110 anos do Outão

Edição Março-Abril 2011

... desde 1900 ao serviço da saúde

Centro Hospitalar de Setúbal 1900 - 2010

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Sumário

Editorial Foi fortaleza, depois sanatório por necessidade social, e chegou a unidade hospitalar de excelência. Recordamos toda a história

4 O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal, Dr. Lacerda Cabral, recorda o seu percurso na liderança do Outão, as apostas e competências desenvolvidas na unidade nos últimos anos, e enfatiza o prestígio que o Centro Hospitalar tem conquistado a nível nacional e internacional.

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tos / Serviços

Departamen

/ Unidades

ER DOSSI o que se segue

O cadern de forma aprese nta, o conjunto resumida, e unidades de serviços Hospi talar do Centro l. Para mede Setúba eensão das lhor compr actividades respectivas utente, junto do público e uma meprivilegiou-s simplificada, todologia se, entre destac andomissão , os outros , a afectos, s recurso meios e e profissional a liderança de cuidados a prestação comunidade. de saúde à

Dr. Vitor Rocha Director do Departamento de Cirurgia

Dr. José Vinhas Director do Departamento de Medicina

a Dr. Camarinh Mendes Director do Departamento da Mulher e da Criança

do Dra. Maria Carmo Barbosa Directora do Departamento de Aparelho Locomotor

Dr. António Gamito Director do Departamento de Psiquiatria

Dr. João Silva Duarte Director do Departamento de Anestesiologia

Esta edição especial inclui um extenso dossier que espelha, nas suas diversas e múltiplas variáveis, os serviços e a organização estutural e técnica do Centro Hospitalar de Setúbal.

Um documento para consulta, que reflete a dimensão do CHS.

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e Saúde Mental

Os médicos Palma Rodrigues e Gonzaga Machado, dois dos especialistas que contribuiram para o renome e consagração técnica do Outão, explicam, com recurso ao baú das memórias, as diferentes fases que tornaram a Unidade num dos ícones da Ortopedia.

30 Ficha técnica

Edição: Mediasado, Lda; Direcção de Projecto: Raul Tavares; Direcção de Conteúdos: Sónia Duarte Silva; Edição CHS: Gabinete de Comunicação - Sónia Duarte Silva (Coordenação), Cláudia Liberato, Sofia Canto e Castro, João Duarte (Colaboração

especial); Comercial: Cristina Almeida; Fotografia: Arquivo, Pedro Lemos Vieira, D.R.; Revisão: Vera Varela, Raquel Vacas; Paginação e Pós Produção: Marisa Batista; Impressão: Grafitime - Impressão e Artes Gráficas.

Dr. Manuel Vieira Neto Coordenador da Comissão Organizadora dos 110 Anos do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão

O peso do nosso legado é garantia para mantermos a confiança no futuro Comemorou-se em 2010 o 110º Aniversário do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão, fundado no dia 06 de Junho de 1900 pela Rainha D. Amélia, então com a designação de Sanatório Marítimo do Outão.

Ao longo destes anos, o Hospital foi-se adaptando à evolução da medicina, orientando as suas estruturas à evolução tecnológica e à organização de novas formas de prestação de cuidados de saúde.

Este editorial tem como objectivo cimeiro o reconhecimento e homenagem aos profissionais que, diariamente, trabalharam e trabalham para que o Centro Hospitalar de Setúbal seja uma instituição de referência na prestação de serviço de saúde.

Recentemente, a atribuição da Acreditação de Qualidade em Saúde pelo CHKS – HealthCare Acreditation and Quality Unit – a todo o Centro Hospitalar bem como a distinção efectuada pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) com a atribuição do nível de Excelência Clínica em Ortopedia, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (SINAS) vieram reconhecer o trabalho efectuado por todos.

Em 2010, foram realizados diversos encontros desde a área cultural à área clínica, para assinalar os 110 anos do Hospital do Outão, tendo culminado, em Novembro, com a realização das III Jornadas de Medicina Física e de Reabilitação e Ortopedia, encontro que reuniu cerca de 300 participantes de todo o País, evidenciando a qualidade dos serviços.

De realçar a actividade da Comissão Organizadora das Comemorações dos 110 anos que efectuou um trabalho meritório.

Muitos são os desafios que se nos colocam mas o peso do nosso legado, a experiência a tratar doentes desde o ano de 1900, a capacidade dos nossos profissionais e a adaptação à nova forma de organização, são uma base sólida para mantermos a confiança no nosso valor e da nossa responsabilidade para com o futuro. n

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abertura

História ímpar de um hospital com marcas de excelência comecemos pela história. Nas comemorações do seu 110º Aniversário, o hospital reflecte o percurso ao longo dos tempos e os vários propósitos do edifício onde se encontra instalado.

As suas origens como templo romano dedicado a Neptuno foram descritas no grande centro industrial romano de produção de preparados de peixe, que ocupavam as margens do Estuário do Sado.

No século XIV, D. João I, interessado na defesa das barras dos rios Tejo e Sado, manda edificar uma Torre para vigilância da actual entrada do rio - existente no centro da fortaleza actual.

Em 1643 foi lançada a primeira pedra da ampliação da Fortaleza, ordenada por D. João IV, tendo em vista a longa guerra com Castela.

Na sequência destas obras seiscentistas remodelou-se a Capela dedicada a Santiago, patrono da Fortaleza, tendo recebido, no primeiro quartel do século XVIII, o notável revestimento azulejar, em azul e branco que ainda hoje se conserva, alusivo à Vida e Milagres do Orago e incluindo painéis de devoção a diversas aparições de Nossa Senhora.

Torre do Outão

Em finais de oitocentos, como se o Forte deixasse de ter a importância estratégica de outrora foi transformado em residência de Verão pelos reis D. Carlos e D. Amélia pelo que mandaram proceder ao arranjo de aposentos no interior da fortaleza.

Nasceram, assim, os belos compartimentos do último piso, decorados com pinturas murais e trabalhos em talha.

Devido à oposição republicana dominante em Setúbal, decidiu a rainha D. Amélia oferecer o edifício para a instalação de um sanatório.

Em 6 de Junho de 1900 nasceu o Sanatório Marítimo do Outão que foi o primeiro estabelecimento da Assistência Nacional aos Tuberculosos e o início de um longo percurso das instalações ao serviço da Saúde.

Os elementos caracterizadores do clima do Outão, ventos oceânicos, estabilidade térmica, luminosidade intensa, quase ausência de nevoeiros e regime de chuvas com predominância nocturna, tornam-no uma estação excelente para a cura hélio-marítima, características indispensáveis para a eficácia destes tratamentos nas tuberculoses óssea e ganglionar.

Capela

Aposentos da Rainha D. Amélia

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Bloco Operatório, anos 70

Radiologia, anos 50

Logo a seguir à sua abertura, as instalações do sanatório não pararam de crescer com a construção, por fases, de um edifício próprio de três pisos, com 110 metros de comprimento, o qual foi sendo sucessivamente adaptado de maneira a acompanhar os progressos da terapêutica da tuberculose. É assim que vão aparecendo as varandas solários, o laboratório de análises clínicas, a radiologia, salas de operações e serviços de apoio anexos. A organização dos serviços foi influenciada pelos ensinamentos colhidos em hospitais marítimos do estrangeiro, em especial, durante a década de vinte, no hospital marítimo da Assistência Pública de Paris, em Berck.

Laboratório de Análises Clínicas

Dado que os tratamentos obrigavam a longos períodos de internamento, que em alguns casos eram de anos, foram sendo criadas actividades de ensino, culturais e de adaptação ao trabalho, sendo de destacar a escola ao ar livre, a ginástica educativa e oficinas diversas.

D e s d e 19 4 0 , o hospital teve ao seu serviço um dedicado corpo de enfermeiras religiosas, as Franciscanas Missionárias de Maria, que com a notável equipa médica garantiram a sua fama de instituição modelar, tanto nos cuidados de saúde prestados como no acompanhamento e posterior integração social dos doentes.

Solário depois das obras

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abertura Pensamos que é deste facto que nasce o espírito de humanização, alicerçado num componente evangelizador e empreendedor, estendendo a prestação de cuidados às áreas familiares, sociais e de formação, principalmente das crianças internadas.

Trata-se sem dúvida de um pioneirismo perfeitamente actual e modelar no conceito da qualidade em Saúde. É isto “que se respira” ainda hoje no Hospital e que contribuiu para a sua imagem junto da comunidade e para os elevados níveis de satisfação dos utentes por si tratados.

Ginástica na esplanada

Tapeçaria e Bordados

Festa Sagrada do Corpo de Deus

Nos finais da década de sessenta o Sanatório, devido aos progressos da terapêutica que levaram a uma grande diminuição da tuberculose osteoarticular, passou a tratar também outros doentes do foro ortopédico.

Em Abril de 1971, o Sanatório Marítimo do Outão, até ali pertencente ao Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos, é integrado na organização hospitalar da Direcção Geral dos Hospitais e classificado como Hospital Central Especializado em Ortopedia. É nesta área que o hospital se renova e inova muito devendo a uma figura à qual o seu nome ficará sempre ligado: Jacques Resina.

Ensino Primário

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7 Médico Jacques Resina é uma referência nacional Jacques Resina foi colocado em 1954 no Sanatório Marítimo do Outão, e seu Director durante largos anos.

O tratamento de doentes com tuberculose osteoarticular e em especial dos que sofriam de Mal de Pott, cedo o obrigou, logo na década de 50, a desenvolver e aperfeiçoar as técnicas de cirurgia da coluna vertebral. É de sua autoria o “Método Português” de tratamento de escolioses e cifoses que foi considerada uma técnica inovadora e precursora do ponto de vista da evolução histórica da cirurgia ortopédica.

A sua dimensão científica e o trabalho desenvolvido cedo extravasam os muros do hospital e Jacques Resina permanece uma referência nacional, tendo sido sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia.

«Se pela história falam a arquitectónica e a envolvência, pela sua excelência falam todos os seus profissionais» Em 2000 o Hospital ganha o 1º Prémio Nacional de Humanização e Qualidade dos Serviços de Saúde, que viria a premiar um conjunto de iniciativas que vão desde as amenidades, ao acolhimento e atendimento do doente, divulgação de material informativo, até à formação dos profissionais mais relacionada com a vertente comportamental. É neste contexto, num espírito de melhoria contínua e segundo o conceito actual de Qualidade em Saúde, que o Conselho de Administração decide em 2003 iniciar um processo de Acreditação por entidade externa: o Health Quality Service - ex King’s Found de Londres.

Este processo transversal, abrangendo os serviços clínicos e não clínicos, confronta as práticas e processos do hospital com as boas práticas reconhecidas internacionalmente.

Durante cinco anos o hospital inicía um processo de mudança tendo em vista esta adaptação e implementa novas culturas de gestão de risco, formação contínua e organização de processos visando uma maior segurança nos cuidados prestados para utentes e profissionais.

Em Julho de 2008 obtém o estatuto de Hospital Acreditado em Qualidade em Saúde, constituindo o primeiro hospital a sul da margem do Tejo com esse título.

Muito recentemente, em 2010, é classificado com Nível Máximo de Excelência em Ortopedia pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde.

Se pela história falam a arquitectónica e a envolvência do hospital, pela sua excelência falam todos os profissionais que ao longo dos anos para ela foram contribuindo.

Parabéns!

Espaço Jacques Resina

Dr. Paulo Palma Médico Fisiatra Painel do Historial do Outão, de Batista Pereira, Museu de Setúbal

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Grande Entrevista Dr. Alfredo Lacerda Cabral, Presidente do Conselho de Administração

O grande desafio é continuar a transmissão de conhecimentos Alfredo Lacerda Cabral, o homem do leme do Centro Hospital de Setúbal, do qual depende a Unidade do Outão, tem uma vida feita nesta unidade. São boas memórias e um apego profissional que embala o futuro. Assistiu às maiores transformações operadas num passado recente e sabe quais os caminhos a seguir.

Uma vez que o Dr. Lacerda Cabral desempenhou funções de gestão muitos anos no Hospital do Outão, qual a afectividade que o liga ao mesmo?

Foram o reconhecimento da qualidade dos serviços prestados e as pessoas com quem trabalhei ao longo destes 24 anos, desde 1987.

Lembro-me do Dr. Jacques Resina que na altura desempenhava ainda as funções de médico ortopedista, tendo-se aposentado nos finais dos anos 80; do Dr. Gonzaga Machado, Director do Hospital até 1993; do Dr. Carlos Martins, Director Clínico durante 20 anos, até 2005.

E muitas outras pessoas, desde as Irmãs Franciscanas de Maria, cuja Enfermeira Superior era a Irmã Lucília e que durante muitos anos asseguraram o serviço de Enfermagem do Hospital, aí residindo, até outras pessoas que deixaram a sua imagem de marca na memória de todos pela dedicação e trabalho desenvolvido.

Pode lembrar a forma como assumiu as primeiras funções e o percurso seguinte, até assumir a direcção do Hospital?

Comecei como Administrador do Hospital, no seguimento de concurso nacional para o lugar, no âmbito da carreira de administrador hospitalar. Vim do Hospital de Leiria onde trabalhei entre 1984 e 1987. Por inerência do lugar que vim ocupar no Outão integrei o Conselho de Gerência juntamente com o Dr. Gonzaga Machado e o Enfermeiro Arlindo Romão. Em 1993 com a aposentação do Dr. Gonzaga Machado assumi a Direcção do Hospital. Eram outros tempos com actividade predominante de internamento, mas já com muito prestígio.

Durante esse percurso há alguns momentos a destacar?

Destaco a remodelação do Bloco Operatório e áreas de apoio, um grande investimento ocorrido no início dos anos 90, acção co-financiada pela Operação Integrada de Desenvolvimento da Península de Setúbal (OID). Este investimento foi estruturante no desenvolvimento da actividade do hospital.

Dado o prestígio que o Hospital do Outão alcançou nas últimas décadas, qual é verdadeiramente a dimensão das suas especialidades? É um hospital com elevada diferenciação técnica, com áreas prestigiadas como a da coluna vertebral com grandes ortopedistas como o Dr. Jacques Resina e Dr. Palma Rodrigues. A área de orto-

pedia infantil criada pelo Dr. Carlos Martins e a área de joelho criada pelo Dr. José Batista. De realçar também a área de Anestesiologia criada pelo Dr. Miranda Lemos e desenvolvida pela Dra. Helena Gião.

Uma referência ao excelente Serviço de Medicina Física e de Reabilitação dirigido pelo Dr. Vieira Neto e coordenada pela Fisioterapeuta Isabel Ribeiro.

O grande desafio é continuar a transmissão de conhecimentos e a aposta na “escola”, fazendo com que os mais novos continuem na vanguarda das técnicas e tratamentos.

Tendo em conta os investimentos já realizados, quais foram, em sua opinião, os mais relevantes em termos técnicos e científicos?

A requalificação de espaços tem sido um desafio por contribuir para criar condições a um maior desenvolvimento técnico e científico. Destaco as novas instalações do serviço de Imagiologia, com digitalização de imagem, a aposta na área de ambulatório, tendo -se iniciado, recentemente, obras de requalificação da unidade de cirurgia de ambulatório, seguindo-se os gabinetes da consulta externa.

O processo de melhoria contínua da qualidade como o factor de melhoria da organização, foi também marcante tendo culminado com a certificação da qualidade em saúde, destacando o papel de toda a equipa coordenada pelo Dr. Paulo Palma e a adesão dos profissionais a este processo.

No quadro do Centro Hospitalar de Setúbal, como se enquadra a unidade do Outão, em termos orgânicos?

