Semmais 10 fevereiro 2018

Fazemos da sua refeição uma obra de arte Venha provar o que temos para si

semmais Avenida Luísa Todi, 73, Setúbal 966 723 978 amarsetubal.pt

Arsenal do Alfeite tem 20 milhões parados à espera das finanças P12

SOCIEDADE

«NO DISTRITO OS MAIS POBRES REPROVAM MAIS» Quem o diz é o secretário de Estado da Educação, João Costa, que quer inverter esta tendência. «Preocupa-me ser um distrito em que a condição socioeconómica é preditor mais forte de insucesso e abandono escolar», afirma o membro do governo. P2

SÁBADO 10 DE FEVEREIRO DE 2018 Diretor Raul Tavares Semanário - Edição 978 - 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso

SOCIEDADE

LITORAL ALENTEJANO PRECISA DE ENFERMEIROS ATÉ DEZEMBRO

Entre a unidade hospitalar do Litoral Alentejo, em Santiago do Cacém, e os centros de saúde de Alcácer, Grândola, Santiago e Sines, há um deficit de cerca de cem enfermeiros. O alerta é do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que admite o agravamento da situação. P3

DESPORTO

CLÁSSICA DA ARRÁBIDA JUNTA SESIMBRA, PALMELA E SETÚBAL

A 2.ª edição da Clássica da Arrábida – Cyclin’Portugal vai decorrer a 11 de Março e percorre os concelhos de Sesimbra, Palmela e Setúbal. Para além das principais equipas portuguesas, a prova vai contar com corredores­ ­oriundos dos Estados-Unidos, Inglaterra, ­Espanha e outros. P11

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SOCIEDADE

RANKINGS MANTÊM COLÉGIOS PRIVADOS DA REGIÃO ENTRE OS MELHORES DO PAÍS

Minerva é líder nacional do básico e St.Peter´s é 12.º no secundário Os rankings valem o que valem mas continuam a ser um indicador das performances das escolas. Este ano, ­referente ao ano letivo de 2017, destacam-se os colégios Minerva (Barreiro) e St.º Peter School (Palmela), no ­Básico e no Secundário, respectivamente.

TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

O

colégio Minerva, no Barreiro, foi o primeiro classificado do país no ranking

dos exames do ensino básico, alcançando uma média da prova de 4.41 entre os 56 exames realizados. Já no secundário, coube ao Colégio de St. Peter´s School, em Palmela, o melhor

resultado do distrito, com o estabelecimento de ensino a alcançar a 12ª posição no total nacional.

Os resultados que foram conhecidos um mês e meio depois, relativamente ao ano passado, e que agora estão disponíveis no portal de estatísticas Infoescolas - abrangendo informação de todos os ciclos de ensino, 5350 escolas e mais de um milhão de alunos – mostram que o Colégio St. Peter´s alcançou uma média da nota no total dos exames de 13.89, garantindo 14.69 a Matemática e 13.42 a Português.

Em 2016 o Colégio de Palmela tinha garantindo a quarta posição no ranking nacional, o que

traduz, agora, uma queda de oito lugares, igualando o resultado de 2014 e superando, ainda assim, o 13º posto de 2015.

O Externato Frei Luís de Sousa (Almada) assegurou o segundo lugar no distrito com uma média de 13.25, sendo que o 15.07 a Matemática traduz uma das melhores médias do país na disciplina. No Português os alunos do estabelecimento reuniram uma média de 12.52.

Na terceira posição distrital surge o Colégio Campos das Flores (também em Almada) com uma média de 12.77, garantindo ainda a 32ª posição nacional, sete lugares à frente do Colégio

Guadalupe (Seixal) com uma média de 12.48, mas com uma nota baixa a Português (9.74). Já fora das cem melhores encontra-se a Escola Manuel da Fonseca (Santiago do Cacém) que alcançou uma média da nota de exames de 11.54, que a coloca na posição 109 do ranking nacional. A média a Matemática é de 12.20, enquanto a Português desce para os 11.90.

Campo Flores é terceiro do distrito no 3.º Ciclo Já ao nível do 3.º ciclo, o Colégio St. Peter´s surge atrás do Minerva, no 27º lugar do país, com uma média de 4.03 entre as 174 provas realizadas, enquanto Colégio Campo

das Flores ficou no terceiro lugar distrital e na 42ª posição nacional com 3.91 de média.

O Colégio do Vale (Almada) atinge o 53º lugar do ranking com uma média de 3.83, enquanto a Escola Básica nº1 do Cercal do Alentejo (Santiago do Cacém) ficou no 74º lugar com 3.73.

Ainda nos cem primeiros do país surge o Colégio de Guadalupe na 89ª posição, com uma média de 3.59.

A Escola du Bocage (posição 122) e Colégio de São Filipe (144) são os estabelecimentos que ocupam o sétimo e oitavo lugares do distrito, com uma média de 3.49 e 3.43, respectivamente.

SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, JOÃO COSTA, E OS RANKINGS

«Portal Infoescolas garante mais informação e de melhor qualidade» O membro do Governo não vê «nenhuma utilidade» em listas que juntam escolas com boas e más práticas e afirma que o portal do Ministério é o mais indicado para medir essas performances. Num pequeno balanço, enumera algumas medidas sob a sua tutela. É sabida a sua opinião negativa sobre os rankings, não há, mesmo, nenhuma valência que possa ser aproveitada para melhorar índices escolares ou de ensino?

Não só não vejo nenhuma utilidade em ler uma lista ordenada de centenas de escolas, como é sabido que essas listas têm privilegiado algumas más práticas, como o afunilamento para as disciplinas que são alvo de exame ou como alguns casos de seleção de alunos. É bom termos resultados e esses são disponibilizados às escolas e a todos, em particular no portal Infoescolas. Ao disponibilizarmos um conjunto alargado de dados às escolas, temos mais informação e de melhor qualidade.

Havendo uma ideia tão negativa sobre estes dados, porque não avançar com estudos que possam corresponder melhor à realidade das escolas e dos seus alunos?

Esses estudos existem. Há muitos dados de avaliação de práticas, de políticas públicas, de fatores preditores de sucesso. Falo de estudos produzidos pelo próprio Ministério da Educação, mas, também, de um enorme manancial de informação produzido pelas Unidades de Investigação das Instituições de Ensino Superior.

Crucialmente, há um trabalho muito sério de avaliação externa das escolas, conduzido pela Inspeção-Geral de Educação, que chega a conclusões sobre a qualidade do trabalho das escolas, a partir de um acervo de informação que não se reduz à nota de dois exames e que produz recomendações e planos de melhoria muito robustos.

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Continua a subsistir algum anátema sobre o ensino público, versus privado, ou é falacioso?

São setores com características diferentes. Sabemos que a escola pública não seleciona alunos e acolhe todos, por vezes em contextos muito difíceis. Mas qualquer conclusão sobre a qualidade superior de um setor face ao outro é especulativa.

Quando avaliadas em múltiplas dimensões, vemos que há públicas e privadas que trabalham melhor e pior.

Quais as medidas que destaca nas áreas sob a sua tutela desde o início da legislatura?

Temos vindo a introduzir algumas medidas de política educativa, que se centram na promoção do sucesso escolar e no combate ao défice de qualificações da população ativa. Destacaria as seguintes medidas: as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar; o Programa Qualifica; a revalorização do Ensino Profissional; a introdução de instrumentos de avaliação mais formativos; o forte investimento em formação contínua; o Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, com o convite às escolas para desenvolverem as suas próprias medidas e com o trabalho articulado com as CIM e Áreas metropolitanas; a publicação do Perfil dos Alunos; o Projeto Piloto de Autonomia e Flexibilidade Curricular; o relançamento do Plano Nacional de Leitura; a discussão e proposta legislativa sobre Educação Inclusiva; o reinvestimento em Educação para a Cidadania.

Todas estas medidas têm vindo a ser construídas em proximidade com as escolas e de forma progressiva.

No distrito os mais pobres reprovam mais Como está ensino em Setúbal, nomeadamente no que se refere ao problema que se arrasta do abandono e insucesso escolar?

O distrito de Setúbal tem realidades bastante diversas, mas preocupa-nos por ser um dos distritos do país em que a condição socioeconómica é preditor mais forte de insucesso e abandono. Os mais pobres reprovam mais e sabemos que isso não é uma fatalidade, já que há distritos, como Braga, por exemplo, em que a pobreza é um preditor menos forte.

Felizmente, vejo as escolas do distrito, no diálogo que temos com as equipas pedagógicas, muito motivadas para abraçar este problema e desenvolverem medidas mais eficazes e mais contextualizadas.

SOCIEDADE

SINDICATO DOS ENFERMEIROS ALERTA PARA SITUAÇÃO DE GRANDE FRAGILIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Litoral Alentejano precisa de cem enfermeiros até final do ano Responsáveis do sindicato garantem que se não forem efetuadas contratação de quadros de forma urgente­, a situação agrava-se tanto no Hospital de Santiago­ do Cacém, como nos centros de saúde de Alcácer, Santiago­, Grândola e Sines.

TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM DR

A

falta de médicos e de enfermeiros no Litoral Alentejano corre o risco de se agravar ao longo deste ano se o Governo não viabilizar a contratação de novos clínicos para as unidades de saúde da região. Até final de 2018 serão necessários cerca de cem enfermeiros, segundo estima o sindicato. A carência afeta o hospital de Santiago do Cacém e os centros de saúde de Santiago do Cacém, Alcácer do Sal, Grândola e Sines.

De acordo com o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Luís Matos, o Litoral Alentejano precisa hoje de 68 enfermeiros para conseguir colmatar as falhas depois de em outubro de 2017 a falta de pessoal ter levado à redução de camas na Unidade de Convalescença, de 25 para 12, tendo ainda a Unidade de Cuidados Paliativos sido deslocada dentro do Hospital do Litoral Alentejano.

Ainda segundo o mesmo dirigente, a região exibe também uma assinalável escassez de operacionais, pessoal administrativo e assistentes técnicos.

Porém, o cenário está na

eminência de poder vir a sofrer agravamentos a partir de julho, quando o horário dos enfermeiros for reduzido das 40 para as 35 horas semanais.

Contas têm sido vistas no quadro do ampliação da urgência hospitalar O sindicato já fez as contas e concluiu que serão necessários mais 20 profissionais para juntar aos 68 que atualmente estão em falta, sendo necessários mais dez até final do ano, período para o qual se prevê que esteja concluída a obra de ampliação da urgência hospitalar.

Ou seja, na contabilidade do SEP, o Litoral será

deficitário de um total de 98 profissionais de enfermagem até final de 2018.

A própria administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano admite os números reclamados pela estrutura sindical, mas ressalva que o processo de contratação de novos

HOMENS ENTRE OS 35 E OS 45 ANOS SÃO OS MAIS AFECTADOS

50 mil sofrem de pedra no rim no distrito

Um maior consumo de água é das melhores medidas para prevenir a maleita TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM DR

M

ais de 50 mil pessoas residentes na região sofrem de pedra no rim, segundo avança a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN). Os homens, com idades entre os 35 e 45 anos, são

os mais atingidos por este tipo de episódio. Os especialistas alertam para as complicações graves que a pedra no rim representa para a saúde, podendo mesmo chegar a provocar a chamada «doença renal crónica».

Segundo o nefrologista Fernando Domingos, uma das questões que

está na origem da formação de pedras nos rins surge associada à «baixa ingestão de líquidos» em algumas pessoas, enquanto noutras a doença é justificada com os «maus hábitos alimentares».

