Semmais 14 março 2015

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VENDA INTERDITA Sábado | 14 março 2015

Diretor: Raul Tavares

semanário — edição n.º 846 • 8.ª série — 0,50 € • região de setúbal

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CULTURA 8

NEGÓCIOS 13

SOCIEDADE 4

Leonor Andrade do Barreiro para vencer Festival RTP da Canção

Presidente Cavaco Silva em Pegões em périplo pela floresta, recorda 'Portugal líder'

Angariação de verbas a metade decidem paragem forçada do Festróia

Terminal XXI avança em jeito de pré-acordo Mesmo com a demora do fecho das negociações entre Governo, Porto de Sines e o concessionário PSA, sobre a terceira fase de expansão do mega terminal de contentores do Porto de Sines, algumas obras de ampliação vão avançar. É uma espécie de pré-acordo. PÁG. 2

Terciário ajuda distrito a duplicar oferta de emprego NEGÓCIOS A oferta de emprego na região registou o ano passado o maior aumento dos últimos anos, quase duplicando os valores médios do ano anterior, com 609 novas vagas. Boas notícias. PÁG. 13

Paulo do Carmo é o novo líder da Quercus do Litoral SOCIEDADE O ex-vereador da Câmara de Grândola, Paulo do Carmo, que sempre tutelou a área ambiental da autarquia, foi eleito presidente do Núcleo da Quercus do Litoral Alentejano. PÁG. 3

Mulheres na Net chantagiam homens do distrito A FECHAR As autoridades ploiciais do distrito têm recebido várias queixas de homens que estão a ser alvo de chantagem depois de terem sido vítimas de um esquema de falsos perfis na Internet. PÁG. 16 Pub.

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ENFOQUE

Impasse nas negociações para terceira fase de expansão do Terminal de Contentores da PSA aligeirado com pré-acordo

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Obras no Terminal XXI avançam sem custos para Porto de Sines A difícil fusão com os portos do Algarve a caminho da consolidação A fusão orgânica do Porto de Sines com os portos de Faro e de Portimão vista de «forma egoísta» seria sempre um «mau negócio». Mas do ponto de vista estritamente do interesse público foi «uma excelente decisão». É desta forma que o agora responsável pelas três plataformas portuárias explica a partilha destas responsabilidades. E o processo não foi fácil, até porque há mais de quinze anos que os sucessivos governos não faziam investimentos de monta naqueles portos. «Havia certamente outras prioridades e nesta fase, tivemos que proceder a intervenções urgentes. Para além de que tivemos que resolver o problema do pessoal e a sua afetação a cada área, a questão das pescas, entregue a quem sabe do negócio (Docapesca) e todos os sistemas de funcionamento e operacionalidade», explica o responsável. Mas João Franco, que afirma ter ganho uma nova bandeira, com o segmento de cruzeiros, em Portimão, quer assumir uma ideia central: «Não queremos ser os donos dos portos de Faro e Portimão, sem temos um sentido de posse, apenas estamos a emprestar a capacidade e experiência que temos em gestão portuária».

Não é bem a terceira fase de expansão, mas ajudará a melhorar as condições operacionais e aumentará a capacidade adicional. A prorrogação do prazo de concessão à PSA pode ficar-se por mais doze anos. No final, procura-se um acordo «equilibrado e fundamentado». Texto Raul Tavares O IMPASSE nas negociações para a terceira fase de expansão do Terminal XXI, na plataforma portuária porto de Sines, na sequência de um memorando assinado entre o Governo, a administração do Porto (APS) e a PSA, concessionária daquela infraestrutura, vai ser minimizado com algumas intervenções avulsas já este ano para «melhoria das operações no terminal», sem lugar a nenhum investimento da APS nem a prorrogação do prazo de concessão ao operador privado. João Franco, presidente da Administração do Porto de Sines, chama-lhe «uma pré-terceira fase da expansão do terminal», que vai permitir, afirma, «aumentar ainda mais a capa-

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cidade» daquele importante terminal de contentores, já com uma capacidade instalada de 940 metros, capaz de receber dois navios de grande porte em simultâneo e um parqueamento de 35 hectares. «É essa capacidade adicional, na sequência da segunda fase de expansão concluída o ano passado, que nos permite continuar a projetar para os próximos anos um crescimento deste segmento», afirmou ao Semmais, durante um encontro com jornalistas. Mas as negociações com a PSA para a terceira fase de expansão não estão fechadas. A administração do Porto de Sines deseja uma «posição equilibrada» entre um eventual aumento do prazo da concessão e a quem caberá proceder aos investimentos futuros calculados em cerca de 212 milhões de euros. Segundo João Franco, a proposta da PSA pretendia dilatar a concessão por mais quinze anos e manter o nível de investimento previsto, o que obrigaria a APS a injetar os restantes 70 milhões de euros das empreitadas. Mas as autoridades portuguesas preferem reduzir o prazo de concessão para doze anos e não desembolsar fundos. «Compreendemos que tratando-se de uma investimento tão avultado a PSA tenha que refletir sobre o que

está em causa, mas não tenho dúvidas que quer o Governo português, quer a APS, quer a PSA, estão de boa-fé e empenhados em chegar a um acordo definitivo», garantiu João Franco. E a preocupação de um «entendimento equilibrado e fundamentado» é tão mais importante, tendo em conta que qualquer desembolso da administração portuária terá que passar pelo crivo do Tribunal de Contas. Daí que as intervenções no Terminal XXI para este ano, sendo um pré-terceira fase já assinalam «boas notícias», segundo João Franco, que recusou sempre admitir tratar-se do desfecho final das negociações. E para já, o que se sabe, é que o negócio dos contentores está a crescer a um ritmo constante, 6 por cento ao ano. Um estudo recente, segundo o líder da APS, aponta para que os quatro grandes portos que operam entre o Mediterrânico e o Atlântico (como o de Sines) tenham necessidade de somar uma capacidade instalada no mínimo de 40 milhões de TEUS nos próximos dez anos. «Estamos a falar de Sines, Algeciras, Valência e Tânger Med, sendo que o nosso porto apresenta muitas vantagens comparativas nesta competição internacional», afirma o presidente da APS.

