuantas conversaciones ambos Sérgios sellaron la transferencia de manos de la revista Lubgrax, que, a partir de esta edición, pasa a ser conducida por Suassuna, bahiano de nacimiento y con corazón de paulistano por elección, su nuevo director comercial. En esta entrevista, Suassuna habla de los proyectos para Lubgrax – muchos de los cuales fueron preservados de la gerencia anterior – de la relación con Ávila, que permanece en la gestión de la revista como consultor, y del periodo de transición, que prevé corto y tranquilo, teniendo en cuanta que se conserva el equipo de redacción, considerado el “alma” de la publicación.
Fabricantes aceleran para acompañar nuevas exigencias N
úmeros más generosos para unos que para otros, pero, de manera general, los fabricantes de lubricantes automotores no tienen nada que reclamar. El año pasado, se efectuaron lanzamientos principalmente para atender las nuevas exigencias de montadores por productos menos contaminantes, lo que condujo a un crecimiento significativo del sector, considerando el monto de nuevos automóviles comercializados en el País. Para este y los próximos años - y con enfoque en las nuevas demandas – las industrias finalizan novedades que vienen con fuerza para aliar calidad y desempeño con un costo competitivo y reducción de impactos nocivos para el medio ambiente.
Grandes eventos deportivos y ecología estimulan sector L
a expansión del mercado de productos ecológicamente correctos ha sido el principal estimulo del aumento de aceites sintéticos y semi-sintéticos en Brasil. Especialmente el año pasado, este avance fue aun más intenso, según los profesionales de algunos de los fabricantes más importantes del País. No es para menos, teniendo en cuenta que el mercado brasileño es el sexto más grande del mundo; con cerca de un millón de toneladas al año, además de acoger la Copa Mundial y las Olimpiadas, eventos que deben intensificar el consumo en los próximos años. En el reportaje que sigue, ellos abordan, en exclusiva para Lubgrax, las tendencias del sector en 2012. 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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ENTREVISTA
Sob nova direção
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Quem é que sabe aonde nos conduzirão os caminhos do destino? Longe da simplicidade da filosofia de botequim , o questionamento encontra eco, muitas vezes, no improvável. E, neste caso em questão, o improvável reuniu dois profissionais que já haviam partilhado os rumos de uma editora especializada em revistas segmentadas. De um lado, Sergio Ávila, executivo reconhecido no mercado de publicações técnicas voltadas ao setor químico e petroquímico, que nos últimos dois anos e meio aceitara a missão de encabeçar uma nova empreitada ao lançar a revista Lubgrax. Do outro, o xará Sérgio, este Suassuna, profissional de origem no mercado financeiro e com passagem exitosa no mesmo mercado de revistas técnicas, também capitaneando, há quase um ano, a batalha de apresentar e consolidar no competitivo mercado editorial uma editora de refinados objetivos e propostas. Depois de ver surgirem prestígio e enorme potencial para a revista Lubgrax, Ávila decidiu, por motivos pessoais, sair do negócio. Não totalmente, é claro, mas deixar o estressante gerenciamento da publicação para alguém que pudesse lhe assegurar a trajetória de sucesso. Assim, entrou em cena Suassuna, que, movido pela motivação peculiar aos que se lançam de cabeça num novo empreendimento, jamais deixou de estar atento a novas oportunidades. Poucas conversas depois e ambos os Sérgios selaram a transferência de mãos da revista Lubgrax, que, a partir desta edição, passa a ser conduzida por Suassuna, baiano de nascimento e coração de paulistano, seu novo diretor comercial. Nesta entrevista, Suassuna fala dos projetos para Lubgrax – muitos dos quais serão preservados da gestão anterior –, do relacionamento com Ávila, que permanece na direção da revista como consultor, e do período de transição, que prevê curto e tranquilo, levando em conta a manutenção da equipe de redação, considerada a “alma” da publicação. Por Miriam Mazzi
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Revista Lubgrax: A sua empresa, Sell Solutions, é bastante jovem – nem completou seu primeiro ano de vida – e está na batalha para consolidar o primeiro título, a revista Eletrolojas, voltada ao varejo e cujo perfil é bastante diferente da Lubgrax. Sabe-se que as publicações, notadamente as especializadas, requerem um período relativamente grande para amadurecer. Não foi prematura a aquisição de outro título, ainda mais por ser de outro segmento? Sérgio Suassuna: De forma alguma. Apesar de a Sell Solutions ser uma empresa bastante jovem, ela é resultado de um profundo estudo de mercado e de suas possibilidades. Já estava no nosso planejamento estratégico de médio prazo a diversificação de títulos e segmentos de atuação. O que aconteceu com a Lubgrax foi apenas uma antecipação deste objetivo. Mas, mesmo assim, não se trata de assumir um risco levianamente, pois já estive à frente do departamento comercial de outra editora, cujo carro-chefe era o mercado químico. Portanto, estamos otimistas e muito bem preparados para assumir essa aquisição, principalmente por se tratar de uma revista já muito bem avaliada pelo seu público alvo e com enorme potencial de crescimento. Revista Lubgrax: E como ficará, daqui em diante, a relação do antigo diretor, Sergio Ávila – que é um profissional de tradição e reconhecimento evidentes no mercado químico e petroquímico – com a nova gestão da revista Lubgrax? Não haverá, por parte dos anunciantes, um certo melindre, levando em conta que, recentemente, Ávila havia dado uma entrevista antecipando uma série de novos projetos em 2012? Suassuna: O Sergio Ávila é um amigo, antes de tudo, de longa data. Trabalhamos juntos em outra empresa, onde eu era o seu gerente comercial. Sempre nos respeitamos
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ENTREVISTA
e admiramos mutuamente. Certamente isso facilitou nossa aproximação e será um dos pilares do relacionamento que se iniciou e que se estenderá, já que ele continuará com a equipe, nos brindando com sua inteligência e visão abrangente do mercado. Em relação aos projetos, o mercado pode ficar absolutamente seguro, pois não só honraremos todos os compromissos assumidos pelo Ávila como ampliaremos a oferta de produtos e serviços de comunicação dirigida a este importante setor econômico. Nesta primeira edição os leitores já terão uma ideia do tipo de estratégia que estamos elaborando para a Lubgrax, que ganha, inicialmente, um novo projeto gráfico, mais moderno e arrojado, seguindo as tendências contemporâneas do mercado editorial. Revista Lubgrax: O que você pode antecipar dos novos projetos? Suassuna: Como já havia sido anunciado, a revista será foco de modernizações. Além do projeto gráfico, cujo ápice é o novo formato, retomamos as resenhas das reportagens em inglês e, a partir desta edição, também em espanhol, visando já abrir espaço para uma futura circulação latinoamericana; a pauta
impressa e o site www.lubgrax. com.br , que tem sido uma grata surpresa, com índices crescentes de visitação e acessos. Nossa estratégia é integrar os conteúdos das mídias impressa e eletrônica, fornecendo aos leitores mais informações de qualidade e dinâmicas, e aos anunciantes variados formatos de inserção publicitária,
“Em relação aos projetos, o mercado pode ficar absolutamente seguro, pois não só honraremos todos os compromissos assumidos como ampliaremos a oferta de produtos e serviços de comunicação dirigida a este importante setor econômico” que potencializem mutuamente os resultados de comunicação dos nossos clientes. Estamos desenvolvendo uma série de novidades neste sentido, que serão divulgadas ao longo deste ano. Revista Lubgrax: Haverá alteração na terceira edição do Lubgrax Meeting e nos demais produtos sob o guarda-chuva Lubgrax? Suassuna: O Lubgrax Meeting é uma marca de sucesso, mesmo com sua jovialidade. O modelo idealizado pelo Ávila, com peque-
“O mais importante é reforçar junto ao mercado que estamos totalmente empenhados em consolidar os produtos já existentes, aperfeiçoando-os para que de forma mais eficiente atendam às expectativas do nosso público consumidor” anual de reportagens está sendo incrementada e novos temas serão abordados junto ao setor, sempre buscando estimular seu desenvolvimento técnico e profissional; haverá mais espaço para os fornecedores de matérias-primas, pois entendemos que eles são o ‘segredo’ da receita dos lubrificantes, e onde estão muitos dos principais desenvolvimentos tecnológicos; a periodicidade da revista passa a ser a cada 45 dias, o que nos dará fôlego neste primeiro momento e proporcionará aos anunciantes um plano de mídia diferenciado; e, por fim, haverá um cuidado ainda maior na interrelação entre a revista
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Também está no nosso planejamento o lançamento da primeira edição do Prêmio Lubgrax, cuja conquista será baseada em pesquisa que já foi iniciada no ano passo junto aos fabricantes de lubrificantes e fornecedores
nas áreas de exposição e um congresso muito intenso, com temas atuais e de relevância tecnológica para o mercado de lubrificantes, se revelou de grande sucesso junto ao público, que o avaliou como ‘excelente’ na segunda edição, realizada no ano passado. Portanto, não há por que mudar nada na estrutura do evento, apenas aperfeiçoá-lo no que for preciso. O evento será realizado nos dias 4 e 5 de outubro, com local ainda a ser definido, e já iniciamos a divulgação no começo deste ano, com pacotes publicitários e condições especiais para as distintas necessidades das empresas.
de matérias-primas e que será reforçada neste ano. Vamos estimular os respondentes por meio de newsletters enviadas ao nosso mailing, com o objetivo de assegurar uma amostra bastante representativa do mercado e que possa laurear, com fidelidade e transparência, as principais empresas deste segmento econômico. Outros produtos estão sendo reavaliados e serão anunciados oportunamente. O mais importante é reforçar junto ao mercado que estamos totalmente empenhados em consolidar os produtos já existentes, aperfeiçoando-os para que de forma mais eficiente atendam às expectativas do nosso público consumidor. Revista Lubgrax: A aquisição da Lubgrax ocorreu no final do ano passado, portanto, um período ainda pequeno se passou. Dá para afirmar que a transição de comando está sendo tranquila? Suassuna: Não há por que ser diferente. Optamos por manter a equipe de redação, que considero a ‘alma’ da revista, e teremos a parceria do Ávila. Somos todos profissionais experientes e com uma meta em comum, que é fazer da Lubgrax a mais importante publicação do setor no País e, quem sabe, além de nossas fronteiras. Talento e disposição para isso todos temos. Agora é arregaçar as mangas e trabalhar muito. •
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DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
Muito além da logística Por Maristela Rizzo
Proporcionar flexibilidade ao cliente, indicar novas tecnolo oportunidades de atuação são apenas alguns dos mais vari oferecem a seus clientes. Empresas que, hoje, não são mais consideradas meras oper poderoso e estratégico dos fabricantes. 16 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 00 • LUBGRAX 14 • 2012 2012
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Já foi o tempo que uma empresa que atua com distribuição era considerada apenas um intermediário ou entreposto. Hoje agrega serviços primordiais como levar aos consumidores industriais informações técnicas e conhecimento sobre novas tecnologias e sustentabilidade, ou orientação aos produtores sobre as mais recentes demandas do mercado. Nos últimos anos, com a abertura dos negócios de importações, o País passou a ter acesso a produtos e tecnologias diferentes, atraindo empresas internacionais e adequando-se aos novos negócios internacionais. Com varias empresas atuando nesse segmento surgiu o sistema de trabalhar com estoque de produtos e adequação do custo. “Como o grande diferencial dos distribuidores é a entrega diária e na quantidade necessária, principalmente para os produtos importados, que são em grande volumes de estoque e de alto custo, cada vez mais as empresas começaram a buscar a distribuição, pois o custo desse atendimento em um país de dimensão como o Brasil é muito elevado”, ressalta Anilton Flávio Ribeiro, diretor comercial das divisões Tintas e Industrial da Arinos.
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Hoje, segundo o profissional, o ideal é estar presente em todo o Brasil. Para isso, é preciso ter uma empresa territorial bem instalada, como é o caso da Arinos, que além da matriz em Osasco (SP), tem uma filial no Sul (SC) e outra no Nordeste (PE). “Cada vez mais o mercado vai exigir empresas que tenham atendimento e abrangência nacional, pois o custo, as reuniões e as políticas únicas, simplificam o negócio”. Além disso, de acordo com Rafael de Moraes Santos, da área de suporte técnico e comercial da Quiminutri, as distribuidoras entraram em uma área considerada estratégica para o mercado, onde atuam como elo comercial entre usuário e fabricante, assim como provedores de serviços para o mercado consumidor. “Além de fornecer produtos de um determinado fabricante, os distriLUBGRAX • janeiro/fevereiro LUBGRAX • Edição 14 • 2012 2012 • 17 00
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buidores possuem um papel de auxiliar tanto o fornecedor na busca de novos mercados como o cliente na busca de novos produtos e novas alternativas”, informa.
em venda direta do fabricante, onde as regras normalmente não permitem exceções. “O distribuidor moderno age conforme a necessidade do mercado não apenas na logística, mas no atendimento, no crédito, no apoio à venda entendendo as necessidades técnicas e, principalmente, no pós-venda”, completa Sidnei Winston Nasser, CEO da Proquitec S/A.
se fortalece a cada dia. Tanto no lado dos produtores quanto dos clientes, a busca por empresas que atuem de forma responsável, com capacidade de responder rapidamente às suas demandas e conhecedoras dos mais diversos mercados e produtos, são fatores imprescindíveis para o crescimento dos negócios”, pontua Annik Varela, diretora de negócios químicos da quantiQ.
Por dentro das empresas
Para a Aromat, o distribuidor atua como uma extensão do fabricante, cumprindo o papel fundamental na cadeia produtiva e tendo como diretriz o desenvolvimento de parcerias de longo prazo junto aos fornecedores. Opinião compartilhada por Luis Machado, supervisor de marketing da D’Altomare. “Ao longo dos últimos anos, muitas distribuidoras especializadas agregaram serviços que antes estavam em um estágio anterior da cadeia, como promoção de produtos, suporte técnico e até mesmo o desenvolvimento de formulações de acordo com as necessidades dos clientes”.
Assim, na lista dos distribuidores estão tarefas tanto no âmbito financeiro, técnico e comercial, como o atendimento dos clientes nas quantidades e embalagens solicitadas, manutenção de inventário e estrutura operacional adequada para o pronto atendimento de todos os pedidos, disponibilização de condições comerciais (preços e prazos) competitivas e visitas técnicas comerciais no pré e pós venda de forma personalizada, com profissionais treinados e qualificados. “Somos a ponte entre o cliente e fabricante na atualização das inovações tecnológicas, novos produtos, novas formulações, etc. Mas, também devemos oferecer aos clientes estrutura para realização de armazenagem, blendas, análises laboratoriais, fracionamentos e formulações”, lista Luiz Carlos Silva, gerente de negócios da Gafor Distribuidora. Ele cita ainda, que, além desta lista de tarefas, a distribuidora deve também estar apta a prestar serviço de outsourcing de suprimentos, sendo responsável por adquirir produtos, designados pela curva ABC, em nome do cliente no mercado local ou através de importações. “Assim como também está implícita em nossa atividade a palavra sustentabilidade, pois temos que ter qualificações mínimas necessárias para gestão do negócio e do meio ambiente”.