Conjugações que podem desencadear uma condição altamente dolorosa, devido à

acumulação de sódio e outros minerais nos rins.

A acumulação pode mesmo ocorrer ao longo de vários anos e nem sempre se fazer acompanhar de qualquer sintoma, ainda segundo os especialistas.

Daí que os nefrologistas alertem para os cuidados alimentares que devem ser adotados para prevenir a doença, regrando o consumo de proteínas e de sal, sobretudo entre as pessoas com casos de diabetes ou com histórico familiar de pedras nos rins.

Embora também sejam recomendadas cautelas ao nível do local de trabalho. Ou seja, um local de trabalho com um ambiente excessivamente aquecido, por exemplo, requer um maior consumo de água, sobretudo para quem geneticamente tem mais propensão para acumular pedra no rim.

enfermeiros carece de luz verde do Governo, estando condicionado à contenção de despesa, bem como ao dinheiro disponível. Depois é ainda preciso que haja vaga no mapa de pessoal.

A administração sublinha, contudo, que o mapa está desadequado da actual realidade,

tendo sido, entretanto, remetida uma proposta à Administração Central do Sistema de Saúde para aumentar o mapa de pessoal que contemple as necessidades atuais de recursos humanos, mas que tem também de ser posteriormente aprovada pelo Ministério das Finanças.

Programas Erasmus+ e Santander/Cooperação com o Brasil trazem a Setúbal mais 95 alunos

P

rovenientes de 24 países, são 95 os alunos estrangeiros que chegam ao Instituto Politécnico de Setúbal esta segunda feira, dia 12, para frequentar, ao abrigo dos programas de cooperação internacional, o 2º semestre dos seus cursos.

Para promover o acolhimento e integração dos alunos de Erasmus+ e Santander/Cooperação com o Brasil na comunidade educativa das cinco escolas do IPS, o Centro para a Internacionalização e Mobilidade dinamiza mais uma semana da

integração. Estão agendadas atividades desportivas, sociais e culturais que permitem aos recém-chegados estudantes conhecer a instituição anfitriã e também a cidade que os vai acolher durante os próximos seis meses.

No total, ao longo deste segundo semestre, vão frequentar as cinco escolas do IPS 114 estudantes de intercâmbio, já que aos novos 95 juntam-se os 19 que já se encontravam inscritos para o 1.º semestre ou que optaram por prolongar o período de estudos.

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SOCIEDADE

ENA INTEGRA PROGRAMAS EUROPEUS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DAS COISAS NASCEM COISAS JOSÉ TEÓFILO DUARTE DESIGNER | DIRECTOR DE ARTE

jtd@ddlx.pt

Desculpem, apaixonei-me e não fiz nada LORD MANTRASTE, é o nome por que responde Bruno Reis Santos, artista visual. Durante o mês de fevereiro mostra trabalhos no novíssimo espaço da Festa da Ilustração.

Em nota biográfica, recentemente publicada, diz ao que vem: “Pretendo ser a Nossa Senhora da ilustração e que cada trabalho meu seja um Menino Jesus”.

Bruno Reis Santos nasceu em 1988, em Nadadouro, nas Caldas da Rainha. Em todas as notas biográficas insiste em esclarecer que é filho de uma cabeleireira e de um pastor, criado livre, no mundo rural, “como um animal na floresta”.

Conclui, em 2013, a licenciatura em Design Gráfico, na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha. As figuras e as histórias da cultura popular portuguesa, assim como a paixão pela natureza e inspirações de infância, representam fascínios que se transformam em conceitos presentes nos inúmeros trabalhos de Mantraste.

O seu trabalho distingue-se pela utilização de traços simples, preenchidos pela abundância da cor. São já famosas as capas que desenha para a editora Elsinore. A ilustração para capas de livros já lhe valeram prémios e distinções várias.

“A Imaculada Sardinha Portuguesa” garantiu-lhe um lugar vencedor no concurso das Sardinhas para as Festas de Lisboa, em 2011. Tem trabalho “lá fora”. Internacionalizou-se.

A exposição que agora nos fornece no Espaço Ilustração, é uma visita à sua memória dos tempos em que a avó lhe contava histórias da ruralidade. As personagens são o diabo e outras figuras arrepiantes da fantasia popular.

Quando estava para desenvolver as ideias para este projecto, apaixonou-se e não fez nada. Reconsiderou, pediu desculpa e desatou a desenhar as figuras que povoam o imaginário transmitido pelos seus antepassados.

São desenhos que emanam o encanto da simplicidade. Histórias que apresentam um discurso simples, sem literatura, com erros mesmo, que nos transportam de repente para a crueza das origens. Vale a pena visitar este Mantraste enquanto é tempo.

DESCULPEM, APAIXONEI-ME E NÃO FIZ NADA LORD MANTRASTE ESPAÇO ILUSTRAÇÃO - CASA DA CULTURA, SETÚBAL FEVEREIRO - 2018

Aprovação de candidaturas permite reforçar o trabalho da agência na Arrábida TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM ENA

A

ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida vai integrar três novos projetos europeus com vista a reforçar o seu trabalho na região de influência «Arrábida». As candidaturas apresentadas pela Agência receberam luz verde da Europa, através de financiamento dos programas Horizonte 2020 e Interreg Med. No âmbito do programa Horizonte 2020, através do projeto «BundleUP» a ENA vai trabalhar com os seus associados públicos e privados e «elencar um conjunto de medidas que quer implementar, ao nível da eficiência e das renováveis, e elaborar planos de investimento para essas medidas». A intenção é manifestada ao Semmais por Cristina Daniel, do conselho de administração da ENA, que esclarece que o «BundleUP» permitirá «um trabalho de parceria com outras três empresas de energia que fazem parte do consórcio», nomeadamente a Ageneal, de Almada, a EnerGaia, da área metropolitana do Porto, e a Cascais Energia.

A nível internacional «o empenho da ENA também deu frutos», no que concerne a projetos financiados pelo programa de Cooperação Territorial Interreg Med. Cristina Daniel realça o «Esmartcity», que segundo a responsável, «permite à ENA instalar, em edifícios públicos, sistemas de monitorização de consumos de energia, explorando o conceito das cidades inteligentes». Enquanto que o «EnerNETMob», um projeto «muito grande que envolve quinze entidades internacionais parceiras», permitirá à ENA «adquirir um ou dois veículos elétricos e equipamentos para carregamento desses veículos, numa perspetiva de mobilidade sustentável e de mobilidade elétrica».

Quanto ao valor dos financiamentos Cristina Daniel esclarece que o primeiro projeto, do Horizonte 2020, «BundleUP», tem um custo de execução de 82 mil euros, financiado a 100%. Já relativamente aos projetos do InterregMob obrigarão a Agência de Energia da Arrábida «a garantir o diferencial de 15%, dos 162 mil do «Esmartcity» e dos 425 mil do «EnerNETMob»», já que a comparticipação é de 85%.

Maletas já estão nas bibliotecas escolares As maletas pedagógicas da sustentabilidade, criadas pela ENA- Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, já estão a circular nas bibliotecas escolares de Setúbal, Sesimbra e Palmela, os três municípios no território de influência da ENA. O projeto, vocacionado para alunos do pré-escolar até ao terceiro ciclo, obteve financiamento do Fundo Ambiental, e permite disponibilizar à comunidade educativa três maletas dedicadas a temas que, segundo Orlando Paraíba, diretor da ENA, «se enquadram perfeitamente nos programas curriculares de cada grau de ensino».

Cada maleta permite uma abordagem a um tema específico, «Pega-

da de Carbono», «Desperdício Zero» e “Arrábida Serra e Mar». Três pilares da política ambiental da Estratégia Nacional para a Educação Ambiental: Descarbonizar a Sociedade, Tornar a Economia Circular e Valorizar o Território.

Para a ENA o mais importante é «sensibilizar e preparar as crianças para uma viagem de transição entre o atual modelo de exploração de recursos e outro que seja mais sustentável que o que temos atualmente».

Neste momento as maletas incidem sobre três dos 17 objetivos preconizados pela ONU, para o desenvolvimento sustentável, mas Orlando Paraíba acredita que «paulatinamente iremos abranger todos os objetivos».

INTERNET GRATUITA NO NÚCLEO HISTÓRICO DE SESIMBRA

Projeto é comparticipado pelo Turismo de Portugal

N PLAY THIS GAME PLASTER 2015, Centro das Artes Contemporâneas em Toruń.

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o âmbito de uma candidatura da autarquia de Sesimbra ao Programa Valorizar - Linha de Apoio à Disponibilização de Redes Wi-Fi, do Turismo de Portugal, as zonas da frente marítima e o núcleo histórico da vila irão ter rede pública de WI-FI. O projeto de implementação de internet gratuita

aos munícipes e visitantes está orçado em 87 mil euros, com uma comparticipação expectável de 45 mil. O objetivo da câmara de Sesimbra passa pelo alargamento da cobertura de WI-FI a outros pontos de interesse turístico do concelho, como sejam o Parque Augusto Pólvora, o Parque da Vila ou o Mercado Municipal da Quinta do Conde.

SOCIEDADE

CENTRO DE ARQUEOLOGIA NÁUTICA DE ALCÁCER VAI FICAR NA AMEIRA

A unidade de Investigação funciona desde 2015 mas ainda não tinha sede própria Ameira, na cidade de Alcácer do Sal, foi o local escolhido para instalar a sede do Centro de ­Arqueologia Náutica do Litoral Alentejano. O projeto­r­ esulta de uma parceria entre o Município e a Faculdade de Ciências ­Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM CMAS

A

Câmara Municipal de Alcácer do Sal e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa oficializaram, esta semana, a criação do Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral (CANAL) que irá ser instalado num espaço cedido pela autarquia, na Ameira, através da assinatura de um contrato de comodato.

A assinatura deste documento acontece mais de três anos depois de ter sido criado o CANAL, que aposta na

BOMBEIROS DO PINHAL NOVO PROMOVEM FORMAÇÃO

descentralização da investigação científica e académica em arqueologia subaquática.

O objetivo é criar uma base de dados de achados arqueológicos ao longo do rio Sado, particularmente entre a cidade de Alcácer e a feitoria fenícia do Abul. Esta Unidade de Investigação local foi criada pela autarquia de Alcácer do Sal, juntamente com o Instituto de Arqueologia e Paleociências e, ainda, o Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O concelho de Alcácer do Sal já dispõe de uma Carta Arqueológica

terrestre, mas, o edil local Vítor Proença, assume que «devido ao interesse do município, em promover o estudo e a salvaguarda do património cultural submerso do concelho», este projeto de arqueologia subaquática e fluvial do Sado e Alentejo Litoral «é essencial».

Enaltece o presidente da câmara municipal que «nunca foram documentados relatórios, ou trabalhos monográficos, capazes de elucidar a importância do rio na sua história». É isso que a autarquia pretende conseguir através do trabalho do Centro de Arqueologia Náutica do Alentejo Litoral.

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Ação sobre Urgências Pediátricas esgotou em poucos dias

A

enfermeira Ana Piteira Ribeiro, formadora certificada do INEM, e bombeira no Pinhal Novo, é a responsável pela dinamização do workshop sobre urgências pediátricas, marcado para dia 17 no quartel da corporação, no âmbito do programa, criado pelos Voluntários, «Formação para a Comunidade».

Luis Filipe Neto, comandante da corporação do Pinhal Novo, explica que o objetivo desta ação em concreto, passa por «instruir o formando para prestar primeiros socorros à pessoa em idade pediátrica, saber identificar uma situação urgente e fazer correto pedido de ajuda». Sendo os Bombeiros um elemento «com responsabilidade social no socorro e sensibilização, tem o dever de proporcionar à comunidade que serve ações de formação de qualidade. É

isso a que nos propomos todos os meses», ressalva.

