semmais
Sábado 4 | Junho | 2016
Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 905 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso Venda interdita
CENTRAL NUCLEAR ESPANHOLA
AMEAÇA BACIA DO TEJO ATÉ À CAPARICA
A central nuclear de Almaraz, situada a cem quilómetros de Portugal ameaça toda a bacia do Tejo e, em caso de acidente e contaminação, chegará num ápice à Costa da Caparica. A central, useira e vezeira em avarias graves, já ultrapassou todos os limites de vida, mas tem concessão até 2020. Para sábado está marcada uma grande manifestação com o objetivo de a encerrar de vez.
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NEGÓCIOS PÁGINA 12
Mais de 35 por cento da população do distrito é hipertensa e mais de metade tem colesterol alto. Os especialistas dizem que o sedentarismo e os maus hábitos alimentares, com pouco consumo de vegetais e frutas, são as razões principais. A diabetes também preocupa.
O último mês de maio foi «extremamente chuvoso» no distrito, sendo o valor médio da quantidade de precipitação o mais alto dos últimos 22 anos, de acordo com o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Não será uma redução tão expressiva como a que havia sido anunciada no arranque do ano, mas as exportações da unidade de Palmela sofrem grande revés. A razão mais forte tem a ver com o escândalo da emissão de gases. Na empresa mantêm-se acordos para emprego.
REGIÃO COM MAIS GORDOS E MAIS VIDAS SEDENTÁRIAS
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HÁ 22 ANOS QUE NÃO CHOVIA TANTO COMO ESTE MAIO
PRODUÇÃO DA AUTOEUROPA VAI DECRESCER 19 POR CENTO
SEMANA PALMELA CONQUISTA 7 MEDALHAS EM CONCURSO INTERNACIONAL DE VINHOS AS EMPRESAS VITIVINÍCOLAS DO CONCELHO DE PALMELA CONQUISTARAM SETE MEDALHAS NA 15.ª EDIÇÃO DO CONCURSO ENOLÓGICO INTERNACIONAL “LA SELEZIONE DEL SINDACO”, QUE DECORREU ENTRE 26 E 28 DE MAIO, NA CIDADE DE L’AQUILA, EM ITÁLIA. FORAM GALARDOADOS COM MEDALHA DE OURO OS VINHOS MOSCATEL DE SETÚBAL RESERVA DOC (VENÂNCIO DA COSTA LIMA), MOSCATEL DE SETÚBAL (XAVIER SANTANA), SYRAH RESERVA (CASA ERMELINDA FREITAS) E TOURIGA NACIONAL RESERVA (CASA ERMELINDA FREITAS). RECEBERAM MEDALHAS DE PRATA DIZEM QUE É TINTO (ADEGA CAMOLAS), CABERNET SAUVIGNON (CASA ERMELINDA FREITAS) E LOBO MAU BRANCO (CASA AGRÍCOLA ASSIS LOBO). NO TOTAL, O JÚRI, COMPOSTO POR OITENTA PROVADORES, AVALIOU MAIS DE 1.100 VINHOS A CONCURSO. PORTUGAL TROUXE DE ITÁLIA 69 MEDALHAS, SENDO A PENÍNSULA DE SETÚBAL A REGIÃO MAIS PREMIADA, COM 20 GALARDÕES. RECORDE-SE QUE ESTE É O ÚNICO CERTAME QUE PREVÊ A PARTICIPAÇÃO CONJUNTA DAS EMPRESAS VINÍCOLAS COM OS SEUS MUNICÍPIOS DE ORIGEM. A ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES DO VINHO MARCA PRESENÇA NA FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA, A DECORRER EM SANTARÉM, ENTRE 4 A 12 DE JUNHO, COM OS VINHOS PORTUGUESES PREMIADOS NESTA EDIÇÃO DO CONCURSO.
Escola Vasco da Gama de Sines vence Prémio Distrital de Setúbal da Escola Electrão
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escola Vasco da Gama, de Sines, venceu o Prémio Distrital de Setúbal na Edição 2015/16 da Escola Electrão, por ter conseguido reunir mais de 11 toneladas de equipamentos elétricos e pilhas usadas, graças aos esforços de alunos e professores. Nesta edição da Escola Electrão, cuja grande vencedora foi a escola Mariana Seixas, de Viseu, as 324 escolas inscritas recolheram cerca de 500 toneladas de resíduos. A Escola Electrão é uma campanha da Amb3E que desafia as escolas de todo o País a recolherem equipamentos elétricos e
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pilhas usadas, de forma a chamar a atenção para a importância da sua reciclagem. Os vencedores foram anunciados numa sessão que decorreu na área
VIP do Rock in Rio e que contou com a presença de mil alunos e professores. Esta foi uma parceria inédita com o Rock in Rio que permitiu que todos estes
Homem morre de 50 anos morre em acidente na estrada nacional 5
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m homem de 50 anos morreu no último domingo, por volta das 7h35m, quando o carro que conduzia embateu violentamente contra um camião, na estrada que liga a Marateca a Alcácer do Sal. A vítima, condutor do veículo ligeiro, residente em Santiago do Cacém, não conseguiu evitar a violenta colisão com o camião e teve morte imediata. No local estiveram 16 elementos dos Bombeiros Voluntários de Águas de Moura, que foram auxiliados por cinco viaturas. O corpo da vítima mortal
Condeça e Condinho cantam Bocage nas marchas de Setúbal
jovens tivessem uma experiência inesquecível. A cerimónia contou, também, com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins.
osé Condeça e José Condinho, que se conhecem dos tempos de infância, sobretudo como músicos da banda da Humanitária, em Palmela, mostram-se «alegres» por darem um «pequeno contributo» às marchas de Setúbal, um dos «géneros mais genuínos da música e da festa popular» em terras de Bocage. Estamos a falar da vitória desta dupla na Grande Marcha, com o tema “Bocage somos nós”. É a primeira vez que concor-
rem em conjunto às marchas sadinas e escolheram o tema de Bocage por «ser o grande poeta de Setúbal e por se estar a festejar os bonitos 250 anos do seu nascimento», sublinha José Condinho. A estreia de trabalho em conjunto aconteceu em 1997, como autores da marcha das Vindimas de Palmela. «Para mim, a essência das marchas está muito para lá da dimensão da competição e das rivalidades bairristas e dos desfiles a concurso», vinca José Condeça.
Câmara de Santiago do Cacém assegura mais de 5 milhões de euros para obras de regeneração e mobilidade urbana
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teve de ser desencarcerado e foi posteriormente transportado para a morgue do hospital de S. Bernardo, onde será autopsiado. O condutor do camião sofreu ferimentos ligeiros
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e foi assistido no local pelos bombeiros. O Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR de Grândola está a investigar as causas do acidente.
presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, assinou, na última terça-feira, em Santa Maria da Feira, o contrato que assegura um financiamento comunitário de 5 milhões e 100 mil euros para o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), que prevê intervenções significativas no âmbito da regeneração e mobilidade urbana no Município de Santiago do Cacém. A verba corresponde a 85 por cento de um investimento total a rondar os 6 milhões
de euros. A elaboração do PEDU foi financiada por fundos comunitários ao abrigo do
Programa de Assistência Técnica FEDER, no valor de 25 mil euros da despesa elegível.
SOCIEDADE CERCA DE 30 POR CENTO DA POPULAÇÃO DO DISTRITO ESTÁ A SOFRER DE OBESIDADE, MAS OS HÁBITOS ALIMENTARES NÃO SÃO A ÚNICA RAZÃO
Temos mais gordos na região com tensão alta e mais vidas sedentárias Segundo os números do inquérito nacional de saúde com exame físico, mais de 35 por cento da população da região é hipertensa e mais de metade tem colesterol alto. O sedentarismo anda pela metade, com poucos hábitos de ingerir vegetais e frutas. Apenas a diabetes pouco ultrapassa os 10 por cento. dos 25 anos é sedentária nos tempos livres. Esta prevalência é superior nas mulheres (48,5%) e, mais uma vez, entre quem tem baixa escolaridade (61,1%). O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes , alerta que «um país que não se conhece não sabe cuidar de si», sublinhando a importância dos resultados do primeiro inquérito feito com base em questionários e análises clínicas. Admite que após o diagnóstico, o Governo poderá afinar as suas políticas de saúde.
TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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s números recomendam cautelas à mesa. O distrito exibe uma elevada taxa de obesos, com um total de 29,% da população a sofrer desta patologia, segundo o Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico. Mais. 35% da população é hipertensa e mais de metade tem colesterol alto, enquanto 10,5% sofre de diabetes. O sedentarismo é transversal a 49,5% dos habitantes, que comem poucos vegetais e pouca fruta. Para o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) – entidade que coordenou o estudo – não há dúvidas. O estudo, que envolveu portugueses de todas as regiões entre os 25 e os 74 anos, mostra que a população da região «está gorda e é sedentária», sublinha Fernando Almeida, para quem o combate a estas doenças crónicas (diabetes, hipertensão e obesidade) terá de ser alvo privilegiado das políticas públicas de saúde. Será o único caminho conhecido pela medicina para se tentar contribuir para uma «população
saudável», já que os dados do inquérito revelam que a prevalência da obesidade duplicou nos últimos dez anos. Os níveis entre a população sem nenhum grau de escolaridade ou com o 1.º ciclo são o dobro comparativamente aos que têm ensino superior (39,4% e 19,5% de prevalências padronizadas, respetivamente). A prevalência também é superior entre quem não tem nenhuma atividade profissional ou está desempregado e entre as mulheres – 32,1% contra 24,9% dos homens, que têm mais excesso de peso (45,4%) e obesidade abdominal (76,2%).
Homens jovens desempregados com pior alimentação Os homens, mais jovens, com baixo nível de escolaridade e desempregados revelam ter os piores hábitos alimentares. Quase um terço da população inquirida no distrito (27,1%) não come vegetais diariamente e um quinto (20,7%) não come uma peça de fruta por dia. Esta prevalência diminui com a idade e com a escolaridade. A percentagem de sedentarismo diminuiu 30% desde 1998. Ainda assim, 49,5% da população da região a partir
ESCOLAS TENTAM INVERTER TENDÊNCIA Desde 2012 que muitas algumas escolas da região começaram a cortar nos produtos alimentares considerados menos saudáveis, como forma de tentarem combater os índices de obesidade entre as crianças, apesar da nossa região estar entre as que registam a menor taxa de alunos com excesso de peso e obesos, na faixa etária entre os seis e os nove anos. Alguns estabelecimentos de ensino da região passaram mesmo a dispor de um novo documento para discriminar as comidas e as bebidas que deverão ser privilegiadas e evitadas. Os chocolates, batatas fritas, bolachas e as barritas de cereais, por exemplo, estão entre os produtos menos saudáveis, que sofreram uma redução na venda nos bares escolares, passando ainda a ser mais caros. Isto, enquanto alguns refrigerantes ficaram proibidos de entrar nas escolas.
