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edição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais
VENDA INTERDITA Sábado | 12 julho 2014
Diretor: Raul Tavares
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semanário — edição n.º 819 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbal
Cultura 9
Desporto 6
António Carlos Coimbra interpreta Elvis no Casino de Troia, dia 12
Vitória de Setúbal arranca pré-época com sete caras novas no plantel Fotos: DR
Líder do turismo do Alentejo prepara revolução estratégica e quer resultados em sete anos O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Ceia da Silva, está a comandar uma bateria de estudos e planeamentos para reforçar o peso do turismo na região e preparar a chegada dos fundos comunitários. Há cinco planos operacionais em marcha, com a Costa Alentejana a potenciar o cluster 'Sol e Mar'.
COLÉGIOS DE REFERÊNCIA DO DISTRITO DE SETÚBAL (2013-2014) PÁGS. 10/15
ABERTURA PÁG. 2
O melhor do Verão chega com o a 19 de julho Região já conta com três conselheiros nas Ordens Honoríficas
Habitações ilegais da antiga Mecânica Setubalense foram demolidas
Greve dos médicos deixou serviços hospitalares do distrito a meio gás
Carlos Beato, nas Ordens Nacionais, Eugénio Fonseca e Leonor Freitas, nas Ordens de Mérito Civil, aconselham o Presidente da República na atribuição de medalhas e comendas. Uma honra e uma responsabilidade PÁG. 5
Como já se esperava, a polícia desalojou oito famílias que viviam ilegalmente na antiga fábrica Mecânica Setubalense e demoliu o imóvel. A Segurança Social garantiu realojamento. PÁG. 4
Os sindicatos falam numa adesão a rondar os 70 por cento, com paragem de blocos operatórios, consultas externas e muitos outros serviços. A perceção do Ministério da Saúde não é coincidente. PÁG. 4
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...afinal vale a pena ser mais!
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ABERTURA
EDITORIAL
Raul Tavares
E o povo, pá?
Planear para consolidar excelência e majorar apoios
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Líder do turismo do Alentejo prepara revolução estratégica para sete anos É o «ano zero» mas nos próximos anos tem que aparecer resultados. A ideia é preparar a bateria de estudos e documentos estratégicos para arrumar o destino e majorar apoios comunitários. Está tudo em marcha. Raul Tavares
O
s responsáveis do turismo do Alentejo estão a preparar uma verdadeira metamorfose de documentos estratégicos para atacar os próximos sete anos e aproveitar ao máximo os fundos comunitários. A estruturação dos produtos é a chave desta revolução e foi já definido o tronco das áreas a potencia, sol-e-mar, turismo náutico, turismo equestre, turismo rural e paisagístico e turismo cinegético. O pontapé de saída foi dado o ano passado com a apresentação do Plano Estratégico para 2020, discutido e aprovado com os operadores e câmaras municipais. «Fomos a única região do país que apresentou, em tempo oportuno, um plano com esta dimensão, já incorporado no plano de ação regional e no PORA. E esse tra-
no no que diz respeito à dibalho atempado e muito parnâmica e desenvolvimento ticipado fez com que no acorregional», acentua o presido de parceria entre o Estado português e a União Eudente da ERT-AR. «Não deiropeia o turismo do Alentexa de ser um trabalho invisíjo tivesse obtido, pela primeivel, mas é essencial para que ra vez, nível cinco, o mesmo os operadores privados e púao dispor de Lisboa, Madeiblicos possam vir a ser benera e Algarve, principais desficiados com financiamentos no próximo quadro de tinos nacionais», explica ao apoios», frisa Ceia da Silva. Semmais Ceia da Silva, o líEsta fase de criação de der da Entidade Regional de instrumentos estratégicos Turismo do Alentejo e Ribaestá a ser entendida como tejo (ERT-AR). Ceia da Silva, não tem dúvital para a construção de lividas de que atualmente os nhas de ação. E é por isso que planos estratégicos «têm que este ano de 2014 está a ser considerado como o «ano estar devidamente suportazero», tanto mais dos em mecanismos «Ano zero» de planificação asque os regulamenpara sete anos sociados ao novo tos do próximo promissores quadro comunitáQCA não estão rio de apoio (QCA)». E tudo aprovados. «É um ano para está a ser gizado com essa pensar e refletir sobre a esperspetiva potenciadora. E truturação deste conjunto os resultados deste trabalho de produtos turísticos já idensão medidos, num futuro prótificados, cada um deles obximo, «mais verbas disponíjeto de um plano operacional que deverão estar conveis, maiores majorações nos cluídos até ao final do ano, apoios e maior reconhecimento do turismo alentejano sentido de se enquadra-
À procura de uma grande marca «sustentável» Por arrumar está a questão da marca. É outro fator a decidir nos estudos que estão a ser desenvolvidos. O líder da ERT-AR não quer tomar posição, mas admite ao Semmais que o pior que tem acontecido «é a pulverização de pequenas marcas». Ceia da Silva, que liga o fator marca à aposta forte na certificação do destino e dos seus produtos turísticos, confessa que o fundamental é optar por uma «marca sustentável» no tempo e nos mercados. E, nesse sentido, deixa sair, «o Alentejo já é uma marca forte».
rem os projetos capazes de obter financiamento», explica o responsável. Mas a meta está traçada. Ceia da Silva quer ter «daqui a sete anos» todas as intervenções pensadas e estruturadas em cada um dos cinco produtos operacionais para que, objetivamente, «possam mesmo vir a ser desenvolvidas, com resultados. Faremos esse balanço».
Um das razões para tanto otimismo é a forma como toda a discussão estratégica tem vindo a decorrer, sempre, segundo Ceia da Silva, em grande parceria com os operadores e autarcas. «É a nossa forma de trabalhar e daqui não fugimos. Não somos iluminados, somos técnicos, pelo que queremos discutir e resolver em parceria. É esse o caminho».
Costa Alentejana com aposta forte no “Sol-e-Mar” A Costa Alentejana é um dos eixos principais da estratégia do turismo do Alentejo. E o produto que a melhor serve é o “Sol-e-Mar”. São entre 130 a 140 quilómetros de costa que estão a desenvolvimento e com grande dinâmica. Esta segunda-feira arrancaram as discussões sobre o futuro. «Estamos a pensar e a planear o que fazer para melhorar e qualificar esta zona de excelência e estão envolvidas todas as partes num plano que está a ser gerido pela ERT-AR e desenvolvido por académicos», explica Ceia da Silva.
E a ideia é também apostar forte nos produtos complementares ao “Sol-e-Mar”, como por exemplo turismo de animação, turismo natureza, gastronomia e outros que têm vindo a ganhar grande expressão. As praias são outra dimensão da aposta, nomeadamente na melhoria e requalificação de apoios de praia, acessibilidades, vigilância e segurança. O incremento dos grandes projetos turísticos, alguns dos quais já bem implantados, como a o projeto da Sonae, em Tróia, ou a Herdade da Comporta, são bons exemplos, mas a região
espera outros, como os projetos da Costa Terra, Pinheirinhos ou Grupo Pestana. «Não tenho dúvidas de que nos próximos anos vamos ter mais camas, através destes investimentos que combinam bem a componente residencial, com o turismo e o ambiente, numa simbiose perfeita», aduz o líder da ERT-AR. Ceia da Silva não esquece, porém, as pequenas unidades de turismo rural, a restauração que «tem vindo a requalificar-se» ou os pequenos projetos de animação, de que é bom exemplo a “Rota Vicentina”.
Ficha técnica Diretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
crise no Banco Espírito Santos está longe de terminada e pelos indícios fundados, quase ao minuto, vamos ter uma conta corrente de dimensão bombástica. Digo ‘vamos’, porque nos tempos que correm, com esta sociedade liberal dominada pela alta finança e pela especulação, será sempre o povo a pagar a fatura. Na verdade, como antevia, por outras palavras, Alvin Tofler, no seu “Choque do Futuro”, os mercados iriam ser tão exponenciais e gananciosos que criariam um monstro a coberto da evolução híper-industrial, conceito substantivo que gerou a descaracterização da atual sociedade. Não vai ser fácil resolver a crise do BES, porque como se sabe, está tudo ligado. Assim foi com os bancos americanos que deceparam o mundo ocidental e obrigaram a Europa a comer-se por dentro. Acreditei que, nesse período épico, pelas más razões, havíamos que sair em socorro de algumas instituições bancárias, mesma daquelas que se vieram a verificar autênticos casos de polícia, de que é exemplo maior o BPN. Já não acredito. Salve-se o ‘efei-
Tanto barulho para tão pouco futebol
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oubei parcialmente o título desta crónica a Shakespeare, um roubo de que não me arrependo na exata medida em que tudo o que Shakespeare escreveu se tornou símbolo do mais profundo da natureza humana. E a natureza humana e o futebol, já sabem, têm aquele encontro marcado durante 90 longos (ou curtos) minutos. Este mundial, para variar, está a ter, precisamente, quanto baste de natureza humana. A começar na ilusão do individualismo. Uma espécie de Dom Sebastião da bola que nos salvaria nem que fosse no último minuto. Como se sabe Dom Sebastião não tem sido visto por cá. Ou então anda disfarçado de outro alguém. E assim o joelho de Ronaldo, rodeado de gelo por todo o lado, foi mais importante e mais notícia do que todos os outros 10 jogadores juntos. Neste mundial, nós, Portugal, transformámos, como por magia, um desporto coletivo num desporto individual. Uma equipa de um seria o bastante. Viu-se. Não vale a pena bater no ceguinho. Mas vale muito a pena pensar em como o individualismo e a incapacidade de construir equipas nos marca (nega-
ESPAÇO PÚBLICO
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to contágio’, assegure-se os depósitos dos portugueses e acoberte-se os financiamentos sólidos. Depois deixe-se cair, prenda-se quem tiver responsabilidade criminais, porque as haverá, e siga-se em frente. Nem me venham dizer que isso não é possível, se foi o Governo a ‘indigitar’ boys para agora tomar conta do banco. E não me venham dizer que os dirigentes europeus não aprenderam a lições recentes desses muitos abutres que assolaram os nossos países. É aviltante ouvir dizer que as agências começam a olhar de novo o país com desconfiança. E a chefe Christine Lagarte, desse FMI (que não é mais que um fundo da miséria internacional) já a avisar para novas «vulnerabilidades» do país, por via dos desmandos criminosos e apocalípticos da família Espírito Santo, os que pediram para o anterior governo fechar as portas e zarpar. E os sombrios investidores, senhores da agiotagem e da chantagem financeira, a torcerem o nariz a Portugal e aos portugueses. Triste sina a nossa. E sempre tão ‘apagadinhos’. Se tudo for o que já é, havemos de ficar mais coitados, mais pobres a ver, no gueto social, o emergir destes banqueiros de pacóvia, miseráveis fanfarrões que dão tão pouco e cobram tanto.
