Sábado | 01. Março.2014
Director: Raul Tavares
semanário - edição n.º 800 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbal
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Distribuído com o
VENDA INTERDITA
contamina distrito
Fotos: DR
Folia
PSD distrital assume posições fortes nas cúpulas nacionais POLÍTICA Pedro do Ó Ramos, Bruno Vitorino, Luís Rodrigues, Miguel Salvado, Inês Rocha, José Rosário e Paulo Ribeiro, fazem parte dos órgãos nacionais do partido, eleitos no último congresso. PÁG. 10
Ondas ‘arrasam’ pesca nas docas da região
O mau tempo e as fortes ondulações dos últimos tempos estão a provocar dramas familiares junto da comunidade piscatória do distrito. Há barcos parados há dois meses.
ACTUAL PÁG. 2
Carmonti aposta forte na retoma da laboração
Praia do Queimado, em Sines, é a mais pura da Europa
NEGÓCIOS A fábrica de transformação de carnes da Carmonti, no Montijo, retomou a laboração, seis meses após o incêndio que consumiu as instalações. Com equipamentos novos, num investimento de 15 milhões de euros, a unidade renasceu das cinzas.
ACTUAL Uma avaliação da MarMat considera a Praia do Queimada, nas vizinhanças da Ilha do Pessegueiro, em Sines, a menos poluída da Europa. Os especialistas afirmam ainda que a zona é um autêntico santuário ambiental e de biodiversidade. A ideia é protegê-la.
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Ensaiadores de Setúbal vão às marchas de Lisboa ACTUAL Francisco Branquinho e José Condeça foram convidados a ensaiar a marcha popular de Carnide, no concurso das Marchas Populares de Lisboa. Os dois ensaiadores subiram à 1.ª Liga. PÁG. 7
Ladrões de abelhas atacam apiários da serra da Arrábida ÚLTIMA É um novo crime que está a atingir os apicultores da Serra da Arrábida. Só nos últimos dias foram conhecidos quatro casos de roubo de abelhas. Com a campanha em baixa, os prejuízos aumentam. PÁG. 16
ABERTURA Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
Ondas são o cabo das tormentas para os pescadores do distrito
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Mau tempo e ondulação fora do normal, estão a provocar desespero junto dos armadores do distrito. Parados há cerca de dois meses, centenas de embarcações acumulam prejuízos. Há já dramas familiares. Roberto Dores
O
barco de Manuel Reis é de anzol, pouco mais de nove metros. Foi construído para se fazer ao mar atrás do peixe-espada, que raramente está tanto tempo parado como nos últimos três meses. Saiu da
Doca de Sesimbra apenas umas oito vezes condicionado pelo mau tempo. «A média aponta para as três saídas por semana. Veja lá o dinheiro que estamos a perder. As pessoas têm que se aguentar com o pé-de-meia que já se habituaram a fazer», lamenta o pescador, enquanto os mais de 2 mil profissionais da região já desesperam pelo fim da forte agitação marítima. Embora os milhares de gaivotas em terra pareçam querer anunciar que o mar não terá boas notícias tão depressa. Centenas de embarcações estão atracadas nas docas de Sesimbra, Setúbal e Sines, igualmente paradas há mais de dois meses. As rampas de acesso à água não têm actividade. Os pescadores são quase miragem. «Se os barcos maiores não têm condições de sair, aqueles barquitos nem chegavam ao mar», diz Manuel Reis.
«A maioria dos pescadores não faz nada nestes dias e outros vão arranjando redes e anzóis», diz, numa iniciativa de amor à camisola, para passar o tempo, que não rende dinheiro. «No fundo, estamos preparados para isto. É quase cultural o facto de não termos salário fixo e recebermos em função do que pescamos. Este inverno é mais rigoroso que o habitual e com ondas anormais», justifica, o que explica que alguns pescadores já estejam a recorrer ao adiantamento de salários para sustentarem as famílias. Viver apenas do que o mar lhes dá Mas Paulo Silvestre diz que nem essa alternativa tem. Este pescador de 57 anos vive apenas do que o mar lhe dá, juntamente com o filho, o seu único companheiro de trabalho. «Ele tem mais
Pub. CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas quarenta e seguintes do Livro Sete – A, que MARIA DE LURDES MOREIRA PEREIRA MARQUES, natural da freguesia do Carvoeiro, concelho de Mação, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Bernardino Gonçalves Marques residente na Rua dos Combatentes, número 52, Santo Ovídio, em Setúbal, DECLAROU que é dona e legítima possuidora com exclusão de outrem, de PRÉDIO RÚSTICO, destinado a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica faz parte da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal, constituído por uma por uma parcela de terreno com a área de cinco mil e cem metros quadrados, inscrita na matriz predial rústica sob parte do artigo 78, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a Norte com Rua Esteiro do Almo, a Sul com Adelino Baguiço, a Nascente com caminho e a Poente com Jesuíno Moreira Pereira. No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respetiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de São Sebastião, provindos do artigo pré-cadastral 347, de Setúbal (São Sebastião) e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que o prédio tanto na matriz, como na respectiva Conservatória consta de uma área total de vinte e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, tendo o artigo 75 a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, e o artigo 78 a área de dezoito mil metros quadrados. Que após a expropriação da área de mil setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D. Que por escritura pública lavrada no dia doze de Dezembro de mil novecentos e cinquenta, a folhas setenta e sete verso, do livro Cento e Cinquenta e cinco, do Cartório Notarial do Doutor Osório de Castro, em Setúbal, Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo précadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Cecília Ribeiro Cardoso, em segundas núpcias dele, sob o regime imperativo da separação de bens, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus filhos. Que no ano de dois mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, e cada um dos filhos, neste caso concreto, MARIA DE LURDES MOREIRA PEREIRA MARQUES, entrou de imediato na posse efetiva e material do que lhe ficou a pertencer. Que não possui, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vêm justifica-lo pela presente pretensão. Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, MARIA DE LURDES MOREIRA PEREIRA MARQUES adquiriu por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e sessenta e dois, o direito de propriedade sobre o prédio que é objecto da presente escritura. ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze. A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 149
despesas do que eu e já deve a escola dos miúdos. Mas não podemos arriscar», diz, enquanto o filho Ricardo tenta convencer os camaradas a pintarem os seus barcos, oferecendo-se para o fazer a troco de 100 euros. «Mas os outros também não têm dinheiro», justifica o pai. Não admira que o Fundo de Compensação Salarial para os profissionais de pesca seja tema de conversa na Doca de Sesimbra. O subsídio pode ser accionado após cinco dias consecutivos de inactividade, mas «é pouco aplicável», segundo os sindicatos do sector. Alegam que a maioria dos barcos não tem corrente de 220 voltes, funcionando apenas com 24. Ou seja, voltagem insuficiente para que pôr a trabalhar o monicap (caixa azul que controla os movimentos de pesca), pelo que «não conseguem provar que estiveram parados», explica.
A crise que faz preço subir Segundo já tinha avançado ao Semmais Ricardo Santos, dirigente da Sesibal, o efeito do temporal nas casas dos profissionais da pesca agravou um ano que já tinha sido mau, impedindo a criação do habitual fundo de maneio para fazer face à época baixa. «O carapau que capturámos teve muita dificuldade de venda e mandámos cerca de cem toneladas de oferta para o Banco Alimentar Contra a Fome. Depois, foi ainda um ano marcado pela falta de sardinha». Os consumidores também sentem no bolso os efeitos das redes em terra. Basta conferir os preços do pescado em lota. Meio quilo de salmonete a 18 euros, um quilo de corvina a 12, ou dourada e robalo próximo dos 15 traduzem as dificuldades do momento. Em tempos de maior abundância, o salmonete andaria pelos 11 a 12 euros, a corvina a sete, enquanto a dourada e o robalo rondariam os dez.
Recordar a tempestade que levou o River Gurara AS RECENTES tempestades que fustigaram todo o país não deixaram boas recordações, com estragos materiais no valor de milhares de euros. Um pouco por todo o lado se ouvem histórias de grandes ondas e marés que invadiram a terra. Muitas pessoas afirmam que nunca viram nada igual. Mas não é bem assim, já houve mais Invernos rigorosos e marés furiosas que ceifaram bens materiais e vidas humanas. Foi o que aconteceu no dia 26 de fevereiro de 1986, há 25 anos, quando o cargueiro nigeriano River Gurara embateu violentamente contra os rochedos do Espichel. Os 175 metros deste cargueiro e a experiência do seu comandante, não foram suficientes para vencer as vagas de mais de 6 metros que fustigaram a costa portuguesa. Uma avaria na casa das máquinas terá estado na origem desta tragédia que teve início pouco depois das duas horas da madrugada. Em terra, dezenas de pessoas assistiram à operação de salvamento por parte a Marinha Portuguesa. A fragata “Comt. Hermenegildo Capelo”,
comandada pelo CFr Mota e Silva deu o apoio necessário à operação, para a qual foram necessários meios aéreos e grande bravura por parte da equipa de resgate, que nunca desistiu face à intempérie. Várias pessoas perderam a vida naquela que é considerada a pior tragédia em águas portuguesas nas últimas 3 décadas. Vinte e cinco anos volvidos, o River Gurara é um dos maiores atrativos turísticos na área do mergulho em Portugal. Centenas de mergulhadores, oriundos de vários países, visitam todos os fins-desemana o naufrágio do River Gurara, desconhecendo, muitos deles, a história deste cargueiro. A Câmara de Sesimbra e os vários centros de mergulho sedeados no concelho irão realizar um Dive Paper, no dia 8 de março, que pretende promover e divulgar o património subaquático de Sesimbra, a atividade de mergulho e a beleza da nossa costa que se pode observar com apenas um passeio de barco. Esta iniciativa irá também assinalar a efeméride dos 25 anos do naufrágio do River Gurara.
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Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
Editorial // Raul Tavares
O Semmais e o debate sobre a região O semmais vai debater na próxima sexta-feira alguns dos desafios mais relevantes para o nosso futuro próximo. É uma iniciativa com a nossa marca, que impõe
uma lógica de discussão assertiva, orientada estrategicamente para o aprofundamento de um conjunto de áreas e de políticas sobre as quais importa reflectir e encontrar saídas. Sou dos pensa que esta região não pode mais suster o seu ‘grito de Ipiranga’. Entre os grandes avanços e sinais de forte desenvolvimento e progresso, reacendemse estigmas inusitados, fantasmas do passado, que justificam um combate de ideias e acção concertada, em todos os patamares. Neste propósito, sem lutas ideológicas
Portugal vai bem? O mundo está mesmo perigoso, como disse oportunamente Vasco Pulido Valente. Acrescento – está tudo de pernas para o ar. Não me refiro apenas ao que se passa fora de portas quando abrimos o noticiário de qualquer televisão. Olhemos para dentro da nossa casa. Há duas semanas, a revista Visão e o Correia da Manhã, reconfirmaram, sem recurso à palavra segredada – está claro, preto no branco, que a compra dos dois submarinos, que custaram mais de mil milhões de euros ao erário público, envolveu o pagamento de subornos em Portugal. Sendo mais explícito – houve corrupção, com corruptos que foram condenados na Alemanha e corrompidos que em Portugal não foram. Até à data nada se passou. Na Grécia e na África do Sul, onde o fabricante dos submarinos, a empresa alemã FERROSTAL foi também a adjudicatária do fornecimento de submarinos, houve responsáveis governamentais que se demitiram e prisões. Assim vai a nossa justiça, à solta, também com os mais altos responsáveis pelo assalto ao BPN a circularem livremente pelo mundo. O que dizem a isto a Senhora Procuradora Geral e a Senhora Ministra da Justiça? Não é de admirar que nada digam. O presidente do PSD e Primeiro Ministro,
Vítor Ramalho Advogado Passos Coelho, resolveu no último Congresso do partido dar um exemplo de grande alcance pedagógico, para a generalidade dos portugueses, sobretudo para as famílias que, com grande esforço económico, suportam os encargos com a frequência universitária dos filhos. O ex-Ministro Miguel Relvas foi politicamente reabilitado e encabeçou a lista co Conselho Nacional do PSD, confundindo-se assim o amiguismo com a responsabilização política! Não sei o que pensará o Ministro da Educação, Nuno Crato, que por causa da licenciatura do seu ex-colega do Governo, Relvas, abriu um inquérito com participação ao Ministério Público. Seguramente não pensa nada porque não está no Governo para isso, mas apenas para se manter nele a qualquer preço. Sabemos ao que conduzem as demissões irrevogáveis, caso o dissesse mesmo quando feitas com estrondo público. E porque o mundo está de pernas para o ar a voz não tremeu ao líder da bancada do PSD que em pleno Congresso afirmou que o país está muito melhor mas o povo ainda não o sente.
