Manual de Boas Práticas

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS


ESTUDO TÉCNICO-CIENTÍFICO DA SEMENTE FORZA A FORZA é a um produto desenvolvido especialmente a partir da linha Premium de produtos da Sementes Ceratti testada desde 2008 em todo Brasil. Para atender um nicho específico, o Produtor Exigente, Qualificado, a FORZA surge no mercado mostrando a sua inovação e garantia de melhores Resultados. Como sua característica principal, a FORZA tem o alto Potencial de cada semente, resultado de mais de uma década de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimentos realizados pela Sementes Ceratti que se transformaram em Tecnologia através de nossos campos de produção e da nossa Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS), originando, assim, um produto superior.


+ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO

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2. USANDO A FORZA NO CAMPO

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2.1 Plantas dominantes e plantas dominadas

9

2.2 Uniformidade de emergência

12

2.3 Densidade de semeadura

16

3. SEMEANDO POTENCIAL

19

3.1 Profundidade de semeadura

21

3.2 Velocidade de semeadura

23

3.3 Incremento de rentabilidade

26

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

29

5. REFERENCIAS

31


1

INTRODUÇÃO


5

Este manual contém dicas de algumas práticas

indiscutivelmente alguns diferenciais de manejo

associadas ao contexto técnico e científico,

devido à Tecnologia embarcada, que requer

conciliando ações determinantes para a melhoria

procedimentos mais eficientes para entregar o

de resultados em produtividade. Com isto, embasa

incremento produtivo.

o que existe de mais atual e eficiente aliado ao trabalho de inovação do setor de Pesquisa e

“Boas práticas agrícolas”, segundo o Manual do

Desenvolvimento (P&D) realizado pela Sementes

Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), são os

Ceratti, considerando os conceitos de

princípios e procedimentos adotados no processo de

sustentabilidade ambiental, econômica, social e

produção de arroz aplicados na lavoura. Com estas,

cultural preconizados pela cadeia do arroz. Ele

há o aperfeiçoamento do uso dos recursos naturais,

destaca algumas práticas agronômicas que,

dos insumos e do trabalho realizado para o aumento

associadas a FORZA, necessitam

da produtividade e rentabilidade do cultivo.


6

A Semente FORZA, através de recomendações diferenciadas associado ao investimento

Ao longo deste manual, será abordada

de uma semente com alta tecnologia, propõe-se a potencializar o resultado de cada

tanto a importância de se trabalhar com

planta e não da lavoura. Assim, contribui significativamente em pequenos percentuais

uma Semente de Alta Tecnologia, quanto

de produtividade, entregando um grande incremento em rentabilidade econômica.

de uma semeadura ser realizada de forma

Estas práticas diferenciadas formam o conceito “Práticas Preferenciais” que

correta com todos os benefícios

aperfeiçoam os métodos empregados convencionalmente, otimizando em grande

proporcionados, buscando otimizar a

percentual a rentabilidade econômica e tornando a atividade mais competitiva.

rentabilidade do setor orizicola.


2

USANDO A FORZA NO CAMPO


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Adquirir a semente FORZA é ter claro o valor de um produto diferenciado e seus benefícios. Neste capítulo, explicaremos desde a eficiente forma de utilização de uma semente de Alta Tecnologia até a resposta que ela pode dar no campo.


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PLANTAS DOMINANTES E PLANTAS DOMINADAS O conceito de plantas dominantes e dominadas é largamente

dominadas têm características opostas, tendendo a ser mais

utilizado desde a década de 70. Estudos com relação a isso

baixas e menos desenvolvidas. A alta presença de plantas

são mais desenvolvidos para a cultura do milho, todavia,

dominadas em um campo de produção faz com que se tenha

aplicam-se de forma precisa na cultura do arroz.

uma queda em seu potencial produtivo.

Mas o que são plantas dominantes e plantas dominadas?

