Lubgrax - Ed. 06

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CAPA

Lubrificantes minerais x sintéticos

Em vantagem, sintéticos crescem no Brasil

Lubrificantes secos

Aplicação ainda é “calcanhar de Aquiles”

Testado e aprovado CAPAS_06.indd 2

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2ª CAPA

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EDITORIAL

EXPEDIENTE REVISTA LUBGRAX Ano II Nº 6 – Setembro/Outubro 2010

Capa:

Foto: Iara Morselli Produção: Maristela Rizzo Diretor

Sérgio Ávila Editoras responsáveis

Maristela Rizzo – MTB 25.781 maristela@lubgrax.com.br Miriam Mazzi – MTB 20.465 miriam@lubgrax.com.br Edição de arte e Editoração

Alex S. Andrade alex@artediagramacao.com.br Editora de fotografia

Iara Morselli iara@lubgrax.com.br

Marketing e eventos

Sérgio Rodrigues sergiorodrigues@lubgrax.com.br Gerente comercial

Fernando Mila fernando@lubgrax.com.br Circulação e assinaturas

Salete Rodrigues salete@lubgrax.com.br

Pré-impressão e Impressão

Neoband Soluções Gráficas

LAPIDADO POR QUEM ENTENDE

D

izem que alcançar o sucesso é como escalar incontáveis degraus, que se diferenciam uns dos outros pela altura, mas que, com mais ou menos sacrifício, conduzem o obstinado a uma via de acesso coberta de louros. E assim é de fato. Ou melhor, podemos afirmar que esta pequena introdução, com muita propriedade, resume a trajetória da Sérgio Ávila Editora rumo à edificação da primeira versão do Lubgrax Meeting, evento realizado em São Paulo, no mês passado, que sagrou-se, sem nenhuma falsa modéstia, um acontecimento de rara aceitação no mercado de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas. Parece-nos dispensável qualificar a altura dos degraus que tivemos de vencer, ou mesmo a quantidade de obstáculos que se materializaram à nossa frente, mas, até para nossa própria motivação, fique aqui registrado que o Lubgrax Meeting se revelou uma escadaria bem íngreme, mas fonte de descobertas surpreendentes e gratificantes. Para nosso orgulho, este filho que mal nasceu já deu cria: se desdobrará, no próximo ano, em dois outros eventos: Lubgrax Meeting – Automotivo e Naval (a ser realizado nos dias 29 e 30 de março) e Lubgrax Meeting – Industrial e Metalworking (16 e 17 de agosto). Esta metamorfose, na verdade, pouco tem a ver com as crenças da Sérgio Ávila Editora, mas enfatiza a convicção de formadores de opinião do mercado, que, por meio de avaliações realizadas ao final do primeiro Lubgrax Meeting, sugeriram a cisão, que espelha a realidade do setor, claramente dividido – incluindo toda a cadeia produtiva – em atuação automotiva e industrial. Mais que nos regozijar pelos cumprimentos e por quase 100% de manifestações favoráveis ao próximo evento – veja reportagem “Testado e aprovado” nesta edição –, sentimos que estamos trilhando o rumo mais apropriado, lapidado por quem entende, para atingir o cume do setor, onde repousam as informações de qualidade e lugar para o qual convergem todas as grandes ideias. Afinal, o que seria das conquistas sem as árduas escaladas, sem os obstáculos improváveis e sem a persistência de seus abnegados? Aproveitamos para agradecer a todos que, de uma forma ou outra, auxiliaram na construção da marca Lubgrax Meeting e de seu sucesso. Boa leitura! Equipe Sérgio Ávila Editora

Lubgrax é uma publicação da Sergio Avila Editora e Eventos, dirigida a profissionais e executivos de toda a cadeia produtiva de lubrificantes, óleos, fluidos e graxas, associações, entidades, universidades entre outros. Circulação: Nacional

Tiragem: 5 mil exemplares

Rua da Consolação, 359 – conjunto 14 01301-000 – São Paulo, SP, Brasil Tel (11) 3151-5140 sergioavilaeditora@sergioavilaeditora.com.br

ASSINATURAS

assine@lubgrax.com.br ou ligue (11) 3151-5140 Assinatura anual R$ 95,00 Preço por exemplar: R$ 19,00 Subscription other countries US$ 150.00 Air mail: US$ 200.00

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SUMÁRIO

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Editorial

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Cartas

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Entrevista – Puritec

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Lubrificantes sintéticos x minerais

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Distribuição – Lupus

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Lubrificantes secos

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Lubgrax Meeting

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Perfil do Fabricante – Plastifluor

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Ácidos graxos de sebo e soja

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Produtos & Serviços

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Guia Lubgrax

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Editorialista Convidada

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RELAÇÃO DE ANUNCIANTES EMPRESA

PÁGINA

Lumobras....................................................................................................................................................2ª capa

Neoband ............................................................................................................................................... página 7

Agecom ................................................................................................................................................. página 13

D’Altomare .....................................................................................................................................página 17 e 57

Lwart ..................................................................................................................................................... página 19

Metachem .............................................................................................................................................. página 21

Puritec ................................................................................................................................................... página 23

Cabot .............................................................................................................................................página 25 e 57

Arinos .............................................................................................................................................página 27 e 57

Miracema-Nuodex ................................................................................................................................ página 33

Lubgrax Meeting Automotivo-Naval....................................................................................................... página 43 automotivo e naval

Resitec/Miracema .................................................................................................................................. página 47

Arch Química do Brasil........................................................................................................................... página 57

AFS Tratamento de Superfície ................................................................................................................. página 57

quantiQ ................................................................................................................................................. página 57

Troy Brasil ............................................................................................................................................. página 57

Bandeirante Brazmo .......................................................................................................................página 53 e 57

Aboissa ......................................................................................................................................................3ª capa

Münzing .....................................................................................................................................................4ª capa

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CARTAS À sua espera

Somos partidários do senso comum que críticas – construtivas – não só são positivas, mas, principalmente, ajudam a corrigir rotas e estabelecer novas. Por isso, este “cantinho”, que também é dedicado a cumprimentos e sugestões, é reservado a você, leitor. Aproveite-o e nos ajude a enriquecer o conteúdo de nossas páginas. Informamos que, em função de espaço, a redação se reserva o direito de resumir cartas extensas. Desde já, agradecemos sua pitada particular de tempero no nosso cardápio de informações. Os e-mails podem ser enviados para lubgrax@lubgrax.com.br e as cartas para Rua da Consolação, 359 – conjunto 14 – CEP 01301-000 – São Paulo/SP, ou ainda para o fax: (11) 31515140. Ferramenta indispensável Acabo de receber a revista. Obrigado pela atenção. Com certeza vou sempre prestigiá-lo por criar este canal de comunicação para o mercado lubrificante. E, não se pode esquecer, os lubrificantes são uma ferramenta indispensável para o mundo metal-mecânico.

Parabéns pela idealização e realização do 1º Lubgrax Meeting. Foi um sucesso!

José Luciano Santos, gerente de pesquisa e desenvolvimento de produtos para metalworking Quaker Chemical

Parabéns a todos da equipe pela organização e ótimo nível das palestras. Ainda houve uma grande oportunidade de contatos em segmentos carentes de conhecimentos e trocas de informações técnicas. Infelizmente não houve tempo para maiores discussões sobre o retorno das embalagens usadas aos fornecedores, que será sem dúvida um grande problema a ser definido.

Conteúdo confiável e atualizado Recebi as três últimas edições da revista Lubgrax e gostaria de muito agradecer pelo envio. Oportunamente, gostaria de ratificar que tenho total interesse e utilizada em continuar recebendo as próximas edições. Temos reuniões mensais com os responsáveis por manutenção/ lubrificação e, neste momento, dedicaremos um tempo para tratar assuntos abordados na revista. O conteúdo da revista é muito confiável, atualizado, de fácil leitura e bem organizado. Renato Guimarães, Suprimentos, Gases e Combustíveis Gerdau

Anilton Flávio Ribeiro Arinos Química

José Roberto Signorini Consultor Gostaria de agradecer pela oportunidade de palestrar sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Lubgrax Meeting e, principalmente, parabenizar a Lubgrax pela iniciativa!!! Palestrei sobre o tema na USP e parece que o mesmo atingirá a atenção realmente de todos nós, sejamos consumidores ou pessoas jurídicas do meio produtivo. Greice Patrícia Fuller Gabriel Advogados Associados

Lubgrax Meeting Parabéns pelo evento. Enviamos um profissional que fez todos os elogios à organização. Grande abraço, rumo ao próximo Lubgrax Meeting. Antonio Fornereto Grupo M. Cassab

Indicadores de Mercado Produto Biodiesel

Comprador (R$)

Vendedor (R$)

Posto

ICMS

Pagamento

1.950,00/m³

2.050,00/m³

CIF – SP

---

à vista

Óleo de Algodão Bruto

1.360,00/ton

1.400,00/ton

FOB – MT

12%

30 dias

Óleo de Canola Bruto

2.500,00/ton

2.550,00/ton

CIF – SP

12%

30 dias

Óleo de Girassol Bruto

2.400,00/ton

2.450,00/ton

CIF – SP

12%

30 dias

Óleo de Soja Bruto Degomado

2.020,00/ton

2.030,00/ton

CIF – SP

12%

30 dias

Óleo Recuperado

1.300,00/ton

1.350,00/ton

CIF – SP

Diferido

30 dias

Sebo

1.550,00/ton

1.650,00/ton

CIF – SP

12%

30 dias

Glicerina Loira - 80% mínimo

200,00/ton

220,00/ton

CIF – SP

12%

30 dias

Metanol - 99,90%

1.100,00/m³

1.200,00/m³

CIF - SP

18%

35 dias

Comprador (USD)

Vendedor (USD)

Posto

Matéria-Prima

880,00/m³

890,00m³

FOB – Argentina

Soja

Mercosul Produto Biodiesel Fonte: Aboissa

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ANÚNCIO NEOBAND

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Entrevista

Embalagens socialmente agradáveis

Por Maristela Rizzo

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urante o Lubgrax Meeting, uma das palestras que mais chamou a atenção do público foi a ministrada pela advogada, especialista em direito ambiental, Greice Patricia Fuller, da Gabriel Advogados, que alertou os empresários sobre a entrada em vigor da Lei de Resíduos Sólidos que, entre vários itens , dita sobre a responsabilidade de cada empresa no que diz respeito ao descarte das embalagens de seus produtos até a sua utilização junto ao consumidor final. Logicamente o assunto gerou grande re-

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percussão entre os visitantes, que se mostraram preocupados sobre qual andamento e quanto de investimento seria necessário para a recuperação das embalagens de lubrificantes, processo que, atual­mente, demanda altas somas. Mas, da mesma forma que sempre existe uma luz no final do túnel, entramos em contato com o projeto inusitado da Puritec, uma empresa que nasceu do cuidado com o meio ambiente e, como poucas, sabe transformar o que seria considerado apenas um lixo incômodo em moeda de troca e venda e, o melhor, de forma totalmente orgânica.

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Entrevista Idealizado a partir da criação e formulação de ativos orgânicos de limpeza, o projeto da Puritec tem como bases principais o meio ambiente e as questões sociais, os dois principais pilares da sustentabilidade. Para falar um pouco mais desse projeto audacioso, entrevistamos os diretores da empresa, Maurício de Castro e Flávio Nascimento, ambos engenheiros químicos de formação, que levam a questão da emissão de poluentes não só como profissão, mas também como o mais puro princípio. Lubgrax: O projeto que vocês desenvolveram se baseia em que tipo de tecnologia? Nascimento: Trata-se de uma tecnologia de produtos totalmente orgânicos à base de óleos essenciais e que podem ser aplicados em diferentes condições, seja para lavar, eliminar odores, fazer o desengraxe de uma peça plástica, de uma contaminação de solo, ou ainda de uma peça de uma metalúrgica ou peças de estampagem. Ou seja, apesar do núcleo ser o mesmo, nós conseguimos aplicar essa tecnologia em diferentes áreas que requeiram o tratamento ambiental, quer seja do ar, solo, ou até mesmo da água. Lubgrax: E como surgiu essa tecnologia? Castro: A parte química nasceu na UFC Universidade Federal do Ceará, com o Dr. Raul Correia, que acertou o fracionamento das estruturas das moléculas dos Isoprenos e criou um processo chamado Modificação do Isopreno. As estruturas desenvolvidas pelo Raul foram vendidas para uma empresa que me fornece as moléculas com as quais eu formulo. Assim, nos últimos 15 anos surgiram mais de 160 fórmulas para diversas aplicações. Isso permitiu que a Puritec passasse a atingir desde o setor agropecuário até as áreas hospitalares, passando por metalúrgica, alimentos, entre outros. Atingimos os mercados que hoje precisam de renovação. No caso de contaminação de solo, por exemplo, conseguimos lavar total-

mente uma terra contaminada; a partir da água de reuso, que ainda apresenta resíduos contaminantes ou odores, podemos deixá-la em um grau de reuso perfeito; além disso conseguimos tratar totalmente o ar, seja ele oriundo de uma galvânica, aterro sanitário ou, simplesmente, de um restaurante que quer apenas tirar o cheiro da gordura. Lubgrax: Foi assim que surgiu então a Puritec? Castro: A empresa começou comigo há 15 anos, depois conheci o Carlos Augusto Mammana, que é o nosso diretor técnico de desenvolvimento, que nos permitiu associar a química orgânica à mecânica personalizada. Foi quando a gente começou a entender que o mercado tinha ou só uma solução química, ou só mecânica. Um falhava em um pedaço e o outro em outra. Quando a gente conseguiu unir as duas ciências pudemos ter respostas precisas, ou seja, mecanicamente funcionando, levando o circuito que você precisa resolver e quimicamente tendo as reações que precisam ser obtidas. Lubgrax: E como vocês chegaram à idealização do processo de reutilização das embalagens de lubrificantes? Castro: Nós temos um lado muito focado na sustentabilidade e no social. E, dessa forma, percebemos que, geralmente, o posto de gasolina faz a troca de óleo e descarta as embalagens ou por simples catadores, ou por empresas especialidades. Só que essas embalagens não podem ser utilizadas para praticamente nada, apenas em situações extremamente brutas que não possibilitem qualquer tipo de contato humano

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Nascimento:

Nossa ideia é criar centros de coletas com a ajuda dos fabricantes, ou com o apoio de cada município, de forma a desenvolvermos cooperativas para o recolhimento e tratamento das embalagens.