O Hospital do Outão trabalha em complementaridade com o Hospital de São Bernardo, e constitui, actualmente, o Departamento do Aparelho Locomotor do Centro Hospitalar de Setúbal, dirigido pela Dra. Maria do Carmo Barbosa. Houve, nos últimos anos, um aperfeiçoamento da organização e articulação entre os dois hospitais com implicações positivas nos serviços prestados aos utentes, pela possibilidade dos ortopedistas realizarem cirurgias traumatológicas de urgência no próprio dia no Hospital de São Bernardo, reduzindo o tempo de internamento face à situação anterior em que os doentes eram operados em urgência diferida, passados alguns dias, no Hospital do Outão.

Qual é neste momento o universo do Outão, em pessoal, capacidade, valências e outros que considere importantes para o retrato actual da unidade?

«É um hospital com elevada diferenciação técnica, com áreas prestigiadas e com grandes ortopedistas. O grande desafio de futuro é poder continuar a transmissão de conhecimentos.»

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10 O Hospital do Outão possui cerca de 350 profissionais, actualmente, desde médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes técnicos e assistentes operacionais. Possui dois serviços de Ortopedia com 75 camas estruturados em unidades específicas de ortopedia infantil, coluna vertebral, joelho, ombro e mão.

Para além dos serviços de Ortopedia existe um Serviço de Medicina Física e de Reabilitação e unidades de Anestesiologia, Imagiologia, Patologia Clínica, Serviço Social / Gabinete do Utente, Consultas Externas e Bloco Operatório com três salas sendo uma destinada à cirurgia de ambulatório. Funciona também, 24 horas por dia, uma Unidade de Cuidados Intermédios, com 7 camas, com apoio médico do Serviço de Medicina. Foi ainda centralizado no Outão o Serviço de Gestão Financeira do Centro Hospitalar de Setúbal.

Em termos de futuro, quais são os investimentos previstos e as suas cotações orçamentais?

Os principais investimentos para o futuro, cofinanciados pelo Ministério da Saúde, são a requalificação da área do ambulatório: Unidade de Cirurgia e Gabinete de Consulta. Está também previsto instalar uma Unidade de Convalescença, com 20 camas, por reconversão de camas de agudos, a qual será integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

Para além do que está projectado, o que gostaria de implementar, de facto, num Outão futuro?

Um Outão de futuro passará pela adaptação aos novos desafios colocados na área da saúde: ambulatorização da actividade (hoje, cerca de 48% das cirurgias programadas são realizadas em ambulatório sem necessidade de internamento), aumento da eficiência e optimização de recursos.

Ao longo destes 110 anos o Outão soube adaptar-se à evolução das técnicas de tratamento e prestação de serviços e, estou certo, assim continuará a ser. A recente atribuição pela Entidade Reguladora da Saúde do nível de excelência máxima à ortopedia no âmbito do projecto SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde) vem confirmar que os padrões dos serviços prestados pelo Outão são de nível elevado.

«Ao longo dos 110 anos o Outão soube adaptar-se aos desafios do futuro.»

Reconhecimento público pelo bom desempenho de muitos profissionais Gostaria de deixar uma mensagem de agradecimento e reconhecimento público aos profissionais pelo desempenho conseguido pois são as pessoas que fazem as instituições e é com elas que se conseguem melhorias nos serviços prestados. Uma palavra final, também, à actividade desenvolvida pela Liga dos Amigos do Hospital na pessoa do actual Presidente da Direcção, Victor Fernandes e ao Voluntariado da Liga que muito têm contribuído para a humanização do hospital.

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Dra. Luisa Santana, Directora Clínica

Integração veio potenciar maior qualidade O Centro Hospitalar de Setúbal é constituído por 2 hospitais com enormes tradições na prestação de cuidados de saúde na nossa região. O Hospital Ortopédico de Sant’Iago do Outão, ligado desde há séculos à história de Setúbal e por onde passaram nomes ilustres na história da Ortopedia, conta com 110 anos de actividade e o Hospital de São Bernardo comemorou o ano passado o seu 51º aniversário.

A integração destas duas unidades, num Centro Hospitalar, ocorrida em 2005 veio permitir a potenciação das qualidades de cada uma delas, possibilitando que os doentes com patologia ortopédica pudessem beneficiar de um melhor e mais fácil apoio de outras especialidades e também criar condições, com a união das 2 instituições que integram o Centro, para ultrapassar os desafios que a actualidade nos coloca.

Ambos os Hospitais têm acompanhado a enorme evolução a que te m o s a s s i s t i d o n o campo da prestação de cuidados de saúde.

A Or topedia e a Medicina de Reabili tação continuam a ser uma re f e rê n cia p e la qualidade do trabalho desenvolvido, recentemente reconhecida pelo projecto Sinas (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde) da Entidade Reguladora da Saúde.

Ce rc a d e 4 8% d e toda a actividade cirúrgica programada rea­­­­­­­­­ lizada no Centro Hospitalar de Setúbal é feita em regime de cirurgia de ambulatório.

Estão em funcionamento a Via Verde Coronária e a Via Verde de AVC. A Consulta da Dor, cujo controlo é factor fundamental na qua­­ lidade de vida dos doentes e na humanização dos cuidados de saúde é também uma realidade que prestigia o nosso Centro.

Os dois Hospitais estão actualmente acreditados pelo CHKS (Caspe Healthcare Knowledge Systems), o que é garantia do empenhamento de todos os profissionais em prestar cuidados diferenciados e de alta qualidade.

Ao longo dos tempos as mudanças próprias de todos os processos de evolução e de crescimento geraram certamente, ontem como hoje, períodos difíceis de incerteza e de adaptação, mas acreditamos ser capazes de continuar um serviço público de qualidade, capaz de garantir o direito à saúde a todos os cidadãos que nos procuram.

«Ambos os Hospitais têm acompanhado a enorme evolução a que temos assistido no campo da prestação de cuidados de saúde.

A Ortopedia e a Medicina de Reabilitação continuam a ser uma referência pela qualidade do trabalho desenvolvido, recentemente reconhecida pelo projecto Sinas da Entidade Reguladora da Saúde.»

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Dra. Olga Ferreira, Enfermeira Directora

Podemos afirmar que temos seguido um caminho seguro, apostando na qualidade dos recursos Ao celebrar o 110º Aniversário da sua existência é importante perceber toda a evolução duma instituição que, ao serviço dos utentes, procurou sempre a diferenciação dos cuidados traduzida num alto grau de tecnologia e humanização.

Os profissionais de enfermagem constituem uma parte da equipa de saúde e possuem capacidades e conhecimentos que garantem ao utente uma elevada qualidade assistencial.

Com o objectivo de dar resposta às necessidades dos utentes, desenvolveram-se práticas baseadas num agir ético-profissional que eleva a diferença e a coloca num patamar de Qualidade.

O Hospital Ortopédico de Sant’Iago do Outão constituiu-se assim numa equipa empenhada no saber e no fazer, reconhecendo em cada utente o nível de dignidade inerente a todo o ser humano.

Aos profissionais de saúde compete a tarefa de zelar pelo melhor interesse do doente, procurando estabelecer relações de confiança de forma a transparecer a unicidade de cada utente. É neste contexto que nos congratulamos com todo o trabalho desenvolvido.

A exercer funções no Hospital Ortopédico de Sant’Iago do Outão, desde 1996, são muitas as memórias de pessoas que de algum modo marcaram o meu crescimento enquanto profissional. É nesse sentido que destaco a Irmã Lucília Barreto, a quem substituí nas funções de Enfermeira Directora e que muito contribuiu, ao longo dos anos, para o desenvolvimento da enfermagem.

Procuramos seguir uma “Escola” formada no decorrer do tempo, que sustentasse os cuidados que prestamos aperfeiçoando-os no conhecimento e na afirmação duma profissão reconhecida por todos os utentes que nos procuram.

Hoje, podemos afirmar que fizemos um caminho seguro, dotando o Hospital de recursos técnicos e humanos que nos diferencia e nos orgulha. Mas, mais que a quantidade, apostámos na qualidade dos recursos oferecendo aos nossos utentes profissionais qualificados, novas metodologias de trabalho e abordagens mais actualizadas que lhes garantem cuidados de saúde altamente especializados.

A equipa de enfermagem é uma equipa de referência, cujos rostos dos responsáveis actuais apresentamos nesta página.

Muitos foram os que por aqui passaram e farão sempre parte da história do Hospital.

Obrigada a todos.

Enf. João Gomes Adjunto da Direcção de Enfermagem

Enf. Helena Valente Unidade de Cuidados Intermédios (UCM)

Enf. Paula Pinto Responsável da Cirurgia de Ambulatório

Enf. Rosário Moura Coordenadora da Ortopedia I

Enf. José Roseiro Enfermeiro Chefe da Ortopedia II A

Enf. Teresa Anjos Coordenadora do Bloco Operatório

Enf. Maria José Lourenço Enfermeira Chefe da Ortopedia II B e Ortopedia Infantil

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Dr. José Carlos Freixinho Vogal Executivo do Conselho de Administração

Controlar custos e manter qualidade A complexidade inerente ao funcionamento de um hospital exige cada vez mais a adopção de um modelo de gestão e de práticas que se constituam em factor de sustentabilidade, tanto mais que, pela própria natureza da sua actividade, um hospital tende a ser visto como agente social, tradicionalmente posicionado no âmbito de um serviço de saúde solidário, relacionado com o desenvolvimento da sociedade através da contribuição para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da população.

Assim, torna-se indispensável que a gestão hospitalar seja conduzida de forma ética e transparente e com controlo dos custos, sem comprometimento da qualidade. Para tal, a implementação de instrumentos de controlo da gestão dos custos hospitalares é determinante no que respeita aos principais recursos utilizados: pessoal e medicamentos, sabendo-se que estes últimos, sendo utilizados directamente na realização dos procedimentos, variam na mesma proporção do volume das actividades.

As alterações introduzidas nas diversas áreas da gestão foram indispensáveis para uma melhoria notória do funcionamento hospitalar, com ética e transparência, em nome da qualidade.

Assim, concretamente nas áreas de Farmácia, Logística, Instalações e Equipamentos e Recursos Humanos, tem existido a preocupação de se actuar nas vertentes organizacional, de gestão e de sustentabilidade das actividades. Ao longo dos últimos anos, o Centro Hospitalar de Setúbal, EPE (CHS) tem procurado tornar os seus processos mais ágeis e integrados numa gestão rigorosa e pautada pelos objectivos estratégicos e metas de crescimento sustentável do Centro Hospitalar no contexto do Serviço Nacional de Saúde.

Na vertente organizacional e de gestão, a introdução de ferramentas de gestão que permitem que áreas como a Farmácia tenham tido melhoria significativa ao nível da actividade, têm vindo a promover a racionalização quer dos recursos empregues, quer da prestação de serviços aos doentes – através da implementação do SGICM (Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento), com a prescrição electrónica do medicamento em todo o Centro Hospitalar.

Foram, igualmente, introduzidas alterações na área da Logística, com implementação do Sistema de Distribuição Logística

E-KANBAN – permitindo-se um melhor nível de serviço prestado aos utilizadores internos e aos doentes, evitando-se rupturas de stocks e promovendo-se um melhor e efectivo controlo dos stocks existentes.

Estas medidas, em duas áreas que representam cerca de 30% do total da despesa hospitalar, permitiram garantir o crescimento controlado dessa mesma despesa dentro de limites que permitem a sustentabilidade do CHS. A tudo isto acrescem, na área das Instalações e Equipamentos, medidas tendentes a assegurar uma adequada gestão, conservação, segurança e racionalização de consumos e, na área de Recursos Humanos, o forte investimento na vertente profissionalizada e na formação e qualificação, que tem sido viabilizado tanto pelo recurso a serviços profissionalizados na área do recrutamento, selecção e avaliação psicológica, com o objectivo de assegurar os melhores índices de eficiência e qualidade dos profissionais contratados, como pela aplicação do sistema de avaliação de desempenho (SIADAP) e pela implementação de ferramentas de monitorização da actividade realizada.

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Dra. Teresa Magalhães, Vogal do Conselho de Administração

Continuar a inovar para fazer a diferença Modernizar, inovar, conhecer e criar valor dentro de uma linha de sustentabilidade do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) é o que as áreas sobre a minha responsabilidade que são, o Núcleo de Estatística e Acompanhamento de Produção, o Núcleo de Planeamento e Apoio à Gestão e o Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação, têm como princípios orientadores da sua actividade.

Vários projectos estão em curso em estreita articulação com os Serviços de Acção Médica e que são estruturantes para o CHS. Um deles é a implementação do sistema de apoio ao médico e o sistema de apoio à prática de enfermagem, que são a estrutura basilar da criação do processo clínico electrónico no CHS integrado com os restantes sistemas operacionais existentes.

Outro projecto é a implementação do sistema de informação para a gestão que permitiu dar a conhecer ao Conselho de Administração, aos directores dos serviços e aos gestores intermédios, um conjunto de informação integrada de produção, de informação financeira, de recursos humanos, de consumos efectuados, entre outros, considerando-se essencial para a tomada de decisão e acompanhamento sistemático do que é efectuado.

Destaco também o projecto de gestão de atendimentos na consulta externa do Hospital São Bernardo e Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão, que veio possibilitar uma melhoria nos circuitos da consulta externa com claro impacto na qualidade do atendimento do doente.

Dentro do que nos é possível e face à actual conjuntura queremos continuar a inovar estando em linha vários projectos que poderão fazer a diferença.

Quero deixar uma palavra de apreço às equipas que integram estas áreas pela sua dedicação e a todos os profissionais do CHS que têm participado activamente em todas estas mudanças.

Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação

Núcleo de Estatística e Acompanhamento da Produção

Actualmente composto por 9 elementos, o Serviço de Gestão de Sistemas e Tecnologias de Informação, tem como missão assegurar, no âmbito dos Sistemas e das Tecnologias de Informação, a Eng. Jorge Santos prestação de serviços com padrões de qualidade adequados às necessidades dos profissionais, da Instituição e dos seus utentes. Com a constituição, em 2005, do Centro Hospitalar de Setúbal, EPE, que obrigou a uma reorganização nesta área das duas Instituições que o compõem (HSB e HOSO),foi iniciado um trabalho, ao nível dos Sistemas Informáticos, de remodelação, reforço, harmonização e unificação dos principais sistemas existentes, bem como a implementação de outros novos, tentando-se desta forma acrescentar valor ao padrão da prestação até aí existente. Um exemplo do trabalho até agora desenvolvido, de entre os muitos que poderiam ser referidos, foi a concepção e implementação de uma arquitectura de referência Windows Server 2003, num desenho que permite a disponibilização de Serviços vários a todos os funcionários da Instituição (Directório corporativo e modelo organizacional associado; Serviços de colaboração e Intranet; Serviços de gestão e operação). O CHS, foi referenciado pela empresa Microsoft como Case Study para a área da saúde, no sector Estado, como resultado deste projecto, reflexo do empenho deste Serviço no desempenho da missão que lhe foi confiada. É com este empenho que abordamos o futuro, em projectos como, por exemplo, o da implementação de um sistema de aquisição digital, armazenamento e distribuição de imagens médicas para a totalidade dos nossos serviços clínicos, visando sempre, fazer mais, fazer melhor, acrescentar valor.

O Núcleo de Estatística e Acompanhamento da Produção, tem como actividades o planeamento, acompanhamento/ monitorização, auditoria e avaliação dos Dr. Miguel Lopes cuidados de saúde realizados no CHS, designadamente: Preparação e sistematização de informação/conhecimento necessário à elaboração do processo de contratualização interna e externa; Elaboração da estatística assistencial do Centro Hospitalar tendo por base o registo da mesma nos sistemas de informação aprovados pelo conselho de administração e com recurso a ferramentas de business intelligence; Acompanhamento permanente da execução do Contrato Programa e análise dos principais indicadores de gestão; Monitorização e gestão das listas e tempos de espera para cirurgia e consulta, com acompanhamento e atendimento ao doente através da Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos em Cirurgia e do Gabinete de Consulta a Tempo e Horas; Colaborar com os departamentos, serviços e unidades funcionais na elaboração dos planos de acção, relatórios anuais e monitorização e avaliação das acções tendentes ao cumprimento dos objectivos definidos; Acompanhar o processo de facturação a clientes e o processo de codificação clínica em Grupos de Diagnóstico Homogéneos.