E porque temos plantas dominantes e plantas dominadas na

Plantas dominantes são as que se destacam com relação às

lavoura? Para Mondo et al. (2009), o uso de sementes com alta

suas vizinhas, tendem a ser bem desenvolvidas, com um

variação no vigor resulta em maior competição entre plantas da

sistema radicular robusto, garantindo alta absorção de

mesma espécie (intraespecífica), originando plantas com menor

nutrientes e parte aérea bem formada, assegurando o máximo

capacidade de competir por recursos (radiação e nutrientes),

de interceptação da radiação. Por outro lado, plantas

sendo essas dominadas pelas plantas de maior vigor (dominantes).


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Os fatores que influenciam no aparecimento

E como a FORZA garante uma baixa presença de plantas dominadas?

de plantas dominadas na lavoura são:

A FORZA é recomendada com uma densidade de semeadura diferenciada e

densidade de semeadura inadequada,

abaixo da recomendação técnica do mercado, pois, devido à tecnologia de

espaçamento inadequado entre plantas na

desenvolvimento, garante no mínimo 25% a mais de estabelecimento de plantas,

linha e entre linhas, desuniformidade de

mesmo na pior condição de adversidade. Para garantir a maior uniformidade na

emergência, variação na profundidade de

semeadura, recomendamos uma velocidade máxima de 5 km h-1. Somado a isso,

semeadura e o baixo potencial das sementes,

tem-se uma semente de alto potencial que passa por um rigoroso Controle

entre outros. Controlando esses fatores, é

Interno de Qualidade (CIQ), conferindo à marca uma exclusividade no setor. Este

possível ter uma lavoura uniforme, bem

potencial garante uma linha de corte mínima de 92% de vigor, entregando ao

estabelecida e com plantas bem

solo germinações que variam de 94 a 98%, o que indiscutivelmente irá variar o

desenvolvidas, o que resultará absolutamente

percentual de emergência em função das condições climáticas, como estiagem,

em uma maior produtividade.

chuvas e temperaturas extremas de frio ou calor.


11

Esses fatores combinados garantem uma capacidade além da homogeneidade de emergência, fazendo com que as plantas sejam robustas, com maior desenvolvimento do sistema radicular e parte aérea, o que confere um melhor desenvolvimento e maior condicionamento para absorção nutricional e potencial. Assim, através do alto nível nutricional associado a aeração e sanidade, garante um acréscimo de produtividade ao final do ciclo.


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UNIFORMIDADE DE EMERGÊNCIA A uniformidade de emergência é um dos fatores que também garante um

Uma emergência rápida e uniforme só é

acréscimo de produtividade, pois, associado a qualidade de semeadura, é o maior

resultado quando investimos em uma

indicativo do alto potencial das sementes. Entretanto, essa dificilmente recebe a

semente de alto potencial, desenvolvida com

devida importância. Segundo Sangoi et al. (2010), a uniformidade no

tecnologias diferenciadas no campo de

desenvolvimento da cultura em suas escalas fenológicas faz com que as plantas

produção e industrialmente entregando

tenham um maior aproveitamento dos recursos do ambiente (nutrientes e

melhor resposta do ponto de vista produtivo.

radiação), o que aumenta o seu rendimento produtivo. Em lavouras com

Como já foi destacado por Sangoi et al. (2010),

emergência uniforme, as plantas são mais homogêneas, minimizando a

contudo, não é só no aumento da

competição intraespecífica.

uniformidade que a FORZA pode contribuir.


13

9%

De acordo com Höfs et al. (2004), o uso de sementes com alta qualidade fisiológica proporciona um aumento de produtividade de até 9% em relação à sementes de média qualidade fisiológica. Além disso, houve um menor percentual de grãos verdes, o que se justifica pela uniformidade de emergência que confere uma uniformidade de crescimento e depois de maturação.