DISTRITO ESTE ENTRE AS PRIMEIRAS POSIÇÕES NA TAXA DE IDADES MÉDIAS AO ÓBITO
Esperança de vida no distrito chega aos 80 O estudo do Instituto Nacional de Estatística, a que o Semmais teve acesso, indica que quanto à taxa de mortalidade padronizada para as idades de 65 e mais anos, a percentagem, fixou-se nos 60,5 óbitos por 100 mil habitantes. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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esperança média de vida na região superou os 80 anos, o que coloca o distrito entre as primeiras posições na taxa das idades médias ao óbito, atrás do Alentejo e Beiras. Os dados foram agora revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e reportam-se ao ano de 2014, em que o Litoral Alentejano também se distinguiu por ter registado a menor percentagem de óbitos, com 1,1% da população. Ainda no ano em análise verificou-se, por outro lado, que devido a algumas doenças infeciosas e parasitárias, o Litoral
Alentejano lamentou um total de 2,7% vítimas sobre o total de mortes, o que correspondendo aos valores mais elevados verificados no país, com maior expressão nas pessoas a partir dos 75 anos. Homens mais permeáveis à mortalidade padronizada Já quanto à taxa de mortalidade padronizada para as idades de 65 e mais anos, a percentagem fixou-se nos 60,5 óbitos por 100 mil habitantes (69,7 para os homens e 53,9 para as mulheres), vindo a região a ter aqui valores mais elevados (acima dos 75%), seguindo-se o Alentejo Litoral (74,7). Este indicador apresentou valores mais reduzidos para
as idades inferiores a 65 anos, de 6,9 óbitos por 100 000 habitantes (11,0 para os homens e 3,2 para as mulheres). Para o total nacional o número de anos potenciais de vida perdidos por estas doenças foi de 14 558 anos (10 971 para os homens e 3 587 para as mulheres). Quanto à diabetes, a região exibir das taxas mais preocupantes do país. Para as idades inferiores a 25 anos não se registaram, no ano em análise, óbitos por estas causas. As mortes motivadas por esta causa representaram 4 % da mortalidade no país, correspondendo a 3,5% do total de óbitos de homens e a 4,7% no caso das mulheres.
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SOCIEDADE ESPECIALISTAS GARANTEM QUE EM CASO DE ACIDENTE TODA A BACIA DO TEJO FICA CONTAMINADA
Central nuclear espanhola de Almaraz ameaça nosso Tejo até à Costa de Caparica Não são os primeiros alertas, mas a comunidade cientifica estã cada vez mais segura dos perigos que podem advir de um acidente nuclear em Almaraz, a central a cem quilómetros de Portugal, já com historial de avarias graves e com prazo de vida ultrapassado. Sábado haverá uma manif.
TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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alerta parte de Jorge Pereira, diretor da Medicina Nuclear do Hospital de São João (Porto) e especialista em instalações radioativas: «Se houver um acidente na central nuclear de Almaraz a bacia do Tejo fica contaminada até à Costa de Caparica», diz ao Sem-
mais, reforçando os receios das correntes de opinião que têm vindo a defender o encerramento do complexo sedeado no concelho de Cáceres. Situa-se a cem quilómetros de Portugal, junto ao rio Tejo, aproveitando a água do seu caudal para proceder ao arrefecimento dos dois reatores. Almaraz tem um historial de várias avarias graves com fugas de radiação. A central já completou 30
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anos em maio de 2011, atingindo o limite de vida, mas governo espanhol alargou a licença de funcionamento até 2020, pelo que vai ser alvo de uma megamanifestação a 11 de junho, que irá juntar ativistas de ambos os lados da fronteira, sendo Portugal representado por associações como a Quercus, Zero ou Movimento Ibérico Anti-Nuclear. «Claro que devemos estar preocupados. As pessoas ainda
não se aperceberam o que pode estar em causa se houver uma fuga de radiação que venha pelo Tejo abaixo», insiste Jorge Pereira, alertando, por exemplo, para o perigo da libertação de iodo, suscetível de se acumular na tiroide. Uma das avarias mais recentes ocorreu há dois meses, quando a própria administração da central assumiu que um dos equipamentos havia sofri-
do uma paragem durante a operação de aumento de carga depois de ter sido efetuada a ligação da unidade à rede. No início de fevereiro, inspetores do Conselho de Segurança Nuclear de Espanha tinham alertado para «falhas no sistema de arrefecimento de serviços essenciais da central nuclear» espanhola, referindo «não haver garantias suficientes de que as bombas de água do sistema de
SOCIEDADE
Tivemos o maio mais chuvoso em 22 anos
serviços essenciais da central operem com normalidade». Carlos Pimenta alinha nos receios O perigo que a central representa para a região é também sublinhado por Carlos Pimenta, ex-secretário de Estado do Ambiente e atual diretor do Centro de Estudos para a Economia de Energia Transportes e Ambiente. «Há 30 anos, antes da construção da barragem de Castelo
do Bode, Almaraz quase nos obrigou a cortar a água a Lisboa, depois de uma grande fuga radioativa. Já na altura demonstrava o perigo que ali morava», diz, defendendo que «há muito tempo que a central devia estar fechada. É velha e não tem as medidas de proteção que foram criadas depois de Chernobyl ou Fukushima. Tem uma história de acidentes repetidos, que levaram a fugas de radiação. Aquilo não tem solução», insiste.
Francisco Ferreira, dirigente da associação ambientalista Zero, também vai estar na manifestação do próximo sábado, defendendo ser chegada a hora da central bater coma porta. Também lamenta que as pessoas “não tenham ainda noção do risco que ali está, quando em qualquer outro país a proximidade de uma coisa destas incomoda o vizinho”, refere, alertando para as recentes notícias que já admitem a continuidade da central até 2030.
O
mês de maio foi «extremamente chuvoso» no distrito, sendo o valor médio da quantidade de precipitação o mais alto dos últimos 22 anos, de acordo com o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O valor médio da quantidade de precipitação (142,9 milímetros) foi muito superior ao valor médio (71,2 milímetros). Segundo o IPMA, o valor médio da quantidade de precipitação é mesmo o quinto mais alto desde 1931, indicando que desde 2000 – últimos 15 anos -,
o valor mensal da precipitação em maio foi sempre inferior ou próximo do valor normal. De acordo com o instituto, os valores de precipitação mensal foram mais altos em especial nas regiões do centro e sul do território, tendo sido ultrapassado os anteriores maiores valores para o mês de maio em algumas estações meteorológicas com mais de 50 anos de dados. No que diz respeito ao valor médio da temperatura média, o instituto adianta que foi de 15,78 graus Celsius, um valor muito próximo do valor médio no período 1971-2000.
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SOCIEDADE
Impacto do envelhecimento no desenvolvimento regional, fatores e dinâmicas das famílias cuidadoras Informais de idosos dependentes, numa perspetiva da intergeracionalidade. Estudo de caso do concelho de Setúbal. O investigador Paulo Lourenço, que preside à direcção do Centro Jovem Tabor e tem um trabalho considerável na área social do distrito, concluiu um importante estudo sobre a premissa “Estará em perigo a solidariedade intergeracional?”, enfocando a sua tese no quadro da região. Os resultados provisórios foram apresentados na semana passada numa conferência realizada em Setúbal. Dada a importância do trabalho, publicamos nesta edição uma pequena súmula. Conferência (resumo) Estará em perigo Estará em perigo a solidariedade intergeracional? O Cuidador Informal na perspetiva dos jovens. Apresentação pública dos resultados provisórios da Tese de Doutoramento 27 de Maio 2016 Local, Escola Secundária Sebastião da Gama Universidade de realização da Tese de Doutoramento A investigação insere-se no Programa de Doutoramento em Desenvolvimento Regional e Integração Económica, na linha de investigação Mudança Demográfica e Modernização a longo prazo da Faculdade de Ciências Económicas Empresariais, da Universidade de Santiago de Compostela, coordenado pelo Professor Doutor Melchor Fernández sendo a orientação da Tese efectuada pela Professora Doutora María del Pilar Freire Esparís. Título da Tese de Doutoramento Impacto do envelhecimento no desenvolvimento regional, fatores e dinâmicas das famílias cuidadoras Informais de idosos dependentes, numa perspetiva da intergeracionalidade. Estudo de caso do concelho de Setúbal. Moderação da Mesa Sessão realizada através de vídeo conferencia com Universidade de Santiago de Compostela a partir da Escola Secundária Sebastião da Gama. Mesa moderada pela Doutora Ana Alexandre Fernandes, Professora Catedrática e membro do Conselho Cientifico do Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade Nova de Lisboa. Entidades oficiais presentes: Diretora da Segurança Social de Setúbal, Dra. Natividade Coelho, Diretor do Centro de Emprego e Formação Profissional de Setúbal Dr. José Luís, Vereador do PS da Câmara Municipal de Setúbal Arquiteto Paulo Lopes, Diretor da Escola Superior de Ciências Empresarias Professor Doutor Francisco Carreira, Professora Doutora Patrícia Argüello. Sub-Diretora da Escola Superior de Saúde ambos do Instituto Politécnico de Setúbal, Presidente da Liga dos Amigos do Hospital S.Bernardo, Dr. Candido Teixeira, Diretora da Escola Sebastião da Gama Professora Fernanda Oliveira, Sub- Diretor do Agrupamento de Escolas Lima de Freitas, Dr. Jorge Bico.
Introdução O presente estudo sob o título, “ o Impacto do Envelhecimento no Desenvolvimento Regional, fatores e dinâmicas das famílias cuidadoras informais de Idosos Dependentes”, procurou sinalizar entre o período 2000 – 2014 as determinantes que contribuíram para o “Estado da Arte do Envelhecimento” na Península de Setúbal, elegendo-se o concelho de Setúbal para Estudo de Caso. Enquadrado nas recomendações da Estratégia Europa 2020 e com a atribuição do ano 2012 como o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre gerações, pretendeu-se estudar o impacto no desenvolvimento do território do envelhecimento segundo a perspectiva da intergeracionalidade. Objetivo do estudo O objetivo do estudo visa contribuir para a criação de programas específicos assentes na interdependência geracional, habilitando os jovens a participarem da discussão dos desafios do envelhecimento segundo o princípio da Solidariedade Intergeracional. Objeto de estudo Trata-se de um estudo exploratório quantitativo, transversal, realizado em 2015, baseado num questionário individual que mediu a perceção dos jovens sobre o envelhecimento intergeracional. O objeto de estudo foram 993 alunos matriculados no 12o ano de escolaridade nas escolas secundárias do concelho de Setúbal, com idades compreendidas entre os 16 e 19 anos. Metodologia A metodologia de avaliação da perceção consistiu na construção de um questionário que utilizou como referência instrumentos de avaliação geriátrica, aplicados no estudo da Sobrecarga do Cuidador Informal (desgaste físico, emocional e financeiro) e na determinação do grau de autonomia e dependência dos idosos. Obteve-se ainda a perceção dos jovens sobre o Uso do Tempo da família dedicado ao idosos, sendo a solidariedade intergeracional avaliada através de questões que determinavam a disponibilidade dos jovens para cuidar de idosos no futuro. Epistemologia O ponto de vista do conteúdo consiste na abordagem da Gerontologia enquanto ciência integradora, que correlaciona duas dimensões: a da Coesão Social entre gerações e a Coesão do Território, como fator gerador da capacidade atrativa de recursos que sustentam o envelhecimento das populações com qualidade de vida. A epistemologia socorre-se dos modelos teóricos da Transição Demográfica e Modelo conceptual para o estudo de processos sociais no envelhecimento ao longo da vida. A investigação foi desenvolvida em torno do paradigma do declínio populacional, o continuado e forte envelhecimento demográfico, as alterações na estrutura etária e as transformações nas famílias residentes na Península de Setúbal, território caraterizado no período 2000-2014 pela tendência da degradação dos indicadores de qualidade de vida e bem-estar das populações. O estudo é enquadrado na Estratégia da Europa 2020, nas políticas públicas que apostam no Envelhecimento Ativo Intergeracional, nos programas de apoio financeiro ao desenvolvimento dos territórios da Área Metropolitana de Lisboa e ainda nos Planos de Desenvolvimento Social dos diversos concelhos da Península de Setúbal. É comparado o grau de perceção que os jovens têm sobre o envelhecimento numa perspetiva de futuros cuidadores informais de idosos, com a capacidade do território para captar recursos que garantam até 2050 um envelhecimento sustentável. Para este efeito, o estudo construiu um diagnóstico prospetivo (2016-2050), utilizando como marcadores os indicadores do índice qualidade de vida e bem-estar associados às questões sociais e empregabilidade. A importância da investigação, reside no estudo do envelhecimento agregado a duas dimensões indissociáveis. O nível de análise da qualidade de vida e bem-estar das famílias enquanto cuidadoras informais de idosos e a dimensão da capacidade do território Península de Setúbal, para atrair e captar riqueza que garanta a melhoria da qualidade de vida das populações nas próximas três décadas.