Departamentos / Serviços / Unidades DOSSIER O caderno que se segue apresenta, de forma resumida, o conjunto de serviços e unidades do Centro Hospitalar de Setúbal. Para melhor compreensão das respectivas actividades junto do público utente, privilegiou-se uma metodologia simplificada, destacando-se, entre outros, a missão, os meios e recursos afectos, a liderança profissional e a prestação de cuidados de saúde à comunidade.

Dr. Vitor Rocha Director do Departamento de Cirurgia

Dr. José Vinhas Director do Departamento de Medicina

Dr. Camarinha Mendes Director do Departamento da Mulher e da Criança

Dra. Maria do Carmo Barbosa Directora do Departamento de Aparelho Locomotor

Dr. António Gamito Director do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Dr. João Silva Duarte Director do Departamento de Anestesiologia

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Serviços de Suporte à Acção Médica

Conselho Consultivo

Fiscal Único Núcleo de Estatistica e Acompanhamento da Produção

Núcleo de Planeamento e Apoio à Gestão Gabinete da Qualidade

Secretaria-geral Gabinete de Comunicação Gabinete de Utente

Conselho de Administração

Gabinete Jurídico

Serviços de Acção Médica

Departamento de Aparelho Locomotor

Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço de Formação

Conselho de Formação, Investigação e Desenvolvimento

Auditor Interno

Departamento da Mulher e da Criança

Comissão de Administração Clínica

Comissões de Apoio Técnico

Comissão de Avaliação de Introdução de Material de Consumo Clínico

Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar Comisão de Ética

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Gestão do Risco

Serviços de Apoio Geral e Logística

Comissão Técnica de Certificação de Interrupção Voluntária da Gravidez Conselho Médico

Conselho de Enfermagem Conselho Técnico T.D.T.

Departamento de Anestesiologia

Gestão de Recursos Humanos

Departamento de Medicina

Serviço de Ungência Geral

Departamento de Cirurgia

UCM II

Serviço de Medicina Física e Reabilitação II

Ortopedia Infantil

Serviço de Anestesiologia

Gestão de Aprovisionamento e Logística UCEN

Unidade de Internamento de Doentes Agudos

Serviço de Medicina Interna

Serviço de Urgência Pediátrica

Gestão de Doentes

Serviço de Ortopedia 1

Serviço de Cirurgia Geral

Unidade de Psicologia Clínica

Consulta Externa I

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia

Unidade de Esterlização

Serviço de Oncologia Médica

Unidade de Psicologia Forense

Gestão de Instalações e Equipamentos ECG

Gestão e Controlo Financeiro e Contencioso

Serviço de Gastrenterologia

Consulta Externa II

Gestão Hoteleira

Serviço de Urgência Ginecológica e Obstétrica

Serviço de Cardiologia

Cirurgia de Ambulatório I

Gestão de Tecnologias de Informação

Unidade de Cuidados Intensivos

Serviço de Urologia

Serviço de Neurologia

Cirurgia de Ambulatório II

Serviço de Saúde Ocupacional

Unidade de Nutrição Clínica

Anatomia Patológica

Imunohemoterapia

Imunoalergologia

Serviço de Patologia Clínica

Serviço de Imagiologia

Unidade de Doentes de Evolução Prolongada

Serviço de Oftalmologia

Serviço de Pneumologia

Gestão de Altas e Cuidados Continuados

Serviços Gerais

LAC

RX

Serviço de Ortopedia 2

Serviço de Otorrinolaringologia

Serviço de Infecciologia

Bloco Operatório I

Serviço Religioso Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Serviço de Pediatria

Serviços Farmacêuticos

Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

Serviço de Nefrologia

Bloco Operatório II

UCM I

Serviço Social

Serviço de Estomatologia

Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Hospital Ortopedico Sant’Iago Outão Nota: Comissões de Apoio Técnico Para actuação em matérias especializadas, o Centro Hospitalar dispõe, ac tualmente, de dez comissões de apoio técnico. Compete ao Conselho de Administração designar os membros que integram as respectivas comissões, cujos mandatos têm a duração de três anos.

O funcionamento de cada comissão é definido em regulamento próprio.

17 Departamento de Cirurgia

Missão:

O Serviço de Cirurgia Geral, tem como missão principal, a resolução no melhor tempo útil, de todas as patologias consideradas do foro de Cirurgia Geral, Electivas e de Urgência, com Qualidade e Humanização consentâneas com um serviço moderno e em evolução, optimizando os recursos humanos e materiais, com o apoio, entre outros, dos modernos meios de tecnologia de informação. Para tal diferenciou-se e organizou-se em grupos de trabalhos para as diferentes àreas: Cirurgia do Andar Supra-Mesocólico, Infra-Mesocólico, Senologia, Endocrinologia, Laparoscopia Avançada e Cirurgia Bariatrica e Pé Diabético. Tem vindo a realizar Cirurgia de Ambulatório de uma forma progressiva e sustentada.

Serviço de Cirurgia Geral Serviço de Urologia Serviço de Oftalmologia Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

RH:

Dra. Emília Vaz Pereira Directora do Serviço

Serviço de Estomatologia

Direcção do Serviço: Dra. Emília Vaz Pereira Enf. Chefe: Enf. Antónia Almeida Quadro Clínico: 27 médicos Equipa de Enfermagem: 47 Assistentes Operacionais: 26 Assistentes Técnicos: 3

Prestação de Cuidados:

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Este é um Serviço prestigiado a nível nacional tanto na vertente assistencial como na formativa.

O nosso principal objectivo é esgotarmos as capacidades da Cirurgia de Ambulatório e da Cirurgia Minimamente Invasiva, a fim de provocar, o menor impacto na vida social e profissional dos doentes, atingindo o melhor padrão de qualidade no seu tratamento.

Departamento de Cirurgia

Missão:

Prestar cuidados especializados a todos os doentes com patologia na área da Urologia nas suas vertentes médicas e cirúrgicas tentando atingir a mais alta qualidade. Os profissionais trabalham em equipa com o objectivo de desenvolver técnicas eficientes para Cuidar/Tratar, em ambulatório e internamento apostando na aquisição contínua de conhecimentos e competências. A melhoria das acessibilidades e um elevado grau de satisfação da população alvo e dos profissionais são as metas a atingir. Temos apostado no desenvolvimento da Cirurgia Laparoscópica, Tratamento Endoscópico da Litiase Urinária e Tratamento da Patologia Uroginecologica.

Serviço de Cirurgia Geral Serviço de Urologia Serviço de Oftalmologia Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

Ambulatório: Consultas Externa de Cirurgia Geral, Senologia, Cirurgia Bariatrica e Metabólica, Cirurgia Endócrina, Coloproctologia, Pequena Cirurgia e Consulta de Pé Diabético.

Internamento: 58 camas.

Urgência: Todos os dias/24Horas.

RH:

Dr. Amaral Canelas Director do Serviço

Serviço de Estomatologia

Direcção do Serviço: Dr. Amaral Canelas Enf. Chefe: Enf. Maria Assunção Pimentel Quadro Clínico: 5 médicos Equipa de Enfermagem: 20 Assistentes Operacionais: 13 Assistentes Técnicos: 1

Prestação de Cuidados:

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Seriam necessários mais meios humanos e mais tempo operatório.

Continuamos a desenvolver a Cirurgia Laparascópica e outro dos principais desafios é que a Unidade de Uroginecologia seja considerada unidade de referência no país.

Consultas Externas: Consulta de Oncologia Urológica, Consulta de Ginecologia e Uroginecologia.

Internamento: 9 camas Meios Complementares de Diagnóstico: Ecografia, Urografia.

18 Departamento de Cirurgia

Missão:

O Serviço de Oftalmologia tem como missão o diagnóstico e tratamento das doenças oftalmológicas.

Serviço de Cirurgia Geral

RH:

Direcção do Serviço: Dr. David Martins Enf. Chefe do Internamento: Enf. Maria Assunção Pimentel Quadro Clínico: 12 médicos Ortoptistas: 4 Equipa Enfermagem(Consulta/Internamento): 21 Assistentes Operacionais (Consulta/Internamento): 14 Assistentes Técnicos (Consulta/Internamento): 2

Serviço de Urologia Serviço de Oftalmologia

Prestação de Cuidados:

Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

Dr. David Martins Director do Serviço

Serviço de Estomatologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Dotar o Serviço de equipamento indispensável a um serviço de excelência que pretendemos desenvolver.

Existe grande qualidade e competência profissional, sendo de realçar a disponibilidade de todos os que trabalham no nosso serviço, manifestando interesse permanente na actualização científica e na formação contínua, na prossecução do mesmo objectivo: contribuir para a evolução e para a Excelência dos cuidados a prestar às pessoas que servimos.

Departamento de Cirurgia

O Serviço presta cuidados de saúde médicos e cirúrgicos, sendo a sua ac tividade repar tida pela Consulta Externa, Exames Complementares de Diagnóstico e Tratamento, Bloco Operatório, Urgência e Internamento.

Consulta Externa: Dispõe de gabinetes de triagem, Consulta Geral, Retina, Glaucoma, Oftalmologia Pediátrica, Exames, Laser, Ecografia, Angiografia Fluoresceínica, e OCT. Urgência: O Serviço presta apoio de segunda-feira a sábado das 08:00 as 20:00h.

Internamento: Dispõe de 7 camas no Serviço de Especialidades Cirúrgicas.

Missão:

Prestação de cuidados de saúde atempados e com qualidade numa base económico-financeira viável.

Serviço de Cirurgia Geral

RH:

Direcção do Serviço: Dr. João Roque Enf. Chefe: Enf. Maria Assunção Pimentel Quadro Clínico: 5 médicos Equipa de Enfermagem: 7 Assistentes Operacionais: 6 Assistentes Técnicos: 1

Serviço de Urologia Serviço de Oftalmologia

Prestação de Cuidados:

Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

Dr. João Roque Director do Serviço

Serviço de Estomatologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Resposta atempada ao crescente pedido de consultas, que passa pelo ingresso de mais especialistas de modo a que se possa manter e desenvolver o binómio quantidade/qualidade do serviço prestado à população.

Consulta Externa; Exames Complementares Diagnóstico e Tratamento: Audiometria, Timpanometria, entre outros; Bloco Operatório; Enfermaria (Internamento); Urgência; Actividade de Cirurgia de Ambulatório; Triagem de consultas no âmbito do programa a “tempo e horas”; Despiste precoce da Surdez e Patologia Oncológica; Cirurgia Endoscópica Nasal e Peri-nasal e Microcirurgia do Ouvido: Estapedectomia/Estapedotomia.

19 Departamento de Cirurgia

Missão:

A Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial presta cuidados de saúde na área de cirurgia reparadora na patologia primária e secundária descrita e na componente reconstrutiva quando é caso disso, primariamente ou em colaboração com todas as Valências e Serviços do Hospital, repartidos pela Consulta Externa, Urgência, Bloco Operatório Central, Internamento e Cirurgia de Ambulatório. Este Serviço trata doentes de acordo com as definições da Especialidade (Boards Europeus de Cirurgia Plástica e Carta de Competência do Ministério da Saúde e Ordem dos Médicos), de todos os grupos etários, excepto a cirurgia crânio-facial por não haver neurocirurgia.

Serviço de Cirurgia Geral Serviço de Urologia Serviço de Oftalmologia Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

RH:

Dr. José Rabaçal Director do Serviço

Serviço de Estomatologia

Direcção do Serviço: Dr. José Rabaçal Enf. Chefe: Enf. Maria Assunção Pimentel Quadro Clínico: 4 médicos Equipa de Enfermagem: 7 Assistentes Operacionais: 5 Assistente Técnico: 1

Prestação de Cuidados:

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Implementar o número de Cirurgias no ambulatório do Serviço de Consultas Externas, independentemente do ambulatório no Bloco Central; algumas intervenções de elevado índice de case-mix decresceram, tendo-se observado um acréscimo substantivo, não relacionado com este facto, na Cirurgia de Ambulatório, com indicadores acima de 60% sobre a Cirurgia Programada Convencional, calculando-se o valor ideal ao nível dos 60%, sendo hoje a tendência atingirem-se os 70%.

Departamento de Cirurgia

Missão:

O Serviço de Estomatologia tem como missão a prestação de cuidados médico-cirúrgicos diferenciados.

Presta também, formação pós-graduada aos médicos Internos da Especialidade, médicos Especialistas e outros profissionais de saúde oral.

Serviço de Cirurgia Geral

RH:

Serviço de Urologia

Direcção do Serviço: Dr. Carlos Matos Quadro Clínico: 4 médicos Assistentes Operacionais: 2

Serviço de Oftalmologia

Prestação de Cuidados:

Serviço de Otorrinolaringologia Serviço de Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

Consulta Externa: Consulta de Cirurgia Plástica Geral, Cirurgia Plástica Maxilo-Facial, sendo a consulta de Cirurgia da Mão integrada na Cirurgia Plástica Geral, além da Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial Pediátrica, esta consulta recebe doentes de outras áreas de influência.

Bloco: Cirurgia Reconstrutiva; Cirurgia Plástica das malformações congénitas e Cirurgia Cosmética: Patologias privilegiadas são a Oncologia, as Malformações, a Traumatologia, as doenças funcionais e sequelas em geral.

Internamento: 7 camas.

Urgência: Parcial (2 vezes por Semana).

Dr. Carlos Matos Director do Serviço

Serviço de Estomatologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

• Renovação do quadro médico • Peso crescente da cirurgia de ambulatório • Maior número de pacientes para cirurgia ortognática.

Cuidados básicos de saúde oral a pacientes de risco.

Diagnóstico e tratamento da patologia médica e cirúrgica do foro Estomatológico com particular ênfase para as Desarmonias Maxilo-mandibulares, para as Fissuras Lábio-palatinas e para a Endentação grave com indicação para reabilitação com Implantologia Oral.

Diagnóstico e tratamento das patologias das Articulações Temporo-maxilares.

Internamento: nos casos de alto risco séptico, por Doença Cardíaca, Nefrológica, Hematológica, Discrasias Hemorrágicas, carecendo de cuidados que provoquem hemorragia, handicap psíquico ou motor ou por patologias que aconselhem manobras médico-cirurgicas em ambiente hospitalar.

Bloco operatório: Cirurgia Ortognática, Implantotologia Oral, Cirurgia Oro-Maxilar não oncológica.

20 Departamento de Medicina

Missão:

Promoção da saúde na comunidade onde está inserido, prestando cuidados de saúde diferenciados com respeito pela dignidade dos doentes e estimulando o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores num quadro de qualidade, eficiência e eficácia organizativa.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica

RH:

Direcção do Serviço: Dr. Amaro Lourenço Enf. Chefe: Enf. Maria Violante Nunes Quadro Clínico: 28 médicos Equipa de Enfermagem: 41 Assistentes Operacionais: 31 Assistentes Técnicos: 4

Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Prestação de Cuidados:

Dr. Amaro Lourenço Director do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados; desenvolver e activar a Medicina do Ambulatório; ser um serviço de referência no tratamento dos doentes, no desenvolvimento de técnicas eficientes e terapêuticas inovadoras; Desenvolver a formação científica e ensino pré e pós-graduado e de investigação.

Ambulatório: 54 períodos de Consulta Médica Semanal, Medicina Interna e Sub-especialidades.

Consultas: Medicina Interna, Hematologia, Doenças Auto-Imunes, Diabetes, Hipertensão Arterial, Osteoporose e Doenças Osteo-Metabólicas.