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Entrevista

Castro:

Hoje já existem empresas que fazem a descontaminação das embalagens, só que elas utilizam solventes derivados de petróleo. Trabalho que exige processos mais complexos e perigosos. 10 •

devido aos hidrocarbonetos gerados. Acontece que, com a nova Lei de Resíduos Sólidos, todas as empresas vão ter que reciclar, incluindo a área de lubrificantes. E é nesse ponto que entra a nossa tecnologia, pois podemos pegar esse plástico, picar e lavar com nossas formulações. Os polióis são geralmente atacados pelos hidrocarbonetos, que penetram na camada do plástico e dão toxicidade a ele. Os orgânicos têm uma ação muito profunda nos polióis, conseguindo invadir e atingir a camada do plástico, arrancando toda ela e deixando o plástico in natura. Ou seja, ele fica em um estado que permite que seja reaproveitado em qualquer situação ou nicho de mercado. Nossa ideia é criar centros de coletas com a ajuda dos fabricantes, ou com o apoio de cada município, de forma a desenvolvermos cooperativas para o recolhimento e tratamento das embalagens, montar pallets e revender o plástico. E tudo isso sem ocorrer nenhum tipo de contaminação do solo, ar ou água, devido ao fato de utilizarmos apenas substâncias orgânicas, não utilizarmos água excessiva para limpar, desengraxar e não causarmos emissões de hidrocarboneto na atmosfera. Lubgrax: Mas, já não existem sistemas de lavagem para essas embalagens? Nascimento: Sim, hoje já existem empresas que fazem a descontaminação das embalagens, só que elas utilizam solventes de-

rivados de petróleo. Trabalho que exige processos mais complexos e perigosos do ponto de vista que você está manuseando produtos extremamente inflamáveis, o que faz com que o custo de investimento de uma instalação de recuperação fique alto e inviável para toda a cadeia. Enquanto que com uma solução essencialmente à base de óleos essenciais e água, que é completamente biodegradável e de toxicidade muito baixa, conseguimos resolver um problema que até hoje demandava apenas produtos agressivos ao ambiente e ao ser humano. Lubgrax: Nesse caso, a solução que vocês oferecem é mais vantajosa em termos de custos? Nascimento: Difícil apresentar um diferencial com exatidão, pois trabalhos como esses dependem de cada empresa e suas necessidades, mas posso garantir que as soluções encontradas hoje são na ordem de milhões, enquanto que nossa tecnologia chega a centenas de milhar. Ou seja, dez vezes mais barata do que as tradicionais, além de oferecermos uma solução inteligente e ecologicamente correta, ou seja, que não gera impacto ambiental. Lubgrax: Com o projeto idealizado, qual o passo que vocês pretendem dar para criar essa cooperativa? Castro: Sinceramente, nós gostaríamos que uma das grandes empresas do mercado nos abrisse a porta para podermos mostrar todo o nosso projeto. Esse seria o fator primordial para que as empresas que mandam nesse mercado realmente possam entender todo nosso conceito e direcionar todo o trabalho. Pois uma das grandes vantagens é que o custo principal das empresas patrocinadoras do projeto será o de transportar as embalagens para os centros de tratamento, enquanto a lucratividade será obtida

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com a revenda do material obtido com as embalagens dele, embora parte será destinada às instituições sociais o que também garantirá ganho de imagem para a companhia. Além disso, lembramos que normalmente essas embalagens vêm com resíduos de óleo que, na hora que eu lavo, se transforma em óleo limpo, pois o pouquinho de óleo que vem conseguimos recuperar. Se eu tirar 10 ml por embalagem e conseguir obter cerca de um milhão de embalagens eu consigo cerca de 10 mil ml de óleo. Volume que normalmente acaba indo para os aterros, mas que eu posso devolver para o cliente ou vender para uma empresa de rerrefino. O que contribuirá para os aterros também, pois em uma análise de aterro sanitário os maiores índices sobre os lençóis freáticos são de hidrocarboneto, gerados pelas embalagens de lubrificantes. Lubgrax: Até que ponto a Lei de Resíduos Sólidos pode favorecer a aprovação desse projeto? Castro: No caso da recuperação de embalagens o grande benefício das distribuidoras é que elas acessam um processo muito importante e criam uma imagem antes de serem pressionadas. Pois o problema é que uma grande parte só trabalha sob pressão. Agora, se já existe uma solução bem definida, por que a empresa vai deixar chegar a um momento crítico, que vai gerar polêmica, sendo que tem à disposição uma solução certa e viável, que, ao mesmo tempo que traz uma imagem positiva da empresa, contribuirá com a sociedade em geral. Hoje a reciclagem é uma indústria, tanto que muitas famílias vivem disso. O volume de embalagens de óleos lubrificantes é imenso, sendo que 90% ou mais vão para o aterro. Com nosso projeto, que incorre em pouco investimento, a empresa faz uma grande ação de cunho sócio-ambiental e ainda pode obter vantagens em prol do

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crescimento da empresa. Um exemplo é que ele poderá dizer que a empresa recicla 100% de suas embalagens e ainda contribui com a sociedade e com o ambiente. Nascimento: O cuidado ambiental começa a ter pressão do poder público que, por sua vez, recebe pressão da sociedade. Hoje, já vemos uma geração nova de técnicos que vem com outra cabeça, com uma preocupação ambiental real e o empresário passa a se sentir pressionado para encontrar soluções. Agora, do lado governamental, acredito que o que está faltando agora é a criação de linhas de financiamentos diferenciadas para compra de equipamentos de controle ambiental. Apesar de termos linhas de financiamento como o Finame, estas são restritas a compra de maquinários produtivos, com a finalidade de auxiliar as empresas que querem aumentar ou modernizar a produção e gerar aumento de faturamento. Já, no caso de controle ambiental, o empresário não terá nenhum lucro objetivo de curto prazo. Lógico que os benefícios são altos, como melhora da imagem da empresa, recuperação de um resíduo que pode gerar algum retorno econômico, mas é diferente. Por isso que o financiamento de uma máquina direcionada ao controle ambiental tem que ser diferente do que uma ajuda de compra de um equipamento produtivo. Em nossa opinião o governo tem que começar a ajudar os empresários a se adequarem às leis, levando o País, a sociedade e a indústria ao caminho certo.

Podemos pegar esse plástico, picar e lavar com nossas formulações... E tudo isso sem ocorrer nenhum tipo de contaminação do solo, ar ou água, devido ao fato de utilizarmos apenas substânNascimento:

cias orgânicas.

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Entrevista

Castro:

Do lado governamental, acredito que o que está faltando agora é a criação de linhas de financiamentos diferenciadas para compra de equipamentos de controle ambiental. 12 •

Lubgrax: Hoje vemos que a sustentabilidade é um assunto relativamente novo dentro do mercado e observamos que o setor de lubrificantes ainda não está plenamente conectado a esse assunto. Vocês visualizam esse obstáculo no convencimento do mercado quanto a essa nova postura? Castro: Nós formamos uma empresa que está acostumada a desafios e a driblar esses obstáculos. O fato de nós já termos uma solução real, prática e eficiente melhora o diálogo. Fica sempre a questão do empresário que fica pensando que não tem esse problema ainda, que não foi intimado, o órgão responsável não foi atrás etc. Mas, ao mesmo tempo, temos visto que o Brasil tem mudado e está passando por uma revolução ambiental. Tanto que nos últimos 12 anos eu não via pressão das entidades governamentais, mas de três anos para cá já vemos que a pressão cresceu muito, através de órgãos como a Cetesb, o Ibama e o Conama. Nascimento: Quando entrou a prática do rerrefino há alguns anos a reação foi a mesma que você encontra hoje quando se fala em reciclagem de resíduos sólidos. E hoje você vê que funciona muito bem e é um caso de sucesso. A gente encara que essa lei de resíduos sólidos vai caminhar para esse movimento. Lubgrax: Hoje, no mercado de lubrificantes, vemos empresas de diversos portes. No seu ponto de vista uma empresa de pequeno porte poderia investir em um processo desse de reaproveitamento da embalagem? Nascimento: No ponto de vista de investi-

mento em nosso sistema de descontaminação eu diria que é possível sim, pois se trata de um investimento passível para qualquer empresa. Eu diria que a dificuldade maior seria na questão de logística de recolhimento da embalagem. Talvez ela tivesse que fazer parcerias com outras empresas para garantir este recolhimento. Castro: É até mesmo por isso que pensamos muito em ter células de recolhimento. Pois muitas vezes esse pequeno empresário utiliza uma transportadora que não é dele e não consegue fazer a logística reversa, diferente das grandes que possuem geralmente seus próprios veículos com acordo de vai e leva. Assim, infelizmente esse pequeno vai acabar sendo punido. Para que isso não aconteça, ele deve saber qual é a região que ele atende e se tiver uma célula posicionada nesta área os próprios catadores vão convergir as embalagens para lá. Tenho certeza que quando as empresas perceberem a lucratividade que essa recuperação pode gerar, vai ter muita gente disposta a fazer esse transporte, da mesma forma que ocorreu com as latas de alumínio. Lubgrax: Além da recuperação de embalagens, essa tecnologia desenvolvida pela Puritec pode ser empregada em outras áreas das empresas? Nascimento: Sim, esta tecnologia de ativos orgânicos tem outras aplicações muito interessantes para o setor de lubrificantes e de recuperação de óleos. Todos os processos gerados por estas empresas provocam odores e nós temos uma tecnologia muito eficaz para a questão das emissões atmosféricas e eliminação de odores que pode ser usada. Hoje, na parte de água e solo, muitas empresas já têm soluções implantadas, mas não na parte atmosférica. Na parte de ar muitas das soluções disponíveis são caras e inviáveis, enquanto que nossa empresa oferece uma solução de implementação bem em conta.

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Lubrificantes minerais x sintéticos

Perfomance supera custo Apesar de os lubrificantes de base mineral ainda estarem distantes de sua curva de declínio no mercado brasileiro – fato em parte explicado pela idade média da frota brasileira, em torno de dez anos, e também por seu custo inferior –, são os de base sintética que aceleram, gradativa e consistentemente, em direção à preferência das montadoras e dos consumidores. Fácil de entender: suas características químicas e físicas superam, de longe, às dos concorrentes minerais, resultando numa relação custo/benefício bem mais interessante para o usuário.

Por Miriam Mazzi

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onvivendo num ambiente agressivamente competitivo, o segmento de lubrificantes sintéticos, semissintéticos e minerais vai apostando suas

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fichas no incremento da produção e vendas de automóveis zero quilômetro no Brasil, aonde vem quebrando recordes sucessivos. No ano passado, por exemplo, conforme dados da Anfavea

– Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, foram 3,14 milhões de unidades produzidas, volume que superou todos os períodos anteriores. Em 2010, ainda de acordo com

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Lubrificantes minerais x sintéticos a associação, já se atingiu a casa de 2,26 milhões de automóveis vendidos no mercado interno. E olha que ainda falta contabilizar o desempenho do último trimestre. A frenética renovação da frota brasileira, é óbvio, está fazendo a festa de vários setores da economia, que aceleram sua performance ancorados nesta expansão galopante. No caso dos lubrificantes, a maré se torna ainda mais atraente para as versões sintéticas, “uma vez que carro novo possui motor mais moderno, que exige óleo de maior qualidade e menor viscosidade”, justifica Deborah Sciamarella, gerente de marketing linha carro da Castrol, dona de 3,38% de market share no mercado nacional de lubrificantes, segundo ranking elaborado pelo Sindilub – Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes.

Deborah Sciamarella, gerente de marketing linha carro da Castrol Brasil

Na avaliação de Fabiana Rodrigues, especialista de marketing de lubrificantes da Shell, entretanto, não se deve atribuir o crescimento dos óleos sintéticos apenas ao mercado de carros zero. “O consumidor está se informando mais sobre lubrificantes, avaliando

seu custo/benefício e, consequentePaulo R. Bueno, responsável técmente, se tornando mais crítico”, diz. nico da Lumobras, que comercializa as marcas Molykote e Wynn’s, também não credita somente ao mercado de novos o bom desempenho dos sintéticos. “Não acredito que isso aconteça, pois o fato de oferecerem mais confiabilidade, menos trocas e, consequentemente, maior economia final, também conquista o mercado de carros usados”, diz ele, informando que o segmento automotivo representa 20% dos negócios da empresa.

Fabiana Rodrigues, especialista de marketing de lubrificantes da Shell

Compartilhando a opinião, Claudio Luiz Maciel Abad, coordenador de informações técnicas da Ipiranga – que detém 14% do mercado Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis de Lubrificantes) – ratifica que a compra de sintéticos e semissintéticos está diretamente associada à qualidade do produto. “Mesmo proprietários de veículos usados procuram óleos sintéticos e semissintéticos, pois percebem que oferecem mais benefícios ao motor que os minerais”, opina.

Mesmo proprietários de veículos usados procuram óleos sintéticos e semissintéticos, pois perceb em que oferecem mais benefícios ao motor que os minerais

, opina.

Claudio Luiz Maciel Abad, coordenador de informações técnicas da Ipiranga

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Paulo R. Bueno, responsável técnico da Lumobras

Evolução tecnológica Para a Bardahl, a evolução tecnológica dos lubrificantes, que visa atender a performance dos novos motores, menores e com regimes mais severos de trabalho, é a responsável pela ampliação dos semissintéticos e sintéticos no Brasil, que caminham em direção à redução do perfil de viscosidade. “Hoje, o API SF é o menor nível de desempenho comercializado no País”, completa Renato Boccia, engenheiro de aplicação da companhia, cujas vendas neste ano foram distribuídas em óleos semissintéticos (15%) e sintéticos (3%), contra 10% e 1%, respectivamente, em 2009. Em relação aos lubrificantes minerais vendidos pela empresa, houve recuo de 89%, no ano

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Lubrificantes minerais x sintéticos passado, para 82% em 2010. “Como se vê, os sintéticos e semissintéticos estão ganhando gradualmente mercado em relação ao mineral.”