Meta ambiciosa de chegar aos 40 milhões de faturação em 2015 Com anos de crescimento em movimentação de mercadorias e resultados líquidos, o Porto de Sines espera para 2015 atingir um volume de negócios perto dos 40 milhões de euros, e prepara-se para novos investimentos que rondam, segundo João Franco, em mais de 21 milhões de euros, dois dos quais nos portos de Faro e Portimão, agora sob a jurisdição da autoridade portuária de Sines. «No caso de Sines, trata-se de investimentos em diversas áreas, em especial em dragagens, mas também recuperação paisagística, melhorias no cais de carga, no edifício da autoridade aduaneira, energias renováveis e outros», explica João Franco. Outra garantia é a de que o financiamento das intervenções nos portos algarvios não vai ser suportado diretamente pela APS, uma vez que será integralmente suportado pelos reembolsos devidos ao Estado. «Em vez de entregarmos todos os dividendos faremos essa aplicação na exata proporção que vier a ficar definida», exemplifica o presidente da APS.

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SOCIEDADE

Seixal contra menos serviços da segurança social O município é contra a redução dos serviços da Segurança Social na Amora, que passará a funcionar com apenas às terças e quintas-feiras, e só para os munícipes de Corroios. “Nem todos os munícipes têm a

mesma igualdade de acesso aos serviços da Segurança Social. Corroios está sem atendimento social descentralizado, por não haver contratualização com uma IPSS local”, refere a autarquia.

Fontenova estreia nova produção no Luísa Todi A peça “O Homúnculo”, de Natália Correia, estreia dia 20, no Fórum Luísa Todi, em Setúbal, pelo Fontenova. A história relata um território chamado Mortocália, controlado pelo rei autoritário Salarim. Nesta obra é

notória a relação entre ficção e realidade, em que o nome Salarim e o lugar mortuário Mortocália são referências ao ditador e ao país que sacrificava os jovens na guerra colonial de 1961.

As dúvidas e as litigâncias do caso da tragédia do Meco que ainda está para durar

O que disse o juiz para não levar o ‘Dux’ a julgamento no caso dos seis estudantes mortos O tribunal parece ter acabado com a polémica judicial e ‘absolveu’ o dux João Gouveia da culpa pela morte dos seis jovens estudantes no Meco. Os país não e resignam. Explicamos as certezas do juiz Nelson Escórcio.

Memorial inaugurado este fim-de-semana no Meco O Monumento Memorial, obra do mestre João Cutileiro, vai ser inaugurado este domingo na praia do Moinho de Baixo, prestando homenagem aos jovens que perderam a vida na tragédia de 15 de Dezembro de 2013. A cerimónia tem lugar pelas 15 horas. António Soares, pai de Catarina Soares, confirma a realização da homenagem, onde vai participar o presidente Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora.

O JUIZ Nelson Escórcio não tem dúvidas: João Miguel Gouveia está inocente. O único sobrevivente da tragédia do Meco, na madrugada de 15 de Dezembro de 2013, não vai a julgamento. Pelo menos, para já, porque os pais das seis vítimas vão recorrer para o Tribunal da Relação de Évora. Mas o que pesou na decisão do juiz neste debate instrutório? Vamos por partes. Todas elas favoráveis ao ex-dux da Lusófona, aliás. Logo no requerimento de abertura de instrução os pais davam ênfase às práticas de praxe, mas, segundo Nelson Escórcio «fizeram-no e fazem-no esquecendo o contexto, a idade, o propósito dos jovens», diz a decisão instrutória, que alude à «voluntariedade dos atos, o prazer que manifestamente retiravam de comportamentos que, visto de modo descontextualizados, se poderiam facilmente

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Texto Roberto Dores

O juíz considerou que os estudantes foram a Aiana porque quiseram e sabiam ao que iam

ter por tontos, absurdos ou humilhantes, como rastejar». Ou seja, o juiz considerou que todos os seis estudantes que viriam a morrer arrastados por uma onda foram passar o fim-de-semana a Aiana de Cima porque “quiseram” e até “sabiam ao que iam. «E, nesse mesmo contexto, se naturalmente integra a proibição de uso de telemóveis, o consumo de álcool. E, inevitavelmente e afinal, não se duvida, cansaço e desgaste», diz o documento, que aconselha a recordar tempos da «nossa infância e juventude, das nossas brincadeiras,

tontices, clubes secretos, segredos e sacrifícios por causas que agora temos como tolas». E vai mais longe. “As muitas mensagens transcritas pelos assistentes e trocadas entre os telemóveis dos jovens falecidos e amigos ou colegas revelam um manifesto divertimento na sujeição a práticas de praxe que individualizadamente se terão necessariamente por desagradáveis», disse. «E isso não significa, evidentemente, que os jovens não mostrassem desagrado, contragosto, saturação ou mesmo antipatia por este ou aquele colega, indepen-

Paulo do Carmo, ex-vereador de Grândola, wé o novo líder da Quercus do Litoral Alentejano O EX-VEREADOR da Câmara de Grândola, Paulo do Carmo, é o novo presidente do núcleo regional da Quercus do Litoral Alentejano e sucede a Dário Cardador, um dos mais conhecidos ambientalistas da região. O novo presidente, que nos últimos anos tem acumulado uma enorme experiência na área ambiental e que tutelou este pelouro como autarca, disse ao Semmais que o seu desafio para este mandato será defender a matriz da organização, que passa por «pugnar pela salvaguarda e valorização dos valores ambientais deste território de excelência». Paulo do Carmo assume, no entanto, que havendo uma nova liderança «a abordagem pode ser diferente, mas have-

rá sempre um trabalho em equipa». «O nosso programa implica maior envolvimento com a Sociedade civil, nomeadamente as escolas, as associações e as empresas do Alentejo litoral, apostando mais na consciencialização e no diálogo», afirma o novo líder da Quercus no Litoral Alentejano, que foi eleito apenas com um voto em branco. Confessando que a sua candidatura resultou de «uma reflexão interna do próprio núcleo, que entendeu que deveria haver renovação», Paulo do Carmo identifica como pontos críticos da sua atuação futura «a violação dos valores ambientais na Rede Natura que se tornou comum, os problemas gravíssimos dos efluen-