Internamento: constituído por duas Unidades de Internamento (Unidade Silva Duarte (23 camas) e Unidade Fonseca Ferreira (16 camas), uma Unidade de Cuidados Intermédios no HSB (4 camas) coordenadas pela Dra. Ermelinda Pedroso e Enf. Mª Violante Nunes e uma no Hospital Ortopédico Sant´Iago do Outão, coordenadas pelo Dr. Vitor Augusto e Enf. Helena Valente e um Hospital de Dia de Medicina Interna.

Unidade de Endocrinologia

Departamento de Medicina

Missão:

Humanizar a Excelência no cuidar. Tem como real objectivo oferecer um serviço oncológico com excelência técnica, humana e personalizada através de uma equipa altamente diferenciada que se desafia a si própria fazendo a diferença na qualidade de vida dos doentes e seus familiares.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Isabel Gonçalves Enf. Chefe: Enf. Duarte Costa Quadro Clínico: 10 médicos Equipa Muldiscisplinar de Cuidados Paliativos: 6 Psicóloga: 1; Nutrição: 1 Equipa de Enfermagem: 10 Assistentes Operacionais: 5; Assistentes Técnicos: 5 Assistente Social: 1

Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dr. Isabel Gonçalves Directora do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Mais espaço e mais médicos. A maior parte dos oncologistas neste momento, estão na casa dos 60 anos, portanto à beira da reforma, no país somos cerca de 180. Os mais novos não se formam em número suficiente.

Prestação de Cuidados:

Funciona 2ª a 5ª das 08.00h às 20.00h, às 6ª até às 18.00h.

Cons. Médicas: Oncologia Médica; Hematologia Oncológica; Pneumologia Oncológica; Urologia Oncológica; Dermatoses em Oncologia e Follow-up de Melanomas; Psiquiatria; Psicologia; Nutrição; Cuidados Paliativos (Muldiscisplinar); Cons. Enfermagem: Controlo de Sintomas, Consulta Aberta de Enfermagem para doentes em Quimioterapia (atendimento telefónico), Consultas de Doentes não programados, Consultas a doentes de 1º programa de Quimioterapia, Urologia Oncológica.

Decisão Terapêutica: em cancros da Mama, Ginecológico, do Andar Supra Mesocólico, do Andar Infra Mesocólico, do Pulmão, da Cabeça e Pescoço.

Hospital de Dia: 11 unidades de tratamento para administração de quimioterapia e 4 unidades para administração de terapêutica de suporte e paliativa.

Internamento: Dispõe de 6 quartos no Serviço de Especialidades Médicas.

21 Departamento de Medicina

Missão:

A missão do Serviço de Gastrenterologia é a de, na sua área de influência, prevenir, diagnosticar e tratar as doenças do aparelho digestivo. O Serviço tem procurado exercer a sua actividade de acordo com a missão, princípios e objectivos estratégicos do Hospital, assegurando cuidados de saúde humanizados e de qualidade, uma dinâmica de diferenciação científica e técnica e um nível pedagógico que lhe permitam continuar a ser reconhecido como um Serviço de referência na Gastrenterologia portuguesa

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica Serviço de Gastrenterologia

RH:

Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dra. Ana Paula Oliveira Directora do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Manter os padrões da qualidade e da actualização que têm caracterizado o Serviço e procurar garantir a permanente actualização científica e técnica, para poder acompanhar o rápido desenvolvimento da Gastrenterologia. Só assim será possível o Serviço continuar a ser uma referência a nível nacional.

Direcção do Serviço: Dra. Ana Paula Oliveira Enf. Chefe: Enf. Conceição Vairinhos Quadro Clínico: 10 médicos Equipa de Enfermagem: 19 Assistentes Operacionais: 14 Assistentes Técnicos: 4

Prestação de Cuidados:

Consulta Externa: Consulta de Gastrenterologia Geral, Hepatologia, Doença Inflamatória do Intestino e Proctologia Terapêutica.

Técnicas: Biopsias, Endoscopia Alta, Colonoscopia, Endoscopia Terapêutica, CPRE, Ecoendoscopia, Gastrotomia Percutânea, Dilatações e Próteses, Colocação de balões intragástricos e tratamento de hemorróidas e de outras patologias anais.

Unidade de Endocrinologia

Departamento de Medicina

Missão:

Prestar cuidados cardiológicos diferenciados à população. Apoiar a Medicina Familiar do Distrito, contribuindo para que esta possa prestar os seus cuidados do foro cardiológico com qualidade (prioritariamente cuidados de prevenção, ainda de diagnóstico precoce e direccionamento para o Serviço e finalmente de follow-up em alguns casos).

Apoiar os outros serviços do CHS.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica Serviço de Gastrenterologia

RH:

Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dr. Luís Neves Soares Director do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Manter a evolução tecnológica num contexto de recessão económica; Reorganização interna e correcta articulação dentro e fora da instituição; Informatização útil e total.

Direcção do Serviço: Dr. Luís Neves Soares Enf. Chefe: Enf. Inácia Cuco Técnica Coordenadora: Paula Cardoso Quadro Clínico: 14 médicos Equipa de Enfermagem: 25 Assistentes Técnicos: 9 Assist. Operacionais: 15 Assist. Técnicos: 6

Prestação de Cuidados:

Ambulatório-Consultas: Cardiologia Geral, Doença Coronária, Angioplastia, Doenças Valvulares, Arritmologia; Insuficiência Cardíaca, Hipertensão Arterial, Dislipidemias, Follow-up de Pacemaker, Follow-up de CDI e Hipocoagulação.

Internamento: Enfermaria 9 camas, Unidade de Cuidados Intensivos Coronários – UCICOR 6 camas, sala para internamento rápido de doentes em ambulatório - UNIR 8 camas.

Laboratório de Hemodinâmica e Laboratório de Arritmologia e Pacing (com sala de intervenção própria).

Urgência: Rede de Referenciação para hemodinâmica diagnóstica e terapêutica, desfibrilhadores e electrofisiologia (Hospital do Barreiro e Montijo).

Recebe com alguma regularidade doentes para estas áreas enviados pelo Hospital de Évora e Torres Novas.

Técnicas: Cateterismo cardíaco, Angioplastia, ECG, Ecocardiografia transesofágica, de sobrecarga farmacológica e TDI, Pacemaker, Provas de Esforço e Provas de Esforço com Consumo de O2, Registo de Holter, Electrofisiologia, e Implantação de CDI e Resincronizadores, MAPA e TILT.

22 Departamento de Medicina

Missão:

A missão do Serviço de Neurologia é de avaliar e tratar os doentes com patologia neurológica médica segundo o estado da arte.

Serviço de Medicina Interna

RH:

Serviço de Oncologia Médica

Direcção do Serviço: Dr. Pinto Marques Enf. Chefe: Enf. Teresa Bailão Quadro Clínico: 6 médicos Equipa de Enfermagem: 10 Técnicos: 1 Assistentes Operacionais: 7 Assistentes Técnicos: 2 Neuropsicólogo: 1

Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Prestação de Cuidados:

Dr. Pinto Marques Director do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Nos tempos mais próximos o futuro do Serviço passa pela melhoria das instalações do serviço, sobretudo nas áreas do Hospital de Dia e Exames Complementares.

O Serviço manterá a sua boa qualidade assistencial e formativa também é projecto do serviço, desenvolver uma nova forma de gestão interna de modo a dar a decisão “financeira” aos decisores “técnicos” do serviço.

Serviço de Urgência: cobertura de 24 horas por dia todo o ano; Unidade de AVC (Acidente Vascular Cerebral): em conjunção com o Serviço de Urgência permite a integração na Via Verde do AVC (4 camas); Internamento: Seis camas de internamento nas Especialidades Médicas; Consulta: Consulta de Neurologia Geral e das subespecialidades de Esclerose Múltipla e de Doenças Neuro-musculares; Hospital de Dia: presta tratamentos e algumas técnicas de diagnóstico a doentes ambulatórios, todos os dias úteis, das 8:00 às 16:30.

Exames Complementares de Diagnóstico: efectua Electromiografia, Ecografia dos vasos do Pescoço e Doppler Transcraniano e Electroencefalografia que inclui estudos de sono. Avaliação Neuropsicológica.

Unidade de Endocrinologia

Departamento de Medicina

Missão:

Prestação de cuidados de saúde diferenciados de qualidade na área de Pneumologia, tendo especialmente em conta as patologias respiratórias mais prevalentes e mais condicionantes de morbilidade e mortalidade significativas da população afecta à área de influência do Centro Hospitalar. Numa perspectiva permanente de diferenciação progressiva para uma prática de excelência técnico - profissional, multidisciplinar, humanizada e eficaz, privilegiando a actividade de ambulatório. Actividade regular de formação e ensino na área de patologia respiratória.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia

RH:

Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dra. Paula Silva Duarte Directora do Serviço

Prestação de Cuidados:

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Direcção do Serviço: Dra. Paula Silva Duarte Enf. Chefe: Enf. João Carvalho Quadro Clínico: 5 médicos Equipa de Enfermagem: 15 Técnicos de Cardiopneumologia: 2 Assistentes Operacionais: 12 Assistentes Técnicos: 4

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Articulação eficaz entre os Cuidados Primários de Saúde e os Cuidados Diferenciados Hospitalares no âmbito da Pneumologia; Implementação de estratégias adequadas para a Prevenção do Tabagismo; Operacionalização de programas de abordagem multidisciplinar dos doentes crónicos; Intervenção activa da Pneumologia na Prevenção da Emergência de Resistências aos Antibióticos em Infecciologia Respiratória; Continuidade do Programa da Luta Anti-tuberculosa e a Criação de Linhas de Investigação em áreas definidas da Pneumologia.

Internamento; 7 camas e 2 camas de isolamento respiratório; Hospital de Dia: Unidade de Técnicas Invasivas, todos os dias úteis, das 8:00 às 17:00; Unidade de Estudo de Patologia Obstrutiva do Sono (22:00 às 08:00 duas vezes por semana), Laboratório de Fisiopatologia respiratória, todos os dias úteis, das 8:00 às 18:00; Consultas: Consulta de Diagnóstico Rápido; Consulta de Pneumologia Geral; Consulta de Insuficientes Respiratórios Crónicos; Consulta de Doenças Difusas do Parênquima Pulmonar; Consulta de Patologia Respiratória do Sono; Consulta de Desabituação Tabágica e Consulta de Asma Brônquica, todos os dias úteis, das 8:00 às 18:00.

23 Departamento de Medicina

Missão:

Diagnosticar e tratar as doenças transmissíveis com maior impacto em Saúde Pública que afectam os adultos.

Ter um papel importante na sua prevenção e no apoio aos médicos das outras especialidades

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica

RH:

Direcção de Serviço: Dr. José Poças Enf. Chefe: Enf. João Carvalho Quadro Clínico: 4 médicos Equipa de Enfermagem: 30 Assistentes Operacionais: 22 Assistentes Técnicos: 4

Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia

Prestação de Cuidados:

Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dr. José Poças Director do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Ambulatório: Consultas de Infecciologia Geral; Consulta do Viajante e Hospital de Dia. Internamento: 14 camas (2 salas de isolamento respiratório).

Té cnicas: Biópsias: Pele, Hepáticas, Pleurais, Punções Venosas, Arteriais, Lombares, Toracentese e Paracentese.

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Ter condições para existir, ou seja, ter mais médicos. Este Serviço consome-se a tratar doentes em circunstâncias muito difíceis.

Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Departamento de Medicina

Missão:

O Serviço de Nefrologia do Centro Hospitalar de Setúbal tem como missão assegurar o acesso a cuidados de saúde renais de superior qualidade à nossa comunidade; criar um ambiente de apoio para doentes e profissionais; promover aprendizagem e o crescimento global dos seus profissionais através do ensino e investigação; assegurar uma gestão eficiente dos recursos disponíveis e apoiar a missão mais global do Centro Hospitalar de Setúbal.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica Serviço de Gastrenterologia

RH:

Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dr. José Vinhas Director do Serviço

Direcção do Serviço: Dr. José Vinhas Enf. Chefe: Enf. Ana Lourenço (Ambulatório); Enf. Teresa Bailão (Internamento).

Quadro Clínico: 8 médicos Equipa de Enfermagem: 21 Técnicos: 3 Assist. Operacionais: 11 Assist. Técnicos: 4

Prestação de Cuidados:

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Ser o Serviço de Nefrologia de preferência, da área do Distrito de Setúbal, para os doentes e profissionais, devido à qualidade dos cuidados nefrológicos prestados, o prestígio dos programas educacionais e o ênfase na valorização dos recursos humanos.

Oferecer um ambiente de qualidade e de diálogo destacando-se pela produção dos melhores cuidados de saúde (benchmarking).

Ambulatório: Consultas (Nefrologia, Acessos Vasculares, Diálise Peritoneal, multidisciplinar de Doença Renal Crónica e de Hemodiálise); Unidade de Hemodiálise; Unidade de Diálise Peritoneal; Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia e Apoio Domiciliário.

Internamento: 6 camas.

Urgência: segunda-feira a sábado das 08h00 às 24h00, no Sector Ambulatório (nos restantes períodos existe um médico em regime de prevenção/ chamada).

Técnicas: Biopsias Renais; Angiografias Diagnósticas dos Acessos Vasculares e Monitorização ambulatória da pressão arterial.

24 Departamento de Medicina

Missão:

A missão do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação I é de prestação de cuidados, tratamento e orientação para a integração sócio-familiar, escolar e/ou profissional dos utentes portadores de deficiência ou incapacidade.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica

RH: Direcção do Serviço: Dra. Elisa Caneira Terapeuta Coordenadora: Silvina Júlio Quadro Clínico: 4 médicos Técnicos de Fisioterapia: 10 Terapeutas Ocupacionais: 2 Terapeuta da Fala: 2 Assistentes Operacionais: 5

Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Prestação de Cuidados: Dra. Elisa Caneira Directora do Serviço

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

• Modernizar as instalações e o equipamento; • Promover a diferenciação técnica e garantir profissionais nas diversas áreas; • Articular com estruturas e instituições da comunidade.

Unidade de Dermatologia

Consultas de Fisiatria: Reabilitação Geral; Reabilitação Pediátrica; Reabilitação de Amputados, Aconselhamento e prescrição de ajudas técnicas.

Tratamentos: Fisioterapia; Terapia Ocupacional e Terapia da Fala.

Apoio no Internamento: Consultas Internas de Medicina Física e de Reabilitação; Aconselhamento e prescrição de ajudas técnicas; Tratamentos de Fisioterapia; Terapia Ocupacional e Terapia da Fala.

Técnicas: Mesoterapia; Infiltração com Toxina Botulínica, Confecção de Ortóteses, Aplicação de ligaduras funcionais; Electroterapia, Hidroterapia, Drenagem Linfática; Técnicas de Reabilitação Neurológica; Técnicas de Estimulação do Neurodesenvolvimento; Cinesiterapia Vertebral, Cinesiterapia Respiratória, Aplicação de bandas compressivas.

Unidade de Endocrinologia

Departamento de Medicina

Missão:

A Dermato-Venereologia é uma especialidade de órgão, considerada actualmente uma especialidade médico-cirurgica, vocacionada para o sector ambulatório.

Inclui no seu âmbito o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da pele e das infecções transmitidas sexualmente.

Valoriza a acessibilidade dos utentes à primeira consulta da especialidade, e a implementação de um sistema de informação institucional eficiente, centralizando no utente, todo um esforço contínuo em assegurar cuidados assistenciais atempadamente e com qualidade.

Serviço de Medicina Interna Serviço de Oncologia Médica Serviço de Gastrenterologia Serviço de Cardiologia

RH:

Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dra. Margarida Anes Directora da Unidade

Direcção da Unidade: Dra. Margarida Anes Quadro Clínico: 4 médicos Equipa de Enfermagem: Equipa da Consulta Externa Assitentes Operacionais: 1 (Consulta Externa)

Prestação de Cuidados:

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento da Unidade?