Dessa forma, um agente distribuidor tornase um facilitador entre fabricante e cliente, pois com a customização no atendimento de toda a cadeia logística, que abrange recebimento do pedido, análise de crédito e entrega fracionada, o cliente consegue atuar com muito mais flexibilidade. Isso se compararmos com as limitações e regras impostas
Além desta longa lista, João Rodrigues, gerente de planejamento estratégico da Makeni, acredita que também faz parte da vocação do distribuidor a agilidade e pontualidade no atendimento comercial, operações e logística de qualidade, segurança e responsabilidade sócio-ambiental. “Entendemos que o papel do distribuidor
Ele dá como exemplo a própria Quiminutri, que conta com diversos parceiros asiáticos. Apesar dessas empresas deterem, por muitas vezes, excelente tecnologia de produção, são limitadas no quesito técnico, principalmente quando se diz respeito à realidade do mercado brasileiro. Estes serviços agregados, na opinião de Victor Maluf Amarilla, diretor técnico e de marketing da Kalium Chemical, tornam as distribuidoras imprescindíveis para os fabricantes de matérias-primas que, com este serviço, têm seus custos diminuídos pela redução da estrutura de vendas e financeira, menores controles de crédito e a troca de informações de todos os níveis de clientes. “Dessa forma, conseguimos indicar oportunidades e ameaças aos negócios dos grandes fabricantes de matérias-primas”.
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Conhecendo agora o atual papel de cada distribuidora, agora é a hora de saber o que essas empresas oferecem para o mercado de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas e sua forma de atuação dentro desse setor tão ativo que carece tanto de uma troca de informação ágil e dinâmica.
Agecom Por meio de sua Divisão Química, a Agecom é distribuidora de matérias-primas (óleos básicos) para industrias formuladoras de lubrificantes e aditivos, e seu portfólio de produtos acabados conta com lubrificantes automotivos sintéticos, semissintéticos e minerais, indicados para motores de ciclos Otto e Diesel; lubrificantes para motocicletas de 4 e 2 tempos; assim como produtos especiais para esse segmento. “Trabalhamos com todos os API e SAE exigidos pelos mercado brasileiro, além de completa linha de gears, mono e multiviscosos. Para o segmento industrial, nossa linha conta com produtos destinados à caixas redutoras, hidráulicos HL, HLP e HVLP, antigotejantes, industrias têxteis e metalworking”, informa Celso Luciano Miari, supervisor de vendas da
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através dos distribuidores também analisamos solicitações de desenvolvimento de produtos biodegradáveis e de maior vida útil. Alguns de nossos distribuidores industriais já prestam serviços de filtragem de lubrificantes hidráulicos e a Agecom participa desse processo através da realização de análises de partículas (NAS). Tais ações melhoram a imagem da empresa e criam um diferencial competitivo dentro do mercado”.
Arinos-Univar
Divisão Lubrificantes da Agecom. Para efetivar a troca de informações entre distribuída e distribuidor, a Agecom realiza o gerenciamento de toda a cadeia através de sugestões e críticas trazidas sob a forma de pesquisas e trabalho de pós vendas, além de informalmente, os distribuidores repassarem por intermédio dos clientes finais, ações que concorrentes venham a realizar, assim como preços praticados no segmento e que no final, alimentam todo um processo. Além disso, disponibiliza um profissional da empresa para acompanhamento em campo dos homens de vendas. Ele atua como elo entre empresa e distribuidor, levando e trazendo as informações necessárias e pertinentes a todo o processo. “Ele também é responsável por ministrar treinamentos técnicos e comerciais à todos os envolvidos, sejam eles internos ou externos, apresentação de novos produtos e negociações em geral”. Outra preocupação da empresa é com os aspectos ambientais, tanto que prioriza no varejo de lubrificantes clientes que atuem com produtos a granel, diminuindo os resíduos sólidos (embalagens). Nas indústrias, presta serviços de análises laboratoriais para a prolongação da vida útil de alguns lubrificantes, minimizando descarte excessivo devido às trocas. “Seguindo tendências do mercado, 00 • LUBGRAX 20 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 14 • 2012 2012
A empresa atende o mercado brasileiro de lubrificantes com a linha de aminas especiais, glicóis, diglicois, nonil fenol, polietileno glicol e aditivos de alta performance. “Trata-se de um segmento estratégico e cada vez mais importante para nossos negócios, pois está diretamente ligado ao crescimento da indústria onde, cada vez mais, os produtos de alta performance são requeridos e fazem a diferença”, relaciona Anilton Flávio Ribeiro, diretor comercial das divisões Tintas e Industrial. Como se trata de uma empresa do setor petroquímico a preocupação ambiental é
total, por isso a distribuidora atende todas as legislações pertinentes ao sistema ISO, Prodir e Anvisa, além de outras regulamentações exigidas ao negócio. “Considerando que somos um empresa globalizada, temos acesso às informações diretamente das nossas distribuídas que é compartilhada com nossos clientes na mesma velocidade. Também existe o caminho inverso, pois muitos dos nossos clientes demandam novas necessidades e temos a facilidade de dividir isto junto aos grandes fabricantes internacionais e com isto, em muitos casos, trabalhar com produtos taylor made. Prática que nos diferencia no mercado”. A Arinos está presente em todo território nacional, o que torna a comunicação padronizada e ágil. Preocupação também passada para o time comercial que possui viés técnico e é constantemente atualizado através de treinamento interno e externo junto aos fabricantes, o que credencia a empresa junto ao mercado.
Aromat A principal linha que a empresa trabalha dentro do mercado de lubrificantes é a de aditivos reológicos da americana Elementis Specialties – EUA, sendo que os produtos das marcas Bentone e Baragel tornaram-se referência quando se fala em espessante. “Possuimos um portfólio direcionado ao segmento de lubrificantes e graxas especiais, o qual apresentou aumento de demanda no Brasil. Temos como objetivo a ampliação de nosso portfólio, expandindo a gama de produtos ofertados para esse mercado”, antecipa Hamilton Oliveira, gerente de mercado. Através do relacionamento que a Aromat possui com suas representadas e clientes, LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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a empresa trabalha no desenvolvimento de soluções adequadas às necessidades do mercado, onde a proximidade com os clientes facilita o levantamento de informações e necessidades do mercado, que por sua vez são transmitidas aos fabricantes. “O investimento em infraestrutura, treinamento do pessoal e sobretudo o relacionamento com os clientes é fundamental para agregar valor à cadeia. Em nosso entendimento a principal função do distribuidor é estar muito próximo dos clientes, papel que em alguns casos o fabricante tem dificuldade em desempenhar”. Dentro da área de sustentabilidade, a Aromat busca parcerias com fabricantes que atuem de maneira responsável, com produtos de qualidade e que estejam sempre desenvolvendo novas tecnologias. “O apelo por produtos menos agressivos ao meio ambiente também é importante neste segmento e a tendência é o surgimento de aditivos com estas propriedades”.
Bandeirante Brazmo A distribuidora possui uma linha importante de produtos para este mercado, destacando em seu portfólio os solventes hidrocarbônicos alifáticos e aromáticos; solventes hidrocarbônicos hidrogenados da linha Bio Solv com pontos de fulgor de 40, 60, 80 e 100 graus; etanolaminas através da distribuição da linha de produtos Dow Química; glicóis; surfactantes NP4 para óleos solúveis; surfactantes NP6 direcionados para solventes e surfactantes NP9 para desengraxantes solúveis, além de antiincrustrantes base amina e sequestrantes de íons. “Este é um importante segmento da indústria e a Bandeirante Brazmo tem priorizado recursos no sentido de aumentar seu portfólio de produtos ao segmento, tendo
nele um de seus objetivos de crescimento de negócios”, assegura João Miguel Chamma, diretor comercial da empresa. Dentro da linha de sustentabilidade, a Bandeirante Brazmo já desenvolve linhas de solventes consideradas como sustentáveis, tanto de origem de fonte renovável, quanto
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Carbono
solventes hidrocarbônicos considerados corretos na saúde ocupacional. Hoje, segundo o diretor, a distribuidora possui estreito e contínuo contato com a indústria, identificando as tendências mercadológicas e tecnológicas do mercado. Desta identificação, existe a busca em suas representadas pelas melhores soluções disponíveis. “Além de nossas representadas, buscamos também novas fontes de produtos que façam frente às novas demandas. Ao mesmo tempo, recebemos delas as tendências mundiais de tecnologia e inovação em produtos”, relata Chamma, afirmando que, através desta informação, a Bandeirante Brazmo levama a seus clientes, os formuladores da indústria, sugestões de soluções em diferentes aplicações e especificações de produtos finais, assim como sugestões de soluções para as diferentes demandas existentes, sejam comerciais, operacionais, logísticas e de tecnologia. “Entender a necessidade do cliente, através da presença constante, é o ponto fundamental para identificarmos as soluções necessárias a cada situação”.
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Para esse segmento a distribuidora dispõe de solventes hidrocarbônicos, solventes hidrogenados, tensoativos para formulações com diversos HLBs, ésteres fosfatados, agentes de aumento de lubricidade, desespumantes e óleos minerais leves tipo signal e spindle. “Estamos ainda iniciando no segmento, é verdade, mas temos já metas internas de aumento de participação em 2012”, anuncia Rodrigo João Gabriel, diretor de desenvolvimento da empresa. A Carbono está sempre em busca de fornecedores que estejam alinhados à preocupação ambiental em favor do desenvolvimento de produtos mais amigáveis ao meio ambiente e sociedade. “Recentemente lançamos uma linha de solventes obtidos através do ácido lático, que por sua vez é obtido da fermentação, não havendo síntese petroquímica envolvida no processo”. Além disso, de acordo com Gabriel, a distribuidora possui uma plataforma de serviço de envasamento e formulações onde o cliente pode deixar a cargo da Carbono todo o processo e irá somente se preocupar com suas vendas. A distribuidora tem capacidade de envasar embalagens que vão de 500 ml a 18 litros. “Temos as licenças pertinentes tanto para operação, quanto para descarte de materiais. Objetivamos a tranquilidade do cliente com relação à qualidade da prestação de serviços”. Para a troca de informações, a Carbono mantém o hábito de realizar reuniões bimestrais
com fornecedores. No caso da ponta “cliente”, o corpo de vendas está constantemente em visitação aos clientes. “Procuramos sempre marcar discussões técnicos com nossos clientes, avaliando possíveis mudanças de rumo, testes de novos produtos, panoramas econômicos, além de oferta de novos serviços”
D’Altomare Dentro da área de lubrificantes, a empresa atua tanto com distribuição quanto com desenvolvimento de produtos próprios, já adequados para o mercado nacional. Em ambos os casos, prioriza produtos que sejam menos agressivos para o meio ambiente e sociedade, como bases lubrificantes e aditivos para a formulação de fluidos para
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Gafor
metalworking. A linha da empresa conta com polialquileno glicóis, fluidos de silicone, óleo mineral branco, antiespumantes, aditivos de extrema pressão e inibidores de corrosão. “A área de lubrificantes vem crescendo dentro da divisão industrial da D’Altomare. Contamos hoje com técnico dedicado ao segmento para oferecer suporte técnico para desenvolvimento e otimização de formulações, e os investimentos e lançamentos de produtos seguirão acontecendo”, informa Luis Machado. Para garantir a troca de informação entre a cadeia produtora e o cliente final, a D’Altomare estabelece um planejamento de acordo com as necessidades de cada segmento que atende, oferecendo os serviços necessários para dar o melhor suporte possível, de forma que o cliente final consiga extrair todos os benefícios dos produtos adquiridos. Para Machado, o aumento do nível de comunicação, maior capacitação e oferta de mais serviços agregados são pontos que fazem parte da realidade da distribuidora. “São serviços que foram gradualmente sendo aprimorados de uma forma natural ao longo do tempo, pois em nossa visão passaram a fazer parte do caminho para o futuro. O investimento necessário para oferecer um nível adequado de serviços é alto, no entanto isto é parte do negócio e seguirá presentes em nosso planejamento de longo prazo”. 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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Como distribuidores exclusivos dos fluídos da marca ExxonMobil Química para o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e revendedores de plastificantes da Elekeiroz e solventes primários da Petrobras, a distribuidora recebe de forma periódica os mais recentes lançamentos de produtos, novas aplicações, novas qualificações de segurança e meio ambiente que são exigidas mundialmente, além de dados sobre mercado de capacidade instalada versus demanda e logicamente as tendências comerciais relacionada a preços. Segundo o gerente de negócios, Luiz Carlos Silva, a Gafor realiza incrementos em sistemas de comunicação ágeis e confiáveis para que o cliente se sinta presente no dia a dia da equipe, sem qualquer esforço. “Investimos também em um novo terminal de distribuição e armazenagem na cidade de Jundiaí, com capacidade de 3.500 m³, dividida em 24 tanques que somadas a nossa atual base na cidade de Osasco com 1.000 m³ em 13 tanques, representam um total de 4.500 m³ em 37 tanques. Com isso ampliamos nossa flexibilidade logística para entregas de embalados (tambores e IBCs) e granéis consolidados e fracionados para todo o Brasil e Mercosul”, anuncia Silva, acrescentando ainda que a empresa também agregou serviços de armazenagem de granel e embalados, blendas e análise laboratoriais, além de ter realizado investimentos na qualificação da equipe, através da promoção de treinamentos técnicos e operacionais junto aos fabri-
cantes, com visitas às plantas de produção e aplicação de produtos. Como prova da atuação sustentável da Gafor, o terminal de Jundiaí, que iniciou operação em setembro de 2011, já em dezembro de 2011 recebeu a certificação ISO 9001:2008 e 14001:2004, Prodir que era prevista apenas para o 1º semestre deste ano. Mesma situação da sede em Osasco que é também qualificada pela ISO 9001 e pelo Prodir. “Além disso, já temos parte de nossas embalagens de tambores e IBCs recolhidas em nossos clientes através de um programa de logística reversa. E também adequamos toda nossa linha de produtos e documentação às novas exigências de GHS – Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos”. No aspecto social o grupo teve por iniciativa apoiar o programa “Na mão certa” que combate a exploração sexual de crianças, a colaboração com a ONG Amigos do Bem, a realização de contribuições para o Centro Infantil Boldrini, dentre outras.
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Para a Gafor Distribuidora, o setor de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas é de suma importância, pois representa mais de 10% do resultado bruto da empresa, que pretende dobrar sua participação neste segmento em 2012. Hoje, a empresa tem produtos aprovados para óleo de motor 2 tempos, fluídos de transmissão e arrefecimento, tratamento de superfícies, protetivos contra ferrugem, óleos de corte, desengraxantes, aditivos para combustível, dentre outras aplicações. “Nossa linha de produto abrange, além dos plastificantes da Elekeiroz e solventes primários da Petrobras, os fluídos da ExxonMobil Química: solventes ecológicos da Linha Exxsol D, Isoparafinas da linha Isopar, solventes aromáticos da linha Solvesso, álcool isopropílico da ExxonMobil IPA, fluídos de perfuração e mineração da linha Escaid”, lista o profissional.