Desde abril de 2017 que a corporação implementou o projeto «Formação para a Comunidade», para aproximar a comunidade dos bombeiros, e para «capacitar o cidadão a fazer pequenos gestos» que, segundo o comandante, «podem fazer a diferença até à chegada dos Bombeiros». E a resposta «não podia ser mais positiva», com as sessões sempre esgotadas. Ana Ribeiro acredita que isso acontece porque existe «uma carência de oferta formativa de qualidade, com formadores certificados, fora do horário laboral e com valores acessíveis ao publico ao geral».

Na sessão do próximo sábado serão abordadas as temáticas do Sistema Integrado Emergência Médica, Avaliação da Criança, Febre, Convulsões, Golpe Calor, Desi-

dratação, Dificuldade Respiratória, Kit de Primeiros Socorros.

Instituição de Interesse Público A Câmara de Palmela reconheceu o interesse público dos Bombeiros de Pinhal Novo. Uma decisão aprovada na última reunião do executivo e que será, em breve, presente à Assembleia Municipal para deliberação final. Este reconhecimento é condição essencial para isentar do pagamento de taxas as associações que prossigam fins de interesse público, em áreas como a cultura, o desporto, a intervenção social ou o socorro. O pedido da Associação Humanitária de Bombeiros de Pinhal Novo prende-se com a empreitada de ampliação e remodelação do quartel e isenção das respetivas taxas urbanísticas e compensações, que ascendem a cerca de 186 mil euros.

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LOCAL

MONTIJO

Autarquia investe 4 milhões de euros na construção de equipamentos de ensino

ALCÁCER DO SAL

Carnaval foi celebrado por centenas de crianças das escolas

A câmara do Montijo, mantém a intenção de construir dois centros escolares no concelho. Um de raiz, em Pegões, e o reaproveitamento de outro, no Afonsoeiro.

O presidente da câmara admite que, a médio prazo, a solução passará pela contratualização de um empréstimo à banca, no valor de quatro milhões de euros. Um valor que poderá «não ser tão significativo se, entretanto, a candidatura da requalificação do edifício do Afonsoeiro for aprovada» no Portugal 2020. Nuno Canta lembra que «daquilo que projetava a carta educativa do município, em 1999, estes são os únicos centros que faltam».

Cerca de 380 crianças vestiram-se a rigor para festejar a quadra carnavalesca. O edil local acompanhou o desfile que encheu as ruas de cor, alegria e animação. No Torrão também houve desfile das escolas.

A

marginal de Alcácer do Sal recebeu, no dia 9, o tradicional desfile infantil de Carnaval das crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, que inicia as celebrações do entrudo no concelho. As condições climatéricas adversas não demoveram as cerca de 380 crianças que encheram a cidade de cor e alegria durante o cortejo, que, acompanhado pelo presidente da edilidade, Vítor Proença, teve início no largo do tribunal, percorreu as avenidas dos Aviadores e João Soares Branco e terminou na Praça Pedro Nunes, com a apresentação de coreografias pela pequenada.

Rio Sado, jardins, corte real, cruzados, mouros, camponeses, flamingos e cegonhas foram alguns dos temas que deram vida à indumentária dos meninos e meninas do Centro de Educação Pré-Escolar de Alcácer e pré-escolar de Palma, 1.º ciclo do Ensino Básico n.º1 de Alcácer do Sal, Palma, Casebres e Olival Queimado, Escola Básica Pedro Nunes, Centro Cultural dos Bairros S. João e Olival Queimado e Oficina da Criança. A animação musical esteve a cargo da

Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba e da Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer, tendo a GNR e os Bombeiros Mistos de Alcácer do Sal colaborado neste evento organizado pelo Município, em articulação com a Oficina da Criança, Agrupamento de Escolas de Alcácer, Centro Infantil Universo da Brincadeira, ADT e CCB S. João e Olival Queimado.

No Torrão também houve direito a préstito carnavalesco, no qual esteve presente o vereador Nuno Pestana. Da escola-sede partiram alunos de todos os níveis de ensino do Agrupamento de Escolas, que espalharam os seus superpoderes de super-heróis pelas ruas da vila. Devido à chuva, as crianças do Centro Paroquial do Torrão envergaram os seus fatos de estações do ano e assistiram ao desfile devidamente abrigados.

O cortejo teve o apoio das famílias, da Junta de Freguesia e da GNR local.

Já na Comporta, a pequenada vestiu-se a preceito no Centro Escolar, com os meninos a trajarem em homenagem aos castelos (pré-escolar) e ao tema da água (1.º ciclo).

ALCOCHETE

MOITA

PALMELA

A população do Passil vai ter um posto de saúde móvel ainda durante este mês. A vice-presidente do município, Fátima Soares, vai reunir em breve com o diretor do Centro de Saúde de Alcochete, Carlos Afonso, e o diretor do Arco Ribeirinho, Miguel Lemos, para ultimarem todas as questões relacionadas com este serviço.

Este serviço só não está já a funcionar por razões de caráter informático. A viatura necessita de um software que, ligado ao sistema do centro de saúde de Alcochete, vai permitir a emissão de receituários, atestados médicos e outro tipo de prescrições médicas.

Com vista à promoção da defesa das pessoas, bens e património florestal, e visando reduzir o número de incêndios florestais, através da adoção das medidas e ações de Defesa da Floresta Contra-Incêndios, os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que detenham terrenos, são obrigados a limpá-los até 15 de março. Assim, durante o presente ano, as infrações ao disposto na legislação referida constituem contraordenações puníveis com coima de 280 a 10 mil 000 euros, no caso de pessoa singular, e de 1600 a 120 mil euros, no caso de pessoas coletivas.

O Sobreiro Assobiador de Águas de Moura é uma das 13 árvores finalistas no concurso europeu “Árvore do Ano”. É a primeira vez que Portugal participa neste concurso, que conta, este ano, com 16 países, e seleciona, anualmente, as árvores com as histórias mais interessantes e maior impacte nas comunidades em que se inserem.

A votação decorre até dia 28 e a entrega de prémios decorrerá no dia 21 de março, em Bruxelas.

Com cerca de 234 anos e mais de 16 metros de altura, este sobreiro ficou conhecido como o mais produtivo do mundo. Já foi descortiçado mais de 20 vezes.

Passil vai ter posto de saúde móvel

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Limpeza de terenos é obrigatória até 15 de março

SEIXAL

Dádivas de sangue prosseguem no concelho Até ao próximo mês de março, a Associação dos Dadores Benévolos de Sangue do Concelho do Seixal promove a realização de recolhas, que têm início já este domingo, dia 11, sempre entre as 9 e as 13 horas, no Clube Recreativo da Cruz de Pau. A doação de sangue é um ato importante. Além disso, é um processo simples e sem dor. Se é uma pessoa saudável e tem entre os 18 e os 65 anos, participe nas próximas dádivas, agendadas para os dias 18 (igreja de Corroios), 11 de março (Sociedade Musical 5 de Outubro) e 18 de março (auditório do mercado municipal de Fernão Ferro).

Sobreiro assobiador em concurso europeu

LOCAL

SINES

Município investe 83 mil euros na operação “Aprender fora de Portas” A comissão diretiva do programa operacional Alentejo 2020 aprovou a candidatura do município de Sines, com o agrupamento de escolas de Sines e a escola secundária local para a implementação do projeto “Aprender Fora de Portas”. O objetivo, das três entidades parceiras, é ajudar os jovens do concelho a ter melhor aproveitamento, ao mesmo tempo que se tentam reduzir os níveis de abandono escolar e absentismo. «Aprender fora de Portas» tem um custo estimado de 554 633,04 € comparticipados pelo Fundo Social Europeu, no total de 471 463,58 €. A comparticipação da autarquia Sineense está calculada em 83 199,46€.

SESIMBRA

ArtesanalPesca pede pesca assessória para captura de sardinha Desde janeiro que a pesca da sardinha está proibida. A restrição é para manter até ao final de abril mas há organizações a sugerir uma «exceção à regra», entretanto.

Carlos Macedo, administrador-delegado na organização de produtores ArtesanalPesca, de Sesimbra, refere que «é praticamente impossível fazer seleção de espécies capturadas» e isso devia estar salvaguardado na lei.

Durante o período de defeso, diz, devia ser criada uma «percentagem mínima, para pesca assessória», para que as embarcações que capturem quatro toneladas de cavala misturadas com 8kg de sardinha não sejam multadas

GRÂNDOLA

SETÚBAL

SANTIAGO DO CACÉM

O município aprovou, em reunião pública, verbas para o TAS, Espelho Mágico, Fontenova e Teatro do Elefante. O TAS recebe 130 mil euros para concretizar duas produções integradas na programação anual do grupo e realizar 10 espetáculos integrados em programas municipais. Para o Espelho Mágico foi atribuído 18 mil euros, sendo que 10 mil destinam-se às atividades culturais regulares e os restantes 8 mil euros para o Bambolinices. Ao Fontenova foram atribuídos 50 mil euros, dos quais 20 mil euros se destinam a atividades de caráter regular e os restantes 30 mil à Festa do Teatro. Já o Teatro do Elefante ganhou 25 mil euros anuais. 12 mil destinam-se às atividades regulares e 3 mil ao “Rua de Brincar”. Os restantes 10 mil são para o “Tá na Rua”.

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Bejinha, aproveitou a passagem do Bastonário dos Advogados pelo concelho, integrada no programa «Bastonato de Proximidade», para manifestar, a Guilherme Figueiredo, «preocupação» relativamente à reestruturação dos tribunais que «prejudicou os cidadãos no acesso à justiça». Guilherme Figueiredo não se mostrou indiferente e fez referência, também, a questões relacionadas com as custas judiciais e as regras de acesso dos cidadãos à Justiça e aos Tribunais, que preocupam toda classe.

Companhias da cidade ganham apoios

«Bastonato de Proximidade» levou Bastonário dos Advogados ao concelho

Obras na EB1 obrigam à utilização de monoblocos climatizados A autarquia grandolense espera ter a obra concluída no início do ano letivo 2019/2020. Entretanto, garante que «o conforto e a segurança dos alunos» estão salvaguardados durante os 450 dias em que decorrerem as obras

J BARREIRO

Intervenções na Mata da Machada e Sapal de Coina reúnem especialistas no Barreiro Decorrente do Projeto LIFE Biodiscoveries, realizou-se no Centro de Educação Ambiental um seminário dedicado ao tema da «Responsabilidade Social e Voluntariado Empresarial». A sessão permitiu, segundo o vereador responsável pelo ambiente, Bruno Vitorino, «trocar conhecimentos e refletir sobre a plantação de mais de 3300 árvores». Foi enaltecido o protocolo assinado com a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, que permitiu, segundo o autarca, «apoiar a reintegração de reclusos na sociedade», através do trabalho realizado na Mata da Machada e Sapal do Rio Coina, no âmbito deste projeto».

ALMADA

Plano de pormenor muda rosto do Ginjal O Plano de Pormenor do Cais do Ginjal foi apresentado pelo seu autor, o arquiteto Samuel Torres de Carvalho, na inauguração da exposição sobre este tema que está no Fórum Romeu Correia. Na inauguração da exposição, no dia 6, Inês de Medeiros, a edil local, sublinhou que a revitalização do Ginjal, «a grande porta de entrada de Almada» e «onde os almadenses têm o acesso mais direto ao rio», é uma prioridade.