Jorge Humberto Silva Turismo Semmais tivamente) como país. E não é na Copa. É no dia-a-dia. Cristiano Ronaldo é um génio do futebol. O melhor jogador do mundo. Mas sem uma equipa e uma organização ao seu nível não passa de um jogador discreto. O jogador que afinal se viu na copa 2014. É assim também com o nosso país: sem organização, planeamento e estratégia transformamos em medíocres aqueles que são excecionais. Estamos perante a velha e gasta história de que somos os “melhores” no Luxemburgo e os “piores” em Portugal. Nem melhores nem piores, apenas o resultado das circunstâncias. Sem mudar essas circunstâncias não tiramos o melhor de cada mulher e de cada homem deste país. Essas circunstâncias são bem conhecidas: a “burrocracia” atroz, a desorganização persistente, o elogio do mau improviso, o autoelogio, a dificuldade em construir parcerias. O Mundial revelou, de certo modo, um certo Portugal. Um Portugal que assim dificilmente terá sucesso neste século. Um seculo em que os produtos e os serviços são o resultado de parcerias e en-
A propósito de um V Tomo
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ratamos do V Tomo das “Obras Escolhidas” de Álvaro Cunhal que será apresentado na próxima quinta-feira, no ISCTE, em Lisboa. Contemplando o período do 25 de Abril de 1974 a Dezembro de 1975, é Tomo pois de peças fortes. A retoma de folhas soltas, nossas, de certo modo tem a ver com uma expectativa com que rematamos. 1. O 25 de Abril instaurou o regime democrático. Como resultado da luta anti-fascista, teve no PCP o seu Partido fundador. Mas é o Partido que defende (VIII Congresso) que o golpe militar em si e os desenvolvimentos que lhe foram consequentes - nos quais a componente determinante foi a luta e a acção das massas ao incorporarem aspectos essenciais do Programa do PCP (1965) para a revolução democrática e nacional - beneficiaram também, no mais ocidental dos países continentais da Europa capitalista, “dum enquadramento internacional favorável que limitou as ingerências e intervenções com que o imperialismo afectou e tentou li-
contros de saberes e de competências distintas. O telemóvel por exemplo. O ecrã é resultado de um saber. A caixa de outro. O software de um outro. E alguém (uma empresa) junta tudo num só conteúdo, num só produto. Na verdade como numa equipa de futebol. Guarda-redes é guarda-redes; centro campista é centro campista; avançado é avançado; todos são a equipa. E a equipa tem um saber único. A equipa ganha e perde. Toda a equipa. Como um produto: é bom ou é mau. Uma equipa tem, afinal, um “mais qualquer coisa” do que o somatório das suas partes. Esse um “mais qualquer coisa” é a essência da equipa. Perceber o que isso é equivale a perceber como se constrói uma equipa. Sempre para lá das individualidades. Sempre para lá dos pequenos egos, das mesquinhas ambições e dos curtos interesses. Equipa é a palavra-chave num mundial: um conjunto de jogos exclusivamente entre equipas. Esta verdade, aparentemente tão simples, não foi percebida por Portugal. Nem pelo Brasil, país organizador e destinado a fazer história, apoiado por 200 milhões de torcedores. Ambos esqueceram a equipa. Ambos perderam. Ambos não perceberam a essência do jogo. Quando se joga em conjunto está-se em todos os locais do campo, no momento em que é preciso e, mais, sabe-se onde está cada um dos outros jogadores. Não foi a organização alemã que nos derrotou. Foi a nossa desorganização.
Valdemar Santos Militante do PCP quidar o processo revolucionário português”. Por isso ganhou e ganha ainda mais força - dado o retrocesso a nível mundial, com as derrotas do Socialismo - a afirmação de que o povo português tem e deverá ter sempre “o pleno direito de decidir do seu próprio destino e de escolher os caminhos que entender mais conformes com a sua identidade histórica e com os seus interesses e aspirações” (Programa do PCP). Em todas as situações, a luta é o caminho, até porque “em cada país, o cumprimento da tarefa nacional do partido operário não só é a sua razão de ser como é também a principal contribuição que pode dar à luta de libertação dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo” (Álvaro Cunhal, “O Partido com paredes de vidro” – 1985). 2. Pode dizer-se que a região e o distrito de Setúbal em nenhum caso foram alheios a qualquer das conquistas históricas do 25 de Abril, na exacta medida do património da luta que a concentração indus-
trial e a existência do latifúndio proporcionaram em larga escala. A defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores, sustentada nas organizações e movimentos de classe, as nacionalizações e a Reforma Agrária, imprimiram modificações sensíveis na consciência de amplas camadas da população, ao ponto do seu poder reivindicativo lhes ter proporcionado, da parte do Primeiro-Ministro Mário Soares (que nesses tempos nunca regateou assumir a responsabilidade de bastonadas que sobre eles caíram, lembram-se?) a desdenhosa etiqueta de “aristocracia operária”. Eis a razão porque lhes são indissociáveis tanto o Poder Local democrático como a sua articulação com as mais diversas formas do movimento associativo, consubstanciada no conceito de democracia participativa que recolhe da insatisfação intrínseca das populações a base para o ensaio e a concretização de formas as mais avançadas de promoção da qualidade de vida (tal como já definia o Programa Eleitoral do PCP nas eleições de 1925 – mil novecentos e vinte cinco). Desde logo é possível e é justo dizer-se que, no essencial, os atrasos de Setúbal, na península e no distrito, os que há são os atrasos do
PS, do PSD e CDS-PP. 3. Ainda por isso, no estádio actual da resistência à recuperação capitalista, latifundista e imperialista iniciada em 1976 com o PS, que contempla o combate à permanente ofensiva contra a Constituição da República Portuguesa, o incentivo à luta e o esforço para a melhoria das formas de intervenção não terão melhor guia para a acção que a asserção segundo a qual “a revolução de Abril foi uma revolução inacabada. Apesar das suas aquisições históricas, muitas das suas principais conquistas foram destruídas. Outras, embora enfraquecidas e ameaçadas, continuam presentes na vida nacional. Todas são referências e valores essenciais no presente e no futuro democrático e independente de Portugal” (Programa). A expectativa anunciada não merece um item à parte. Álvaro uma vez disse que “um partido que nada impõe é um partido que tem de convencer, e esse Partido é o PCP”. Se a memória não nos trai, foi naquele período cujo 40º aniversário estamos a comemorar. Pode não estar escrito, nestes próximos dias a que estamos convidados, mas o Partido de hoje é a prova, a prova, como se diz, provada.
António Costa – Catarina Mendes A Coerência de um Voto!
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Partido Socialista é o partido da Liberdade e da Democracia… Neste assunto, em momento algum podemos transigir!... A Democracia para ser real, tem de ter necessariamente duas componentes: A legitimidade Formal. A legitimidade Politica. Aliás, é este duplo conceito, que permite, de forma legítima, pedir a demissão deste governo, que tem toda a legitimidade formal, (foi eleito, tem maioria na AR e conta com o apoio do Presidente da República) sendo colocada em causa pela oposição e em especial pelo PS, a sua legitimidade politica! Ora… parece-me a mim, que não podemos ter sol na eira e chuva no nabal… O PS é um partido vocacionado para o Poder, um Partido que anseia o desenvolvimento do país, de forma integrada, justa e solidaria, por isso mesmo tem de ter capacidade, energia e crença para acreditar, que pode e vai ganhar as eleições legislativas de 2015 com maioria absoluta! A “crise”, que só o é (pelo menos com esta dimensão!) pela forma como o “aparelho” geriu o desafio interno do exercício da democracia, aparece na sequência dos “limitados” e fra-
Ricardo Ribeiro Militante do PS cos resultados das eleições europeias, onde o PS discutiu muito “governo” e quase nenhuma “Europa”… sendo que, mesmo assim, os argumentos invocados (de ordem governativa) não foram galvanizadores de uma dinâmica de vitória, que desse ao PS uma expetativa eleitoral que desse inicio a um novo ciclo de respostas às ambições e ansiedades do Povo Português. Aliás, o mesmo aconteceu no Distrito de Setúbal, onde para agravar a situação, além de termos um resultado fraquíssimo nas Europeias, perdemos claramente as autárquicas… perdendo 2 Câmaras Municipais… e quase perdíamos 3! Entendo por isso, que a coerência de posição não pode ser outra: Quem acha que o atual Secretário-Geral, António José Seguro não vai conseguir levar o PS para uma vitória clara e maioritária face ao PSD e ao CDS, e portanto, opta por António Costa, tem, na mesma lógica e coerência, um claro acréscimo de razões para votar em
Catarina Mendes. António Costa, mobiliza, estimula, acrescenta valor e capacidade eleitoral ao PS … Catarina Mendes está neste projeto desde sempre, conhece Setúbal e o Partido como poucos, tem experiência e cultura de gerir a política a intervenção e a estratégia de poder de forma inclusiva, integrada e equilibrada… Até porque, não faz qualquer sentido, apoiar um(a) Camarada para Secretário-geral e depois apoiar um(a) outro(a) que está ativamente contra esse mesmo Secretário-geral. Sei que nem sempre estas opções são fáceis, em especial para quem as toma de forma consciente e objetiva, sem ter em conta os seus interesses pessoais… “dizia-me um camarada e amigo de há muitas lutas… (nem sempre no mesmo alinhamento) “O meu coração está com um e a cabeça com outro!” Por mim, o projeto do PS para o País passa por António Costa e a reafirmação do PS em Setúbal, nomeadamente em termos autárquicos passa por Catarina Mendes. Vamos exercitar a democracia, honrar os pergaminhos do PS, sem medo nem reservas e que ganhe o melhor para Portugal!
