Boletim Primavera

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Boletim 2013 Primavera

Vacas que produzem, vacas que duram Vaca Grande Campeã XII Concurso Micaelense, S. Miguel, Açores SARA, dos irmãos Rita, PT614664394. Filha do GOLDWYN Contraste leiteiro oficial 305 1ª 9.558; 3,49%P 2ª 11.734; 3,21%P 3ª 11.924; 3,28%P (proj)

Mais vacas não significam mais leite Inseminação: Regra 30/60/90 Genómicos Semex O melhor dos melhores – Recomendações Semex Touros genómicos, essa grande oportunidade IMMUNITY+ Revolucione a saúde do seu rebanho E se poder inseminar para que os seus animais sejam mais resistentes às doenças? Enfrentar a conjuntura Focar na 1º Lactação – questão de medição Domicole Chelios – Pai de futuras campeãs Repromax – touros de alta fertilidade


Nos tempos de crise crescem as exigências para os produtores de leite e para todos os agentes que interferem no sector. Quando se fala em melhoramento não podemos esquecer também a eficiência das vacarias, a sua rentabilidade, o profissionalismo na sua gestão, e o bom funcionamento de sector, a montante e jusante da produção. Ser eficiente é hoje mais visível do que sempre foi. Pelo menos estamos todos mais conscientes que assim o é. Produzir ao mais baixo custo exige eficiência, vacas de muita qualidade e um elevado profissionalismo na gestão. Usar os melhores touros com critério compensa. Porque as vacas são as máquinas de fazer leite e o custo da boa genética representa apenas uma ínfima percentagem do custo total de produção de um litro de leite (cerca de 2%)! Desde 1896 que a SEMEX PORTUGAL serve o produtor e se preocupa também com o melhoramento em sentido lato. Apoiámos acções de formação em todos os aspectos relacionados com a produção e temos colocado à disposição dos produtores soluções genéticas avançadas, sempre inovando, sempre conquistando a confiança dos produtores pelos excelentes resultados obtidos e que continuam a obter, ano após ano, geração após geração. Tornámo-nos parceiros inseparáveis de muitos e bons produtores. Pela sua importância e actualidade reproduzimos hoje a mensagem do CEO da Semex, Paul Larmer. Gonçalo Rebelo de Andrade, SEMEX PORTUGAL

É acerca de Si. A vida é evolução, assente no passado e adaptando-se ao futuro. Na Semex, a nossa visão é direccionada pelo que nós vemos nos olhos dos nossos clientes. Genética Para a Vida é esta evolução. Engloba soluções genéticas, como nos vamos expandir no mercado global, o nosso compromisso com a pesquisa e desenvolvimento, os nossos programas de formação, e, mais importante ainda, desenvolver rebanhos rentáveis e duradouros e parcerias ao longo da vida. Genética Para a Vida é tudo sobre saber como melhorar a qualidade de vida e como alimentaremos juntos as pessoas nos dias de amanhã. O que ouvimos, vemos e aprendemos consigo orienta-nos. É acerca de si e nós estamos juntos envolvidos no amanhã. Genética Para a Vida. PAUL LARNER, CEO, SEMEX


Por Maureen Hanson - Gestão de Produção Leiteira

Mais vacas nem sempre significa mais leite Quando Ken Birker vendeu 15% do seu rebanho, há alguns anos, esperava obviamente ver reduzida a quantidade total de leite no seu tanque, pelo menos temporariamente. Mas na verdade isso nunca aconteceu. "Estávamos a ordenhar 400 vacas na altura, e estabelecemos uma estratégia para concentrar os nossos melhores animais e passar a ordenha-las três vezes ao dia no futuro ", diz o agricultor Vinton – Iowa "Sempre tivemos a esperança de poder voltar ao nosso nível de produção anterior, com menos vacas, mas nunca imaginei que isso iria acontecer tão cedo, basicamente, foi de um dia para o outro! " Olhando para trás, Birker estava convencido de que a vacas que permaneceram no rebanho, responderiam positivamente à melhoria na densidade de população: acesso mais fácil à água e comida, mais ingestão de matéria seca, melhor acesso aos cubículos... Tudo isso proporcionou mais horas de descanso, melhoria do tempo de ruminação e maior saúde de pernas e cascos. Esta experiência não é nenhuma surpresa para Chris Hill, nutricionista da Poulin Grain, Inc., que dá assessoria a explorações ao longo do vale de Champlain, no estado Vermont. Antes do seu trabalho atual, Hill tinha três explorações e trabalhou em outras, algumas de grande dimensão, algumas mais pequenas, e com prioridades diferentes em relação ao comportamento animal e "conforto animal". "Depois de trabalhar em vários rebanhos, ficou impressionado por melhorias na saúde do rebanho, reprodução e produção em explorações com maior conforto animal, acesso e disponibilidade de cubículos ", diz Hill. LICÇÕES DO CONFORTO ANIMAL Levado por estas observações, Hill voltou a formar-se na Universidade de Vermont e e optou por concentrar os esforços na investigação do impacto da densidade da população e o comportamento animal nas explorações leiteiras. A sua pesquisa foi orientada pelo vizinho Instituto Miner de Chazy, NY, onde colaborou com Peter Krawcel, PhD, que agora está no Departamento de Ciência Animal na Universidade do Tennessee. Ambos os investigadores tentaram identificar a densidade população ideal que permitisse que as vacas se comportassem naturalmente, mas optimizando os melhores retornos possíveis quanto a saúde e produtividade.