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Outro aspecto importante que nossa Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) vem estudando é com relação à qualidade industrial. Os resultados apontam uma redução no percentual de defeitos em grãos com centro branco e gessados provenientes da FORZA se comparados com grãos oriundos de outras marcas. Para chegar neste resultado, os grãos produzidos são avaliados através de processos e metodologia científica com a utilização de tecnologia de ponta do equipamento Analisador Estatístico de Arroz S21, da empresa LKL, identificando, através de imagens grão a grão (inteiros), o percentual de área de massa com os diversos defeitos existentes em uma amostra. A FORZA, também com sua tecnologia, está promovendo uma grande redução no percentual destes defeitos, representado no quadro a seguir:


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QUALIDADE INDUSTRIAL REDUÇÃO DE DEFEITOS

↓ Redução de defeitos em porcentagem da FORZA em relação à semente comparativa; * Cultivar avaliada IRGA424 RI; ** As avaliações de qualidade industrial foram realizadas com o auxílio de analisador estatístico de arroz modelo “S21”, da marca LKL.

RENDIMENTO (%)

GRÃOS GESSADOS (%)

CENTRO BRANCO (%)

SAFRA

MUNICÍPIO

DENSIDADE DE SEMEADURA

16/17

URUGUAIANA

100 - 60

60 X 7

61 X 7

3,23

2,38

26,3%

5,27

3,42

35,1%

16/17

RESTINGA SECA

95 - 60

63 X 6

63 X 6

4,86

4,38

9,8%

5,37

5,12

7,4%

16/17

ALEGRETE

100 - 60

62 X 7

64 X 5

3,65

2,55

30,1%

4,41

3,06

30,6%

17/18

ITAQUI

100 - 60

63 X 5

62 X 6

8,97

7,35

18,1%

15,85

15,61

1,5%

17/18

ITAQUI

100 - 60

55 X 13

55 X 16

3,53

1,58

55,2%

11,52

8,61

25,3%

17/18

URUGUAIANA

90 - 60

62 X 8

64 X 7

7,11

4,88

31,4%

14,25

13,70

3,9%

17/18

STA. VITÓRIA DO PALMAR

100 - 60

64 X 5

64 X 5

3,73

2,88

22,8%

8,71

7,79

10,6%

COMP.

FORZA

COMP.

FORZA

COMP.

FORZA

MÉDIAS

27,7%

16,0%


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DENSIDADE DE SEMEADURA A FORZA recomenda uma menor densidade de semeadura comparado aos parâmetros técnicos da pesquisa, sendo em condições normais 60 kg de FORZA por ha - o que ainda seria muito se existissem máquinas com tecnologia de distribuição que promovessem a equidistância das sementes na linha. Mas porque trabalhar com essa densidade? O primeiro ponto é com relação ao potencial das sementes. Uma vez que se tem um alto potencial, há um estabelecimento mais rápido e uniforme, garantindo que mais de 70% das sementes semeadas originem plântulas normais. Assim pode-se ter ideia da baixa eficiência de estabelecimento das sementes geralmente disponíveis no mercado.


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Estudos feitos pela Sementes Ceratti no RS e

Uma alta densidade de plantas afeta diretamente a

diferentes regiões do Brasil onde atuamos

uniformidade de emergência. O prejuízo da

apontam que, ao final do ciclo da cultura do arroz, dificilmente encontramos 30 plantas por metro linear. Isso corresponde, em média, a uma semeadura efetiva de 45 kg/ha (PG 100%). Assim, pode-se ter uma noção do baixo aproveitamento das sementes no contexto produtivo. Quando se trabalha com sementes de alta tecnologia e de elevado potencial, a densidade de semeadura deve ser reduzida, o que é garantido pela maior

desuniformidade de emergência é acentuado quando se tem uma alta densidade de plantas, fator que faz com que se aumente a competição intraespecífica e também a presença de plantas dominadas que diminuem a produção (Maddoni & Otegui, 2004). Em constatação semelhante, Merotto Junior et al. (1999), diz que o aumento da população de plantas agrava a diferença na emergência entre plantas, diminuindo ainda mais o potencial de competição das plantas de emergência tardia.

capacidade de desenvolvimento das plantas

Com uma alta população de plantas, há uma maior

obtidas desta tecnologia.

concorrência intraespecífica por recursos. Além disso, a alta população pode aumentar a incidência de doenças e o acamamento de plantas. Ao usar a população adequada de plantas, é possível atingir o máximo do potencial produtivo e ainda reduzir o custo com sementes (SOSBAI, 2010), aumentando a rentabilidade da lavoura orizícola.