Bernardo Vianna, product technical support da Chevron

Renato Boccia, engenheiro de aplicação da Bardahl

Outros fatores que têm favorecido o crescimento dos lubrificantes de base sintética são as cada vez mais rígidas exigências de redução de emissão de poluentes, a capacidade que estes produtos estão demonstrando em diminuir o consumo de combustíveis e a melhoria em relação à dirigibilidade e conforto, sem que haja comprometimento da durabilidade dos componentes do motor. “Neste cenário, os lubrificantes de base sintética vêm ganhando espaço em determinadas aplicações, devido a suas características superiores sobre os minerais tradicionais”, argumenta Bernardo Vianna, product technical support da Chevron, segunda colocada no ranking brasileiro de market share do setor, com 12,2%.

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Melhor custo/benefício Mesmo considerando a demanda aquecida, é senso comum no setor que o crescimento no mercado de lubrificantes não seria o mesmo se não houvesse, por parte dos fabricantes, generosos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Tal estratégia tem permitido desenvolver no País lubrificantes de base sintética com intervalos de troca estendidos, aumento da resistência à degradação, elevação do índice de viscosidade e diminuição do índice de fluidez, excelente compatibilidade com elastômeros e proteção à corrosão. “Tudo isso significa maior produtividade do equipamento, redução no número de paradas e menor custo de operação em função da maior vida útil dos componentes”, aprova Cesario Neto, field specialist da Chevron.

Já para Izabel Lacerda, coordenadora de Combustíveis e Lubrificantes da Petrobras Distribuidora, a maior do Brasil, com 25% de participação no mercado Sindicom e 21,44% no Sindilub, o aquecimento das vendas dos automóveis novos explica o avanço dos lubrificantes de uma forma geral e não de uma categoria em particular. “Existem ainda muitos O uso de base mineral carros zero quilômetro que requerem, de acordo com as especificações dos fabri- ainda possui grande potencial cantes, os três tipos de produtos, sintéti- no mercado em função de seu cos, semissintéticos e minerais”, pondera custo de aquisição ela, para quem a escolha do lubrificante tem ocorrido mais em função da consCesario Neto, field specialist da Chevron cientização de que um produto com quaOs óleos à base sintética realmenlidade superior, mesmo sendo um pouco te apresentam mais qualidade. “Ela mais caro, trará mais benefícios. oferece uma excelente capacidade de lubrificação e de resistência ao envelhecimento, como oxidação prematura, e boa resistência a altas temperaturas, além de promover a limpeza do motor”, acrescenta Deborah, da Castrol. Boccia, da Bardahl, lembra, também, que o aumento da demanda por lubrificantes sintéticos tende a ampliar a importação dos básicos sintéticos, o que deve repercutir na redução do custo final desses produtos. Izabel Lacerda, coordenadora de Combustíveis e Lubrificantes da Petrobras Distribuidor Fabiana, da Shell, inclui a partici-

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pação das montadoras no processo de redução de custos dos lubrificantes. “As indústrias automobilísticas têm investido no desenvolvimento de lubrificantes mais resistentes, que reduzam a emissão de poluentes e prolonguem a vida do motor, o que automaticamente se transforma em melhorias de custo/benefício para o consumidor final”, analisa. Potencial à vista Os contínuos desenvolvimentos na engenharia de motores e transmissões certamente exigirão padrões mais rígidos dos lubrificantes, conforme Bueno, da Lumobras. Para o profissional, este deve ser um dos motivos que conduzirá o setor a ganhos ainda mais representativos no segmento de sintéticos. “Estes requisitos poderão ser atingidos principalmente pelos sintéticos, em pontos como vida útil e temperaturas extremas, por exemplo”, cita. Fabiana Costa, coordenadora de marketing da Cosan, diz que, comparados aos óleos minerais, os sintéticos têm melhor fluidez a baixas temperaturas, oferecem menor resistência ao movimento e têm maior estabilidade química, suportando melhor a severidade da lubrificação de motores. “A vantagem do óleo sintético será observada na proteção contra o desgaste, na

A vantagem do óleo sintético será observada na proteção contra o desgaste, na maior limpeza do motor e na redução de custos de manutenção associados ao desgaste de peças e

formação de depósitos

Fabiana Costa, coordenadora de marketing da Cosan

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maior limpeza do motor e na redução de custos de manutenção associados ao desgaste de peças e formação de depósitos”, diz. O fortalecimento do segmento de óleos de base sintética também é a aposta da Castrol, que enxerga uma forte tendência, principalmente no setor de carros de passeio, para a migração dos minerais para sintéticos e semissintéticos. “O que ocorre é que, ao final do mesmo número de quilômetros, os óleos sintéticos, de boa qualidade, mantêm suas características de desempenho praticamente inalteradas, enquanto os óleos de base mineral tendem a apresentar decréscimo no poder de seus aditivos, que já não protegem e limpam o motor”, analisa, destacando que não se deve esquecer que são os fabricantes de automóveis, e não os de lubrificantes, que determinam o tempo de troca dos óleos. Além de fatores técnicos favoráveis e melhoria da relação custo/benefícios, o que também influencia favoravelmente a migração dos óleos minerais para os de base sintética é a demanda originada pelas montadoras, que cada vez mais têm indicado esse tipo de produto para seus veículos. “Levando-se em conta essa situação, o potencial aponta para um grande crescimento”, prevê o engenheiro de aplicação da Bardahl. Minerais ainda têm espaço Apesar da evidente migração para lubrificantes sintéticos e semissintéticos, os minerais ainda não estão com seus dias contados. “O uso de base mineral ainda possui grande potencial no mercado em função de seu custo de aquisição”, pondera Cesario Neto, da Chevron, para quem a substituição é lenta e gradual. O vagar na migração de uma tecno-

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Lubrificantes minerais x sintéticos Quadro 1

o custo inicial em detrimento do resultado final.” Produção/Importação de óleos lubrificantes 2009 (*) Para a coordenadora de marketing Tipo de óleo Volume da Cosan, mais uma vez, quem vai Total de óleo básico 1.102.057 determinar esta questão é o manual do proprietário. “Os óleos minerais são Óleo lubrificante acabado (básico + aditivo) 1.130.710 obtidos da destilação do petróleo, com Óleo lubrificante acabado importado 108.949 tratamento de purificação para remoMercado aparente de óleo lubrificante acabado 1.239.659 ção de moléculas indesejadas. Os mais (*) estimativa viscosos protegem contra o desgaste a Fonte: Sindilub altas temperaturas de operação, mas a proteção contra o desgaste a baixas Quadro 2 temperaturas é pior, pois demoram mais Vendas de automóveis 0km no atacado – Mercado interno – Brasil tempo para atingir regiões críticas do (acumulado jan/ago 2010) motor. Já os óleos mais finos tendem a oferecer redução no consumo de Tipo de combustível Unidades % nas vendas combustível, mas se a viscosidade for Gasolina 160.836 7,1 inferior à mínima prevista no projeto do Flex 1.864.764 82,4 motor, pode haver desgaste excessivo de componentes em regimes de altas Diesel 237.034 10,5 temperaturas”, explica. Total 2.262.634 100 Fonte: Anfavea

logia de lubrificantes para outra pode ser explicada, também, pela idade média da frota nacional, estimada em dez anos. “O parque automotivo nacional é um mercado que ainda solicita lubrificantes minerais, fazendo com que o potencial deste lubrificante seja alto”, argumenta a especialista de marketing de lubrificantes da Shell. Se analisado, entretanto, apena o mercado de veículos, a redução do consumo de lubrificantes minerais tende a ser mais rápida, na opinião do coordenador de informações técnicas da Ipiranga. “Mesmo assim é preciso considerar que existem muitas diferenças num País tão grande como o Brasil, que apresenta características particulares e diferentes em cada região, o que também se aplica para a idade da frota de veículos leves e pesados”, analisa, acrescentando que, no mercado industrial, o tempo

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para a troca será ainda maior. Contundente, o responsável técnico da Lumobras afirma que, considerando os segmentos industrial e automotivo, o nicho destinado aos lubrificantes minerais será o de exigências menos significativa e que “se importam somente com

Usados x minerais Conforme os executivos do setor de lubrificantes, a frota de veículos usados não é a única que justifica a sobrevida dos óleos de base mineral. Para Bueno, por exemplo, o direcionamento dos minerais para o mercado de usados está mais atrelado a fatores econômicos. Izabel, da Petrobras, argumenta que

Mercado total de óleos – Brasil Tipo de óleo % (market share)

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Fonte: Castrol

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Lubrificantes minerais x sintéticos Market share lubrificantes – 2009 Empresa (em %)

Fonte: Sindilub

tem o motor em perfeito estado, retificado, neste caso pode ser usado um lubrificante semissintético”, diz, admitindo que, na maior parte das vezes, o mineral é o mais usado. Fabiana, da Cosan, alerta para o fato de que as vedações de motores muito rodados, que estiveram em contato com óleos oxidados por centenas de horas de uso, podem apresentar problemas de vazamento de óleo quando o proprietário do veículo migra de um óleo de tecnologia mui-

to antiga para uma versão moderna, seja mineral, sintético ou semissintético. “De­vemos ressaltar que isto apenas é a antecipação de um problema que viria a acontecer devido ao ressecamento dos elastômeros dos elementos de vedação do motor”, explica, afirmando que os óleos modernos passam por testes de compatibilidade com elastômeros e, por isso, não se esperam deles reações adversas quando o motorista segue as recomendações do fabricante de veículos.

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os minerais não são, necessariamente, a melhor alternativa para os veículos com longa estrada, que é determinada pelas características técnicas do produto. “Um produto de tecnologia sintética possui características diferentes das encontradas nos minerais. Algumas montadoras, de acordo com o nível de desempenho API e a viscosidade SAE indicados no manual, recomendam lubrificantes minerais, sintéticos ou semissintéticos”, diz. Fabiana, da Shell, diz que a escolha do lubrificante está relacionada com o tipo do veículo, da periodicidade de manutenção e também com sua relação custo/benefício. “Entendo que 59% da nossa frota requer um lubrificante API SF”, calcula, completando que, mesmo assim, o lubrificante mineral ainda é considerado uma opção interessante para os consumidores. Aprofundando o tema, Boccia, da Bardahl, explica que a utilização de um lubrificante em um veículo usado depende de algumas variáveis, sendo a principal a condição do motor. Ele exemplifica: “se um veículo mais antigo

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Lubrificantes minerais x sintéticos

Quem é quem Vale lembrar que o processo de obtenção dos óleos básicos é quem determina suas características físicas e químicas e, consequentemente, a performance do produto acabado, que é sempre uma mistura de óleo básico com aditivos. Os produtos acabados, conhecidos no mercado como semissintéticos, empregam misturas em proporções variáveis de básicos minerais e sintéticos, buscando reunir as melhores propriedades de cada tipo, conforme esclarece Bernardo Vianna, da Chevron. “Com esta associação, busca-se otimização de custo, uma vez que as matérias-primas sintéticas possuem custo bem mais elevado.” Óleos básicos sintéticos e semissintéticos:

• Obtidos por reação química, como, por exemplo, os básicos sintéticos do tipo polialfaolefina ou PAO, ou através do refino severo do petróleo, como os básicos minerais denominados Grupo III; • São produtos mais puros que os básicos minerais, proporcionando melhor resistência à oxidação ao produto acabado; • Apresenta maior índice de viscosidade, o que assegura melhor comportamento em temperaturas extremas sem alteração de características; • Possui baixíssima quantidade de elementos indesejá-

veis como fósforo e enxofre, por exemplo; • No caso dos semissintéticos, quanto maior o teor de base sintética, melhor a resistência à oxidação e maior poder de lubrificação; • Em geral, as bases lubrificantes sintéticas possuem maior estabilidade química, o que conserva suas propriedades por mais tempo; • Maior limpeza do motor; • Menor consumo de combustível; • Maior vida útil do motor; • Melhor performance e relação custo/benefício. Óleos básicos minerais:

• Obtidos por meio da separação dos componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos; • São classificados em parafínicos, naftênicos ou aromáticos, dependendo da composição química predominante e também origem do petróleo e processo de refino; • Menor resistência ao envelhecimento e menor lubricidade em função de remanescerem, em sua estrutura, substâncias do refino do petróleo; • Menor tempo útil de vida; • Custo mais acessível; • Mais facilmente encontrados.

As opções à disposição do mercado:

Bardhal A Bardahl produz óleos de base mineral, semissintética e sintética, como o Bardahl Maxoil Sinteconomy – lubrificante de tecnologia sintética API SL SAE 10W-40 e o Bardahl Maxoil Sintético – lubrificante sintético API SM SAE 5W-30.

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Castrol Castrol Magnatec: lubrificante moléculas inteligentes que se aderem às partes metálicas do motor, formando uma camada extra de proteção que permanece ativa mesmo quando o motor está desligado; Castrol Magnatec A1: 100% sintético, especialmente recomendado pela Ford para seus mais modernos motores, incluindo os modelos Duratec, Zetec e Zetec Rocam e em todos os motores que solicitem produtos com as suas especificações ou anteriores. GTX Ecoflex: primeiro lubrificante desenvolvido especialmente para motores flex, com exclusivo aditivo ultradispersante de GTX Ecoflex; Castrol GTX Exclusive: semissintético, formulado especialmente para atender aos requisitos dos veículos Volkswagen movidos a gasolina, álcool, diesel, GNV e bicombustível. Seu elevado nível de aditivação e base sintética garantem aprovação nas versões mais recentes das especificações ACEA A3/B3 e API SL/CF, além de VW 501 01 e 505 00. Castrol Edge: 100% sintético, de alta performance em condições extremas. É o melhor óleo do mundo da Castrol e supera as exigências dos maiores fabricantes de carros GTX Anti-Borra: evolução do Castrol GTX 5X, permite a redução do desgaste do motor em cinco vezes, também oferecendo 29% mais de proteção contra a formação de borra, se comparada ao exigido pela API SM.