Kalium Chemical Apesar do setor de lubrificantes ainda ser um pequeno nicho de atuação para a distribuidora, a empresa visualiza que, em um futuro próximo, esta área será de vital importância para suas atividades de distribuição. Hoje, para o mercado, a Kaliun Chemical oferece óleos hidrogenados e parafinas e já estuda fornecedores e produtos para agregar seu
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Maxepoxi Para realizar a troca de informação entre a cadeia fornecedora e o cliente final , a empresa atua na manutenção de contatos técnicos pessoais junto a seus clientes, bem como através de site na web, palestras de cursos específicos aos segmentos que atua, e a concepção de uma rede de representan-
portfólio. “São parcerias que terão caráter duradouro, tanto tecnológica quanto economicamente e que sejam competitivas”, ressalta Victor Luis Maluf Amarilla, diretor técnico e de marketing da distribuidora. Segundo ele, a Kalium serve de interlocutora direta na troca de informação entre fabricante e cliente final, inclusive oferecendo informações de tendências futuras, tanto no fornecimento como na formação de preços; na prevenção de cenários desfavoráveis e no aproveitamento de cenários favoráveis. Para Maluf a capacitação dos recursos humanos é fundamental em qualquer ramo de atividade. “Na distribuição é fundamental o conhecimento da cadeia produtiva e dos negócios de nossos clientes para oferecer uma arquitetura de negócio adequada a cada cliente. Estamos estudando estratégias de comunicação utilizando a internet, bem como estreitando a comunicação entre os clientes e nossos representantes”. No aspecto de sustentabilidade, a Kalium está plenamente conectada a esta necessidade, embora Maluf ressalte que esta conectividade é feita de forma ampla e sem confundir com filantropia ou com o fornecimento de produtos verdes. “O conceito de sustentabilidade tem como base contemplar a sociedade de uma forma geral, econômica, ambiental, social e ética”.
tes em todo o território brasileiro. Nesta lista, também consta a participação de feiras e eventos específicos dos setores de atuação. No aspecto de sustentabilidade, Luiz Antonio Carbone, gerente técnico e de vendas da Maxepoxi, afirma que a empresa segue todas as orientações de suas representadas. Todas as entregas realizadas, por exemplo, são feitas em sinergia com as normas existentes, atendendo a legislação em vigor. “No desenvolvimento de produtos, existe uma forte pressão internacional em substituir solventes orgânicos voláteis por solventes menos agressivos ao meio ambiente. Neste sentido estão sendo desenvolvidos, cada vez mais, sistemas epóxi base água, que usam a água como solvente. Além disso, já esta sendo usado pelas fabricas de Tintas sistemas epoxi high sólids (ou até isentos de solventes), que são usados, por exemplo, no segmento de Oil (petróleo) em revestimentos de plataformas, tubulações, etc”. LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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Makeni O segmento de lubrificantes é um mercado promissor e que oferece possibilidade de expansão dos negócios da empresa. Para a Makeni, distribuir especialidades requer um acompanhamento específico, visitas técnicas regulares e tecnologia diferenciada. Para isso busca especializar diariamente seus profissionais a fim de realizar um melhor atendimento, identificando as necessidades de cada cliente. Dentro desse setor, a empresa se destaca pela distribuição da linha completa da Clariant direcionada para a indústria de metalworking, além de Glicóis, solventes e aditivos que complementam esse mercado. “Realizamos, periodicamente, pesquisas mercadológicas para aprimorar o atendimento técnico-comercial orientado por segmentos de mercado. Recentemente estruturamos a área de Planejamento Estratégico para qualificar a troca de informações entre a cadeia produtiva e o mercado, com forte contribuição na expansão da atuação da empresa”, relata o gerente de planejamento estratégico João Rodrigues. Segundo ele, a atuação da Makeni está focada na ampliação do portfólio, com produtos que agregam valor às formulações e, neste sentido, as equipes estão em constante aprimoramento técnico-comercial para conhecer o processo produtivo dos clientes atendidos e apresentar as melhores soluções de conteúdo tecnológico e de competitividade.
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João Rodrigues, gerente de planejamento estratégico da Makeni
Atualmente a Makeni representa importantes fabricantes nacionais e internacionais, com forte inovação no portfólio de produtos, especialmente no quesito da sustentabilidade. Sendo certificada pela ISO14001, a empresa segue as normas e legislações ambientais tendo o compromisso de dar a adequada destinação a seus resíduos, programas de conscientização dos recursos naturais (água, energia elétrica, papel, etc), implantação de separador de água e óleo que evita a emissão de efluentes para a rede pública, entre outros. “Temos uma grande preocupação com a responsabilidade social, apoiando projetos culturais e cooperando com a comunidade local com a separação dos resíduos recicláveis”, garante Rodrigues.
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Proquitec
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Distribuidores de polímeros modificadores de óleos de alta performance (EPM), a Proquitec já iniciou a substituição de ftalatos, produto que foi restrito em várias partes do mundo por plastificantes de origem vegetal. “Este projeto já está em fase de colheita dos frutos plantados há dois anos. Isto tem nos colocado em posição de destaque inovador no mercado de plásticos e borrachas. Estamos levando esta idéia para os nossos parceiros na América Latina, Europa e Ásia”, anuncia Sidnei Winston Nasser. Como extensora do fabricante, a distribuidora mantém um sistema on-line de relatórios de visitas, abastecido pelos executivos de conta, suporte a vendas interno, assistência técnica e até mesmo pelos diretores e coordenadores. Da mesma forma, toda informação relevante do fabricante chega ao cliente no sentido inverso, sempre considerando o atendimento externo e interno como as vias das informações. Além disso, recentemente a Proquitec criou o departamento de B.I. (Business Inteligence) que transforma os dados obtidos em informação. “Os departamentos comerciais e técnicos devem andar juntos, sendo o apoio da alta direção, tanto do distribuidor como do cliente, o aval final para agregar valor ao relacionamento de longo prazo. Um diferencial é a percepção que o distribuidor
A empresa é distribuidora das principais matérias-primas para o mercado de lubrificantes que é disponibilizado localmente, como a linha completa de aditivos para performance de lubrificantes industriais e de motor; óleos minerais parafínicos grupos I, II e III; óleos minerais naftênicos; ampla linha de solven-
deve ter de quando é necessário buscar o apoio tecnológico do fabricante”. Na parte de sustentabilidade, atualmente, a empresa está desenvolvendo plastificantes que possam substituir os derivados de petróleo, ou produtos agressivos à saúde. “O percentual de substituição inicial às vezes é de apenas 20%. Os clientes estão começando a entender que uma mudança de 5% inicial certamente será transformada em percentuais muito mais expressivos nos próximos anos. Não conseguiremos mudar tudo de uma vez só. Como diria um treinador de basquete, ‘não há uma única cesta de 20 pontos’. Esta conscientização deve ser simultaneamente desenvolvida dentro de nossas casas, escolas, universidades, empresas, governo, ...”, finaliza.
tes alifáticos, aromáticos e oxigenados; isoparafinas; poliisobutileno (PIB); formulações especiais (solventes e óleos); silicones e sílicas pirogênicas; solventes ecológicos com baixo teor de aromáticos; etalonaminas; ceras Fischer Tropsch e biocidas. “Apostamos em estratégias bem definidas com os principais players mundiais nas linhas de óleos básicos, principalmente os de Grupos II e III, e em completa linha de aditivos de performance industriais e automotiva. Além disto, contamos com equipe estruturada para capturar oportunidades na área de prestação de serviços e formulações específicas”,
Annik Varela, diretora de negócios químicos da quantiQ 26 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 00 • LUBGRAX 14 • 2012 2012
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Química Anastácio Focada nas necessidades de seus clientes e sempre preocupada em desenvolver novos produtos com qualidade e preços competitivos que seus clientes exigem e venham a exigir, a distribuidora possui um portfólio considerável de matérias primas voltadas para o segmento de lubrificantes. “Estamos particiassegura Annik Varela, diretora de negócios químicos. A quantiQ mantém com suas representadas uma relação muito próxima e realiza constantes encontros para a promoção do entendimento de como anda o mercado e a situação dos principais clientes. Também são enviados relatórios periódicos com a evolução dos negócios e desenvolvimentos, para a monitoração da eficácia das estratégias e ações previamente acordadas. Outra tarefa é a avaliação constante dos canais de comunicação. “Notamos hoje que nossos clientes têm demandado informações diferenciadas, como a respeito das cadeias de custos de produto e drivers internacionais de preço, por exemplo”, verifica a profissional, acrescentando que esse tipo de movimento exige uma qualificação maior das equipes e também uma proximidade muito grande das lideranças com a linha de frente, que passam a ter um papel fundamental na definição da estratégia de compra dos clientes. No aspecto sustentável a quantiQ tem como compromisso a distribuição responsável de produtos químicos e portanto tem oferecido, nos diversos mercados onde atua, alternativas de produtos em prol ao meio ambiente e da sociedade. Com relação ao mercado de lubrificantes, a quantiQ procura o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de fluidos industriais e graxas , atendendo as mais severas exigências ambientais . “Atualmente, disponibilizamos pacotes de aditivos base ésteres sinérgicos em formulações com óleos vegetais e Grupo IV ( PAO). Destaca-se também a linha de Isoparafinas e Solventes Ecológicos com baixo teor de Aromáticos para formulações de lubrificantes industriais assegurando qualidade no manuseio de operadores no mercado final”. 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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pando de eventos que julgamos importantes, como, por exemplo, o Lubgrax Meeting, para ampliarmos mais nossos conhecimentos”, informa Simone Argentati Ferreira, sub-gestora do segmento de lubrificantes. Dentro do portfólio da empresa ela lista os produtos que hoje são direcionados para o setor de lubrificantes, como ácidos, alcoóis, amidas, benzoatos, butilglicol, carbonato de cálcio, dietanolamina, dióxido de titânio, glicerinas, óleos vegetais e minerais, entre muitos outros. São produtos que são oferecidos dentro do compromisso da Química Anastácio de cumprir as legislações aplicáveis
relacionadas aos requisitos trabalhistas, saúde e segurança de todos os colaboradores e no que se refere ao meio ambiente. “Visamos sempre a preservação da natureza e a prevenção à poluição, pois temos o compromisso de atender a legislação nesses itens e além disso, treinamos e conscientizamos nossos colaboradores quanto a importância dos aspectos e impactos ambientais de nossas ações”, informa Celina de Campos, gestora de recursos humanos. Para a completa troca de informações entre suas distribuídas e cliente final, Rodrigo D’Amaro, gerente de vendas, relata que são realizadas reuniões semanais envolvendo ambos os departamentos, onde cada produto comercializado é analisado de forma bastante detalhada e discute-se todas as tendências e estratégias a serem usadas. “Dessa forma, conseguimos que os gestores de segmento sempre estejam com as informações atualizadas para repassar à equipe de vendas e posteriormente aos clientes”. Além disso, a empresa é reconhecida pelo mercado pela qualidade, agilidade, competitividade e comprometimento. Qualidade esta que é assegurada pela promoção do trabalho em equipe e a capacitação dos colaboradores. “Atuamos constantemente na melhoria dos processos estabelecendo uma cultura de inconformismo com foco na excelência”.
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DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
Quiminutri Em 2011 a empresa iniciou no mercado de lubrificantes com uma nova linha de produtos para o setor de fluídos de silicone para a área gráfica. “Apesar de sermos novos neste mercado, acreditamos muito no nosso potencial e nossa meta é ser um dos maiores distribuidores de fluidos de silicones para este mercado”, apregoa Rafael de Moraes Santos, responsável pelo suporte Técnico Comercial da Quiminutri. Potencial muito saudável para este mercado, já que a empresa sempre teve seu foco em produtos amigáveis ao meio ambiente. “Buscamos sempre pensar pelo lado ecológico e Rafael de Moraes Santos, da área de suporte técnico e comercial da Quiminutri
estimulamos nossos clientes a testarem alternativas mais amigáveis ao meio ambiente”. No aspecto estratégico, a troca de informações entre clientes e consumidores é total. “Buscamos sempre entender ambos os lados, ou seja, entender a realidade do mercado e dos clientes brasileiros e também entender a realidade e o objetivo do fabricante dos produtos”, garante Santos, citando a política de aproximação utilizada pela companhia no sentido de absorver o maior número de informações necessárias, abrangendo desde problemas técnicos até tendências de mercado. Informações estas que proporcionam a possibilidade de uma nova linha de produtos a um fornecedor existente ou a abertura de uma frente para busca de novos fornecedores. “O grande beneficiado nesses cenários é justamente o cliente, pois possui um grande parceiro que busca novas alternativas e apresenta as novidades ao mercado consumidor”. A Quiminutri conta com uma equipe comercial 100% técnica, fato que cria seu 28 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 00 • LUBGRAX 14 • 2012 2012
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diferencial de mercado. Mas, sabe que um distribuidor é muitas vezes visto como um intermediário que aumenta os preços para o cliente final. “Por isso buscamos alternativas para justificar essa cadeia e a melhor delas é justamente proporcionar serviços diferenciados que o cliente somente pode observar em distribuidores. Além disso, temos uma equipe voltada para a inovação e que busca sempre proporcionar serviços e não simplesmente produtos aos nossos clientes. Proporcionamos ao mercado ferramentas diferenciadas em questões de novidades do mercado e suporte técnico, serviços que não são oferecidos diretamente pelo fabricante, o que justifica a cadeia de distribuição”.
diversos ácidos orgânicos, glicóis pesados, anidridos etc. “Recentemente reforçamos o time de atendimento, contratando um gerente de negócios muito experiente, Luiz Augusto Campos, que, em parceria com Ana Maria Luna presta um excelente serviço à Rudnik e seus clientes”, informa Luis Carlos Cardoso, diretor comercial da empresa A Rudnik busca estar alinhada técnico-comercialmente com seus parceiros estratégicos, sejam fornecedores ou clientes, para antecipar informações importantes das distribuídas, como paradas para manutenção, tendências de substituição de certas moléculas, bem como retroalimentar a distribuição com informações da ponta. Além do cuidado com o fluxo de informações, a Rudnik agrega valores com o atendimento técnico que presta, sempre apresentando alternativas ao mercado e novas modalidades de entrega. O mais recente exemplo de serviço prestado foi a criação da Rudlog, empresa do grupo Rudnik que presta serviço de terceirização de armazenagem e entrega produtos químicos inflamáveis e não-classificados. Dentro da área ambiental, a distribuidora mantém uma série de ações internas que visam à preservação do meio ambiente, como a coleta seletiva dos resíduos, separando-os por classes, e também a doação de papelão e plástico para uma cooperativa de Cotia (SP). “Além disso, insistimos na entrega de produtos à granel ou em isotanques, buscando diminuir a venda de produtos embalados”.