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Desta forma, uma densidade de semeadura mais baixa garante o crescimento e desenvolvimento adequado das plantas de arroz, tendo uma melhor arquitetura, diminuindo a competição por recursos e assegurando o máximo de expressão do seu potencial produtivo. Todavia, isso só é possível quando se trabalha com sementes de alta tecnologia. Só assim se pode ter a certeza de que o estabelecimento da lavoura será uniforme e o estande inicial será o ideal para buscar a máxima produtividade.

Toda vez que erramos a densidade de semeadura ideal, inconscientemente estamos desperdiçando insumos de alto custo como os nutrientes - e utilizando de forma ineficiente os recursos naturais. Isto é consequência da população inicialmente estabelecida que não chega ao final de ciclo, a qual consumiu, disputou e não realizou sua atividade potencial, muitas vezes de forma improdutiva ou, na maior parte das vezes, pela mortalidade que ocorre entre sementes, plântulas e plantas.


SEMEANDO

3

POTENCIAL


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A semeadura, embora não reconhecida, é um dos “momentos-chave” para estabelecer a produtividade. Semear nas condições ideais de solo, na época recomendada e da forma adequada pode garantir o sucesso do estabelecimento de um campo de produção - um diferencial para aumentar a produtividade. Neste tópico, abordaremos a semeadura correta e seus benefícios.


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PROFUNDIDADE DE SEMEADURA

Embora esse seja um fator de pouca importância para os produtores, a profundidade de semeadura é fundamental para uma emergência uniforme. No arroz, o preparo tardio do solo é uma das práticas que mais prejudica a uniformidade da profundidade de semeadura, pois o solo tem três condições: teoricamente “macio” na taipa, “duro” no leiveiro e normal no quadro. Para evitar esse tipo de variação, a primeira recomendação é realizar o preparo antecipado do solo a fim de garantir maior homogeneidade em relação à resistência mecânica, tornando mais uniforme a profundidade de semeadura.


22

Mas quais são as vantagens de uma profundidade homogênea?

A recomendação para semeadura da FORZA evidencia a

A profundidade de semeadura afeta diretamente a população

uniformidade de profundidade, estando as demais

inicial de plântulas, bem como o índice de velocidade de

considerações de acordo com a SOSBAI, não variando

emergência - dois parâmetros importantes na busca pela

dentro da área a ser semeada. Essa homogeneidade é

população homogênea de plantas. Todavia, a profundidade ideal

alcançada com o preparo antecipado do solo que, através

varia conforme as condições do solo e época de semeadura (para

do tempo e precipitações, possibilitará que a pressão

mais informações, deve-se seguir as recomendações da Sociedade

exercida no solo nas diferentes condições, garantam maior

Sul-Brasileira de Arroz Irrigado - SOSBAI).

uniformidade da profundidade.

X

Y

X

X

X


23

VELOCIDADE DE SEMEADURA

Trabalhando com uma menor densidade de sementes, é necessário um cuidado maior na hora de garantir a distribuição homogênea. A velocidade de semeadura é um fator fundamental para garantir uma melhoria na distribuição entre sementes na linha. Uma distribuição uniforme torna a emergência mais uniforme, fazendo com que as plantas tenham um desenvolvimento mais homogêneo. Avaliando o aspecto “Distribuição Espacial de plantas”, quando os espaçamentos são adequados a competição pelos recursos é mais eficiente ocasionando maior uniformidade do campo e aumento do potencial produtivo.