Resultados, conclusões e discussão do estudo Resultados Os resultados correspondem a uma amostra de 61,7% de alunos com idades compreendidas entre os 16 e 19 anos, sendo 57,2% do género feminino e 42,8% masculino, com uma média de idades de 17,4 anos. Os resultados indicam um erro de amostra imputável aos resultados de 2,45%, com nível de confiança superior a 99%. Em termos de validação das hipóteses, confirma-se a existência de perceção sobre o Envelhecimento Intergeracional por parte dos jovens com idades compreendidas entre 16 aos 19 anos de idade, matriculados no 12o ano de escolaridade. Atestou-se ainda a importância da Solidariedade Intergeracional no âmbito do desenvolvimento da coesão territorial e coesão social, na perspetiva do Cuidador de Informal de Idosos em situação de dependência. O estudo destaca o género feminino e a idade de 17 anos como as variáveis que apresentam a maior perceção sobre o envelhecimento intergeracional solidário, sendo a perceção mais baixa nos 19 anos de idade. A perceção global média é baixa (9,98%), registando-se no fator “Perceção da Autonomia dos idosos o valor mais elevado (20,80%). A perceção mais baixa é registada no fator “ Uso do tempo da família” (3,85%). Da análise da correlação entre fatores, destaca-se a maior perceção dos jovens sobre o grau de autonomia e a dependência dos idosos. A correlação entre fatores e variáveis fazem depender fortemente a percepção da avaliação do grau de dependência dos avós, do género, idade e das características do agregado familiar, dependendo significativamente do género a perceção do fator Solidariedade Intergeracional. Conclusões e discussão Tendo por base a análise dos indicadores da qualidade de vida e bem-estar da Península de Setúbal, que indicam uma tendência para a redução do índice de poder de compra per capita, aumento do desemprego dos licenciados e do escalão etário com 55 e mais anos, perante o cenário prospetivo até 2050 do forte envelhecimento demográfico da região, a existência de baixas percepções dos jovens sobre o envelhecimento intergeracional e o uso do tempo da família, identificam a necessidade de serem desenvolvidos novos estudos comparativos realizados noutros territórios. O resultado da abordagem prospetiva da Solidariedade Intergeracional com incidência na família envolvida numa teia de relações económicas, sociais e culturais, as alterações emergentes da monoparentalidade, aumento das famílias unipessoais envelhecidas e os efeitos das transformações das relações familiares, quando comparada com o destaque do género feminino enquanto variável que descrimina positivamente a perceção dos jovens sobre o envelhecimento intergeracional, conduz as conclusões para importância das políticas de igualdade de género na coesão social entre gerações e para a necessidade de ser elaborado um novo contrato de solidariedade intergeracional Ao nível analisarmos a Coesão do Território, quando se compara a despesa de cooperação efectuada pela Segurança Social entre 2000 e 2014 no funcionamento da rede de equipamentos sociais para idosos, cujo valor total foi da ordem dos 302 milhões de euros, verificando-se a tendência para a queda da taxa de ocupação do Serviço de Apoio Domiciliário, a qual era em 2015 de 77,7% e da Estrutura Residencial para Idosos ( Lar de Idosos) 92,2%, num contexto da adequação do desenvolvimento de serviços de apoio à família cuidadora de idosos, a investigação identifica a oportunidade de serem estudados novos processos de otimização dos recursos existentes ao nível da Rede Social. Resulta da análise dos fenómenos da desigualdade e fragmentação social da Península de Setúbal, com destaque para o isolamento da população idosa residente em habitações sem acessibilidade, e o aumento da exposição dos agregados familiares a situações de risco de pobreza e/ou exclusão social, quando comparada com a elevada perceção dos fatores grau autonomia e dependência dos avós, reforça a importância da articulação das políticas públicas do investimento no território e programas de apoio ao desenvolvimento, com os Planos de Desenvolvimento de Social dos concelhos. Por último, existindo estudos empíricos que caracterizam a Península de Setúbal como um território de “transições” e de “diversidades”, atendendo à transversalidade dos impactos do envelhecimento demográfico ao nível das famílias, sociedade e no próprio território, dada a Visão 2020 que aposta na criação de oportunidades e condições de qualidade de vida e de equidade social, o baixo índice de perceção dos jovens sobre o Envelhecimento Intergeracional, reforça a necessidade de aprofundar estudos que contribuam para a aumentar a atractividade da região, com vista à melhoria da qualidade de vida das famílias, envolvendo-se para o efeito os jovens. Paulo G. Lourenço 27 de Maio de 2016
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LOCAL
ALCÁCER DO SAL MAIS DE 5 MILHÕES PARA MODERNIZAR A CIDADE O edil Vítor Proença, acaba de assinar, em St.ª M.ª da Feira, o contrato do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano de Alcácer. Visa várias obras, como a requalificação/modernização do mercado municipal; criação de centro de apoio à divulgação/fruição do Rio Sado e de um parque lúdico intergeracional; valorização dos espaços públicos do Castelo; reconversão urbanística da zona ribeirinha nascente; requalificação do museu Pedro Nunes e da entrada dos bairros de S. João e Olival Queimado; a construção de corredor ciclável entre a cidade e vários bairros, entre outras.
ALCOCHETE S. FRANCISCO REVIVE TRADIÇÃO DAS FESTAS TRADICIONAIS A freguesia de S. Francisco inaugura o calendário de festividades do concelho com a 42.ª edição das tradicionais festas de confraternização camponesa de S. Francisco que continua a decorrer até este domingo. O festival de folclore organizado pelo rancho folclórico “Os Camponeses” de S. Francisco é um dos eventos destaque das festas, que integram diferentes espetáculos musicais. A noite da sardinha assada é um dos momentos altos das festas onde a confraternização assume um carácter especial, sem esquecer a componente tauromáquica, através das largadas de touros que atraem muitos aficionados.
BARREIRO FEIRA PEDAGÓGICA PARA VISITAR NO PARQUE DA CIDADE
PALMELA FEIRA DO LIVRO ANIMA O PINHAL NOVO
Até este sábado, decorre a XV Feira Pedagógica dedicada ao tema “Crescer Saudável”, no parque da cidade. «Queremos crianças felizes e jovens preparados para a vida» foram os desejos de Carlos Humberto, proferidos na abertura do evento. Deixou, ainda, palavras de agradecimento «a todos os que construíram o evento e a toda a comunidade educativa». Comemoram-se, este ano, 15 anos, mostrando projetos, atividades lúdicas e desportivas, música, teatro, promovendo cultura e levando a milhares de pessoas o que a cidade e a comunidade educativa barreirense melhor sabem fazer. Nesta edição, são mostrados vários projetos educativos e trabalhos desenvolvidos pela comunidade escolar, no ano letivo 2015/16.
O município promove, de 7 a 12, a VII Feira do Livro “Festas com Livros”, na biblioteca de Pinhal Novo e no stand próprio, no âmbito das festas de Pinhal Novo. Do programa da feira destacamos a exposição “Ler+@doça a Vida” – “Sopa Caramela e Maçã Riscadinha”, com trabalhos realizados pelas bibliotecas escolares, e a exposição “Entre Tachos e Livros, há Sabores e Saberes”, da biblioteca José Saramago, de Loures, patentes no espaço do bar da biblioteca. Helena Pires e Rui Sequeira, Pedro Moura, Joana Santos, Maria de Lourdes Soares e Fernanda Botelho são os escritores convidados a participar nos encontros dirigidos a grupos/escolas.
GRÂNDOLA ROTA DAS TABERNAS ARRANCA A 10 DE JUNHO A partir do dia 10 siga a rota dos sabores da gastronomia típica alentejana em seis locais de tradição e de costumes no concelho. A edição deste ano começa na Taberna “Justense”, e termina um mês depois na “Casa Dimas”. Durante este período a iniciativa do município, com o apoio do Turismo de Portugal, promove a gastronomia regional e dá a conhecer a tradição musical da região. Nas seis Tabernas aderentes à Rota vai ouvir-se o cante alentejano e grupos de música instrumental do cancioneiro tradicional alentejano. À mesa vão ser servidos os melhores petiscos e iguarias alentejanas.
MONTIJO CÂMARA APROVA PRESTAÇÃO DE CONTAS CONSOLIDADA O município aprovou, na reunião de 25 de maio, a Prestação de Contas Consolidada de 2015 com os votos favoráveis do PS e as abstenções do PSD e CDU. O documento interliga as contas do grupo municipal constituído pela Câmara, os SMAS e a Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo. Este documento permite conhecer a verdadeira situação económica e financeira do grupo municipal, contribuindo para uma avaliação integrada e representativa do conjunto de atividades desenvolvidas. No total, o resultado líquido do grupo municipal foi de 1 milhão e 709 mil euros, um incremento face a 2014 na ordem dos 95 por cento. Nota positiva, igualmente, para o abaixamento da dívida que se situou nos 12 milhões 480 mil euros.
ALMADA SOLDADOS DA PAZ ASSINAM PROTOCOLOS
MOITA BIBLIOTECA DO VALE DA AMOREIRA COMEMORA 26 ANOS
Até este domingo, decorre a semana dedicada à proteção civil, com a comemoração do Dia Municipal do Bombeiro e a apresentação da Operação Floresta Segura, Floresta Verde. O largo da República, na Trafaria, recebe este domingo, a partir das 11 horas, as celebrações do Dia Municipal do Bombeiro. Nesta cerimónia são também assinados os protocolos de colaboração entre o município e as corporações de Almada, Cacilhas e Trafaria, através dos quais é atribuído um apoio financeiro aos bombeiros voluntários do concelho. A Semana da Proteção Civil é uma organização do município, em parceria com os vários agentes de proteção civil.