Quanto aos resultados, as conclusões foram as seguintes: 1. As vacas escolheram sempre o descanso antes para comer. As vacas precisam de entre 10 e 14 horas de descanso por dia, e de três a cinco horas para comer. O resto do tempo é dividido entre ir e vir à sala de ordenha, ser ordenhanda, beber água potável, ruminar, o comportamento social e a actividade de cio, mas as vacas preferem descansar acima de qualquer outra actividade, por isso, se o espaço para se deitarem não for o adequado, elas sacrificam o tempo reservado a outras atividades para descansar quando podem. Krawczel cita um estudo que mostra também um aumento nos níveis da hormona do stress, cortisol, e uma diminuição da hormona de crescimento nas vacas nas que não lhes é permitido ter tempo adequado para descanso, enquanto no trabalho do instituto Miner falaram numa vantagem de 1,7 kg de leite por dia dia para cada hora adicional de descanso. "É uma falsidade dizer que é bom que as vacas não se deitem, porque isso significa que, enquanto estão em pé, estão comendo mais ", diz Hill. 2. A sobrepopulação pode causar falsa impressão de bom conforto proporcionado pelo cubículo. As vacas vão utilizar praticamente todos os cubículos se se sentirem forçadas a isso, mas isso não significa eles estão confortáveis, a seu gosto. A pesquisa realizada pela Universidade de British Columbia (UBC) mostrou que o tempo de descanso é muito menor em comparação com o que passam de pé quando não se sentem confortáveis o suficiente nos cubículos. Por outras palavras, as vacas entram e deitam-se correctamente em cubículos confortáveis, mas permanecem em pé mais tempo se assim não for. Outro sinal de desconforto é a alta incidência de vacas "pousadas", ou seja, com as mãos sobre um compartimento (ocupada ou não ocupada por outro vaca), e membros posteriores fora dos cubículos. 3. Material das camas e manutenção cubículos. Uma excelente cama e uma boa manutenção do cubículo pode compensar (pelo menos até certo ponto), outras imperfeições, tal como por exemplo, cubículos muito pequenos. Hill diz que uma superfície macia, profunda, limpa e acolhedora incentiva as vacas para se deitarem ao mesmo tempo, e a este respeito, é claro que o tipo de material da cama é importante. A UBC encontrou 23,8% de lesões no curvilhão em cubículos com areia, em comparação com 69,7% com serradura, e 91,7% com colchão. Numerosos estudos sobre saúde do úbere demonstr 5. As novilhas e as vacas coxas vão ser as primeiras a sofrer. O comportamento animal natural, determina que os animais dominantes acedem mais facil e rapidamente aos cubículos ou usem qualquer outro recurso impondo-se às vacas submissas. As investigações de Hill mostram como a produção leite começa a diminuir em novilhas misturadas com vacas mais velhas em condições


de superlotação de apenas 15%. Também as vacas cochas começam a perder a produção nesta faixa quando convivem com vacas saudáveis. TUDO DEPENDE … Então, qual é a densidade ideal da população sobre o acesso a vários recursos? "Infelizmente, não existe um número mágico, válido para todos os casos iguais ", diz Krauczel. "Realmente cada exploração tem o seu próprio valor ajustado para cima ou para baixo em relação ao seu padrão habitual. " "O desenho da estabulação, os cubículos, o número de ordenhas, a localização dos bebedouros, o clima, a quantidade e qualidade do material da cama e uma infinidade de outros fatores influenciam a decisão a tomar em cada caso. " Hill diz que a sua experiência tem mostrado que a densidade populacional está intrinsecamente ligada a praticamente qualquer aspecto da saúde, rendimento e produção da vaca: saúde do úbere e da qualidade leite, saúde pós-parto, saúde dos cascos e pernas, manifestação do cio e eficiência reprodutiva, e muito mais. Por exemplo, "muitos agricultores que ordenham três vezes ao dia e lamentam não obterem a resposta esperada quanto ao aumento da produção de leite ", partilha Hill. "A resposta pode residir no facto de a densidade excessiva da população, e que o impacto de tal excesso se materializar no altura em que pedimos ás nossas vacas um esforço adicional e neste caso que envolve uma terceira ordenha, por exemplo, ao nível de dispor de menos tempo ao dia para estar deitada, razão pela qual as vacas não podem responder com o aumento esperado na produção. " "Eu acredito firmemente que explorações leiteiras mais bemsucedidas são aquelas que tomam as suas decisões com base sobre o que é melhor para a vaca ", diz Hill.

"Se as vacas são saudáveis e confortáveis, todos a gente fica a ganhar".aram uma menor incidência de mamite ambiental usando camas de areia em comparação com materiais orgânicos. Colina afirma ainda que a areia muitas vezes é mais econômica e disponível que outros tipos de materiais para a cama. Acrescenta que ele tem visto fazendas desenvolveram um monte de soluções criativas para manter a areia separada dos equipamentos de mecanicos de limpeza sem como do estrume, que é um factor a considerar quando se usa areia nas camas. 4. O comportamento alimentar é também afectado. As vacas têm uma tremenda propensão para comer, e superpopulação com respeito ao número de lugares alimentação pode levar as vacas ao extremo em danos físicos. A pesquisa mostrou como as vacas exercem voluntariamente cerca de 227 kg de pressão contra a manjedoura enquanto comem. O dano no tecido ocorre quando atinge os 100 kg de pressão, isto significa que as vacas podem ser exibir de forma permanente cicatrizes de superpopulação na manjedoura. "Quando você anda pela exploração e vê vacas com presença maciça de calos nos seus pescoços, é mais susceptível de ser um problema de excesso de pressão sobre a manjedoura, ou má concepção das mesmas, ou mesmo um defeito dos cubículos ", diz Hill.