Rudnik O segmento de lubrificantes e graxas é o quarto maior da Rudnik, e representa cerca de 9% do faturamento total. A empresa tem incrementado o portfólio com diversos produtos, como álcoois graxos etoxilados (Sasol/Polaquimia/Wall Chemie), Poliisobutenos (Daelim) e álcoois sintéticos (Sasol). Seu portfólio para o setor de lubrificantes também conta com etanolaminas, etilenodiaminas, glicóis, potassa cáustica, poliisobutenos, tensoativos não-iônicos diversos e, mais recentemente, diversos tipos de álcoois sintéticos da Sasol, além de
Luis Carlos Cardoso, diretor comercial da Rudnik
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Usiquímica Atualmente, a Usiquímica é conhecida pelo setor de lubrificantes pela produção e distribuição de ácidos e bases para o tratamento de efluente das empresas. Mas, seu mais recente lançamento promete uma renovação neste perfil. A empresa acaba de apresentar o Blue Air - Arla 32, produto que será de uso obrigatório em todos os caminhões e ônibus produzidos a partir de 2012, de acordo com o Proconve P7 (versão brasileira do programa de redução de emissões Euro 5). “Este produto impactará diretamente na redução do NOx emitidos pelos motores a 19:45:49 diesel, contribuindo IORGA Anuncio_Lubgrax.pdf 1 7/3/2012 para a redução dos poluentes no ar atmosférico. Situação que repercutirá muito bem
no segmento automotivo”, anuncia Osvane Lazarone, gerente comercial da empresa. O produto vai de encontro a filosofia da Usiquímica que atua fortemente nos 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e ecoa na área de produção da empresa que trabalha no sentido de desenvolver produtos que tenham um impacto ambiental positivo. Na opinião de Lazarone, é fundamental que a distribuição esteja em contato direto com o mercado. Pois fabricantes e clientes são ávidos por informações para entenderem melhor a relação entre oferta e demanda e, com isso, gerenciar melhor os custos e a segurança de fornecimento. “Porém, normalmente os clientes não têm tempo e, às vezes, pessoal qualificado para este trabalho. Neste momento a presença do distribuidor é
fundamental para a operação. Já o fabricante necessita conhecer de forma mais detalhada a necessidade dos clientes da cadeia.”, argumenta. Além de favorecer a troca de informações, a Usiquímica dispõe de equipe de vendas, tanto interna quanto externa, bastante inserida no mercado. São profissionais de venda dedicados e com amplo conhecimento dos mercados em que atuam. “Isso facilita a comunicação, pois os profissionais conhecem bem os detalhes do mercado e onde obter as informações necessárias para a tomada de decisão e, também, compreendem melhor a necessidade dos clientes, possibilitando que a Usiquíca ofereça serviços diferenciados para o mercado”. •
Veja abaixo alguns itens: Rolamento da Pá
• G. BESLUX KOMPLEX DPH-LT • G. BESLUX WITE BEARING GREASE
Rolamento Principais
• G. A. PLEX 2 E G. BESLUX KOMPLEX DPH-LT
Rolamento do Gerador
• G. A. PLEX 3; Devido a forte parceria da IORGA Iorga 1/2 página • G. BESLUX KOMPLEX DPH 5389 LIPLEX H-1/2 S com a BRUGAROLAS chega •• G.G. BESLUX BESLUX LIPLEX M - 2/S ao Brasil lubrificantes especiais Articulações com velocida constante de alta performance para de • G. BESLUX PLEX M-2/BM geradores eólicos. Engrenagens Abertas • G. BESLUX KOMPLEX H - 30 • G. BESLUX KOMPLEX H - 300 LT
Rolamentos
• G. BESLUX WHITE BEARING GREASE • G. BESLUX KOMPLEX DPH - 5389 Para mais esclarecimentos e informações adicionais, consulte o Departamento Técnico da IORGA. 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012 tecnico@iorga.com.br ou entre em contato 55 11 4617.8555.
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Placas de Suporte • G. BESLUX H-300/S
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EMBALAGENS METÁLICAS
A força da lata Por: Edson Barros
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Embalagens metálicas �icam mais resistentes, práticas e sustentáveis para acompanhar a evolução do setor de lubri�icantes Incentivadas pela constante evolução de graxas, óleos, fluidos e lubrificantes, as empresas que fabricam embalagens metálicas para estes produtos não param de investir em novas tecnologias para, assim, acompanhar a evolução de seus clientes. Como resultado, as embalagens metálicas de hoje são mais resistentes, facilitam o envase, ajudam a evitar o desperdício e colaboram com a preservação do meio ambiente. Para entender – e atender – as expectativas do setor, os fabricantes de embalagens trabalham bem próximos aos clientes e desenvolvem latas adequadas a cada tipo de produto. Este é o caso da Brasilata, que conta com um extenso trabalho de pré-venda. Isso inclui detalhar o levantamento da demanda específica e sugerir opções de embalagens para diferentes materiais. “Trabalhamos em total sintonia com o cliente, para atendê-lo com alta qualidade e nos prazos combinados”, afirma Tiago Forte, gerente de marketing da companhia. A Mauser do Brasil também empenha-se em oferecer soluções precisas e inovadoras às empresas. “O segmento de lubrificantes é um dos mais importantes dentro dos mercados em que atuamos. Por isso temos estratégias específicas para o setor”, afirma Renato Bernardo de Souza, diretor de vendas & marketing da empresa, unidade América do Sul. De acordo com o executivo, nunca se viu tanto investimento em novas fórmulas de lubrificantes como agora. “Estes produtos têm maior valor agregado para garantir o que há de melhor para as máquinas e motores mais modernos”, afirma. “Isso sem contar os esforços para produção de lubrificantes que apresentam maior vida útil, o que diminui o descarte e contribui para a preservação do meio ambiente”. 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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Otimismo com o setor – Os fabricantes de embalagens metálicas estão confiantes em relação a 2012. De acordo com a Mauser do Brasil, mesmo com os altos e baixos da economia, 2011 foi bastante positivo e a empresa cresceu acima da média no segmento de embalagens para lubrificantes. “Consolidamos nossa posição como fornecedor de produtos e serviços para esse mercado e em 2012 pretendemos expandir ainda mais nossa atuação, com crescimento superior ao do ano passado”, afirma Souza. A Trivisan – que espera crescer 30% em 2012 – enfatiza que a alta do dólar injetou novo gás no negócio de embalagens metálicas, uma vez que os fabricantes brasileiros de latas sofriam com a importação predatória de aço plano dos mercados asiáticos. “O custo do aço representa cerca de 60% do preço de fabricação da lata utilizada nas embalagens”, esclarece Luiz Alberto Paiva, diretor geral da empresa. A companhia reconhece que ainda tem uma participação tímida no mercado de embalagens para lubrificantes, mas deixa claro seu interesse no segmento. No final do ano, a Trivisan anunciou investimentos de R$ 49 milhões em sua unidade fabril. Uma das estratégias da companhia é conquistar centenas de pequenas e médias empresas com a oferta de latas customizadas, em volumes menores. Além de suprir a demanda usual, os fabricantes de embalagens no País precisam estar sempre preparados para eventuais picos de vendas. Segundo a Mauser do Brasil, a sazonalidade produtiva dos diferentes segmentos industriais no Brasil torna o mercado de embalagens metálicas de grande capacidade um tanto oscilante. “Já as embalagens
de menor volume, estão muito atreladas aos índices de consumo no varejo”, revela Souza. “Um fato curioso: durante o período de corridas de Fórmula 1 no Brasil, ocorre um aumento expressivo no consumo de lubrificantes automotivos em pequenas embalagens, uma vez que nesse período os fabricantes fazem maior divulgação de seus produtos.” Apesar de contar com concorrência cada vez maior das embalagens plásticas, as embalagens metálicas continuam oferecendo grandes vantagens, como maior resistência nos pontos de abastecimento e na armazenagem, movimentação mais segura nos locais de revenda e amplo apelo sustentável. “As latas e baldes de aço são 100% recicláveis”, lembra Forte, da Brasilata. “Este diferencial competitivo facilita a coleta e a reciclagem das embalagens pós-consumo, atendendo assim as novas legislações de alcance estadual e federal quanto à logística reversa de resíduos sólidos.” A NCG-Tankpool, subsidiária do Grupo Mauser no Brasil, presta serviços de logística reversa, fazendo a coleta de embalagens usadas, entre outras atividades, como recondicionamento de IBCs (contêineres intermediários para granel), reciclagem de resinas, recuperação de tambores metálicos, etc. “Nós do Grupo Mauser nos orgulhamos em contar com a única empresa no mundo capaz de atuar em todo ciclo de vida da embalagem, seguindo cinco princípios básicos: renovação, (re)coleta, redução, reutilização e reciclagem”, enfatiza Souza. São inúmeras as opções de embalagens metálicas à disposição do setor de lubrificantes. A seguir, um rápido descritivo dos principais modelos oferecidos pelas três companhias citadas nesta reportagem. LUBGRAX • janeiro/fevereiro LUBGRAX • Edição 14 • 2012 2012 • 31 00
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EMBALAGENS METÁLICAS
BRASILATA
A empresa produz uma linha completa de latas, aerossóis e baldes para produtos químicos, dentre eles, lubrificantes, óleos, fluidos e graxas. Para o setor, as embalagens encomendadas mais frequentemente são aerossóis, lata de ½ litro, 1 litro retangular e 5 litros. Para os produtos mais densos como as graxas, a Brasilata oferece novidades como a lata TOp (Total Opening), o Barricaço, a lata ¼ sem anel e a linha de baldes com vários sistemas de fechamento TR (tampa removível) ou de garras, Balde Plastplus e Balde UN. Informações: www.brasilata.com.br
MAUSER DO BRASIL
O portfólio de produtos da empresa para o segmento de lubrificantes, seja ele voltado ao uso automotivo ou industrial, é bastante extenso. Para graxa, vai dos conhecidos potes com capacidade de 500g e 1kg até baldes com capacidade de 20kg. Para grandes volumes, a Mauser do Brasil oferece tambores metálicos com capacidade nominal de 200 litros e contêineres intermediários para granel, conhecidos como IBC´s, de 1000 litros. Essas opções são destinadas principalmente para o processo de transporte de altos volumes ou para utilização industrial e não são encontradas nos pontos de vendas tradicionais. A empresa também efetua serviços de rotulagem e envase diretamente na planta dos clientes. Informações: www.mausergroup.com
TRIVISAN
Para lubrificantes e óleos, a empresa oferece tambores de 50 litros a 200 litros, e baldes de 10 litros a 20 litros. No caso dos fluidos, as opções são embalagem aerossol e latas retangulares de 500ml e 1L. Para graxas, são disponibilizados baldes de 24kg e latas de 500g e 1kg. Informações: www.trivisan.com.br
“Trabalhamos em total sintonia com o cliente, para atendê-lo com alta qualidade e nos prazos combinados”, Tiago Forte, gerente de marketing da Brasilata. “A alta do dólar injetou novo gás no negócio de embalagens metálicas, uma vez que os fabricantes brasileiros de latas sofriam com a importação predatória de aço plano dos mercados asiáticos”, Luiz Alberto Paiva, diretor geral da Trivisan.
“Embalagens para lubrificantes com maior vida útil diminuem o descarte e contribuem com a preservação do meio ambiente”, Renato Bernardo de Souza, diretor de vendas & marketing da Mauser Brasil.
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Referência em tecnologia. LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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PERFIL FORNECEDOR
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Especializada em distribuição de produtos químicos e petroquímicos, a Makeni Chemicals completa, em abril, 30 anos de experiência. Jovialidade e dinamismo são a receita para continuar crescendo e inovando a cada ano.
Fundada em 1981 por Rubens Torres Medrano – até hoje seu comandante – a Makeni iniciou as atividades de importação e comercialização de produtos químicos em 1989. Ao longo dos anos, conquistou importantes certificações como ISO 9001 e 14001 e foi a primeira empresa do setor a obter o certificado Prodir (Processo de Distribuição Responsável). No ano passado, a Makeni consolidou a implantação do novo sistema de ERP, que consistiu em um grande investimento para reestruturar a área de TI e adquirir novos softwares e hardwares, visando proporcionar mais agilidade nos processos. “Além disso, reestruturamos também a equipe, que passou a contar com um novo departamento de planejamento estratégico e inteligência de mercado, que atuará no desenvolvimento da carteira de clientes e de novos negócios”, informa Rubens Medrano, que ocupa a função de diretor comercial da empresa, além de presidir a Associquim – Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos, entidade que atua fortemente em defesa do mercado de distribuição no País, tendo sido fundamental na profissionalização do setor. Atualmente a Makeni dispõe de um site de distribuição com 12 mil m² de área construída, dos quais 4 mil m² são dedicados à armazenagem de sólidos e 1,3 mil m³ tanques de carbono/aço inox. Essa estrutura permite à empresa comercializar cerca de 35 mil toneladas de produtos/ano. Especificamente para o mercado de lubrificantes, óleos, graxas e fluidos, distribui, conforme Medrano, a linha completa de especialidades, além de glicóis, solventes e aditivos de performance que complementam esse mercado. “Estamos sempre diversificando os produtos para atender cada necessidade específica do cliente”, diz, completando que a expectativa para o setor
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PERFIL FORNECEDOR
justos e culturalmente aceitos. Por isso, apoia e patrocina projetos específicos com a comunidade de Diadema – na Grande São Paulo, onde está sediada – e desenvolve ações de responsabilidade sócio-ambiental, contando com mais de cem colaboradores preparados para os desafios do crescimento sustentável.
Negócios específicos
Reinaldo Medrano, diretor comercial
“A expansão da Makeni está alinhada com os novos negócios e potencial em avaliação”
é otimista. “Esperamos um crescimento significativo para 2012, pois o segmento de produtos químicos de uso industrial vem registrando resultados positivos desde 2009, e com a realização no Brasil de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, a demanda deverá ser intensificada”, analisa.
Boas práticas Moderna e com postura voltada ao futuro, a Makeni dispõe de laboratórios de aplicabilidade para coatings, laboratório para testes e simulações em química fina e sala de envase credenciada pela Anvisa e preparada para realizar processos de fracionamento que permitem respeitar as normas de boas práticas de distribuição mantendo as características do produto. Aliado a tudo isso, a companhia mantém como filosofia atuar de forma sustentável com base nos pilares ecologicamente corretos, economicamente viáveis, socialmente 00 • LUBGRAX 36 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 14 • 2012 2012
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As parcerias com grandes marcas internacionais, as certificações de qualidade e constantes modernizações nos sistemas, que objetivam a agilidade no processo, aliadas à busca pela excelência no atendimento ao cliente tornam a Makeni uma empresa diferenciada. “Além de todas essas iniciativas, os treinamentos para capacitação dos colaboradores e os investimentos em infraestrutura foram passos importantes para tornar a Makeni uma referência no segmento químico”, destaca. Com filial em Simões Filho (BA) e atendendo todo o território nacional por meio de representantes, a distribuidora possui unidades de negócios específicos capazes de oferecer atendimento técnico-comercial para os segmentos: Tintas & Solventes, Construção & Tintas Imobiliárias, Processos Químicos, Adesivos & Plásticos, Cosméticos, Higiene & Limpeza, Nutrição e Saúde. “A Makeni procura diversificar o portfólio, buscando parcerias de longo prazo com representadas e produtos com elevado conteúdo de inovação tecnológica nos segmentos atendidos”, justifica o diretor comercial. Há 30 anos a Makeni
atua como distribuidora e representante no Brasil de empresas internacionais como, por exemplo, BASF, Cargill, Clariant, Innophos, Lyondell, Oxea, Polioles e Shinetsu, com as quais mantém relações estratégicas para importação e distribuição de produtos químicos e petroquímicos no mercado nacional. “Somos reconhecidos por apresentar soluções na distribuição de matérias-primas e oferecer apoio logístico, operacional e técnico, além de oferecermos mais de 400 produtos divididos nos 12 segmentos que a companhia atende”, esclarece. Para as próximas décadas, a Makeni já tem alvo claro. Pretende se manter como referência global no mercado de distribuição de produtos químicos e petroquímicos, o que inclui um acompanhamento muito próximo das tendências do setor. Para conseguir seu intento, Medrano assegura que dará continuidade à capacitação da equipe, visando a melhoria dos processos. Além disso, todos os cenários são avaliados no planejamento estratégico. “A expansão da Makeni está alinhada com os novos negócios e potencial em avaliação”, finaliza. •
Makeni: 1,3 mil m³ de tanques de carbono/aço inox
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ÓLEOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS
Grandes eventos esportivos e ecologia estimulam setor Por Miriam Mazzi
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A expansão do mercado de produtos ecologicamente corretos tem sido a principal impulsionadora do crescimento dos óleos sintéticos e semissintéticos no Brasil. Notadamente no ano passado, este avanço foi ainda mais intenso, conforme os profissionais de alguns dos mais importantes fabricantes do País. Não é para menos, levando em conta ser o mercado brasileiro o sexto maior do mundo, com cerca de um milhão de toneladas ao ano, além de sediar a Copa do Mundo e Olimpíadas, eventos que devem intensificar o consumo nos próximos anos. Na reportagem a seguir, eles abordam, com exclusividade para Lubgrax, as tendências do setor em 2012.