Este plano pretende revitalizar a frente ribeirinha única, situada entre o terminal fluvial de Cacilhas e o Jardim do Rio, através da construção de espaços coletivos públicos.

á começaram as obras de requalificação na Escola Básica nrº 1 de Grândola. Os trabalhos deverão estar concluídos em maio de 2019 e contemplam a reabilitação dos edifícios existentes e a construção de um novo, que integra refeitório, cozinha e quatro salas de aula. O caderno de encargos abrange, ainda, a ampliação da portaria e a regeneração do espaço de recreio.

O município de Grândola, através do seu presidente, António Figueira Mendes, garante que o executivo «tomou todas as providências para que estejam assegurados o conforto e a segurança dos alunos», no decurso das obras. Sendo que, durante a intervenção, as aulas na EB 1 de Grândola «estão a funcionar, a titulo provisório, em monoblocos climatizados».

Segundo a câmara esta é «uma obra fundamental» que permitirá responder às diversas necessidades da população escolar, criando melhores condições para o desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem. Desta forma será possível «voltar a integrar neste equipamento escolar, adaptado a crianças com deficiência, todos os alunos do 1º ciclo e confecionar e servir refeições num espaço condigno».

A obra está a cargo da empresa Anteros – Empreitadas, Sociedade de Construções e Obras públicas S.A, no valor de mais de 2.5 milhões de euros, com uma comparticipação financeira de 85% do valor elegível, no âmbito do quadro de apoios comunitários Portugal 2020.

2018 |10 DE FEVEREIRO | SÁBADO | SEMMAIS | 7

CULTURA

MUNICÍPIO ISENTA PLURAL DO PAGAMENTO DE TAXAS

«Filmagens de ‘Jogo Duplo’ em Setúbal atraem mais turistas» O município assinou no dia 7 um protocolo com a Plural, no âmbito da telenovela da TVI “Jogo Duplo”, em rodagem em Setúbal, produção que contribui para a consolidação da estratégia de promoção do concelho.

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

O

enredo da telenovela “Jogo Duplo”, exibida diariamente em horário nobre pela TVI, com perto de 1 milhão de espetadores por noite, decorre principalmente em Setúbal, com a maior parte da ação em exteriores a ser filmada em vários pontos do centro histórico e da zona ribeirinha.

As gravações também são feitas em vários equipamentos municipais, como o edifício dos Paços do Concelho, onde foram

rodadas várias cenas da telenovela, antes da assinatura do protocolo entre a edil Dores Meira, o diretor-geral da TVI, Cunha Velho, e o administrador da Plural, Luís Cabral.

Para Dores Meira, este acordo, com a isenção de taxas municipais na ordem dos 36 mil euros à Plural Entertainment durante as filmagens, vai dar muito a ganhar a Setúbal.

«Estamos certos de que este valor será muitas vezes multiplicado na atração de visitantes, na geração de negócio e, acima de tudo, na transmissão daquela que é a verdadeira dimensão

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8 | SEMMAIS | SÁBADO | 10 DE FEVEREIRO | 2018

de Setúbal, ou seja, uma cidade moderna e de escala europeia».

No discurso realizado após a assinatura do protocolo, cerimónia que contou igualmente com a presença de um dos protagonistas da telenovela, o ator Diogo Infante, e do diretor de programas da TVI, José Eduardo Moniz, a autarca defendeu que existem em Setúbal «todas as condições necessárias para a criação de boa televisão».

GRANDES PRODUÇÕES INTERNACIONAIS EM SETÚBAL A enorme diversidade de paisagens e cenários, o que permite ter um

ambiente urbano moderno e cosmopolita, espaços naturais e patrimoniais de grande qualidade e a reduzida distância dos principais centros de produção televisiva nacional são fatores que contribuem, no entender de Dores Meira, para colocar Setúbal no mapa das grandes produções televisivas e cinematográficas.

«Acreditamos que podemos vir a ter grandes produções internacionais na nossa cidade, o que será, também, resultado da nossa permanente disponibilidade para acolher criadores de

televisão e cinema».

Além da produção da TVI em rodagem em Setúbal, a autarca revelou que está a registar-se uma «intensa procura de produtoras de publicidade nacionais e internacionais, que buscam, precisamente, as fantásticas condições» existentes no concelho «a preços

bastante convidativos».

Também Cunha Velho, acredita que “Jogo Duplo” vai «aproximar mais Setúbal dos portugueses e, através das imagens e das histórias transmitidas, abrirá o apetite para atrair visitantes à região, quer seja pelo bom peixe, pelas paisagens, pelo ambiente ou pelas praias».

A

CULTURA

GENDA

CRISE NO PARQUE EDUARDO VII TEATRO JOAQUIM BENITE

A partir de “I’m Not Rappaport”, de Herb Gardner, e com adaptação e encenação de João Mota, não perca “Crise no Parque Eduardo VII”. Os bancos de jardim são paragens tentadoras para idosos solitários.

X

RAIO

ALMADA10FEVEREIRO21H00

RAFAEL SANTOS

Quero cantar e esgotar o Altice Arena

PALMELA10FEVEREIRO21H00

O jovem cantor almadense, de 21 anos, signo Virgem, Rafael Santos, sonha em cantar no Altice Arena, a abarrotar de gente. Todos os anos pede saúde para poder continuar a fazer aquilo que gosta.

TEATRO O BANDO

POR ANTÓNIO LUÍS

“PRELÚDIO OU A MULHER SELVAGEM”

Qual o seu maior vício?

Provavelmente, ver séries televisivas.

IMAGEM SM

A peça “Prelúdio ou a Mulher Selvagem”, pelo Teatro da Didascália, é uma «uma performance poética que revela um emaranhado de simbolismos, de arquétipos, reacendendo no nosso inconsciente a crença no poder intuitivo e sobrenatural das mulheres».

SANTIAGO DO CACÉM 10FEVEREIRO22H00

UMA TRAGÉDIA CÓMICA AUDITÓRIO ANTÓNIO CHAINHO

A peça “Projecto d’Homens”, da companhia D’As Entranhas, vai estar em cena em Santiago do Cacém para contar a história de uma tragédia cómica, no âmbito do Projecto EmCena.

MONTIJO10FEVEREIRO15H00 BAILE DE CARNAVAL APURA RECEITAS MUSICAL ALFREDO KEIL

Não perca o baile de carnaval, da Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 Ary dos Santos, com vista a angariar fundos para melhorias naquela escola.

SEIXAL10FEVEREIRO21H00 INDEPENDENTE MOSTRA TALENTOS FORUM CULTURAL

A Escola de Artes do Independente Futebol Clube Torrense apresenta os resultados do trabalho realizado desde o início do ano letivo nas vertentes de música e dança.

SETÚBAL14FEVEREIRO22H00 JOÃO PEDRO PAIS CANTA AOS NAMORADOS

Que livro anda a ler ou leu ultimamente?

“O Alquimista”, que achei verdadeiramente genial.

Qual o seu maior sonho profissional?

Cantar e esgotar o pavilhão Altice Arena.

E pessoal?

Conseguir atingir um estado de segurança pessoal que me permita acabar com as “vozinhas” na cabeça que me fazem, muitas vezes, duvidar daquilo que estou/quero fazer.

Cidade preferida?

Lisboa.

Qual o local que gostaria de conhecer e que ainda não visitou?

Los Angeles, Miami e Nova Iorque.

Um desejo para 2018?

O que peço todos os anos é saúde porque sem saúde não há sonhos que resistam. Acho que temos que estar bem mental e fisicamente para depois conseguir alcançar quaisquer que sejam os nossos objetivos pessoais e profissionais.

Quem convidaria para um jantar a dois?

Provavelmente alguém que já viva o estilo de vida que eu gostaria de viver, por isso convidaria o Bruno Mars ou o Ed Sheeran.

Quem é a mulher mais sexy do Mundo?

A Sara Sampaio.

Complete: A minha vida é…

Exatamente como eu queria.

O que não suporta no sexo oposto?

A dificuldade em dizerem o que se passa e o que está de errado.

Comida e bebida preferida?

Lasagna e água.

Qual o último filme que viu no cinema?

“Crime no Expresso do Oriente” mas não gostei.

Melhor peça de teatro?

Penso que só fui ao teatro em visitas de estudo, através da escola. Não me recordo das peças que vi.

Melhor música de sempre?

“Just The Way You Are”, do Bruno Mars.

Qual a sua maior virtude?

Provavelmente, tentar sempre por os acontecimentos em perspetivas diferentes e ser objetivo na forma como penso e ajo de acordo com o que vida me dá ou “tira”.

E defeito?

Sou muito impulsivo e tenho a tendência a tomar decisões muito rápidas e precipitadas.

Como se chama o seu animal de estimação?

Nunca tive nenhum.

O que levaria para uma ilha deserta?

Uma guitarra.

Dia ou noite?

Dia. O que mais teme na vida?

Fazer tudo o que devo fazer para alcançar os meus sonhos mas mesmo assim não conseguir.

A quem ofereceria um presente envenenado?

A ninguém. Penso que quem nos faz ou tenta fazer mal acaba sempre por ter o que merece. Prefiro manter a minha paz interior.

O maior desgosto da sua vida?

Felizmente, ainda não me aconteceu nada de tão mau que mereça o rótulo de “maior desgosto da minha vida”.

FORUM LUÍSA TODI

O conhecido cantor português vai dar um concerto para tornar o Dia dos Namorados mais romântico.

Há bilhetes a 13 e a 15 euros.

MOITA16FEVEREIRO21H30 DANÇA DE ALMADA APRESENTA “FOBOS”

FORUM JOSÉ MANUEL FIGUEIREDO A Companhia de Dança de Almada leva a palco o bailado “Fobos”. Trata-se de um mergulho no desconhecido, uma tentativa de compreender aquilo que nos assusta e porque nos assusta.

GANHE CONVITES PARA O TEATRO Temos para oferecer aos nossos leitores convites para o teatro para vários espetáculos, nomeadamente “O Aladino”, “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, “Portugal em Revista”, “A Fábrica dos Sonhos”, “O Corcunda de Notre Dame” e “O Inspector”. Para se habilitar aos convites basta ligar 96 943 10 85 e solicitar os seus convites.

CÉU CAMPOS SATISFEITA COM ESTREIA DE “O CORCUNDA”

«Devemos aceitar a diferença e nunca desistir dos nossos sonhos»

O

grupo Espelho Mágico estreou, com casa esgotada e muito brilho, no dia 3, no Forum Luísa Todi, o teatro musicado “O Corcunda de Notre-Dame”, baseado na obra de Victor Hugo, com texto, adaptação e encenação de Miguel Assis.

Miguel Assis realça que ”O Corcunda” «veio baralhar um pouco o que tenho feito no Espelho

Mágico. Quis subir um degrau. Gosto de brincar com elementos e nesta produção quis misturar a época medieval com alguma Broadway, na sonoridade. Espero que o público tenha gostado».

Já Céu Campos, a diretora do grupo, revelou que a estreia decorreu «muito bem e excedeu as expetativas». Aceitar a diferença e nunca desistir dos nossos sonhos é a

mensagem transmitida pela produção, que foi «difícil de montar», uma vez que levou a palco 21 pessoas. Todavia, «valeu a pena e o esforço compensou. O público reagiu bem e tivemos casa cheia».

O município, entretanto, acaba de aprovar um subsídio anual de 18 mil euros para apoio da atividade cultural do grupo. Deste valor, 10 mil euros destinam-se a

comparticipar as atividades culturais de caráter regular e os restantes 8 mil euros à realização do Bambolinices”.