Provas Abril 2013 (Alfonso Ahedo) Nestas provas houve alteração da base. Ajustes na CDN e provas que confirmam os touros com filhas do segundo grupo, com algumas novidades muito interessantes TOUROS NOSSOS São muitos os touros que incorporam novas filhas ou porque começam a ter filhas de segundo grupo como o Jordan e Lauthority, ou porque foram usados como genómicos e continuam a juntar centenas de filhas, como é s caso do Brawler com mais 304 filhas. A partir de agora os touros genómicos populares têm centenas de filhas durante o primeiro ano da sua prova, convertendo-se em touros de segunda colheita prematuramente. Touros como Numero Uno e outros poderão ter milhares de filhas na primeira prova.

JORDAN, LAUTHORITY, FEVER, SEAVER começam a juntar as filhas nas suas provas. As alterações devem-se sobretudo a mudança de base. Teremos de esperar pelas provas de Agosto para terem mais filhas, mais dias de leite, e podermos fazer um diagnóstico mais definitivo. Mas os primeiros dados apontam sem dúvida para que as provas se mantenham e continuem a ser touros bem equilibrados, com boas produções, bom tipo e bons caracteres de saúde. Touros como CHELIOS, BRAWLER, JETT AIR e STANLEYCUP, que eram genómicos com certa popularidade sobem muito em filhas e vão aumentar o seu número. CHELIOS – ver notícia em separado que o confirma como excelente touro (continua na pagina 11)


ESPECIAL GENOMICOS Por Brad Sayles - Vice Presidente Operações Internacionas da Semex Alliance

A Regra 30/60/90 na inseminação Seleccionar os touros que irão ajudá-lo a atingir suas metas de produção, longevidade e em resumo, a rentabilidade do rebanho, tornou-se mais complicado, com a implementação das provas genómicas, tanto para as fêmeas como para os machos. Porém, decidir como incorporar com sucesso touros jovens com o teste genômico nos seus programas de melhoramento, tem muito a ver com a sua decisão sobre o grau de risco que está disposto a assumir. Com o objectivo de que venha a tomar as melhores decisões de reprodução, é importante que tenha muito claro sobre quais as diferenças entre touros jovens com prova genómica e touros com prova de descendência. Uma regra geral quando se tenta entender essas diferenças é a regra da confiabilidade 30/60/90. Esta regra certamente não é uma ciência exacta, mas é uma referência fácil de entender podemos usar quando precisamos de avaliar: Touros em teste sem informação genómica e só com índice de pedigree, têm apenas uma fiabilidade de 30/65%. Touros jovens com o teste genómico que têm uma fiabilidade em torno de 60/65%. Os touros provados com teste de descendência com pelo

Gen-I-Beq LAVAMAN

menos 100 filhas terão uma fiabilidade de 90%. Se bem que alguns touros com prova genómica tenham alcançado 75% de fiabilidade para caracteres de produção (por exemplo no sistema USA), estes altos níveis ainda não foram validados pela maioria dos estudos. Portanto, é melhor ficarmos na proximidade do ditos 60/65%. Quando pensamos na seleção de touros e uso dos genomas, é importante entender que a informação genômica é uma ótima ferramenta para pré-selecionar os touros de serviço. E embora a fiabilidade destes touros é um pouco menor do que a de um reprodutor testado, é muito maior do que a de um novilho jovem em prova, sem informação genómica e apenas com as médias dos seus pais. Nesta base, há maneiras de usar os touros genómicos no nosso programa de melhoramento genético com um impacto mínimo sobre a fiabilidade geral do rebanho. A Semex e a sua linha GENOMAX sempre recomendaram usar um grupo de touros provados gnomicamente num rebanho, em vez de usar apenas um único touro.


Por exemplo, usando 10 doses de cinco touros genómicos a fiabilidade média deste grupo vai aumentar em cerca de 90%: em essência, o que estamos a fazer usando um grupo de touros é diluir e gerir o risco genético: se considerarmos que um ou dois dos cinco touros não cobrirá as expectativas, a probabilidade de que os outros dois ou três as superem são altas, o que levará em que a média dos touros testados a posições muito próximas dos genómicos. Se, ao contrário, estamos usando apenas um touro, temos que aceitar o risco de que este indivíduo não alcance os resultados esperados. A lista de touros Genomax da Semex reúne alguns dos touros jovens líderes na indústria. A empresa esforça-se para ter incluído neste selecto grupo os touros mais altos para LPI, TPI, Mérito Líquido (Net Merit) e Tipo. Ao mesmo tempo, a SEMEX terá sempre touros GENOMAX com dados oficiais para facilidade de parto e fertilidade, para oferecer aos nossos clientes o mais alto nível de confiança quando incorporam estes touros nos seus programas genéticos.