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Em 2011 o mercado nacional de lubrificantes comerciais foi alvo de um crescimento contínuo do consumo do óleo sintético e semissintético aplicado nos mais variado equipamentos industriais, com ênfase nos produtos sintéticos ecologicamente corretos. A opinião é de Jânio Bastos da Silva, supervisor de Laboratório da Cadium, empresa responsável pelo desenvolvimento da linha Arbaro, que apresenta performance superior em relação ao rendimento de ferramenta, resistência a microrganismo e elevadas temperaturas. Com Silva concorda Flavia Venturoli, gerente de marketing e produto para o negócio de Fluidos e Lubrificantes da Dow para a América Latina. De acordo com ela, o Brasil mantém sua representatividade como líder na América Latina, com aproximadamente 80% da demanda de lubrificantes sintéticos, e apresenta um mercado já maduro. “Embora haja oportunidades em nichos em crescimento como aqueles mercados ligados à indústria automotiva e siderurgia”, pondera, estimando crescimento de 2% ao ano nos próximos cinco anos para o mercado de lubrificantes na América Latina. “Os sintéticos devem ganhar mais espaço pela crescente necessidade de produtos com performance diferenciada”, diz. A Dow é líder mundial na tecnologia de polialquileno glicóis (PAG). No Brasil, conta com a produção local no Guarujá (SP), cuja planta deve sofrer incremento de 20% em sua capacidade até o final de 2012.
Janio Bastos da Silva, supervisor de Laboratório (esq.) e Francisco Euzamar da Silva, assistente técnico da Cadium
Na Klüber Lubrication, o mercado de óleos lubrificantes sintéticos tem crescido além do crescimento habitual da economia brasileira, conforme análise de Rosemeire E.S. Zilse, gerente de vendas e marketing. Segundo ela, habitualmente a companhia cresce aproximadamente entre 10% e 15% em volume, todos os anos. “Entretanto, 2011 foi atípico para a nossa indústria e o crescimento foi mais moderado do que em anos anteriores”, constata, complementando que tal desempenho reflete, sem dúvida, a incerteza e os desafios da economia mundial. “Foi um ano de reorganização da forma de trabalho, bem como de clara definição de como aproveitarmos o momento de cada uma das indústrias no Brasil. As oportunidades de crescimento são muitas para a nossa indústria. É necessário conhecimento, produto adequado e foco”, analisa.
Flavia Venturoli, gerente de marketing e produto para o negócio de Fluidos e Lubrificantes da Dow para a América Latina
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ÓLEOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS
Italo Gattone, diretor operacional da Biolub Química, também atribui à expansão do setor o crescimento de cerca de15% sobre o ano passado nas vendas de óleos sintéticos e semissintéticos da empresa. “Em geral são novos clientes que nos procuram, especificamente para substituir os óleos de base mineral com os sintéticos por razões trabalhistas e ambientais, em consequência o desempenho e performance do produto”, diz. A Petromax Lubrificantes – que é uma distribuidora – também ratifica o crescimento do setor. O diretor Paulo Roberto Nogueira Carvalho argumenta que está havendo um crescimento muito significativo na linha de sintéticos e semissintéticos automotivos em função de as montadoras lançarem seus produtos direcionados para este segmento, com destaque às suas vantagens em relação às versões minerais. “Vale dizer que hoje, devido ao grande número de fabricantes destes produtos, seus custos são muito próximos da linha mineral. Sendo assim, muito atraente para o consumidor”, reforça. Ainda de acordo com Carvalho, outro ponto relevante é o projeto dos novos motores, que funcionam de uma forma muito mais segura com os sintéticos e semissintéticos, dando mais segurança ao usuário. “Além disso, a menor emissão de poluentes e formação de borras no motor facilitam sua passagem na inspeção veicular, onde estes requisitos são de fundamental importância”, avalia. No caso da filial brasileira da suíça Blaser, no Brasil, houve um aumento nas vendas de 13% em semissintéticos e 16% nos sintéticos.
Vista aérea da matriz da Blaser, na Suíça
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“Fato não observado em outras regiões do mundo, onde se mantêm as preferências por produtos de base mineral e/ou vegetal”, observa Alessandro Erich Alcantarilla, diretor.
Alessandro Erich Alcantarilla, diretor
Na contramão desse otimismo, Walter Martiny, gerente nacional de vendas da Molygrafit, afirma que, no ano passado, o mercado de óleos sintéticos e semissintéticos sofreu uma considerável redução nos volumes de venda da empresa, devido à quebra da safra da cana. A Molygrafit é uma empresa 100% nacional, fabricante de lubrificantes sintéticos como óleos, graxas e aerossóis, direcionados a diversas aplicações industriais. “O mercado de usinas de álcool e açúcar tem uma representatividade elevada sobre volume total de nossas vendas e por este motivo 2011 não foi um bom ano de vendas. Não dispomos ainda dos dados quanto a volumes produzidos e performance comparativa ao ano anterior, pois eles ainda não foram consolidados”, lamenta.
Tecnologia
Do ponto de vista tecnológico, várias foram as conquistas do setor em 2011. Francisco Euzamar da Silva, assistente técnico da Cadium, diz que os produtos que mais se destacam nas empresas brasileiras na relação custo/beneficio e meio ambiente são os produtos de base vegetal que compõem a linha de óleos hidráulicos, lubrificação e óleos solúveis. Já a Dow, em 2011, lançou o UCON OSP, uma nova geração de fluidos avançados à base de polialquileno glicol, solúveis em óleo mineral. Desenvolvidos para atender aos mais altos padrões de desempenho, redução de impacto ambiental, os fluidos base UCON OSP são compatíveis tanto com óleos minerais, como sintéticos à base de hidrocarbonetos. Podem ser usados como fluidos-base
primários, co-base e como aditivos em formulações de lubrificantes automotivos e industriais agregando qualidade aos óleos minerais, graças à sua capacidade de melhorar a lubricidade, aspectos tribológicos, controle de depósitos, a estabilidade de resistência a oxidação e, também, a estabilidade a baixas temperaturas. “Quando usados como aditivos em óleos minerais e polialfaolefinas, os fluidos UCON OSP oferecem excelente controle de atrito e desgaste, redução de resíduos, entre outras melhorias de performance”, esclarece Flávia. A gerente de marketing e produto da Dow acrescenta que uma importante área para desenvolvimento de lubrificantes que abriu novos nichos de mercado para o negócio de fluidos e lubrificantes da empresa foi o setor de energia eólica.
UCON OSP: solução para composição de óleos e lubrificantes
“O alto índice de viscosidade, capacidade calorífica e melhor controle de atrito do UCON GL-320 contribui para maior eficiência energética”, justifica. Rosemeire, da Klüber, argumenta que especificamente o setor de lubrificantes sintéticos vem buscando ao longo dos anos superar desafios em termos de disponibilidade de matérias-primas em nível mundial e especialmente opções técnicas para matérias-primas renováveis. “Entendo que 2011 foi um ano de muitas conquistas em inovação e tecnologia com desenvolvimentos e soluções sustentáveis em lubrificantes. Tivemos muitos avanços em parcerias com clientes e inovações que caminham para soluções mais sustentáveis e um novo reposicionamento da marca Klüber Lubrication no mercado global”, diz. LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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No ano passado, a Biolub passou por uma experiência interessante, conforme Gattone, com óleos sintéticos e semissinteticos, em bases solúveis emulsionáveis e integrais insolúveis. “Estes tipos de óleos são de difícil equilíbrio de formulação, mistura de bases vegetais modificadas, polímeros, ésteres e todas as bases sintéticas de lubrificantes conhecidos, com vários níveis de biodegradação e com alto nível de estabilidade. Tivemos de investir em nosso laboratório, em novos equipamentos, melhorar nossa tecnologia de emulsões”, explica, informando que, hoje, a empresa fabrica emulsionantes, por meio dos quais consegue emulsionar com grande estabilidade uma grande variedade de óleos de bases diversas, obtendo grande desempenho no produto final. Para Marcelo Kuroda, gerente técnico da Blaser, merece destaque a substituição de produtos sintéticos por produtos vegetais utilizados em processo de MQL (Minima Quantidade de Líquido), com ganho de produtividade para os clientes. “Outro as-
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pecto é a configuração e performance das máquinas-ferramenta produzidas, cada vez mais rápidas e com um nível de exigência cada vez maior. Estas máquinas demandam excelente desempenho de um conjunto de características dos fluidos, como: lubricidade, proteção contra corrosão, estabilidade, compatibilidade com componentes de borracha, pintura, etc”, analisa.
Perspectivas
Tendo como pano de fundo a realização no Brasil da Copa do Mundo e Olimpíadas, as empresas que atuam no setor de óleos sintéticos e semissintéticos estão bastante otimistas. “Esperamos um crescimento considerável em diversas áreas no mercado brasileiro atraindo, assim, mais investimentos para as empresas já existentes e instalações de novas, o que deverá promover um grande crescimento no consumo de lubrificantes industriais e metalworking”, prevê o supervisor de laboratório da Cadium. A Dow é patrocinadora mundial e a
Rosemeire E.S. Zilse, gerente de vendas e marketing da Klüber Lubrication Brasil
companhia química oficial dos Jogos Olímpicos até 2020, incluindo os jogos de Londres 2012 e Rio em 2016. Juntamente com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e com os 205 Comitês Olímpicos Nacionais e Comitês Organizadores, a Dow já está trabalhando para oferecer conhecimento téc-
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ÓLEOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS
nico, tecnologias com enfoque ambiental e pensamento inovador para criar soluções de produtos capazes de reduzir o impacto dos Jogos Olímpicos no meio ambiente das localidades-sede e promover a responsabilidade social e ambiental em todo o mundo. ‘A parceria com o COI segue a estratégia da Dow de se transformar em uma organização focada em ciência e tecnologia, voltada ao mercado e centrada no cliente, o que permite que a companhia demonstre o papel significativo da química para os esportes e para o dia-a-dia das pessoas”, destaca Flávia. A Klüber Lubrication estará muito forte em 2012, com soluções de lubrificantes sustentáveis para diversos mercados, conforme a gerente de vendas e marketing.
Alguns destaques seguem para soluções em eficiência energética para indústria de bioenergia, especialmente usinas de açúcar e álcool, lançamentos de produtos para a indústria eólica, que já inicia projetos e atividades importantes no País, aplicações sustentáveis para indústria naval, que volta a despontar no mercado, ampliação de portfólio em produtos sustentáveis de matériasprimas renováveis para a indústria de mineração e diversos lançamentos e ampliação de portfólio para indústrias importantes e tradicionais para a Klüber Lubrication, como siderúrgica, cimento, alimentos, farmacêutica, entre outras. As perspectivas de crescimento para o mercado brasileiro são muito positivas de forma geral. A expectativa é ter crescimentos de dois dígitos todos os anos. Alguns destaques onde a Klüber Lubrication aposta em crescimentos sobreproporcionais ao da economia, 42 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 00 • LUBGRAX 14 • 2012 2012
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que estão ligados à mineração, cimento, siderurgia, indústrias ligadas à energia de forma geral (eólica), bionergia (usinas), indústrias petróleo e de gás. Para Gattone, da Biolub, os grandes eventos esportivos fornecem uma boa expectativa de crescimento econômico para o Brasil, por vários motivos, entre os quais os investimentos de capital externo no País. “Apesar de a economia mundial estar em crise, apostamos em seu reaquecimento, e o Brasil terá grande participação em exportação de insumos agroindustriais para a demanda mundial, entre outras oportunidades”, pondera, completando que os eventos mundiais Olimpíadas e Copa do Mundo também ajudarão a promover o Brasil. Alcantarilla, da Blaser, visualiza que, com o aumento significativo na demanda por infraestrutura gerada por eventos como estes, haverá impactos significativos no mercado à medida que novos projetos, principalmente nas áreas de construção e transporte (portos, aeroportos e rodovias), se desenvolvem e aumentam a demanda por componentes usinados. O diretor da Blaser também aposta que, de carona nos grandes campeonatos, haverá aumento da consciência ambiental. “Produtos com menores cargas de aditivos, principalmente biocidas e materiais perigosos, começam a ser mais valorizados”, diz, destacando, ainda, a necessidade cada vez maior do aumento de produtividade, “para fazer frente a outros países emergentes, fazendo com que as empresas, que necessitam manter os negócios de maneira saudável e sustentável, invistam cada vez mais em tecnologia, incluindo neste pacote fluidos de usinagem de alta performance.” Martiny, da Molygrafit, diz que a perspectiva para 2012 e os próximos anos é de crescimento substancial, considerando-se que em função da Copa do Mundo e Olimpíada a construção civil trabalhará em ritmo acelerado e o consumo de aço acompanhará consequentemente este incremento. “Como as indústrias de aço e de minério de ferro têm participação expressiva em nossas vendas, o consumo de lubrificantes tende a crescer proporcionalmente ao aumento de vendas destes setores”, completa.
Novidades
A Cadium apostará nos produtos à base de ésteres vegetais, considerados ecologicamente corretos e comprometidos com o ambiente, já que sua formulação é isenta de substâncias consideradas nocivas, tais como boro e cloro, aditivos que contêm metais pesados, aminas secundárias e fenóis.
Linha Arbaro: desenvolvida pela Cadium para atingir performance superior em relação ao rendimento, resistência a microrganismo e elevadas temperaturas
Em 2012, a Dow vai dar continuidade ao desenvolvimento de novas aplicações para o recém lançado UCON OSP. A divisão de Fluidos e Lubrificantes também está trabalhando para o desenvolvimento da linha completa de lubrificantes para moendas de cana-de-açúcar (UCON SL), destacando suas propriedades sustentáveis, além de proporcionar alto desempenho às moendas. Atualmente já existe o UCON SL-17000, desenvolvido pela Dow América Latina. Trata-se de um lubrificante que oferece excelente desempenho e é o único com certificação máxima de grau alimentício (NSF H1), garantindo total segurança no processo produtivo. Este produto já está sendo comercializado e utilizado no maquinário das usinas de açúcar e álcool no Brasil. A Biolub manterá o desenvolvimento de novos produtos de base sintética e semissintética para atender a exigência do mercado altamente competitivo. A Blaser vislumbra o lançamento de novos produtos sintéticos para usinagem e novos produtos destinados a sistemas centrais que incorporem ainda mais a proposta de valor da companhia. Já na Molygrafit os esforços serão no sentido de ampliar a linha de produtos ecológicos. LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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Rerrefino de óleo lubrificante usado:
você sabe o que é?