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Lubrificantes minerais x sintéticos Chevron Havoline Semi-synthetic com Deposit Shield SAE 15W-40: lubrificante multiviscoso, especialmente formulado com básicos minerais e sintéticos e avançados agentes detergentes que ajudam a manter limpo o motor, protegendo-o contra o desgaste; Havoline Synthetic com Deposit Shield SAE 5W-40: lubrificante 100% sintético que atua imediatamente quando entra em contato com as peças móveis do motor, criando um escudo protetor contra a formação de depósitos enquanto avançados agentes detergentes ajudam a manter essas peças limpas, protegendo contra o atrito e o desgaste. Recomendado para motores bicombustíveis, gasolina, álcool e GNV de quatro tempos operando em quaisquer condições de serviço. Lubrificantes para caixas e diferenciais de caminhões e ônibus: Ursa Synthetic MTF HD SAE 75W-80: óleo lubrificante sintético para transmissão formulado com aditivos de extrema pressão (EP) e desenvolvido para proporcionar superior proteção contra o desgaste, oxidação e corrosão; Ursa Sintética HD Gear Lubricant SAE 75W-90: óleo lubrificante sintético para diferenciais formulado com aditivos de extrema pressão (EP) e desenvolvido para proporcionar superior proteção contra o desgaste, oxidação e corrosão de diferenciais e eixos traseiros que operem em aplicações severas, condições extremas de temperatura e períodos de troca estendidos.

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Lubrificantes minerais x sintéticos Cosan MOBIL SUPER ECOPOWER 5W30: Óleo semissintético de alta performance especialmente formulado para maior economia de combustível e menor nível de emissão de gases poluentes; MOBIL SUPER FLEX 10W-40: ÓLeo semissintético de alta performance especialmente recomendado para veículos flex, apresentando alta tecnologia para proporcionar melhor desempenho em motores multicombustível de última geração que operam em condições severas. Possibilita redução de atrito mantendo o motor mais limpo e com superior resistência a formação de depósitos no motor; MOBIL SUPER PROTECTION 15E40: Óleo mineral multiviscoso premium de última geração especialmente formulado para reduzir a formação de depósitos no motor, controlando a oxidação e espessamento do lubrificante;

MOBIL SUPER ORIGINAL 20W50: Óleo mineral multiviscoso de última geração especialmente formulado para proteção em condições severas como trânsito intenso, apresentando baixo consumo de óleo e elevada estabilidade térmica.

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Lubrificantes minerais x sintéticos Ipiranga F1 Master Sint 10W40SM: óleo sintético para motores a gasolina, álcool, GNV; F1 Master Sint 5W30SM: óleo sintético para gasolina, álcool, GNV; F1 Master Sint 5W40SM: óleo sintétioc para motores a gasolina, álcool, GNV; F1 Master Plus 10W30: óleo semissintético para mootores a gasolina, álcool, GNV; F1 Maste Plus 15W40: óleo semissintético para motores a gasolina, álcool, GNV; F1 Master Plus 20W50: óleo semissintético para motores a gasolina, álcool,GNV: F1 Master 4x4 15W50: óleo mineral para motores a gasolina, álcool, GNV; F1 Master 15W40: óleo mineral para gasolina, álcool, GNV; F1 Master 20W50: óleo mineral para gasolina, álcool, GNV; GP Master SF: mineral, para motos; GP Master SL: mineral, para motos; GO Master Sintético: sintético para motos; F1 Super Plus 20W50: mineral para motores a gasolina, álcool, GNV; F1 Super Plus 25w50: mineral para gasolina, álcool, GNV; F1 Super 20W40: mineral para gasolina, álcool, GNV; Brutus EGR: óleo semissintético para motores diesel; Brutus AP: mineral para diesel; Brutus T5: mineral para motores diesel.

Lumobras A Lumobras produz óleos, graxas, pastas e vernizes lubrificantes, minerais e sintéticos, denominados lubrificantes especiais, pois tem características técnicas superiores aos convencionais, destinados principalmente ao setor industrial, com uma participação mais discreta no setor automotivo.

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Lubrificantes minerais x sintéticos Petrobras A linha Lubrax é composta por óleos e graxas destinados aos segmentos: automotivo, de aviação, de embarcações, industrial e ferroviário. Desenvolvidos com alta tecnologia, os produtos superam as exigências das especificações de entidades internacionais de classificação, além das especificações próprias dos fabricantes de veículos. Além de desenvolver produtos que atendam às especificações citadas, a Petrobras desenvolve produtos que atendam necessidades específicas de seus clientes como, por exemplo, o Lubrax Alta Rodagem e Lubrax Turbo Vigoros, destinados especialmente aos veículos leves e pesados, respectivamente, que possuem motores com necessidades especiais de lubrificação. Indicados aos veículos leves e pesados mais modernos ou onde as condições de operação são mais severas, estão os produtos que compõem a linha Premium. São quatro produtos: Lubrax Sintético, de tecnologia sintética, que atende às classificações API SM, SAE 5W-40; Lubrax Valora, de tecnologia sintética, API SL, SAE 5W-30; Lubrax Tecno, semissintético, API SM, SAE 15W-40, esses três destinados aos veículos equipados com motores a gasolina, etanol, GVN e flex. E, completando a linha Premium, o Lubrax Tec Turbo, semissintético, API CH-4, ACEA E7-04 e E4-99.

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Lubrificantes minerais x sintéticos Shell Linha Shell Helix – veículos de passeio: Shell Helix Ultra: lubrificante 100% sintético com viscosidade 5W-40. Limpa e protege o motor para uma máxima performance. É cinco vezes mais eficiente na remoção de depósitos do que os lubrificantes minerais; Shell Helix HX 7: lubrificante semissintético de viscosidade 10W-40. Limpa e protege para uma melhor resposta do motor; Shell Helix HX5 S: lubrificante de tecnologia sintética de viscosidade 15W-40. Evita a formação de borra em motores flex; Shell Helix HX 5: lubrificante multiviscoso premium de viscosidade 15W-50. O produto protege e reduz o ruído do motor; Shell Helix HX3 K: lubrificante multiviscoso 25W-60. Proteção extra para motores com mais de 100 mil quilômetros; Shell Helix HX3: lubrificante multiviscoso 20W-50. Recomendado para motores mais antigos. Formulado com tecnologia de limpeza para previnir o acúmulo de sujeira e depósitos.

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Linha Shell Advance – motocicletas

Shell Advance Ultra: lubrificante importado, 100% sintético, para motocicletas com motor quatro tempos que operam em condições extremas; Shell Advance S 4T: protege e prolonga a vida útil do motor e da transmissão devido a seus aditivos especialmente selecionados; Shell Advance S2T: óleo lubrificante de alta performance para motocicletas com motor 2 tempos à gasolina; Shell Advance Fork: lubrificante mineral produzido para atender as mais rígidas especificações para garfos, bengalas e amortecedores de motocicletas. Linha Shell Rimula – veículos pesados

Shell Rimula R6M: óleo lubrificante sintético recomendado e apropriado para uma grande variedade de veículos de transporte rodoviário com motores modernos de baixa emissão. Viscosidade SAE 10W-40 e contribui para redução no consumo do combustível; Shell Rimula RT4: lubrificante de tecnologia ativa única para motores de alta potência; Shell Rimula R3 X: lubrificante multiviscoso com proteção de tripla ação contra desgaste, depósitos e calor para se adaptar continuamente às necessidades do motor; Shell Rimula R2 Extra: melhor resistencia térmica e controle de depósitos. Proteção confiável contra depósitos e oxidação, oferecendo resistência contra desgaste em virtude do calor; Shell Rimula R2: lubrificante com ação resistente de longa duração e melhor controle antidesgaste e corrosão.

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Distribuição – Lupus

Distribuindo confiança Não é extenso o rol de empresas que conseguem atravessar as décadas preservando sua identidade, registrando crescimento e partindo, a todo momento, para novos desafios. Uma delas é a Lupus, que em 2010 completa 47 anos de atividades.

Mário Manoel Panelli Filho, diretor comercial

Por Miriam Mazzi

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Lupus Equipamentos para Lubrificação e Abastecimento, fundada no bairro paulistano do Brooklin por Lupo Panelli, iniciou suas atividades fabricando acessórios para lubrificação, um importante nicho de mercado que se abria como resposta à crescente demanda gerada pela forte industrialização do Estado e do País. De lá para os dias atuais, a Lupus se consolidou como uma das mais importantes fornecedoras de equipamentos para lubrificação e abastecimento do Brasil, diversificando sua atuação para os mercados petrolífero, mineradora, usinas de açúcar e álcool, siderúrgicos, de construção e postos de serviços. Fruto da política de melhoria contínua adotada desde o início pela empresa, em 1988

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teve início a produção de equipamentos para lubrificação, com destaque para o lançamento de bombas manuais para óleos e graxas. A década seguinte foi de expressivo crescimento: além do lançamento das bombas pneumáticas, em 1995, quatro anos depois a Lupus se fixava em nova sede, mais ampla e com capacidade de dar vazão aos novos produtos fabricados, em Diadema, na Grande São Paulo. “Promover a melhoria constante da qualidade, por meio de um trabalho ágil e eficiente, resultando na satisfação de nossos clientes e refletindo nossa satisfação”, resume Mario Manoel Panelli Filho, diretor comercial e representante da segunda geração da família no comando da empresa, referindo-se à política que vem frutificando resultados sólidos ao longo dos anos. Nova sede e parcerias A década de 2000 também foi de marcos importantes para a empresa. Conforme Panelli Filho, em 2003, quando a Lupus completou 40 anos de atividades, a sede foi novamente transferida, desta vez para o atual endereço, em Cerquilho, interior paulista, onde se estende por uma área de 10 mil m2 e emprega os 50 colaboradores. “Com isso, conseguimos assegurar o espaço necessário para máquinas e equipamentos de última geração, que nos permitiram otimizar ao máximo nossa produção”, informa o diretor comercial. Em 2007, já em resposta à demanda nacional por equipamentos de alta tecnologia, a Lupus inaugurou seu departamento de importação. No ano seguinte, dando sequência aos investimentos constantes em pesquisa de produtos comercializados em todo o mundo, foram esta-

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Distribuição – Lupus belecidos contratos de parcerias exclusivas com empresas de ponta. Entre as marcas distribuídas com exclusividade estão as da italiana Piusi, fabricante com mais de meio século de experiência no segmento de bombas e dispensers; a Samoa, uma das mais tradicionais fornecedoras de equipamentos de lubrificação do Reino Unido; e a Fill Rite, unidade de negócios de bombas e acessórios para abastecimento do grupo americano Tuthill, fundado há mais de um século. Investimentos em marketing também têm assegurado maior visibilidade à empresa. “Trabalhamos nossa marca por meio de participações em feiras e workshops para demonstração dos produtos e suas qualidades. Além disso, fazemos anúncios em revistas e jornais do segmento para a fixação da mesma em relação aos consumidores. A comunicação é sempre muito bem focalizada para atingir o público certo em ocasiões oportunas”, enfatiza. Agilidade na logística No ano passado, para garantir o devido escoamento de um catálogo de produtos que não para de crescer, a Lupus inaugurou seu Centro de Distribuição em Porto Alegre, capital gaúcha, onde estão armazenados centenas de itens. O carro chefe do portfólio é o KIT para troca de óleo, com participação de 30% do mercado. Este á apenas um dos pilares da estratégia de logística da distribuidora, que ainda conta com agilidade e eficiência no atendimento ao cliente. Depois de recebido, o pedido é entregue em até 48 horas, sendo entrega CIF em São Paulo para as transportadoras especificadas pelos clientes. “Além disso, contamos com uma ampla gama de transportadoras que coletam diaria e diretamente na Lupus e fazem a entrega no seu respectivo destino”, explica o Panelli Filho, acrescentando que a empresa ainda conta com um sistema interligado com as empresas de transporte, online, o que permite a rastreabilidade do pedido em poucos minutos. Complementando a área de logística, o pósvenda da Lupus trabalha de forma direcionada e personalizada, “o que assegura aos nossos

clientes um pronto atendimento”, diz o diretor comercial. O setor também tem disponibilidade para realizar treinamentos técnicos e eficiência na resposta imediata às solicitações, sejam elas oriundas de qualquer parte do País, pois são 163 postos de assistência técnica distribuídos por todos os estados brasileiros. O pós-venda ainda conta com a oferta de prazo de dois anos de garantia para os produtos da Piusa e da Samoa, além de efetuar visitas frequentes aos distribuidores, que também estão pulverizados por todo o Brasil. A reposição de peças é assegurada quase imediatamente, conforme o diretor comercial, graças ao estoque mantido em quantidade suficiente para dar segurança e tranquilidade aos clientes. “No momento, estamos situados como a maior empresa no segmento do mercado e nosso objetivo é permanecer na liderança, sempre evoluindo e melhorando a qualidade e o atendimento”, finaliza. Com 6 mil unidades de propulsoras comercializadas em 2009 – volume considerado bom pelo executivo da Lupus – a expectativa para 2010 é atingir 10 mil peças, o que representará perto de 70% de incremento.