TABELA 1. DIFERANÇAS ESPERADAS NO VALOR GENÉTICO REAL

Isto significa que nos touros em teste (apenas com o índice de pedigree) as suas provas poderiam variar entre +/- 6,8 pontos em tipo, nos Genomas +/- 5,82 pontos, e nos provados com 100 filhas +/- 2,7 pontos (Sempre em tipo). TABELA 2. EQUIVALENTE EM FIABILIDADE EM TOUROS GENOMAX USADOS EM GRUPO

Crackholm FEVER


Touros Genomicos O objectivo da Semex é proporcionar aos nossos clientes a melhor e a mais diversificada fonte de genética com o mais alto nível de fiabilidade possível, para garantir o sucesso e lucratividade das suas explorações. Este é o coração da nossa filosofia Genética Para a Vida.

300 desses 4.500 são suficientemente bons para entrar nos centros da Semex. Esta intensidade de selecção proporciona à Semex uma colheita de touros jovens genómicos, que são realmente o melhor dos melhores, isto é a nata da nata.

Uma ferramenta vital para o sucesso de nossos clientes é o elenco de touros Genomax ™, touros genómicos mais jovens e mais brilhantes do mundo de hoje. O Genoma tem proporcionado à nossa indústria a capacidade de seleccionar os melhores animais da população, com mais confiança e com uma idade mais jovem. Certamente, é ainda uma tecnologia em desenvolvimento, que se reflecte em muitos artigos publicados durante 2012, que falam sobre as limitações das previsões genómicas. Este trabalho indica que as previsões genómicas são sobreavaliadas frequentemente no início, com a maioria dos touros a baixar quando dispõem de uma prova de descendência. Na Semex, temos trabalhado arduamente para analisar esta tendência e estar atentos a esta sobreavaliação. No entanto, isto não irá alterar a nossa confiança nos genomas, ou, dito de outra forma, a nossa convicção particular é que os genomas oferecem aos nossos clientes uma grande oportunidade e grandes benefícios. As nossas pesquisas confirmam que, mesmo tendo em conta esta sobreavaliação genética, os touros genómicos ultrapassam mesmo os melhores touros actuais com teste de

Apenas um em cada sete touros vêm para o centro, com qualificações para vir a ser um touro Genomax. Portanto, estamos a garantir que os touros Genomax são realmente a genética líder no mundo. Genomax Plus: Genomax – Repromax - Facilidade de Parto Se você está à procura dos melhores touros genómicos, com sémen de alta fertilidade e dados sobre facilidade de parto, então a linha de touros Genomax Plus ™ da Semex é para si: esses touros têm todos os méritos de um touro Genomax, como a alta fertilidade do sémen como acontece aos touros Repromax ™ e têm dados sobre facilidade de parto, o que os qualifica como touros com Facilidade de Parto ™. Use touros Genomax Plus com plena confiança!

descendência. A fim de encontrar os líderes genéticos do mundo, a Semex usa um rigoroso processo de selecção: as fêmeas começam por ser escolhidas pelo elevado valor do genoma, e do mesmo modo testamse todos os anos mais de 4.500 touros genómicos jovens. Apenas

Podemos analisar os estudos de validação que se têm vindo a fazer sobre o assunto. No gráfico a seguir analisam-se os dados dos touros genómicos de 2008, que tiveram prova oficial em 2012, mostrando as diferenças existentes. Os 100 melhores touros LPI tiveram uma baixa de 622 pontos, sendo que grande parte desta diferença é devido à queda significativa em todos os filhos de Shottle. Na verdade, se tirarmos os filhos de Shottle a diferença seria de apenas 206 pontos.


Por Alfonso Ahedo Fernandez

Os Genomicos, essa grande oportunidade Quando se publicaram as primeiras provas genómicas em agosto de 2009, e novidade e a complexidade dos estudos deixou-nos na expectativa a ver como evoluíam os acontecimentos. Após três anos de avaliações, acertos, etc., podemos dizer que a utilização de touros genómicos ganhou em confiança e que sem dúvida constitui uma oportunidade para que as vacarias evoluam a um ritmo mais rápido tendo animais mais dotados geneticamente e consequentemente com maior possibilidade de ser mais rentáveis. Tudo fazia pensar que os genómicos serviriam apenas para que os centros de inseminação seleccionassem os touros de maneira mais eficiente e não introduzissem touros nos centros com nível insuficiente. No entanto, se partimos apenas dessa premissa isto já implica em si mesmo um avanço muito importante nas vacarias a nível mundial porque todos os touros jovens que forem usados terão um nível genético muito superior. Entende-se que os novilhos deficientes já não vão entrar nos centros. Depois de três anos a viver na nova era Genómica e de ver que os resultados confirmam uma boa parte das expectativas, atrevo-me a recomendar o seu uso começando de forma moderada, até aos 30% (se bem que as recomendações da Semex e outras companhias sejam mais altas), porque entendo que embora possamos ter alguma surpresa negativa, há muito a ganhar no conjunto genético de qualquer vacaria. Sem dúvida que durante estes anos houve alguns touros que apontavam para muito altos índices e ficaram-se a meio da lista sem cumprir as expectativas, mas ao mesmo tempo sabemos que todos os que estão hoje no topo do LPI ou TPI são touros que tinham umas avaliações genómicas muito altas. Isto tem um significado claro: os melhores touros provados saem sempre do grupo dos melhores touros genómicos. O importante é utilizar sempre 5 touros genómicos, e não centrarmo-nos apenas num touro de forma massiva, porque então a margem de erro será maior do que se usar touros provados. Se planeamos o uso moderado, usando touros extremos, sempre os melhores e em grupos de pelo menos 5 touros, o nível genético da vacaria subirá consideravelmente com uma fiabilidade alta, pois se algum touro calha em cair outros ficarão muito acima. Um produtor de 50 vacas terá de usar possivelmente 120/150 doses para emprenhar as suas vacas e as suas novilhas, isto significa que poderia usar umas 35/45 doses, e nós recomendamos usar umas 7/9 doses de 5 touros genómicos diferentes. Passados alguns anos a sua recria terá um valor genético muito superior ao das suas vacas, e terá conseguido um progresso genético considerável. Um exemplo prático, que é o melhor nestes casos: na La Travesía começámos a usar genómicos em Novembro