Garantir Especialistas; Instalações adequadas; Equipamentos modernizados; Informatização e Telemedicina.

Consulta Externa: Dermatologia Geral, Dermatologia Pediátrica, Dermatologia Cirúrgica, Dermatologia Oncológica, Venereologia.

Técnicas de Dermatologia: Pequena Cirurgia, Cirurgia do Ambulatório, Electrocirurgia, Criocirurgia, Laserterapia, Fototerapia e Fotoquimioterapia e Tratamentos por Laser CO2.

25 Departamento de Medicina

Missão: A missão e estratégia do serviço é de modo a adaptarse às do Hospital, sempre com o objectivo “major“ de servir a população na sua área técnica específica.

Serviço de Medicina Interna

RH:

Serviço de Oncologia Médica

Direcção da Unidade: Dra. Ana Isabel Mendes Quadro Clínico: 3 médicos Equipa de Enfermagem: Equipa da Consulta Externa Assistentes Operacionais: 1 (Consulta Externa)

Serviço de Gastrenterologia

Prestação de Cuidados:

Serviço de Cardiologia Serviço de Neurologia Serviço de Pneumologia

Dra. Ana Isabel Mendes Directora da Unidade

Serviço de Infecciologia Serviço de Nefrologia Serviço de Medicina Física e Reabilitação I

Consulta: Consulta de Endocrinologia, Diabetes, Diabetes e Gravidez e Nutrição. Todas as Consultas são sujeitas a criteriosa triagem prévia tentando adaptar o tempo de espera à gravidade da situação.

Serviço de Urgência: Endocrinologia, bissemanal, onde, para além das tarefas que são chamados a prestar no Serviço de Urgência, realizam uma Consulta Urgente para onde podem ser encaminhados todos os doentes que, em qualquer dia da semana, são observados no SU e considerados ter Patologia Endócrina Urgente.

Apoio diário aos Serviços de Internamento mediante pedidos dos vários Serviços de Hospital.

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento da Unidade?

O desenvolvimento da Unidade depende do alargamento do quadro clínico que é neste momento insuficiente para os numerosos pedidos de consulta que recebemos dos Centros de Saúde e de outras especialidades do Hospital.

Unidade de Dermatologia Unidade de Endocrinologia

Departamento da Mulher e da Criança

Missão:

A missão do Serviço, em consonância com a do Hospital e a dos Centros de Saúde da Região, inclui a prestação de cuidados de saúde médico-cirúrgicos à Mulher, em relação à patologia do trato urogenital, mama, gravidez, parto e puerpério. O Serviço pretenderá ter sempre um posicionamento de destaque em todas as áreas em que tenha intervenção.

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia Serviço de Pediatria

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Isabel Matos Enf. Chefe: Enf. Vitor Varela e Enf. Benvinda Bento Quadro Clínico: 11 médicos/ 8 médicos contratados /2 médicos internos da especialidade Equipa de Enfermagem: 59 Assistentes Operacionais: 26 Assistentes Técnicos: 5

Dra. Isabel Matos Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Aos elementos que constituem o Serviço de Ginecologia e Obstetrícia propõe-se um investimento na formação continuada e uma actualização constante nas técnicas complementares de diagnóstico e de terapêutica, entre outras. Por outro lado, propõe-se uma gestão de todo o tipo de recursos.

Para que o Serviço possa realmente desenvolver-se e sejam atingidos os mais elevados níveis de prestação de cuidados de saúde é indispensável um investimento na melhoria imediata do espaço físico do Serviço.

Prestação de Cuidados:

Consultas: Ginecologia Geral; Uroginecologia; Ginecologia Oncológica e Multidisciplinar; Planeamento Familiar Climatério; Patologia do Colo; Consulta de Decisão Operatória; Senologia; Obstetrícia de referência geral e Alto Risco; Obstetrícia de adolescentes; Puerpério; Diabetes Gestacional; Diagnóstico Pré– -Natal e Consultadoria Genética – (em articulação com H. Egas Moniz/ H. S. Maria/ H. D. Estefânia); Interrupção voluntária de gravidez (IVG) e Psicologia Clínica.

Diagnóstico e Tratamento; Bloco Operatório; Internamento; Urgência 24 horas e Actividade de Cirurgia de Ambulatório;

26 Departamento da Mulher e da Criança

Missão: Promoção da saúde de todas as crianças, prestando cuidados médicos especializados com respeito pelas suas particularidades ao mesmo tempo que procura estimular o desenvolvimento de todos os seus profissionais.

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia

RH:

Serviço de Pediatria

Dr. Luís Caturra Director do Serviço

Direcção do Serviço: Dr. Luís Caturra Quadro Clínico Responsável: Urgência Pediátrica Dra. Jesus Balseiro ; UCEN - Dr. Vítor Neves; Consulta Externa - Dra. Marisa Vicente Quadro Clínico: 22 médicos Equipa de Enf./Chefes: Internamento, Cirurgia Pediátrica e Hospital Dia - Enf. Francisco Vaz; Berçário Enf. Benvinda Bento; UCEN - Enf. Filomena Alves; Urgência Pediátrica - Enf. Antónia Serfelis.

Equipa de Enfermagem: 59 Assistentes Operacionais: 43 Assistentes Técnicos: 7

Prestação de Cuidados:

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

O desafio principal e permanente é o de manter e aprofundar a motivação dos profissionais para uma melhoria do processo da qualidade dos cuidados: atendimento a criança/família, humanização, qualificação profissional/ formação e das instalações.

No imediato a requalificação das instalações do Serviço com a concentração das áreas de internamento no mesmo piso (Enfermaria de Pediatria, Unidade de Cuidados Especiais a Recém-nascidos e Berçário em articulação com a Maternidade).

O alargamento do atendimento até aos 18 anos de idade em todas as áreas do Serviço de Pediatria.

Departamento de Aparelho Locomotor

Urgência Pediátrica; Consultas Externas; Cirurgia Pediátrica; Internamento (19 Camas), Internamento Cirúrgico (6 Camas), Internamento de curta duração(4 camas), UCEN (10 camas), Berçário (20 camas), Hospital de dia (1 cama); Meios Complementares de Diagnóstico: Ecografias Transfontanelares; Ecocardiogramas simples; Doppler Cardíaco.

Missão: Tratamento de doentes do foro orto-traumatológico com qualidade de procedimentos e de resultados, a formação de internos da Especialidade de Ortopedia, a actualização dos especialistas do Serviço e a investigação clínica.

Serviço de Ortopedia 1 Serviço de Ortopedia 2

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Maria do Carmo Barbosa Enf. Coordenadora: Enf. Rosário Moura Quadro Clínico: 7 médicos Equipa de Enfermagem: 19 Assistentes Operacionais: 17 Assistentes Técnicos: 2

Ortopedia Infantil Serviço de Medicina Física e Reabilitação II

Prestação de Cuidados: Dra. Maria do Carmo Barbosa Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

O futuro é um grande desafio e o desenvolvimento tecnológico, com a aplicação de novos materiais, é uma realidade que se nos impõe, que nos merece a nossa constante atenção.

Na área da Traumatologia do Sistema Músculo-esquelético e suas sequelas, Ortopedia Geral e possui unidades funcionais que se dedicam ao Tratamento de Patologia da Coluna, Patologia do Joelho, Patologia da Anca, Patologia do Ombro, Patologia do Pé, Cirurgia de revisão de Artroplastias Totais da Anca e Cirurgia de revisão de Artroplastias Totais do Joelho. Estas unidades funcionais têm dias de consulta determinados e salas de bloco operatório atribuídas.

27 Departamento de Aparelho Locomotor

Missão:

O diagnóstico e tratamento de doentes do foro Ortopédico e Orto – traumatológico a nível geral e diferentes sub – especialidades como sendo as do tratamento da Ortopedia Infantil (até aos 15 anos de idade inclusive) e das Patologias do Joelho, Mão, Ombro e Cotovelo.

Serviço de Ortopedia 1 Serviço de Ortopedia 2

RH:

Direcção do Serviço: Dr. Carlos Moniz Enf. Chefe: Enf. Jose Roseiro / Enf. Maria José Lourenço Quadro Clínico: 11 Médicos e 2 de Complementar Equipa de Enfermagem: 28 Assistentes Operacionais: 27 Assistentes Técnicos: 2

Ortopedia Infantil Serviço de Medicina Física e Reabilitação II

Prestação de Cuidados:

Dr. Carlos Moniz Director do Serviço

Orto- traumatologia; Consulta Externa Infantil e Adulto; Cirurgia de Ambulatório (excepto Or topedia Infantil); Internamento: 22 Camas de Homens e Mulheres (Piso 1); 11 Camas Mulheres (Piso 2); 8 Camas Ortopedia Infantil; Bloco Operatório Central.

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Continuar a tratar os doentes do foro Ortopédico e Ortotraumatológico dentro do âmbito geral e também das diferentes sub-especialidades como sendo a Ortopedia Infantil, Patologia Cirúrgica do Joelho, Patologia Cirúrgica da Mão e Patologia Cirúrgica do Ombro e Cotovelo.

Departamento de Aparelho Locomotor

Missão:

O Serviço de Medicina Física e Reabilitação II (MFR) providência de uma forma coordenada e integrada, cuidados de reabilitação a utentes com deficiência, no sentido de maximizar a sua capacidade funcional e melhorar a sua qualidade de vida. Para isso investe na formação profissional e no ambiente apropriado e devidamente equipado tendente a uma melhoria contínua da qualidade dos cuidados prestados

Serviço de Ortopedia 1 Serviço de Ortopedia 2 Ortopedia Infantil

RH:

Serviço de Medicina Física e Reabilitação II

Dr. Manuel Vieira Neto Director do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

O Serviço tem como objectivo principal o melhoramento do espaço físico e as condições actuais para que o atendimento ao utente seja feito com maior privacidade e maior qualidade. Dar continuidade ao investimento na formação qualificando cada vez mais a prestação de cuidados à comunidade.

Direcção do Serviço: Dr. Manuel Vieira Neto Fisioterapeuta Coordenadora: Fisioterapeuta Isabel Ribeiro Quadro Clínico: 2 Médicos Quadro Técnico: 12 Fisioterapeutas Ortoprotésico: 1 Assitentes Operacionais: 2 Assistentes Técnicos: 1

Prestação de Cuidados:

Consulta Externa; Internamento; Ambulatório; Reabilitação Geral e Pediátrica, Próteses e Ortóteses.

28 Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Missão:

O Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental tem como missão prestar cuidados de psiquiatria às pessoas portadoras de doença mental (adultos e crianças) em todas as fases da doença. É igualmente responsável pelo desenvolvimento de programas de promoção da saúde e prevenção da doença, bem como pela reabilitação e inclusão social dos utentes da respectiva área populacional abrangida, em articulação com os centros de saúde e com as várias entidades intervenientes no âmbito da saúde mental e do apoio social e ainda com a comunidade em geral.

Tem como objectivo principal desenvolver uma rede de serviços locais, organizados numa perspectiva multidisciplinar e capazes de garantir a equidade na acessibilidade bem como a eficiência e a qualidade na prestação dos cuidados.

Unidade de internamento de Doentes Agudos Unidade de Doentes de Evolução Prolongada Unidade de Psicologia Clínica Unidade de Psiquiatria Forense

Dr. António Gamito Director do Departamento

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Departamento?

O Departamento pretende continuar a reforçar a Unidade de Ambulatório e a ligação aos Cuidados de Saúde Primários. É também nosso objectivo participar activamente em projectos de reabilitação e cuidados continuados em Psiquiatria.

A revitalização da formação de técnicos no Departamento é outra das nossas prioridades.

Também a progressiva diferenciação dos cuidados médicos prestados está presente nos nossos planos futuros.

Departamento de Anestesiologia

RH:

Direcção do Departamento: Dr. António Gamito Dra. Anabela Costa: Administradora na área da Psiquiatria e Saúde Mental Enf. Chefe: Enf. Fernando Trindade Quadro Clínico: 10 médicos Equipa de Enfermagem: 26 Técnicos: Técnicas de Serviço Social: 3 Terapeuta Fala: 1, Terapeuta Ocupacional: 1 Assistentes Operacionais: 27 Assistentes Técnicos: 6

Prestação de Cuidados:

Organização em três Unidades Funcionais: Unidade de Ambulatório (Consultas de Psiquiatria, Consulta de Enfermagem, Consulta de Saúde Mental Infanto-juvenil e Serviço Social).

Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA); Unidade de Doentes de Evolução Prolongada (UDEP) com internamento completo e parcial (Hospital de Dia).

Dispõe ainda de atendimento Psiquiátrico de urgência das 09h00 às 22h00, no Serviço de Urgência Geral.

A área de influência abrange os Concelhos de Setúbal, Palmela, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines, Odemira e Sesimbra;

Missão:

Promover a qualidade e segurança numa prática assistencial focada no doente, o ensino pré e pós-graduado da especialidade de acordo com normativos nacionais, de modo a formar profissionais com competências na prática assistencial da Anestesia, da Emergência médica pré e intra-hospitalar, dos Cuidados Intensivos, da Medicina da Dor e em Investigação Científica.

Serviço de Anestesiologia Unidade de Cuidados Intensivos

RH:

Dr. João Silva Duarte Director do Departamento

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

A nossa realidade actual é muito diferente da que existia há alguns anos atrás. Hoje exigese que os serviços hospitalares se adeqúem a novas práticas assistenciais, privilegiando cuidados de excelência e de qualidade. A adequação é pois o primeiro desafio que se nos coloca. Para isso, temos de trabalhar em interdisciplinaridade com outros serviços, adoptando modelos flexíveis, centrados no doente e auto-regulados nas áreas de competência da anestesiologia moderna, que são a emergência pré e intra-hospitalar, a Medicina Perioperatória, a Medicina da Dor e a Medicina de Cuidados ao Doente Crítico. A promoção da sustentabilidade é o segundo grande desafio do Serviço. Para isso, é necessário criar estratégias que garantam condições atractivas de trabalho e que fixem recursos humanos a projectos aliciantes. A formação é o terceiro grande desafio do Serviço. Actualmente, novos conteúdos formativos foram associados à Anestesiologia, o que exige um investimento metódico na consolidação e partilha dos novos saberes. Propostas para o ano de 2011, o grande projecto do Serviço passa por implementar as medidas porpostas no Documento de Helsínquia, emandas pela Sociedade Europeia de Anestesiologia em Junho do corrente ano e que visam a promoção da segurança do doente.

Direcção do departamento: Dr. João Silva Duarte Quadro Clínico: 17 Especialistas (HSB-14; HOSO-3); 6 Internos do Complementar Quadro de Psicologia Clínica : 1 (Unidade de Dor-1) Equipa de Enfermagem: 20 (UCPA HSB-2; UCPA HSB-15; Unidade de Dor-3); Assist. Operacionais: 2 (Unidade de Dor - 1; S. Anestesiologia - 1) Assist. Técnicos: 2 (Unidade de Dor - 1; S. Anestesiologia - 1)

Prestação de Cuidados: Anestésicos – Para a actividade assistencial urgente, o Serviço destaca diariamente 2 Especialistas para o SUG e para a Analgesia do Trabalho de Parto. Relativamente à actividade programada, o Serviço incide sobre o percurso do doente cirúrgico, em três momentos: Pré-operatório – fase de preparação para o acto anestésico/cirúrgico, nele intervém a Clínica Pré-Anestésica.

Intra-Operatório – fase de administração da técnica anestésica adequada ao acto cirúrgico ou procedimental proposto, nele intervém a Clínica Anestésica.

Pós-Operatório – fase que medeia entre o fim da cirurgia e a alta hospitalar, nele intervém a Clínica Pós-Anestésica, que engloba as Unidades de Cuidados Pós-Anestésicos e a Unidade de Dor Aguda do Pós-Operatório.