24

De acordo com Dias et al. (2009), a velocidade de deslocamento é um dos fatores que afetam a qualidade de semeadura, sendo o aumento da velocidade inversamente proporcional à distribuição das sementes. Ou seja, quanto maior a velocidade, menor a uniformidade da distribuição. Santos et al. (2011) concluíram de forma similar, alegando que o aumento da velocidade de semeadura faz com que aumente o número de espaçamentos julgados como irregulares, bem como falhas na linha de semeadura. Em trabalho desenvolvido por Cortez et al. (2006), na cultura da soja alegou-se que o aumento da velocidade de semeadura fez com que se tivesse uma redução nos espaçamentos considerados aceitáveis, de forma que, quanto maior a velocidade, maior também foi o número de espaçamentos falhos em semeadura realizada com uma semeadora-adubadora pneumática.


25

Conforme foi visto, inúmeras pesquisas sugerem que altas velocidades de trabalho diminuem a eficiência de distribuição da semente nas linhas de semeadura, levando a um aumento no número de falhas e tornando o processo pouco preciso, culminando em alta desuniformidade de distribuição na linha, inclusive para semeadoras pneumáticas. Para semeadoras de fluxo contínuo (utilizadas na a cultura do arroz), a tendência é que a velocidade de semeadura seja ainda mais determinante na uniformidade de distribuição, uma vez que o mecanismo dosador nessas máquinas (rotores helicoidais ou planos), são de baixa precisão. Com base nas informações apresentadas, tem-se uma necessidade de trabalhar com baixas velocidades a fim de garantir uma distribuição uniforme da FORZA. Desta forma, a recomendação de velocidade de deslocamento da semeadora para ter o máximo de aproveitamento desta tecnologia é de 5 Km/h-1.

5 km/h


26

INCREMENTO DE RENTABILIDADE Desenvolver novas tecnologias é algo complexo. Elas entregam

A FORZA, em seus dez anos de ensaios e áreas comerciais em

vantagens, praticidade e conforto aos seus usuários, o que se

todo Brasil, apresentou em média um aumento de 9,0% na

pressupõe mudanças no modus operandi. Nos processos de

produtividade (kg/ha), o que foi proporcional ao nível tecnológico

produção, é comum as novas tecnologias agregarem maior

da área, ou seja, quanto maior era o nível de manejo e tecnologia,

produtividade, o que não necessariamente implica maior

mais difícil foi em obtermos altos incrementos produtivos. Porém,

rentabilidade. Isto é determinado pela variável “custos de

como esta propõe um incremento produtivo sem aumentar o

produção”. Entretanto, é raro verificarmos a genialidade de

custo de produção, resultado da eficiência e potencial onde se

poucos, que de uma forma inteligente, baseado no alto nível de

reduz em média 33% da utilização de sementes. Isto promove

conhecimento e eficiência, associado à tecnologia promovem

altos incrementos na rentabilidade econômica (entorno de 50%,

com suas inovações um aumento significativo de produtividade

variando em função da gestão do negócio), conforme poderá se

sem aumentar o custo de produção.

observar no quadro que segue:


27

INDICADORES

SEMENTE CERTIFICADA

FORZA*

CUSTO ORÇADO (R$. HA-1)

R$ 6.507,12

R$ 6.589,40

AUMENTO DE CUSTO PELO AUMENTO DE PRODUTIVIDADE

-

1,26%

PREÇO DE VENDA ESTIMADO

R$ 40,00

R$ 40,00

ÁREA EM HECTARES

100,00

100,00

PRODUÇÃO TOTAL EM SACOS

19.687,0

21.465,0

PRODUTIVIDADE ESTIMADA (SC. HA-1)

196,87

214,65

CUSTO ORÇADO POR SACO

R$ 33,05

R$ 30,70

GANHO POR SACO

R$ 6,95

R$ 9,30

RENTABILIDADE (GANHO/CUSTO)

21,02%

30,30%

LUCRO LÍQUIDO ORÇADO

R$ 136.768,00

R$ 199.660,48

LUCRO POR HECTARE

R$ 1.367,68

R$ 1.996,60

* O custo de produção quando investimos na FORZA é mais alto, por estar embutido neste preço o aumento de custo com secagem, frete e comissões em função do incremento de produtividade.