de 2010. Concretamente (e curiosamente também) o primeiro touro que usámos foi o BRAWLER. Usámos muitas doses mas não tivemos sorte com as fêmeas pois só nasceram 9 em comparação com os 29 machos, Destas 9 a primeira vai parir em Julho, 2 de agosto, 2 de Setembro e 3 de Outubro. O que significa que encurtamos muito o tempo pois em condições normais só usaríamos o Brawler este ano, depois de ter uma prova quando agora vamos ter filhas paridas. O outro touro que usamos foi o O-KRUSADER, com quem tivemos mais sorte pois nasceram 27 fêmeas das quais temos já 6 prenhas que vão parir em 3 de Setembro e a 3 de Outubro. Depois foi a vez de BOWMAN que tem actualmente uma boa prova nos EUA, e as expectativas no Canadá são altas. Do Bowman temos 8 filhas, as maiores com 10 meses. A seguir foi o JETT AIR, e dele temos 18 nascidas, as maiores com 8 meses e que dizer pois é um dos melhores touros do momento. Por último usámos o PINKMAN, que tem uma prova genómica muito alta em vida produtiva, e dele temos 15 vitelas, as maiores com 6 meses. Em Junho começam a nascer as primeiras filhas do Numero Uno, há 62 prenhas e em Julho vão nascer as MERIDIAN do qual temos 57 prenhezes. Os seguintes serão já as LET IT SNOW (14), FACEBOOK (20) e DOORMAN (8) e os próximos que vamos usar serão SALOON, ENFORCER, HEFTY e SMURF. Mas na realidade o primeiro genómico que usámos foi o JORDAN, do qual temos 116 filhas e que começam a parir no mês que vem. Com esta experiencia, La Travesía tem um programa um pouco mais agressivo; temos aprendido muito e continuamos a aprender a saber como usar os touros genómicos, actualmente a nossa meta é ter 15/20 vitelas por touro usando cerca de 6 touros por ano. Em resumo, nestes temas relacionados com a genética há sempre que deitar mão às matemáticas que são muito claras: se seleccionamos os melhores touros provados e os comparamos com os melhores touros genómicos, veremos que logicamente a diferença entre grupos é importante. Mas se descontarmos a diferença que nos diz Jay Shannon que tiveram os primeiros touros na avaliação que foi de 622 pontos, vemos que mesmo assim os touros genómicos estariam acima dos touros provados em mais de 250 pontos. E esse é o dado capital. A mina conclusão é esta: os touros genómicos são uma oportunidade para que o avanço genético das nossas vacarias seja muito mais rápido encurtando os intervalos de forma significativa. Aproveite a oportunidade!



Por Alfonso Ahedo Fernandez

Enfrentar a Conjuntura

Desde 2008 parece que o mundo mudou de rumo, e ficamos com a ideia que funciona ao contrário do que acontecia, que anda mais devagar e que tem grandes dificuldades em funcionar. Neste momento já lemos demasiadas sobre as causas que ninguém, soube prever e sobre consequências que ninguém sabe como enfrentar: uns dizem que estamos submersos numa crise mundial, outros que a crise é só europeia, e o norte da europa acusam os países do sul, concretamente Espanha, Itália, Portugal … A maioria dos cidadãos destes países que vivem no núcleo deste devastador “tsunami”, que levou quase tudo à sua frente não entende nada e obviamente escapam-lhe os grandes números, as estratégias económicas, os índices que tratam de explicar a nossa situação: só percebemos claramente uma coisa, é que isto está a durar demasiado tempo para ser uma crise. Digo que isto deixou de ser há muito tempo uma crise passageira: Uma realidade distinta ao que conhecemos, mas com parecenças semelhantes às que viveram os nossos avós ou os nossos pais. Só sobreviverá a ela os que melhor se adaptarem e saibam conviver com as novas circunstâncias. Estávamos acostumados a muitos anos de crescimento económico, o que implicava que as coisas funcionavam, os negócios cresciam, havia crédito, e se bem que em sectores com margens pequenas como é o caso da pecuária, havia alegria. Desde que o mundo gira ao contrário, tudo isso mudou drasticamente o que gerou um exército de descontentes. A situação do nosso sector pode-se agora resumir: o problema de partida que supõe um preço do leite muito baixo, há que lhe somar uns custos de matérias-primas altíssimos que complicam muito para chegar ao fim do mês honrando todas as situações de pagamentos. E as perspectivas são preocupantes: nem o preço do leite começa a subir nem as matériasprimas parecem que vão descer para os níveis onde estavam. As razões estão na comunicação social diária: as matérias-primas não

parecem vir a atingir um preço viável porque a população mundial aumenta de forma contínua em 80 milhões de pessoas por ano, e são muitos os que para além de consumir trigo consomem mais outros cereais. Por outro lado muitos cidadãos de países emergentes como a china e índia que antes não sabiam o que era um peito de frago, agora estão gostando pois têm dinheiro para o pagar, e isso implica que muitas toneladas de carne são necessárias bem como muitas toneladas de cereais para a produzir. Ao mesmo tempo nós vivemos num país com 6 milhões de desempregados que fazem o impossível para alimentar as suas famílias comprando o que há de mais barato que os supermercados oferecem, mesmo que os hambúrgueres sejam de frango e porco (quando não o são de cavalo como vimos ultimamente) embora com etiquetas de vaca, e que o leite não seja leite mas branco. Neste contexto e mesmo que o rumo das coisas não mude as marcas brancas continuarão a ser mais populares porque cada vez há menos consumidores com dinheiro suficiente para comparar produtos de marcas de referência.