O óleo lubrificante usado em carros e máquinas industriais não pode ser descartado de qualquer maneira ou em qualquer lugar. O descarte inadequado do produto pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Para evitar esta situação, o rerrefino é considerado o único destino legal para este perigoso resíduo, de acordo com a lei do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Resolução Nº362/CONAMA). Por meio do rerrefino, o óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) se transforma em óleo mineral básico. Este processo resgata as propriedades originais do produto, que é uma matéria-prima proveniente do petróleo (um recurso não renovável), usada na fabricação de óleos lubrificantes acabados e, desta forma, cumpre o princípio para a sustentabilidade quando retorna ao mercado, garantindo o reabastecimento, sem danos ambientais. O óleo lubrificante acabado, pronto para ser usado em veículos ou máquinas industriais, é composto por 90% de óleo mineral básico e 10% de aditivos. Com o uso, os aditivos se degradam, enquanto a base mineral continua com suas propriedades preservadas, possibilitando que seja recuperado e reutilizado após o rerrefino.
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Neste caso, embora exista o reaproveitamento do produto usado, o rerrefino não pode ser classificado como reciclagem, pois o processo industrial é semelhante ao do primeiro refino de petróleo em complexidade e tecnologia. No setor de coleta e rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados, a liderança de mercado na América Latina é da Lwart Lubrificantes, empresa com sede fabril em Lençóis Paulista (SP) e uma filial em Feira de Santana (BA). Para a captação, a Lwart conta com 16 centros distribuídos por regiões estratégicas do Brasil, que concentram a coleta realizada em milhares de postos de gasolina, oficinas mecânicas, indústrias, propriedades rurais, transportadoras, entre outros locais. Para isso, utiliza uma frota de 300 caminhões, conduzidos por motoristas rigorosamente treinados para manuseio e transporte de produtos perigosos. A empresa foi a primeira no País a receber o registro de coletor autorizado da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e rerrefina anualmente cerca de 140 milhões de litros de óleo lubrificante usado, o que corresponde a 45% do volume que é disponibilizado para a coleta no Brasil. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais (Sindirrefino), o País gera, atualmente, 550 milhões de litros de óleo usado ou contaminado e, deste montante, 330 milhões (60%) são destinados ao rerrefino, conforme determinação da lei.
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Programa Jogue Limpo chega ao Rio de Janeiro O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) lançou, no início de fevereiro, em Duque de Caxias (RJ), o programa Jogue Limpo, que recebe embalagens usadas de óleo lubrificante e as encaminha para reciclagem. A estimativa é que sejam coletadas 50 mil embalagens por mês nos 125 postos de serviços distribuídos pelo município. Criado em 2005 pelo Sindicom, o Jogue Limpo é patrocinado pelas fabricantes de óleo associadas, com apoio de órgãos governa mentais. “Trata-se de um programa de logística reversa.
A coleta é feita nos mesmos pontos de venda dos produtos, sempre de forma segura e ambientalmente correta”, explica Antônio Nobrega, gerente de meio ambiente do Sindicom. As gerenciadoras contratadas pelo Programa asseguram o transporte para as centrais de tratamento e depois encaminham o material para empresas de reciclagem devidamente licenciadas por órgãos ambientais. Os caminhões de coleta possuem equipamentos de alto nível tecnológico, incluindo balanças eletrônicas e sistemas de monitoramento de percurso, e todo o processo passa por auditorias
periódicas. No Brasil, cerca de 2% do total das embalagens plásticas movimentadas anualmente são de lubrificantes. O resíduo plástico é uma das fortes preocupações dos fabricantes e dos legisladores, pois esta matéria leva cerca de 400 anos para se degradar na natureza. Além disso, sem o descarte adequado essas embalagens podem provocar obstruções de cursos e redes de escoamento de águas. O Programa Jogue Limpo, que funciona atualmente em cinco estados, já encaminhou para a reciclagem 125 milhões de embalagens.•
Despoluir lança manual para garantir eficiência do Diesel B A CNT (Confederação Nacional do Transporte) e o Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), por meio do Programa Ambiental do Transporte, o Despoluir, lançaram no dia 7 de fevereiro o manual “Procedimen-
tos para a Preservação da Qualidade do Óleo Diesel B”. Com orientações ao setor de transporte de cargas e de passageiros sobre como alcançar mais eficiência no uso
do combustível, o documento está disponível no site www.cnt.org. br. Quem desejar receber um exemplar do manual, na versão impressa, pode fazer a solicitação no site.
O óleo diesel B, comercializado no Brasil, consiste em uma mistura de diesel com biodiesel, que atualmente é de 5% de biodiesel no diesel (o chamado B5) e apresenta uma série de benefícios ambientais, estratégicos e qualitativos. •
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PRODUTOS & SERVIÇOS
3M inaugura fábrica de glass bubble Em resposta à rápida aceleração da demanda brasileira, a 3M ampliou a planta de Ribeirão Preto (SP), e inaugurou, em 9/2, a fábrica de microesferas de vidro ocas 3M, chamadas “glass bubbles”. A nova unidade conta com investimento de R$ 22 milhões, tornando-se a primeira deste tipo na América Latina e a quinta a entrar em operação no mundo, após as operações nos Estados Unidos (2), França e Coreia do Sul. As microesferas de vidro ocas são utilizadas principalmente
no mercado de petróleo e gás, um dos grandes focos de crescimento do Brasil, e também nos mercados de mineração e automotivo. O produto é misturado a outros componentes, como resinas, polipropileno e cimento, que são matériasprimas para produtos empregados na cadeia, e sua utilização é altamente indicada, pois o glass bubble apresenta elevada resistência à pressão e baixa densidade. A nova planta integra o projeto
de expansão das operações da 3M no Brasil e reforça a estratégia da empresa em fornecer novas tecnologias para o setor de energia. “Ao inaugurar esta planta, colocamos nossa expertise no desenvolvimento das mais avançadas tecnologias à disposição do mercado brasileiro e reforçamos nossa intenção de ampliar a atuação no País, já que chegamos ao quinto lugar entre as subsidiárias da 3M globalmente”, declara Afonso Chaguri, diretor de operações industriais da 3M do Brasil. No mercado de petróleo e gás, as microesferas de vidro ocas 3M podem ser usadas em equipamentos que permitem a perfuração em grandes profundidades
por conta da sua resistência extrema, baixa densidade, flutuabilidade e capacidade de isolamento térmico. O produto é quimicamente inerte e, portanto, resistente à corrosão, e pode ser aplicado para auxiliar no isolamento de tubos, fluidos de perfuração, brocas que precisam flutuar, além de operações de cimentação para exploração e desenvolvimento da operação. •
Posto de combustíveis da Coop terá bandeira Petrobras Neste primeiro semestre, a Coop – Cooperativa de Consumo inaugurará o primeiro posto de combustível da rede, na cidade de Tatuí, distante 131 km de São Paulo. O posto está sendo construído em área anexa à unidade
de distribuição, localizada na rua XI de Agosto, 3045, e operará com a bandeira conjunta da Petrobras, fornecendo gasolina, álcool, diesel, serviço de troca de óleo, além de uma loja de conveniência terceirizada. Segundo Edson Borreia, gerente de Negócios de Postos de Combustíveis da Coop (foto), o investimento na construção deve girar
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em torno de R$ 1 milhão e abrirá 11 vagas diretas de emprego quando estiver em pleno funcionamento. “O posto ocupará uma área de 538 metros quadrados, com uma área total construída de 453 m2, sendo 305 m2 relativos à cobertura das bombas de abastecimento e 148 m2 à edificação de apoio. O terreno agregado à loja permitirá também a ampliação do número de vagas de estacionamento da unidade de distribuição de 250 para 300”, explica Borreia. A rede é formada por 29 unidades de distribuição, localizadas no ABC, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba, Tatuí e São Vicente e mais de 1,5 milhão de cooperados. No ranking da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) figura na 13ª posição.
A Coop possui ainda cartão Private Label Coop Fácil em parceria com o Banco Bradesco e uma linha de produtos de fabricação própria (Delícias da Coop), de marca própria (Coop Plus) e também marcas exclusivas por fazer parte da Rede Brasil de Supermercados – RBS. • LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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Implastec apresenta antiespumante A Implastec está divulgando o antiespumante OS, uma formulação balanceada que exerce funções específicas (quebra e colapso) no controle de espumas provenientes de diversos processos industriais, em especial da fermentação alcoólica, devido ao seu efeito residual prolongado. Dessa forma, ocorre a maximização do uso de volumes úteis das dornas, minimizando o risco de transbordamentos e perdas de materiais. O antiespumante-OS é formulado à base de silicone e tensoativos. Atualmente, os silicones são alguns dos produtos com menor
tensão superficial do mundo. Com isso, é possível a sua combinação com outros componentes, originando um grande poder destrutivo de espumas. Além da produção de etanol (hidratado e anidro), o antiespumante-OS Implastec pode ser aplicado em outros setores, tais como: óleo de corte e lubrificantes, reações químicas e outras fermentações, tratamento de resíduos e efluentes, produtos de limpeza, resinas sintéticas e naturais, auxiliares têxteis, adesivos, defensivos agrícolas, tratamento de couro, processos de tingimento, papel e celulose. •
Dicas para pegar a estrada com segurança posição. A boa lubrificação é aquela que vai até o anel do pistão mais próximo da câmara de combustão onde é parcialmente queimado, sendo consumido. Considera-se normal consumo de meio a um litro a cada mil quilômetros rodados, com carro de passeio.
Férias? Carnaval? Páscoa? Veja os nove mitos e verdades sobre a troca de óleo lubrificante na visão do especialista Silvio Roberto, técnico de desenvolvimento de produtos da Divisão Automotiva da Wurth do Brasil. 1 - Óleo mais escuro é mais grosso. Conceito errado. Ele pode ser menos viscoso que os óleos mais claros e vice-versa. 2 - Óleo bom não é o que não baixa nível e não precisa de re00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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3 - O nível correto de óleo se encontra entre os dois traços da vareta de medição e não só no traço superior. 4 - O motor deve estar quente na hora da troca de óleo. Quando o óleo está quente, fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer. 5 - Óleos minerais e sintéticos não podem ser misturados. A união dos dois pode comprometer o desempenho de sua ativação e gerar depósitos. 6 - Aditivos não melhoram o desempenho do motor. Os lubrificantes recomendados já
possuem todos os aditivos necessários para atenderem perfeitamente o nível de qualidade exigido. 7 - Há necessidade de trocar o óleo quando o carro fica muito tempo parado. Isso acontece porque quando o carro fica sem operar ou roda percursos muito pequenos, o motor não tem a oportunidade de eliminar água e combustível acumulado, o que aumenta o potencial de corrosão interna do motor. 8 - O óleo não causa defeito no motor. O lubrificante correto nunca causará qualquer dano ao motor. O motor funde por falta de lubrificante. 9 - Não é possível medir a viscosidade de um óleo colocando uma gota entre o polegar e o indicador e esfregar os dois. Para medir a viscosidade é preciso viscosímetro de alta precisão, operados por profissionais. • LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS
Fabricantes aceleram para acompanhar novas exigências Por Miriam Mazzi
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Números mais generosos para uma que outras, mas, de uma forma geral, as fabricantes de lubrificantes automotivos não têm o que reclamar. No ano passado, lançamentos foram esculpidos principalmente para atender as novas exigências de montadoras por produtos menos poluentes, o que conduziu o setor a um crescimento significativo, considerado o montante de novos automóveis comercializados no País. Para este e próximos anos – e com foco nas novas demandas – as indústrias ultimam novidades que vêm com tudo para aliar qualidade e desempenho com custo competitivo e redução de impactos nocivos ao ambiente.
A
Shell está comemorando 2011. A empresa, de acordo com a gerente de marketing Fernanda Andrade, registrou um resultado positivo em 2011 no segmento de lubrificantes sintéticos e semissintéticos. “Comparando o volume total de sintéticos comercializados no Brasil até novembro do ano passado, contra o volume total de sintéticos comercializados, no mesmo período, em 2010, o crescimento foi de 70%”, informa. Fernanda argumenta que há diversos fatores que influenciam o consumo de produtos de tecnologia sintética. Um exemplo é a recomendação das grandes montadoras de veículos. “Com o avanço da tecnologia dos motores, os fabricantes têm recomendado lubrificantes de melhor desempenho e isso representa um impacto real no mercado de sintéticos”, diz, complementando que outro exemplo são as mudanças no cenário regulatório. “Temos observado um movimento real de órgãos reguladores junto à indústria para que ofereça produtos que gerem menor emissão de gases poluentes na atmosfera e também reduzam o consumo de combustível. Por isso, o crescimento do consumo de óleos com tecnologia sintética é mais do que uma tendência, é uma realidade”, enfatiza. 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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Em linha com essas movimentações no cenário, a Shell vem investindo maciçamente em inovação para o desenvolvimento de produtos melhores e tem atingido resultados concretos muito relevantes. “Um exemplo é o desenvolvimento da tecnologia GTL (gas-to-liquids), por meio da qual a Shell consegue extrair óleos básicos de tecnologia superior a partir do gás para fabricação de lubrificantes”, explica. Do ponto de vista tecnológico, a grande conquista da Shell no mundo em 2011 foi o primeiro carregamento de óleos básicos produzidos na planta de GTL (gas-to-liquids) no Qatar, conhecida como Pearl GTL. Trata-se da maior planta do mundo de tecnologia gas-toliquids. Este empreendimento, parceria entre a Shell e a Qatar Petroleum, converte gás natural em uma ampla gama de produtos de alta qualidade, entre eles os óleos básicos de tecnologia superior para os lubrificantes da marca. A planta Pearl GTL teve sua primeira produção em maio de 2011. Quando atingir toda sua capacidade produtiva, em 2012, será uma das maiores fontes mundiais de óleos básicos Grupo III para lubrificantes, com capacidade de produção de 30 mil barris por dia. Isso é o suficiente para abasLUBGRAX • janeiro/fevereiro LUBGRAX • Edição 14 • 2012 2012 • 49 00
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LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS
tecer cerca de 225 milhões de veículos por ano. ‘Isso gera segurança para toda a cadeia produtiva de abastecimento de matériaprima para lubrificantes de alta tecnologia’, assegura a gerente de marketing. O destaque no mercado local no ano passado foram os lançamentos de dois novos óleos de tecnologia sintética lançados para carros de passeio – Shell Helix Ultra E e o Shell Helix HX6 Flex. O Shell Helix Ultra E foi desenvolvido com a inovadora tecnologia de moléculas redutoras de atrito, que aumentam a eficiência do motor e, por isso, podem promover economia de combustível de até 1,5 litro por tanque. Com uma tecnologia automotiva bastante avançada, o lubrificante é totalmente sintético, de baixa viscosidade, e pode ser utilizado por diferentes veículos. Já o Shell Helix HX6 Flex foi um lubrificante desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro em resposta ao aumento considerável de frota de veículos flex. O óleo utiliza tecnologia sintética e possui agentes de limpeza ativa. Com isso, controla a separação de água – um dos maiores desafios no uso de etanol. Com aditivos que previnem continuamente o acúmulo de borra, o Shell Helix HX6 Flex evita a corrosão e remove depósitos de sujeira e borra do motor. “Com estes lançamentos, a família de produtos Shell Helix ficou ainda mais completa para atender o mercado local. Isso demonstra o comprometimento da empresa em oferecer produtos diferenciados aos seus clientes e consumidores que, por exemplo, no caso do Shell Helix Ultra estão usando um lubrificantes desenvolvido com a Ferrari”, expõe Fernanda. Para 2012 a companhia elabora grandes novidades. “Dentro do nosso portfólio de Shell Helix, nossos produtos premium Shell Helix Ultra e Ultra E passarão a ter especificação API SN, que é a máxima classificação desta entidade, certificando o produto quanto seu potencial de limpeza do óleo, além de alguns outros atributos técnicos avaliados pela organização”, antecipa. No portfólio de Rimula, lubrificantes para motores pesados, a empresa também apresentará novidades. Uma delas será o lançamento do Rimula RT4L, que responde às demandas da regulamentação Euro 5, conhecida aqui no Brasil como Proconv 7, a partir 00 • LUBGRAX 50 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 14 • 2012 2012
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“Para alcançar a marca este ano no Brasil, a Shell planeja investir 50% mais em marketing sobre o ano passado” Fernanda Andrade, gerente de marketing da Shell
de especificações mais altas que passarão a ser API CJ e ACEA E9. “Este novo lubrificante, utilizado em veículos com os novos motores SCR ou EGR, trabalhará em conjunto com o novo diesel de menor teor de enxofre e aditivos como a Arla 32, para reduzir as emissões de poluentes no meio ambiente”, esclarece a gerente de marketing. Ainda sobre o futuro, a Shell considera que as projeções de crescimento para o Brasil, não só em função da realização no País da Copa do Mundo e das Olimpíadas, mas de uma maneira mais ampla, e também considerando a estratégia global da empresa para o mercado brasileiro, trabalha para ampliar a capacidade de produção da planta de lubrificantes em 200 milhões de litros em 2012 e 320 milhões de litros em 2013. “Para isso, até 2015 serão alocados R$ 42 milhões em recursos na planta localizada no Rio de Janeiro. Agressivo, o plano da Shell é aumentar 70% o volume local até 2015. “Para alcançar a marca este ano no Brasil, a Shell planeja investir 50% mais em marketing sobre o ano passado. Grandes esforços também são direcionados na área de logística e distribuição de produtos”, informa Fernanda, ressaltando que a marca Shell é há cinco anos seguidos a número 1 em vendas de lubrificantes no mundo, de acordo com pesquisa feita pela consultoria internacional Kline and Company. Em 2010, a Shell alcançou 13% de market share em volume de lubrificantes comercializados, ficando 2% à frente do segundo colocado.