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Lubrificantes secos

LuBrIFICAÇÃo PArA todA A VIdA Direcionados a vários segmentos, com destaque para o automotivo, os lubrificantes secos estão ampliando gradativamente seu consumo no Brasil, principalmente em função da longevidade que asseguram às peças lubrificadas. Entretanto, a escassez de empresas especializadas na aplicação – considerada nevrálgica para a eficácia do produto – limita a ascensão mais rápida deste segmento. Por Miriam Mazzi

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tilizados em componentes nos quais a presença do filme lubrificante oriundo de graxas, óleos ou pastas pode não satisfazer as exigências de desempenho, limpeza ou até mesmo segurança da operação, os lubrificantes secos são direcionados a diferentes segmentos de mercado, entre os quais automotivo, têxtil, petroquímico, construção civil, aeroespacial etc. No entanto, é junto às indústrias automobilísticas que esta linha de produtos

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se tornou mais difundida, já que algumas de suas características – substituição do lubrificante líquido em situações onde a relubrificação é inviável, quando é necessário um lubrificante “limpo” ou em condições de temperatura extrema, por exemplo – atendem aos requisitos dos fabricantes de automóveis. Versáteis na sua forma de apresentação, é na versão verniz que o lubrificante seco é mais conhecido, mas também pode ser encontrado na forma de pós, emulsões e dispersões de com-

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Lubrificantes secos postos cerosos . “Os vernizes lubrificantes podem substituir os filmes lubrificantes convencionais, quando existe a necessidade de formação de uma película seca para proporcionar a redução de atrito, redução do efeito de tribo-corrosão, proteção contra ataque de produtos químicos, resistência a altas/baixas temperaturas e também resistências a agentes químicos e radiações”, completa Edilson Luiz Guaratto, gerente técnico/qualidade da Fuchs do Brasil. O grupo Fuchs conta com diversas aprovações OEM´s, oriundas dos fabricantes de máquinas, equipamentos, veículos etc, as quais são disseminadas entre todas as subsidiárias para o atendimento às solicitações das diversas multinacionais presentes no Brasil, além de adequada indicação a novos e potenciais clientes. Além de vernizes lubrificantes – combinações de resinas de diversos tipos, solventes e sólidos lubrificantes (grafite, bissulfeto de molibdênio, PTFE etc) –, os lubrificantes secos podem ser apresentados sob a forma de pós e emulsões/ dispersões coloidais. “Neste caso, podem ser de base aquosa ou solvente”, explica Guaratto. Formas de aplicação Apesar da crescente oferta de lubrificantes secos no Brasil, os fabricantes concordam que a aplicação destes produtos ainda é considerada a maior dificuldade dos usuários. “No Brasil, infelizmente, esta linha ainda é pouco trabalhada em função da dificuldade de encontrar empresas especializadas na aplicação do produto, o que é fundamental para a eficácia do produto”, esclarece Roberto Pecchia, gerente de mercado – Automotivo da Klüber Lubrication, empresa que oferece uma linha completa de lubrificantes secos para diferentes mercados e aplicações, entre elas imersão, tamboreamento, centrifugação e spray. Os vernizes lubrificantes têm aplicação muito similar à das tintas convencionais, podendo ser por imersão ou pulverização. “No entanto, muitos destes produtos já vêm acondicionados em embalagens aerossol para melhor adequação e facilidade na aplicação”, informa o gerente técnico/qualidade da Fuchs do Brasil.

Os pós (que também são grafite, bissulfeto de molibdênio ou PTFE) podem ser aplicados, por exemplo, por tamboreamento, método por meio do qual as peças são acondicionadas em equipamento com reservatório giratório, sendo recobertas com o pó pela ação da fricção. “Trata-se de um método muito utilizado em pequenas peças destinadas a montagens como parafusos, elementos de fixação, buchas etc”, lista Guaratto. Já a aplicação das emulsões/dispersões coloidais é feita por imersão e posterior centrifugação para a eliminação do excesso de material. Também neste caso a grande aplicação é para pequenas peças, elementos de fixação e vedação, conhecidos por “o´rings”.

Edilson Luiz Guaratto, gerente técnico/qualidade da Fuchs do Brasil

Vantagens competitivas Pecchia lista uma série de vantagens proporcionadas pelos lubrificantes secos: propiciam lubrificação totalmente limpa; protegem contra desgaste e evitam movimentos com solavancos; proporcionam lubrificação para toda a vida do componente (long life); protegem contra corrosão; oferecem lubrificação eficiente sob condições de temperaturas extremas, quando expostos a meios agressivos, raios-X e UV e sob condições de vácuo; e facilitam a montagem e desmontagem de componentes. Tais vantagens – que em outras palavras equivalem a economia – estão chamando a atenção das empresas fornecedoras de lubrificantes secos. A Fuchs Lubritech, por exemplo, mantém em Munique, na Alemanha, um centro especializado na aplicação dos lubrificantes secos. “Neste laboratório, são desenvolvidos não só o produto, mas também a aplicação customizada para cada peça, o que é a tendência também para nosso mercado”, destaca Guaratto. “Esta linha de produto ainda é pouco difundida no Brasil em comparação com a Europa e Estados Unidos”, concorda Pecchia, para quem falta às empresas brasileiras mais knowhow em sistemas eficientes de aplicação, com vistas à divulgação e maior utilização desta linha de produtos.

Roberto Pecchia, gerente de mercado – Automotivo da Klüber Lubrication

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Lubrificantes secos Critérios a considerar Na hora de optar por um lubrificante seco, aconselham os fabricantes, os clientes devem levar em conta alguns critérios, como a função, movimento e condições de trabalho do elemento que receberá o tratamento desta cobertura. “É importante saber qual a temperatura de operação, existência de agentes contaminantes, presença de contato com outros lubrificantes e/

ou agentes químicos e exigências sanitárias”, pondera Guaratto. Pecchia reforça que é preciso conhecer todos os parâmetros da aplicação, como, por exemplo, o tipo de material, tamanho, formato, rugosidade, resistência térmica, temperatura de trabalho e ambiente de trabalho. Considerados os aspectos técnicos, os lubrificantes secos passam a se apresentar como uma interessante relação custo/benefício para os clientes. “À primeira vista são produtos com maior valor agregado, porém é mediante seu desempenho que se obtém o satisfatório custo/ benefício, pois esses lubrificantes propiciam maior vida útil dos equipamentos/ferramentas, influenciando positivamente no desempenho de todo o processo de lubrificação”, pontua o gerente técnico/qualidade da Fuchs do Brasil. Da mesma forma, o gerente de mercado – Automotivo da Klüber Lubrication diz que, apesar de à primeira vista esta linha de produto parecer mais cara em comparação com lubrificantes convencionais, “para algumas aplicações a relação custo/ benefício é facilmente comprovada devido às inúmeras vantagens que proporciona, como, por exemplo, o fato de não ser necessária nenhuma relubrificação durante a vida do componente”, finaliza.

Produtos Fuchs do Brasil O grupo Fuchs no Brasil, por intermédio da Fuchs Lubritech Division Br, disponibiliza os seguintes produtos mediante as Gleitmo e Tribotec: - HMP Films (High Molecular Films): dispersões coloidais de base aquosa destinadas a aplicação em parafusos, elementos de fixação, buchas e o´rings, com a finalidade de assegurar o controle do torque da montagem ou manter a integridade dos elementos durante montagem e operação no casos dos o´rings e componentes elastomêricos. Trata-se de uma linha completa e homologada mundialmente junto às grandes montadoras de veículos e fabricantes de autopeças e máquinas. - Dry Films (Filmes secos): variedade de produtos que devido à combinação de diversas resinas, solventes e sólidos lubrificantes assegura vasta gama de compostos destinados a aplicações automotivas, mecânicas, siderúrgicas, instrumentação,usinas de álcool, aeronáutica, construção civil entre outras. Destacam-se os produtos de base aquosa, os quais atendem às restrições de segurança do trabalho e meio ambiente vigentes. Klüber Lubrication A empresa possui lubrificantes para aplicação em superfícies metálicas, assim como para aplicação em borrachas. Alguns são facilmente curados em temperatura ambiente e podem ser usados para aplicação em componentes termossensíveis, enquanto outros necessitam de temperatura elevada para cura da resina. Na linha Klüberflex, por exemplo, oferece diferentes módulo que permitem ao cliente, por meio da mistura destes diferentes componentes, alterar algumas características do produto, como coeficiente de atrito, brilho etc.

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CONGRESSO

Lubgrax Meeting celebra a união da cadeia de lubrificantes Fabricantes, fornecedores e consultores tiveram a oportunidade de conferir novas tecnologias em aditivos, melhores técnicas de produção, legislações, além de tecnologias inovadoras de gestão e produção em um único espaço

Sergio Avila, diretor da Sergio Avila Editora e Eventos

Por Maristela Rizzo

C José Roberto Godoy, diretor do Simepetro

Joseph Purnhangen, gerente comercial para o mercado Lubrizol Corporation

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om a expectativa de público atingida, o Lubgrax Meeting foi ao ar, no dia 2 de setembro deste ano, inaugurando a nova fase da Sergio Avila Editora e Eventos como organizadora de encontros profissionais junto ao mercado de lubrificantes. Ao todo compareceram 205 profissionais, entre fabricantes, fornecedores e consultorias que avaliaram positivamente o Lubgrax Meeting (veja pesquisa de avaliação nesta edição). “Logicamente que ainda temos muito para melhorar, mas por ser um primeiro evento creio que conseguimos notas excelentes junto ao nosso público-alvo”, comenta Sergio Ávila, diretor da Sergio Avila Editora e Eventos, organizadora do Lubgrax Meeting e responsável pela revista Lubgrax. Em seu discurso de abertura, o diretor aproveitou para fazer um balanço do primeiro ano de

atividade de Lubgrax. “Numa trajetória ainda breve, a publicação conseguiu não só dar seus passos iniciais como começa a consolidar sua marca num segmento visceral para a economia brasileira”, salientou ele, acrescentando ainda que a publicação abriu as portas para que a comunicação virtual se transformasse numa arma estratégica para a Sergio Ávila Editora e Eventos, uma vez que, por meio do site www.lubgrax.com.br, as informações do setor passaram a circular mais dinamicamente, com atualizações semanais. Hoje, o portal é responsável pela média de 5 mil clicks distintos. Além disso, o site conta também com a ferramenta de newsletter eletrônico, que leva um resumo das informações mais relevantes para mais de 7 mil profissionais do setor. “Mas o principal ganho deste quase um ano de publicação de Lubgrax é, sem dúvida, a rede de relacionamentos que conseguimos tecer. Graças ao expertise gerado pelos profissionais gabaritados que circulam em nossas páginas, virtuais ou impressas, conseguimos desenhar o Lubgrax Meeting, um evento planejado e executado para toda a cadeia produtiva do setor”, afirmou Ávila, concluindo que a expectativa da empresa é que, eventos como o Lubgrax Meeting, sejam os “tijolos de um muro que se pretende construir alto, forte e bem ancorado na área de comunicação dirigida, a exemplo de seu inspirador e por quem não hesitamos em reverenciar, o mercado de lubrificantes”. Aditivos Na abertura do evento, José Roberto Godoy, diretor do Simepetro (Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de

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CONGRESSO Produtos Derivados de Petróleo), apresentou um panorama do mercado de lubrificantes, onde salientou a necessidade premente do setor em se preparar para as normas vigentes e para aquelas que entrarão em vigor em breve, incluindo as de órgãos como Conama, Cetesb e Ibama, que estão aumentando cada vez mais a pressão em cima das empresas produtoras de lubrificantes em busca de uma prática mais sustentável. Dividido em duas partes, o Lubgrax Meeting contou, na parte da manhã, com a presença de profissionais gabaritados na área de aditivos. As três primeiras palestras foram promovidas pela quantiQ, uma das patrocinadoras do evento, que distribui os produtos das fornecedoras Lubrizol, Wacker e SK Lubricants. Abrindo a parte de aditivos, Joseph Purnhangen, gerente comercial para o mercado Lubrizol Corporation, apresentou o tema “Novas tecnologias de aditivos para aplicações em lubrificantes industriais”, onde comparou diferentes abordagens para a emulsificação de fluidos para metalworking, incluindo tecnologias tradicionais e técnicas que oferecem funcionalidade e características únicas, assim como os últimos desenvolvimentos que surgiram a partir de expectativas de desempenho do usuário final. O profissional também identificou deficiências das abordagens tradicionais e discutiu informações sobre a última geração de aditivos modificadores de lubricidade solúveis em água provenientes de fontes de óleo vegetal indo ao encontro da necessidade premente do mercado por aditivos mais sustentáveis. Na sequência, os químicos Camila de Paula e Silvio Blanco Vernabel, ambos da Wacker Silicones, dividiram o palanque para falar sobre “Soluções para lubrificantes industriais”. De acordo com os profissionais, hoje o silicone tem condições de ser aplicado em diferentes tipos de lubrificantes industriais, sendo que sua função só depende da necessidade específica de cada aplicação. Além de fluidos metílicos, comumente utilizados na lubrificação hidráulica e transmissão, a empresa também apresentou a linha de fluidos fenílicos, que podem ser empregados, por exemplo, como agentes de transferência de calor,

entre outras funções. Já Vernabel apresentou uma linha de antiespumantes utilizada largamente em fluidos de corte minerais, semissintéticos e sintéticos. Em seguida, Mike Brown, gerente técnico e de negócios lubrificantes e óleos da SK Lubricants, detentora de 40% da capacidade mundial de óleo básico Grupo III, apresentou a palestra “Óleos do Grupo III - Aplicações, vantagens e tendências”, na qual ressaltou as tendências de aplicações dos óleos do Grupo III, destacando também os investimentos e a evolução na disponibilidade, bem como os benefícios das características específicas que conferem melhorias na performance dos lubrificantes, como redução de emissão de CO2, economia de combustível etc. Para encerrar o quadro de aditivos, Felipe Abambres Lopes, assistente técnico da MiracemaNuodex (também patrocinadora do evento) abordou o tema “Performance de pacote de aditivos multifuncionais à base de compostos contendo bismuto, enxofre, fósforo e zinco em graxa de lítio”, onde demonstrou três tipos de pacotes elaborados pela empresa, através de dados coletados pelo laboratório da Miracema-Nuodex, que são indicados para formulações de graxas lubrificantes: o Liovac 4430, o Liovac 4455 e o Liovac OASC 984, que apresentam solubilidade em óleos minerais de origem parafínica ou naftênica e é isento de compostos à base de chumbo, cloro e antimônio. Entre as principais características desses produtos consta extrema pressão, antidesgaste, anticorrosão; antioxidação e lubricidade. Aplicação Na abertura da segunda parte do evento, Marcello Attilio Gracia, diretor da franquia da consultoria Noria no Brasil, discorreu sobre os “10 erros mais comuns na contaminação de lubrificantes”. Como o próprio palestrante falou no inicio, o objetivo maior do tema era jogar pedra nos conceitos tradicionais que envolvem a lubrificação. Na lista do profissional, não foi poupada nenhuma área, atingindo assuntos como falta de procedimentos, práticas inconsistentes, erros nas aplicações e uso indevido de lubrificante. Entre

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Silvio Blanco Vernabel e Camila de Paula, químicos da Wacker Silicones