Face aos acontecimentos do sector temos sobretudo de saber como enfrentar a conjuntura que a sorte nos tocou. Durante anos a fio sempre temos aberto as portas das nossas explorações para manter os dados técnicos correctos, que nos ajudem a conseguir os óptimos resultados económicos. Os aspectos técnicos têm sido sempre importantes, mas agora revelam-se ainda muito mais: A alta produção vem sempre de animais saudáveis, com boa reprodução, que têm bom conforto, que comem de forma sã e balanceada, que são ordenhadas em salas bem equipadas e com uma boa rotina de ordenha para não haver problemas infecciosos, com uma recria em ordem que nos permite uma idade ao parto de 24 com


640kg de peso. Nesta área de certeza que todos temos margem para melhorar o que influenciará os resultados da vacaria.

mas hoje em dia quando vemos a a realidade ás vezes não está em produzir mas sim em optimizar a margem bruta depois do custo de alimentação

Um Quilo de ração vale mais que um litro de leite Que podemos fazer? Durante muitos anos, seguramente nas últimas décadas, com um custo muito moderado das matérias-primas aquele que tinha a vacaria mais rentável era o que partindo de bons dados técnicos obtinha mais leite por vaca. Alimentávamos as vacas para maximizar a produção de leite e quanto mais leite davam mais rentáveis era. Por isso as produções em Espanha têm sido excelentes e em muitos casos excepcionais. Mas agora as regras de jogo mudaram porque o custo das matérias-primas disparou duma forma que rompeu o equilíbrio, e que sem dúvida obriga a mudar de filosofia, passando da maximização à optimização para nos adaptarmos á nova realidade. E a realidade coloca em cima da mesa dados que não voltam atrás: 1 kilo de soja estava a 0,52 , quando o litro de leite estava a 0,30 . Agora a soja está mais barata, a 0,40 , no entanto a um preço muito mais alto do que aquele que obtemos por um litro de leite. Parece evidente que a estes preços o retorno é muito difícil. Nos EUA usam um índice económico para medir a oportunidade do negócio que se chama rácio Leite/Alimento. Com o aumento do preço das matérias-primas, hoje em dia fala-se cada vez mais de outro parâmetro que se chama IOFC (Income Over Feed Cost), que quer dizer Benefício Bruto depois do custo de alimentação. É um bom indicador para medir a nossa eficiência, e a margem entre a receita do leite e o custo de produzi-lo. Cada vacaria é um mundo e cada um tem de analisar a sua situação,

• Como disse anteriormente, cada vacaria deve encontrar o seu melhor nível produtivo com uma conversão e uma margem depois da alimentação. Os gastos fixos e de estrutura também decidem qual deve ser o nosso nível de produção mais adequado, assim como as nossas obrigações financeiras. • Independentemente da nossa estrutura, é importante conhecer continuamente o nosso IOFC para avaliar constantemente o resultado económico da nossa alimentação. • Com ligação clara com o anterior, hoje torna-se necessário analisar os nossos critérios de alimentação, como a ração única ou rações com muito concentrado, os nossos níveis de proteína e a sua eficiência assim como os níveis de amido e carboidratos. • Nem todas as rações são boas para todos e todas as circunstâncias, mas o que é claro é que conhecer o nosso IOFC ajudanos a melhorar as nossas margens. Todos os produtores interessados em saber mais sobre este interessante índice, e inclusivamente dispor de uma tabela com todos os parâmetros necessários para o seu cálculo, podem consultar o seguinte local: http://extension.psu.edu/animals/dairy/businessmanagement/financial-tools/income-overfeed-cost/introduction-toiofc

Provas Abril 2013 (continuação) BRAWLER Tem 585 filhas e continua no topo da lista com boa produção, um tipo balanceado e boa vida produtiva. O Brawler tem prova oficial nos EUA e está nos 100 primeiros. Hoje tem 485 filhas classificadas com 50 MB, e 74% BM ou Melhor. JETT AIR Sobe 71 pontos em TPI nos EUA, hoje com 280 filhas e está no 11º do ranking. Estamos perante um touro que faz filhas com alta produção, vacas leiteiras e muito balanceadas em tipo, com bons caracteres de saúde e facilidade de parto. MANIFOLD Destaca-se entre os melhores dos EUA com quase 2000 filhas mais, e cerca de 3.000 no total. Touro de alta produção, saúde, vida produtiva e facilidade de parto. Se bem que não sendo o melhor touro em tipo pensamos que será muito rentável para os nossos clientes. As novidades Na lista do TPI sai um touro muito interessante em todos os aspectos, o Monument IMPRESSION. Com 269 filhas tem um pedigree totalmente diferente Sócrates x Potter x Durham, caracteres de saúde, alta fertilidade, bons dados de produção e 3,08 em tipo. É interessante usá-lo nas Jordan, Lauthority, Fever, etc. De-Su BOWMAN é um touro que já tinha prova em Dezembro, que subiu mais de 100 filhas e que também sobe em TPI. Apareceram interessantes filhos do Mr. Burns: Regan – ALH DIPLOMAT COLOCA-SE ENTRE OS PRIMEIROS DOS NOSSOS