XXXV congresso do PSD Presenças não previstas: Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes e Luis Filipe Menezes. Ausências: Manuela Ferreira Leite, Rui Rio e João Jardim. O coordenador das comemorações dos 40 anos do PSD é Francisco Balsemão. Foram aprovadas 25 Propostas de Moção, onde constam temas que pedem ao Executivo que faça o contrário daquilo que o Governo tem feito, onde se destacam: regresso à matriz socialdemocrática, descida da taxa intermédia do IVA da restauração, que os políticos sejam condenados por gestão danosa, redução das listas de espera na Saúde, combate à desertificação do interior do país, redução do número de deputados e exclusividade para as funções parlamentares, aumento do salário
Caldeira Lucas Economista mínimo, reavaliação do aborto, redução do IRS e IMI. O PSD-Setúbal apresentou a moção apostar em setúbal, e os tsdretomar o desenvolvimento económico e o bem-estar social. Passos Coelho fez o balanço justificativo de 2 anos de muita exigência e sacrifícios, e lamentou as críticas internas. Elencou a evolução dos indicadores económicos e alinhou os argumentos de defesa do partido para o combate das eleições europeias. Referiu “ninguém tem dúvidas de que o país
Que visão! Que coerência! A mesma visão e coerência que teve o Ministro da Economia quando referiu que Portugal é um exemplo de milagre económico. Pudera! Só mesmo com a invocação de milagres será possível ver o que ninguém vê. Até o FMI e a própria Comissão Europeia tornaram público a debilidade da consolidação das nossas contas, com a dívida a crescer em exponencial, atingindo valores superiores a 130% do PIB, com a estimativa do desemprego para 2015 também a subir. Para o Governo, quando a emigração envolve 1000.000 portugueses ao ano, quando o desemprego atinge os valores que apresenta, quando a dívida pública ultrapassa os 130%, quando os responsáveis do BPN, que obrigou todos os portugueses a contribuírem para a cobertura do desfalque com mais de sete mil milhões de euros, continuam à solta, quando se insultam as famílias que suportam elevados custos para terem os filhos na Universidade, premiando quem se diz licenciado não sendo, quando nada se passa com a corrupção dos submarinos e dos carros de combate Pandur, quando se perseguem os mais velhos, cortando nas baixas pensões e os mais novos, retirando-lhes esperança, quando depois de tanta austeridade ainda vem mais austeridade, como requerem o FMI e a Comissão Europeia, é caso para perguntar — o país mesmo vai bem? Nem sequer treme agora a mão o escrevem? Portugal vai bem?
E de repente andamos todos a discutir se vamos ter uma saída “limpa – à Irlandesa” ou outra coisa qualquer. Engraçado. Sempre ouvi dizer que os Portugueses têm os hábitos mais higiénicos da Europa. Preocupamo-nos com a nossa aparência e com a nossa higiene como poucos os países mais a norte, mas de repente, parece que os asseadinhos são os Irlandeses. Claro que estou a ironizar. Devemos olhar para os bons exemplos e segui-los. A Irlanda era um exemplo na Europa e no Euro. Portugal e os seus responsáveis citavam-nos como uma referência. Lembro-me há alguns anos, ainda Durão Barroso era o líder do PSD antes de ser Primeiro-Ministro e estava num jantar em Setúbal, em que tive o raro prazer de me sentar ao seu lado e onde o questionei directamente sobre o caso Irlandês que ele tanto louvava e que mais tarde, numa conferência onde era o convidado de honra voltou a referir, como um exemplo a seguir. Ouvi-o atentamente e percebi os motivos pelos quais ele tanto apregoava esse bom exemplo. Mais tarde, com a bolha do imobiliário nos Estados Unidos e com as consequentes crises na Europa, a Irlanda foi apanhada “pela onda” e percebeu-se que aqueles números que eles ostentavam, eram mais fictícios do que outra coisa. Quem explica muito bem esse fenómeno é José Rodrigues dos Santos no livro “A mão do Diabo”. Mas a verdade é que estamos fadados para, mais uma vez seguirmos o exemplo Irlandês, desta feita pela forma como eles superaram a ajuda económica externa e como se entregaram aos mercados,
sem protectorado, sendo que isso de “protectorado” tem muito que se lhe diga pois não deixa de ser o BCE a vigiar e monitorizar as idas ao mercado. Acredito que teremos uma saída limpinha, limpinha, limpinha, como dizia o técnico do F.C.Porto na última época, seja lá o que ele quisesse dizer com aquilo, ou seja, entre o que para ele era limpinho, limpinho, aos nossos olhos víamos muita sujidade. Com a escolha dos cabeças de lista para as Europeias praticamente completa, sobretudo dos dois maiores partidos (coligação PSD-CDS/PP) e PS assistir-se-á a uma discussão à volta deste tema que prevejo sujinha, sujinha, sujinha e, pior, demagógica, mas independentemente do que ouvir, olhando para o que se passa na Europa, antevejo uma saída à Irlandesa, limpinha, com o protectorado do BCE ao seu bom aluno, mas o que eu queria mesmo é que o mercado se porte com Portugal, como se porta por exemplo com a Espanha, o mesmo é dizer que gostaria que o preço do dinheiro que nos emprestam seja o mesmo que custa aos outros Países, nomeadamente à Espanha e à Irlanda, que há poucos meses eram nosso companheiros de infortúnio. No fundo o que digo, quando o mundo dos negócios olhar para nós, como olha para os outros Países, então temos uma saída limpinha. Assim, opto por alguma contenção na euforia, sem contudo deixar de felicitar o governo por ter conduzido o nosso País, por entre mares e tormentas poucas vezes navegadas pelo nosso País, deixando em águas calmas, navegáveis e até elogiadas por quem antes nos classificava de lixo. É caso para dizer, nestes anos de intervenção da troika, levámos todos uma grande banhada nas nossas vidas e vamos sair remendados, atrofiados, abananados e com os bolsos vazios, mas … limpinhos.
está melhor, mas pagou-se um preço elevado”. Defendeu-se das críticas de neo-liberalismo que têm sido feitas a este executivo, reafirmando os valores da Social-Democracia. Enunciou as revisões constitucionais dando recado ao PS para que “fiquem descansados. É mais importante recuperar económica e socialmente o país do que iniciar um debate constitucional”. Mas defendeu as vantagens de uma nova constituição que mais se ajuste às necessidades. Reiterou ainda que a receita PS é insustentável. Por último manifestou esperança na vitória nas legislativas de 2015, para acelerar a reforma do estado e a revisão da constituição. Surpresas foram: o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa – autêntico ABANÃO no Congresso - num discurso descontraído/eficaz foi entusiasticamente aplaudido pelos congressistas, mostrando que o PSD não é proprie-
dade do actual líder. Sobre uma eventual candidatura a Belém, deu a entender que é o melhor candidato que o PSD pode apoiar...se quiser, apesar do prematuro não de Passos Coelho ao seu perfil. A reabilitação de Miguel Relvas, para encabeçar a lista de Passos Coelho ao CN, tendo obtido o pior resultado do Passismo (18 lugares em 70) faz prever mau ambiente na vida interna do PSD. Morais Sarmento pediu um acordo de convergência nacional para o PósTroika que inclua o quórum mínimo PSD e PS, e que a esmagadora maioria das pessoas não estão melhor do que há 2 anos. Fernando Costa apelou aos ministros da Saúde e da Justiça que tenham em linha de conta preocupações essenciais para as populações, e que o “Estado corte nas gorduras, mas não no osso”. Paulo Rangel reconheceu que há necessidade de outras medidas para manter a disciplina orçamental,
sem agravar o sacrifício. Que Portugal está melhor e que os portugueses percebem isto, que a distribuição dos sacrifícios tem sido progressivamente equitativa. “Não há Estado Social se não houver dinheiro para o pagar”. “A alternativa que tínhamos era a bancarrota, e com isso não estaríamos a pagar aos funcionários públicos nem aos pensionistas”. Por último, Rangel “obrigou” o PS a acelerar a apresentação do seu cabeça-de-lista. Santana Lopes disse que há limites para as divergências internas no PSD, que as contas das famílias não estão melhores do que há 2 anos, que a Saúde é o 1º dos bens função do Estado referindo a necessidade de investimento nesta área, bem como na acção social. Questionou se é errada a mutualização de parte da dívida tendo em atenção que parte desta foi por culpa de Bruxelas, e se a entrada no euro foi a melhor ?”
ou partidárias, estamos todos convocados, particularmente os múltiplos agentes da região e a nossa administração central. É este modelo que pretendemos enfatizar, numa comunhão de esforços derrubando os peregrinos da falta de identidade e da mácula força de um centro gravitacional que pretensamente nos ofusca. PS: A comunicação social em Setúbal é paradigmática. Estamos a viver um momento de loucura desatinada. Mais uma vez se prova que passamos numa vertigem do ‘oito para o oitenta’. Será a loucura ideal?
“Crónica um Café e dois dedos de conversa
// Paulo Edson Cunha
Corsos, bailes e concursos de máscaras, desfiles de palhaços, concertos e muitas iniciativas vão animar os nossos foliões.
SESIMBRA
SETÚBAL
ALMADA
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O Carnaval é festejado com o concerto dos Voodoo Marmalade, este domingo, às 16 horas, na Praça S. João. Os músicos prometem um concerto hipnotizante. Dance, salte e cante nesta festa de Carnaval, com entrada livre.
O corso, sob o tema “25 Anos de Carnaval… é obra!”, sai às ruas da vila nos dias 2 e 4, pelas 15 horas. É composto por 5 carros e cerca de 400 figurantes. A entrada é livre. Este sábado à tarde, nas bibliotecas da Baixa da Banheira e de Alhos Vedros há pinturas faciais para os mais novos.
PALMELA
Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
Festejos carnavalescos animam e dão colorido a uma região ‘quente’ ALHOS VEDROS
ACTUAL
O Núcleo dos Amigos do Bairro S. Nicolau organiza um desfile este domingo, às 15 horas, no seu bairro. A intenção é animar o bairro e levar pessoas à colectividade. A iniciativa é aberta a todos os foliões e colectividades que queiram aderir.
Os Loureiros e a Humanitária realizam Bailes de Carnaval este sábado e segundafeira. No domingo, nos Loureiros a concentração para a arruada carnavalesca tem lugar às 15 horas, seguindo-se, às 17 horas, uma matiné e um concurso infantil de máscaras.
PINHAL NOVO
O corso desfila nos dias 2 e 4, às 15h30. Um concurso vai premiar o grupo mais numeroso e a máscara mais original. Dia 5, às 21h30, o jardim da vila acolhe o Enterro do Bacalhau. Há bailes nos dias 1 e 3, às 21h30, nos bombeiros locais. No dia 1, às 15h30, decorre o “Carnaval na biblioteca”, em Pinhal Novo, com coreografias e mostra de fatos com materiais recicláveis.