A biblioteca Vale da Amoreira comemora, dia 10, 26 anos de vida. Para assinalar esta data, o município preparou diversas iniciativas para aquele espaço. Este sábado, às 20h30, e até às 11h30 de domingo, as crianças dos 8 aos 12 anos são convidadas a dormir na biblioteca, em mais uma “Biblioteca Fora D’Horas”. Dia 9, a partir das 21 horas, a Câmara preparou o “Leituras às Quintas” – Há Poetas no Bairro, em que está prevista a participação de Maisa Nalape, Maria Fernanda Sousa e Nelson Freitas, entre outros que queiram partilhar os seus textos, a que se seguirão canções ao som do violão, por Hugo de Sousa e João Costa. Ainda a 9, pelas 23 horas, será inaugurada a exposição de artesanato/pintura de vários artistas.
SEIXAL NOVA ESCOLA BÁSICA DE ST.ª MARTA É APRESENTADA À POPULAÇÃO O próximo encontro do Fórum Seixal – Mais Participação, Melhor Futuro vai apresentar à população o projeto da EB de St.ª Marta do Pinhal, dia 6, no jardim local. Segundo a autarquia, trata-se de “um importante equipamento escolar que vem qualificar a oferta educativa da freguesia de Corroios”. O arranque da construção da escola está previsto para breve sendo que o projeto contempla 3 salas de pré-escolar e integra a oferta de 12 salas do 1.º do ensino básico. O equipamento pretende alargar a rede do pré-escolar de Corroios e alargar o funcionamento em regime normal nas escolas do 1.º ciclo do básico.
SANTIAGO DO CACÉM SANTIAGRO SUPERA TODAS AS EXPECTATIVAS Mais de 40 mil pessoas visitaram, de 26 e 29 de maio, a 29.ª Santiagro. Este facto, aliado à qualidade em geral da feira, ao volume de negócios ao longo dos quatro dias e à satisfação dos expositores/visitantes, colocam esta Santiagro como a melhor de sempre. «Foi a Santiagro com maior número de visitantes. Sexta-feira foi o melhor dia de sempre. E sábado foi o segundo melhor dia, com uma pequena diferença para sexta. E mesmo o domingo foi um dos melhores dias de sempre. Comparativamente a 2015, que já tinha sido a melhor feira dos últimos anos, estamos a falar de perto de 20 mil pessoas a mais. Tivemos mais um dia de feira, mas mesmo que retirássemos a quinta-feira houve mais 12 a 13 mil pessoas, o que é extraordinário», vinca Álvaro Beijinha.
SESIMBRA FEIRA FESTA PROMETE ATRAIR MILHARES DE VISITANTES A feira festa regressa à Quinta do Conde prolonga-se até dia 12. O certame reúne dezenas de expositores ligados ao movimento associativo, empresas e instituições do concelho e da região. Com mais de duas décadas de história, a feira começou por ser um convívio entre moradores para se tornar numa importante mostra de atividades económicas onde a animação está sempre garantida com espetáculos diários e as habituais “banquinhas” de “comes e bebes”. O município marca mais uma vez presença com um stand situado junto à entrada, que este ano destaca o Balcão Único de Serviços e o BÚS Móvel, dois serviços que entraram em funcionamento recentemente e que representam uma nova forma de atendimento dos munícipes, que aposta na proximidade, rapidez e comodidade dos cidadãos.
SETÚBAL AZEITÃO REQUALIFICA ‘ROSSIO’ A Praça da República, um dos espaços públicos mais emblemáticos de Vila Nogueira de Azeitão, está com uma imagem urbana mais atrativa e com uma nova configuração, resultado de uma obra de requalificação inaugurada no sábado à tarde. A intervenção no “rossio”, permitiu «devolver uma área que funciona como sala de visitas da vila ao usufruto da população», salientou a presidente da Junta de Azeitão, Celestina Neves. Um amplo passeio, construído em granito, «material nobre, duradouro e que se enquadra em harmonia com os traços arquitetónicos da vila», sublinhou a autarca, com zonas de estadia e embelezada por uma peça escultórica, marca a nova imagem urbana da Praça da República.
SINES ESTRELAS DE ÁFRICA FAZEM RESIDÊNCIA ARTÍSTICA NA CIDADE Les Amazones d’Afrique, o primeiro grande grupo unicamente feminino da África Ocidental, realiza uma residência artística em Sines, de 18 e 21, no âmbito da sua tournée internacional. Este projeto, formado este ano, mobiliza-se contra a violência sobre as mulheres em África e em todo o mundo. Junta algumas das figuras maiores da música africana. Em simultâneo com o lançamento do EP “I Play the Kora”, o grupo lança uma campanha de “crowdfunding” no dia 15, cujas receitas contribuirão para financiar cirurgias reparativas e integrar socialmente vítimas de violência sexual.
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CULTURA DEZ MARCHAS POPULARES RECORDAM TRADIÇÕES E HISTÓRIA SADINAS
«É um privilégio ter na cidade este impulso, este pulsar e entusiasmo de homens e mulheres» O espírito associativo volta a estar ao rubro durante as marchas populares sadinas. Dez marchas a concurso e quatro extraconcurso vão mostrar que Setúbal é rica em tradições e história ao som de “Bocage somos nós”. A presidente do júri é Ângela Pinto, a mãe de Messias na novela “Mar Salgado”. Abram alas, o bairrismo vai sair rua.
TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM
A
atriz Ângela Pinto, da telenovela “Mar Salgado”, foi anunciada na terça-feira como presidente do júri das marchas populares de Setúbal, edição que conta com 10 coletividades a concurso e que se apresentam à cidade no dia 11, às 22 horas, em desfile na Av.ª Luísa Todi.
Completam o júri Teresa Varela (cenografia), Rita Vilhena (coreografia), Ana Sabino (figurino), António Bento (letra), e Marco Batista (música), que avalia as dez marchas a concurso em desfiles nos dias 17 e 18, às 22 horas, na praça de touros Carlos Relvas. «As marchas são um imperativo cultural, em que se traduz o espírito associativo. É um privilégio
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ter na cidade este impulso, este pulsar e entusiasmo de homens e mulheres», sublinhou o vereador da Cultura, Pedro Pina, em conferência de imprensa realizada na terça-feira, na Casa da Cultura. O autarca, que saudou «o entusiasmo e a alegria que as marchas trazem a Setúbal», explicou a escolha de Ângela Pinto para presidente do júri. «Tem
um currículo na área do teatro que fala por si e que, ao longo de um ano, em Mar Salgado, foi desafiada a conhecer, viver e sentir a cultura e identidade setubalense». A atriz confessou que é uma apaixonada pelo espírito das marchas. «Espero que me surpreendam», indicou Ângela Pinto, ao destacar os sentimentos que fluem no evento, con-
cretamente o espírito de união e solidariedade. «Aproveitem o momento, a energia e o carinho do povo. Lembrem-se: no meio disto tudo, ninguém perde, apesar de nem todos poderem ganhar. O mais importante é o percurso, o esforço e o trabalho que todos empenham nas marchas populares», destacou a presidente do júri. “Bocage Somos Nós”, inspirada nas Comemorações dos 250 anos do Nascimento de Bocage, com letra de José Condeça e música de José Condinho, é a Grande Marcha 2016, tema comum a interpretar pelas coletividades participantes. A madrinha das madrinhas é Ivone Dias. José Condeça, autor da letra, revelou que foi desafiado pelo amigo com quem concorreu. «Estava em ano sabático mas não
resisti. É muito importante para o meu percurso até porque era o único prémio que ainda não tinha ganhado nas marchas de Setúbal». Já José Condinho, que há 26 anos não participava no concurso setubalense, destacou que o evento “é um dos géneros festivos mais genuínos da cultura popular setubalense». Este ano há quatro marchas infantis extraconcurso, nomeadamente Bicross, Perpétua Azeitonense, O Sonho e APPACDM. O certame, organizado pelo município, conta com os apoios da Europrol e da Aplaudir. Na praça de touros, os ingressos custam 2,5 euros para a geral, 3 para as cadeiras e 4 para os lugares de camarote. As crianças até 10 anos não pagam. A entrega de prémios terá lugar numa gala a realizar a 16 de julho, no Fórum Luísa Todi.
OS TEMAS DAS MARCHAS PARTICIPANTES Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau: “Amores são tradição em noites de S. João” União Desportiva e Recreativa das Pontes: “Setúbal, Cidade das Maravilhas” Grupo Desportivo Fonte Nova: “Bairro de Troino é História” Cooperativa de Habitação e Construção Económica Bem-Vinda a Liberdade: “Da Praia Antiga Rua, Luíza Tody Avenida” Grupo Desportivo Setubalense “Os 13”: “Minha cidade cheira a flores, oiço as gaitas a tocar… Diz a rapariga com vaidade… São os amoladores a chegar” Centro Cultural e Desportivo de Brejos de Azeitão: “40 Anos de História. Com Audácia os Pequenos também vencem” Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense: “Do Barro ao Azulejo” Núcleo Bicross de Setúbal: “Rua acima, rua abaixo… numa feliz correria” Academia de Teatro e Artes de Setúbal: “Setúbal está mais Bonita” Grupo Desportivo Independente: “São pedaços de amor feitos à mão”
Conservatório de artes do Coral Luísa Todi abre inscrições
A
audição de final de ano letivo dos alunos do Conservatório de Artes do Coral tem lugar este sábado, na sede do Coral Luísa Todi, com início marcado para as 14h30. Entretanto, estão abertas as inscrições para o ano letivo 2016/2017, para os cursos oficiais e livres. De recordar que o Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi assinou protocolos com dois estabelecimentos de ensino do concelho para o ensino artístico especializado da música em regime articulado. Os protocolos assinados com o Colégio do Centeio e com o Agrupamento de Escolas Sebastião da
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Gama, que inclui a escola B2/3 de Aranguez, vão permitir aos alunos inscritos ou que se venham a inscrever naqueles estabelecimentos de ensino que possam frequentar os cursos oficiais de música no Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi, em regime articulado. Com o objetivo de dar a conhecer as diversas valências do Conservatório e permitir um primeiro con-
tacto com os instrumentos, os professores do Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi têm programadas várias sessões de divulgação junto das escolas protocoladas e das escolas do 1.º ciclo do Agrupamento Sebastião da Gama, sendo ainda oferecida uma aula gratuita a todos os alunos que queiram testar as suas capacidades num determinado instrumento.
AGENDA
CULTURA PRESIDENTE DA CÂMARA, AUGUSTO PÓLVORA, NÃO ESCONDEU GRANDE ORGULHO NA INAUGURAÇÃO
Museu marítimo de Sesimbra já abriu as portas ao público
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ALMADA4SÁBADO21H30
ORQUESTRA GERAÇÃO NO TMJB TEATRO JOAQUIM BENITE
A Orquestra Geração encerra a primeira parte da temporada do teatro municipal Joaquim Benite. Os jovens intérpretes deste projeto interpretam obras de Charpentier, Bach, Vivaldi e Bizet. O projeto trabalha na área da inclusão de jovens de bairros problemáticos. A entrada é gratuita.