TOUROS. Um Mr. Burns com mãe O MAN com alta produção, muita qualidade de leite e um tipo correcto em geral. Claynook TENNESSEE é um Mr. Burns com Goldwyn com produção média, boa qualidade de leite, bons caracteres de saúde e muito balanceado em tipo Os genómicos Cada vez que há uma avaliação vemos que os touros genómicos se confirmam, ou pelo menos os seus dados registam muito pouca variação quando recebem uma prova oficial. Sem nenhuma dúvida os touros que num futuro imediato se coloquem entre os melhores em LPI ou TPI, sempre sairão desse grupo que está na lista dos melhores genómicos. A Semex está satisfeita com as últimas provas, com 9 touros entre os melhores 20 para GTPI. Na lista do TPI também temos 10 nos 20 primeiros. Na lista de touros genómicos que a Semex põe à sua disposição há uma quantidade muito importante de genómicos que estão acima dos 3.000 pontos, porém só há um touro provado que ultrapassa este número. Se pretende um progresso genético mais rápido, use grupos dos melhores touros genómicos, uma decisão sem dúvida acertada para que a sua vacaria progrida de forma mais rápida.


Reprodução Mark Carson - Gestor de Estrategia Reprodutiva

FOCAR NA PRIMEIRA LACTAÇÃO Questão de Medição Por vezes negligenciada, as vacas de primeira lactação têm diferentes necessidades do que as outras vacas em leite do rebanho. Eles ainda estão a crescer e a amadurecer, fazendo que as suas necessidades alimentares sejam muito diferentes do que as das suas companheiras mais velhas. Também são vacas mais pequenas e menos importantes na hierarquia, fragilizando-as na competição pela manjedoura e pelo espaço no estábulo. Quando as suas necessidades específicas não são satisfeitas a sua prestação decresce, levando a que produzam menos, taxas de gestação mais baixas e aumentando os problemas de saúde. Estas razões por si só constituem um forte argumento para que se meça a sua prestação separadamente do resto do rebanho.

Do ponto de vista da reprodução, as vacas de primeira lactação devem ter um comportamento reprodutivo muito melhor do que o resto do rebanho. Isto inclui melhores taxas de concepção e gestação que devem ser 5% maiores do que as de segunda, terceira e subsequentes lactações das suas companheiras. A maior parte desta vantagem na taxa de gestação deve-se a melhor taxa de concepção. Você pode esperar taxas de concepção nas suas vacas de primeira lactação 10% mais altas do que nas vacas de terceira lactação ou mais velhas. Se as suas taxas de gestação e concepção forem iguais, ou mesmo menores do que a média das vacas mais velhas, você necessita de saber por que razão porque essas vacas mais jovens estão abaixo das suas possibilidades.

Níveis de Produção Outra maneira de medir a prestação das nossas vacas de primeira lactação é olhar para a quantidade de leite produzida em 305 dias pela idade ao primeiro parto. Isto mostra-lhe tendências em prestação, com as melhores médias aos 305 dias vindas das que apontou como objectivo da idade ao primeiro parto. Por exemplo, dizer que a idade que você projectou para o parto é 24 meses. Então o seu grupo de vacas com médias mais altas na primeira Lactação deve ser das vacas que pariram cerca dos 24 meses. Se elas não estão entre as vacas com melhores produções na primeira lactação, então é necessário fazer ajustamentos no maneio ou na nutrição. Vamos dar uma olhadela rebanho tomado como exemplo da exploração do Nordeste dos EUA na figura 1. Nesta exploração em particular, os partos começam aproximadamente aos 21 meses de idade, com o resto dos partos a ficarem concluídos aos 24 meses. Se bem que a lactação projectada para os 305 dias tem tendência a descer ligeiramente com a idade do primeiro parto, o comportamento geral deste grupo de vacas é bem bom, sem grandes quebras na quantidade de leite. Também se olhar á média das taxas de concepção, este grupo parece que se está a portar bem. Mas, olhar para as médias pode por vezes levar a perder oportunidades a melhorar e tornar-se mais rentável. Quando observa a concepção por idade ao primeiro parto, você pode ver que valeria a pena investigar por que razões as novilhas que parem aos 21 meses não estão a comportar-se como as outras. Nesta situação, nós recomendaríamos que se verificasse o critério usado quando as novilhas são seleccionadas para serem inseminadas, assim como a condição corporal deste grupo para ver como elas se comportam no estábulo.