Cerca de mil foliões, divididos por 7 escolas e 3 grupos, cada um com o seu tema, participam nos desfiles de domingo e terça-feira, a partir das 14 horas. É considerado um dos mais belos Carnavais de Portugal. Os desfiles das escolas de samba são os momentos mais visíveis de um programa que inclui ainda cortejos das escolas, cegadas, desfile trapalhão, bailes e o desfile dos palhaços na tarde de segunda-feira.
Pub.
GRÂNDOLA
SINES
O pavilhão de feiras recebe a festa carnavalesca este sábado, às 22 horas, com baile ao som da banda 3 G e animação com DJ´s. Também há bailes no Carvalhal e no Canal Caveira. No dia 3 há desfile de Carnaval nas ruas de Grândola, às 14h30. No dia 4 decorre um concurso de máscaras no Grandolense. O Enterro do Bacalhau decorre no dia 5.
Os desfiles têm lugar a 2 e 4, às 15 horas, e no dia 3, às 21 horas, com a envolvência de escolas de samba, grupos foliões, carros alegóricos, carros foliões e mascarados, num total de cerca de 2 mil figurantes. Os embaixadores do Carnaval de Sines 2014 são Merche Romero e José Figueiras. O Enterro do Entrudo é no dia 5, às 22 horas. As entradas custam 5 euros.
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A praia do Queimado fica junto à Ilha do Pessegueiro, na costa de Sines
Com flora nativa, única e diversificada, a Praia do Queimado, junto à Ilha do Pessegueiro, Sines, é a mais pura da Europa, com classificação de excelente. Agora é preciso protege-la. A AVALIAÇÃO é feita pelo designado MarMat, uma ferramenta de avaliação ambiental que junta mar, elementos biológicos e matemática, inserido na Directiva Quadro da Água. Feito o exaustivo levantamento a litoral, de norte a sul, eis que se conclui que «mora» no distrito a praia menos poluída da Europa. Fica ali para os lados de Porto Covo (Sines), junto à célebre Ilha do Pessegueiro. É a praia do Queimado, a mesma que tem logrado escapar à intervenção humana. Os especialistas garantem que é, justamente aqui que reside o segredo de tamanha conservação ambiental.
DR
Distrito é dono da praia mais pura da Europa
A zona é um dos últimos santuários ambientais da Europa à beira mar
A garantia é dada ao Semmais pelo botânico marinho e docente na Universidade de Coimbra, Leonel Pereira, que encontrou uma praia num invulgar estado selvagem, durante o estudo realizado ao longo da costa portuguesa, entre o Minho e o Algarve. «Foi a única praia que nos mereceu a classificação de excelente”, revela o especialista. Afinal, entre a longa costa portuguesa apenas a praia do Queimado revelou uma tão grande diversidade biológica e algas que já não se encontram em mais nenhum lado. «Podemos garantir, sem margem de erro, que já não temos praias assim
na Europa», reforça o investigador, para quem a maior prova de que a poluição ainda aqui não chegou surge associada à «flora nativa e variada», mantendo-se o ecossistema, para já, isento das designadas «algas oportunistas», que há uns anos vêm atormentando a costa portuguesa. Algas determinam qualidade ecológica Explica Leonel Pereira que a avaliação de uma massa de água costeira é feita com base, sobretudo, na análise de elementos biológicos no ecossistema. Isto porque são as
algas presentes numa praia, que «vão determinar a qualidade ecológica da mesma», diz o docente, ressalvando que «não tem a ver com quantidade, mas com a diversidade». No caso da praia do Queimado foram mais de 60 as variedades estudadas pela equipa de investigadores, que reuniu botânicos e biólogos, considerando mesmo esta praia do Litoral Alentejo, na fronteira entre Sines e Odemira, um autêntico «laboratório científico». Eis a razão pela qual Leonel Pereira receia as intenções de investimento urbanístico para esta zona. «Se vão erguer unidades hoteleiras, também irão construir estradas, o que vai acabar com a tranquilidade que ainda por ali existe, porque irão chegar multidões de pessoas. Isso será estar a matar o último santuário ambiental da Europa à beira mar», garante. Isto porque, revela, o estudo realizado do Minho ao Algarve demonstrou como os humanos «são os principais destruidores dos ecossistemas ao não fazerem deles uma utilização ambientalmente sustentável». Roberto Dores
A lenda que lhe dá o nome Reza a lenda que o nome de «Queimado» lhe vem dos tempos da guerra miguelista (1828-1834), por ali ter sido queimada uma santa proveniente da vizinha ilha do Pessegueiro, que, afinal, não ardeu. Já o epíteto de «santuário» é mais terreno. Tem por base um estudo realizado ao longo da costa portuguesa, entre o Minho e o Algarve, inserido na Directiva Quadro da Água, pelo designado MarMat, uma ferramenta de avaliação ambiental que junta «mar, elementos biológicos e matemática» - porque exige cálculos com base nos dados recolhidos no terreno – tendo atribuído à praia do Queimado a classificação de “excelente”, numa escala que contempla ainda o “mau”, “suficiente”, “bom” e “muito bom”.
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO
Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas trinta e cinco e seguintes do Livro Sete – A, que ALBERTO MOREIRA PEREIRA, natural da freguesia do Carvoeiro, concelho de Mação, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria da Silva Pedro Pereira residente na Rua Esteiro do Almo, número 65, em Setúbal, DECLAROU que é dono e legítimo possuidor do PRÉDIO RÚSTICO, destinado a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica faz parte da freguesia da Gâmbia-PontesAlto da Guerra, concelho de Setúbal, constituído por uma por uma parcela de terreno com a área de três mil e centro e setenta e seis metros quadrados, inscrita na matriz predial rústica sob parte do artigo 75, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a Norte com Rua Esteiro do Almo, a Sul com REFER, a Nascente com Maria Júlia Pereira Pinho e a Poente com caminho. No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respetiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de São Sebastião, provindos do artigo pré-cadastral 347, de Setúbal (São Sebastião) e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que o prédio tanto na matriz, como na respectiva Conservatória consta de uma área total de vinte e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, tendo o artigo 75 a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, e o artigo 78 a área de dezoito mil metros quadrados. Que após a expropriação da área de mil setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D. Que por escritura pública lavrada no dia doze de Dezembro de mil novecentos e cinquenta, a folhas setenta e sete verso, do livro Cento e Cinquenta e cinco, do Cartório Notarial do Doutor Osório de Castro, em Setúbal, Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo pré-cadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Cecília Ribeiro Cardos, em segundas núpcias dele, sob o regime imperativo da separação de bens, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus filhos. Que no ano de dois mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, e cada um dos filhos, neste caso concreto, ALBERTO MOREIRA PEREIRA, entrou de imediato na posse efetiva e material do que lhe ficou a pertencer. Que não possui, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vem justificá-lo pela presente pretensão. Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, ALBERTO MOREIRA PEREIRA adquiriu por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e sessenta e dois, o direito de propriedade sobre o prédio que é objecto da presente escritura.
Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas vinte e cinco e seguintes do Livro Sete – A, que JESUÍNO MOREIRA PEREIRA, e mulher ARMINDA DE MATOS ALVES PEREIRA, ambos naturais da freguesia do Carvoeiro, concelho de Mação, casados sob o regime da comunhão geral de bens residentes na Rua das Túlipas, número 117, Vale Ana Gomes, em Setúbal, DECLARARAM que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO, destinado a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica faz parte da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal, constituído por uma por uma parcela de terreno rústica com a área de cinco mil e vinte metros quadrados, inscrita na matriz predial rústica sob parte do artigo 78, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a Norte com Rua Esteiro do Almo, a Sul com Fernando Vale, a Nascente com Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques e a Poente com Cecília Ribeiro Cardoso e Maria dos Anjos Pereira do Vale. No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respetiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de São Sebastião, provindos do artigo pré-cadastral 347, de São Sebastião e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que o prédio tanto na matriz, como na respectiva Conservatória consta de uma área total de vinte e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, tendo o artigo 75 a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, e o artigo 78 a área de dezoito mil metros quadrados. Que após a expropriação da área de mil setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D, ficou somente com a área de dezasseis mil novecentos e vinte e cinco metros quadrados. Que por escritura pública, Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo pré-cadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Cecília Ribeiro Cardoso, em segundas núpcias dele, sob o regime imperativo da separação de bens, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus filhos. Que no ano de dois mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, e cada um dos filhos, neste caso concreto, JESUÍNO MOREIRA PEREIRA e mulher ARMINDA DE MATOS ALVES PEREIRA, filho e nora, entraram de imediato na posse efetiva e material do que lhes ficou a pertencer. Que não possui, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vêm justifica-lo pela presente pretensão. Que, assim, adquiriram por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e sessenta e dois, o direito de propriedade sobre o prédio que é objecto da presente escritura.
ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze.
ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze.
A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 146
A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 140
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Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
Ensaiadores de Setúbal marcham para Lisboa FRANCISCO Branquinho e José Condeça foram convidados para ensaiar e coordenar a marcha popular de Carnide no concurso das Marchas Populares de Lisboa, na edição deste ano. Os dois ensaiadores setubalenses que trabalharam juntos o ano passado na marcha do Comércio Indústria, em Setúbal, e que conseguiram classificar-se em segundo lugar, mostram agora o seu trabalho «na primeira Liga das marchas populares», como explicaram ao Semmais. «Um convite desta natureza deixa-nos sempre com um orgulho imenso no trabalho que realizamos, é o reconhecer do valor e qualidade que temos, é um projecto que vamos abraçar como sempre, com toda a força e paixão», diz Francisco Branquinho, adiantando que o objectivo é «elevar bem alto o nome do bairro e da colectividade que vamos representar, sempre com dignidade». Quanto a resultados é algo com que os ensaiadores sadinos não estão preocupados «o resultado será o júri a decidir, para nós o importante é que Lisboa goste da nossa marcha».
Tradição sadina tem talentos
Satisfeitos com o projecto, que entrou já em ritmo de cruzeiro, José Condeça e Francisco Branquinho não deixam de frisar o muito trabalho que têm pela frente nos próximos meses uma vez que toda a concepção da marcha é da sua responsabilidade. Mas, acima de tudo, “alimenta-os” o sentimento de que em Lisboa «há mais espaço para a criatividade» e «uma metodologia que em setúbal não se aplica» assim como «uma forma diferente de encarar o espectáculo que se vai proporcionar».