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ATUAL Habitações ilegais da antiga Mecânica Setubalense foram demolidas
Polícia desaloja oito famílias ilegais em Setúbal Marta David
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o final desta quinta-feira as várias construções ilegais existentes na antiga fábrica Mecânica Setubalense, próximo da Vila Maria, em Setúbal, estavam praticamente desmanteladas após um processo de despejo dos quarenta e oito agregados familiares que habitavam há alguns anos aquelas instalações abandonadas. A decisão de demolir as construções clandestinas tinha sido comunicada aos moradores há alguns dias tendo estes sido informados de que deveriam abandonar as casas até ao final do mês de Junho por indicação
do Tribunal na sequência de um relatório da Proteção Civil que apontava para o perigo de derrocada de uma das empenas da antiga fábrica. Os terrenos, propriedade do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), foram progressivamente ocupados ao longo da última década por famílias maioritariamente de origem africana e o local estava identificado como uma zona de tráfico de drogas e, por isso, alvo de rusgas das autoridades. Segundo Beatriz Imperatori, vogal do conselho diretivo do IGFSS, cerca de 90% das famílias residentes no local foram realojadas ou têm já habitação atribuída. Uma informação contestada
por alguns dos moradores agora despejados que asseguram que «as alternativas dadas pela segurança social são piores» do que as que tinham no bairro clandestino. É o caso de Maria Josefa, que vivia na mecânica setubalense, há cerca de cinco anos, com duas filhas menores. Já assinou contrato de arrendamento da casa que lhe foi atribuída no bairro da CheSetúbal, mas diz que a habitação está completamente destruída. «Não tenho sanita nem bidé. A cozinha está destruída e não tem uma única torneira. Sem água nem luz não posso lá viver com as minhas filhas, mas ao menos tenho um teto». Em situação diferente encon-
DR
Numa ação que já estava há muito anunciada, a polícia despejou oito famílias alojadas na antiga fábrica Mecânica Setubalense. A Segurança Social garantiu alojamento, mas ninguém está satisfeito.
Algumas famílias com alguns haveres deslocaram-se para nova habitação
tra-se Ulisses Santos. Vivia na antiga fábrica há mais de oito anos, está desempregado e tem três filhos menores a seu cargo. Nas duas primeiras noites após a demolição a Segurança Social deu-lhe a oportunidade de se instalar numa pensão em Alcântara, no concelho de Lisboa, mas o futuro é incerto. Há agregados familiares que conseguiram casa em Setúbal, a outros foram atribuídas habitações em Lisboa ou Oeiras, mas há quem só tenha conseguido casa em To-
mar, após o instituto ter identificado «as casas que tinha disponíveis e que foram alocadas pela ação social, de acordo com as caraterísticas e o perfil de cada um dos agregados familiares», conforme explicou Beatriz Imperatori. A operação de despejo levada a cabo pela Segurança Social foi acompanhada pela Polícia de Segurança Pública, pela Polícia Judiciária e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que identificou alguns moradores sem documentos legais válidos.
Greve dos Médicos no distrito deixa hospitais parados ou a meio gás A GREVE marcada pela Frente Nacional de Médicos registou valores de adesão superiores aos de há dois anos, com cerca de 70 por cento dos serviço afetados na região, segundo dados do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), afeto à FNAM. Segundo o sindicato, os blocos operatórios e os serviços de consultas foram onde mais se sentiu a greve nos quatro hospitais da região. «Estamos muito satisfeitos com a adesão à greve no distrito e
com a presença de muitos profissionais no protesto em Lisboa», disse, à Lusa, Ana André, do SMZS, adiantando que «os médicos validaram os motivos da greve» e que isso se notou mais ainda porque «muitos dos médicos que estão em greve não são sindicalizados ou até pertencem a outro sindicato». No Hospital do Litoral Alentejano a adesão à greve situou-se entre os 70 a 80 por cento, com o encerramento do bloco operatório e
sem que a maioria das consultas se efetuassem. Valores idênticos verificaram-se no centro Hospitalar Barreiro/Montijo, com a adesão a atingir mais de 70 por cento. Em relação ao Centro Hospitalar de Setúbal, a adesão ficou entre os 60 e os 70 por cento, com a maioria das cirurgias a ser adiada, assim como consultas. Números que se assemelham aos do Hospital Garcia de Orta segundo os dados do sindicato.
Estes números não coincidem com os divulgados pelo Ministério da Saúde. Em comunicado, o gabinete de Paulo Macedo fez saber que os números apresentados pelos sindicatos «revelam logo à partida uma impossibilidade aritmética pelo simples facto de que há uma parte dos médicos, os que trabalham no sector privado e social, que não faz greve». Segundo as contas dos governantes, dos cerca de 46 mil médicos registados em Portugal, 26 mil
trabalham no SNS, «o que significa que 20 mil não aderem à greve por trabalharem no privado». A paralisação dos médicos, que durou 24 horas, visou contestar publicação do código de conduta ética, a que os médicos chamam “lei da rolha”, a reforma hospitalar, o encerramento e desmantelamento de serviços, a falta de profissionais e de materiais e a atribuição de competências aos médicos, para as quais não estão habilitados.
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Cartório Notarial de Setúbal
Cartório Notarial de Setúbal
Notária
Notária
Maria Teresa Oliveira
Maria Teresa Oliveira
Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal
Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal
Certifico, para efeitos de publicação que no dia três de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 73 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:
Certifico, para efeitos de publicação que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 79 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:
Luís Manuel Dias Martins casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Esmeralda Cristina Martins das Neves Dias, residente na Rua Manuel Pardal, n.º 18, em Setúbal, contribuinte número 161834620, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:
Zélia Martins Barra Martins e marido, António Cruz Martins, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Padre Américo Faria, n.º 60, em Setúbal, contribuintes números 105914304 e 124793355, justificaram a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:
- Prédio urbano sito na Rua Manuel Pardal, n.º 18, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão destinado a habitação, com a área coberta de duzentos e dezasseis metros quadrados e a área descoberta de mil trezentos e noventa e oito metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e três, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4205, da freguesia do Sado.
- Prédio urbano sito na Rua Padre Américo Faria, n.º 60, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão destinado a habitação, com a área coberta de cento e quinze metros quadrados e a área descoberta de mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4206, da freguesia do Sado.
Está conforme.
Está conforme.
Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em
Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em
Setúbal, 04 de Julho de 2014.
Setúbal, 04 de Julho de 2014.
A Notária,
A Notária, Maria Teresa Oliveira
Maria Teresa Oliveira
Conta registada sob o número 1062
Conta registada sob o número 1064
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Carlos Beato, Leonor Freitas e Eugénio Fonseca nomeados por Cavaco
Herdade da Comporta
Região com três conselheiros das ordens honoríficas
mostra-se ao Turismo do Alentejo
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Uma comitiva da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, liderada pelo presidente Ceia da Silva visitou esta semana a Herdade da Comporta, no âmbito dos projetos em curso, nomeadamente a edificação do hotel AMAN e respetivo campo de golfe ‘Comporta Dunes’. A comitiva, recebida pelo presidente da empresa, Beirão da Veiga, deslocou-se ainda, em visita às premiadas praias do Pego, Carvalhal e Comporta, que se situam nos dez quilómetros de frente atlântica da Herdade. DR
região de Setúbal passou a ter três representantes nos Conselhos das Ordens Honoríficas em Portugal, órgãos que funcionam sob a tutela do Presidente da República, o que acontece pela primeira vez. Carlos Beato, ex-presidente da Câmara de Grândola, no Conselho das Ordens Nacionais e Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Diocesana, no Conselho das Ordens de Mérito Civil, juntam-se assim à empresária Leonor Freitas, que faz parte do segundo conselho da hierarquia deste 2012. A posse dos dois novos vogais ocorreu terça-feira no Palácio de Belém, sob a chancela de Cavaco Silva e dos restantes membros dos dois conselhos. Para Carlos Beato, trata-se de «uma honra e uma alta responsabilidade», que vai «fazer por merecer com todo o empenhamento e zelo». O atual administrador da Associação Mutualista do Montepio Geral considera também o cargo como «mais uma missão cívica» que lhe foi
A cerimónia de posse decorreu numa no Palácio de Belém
confiada em nome do país e dos finição de cidadãos que pela sua portugueses. ação em favor do bem comum possam vir a merecer este tipo Já Eugénio Fonseca revelou de distinções, não só dos que ao Semmais ter sido um «conpossam ter um papel vite inesperado», mas Honra, igualmente de «grande mais mediatizado, mas confiança, responsabilidade em também de anónimos empenho e termos sociais». «Vou responsabilidade que com dedicação cooperar com o senhor prestam altos serviços presidente da República na deao país e à sociedade».
O presidente da Cáritas adianta que irá desempenhar estas funções «com grande empenho» e espera estar à altura da confiança depositada pelo mais alto magistrado da nação. «É uma exigência de ordem pessoal. Espero não esmorecer a confiança». Já com alguma experiência acumulada, Leonor Freitas, geren-
te da Casa Ermelinda Freitas, manifestou-se «muito satisfeita» pela chegada dos novos ‘colegas’ de Conselho e afirmou ter «aprendido muito nestas funções», sobretudo porque, salienta, «na discussão sobre eventuais personalidades a distinguir acabamos por discutir as grandes questões da sociedade portuguesa».
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DESPORTO Domingos Paciência vai contar com sete caras novas no plantel
Bonfim com várias caras novas prepara época que se deseja tranquila
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A iniciativa, organizada pelos pais da equipa ‘Benjamins A’, contou com a presença da edil Dores Meira, e com a arte mural de Miranda Brito. DR
plantel do Vitória de Setúbal iniciou a nova época desportiva esta semana com um conjunto de novos jogadores e uma nova equipa técnica que se apresenta «com ambição redobrada» face à anterior temporada em que a formação sadina conquistou a sétima posição, apesar de um início algo complicado. Para além de Domingos Paciência que lidera agora o grupo de trabalho, a equipa verde e branca conta com quase uma dezena de novos jogadores para além daqueles que regressaram ao Bonfim após empréstimos e dos três juniores promovidos à primeira categoria. Assim, no início da semana, os sócios do Vitória que normalmente acompanham os treinos tiveram a oportunidade de ver os reforços Lukas Raeder e Ricardo Batista, ambos guarda-redes, o defesa Jordão Diogo, os médios Ericson, Yann Rollim e Dimitrios Pelkas, e Junior Ponce, Rachide Forbes e Diego Maurício que serão parte da linha avançada vitoriana. Com uma formação reforçada o primeiro objetivo do Vitória passa pela manutenção que é vista por Fernando Oliveira como «missão prioritária». O presidente vitoriano, que deu as boas vindas aos atletas e equipa técnica, espera que a aposta em jogadores que militavam
Presidente e técnico esperançados numa época tranquila
nas divisões secundárias e em jovens com potencial possa trazer frutos ao Bonfim, assim como a ambição de Domingos Paciência é vista como uma mais-valia. «Tentámos reforçar a equipa da melhor maneira e seguimos a estratégia implementada nas últimas épocas. Contratámos, ainda, um treinador bastante ambicioso. O Domingos tem no horizonte a grande campanha que fez no Braga e quer repeti-la aqui. Não quero fazer conjeturas nem alimentar grandes sonhos mas iremos empenhar-nos ao máximo na prossecução dos nossos objetivos», prometeu Fernando Oliveira neste início de época.