Por que razão são refugadas? Outro aspecto importante da monitorização da prestação é analisar as razões porque algumas vacas acabam a sua carreira de produção na primeira lactação. Dois números importantes devem ser medidos quando se olha para os dados sobre o refugo: 1) Razão do refugo; 2) Dias em leite em que se deu o refugo. Olhe para alguma informação sobre refugo na primeira lactação deste mesmo exemplo de vacaria na figura 2. Quando vê esta informação, algumas prioridades no maneio saltam logo à vista. No topo da lista, é a percentagem de refugo relacionada com pés & pernas. Isto mostra que a exploração precisa de tratamento de cascos e maneio genético em pés & pernas. Condições do estábulo e factores de maneio tais como tempo em pé nas estabulações livres, exposição a doenças e nutrição devem todas ser consideradas. Analisando este relatório, também deveria % haver uma boa discussão sobre que touros Morte devem ser seleccionados para os emparelhamentos correctivos no future. A outra razão de refugo que se destaca nesta vacaria é “morte”, e a grande questão que deve ser respondida é: em que momento da lactação morreram estas % vacas? Se morrem cedo na lactação (antes Ferimentos dos 90 dias em leite), então você deve olhar de forma mais séria sobre o que estão a fazer as vacas nos períodos de transição. Um aspect a olhar em particular é a facilidade de parto. Monitorizar o comportamento quanto a facilidade de parto deve ser um ponto crítico do seu programa de maneio das vacas em transição. Investigando as quantidades de leite produzidas, taxas de concepção e saúde, a partir da facilidade de parto dálhe uma boa perspectiva sobre maneio dos partos. Se está a ter demasiados partos difíceis, então os touros e a condição corporal devem ser examinados. Se nota que os partos não assistidos estão a ser mais fracos do que os partos que tiveram assistência, deve examinar a supervisão da sua zona de partos e momentos de intervenção

7%

Mamites

26%

Pés e Pernas

22

Refugo

6%

Aptidão Leiteira

7

17

%

Reprodução

15%

Baixa Produção


Brenda Lee-Turner, Especialista em marketing e Comunicação da Semex

GENOMAX™ GRADUADO COM SUCESSO:

0200HO03648 DOMICOLE CHELIOS

Genética para a Vida é tudo acerca de entregar o melhor produto possível aos nossos clientes, e o graduado Genomax™ Chelios é exactamente isso. Como touro Genomax™, o Chelios era extremamente popular, sendo um dos primeiros filhos do Baxter e duma das mais populares filhas do Goldwyn da altura, a Domicole G W Shelive MB-87 5*. Agora com 180 filhas na sua prova, o Chelios classifica-se como um dos mais altos touros da Semex para PTAT com +3.32 e +14 Conformação – fazendo dele um dos mais altos graduados em ambos os sistemas LPI e TP. Graduado como um touro Repromax™ e Calving Ease™, o Chelios classifica-se extremamente alto em fertilidade e as suas filhas têm poucos partos difíceis e poucos nados mortos, dando a ambas a vaca e vitela um bom início. O PEDIGREE Mãe: Domicole G W Shelive MB-87 5* 2ª Mãe: Sunnylodge Allen Shelly MB-87 4* 1 Prémio Lactação Superior 3ª Mãe: Sunnylodge Rudolph Scariet EX-92-3E 10* 2 Prémios Super 3 4 Prémios Superior Lactação 4ª Mãe: Sunnylodge Jed Sheryl MB-89 10* 2 Superior Lactation Awards 5º Mãe: Sunnylodge Prelude Spottie MB-87 18* 2 Prémios Superior Lactação 1998 Vaca do Ano Holstein Canada Mãe do Sunnylodge Linjet

NO TERRENO Nas vacarias, os produtores dizem-nos que gostam das suas filhas do Chelios e que estão muito ansiosos de verem mais filhas parirem. E, é fácil ver porque eles gostam delas tanto, elas têm muita facilidade em se adaptarem a diferentes estábulos, desde os tradicionais de estabulação fixa até aos de livre estabulação. “A s f i l h a s s ã o b o a s produtoras, “ diz Barry Mooney, Analista de descendência da EastGen. “Mas o produtor gosta em especial da maneira como as suas lactações se aguentam com persistência.

“Elas são muito correctas com as suas tremendas estruturas leiteiras,” diz Mooney. “Elas ganharam uma forte e profundida estrutura de costelas.” “São compridas com úberes bem agarrados e saudáveis. Têm ossos fortes nas pernas suportando bem a locomoção, e as suas garupas são compridas a planas,” diz Mooney. “São muito funcionais são muitas vezes as maiores novilhas de dois anos nas suas vacarias.” Com as componentes e estrutura para serem rentáveis, Mooney acredita que as filhas do Chelios irão contribuir para uma longa vida. “Eu acredito r ealmente que os valor es adicionais obtidos pelas suas altas componentes no leite assim como as suas estruturas leiteiras, capacidade, pés & pernas e forte sistema mamário fará com que em muitos tipos de explorações de leite se vejam filhas do Chelios muito rentáveis.”

Os Produtores gostam especialmente de como elas se mantêm persistentes nas suas lactações

Elas fazem dinheiro com altas percentagens em componentes.” Não só contribuem para o volume to tanque de leite mas estas vacas são estruturalmente correctas o que as vai manter mais tempo nos rebanhos.


GRADUADO GENOMAX

COMO USA-LO O analista de touros da Semex, Mike West viu dezenas de filhas do Chelios E sugere o seguinte melhor uso para este novo e excelente touro. “Devido ao seu perfil de prova ser muito uniforme o Chelios é capaz de ser eficiente numa grande variedade de cruzamentos. Quando usado em vacas com pouco corpo que lhes faltam angularidade ele é capaz de dar o seu melhor contributo, “diz West. “Ele também trabalha bem naquelas vacas que necessitam de melhoramento Nos seus sistemas mamários em geral, em especial na força do úbere posterior. Dará um bom cruzamento naquelas vacas que têm falta de componentes, com reduzida gordura e proteína. Deve ser usado em vacas que são largas na sua parte traseira, em especial na largura de garupa. E ele faz bom trabalho em vacas que têm garupas baixas..”



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