2018 |10 DE FEVEREIRO | SÁBADO | SEMMAIS | 9

POLÍTICA

VIII

Tempos Congresso António Mendes recandidata-se de espera Distrital da à federação do PS para cumprir no Hospital do Litoral Juventude “Ciclo com Futuro” O atual presidente da federação distrital do PS, António Mendes, preocupam Popular quer cumprir a promessa feita aos socialistas da região quando foi elege João eleito em 2016, de deixar «um partido forte no poder local, uma Social ideia moderna e cosmopolita na região e boas campanhas para os Democratas Galrinho ciclos eleitorais da Europeias e Legislativas».

J

oão Galrinho é o novo líder da Juventude Popular, sucedendo a Francisco Soromenho-Marques. A eleição decorreu no último Congresso Distrital que teve lugar em Plamela, na sede da Junta.

Da equipa anterior mantém-se Jorge Teixeira, que foi candidato à Câmara do Barreiro nas últimas autárquicas e encabeça a lista de vice-presidentes, e Linda Oliveira, membro do executivo da Junta de Palmela e que, nesta lista, assume a presidência da mesa do conselho distrital.

A equipa agora eleita, tem «uma grande representatividade dos concelhos existentes no distrito e renova-se com a entrada de membro mais novos que virão rejuvenescer a equipa», realça o presidente João Galrinho que sucede a Francisco Marques, quase dez anos depois de este ter tomado posse.

O presidente nacional da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, reforçou a ideia de que “ser da Juventude Popular no distrito é ser irreverente» apontando como «sinal de renovação e uma injeção de adrenalina» a eleição de João Galrinho para a presidência da distrital.

Além de Francisco Rodrigues dos Santos, marcaram presença no Congresso da Juventude Popular outros dirigentes regionais e nacionais do CDS-PP como Nuno Magalhães, deputado pelo distrito e líder parlamentar, e os presidentes das concelhias de Almada, Palmela, Sesimbra e Setúbal.

MANDATO ACOMPANHA EUROPEIAS E AS LEGISLATIVAS

E

stas premissas, repetidas ao Semmais na véspera de ter apresentado a sua recandidatura aos principais dirigentes do PS do distrito, assumem também, segundo sublinha, o compromisso de se manter «entusiasmado» com o processo partidário. «Renovo com motivação a vontade de continuar a trabalhar para o crescimento do PS no distrito», salienta.

António Mendes, que exerce atualmente as funções de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, nem sempre quis seguir este caminho. Nas eleições de 4 de Março de 2016, o então ‘forçado’ vice-presidente da federação, terá cumprido «mais uma missão que um desejo», nas palavras de um dirigente da federação, mas agora, sublinha a mesma fonte, «é um sentimento diferente, porque quer cumprir um desígnio».

Recorde-se que nas últimas autárquicas, os socialistas do distrito venceram mais três câmaras municipais, Alcochete, Almada e Barreiro e quase duas dezenas de novas juntas de freguesia. «Para além de fatores exógenos, estes resultados representam também a forma como a federação e o seu líder souberem escolher os cabeças de lista e manter as concelhias num trabalho de equipa», elogia outro dirigente do PS. Eleições a 9 de Março, congresso distrital a 24 de março António Mendes apresenta-se às eleições que vão ocorrer a 9 de Março, com uma moção designa-

PSD de Alcochete cria Gabinete de Estudos

A

concelhia do PSD de Alcochete, liderada por Paulo Gomes da Silva, vai passar a dispor de um Grupo de Estudos e Planeamento, coordenado por Zeferino Boal.

A nova estrutura foi aprovada na última assembleia-geral de militantes e visa assessorar a Comissão Política da Secção, dinamizando estudos de política nacional e local, “contribuindo para o envolvimento de cidadãos nas atividades do partido e projetar novos rostos militantes e simpatizantes do partido”.

O PSD de Alcochete, que pretende assumir-se como força

de oposição e alternativa no futuro no concelho, vai contar com o apoio deste grupo de estudos para promover atividades bimensais abertas aos cidadãos. «O distrito de Setúbal precisa de um PPD/PSD interventivo de norte a sul do distrito e não estar acomodado a decisões centrais de um homem só. Acreditando que desse modo estaremos a contribuir para o crescimento do partido e alternativa às forças de esquerda», disse ao Semmais Zeferino Boal, que pretende «dar uma nova dinâmica interventiva do partido» naquele concelho.

10 | SEMMAIS | SÁBADO | 10 DE FEVEREIRO | 2018

O

Apresentação da moção “Ciclo com Futuro“ com casa cheia na federação de Setúbal do PS

da “Ciclo com Futuro” e espera continuar a unir os socialistas do distrito, que se depois, a 24 de Março, reunir-se em congresso. «É um prolongamento do que temos vindo a realizar, envolvendo os dirigentes e militantes do partido», sugere. E acrescenta: «A moção assenta na visão que temos para o distrito de Setúbal de um distrito moderno e cosmopolita, baseada nas suas potencialidades, mas também naquilo que é a realidade, tendo em conta a existência de grandes indústrias exportadoras, capacidade instalada ao nível de infra-estruturas portuárias, um tecido empresarial dinâmico e um enorme capital que são as pessoas».

O recandidato António Mendes, afirma ainda que vai continuar a apostar «numa visão política que dê força à coesão territorial e

social do distrito», pelo que estará na primeira linha em defesa de projetos como o novo aeroporto do Montijo, a ligação ferroviária de Sines-Caia, desenvolvimento do projeto Arco Ribeirinho Sul e outros investimentos estruturantes para a região. «Este ciclo, com o PS a dirigir o governo, e com o PS a liderar várias autarquias no distrito constitui uma oportunidade para a concretização desta visão e por isso dizemos que este é um ciclo com futuro», acrescenta o candidato.

Caso seja reeleito, ainda não se conhece algum outro putativo candidato às eleições de Março próximo, Mendes vai ter que lidar com os desafios de dois ciclos eleitorais, as europeias e as próximas legislativas. «São duas outras prioridades para este mandato e estamos preparados para as vencer», afirma.

s deputados distritais do PSD querem respostas concretas do ministro da Saúde relativamente às medidas que o Governo pretende implementar para reduzir o número de consultas hospitalares realizadas fora dos Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG) no Hospital do Litoral Alentejano.

Pedro do Ó Ramos foi um dos subscritores de uma pergunta enviada ao ministério de Adalberto Campos Fernandes.

O deputado social-democrata considera «bastante preocupante» o aumento do tempo de espera, particularmente, «para primeiras consultas nas especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia» na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, EPE. Para exemplificar, Pedro do Ó Ramos, avança que «para uma consulta da especialidade de otorrinolaringologia, um doente espera 514 dias, enquanto que para uma consulta de especialidade de oftalmologia tem que esperar 260 dias».

Situação que estará relacionada com a reconhecida falta de profissionais naquela unidade, já confirmada pelo presidente do conselho de administração do Hospital.

Luís Matias admite que «faltam clínicos especializados, mas, também, pessoal administrativo, assistentes técnicos e operacionais e enfermeiros».

CARTA AO DIRETOR

… Os resultados das autárquicas e a ANAFRE Na sequência da publicação da notícia intitulada “Resultados das Autárquicas reequilibram posições entre PS e CDU nas cúpulas da ANAFRE”, no dia 3 de fevereiro, no semanário “Sem Mais”, assinada pelo Sr. Jornalista e Diretor desse órgão de comunicação social, Raul Tavares, cabe à Delegação Distrital de Setúbal da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias esclarecer o seguinte: A lista de candidatos aos órgãos sociais da ANAFRE é fruto de um consenso entre todas as forças políticas (PS, CDU, PSD e CDS) de acordo com a representatividade autárquica de cada partido a nível nacional, no entanto, cabe a cada partido escolher os autarcas a integrar os órgãos, de acordo com os seus próprios critérios. Ou seja, não existe, ao contrário daquilo que é sugerido na notícia em causa, uma relação direta entre os resultados autárquicos a nível distrital e o número de autarcas do distrito de Setúbal a ocupar posições nos órgãos sociais da associação.

No nosso entender, a afirmação “a CDU da região perdeu peso relativo nas cúpulas da Associação”, está incorreta, uma vez que, tal como explicamos, não existe uma lógica de quota distrital, mas sim uma lógica nacional.

Exemplo de que não existe uma lógica distrital na distribuição dos membros para os órgãos sociais da

ANAFRE é o facto de o PS não ter escolhido nenhum autarca do distrito de Setúbal para integrar o Conselho Diretivo da associação.

A Delegação Distrital de Setúbal da ANAFRE saúda o jornal pelo interesse demonstrado nesta matéria, que não raras vezes é negligenciada pela imprensa local e regional, e pela presença de um repórter no XVI Congresso Nacional da ANAFRE, no entanto, lamentamos que tenha sido feito uma leitura errada dos factos.

Obviamente que nada nos move contra o Sr. Jornalista, cujo trabalho respeitamos, mas consideramos que se impõe algum rigor por uma informação livre mas responsável.

Nuno Miguel Rodrigues Costa Coordenador do Conselho Diretivo Distrital da ANAFRE

Nota de Redacção Aceitamos a posição do atual membro do Conselho Diretivo da ANAFRE, que muito reconhecemos pelo trabalho que desenvolve, mas reafirmamos a interpretação fatual e jornalística inferida a partir da indigitação de lugares.

DESPORTO

CLÁSSICA DA ARRÁBIDA REGRESSA EM MARÇO COM EQUIPAS PROFISSIONAIS

Palmela acolhe prova internacional

de ciclismo com meta em Setúbal

Corre-se a 11 de março a 2.ª edição da Clássica da Arrábida – Cyclin’ Portugal, prova internacional de classe 1.2 que se realiza no âmbito da parceria estabelecida em 2017 entre a Federação Portuguesa de Ciclismo, os municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal e a Lima&Limão Cycling Services.

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

D

estinada a equipas profissionais, a Clássica da Arrábida contará com a participação de todas as equipas continentais portuguesas, bem como com várias equipas de clube e formações internacionais de referência, estando, para já, confirmadas as presenças da equipa continental profissional norte-americana Hagens Berman Axeon, da equipa continental britânica Team Wiggins e da formação de clube espanhola Caja Rural – Seguros RGA. Também a Seleção Nacional de Elites – onde corre o ciclista palmelense Rafael Reis – marcará presença na prova.

Com um percurso de 169,6 quilómetros e início às 11h40, a Clássica da Arrábida parte, este ano, de Sesimbra e tem meta

em Setúbal, com uma contagem de montanha no Castelo de Palmela.

Na mesma data e com início às 8h30, a anteceder a Clássica - e contribuindo para alargar a festa do ciclismo a todas/os as/os praticantes da modalidade, num grande evento de massas - decorre a 4.ª edição do Granfondo da Arrábida, numa organização da 4 Challengers com a Associação de Ciclismo de Setúbal. Consoante o seu grau de preparação e desejo de aventura, as/os participantes podem escolher entre três provas distintas: o Minifondo (53 quilómetros), o Mediofondo (89 quilómetros) e o Granfondo (119 quilómetros).

Além da forte tradição desta região no âmbito do ciclismo, foram as condições naturais da Arrábida, candidata a Reserva da Biosfera da Unesco, para a prática desportiva em contacto com a natureza e, em particular, para o ciclismo, em todas as suas vertentes, que atraíram a

Federação Portuguesa de Ciclismo para a criação da Clássica da Arrábida.