SETÚBAL4SÁBADO21H30
JOAQUIM MONCHIQUE É “GOD” FORUM LUÍSA TODI
Joaquim Monchique é Deus, Diogo Mesquita e Rui Andrade, os anjos. Na comédia da Broadway, com texto original de David Javerbaum, Deus vai descer à Terra para que o público o possa ver e ouvir. Vai anunciar o estado das coisas na Terra que não se encontra de boa saúde.
PALMELA4SÁBADO22H00
SALGUEIRO CELEBRA PALMELA CINE-TEATRO S. JOÃO
Com direção de Jorge Salgueiro, o concerto “Sinfonia Palmela” pretende comemorar o Dia do Concelho. A organização pertence ao município e conta com os apoios da Humanitária e dos Loureiros, entre outras entidades.
inauguração do museu marítimo de Sesimbra, na fortaleza de Santiago, foi o momento alto das comemorações do Dia do Pescador, no dia 31 de maio. A cerimónia contou com a presença da ministra do mar, Ana Paula Vitorino, que enalteceu o trabalho da autarquia na recuperação e preservação do património. «Felicito o município pela aposta na requalificação do património e especialmente pela criação deste espaço cultural, que concilia o conceito de museu tradicional com as novas tecnologias para dar a conhecer variadíssimos aspetos da pesca, as memórias e tradições da comunidade sesimbrense», sublinhou a ministra, durante a visita inaugural, na qual foi acompanhada pelo edil Augusto Pólvora, o secretário de estado das pescas, José Apolinário, autarcas, representante
Bocage reinventa fábulas de La Fontaine
do secretário de estado da cultura e de várias entidades que apoiaram e participaram na instalação deste equipamento. A titular da pasta do mar do Governo afirmou ainda que o museu «é o reflexo de um excelente trabalho do ponto de vista cultural e, também um exemplo da boa aplicação de fundos comunitários». No final, Ana Paula Vitorino afirmou que vai voltar com a família «porque este museu está muito bem conseguido e merece uma visita mais prolongada», concluiu. Por seu turno, a vice-presidente da Câmara, Felícia Costa destacou a importância deste espaço cultural para Sesimbra: «o museu marítimo é um dos projetos culturais mais relevantes para o concelho e tem um simbolismo muito forte para a vila e para a sua comunidade, porque disponibiliza um valioso espólio reunido ao longo
de décadas que dá a conhecer a história e o saber único dos sesimbrenses, e porque é o culminar do processo de recuperação da Fortaleza de Santiago, o local ideal para a instalação deste museu», referiu, acrescentando que é um museu da comunidade, pela proximidade e colaboração dos sesimbrenses ao longo dos anos. A inauguração contou
com a presença de muitos munícipes, que quiseram ser os primeiros a visitar os vários espaços do museu, que apresenta uma componente lúdica e interativa que surpreendeu e cativou todos os presentes. O museu vai estar aberto ao público de terça a domingo, das 10 às 13 e das 14.30 às 17.30 horas. Os residentes no concelho têm entrada gratuita.
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SINES4SÁBADO22H00
LES ROIS FAINÉANTS CENTRO DE ARTES
A Cia. Cocotte, companhia espanhola, conta a história de uma fábrica no centro da região francesa da Aquitânia é durante décadas um exemplo de eficiência, mas também de monotonia para os trabalhadores. Até que chega uma carta que muda tudo. Espetáculo inspirado no trabalho da companhia Les Deschiens e no cinema de Jacques Tati.
MONTIJO4SÁBADO21H30
OML DÁ CONCERTO JARDIM CASA MORA
No âmbito do “Montijo Lugar de Encontros”, depois de uma vasta animação durante todo o dia, com música e produtos regionais gastronómicos, o Jardim Casa Mora acolhe a Orquestra Metropolitana de Lisboa que oferece um recital com um Octeto de Metais.
ALCÁCER DO SAL5DOMINGO16H00
PELE… MEMÓRIAS AUDITÓRIO MUNICIPAL
A pele é considerada o maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Não é de estranhar, então, que nela habitem tantas reminiscências, sendo um atalho para a nossa alma. A partir dessa ideia juntaram-se dois grupos de não-atores e, com eles, criaram-se caminhos nervosos e sensitivos. Peça a cargo do projeto Marca d´Água e Pensar Teatro.
“O
Mundo fabuloso de Bocage”, uma adaptação livre de Miguel Assis de textos de La Fontaine e Bocage, regressa a 5 e 12 de junho, às 11h30, e dia 8 de julho, às 11 horas, ao auditório Charlot, em Setúbal. Estreado no dia 27 de março, dia Mundial do Teatro, o espetáculo passou pelas freguesias de Setúbal, fantasiou 5 dias seguidos em Palmela e está de regresso à cidade do Sado. Bocage, o mais importante poeta português do século XVIII, reinventa fábulas de La Fontaine e da sua autoria num lugar encantado onde bichos falam, cantam, dançam e contam histórias. O espetáculo, do grupo Espelho Mágico, promete muita brincadeira ensinando coisas sérias e proporcionando a interação com toda a família. Bilhetes a 4 euros.
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POLITICA EURIDICE PEREIRA, COORDENADORA DOS DEPUTADOS DO PS POR SETÚBAL, DIZ TRATAR-SE DE TAREFA GIGANTESCA
Deputados do PS manifestam solidariedade às equipas de combate aos fogos florestais
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uase a um mês do início da fase “Charlie”, considerada a mais crítica relativamente à ameaça de fogos florestais, que decorre de 1 de julho a 30 de setembro, os deputados do PS, eleitos por Setúbal, Catarina Mendes, Eurídice Pereira, Paulo Pereira, Ivan Gonçalves, Sofia Araújo, André Batista e Francisca Parreira, fazem pública manifestação de solidariedade e reconhecimento a todos quantos compõem o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais para 2016 (DECIF. No geral, a “Charlie” do DECIF contará com mais de 2 mil equipas, cerca de 10 mil operacionais, mais de 2 mil veículos e 47 meios aéreos, sendo o investimento público, só no âmbito do Ministério da Administração Interna superior a 70 milhões de euros, dos quais cerca de 30 milhões destinam-se às associações humanitárias de bombeiros.
Importa registar que foi lançado o projeto-piloto de georreferenciação das viaturas operacionais do dispositivo, com recurso à rede SIRESP (um corpo de bombeiros por distrito). Esta ferramenta
permitirá «uma melhor gestão de meios envolvidos no combate aos incêndios, facilitando a tomada de decisão nos teatros de operações». Na preparação do dispositivo distrital releva-se
a operacionalização dos 2 centros de meios aéreos (Montijo e Grândola), as ações de treino operacional a 200 operacionais, as reuniões preparatórias com todas as autarquias e bombeiros. Na referida fase “Charlie” estão envolvidas, no distrito, 94 equipas, 327 operacionais, 88 veículos e 1 helicóptero bombardeiro ligeiro, em Grândola. «Ao aproximar-se mais um período de particular e redobrada atenção face à probabilidade de ocorrência de fogos florestais não quisemos deixar passar sem expressar o nosso testemunho de reconhecimento a todos quantos se dedicam a esta causa», refere a coordenadora dos deputados ‘rosa’, Eurídice Pereira, que acrescenta: «mas a questão não se esgota só na atividade dos bombeiros, sejam eles sapadores, voluntários, profissionais. A população tem nesta gigantesca tarefa um papel de destaque tanto
mais que a maioria das ocorrências resulta de ação humana, basicamente negligente. Se conseguirmos diminuir o número de ignições estamos claramente a evitar fogos». A eleita informa, a propósito «no distrito o número médio de ignições do último decénio situa-se nas 644. Em termos de área ardida o valor médio é de 676 hectares». Vista de trabalho ao CDOS A propósito do tema, Eurídice Pereira, Ivan Gonçalves, Sofia Araújo, André Pinotes Batista e Francisca Parreira visitaram recentemente o Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, situado em Palmela. Na linha do trabalho desenvolvido por este grupo parlamentar, essa iniciativa visou antecipar a avaliação do dispositivo de prevenção e combate aos fogos florestais, bem como
a preparação da época estival que se aproxima, avaliar as questões relacionadas com a diretiva Seveso, identificação e planeamento operacional em zonas industriais que constituem riscos de acidentes graves, com especial impacto no distrito de Setúbal, entre outros assuntos. A comitiva socialista foi recebida pela comandante distrital, Patrícia Gaspar, e pelo 2.º comandante distrital, Rui Costa, que tiveram oportunidade de apresentar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2016). A deputada Eurídice Pereira referiu, e a propósito das características do distrito, que «as áreas de maior perigosidade situam-se a sul do distrito, incluindo a Arrábida, e os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago, implicando uma desmultiplicação do dispositivo instalado pois este é mais abundante na área urbana entre o Tejo e o Sado».
DEPUTADA DO PSD MARIA LUÍS ALBUQUERQUE OUVE QUEIXAS DE UTENTES E ASSOCIAÇÕES
Praias da Costa abrem época balnear sem reposição de areia
A
reposição de areia nas praias da Costa, da responsabilidade do Governo, cuja última operação teve lugar em 2014 e que estava prevista realizar-se novamente em 2016, ainda não aconteceu em vésperas da abertura da época balnear. Este foi um dos problemas transmitidos à deputada ‘laranja’, Maria Luís Albuquerque, pela Associação dos Apoios de Praia da Frente Urbana da Costa de Caparica, em reunião de 30 de Maio. Esta associação, que reúne 22 concessionários, manifestou também as
suas preocupações relativamente à dificuldade de estacionamento no período do Verão, a par dos elevados preços praticados, uma situação que afeta os veraneantes mas que tam-
bém condiciona o estacionamento dos residentes na Costa. Acompanhada por dirigentes do PSD Almada e eleitos locais deste partido, Maria Luís Albuquerque
ouviu também apelos para que venham a ser concretizados os planos aprovados no CostaPolis, por exemplo, no que se refere às unidades hoteleiras que não passaram do papel, o mesmo sucedendo com a requalificação do ‘campo da bola’ e a transferência dos ‘parques de campismo’, estruturas totalmente desqualificadas e que bloqueiam o acesso às praias. Relativamente aos pescadores, em concreto os que se dedicam à arte xávega, a deputada do PSD encontrou-se com a ALA-ALA, cujos associados debatem-se com falta de
espaço para arrumos, deficientes sanitários, necessidade de mais rampas para acesso à praia e criação de corredores para acesso ao mar, custos das inspeções obrigatórias e os limites da zona de pesca. Visita ao colégio “Campo de Flores” A comitiva seguiu depois para o colégio Campo de Flores, na Caparica, onde estudam cerca de 1 100 crianças e jovens do pré-escolar ao secundário. A defesa de valores humanistas e de respeito estiveram sempre a par da exi-
gência na transmissão do conhecimento científico. A inovação foi sempre um desafio maior de toda a equipa educativa do Campo de Flores: o trabalho ao nível da consciência fonológica no pré-escolar; os grupos de nível a Inglês e a Matemática visam que ninguém fique para trás; a utilização de tablets no secundário desenvolvendo competências digitais mas também enriquecendo estratégias de aprendizagem em que os alunos pesquisam, trabalham em equipa na análise crítica dos conteúdos, produzindo recursos pedagógicos.