Mike Brown, gerente técnico e de negócios lubrificantes e óleos da SK Lubricants

Felipe Abambres Lopes, assistente técnico da Miracema-Nuodex

Marcello Attilio Gracia, diretor da franquia da consultoria Noria no Brasil

Greice Patrícia Fuller, sócia-diretora da Gabriel Advogados Associados

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CONGRESSO

Carlos Fernando de Abreu, diretor comercial e de marketing da Bandeirante Brazmo

Sergio Manzoli, diretor da Silubrin

Sorteio do notebook que foi entregue posteriormente a Ricardo Peixoto Gomes, gerente de desenvolvimento de produtos da Ipiranga Química (ao centro), pela equipe da Sergio Ávila Editora e Eventos: Salete Rodrigues, gerente financeira; Sergio Ávila, diretor, e Maristela Rizzo, editora da revista Lubgrax

os erros mais frequentes no mercado, Gracia listou a prática por privilegiar preço em detrimento da qualidade, a falta de armazenamentos adequados do lubrificante e da filtragem do mesmo antes de serem aplicados nos equipamentos, designar a tarefa de lubrificação a aprendizes e erros nos procedimentos que acarretam muitas vezes a utilização excessiva de lubrificantes. Logo após, Greice Patrícia Fuller, sócia-diretora da Gabriel Advogados Associados, abordou a nova resolução da política nacional de resíduos sólidos, sancionada no dia 2 de agosto deste ano. Em sua palestra, a profissional salientou que, com tal determinação, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de óleos lubrificantes deverão implantar procedimentos que assegurem a logística reversa de suas embalagens, além da realização de planos de gerenciamento de resíduo sólidos. “O importante será a regulamentação para que seja estabelecida de que forma e dentro de qual prazo os resíduos se sujeitarão a esse mecanismo, além da especificação de para quem caberá o pagamento de todo o procedimento referente à logística reversa”, alertou Greice. Depois dessa polêmica palestra, Carlos Fernando de Abreu, diretor comercial e de marketing da Bandeirante Brazmo, apresentou o tema “DNA – Afinal, o que podemos fazer pelos nossos resultados?”, que, de forma descontraída e inusitada, alertou os presentes sobre a necessidade premente das empresas de se prepararem para atender as novas exigências dos clientes,

além de desenvolver métodos de estímulo às equipes envolvidas, estratégias e planejamentos mais adequados ao perfil da empresa e não apenas seguir modelos prontos. Para encerrar o evento, Sergio Manzoli, responsável pela série de cursos “Milagre da Lubrificação”, da Silubrin, apresentou a palestra “Confiabilidade na Lubrificação”, onde destacou, entre outras necessidades, a de utilizar filtros mais eficientes e avançados de forma a evitar ao máximo a contaminação do óleo que, segundo ele, nem sempre vem estéril do fabricante. O profissional evidenciou as vantagens dessa prática por meio de cases de fabricantes que conseguiram redução de custos e problemas operacionais significativa. “O sucesso de um programa de lubrificação muitas vezes não está em aprender, mas sim em desaprender”, afirmou Manzoli, citando que entre os maiores impactos da contaminação dos fluidos está a perda de produção, custo com reposição de componentes, trocas constantes de fluido, custo com descarte do fluido e aumento do índice de escrape de peças. No final do evento, a Sergio Ávila Editora realizou o sorteio de um notebook para as pessoas que preencheram os formulários de avaliação entregues na entrada do evento. O vencedor foi Ricardo Peixoto Gomes, gerente de desenvolvimento de produtos da Ipiranga Química. Os resultados obtidos com os formulários foram tabulados e inseridos nesta edição, preservando a identidade dos respondentes.

A equipe da Sergio Ávila Editora agradece a presença no Lubgrax Meeting de todas as empresas e entidades do setor: ABOISSA, ACIONAC, ACMOS DO BRASIL, ACROTTA CONSULTORIA, AEA, AGECOM, AGENA, ALMON, AMPHORA QUIMICA, ANP- CPT, ARCHEM QUIMICA, ARINOS QUIMICA, ASSOCIQUIM/ SINCOQUIM, AXEL QUIMICA, AZM COMUNICAÇÕES, BANDEIRANTE BRAZMO, BETIM QUIMICA, BETZ CHEMICALS, BIOLUB QUIMICA, BIOLUBRES, BLASER SWISSLUBE, BLUESTAR SILICONES, BRASILBOR, CADIUM, CARBONO QUIMICA, CASTROL BRASIL, CHEMLUB, CHEM-TREND, CHEVRON BRASIL, CLARUS BRASIL, CLARIANT, COSAN, CRODA DO BRASIL, D´ALTOMARE QUIMICA, DNC, DOW, DUNAX, FENIX, FINELLI, FORD, FORMINTON, FUCHS DO BRASIL, GABRIEL ADVOGADOS ASSOCIADOS, GERDAL, GRAX, GRENLUB, HENKEL, HOUGHTON, HTS, INCOL-LUB, PETROQUIMICA DO SUL, INGRAX, INNOVATTI/ CARGILL, INTERLUB BRASIL, IORGA, IPEL ITIBANYL, IPIRANGA, IPS, ITW CHEMICAL, KATION, KELFUS, KLÜBER LUBRICATION, LUBRASIL, LUBRIQUIM, LUBRIZOL, LUBSYSTEM, LUMOBRÁS, LUPATECH, LUPUS, LWART, MAKENI, MAXI OIL DO BRASIL, MC QUIMICA, METACHEM, MIRACEMA-NUODEX, MOLYGRAFIT, MUNDIAL QUIMICA, MUSTANG PLURON, NCH BRASIL, NEWSTAR QUÍMICA, NORIA, NOVAMAX LUBRIFICANTES, NOVAPETRENE, OXITENO, PARQUIMICA, PAX, PDVSA, PETROBRÁS DISTRIBUIDORA, PETROBRÁS LUBRIFICANTES, PETROL, PETRONAS, PETROQUIM, PETROWORLD, PLANLUB, PLASTIFLUOR, POWER BURST, PRIME OIL- PH7, PROMAX- BARDAHL, PROMAX PRODUTOS MAXIMOS, QUAKER CHEMICAL, QUANTIQ, QUIMIDREAM, RADIEX, REPSOL BRASIL, RESITEC, RICINOIL DO BRASIL, RUDNIK, SAE, SAFRA QUIMICA, SHELL BRASIL, SILAEX QUIMICA, SILUBRIN, SIMEPETRO, SINDLUB, SK LUBRICANTS, SKF, SLIP QUIMICA, SUBIRÓS & CIA, TAPMATIC DO BRASIL, TECBRIL, TERMAX, TEXLUB, TIRRENO, TRISPRAY AEROSSÓIS/ TRIBOTECNICA, THOR BRASIL, TRYAN, ULTRAX DO BRASIL, VIA NEWS COMUNICAÇÃO, VICTOCHEM- VICTORIA QUIMICA, VK AUTOMAÇÃO, WACKER SILICONES, WOLF LUB, WURTH DO BRASIL, YUSHIRO DO BRASIL.

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AvAliAção

TESTADO E APROVADO Por Miriam Mazzi

D

urante o Lubgrax Meeting foram distribuídos formulários de avaliação para todos os participantes do evento que puderam avaliar diversos itens, como organização, importância para o desenvolvimento profissional, expectativas atendidas, tempo e qualidade dos contatos realizados, entre outros. Dos 205 participantes totais,148 entregaram as fichas de avaliação o que gerou respostas na ordem significativa de 72%. “Entre os itens que mais nos chamaram a atenção é a avaliação do congresso em geral que nos possibilitou averiguar que 99% dos respondentes consideraram o Lubgrax Meeting entre Ótimo e Bom, o que mostra que nossa iniciativa de levar

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ao mercado eventos que tenham como cunho o desenvolvimento do mercado foi totalmente acertada”, comenta Sergio Ávila, diretor da Sergio Ávila Editora e Eventos, organizadora do Lubgrax Meeting e responsável pela publicação da Revista Lubgrax. Segundo ele, outro ponto de grande destaque foi no que diz respeito a indagação se houve tempo para o público se relacionar entre uma palestra ou outra (networking), item que obteve em grande parte a resposta negativa (70%). Resposta que para muitos poderiam gerar aflição, mas para a organizadora essa avaliação só mostrou a necessidade premente do setor em desenvolver mais eventos que gerem encontros e entrosamento entre as várias

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Avaliação 1 – Congresso em geral: REGULAR 1%

camadas do setor de lubrificantes. “Foi graças a essa valiosa informação que decidimos por idealizar o Lubgrax Dinner, que ocorrerá no dia 14 de dezembro, no Espaço Apas, que tem por objetivo único promover a oportunidade das empresas de receberem e se confraternizarem com clientes, parceiros e novos contatos em um único espaço”. Outro ponto positivo da avaliação foi a descoberta de que 98% dos respondentes afirmaram que planejam participar de outro evento promovido pela Sergio Ávila Editora e Eventos, informação que gerou grande expectativa à organizadora que já tinha em seu planejamento para 2011 a realização de mais duas edições do Lubgrax Meeting. “Só que desta vez, seguindo as próprias sugestões dadas pelos participantes nestes mesmos formulários, vamos direcionar a edição que ocorrerá no primeiro semestre (29 e 30 de março) para os setores Automotivo e Naval, e, o outro encontro (16 e 17 de agosto) para os seguimentos Industrial e de Metalworking”, anuncia Ávila. Segundo o diretor, apesar da avaliação do Lubgrax Meeting ter sido muito positiva, a organizadora está ciente de que ainda muito precisa ser feito para que eventos como este chegam em seu máximo de potencial. Para tanto a empresa separou todas as sugestões ofertadas pelos congressistas para que os próximos eventos tenham uma aceitação de 100%. “Ouvindo o mercado optamos em procurar um local melhor, mais acessível e de fácil estacionamento para gerar mais conforto para os nossos convidados e vamos desenvolver as grades de palestras com as sugestões a nós ofertadas pelos congressistas e com a ajuda de profissionais experientes do setor. Sabemos que ainda temos muito por fazer, mas o mercado pode ficar tranqüilo que procuraremos superar todas as expectativas”, declarou Ávila. Abaixo, para que todos possam conferir, a Revista Lubgrax traz a integra dos itens avaliados, com seus respectivos percentuais. Para a elaboração final, visando melhor compreensão, optamos por utilizar apenas duas casas decimais.

ÓTIMO 47% BOM 52%

2 – Até que ponto o Lubgrax Meeting atendeu às suas expectativas? MODERADAMENTE 8%

SATISFATORIAMENTE 60%

NÃO ATENDEU SUAS EXPECTATIVAS 1% NÃO RESPONDEU 2%

TOTALMENTE 29%

3 – Realizou novos contatos importantes? NÃO 10%

SIM 83%

4 – Houve tempo suficiente para networking? INDIFERENTE 6%

NÃO RESPONDEU 2%

SIM 22%

NÃO 70%

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INDIFERENTE NÃO RESPONDEU 2% 5%

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9 – Recomendará o Lubgrax Meeting para seus contatos?

Avaliação

NÃO 1%

SIM 95%

INDIFERENTE 1% NÃO RESPONDEU 3%

5 – Contatou clientes e fornecedores? NÃO 11%

INDIFERENTE NÃO RESPONDEU 1% 7%

10 – Organização geral: REGULAR 3%

NÃO RESPONDEU 3%

SIM 81%

ÓTIMO 46%

BOM 48%

6 – Restabeleceu relacionamentos comerciais? NÃO RESPONDEU 1%

INDIFERENTE 17%

SIM 62% NÃO 20%

11 – Planeja participar de um próximo evento organizado pela Sergio Ávila Editora e Eventos (Revista Lubgrax)? TALVEZ 1% NÃO RESPONDEU 1%

7 – Foi importante para o seu desenvolvimento profissional? NÃO 3%

INDIFERENTE 9%

NÃO RESPONDEU 2%

SIM 98%

12 – Público-Alvo

CONSULTORIAS INDEPENDENTES 7%

FORNECEDORES 31%

FABRICANTES 62%

SIM 86%

8 – Trouxe novas idéias e perspectivas? NÃO 5%

INDIFERENTE 6%

NÃO RESPONDEU 1%

13 – Cargos dos participantes REPRESENTANTES 5% MARKETING E COMUNICAÇÃO 5% CONSULTORES 6%

OUTROS 7%

DIRETORES E GERENTES 31%

SIM 88%

VENDAS 15%

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Perfil do fabricante – Plastifluor

Graxas com certificação de qualidade Líder no mercado brasileiro de fitas veda-rosca, desde o ano passado a Plastifluor deu início à produção de graxa branca de teflon, que chegou ao mercado com certificação ISO 9001/2008. Trata-se de um segmento com grande potencial de crescimento e que, dentro de poucos anos, deverá ampliar sua representatividade no faturamento da empresa.

Por Miriam Mazzi

J

á dizia Antoine Laurent Lavoisier, considerado o pai da química: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Talvez a teoria elaborada naquele que ficou conhecido como o Século das Luzes (XVIII) não te-

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nha sido a inspiração da Plastifluor, empresa que desde 2005 fabrica produtos em PTFE (Poli-Tetra-Flúor-Etileno) de alta tecnologia. Foi a capacidade de transformação das matérias-primas observada por Lavoisier que levou a Plastifluor a estrear, em março de

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Perfil do fabricante – Plastifluor 2009, no segmento de graxas. “Produzir a graxa branca de teflon era algo natural para nós, já que fabricamos produtos de PTFE, e por essa razão a lançamos com sucesso no mercado brasileiro”, justifica o gerente comercial Antonio Carlos Pimenta, para quem as perspectivas de crescimento do produto são grandes nos próximos anos. As graxas brancas atóxicas Firlub, comercializada para as indústrias automobilística, médica, alimentícia, aeronáutica, petroquímica etc, são formuladas à base de PTFE, cuja elevada resistência química o torna especialmente indicado à lubrificação de máquinas e equipamentos onde não possa haver contaminação dos produtos e materiais por eventuais vazamentos de lubrificantes, ou onde condições ambientais agressivas possam degradar o lubrificante. De acordo com o gerente comercial, a maior dificuldade na consolidação da Plastifluor neste segmento é encontrar representantes competentes voltados ao segmento industrial que estejam dispostos a crescer em vendas junto com a empresa. “Sabemos que se trata de um produto que exige certo tempo de maturação junto à engenharia/qualidade de nossos futuros clientes para que, ao término de todos os ensaios e análises, passem a comprar conosco”, diz, assegurando que os preços das graxas brancas da empresa oferecem o melhor custo/benefício do mercado. Por meio de parcerias com seus clientes, que garantem uma política comercial coesa e permite que todos seus distribuidores sejam competitivos, a Plastifluor ainda conta com uma equipe técnica especializada para atender seus clientes. “Mensalmente realizamos pesquisa de satisfação com os compradores, a fim de sabermos suas necessidades, dúvidas e sugestões, com foco na busca da melhoria constante”, informa o gerente comercial, acrescentando que a consolidação da marca em todo o País também compreende investimentos em publicidade e propaganda nos meios de comunicação segmentados.