«Prova com carisma e identidade» Nas palavras do presidente da Federação, Delmino Pereira, esta é uma prova com carisma e identidade, que tem espaço para crescer e consolidar-se como uma das mais importantes, no âmbito do projeto “Cyclin’ Portugal”, que pretende atrair equipas internacionais, através da criação de um circuito nacional de provas.

Grupo Desportivo de Sesimbra garante o pleno nos Nacionais de voleibol

Está, também, a ser criado um livro com percursos homologados para a prática de ciclismo na Arrábida, que vai permitir divulgar, orientar e disciplinar esta atividade, para mais ciclismo de qualidade na região.

A publicação deve ser lançada no próximo ano.

Para Álvaro Amaro, edil palmelense, esta parceria nasce como aposta estratégica de marketing territorial, traduzindo-se num “eco projeto”, com componente ambiental e forte envolvimento das comunidades.

5.ª Taça Cidade do Barreiro em futebol está a chegar

M

anuel Francisco Cambado Capitão-Mor, António Alfredo Costa Bandeira e Ezequiel Feijão são os “padrinhos” da edição deste ano da Taça Cidade do Barreiro, em futebol, agendada para dia 18, a partir das 15 horas, no estádio Alfredo da Silva.

Estes “nomes”, em representação do Grupo Desportivo Fabril do Barreiro, Futebol Clube Barreirense e Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro, são três das muitas “caras” que se associam a este troféu com históricos do futebol nacional, também com uma forte vertente solidária. A receita da bilheteira reverte a favor do Centro de Apoio Terceira Idade Coina e Arredores.

O FC Barreirense já venceu três taças e o GD Fabril uma, sendo que todos os anos as receitas do jogo revertem para uma instituição diferente.

A Taça Cidade do Barreiro é organizada pela Câmara Municipal do Barreiro, Associação de Futebol de Setúbal, GD Fabril, FC Barreirense e Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro.

Conta com o apoio das freguesias do Concelho.

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TEXTO ELOISA SILVA IMAGEM GDS

A

secção de Voleibol do Grupo Desportivo de Sesimbra conquistou a presença no Campeonato Nacional 2017/2018, ao apurar os três escalões, juniores, juvenis e iniciados, para a prova maior da modalidade. Tiago Pinhal, treinador dos juvenis, admite que «ter as três equipas nos nacionais, de novo, é um orgulho». Isto porque as iniciadas do Sesimbra já tinham disputado a mesma prova, no ano passado, sozinhas. Este apuramento, em pleno, tem, ainda, mais significado porque as atletas estão, praticamente todas a jogar um escalão abaixo da sua idade. Explica Tiago Pinhal que «à exceção de três atletas, todas as juniores são juvenis, as juvenis são cadetes e as iniciadas, quase todas, infantis». O facto de estarem a

jogar contra atletas mais velhas «vai dar-lhes técnica e confiança para, no próximo ano, chegarem às fases finais e ter hipótese de ganhar», acredita o treinador das juvenis. Para este ano Tiago Pinhal acredita na «qualidade e capacidade de todas as atletas», mas atribui às iniciadas, em terceiro lugar no campeonato regional, «a maior responsabilidade», no que diz

respeito a resultados. O apuramento dos três escalões «deve-se a toda a estrutura do Grupo Desportivo, começando na direção, passando pelos treinadores Carlos Pio e Patrícia Raimundo (Iniciados) e Luís Santos (juniores), e, claro, pelas nossas jogadoras» às quais Tiago Pinhal, treinador das juvenis, «dá os parabéns pela conquista merecida», conclui.

2018 |10 DE FEVEREIRO | SÁBADO | SEMMAIS | 11

NEGÓCIOS

ESTALEIRO NAVAL DO ALFEITE PODE TER FUTURO COMPROMETIDO

Arsenal tem 20 milhões, mas não tem autorização das Finanças para investir Depois de um ano de diálogo entre a administração da empresa e o Governo Português, os trabalhadores do ­Estaleiro Naval do Alfeite impõem-se para exigir ao Ministério das Finanças que autorize investimentos e defina o processo de descongelamento das carreiras.

TEXTO ELOISA SILVA IMAGEM STEF

O

s trabalhadores do Arsenal do Alfeite «não entendem» a demora do ministério das finanças, em conceder as autorizações necessárias para a prossecução do trabalho do Estaleiro, e foram a Lisboa entregar um caderno reivindicativo ao ministério de Mário Centeno e ao Chefe de Estado-Maior e das Forças Armadas.

Alexandre Plácido, do Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, estabelecimentos fabris e empresas de

defesa (STEFFAs), revela que «o mais curioso» é que a empresa que gere o Estaleiro Naval tem verbas próprias, «no valor de 20 milhões de euros» e não as pode usar «porque faltam as autorizações do Ministério das Finanças».

Uma situação, alerta o dirigente sindical, «que pode comprometer o futuro da missão do Arsenal».

Em causa estão, entre outros investimentos essenciais, «o lançamento do concurso internacional de aumento da doca seca, a construção de uma oficina especializada em submarinos, para que o arsenal se capacite na

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manutenção submarina, a admissão, de 40 trabalhadores, já autorizada pelo Ministério da Defesa».

A administração da empresa «tem pressionado o governo», mas, perante o silêncio a que o assunto tem sido votado, ao nível do poder central, «os trabalhadores decidiram agir e procurar respostas».

Inconcebível para o STEFFAs é que «uma empresa com 20 milhões de euros nas contas tenha que estar à espera de autorizações das Finanças para fazer intervenções absolutamente necessárias para o seu desenvolvimento». O futuro da

laboração no Estaleiro Naval «pode estar comprometido», lamenta Alexandre Plácido.

Além destas questões, prioritárias, os trabalhadores pretendem obter respostas do governo relativamente ao processo de descongelamento de carreiras. Alexandre Plácido esclarece ao Semmais que a questão ainda não foi «convenientemente explicada aos trabalhadores» apesar de «já ter sido pedido um esclarecimen-

to à Secretária de Estado da Administração e do Emprego Público».

O dirigente responsável do STEFFAs teme que da forma como, aparentemente, se vai processar, «o descongelamento das carreiras pode ser prejudicial para os trabalhadores», conclui.

Os trabalhadores, mais de 300, deslocaram-se a lisboa, na última quinta feira, para uma ação de protesto que incluiu um plenário e uma visita aos

gabinetes do Ministro das Finanças e do Chefe de Estado Maior e das Forças Armadas, tendo sido recebidos pelos respetivos chefes de gabinete.

Alexandre Plácido, do STEFFAs está «expectante», mas admite que «os trabalhadores vão voltar a reunir, depois de darmos tempo às entidades de se pronunciarem».

Novo plenário poderá acontecer, ainda, «antes do final de fevereiro», garantiu.

Porto de Setúbal com o melhor resultado da década no transporte ro-ro

O

Porto de Setúbal movimentou, no ano passado, 223.671 veículos. Um crescimento superior a 30%, comparativamente aos resultados de 2016, que faz com que este seja o melhor resultado dos últimos dez anos, no que diz respeito ao transporte ro-ro.

O impulso para a concretização deste feito foi registado no último trimestre de 2017, devido às exportações do novo modelo fabricado pela Autoeuropa, o T-ROC. A exportação destas unidades permitiu um aumento de 37%, com mais 26.204 veículos movimentados do que no ano anterior.

O Porto de Setúbal estima que este ano possa ser

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atingido um novo marco, no que diz respeito à movimentação de veículos, assim se mantenham as perspetivas de produção da fábrica de Palmela.

Relativamente à carga contentorizada, e pelo segundo ano consecuti-

vo, foram ultrapassados os 150.00 TEU consolidando a posição neste segmento. No total, entre carga contentorizada e carga ro-ro, foram movimentadas cerca de 6,6 milhões de toneladas no Porto de Setúbal no ano passado.

NEGÓCIOS

A REGIÃO ESTÁ ENTRE AS QUE REGISTA MAIOR PROCURA NESTE MERCADO

É cada vez mais caro arrendar casa no distrito

Os dados referem que a maioria das imobiliárias referem um aumento das rendas no mercado urbano foi considerável, situando-se num intervalo entre os 300 e os 500 euros. O grosso da procura no distrito dirige-se aos ativos T1 e T2.

TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

O

preço dos apartamentos para arrendar no distrito de Setúbal registou um aumento de 8% em 2017 face a 2016, segundo revela o portal de imobiliário Imovirtual, indicando que a região está entre as que regista a maior procura pelo arrendamento de casas, apenas atrás de concelhos como Lisboa, Porto, Sintra, Cascais e Amadora.

Ainda segundo os dados globais de 2017 do portal Imovirtual, além do mercado de arrendamento, «o preço dos apartamentos para venda aumentou 12%

relativamente a 2016» e segundo o barómetro da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), relativo a dezembro de 2017, quase 75% do ‘stock’ para arrendamento é escoado em menos de três meses.

Já em relação à perceção do mercado de arrendamento urbano, no que diz respeito à procura e à oferta, «74% das imobiliárias considera que a procura aumentou, enquanto apenas 16% denotam um aumento da oferta», avançou o barómetro da APEMIP, demonstrando ainda que em dezembro cerca de 50% dos negócios concretizados situavam-

-se no intervalo de rendas entre os 300 euros e os 500 euros.

Um dado que sublinha ser este o intervalo de preços mais procurados pelas famílias para ativos T1 e T2, tipologias que também reúnem o grosso da procura no distrito de Setúbal. Todavia, as várias

imobiliárias que contribuíram para a elaboração do barómetro alertam ainda que é cada vez mais difícil encontrar casas a estes preços, levando a que várias famílias tenham já arriscado a arrendar por valores que ultrapassam a sua taxa de esforço.

Casa Ermelinda Freitas ganha Cisne de Ouro em concurso russo

A

Casa Ermelinda Freitas, obteve com o seu vinho, Casa Ermelinda Freitas Merlot Reserva 2015, o prémio “Cisne de Ouro”, no mundialmente famoso concurso, “ProdExpo 2018”, que decorreu na Rússia. Este é o prémio mais alto de toda a competição, onde obteve um total de 15 medalhas (8 de ouro, 7 de prata).

«Mais do que um reconhecimento, é um reforço da notoriedade e qualidade da marca Casa Ermelinda Freitas a nível nacional e internacional», realça a gerente Leonor Freitas.

Segundo a mesma fonte, «estamos perante um excelente início de ano 2018 da Casa Ermelinda Freitas, que viu o seu ano começar com a distinção do CEF Espumante Bruto pela Deco Proteste como ‘Melhor do Teste’ e ‘Escolha Acertada’ e tendo ficado na 29.ª posição do Top 100 Adegas Mundial, do ranking da World

Association of Writers and Journalists of Wines & Spirits».

Desde 1999, a Casa Ermelinda Freitas, em Fernando Pó, Palmela, já obteve mais de mil prémios a nível nacional e internacional, prémios estes que servem para «reforçar a qualidade» que a empresa procura sempre que faz um vinho, de modo a poder premiar todos os seus amigos e consumidores com «os melhores vinhos aos melhores preços».