Unidade de Dor – Iniciou funções em 2001, regendo-se pelos princípios consignados no Plano Nacional de Controle da Dor. Funciona em regime de Hospital de Dia e com uma Consulta Multidisciplinar trissemanal. Destinase à terapêutica de doentes com Dor Crónica de causa oncológica e não oncológica. Fornece acompanhamento psicológico aos doentes e aos seus cuidadores. Coordena a Unidade de Dor Aguda do Pós-Operatório.

29 Departamento de Anestesiologia

Missão:

Presta cuidados a doentes em estado crítico, com problemas potencialmente reversíveis, que põem em risco o funcionamento de um ou mais órgãos vitais.

Assegurar a prestação de cuidados pós-operatórios de alto nível em doentes potenciais dadores de órgãos, em situação de morte do tronco cerebral. Os cuidados prestados baseiam-se numa abordagem multidisciplinar, global e integrada de forma a suportar, prevenir ou reverter a disfunção orgânica que ameaça a vida.

Serviço de Anestesiologia Unidade de Cuidados Intensivos

RH:

Dra. Rosa Ribeiro Coordenadora da Unidade

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento da Unidade?

O nosso principal desafio é tratar, eficientemente, todos os doentes em estado crítico que são internados. Para isso, necessitamos aumentar os nossos recursos estruturais e humanos. É premente a remodelação das nossas instalações da UCI e o aumento da sua lotação. A actualização científica e técnica dos profissionais e a modernização dos equipamentos são, também, fundamentais para assegurar o nível dos cuidados prestados. Devemos manter o nível de idoneidade que nos permite a formação pósgraduada de médicos de outras especialidades. A visão actual da Medicina Intensiva implica, ainda, abrir as portas da UCI, para iniciar o tratamento ao doente crítico numa fase mais precoce. Desta forma, será modificado o conceito de Equipa de Emergência Médica no Hospital, passando a actuar na dependência da UCI, de forma a garantirmos os melhores resultados.

Coordenação da Unidade: Dra. Rosa Ribeiro Enf. Coordenadora: Enf. Ana Paula Martinez Quadro Clínico: 6 médicos Equipa de Enfermagem: 30 Assistentes Operacionais: 11 Assistente Técnico: 1

Prestação de Cuidados:

Internamento: 6 camas para tratamento de doentes críticos de maior nível, com capacidade para suporte hemodinâmico, ventilatório e renal. Os doentes são admitidos a partir do Serviço de Urgência, dos Blocos Operatórios ou das enfermarias, em situação de elevado risco; Técnicas: Ventilação Mecânica invasiva e não invasiva; Broncofibroscopia, Traqueostomia percutânea, monitorização hemodinâmica invasiva e cateterismo do coração direito, técnicas contínuas e intermitentes de substituição renal, técnicas de depuração renal, sedação e analgesia endovenosa, para além doutras, executadas por especialidades; Emergência Médica Intra-hospitalar: Assistência urgente aos doentes internados carecendo de cuidados críticos emergentes; Consulta: Avaliação e seguimento de complicações da doença crítica.

Missão:

Serviço de Urgência Geral

O atendimento dos doentes urgentes e emergentes, prestando-lhes os cuidados adequados à sua situação clínica, articulando-se com as demais estruturas institucionais, estatais e não estatais, que actuam no âmbito do SNS directa ou indirectamente, desde a área pré-hospitalar, à hospitalar.

RH:

Dr. António Vargas Xavier Director do Serviço

Direcção do Serviço: Dr. António Vargas Xavier Enf. Chefe: Enf. Helena Matos Quadro Clínico: 6 médicos (a) Equipa de Enfermagem: 59 Técnicos Diagnóstico e Terapêutica:2 Assistentes Operacionais: 52 Assistentes Técnicos: 26 (a) A quase totalidade dos médicos do CHS presta serviço semanal em pelo menos 12 horas de urgência, ainda que organicamente integrem os quadros dos serviços de origem.

Prestação de Cuidados:

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

O SUG presta serviço na área de diagnóstico e terapêutica de doentes que a ele recorrem com problemas de saúde que carecem de actuação urgente ou emergente, visando a estabilização da situação clínica do utente e a sua transferência para o serviço ou unidade de saúde de destino, sempre que necessário à consolidação do seu estado de saúde, alta para domicílio ou cuidados ambulatórios, de nível adequado às necessidades do mesmo.

Tem como objectivo a satisfação dos seus utentes, prestando-lhes cuidados de qualidade, humanizados, dando cumprimento à missão que nos é confiada.

Dos profissionais e colaboradores, proporcionando-lhes as melhores condições de trabalho para o seu desempenho e a sua actualização formativa; Participar na formação de novos profissionais, quer nas fases pré quer pós-graduadas.

Ambulatório: Atendimento médico-cirúrgico Internamento: 12 camas Técnicas: Medicina Geral, Imuno-Hemoterapia, Nefrologia/Unidade de Hemodiálise, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia, Pneumologia, Gastrenterologia, Nefrologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria, Patologia Clínica, Imagiologia e Cirurgia Plástica.

30 Missão:

O Serviço de Consulta Externa I tem como missão garantir a melhor organização e qualidade na prestação de cuidados de saúde diferenciados ambulatórios, correspondentes à diferenciação técnica das especialidades médicas que trabalham neste sector.

Serviço de Consulta Externa I

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Margarida Anes e Dra. Quitéria Rato Enf. Chef: Enf. Fernando Barroso Apoio à Gestão: Dra. Elisabete Giroto Quadro Clínico: 120 médicos Equipa de Enfermagem: 14 Assistentes Operacionais: 17 Assistentes Técnicos: 21

Dra. Margarida Anes Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

O maior desafio que se encontra nos Hospitais Públicos nacionais é ultrapassar o desconhecimento generalizado sobre a sua essência e natureza prática. Assim, no contexto dos Planos de Acção anuais do Serviço, a Direcção tem como prioritário, investir na formação adequada dos seus recursos humanos, na qualidade organizacional do serviço e na humanização.

Prestação de Cuidados:

Dezasseis Serviços de acção médica prestam actualmente cuidados de saúde diferenciados no SCE I: Medicina Interna, Nefrologia, Neurologia, Cardiologia, Endocrinologia e Nutrição, Gastrenterologia, Dermato-venereologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Urologia, Ginecologia/ Obstetrícia, Pediatria Médica, Cirurgia Pediátrica, Of talmologia, Otorrinolaringologia, Estomatologia.

Dr. Luís Branco Coordenador da Unidade do Hospital de São Bernardo

Unidade de Cirurgia de Ambulatório I Unidade de Cirurgia de Ambulatório II

Dra. Helena Gião Coordenadora da Unidade do Hospital Ortopédico Sant´Iago do Outão

A Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) do Hospital de São Bernardo realiza intervenções cirúrgicas programadas, sob anestesia local, regional ou geral, em ambiente seguro e confortável, e sem recurso a internamento. Situada junto ao Bloco Operatório, e dotada de pessoal qualificado de várias especialidades, também esta UCA tem a particularidade de preparar o utente, e sua família para efectuar os cuidados pós-operatórios no domicílio.

Antes de cada intervenção, é transmitido ao utente e sua família um conjunto de informações sobre a intervenção cirúrgica e o tipo de anestesia. É também feito ensino sobre os cuidados a ter antes e após a intervenção e como proceder em caso de eventuais complicações.

São muitas as vantagens para o utente. A primeira é que existe um menor tempo de permanência no hospital e a recuperação é realizada em ambiente familiar o que, necessariamente, gera menos ansiedade.

Outro aspecto importante é que há também um menor risco de infecção. Às 24 horas depois da intervenção é realizado follow-up telefónico ao utente e também ao 30º dia.

A Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Outão tem como missão disponibilizar e fornecer serviços/condições para a realização da actividade cirúrgica em regime de ambulatório, tendo como meta garantir o tratamento dos doentes em tempo clinicamente aceitável, não só da área de influência do CHS mas também de todos os utentes que recorrem ao HOSO. A cirurgia de ambulatório tem como objectivo realizar num ambiente confortável e seguro, com pessoal especializado e qualificado, uma inter venção cirúrgica programada realizada sob anestesia geral, loco-regional ou local, com a particularidade de poder regressar a casa no próprio dia da intervenção e com todo o acompanhamento por parte da equipa após alta (contacto telefónico após 24h00). Tem capacidade de realizar cirurgias major, pelo que a aposta futura será no sentido da introdução de novas tecnologia, continuidade da prestação de cuidados de excelência, com recursos técnicos e infraestruturas ajustadas, assim como recursos humanos em formação contínua.

31 Missão:

O Bloco Operatório tem por missão disponibilizar as instalações, os meios técnicos e os meios humanos que permitam aos Serviços Cirúrgicos a realização das intervenções cirúrgicas programadas ou urgentes, com ou sem internamento dos doentes intervencionados.

Disponibiliza estes meios articulando-se com os respectivos Serviços ou Unidades utilizadoras, de forma a rentabilizar os recursos disponíveis.

Bloco Operatório I

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Elda Camacho Enf. Coordenadora: Enf. Carla Esteves Equipa de Enfermagem: 44 Assistentes Operacionais : 23 Assistente Técnico: 2

Dra. Elda Camacho Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Mantermo-nos actualizados em termos de equipamentos e apostar em técnicas menos evasivas, nomeadamente, em áreas como a Cirurgia Laparoscópica e Ambulatório.

Prestação de Cuidados:

Cirurgia de Ambulatório: Uma sala diária da responsabilidade da Unidade de Cirurgia Ambulatória.

Actividade Cirúrgica Convencional: 4 salas operatórias a funcionar todos os dias úteis, destinadas às várias valências cirúrgicas do hospital, dedicadas a cirurgias programadas com necessidade de internamento do doente.

Cirurgia de Urgência: Uma sala operatória disponível 24/24 horas, durante todo o ano, com todos os recursos necessários para a Cirurgia Urgente ou Emergente.

Especialidades Cirúrgicas: realizam-se cirurgias complexas e diferenciadas em Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Urologia, Ginecologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cirurgia Pediátrica e Estomatologia, dando sempre que necessário apoio às técnicas de Gastrenterologia, Nefrologia e Unidade de Terapêutica da Dor.

Missão:

Serviço de Imagiologia

Contribuir com as valências que tem na área da Imagiologia para o diagnóstico dos doentes que a ele recorrem.

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Teresa Guerra Técnico Coordenador: Téc. Carlos Martinho Quadro Clínico: 3 médicos Equipa Técnica: 34 Assistentes Operacionais : 12 Assistentes Técnicos : 5

Prestação de Cuidados:

Dra. Teresa Guerra Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Reforçar o Serviço com os recursos médicos adequados e continuar a contribuir para o diagnóstico dos doentes, de acordo com as valências de que dispomos.

Realização de Exames Complementares de Diagnóstico no âmbito da Imagiologia e também na área da intervenção, quer para fins diagnósticos quer para fins terapêuticos.

Marcação prioritária: Oncologia Médica; Internamento; Consulta Externa; Urgência; Hospital de Dia; Ecografias, Mamografias, RX Convencional, TAC.

32 Missão:

A sua missão é a prestação de exames complementares de diagnóstico definidos nesta área através de suporte técnico adequado que garanta a rapidez no diagnóstico em termos de eficácia e eficiência.

Privilegia a satisfação do utente bem como a melhoria contínua, atendendo às necessidades dos seus utilizadores exercendo a Medicina através da área Laboratorial, segundo regras de inovação e qualidade no integral respeito dos preceitos éticos e deontológicos.

Serviço de Patologia Clínica

RH:

Dra. Jesuína Duarte Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

A consolidação do Serviço a nível de meios técnicos e humanos.

Direcção do Serviço: Dra. Jesuina Duarte Técnico Coordenador CHS: Téc. João Paulo Pedrosa Resp. Bioquímica: Dr. Luis Santos Resp. Hematologia: Dra. Ana Paula Machado Resp. Imunologia: Dra. Isabel Santos Resp. Microbiologia/Micobacteriologia: Dra. Jesuína Duarte Resp. Urgência: Dr. Carlos Basto Quadro Clínico: 7 médicos Equipa Técnica: 31 Assistentes Operacionais: 6 Assistentes Técnicos: 4

Prestação de Cuidados:

O Serviço de Patologia Clínica encontra-se representado nas duas Instituições que compõem o CHS, sendo o Laboratório do HOSO uma unidade satélite deste Serviço. A sua actividade envolve especificamente exames complementares nas áreas da bioquimica e hematologia destinados essencialmente à avaliação pré-operatória e controlo pós-operatório, centralizando-se no HSB todos os restantes exames.

O Serviço de Patologia Clínica do HSB funciona 24 horas por dia assegurando os exames complementares pedidos em ambulatório onde se incluem os hospitais de dia e consulta externa, urgência e internamento. Recebe, desde 2001, amostras do H. Lit. Alentejano e desde 2006 do H. Santiago (HOSPOR).

Missão:

Serviço de Imunoalergologia

Promoção de cuidados de saúde de excelência na área da especialidade, optimizando os recursos humanos e tecnológicos.

RH:

Direcção do Serviço: Prof. Dr. Filipe Inácio Quadro Clínico: 8 médicos Enfermeira: Enf. Eulália Santos Técnicos: 6 Assistentes Operacionais: 2 Assistentes Técnicos: 3

Prestação de Cuidados:

Prof. Dr. Filipe Inácio Director do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Criar condições que permitam a investigação de áreas da especialidade para as quais temos capacidade instalada.

Consultas gerais desta área e consultas diferenciadas na especialidade.

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica: Testes Cutâneos de Hipersensibilidade imediata e retardada; Avaliação funcional respiratória e provas de provocação.

Laboratório de Imunoalergologia e Biologia Molecular.

Hospital Dia: Terapêutica regular com imunoglobulinas; Terapêutica com anti-IgE nos doentes com asma grave resistente à terapêutica.

Imunoterapia Especifica.

33 Missão:

Promoção da dádiva de sangue de modo a atingir a auto-suficiência, optimizar a qualidade e a segurança dos procedimentos do Serviço em todos os campos de acção.

Garantir a eficácia e segurança da terapêutica transfusional de componentes sanguíneos.

Serviço de Imunohemoterapia

RH: Direcção do Serviço: Dra. Isabel Quintas Coord. dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: Téc. Principal Helena Costa Quadro Clínico: 5 médicos Equipa Técnicos: 13 Assistentes Operacionais:7 Assistentes Técnicos: 3

Dra. Isabel Quintas Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Adquirir o grau máximo de satisfação dos utentes seja, no tratamento seja na qualidade dos serviços prestados atendendo à vertente técnica e humana.

Ultrapassar a meta dos 100% na auto-suficiência em componentes sanguíneos.

Prestação de Cuidados: Consulta Externa: Patologia eritrocitária / hemoglobinopatias, Hemostase/discrasia hemorrágica, Poliglobulia, Consulta de dadores de sangue, Patologia do metabolismo do ferro, alterações analíticas em dadores de sangue.

Hospital Dia: Transfusão de componentes sanguíneos, Flebotomia Terapêutica, Autotransfusão, Administração de ferro e outras terapêuticas.

Laboratório de Imunohematologia; Laboratório de Serologia Viral; Urgência Interna de Prevenção.

Missão:

Anatomia Patológica

O Serviço de Anatomia Patológica tem por missão a promoção da saúde através da prestação de serviços na área do diagnóstico morfológico e imunomorfológico, com implicações no tratamento e no prognóstico das doenças, bem como na sua prevenção.

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Matilde Gonçalves Coordenação Técnica do Serviço: Téc. Sónia Carretas Quadro Clínico: 4 Patologistas Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: 7 Assistentes Operacionais: 2 Assistentes Técnicos: 2

Prestação de Cuidados:

Dra. Matilde Gonçalves Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Num futuro próximo, o principal desafio que se põe, é dotar o Serviço com equipamento que permita que o tempo de resposta de diagnóstico anatomopatológico seja inferior a 24 horas nos casos urgentes que não necessitem de exames especiais.