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tes não tratados em diversos locais, nomeadamente na Comporta, na praia de Mel i d e s , afetando a própria Lagoa, bem como a poluição atmosférica que se verifica na zona de Sines, um problema que è preciso, de uma vez por todas, resolver porque afeta a qualidade de vida das pessoas». Recorde-se que o Núcleo tem cerca de 20 anos de existência, cerca de 130 associados e funciona em conjunto com um espaço de recuperação de aves selvagens.

dentemente da sua posição na COPA ou mesmo pelo arguido. Significa apenas que o conjunto, a sensação de pertença a um grupo fechado, unido, com um propósito definido, lhes era, manifestamente, apelativo”, insistiu Nelson Escórcio, recordando o antigo provérbio que «quem corre por gosto não cansa». Sem surpresa, o juiz viria a dar razão ao despacho final do Ministério Público de Almada – que já tinha arquivado o processo – corroborando da inexistência de indícios de que João Miguel Gouveia tenha «sujeitado,

pelo menos conscientemente, os colegas falecidos a um perigo que não pudessem eles próprios avaliar e evitar», ou que tenha deixado os seis jovens estudantes «já no mar à sua sorte». Declarações que emocionaram o pai do sobrevivente. João Eduardo Gouveia quer agora que «a paz seja reposta e que o meu filho possa prosseguir com a sua vida. Já chega, isto foi demais», sublinhou o progenitor, embora as famílias, que acusam o dux do crime de exposição ao perigo ou abandono, tivessem reforçado o que já tinham dito quando na última sessão do debate instrutório ouviram a Procuradora assegurar que não havia indícios suscetíveis de consubstanciarem ilícito criminal. «Vamos continuar até onde fizer falta e o próximo passo é já o recurso para o Tribunal da Relação (Évora). Isto não vai parar», insistiu Fernanda Cristóvão, que já tinha um comunicado dos pais pronto a ler à saída da sala de audiências, denunciando que era muito baixa a expectativa de ver o dux ir a julgamento. «Não concordamos com a decisão, porque achamos que há indícios de crime mais do que suficientes para levar este processo a julgamento, apesar das tentativas que foram feitas para os ocultar», insistiu Fernanda Cristóvão.

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos e para os efeitos previstos no nº 1 do Artigo 20º, conjugado com o nº 1 e nº2 do Artigo 22º, Secção Segunda; Capítulo III, do Estatuto da Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo. Convoco a Assembleia Geral Ordinária da LAHSB, para reunir na sala de sessões do Hospital de São Bernardo em Setúbal, no dia 30 de Março de 2015, pelas 16H00, com a ordem de trabalhos seguinte: 1. Apreciação e aprovação do relatório e da conta de gerência do ano anterior; 2. Outros assuntos de interesse para os Associados da LAHSB. Nota: Nos termos da Lei e em conformidade com o previsto no nº 4 do Artigo 22º do Estatuto da LAHSB, se na hora marcada não estiverem presentes o número de associados com direito a voto que assegurem o quórum, a Assembleia Geral Ordinária reunirá uma hora depois – (17H00), com qualquer número de associados presentes. Setúbal, 24 de Fevereiro de 2015 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Eugénio José da Cruz Fonseca Prof.

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SOCIEDADE

Perigo ainda espreita no IC1 entre Grândola e Alcácer do Sal Os acidentes graves sucedem-se neste intenerário do litoral e as obras tardam. Os automobilistas da zona estão à beira de ataque de nervos e prometem aumentar a pressão. Os camionistas são os mais afetados. Texto Roberto Dores ANTÓNIO MATOS já conta quatro acidentes – um deles grave - quase à porta da sua casa, situada na localidade de Albergaria, no troço de estrada do IC1 entre Alcácer do Sal e Grândola. O despiste de uma carrinha de caixa aberta carregada de porcos, uma colisão frontal, o capotamento de um ligeiro que descolou do asfalto após passar com as rodas por cima de uma lomba e outro acidente com um motociclo quando tentou encostar à berma para permitir a passagem de um camião. E não tem dúvidas: «o medo

Automobilistas colocaram a semana passada painéis a mostrar o seu descontentamento

está sempre presente. Andamos sempre aqui. Esta estrada já não devia existir nos dias de hoje». Por tudo isto, moradores e automobilistas manifestaram-se contra o estado da via. São 20 quilómetros entre Alcácer e Grândola, onde cada vez há mais buracos, exibindo rodeiras «ameaçadoras? para quem vai ao volante. «Já nem deixo a minha mulher atravessar a estrada para ir ao café», diz António Matos, justificando que «a estrada está horro-

rosa, mas é uma longa recta que convida a acelerar. Quando os carros precisam de travar a fundo e encostar, começam aos saltos e alguns perdem o controlo», sublinha. Num dos mais frequentados restaurantes na beira da estrada, os camionistas lamentam estar na presença do «pior troço de via entre Lisboa e Algarve», segundo Júlio Caetano, motorista de Palmela que se desloca a Faro três vezes por semana. «Já lá vai o tempo em que se ia

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Autarca de Santiago agradece ajuda comunitária

por autoestrada, mas hoje as empresas não pagam isso», diz para justificar o seu conhecimento das zonas mais críticas do IC1. E as queixas não param, pelo que a Comissão de Utentes decidiu voltar a sair à rua para uma marcha-lenta, com o propósito exigir ao Governo «que promova, com carácter de urgência, as necessárias obras de reabilitação de todo o troço rodoviário que liga estas duas importantes e estratégicas cidades do Litoral Alentejano», sublinha Manuel Rocha, da organização da «manif», garantindo que «os cidadãos do Litoral Alentejano e em particular dos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, têm vindo a sofrer, de alguns anos a esta parte, com as inaceitáveis e revoltantes condições de degradação e insegurança da via». Daí que tenham voltado a exigir «infraestruturas rodoviárias de qualidade e com segurança para que se termine, de vez, com este grave flagelo que tem sido, um acentuar significativo de acidentes, traduzidos muitos deles, em perdas humanas».