O Vitória começa a competição fora de portas, frente ao Rio Ave, uma deslocação sempre difícil para a formação sadina. O primeiro encontro em casa é frente ao Gil Vicente, no fim-de-semana de 24 de Agosto. O primeiro jogo grande acontece à quarta jornada, no Bonfim, quando o Vitória receber o Benfica, a meio de Setembro. Os confrontos com Porto e Sporting são, na primeira volta, fora. O Vitória vai a Alvalade à jornada 11 e a visita às Antas acontece na 14ª jornada. A primeira volta termina com a receção ao Sporting de Braga. Marta David
U. F. Comércio e Indústria
embeleza instalações A AÇÃO “Setúbal Mais Bonita”, dinamizada pelo município setubalense, já passou pelo clube Comércio e Indústria, dando mais brilho e outra apresentação às suas instalações. No passado sábado, cerca de 30 pessoas, nomeadamente pais, familiares, atletas e dirigentes da colectividade, pegaram nos pincéis e nas tintas oferecidas pelo município para dar outra imagem às paredes das instalações do recinto desportivo.
Os bombeiros sapadores procederam à limpeza das paredes e só depois é que as pinturas avançaram, deixando tudo e todos mais satisfeitos pelo dever cumprido de terem contribuído para o embelezamento do clube. A presidente do município Dores Meira ainda chegou a tempo de se juntar ao grupo, elogiar a iniciativa e almoçar na colectividade com todos os envolvidos nesta acção de limpeza e pintura.
Pub.
Cartório Notarial de Setúbal
Cartório Notarial de Setúbal
Notária
Notária
Maria Teresa Oliveira
Maria Teresa Oliveira
Sito na Avenida 22 de Dezembro n 21-D em Setúbal
Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal
Certifico, para efeitos de publicação que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 76 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:
Certifico, para efeitos de publicação que no dia quatro de Julho de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 86 do livro 269 – A, de escrituras diversas, na qual:
Carlos Manuel Caveirinha Martins casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Cláudia Isabel Alves Batista Martins, residente na Rua Manuel Pardal, n.º 22, em Setúbal, contribuinte número 105853046, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:
Cristina Maria Calixto Martins Ribeiro Lopes casada sob o regime da comunhão de adquiridos com José Manuel Simão Lopes, residente Rua Praceta António Enes, n.º 8, 4º andar Direito, em Setúbal, contribuinte número 119428377, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte prédio:
- Prédio urbano sito na Rua Manuel Pardal, n.º 22, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão e primeiro andar destinado a habitação, com a área coberta de cento e sessenta e quatro virgula trinta metros quadrados e a área descoberta de quinhentos e setenta e nove virgula setenta metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4207, da freguesia do Sado.
- Prédio urbano sito na Rua Padre Américo Faria, n.º 76, freguesia do Sado, concelho de Setúbal, composto de edifício de rés do chão destinado a arrecadação e arrumos, com a área coberta de setenta e um virgula cinquenta metros quadrados e a área descoberta de mil cento e vinte e três virgula cinquenta metros quadrados, a desanexar do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número seis mil oitocentos e trinta e seis, da freguesia de São Sebastião, e inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4204, da freguesia do Sado.
Está conforme.
Está conforme.
Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em
Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em
Setúbal, 04 de Julho de 2014.
Setúbal, 04 de Julho de 2014.
A Notária,
A Notária, Maria Teresa Oliveira
Maria Teresa Oliveira
Conta registada sob o número 1063
Conta registada sob o número 1065
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LOCAL
A UNIÃO das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana promove este sábado a festa da comunidade piscatória de Alcácer do Sal (Carrasqueira). Trata-se da romaria e procissão no rio Sado em honra de N.ª Sr.ª do Castelo. A procissão fluvial começa às 22 horas, sendo que, às 21 horas, realiza-se missa na igreja local. Em simultâneo realiza-se o festival Sabores do Sado, que contempla a venda de camarão do rio. Este sábado, às 23 horas, actua Sérgio Rossi, seguindo-se à meia-noite baile com Duo Jotas. No domingo, último dia do certame, há outro baile com Jorge Gomes, a partir das 21h00, intercalado com a atuação de Kris Rosa. Esta festa, de acordo com o presidente da União das Freguesias de Alcácer do Sal e Santa Susana, Ar-
O MUNICÍPIO e a Administração dos Portos de Sines apoiam a participação de 10 jovens numa viagem do navio Creoula, entre Lisboa e Cádis. A viagem destina-se aos jovens que tenham o melhor desempenho escolar no ano letivo 2013/14 e são indicados pelo Agrupamento de Escolas de Sines e secundária poeta Al Berto. A viagem terá partida em Lisboa dia 17 e chegada, de novo em Lisboa, no dia 23. O Creoula fará uma paragem em Sines no dia 22, no regresso de Cádis. A autarquia e o porto suportam os custos das inscrições dos jovens e a sua deslocação a Lisboa e regresso a Sines. O Mar Creoula é um lugre de quatro mastros, da Marinha.
Sesimbra fecha rua da fortaleza à noite para animação noturna A RUA da Fortaleza está encerrada ao trânsito à noite, entre as 22 e a 1 da manhã, às sextas, sábados e vésperas de feriados, desde 1 de Julho. Nas noites em que se verificar a necessidade de cortar o trânsi-
to no Largo da Marinha, por motivos de espetáculos, a circulação viária na Rua Fernandes Marques passará a ter sentido norte-sul, a fim de assegurar o acesso ao troço poente da marginal.
Arruada de livros em Setúbal
Há livros para todos os gostos
POESIA no feminino, o lançamento do livro “As sombras de D. João II” e uma noite dedicada a Miguel de Castro constam na II Arruada de Livros, a decorrer até domingo, em Setúbal. A iniciativa, que decorre em frente à Culsete, realiza-se das 15 às 23 horas. Além de livros a preços acessíveis, a arruada inclui música.
A tradicional procissão atrai milhares de fiéis todos os anos
lindo Passos, «foi reativada em 2006 e, desde essa altura, está consolidada e é muito acarinhada pela população». «A procissão fluvial noturna é uma das poucas realizadas no país
e traz muitos visitantes à cidade. Este ano juntamos no mesmo fim-de-semana as festas dos Sabores do Sado, aliando a tradição à gastronomia», acrescentou o autarca.
Seixal impugna reprivatização da EGF
Praias de Almada recebem areia
O MUNICÍPIO instaurou esta semana uma ação administrativa especial de impugnação da reprivatização da Empresa Geral do Fomento (EGF), no Supremo Tribunal Administrativo, contra o Conselho de Ministros e Primeiro-Ministro. Além do município do Seixal são também interessados nesta matéria, os municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Sesimbra e Setúbal, que são acionistas, juntamente com a EGF, da sociedade gestora do Sistema Multimunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da margem sul do Tejo.
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O MUNICÍPIO volta a promover o concurso de gastronomia ribeirinha. A 16.ª edição deste evento vai decorrer, de 30 de julho a 15 de agosto, em paralelo com as Festas do Barreiro. As inscrições para o concurso podem ser realizadas até ao dia 14, pessoalmente, no posto de turismo. O júri é composto pelos chefes Celso Dias e Irene Pimenta, Fátima Santos, representante da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e um representante da CMB. A entrega de prémios desta edição está agendada para 15 de agosto.
Melhores alunos de Sines viajam no Creoula
DR
Gastronomia do Barreiro em concurso
Comunidade piscatória de Alcácer homenageada com procissão fluvial
As máquinas já andam no terreno
Largos de Alcochete ganham vida O PROJECTO “JULHO + Quente” regressa aos largos da vila de Alcochete entre os dias 19 e 25 com propostas culturais que vão animar o Verão. Teatro, circo e música são algumas das propostas deste festival de artes de rua
Em pijama na biblioteca de Palmela A PASSOS e Compassos promove este sábado e domingo o “Em Pijama na Biblioteca”. Trata-se de um fim- de-semana diferente que decorre na biblioteca de Palmela às 18 horas, com pernoita, encerrando domingo, às 11h30, com
momento dedicado à família. Durante uma noite mágica, crianças entre os 6 e os 12 anos são convidadas a descobrir palavras, histórias e segredos à volta dos livros e a partilhar diversas atividades.
Moita distingue personalidades da terra no dia do município JÁ estão escolhidas as personalidades que o município homenageia no dia 15 de Setembro, Dia do Município, na cerimónia de atribuição das medalhas municipais. O Mérito Artístico e Cultural vai ser atribuído a Manuel Filipe, atual presidente dos Bombeiros da Moita, da Estrela Moitense e do Grupo Tauromáquico
Moitense. José Alberto Mendes Ribeiro “Chula”, proprietário de uma das maiores empresas do setor agropecuário a laborar no concelho, vai receber a Medalha de Mérito Económico e Social. A primeira mulher a trabalhar ao serviço do município, Maria Zulmira Ferreira, vai ser distinguida pelos Bons Serviços.
Abrunhosa canta em Grândola JÁ são conhecidos os nomes do palco principal da Feira de Agosto deste ano, que terá lugar no parque de Feiras e Exposições de Grândola, entre 28 de Agosto e 1 de Setembro. Pedro Abrunhosa e Ana Moura são cabeças de cartaz. D8, que se revelou no “Factor
X”, da SIC, U2UK, uma banda inglesa que presta tributo aos U2, e Diabo na Cruz completam o programa dos concertos. Além dos concertos, o certame promove ainda a gastronomia, o artesanato e outros produtos e projectos do concelho.