Filipe Blanquet gere “Ritália & Bocage” com doces criativos O ESTILISTA dos vestidos com açúcar, Filipe Blanquet, está a gerir há cerca de 9 meses o Ritália & Bocage, na Praça do Bocage, em Setúbal, com duas sócias, depois de exercer, durante três anos, a profissão de pasteleiro, no Tróia Design Hotel. Filipe Blanquet confessa que decidiu largar o Tróia Design Hotel para se aventurar como empresário num espaço próprio, familiar e criativo. «Aqui dou a conhecer o meu trabalho na área da pastelaria tradicional e, também, executar e expor as minhas peças em lingerie e vestidos em açúcar», realça. O Ritália & Bocage possui uma alma «muito característica e típica do início do século XX», afirma, recordando que ali funcionou durante muitos anos o restaurante “Bocage”, uma referência em Setúbal. Mas, hoje, o velhinho “Bocage” deu lugar a um espaço «acolhedor e muito familiar», onde são visíveis várias peças pertencentes ao antigo restaurante. «Quisemos preservar os elementos típicos desta casa, como toda a arquitectura do interior e as portas, com o logotipo impresso. Fizemos questão
Pub. CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas quarenta e seis e seguintes do Livro Sete – A, que MARIA JÚLIA PEREIRA PINHO, viúva, natural da freguesia do Setúbal (São Sebastião), concelho de Setúbal, residente na Rua dos Sete Olhos, número 37, em Setúbal, DECLAROU que é dona e legítima possuidora do PRÉDIO MISTO, destinado a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica faz parte da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal, constituído por uma parcela de terreno com a área de três mil duzentos e setenta e quatro metros quadrados, inscrita na matriz sob parte do artigo 75, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), e a parte urbana composta por prédio de um piso destinado a habitação com quatro divisões, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 17, da mencionada freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra com inscrição na matriz no ano de mil novecentos e trinta e sete, confrontando a Norte com Rua Esteiro do Almo, a Sul com REFER, a Nascente com Dília Rita Pereira Alves e a Poente com Alberto Moreira Pereira. No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respetiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de São Sebastião, provindos do artigo pré-cadastral 347, de Setúbal (São Sebastião) e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que o prédio tanto na matriz, como na respectiva Conservatória consta de uma área total de vinte e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, tendo o artigo 75 a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, e o artigo 78 a área de dezoito mil metros quadrados. Que após a expropriação da área de mil setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D. Que por escritura pública lavrada no dia doze de Dezembro de mil novecentos e cinquenta, a folhas setenta e sete verso, do livro Cento e Cinquenta e cinco, do Cartório Notarial do Doutor Osório de Castro, em Setúbal, Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo pré-cadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Cecília Ribeiro Cardoso, em segundas núpcias dele, sob o regime imperativo da separação de bens, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus filhos. Que no ano de dois mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, e cada um dos filhos, neste caso concreto, MARIA JÚLIA PEREIRA PINHO, entrou de imediato na posse efetiva e material do que lhe ficou a pertencer. Que não possui, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vêm justifica-lo pela presente pretensão. Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, MARIA JÚLIA PEREIRA PINHO adquiriu por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e sessenta e dois, o direito de propriedade sobre o prédio que é objecto da presente escritura. ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze. A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 152
de comprar as cadeiras e mesas originais do restaurante, as quais foram devidamente restauradas». Filipe Blanquet promete, de quinze em quinze dias, vários tipos de animação aos sábados à noite, como teatro, tertúlias, concertos de bandas, não esquecendo os jantares temáticos para grupos. Na área da doçaria, Filipe Blanquet destaca os mini cupcake, scones, queijadas de frutos vermelhos, de cenoura, laranja e canela, tarteletes de chantilly e morango, entre muitas outras surpresas, como o bolo Bocage e a Ritália. «Tenho aqui uma pastelaria criativa, com algum requinte, muito acessível ao público», sublinha. O descanso semanal do Ritália & Bocage, onde também são servidos almoços, é ao domingo.
Makro de Palmela celebra 23 anos com prendas para os clientes OS 23 ANOS da loja Makro de Palmela foram celebrados de 21 a 23 de Fevereiro c com muitas ofertas, concurso de bolos, degustações, preços especiais, demonstrações de cozinha, vales de desconto, entre outras acções, para os clientes que fizeram compras naquelas datas. Isabel Caeiro, responsável pela comunicação da empresa, realçou que o balanço dos dois dias de festa é «extremamente positivo». O feedback dos clientes que ali se deslocou foi «muito positivo», uma vez que participaram nas degustações e demonstrações, uma forma terem contacto com os produtos. Com a aposta num novo conceito operacional dos espaços, que permitiu recuperar bastantes clientes e satisfaze-los de uma forma «mais rápida e organizada», a Makro de Palmela ofertou à entrada da loja gerberas para as senhoras e livros de culinária para os homens que celebraram o aniversário no mesmo dia da Makro. «É a primeira vez que estamos a lançar esta iniciativa e a receptividade foi muito boa.», afirmam os responsáveis da empresa.
CULTURA Olá amigas! Já sabem onde vão jantar dia 8 DE MARÇO?
Nos temos a solução!
Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com 8
Pois, além de uma ementa muito especial iremos ter muita animação e boa música com João da Ilha Versons Duo.
Extremo oferece bilhetes no Carnaval ESTE SÁBADO, se for assistir à peça “Retratos”, do Teatro Extremo, em Almada, às 21h30, tem direito a outro bilhete grátis para o acompanhante. Deixese enfeitiçar pela família Barata que com astúcia e irreverência
lhe revela a chave para o sucesso. Trata-se de uma criação colectiva, com encenação de Fernando Lopes e interpretação de Bibi Gomes, Fernando Lopes, Francisca Lima, Dacosta e Rui Cerveira.
Rogério de Carvalho assina encenação
Companhia de Teatro de Almada estreia comédia “Tartufo”, de Molière António Luís
EMENTA DIA DA MULHER
Boas vindas com Periquita Rosé Entrada Requeijão da serra com doce de abóbora e nozes Prato de peixe Massinha de peixe Prato de carne Lombo assado guarnecido com arroz árabe e fruta da época Sobremesa Sonhos do bosque ou mousse de chocolate Café Vinho tinto, branco ou sangria (1/2 lt por pessoa), águas e sumos
“Tartufo”, de Molière, ficará em cena até ao final deste mês em Almada
Cris, André Gomes, Catarina Reis, Celestino Silva, João Farraia, Maria Frade, Marques D´Arede, Miguel Eloy, Pedro Walter, Teresa Gafeira e Teresa Mónica são os intérpretes em palco.
A peça “Tartufo” tem a duração de duas horas, com intervalo, e o preço dos bilhetes situa-se entre os 7 e os 13 euros. Pode ser vista de quarta a sábado, às 21h30, e aos domingos, às 16 horas.
Informamos os nossos clientes que continua ao seu dispor de terça a sexta o prato do dia (menu completo:7.50€) Consulte a nossa página de facebook todos os dias. 969 389 809
O ESPAÇO do Bando, em Palmela, recebe, nos dois primeiros fins-de-semana de Março, a visita do Teatro de Montemuro, com a comédia “Ping Pong Pau”, e a Cia. de Um Actor Só (Brasil) com “Modesta Proposta”, no âmbito do ciclo “Vale dos Barris – Lugar de Espectáculo”. “Ping Pong Pau” é o mais recente espectáculo do Teatro de Montemuro. Trata-se de uma comédia, com texto de Ricardo Alves, música de José Salgueiro e encenação de Gonçalo Amorim, numa coprodução com o TEP. Do Brasil, chega a Cia. de Um Actor Só para uma residência artística, que culmina na apresentação do monólogo “Modesta Proposta”.
DR
O Bando convida outras companhias
Preço por pessoa : 15€
FACEBOOK.COM/ACASADOPEIXE
DR
A
Companhia de Teatro de Almada (CTA) estreia, no dia 7 deste mês, pelas 21h30, no seu espaço, a peça “Tartufo”, de Molière, com encenação de Rogério de Carvalho, ficando em cena até final do mês. É a terceira vez que Rogério de Carvalho dirige “Tartufo”, uma das obras mais importantes do dramaturgo francês, peça que o próprio Molière se viu forçado a escrever e reescrever até que fosse, finalmente, autorizada a sua representação. “Tartufo” é uma comédia séria, um «espelho levantado à cara dos impostores deste Mundo, e um escândalo que rebentou numa sociedade beata que se viu reflectida impiedosamente no texto. A peça continua a ser representada por todo o Mundo e pelas mais importantes companhias, sinal inequívoco da sua actividade», refere Rodrigo Francisco, director da CTA. Só a Comédie-Française representou a história do beato Tartufo 172 vezes entre 1680 e 1700, 791 vezes no século XVIII, 1 100 no século XIX e mais de 3 200 vezes desde a sua criação. Alexandre Pieroni Calado, Ana
“Ping Pong Pau”, do Teatro de Montemuro, tem música de Jorge Salgueiro
Com base no texto homónimo do escritor irlandês Jonathan Swift, o espectáculo reflecte sobre o problema da pobreza infantil. Até Maio, esta programação proporcionará, nos primeiro e segundo fins-de-semana de cada
mês (sábados e domingos, às 21 e 17 horas), produções próprias, estreias na sequência de residências artísticas e criações de grupos de todo o país, parceiros de uma rede informal que tem como objectivo a troca e a partilha.
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Cartaz...
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“Os Filhos da Flor de Abril” em concerto No âmbito dos 40 anos do 25 de Abril, os UHF prepararam um concerto designado de “Filhos da Flor de Abril”. Às canções do CD de estúdio de 2013, “A Minha Geração”, reúnem-se os sucessos que o público elegeu, as canções de referência e intervenção e um momento especial dedicado a José Afonso Forum Luísa Todi, Setúbal | 22 horas
Quarta
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Em “Materiais Diversos”, com coreografia de Tiago Guedes, o espectador é convidado a elaborar livremente as suas próprias narrativas. Gestos modestos abrem o cadeado do vasto imaginário. O trabalho é metódico e escrupulosamente ritmado. Teatro Joaquim Benite, Almada | 21h30
As melodias de Coutinho
Revista à portuguesa em Palmela
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Músicas e danças de Tiago Guedes
O grupo de teatro amador “O Norte”, da Associação de Reformados da Baixa da Banheira, apresenta a revista à portuguesa “Raios Partam a Crise”. Este espectáculo estreou em 2013 e integra um elenco com 22 elementos, dos 20 aos 79 anos. Teatro S. João, Palmela | 15h00
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O duo João Coutinho aposta num espectáculo com sons actuais que cativam o público em todas as suas actuações. Do reportório fazem parte 14 temas originais e cerca de 40 covers de diversos estilos musicais. É bastante aplaudido pela energia contagiante e pelo reportório sempre animado. A entrada é livre. Casino de Tróia | 22h30
Anjos comemoram 15 anos de carreira em Palmela O TEATRO S. João, em Palmela, recebe, no próximo dia 7, o novo espectáculo dos Anjos, que revisita os sucessos da banda e assinala os 15 anos de carreira. O concerto, em formato acústico e com novos arranjos, integra a digressão acústica que teve início em Outubro de 2013, no Campo Pequeno, em Lisboa. Trata-se de um espectáculo criado para salas com plateia sentada, proporcionando um ambiente intimista, de maior interacção e proximidade com o público. Os irmãos Rosado propõem, assim, performances exclu-
Sexta
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Sábado
Sauvage lançam CD Os Bon Sauvage apresentam o primeiro álbum da banda composta por Jorge Moniz (teclados e coros) e Margarida, Beatriz e Carolina (coros e violinos). Os Bom Sauvage são um grupo de amigos que se juntou para gravar algumas canções que andavam nas gavetas de casa. Auditório Augusto Cabrita, Barreiro | 21h30.
Sábado
Sábado
Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
sivas e únicas, numa noite mágica e imperdível. Além do duo Nelson e Sérgio Rosado, a banda é composta por Eduardo Krithinas (guitarras e piano),Pedro Vaz (guitarras), Paulo Machado (baixo), Alex Jorge (percussões) e Helder Franco (teclados). Com organização da Ponto G – Produção, Imagem & Comunicação e apoio do município, o espectáculo dos Anjos tem a duração de 90 minutos e um preço de bilheteira de doze euros.
Comédia de Madeira no palco do teatro S.João Este sábado, a partir das 21h30, o teatro S. João, em Palmela, recebe “Commedia Gourmet”, o espectáculo ao vivo de Eduardo Madeira, que abre as comemorações do Dia Mundial do Teatro no concelho. Eduardo Madeira está em digressão nacional, a solo, com este espectáculo de stand up comedy, música e boa disposição. Humorista, actor e argumentista, nasceu em Bissau em 1972 e foi um dos pioneiros da stand up comedy, em Portugal. Começou a carreira nas Produções Fictícias, fez teatro e participou em projectos como “Os Contemporâneos”, “Clube de Comédia”, “O Paradoxo da Tangência” e “Estado de Graça”. O espectáculo “Commedia Gourmet”, organizado pela Produção & Consultoria Artística, com o apoio do município, destina-se a maiores de 12 anos e as entradas têm o valor de 9 euros.