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DESPORTO JUNIORES DO VITÓRIA DE SETÚBAL ESTÃO DE REGRESSO À I DIVISÃO E FORAM RECEBIDOS POR DORES MEIRA
«O título conquistado enche de orgulho a cidade de Setúbal» Depois de uma época na 2.ª Divisão, a equipa vitoriana sagra-se campeã ao derrotar o Chaves. O Salão Nobre esteve a rebentar pelas costuras para ver os jovens a erguer a taça que lhes permite estar entre os grandes da competição. tes protocolos aprovados em reunião pública entre a Câmara e o clube, concretamente com a cedência de utilização de campos desportivos na Várzea na área da formação desportiva.
TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM
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equipa do V. Setúbal que venceu o Campeonato Nacional de Juniores A – 2.ª Divisão recebeu no dia 1, em clima de festa, no município, o troféu e as medalhas respeitantes a esse feito. «Uma forte saudação para estes jovens atletas que trazem para Setúbal mais um troféu que orgulha todos os sadinos», exaltou a presidente da autarquia, Dores Meira, na cerimónia que consagrou jogadores de futebol e equipa técnica por esta conquista. O Vitória venceu a referida prova ao derrotar, na 3.ª fase final da competição, o Grupo Desportivo de Chaves, em jogos a duas mãos. A autarca destacou que «o que é verdadeiramente importante é a cidade e os que, seja no
«É fundamental valorizar e apoiar o clube»
desporto, seja noutras atividades, dão o seu melhor», em particular num ano que em que Setúbal é Cidade Europeia do Desporto, distinção que a coloca «sob as atenções de todos os que fazem e vivem o desporto no país». Com o salão nobre lotado,
Corrida da luz ilumina o Montijo
A
zona ribeirinha do Montijo vai ser palco, na noite do dia 17, do Light Run Montijo. O município e a Academia Talentos do Tejo desafiam todos os interessados a participarem nesta corrida/caminhada, seguida de uma light party. A iniciativa desportiva, que conta com uma mega aula de zumba, é de cinco quilómetros, por várias artérias da cidade, e termina ao ritmo do Dj Joseh Marks, do 5 estrelas bar, com os melhores hits do momento. O Light Run Montijo é promovido este sábado e domingo, no Forum Montijo, entidade parceira do evento, entre as 9 e as 23 horas. As inscrições podem ser efetuadas no site www. acorrer.pt até ao dia 12. Quem se inscrever na acção
terá direito a receber um kit composto por uma t-shirt oficial, um stick led light, uns óculos light/orelhas light e uma pulseira light, além das entidades promotoras assumirem o seguro de participação, abastecimentos, águas e o acesso às atividades a realizar no recinto e no circuito de luz e som. A inscrição, com o kit, tem o valor de 12.50 euros para adultos, e de 9.50 para crianças. Sem kit, os adultos pagam 4 euros e as crianças 3. No dia da prova será disponibilizado transporte municipal gratuito para a zona ribeirinha, com saída às 18, 18h30 e às 19 horas, com partida do estacionamento do Forum Montijo e da Decathlon Montijo. Os regressos estão marcados para a meia-noite e 0h30.
Dores Meira reiterou que a edilidade tudo «continuará a fazer para que o Vitória continue a ser um dos mais importantes clubes de Portugal», sem «nunca abdicar da coerência, colocando cada coisa no seu lugar». Esta realidade, reforçou, traduz-se, por exemplo, nos recen-
«O Vitória é muito mais que a soma das conjunturas por que passa, das pessoas que o dirigem ou de quem está a cada momento na autarquia. É fundamental valorizar e apoiar o clube, enquanto associados, enquanto autarcas, independentemente do momento e dos humores», afirmou a edil. O presidente do Vitória, Fernando Oliveira, destacou que os jogadores «fizeram um campeonato soberbo» e que o título conquistado enche de orgulho a cidade. «O Vitória e a cidade estão orgulhosos por vocês. Cumpri-
ram honradamente a missão». O capitão da equipa campeã, João Oliveira, realçou que a conquista do campeonato «é a prova do trabalho realizado ao longo do ano por um grupo fantástico». Já o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Rui Manhoso, afirmou que o lugar da equipa dos juniores do VFC é «na primeira divisão», até porque, vincou, de «Setúbal têm saído grandes atletas» para o futebol. O presidente da Associação de Futebol de Setúbal, Sousa Marques, também saudou a equipa e o clube pela conquista do título, naquela «que foi uma rápida passagem pela segunda divisão». Afirmou, igualmente, que o «Vitória merece estar no principal escalão». Após a entrega das medalhas a jogadores e equipa técnica, comandada pela antiga glória do futebol sadino António Aparício, foi erguido o troféu de campeão.
1.º torneio de Voleibol de Praia proporcionou jornada de alto nível
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praia de Albarquel foi, no dia 29 de maio, palco do I torneio de voleibol de praia da área de Lisboa, prova que serviu de preparação para muitos atletas que vão participar no campeonato nacional desta variante. Numa organização do Volei Clube de Setúbal, mais uma vez «muito elogiada» pelos atletas que não têm outros torneios para poder treinar, Setúbal viu quase 100 atletas a darem o seu melhor numa tarde de voleibol de «muito alto nível». Das quatro meias-finais, quatro apenas foram decididas na “negra”, aumentando o interesse de quem assistiu. Alguns atletas estrangeiros que atuam em Portugal, no voleibol indoor, aproveitaram também para se preparar para a época de praia. No sector feminino, a vitória sorriu à dupla Gonzalez/Daiana
(que no voleibol indoor atuam na divisão principal), dupla luso-angolana que venceu todos os seus jogos, com destaque para a meia final onde bateram a dupla Svede (Letónia)/ Ariane(Brasil) com 15-13 na negra, num espetáculo que fez vibrar o publico presente. O 2.º lugar feminino foi para a dupla luso-brasileira Guedes/Motta, que foi bastante regular mas não foi capaz de equilibrar a final. No 3.º posto quedou-se a dupla Silva/Almeida que soube aproveitar bem o sorteio favorá-
vel vencendo as duplas mais acessíveis que lhe couberam em sorte. A melhor dupla do clube organizador quedou-se apenas pela 9.ª posição. No sector masculino, a dupla Pereira/Magalhães, atletas de Cascais, que no voleibol indoor passaram pelo Benfica, venceram todos os seus jogos, perdendo apenas um set na sua meia-final. Praticaram um voleibol de «altíssimo nível e são candidatos a dar nas vistas» no Campeonato Nacional. O 2.º lugar foi para a dupla Gui/Popas (de Oeiras), a surpresa do dia, dupla que «deu muito espetáculo e jogou muito acima» do esperado. O último lugar do pódio foi para a dupla luso-brasileira Bordéus/Leo que também deram «muito espetáculo» ao longo do dia. Neste sector, a melhor dupla setubalense quedou-se por um positivo 5.º lugar.
Barreiro acolhe circuito de torneios inter-escolas de xadrez
O
parque da cidade vai, novamente, ser palco do inter-escolas de Xadrez. O evento decorre durante a manhã do dia 7, a partir das 9 horas. O inter-escolas do Barreiro é promovido pelo município local e pelo Clube de Xadrez local, no âmbito do plano de desen-
volvimento da modalidade. Entretanto, recorde-se que o circuito de torneios de Xadrez do Barreiro, na sua 18.ª edição, com 10 jornadas, tem a sua derradeira ronda agendada para 29 de maio, às 15 horas, no parque Catarina Eufémia, mesmo no centro da cidade do Barreiro.
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NEGOCIOS ENCOMENDAS BAIXARAM LEVANDO A EMPRESA DE PALMELA A PRODUZIR MENOS CERCA DE 20 MIL VIATURAS
Produção da Autoeuropa vai decrescer 19 por cento anos de produção dos modelos Eos, da Sharan e Alhambra e os dez anos do Scirocco.
O escândalo relacionado com a manipulação dos valores de emissão de gases poluentes e a longevidade dos modelos que a Autoeuropa produz são razões fortes para a quebra. No entanto, a redução é inferior à que foi prevista no arranque deste ano.
TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM
A
s encomendas na Autoeuropa, em Palmela, vão decrescer este ano 19 por cento em comparação com o ano passado. O “Dieselgate da Volkwagen”, escândalo re-
lacionado com a manipulação dos valores de emissão de gases poluentes, e a longevidade dos modelos que a Autoeuropa produz são razões fortes para a quebra. Todavia, António Chora, líder da comissão de trabalhadores da Autoeuropa, realça que esta redução é menor do que a que foi pre-
Acordo à segunda volta
vista no início de 2016. Sendo assim, serão menos cerca de 20 mil carros a sair este ano da fábrica de Palmela, contra as 102 250 unidades que saíram no ano transato. Esta grande quebra na procura levou a que a administração, em colaboração com a comissão de
trabalhadores, encontrasse um novo modelo de gestão para os últimos quatro meses do ano. «O caso do ‘Dieselgate’ está a afetar todos os carros do grupo, com exceção do mercado alemão», explica António Chora, que justifica a redução das encomendas com os seis
Tanto a administração como os trabalhadores já acordaram a redução do volume diário de trabalho e a respetiva reorganização da produção, a partir de Setembro, num único turno, sem dias de paragem coletiva adicionais. A Autoeuropa garante que esta solução «permitirá a manutenção do emprego e do rendimento dos colaboradores, sem colocar em causa a produtividade da unidade de Palmela». António Chora revela que este acordo foi «bastante difícil» de alcançar, o que levou a uma segunda reunião de trabalho entre
as partes envolvidas. O líder dos trabalhadores diz que o impacto para os operários vai manifestar-se sobretudo nos casais que tinham as vidas organizadas para trabalhar por turnos. No entanto, todos os rendimentos estão garantidos. As empresas fornecedoras da Autoeuropa, no parque industrial, poderão ter postos de trabalho em risco, uma vez que grande parte dos seus produtos destina-se à fábrica de Palmela. Na calha está o pedido de ajuda ao Estado para formalizar apoios a estas empresas. Mas António Chora sublinha que «as empresas têm de garantir que mantêm os postos de trabalho porque o Estado não pode apoiar sem que haja essa segurança».