Montijo promove freguesia de Canha O MUSEU de Canha recebe o “À Noite no Museu” este sábado, às 21h30. Promovida pela Junta de Freguesia de Canha, a iniciativa pretende dinamizar culturalmente a freguesia e incentivar a visita à exposição “Isto é Património” do Grupo United Art.
A REPOSIÇÃO de areia nas praias da Costa da Caparica já arrancou e a intervenção deve prolongar-se até ao dia 26 de agosto, de forma faseada e por praia. As intervenções a realizar em cada praia tornam necessária a interdição do acesso dos banhistas, a quem pedimos compreensão e respeito pelas medidas impostas.
Além de apreciar o talento e a visão artística dos elementos do grupo United Art sobre o património, poderá, ainda, conhecer alguns trabalhos do pintor Marcelino Vespeira, obras que integram o espólio de arte da autarquia que tem dinamizado a Bienal de Artes Plásticas.
organizado pelo município. Os largos Gago Coutinho e de São João foram os palcos escolhidos para receberem as performances do projecto Anagrama, Nuvem Voadora e os Anonima Nuvolari.
Praias de Santiago já ostentam ‘ouro’ A BANDEIRA Azul já foi hasteada nas praias da Costa de St.º André e Fonte do Cortiço. Depois de serem consideradas “Praias de Ouro” pela Quercus, é agora a vez de serem reconhecidas de qualidade exigida pela Associação Bandeira Azul da Europa . Estas praias foram alvo de obras para melhorar a qualidade para banhistas. Na Fonte do Cortiço, foram restabelecidos os acessos e também o caminho para a praia. Foram ainda colocadas instalações sanitárias e limpas matas e arbustos. Na Costa de St.º André, foi feita a limpeza dos estacionamentos e a pintura dos estacionamentos para pessoas com deficiência motora e veículos em serviço de urgência.
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CULTURA Encontro de bandas em Alcácer do Sal
Festival Mudar o Olhar na Bela Vista
O 33.º Encontro de Bandas realiza-se em Alcácer este sábado, às 22 horas, no auditório. Participam as bandas da Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer,
O “Festival Mudar o Olhar”, que se realiza dia 19, no parque da Bela Vista, em Setúbal, volta a promover o convívio e a partilha multicultural através da música e da dan-
Sociedade 1.º de Janeiro de Castro Verde e Sociedade Perpétua Azeitonense. O encontro começa às 18h30 com o desfile desde a Calceteira até à Praça Pedro Nunes.
Nuvem
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uvem ou nuvens? Será que nuvem permite o singular? Nefologia: o estudo das nuvens. Água em suspensão, chuva e arco-íris, formas em permanente movimento. A linguagem poética das nuvens: enoveladas, enroladas, puxadas ou absorvidas pelo ar; enfileiradas, em frentes, paredes, tubos, fios ou fiapos. Nuvem «passageira», «acastelada», «carregada», «escura», «pesada», «densa», «tensa», «bojuda», «leve», «delicada». A dança das nuvens: «concentram-se» e «atraem-se» ou «afastam-se»; «juntam-se» ou «distanciam-se»; «tocam-se» ou não; «enlaçam-se» e «fundem-se». As acções das nuvens: sobem, descem, correm, pairam, deslizam, dissipam-se, espreguiçam-se, transformam-se, avolumam-se, descarregam, esfumam-se. Clareiam ou escurecem o(s) céu(s). “Andar nas nuvens”, “ter a cabeça nas nuvens”: alhear-se, sonhar; «cair das nuvens»: a desilusão, o inesperado; «Tomar a nuvem por Juno»: deixar-se iludir pelas aparências. Em sentido figurado, a nuvem pode significar mágoa, melancolia, tristeza, depressão. «nuvem de insectos», fervilhante: a ideia de massa, multidão, enxame. Aglomerações. Computadores e armazenamento nas «clouds»/nuvens – enxames de informações. Um deus numa nuvem ou envolto em nuvens cumpre o imaginário das religiões e mitologias. Nossa Senhora surge, em imagens e esculturas, por sobre uma nuvem. Popularmente, interpretam-se os céus e o tempo de acordo com as nuvens: a sua forma, cor, proximidade da lua ou da terra. Observar as nuvens, interpretar as nuvens; estudar-lhes os motivos e as motivações. Névoas, neblinas e nevoeiros – a recusa da visibilidade fácil e evidente. Avalon e Artur; Dom Sebastião - espaços envoltos em brumas e mistérios. Nuvem-carneiro, carreiro. Nuvem-floco, clara em castelo, algodão. Nuvempneuma, espuma, farrapo, fumo. Nuvens negras e poeiras.
A nuvem é um sentimento que se libertou e subiu aos céus como todos os suspiros e surpresas. Gaston Bachelard considerou as nuvens como um dos «objectos poéticos» mais oníricos. No seu livro «O Ar e os Sonhos», cujo subtítulo parece já referir-se às nuvens («Ensaio sobre a Imaginação do Movimento») dedicou-lhes um capítulo e atribui-lhes uma das maiores e mais conseguidas «capacidades de devaneio». A nuvem é imaginação activa, permanentemente re-activada. «The Invention of Clouds», de Richard Hamblyn: «como um meteorologista amador inventou a linguagem dos céus»: chamava-se Luke Howard e a ele se ficou a dever (em 1802) o nome latino das nuvens e a sua descrição – a gramática das nuvens. Para Howard, «as nuvens unem-se continuamente, transformam-se umas nas outras e dispersam-se, mas sempre de acordo com padrões reconhecíveis». Goethe, um apaixonado pelas formas e metamorfoses, escreveu o seu próprio «Diário das Nuvens» e outros textos. No penúltimo verso do poema que dedica a Howard, Goethe escreveu «A nuvem sobe, adensa, esgarça, desce» referindo-se aos stratus, cumulus, cirrus e nimbus. Mas nem todos concordaram com os nomes dados por Howard às nuvens ou com o facto de haver um número limitado de formas possíveis. Caspar David Friedrich, por exemplo, recusou o pedido de Goethe para uma ilustração do ensaio de Howard, alegando que seria «forçar as nuvens a uma designação e a uma ordem rígida». «As Nuvens», de Aristófanes; «As Nuvens», de Juan Jose Saer; «Atlas das Nuvens», de David Mitchell; «O Jogo das Nuvens», de Goethe. «Clouds», álbum de Joni Mitchell. Baudelaire elogiou e assumiu as nuvens como uma das suas paixões maiores «as nuvens…as maravilhosas nuvens...» porque a verdade é que as nuvens são, desde sempre e para toda a Humanidade, simultaneamente um activador da imaginação e uma iniciação ao diáfano, ao efémero e ao mutável.
Músicas de Mundo voltam a encher Sines e Porto Covo Um intenso programa de concertos, animação de rua e actividades paralelas marcam o 16.º FMM Sines, patrocinado pela Galp Energia António Luís
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FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, a maior celebração das músicas do mundo realizada em Portugal, volta a encher Sines de sons de todo o Planeta, entre 18 e 26 deste mês. Será a 16.ª edição do festival, marcada por um programa intenso de concertos, animação de rua e iniciativas paralelas. Organizado pelo município local e tendo como principal patrocinador a Galp Energia, o FMM Sines terá este ano como iniciativas paralelas, exposições, feira do livro e do disco, ateliers infantis, cinema, conversas com músicos, conversas com escritores, contos de tantos mundos, oficina de impressão e aula de biodanza. Angélique Kidjo, Mulatu Astatke, Balkan Beat Box, Ibrahim Maalouf, Fatoumata Diawara & Roberto Fonseca, Kayhan Kalhor & Erdal Erzincan, Oliver Mtukudzi e Tigran são alguns dos artistas em destaque. Nos locais de realização do festival, a principal novidade é o re-
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Maria Teresa Meireles
Considerado um dos melhores festivais da world music
Os Balkan Beat Box vão encerrar, no Castelo, mais uma edição do FMM
gresso do núcleo de Porto Covo, nos dias 18, 19 e 20, num palco montado no Largo Marquês de Pombal, uma das mais bonitas praças do Alentejo. Outra diferença em relação às últimas edições, vai ser notada no palco da praia, que terá este ano à sua disposição um passeio marítimo totalmente renovado, concluídas que estão as obras de requalificação da Avenida Vasco da Gama. Também se reforça a pre-
sença do festival no espaço público, com mais animação de rua. O bilhete para cada dia de concertos nocturno no castelo, entre 22 e 26 , custa dez euros, sendo o custo do passe de 40 euros. Em Porto Covo, no palco da Avenida Vasco da Gama, no Pátio das Artes e nos concertos de tarde no castelo não se paga bilhete. O ingresso para o concerto de Colin Stetson no auditório do Centro de Artes custa 5 euros.
“Mar Salgado” vai trazer muita gente a Setúbal O MUNICÍPIO vai deixar de cobrar à SP Televisão 72 mil euros relativos a taxas para a gravação da próxima telenovela da SIC, “Mar Salgado”, em bairros, ruas e praças de Setúbal, até Abril de 2015. O acordo de colaboração foi celebrado no dia 4, no Forum Luísa Todi, entre o município, representado pela edil Dores Meira, e pelo presidente da SP Televisão, António Parente. «Encaramos estes apoios como um investimento na cidade », salientou a presidente, sublinhando que a escolha de Setúbal para palco de uma série televisiva, além da visibilidade diária num dos canais televisivos, durante praticamente um ano, em prime time, com audiências acima de um milhão de espetadores, é um «excelente indicador» da im-
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DICIONÁRIO ÍNTIMO
ça. A iniciativa é dinamizada por um grupo de jovens a partir do projeto “Nosso Bairro, Nossa Cidade” e conta com vários concertos musicais, danças e desfile de moda.
António Parente e Dores Meira
portância do concelho, nomeadamente pela «qualidade e capacidades dos setubalenses». António Parede salientou que «durante 10 meses, são 300 pessoas na produção da novela e durante um ano 1 milhão de pessoas a seguir este trabalho». «Os efeitos da telenovela são muito grandes», assegurou António Parede, uma vez que as pessoas inte-
ressam-se e visitam a região. O representante da SP Televisão congratulou-se pelo protocolo com a edilidade para que tudo corra bem. «Há uma luta contra o tempo» para se conseguir gravar, em cerca de cem dias, o número de cenas estipulado diariamente. António Parede salientou que “Mar Salgado” pretende «levar Setúbal a outros cantos do mundo e contribuir para o desenvolvimento da região». Além da isenção de taxas, o protocolo refere que cabe ao município desenvolver esforços junto de outras entidades públicas para as gravações nas zonas ribeirinhas e garantir o apoio ao nível da segurança e eventuais intervenções de trânsito.