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“Robin dos Bosques” para miúdos e graúdos
“Grande Revista”
“Viva o Casamento”, uma comédia dramática, romântica e musical de Fernando Gomes, continua em cena, com grande êxito, no Teatro Municipal do Barreiro, às sextas e sábados às 21h30, pela companhia local ArteViva. Fernando Gomes inspirou-se na novela de Eça de Queirós “Alves & Cia” ao (re)escrever “Viva o Casamento”. No triângulo amoroso desta novela reencontramos as demissões e ambiguidades do quotidiano. A acção decorre em Lisboa, no início dos anos 60.
Filipe La Féria continua a apresentar, para miúdos e graúdos, no teatro Politeama, “Robin dos Bosques”, a célebre obra da literatura de aventuras. Nesta nova viagem de Filipe La Féria ao imaginário mundo dos heróis da literatura de aventuras, o director artístico do Politeama aposta no mítico Príncipe dos Ladrões, Robin dos Bosques, um nobre fora-da-lei. Este espectáculo é representado de terça a sexta às 11 da manhã e às 14 horas para as escolas, e às 15 horas de sábado e domingo para o público em geral.
Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem à popular revista “Grande Revista à Portuguesa”, de Filipe La Feria, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, que continua a ser um sucesso de bilheteira. Este espectáculo protagonizado por Marina Mota, João Baião e Maria Vieira, vive sobretudo da sátira política e social, não esquecendo os cenários e os figurinos de luxo. Divirta-se e assista a um espectáculo de luxo.
POLÍTICA Sábado // 1 . Mar . 2014// www.semmaisjornal.com 10
Deputada PS questiona ministro A deputada ‘rosa’ eleita pelo distrito Eurídice Pereira está preocupada com os danos materiais causados pelo mau tempo na Costa de Caparica. Eurídice Pereira questionou o ministro do Ambiente sobre
quem paga o quê e quando? O ministro comprometeu-se que seria a CostaPolis a suportar 600 mil euros. «É necessário saber da justeza destes montantes face aos estragos», frisa.
PCP exige reabertura dos CTT O grupo parlamentar do PCP exige a reabertura dos CTT da Baixa da Serra, na Moita. Alega que a única estação dos CTT que serve, actualmente, uma população de mais de 20 mil habitantes,
não se adequa às suas necessidades como têm sido recorrentes, por exemplo, nos dias do levantamento das pensões e reformas, as filas intermináveis de utentes que tentam aceder a este serviço.
Setúbal reforça peso nos órgãos nacionais do PSD
A
distrital de Setúbal do PSD saiu reforçada do 25.º Congresso Nacional do partido, tendo sido eleitos cinco militantes do distrito para o Conselho Nacional e um para vogal da Comissão Política Nacional (CPN). Pedro do Ó Ramos, deputado pelo distrito e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, foi eleito vogal da CPN, voltando assim a distrital a ter um representante neste órgão vários anos depois. Neste Congresso foram ainda
eleitos cinco militantes do distrito para o Conselho Nacional: Paulo Ribeiro, vice-presidente da distrital; Inês Rocha, presidente da JSD Almada; Luís Rodrigues, da secção do Seixal; Miguel Salvado, pertencente à secção de Almada e José Rosário, presidente do secretariado distrital dos TSD. Bruno Vitorino, líder da distrital do PSD, sublinha o resultado obtido no Congresso, especialmente a eleição de uma pessoa do distrito para a Comissão Política Nacional. «É um facto que considero muito importante, pois o Pedro do Ó Ramos pode ser o porta-voz do distrito na Comissão Política Nacional, numa altura em que pretendemos relançar os temas que julgamos serem essen-
ciais para o desenvolvimento da região», explica. Importa ainda referir que a moção “Apostar em Setúbal”, apresentada no Congresso por Bruno Vitorino, foi aprovada por larga maioria. No documento apresentado, foi defendido que o distrito reúne cada vez mais condições para assumir um papel fundamental no desenvolvimento de Portugal. «Setúbal é um distrito com grande potencial para o desenvolvimento nas áreas do trabalho, economia, turismo e conhecimento, devido à proximidade ao mar, à eficiente rede de transportes e vias de comunicação e à captação de investimentos em sectores produtivos e tecnológicos», defende o presidente da distrital.
DR
O distrito colocou cinco elementos nas estruturas nacionais da cúpula do partido.
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO
Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas cinquenta e um e seguintes do Livro Sete – A, que DÍLIA RITA PEREIRA ALVES, natural da freguesia do Setúbal (São Sebastião), concelho de Setúbal, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com ARTUR JOSÉ de JESUS ALVES, RESIDENTE na Rua Esteiro do Almo, número 61, em Setúbal, DECLAROU que é dona e legítima possuidora de DOIS PRÉDIOS RÚSTICOS, ambos destinados a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica fazem parte da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal: a) Prédio rústico, constituído por uma parcela de terreno com a área de mil e oitocentos metros quadrados, inscrita na matriz sob parte do artigo 75, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a Norte com Rua Esteiro do Almo, a Sul com REFER, a Nascente termina em bico e a Poente com Maria Júlia Pereira Pinho. b) Prédio rústico, constituído por uma parcela de terreno com a área de dois mil trezentos e noventa metros quadrados, inscrito na matriz sob parte do artigo 78, da Secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a norte e nascente com Maria dos Anjos Pereira do Vale, a Sul com Vítor Manuel do Vale e a Poente com caminho alternativo (REFER). No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respetiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de São Sebastião, provindos do artigo pré-cadastral 347, de Setúbal (São Sebastião) e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que o prédio tanto na matriz, como na respectiva Conservatória consta de uma área total de vinte e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, tendo o artigo 75 a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, e o artigo 78 a área de dezoito mil metros quadrados. Que após a expropriação da área de mil e setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D. Que por escritura pública lavrada no dia doze de Dezembro de mil novecentos e cinquenta, a folhas setenta e sete verso, do livro Cento e Cinquenta e Cinco, do Cartório Notarial do Doutor Osório de Castro, em Setúbal, Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo précadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Cecília Ribeiro Cardoso, em segundas núpcias dele, sob o regime imperativo da separação de bens, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus filhos. Que no ano de mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, e cada um dos filhos, neste caso concreto, DÍLIA RITA PEREIRA ALVES, recebeu em doação verbal dois prédios, atrás devidamente identificados, fisicamente separados pela linha do caminho de ferro, tendo sido compensada com dois prédios em virtude da diminuta área de cada um (em relação aos demais irmãos), e cada um dos filhos, inclusive a Dília, entrou de imediato na posse efetiva e material do que lhe ficou a pertencer. Que não possui, porém, o título necessário à plena prova do seu direto pelas vias extrajudiciais normais e por isso vem justifica-lo pela presente pretensão. Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, DÍLIA RITA PEREIRA ALVES adquiriu por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e sessenta e dois, o direito de propriedade sobre os prédios que são objecto da presente escritura.
Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas trinta e seguintes do Livro Sete – A, que MARIA DOS ANJOS PEREIRA DO VALE, natural da freguesia do Carvoeiro, concelho de Mação e marido FERNANDO DUARTE DO VALE, natural da freguesia de Setúbal (São Sebastião), concelho de Setúbal, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua da Estanqueira, número 15, Pontes, em Setúbal, DECLARARAM que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO, destinado a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica faz parte da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal, constituído por uma parcela de terreno com a área de dois mil quatrocentos e cinco metros quadrados, inscrita na matriz predial rústica sob parte do artigo 78, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a Norte com Cecília Ribeiro Cardoso, a Sul com Zilda Guilherme e Manuel Guilherme, a Nascente com Jesuíno Moreira Pereira, e a Poente Dília Rita Pereira Alves e caminho alternativo (REFER). No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respectiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de São Sebastião, provindos do artigo pré-cadastral 347, de Setúbal (São Sebastião) e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que o prédio tanto na matriz, como na respectiva Conservatória consta de uma área total de vinte e seis mil duzentos e cinquenta metros quadrados, tendo o artigo 75 a área de oito mil duzentos e cinquenta metros quadrados, e o artigo 78 a área de dezoito mil metros quadrados. Que após a expropriação da área de mil e setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D. Que por escritura pública lavrada no dia doze de Dezembro de mil novecentos e cinquenta, a folhas setenta e sete verso, do livro Cento e Cinquenta e cinco, do Cartório Notarial do Doutor Osório de Castro, em Setúbal, Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo pré-cadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Cecília Ribeiro Cardoso, em segundas núpcias dele, sob o regime imperativo da separação de bens, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus filhos. Que no ano de mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, e cada um dos filhos, neste caso concreto, MARIA DOS ANJOS PEREIRA DO VALE e marido FERNANDO DUARTE DO VALE, filha e genro, entraram de imediato na posse efectiva e material do que lhes ficou a pertencer. Que não possuem, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vêm justifica-lo pela presente pretensão. Que, assim, e em face do disposto nos artigos 1251, 1255, 1260, 1261, 1262, 1263 alínea a), 1287, 1288 e 1296, todos do Código Civil, MARIA DOS ANJOS PEREIRA DO VALE, e marido FERNANDO DUARTE DO VALE adquiriram por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e sessenta e dois. O direito de propriedade sobre o prédio que é objecto da presente escritura. ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze.
ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze. A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 155
A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 143
DESPORTO Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com 11
Regionais de atletismo Centenas de jovens participaram esta semana nas duas finais regionais de atletismo do desporto escolar nas provas de pista. Alunos dos vários escalões competiram nas provas de salto em compri-
mento, velocidade e quilómetro de forma a apurar os finalistas que voltarão às pistas em Março para encontrar o vencedor distrital em cada uma das categorias que representará o distrito nos nacionais.
Atleta do Vitória bate recorde Patrícia Alminhas, atleta do Vitória de Setúbal, bateu no passado fim-de-semana, o recorde regional de iniciadas na prova de 250 metros barreiras, durante a terceira jornada dos Campeonatos
Regionais de Benjamins e Iniciados, realizada na pista do complexo municipal Carla Sacramento, no Seixal. A jovem velocista correu os 250 metros com barreiras no tempo de 38,39 segundos.
Polémica no hóquei afecta três clubes da região Clube Naval Setubalense, Seixal Futebol Clube e o Grupo Desportivo de Sesimbra foram ‘apanhados’ nas teias burocráticas ditadas pela interpretação de regulamentos. Marta David
O
Hóquei da região em ‘bolandas’
afastamento dos clubes do distrito do Campeonato Nacional de Sub-20 em Hóquei em Patins, por decisão da Federação Portuguesa de Patinagem, está a gerar polémica entre as entidades que regem a modalidade, os três clubes envolvidos e a câmara de Setúbal que decidiu tomar posição na defesa do clube setubalense.