Porto de Sines estreita relações com Talavera de La Reina e mostra potencialidades a banco chinês
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presidente da administração dos portos de Sines e do Algarve, João Franco, acompanhado por representantes da MSC-MedLog e da PSA Sines, visitaram recentemente Talavera de La Reina, a convite do Alcalde daquela cidade, Jaime Ramos Torres. A visita enquadrou-se no âmbito de contactos preliminares entre as partes, tendo em vista o estreitamento de relações face ao desenvolvimento da futura plataforma logística de Talavera de La Reina. A visita contou ainda com a presença de diversas autoridades e associações empresariais da região, incluindo representantes do Governo Regional e dos Puertos del Estado. Recorde-se que o recente estudo estratégico da futura plataforma logística de Talavera identifica o potencial de desenvolvimento do corredor desta plataforma com o porto de Sines, para os movimentos de importa-
Lisnave distinguida pela LBP com Menção Honrosa de Personalidade Empresarial
ção e de exportação de bens, com o objetivo de intensificar as relações económicas da região para os principais mercados mundiais. O porto de águas profundas de Sines poderá, assim, funcionar como porta de entrada e saída das mercadorias por via marítima, as quais serão transportadas preferencialmente por transporte ferroviário de e
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para a referida plataforma logística. Entretanto, por iniciativa do China Development Bank, foram recentemente recebidos no porto sineense elementos daquele banco, com a intenção de tomar conhecimento dos investimentos que se perspetivam. A notoriedade que este porto tem vindo a assumir no contexto portuário in-
ternacional tem motivado o interesse de várias organizações em conhecer o funcionamento desta infraestrutura. As condições operacionais de Sines, porto capaz de operar qualquer navio e movimentar todos os tipos de carga, associadas às capacidades de expansão existente, tornam um local apetecível para o investimento.
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Lisnave foi distinguida, no passado dia 29 de maio, com a Menção Honrosa de personalidade empresarial pela Liga dos Bombeiros Portugueses, durante as cerimónias do Dia Nacional do Bombeiro, realizadas em Portimão. A atribuição desta distinção, entregue pelo presidente da LBP, comandante Marta Soares, foi proposta pela direção e
comando da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, entidade que mantém, desde há vários anos, estreita relação com os estaleiros navais setubalenses. O prémio foi entregue a Humberto Bandeira, em representação da administração da Lisnave, na presença de José Luís Bucho, presidente da direção da AHBVS, e da 2ª. comandante dos BVS, Isabel Ferreira.
Baía do Tejo ensina empresários a dar passos para a internacionalização
NEGOCIOS
Representantes do Montepio Geral visitaram parque empresarial BlueBiz
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Baía do Tejo promove, no dia 7, entre as 9 e as 13 horas, no seu Museu Industrial, no Barreiro, o “Roadmap para a Internacionalização” destinado aos empresários em geral, sob o lema “A Internacionalização – Do seu negócio passo-a-passo”. “Do´s e Dont´s da internacionalização”, “Acautelar o risco nas operações bancárias”, “Documentos de apoio à exportação” e “Experiência das Empresas” são os temas a abordar. Segue-se um debate em que os empresários podem colocar questões sobre os temas. «Este evento é oferecido a todos os empresários em geral e destina-se a explicar, passo a passo, o que é necessário fazer para concretizar um processo de internacionalização de empresas e exportação de
produtos e serviços», sublinha Humberto Fernandes, do gabinete de comunicação da Baía do Tejo, que acrescenta que «além das explicações sobre candidaturas a este processo, vai haver um debate e esclarecimento de dúvidas». E conclui: «Esta iniciativa faz parte da linha de aproximação que a Baía do Tejo tem vindo a realizar junto da comunidade, nomeadamente de todos
os empresários da nossa região». Na abertura haverá discursos de Jacinto Pereira, líder da Baía do Tejo, e de Pedro Rodrigues, secretário-geral da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. O evento, de entrada livre, é organizado em conjunto com a Câmara de Comércio e indústria Portuguesa e conta com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos.
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s cinco representantes do Montepio Geral visitaram, a 31 de maio, o parque empresarial BlueBiz, em Setúbal. O parque, gerido pela aicep Global Parques, tem sido cada vez mais alvo da atenção de diversos sectores da economia. A diversidade da sua oferta, nomeadamente naves industriais,
escritórios, salas de reunião, de conferência e áreas descobertas, dá resposta, na região, às várias necessidades de empresas nacionais e estrangeiras. A receber a comitiva estiveram Paulo Calado, administrativo e financeiro da aicep Global Parques, e Luís Dâmaso, diretor do BlueBiz. A visita iniciou-se
no Centro de Negócios, onde decorreu a apresentação do parque, tendo-se seguido uma visita a uma das empresas instaladas. Paulo Calado realça que a visita destinou-se «a dar mais notoriedade ao parque de Setúbal para captar investimento que gere mais emprego e para um incremento na economia».
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EDITORIAL
DESPORTO
Raul Tavares Diretor
Baixa de natalidade e maternidade precoce
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uma altura em que de forma sistemática o país e a Europa, na sua maioria, tem vindo a inverter de forma drástica a curva da natalidade, com reflexos de importância vital para o nosso futuro enquanto sociedade, custa aceitar que a maternidade precoce seja um problema marginal na discussão pública e eventualmente aceite como um escape. Há uns anos atrás, numa cadeira de sociologia, empreendi um micro-estudo analítico sobre esta mesma realidade nos bairros-problema da região e os resultados foram absolutamente evidentes. A desestruturação das famílias orgânicas, o impacto do desemprego e outros múltiplos fatores concorrem de forma decisiva para esta realidade. São jovens a ‘matar’ fases decisivas do seu crescimento enquanto indivíduos e a hipotecar parte dos seus futuros. São, como é bom de ver, duas realidades distintas, mas ambas preocupantes: a crise de nascimentos, que afeta os equilíbrios demográficos, com o advento da esperança de vida e, por conseguinte, o envelhecimento prolongado, o que se saúda; e a maternidade antes de tempo, que faz nascer crianças de jovens ainda em formação a todos os níveis. Esta semana, ficamos a saber números que nos devem fazer pensar. Todos os dias nascem 17 bebés prematuros em Portugal, que representam 8 por cento do total de nascimentos e que nos coloca em taxas muito superiores às médias europeias. Numa altura em que há preocupações políticas sobre “as pessoas” e “as famílias”, seria bom pensar de forma mais abrangente como arrepiar caminho sobre um fenómeno que mascara as taxas de natalidade, mas promove, a montante, o agigantar de um novo problema para a adolescência em Portugal.
Centro de saúde de Corroios – Um caso emblemático de falta de planeamento
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primeira responsabilidade duma Câmara Municipal, para além de assegurar o seu próprio funcionamento interno, é assegurar a prestação dos serviços públicos essenciais, como forma de garantir a saúde pública, com destaque para o abastecimento de água, recolha de efluentes e resíduos sólidos urbanos. Na segunda linha de prioridades, mas não com menor importância, aparece-nos o ordenamento do território, cujo planeamento eficaz deverá garantir qualidade de vida a quem habita, trabalha ou visita o território, bem como garantir a atratividade local para a fixação de diferentes atividades económicas, como forma de gerar riqueza e criar emprego. A qualidade de vida garante-se com um atempado e eficaz planeamento, que deverá ser efetuado em conjunto pelos diferentes serviços duma autarquia, garantindo que as acessibilidades, equipamentos e ocupação do solo são os corretos em cada unidade territorial. Quando falamos de equipamento referimo-nos a escolas, equipamentos desportivos e centros de saúde, entre outros. Temos pois que, apesar do funcionamento de alguns destes equipamentos depender da
administração central, no respeito pelo principio da cooperação e da subsidiariedade, a escolha da sua localização é da responsabilidade da administração local. Acresce que a regra é a administração local ceder o terreno para a implementação dos equipamentos, o que em si não tem de mais já que, em regra, pela sua parte já os recebeu como cedência dos urbanizadores, justamente para aí sedear os equipamentos necessários. Aqui chegados vamos então falar da (não) construção do centro de saúde e Corroios. Recentemente tive a ocasião de consultar o dossier relativo a esta matéria na Câmara Municipal do Seixal. A primeira nota é para o facto de, apesar de membro da administração municipal (enquanto vereador), ter tido de esperar mais de dois meses para que o dossier estivesse disponível para consulta, alegadamente por ser necessário compilar a documentação dispersa por diversos serviços. Ora é simples perceber que tal disseminação não é benéfica, tanto mais que estamos perante um processo com apenas 144 páginas, muitas delas repetidas. A segunda nota é para o facto da Câmara Municipal do Seixal ter falhado redondamente na sua missão de planeamento, já que
ATUALIDADES SAMUEL CRUZ
VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL apesar de saber que numa freguesia com quase 50.000 habitantes (Corroios) o centro de saúde funciona num local sem as condições necessárias para o efeito, e de ter autorizado uma nova urbanização (Santa Marta do Pinhal) para mais 12.500 habitantes, não planeou em tempo o local para a instalação do novo centro de saúde. Na realidade apenas no final de 2003, quando a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (adiante simplesmente ARS-LVT), solicitou a cedência do terreno, uma vez que a construção do novo centro de saúde estava contemplada em PIDDAC para o ano de 2004, é que a Câmara encetou diligências para “encontrar” o local adequado à instalação do equipamento. E o que aconteceu a partir daí é uma verdadeira novela, em dezembro de 2003 o município identifica um terreno e a Administração Regional de Saúde (ARS) apresenta um projeto. Em novembro de 2004 a
Câmara considera o primeiro terreno pouco indicado e indica um segundo terreno, mas neste não é possível implementar o projeto já existente. A ARS apresenta novo projeto mas apenas seis meses depois, em Maio de 2005, a Câmara muda de novo de ideias e propõe novo terreno. Acontece que este terreno carecia ainda de uma operação de loteamento que só veio a ser concluída dois anos depois, ou seja em 2007. Note-se que durante todo este período o investimento esteve consagrado em PIDDAC e apenas não foi construído fruto da incapacidade do município em disponibilizar o terreno. O processo foi de novo retomado em 2011 mas incompreensivelmente a Câmara nunca enviou a necessária minuta de cedência de terreno para que a escritura pudesse ser feita. E assim, por única e exclusiva responsabilidade da Câmara Municipal do Seixal, não está já construído o novo Centro de Saúde de Corroios.
17 de Junho: todos à Cerca
É
já no dia 17 de Junho que apresentamos a programação do 33.º Festival de Almada. Na Casa da Cerca, às 21h30, inauguramos também a exposição de pintura de Graça Morais, a autora do belíssimo cartaz deste ano. Mas esta apresentação é mais uma festa do que uma sessão solene. E é para essa festa que gostaria de convidar-vos – o nosso público, claro está, mas também aqueles que nem sempre frequentam o teatro. Sobretudo esses. Originalmente o Festival de Almada começou por chamar-se Festa – porque, de facto, é uma festa do teatro. E nos dias que correm, quando se levanta uma pedra e logo de lá debaixo salta um Festival, tenho vontade de
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frisar que o Festival de Almada é mesmo uma festa organizada por uma companhia de teatro para o seu público – e também para o outro público, que em Julho acaba por atravessar o rio talvez tantas vezes quantas o resto do ano. E também para aqueles que vêm de longe e se instalam em Almada para 15 dias de férias (com não muito tempo para praia…). Ser um evento organizado por uma companhia de teatro – de artistas para artistas – tem permitido ao Festival manter um certo carácter artesanal. Já nos chamaram, imagine-se, um transatlântico movido a pedais. Gosto dessa imagem. Fundado por Joaquim Benite em 1984, o Festival é actual-
BOCA DE CENA RODRIGO FRANCISCO
DIRETOR DA CTA
mente feito por duas gerações de profissionais formados por ele – e outros que entretanto se juntaram a nós, e que ele, estou seguro, tanto teria gostado de conhecer. No dia 17 de Junho, aquilo que vamos propor-vos é que se disponham, entre os próximos dias 4 e 18 de Julho, a assistir a uma média de dois espectáculos por dia, durante duas semanas. E também a alguns debates e exposições pelo meio.