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51 anos de canto coral
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com casa cheia para ver o bom teatro
Explorar as propriedades do som “Cymatics Vibrating”, pelos Mãos Simão, é um espetáculo multidisciplinar que, através de placas interativas, constrói uma escultura sonora que explora as propriedades físicas do som. Atua também o grupo Reticências. Espaço ContraFacção, Pinhal Novo • 21h30.
O Coral Luísa Todi celebra o seu 51.º aniversário com um concerto que conta com a participação do pianista Miguel Sousa, da soprano Ângela Silva, e do barítono Rui Baeta, com direcção de Gisela Sequeira. Forum Luísa Todi, Setúbal • 21h30.
Teatro de rua em Santo André
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O Teatro do Mar apresenta o espectáculo de rua “InTransit”, com entrada livre, no âmbito da 15.ª Mostra Internacional de Teatro de Santo André. Parque Central de V. N. S. André • 22 horas.
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Festival de Almada
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Noite de sevilhanas A Associação de Danças Sevilhanas Rocieras de Alcochete celebra o seu 5.º aniversário com um espectáculo único que, através da música e dança, apresenta uma retrospectiva da história da associação. Forum Cultural de Alcochete • 21h30.
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António Carlos Coimbra interpreta os maiores sucessos daquele que foi considerado o Rei do Rock, recriando-se o ambiente de Las Vegas dos anos 70. António Carlos escreve regularmente para outros artistas e está prestes a lançar o seu novo álbum de originais. Casino de Tróia • 22h30.
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Tributo a Elvis Presley
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Cartaz...
ATÉ ao dia 18, o bom teatro que se faz um pouco por todo o Mundo sobe aos palcos de Almada, no âmbito do 31.º Festival Internacional de Teatro de Almada, numa organização da Companhia de Teatro de Almada com o patrocínio do município e da DG Artes. O arranque do festival, que começou no dia 4, contabilizou um
total de 4 954 espectadores em doze espectáculos de sala - dos quais cinco com sala esgotada -, espectáculos de rua, concertos e colóquios. O festival de Almada decorre em 13 salas de Almada e Lisboa, com uma média de nove actividades por dia. O homenageado deste ano é o actor/encenador Luís Miguel Cintra.
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Temos para oferecer aos nossos leitores passes de três dias para o II Rock no Sado, que decorre no Parque Santiago, de 15 a 17 de Agosto, e que tem como cabeças de cartaz os Xutos & Pontapés, Boss AC e Richie Campbell. Basta ligar 918 047 918.
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Município de Alcácer do Sal AVISO
LOTEAMENTO URBANO DE INICIATIVA MUNICIPAL Nº. 3/1996 Zona Industrial Ligeira-Alcácer do Sal Manuel Vítor Nunes de Jesus, Vereador do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal: Torna público nos termos do disposto no nº.1 do artigo 22.º, do Decreto-Lei nº. 555/99 de 16 de dezembro na sua atual redação, que se encontra aberto um período de discussão, com a duração de 15 dias, contados a partir do oitavo dia seguinte à publicação do presente aviso, tendo por objecto a alteração ao projeto de loteamento de iniciativa municipal nº. 3/1996, a incidir sobre o prédio urbano situado na Zona Industrial de Alcácer do Sal, da União de Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria e Santiago) e Santa Susana. A presente alteração ao loteamento tem como finalidade e pormenoriza-se da seguinte forma: ▪ Reconfiguram-se as áreas dos lotes n.ºs 20, 19 e 15, que possuem as áreas de 2.554,65m2, 2.553,55m2 e 6.852,10m2 respectivamente, e que através da unificação será designado de lote nº.15, que passa a ter a área total de 11.960,30m2. ▪ Unificam-se os lotes nºs 29 e 30, que possuem ambos as áreas de 1.800,00m2, sendo que o lote resultante designado por lote nº. 29, com a área total de 3.600,00m2. ▪ Redimensiona-se a área do lote nº. 63 presentemente com a área de 3.214,80m2, e que passará a ter uma área de 3.063,90m2. Resultante das alterações descritas, o loteamento totaliza a área dos lotes em 133.993,60m2 e a via/pública com a área de 48.634,40m2. Em tudo o mais, manter-se-ão as condições e condicionalismos urbanísticos já estabelecidos, conformando-se as atuais alterações com o PDM e demais legislação aplicável. Assim, qualquer interessado poderá proceder à formulação de sugestões, observações ou reclamações, dirigindo-as à Câmara Municipal de Alcácer do Sal. O processo encontra-se disponível para consulta na Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística, todos os dias úteis das 9,00 às 16,00horas Alcácer do Sal, 26 de junho de 2014 O Vereador do Pelouro (Manuel Vítor Nunes de Jesus)
COLÉGIOS DE REFERÊNCIA DO DISTRITO DE SETÚBAL (2013-2014) Como acontece todos os anos, apresentamos nas páginas seguintes um conjunto de colégios de referência, responsáveis por uma formação experimentada, inovadora, mercê de projetos pedagógicos de formar e preparar alunos para o mercado de trabalho e para os desafios do futuro. NOTA: Devido à decisão de o Semmais ter optado pela antecipação deste caderno, não foi possível incluir alguns dos habituais estabelecimentos de ensino que fazem parte do lote dos melhores colégios da região. Pelo facto pedimos desculpa.
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Colégio Campo Flores tem projeto multifacetado e em crescendo
«Cultos, criativos e fraternos» O que é o Colégio Campo de Flores? É um estabelecimento de ensino com 46 anos, de índole familiar, que leciona do pré-escolar ao 12ºano, cujo lema é “Mais Saber, Mais valer” e que se assume como uma Casa do Conhecimento para que os seus alunos sejam Cultos, Criativos e Fraternos. Como viveram estes últimos anos de crise acentuada no país? Com a ansiedade que todos os portugueses viveram e vivem mas em absoluto contra ciclo pois estivemos sempre a crescer em número de alunos. A que acha que se deve esse aumento? A vários factores: exigência no projeto pedagógico; uma equipa docente muito competente e disponível; um investimento de cerca de três milhões de euros que dotou o Colégio de infra-estruturas mais modernas para corresponder aos desafios que vamos criando e uma grande dose de bom senso na gestão financeira pensando nos orçamentos das famílias dos nossos alunos. Pub.
Estamos a falar em que número de alunos? Não falemos só em números pois nada fará sentido no nosso trabalho se não mantivermos o acompanhamento próximo aos nossos alunos. Mas o número passa pelos mil e cem alunos. Qual é o factor diferenciador que caracteriza o Colégio? Serão dois: humildade e ambição. De facto somos humildes, queremos aprender sempre, temos sede de saber e diariamente aprendemos com os nossos alunos, com os seus familiares e com os nossos colaboradores. Há que ter mente aberta e disponível e não cair em convencimentos fúteis. Por outro lado somos ambiciosos. Damos sempre o nosso melhor para que a nossa comunidade escolar seja mais sábia e responsável para servir num mundo que é cada vez mais global. Gostava de falar de algum projeto em particular? O projeto mais importante que temos reside no desenvolvimento de cada aluno. Este é o nosso foco. Projetos, programas pedagógicos
são numerosos e seria fastidioso enumerá-los. Ainda assim, referirei os grupos de nível em matemática e em inglês; o programa Escrever+; o programa de consciência fonológica no pré-escolar; a “Cátedra do Tempo Presente”, os enriquecimentos curriculares ao nível da educação financeira, da atitude positiva, do empreendedorismo, do “Conhece-te a ti mesmo” (a puberdade, a adolescência), do “Clube da História”, da consciência ambiental (o EcoCCF) e as várias parcerias estabelecidas com várias instituições universitárias e de solidariedade social. Ao referir estes projetos estou a ser injusto com muitas outras iniciativas que desenvolvemos e que omito. Prepararam algum novo para o próximo ano? Dito assim parece que em cada ano vestimos uma roupagem nova. Se a imagem for feliz, o que fazemos é voltar ao alfaiate e melhorar o corte. Na sequência de programas já implementados vamos dar mais importância: à atenção e à memória (Programa “Foco”); às metodologias ativas
João Rafael, diretor do Colégio Campo Flores, um dos melhores da região
na aprendizagem recorrendo inclusive aos tablets e à programação (Programa “i” e Clube da Robótica) e aprofundaremos o nosso programa integrado de ciência que vê o saber de forma holística e não repartido em gavetas. Estamos curiosos com o que iremos conseguir com o nosso novo centro de investigação em genética de plantas. O nosso programa “Pensar Global” para o ensino secundário após um ano experimental suscitará a toda a comunidade educativa desafios ao nível da criatividade, do pensamento crítico e do serviço comunitário.
Nesta época estival que conselho daria aos Pais? Não só aos Pais mas a toda a família. Primeiro descontraiam-se. Procurem conversar. Nunca se comunicou tanto como hoje mas igualmente nunca se conversou tão pouco. Oiçam-se uns aos outros pois descobrirão facetas maravilhosas. Depois equilibrem, dentro do possível, os sonos e o tempo passado à frente dos ecrãs. O dormir é fundamental para alimentar a nossa memória e o ecrã “q.b.” (quanto baste) ajudará a mantermos um nível de atenção e concentração elevado. Já agora leiam e partilhem o que lêem e… Boas Férias!
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COLÉGIOS DE REFERÊNCIA (2013-2014) Projeto educativo da Associação Shalom, em Setúbal, ganha cada vez mais pujança e ligação à comunidade
Voar Mais Alto com dois anos de crescimento
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pós dois anos da abertura, o sonho continua e a família cresce dia após dia reforçando os seus laços com as crianças, funcionários e toda a comunidade envolvente. É com muito orgulho que verificamos o desenvolvimento de cada criança que frequenta a nossa instituição. Desde a Creche até ao Pré-Escolar muitas foram as competências trabalhadas, no âmbito do Projeto “Na Terra do Sentir”. Valores como a partilha, a solidariedade, a amizade, o amor (...) foram alguns dos muitos valores que estiveram presentes no presente projeto. O Projeto Pedagógico da Instituição do ano letivo 2013/2014 “Na terra do Sentir”, teve como objetivo motivar a preservação do nosso ambiente. Optamos por trabalhar este tema valorizando a expressão musical, a expressão plástica, a psicmotricidade e a leitura de histórias, estas que fizeram com que as nossas crianças viajassem para um mundo de fantasia. É importanPub.