As equipas do Naval Setubalense, Grupo Desportivo de Sesimbra e Seixal Futebol Clube garantiram o apuramento para o campeonato de sub-20 ao classificarem-se nos primeiros lugares do distrital, mas viram-se arredadas da prova nacional após uma decisão da Associação de Patinagem. Em causa está o facto de apenas cinco equipas terem concluído o campeonato regional após uma
sanção disciplinar aplicada à Juventude Azeitonense que levou à sua exclusão da prova local. O regulamento desportivo define que os campeonatos distritais têm de iniciar-se, no mínimo, com seis equipas para que os resultados sejam homologados. No entanto, um dos artigos esclarece que «qualquer equipa que seja excluída ou desista da competição antes ou depois desta ter sido iniciada não contará como dela tenha feito parte» o que, aos olhos da Federação, determina que a sanção e exclusão da Juventude Azeitonense, implique que apenas cinco formações tenham participado no campeonato distrital. Dirigentes acusam «danos colaterais» Esta é uma visão contrariada pelos dirigentes que entendem estar a sofrer «danos colaterais» apesar de terem cumprido os requisitos
impostos pelas normas federativas e defendem que «todas as provas desportivas são homologados no início e não no fim dos campeonatos. Porque se assim fosse, corria-se o risco de todos os anos haver equipas a desistirem do seu campeonato, “proibindo” outras de participarem». Tanto os clubes como a Associação de Patinagem já apresentaram processos de reclamação ao Conselho de Justiça e à Direcção da Federação que estão ainda a ser analisados. Em declarações ao Semmais, Paulo Rodrigues, vice-presidente da Federação, explicou que a análise das reclamações apresentadas «ainda está a decorrer» não querendo adiantar qualquer esclarecimento adicional. O dirigente federativo admitiu, no entanto, que o facto dos processos ainda estarem a decorrer inviabiliza a participação dos clubes do distrito na segunda jornada do Campeonato de Sub-20 que decorre este fim-desemana.
Federação recusa reunir com autarca Na sequência das reclamações apresentadas por pais e dirigentes desportivos, a presidente da câmara de Setúbal solicitou à Federação uma reunião com caracter de urgência no sentido de avaliar as razões que estiveram na na base do afastamento dos clubes do distrito, nomeadamente do Naval Setubalense, que se sagrou campeão regional. Em resposta ao pedido de Dores Meira, a Federação considera que se trata de um caso do foro desportivo e como tal deve ser tratado nas instâncias competentes não reconhecendo «qualquer legitimidade à autarquia para interferir no caso.
Pub. CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL SANDRA BOLHÃO EXTRACTO Eu, SANDRA MORAIS TELES BOLHÃO, Notária com Cartório em Setúbal, na Avenida Bento Gonçalves, número 20-C, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por Escritura de Justificação lavrada neste Cartório no dia vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze, a folhas dezanove e seguintes do Livro Sete – A, que CECÍLIA RIBEIRO CARDOSO, viúva, natural da freguesia e concelho de Proença-a-nova, com residente na Rua Esteiro do Almo, número 55, em Setúbal, DECLAROU que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem do PRÉDIO RÚSTICO, destinado a horta e plantio de árvores de fruto, sito em Brejos de Canes, Cotovia, que pela sua situação geográfica faz parte da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal, constituído por uma por uma parcela de terreno com a área de dois mil e dez metros quadrados, inscrita na matriz sob parte do artigo 78, da secção D, da freguesia de Setúbal (São Sebastião), confrontando a Norte com Esteiro do Almo, a Sul com Maria dos Anjos Pereira do Vale, a Nascente com Jesuíno Moreira Pereira e a Poente com caminho alternativo (REFER). No tocante ao registo predial faz parte do prédio misto descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E SETE, da freguesia da Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra e em virtude de ser atravessado pela linha do caminho de ferro (Linha do Sul), desde a implementação do cadastro, a parte rústica está inscrita na respetiva matriz cadastral sob o artigo 75 e artigo 78, ambos da Secção D e da freguesia de Setúbal (São Sebastião), provindos do artigo pré-cadastral 347, de Setúbal (São Sebastião) e do artigo urbano 17, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra. Que após a expropriação da área de mil e setenta e cinco metros quadrados à REFER, o artigo 78, da secção D, ficou somente com a área de dezasseis mil novecentos e vinte metros quadrados. Que por escritura pública Viriato António Pereira, que também usava Viriato Pereira, no estado de casado com Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, compraram o prédio mãe, ou seja, o prédio misto inscrito na matriz sob o artigo pré-cadastral 347, da freguesia de Setúbal (São Sebastião) e na matriz predial urbana sob o artigo 17 da freguesia de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra. Que no dia vinte e sete de Novembro de mil novecentos e setenta e dois, faleceu Irene Rita Moreira, que também usou Irene Moreira ou Irene Rita, no estado de casada em primeiras núpcias de ambos e sob o regime da comunhão geral de bens, com Viriato António Pereira, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, os filhos: Jesuíno Moreira Pereira, Maria dos Anjos Pereira do Vale, Alberto Moreira Pereira, Maria de Lurdes Moreira Pereira Marques, Maria Júlia Pereira Pinho, e Dília Rita Pereira Alves. Que no dia vinte e dois de Fevereiro de mil novecentos e oitenta, faleceu o Viriato António Pereira, no estado de casado com a hora justificante, Cecília Ribeiro Cardoso, deixando por seus únicos herdeiros, por força da lei, a identificada mulher e os seus mencionados filhos. Que no ano de mil novecentos e sessenta e dois, ainda em vida dos referidos, Irene Rita Moreira e Viriato António Pereira, estes dividiram verbalmente o seu prédio em oito novos prédios, e deles fizeram doação verbal a cada um dos seus filhos, tendo reservado para eles um desses prédios, o que constitui o objeto da presente pretensão, entrando os filhos de imediato na posse efetiva e material do que lhes ficou a pertencer. Que verificado o óbito da Irene Rita Moreira, a parcela que o casal tinha reservado para eles próprios, fica na posse do viúvo e de seus filhos. Que no ano de dois mil novecentos e setenta e três, no início do mês de Janeiro, Viriato António Pereira, seus filhos e respectivos cônjuges, doaram verbalmente, esse prédio à justificante CECÍLIA RIBEIRO CARDOSO, o prédio que é objeto da presente pretensão, entrando ela de imediato na posse efetiva e material do que lhe ficou a pertencer. Que não possui, porém, o título necessário à plena prova do seu direito pelas vias extrajudiciais normais e por isso vêm justifica-lo pela presente pretensão. Que, assim, CECÍLIA RIBEIRO CARDOSO adquiriu por usucapião, com efeitos retrotraídos à data de mil novecentos e setenta e três, o direito de propriedade sobre o prédio justificado. ESTÁ CONFORME. Setúbal, aos vinte e um de Fevereiro de dois mil e catorze. A Notária Sandra Bolhão Reg. Sob o nº 137
Rui Rangel, Juiz Desembargador no Tribunal da Relação de Lisboa, em mais “Cátedra do Tempo Presente”
A interessante palestra do juíz Rui Rangel em mais uma “Cátedra do Tempo Presente”, e a inovação pedagógica.
N
o dia 19 de Fevereiro, ao final da tarde, o auditório do colégio Campo de Flores, na freguesia de Caparica, foi palco da quarta conferência, no âmbito da “Cátedra do Tempo Presente”, a cargo do Juiz Desembargador Rui Rangel, que falou a pais, alunos e professores sobre o tema “Portugal: Justiça Útil ou Justiça Cega?”. Na plateia estiveram mais de cem pessoas a ouvir a sua interessante palestra. Rui Rangel deixou no ar a mensagem de que «estamos a viver uma fase de enormes dificuldades, não só uma crise económica mas também uma crise de valores, de organização das sociedades e de justiça. A justiça tem de ser uma componente útil à sociedade. Mas, apesar da crise, vale sempre a pena tentar conquistar o futuro. Temos de mudar o paradigma da sociedade e da justiça. Temos de estar mais vigi-
«Temos de estar mais vigilantes para combatermos as nossas elites políticas que são muito fracas» lantes e organizados para nos indignarmos e combatermos as nossas elites políticas que são muito fracas. É um desafio que esta crise global vem lançar a todos nós, sobretudo à população escolar, que tem um papel decisivo e importante», sublinha, reconhecendo que «nenhum sector do Estado isolado consegue fazer o que quer que seja. Tem de ser numa teoria de bases comunicantes para que se consiga produzir uma sociedade melhor». Na sua opinião, em Portugal existe uma justiça «útil» e uma justiça «cega». É útil quando se realiza «em tempo razoável» e é cega «quando se transforma numa justiça para ricos e para pobres, ou seja, só julga os mais pobres e nunca julga os mais poderosos. Ainda existe uma enorme desigualdade no acesso à justiça». Para Rui Rangel, é «imperioso» um novo paradigma de justiça para que os cidadãos confiem mais na justiça. «Temos de ter menos juízes autoritários e a resolução dos conflitos tem de ser feita num prazo aceitável. A justiça em Portugal, que precisa de uma reforma cirúrgica,
Juiz, professor e comentador Rui Rangel é Juíz Desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa. É docente na Universidade Autónoma de Lisboa, nas áreas de Direito Penal e Direito Processual e Processo Civil. Tem participado em tem fracassado e tem sido manipulada, com arquivamentos duvidosos, sobretudo nos casos mais mediáticos», opina. «Devemos ser mais proactivos»
vários debates televisivos e integra o painel de comentadores do programa semanal “Justiça Cega, da RTP Informação. Assina artigos em vários jornais nacionais e tem vários livros publicados. João Rafael, director do colégio, fez um balanço «extremamente positivo» da quarta conferência, uma vez que a assistência esteve muito atenta e interessada no tema da Justiça. «Foi uma excelente conferência, que
apelou muito à nossa formação cívica, alertando que devemos ser mais proactivos. Os portugueses reagem de quatro em quatro anos, quando votam, mas temos de ser proactivos em cada dia que passa. Devemos exigir e estar atentos para que as rotinas perversas, na justiça e na sociedade, possam ser diferentes», vincou. Depois de “A Importância dos Media na Actualidade”, com José Eduardo Moniz, “A Economia Portuguesa: porquê tantos resgates”, por Manuel Farto, “O que são as Leucemias? Como se diagnosticam e como se tratam?”, por António Parreira, e “Portugal: Justiça Útil ou Justiça Cega?”, por Rui Rangel, segue-se, no dia 20 deste mês, pelas 18h30, a conferência “Bullying e Cyberbulliyng: porque não acontece só aos outros”, por Carlos Anjos, investigador em criminalidade informática. O ciclo de conferências “Cátedra do Tempo Presente”, promovido ao longo do ano lectivo 2013/2014, no colégio Campo de Flores, é coordenado por Reginaldo Rodrigues de Almeida e tem entrada livre.
Inovação pedagógica como nova ferramenta do nosso ensino já que estas competências são fundamentais para o sucesso da aprendizagem formal da leitura e da escrita.