O AUDITÓRIO António Chainho, em Santiago do Cacém, encheu-se de empresários, no dia 10, para o seminário “Alentejo 2020 − Instrumentos de Apoio às Empresas”, promovido pela Associação de Apoio ao Empresário do Alentejo Litoral, que contou com a presença do presidente do município, Álvaro Beijinha, um dos oradores. O novo quadro comunitário Portugal 2020 «vai finalmente disponibilizar o apoio que o país e os empresários tanto precisam», destaca Álvaro Beijinha, que considera esta fase «absolutamente decisiva». O edil frisou a importância dos empresários «estarem preparados para os novos desafios que esta oportunidade oferece. Estamos a trabalhar nestas áreas há bastante tempo, a própria Câmara está a preparar-se para poder aproveitar esta oportunidade naquilo que são as suas áreas de competência».

Cortes financeiros do Governo e da Europa inviabilizam realização do 31.º Festroia Município de Alcácer do Sal EDITAL CONCURSO PÚBLICO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO DO “QUIOSQUE” NA MARGEM SUL – ALCÁCER DO SAL

MANUEL VITOR NUNES DE JESUS, Vereador do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal: FAZ PÚBLICO QUE, de acordo com a deliberação de Câmara de 12/02/2015 se vai proceder à abertura de concurso público para atribuição da concessão de “quiosque” na Margem Sul, na modalidade de apresentação de propostas em carta fechada. O concurso é realizado nos termos expressos no Programa de Procedimento e respetivo Caderno de Encargos, que se encontra para consulta na Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística. Para esclarecimento dos interessados, informa-se que: 1. Só podem concorrer as pessoas singulares ou coletivas respetivamente residentes ou com sede na área do Município de Alcácer do Sal há pelo menos um ano à data do edital do concurso; 2. Os concorrentes têm que se inscrever previamente nos Serviços da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística do Município de Alcácer do Sal, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da publicação do último aviso, mediante o pagamento do correspondente a 1% (um por cento) do valor base de adjudicação e o preenchimento de uma ficha facultada pelos Serviços, à qual será atribuído um número de ordem que o concorrente utilizará em todos os documentos relativos ao concurso; 3. As propostas deverão ser apresentadas até às 16,00horas no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da publicação do último aviso, pelos concorrentes ou seus representantes, na Câmara Municipal de Alcácer do Sal, contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo e aviso de recepção. 4. A concessão do espaço será atribuída pelo prazo de 5 (cinco) anos, renováveis por iguais e sucessivos períodos de 5 (cinco) anos, se nenhuma das partes denunciar o contrato 5. O valor base da adjudicação é de €1. 500,00 (mil e quinhentos euros); 6. O valor base do pagamento mensal é de € 80,00 (oitenta euros); Deverá ser feita oferta para o valor da adjudicação bem como para o valor do pagamento mensal. Este valor será atualizado anualmente a partir do início do segundo ano de vigência do contrato de acordo com o índice de inflação publicado pelo Instituto Nacional de Estatística; 7. Os concorrentes deverão apresentar “declaração e currículo”, “projeto” e “preço”; 8. O ato público de abertura das propostas realizar-se-á no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 10 horas, do primeiro dia útil imediatamente posterior ao termo do prazo para apresentação das propostas; 9. As propostas serão apreciadas pelo Júri do concurso, no prazo de 10 (dez) dias contados, do ato público ou da notificação da deliberação da Câmara, sobre os recursos interpostos; 10. A adjudicação será efetuada de acordo com os critérios: Qualidade e Preço da Proposta, aos quais são atribuídos os fatores de ponderação, respetivamente de 60% e 40%; 11. A Câmara Municipal tomará uma decisão definitiva no prazo de 30 dias contados do termo fixado para a apreciação das propostas; 12. Todos os interessados devem consultar nos Serviços Administrativos da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística, durante as horas normais de expediente, ou mediante o pagamento do seu preço, pedir cópia dos vários elementos que integram o concurso, nomeadamente “Programa de Concurso” e “Caderno de Encargos”; Para constar e devidos efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais do costume. Alcácer do Sal, 20 de fevereiro de 2015 O Vereador do Pelouro (Manuel Vítor Nunes de Jesus)

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O FESTIVAL Internacional de Cinema de Setúbal não se vai realizar este ano uma vez que a organização conseguiu apenas metade dos cerca de 220 mil euros que custariam a 31.ª edição do Festroia. O European Creative cortou o apoio e o Instituto do Cinema e do Audiovisual reduziu a ajuda para 50 por cento. Fernanda Silva, diretora do Festroia, lamenta que, apesar das reduções orçamentais, de ano para ano, este ano foi «completamente impossível» organizar o evento que tem trazido até Setúbal centenas de estrelas, bom cinema europeu alternativo e convidados estrangeiros da sétima arte nacional e internacional. «Perdemos o apoio do European Creative, que o festival recebeu durante mais de 20 anos, sendo que nos últimos anos rondava os 75 mil euros, sempre o apoio máximo. Não percebemos porque é que o festival não foi contemplado, apesar da grande qualidade do mesmo e do grande reconhecimento internacional. Isto é completamente absurdo». Além disso, o ICA, que atribuía 47 mil euros ao Festroia, este ano ia dar 21 mil euros, o que significa que cortaram «mais de metade», enquanto o município garantia o mesmo apoio do ano passado, ou seja, 80 mil euros, enquanto a Região de Turismo «talvez mantivesse os 8 mil euros». «Esta verba não chega. Conseguimos apurar apenas 100 mil euros mas faltam outros 100 e tal mil euros. Pensámos em encurtar a duração do festival e de convidados mas não adiantava muito», explica Fernanda Silva, que acrescenta que o festival corria o risco de «não ter ninguém». «Recorremos a todas as empresas da região mas as respostas foram zero e outras

disseram-nos que se dedicavam ao apoio social. E tive conhecimento que uma dessas empresas atribuiu 500 euros a uma instituição particular de solidariedade social, o que, na minha opinião, é uma esmola», revela, lamentando e criticando que «empresas tão grandes na região, que ganham lucros de milhões, não apoiem a cultura». O município, principal financiador do festival, lamenta, “profundamente”, a impossibilidade de realizar este certame “devido ao corte de apoios financeiros” do Estado. Tais cortes representam um “duro golpe” na promoção e divulgação das artes, que “muito penaliza” Setúbal, mas também para todos os apreciadores da sétima arte que, todos os anos, desde 1985, acorrem a esta festa do cinema. A Câmara foi, desde a primeira hora, quando o festival tinha ainda sede em Troia, “um dos principais parceiros” do certame e “nunca regateou apoios financeiros ou logísticos à sua realização”. A autarquia acrescenta que, ao longo dos 30 anos do Festroia, “sempre disponibilizou salas, transportes, instalações ou apoios à promoção e divulgação, entre muitas outras ajudas”. Só desde 2002, os apoios financeiros diretos aprovados pela edilidade ascendem a 1 633 400 euros, valor que indica “a real dimensão do empenhamento municipal” na iniciativa. O município reconhece que, “isolado, é, porém, incapaz de garantir todos os meios financeiros necessários à concretização do festival” e, por isso, apela “a que os organismos do Estado que gerem os meios financeiros para apoiar o cinema, em especial o ICA, reconsiderem a decisão de reduzir o apoio ao Festroia, no que é um inaceitável ataque à cultura”.