Lançamentos no forno Líder na fabricação de fitas veda-roscas no Brasil, a Plastifluor também é fabricante de tubos de PTFE e sua atuação se estende às indústrias automobilística, médica, alimentícia, aeronáutica, petroquímica etc. Segundo Pimenta, para o curto e médio prazos, a Plastifluor, assim como toda empresa responsável e ética, foca seu crescimento de forma sustentável, respeitando todas as normas brasileiras, buscando o desenvolvimento de sua equipe de funcionários, representantes e clientes. “Temos profissionais experientes que atuam no mercado há mais de 20 anos e que continuamente se atualizam

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Antonio Carlos Pimenta, gerente comercial

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Perfil do fabricante – Plastifluor em cursos, palestras, feiras e viagens, formando uma equipe de colaboradores com ótimo desempenho”, assegura, acrescentando que crescer é a palavra de ordem dentro da empresa, “mas sempre ao lado de um ótimo ambiente de trabalho, próspero, ético e ordenado.” Tendo como carro-chefe as fitas vedarosca marcas Firlon, Puma e Gool!, que representam 80% de seu negócio, a Plastifluor espera aumentar, no curto prazo, a participação das graxas e dos tubos no faturamento. Conforme o gerente comercial, o crescimento anual da empresa tem se situado acima de 20%. “Para este ano a meta é alcançar expansão superior a 25% e manter este crescimento médio e aumento para os próximos anos”, prevê. Para tanto, a empresa planeja aumentar o mix de produtos com mais lançamentos que ocorrerão em breve.

Informações técnicas O componente principal das graxas Firlub é o PTFE, um

tentes à ação dos raios solares e a variações da umidade

polímero fluorado de elevada estabilidade química, constitu-

relativa do ar e da temperatura ambiente, podendo trabalhar

ído por átomos de carbono e flúor que formam uma cadeira

numa faixa de temperaturas de -50°C até 250°C.

atômica longa e helicoidal.

Contaminação zero – são também inodoras e insí-

Por ser extremamente forte a ligação química carbono-

pidas, ou seja, não possuem odor ou sabor que possam

flúor, a cadeia do PTFE apresenta baixíssima interação com

contaminar outras substâncias. Alem disso, por serem bran-

moléculas vizinhas, o que, para fins lubrificantes, se traduz

ca e semitranslúcidas, em geral não provocam manchas nos

nas seguintes importantes propriedades:

produtos.

Toxidez zero – devido à sua elevada inércia química,

Alto poder lubrificante – o baixíssimo coeficiente

não reagem quimicamente com as substâncias com as quais

de atrito e a elevada capacidade de formação de filmes do

possa entrar em contato, mesmo que sejam produtos de alto

PTFE, aliados à alta lubricidade do óleo de silicone, confe-

risco, como alimentícios e farmacêuticos. Nesse sentido po-

rem às graxas um alto poder lubrificante, significativamente

de-se afirmar que a toxidez das graxas é virtualmente nula.

superior às graxas comuns.

Resistência à água e intempéries – em função

Resistência química – possuem elevada resistência

da natureza química do PTFE, são altamente hidrorrepelen-

a ataques de agentes químicos, podendo ser aplicadas em

tes, sendo muito difícil removê-las das superfícies lubrificadas

ambientes altamente agressivos, existentes em diversos pro-

pela simples ação da água. São também altamente resis-

cessos industriais.

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Ácidos graxos de sebo e soja

BIOCOMBUSTÍVEIS ACENTUAM PERFORMANCE DO SETOR Apesar de, no Brasil, o setor de ácidos graxos de sebo e soja ainda ter muito a ser desenvolvido – só para se ter uma ideia, apenas a metade dos produtos derivados de ácidos graxos de soja é explorada localmente –, os fornecedores estão confiantes na sua consolidação, que começa a se desenhar por intermédio dos biocombustíveis. Por Miriam Mazzi

A

Danieli Tunin dos Reis, operadora de mercado da Oil Company

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entrada e rápida expansão dos combustíveis renováveis no Brasil estão abrindo espaço para vários segmentos, alguns dos quais até vinham amargando quedas em sua produção. Um deles é o de ácidos graxos de sebo e soja, que volta a atrair olhares e a exibir prestígio no setor. “Nos últimos anos a procura por combustíveis renováveis tem aumentado muito, seja devido à preocupação ecológica ou devido ao preço do petróleo. Diante disso, o biodiesel assumiu um local de destaque, principalmente no Brasil, por este ter grande parte de seu território propício para plantio o ano inteiro e por ser um dos maiores produtores mundiais de soja, assim como por apresentar vantagens ecológicas, sociais e econômicas”, argumenta alessandra F. Guerra, supervisora de marketing da Química Anastácio, empresa com quase 70 anos no mercado, período no qual iniciou suas atividades fabricando glicerina animal e vegetal, ácido oléico e ácido esteárico. Possuindo atualmente portfólio com mais de 300 produtos utilizados em indústrias dos segmentos de cuidados pessoais, processos industriais e alimentos, a distribuidora prevê crescer 30% sobre o ano anterior. danieli Tunin dos Reis, operadora de mercado da Oil Company, acrescenta que, graças à fabricação de biodiesel a partir de oleoquímicos, é possível estabelecer um ciclo

fechado de carbono, no qual o dióxido de carbono, responsável por cerca de 64% do efeito estufa, é absorvido quando a planta cresce e é liberado quando o biodiesel é queimado na combustão do motor. Fornecedora de ácido graxo de soja destilado (usado em lubrificantes, resinas e elastômeros), ácido graxo bruto de palma (lubrificantes), e ácido graxo de algodão (queima em caldeira), a empresa está confiante nos ganhos e aumentos do setor, que em 2010 deve representar 20% dos seus lucros. “Estamos desenvolvendo a comercialização de derivados de ácidos graxos de soja, sebo, mamona, algodão e palma”, antecipa Danieli. Apesar da versatilidade dos ácidos graxos junto ao mercado de biodiesel, sabe-se que sua produção demanda processos mais complexos e que depende da qualidade das safras de produtos agropecuários, no caso dos vegetais. Entretanto, o mercado já está apresentando soluções criativas para fugir da dependência da mãe natureza. “Com a entrada do biodiesel no mercado, as matérias-primas naturais e renováveis passaram também a ter um desenvolvimento que favorecesse a oferta de vários tipos de materiais, livrando o setor da dependência de uma ou de outra. Como exemplo temos borras geradas de refino de óleos como soja, algodão, milho e outras que estão sendo testadas na aplicação em biodiesel e para purificação

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Ácidos graxos de sebo e soja de ácidos graxos destilados”, pondera ­Thaís Fernandes, gerente de Unidade Secativos da Aboissa Óleos Vegetais, que comercializa ácido oleico, ácidos graxos de soja brutos e ácidos graxos de sebo destilado. A estratégia da companhia para aproveitar o aquecimento do setor é manter investimentos em novas tecnologias e equipamentos, vindas principalmente de Itália e Alemanha, em treinamento e suporte técnico para fabricantes de lubrificantes, incluindo sugestão de novos produtos com custos mais baratos, mudança de formulações e desenvolvimento de processos junto aos clientes. Para desatar o nó da falta de matéria-prima, a Química Anastácio trabalha com estoques reguladores, visando suprir os períodos de entressafra de grãos. “Com isso, conseguimos dar continuidade ao atendimento a nossos clientes sem prejudicar suas entregas e linhas de produção”, explica Claudinei Moreira, gerente comercial .

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Thaís Fernandes, gerente de Unidade Secativos da Aboissa Óleos Vegetais

Foto: riobranco.org.br

Soja x sebo Por sua vez, Danieli, da Oil Company, lembra que o preço do óleo de soja, por exemplo, sofre várias influências além da entressafra. “Tamanho, volume exportado, tipo de produto, cotações internacionais. Tudo isso colaborou para o aumento da demanda do sebo”, diz, informando que esta é definida pela indústria de higiene e limpeza. “A oferta do sebo, por sua vez, depende do volume de abates que, na maior parte das vezes, não está atrelado a épocas específicas do ano”, explica, acrescentando que, em função do surgimento do biodiesel, surgiram outros subprodutos, resíduos destes processos, como a glicerina (produto valorizado no mercado de sabões) e a borra (matéria-prima para fabricação de ácido graxo), comercializados tanto no mercado interno quanto no externo. Para Alessandra, da Química Anastácio, é nítida a tendência do mercado para aumento do uso de produtos naturais. “Porém, o equilíbrio entre as proteínas animais, como suínos, bovinos e aves, no Brasil, garante a

oferta de matérias-primas oleoquímicas com custos satisfatórios”, diz. Já de acordo com Thaís, da Aboissa, o mercado de ácidos graxos de sebo já pode ser considerado definido para a produção de aminas graxas, “não chegando a ser substituído por outro tipo de ácido graxo como o vegetal”, completa. Quanto à demanda de ácidos graxas à base de soja e os à base de sebo, há pontos a favor e contra cada um, segundo os especialistas. Vale lembrar que ácido graxo de sebo normalmente passa pelo processo de destilação, sendo que o ácido graxo de soja pode ser dividido em dois tipos: ácido graxo de soja bruto, utilizado na fabricação de graxas, lubrificantes, biodiesel, massa pra vidros etc, e ácido de soja destilado, empregado em produtos mais refinados, principalmente tintas e resinas. “O esteárico obtido de fontes vegetais é valorizado pela alta pureza (88% na faixa de C18), além da certificação de origem, de ser natural e renovável, o que é importante para as áreas de cosmético e de alimentos”, argumenta Alessandra, completando que a abundância da soja permite, ainda, redução de preços, tornando-a uma excelente alternativa aos consumidores.

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Foto: riobranco.org.br

Por outro lado, os produtos de origem animal, como o sebo, passaram a ter uso restringido pela Anvisa por conta do episódio da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), uma moléstia crônica degenerativa que ataca o gado e que, no ser hu-

mano, é transmitida pela ingestão da carne de animais contaminados) , que enfrentou um recrudescimento nos últimos anos, principalmente na Europa. Entretanto, conforme Danieli, da Oil Company, o complexo do boi gordo sempre teve uma importância estratégica para a economia. Ao se abater (e desmontar) um animal, os diversos produtos e subprodutos alimentam cadeias produtivas de mais de 40 segmentos industriais, tais como alimentos, fabricação de ácidos graxos, rações animais. “De qualquer forma, é provável que a oferta de sebo continue sendo determinada pela produção de carne, e não o inverso. Além disso, o custo de fontes alternativas estabelece um teto para o crescimento da demanda pelo sebo”, diz. Potenciais Conforme explica a supervisora de marketing da Química Anastácio, o sebo bovino é uma gordura animal que, assim como os óleos vegetais, é constituído de moléculas de triglicerídios. “Indústrias especializadas extraem dos triglicerídios tanto o glicerol quanto os ácidos graxos e estes últimos, quando processados, visam a separação do ácido oléico e ácido esteárico. O ácido oleico é muito utilizado na fabricação de sabão e sabonetes, lubrificantes, aditivos alimentícios e cosméticos; já o ácido esteárico ou estearina é muito utilizada na indústria da borracha, sendo necessária para conferir à massa do polímero suas características de flexibilidade”, diz, complementando que também estão presente no creme de barbear, no creme hidratante e mais uma série de cosméticos e são um aditivo importante nos processos industriais de transformações de plásticos. Paulo de Oliveira, da Lines Consultoria, que trabalha em parceria com a Aboissa, comenta que, embora cada qual tenha um direcionamento, ambos, no momento, estão em falta no mercado doméstico, o que requer, das empresas consumidoras, eventuais importações dos produtos. Tendências Na avaliação de Thaís, da Aboissa, as

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Heloisa Terra, líder de controle de qualidade, Claudinei Moreira, gerente comercial e Alessandra F. Guerra, supervisora de marketing da Química Anastácio

tendências de mercado estão ligadas a novos desenvolvimentos, com substituição de algumas matérias-primas. “Com isso, a intenção é atingir o mesmo desempenho e com o custo mais baixo”, diz, exemplificando com a troca de ácidos graxos de soja bruto pelos ácidos graxos de algodão ou substituição de ácido oleico de origem animal pelo de origem vegetal. “Sem esquecer, é claro, de comparar sempre valores atuais praticados pelo mercado e performance dos produtos a serem formulados”, aconselha. Ainda de acordo com a gerente, o setor de ácidos graxos de sebo e soja tem muito a ser desenvolvido, considerando que no Brasil se utiliza somente 50% dos produtos derivados de ácidos graxos de soja, enquanto os outros 50% dependem de tecnologia importada para se completar o ciclo de todo o ácido graxo a ser elaborado. “Tendo em vista que estamos atrasados neste setor, precisamos de evolução rápida, principalmente em função de o Brasil ser um grande produtor mundial de grãos”, conclui. A Química Anastácio, que procura estar atenta às novidades que o mercado oferece, seja em termos de matérias-primas ou equipamentos,

visando atender da melhor forma possível os seus clientes, destaca, entre as tendências, o uso de produtos com ativos biodegradáveis, menos agressivos ao ambiente, uma vez que decompõem na natureza e não apresentam riscos à saúde. “As diferenças funcionais entre os ácidos graxos constituintes dos óleos vegetais determinam as diferenças entre certas propriedades destes óleos tais como ponto de fusão, calor e peso específicos, viscosidade, solubilidade, reatividade química e estabilidade térmica. Devido à grande diversidade de óleos vegetais e alta produtividade (soja, mamona, dendê, algodão, pupunha), o Brasil demonstra grande abertura para uma nova alternativa energética”, conclui Heloísa Terra, líder de controle da qualidade. Devido à modernidade nos processos e equipamentos industriais, a Oil Company conseguiu, segundo Danieli, desenvolver produtos com especificações que atendem de melhor forma os clientes, cada um com suas necessidades em especial. “Um exemplo é o ácido graxo bruto de soja com índice de iodo alto (acima de 120). No caso de sebo, procuramos produto com baixa acidez”, diz.