Presente há 99 anos no Brasil, o comprometimento da Shell com a política de inovação e tecnologia é palavra de ordem na empresa. A nova tecnologia de processamento de GTL (gas-to-liquids), por exemplo vai não só beneficiar toda a cadeia produtiva, como também cobrir toda e qualquer falha de fornecimento de lubrificantes no mercado.
Satisfação de expectativas O mercado de lubrificantes automotivos em 2011 acompanhou a expectativa de crescimento da Chevron, que era de aproximadamente 4,5%, conforme projeção do diretor Antonio Ennes. “O mercado de veículos tem apresentado evolução surpreendente nos últimos anos, apesar dos efeitos da crise financeira global. Poucos países tiveram um crescimento significativo neste segmento e este fato foi fundamental para o mercado de lubrificantes brasileiro”, pondera.
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LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS
Em relação à tecnologia, Ennes acredita que as novas demandas de motores de carros de passeio e diesel (como baixo consumo de combustível, menores emissões e menor manutenção) requerem o uso de lubrificantes mais avançados, capazes de suportar condições mais severas de trabalho. “Para acompanhar tais avanços, aponto as mudanças ocasionadas no mercado de óleos básicos, como a tendência de aumento da oferta de óleos básicos Premium”, diz, argumentando que esta oferta é fundamental para acompanhar a demanda por lubrificantes de tecnologia superior, ou seja, produtos que suportarão as novas condições operacionais exigidas pelos novos motores de veículos de passeio e a diesel. Tendo em vista tal necessidade, a Chevron Lubrificantes está investindo mais de US$ 2
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bilhões na fabricação de uma refinaria para fabricação de óleo básico premium nos Estados Unidos, o que vai consolidar sua liderança na fabricação de produtos de alto desempenho. Por meio dos produtos da marca Texaco, a Chevron Lubrificantes está preparada para atender esta nova demanda por produtos premium. No início de 2011, a empresa lançou o conceito ISOSYN, conjunto de óleo básico premium e pacote de aditivos avançados, para lubrificantes para motores diesel e foi a primeira no mercado a lançar um produto API CJ4 no Brasil para os novos motores Euro V, o Ursa Ultra LE SAE 10W30. Em relação aos lubrificantes para veículos de passeio, a Chevron Lubrificantes vai reforçar a sua conceituada linha Havoline com Deposit Shield, lançando três novos produtos, todos API SN. Mesmo considerando os desafios para manutenção do crescimento do mercado automobilístico, como investimento para desenvolvimento tecnológico e formação profissional, consolidação de novos entrantes e carga tributária, a Chevron projeta para 2012 um aumento na venda de lubrificantes automotivos superior a 4%, alinhado com o crescimento econômico do Brasil e investimentos previstos para indústria. “A Chevron Lubrificantes tem como meta continuar crescendo no mercado brasileiro e, para isso, uma das estratégias para alavancar o crescimento no País é fabricar e continuar oferecendo produtos de alta qualidade que atendam às necessidades já exigidas ou ainda nem percebidas pelo mercado e clientes dos produtos Texaco”, revela, acrescentando que a empresa também está focada na implementação de novos distribuidores autorizados, capazes de prover maior capilaridade e amplitude ao negócio de lubrificantes. “Esta ação, aliada à presença da nossa força de vendas direta, formada por engenheiros quali-
ficados em oferecer as melhores soluções para a indústria, irá alavancar nosso volume de vendas nos próximos anos e consolidar nossa posição de liderança no mercado brasileiro.” Em relação à Copa do Mundo e Olimpíadas, a empresa está convencida que será um fator adicional para aumentar o crescimento. “Por isso, nossa relação com o esporte tem se estreitado cada vez mais”, destaca o diretor. Recentemente, a companhia renovou o patrocínio com o Botafogo Futebol e Regatas, no qual as marcas Havoline e Texaco aparecem nas camisas e shorts dos jogadores do tradicional time carioca. “Isto é mais uma prova do sucesso da parceria com o clube alvinegro em 2011 e da força do esporte brasileiro como excelente ferramenta de comunicação com o intuito de estimular as vendas de lubrificantes no País”, finaliza.
Altas especificações Nem todas as fabricantes de lubrificantes, entretanto, registraram ganhos importantes em 2011. A Valvoline Cummins do Brasil é uma delas. “O mercado de lubrificantes teve um pequeno crescimento em 2011, abaixo das expectativas iniciais e muito abaixo de qualquer visão otimista”, declara Rubens Aguiar, gerente de marketing e planejamento estratégico da companhia. Para a empresa, 2011 foi mais um ano com forte crescimento das linhas de produtos de mais alta especificação, tanto para PCMO quanto para HDDO. “Crescemos as linhas LUBGRAX • Edição 14 • 2012 • 00
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premium de PCMO em mais de 30%, enquanto os itens de mais baixa especificação praticamente mantiveram seus volumes comercializados em 2010. Na linha diesel a Valvoline Cummins está realizando testes para definir a entrada de novos produtos no mercado”, antecipa, acrescentando que a Anun_lubGrax Meeting 2012.pdf 1 8/3/2012 09:38:06 Norma Euro V, realidade para 2012, transfor-
mará o segmento diesel, trazendo grandes benefícios ambientais e junto a eles grandes desafios às empresas de lubrificantes, além das empresas fornecedoras de Arla32, o que será o caso de algumas empresas de lubrificantes. Na linha leve, a Valvoline Cummins passou a trazer sua linha semissintética e 100% sintética com a especificação API SN, acompanhando o desenvolvimento de produtos em seus laboratórios e bancadas de teste nos EUA. Para este ano, além de trazer novas especificações de marca mundial Premium Blue (marca registrada), o óleo genuíno da Cummins em todo o mundo, terá novidades também na linha leve, ainda não divulgáveis. “Estamos fazendo um trabalho e esforço muito grandes para termos a linha mais completa e adequada do mercado, com produtos que atendam todas as novas necessidades e anseios do nosso consumidor final no aftermarket”, assegura. As perspectivas da companhia são positivas, apesar da apreensão sobre o efeito que a crise europeia pode ter sobre o mercado.
“Ao mesmo passo que as vendas de veículos leves e pesados crescem, temos um mercado de lubrificantes muito mais competitivo com a entrada de novos players, muitas vezes com políticas e formas de trabalho muito distintas, tornando o cenário muito mais complexo e desafiador”, finaliza o gerente de marketing e planejamento estratégico. •
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Combinação perfeita
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Todo relacionamento começa baseado em pontos comuns entre os dois lados. No caso da parceria entre a brasileira Iorga e a espanhola Brugarolas esta semelhança é a oferta de soluções de alta tecnologia para o mercado industrial. Juntas, ambas são responsáveis pela entrada de produtos base sintética voltados ao setor de energia eólica no mercado nacional. Por Maristela Rizzo e Miriam Mazzi
Nos últimos 20 anos, a Espanha se destacou no cenário mundial de energia eólica, posicionando-se na segunda colocação do ranking mundial do setor. Inspiradas nos primeiros desenvolvimentos surgidos na Dinamarca, as empresas espanholas começaram a desenvolver suas próprias tecnologias, inicialmente nos países bascos, região de fortes ventos. A Brugarolas aproveitou esses novos ares e desenvolveu equipamentos voltados para dois segmentos: fabricantes de motores elétricos para turbinas eólicas e, mais tarde, para a Acciona e Gamesa, duas companhias que têm forte atuação no fornecimento de energia eólica, desenvolvendo produtos para geradores eólicos, como graxas e óleos para cada ponto de lubrificação. “Foram cinco anos de trabalho para podermos fornecer produtos para cada ponto de lubrificação, sempre tentando maximizar sua performance”, relembra o diretor de exportação Marcelo Massoni. Atualmente, conforme Massoni, a companhia não detém a homologação de todas as empresas que atuam no setor, mas, a partir dos fabricantes espanhóis, está empenhada em expandir o número de homologações em outros países. “Nosso objetivo é termos nossos produtos homologados pela maior quantidade de fabricantes possível”, explica o diretor de exportação. Para cumprir à risca este objetivo, a Brugarolas incluiu o Brasil em sua rota de expansão internacional. Para conquistar o mercado eólico nacional, a empresa contará com a Iorga, sua parceira em solo brasileiro, que já representa localmente outras linhas de produtos da companhia espanhola. “Ressalto que este modelo de negócio entre nós e a Brugarolas é muito interessante, pois em vez de entrar no Brasil com uma estrutura de multinacional, a empresa preferiu realizar este trabalho em conjunto com profissionais brasileiros”, expõe a diretora Suzana Pasternak Kuzolitz, assegurando que este é um importante diferencial, pois a proximidade entre as empresas deve repercutir numa rápida adaptação da espanhola ao perfil do mercado brasileiro. “Estamos assessorando-os na introdução de suas linhas de produtos e marca, ao contrário de trazer um modelo importado, que muitas vezes não se adapta ao perfil do Brasil. A flexibilidade da Brugarolas também lhe permitiu entender a complexidade do nosso sistema tributário, o que é uma vantagem muito grande”, reforça.
Energia com potencial Não foi ao acaso que a Brugarolas escolheu o Brasil. Além de uma situação econômica favorável, o País apresenta um enorme potencial de expansão no setor eólico. “O Brasil não só é a principal economia da América do Sul, como apresenta uma elevada extensão territorial, com grande potencialidade de expansão”, analisa Massoni, antecipando que a Brugarolas participará de uma publicação da Gamesa, cujos projetos de expansão incluem o Brasil. “Por aqui, a Bahia se transformou em um polo da indústria eólica, com um potencial muito rico”, diz Suzana, considerando que o negócio de energia eólica está iniciando no País e que, por isso, ainda são poucas as empresas que estão investindo no setor de lubrificação para este segmento. “Muitas delas se apoiam nos fabricantes, por isso o trabalho de homologação junto às companhias internacio00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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nais é fundamental, já que são fontes importantes de informações para que possamos, por exemplo, identificar novas demandas”, diz, completando que, a partir dessas filiais, os produtos que já foram homologados passam a ser referência no mercado.
Produtos sustentáveis No Brasil, as possibilidades da parceria entre a Iorga e a Brugarolas estão sendo duplicadas, já que incluem tanto a energia eólica offshore (na orla marítima) como a eólica em terra, que têm especificações distintas. Conforme explica o diretor de exportação, a energia eólica – foco da companhia – não utiliza produtos biodegradáveis, mas o que chama de “produtos ambientalmente amigáveis” por não conterem substâncias perigosas, não causando impactos ao ambiente. Entretanto, ele lembra que, no momento, as exigências de lubrificação para um gerador eólico não permitem a utilização de produtos de bases vegetais. “Em alguns casos, temos de procurar produtos que contenham aditivos inofensivos ao ambiente, o que não significa que precisam ser biodegradáveis”, diz, ponderando que é muito difícil ocorrer um vazamento de lubrificante em terra de uma turbina eólica. “Trata-se de sistemas fechados. Além disso, as graxas que utilizamos trabalham sob temperaturas que não permitem perdas. Portanto, não existe possibilidade real de contato com o meio ambiente”, argumenta. São várias as propriedades que um lubrificante para turbina eólica deve apresentar, de acordo com Massoni. Todas de última geração, como alta estabilidade química e térmica, inerte a contaminantes, principalmente aqueles provocados pelos aspectos ambientais, entre outras, o que requer do fabricante pesados investimentos em pesquisa e desenvolvimento. “Por isso a maior parte dos lubrificantes é sintética”, explica, informando que a Brugarolas tem desenvolvido produtos especificamente para geradores eólicos, embora a lubrificação seja parecida com a lubrificação de outros equipamentos. Já o tipo de graxas pode ser similar a outras, embora haja certas propriedades dos aditivos para esta aplicação que são distintas. Já na energia eólica offshore a possibilidade de contato do lubrificante com a água é real. Pensando em evitar este tipo de acidente, a Brugarolas está desenvolvendo produtos biodegradáveis e outras alternativas para esta tecnologia. “Alguns testes estão sendo feitos na Austrália”, revela Massoni.