CA AGRICULTURA DECORRE ATÉ ABRIL

ADEGA DE PALMELA NO VINHOS NO PÁTIO

O

A

Campanha do Crédito Agrícola Evento decorre em Lisboa apoia produtores nacionais até domingo Crédito Agrícola tem a decorrer, até dia 6 de abril, a campanha “CA Agricultura”, destinada aos empresários agrícolas e agroindustriais. Centrada no lema “Invista numa Agricultura mais Inovadora” esta iniciativa propõe soluções para empresas, com vista ao desenvolvimento do sector primário. Entre essas soluções de financiamento estão os créditos à tesouraria e ao investimento. O crédito à tesouraria, permite aos empresários fazer face às necessidades do dia-a-dia enquanto que o crédito ao investimento permite um financiamento de médio e longo prazo para a aquisição de imóveis, equipamentos e efetivos pecuários, entre outros,

Numa ótica de potenciação de negócio, esta campanha permite, ainda, um financiamento distinto para apoio à internacionalização e exportação. O Crédito Agrícola coloca, ainda, à disposição dos clientes que adiram à campanha, soluções de leasing mobiliário e imobiliário, além de soluções de

antecipação ou complemento aos investimentos que são objeto de financiamento a curto, médio e longo prazo, no âmbito das medidas do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) e das Ajudas Diretas. CA Agricultura está disponível na rede de Agências do Crédito Agrícola, até ao dia 6 de Abril.

Adega de Palmela está presente, mais uma vez, no evento «Vinhos no Pátio» a decorrer no Pátio da Galé, este fim de semana.

Um evento onde é possível conhecer e provar, de forma livre, mais de 200 vinhos e participar em masterclasses e workshops com especialistas conceituados. Uma forma, admite a empresa, «de promover a marca através da apresentação de todas as nossas gamas de vinhos».

Ainda em clima de celebração, pela concretização do 62º aniversário e pelo aumento de 20% do volume de vendas em 2017, e com mais de 60 medalhas conquistadas em provas nacionais e internacionais, a Adega de Palmela encarou esta

participação como um desafio de sentidos «entre eles a cor, o aroma e o paladar».

A promoção do Enoturismo também está subjacente a esta participação da Adega de Palmela num evento nacional que reúne, durante todo o fim de semana no Terreiro do Paço, centenas de

especialistas internacionais, e empresários locais, que acabam «por ter contacto com a nossa oferta reconhecendo a qualidade dos nossos vinhos». O que acaba por ser refletir no turismo e na economia porque «as pessoas voltam para conhecer a zona e adquirir o produto».

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OPINIÃO

EDITORIAL

São Sebastião do Rio de Janeiro. Mangueira.

RAUL TAVARES DIRETOR

O que valem os rankings escolares

H

á muitos anos que os rankings relativos às performances das escolas públicas e privadas do país suscitam muitas dúvidas. Sobretudo entre agentes do sector, incluindo especialistas renomados e personalidades que passaram por governos, liderando, em diversos patamares, a tutela do sector da educação.

Publicamos hoje, a este propósito, uma entrevista exclusiva com o actual secretário de Estado, João Costa, na qual ficam expressas, de forma clara, as razões pelas quais estes rankings são falaciosos. Nomeadamente, porque as escolas, os meios que dispõem e os alunos que as compõem, não são iguais. Ora, por essas diferenças se chegam a resultados não equiparáveis.

Sempre fui tentado a concordar com esta perspectiva. E há muitos responsáveis de escolas, bem colocadas nos diversos rankings, que também partilham desta tese.

Mas então, porque não mudar estas premissas?

Afirma o secretário de Estado que o portal Infoescolas sistematiza e disponibiliza um conjunto alargado de dados fiáveis. Que passe a ser o farol deste tipo de rácios, para orientação das escolas (já deve ser), dos encarregados de educação, de professores e alunos, da sociedade em geral.

O que se vê, neste hiato que se verifica entre rankings ‘amaldiçoados’ e dados oficiais, é que as escolas ‘vendem-se’ ao mercado pelos primeiros, e os segundos continuam, mais ou menos, escondidos do grande público.

Por outro lado, também concordo que a avaliação de uma escola, pública ou privada, não se deve medir pelo resultado coletivo de dois exames, mas sim de uma avaliação global mais robusta.

O que sei, de Cátedra, é que a qualidade e melhoria do ensino deve unir tutelas e direcções escolares ou pedagógicas, e consensualizar toda a sociedade circundante ao sector, todo o universo de ‘stakeholders’.

Um desafio que nos pode colocar na frente do desenvolvimento ou, pelo menos, ajudar a erradicar muitos dos males que continuam a apoquentar o futuro dos nossos jovens.

E

m fevereiro tem carnaval.

No Rio tem carnaval. No resto do mundo também não. Por isso este tempo (uns infinitos 3 dias) é tantas vezes um tempo de pausa. Parar para pensar. E também para viajar. Turismo pode assim ser sinónimo de partir. Partir à descoberta da vida, dos seus encontros e dos seus desencontros. Partir e depois chegar diferente. Descobrir os outros e descobrir que a maior informação são os nossos sentidos: olhos, nariz e ouvidos ao serviço da difícil arte da compreensão.

Tudo isto a propósito de uma visita e de um tempo (com carnaval). E que não sai até hoje da minha cabeça. Não sei e nunca saberei porquê. Nem quero saber! E ainda bem. É sinal de que somos muito limitados naquilo que julgamos saber apesar daquela velha arrogância humana.

Tudo foi num tempo em que estive na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (foi assim que a cidade foi batizada, sim, porque as cidades também são batizadas). Tudo isto afinal a propósito do morro da Mangueira e da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira. Não ganhou o carnaval de 2017 (foi a Portela que ganhou). Mas ganhou o de 2016. E noutras 18 vezes, a pri-

meira em 1932. Quem sabe se não ganhará em 2018.

A Mangueira é parte da história do Rio de Janeiro, parte da história da cultura negra carioca e o quase berço do samba. A Mangueira é um local onde a mistura de culturas criou uma nova cultura. A identidade de uma das cidades mais bonitas do mundo não se resume a Copacabana (mesmo princesinha dos mares), Corcovado e Pão de Açúcar.

A Mangueira, fundada em 1928, é também um dos muitos morros do Rio. Uma favela onde o povo pobre luta diariamente pela sua dignidade. Com o mal e o pior do homem mesmo ao lado, colado à respiração. Um local que se confunde ainda assim com a história da cidade e do país.

A Escola de Samba no início do morro é muito mais do que um grupo carnavalesco. Jardim infantil, escola, campos de basquete e futebol de salão, assistência médica e os muitos cuidados e serviços que por norma não chegam ao morro, começam por fazer da Mangueira o “Estado“ onde o Estado não chega. Depois a sede pintada de verde e rosa, as cores tradicionais da escola, oferece uma viagem à história e ao futuro do samba. Desde os espetáculos do Pagode da Velha Guarda que recriam os sambas

TURISMO SEMMAIS JORGE HUMBERTO SILVA COLABORADOR

das décadas de trinta e quarenta até aos ensaios para o carnaval de cada ano tudo na Mangueira lembra a tradição e apela à alegria e à festa.

Participar no ensaio é uma experiência única. Sendo português basta “mostrar“ o sotaque e logo a simpatia e o jeito carioca nos convidam para participar. E participar é sambar com milhares de passistas da escola, cantar o samba - enredo e aprender o significado da palavra alegria. A “bateria“ da escola, um conjunto de várias centenas de percussionistas, cria o mais impressionante dos ritmos a que já assisti. É como se o princípio e o fim do mundo, tudo junto, fosse possível ser traduzido num único som.

O “puxador“, solista que interpreta o samba-enredo, canta de forma a sobrepor poesia à realidade do ritmo. Depois cinco mil pessoas sambam. E ao sambar toda a tristeza do mundo é afastada para o mundo da escuridão.

Mundo esse que insiste em recordar condições precárias, cri-

me e ausência de perspetivas. O samba é aqui, e por um momento, o único poder. Junta fantasia, permite ilusões e é provavelmente a raiz do futuro.

O samba é a história viva, a resistência à opressão, a cultura de quem está longe da “cultura“ e muito provavelmente a construção da consciência de outro futuro e de outra dignidade.

Tanta coisa no samba. Tudo no samba. Na imensidão da dança e na melhor companhia do mundo nem por um momento me lembrei dos meus ridículos problemas. Sambar é preciso. Viver não é preciso.

Falta dizer que não vi vestígios de traficantes, sinais de violência ou marcas de agressividade. Na Mangueira os descendentes da nação Tupi-Guarani, de África e da Europa inventaram a convivência e juntaram o que o mar e a mesquinhez separam. Na Mangueira mais cedo ou mais tarde o futuro. Espero, apesar de tudo o que se passou no Brasil em 2017, que seja mais cedo que tarde.

Contra a subsidiodependência

E

mbora não seja tão utilizado como antes, o termo «subsidiodependência» continua a ser sintomático de como uma grande parte da população (e, sobretudo, dos políticos) encara a actividade artística em Portugal. A utilização do mesmo, inevitavelmente pejorativa, parte – só pode partir – de uma enorme ignorância quanto ao motivo pelo qual existe financiamento público para a cultura (apoios, protocolos, contratos-programa, etc.). Os subsídios são necessários porque as receitas de uma estrutura profissional que se dedique à criação artística não conseguem fazer face às suas despesas. Isto é válido para quase todas as actividades artísticas que não têm fins comerciais mas sim culturais. Só deste modo é que temos tido a possibilidade de ter em Portugal companhias de teatro, de dança, produtoras de cinema, orquestras, ópera. Os valores relativos a receitas de bilheteira, ao contrário do que se

possa pensar, estão quase sempre muito longe de constituírem uma percentagem significativa no orçamento global de uma produção. Isto significa que para que estas receitas fossem suficientes para manter as estruturas, os preços dos bilhetes teriam de aumentar de forma drástica – o que é manifestamente impensável, tendo em conta os fracos hábitos culturais dos portugueses e o seu rendimento médio.

Uma outra via, que tem sido, apesar de tudo, tentada até ao limite, consiste em tentar baixar os custos de produção, ou deixar que a criação artística seja instrumentalizada por objectivos que lhe são alheios (tolhendo a característica que deveria estar na sua base: a liberdade).

Relacionando o facto de a actividade artística de interesse público ter custos de produção maiores do que as receitas que pode gerar com o que a Constituição estabelece (consultar artigos 73º e 78º), torna-se lógico que o Estado e as

À PARTE LEVI MARTINS DIRETOR DA COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS

autarquias, a partir de critérios de desenvolvimento cultural, atribuam subsídios adequados às estruturas de produção que provarem que têm capacidade para levar a cabo um trabalho sério e continuado. Não se trata, contrariamente ao equívoco generalizado que persiste, de permitir a alguns (os “artistas”) viverem à custa de dinheiro dos contribuintes sem nada fazerem. Pelo contrário, trata-se de um investimento num sector cuja importância deveria ser totalmente inequívoca: sem actividade artística profissional, a fruição cultural estaria limitada ao que o mercado oferecesse – e o mercado, por se reger pela lei da oferta e da procura, só oferece aquilo que gera procura.

Para gerar procura, a arte tem de se deixar instrumentalizar pelos objectivos de mercado, deixando de contribuir para o desenvolvimento cultural e passando simplesmente a encontrar os meios que lhe garantam a sobrevivência.

O investimento no desenvolvimento cultural de um país não deveria estar sujeito à lei da oferta e da procura. Argumentar contra a existência de apoios para a criação artística é possível, claro, mas implica assumir que esta não faz parte de um conjunto de actividades essenciais ao desenvolvimento humano, o qual deveria ser uma das preocupações do Estado, das autarquias e dos próprios cidadãos.