A consciência fonológica e a aprendizagem da leitura e da escrita Nos códigos alfabéticos, tal como o Português Europeu, as letras representam unidades segmentais (sons e outros constituintes), pelo que a compreensão deste código implica a noção desta relação bem como a execução de operações para a conversão e análise destas unidades. São inúmeros os estudos que demonstram que melhores resultados em tarefas de consciência silábica e fonémica promovem a facilidade e o sucesso na aprendizagem da escrita e da leitura, já que facilitam a conversão fonema-grafema e permitem aceder à informação e organização das unidades do oral necessárias na representação escrita. Assim, para juntar as sílabas ba-ta-ta necessitamos da capacidade de realizar uma tarefa de síntese silábica. Por conseguinte, um condicionamento na execução de tarefas fonológicas terá influência na aprendizagem da escrita e da leitura. Para se ser um bom leitor ou um bom escritor, para além de outras competências neurobiológicas e psicocognitivas, é absolutamente necessário um bom conhecimento linguístico (ser implicitamente dotado de um sistema de regras adequado à norma e funcional) e um bom desempenho em tarefas de consciência linguística (ser explicitamente capaz de executar tarefas com diferentes unidades linguísticas), de forma a
A consciência fonológica desde o pré-escolar As crianças demonstram desde muito cedo (2/3 anos) uma sensibilidade para diferentes unidades fonológicas, bem como para algumas tarefas de consciência fonológica. São capazes de segmentar palavras em sílabas,
Compare-se os resultados:
A inovação pedagódica dos novos tempos aposta na estimulação fonológica
assegurar as principais vias de processamento da informação lida e escrita. A Implementação do Programa de Estimulação da Consciência Fonológica no Colégio de Campo de flores O programa de estimulação da consciência fonológica foi concebido e adaptado de acordo com o perfil linguístico das crianças do Colégio Campo de Flores que se encontram entre os 3 e 5 anos. A sua concepção e adaptação resultam de uma parceria do Colégio com a linguista e terapeuta da fala Dina Caetano Alves e a terapeuta da fala Tânia Reis (Relicário de Sons). Este programa consiste na implementação de atividades (2 a 3 x por semana) que envolvem tarefas de segmentação de frases em palavras, manipulação de
sílabas, identificação da sílaba tónica, identificação de fonemas, etc. As atividades são desenvolvidas maioritariamente em grupo, no entanto, foram criados momentos de trabalho individual de forma a acompanhar o desenvolvimento das competências de cada criança e desta forma responder às necessidades individuais do aluno. O programa tem como principal objetivo a estimulação da consciência fonológica e das suas diferentes unidades: palavra, sílaba, fonema e acento. Esta estimulação é realizada através de tarefas de consciência fonológica (segmentação, supressão, manipulação, etc.) envolvendo as diferentes unidades. Pretende-se que as crianças desenvolvam uma capacidade metafonológica (conhecimento explícito) sobre as diferentes unidades fonológicas trabalhadas
de síntese, análise ou deteção de sílabas e mais dificuldade em tarefas que implicam a supressão das unidades silábicas. Contudo, falham muito em tarefas que implicam a análise de segmentos (sons da fala). Apesar disto, diversos estudos têm demonstrado que após a aplicação de programas de estimulação da consciência fonológica, os resultados nas tarefas de consciência fonémica em crianças do préescolar, melhoram muito significativamente.
Ano letivo
Média de Provas de CF Pré-Estimulação
Média de provas de CF Pós-estimulação com Programa de Estimulação
Pré-escolar (5 anos)
0,86 (em 2)
1,55 (em 2)
Ano letivo
Média de Provas de CF Pré-Estimulação – Fonémica
Média de provas de CF Pós-Estimulação com Programa de Estimulação - Fonémica
Pré-escolar (5 anos)
0,11 (em 2)
1,26 (em 2)
de realizar tarefas de reconstrução silábica, de percepcionar diferenças de acento e entoação e até de realizar identificação fonémica. As crianças em idade préescolar parecem conseguir melhores resultados nas tarefas
Fica claro que a estimulação das competências que favorecem uma futura boa aprendizagem da leitura e da escrita representa um valor acrescentado aos alunos do Colégio Campo de Flores, afirmando o seu lema “Mais Saber, Mais Valer”.
NEGÓCIOS Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com 13
Schindler equipa Alegro de Setúbal A SCHINDLER foi seleccionada para equipar o novo centro comercial Alegro de Setúbal, gerido pela Immochan. O contrato contempla o fornecimento de 11 ascensores, uma plataforma de escadas, 18 escadas
e 11 tapetes rolantes. “A Schindler está orgulhosa pela distinção e por ter sido seleccionada como fornecedor do equipamento deste tão prestigiado empreendimento do Auchan», refere fonte da empresa
Carmonti retoma laboração e vai ampliar instalações A Carmonti está a laborar com equipamento de última tecnologia. Até final do ano, deverá passar a barreira dos 230 funcionários, com nova ampliação. António Luís
A
Carmonti, fábrica de transformação de carne do Montijo, retomou a laboração no passado dia 25 de Fevereiro, seis meses depois do incêndio que consumiu parte das suas instaPub.
lações, incluindo toda a fábrica de transformação de carne. A administração apostou em equipamentos de última tecnologia, sendo que o investimento global situa-se entre os 10 e os 15 milhões de euros e o número de postos de trabalho é de 230 empregos. Amândio Ferreira, administrador da Carmonti, recorda que para reabrir a empresa foram necessários «cinco meses de grande luta», sublinhando que foi graças aos trabalhadores, seguros e à banca que foi possível reactivar uma fábrica de referência do Montijo, criada em 1985. «Apostámos em equipamento do melhor que existe no mercado», refere. Quanto ao futuro, Amândio Ferreira revela
que tenciona ampliar a empresa, em mais cerca de 7 mil metros quadrados, até ao final do ano, e criar mais cem postos de trabalho. «Com esta ampliação pretendemos também alcançar novos mercados internacionais», sublinha. O empresário recorda que, segundo a PJ, as causas do incêndio tiveram origem na «explosão de um detector de metais» que consumiu 6 mil metros quadrados das instalações. Farol de esperança para o desenvolvimento económico» O presidente do município do Montijo, Nuno Canta, mostrou-se «muito satisfeito e orgulhoso» com a reabertura da Carmonti. «É uma
Prémio Excelência Amândio Ferreira, patrão da empresa
empresa que sustenta, do ponto de vista económico, geração de riqueza e de emprego. Nos dias que correm representa um farol de esperança para o desenvolvimento económico e do emprego do concelho», sublinha, acrescentando que o novo equipamento é «inovador e moderno», o que muito contribuirá para «o aumento da sua produção e de postos de trabalho». O autarca relembrou que a «indústria de transformação de carne é hoje um dos elementos mais importantes da base económica do Montijo. Ter um grupo económico a investir na cidade é um exemplo de confiança e um apelo para que tenhamos a consciência da necessidade de desenvolvimento económico sustentável».
A Carmonti recebeu este ano o Prémio Excelência atribuído pelo IAPMEI. Amândio Ferreira não esconde que para tal foi necessário «muito trabalho». E recordou que a actual gerência conseguiu recuperar o passivo «muito negativo» da empresa, de há quatro anos a esta parte. Com um volume de negócios de cerca de 52 milhões de euros, a Carmonti abate 1 300 porcos por dia, o que se traduz em mais de 500 toneladas de produtos, provenientes da transformação de carne de porco, enviados semanalmente para o mercado. Dos seus vários produtos de qualidade é de destacar os chouriços argola e corrente, morcela, farinheira, bacon e os fiambres.
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Santiago espevita comércio local O presidente de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, reuniu-se dia 24 com a delegação local da Associação de Comércio e Serviços do Distrito. A dinamização do comércio local esteve no topo
da agenda do encontro solicitado pela Câmara. «Tivemos oportunidade de apresentar vários projectos e ideias que têm como principal objectivo dinamizar o comércio local», adianta.
Setúbal promove choco e polvo O choco e o polvo são alvo de acções promocionais, entre 5 e 7 de Março, em mercados de Setúbal, onde decorrem aulas. A iniciativa consiste em duas aulas de cozinha por dia, com sessões
dedicadas ao choco, das 10 às 11 horas, e outra ao polvo, das 11 às 12 horas. Cada aula gratuita e limitada a um máximo de dez a 12 pessoas, é conduzida por um professor de escola de hotelaria.
Câmara e Governo unem esforços na recuperação
Seixal procura famílias poupadas em energia
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ESTÃO a decorrer, até dia 17, as inscrições para o EcoFamílias, aberto a 30 munícipes interessados em reduzir o seu consumo energético. Os participantes receberão visitas técnicas nas suas residências, para avaliar os consumos energéticos, bem como o perfil de aquisição de bens, serviços e de produção de resíduos, entre outros. O projecto, realizado desde 2008, promove o consumo sustentável, através da avaliação do consumo energético das famílias e do potencial de redução do mesmo, quer pela alteração de hábitos de utilização dos equipamentos, quer pela sua substituição por outros energeticamente mais eficientes.
O EcoFamílias é para 30 pessoas
ração da frente atlântica do concelho, nomeadamente na Trafaria e na Costa de Caparica, sublinha «o papel decisivo da mobilização das populações para que os propósitos agora anunciados pelo Governo sejam efectivamente concretizados em tempo útil». Por outro lado, o edil almadense insiste em que «a sustentabilidade das medidas a tomar e a valorização da Costa de Caparica exigem o cumprimento do Plano de Desenvolvimento Estratégico da Costa da Caparica, iniciado no âmbito do Programa Polis». O mau tempo que ocorreu na Costa de Caparica, nos últimos dias, provocou estragos avultados em bares e restaurantes. Depois de a Agência Portuguesa do Ambiente revelar que os danos são na ordem
Setúbal investe nos bombeiros sapadores da cidade A MELHORIA das capacidades operacionais dos Bombeiros Sapadores e o reforço do investimento municipal em matéria de protecção e segurança foram destacados, no dia 21, pela presidente da autarquia nas comemorações dos 228 anos da instituição. A modernização e ampliação do Centro Municipal de Operações de Socorro (CMOS), a funcionar no quartel dos Sapadores, nomeadamente com a instalação de novos equipamentos de comunicação são algumas das principais novidades adiantadas por Dores Meira. «A ligação desta central à rede Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal, de comunicação entre todos os agentes de segurança e protecção civil», é uma das inovações asseguradas neste serviço, sublinhou a autarca. A disponibilização de 25 equipamentos «dotados de tecnologia que permite a utilização em atmosferas explosivas» foi igualmente destacada pela edil, medida que materializa «uma considerável melhoria da segurança para os bombeiros que operam nestas
Meira em revista aos bombeiros
circunstâncias específicas». A entrada de novos elementos da Cruz Vermelha para a equipa do CMOS, através de um protocolo a firmar em breve entre a autarquia e aquele agente de protecção civil, foi também anunciada. «Esta modernização é, sem dúvida, um factor de enorme importância na melhoria das condições em que prestamos socorro às nossas populações, em especial porque, a partir de agora, temos mais agentes de protecção civil envolvidos na prestação do socorro e com mais e melhores meios», frisou.
Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, viu os estragos no terreno
dos 760 mil euros nas defesas longitudinais, a Associação dos Apoios de Praia da Frente Urbana da Costa
de Caparica garantiu no início da semana que os prejuízos nos bares ascendem a mais de 250 mil euros.
Sines capta Alcácer do Sal jovens para quer restaurantes Férias da Páscoa de referência O MUNICÍPIO vai organizar um programa de Férias Activas nas férias da Páscoa, entre 7 e 11 de Abril. O programa destina-se a crianças dos 6 aos 14 anos e acontece ao longo do dia, com possibilidade de almoçar nas cantinas escolares municipais, com vigilância assegurada nesse período. As actividades são diversificadas, incluindo passeios culturais, artes plásticas, actividades desportivas, dança, teatro e hora do conto. O custo da inscrição é de 15 euros, acrescido do valor das senhas de almoço, se as crianças almoçarem nas cantinas municipais. Aplicam-se a ambos os custos os benefícios dos escalões do apoio social escolar. Todos os participantes são cobertos por um seguro. As inscrições para as férias são limitadas e decorrem no Pavilhão Municipal dos Desportos até 7 de Março. Este ano, no sentido de ocupar os jovens de uma faixa etária mais elevada, dos 15 aos 18 anos, a autarquia recebe também inscrições para voluntários que queiram participar como acompanhantes dos grupos. A participação dos voluntários é gratuita, com oferta de almoço.
A ENTIDADE Regional de Turismo do Alentejo apresentou esta semana, na biblioteca local, a iniciativa que visa promover a restauração em território alentejano. O referencial da “Gastronomia Alentejana – Alentejo Bom Gosto” é projectado para promover a certificação dos restaurantes do Alentejo, para responder às exigências de consumidores e dos estabelecimentos de restauração, em diversas áreas. O presidente do município Vítor Proença disse que a certificação pode ajudar os restaurantes a «dar um salto em frente, já que após o processo irão fazer parte de um guia referencial para a restauração alentejana e Alcácer, sendo um concelho marcado por várias tradições e povos, com uma gastronomia variada e de grande qualidade deve aproveitar esta oportunidade para a valorização da sua gastronomia».