Histopatologias (Biópsias, Peças e Biópsias/Peças extemporâneas); Citopatologia (Citologia Esfoliativa Ginecológica e Não Ginecológica; Citologia Aspirativa; Citologia Extemporânea); Autópsias Clínicas (fetos com mais de 11 e menos de 24 semanas); Técnicas Complementares.

Exames Histológicos de biópsias, peças cirúrgicas e exames ex temporâneos; E xames Citológicos; Autópsias Clínicas e Exames Imunohistoquímicos.

Prestação de Cuidados: O Serviço participa nas Consultas Multidisciplinares de Decisão Terapêutica Oncológicas, nas seguintes áreas: Mama; Andar Supra-mesocólico (Esófago, Estômago, Pâncreas e Vias Biliares Extra-hepáticas); Andar Infra-mesocólico (Cólon e Recto); Ginecologia (Colo do Útero, Ovário e Endométrico; Urologia; Pneumologia.

Consulta multidisciplinar de decisão diagnóstica em Senologia; Consulta multidisciplinar de decisão terapêutica oncológica.

34 Missão:

Disponibilizar e fornecer serviços/condições para a realização da actividade cirúrgica com segurança e qualidade. Este bloco dá resposta ortopédica programada, a todos os doentes que a ele recorram, tendo como área de influência toda a zona sul do país.

Bloco Operatório do HOSO

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Helena Gião Enf. Coordenadora: Enf. Teresa Anjos Equipa de Enfermagem: 19 Assistentes Operacionais:12 Assistente Técnico: 1

Prestação de Cuidados:

Dra. Helena Gião Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Tratar doentes de alta especificidade ortopédica acompanhando a evolução das técnicas cirúrgicas inovadoras com as melhores práticas.

Garantir que os nossos doentes podem tirar proveito de todos os avanços tecnológicos de anestesia tanto no pré, no per como no pós-operatório, com qualidade, humanização e segurança.

Apoia a actividade cirúrgica no ramo da ortotraumatologia.

As actividades inerentes ao bloco operatório abrangem as fases pré, intra e pós operatórias das patologias de foro or totraumatológico, assim como, as do foro médico associadas.

A equipa colabora em intervenções relacionadas com lesões do sistema músculo-esquelético e na correcção de sequelas de diversas patologias inerentes a este foro.

Possui capacidade para efectuar cirurgias de grande complexidade, pelo que a aposta futura será no sentido de introdução de novas tecnologias bem como na continuidade de prestação de cuidados de saúde de qualidade, com recursos técnicos e infra-estruturas ajustadas, assim como recursos humanos com formação contínua.

Gabinete de Colheita e Transplantação de Órgãos

Consulta Externa do HOSO (II)

Dra. Cristina Veríssimo Coordenadora do Gabinete

Missão:

Dr. Carlos Moniz Director do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

A Consulta Externa do HOSO está localizada num espaço onde os utentes, com prévia referência médica, são atendidos para observação, diagnóstico e terapêutica, assim como para pequenos tratamentos cirúrgicos ou meios complementares de diagnóstico e terapêutica da área da Ortopedia. É constituída pela Unidade de Enfermagem e pelo Serviço de Admissão de Doentes.

Tem por missão principal garantir a prossecução dos objectivos para a prestação assistencial dos Serviços de Ortopedia I e II, de Anestesiologia, de Medicina Física e Reabilitação.

Principais Consultas: Escolioses, Patologia da Coluna Vertebral, Patologia do Joelho, Patologia da Mão, Patologia do Pé e Patologia do Ombro, Ortopedia Infantil e das várias sub-especialidades de Ortopedia.

A Unidade de Enfermagem garante o funcionamento da Sala de Gessos e Sala de Pensos.

O transplante de órgãos, tecidos e células de origem humana é uma área da Medicina importante e em grande expansão, que está a proporcionar grandes possibilidades terapêuticas.

A colheita de órgãos, tecidos e células de origem humana para a transplantação é uma tarefa fundamental e prioritária impõe-se portanto que implementar medidas que contribuam para o aumento de dádivas benef iciando assim o número de doentes que não pára de aumentar.

RH:

Coordenadora : Dra. Cristina Veríssimo que trabalha em articulação com 8 médicos e 7 enfermeiros de vários serviços.

35 Missão:

Integrar na sua plenitude a equipa pluridisciplinar de saúde cumprindo o exercício num conceito “Cuidados Farmacêuticos” que visa a promoção da melhoria da qualidade de vida dos doentes.

Serviços Farmacêuticos

RH:

Dra. Elisa Dinis Directora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

Objectivos Estratégicos: certificação NP EN ISO 9001:2008; implementação integral do Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento; assegurar o controlo e monitorização permanente da despesa com Produtos Farmacêuticos no CHS, promovendo a articulação com os serviços clínicos; expansão das actividades de Farmácia Clínica; implementação da Gestão do Risco associada ao uso do medicamento.

Objectivos operacionais: assegurar a melhoria do circuito logístico da distribuição com alargamento da distribuição em dose unitária e implementação de sistemas automatizados de dispensa; assegurar a correcta gestão logística do circuito de gases medicinais; garantir formação contínua a todos os profissionais dos serviços.

Direcção do Serviço : Dra. Elisa Dinis Dr. Miguel Lopes: Administrador da Área da Gestão do Medicamento Equipa Farmacêutica: 7 Equipa Técnica: 7 Assistentes Operacionais: 5 Assistentes Técnicos: 3 RH no HOSO: Responsável do Serviço: Dra. Maria João Mota Equipa Técnica: 3 Assistentes Operacionais: 2 Assistente Técnico: 1

Prestação de Cuidados:

Selecção, aquisição, recepção, armazenamento, conservação, distribuição e controlo de todos os medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos de saúde para utentes em regime de internamento ou ambulatório. Existe também uma unidade no HOSO.

Missão:

Serviço Social

O Serviço Social centra a sua acção na área psicossocial dos cuidados hospitalares. Actua no sentido de facilitar a remoção dos problemas psicossociais que dificultam o tratamento, a cura e reabilitação, assim como a reintegração social dos doentes do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.

RH:

Coordenação do Serviço: Dra. Conceição Pato Quadro Técnico: 12 Técnicos Superiores de Serviço Social 1 Assistente Técnico

Prestação de Cuidados:

Dra. Conceição Pato Coordenadora do Serviço

Quais são os principais desafios para o desenvolvimento do Serviço?

A consolidação dos projectos e parcerias com a comunidade numa perspectiva de melhoria de qualidade e desempenho no apoio a utente/família, a estabilização dos recursos humanos e a supressão das dificuldades sentidas nesta área. Gostaria ainda de acrescentar, e salientar, a criação de novas estratégias perante a concretização das metas preconizadas referentes à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

O Serviço Social tem funções de protecção dos cidadãos em situações de particular fragilidade e dependência que sejam utentes do Centro Hospitalar (Internamento e Ambulatório).

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Unidade de Esterilização

Unidade de Nutrição Clínica

Missão:

A real melhoria da qualidade de vida de cada um dos doentes que nos é referenciado, tornando-o o mais autónomo e independente possível. Verdadeira pessoa útil e integrada na sociedade.

RH:

Direcção do Serviço: Dra. Ana Vieira Responsável da Unidade Ambulatório: Dr. Nuno Nunes Responsável do Internamento: Dra. Rosário Eusébio Quadro Clínico: 3 Médicos Equipa de Enfermagem: 9 Assistente Técnico: 1 (Consulta Externa)

Prestação de Cuidados:

Consultas Externas: Consulta de Suporte Nutricional Consultas de Balões Intra Gástricos Ambulatório: Cuidados continuados: Cuidados Hospitalares e domiciliares; Internamento: Rastreio de doentes malnutridos ou risco de desnutrição; adequar os regimes alimentares aos doentes e às suas patologias; instituição precoce de suporte nutricional artificial (nutrição entérica ou parentérica); Instituir dietas personalizadas.

A Unidade de Esterilização presta apoio aos serviços de acção médica, a qual visa sobretudo contribuir para a prevenção das infecções associadas aos cuidados de saúde prestados ao utente ao nível do Centro Hospitalar de Setúbal EPE, na medida em que a esta compete assegurar o reprocessamento de todos os dispositivos médicos reutilizáveis, segundo normas que garantam a qualidade do processo, e promover boas práticas junto dos serviços, de forma a salvaguardar a segurança e a qualidade dos cuidados prestados ao doente. É uma equipa multidisciplinar constituída por quatro enfermeiros e 19 assistentes operacionais que trabalham em articulação com a Comissão de Controlo de Infecção.

Coordenadora: Enf.ª Helena Marmelo

Rostos do Outão

Serviços de Apoio Geral e Logística Gestão de Recursos Humanos Gestão e Controlo Financeiro e Contencioso Gestão de Aprovisionamento e Logística Gestão de Doentes

Glória Domingos Serviços Gerais

Gilberto Carvalho Técnico informático

Maria João Meirinha Secretária da Administração

Maria João Amaral Directora Serviços Financeiros

Francelina Alves Serviços Gerais

Cristina Silvério Tesoureira

José Maria Mansilha Serviços Gerais

João Rodrigues Engenheiro

Filomena Ferreira Enf. Serv. de Saúde Ocupacional

Carla Faleiro Serviço Gestão de Doentes

Gestão de Instalações e Equipamentos Gestão Hoteleira Gestão de Tecnologias de Informação Serviço de Saúde Ocupacional Serviços Gerais Serviço Religioso

Serviços Comuns – CHS

Natália Campos Coordenadora Gestão de Doentes

Fátima Ruas Serviço Gestão de Doentes

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Prestígio nacional e internacional Quero, neste momento, em que o Hospital Ortopédico do Outão completa 110 anos, deixar o meu testemunho de confiança e reconhecimento pelo trabalho que a administração e os profissionais da instituição têm desempenhado ao longo destes anos.

Hoje, o Hospital do Outão é uma instituição de referência não só a nível nacional, mas internacional fruto das suas particulares características, da constante especialização nas áreas da traumatologia e ortopedia, do investimento na formação dos profissionais, na optimização dos recursos, na utilização de técnicas científicas pioneiras e, sobretudo, da grande competência das equipas médicas, corpo clínico, enfermeiros, técnicos e auxiliares de saúde.

Com cerca de 350 profissionais, mais de uma centena de camas, o Hospital Ortopédico do Outão serve não só a população do Distrito de Setúbal – mais concretamente de seis concelhos, em franco crescimento, como Palmela, Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines – mas, também, toda Pub.

a zona sul de Portugal, o que faz desta unidade um importante equipamento, na área da traumatologia, para este extenso território.

Permitam-me destacar, também, o investimento que o Hospital tem feito na melhoria dos serviços prestados aos utentes – e aqui incluo o projecto de mediação intercultural para imigrantes, que está a ser implementado no Centro Hospitalar, com o apoio do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, e que é de suma importância para a humanização da assistência hospitalar – na gestão eficaz dos recursos e na qualidade organizacional, estando neste momento, inclusive, a trabalhar no processo de renovação da acreditação em qualidade de saúde por parte da Healthcare Accreditation and Quality Unit. Aproveito para dar os parabéns ao Hospital, através dos seus trabalhadores, todos fundamentais pelo seu bom empenho, quer sejam pessoal auxiliar, corpo clínico ou administração, porque sei que, recentemente, cinco auditores ingleses desta entidade líder, no Reino Unido, em acreditação na área da saúde, analisaram o funcionamento da unidade e concluíram que o Hospital cumpre 82 por cento dos requisitos de qualidade. Já em 2008 o Outão tinha sido o primeiro Hospital a sul do Tejo a atingir este reconhecimento.

Acredito que só com a melhoria dos serviços prestados, com conhecimento, confiança, congregação de esforços e vontades, espírito de cooperação e total disponibilidade, se pode servir melhor os utentes e garantir a concretização de um direito essencial, constitucionalmente consagrado, que é o direito à saúde.

Por fim, quero aqui deixar os meus votos de parabéns e o desejo de que os próximos anos sejam de sucesso e de concretização das vossas reais aspirações.

O Governador Civil Manuel Malheiros

Uma peça fundamental do SNS A Câmara Municipal de Setúbal saúda todos os que trabalham e trabalharam nos últimos 110 anos para fazer do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão uma unidade de saúde de excelência.

Mais de um século passado sobre a fundação deste Hospital com uma história indelevelmente ligada à vida de Setúbal, a autarquia manifesta o seu agrado pelos mais recentes esforços desenvolvidos pelos responsáveis da instituição para melhorar a qualidade dos serviços prestados.

O Hospital do Outão é uma peça fundamental do serviço nacional de saúde, uma peça que valoriza e dignifica a saúde pública e prova que é possível prestar cuidados de saúde com grande qualidade no sector público, o que contraria a ideia que, sistematicamente, alguns querem fazer passar de que apenas no sector privado se prestam bons serviços.

A Câmara Municipal, responsável pela administração de um território onde vivem 130 mil pessoas, considera crucial que este Hospital mantenha e reforce a vitalidade a que habituou os setubalenses e azeitonenses e que seja sempre um referencial na saúde para todos os portugueses.

Todos ganhamos com isso.

Maria das Dores Meira Presidente da Câmara Municipal de Setúbal

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Liga dos Amigos do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão Assinalou-se em 2010 a passagem do 110º Aniversário do Hospital Sant’Iago do Outão. Não querendo deixar em branco a comemoração desta data pede-me a Revista do 110º Aniversário do Outão para, na qualidade de Presidente da Liga dos Amigos deste Hospital tecer sobre ele bem como sobre a nossa actividade, algumas palavras.

Em primeiro lugar quero saudar o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Setúbal, na pessoa do seu Presidente Dr. Alfredo Cabral, bem como todos os profissionais e colaboradores do Hospital Ortopédico do Outão, não só pela passagem deste aniversário mas também pela atribuição a este Hospital, do Nível de Excelência Máximo em Ortopedia.

Pub.

Agora e em tempo de balanço do trabalho que a Liga dos Amigos do Hospital do Outão tem vindo a desenvolver, das novas ideias que inculcámos ao espírito desta Liga e de todas as dificuldades enfrentadas congratulamo-nos com alguns sucessos alcançados.

Assim quero dizer para quem de tal não tem conhecimento que a fundação da Liga dos Amigos do Hospital do Outão ocorreu em 1994 e resultou do esforço de um grupo de amigos (no qual me incluo), liderados pelo seu maior impulsionador, Dr. Luís Gonzaga Machado, antigo Director desta unidade hospitalar e actual Presidente da Assembleia Geral da Liga. Era sua intenção, criarem meios para minorar os efeitos negativos inerentes à doença, durante a estadia hospitalar e consequente afastamento da família.

Usualmente dizemos que os nossos do entes s ão E sp e ciais, p ois que apenas têm dores físicas, mas mantêm a parte psicológica, de certo modo, s au dáve l e p ar a qu e ess a p ar te saudável se não degrade o seu acompanhamento terá de ser mais intenso para que sinta o Hospital como um lar transitório e acolhedor.

Ao longo dos anos temos tido a ajuda dos sócios, do nosso corpo de voluntariado e de algumas entidades que se têm proposto, dar mais apoio aos que a nós recorrem e ajudar a construir esta instituição contribuindo, deste modo, para o sucesso desta missão solidária.

Continuamos motivados e preparados para trabalhar em nome da solidariedade e do progresso, para construir uma Liga cada vez mais sólida e capaz de responder às necessidades e bem-estar dos nossos doentes, uma vez que acreditamos nas capacidades humanas de quem nos acompanha para superar os obstáculos.

Comemorou-se o “DIA MUNDIAL DO DOENTE” que ocorre, segundo o seu instituidor, o Papa João Paulo II, a 11 de Fevereiro.