Diretor Raul Tavares | Redação Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Eloísa Silva, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores | Departamento Comercial Cristina Almeida – coordenação | Direção de arte e design de comunicação DDLX – www.ddlx.pt | Serviços Administrativos e Financeiros Mila Oliveira | Distribuição José Ricardo e Carlos Lóio | Propriedade e Editor Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 | Concessão Produto Maiscom, Lda NIPC 506 806 537 | Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. | Telefone: 93 53 88 102 | Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA. Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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S

aídos de um recente debate sobre o estado da saúde no Concelho do Seixal, o tema do Hospital no Concelho foi incontornável na discussão que envolveu autarcas, actuais dirigentes do Hospital Garcia de Orta, do Agrupamento de Centros de Saúde de Almada-Seixal, comissões de utentes da saúde, e vários populares interessados, contando com a participação de um antigo bastonário da Ordem dos Médicos e conceituado cardiologista.

Pelo debate passou a história da luta por este importante equipamento de saúde, desde a sua consagração no Plano Director Regional do Equipamento de Saúde de 2002 elaborado pelo Ministério da Saúde, que apontava a necessidade de construção de um novo equipamento hospitalar na Península de Setúbal na área de Amora; pelas 28.000 assinaturas pelo Hospital entregues ao então Ministro da Saúde Luís Filipe Pereira em 2002; pelas 65.000 assinaturas pelo Hospital entregues em 2005 ao ex-Primeiro-Ministro José Sócrates; em 2006 pelo cordão humano com mais de 10.000 pessoas que envol-

veram a Baía do Seixal; pelo Acordo Estratégico assinado em 2009 entre o Ministério da Saúde e a Câmara Municipal do Seixal, que concluía pela sua construção e abertura em 2012; pela decisão do então Ministro da Saúde Paulo Macedo de não adjudicar o projecto vencedor do Hospital em Janeiro de 2012 parando o processo; pelas 8.000 assinaturas entregues na Assembleia da República em 2014 e da resolução aprovada em 2015 que recomendava ao Governo a sua construção urgente; pelo compromisso assumido pelo Ministro da Saúde Adalberto Fernandes na sua concretização; pela recente portaria de 22 de Janeiro que autoriza a despesa para o novo lançamento de concurso dos projectos do Hospital no valor de 1 Milhão de Euros.

Neste debate também se abordaram as mais-valias de construção desta nova unidade hospitalar de proximidade, que vai ser um complemento do Hospital Garcia de Orta, ajudando a resolver cerca de 80% das necessidades de saúde das populações do Seixal e Sesimbra, e aliviando o sobrecarregadíssimo Hospital de Almada. Foram

FIO DE PRUMO

Hospital no Seixal tem de avançar

SIGA O NOSSO CONCELHO

Carnaval

JOAQUIM SANTOS PRESIDENTE DA C.M. DO SEIXAL

ainda focadas as vantagens desta nova abordagem de Hospital constituir uma inovadora plataforma entre o “grande” Hospital (Garcia de Orta) e os Centros de Saúde, aproximando os profissionais dos cuidados de saúde primários do novo Centro Hospitalar Almada-Seixal a constituir, servindo melhor as mais de 450.000 pessoas abrangidas por este conjunto de equipamentos de saúde. Também das vantagens da localização deste novo Hospital, num terreno do Estado, junto da A2, A33, EN378 e EN10, num nó de acessibilidades que permitirá acesso rápido, não só para os concelhos envolvidos, mas também para os vizinhos, prevendo ainda a possibilidade futura de expansão que esta localização oferece.

Ainda o reduzido investimento na sua construção (70 Milhões de Euros) quando comparado com um Hospital do tipo Distrital (200 Milhões de Euros)

A

reclamar sobre a Dívida em Cobrança Coerciva, utilizando os meios disponibilizados on line, na tal página criada para um país que põe de parte os iletrados e tantos mais que não o sendo se vêm impedidos de fazer uso dos meios informáticos, o contribuinte dirige-se a uma Repartição de Finanças do concelho onde trabalha e munido de cópias da Declaração emitida pela Autoridade Tributária e Aduaneira, bem como do comprovativo de pagamento através de transferência bancária, faz prova da liquidação do Imposto de Selo, que agora lhe é exigido com juros de mora.

Como são poucos os funcionários e estão especializados por assuntos, apesar do concelho ser pequeno e a Repartição estar “às moscas”, finalmente é atendido o contribuinte, sem que antes passe pelo balcão das execuções fiscais após o que é encaminhado para o balcão do imposto de selo. Aí vai-se acumulando o tempo de procura duma explicação, através dos meios on line. E, dadas as dificuldades, chama-se um colega que comprova que o referido im-

ou mesmo com o também anunciado Hospital Oriental de Lisboa que orçará em 455 Milhões de Euros, sendo também questionado se existiriam verbas para o poder realizar. A resposta veio rápida, apontando para a reprogramação do actual Quadro de Fundos Europeus 2017-2021, que poderá mobilizar para este projecto as verbas necessárias dos 25.000 Milhões de Euros destinados ao nosso País, pois se existem prioridades na execução dos Fundos Comunitários disponíveis, será consensual a sua aplicação na melhoria da saúde dos portugueses.

Em conclusão, foi unânime que desta vez o Hospital tem de avançar, e que a luta que tem sido travada desde 2002, terá que prosseguir em todas as fases, agora no concurso dos projectos, depois no concurso da obra, depois na construção do Hospital, até à sua abertura.

Carnaval e ninguém leva a mal”.

Ora, aqui está um dito que suporta tudo quanto possa ser dito sem que nos possam atacar por o ter dito.

Mas, na realidade a coisa não é bem assim, porque, mesmo no Carnaval não vale dizer tudo, nem nada que se pareça.

Temos a obrigação – sim, obrigação – de respeitar o outro, pois sempre ficou claro que quem não respeita pode também não ser respeitado.

“Traduzindo” isto para o dia-a-dia, temos que, seja Carnaval ou não, devemos respeitar o nosso semelhante – aqui até pareço um fanático religioso – para que possamos exigir o mesmo respeito.

Mas não. O que vemos e ouvimos e com frequência, é a ausência de tolerância, que esboça muito a falta de respeito por aquilo que o outro pensa e diz.

Olhemos para os festejos de Carnaval.

Se uma autarquia gasta uns tostões para dar uma alegriazita aos seus munícipes, logo aparecem aqueles que entendem que com esta verba se poderiam alcatroar aquela rua ou dar uma casa

(...) sempre ficou claro que quem não respeita pode também não ser respeitado.

A VERDADE DAS COISAS SIMPLES JOSÉ ANTÓNIO CONTRADANÇAS ECONOMISTA

posto foi pago, atempadamente, verificando-se, no entanto, que para o mesmo contrato de arrendamento já havia outra declaração emitida. Instado sobre a questão, o contribuinte só poderia afirmar que outra pessoa ou entidade não tinham acesso à sua senha e que não tinha sido ele a cometer tal imprudência de pedido de pagamento em duplicado, até porque sendo pessoa organizada e com registo de todos os seus atos, não o tinha feito.

Visto que os meios on line se revelavam ineficientes para a anulação da identificação de Dívida em Cobrança Coerciva, foi informado o contribuinte que devia deslocar-se à Repartição de da área da sua residência a fim de ser regularizada a situação e que para tal, a funcionária em causa que fez o atendimento, até se

É

“

No país do “on line”

questão que me ocorre ao iniciar este apontamento impõe-se de forma vigorosa: Para que serve uma Repartição de Finanças? Questão que enforma de outras, entre as quais: Para que me serve ter acesso a um serviço on line, através do Portal das Finanças?

Tudo isto a propósito de uma peripécia vivida em modo próprio mas que, certamente, outros contribuintes já se viram ou podem vir a ser confrontados.

Imaginem que recebem uma Citação Postal, identificando uma dívida em cobrança coerciva referente a Imposto de Selo não pago, relativo a um contrato de arrendamento. E que, por vos parecer estranho e sendo habituais na consulta on line do referido Portal das Finanças, tentam perceber a natureza concreta da dívida, uma vez que a ser o que pensam e a não terem dúvidas, só pode ser mesmo aquele imposto de selo pago de pronto, através de transferência bancária, na altura exata do início do aludido contrato.

Não vendo nem tendo maneira de

JORGE SANTOS JORNALISTA

OPINIÃO

prestava para lhe dar cópia da Certidão de Dívida e do Detalhe da Consulta efetuada, para facilitar a resolução do problema junto dos colegas da outra Repartição de Finanças a que o contribuinte pertence.

Para apimentar este apontamento só mesmo mencionar que para um mês de “hipotético” atraso no pagamento do tal imposto de selo no valor de 35 euros, acrescem custas/juros de mora de 19,10 euros. E que para resolver o problema em causa, não sendo culpa do contribuinte, obriga-o a perder um dia de trabalho, pois a tal repartição onde tem que ser tratado o assunto, fica a 120 kms.

O resto fica para reflexão. E para conselho final que conservem cópias impressas mesmo que achem que seja desperdício (e é!) o uso de tanto papel.

a um desvalido.

Se, por outro lado as finanças autárquicas não permitem grandes devaneios, logo surge quem entenda que não era por mais uns cêntimos gastos com uma palhaçadas que a câmara ficaria mais falida do que já está.

Donde se pode concluir que com Carnaval ou sem máscaras ninguém consegue agradar a gregos e a troianos e que não deixamos de ser um povo com sentido de humor mas com pouca disponibilidade para exteriorizar uma boa gargalhada, não vá amanhã ter de pagar mais um imposto.

Contudo, venha lá o Carnaval.

2018 |10 DE FEVEREIRO | SÁBADO | SEMMAIS | 15

dias 11 e 13

dom e ter

14h

Desfiles das Escolas de Samba e Grupos de Axé Avenida 25 de Abril, Rua da Fortaleza e Avenida dos Náufragos, Sesimbra

dia 4

dom

Cegadas

14.30h

ensaio Técnico das Escolas de Samba e Grupos de axé Avenida 25 de Abril, Rua da Fortaleza e Avenida dos Náufragos, Sesimbra

dia 9

sex

10.30h

Desfile dos Estabelecimentos de Educação e Ensino

Avenida da Liberdade, Largo 5 de Outubro e Rua João da Luz, Sesimbra

dia 10 11h

sáb

Concurso Infantil de Fantasias

Fortaleza de Santiago, Sesimbra 15h

Desfile Trapalhão

Largo da Feira Festa, Rua Sacadura Cabral, Avenida Principal e Largo do Mercado,Quinta do Conde

Desfile do Grupo Feminino de Afro-Axé Tripa Mijona 16h

Avenida 25 de Abril, Rua da Fortaleza e Avenida dos Náufragos, Sesimbra

Trio Elétrico Bigodes de Rato - Noite Dominó 22h

Avenida 25 de Abril, Rua da Fortaleza e Avenida dos Náufragos, Sesimbra

de 10 a 13

dia 12

seg

15h

Cortejo de Fantasias de Palhaço Praça da Califórnia, Avenida 25 de Abril, Rua da Fortaleza e Largo da Marinha, Sesimbra

dia 13

ter

15h

Largo das Forças Armadas, Alfarim Org.: Grupo Desportivo de Alfarim

qua

Sáb

15h Fortaleza de Santiago, Sesimbra 21.30h Restaurante Alfa, Alfarim

dia 11

Dom

17h Restaurante Retiro do Meco, Aldeia do Meco 18h Pastelaria O Mel da Manhã, Zambujal de Baixo

dia 12

seg

20.30h Café Carioca, Aiana de Cima 21.30h

Enterro do Bacalhau Vila de Sesimbra

dia 10

16h Grupo Desportivo União de Azoia

Cavalhadas

dia 14

sáb a ter

pelo Grupo de Cegantes do Zambujal

21.30h Café Baratinha, Caixas

dia 13

ter

18h Grupo Desportivo de Alfarim

dia 17

sáb

21.30h Cineteatro Municipal João Mota, Sesimbra