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m visita efectuada na passada terça-feira à Costa de Caparica, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, anunciou a disponibilidade do Governo para intervir na reparação dos danos causados pelas últimas intempéries, cujos prejuízos são superiores a um milhão de euros. Jorge Moreira da Silva garante que o Governo vai tomar medidas com vista à salvaguarda de pessoas e bens em face a novas ameaças provocadas pelo mau tempo e garantir as necessárias condições
para o usufruto das praias na próxima época balnear. Para tal, o Governo propõe-se concretizar, até ao início do Verão do corrente ano, a recarga de um milhão de metros cúbicos de areia nas praias da Costa de Caparica, reparar com obras a iniciar no princípio de Abril as estruturas aderentes (esporões e paredão), reforçar o cordão dunar e reparar os acessos às praias e as estruturas de apoio concessionadas, num investimento que, segundo o ministro, poderá chegar aos oito milhões de euros. Satisfeito com este gesto do Governo, o presidente da Câmara Municipal de Almada, Joaquim Judas, ao mesmo tempo que reafirma a sua disponibilidade para, no âmbito das suas competências, contribuir para os esforços de repa-
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Com prejuízos superiores a 1 milhão de euros, os bares foram os mais afectados
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Almada recebe garantia do Governo para intervir nos danos do mau tempo na Costa
Vitor Proença ajuda restaurantes
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Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
Meninos construiram máscaras
Oficinas de Carnaval em Alcochete A BIBLIOTECA de Alcochete realizou, ontem, sexta-feira, uma Oficina de Carnaval para crianças a partir dos 6 anos. A iniciativa visou a construção de máscaras originais e divertidas para todos participarem no Carnaval. A oficina teve uma duração de 120 minutos. O Carnaval é uma festa que surgiu na Antiguidade Clássica, na Grécia, uma comemoração séculos depois adoptada pela Igreja Católica que corresponde a um período de folia e divertimento antes da Quaresma.
Barreiro assinala o dia internacional da mulher com teatro e exposições O MUNICÍPIO assinala o Dia da Mulher, no dia 8, com a peça “Coragem hoje, abraços amanhã”, com Joana Brandão & Nova Companhia, às 21h30, no Augusto Cabrita. Até dia 12, a exposição de Inês Didelet Santos, “Sedutoras”, é a sugestão para ver no espaço J. Segundo a autora, «desde pequena que a representação da
mulher sempre foi um desafio, as suas formas, a sua delicadeza e elegância, talvez tenha sido uma procura e exploração da minha própria identidade feminina. Agora, inspirada por uma das mais famosas “pin ups” dos anos 50, a Bettie Page, divirto-me a explorar esses momentos de pura sedução e flirt».
Nuno Canta, o líder do Montijo, durante a sua intervenção na EB do Esteval
O autarca garantiu a intervenção pontual naquela escola para que ela possa continuar a fazer a sua função e, assim que possível, aumentar a área de recreio e ampliá-la de modo a ter a valência de Jardim de Infância. Outra das questões levantadas foi a capacidade e funcionalidade do refeitório da EB do Esteval.
Helena Lourenço assumiu que o espaço teve algumas dificuldades a nível de equipamento e de espaço. No encontro, o edi frisou que é necessário «continuar a trabalhar para uma comunidade escolar coesa, que interaja e que se interrelacione, no caminho da escola pública de qualidade e da democratização do sucesso dos alunos».
Literatura e ciência em Grândola
Bares abertos em Sesimbra
JORGE SERAFIM tem um novo livro “A Minha Boca Parece um Deserto“. Trata-se de uma pequena história que gira em torno da escassez da água e da forma como as pessoas ultrapassam um dia de cada vez. A edição de autor, com ilustrações de José Francisco, é apresentada às 16 horas deste sábado, no auditório da biblioteca municipal de Grândola. Entretanto, o Centro de Ciência Viva do Lousal vai dinamizar a iniciativa “Cheira a Ciência”, momentos lúdicos que envolvem a utilização de materiais de uso corrente na vida doméstica e que nos remetem para uma divisão da casa. Durante o Mês da Juventude os jovens do concelho podem usufruir gratuitamente da visita e de todas actividades promovidas pelo CCV Lousal. A atividade decorre entre as 10 e as 18 horas
DURANTE o período da quadra de Carnaval os estabelecimentos de restauração e bebidas do concelho vão poder estar abertos até às 8 horas da manhã. O alargamento do horário foi aprovado pelo município, no dia 19 de Fevereiro, e tem em conta o impacto social, cultural e económico desta festividade, qua atrai milhares de visitantes, contribuindo assim para dinamizar as actividades locais.
A Feira de Artesanato “Artes e Talentos” continua a realizarse, no Mercado Municipal da Moita, mas sempre no primeiro e segundo sábado de cada mês. Assim, a 1 e 8, entre as 9 e as 13h30, vai encontrar artesãos de várias áreas: madeira, tecido, metal, cerâmica, cortiça, crochet, entre outras.
“Viva o Casamento” Após várias sessões esgotadas consecutivamente, desde a sua estreia em Janeiro, o ArteViva, companhia de teatro do Barreiro, decidiu prolongar o espectáculo de comédia “Viva o Casamento”, de Fernando Gomes, até ao dia 29 de Março. No Dia Mundial do Teatro, dia 27, haverá sessão extra.
Concerto rock em Santiago
A festa estende-se aos bares
Palmela planeia centro comunitário mais vivo em Águas de Moura ESTÁ A DECORRER o concurso público para as obras de beneficiação do Centro Comunitário de Águas de Moura, espaço cuja utilização e dinamização foi objecto de reunião de trabalho, esta semana, entre a autarquia e associações locais, algumas das quais terão ali a funcionar um espaço próprio. Os trabalhos, que deverão ser adjudicados durante esta semana, iniciam-se com a remoção da
Feira de Artesanato
antena desactivada no topo do edifício, antigo quartel, e a recuperação de caixilharias, entre outras beneficiações. Numa 2.ª fase, que se prevê que ocorra em Setembro, após a partida das andorinhas e de acordo com a imposição do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, será concluída a empreitada com a limpeza e pintura da fachada.
Com entradas a três euros, o pavilhão de feiras e exposições de Santiago do Cacém acolhe este sábado, dia 1 de Março, a partir das 21h30, um concerto rock que conta com as participações das bandas Viralata, Fábrica D Brinquedos, Suspeitos do Costume e Dado Ataque. Divirta-se.
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O MUNICÍPIO já aprovou os contractos de competências delegadas, a celebrar com as quatro juntas de freguesia. A freguesia é, na perspectiva do município, o «primeiro degrau do edifício do Poder Local, assumindo um papel privilegiado na maior proximidade às populações e da sua directa apreciação dos problemas e intervenção na sua solução». Assim, estes contractos são um pequeno mas significativo contributo do município «a favor da descentralização e democratização das estruturas do Estado e da vida política, a favor dos interesses populares e do direito de participação das populações». Pequenas obras nas escolas e manutenção dos espaços envolventes, concessão de licenças de publicidade nos painéis laterais dos abrigos não concessionados das paragens dos autocarros são algumas das competências descentralizadas.
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Moita apoia as Freguesias
Bandas de Garagem A Capricho Setubalense é palco, este sábado, às 22 horas, da préeliminatória do 10.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal para os grupos setubalenses Emma, Ol’Jolly Roger, Tio Rex e Oleo do concurso integrado no m@rço.28, programa organizado pelo município em colaboração com o movimento associativo.
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A LAGOA de Santo André foi aberta ontem, dia 28 de Fevereiro, ao mar. Este processo, que já foi da responsabilidade do município e da Reserva Natural das Lagoas de Santo André da Sancha, pertence agora à Agência Portuguesa do Ambiente e visa a renovação da água da lagoa, a limpeza e lavagem do seu fundo e a entrada de algumas espécies piscícolas. O processo, outrora feito pela força de “braços e bestas”, foi substituído já há vários anos por máquinas. A abertura desta lagoa é feita todos os anos numa altura sempre próxima do equinócio da Primavera.
O PRESIDENTE do município Nuno Canta, prossegue as visitas às escolas. Dia 25, o encontro na EB do Esteval, abrangeu também as básicas do Areias, Afonsoeiro e Rosa dos Ventos. Nuno Isabelinho, da Associação de Pais, apelou ao rejuvenescimento da EB do Afonsoeiro, uma vez que o espaço de recreio é em gravilha, o acesso ao refeitório está a descoberto e as casas de banho são antigas. O edil recordou que se trata de uma das escolas mais antigas do Plano Centenário que «foi intervencionada pela autarquia mas a remodelação é sempre muito limitada pela estrutura do próprio edifício e pela sua antiguidade em termos de concepção». Nuno Canta referiu que seria mais eficaz «construir um centro escolar que permitisse albergar várias escolas, só que faltam meios financeiros».
INICIATIVAS
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Santiago abre lagoa de Santo André ao mar
Nuno Canta quer comunidade escolar coesa no Montijo
A banda Viralata
Ladrões de abelhas «limpam» apiários na Serra da Arrábida
ÚLTIMA Sábado // 1 . Mar . 2014 // www.semmaisjornal.com
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ó pode ser trabalho de profissionais, dizem os produtores de mel da região. Num dia, as abelhas estão no apiário. No outro, desapareceram para nunca mais voltar. É um novo tipo de crime que está a atingir os apicultores da Serra da Arrábida e só nos últimos dias foram conhecidos quatro casos de roubo de abelhas.
dirigente, reiterando que «quem leva as abelhas, têm de ser pessoas que percebem deste ramo de actividade. É que antigamente havia curiosos que levavam uma ou duas abelhas para terem no quintal, mas agora estão a levar os apiários completos», alerta, admitindo que até as autoridades encontrarem uma ponta do novelo para iniciar a investigação, vai ser difícil travar este novo fenómeno. Fenómeno acentua campanha pouco animadora A denúncia é feita ao Semmais pelo presidente da Associação de Apicultores da Península de Setúbal, Manuel Barros, numa altura em que já são várias as queixas feitas na GNR, embora ainda não haja suspeitos. «Começa a ser um problema complicado, porque é um grande prejuízo para as pessoas”, diz o
A notícia dos ladrões de abelhas em plena Arrábida surge numa altura em que os apicultores já estão a contas com mais uma campanha de mel pouco animadora, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos. Ou seja, o excesso de chuva e o frio não permitiu que as abelhas
chegassem ao mel de alecrim, entre Janeiro e Fevereiro. «O alecrim agora está a acabar e temos que esperar pela próxima flora. Se o tempo melhorar, é natural que tenhamos uma boa flora, mas se continuar a chover na Primavera, vai ser mau», explica Manuel Barros. Aliás, os últimos anos já não deixaram saudades aos apicultores da região. Sobretudo em 2012, a falta de chuva e as elevadas temperaturas de Inverno provocaram grandes prejuízos aos produtores que tentam agora recuperar tempo e dinheiro. Foram muitos os milhões de abelhas que morreram em vários pontos da região, por falta de alimento, originando a perda de centenas de colmeias cada uma pode chegar aos 80 mil insectos – provocando uma quebra na produção nacional de mel superior aos 50%. O recurso à impor-
Novo seguro Os apicultores já têm um seguro de protecção das colmeias contra roubos, incêndios ou actos de vandalismo. Manuel Gonçalves frisou que o seguro é inédito em Portugal, dado não existir nenhum seguro específico para a apicultura, tratando de uma reivindicação antiga do sector devido à sua «extrema importância» para evitar que os apicultores suportem as perdas de «grande valor». Ainda assim, as perdas de colónias por doença ou predadores, explicou, não estão previstas no seguro. tação da Argentina, México e China foi mesmo a alternativa sabendose que cada português consome em média 420 gramas de mel por ano.