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Uma vez que o custo da lavoura e o valor recebido pelo produto são fixos, a rentabilidade vai responder de forma linear e positiva única e exclusivamente ao acréscimo de produtividade. Com o aumento da produtividade, o custo unitário diminui. Com menor custo unitário de produção e mesmo preço médio de venda, ocorre maior receita total, além do aumento do lucro total e da rentabilidade do sistema (BARBOSA et al., 2015), como pode-se avaliar ao lado:

ACRÉSCIMO NA RENTABILIDADE ACRÉSCIMO DE PRODUTIVIDADE

9,03%

GANHO POR SACO

R$ 2,35

GANHO LINEAR NA RENTABILIDADE

9,28%

GANHO PROPORCIONAL NA RENTABILIDADE

44,16%

REDUÇÃO NO CUSTO POR SACO

7,12%

ACRÉSCIMO DE LUCRATIVIDADE (HA)

R$ 628,92


4

CONSIDERAÇÕES FINAIS


30

A FORZA é um produto diferenciado, com alta tecnologia embarcada nos vários setups do seu desenvolvimento, resultado de anos de pesquisa e testes realizados desde a sua idealização em 2008. Substancialmente, um produto de qualidade superior merece ser tratado como tal. Para que a FORZA expresse todo o seu potencial, é de suma importância que o produtor compreenda este manual e aplique de forma “prática” no campo as informações aqui contidas. Só assim os resultados esperados serão alcançados e a parceria do produtor com a FORZA será estendida através da nossa gestão de relacionamento, ou seja, o acompanhamento constante da marca à campo!


5

REFERÊNCIAS


32

CORTEZ, J. W.; FURLANI, C. E. A.; SILVA, R. P.; LOPES, A.

A desuniformidade de emergência reduz o rendimento de

Distribuição longitudinal de sementes de soja e

grãos de milho. Ciência Rural, v.29, p.595- 601, 1999.

características físicas do solo no plantio direto. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 26, n. 2, p. 502-510, 2006.

MONDO, V. H. V. Vigor de sementes e desempenho de plantas na

DIAS, O. V.; ALONÇO, A. S.; BAUMHARDT, U. B.; BONOTTO, G. J.

Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, USP, Piracicaba, 2009.

Distribuição de sementes de milho e soja em função da velocidade e densidade de semeadura. Ciência Rural, Santa Maria, v. 39, n. 6, p. 1721-1728, set. 2009. HOFFS, A.; SCHUCH, L. O. B.; PESKE, S. T.; BARROS, A. C. S. A. Efeito da qualidade fisiológica das sementes e da densidade de semeadura sobre o rendimento de grãos e qualidade industrial em arroz. Revista Brasileira de Sementes, vol. 26, nº 2, p.54-62, 2004. MADDONNI, G. A.; OTEGUI, M.E. Intra-specific competition in maize: early establishment of hierarchies among plants affects

cultura do milho. 2009. 83 f. Tese (Doutor em Ciências) – Escola

SANGOI, L.; SILVA, P. R. F.; ARGENTA, G. Estratégias de manejo do arranjo de plantas para aumentar o rendimento de grãos de milho. Lages: Graphel, 2010. 64p. SANTOS, A. J.; GAMERO, C. A.; OLIVEIRA, R. B.; VILLEN, A. C. Análise espacial da distribuição longitudinal de sementes de milho em uma semeadora-adubadora de precisão. Bioscience Journal, Uberlândia, v. 27, n. 01, p. 16-23, 2011. SOSBAI - Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado.

final kernel set. Field Crops Research, v.85, n.1, p.1-13, 2004.

Recomendações técnicas da pesquisa para o Sul do Brasil;

MEROTO JÚNIOR, A.; SANGOI, L.; ALMEIDA, M. L.; ENDER, M.

Gonçalves, RS.

XXVIII Reunião da Cultura do Arroz Irrigado. 2010. 188 p., il. Bento


sementeFORZA.com


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