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PRODUTOS & SeRviçOS

uniAmericA nA europA Destino Europa. Este é o novo caminho trilhado pela UniAmerica, que acaba de inaugurar uma filial em Londres (foto). A empresa, que é distribuidora de matérias-primas para a indústria, passa a centralizar na capital inglesa os negócios realizados tanto no mercado europeu quanto asiático, antes realizados no Brasil. A intenção da empresa é fornecer aos clientes soluções integradas e, com isso, atingir volume maior de operações globais, além de contato mais próximo com os clientes europeus e asiáticos. Segundo a direção da empresa, a filial também deverá acrescentar valor aos negócios praticados na América Latina, consolidando a posição de companhia globalizada.

mobil pArticipA dA mercoAgro Entre os dias 14 e 17 de setembro, a Mobil Industrial Lubricants e o distribuidor Schrader apresentaram, durante a Mercoagro – 8ª Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne, uma linha de produtos destinados à indústria alimentícia: Mobil SHC Cibus. A nova família é composta por lubrificantes 100% sintéticos, com registro NSF H1, que têm como objetivo garantir o funcionamento dos equipamentos da indústria alimentícia e ajudar na redução dos riscos de acidente por contaminação. A feira reúne empresas do setor alimentício relacionado ao processamento industrial de carnes: lubrificantes, máquinas, equipamentos, implementos, embaladoras, condimentos, correias, gases industriais, sistemas de tratamento de efluentes, estufas e equipamentos para congelamento e refrigeração,

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tripas, filtros, corantes, aromatizantes, impermeabilizantes, utensílios, entre centenas de outros itens. Atenta às necessidades do mercado, a linha Mobil SHC Cibus está em conformidade com as exigências do FDA (Food and Drug Administration), órgão que regulamenta as atividades da indústria alimentícia e de medicamentos nos Estados Unidos, e seus produtos foram desenvolvidos com aval tecnológico internacional. Os produtos oferecem proteção contra o desgaste de equipamentos garantindo estabilidade à oxidação em longo prazo, protegendo contra a ferrugem e a corrosão. “A linha Mobil SHC Cibus foi desenvolvida para atender um mercado em expansão nacional e internacionalmente. As máquinas que produzem alimentos e bebidas precisam de produtos de

qualidade tecnológica avançada, certificação internacional e garantia de proteção em caso de risco de contaminação”, explica Sidnei Bincoletto, coordenador de marketing industrial – Mobil Lubrificantes.

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PRODUTOS & serviços

Abimaq oferece lubrificantes mais baratos para associadas Desde agosto, os associados do Sistema Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) podem adquirir óleo lubrificante da BR Distribuidora – subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A., com condições especiais. Isto graças à parceria entre a associação, a Petrobras e o Portal B2B Abimaq, firmado em maio deste ano. Segundo Daniel Machado, gerente do Portal B2B, a média de descontos é de 30%. “Os descontos variam de acordo com o tipo do produto. Existem produtos com até 77% de desconto se compararmos com a rede revendedora do País”, conta. Após quase sete anos desde o início das negociações, foi em 2010 que a parceria foi firmada, concedendo descontos para a aquisição de óleos lubrificantes da Petrobras Distribuidora contando, ainda, com condições especiais de pagamento. Para o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, esta iniciativa representa uma alternativa na briga dos fabricantes de máquinas e equipamentos nacionais pela competitividade. “Considerando que mais de 70% das nossas associadas são pequenas e médias empresas – que, pelo volume relativamente baixo de compras, acaba tendo pouco poder de barganha – poder comprar óleos lubrificantes com bom preço e prazo, através do Portal B2B Compras Cooperadas, representa uma ferramenta inédita e poderosa”, comemora. Antônio Carlos Caldeira, titular da Gerência de Grandes Consumidores da Petrobras Distribuidora, ressalta

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que, também para eles, a parceria é uma conquista importante, pois permite negociar com as empresas de pequeno e médio portes. “Além de nos permitir chegar a esse público, a parceria nos aproxima ainda mais do segmento industrial, o que nos permite estudar a possibilidade de comercializar outros produtos através do Portal”, complementa. Apenas as empresas associadas têm um pré-cadastro no banco de dados da Petrobras. Para fazer a compra, é necessário que o associado solicite seu login e senha ao B2B Abimaq, para ter acesso à plataforma, que permite checar o preço de cada produto. Já estão disponíveis mais de 200 tipos de óleos, em diferentes embalagens (tamanhos) e em cinco categorias: industrial, graxas, automotiva, marítima e ferroviária. Está prevista a inserção de mais de 300 tipos na

plataforma de compras cooperadas até 2011. Caso um associado costume adquirir outra marca de óleo e deseje comprar através do Sistema de Compras Cooperadas produtos da Petrobras, ele deve contatar o Suporte BR Distribuidora, conforme acrescenta Machado: “Como cada fabricante possui uma denominação e nome de mercado diferentes para os vários tipos de óleos existentes no mercado, a BR Distribuidora disponibilizou uma Central de Atendimento 0800 e um email para auxiliar o associado a localizar o nome do produto equivalente da Petrobras”. O pagamento pode ser realizado de duas maneiras: faturado para dez dias ou faturado em 30, 60 e 90 dias. Esta última forma de pagamento foi uma solicitação do presidente da Abimaq e prontamente atendida pela Petrobras.

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PRODUTOS & serviços

Castrol brinda colecionadores

Colecionadores e apreciadores de miniaturas têm agora a oportunidade de levar para casa cinco diferentes modelos de miniaturas de carros ou, ainda, as miniaturas de motos oficiais da equipe Honda no Campeonato Mundial de Moto Velocidade. Trata-se da promoção Super Máquinas Castrol que, na compra de quatro litros de marcas da empresa mais R$ 18,90, oferece ao consumidor um dos cinco diferentes modelos de miniaturas disponíveis: Audi R8, Lamborghini Gallardo LP 560-4 e Porsche Boxster (Castrol Magnatec) ou Mini Cooper e o Mini Cooper Cabriolet (Castrol GTX Ecoflex). Para consumidores de produtos

para motos, na compra de dois litros de lubrificantes para motos Castrol – Castrol Actevo GP (Honda RC 212 V – moto de corrida desenvolvida pela Honda Racing Corporation, com motor de 800 cc, para competir no Moto GP) ou Castrol Actevo Extra (modelo da versão oficial da equipe Honda no campeonato, edição de 2007, ano da primeira corrida oficial da categoria Moto GP) – mais R$ 12,90, o consumidor leva modelos de miniaturas de motos do campeonato mundial de moto velocidade da categoria Moto GP, equipe Honda, patrocinada pela Castrol. Todas as miniaturas são confeccionadas em metal e fiéis aos mode

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los originais nos mínimos detalhes, edições de colecionadores. Foram exclusivamente trazidas pela Castrol do fabricante Maisto – referência no mercado de miniaturas. As miniaturas dos carros são na proporção de 1:24, já as das motos são na proporção de 1:18. A promoção Super Máquinas Castrol inicia em outubro e segue até o final de dezembro, ou término dos estoques. A promoção está disponível em todo o Brasil nos pontos de venda participantes identificados com material de divulgação da promoção. Verifique a disponibilidade das miniaturas no respectivo ponto de venda.

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PRODUTOS & serviços

Silubrin apresenta a LubeTV Com uma linguagem simples e totalmente voltado ao profissional da manutenção e lubrificação das empresas, a Silubrin lançou em setembro a LubeTV. O objetivo é que os próprios colaboradores enviem seus vídeos com as melhores práticas e soluções encontradas para seus clientes e registrem isso em vídeo “A idéia principal é valorizar o que nosso colaborador aplica como solução na empresa do cliente, focando na resolução do problema e não só na prestação do serviço”, afirma Maurício Preto, diretor de Marketing e Negócios da empresa. A LubeTV contará exclusivamente com os “Lubrificadores-repórteres” para manter as novidades no ar, e o processo é muito simples, basta gravar o vídeo (com qualquer tipo de equipamento) e postar no Blog da Lubrificação (blogda-

lubrificacao.com.br), canal já conhecido entre eles. Outros meios internos também serão usados para a divulgação da LubeTV, já que a Silubrin prioriza a comunicação interna como importante ferramenta de interação. A empresa possui um amplo leque de ferramentas de comunicação interna, entre os quais a produção do vídeo “Bate-papo Silubrin”, no qual o novo colaborador pode conhecer de uma maneira muito descontraída e até divertida as normas e valores da empresa, e a criação do “Silubrino”, um simpático personagem que leva as mais diferentes informações ao colaborador, desde noções financeiras, segurança no trabalho até informações importantes sobre o meio ambiente. As ações voltadas ao mercado foram reconhecidas. O Portal Manutenção.Net realizou uma pesquisa nos últimos meses para que o público votasse nas empresas de maior relevância no mercado nacional de manutenção dentro de várias categorias. A Silubrin foi a vencedora em Serviços de Manutenção, com 24,8%.

As empresas que ficaram entre as cinco mais de cada categoria ganharam o selo de uso exclusivo “Empresa Destaque na Manutenção” e podem divulgá-lo oficialmente. “Para nós é um grande orgulho saber que nosso nome, e principalmente os nossos serviços, estão virando Top of Mind no segmento da manutenção”, destaca Preto, para quem o selo “demonstra o quanto nosso trabalho está sendo valorizado pelo mercado, e isso é o nosso maior reconhecimento.” A pesquisa, realizada por meio de questionário com perguntas abertas pela internet, contou com 4,7 mil respondentes, entre diretores, gerentes e profissionais de 1,2 mil empresas de diversos segmentos em todo o Brasil.

Eventos agitam setor de mobilidade Três painéis – Meio Ambiente, Transporte Urbano e Energia –, 55 trabalhos técnicos e a Mostra de Tecnologia deram o tom do XVIII Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea), realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no Hotel Transamérica, em São Paulo. O evento, realizado pela AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva teve como tema “Desafios e Benefícios da Harmonização Global das Regulamentações Aplicadas na Tecnologia da Mobilidade.” Já o Congresso SAE Brasil – realizado pela entidade homônima – debateu, de 5 a 7 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo, o tema ‘Competências da Engenharia Brasileira para a Mobilidade do Futuro’ em 20 painéis temáticos de veículos de passageiros e comerciais, manufatura, tecnologia da informação, gestão, educação, aeroespacial, máquinas agrícolas e de construção, duas rodas e ferroviário. (Mais informações e fotos sobre estes eventos podem ser acessadas no site:)

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EDITORIALISTA convidadA

Fazendo hoje, cuidando do futuro

D (*) Eliane Oliveira

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esde muitos anos atrás, principalmente após a década de 60, com as várias mudanças tecnológicas, sociais e climáticas, o termo sustentabilidade vem sendo discutido e laborado como um grande desafio: o de transformar algo tão abstrato em uma nova visão de mundo e em realidade concreta. O uso do termo sustentabilidade aumentou significativamente em todo o mundo e, não é raro, nos depararmos com a utilização somente como um adjetivo (greenwashing) e não como conduta que espelhe ações efetivas. Isso pode causar certo “descrédito” em relação à palavra, porém, independente do mau uso, as corporações no geral têm aderido à ideia, seja por convicção, por conveniência ou ainda por força da legislação que vem estabelecendo critérios para uma economia mais sustentável e inclusiva. No campo corporativo, o conceito sustentabilidade foi edificado com base nas três vertentes que ditam que os negócios devem ser economicamente viáveis, ambientalmente corretos e socialmente justos. Ser sustentável para as organizações deve representar, dessa forma, a busca do equilíbrio entre essas variáveis. Compreender o que realmente significa esse conceito depende, principalmente, de uma nova postura empresarial, que alavanca mudanças de cultura, quebra de paradigmas e, por este perfil, exige tempo, paciência e dedicação. O ideal é que, independente de seu tamanho, cada empresa olhe para além dos seus muros, percebendo o papel que exer-

ce na sociedade onde está inserida e a sua parcela de responsabilidade para com o mundo e com a sua própria perenidade. Podemos buscar apoio em uma palavra antiga e já consolidada em nosso vocabulário: a prosperidade. O estado de próspero nos remete a um ser bem-sucedido em relação a dinheiro, saúde e relacionamentos; a sustentabilidade nos leva a pensar em dimensões semelhantes, nos trazendo a sensação de que, no fundo, o que queremos, é a mesma coisa: garantir o progresso com dignidade e satisfação para todos os envolvidos. Desejamos ser prósperos. Olhando desta forma, refletimos que, no pilar econômico, o lucro gerado por empresas se faz necessário para girar a engrenagem da economia. No pilar ambiental, nos deparamos com a necessidade de zelar pelos recursos naturais (principalmente os não renováveis), preservando, fazendo uso racional e mitigando impactos, criando mecanismos de desenvolvimento sustentável. No tocante ao social, a postura ideal é a da cooperação, pois a soma de esforços traz um resultado positivo para todos com a continuidade da vida, a longevidade dos negócios e da humanidade. Orgulhe-se! Você é um ser pensante e atuante: repense, reduza, reuse, recicle, recrie, ensine, reaprenda, pois todos nós podemos, com pequenas ações no nosso dia-a-dia, fazer acontecer a tão necessária sustentabilidade. *Eliane Oliveira, gerente de marketing corporativo do Grupo Lwart, é relações públicas formada pela Universidade de Bauru, com MBA em Administração de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas.

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3ª CAPA

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4ª CAPA

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