Assim a nossa Liga, proporcionou aos doentes do Hospital do Outão, um dia diferente. Para tal contámos com a colaboração do Grupo de Cantares e Poesia da Universidade Sénior de Setúbal.

O Presidente da Direcção Vítor Fernandes

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Lugar e experiência de amor O Hospital do Outão, com 110 anos, esconde um 'tesouro' de amor, de abraço entre a ciência e a vida, de humanismo e de caridade (que é o humanismo aprendido com Jesus Cristo).

Durante muitos anos, no 'Sanatório do Outão' foram tratadas especialmente crianças com problemas ortopédicos complicados. Apesar da evolução dos conhecimentos científicos e das técnicas terapêuticas, ali desenvolvidas por médicos e equipas notáveis, o internamento era longo e penoso para a maioria das crianças, muitas vindas de longe, com raras visitas. Esta situação pedia – e obteve uma resposta de dedicação e carinho do pessoal, nomeadamente das enfermeiras Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, que viviam no hospital, prontas a uma entrega permanente, mas também de voluntários, entre os quais grupos de cristãos, que semanalmente levavam um pouco de alegria às crianças. Por sua vez, muitas crianças Pub.

ofereciam as suas dores, com alguns sacrifícios acrescentados, por intenções que lhes eram recomendadas.

Quanto bem era levado para aquela casa e quanto bem dela saía! Aqui deixo a minha homenagem aos profissionais, voluntários e internados que proporcionaram este clima de amor.

Hoje, com novos recursos, o Outão continua – e desejo que o seja cada vez mais - um lugar de boa prestação de cuidados de saúde, com a marca da competência e da humanidade. Aliás, só existe verdadeira competência quando os doentes, sem distinção e a começar pelos mais pobres, são olhados e tratados na sua condição e dignidade fundamental de pessoa humana e na globalidade das suas dimensões: biológica, social, moral e espiritual-religiosa.

Que o hospital de Ortopedia do Outão, hoje integrado no Centro Hospitalar de Setúbal, curando, continue a produzir os frutos belos do amor sem os quais a vida perde energia e encanto.

Gilberto, Bispo de Setúbal

Os Cento e Dez anos do Hospital do Outão Falar do Hospital do Outão é falar de uma realidade que se afirmou como transversal à história da nossa terra.

Tendo principiado para a vida como baluarte renascentista de defesa contra os ataques às nossas gentes, configurou-se num instrumento de luta contra a doença.

Exemplo de modernidade, consubstancia-se numa quase perfeita relação simbiótica entre o passado e o presente, na medida em que o hospital é, para todos quantos o conhecem, uma cápsula do tempo onde cabem as componentes de fortaleza, residência real de veraneio e hospital.

Como casa de saúde, escolhida pela sua localização privilegiada para a terapêutica da tuberculose óssea, veio a tornar-se uma instituição de referência nos dias de hoje.

Nós, os bombeiros voluntários, parceiros da caminhada contra o sofrimento humano, apenas nos podemos sentir afortunados com a presença, entre nós, desta casa centenária, com a qual quotidianamente coexistimos.

Cento e dez anos nos unem e, pelo menos, outro tanto dos tempos vindouros nos unirão por certo!

Muitas felicidades para todos!

Paulo Sedas (Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Setúbal)

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Dr. Palma Rodrigues - Médico Ortopedista

Os momentos mais importantes do Hospital do Outão? Porquê?

Foi Sanatório de 1900 a 1971.

Ainda pertença do Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos (IANT), em 1971 é classificado como Hospital Central Especializado em Ortopedia, mas em 1975 passa a integrar a rede hospitalar na dependência da Direcção Geral dos Hospitais.

Além de vicissitudes próprias, as organizações também sofrem e reflectem as vicissitudes dos sistemas mais vastos em que se inserem. O que se passou e se passa no Serviço Nacional de Saúde tem de ter consequência sobre o Hospital do Outão.

A autonomia é benéfica para as organizações e por isso o ano de 1981 constituiu data marcante nos 30 anos de vida do Hospital.

Depois de meia dúzia de anos, os últimos de 70, de indefinição sobre o caminho que levariam as instituições prestadoras de cuidados de saúde de Setúbal, tema prolongadamente debatido no âmbito da CISSL (Comissão Integradora dos Serviços de Saúde Locais) e frustrada a primeira tentativa de, com o Hospital de São Bernardo, constituir o Centro Hospitalar de Setúbal, chegou a autonomia técnica, administrativa e financeira, em Março daquele ano de 1981.

Estava-se nesse tempo caminhando para momentos altos do neófito Serviço Nacional de Saúde, das Carreiras Médicas e do Internato Médico, pilares fundamentais do Sistema Nacional de Saúde Português e o Hospital do Outão beneficiava desse clima.

As alterações sofridas por estes três pilares nas últimas décadas, particularmente no campo da gestão dos recursos humanos com a diminuição crescente e drástica dos activos e a sua não substituição por jovens médicos que façam a sua carreira no Hospital e garantam a continuação da actividade/produção hospitalar no mesmo ritmo, será hoje a maior das preocupações.

Porque os utentes dos nossos serviços passaram em certo tempo a contar com uma disponibilidade de oferta que por esta via não será possível manter, sendo dado adquirido que em saúde a procura não vai diminuir.

Finalmente, 2005 é outra data a recordar, porque em Dezembro desse ano o Hospital do Outão foi, por decreto, extinto para todos os efeitos legais e transformado num departamento do Centro Hospitalar de Setúbal – EPE. Quais foram os maiores avanços na Ortopedia nos últimos anos?

Já se não fazem por iniciativa pessoal ou inspiração de dotados.

A responsabilidade ética, deontológica, profissional e civil que envolve a utilização, na prática clínica, de qualquer novo dispositivo

Inicio da Actividade Profissional no HOSO Comecei a trabalhar no Hospital Ortopédico do Outão em Maio de 1977, ainda como médico Interno da especialidade de Ortopedia.

Tinha iniciado o Internato nos Hospitais Civis de Lisboa, concretamente no Hospital de S. Lázaro que jamais esquecerei por boas razões.

Mas, regressado da Guerra Colonial, já residindo em Setúbal e tendo a possibilidade de continuar a fazer o mesmo trabalho perto de casa, eram razões tentadoras para pedir a transferência, haviam já 33 anos, exactamente metade daqueles que contava.

médico obriga à observância de tantos e tão complexos procedimentos que desencorajam a iniciativa individual.

Por outro lado a exigência de qualidade e rigor, de inocuidade e bio compatibilidade dos infindáveis artefactos e dispositivos ortopédicos, hoje colocados à disposição do cirurgião ortopédico, implicam custos na investigação e fabrico tão volumosos, só compatíveis com a disponibilidade de recursos e investimentos de capital de grandes empresas. Que têm, naturalmente, os seus interesses comerciais e condicionam o mercado da saúde e daí a actividade médica, ou seja os cuidados prestados aos doentes.

Por isso Augusto Sarmiento, ortopedista de renome mundial e autor consagrado falava, parafraseando o Presidente Eisenhower, do orthopaedic-industrial complex e da teia dos seus interesses estratégicos.

Com este pano de fundo, pode dizer-se que os avanços da ortopedia se fazem em múltiplas direcções geralmente ditadas, mas não sempre, por um real inventário das necessidades das pessoas.

Há, por vezes, males que vêm por bem e criam tais problemas e tão imperativas necessidades de os solucionar, que o resultado é a descoberta de soluções mais tarde generalizadas à prática clínica e que, face aos benefícios, podem ser vistas como avanços.

Estou a lembrar-me das feridas ortopédicas da guerra e das tremendas lacerações ocasionadas nos membros inferiores por projecteis e engenhos explosivos no inferno bélico do Vietnam que levaram à introdução quase sistemática dos fixadores externos, hoje usados em tempo de paz nas situações traumáticas, com alguma semelhança, decorrentes da sinistralidade rodoviária.

Só que, continuando ainda com este exemplo da Traumatologia, não satisfaz, ao estropiado de guerra ou da estrada, substituir um membro perdido por uma ortótese, seja ela a mais sofisticada.

Exige-se, no limite, a regeneração dos tecidos, do órgão, do membro e nesse sentido a investigação vai dando passos, embora não estejamos aqui, no campo estrito da Ortotraumatologia, como não estamos quando falamos no gesto, hoje possível, de reimplantar um membro decepado, só realizável por equipas cirúrgicas polivalentes que lidam com a especificidade dos diversos elementos da anatomia humana.

Raciocínio semelhante poderíamos seguir relativamente à outra faceta da nossa especialidade, a Ortopedia propriamente dita, que trata as doenças não agudas do aparelho locomotor, as que ficam fora do âmbito da Traumatologia.

Hoje assumem a maior relevância as doenças articulares degenerativas corolário natural de uma vida humana mais longa.

O seu número crescente e a incapacidade que determinam de uma satisfatória vida de relação impõem quase sempre uma atitude terapêutica que restitua às pessoas, senão toda, ao menos parte da qualidade e da dignidade perdidas e que o tempo que lhes resta para viver seja de anos de vida ajustados à qualidade, os da conhecida sigla AVAQ. Proliferam os tipos e marcas de próteses para substituição das articulações doentes ou semidestruídas e apesar de muito semelhantes e ferozmente concorrenciais, todas trouxeram essa possibilidade de recuperar um bem estar, impossível no tempo dos nossos avós, que hoje o Estado Social ainda continua a garantir-nos no outono da vida.

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Simone de Oliveira recorreu à unidade e tece os maiores elogios

«Simpatia, competência e atenção» A cantora e actriz Simone de Oliveira, de 72 anos, já recorreu aos serviços do Hospital Ortopédico Sant’Iago do Outão para colocação de uma prótese total da anca. Na memória da artista perdura a imagem da equipa «simpática, competente, simples, atenciosa e trabalhadora» que a atendeu, há quatro anos atrás.

A cantora não deixa de tecer elogios ao trabalho do cirurgião-ortopedista Carlos Moniz e à sua equipa «maravilhosa e amiga». No Hospital do Outão, sublinha, «fui maravilhosamente tratada, quer por ele quer por toda a equipa de enfermagem e médicos. Penso que este hospital está dotado de médicos e enfermeiros extraordinários, bem como de pessoas amigas».

Como o seu fémur estava a ficar «velhote», a artista foi obrigada a colocar uma prótese total na anca. «Não se pode dizer que tenha sido uma intervenção confortável mas, dentro do possível, fiquei óptima, consigo caminhar bem, não uso bengala. Costumo encaminhar toda a gente com problemas de coluna, de pernas ou de braços, para o Hospital do Outão».

Apesar de ter notado uma sobrecarga de doentes no Hospital do Outão, o que é «normal em qualquer hospital», a artista admite que as instalações são «acolhedoras e têm vindo a ser renovadas aos poucos». Depois das três semanas em que lá esteve a receber tratamento, a cantora/actriz costuma deslocar-se, de vez em quando, àquela unidade do Centro Hospitalar de Setúbal para «fazer tratamento aos joelhos ou para levar uma injecção».

Palmarés da ‘senhora’ dos palcos A residir no centro de Lisboa, Simone de Oliveira, com 52 anos de carreira, participou na peça “Jardim Suspenso”, de Abel Neves, com encenação de Alfredo Brissos que esteve quatro semanas em cena no Teatro Nacional D. Maria II. Além disso, gravou a série de humor “A Sagrada Família”, composta por treze episódios. “Vila Faia” foi a última telenovela em que participou. Simone continua a defender que os festivais da canção da RTP devem voltar a ter uma orquestra em palco, porque é «importante» ter músicos ao vivo. O maior êxito musical da sua carreira é “Desfolhada Portuguesa”, da autoria de Ary dos Santos e Nuno Nazareth Fernandes, que lhe valeu a vitória no Festival da RTP em 1969.

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Simone de Oliveira, que não consegue viver sem estar perto do mar, recorda-se que do seu quatro particular se vislumbrava uma vista «esplendorosa» sobre a Península de Tróia, o azul Rio Sado e a verdejante Serra da Arrábida. «Esta unidade hospitalar, de facto, está muito bem situada. Tem uma praia muito gira cá em baixo. Eu gosto muito de estar próximo do mar e sem ele não consigo viver», confessa a artista.

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Gonzaga Machado elogia evolução e excelência do Hospital do Outão

O médico Gonzaga Machado, de 87 anos, recorda com grande saudosismo, alegria e brilhozinho nos olhos, os tempos em que exerceu as suas funções no Hospital Ortopédico de Sant´Iago do Outão, unidade de saúde que comemorou os seus 110 anos de existência. «Foi sempre um Hospital com serviços de grande qualidade e muito louvado pela população», começa por referir.

«Praticamente, era a minha segunda casa. Conheciamo-nos todos uns aos outros. Era quase como uma família. A nossa equipa era pequena e muito unida. Ainda hoje me lembro de vários médicos que passaram por lá», recorda o clínico, que trabalhou até aos 70 anos neste hospital que faz parte do Centro Hospitalar de Setúbal.

No que diz respeito à evolução desta unidade de saúde, Gonzaga Machado não tem dúvidas de que a mesma tem registado um crescimento «muito grande». «É um Hospital que começou muito devagar, depois entrou numa fase de melhoria de instalações e de tratamento muito apreciável, o que o tornou num Hospital moderno, não só em tratamentos mas também em equipamentos e instalações», vinca.

Gonzaga Machado trabalhou 33 anos no Hospital do Outão e não deixa de tecer elogios à administração e ao corpo clínico, que tudo fizeram para que este Hospital se tornasse numa unidade de saúde de «referência» na região e no País. «O Dr. Lacerda Cabral, sempre se empenhou em melhorar as instala-

ções», recorda, acrescentando que, por outro lado, o referido Hospital recebeu elogios de vários espaços congéneres civis porque era «um dos poucos hospitais que não precisava de verbas do Estado. As despesas eram todas muito bem controladas», recorda.

O médico ainda se recorda que foi em 1900 que o espaço passou de residência de veraneio real para Sanatório, voltado para o atendimento das tuberculoses óssea e ganglionar, por iniciativa de D. Maria Amélia de Orleans. Os primeiros doentes foram crianças do sexo feminino, sendo o atendimento ampliado a crianças do sexo masculino e, posteriormente, ainda, a mulheres. O Sanatório do Outão foi, a partir de 1971, convertido em Hospital Ortopédico, função que conserva até aos dias de hoje.

«Em 1909 havia muita tuberculose óssea. Os tratamentos eram feitos por religiosas. Os doentes da zona Sul eram todos tratados no Outão porque, na altura, não havia especialidade de ossos, a não ser em Lisboa, onde os hospitais estavam sobrecarregados de doentes», relembra o clínico.

Gonzaga Machado realça que a paisagem, com uma pequena praia e o Rio Sado mesmo em frente às varandas do Hospital, é «maravilhosa» para a recuperação de pessoas com doenças nos ossos. «Os doentes costumavam apanhar Sol nas varandas, mas o melhor para as crianças não eram os ares do rio mas sim da cozinha. Comiam bem e eram muito bem tratadas», sublinha.

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Durante a cerimónia, os colaboradores com mais de 25 anos de dedicação e serviço foram distinguidos com uma medalha: 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Cecília Neto Deolinda Reis Isaura Roma Conceição Mansilha Maria do Carmo Luís Marília Demecio Solange Português Vírgilio Canuto Celeste Nunes

10 A Sessão Solene contou com a presença do Governador Civil, da Presidente da Câmara de Setúbal e do Padre Lobato em representação do Sr. Bispo de Setúbal 11 Tiago Neto, António Martelo, Mónica Saraiva e Teresa Rombo foram responsáveis pelo concerto musical 12 Dr. Paulo Palma apresentou a “Excelência com História” do Outão 13 Quarteto de Cordas 14 O Governador assinalou o 110º Aniversário do Outão com uma lembrança 15 Maria das Dores Meira oferece medalha da autarquia 16 Quarteto de Cordas encantou os presentes com uma actuação de excelência

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