Projeto pedagógico “Na Terra do Sentir” promoveu valores como a partilha, a solidariedade, amizade e o amor
te sensibilizar as crianças para o mundo das artes e, por isso, a valorização do contacto com a música, com a pintura, com a literatura. O tema fundamental foi a Biodiversidade, onde se deu maior ênfase às atividades que incluem este elemento que será interligado com os restantes temas de sala. Foi muito compensador permitir que as crianças explorassem e descobrissem a Natureza. Com este tema procurámos que as crianças valorizassem a im-
portância de preservar e cuidar o letivo seja um capítulo de uma hismeio ambiente. tória cheia de alegria, aventuras e Muitas foram as conquistas e emoções. descobertas, aventuras e viagens Queremos marcar pela diferenfeitas a este mundo que ça, fazendo com que toum dia será das nossas dos os profissionias evoDois anos a crianças. A preocupação luam e cresçam profiscrescer e a reforçar laços com o nosso planeta Tersionalmente, continuancom as famílias ra, com os animais em do assim o trabalho de exvias de extinção foram celência que já se faz com algumas das questões que as crianas nosssas crianças. Neste novo ano letivo que se ças trouxeram até aos nossos profissionais. avizinha vamos todos viajar para É nosso objetivo que cada ano a “Terra do Criar” onde a imagi-
nação e a criatividade vão ser os nossos maiores aliados. São muitos os sonhos, são muitas as “terras encantadas” por onde viajamos com as nossas crianças mas em todas elas o afeto é um dos principios orientadores, é fundamental que cada criança sinta que é unica e especial. É nosso desejo continuar a apostar num ambiente seguro, confortavel e cheio de amor, pois só assim conseguimos educar crianças felizes.
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Colégio do Vale… Construindo o futuro! Projeto estável e consolidado, o Colégio do Vale, fundado há 22 anos, tem a missão de formar os homens e as mulheres de amanhã. Um modelo pedagógico para os desafios do futuro.
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á 22 anos que o Colégio do Vale abraça esta importante missão de preparar os homens e as mulheres do amanhã e acreditamos que podemos fazer a diferença, oferecendo um projeto educativo estável, como resposta às constantes alterações das necessidades do mundo em que vivemos. Na verdade, desde o berçário até ao 9º ano, acompanhamos todos os nossos alunos, ajudando-os a crescer em todas as suas vertentes, promovendo as suas aprendizagens e ajudando-os a tornarem-se autónomos, competentes, justos e criativos. O modelo eficaz de aprendizagem não implica a aquisição e repetição de conhecimentos, mas a compreensão e a reinterpretação da realidade, e para isso trabalhamos diariamente, para que os nossos alunos possam questionar o que os rodeia, para que possam ir mais além, respondendo aos desafios, ultrapassando as dificuldades e construindo algo de inovador e relevante. Somos uma equipa unida de profissionais, que ambiciona chegar sempre mais longe, e somos os nossos principais “críticos”, sempre inconformados, não nos acomodando com os sucessos, mas insistindo em fazer cada vez mais, cada vez melhor. Cada aluno faz parte da nossa história e é a partir dele que tudo se cria, que tudo se constrói. Olhamos para cada criança/ adolescente, procuramos conhecê-lo e rodeá-lo de todas as condições, para que possa apresentar o seu melhor desempenho e alcançar o seu melhor rendimento. Para isso, o Colégio do Vale tem programas especiais para cada tipo de necessidade, realizando tutorias, promovendo salas de estudo, apoios, oficinas pedagógicas e criando programas de desenvolvimento para os alunos que se destacam pelo seu desempenho excecional, acompanhando sempre as famílias numa estreita relação de cooperação. Temos igualmente desenvolvido vários projetos externos, es-
tabelecendo algumas parcerias (como, por exemplo, a construção de um sistema solar à escala, para a Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que se encontra exposto no Campus desta Faculdade e em vários locais do Concelho de Almada). Estes projetos envolvem os alunos nas suas aprendizagens e acreditamos na construção deste “saber” alicerçado no “fazer” e consolidado em abordagens mais profundas, com experiências mais significativas como algo de essencial numa formação global de qualidade e efetivamente diferenciadora. O Colégio promove também momentos de aprendizagem mais prática e laboratorial, mesmo para as crianças mais pequenas, aposta num ensino de português, inglês e matemática mais inovador e motivante, desenvolve atividades a nível artístico (participando em festivais de música e de teatro) e destaca-se a nível desportivo (ganhando frequentemente medalhas e tro-
féus em competições de natação, ténis, basquetebol, atletismo, ginástica rítmica desportiva) e realizando diferentes projetos, que já começaram a dar os seus frutos e dos quais obtivemos uma resposta muito positiva por parte de toda a comunidade educativa. Preocupamo-nos com o crescimento global dos nossos alunos e, para além da aposta nos resultados académicos, procuramos sensibilizar para os aspetos da cidadania (promovendo formações para crianças e famílias), ecologia (participamos no projeto nacional Eco-Escolas, entre outros) e para uma alimentação equilibrada (as nossas ementas têm sido bastante elogiadas pelos alunos e pais, que reconhecem a qualidade de todas as refeições que servimos e nos felicitam por todas as medidas que tomamos, como incentivo a uma alimentação equilibrada). Para nós, um aluno do Colégio do Vale, não é apenas uma criança, é também um indivíduo
com sonhos, com desejos, mas também com alguns receios e o nosso principal objetivo é acompanhar cada um, em cada etapa e em cada aspeto do seu crescimento. As relações com os pares e com toda a comunidade escolar são essenciais para a criação deste elo que nos une e que tanto nos distingue de outras instituições, mas que consideramos fundamental para a criação de um bom ambiente de aprendizagem. Durante o último ano letivo, procurámos também aproximar ainda mais a família ao Colégio, desenvolvendo várias atividades que envolveram pais, avós, irmãos, amigos e promovendo eventos que abriram o nosso Colégio ao concelho de Almada e limítrofes, tornando-se experiências verdadeiramente enriquecedoras para todos. Na verdade, há bastante reconhecimento do trabalho realizado, pois o Colégio continua a crescer e, não obstante o contexto atual de crise, verificamos que, cada vez mais,
Fazemos uma aposta segura nas atividades experimentais em laboratório, desde o 1º ciclo.
Alunos têm aulas de natação, na piscina do Colégio, desde os 3 anos, com excelentes resultados a nível nacional.
O incentivo ao desporto é uma constante, através da dinamização de várias atividades.
Iniciámos o ano letivo 2013/2014 com muita cor e animação, na Colour Party do Vale.
Alunos, famílias e docentes, juntam-se em eventos muito especiais, como na festa final de ano ou no baile de finalistas.
No presente ano letivo, o Projeto “Vale Conhecer” levou os nossos alunos a Roma.
os pais procuram investir na Educação dos seus filhos, proporcionando-lhes um Ensino de qualidade, que lhes garanta os alicerces de um futuro mais seguro e com mais oportunidades. Deste modo, apraz-nos registar que o aumento significativo de alunos até se refletiu num aumento efetivo de turmas para o próximo ano letivo. Num mundo em constante mudança, a estabilidade do nosso projeto possibilita uma resposta eficaz aos desafios do amanhã e é, sem dúvida, o fio condutor que acompanha cada aluno, desde os primeiros meses de vida até aos 14 anos. Na verdade, o nosso Colégio não oferece o ensino secundário por opção consciente e bastante ponderada, uma vez que acreditamos que preparamos os nossos alunos com a excelência necessária, para enfrentar o mundo real e é com muito agrado que vemos os nossos alunos abraçar os projetos exteriores e a vencer obstáculos, dando respostas eficazes nas adversidades que vão surgindo, provando-nos dia após dia, que estão aptos a escolher qualquer percurso que desejem. Trabalhamos sempre com o objetivo de promover o crescimento e a autonomia das nossas crianças e esta linha de atuação tem sido fundamental para os resultados que temos alcançado e para o reconhecimento de alunos e famílias que têm passado pelo Colégio. Desta forma, e independentemente de ter ou não a intenção de fazer parte da nossa instituição, convidamos todos a conhecer as nossas instalações e o nosso projeto de escola, para assim verificar o que tanto nos distingue dos demais, pois acreditamos que temos uma oferta diferente, inovadora e em que vale a pena apostar. Estamos juntos, alunos, pais e colaboradores, desde o dia em que o Colégio do Vale abriu pela primeira vez as suas portas e temos, a cada ano, escrito a nossa história, construindo o futuro. Queremos continuar a crescer e a inovar, de forma a chegar cada vez mais longe, orgulhando-nos dos alunos que começaram aqui e que hoje são adultos (muitos deles, pais dos nossos alunos), que fazem a diferença pelo mundo fora e acreditando que os nossos alunos atuais também serão homens e mulheres que farão a diferença amanhã. O Colégio do Vale procura ser bem mais do que uma opção educativa entre várias, pretende antes ser a certeza de um percurso mais seguro e a aposta num futuro mais promissor.
Ensino e Formação Profissional 2014/2015
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Responsáveis da EPTM apostam em ensino inovador e estão preparados para novos desafios
«Alunos preparados para o mercado de trabalho» da Restauração e Energias renováveis. São áreas onde verificámos que há investimento público, políticas de incremento no sector, onde há movimentação por muitos empresários. Na área da Produção Agrária surgiu uma colaboração com a Adrepes que é uma fonte fundamental para recolher indicadores.
A Escola Técnica Profissional da Moita distingue-se pela sua componente prática e pelo currículo preparado por profissionais com provas dadas nas áreas distintas de formação nas diferentes áreas, com o objetivo de preparar os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente e com desafios inovadores que passam ao lado do ensino tradicional. Em conversa com o Semmais, Guilherme Rocha, diretor pedagógico desta instituição de ensino, esclarece sobre as várias valências da escola e também fala sobre a necessidade que houve de criar o colégio privado Corte Real, que tem abertas inscrições para o primeiro ciclo de aprendizagem.