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IPS assinou protocolo para criação de ensino profissional na região

Estado defende cursos “pragmáticos e de curta duração”

O SECRETÁRIO de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, marcou presença no seminário “Criação de CTeSP no ensino superior: Construindo redes, promovendo o emprego no estreitamento das relações com a Comunidade”, realizado, na passada quarta-feira, pelo Instituto Politécnico de Setúbal. Na iniciativa, inserida no âmbito da criação dos novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), o Secretário de Estado falou da importância das novas formações de curta duração, sublinhando que esta nova oferta irá aumentar o número de alunos a ingressar no ensino superior, em cerca de 10 por cento. «Esta proposta feita pelos politécnicos pretende responder a uma necessidade das empresas, da própria sociedade e, nomeadamente, dos jovens que aspiram chegar ao ensino superior

mas não têm essa possibilidade”, referiu o Secretário de Estado, no seminário que promoveu o esclarecimento e a reflexão sobre este novo tipo de formação de curta duração do ensino superior, em particular, junto dos parceiros institucionais e empresariais. Realçando que Portugal está abaixo de outros países da União europeia no que diz respeito ao nível de qualificações, devido ao «atraso na difusão do ensino obrigatório», José Ferreira Gomes frisou que, atualmente, 40 por cento dos jovens frequentam uma instituição de ensino superior, um número que irá crescer com a implementação dos CTeSP. «Neste momento, há um público-alvo de mais de 10 mil estudantes para ingressar nestes cursos, o que deverá representar um aumento de 40 para 50 por cento, no que diz respeito ao núme-

ro de alunos que irá frequentar futuramente o ensino superior». «Estamos no ponto de partida para uma experiência nova que permitirá aos jovens um novo perfil formativo, dando-lhes mais experiência para entrar no mercado de trabalho. É importante esta ligação entre os politécnicos, as escolas profissionais e secundárias e as empresas», referiu o secretário de Estado do Ensino Superior. O governante enalteceu o trabalho dos professores e o envolvimento das empresas e dos municípios por quererem dar resposta a uma necessidade real dos estudantes e das organizações, atuando numa lógica de proximidade. «Houve um trabalho intenso por parte dos professores, mas estou certo de que será gratificante para todos. Tenho a certeza de que a resposta ao desafio vai ser positiva”.

«Naturalmente que a construção desta oferta formativa implicará esforços», afirma Pedro Dominguinhos NESTE ÂMBITO, na sessão foi assinado um Protocolo de Redes de Escolas Profissionais e Secundárias da Península de Setúbal e Litoral Alentejano, que visa a criação de uma rede de ensino profissional para a região, de forma a construir uma fileira formativa desde o nível 4 até ao nível 6. «Mais de 30 instituições de ensino aderiram a esta proposta, o que demonstra a confiança no IPS», afirmou o presidente do Instituto Politécnico de Setúbal,

Pedro Dominguinhos, salientando que a criação da nova oferta formativa «implicará, naturalmente, esforços» por parte do IPS e dos seus parceiros. «O IPS apresentou dezanove propostas que estão a ser analisadas. Este foi um trabalho intenso de um conjunto de docentes e de não docentes. Um trabalho intenso no contacto com cerca de 200 organizações do território», frisou o responsável do IPS, acrescentando que vão

ser realizados 500 estágios. «Com esta rede que hoje formalizamos estou certo de que sairão novas propostas. Esperamos angariar estudantes a partir de Setembro, aumentado, assim, a qualificação da população activa». Pedro Dominguinhos realçou ainda que o financiamento dos cursos será feiro através do Orçamento de Estado e que o mesmo deverá corresponder a dois anos, tal como acontece com as licenciaturas.

Melo Pires fala em «dia histórico para o IPS e para a região» O SEMINÁRIO contou também com a presença e intervenção de António de Melo Pires, presidente do Conselho Geral do IPS, que enalteceu as mais-valias dos CTeSP. «Este é um dia histórico para o IPS, para a região e para o país. Com estes cursos estamos a dar um passo na direcção certa para dar a resposta mais adequada à situação actual do país».

«Estas novas formações têm como objectivo preparar e qualificar os alunos para a entrada nas organizações, permitindo ainda uma abertura do IPS à comunidade e às empresas”, afirmou António de Melo Pires. O programa do seminário incluiu ainda uma conferência intitulada “Short Cycle Higher Education – An European perspective”, que contou com a participa-

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ção de Armando Pires, anterior Presidente do IPS, e de Alicia-Leonor Sauli-Miklavčič da Association of Slovene Higher Vocational Colleges (AHVC, Slovenia). Esta iniciativa esteve inserida na Semana da Empregabilidade do IPS, decorrida de 3 a 6 de março, nos campi de Setúbal e Barreiro do IPS, que contou com a presença de mais de 60 empresas e organizações.

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LOCAL

Pedro Pinto apresenta novo livro “Serpa Pinto” A apresentação do novo livro do jornalista Pedro Pinto, “Serpa Pinto, o Mistério do Sexto Império”, acontece este sábado, às 21 horas, na biblioteca de Palmela. Haverá sessão de autógrafos e livros à venda. O seu

primeiro romance, “O Último Bandeirante”, também foi apresentado em Palmela. A partir da casa em ruínas de Serpa Pinto, em Cinfães do Douro, o autor guia-nos numa viagem no tempo até ao século XIX.