É muita coisa para uma noite só, eu sei. Ainda por cima quando se costuma comprar logo aí a Assinatura para assistir aos 29 espectáculos deste ano. É por isso que vos convido para a festa, para virem espreitar a vista sobre Lisboa, com um copo na mão, e ouvir o conjunto de música meridional italiana Má Vontade. Sobre a programação do Festival propriamente dita, falamos nessa noite. Pode ser?
Diretor Raul Tavares | Redação Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores | Departamento Comercial Cristina Almeida – coordenação | Direção de arte e design de comunicação DDLX – www.ddlx.pt | Serviços Administrativos e Financeiros Mila Oliveira | Distribuição José Ricardo e Carlos Lóio | Propriedade e Editor Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 | Concessão Produto Maiscom, Lda NIPC 506 806 537 | Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. | Telefone: 93 53 88 102 | Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA. Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
TURISMO SEMMAIS JORGE HUMBERTO SILVA COLABORADOR
to. O resultado está à vista. A Baixa está a viver uma nova vida. Com mais cor, mais ritmo, mais energia, mais dinamismo. E evidentemente também com mais problemas. Ou melhor: com diferentes problemas. Mas antes estes que os outros. Mais valem os problemas criados pelas pessoas do que os criados pela falta delas. Mais vale cidade do que ruína. O turismo não é a salvação. Longe disso. Até porque não é uma religião. Mas o turismo é um contributo. Um contributo a dois níveis. Melhora a autoestima e a perceção. E finalmente promove o investimento. Por isso quando oiço e leio o discurso do turismo como o caos que destrói a identidade pergunto-me: “qual identidade?”. Será aquela tal identidade
que encontramos quando passeamos aos domingos pelos nossos centros históricos vazios? Até porque sabemos que são centros não históricos mas comerciais os que estão cheios. Mesmo sem identidade. Ou talvez a construir outra forma de identidade. O turismo é apenas e só a oportunidade de trazer vida ao que a perdia dia a dia. Com ou sem identidade. Até porque a identidade construímos nós. Com a nossa vida e com a nossa cidadania. E já agora e se possível sem esquecer os centros históricos. Onde se concentra o que nos torna únicos e diferentes. Talvez seja por isso que atrai os turistas. Turistas que afinal talvez estejam a reeditar a nossa identidade. Quem sabe?
P.R.E.C. (Políticos; Revolucionários; Estivadores; Colégios.)
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ecentemente, numa Reunião de Câmara no Seixal onde, como sabem, sou vereador eleito pelo PSD, discutia-se uma Tomada de Posição (daquelas que eles aprovam sempre e nunca publicitam quem não a subscreveu, nem os reparos que foram feitos) os vereadores da CDU estavam muito impertigados porque eu defendia que as sucessivas revisões à Constituição a tinham tornado mais adaptada aos tempos modernos e que, ainda assim, precisaria de mais revisões, para se adaptar ao Século XXI. Claro que os “camaradas” defendiam o contrário e que foram precisamente essas revisões que a desvirtuaram. Eu pergunto-me: como é possível haver políticos, com responsabilidades, que ainda pensem assim? Aliás, veja-se o caso da Lisnave. Desde que foi privatizada que tem tido resultados muito animadores, dinamizando a economia, fazendo crescer o emprego na zona e afastando o espectro da crise que assolava a empresa e a zona. Vejam-se notícias recentes avançavam que o volume de negócio resultante da actividade de reparação naval da Lisnave, decorrente dos 107 navios reparados em 2015, contra 92 navios reparados em 2014 ascendeu a 113,2 milhões de euros, o que compara com os 85,6 milhões registados em 2014.
Desta forma, os lucros líquidos da Lisnave aumentaram para 13,6 milhões de euros, o que compara com os 6,5 milhões registados em 2014. Os acionistas do estaleiro naval vão receber um dividendo global de 13,5 milhões de euros relativo ao exercício de 2015. A gratificação de 1,5 milhões de euros atribuída aos trabalhadores relativa ao exercício de 2015 é 25% superior aos 1,2 milhões atribuídos em prémios em 2014. Realidade tão diferente daquela que acontece com os “Revolucionários” que ao abrigo dos seus direitos sindicais (que não contesto), paralisaram praticamente a produção. A greve dos estivadores pôs em causa a viabilidade das empresas que operam no porto de Lisboa e para as quais trabalham. “Só no início deste ano, em dois meses, o porto de Lisboa já perdeu 62 navios, o que corresponde a uma média de 31 navios que em cada mês deixaram de operar nos terminais do estuário do Tejo”, revelou a Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (AGEPOR). Os prejuízos estendem-se também a muitas outras empresas de diferentes sectores, que correm o risco de interromper a sua laboração por falta de abastecimento. Declarações empresariais referiam que “A situação é particularmente dramática para a indústria alimentar, sector para o qual o porto de Lisboa representa 70% da circulação de matérias-pri-
UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA PAULO EDSON CUNHA
VEREADOR PSD CÂMARA DO SEIXAL mas. Está comprometido o abastecimento da indústria de alimentos compostos para animais e a falta de matéria-prima pode afectar, em breve, directa ou indirectamente, a produção de bens alimentares de primeira necessidade”, denuncia a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). “Nos sectores exportadores, está em causa o cumprimento de prazos para entrega de encomendas, o que significa, frequentemente, a perda de um cliente, tornando o prejuízo dificilmente reversível”, Reparem, a quem aproveitou essa greve que só parou quando o despedimento colectivo passou a ser uma realidade. Por fim falemos do ataque cerrado ideológico e sem quartel aos contratos de associação. Como sempre, sou sensível a todos os argumentos e gosto de os acolher para melhor analisar. Sim, pode haver alguns abusos. Pode haver um ou outro caso que não o justifique, mas tomar a parte pelo todo é um mal que causará mais danos do que benefícios. Eivados de preconceitos ideológicos, os opositores dos contratos de associação
dizem que os mesmos permitem pagar os colégios aos “meninos ricos”. Nada mais errado. Estes contratos estão sujeitos às mesmas regras das matrículas das escolas públicas e permitem que qualquer criança, com ou sem posses, as frequente. Basta ver que, em média, nestas escolas 50% dos alunos usufruem de ação social escolar. Outro argumento falacioso é dizer que estes colégios escolhem os alunos e não aceitam crianças com “Necessidades Educativas Especiais (NEE)”. Fiquem os caros leitores a saber que sempre que existem nos respectivos concelhos, são precisamente estes colégios que concentram os jovens com mais dificuldades e com NEE, sem esquecer as centenas de crianças institucionalizadas por ordem dos tribunais ou de “Comissões de Proteção de Menores” que com este Despacho são colocadas em causa. Cada vez mais o País se divide em esquerda e direita. Cada vez mais, estou orgulhoso de conduzir calmamente pela direita. Não vá ser apanhado em excesso de velocidade e perder alguns preciosos pontos...
JORNALISTA
decadência. Décadas de decadência. A esta história falta porém acrescentar um “pequeno detalhe”: até há muito pouco tempo em Lisboa era precisamente igual. Sem tirar nem pôr. Os lisboetas e, evidentemente, os turistas tinham medo (sim, medo!) de passear pela Baixa. Aquela mesma Baixa que hoje é descrita como um exemplo. Lembremo-nos que a Baixa de Lisboa não tinha nem habitantes (tirando alguns magníficos resistentes de proveta idade) nem comércio nem edifícios recuperados. Tinha agências bancárias de bancos entretanto falidos e, depois das 6 da tarde, um deserto de meter dó. Nesse tempo o deserto era mesmo na Baixa e não na margem sul. Hoje o “jamais” pertence à história do ridículo. E a Baixa de Lisboa à história do sucesso. Sucesso que por mais voltas que demos não se faria sem turismo. O turismo não é apenas sinónimo de mais pessoas. É também mais atenção. E mais atenção é o princípio de mais investimen-
JORGE SANTOS
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o bairro para o mundo vai uma pequena distância. A distância de um turista a passear. A olhar. A perguntar. E como essas perguntas podem questionar o nosso viver. E até o nosso sentir. Quando os turistas chegam uma mudança acontece. Uma qualquer mudança que nos faz, no mínimo, pensar no valor do que nos rodeia. Quando o que nos rodeia é o centro histórico (os centros históricos) já sabemos a história que os edifícios e as ruas contam. As pessoas fugiram e os edifícios caíram. Ou estão a cair. Por vezes tão lentamente que são eles próprios uma crónica da decadência e da ruína. Na verdade a nossa própria decadência e ruína. Experimentem num domingo qualquer. Qualquer um. Passear no centro histórico, por exemplo, do Montijo ou de Setúbal. De Palmela ou do Barreiro. Ou até de Almada. Esse possível passeio diz mais do que dezenas de estudos e centenas de diagnósticos. Mostra a verdadeira face de uma história de
FIO DE PRUMO
O bairro ou o turismo. Talvez nenhum. Talvez ambos.
OPINIÃO
Futebois
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odíamos falar da estátua de cera que irá perpetuar a imagem de Marcelo Rebelo de Sousa, em Madrid, ou das manifestações de apoio ao ensino particular assim como a que se vai realizar em defesa da escola pública, ou ainda da reposição das trinta e cinco horas semanais para os funcionários públicos. Mas não. Futebol é futebol e, porque já terminaram os campeonatos e está definido o vencedor da Taça, há muita coisa a discutir, pois os adeptos já se mentalizaram que as esperanças que foram alimentando, ao longo da época, não se transformaram em realidade.
Os diários desportivos têm sempre uma cacha com mais um reforço para esta ou aquela equipa, com a saída de outro craque que optou por reforçar um adversário ou por tentar a sua sorte no estrangeiro, ou ainda com a transferência de treinadores, e aqui os dirigentes destacam-se também na “dança”. Mas a preparação da Selecção Nacional com vista ao Europeu está na ordem do dia e é notória, como sempre tem acontecido, o apoio dos portugueses à “equipa de todos nós”. Noutras situações, nas janelas estavam penduradas milhentas bandeiras nacionais, algumas delas na corda da roupa, a par de cuecas e peúgas, e quantas dessas bandeiras lá continuam, descoradas e esfarrapadas. E porque quem manda não se atreve a trazer à discussão pública qualquer assunto que distraia a atenção dos amantes da bola, vamos esperar que o Verão passe para que, depois das férias se retomem os temas em defesa da produtividade e do desenvolvimento da economia. Até lá… Juntos com a Selecção!