O que distingue esta escola das restantes? Esta escola tem a apresentar muitas valências e todas elas reúnem-se em torno de um único objetivo, o aluno. É um centro para formação de cidadãos com éticas e valores fundamentais através de cursos profissionais que conhecem a área em que se encontram inseridos. A nossa equipa é formada por professores formados em diversas áreas e o que queremos, para cada saída profissional, é ter nas disciplinas técnicas formadores que trabalhem na área, que conhecem a reali-
dade do mercado de trabalho e trazem para as aulas e para a escola esta mesma realidade. Nós fazemos também uma aplicação do currículo na lógica da empresa pedagógica. Cada profissional nesta escola possui a capacidade de adequar o currículo do curso à realidade do mercado laboral. O curso de restauração é um bom exemplo, onde existem as disciplinas normais do 10º ao 12º ano e depois existem as disciplinas técnicas, onde conseguimos ter na escola um restaurante pedagógico aberto, ou seja, formamos os nossos jovens
A EPTM promove inúmeros eventos, como a Feira Gastronómica
em contexto laboral e quando vão para estágio já tiveram um contacto regular na escola com a realidade do mercado de trabalho. Isto repete-se em todos os cursos como Energias Renováveis, onde a Agência Regional para a Energia, S Energia, garante as disciplinas técnicas do curso. Os técnicos de qualidade dessa agência desenvolvem
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Partilha e linguagem de afetos
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Colégio São Filipe em Setúbal é uma instituição de ensino privado com as valências de Creche, Jardim de Infância, 1°, 2° e 3° Ciclos. Como complemento da formação académica, oferece atividades extracurriculares, desportivas e artísticas, campos de férias e eventos relacionados direta ou indiretamente com o ensino e a formação, que visam promover as competências sócio-afetivas dos alunos.
A comunidade educativa do Colégio São Filipe, insiste deste modo num ensino de qualidade e numa base sólida de formação curricular multifacetada, disponibilizando às crianças e jovens todos os instrumentos de aprendizagem que lhes permitam colocar em prática as inúmeras potencialidades que cada criança tem ao dispor e que por vezes não são desenvolvidas. A filosofia do Colégio valoriza a partilha, a linguagem dos afetos, a relação com o outro, a tolerância, os princípios básicos da família, da justiça, do diálogo, da identidade e da alteridade (eu e o outro), participando de forma direta na construção de um individuo intelectualmente e emocionalmente harmonioso consigo e com os outros. A missão do Colégio São Filipe é educar, respeitando a velha máxima de” quem cresce aprendendo”, sendo a FAMILIA e a ESCOLA os pilares fundamentais para a construção de um cidadão justo, educado, honesto e que respeita os princípios básicos da família e da cidadania, útil, enquanto participante numa sociedade que se deseja civilizada, livre e democrática. As portas do Colégio estarão sempre abertas com a simpatia e abertura familiar, a todos aqueles que acreditem no projecto que nele é ministrado, num espaço que se quer multicultural e aberto, a toda a sociedade como uma comunidade de interesses comuns e onde todos os que nela participam se sintam co-responsáveis.
o currículo técnico dos nossos jovens. A parceria entre a escola e agentes de desenvolvimento regional torna-se assim fundamental? Este é mesmo o caminho a percorrer. Temos entidades parceiras que desenvolvem o currículo dos cursos de forma a adaptá-los da melhor forma ao mercado de trabalho e estas ficam connosco para formar os nossos jovens. Tal como os cursos já mencionados, na Animação Cultural e na Organização de Eventos, as parcerias com entidades que apontam para as melhores formas de formar os alunos são fundamentais e distinguem o carácter formativo da Escola Técnica Profissional da Moita. Em sete anos de atividade, que balanço faz? O balanço é muito positivo porque garantimos uma resposta pedagógica diferenciada que está centrada no aluno, na integração do aluno primeiro na escola, na capacitação deste em perceber que está perante uma vantagem para a entrada no mercado de trabalho e centrada no contexto profissional face ao que o aluno pode encontrar lá fora. Há quatro anos apostámos na área da Restauração, há cinco nas Energias Renováveis e agora, permanecendo essas apostas que tiveram sucesso passámos para Contabilidade, Comunicação, Marketing e Relações Públicas, Apoio à Infância, sendo que todas estas ofertas que oferecemos espaçadamente, não todos os anos. Qual a aposta neste momento? Agora é de facto o curso de Produção Agrária, bem como
Existe pedidos de empresas para formação de técnicos especializados em determinada área? Temos as duas vertentes, por um lado, a escola em conjunto com os agentes de desenvolvimento faz a leitura do mercado e aposta numa determinada área, mas também temos o contrário, a empresa pede técnicos e nós oferecemos a capacidade de formar de acordo com as suas necessidades. O curso de Auxiliar de Saúde começou com a leitura do mercado por parte da escola mas no último ano foram as empresas que vieram à escola pedir técnicos. Neste momento temos alunos com garantia de empregabilidade ainda antes de acabar o curso, o que é fantástico. Em Produção Agrária também há esse exemplo e em Restauração temos um pouco de tudo, desde empresas a solicitar o nosso serviço em determinados eventos a empresas que querem prolongar o vínculo dos estagiários desta escola. Estamos neste momento a firmar contactos com entidades de Lisboa e Vale do Tejo para desenvolver um módulo referente à gestão da restauração coletiva, de forma a produzir uma grande quantidade de refeições sem perder a qualidade. Que expectativas guardam para o futuro? Temos grandes expectativas com base na receita que tem sido aperfeiçoada ao longo do tempo. Existe uma grande vontade de crescimento da escola sempre com o sucesso dos alunos como objetivo principal. Sabemos que é numa perspetiva de transparência e no prestar contas às entidades que apostam em nós que conseguimos garantir que os nossos jovens entendam as exigências do mercado do trabalho. Que necessidade houve para apostar na criação do colégio privado Corte Real? No conceito da empresa pe-
dagógica, fizemos uma leitura do mercado há quatro anos e percebemos a importância da formação de técnicos de Apoio à Infância. Depois encontrámos a melhor forma de desenvolver esta vertente ao criar o colégio privado. Havia a intenção de várias pessoas ligadas à escola em criar uma cooperativa porque seria útil alargar o serviço prestado com recurso à vertente da infância. Então foi a partir dessa iniciativa que o colégio abriu a sua atividade com a colaboração de agrupamentos do concelho da Moita para dinamizar as atividades extra curriculares. Temos neste momento a diretora técnica que foi anteriormente formadora do ensino profissional e temos alunas nossas que tiraram cá o curso e estão a trabalhar como técnicas de apoio à infância e que já estão a tirar o curso superior na área. Nós próprios conseguimos criar um mecanismo de auto sustentabilidade. Aproveitando o ‘know how’ adquirido, um campus escolar que já possui um conjunto de valências de grande qualidade, alargámos essa oferta para crianças, bebés, e com jovens. Qual o próximo passo? Neste momento, existem as vertentes de berçário, creche e jardim-de-infância, pelo que estamos a abrir vagas para o ensino básico no próximo ano letivo. Este é o segundo ano de atividade do equipamento social com capacidade para 168 crianças nas valências de creche incluindo berçário e jardim-de-infância. No primeiro ciclo, o ensino tradicional terá uma oferta diferenciada, com um currículo mais completo. Não podemos oferecer aquilo que a escola pública fornece, temos que ir um pouco mais longe na própria gestão do currículo, dos equipamentos escolares disponíveis e na diversidade da oferta. A nossa expectativa passa por abrir três turmas de primeiro ciclo, pelo que a procura tem sido agradável. Queremos chegar no futuro a dar aulas do ensino secundário na vertente privada, com um currículo diferenciado e uma melhor preparação dos alunos para o ensino superior. Rogério Matos
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Ensino e Formação Profissional 2014/2015
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ATEC beneficia da transferência de conhecimentos e boas práticas dos seus promotores, Autoeuropa, Siemens e Bosch A ATEC procura adequar a sua oferta às necessidades do tecido empresarial, colmatando carências de técnicos especializados, contribuindo, assim, para o crescimento sustentado das organizações
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formação profissional ministrada na ATEC beneficia da transferência de conhecimento e boas práticas dos seus promotores, a Volkswagen Autoeuropa, a Siemens e a Bosch, replicando metodologias e ferramentas e apostando também na modernização de equipamentos, de forma a acompanhar as mais recentes inovações tecnológicas. Enquanto associação sem fins lucrativos, investimos para que os nossos jovens estejam preparados tecnologicamente para trabalhar em qualquer Pub.
Formar para a empregabilidade setor de atividade. Outro fator de sucesso é, sem dúvida, a forte interligação com as empresas que permite aos nossos formandos passar por períodos de componente prática em contexto real de trabalho. Prova do empenho e profissionalismo que dedicamos à formação profissional são as medalhas que os nossos formandos acumu-
lam em concursos como o SkillsPortugal, Cisco NetRiders, Junior Achievement, Weldcup e GEP (Global Enterprise Project). Em 2014, a ATEC teve excelentes resultados no Campeonato Nacional das Profissões - SkillsPortugal: 1º lugar na profissão de Robótica móvel, 2º e 3º lugares em Eletromecânica industrial, 1º e 2º lugares em Solda-
dura, 4º e 5º lugares em Tecnologia Automóvel (Mecatrónica). Também na Competição Nacional do Programa A Empresa, promovido pela Junior Achievement, a ATEC esteve representada por duas equipas, tendo uma delas, a equipa INOVATEC conseguido o 3º lugar. A missão da ATEC é qualificar. Somos um centro de saber que pro-
porciona qualificação sólida, pertinente para a indústria e para o mercado em geral. Os 10 anos de atividade mostram que somos competentes a fazer transferência de conhecimento e partilha de saberes, factualmente expresso num elevado índice de empregabilidade dos nossos formandos, e em mais de 10.000.000 horas de formação no total das atividades da ATEC. Na ATEC consideramos que a componente tecnológica enquanto resposta para a indústria é a nossa grande intervenção, tanto no mercado como na formação profissional (formação para jovens nas modalidades de Aprendizagem e Especialização Tecnológica e para adultos desempregados na modalidade de Educação e Formação de Adultos). Temos atualmente mais de 1000 formandos que frequentam opções formativas muito qualificantes e focadas nas necessidades do mercado, pois há que ter a responsabilidade de formar para a empregabilidade. Visite-nos em www-atec.pt!