Rio Frio associa-se aos 500 anos do foral A Sociedade de Rio Frio associa-se aos “500 Anos do Foral de Alcochete” e promove o Festival de Endurance da Primavera, de 29 a 31 de maio, e a Festa do Cavalo Rio Frio, a 6 de junho. A Herdade apresenta ainda ou-

tros eventos, focados na vertente equestre com a promoção de concursos e iniciativas regionais, nacionais e internacionais. Depois da abertura do pólo equestre, é inaugurada a Academia de Equitação.

Cerca de 50 expositores dão a conhecer produtos de qualidade

Pão, Queijo e Vinho espera 15 mil visitantes em Palmela Provas de vinho comentadas, homenagem ao cante alentejano e ao mundo equestre vão reinar. Texto António Luís O 21.º Festival do Queijo, Pão e Vinho, orçado em 40 mil euros, realiza-se de 27 a 29 deste mês, em S. Gonçalo, na freguesia de Quinta do Anjo, para promover os produtos locais de qualidade. Com cerca de 50 expositores, o certame, com entradas a um euro, espera receber cerca de 15 mil visitantes. O município apoia com 4 mil euros. Luís Macheta, da organização, deposita boas expetativas

Setúbal visitada por mais turistas OS POSTOS de turismo do concelho de Setúbal receberam mais 10 mil visitantes em 2014 do que em 2013, crescimento verificado igualmente nas dormidas, setor em que o concelho registou o maior aumento de toda a região de Lisboa. Entre janeiro e novembro de 2014 os cinco pontos de informação turística receberam 26 719 visitantes, o que dá um aumento de 58,7 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. O Moinho de Maré da Mourisca foi onde se verificou o maior número de atendimentos, com um total de 8 167, e a Casa da Baía ficou em segundo valor, com 6 695 visitantes. Os Paços do Concelho, com 4 709, o posto junto aos catamarãs para Troia, com 4 191, e Azeitão, com 2 957, completam as estatísticas.

no festival que, devido ao fim-de-semana da Páscoa, realiza-se «uma semana mais cedo do que o habitual». «Temos muitos visitantes da área da Grande Lisboa, que gostam de ver os animais e as paisagens, e pessoas da própria região, que já é tradição virem ao festival», sublinha. Já o vereador Luís Calha, durante a apresentação do programa, que decorreu quinta-feira, no Espaço Fortuna, destacou três momentos altos, nomeadamente as Provas de Vinhos Comentadas, a Homenagem ao Cante Alentejano e as Atividades Equestres e ligadas à Natureza. «É o mais prestigiado evento de promoção dos produtos locais da nossa região que proporciona um encontro emotivo de milhares de

pessoas com três diamantes da nossa gastronomia local», acrescentando que, ao longo dos anos, o certame, com programa «diversificado», conseguiu «melhorar e inovar». Para que continue a conquistar «novos públicos», o certame foi promovido este ano na Bolsa de Turismo de Lisboa e, também, no Algarve, no âmbito de um protocolo celebrado com o município de Silves. «Além do pão, queijo e vinho, queremos que os turistas venham conhecer outras potencialidades turísticas do nosso território, como a Arrábida, os circuitos enoturísticos, o património cultural e a gastronomia», vinca o autarca, acrescentando que em paralelo com o evento irão decorrer os

Investidores chineses visitaram futuro território do terminal de contentores do Barreiro COM VISTA a conhecer e debater as potencialidades do concelho, nomeadamente a construção do novo Terminal de Contentores de Lisboa, no Barreiro, o responsável do Banco Industrial e Comercial da China visitou, no passado dia 11, o território da Baía do Tejo acompanhado pelo presidente Carlos Humberto, o vereador Rui Lopo, a presidente do Conselho de Administração da Administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, e membros do conselho de administração da Baía do Tejo. A visita destes investidores chineses foi, na opinião do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, «positiva». Esta foi uma oportunidade para «tomarem conhecimento das potencialidades do Porto e dos territórios adjacentes», referiu. Até ao momento da tomada de decisão, o presidente do município considera estas «conversas exploratórias importantes, pois pelo que nos pareceu este é o maior Banco do mundo». Garantiu que da parte da Câ-

Moinho de Maré da Mourisca

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Recinto onde decorre o certame tem sido qualificado ano após ano

fins-de-semana gastronómicos do queijo de ovelha, que este ano contam com maior envolvência de restaurantes. Além do queijo de ovelha, dos vinhos da Península de Setúbal e do pão tradicional, o festival é palco privilegiado para a fruta,

licores, compotas, doçaria, mel e outras riquezas gastronómicas. Aposta num programa de animação diversificado, com música, desporto, atividades equestres e muitas oportunidades para conviver de perto com o mundo rural.

Movimento associativo de Santiago recebe verbas

Sesimbra tenta conquistar melhor prato de arroz

Galp Energia deu 150 mil euros Investidores chineses no terreno

mara Municipal e de outras entidades envolvidas existe «abertura para recebermos toda a gente e potenciar o interesse económico na operação logística portuária e industrial de cada uma das entidades interessadas». De referir que esta é a terceira de um conjunto de visitas realizadas, esta semana, ao território da Baía do Tejo. Na segunda-feira, o local foi visitado pelo presidente do conselho de administração do Porto de Santander, José Sieso, e na terça-feira foi a vez da delegação da União Europeia ficar a conhecer a zona onde se prevê a construção do novo Terminal de Contentores.

DEZASSETE, coletividades acabam de receber as verbas correspondentes ao protocolo entre a autarquia e a Galp Energia. Foram distribuídos, no global, 150 mil euros. Álvaro Beijinha voltou a lembrar uma reivindicação antiga da autarquia, agora atendida pela petrolífera. «Considerávamos que havia uma discrepância muito significativa entre aquilo que a Galp dava no município de Sines e aquilo que vinha para o nosso município». Além das verbas transferidas para as coletividades, o valor correspondente ao aumento da contribuição da Galp – que passa de 68 mil euros para 150 mil euros – destina-se ao investimento «num equipamento municipal, que é um campo alternativo em Santiago do Cacém, que está pelado, e nós queremos que ele venha a ter um relvado sintético».