Oportunidades nordestinas Aproveitando a similaridade entre as estratégias de Brugarolas e Iorga no mercado de óleos automotivos, a companhia brasileira vai atuar como uma espécie de apoiadora dos produtos da marca espanhola. Isto, segundo Suzana, significa maior proximidade da multinacional com o mercado
brasileiro. “Faremos todo o trabalho de prospecção, de apresentação dos detalhes dos produtos e testes para obter as homologações”, explica, antecipando as primeiras ações que a Iorga tomará para desenvolver o mercado eólico para sua representada. Suzana explica que, no segmento eólico brasileiro, embora algumas referências venham de fora, a Iorga terá de realizar a homologação para que possa trabalhar como fornecedor dos novos clientes. Em relação à logística, a Iorga se sente bastante confortável. Está sediada em São Paulo, mas conta com uma filial no Nordeste, que será fundamental para a prospecção de clientes. “A maioria das instalações eólicas brasileiras está em Fortaleza e Bahia. São estas empresas que vamos focar e, ao mesmo tempo, nos preparar para atender os fabricantes que entrarão neste segmento”, reforça, chamando a atenção para o crescente número de companhias que atentam e focam o mercado nordestino. “Acredito que as precursoras desse movimento foram as montadoras, que passaram a olhar um pouco mais para esta região. Foi o caso da Ford, com a qual temos uma parceria muito forte. Depois vimos os outros segmentos industriais indo para lá, como as fabricantes de linha branca”, diz. Os produtos da Brugarolas serão comercializados pela Iorga no mercado brasileiro com os mesmos nomes comerciais usados na Europa. “Vejo muitas oportunidades neste projeto, pois é o tipo de tarefa que já estamos desenvolvendo em outros mercados e acredito que temos a combinação perfeita: produtos de qualidade, experiência e um parceiro capaz de alavancar novos negócios”, finaliza. •
Tradição europeia
Empresa de origem familiar, a espanhola Brugarolas nasceu em 1885 e está na quarta geração. Trata-se de uma das empresas de lubrificantes mais antigas do mundo e ainda em funcionamento. Sua história se confunde com a da Espanha. Assim que o país passou a integrar a União Europeia, a companhia fez o mesmo, o que exigiu o desenvolvimento de uma nova linha de lubrificantes, da mais alta tecnologia, fato que foi favorecido com a entrada no mercado espanhol de novas tecnologias, vindas de países como a Alemanha. Foi assim que a Brugarolas desenvolveu sua linha de lubrificantes especiais conhecida como Beslux, que é tanto de óleos como de graxas. Em função de sua internacionalização, a Brugarolas ampliou as instalações de seu parque fabril e agora é o primeiro fabricante espanhol de graxas. Uma delas é muito conhecida pelo mercado brasileiro sob a marca da Repsol. Atualmente, as graxas da Brugarolas são uma das três principais de toda a Europa e estão em 11º lugar no ranking mundial.
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E D R E V a c i Quím o n O C O F em M I U Q D B E
O principal fórum em toda a América do Sul reúne a cadeia de distribuição, que envolve produtores, distribuidores, transportadores e consumidores, para debater temas que possam acelerar o desenvolvimento da distribuição de produtos químicos e petroquímicos na região.
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Entre os dias 14 a 16 de março a Associquim/ Sincoquim (Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquìmicos/Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo) realiza o 6º Ebdquim (6º Encontro Brasileiro dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos). O evento itinerante será realizado neste ano no Tivoli Ecoresort, situado na Praia do Forte (Bahia), local que casa perfeitamente com o tema do encontro deste ano: Química Verde e Petroquímica – Impactos na Distribuição. Assunto este que será abordado amplamente já no primeiro painel do Ebdquim, que contará com os palestrantes Pedro Fontes (Eastman), Frank Alcantara (Braskem), Luis Cirihal (Dow Brasil) e Elaine Poço (Akzo Nobel), que abordarão o tema sob o ponto de vista da indústria. Já, no segundo dia, o evento contará com dois painéis de palestras. No primeiro, que contará com o tema “As matérias-primas: Etanol/Shale Gas/Petróleo – desafios e opor-
Rubens Medrano, presidente da Associquim/ Sincoquim, organizadora do Ebdquim 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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tunidades”, terá a presença de Dirceu Amorelli, da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis); José Carlos Grubisich, presidente da ETH Bioenergia; Joseph Chang, ICIS Chemical Business e Isabel Figueiredo, da Braskem. No segundo painel, Juan Carlos Parodi, da Eastman; Guenther Eberhard, da Districonsult (Europa) e Júlio Danilo Souza Ferreira, da DPF (Departamento de Polícia Federal), participam do bloco de palestras nominado “Prodir – 10 anos de sucesso na distribuição brasileira”. O Prodir (Processo Distribuição Responsável), adotado pela Associquim em 2001, é uma adaptação do RDP – Responsible Distribution Process à realidade brasileira, ou seja, é um processo de gestão especificamente desenhado para o setor de distribuição de produtos químicos e petroquímicos. A certificação envolve os princípios diretivos, códigos, práticas, políticas adicionais (auditoria, ações corretivas e preventivas, controle de documentos e dados), realização de no mínimo uma auditoria interna por ano e indicadores de desempenho, para melhoria da performance. Para a obtenção do Prodir a empresa precisa estar envolvida com os aspectos qualidade, saúde, segurança, proteção do homem e do meio ambiente, pois, de acordo com a entidade, são elas que determinam o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores e a sociedade de uma forma geral e conseqüente diminuição do custo social para o governo. O princípio básico do Prodir envolve, além dos aspectos operacionais, a política, o gerenciamento e o comprometimento da alta administração das empresas com a melhoria contínua de todos os setores envolvidos com a distribuição de produtos químicos. O Ebdquim ainda contará com a presença de Rubens Medrano, presidente da entidade, que realizará a cerimônia de abertura, com a palestra solene de Fernando Musa, da Braskem e com a presença de Miguel Mantas, da Oxea, que discorrerá sobre o tema “A crise econômica e seus impactos na indústria química mundial”.
Encontro reúne toda a cadeia de distribuição
A Praia do Forte e o meio ambiente Situado a 60 km ao norte de Salvador, o local do evento é conhecido mundialmente por absorver vários projetos ambientais, incluindo o mais conhecido Projeto Tamar, que nasceu na comunidade e é dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção. O Tamar surgiu com o objetivo de proteger espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, diminuindo assim a caça das tartarugas-marinhas para a sua sobrevivência. O Tamar também protege tubarões e outras espécies de vida marinha. As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e Pesquisa Aplicadas; Educação Ambiental e o Desenvolvimento Local Sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão atualmente concentradas em 21 bases, distribuídas em mais de mil e cem km de costa. Assim, para garantia de efetiva proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva. Essas atividades envolvem atualmente cerca de 1,2 mil pessoas, a maioria moradores das comunidades, essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições do seu habitat e diminui a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies. LUBGRAX • janeiro/fevereiro LUBGRAX • Edição 14 2012 • 2012• •5900
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ONLINE Confira a edição online desta edição no site www.lubgrax.com.br
No portal da Revista Lubgrax você também pode conferir as seguintes noticiais:
Texaco têm novo distribuidor autorizado no Mato Grosso Os produtos da marca Texaco passam a contar com novo distribuidor autorizado no Mato Grosso. A Premium Lubrificantes, empresa do grupo revendedor de autopeças Aguilera, é o novo distribuidor apto a comercializar produtos de qualidade e tradição tais como os óleos lubrificantes Ursa e Havoline.
Cosan compra produtora de lubrificantes da Esso A Cosan anunciou no dia 1º de março a compra da produtora e distribuidora britânica de lubrificantes Comma Oil & Chemicals Ltd, controlada pela Esso Petroleum Company (Epco), braço de distribuição da gigante do petróleo ExxonMobil. A operação tem valor inferior a US$ 100 milhões (R$ 171 milhões), incluindo potenciais ajustes.
Marca Mobil e Flamengo assinam patrocínio No dia 08 de fevereiro a Cosan Lubrificantes e Especialidades, detentora da marca Mobil, assinou contrato com o Clube de Regatas do Flamengo. O patrocínio ao clube de futebol é uma ação inédita na história da marca no Brasil e permite sua exposição nos uniformes do futebol do Flamengo. O contrato terá a duração de um ano.
Governo paulista fecha acordo para descarte de produtos A partir de 28 de fevereiro o descarte de embalagens de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, material de limpeza, óleos lubrificantes, agrotóxicos, além de pilhas e baterias serão responsabilidade do fabricante dos produtos. Quatro termos de compromisso foram assinados por representantes do governo paulista e por cerca de 3 mil empresas desses segmentos, que se comprometeram a dar destinação final aos produtos.
Aditivos em óleos lubrificantes Veja na área de Publicações/Vídeo, o vídeo Função dos Aditivos em óleos lubrificantes que explica de forma simplificada a ação dos variados agentes na formulação dos óleos de motor.
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Muito bem Uma das maiores fabricantes nacionais de ventiladores e eletroportáteis, a Mondial é uma consumidora importante de lubrificantes. Em seu complexo industrial, localizado em Conceição de Jacuípe, na Bahia, nada menos que 12 mil litros de lubrificantes são utilizados anualmente. 62 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 00 • LUBGRAX 14 • 2012 2012
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a
d lubri�ica Sabe-se que o mercado industrial é um dos grandes consumidores de lubrificantes e que, em função da evidência do impacto nos seus custos, as empresas têm ampliado suas iniciativas nesta área, visando não só controlar os gastos com a lubrificação, como garantir a eficácia da mesma. A Mondial é uma delas. Fabricante de inúmeros produtos para os mercados de portáteis, eletrônicos e ferramentas elétricas, a empresa, conforme o diretor industrial Gelson Antonio Ciafreis, tem se empenhado em pesquisar produtos com baixos custos, tecnicamente eficientes, além de equipados com reciclagem (filtragem e aditivação). 00 • LUBGRAX • Edição 14 • 2012
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Atualmente, a Mondial consome 12 mil litros de lubrificantes por ano, adquiridos da distribuidora CEDEP, de Salvador, sendo o óleo hidráulico Texaco HD-68, marca da Chevron Brasil Lubrificantes, o escolhido pela indústria.
preços praticados pelos fabricantes, avaliando a relação custo/benefício. Somente depois são contratados os produtos. E não só a preocupação com os custos direciona as estratégias de lubrificação da Mondial.
De acordo com Ciafreis, apesar de ser uma grande empresa, a Mondial não requer o desenvolvimento de um lubrificante específico, pois “as lubrificações são utilizadas nas máquinas e equipamentos e não nos produtos. Adotamos as especificações dos fabricantes”, esclarece. Para ratificar os ganhos com a implantação de uma lubrificação eficiente, a Mondial realiza estudos comparativos e pesquisas de
De acordo com o diretor industrial, há um constante investimento no treinamento dos profissionais envolvidos na lubrificação. “Isso se dá por meio de literaturas técnicas, palestras com fabricantes etc”, explica. Em relação ao descarte, e em conformidade com as novas legislações ambientais, a Mondial destina o óleo lubrificante usado a uma empresa especializada em reciclagem. LUBGRAX • janeiro/fevereiro LUBGRAX • Edição 14 • 2012 2012 • 63 00
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Laboratório com equipamentos de última geração para realização de testes de vida e qualidade de todos os itens produzidos internamente
Linha de produção da Mondial. No destaque, a finalização de um ventilador, carro-chefe da empresa.
Quem é a Mondial Empresa com grande participação no mercado brasileiro de eletroportáteis, a Mondial é certificada pela ISO 9001:2008. Seu complexo industrial está localizado em Conceição do Jacuípe, na Bahia, e conta com 60 mil m² de área construída e 153 mil m2 de área total. Produz liquidificadores, batedeiras, espremedores, ferros elétricos, ventiladores e circuladores de ar. Os produtos produzidos no Brasil são desenvolvidos com tecnologia 100% nacional, proporcionando performances de qualidade, alinhadas às necessidades do mercado brasileiro. A empresa dispõe de três departamentos de engenharia, sendo dois no Brasil e um no exterior, todos modernamente equipados, com engenheiros e técnicos altamente capacitados para o desenvolvimento de novos produtos bem como para elaboração de projetos de moldes. Além disso, conta com três laboratórios com equipamentos de última geração para realização de testes de vida e qualidade de todos os itens produzidos internamente. Esse mesmo processo é aplicado para os produtos importados. Seu maket share em 2010 ficou assim distribuído: climatização (entre 8% e 33%); cozinha (10% e 35%); diversão e lazer (10% e 20%); lar (5% e 10%); cuidados pessoais domésticos (10% e 22%). Em 2011 a empresa gerou 1,5 mil empregos diretos e 4,5 mil indiretos. 00 • LUBGRAX 64 LUBGRAX ••Edição janeiro/fevereiro 14 • 2012 2012
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FLUIDOS DE CORTE
Associada à Tapmatic Corp., líder mundial em fluidos de corte, a Tapmatic do Brasil investe em pesquisa para desenvolver produtos nanotecnológicos. Buscar inovações por meio de pesquisas é
uma das filosofias de atuação da Tapmatic do Brasil, epresa 100% nacional e ligada à Tapmatic Corparation, líder mundial na fabricação de fluídos de corte. Fundada em 1981 e localizada em Barueri (SP), acabou de passar por uma obra de modernização, cujo objetivo foi duplicar sua capacidade produtiva, em função do aumento da produção de produtos existentes e novos. O aumento de espaço também foi necessário para acomodar modernos laboratórios de pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade, onde está sendo testada uma linha de óleos solúveis sem derivados de petróleo. “Visamos oferecer aos clientes produtos ecológicos de alta performance”, coloca Evelyn Frine, coordenadora de marketing e comunicação. Para o mercado de lubrificantes, a empresa oferece uma linha de protetivos desenvolvidos com nanotecnologia. O Quimatic 10, por exemplo, é um lubrificante não oleoso com proteção anticorrosiva e excelente lubrcidade. “Após a sua aplicação, o produto se transforma em um protetivo seco, que limpa e afasta a umidade”, explica Evelyn. O Quimatic 20 é um super lubrificante com ação
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anticorrosiva, que possui alto poder lubrificante e de longa duração. Já o Quimatic 30 tem a característica dual action, ou seja, um excelente lubrificante e inibidor de corrosão. A Tapmatic ainda conta com a linha completa de fluidos para corte, em destaque o carro-chefe Quimatic 1, fluido sintético dual action, de base ecológica. “Ainda para o segmento de usinagem, apresentamos a linha de óleos solúveis sintéticos e semissintéticos, o ME-I e ME-II, ambos extremamente econômicos em função de sua alta concentração e garantem excelentes resultados de lubricidade e refrigeração”, diz. Na linha de equipamentos, a Tapmatic dispõe de nebulizadores com uma ou duas saídas. “O nebulizador é considerado um novo dispositivo eficiente e econômico, pois em sua aplicação direciona o líquido direto no ponto de usinagem, utilizando somente o necessário de lubrificante para cada usinagem, além de eliminar cavacos”, explica a coordenadora de marketing e comunicação.
Perspectivas
Para a Tapmatic, 2011 foi um ano de crescimento e desenvolvimento. “O mercado se mostrou receptivo às soluções apresentadas por se tratarem de especialidades, geralmente exclusivas”, diz Evelyn, argumentando que o portfólio de produtos da empresa traz essa característica, pois há um investimento constante em pesquisas e desenvolvimento para oferecer novas soluções. Em relação ao futuro, a empresa acredita que haverá um grande movimento em função da realização das Olimpíadas e Copa do Mundo, o que resultará em um aumento de consumo. “Estaremos presentes e aproveitaremos as oportunidades para crescer, afinal, todos os elos da cadeia estão sendo movimentados”, finaliza.
Nebulizador: direciona o líquido direto no ponto de usinagem.
Nova linha Quimatic 10, 20 e 30: desenvolvida a partir da nanotecnologia
Óleo ME-I: alta concentração e garantia de excelentes resultados de lubricidade e refrigeração
Quimatic 1, carro-chefe
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