O SNACK Onda-Bar, na vila de Sesimbra, volta a marcar presença no concurso o Melhor Arroz de Portugal depois de, em 2014, ter conquistado o 1.º no distrito de Setúbal e a 8.ª posição a nível nacional. Desta vez, o estabelecimento vai participar com um prato confecionado com arroz e marisco -Arroz à Pescador com Marisco. No concurso anterior a cozinheira do Onda Bar apostou num arroz com camarão e garoupa. Com mais de mil restaurantes inscritos, de norte a sul do país, o passatempo pretende numa primeira fase encontrar os melhores pratos de arroz de cada distrito, que estarão nas meias-finais do Melhor Arroz de Portugal 2015. Até 3 de maio pode votar em www.melhorarrozdeportugal.pt.

Votação decorre até 3 de maio

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A GALERIA municipal recebe, dia 28, às 9 horas, as V Jornadas de Informática InforAbERTA da Universidade Aberta, uma iniciativa desta universidade. O encontro, organizado pela Secção de Informática, Física e Tecnologias do Departamento de Ciências e Tecnologia da Universidade Aberta, tem como principais destinatários a comunidade de alunos, docentes, empregadores e outras entidades que colaboram nos cursos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos da área de Informática da Universidade Aberta. A iniciativa funciona como espaço de divulgação dos trabalhos de projeto de licenciatura, dissertações de mestrado e teses de doutoramento, assim como de experiências inovadoras a nível das tecnologias informáticas.

Cresce o interesse dos turistas pela cripta arqueológica de Alcácer A CRIPTA Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal recebeu 5 868 visitantes em 2014, mais 1 097 em comparação com 2013. Segundo dados recolhidos pelo serviço de arqueologia do município, os turistas nacionais continuam a ser os que mais visitam este espaço museológico, representando cerca de 85 por cento do número total de visitas. Para além destes, também o número de visitas de turistas estrangeiros aumentou significativamente. Em 2014, estiveram 876 visitantes estrangeiros na Cripta, maioritariamente vindos do Reino Unido (437) e Espanha (269), sendo os restantes provenientes de países como a França, Holanda, Dinamarca e Brasil. O número de visitantes jovens também aumentou em 2014, num total de 2 114 pessoas com idades até aos 40 anos. Apesar deste crescimento, continuam a ser os tu-

Grândola ensina pais a proteger os seus filhos

Seixal promove visita a horta urbana

A COMISSÃO de Proteção de Crianças e Jovens de Grândola, em colaboração com a Associação Quero-te Muito, realiza este sábado, dia 14 de março, a partir das 15h30, na Biblioteca Municipal de Grândola, um workshop denominado “Regras e Limites”, com a participação de Cristina Fonseca, Educadora Parental e Family Coach. Este workshop é destinado a pais que quebram as suas próprias regras e que procuram uma nova abordagem para um dia-a-dia mais feliz e seguro.. Das regras que o seu filho não cumpre às que gostaria de ver cumpridas passando pelas “regras para construir regras. A inscrição, que pode ser feita junto da CPCJG, tem um custo de cinco euros. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Grândola .

NO ÂMBITO das comemorações do Dia Mundial da Agricultura, que se celebra dia 20, tem lugar nesse dia, entre as 10 e as 12.30 horas, uma visita à horta urbana do Monte Sião, na Torre da Marinha. Trata-se de um espaço de gestão municipal composto por 16 hortas sociais, inaugurado em maio de 2014, onde os visitantes podem observar culturas diversas, produtos da época, ferramentas utilizadas, técnicas de cultivo tradicionais e contactar com os hortelãos.

Horta urbana do Monte Sião

Sines melhora comportamento de alunos nas escolas do 1.º ciclo O MUNICÍPIO, em parceria com o Agrupamento de Escolas, está a desenvolver um projeto de intervenção nos comportamentos sociais dos alunos nos espaços exteriores das escolas do 1.º ciclo do concelho, designado de SER. Através de abordagem inovadora e participativa, autarquia e agrupamento, estão a envolver alunos, professores, coordena-

dores e assistentes operacionais neste projeto, dando um contributo para a modificação das atitudes e comportamentos nas cantinas, intervalos, corredores, entradas e saídas dos alunos. O plano está dividido em três etapas, tendo sido concluída a 1.ª etapa, “Problema”, baseada na visualização de um vídeo, onde foram espelhados comportamentos inadequados.

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INICIATIVAS

Maratona da poesia A V Maratona de Poesia de Setúbal, subordinada ao tema “A poesia de Orpheu”, realiza-se no dia 20, na biblioteca municipal. Durante mais de 12 horas, o evento promove atividades para os diferentes escalões etários. A edição arranca às 9h30, com sessões para as crianças dos 1.º e 2.º ciclos ouvirem e dizerem poesia. À tarde, das 14h30 até às 17 horas, é a vez dos jovens do ensino secundário. Às 21h30 decorre uma conferência.

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Montijo acolhe jornadas da informática

Em 2014, a Cripta foi visitada por 5 868 pessoas, mais 1 097 que em 2013

ristas com idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos de idade que visitam mais vezes a Cripta Arqueológica, com o turismo sénior a representar 63% do número total de visitantes. Outro fator a destacar é a maior

proximidade da Cripta com os estudantes de Alcácer, com os alunos do 1.º e 2.º ciclos a realizarem mais visitas guiadas ao espaço museológico e aqui a participarem noutras atividades desenvolvidas neste núcleo.

Xutos & Pontapés atuam no Sol da Caparica de Almada

Assembleia Municipal de Alcochete tem novo presidente

XUTOS & PONTAPÉS, Jorge Palma, Richie Campbell, Regula e o rapper brasileiro Marcelo D2 vão atuar no 2.º Sol da Caparica, que decorre de 13 a 16 de agosto, no jardim da Costa da Caparica. Os primeiros bilhetes, já estão à venda, mas apenas nas lojas FNAC. O Fã Pack FNAC é uma edição limitada, que inclui um passe para os quatro dias do festival, entre outras ofertas exclusivas. Tem o custo de 35 euros, o mesmo valor do ano passado. Na edição deste ano são esperados mais de 30 artistas ou bandas, 11 horas de música, três palcos, uma avenida dedicada ao surf e muitas iniciativas ligadas à cultura. Distinguido com o Prémio Melhor Contributo para a Divulgação da Música Portuguesa, a edição estreia do Sol da Caparica contou com 65 mil pessoas.

A ASSEMBLEIA Municipal elegeu, no dia 9, com 16 votos a favor e 6 em branco, o seu novo presidente, Fernando Leiria, na sequência da renúncia ao cargo de Miguel Boieiro por motivos de saúde. O presidente e os deputados municipais felicitaram o novo presidente. «É um homem com larga experiência ao nível do movimento associativo e tem uma larga experiência autárquica», disse o edil Luís Franco.

Boeiro abandona cargo por doença

Moita investe no espaço público do Vale da Amoreira JÁ TERMINOU o 1.º ciclo do Roteiro de Freguesias. O executivo, acompanhado pelos eleitos da freguesia, falou com a população e visitou coletividades, empresas, o bairro PER e o património habitacional do IHRU, tendo assumido o compromisso de tentar resolver os problemas existentes junto do Ministério da tutela. O presidente Rui Garcia, confirmou a importância dos investimentos realizados na fregue-

sia, em várias áreas, na sequência dos programas de reabilitação urbana, destacando o Centro de Experimentação Artística, que «nasceu em prol da democratização das condições de acesso à cultura e do apoio à criação artística». No que se refere às hortas urbanas, está previsto para breve o ordenamento destes espaços, onde serão investidos 40 mil euros, permitindo que cerca de 90 utilizadores usufruam destas hortas.

Mês da Juventude Mais de 40 atividades decorrem este mês para celebrar o Mês da Juventude. Uma iniciativa do município de Grândola que conta com a colaboração de 20 entidades e a envolvência de mais de 50 jovens. O evento está a ser comemorado em todas as freguesias através de várias atividades. A programação privilegia a criatividade, o talento e o trabalho dos jovens artistas da vila, celebra os 20 anos do Estúdio Jovem, e aposta no futuro através de lançamentos.

Movimento grevista visita Seixal O movimento grevista do ano 1943, resultado do contexto político-económico que se vivia na época, em particular nos centros fabris, são o mote para a visita temática “Ao longe a guerra, aqui as greves”, que decorre este sábado, entre as 15 e 18 horas, nos núcleos urbanos antigos de Arrentela, Amora e Seixal. A iniciativa está inserida na comemoração dos 70 anos do final da II Guerra Mundial.

Workshop de desenho e pintura A biblioteca do Barreiro recebe, este sábado,das 14h30 às 17h30, o workshop de desenho e pintura “Artistas a Brincar”, subordinado ao tema “Há Magia na Primavera”, no âmbito do projeto “Sonhar Acordados”. Os professores Sofia Jesus, Psicopedagoga e Arte-Educadora, e Teodorico Teixeira Mendes, Artista Plástico e Designer de Comunicação, orientam este workshop. As crianças, entre os 6 e os 12 anos, devem levar roupa confortável e lanche.

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CULTURA

Dança “Casa Couple Coffeedodão Rio” concerto nos palcos em da Grândola Moita O cineteatro “Casa do Rio” grandolense é o espetáculo recebe deeste dança sáque Companhia Dança dos de Almada bado,a às 22 horas, ode concerto Couple apresenta Coffee, dupla no Fórum formada José pelaM. luso Figueiredo, brasileinaLanda ra BaixaCozetti, da Banheira, na voz, eeste o brasileiro sábado, Noràs 21h30. ton Daiello, Inspirado no baixo na música elétrico. portuguesa, Neste es-

Bandas de Festival do garagem Barreiro ganha atuam ‘casa-mãe’ na Capricho

petáculo os Couple tocar teeste bailado tem porCoffee base avão diversidade mas dos quatro CD’s já editados: “Puro” da cultura nacional. Sobre a criação, o (2005); “Co’as Tamanquinhas do Zeca” coreógrafo Benvindo Fonseca diz: «Pre(2007); “Youngtambém and Lovely – 50 anos de cisava dançar as minhas raízes Bossa lusas».Nova, e “Quarto-Grão” (2010).

O VI Festival Low Budget, Encontro Loosense,de Atlas Culturas e Hotkin - Cores, são os quatro Sons, Sabores grupos e Saberes, que participam, que decorreeste nas escolas a 7 de maio, e na sábado,do àsconcelho, 22 horas, de na 4pré-eliminatória do 11.ºde Praça Concurso St.ª Cruz, de 8 Bandas a 10 dode mesmo Garagem mês, detem já Setúbal, ‘Casa-Mãe’. na Capricho Inaugurada Setubalense. recentemenNa

te, na presença do com pré-eliminatória, presidente entrada dogratuita, município, estabandas casa acolhe a exposição “Raízes”, quatro sadinas procuram para a composta por objetos de váriastem associafinal do concurso. O vencedor acesso direto ções. Estão à representados final e os restantes o Brasil, participam Moçamnas três bique, Angola, eliminatórias. Moldávia e Guiné-Bissau.

É o quarto trabalho que Fernando Gomes preparou para a companhia do Barreiro

“Rosa Enjeitada”, com muita música e dança, é a quarta comédia de Fernando Gomes para a ArteViva, que vai ficar em cena até maio, para contar a história louca e divertida da prostituta Rosa.

A ARTEVIVA, ecompanhia de teatro do Barreiro, estreou dia 6 a comédia musical de Fernando Gomes, “Rosa Enjeitada”, que vai continuar em cena no teatro municipal, às sextas e sábados, às 21h30. Jorge Cardoso, o diretor da companhia, realça que após o êxito de “Viva o Casamento”, a sua expetativa é a de que «o público aprecie igualmente este espetáculo». “Rosa Enjeitada” é a quarta comédia da autoria de Fernando Gomes que o ArteViva leva à cena. «Em 35 anos de atividade,

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Texto António Luís

O musical, com encenação de Luís Pacheco, faz carreira até ao mês de maio

não se pode dizer que seja exagerado. Afinal, também foram quatro os espetáculos que realizámos com textos de Gil Vicente», relembra o diretor. O responsável pela companhia barreirense confessa que “Rosa Enjeitada” é uma «boa comédia» e que o público, apesar da crise, irá acorrer em «grande nú-

mero», acrescentando que a Arteviva «tem quatro encenadores residentes e o público aprecia a diversidade das escolhas da companhia. Acaba de sair de cena “As Criadas”, de Jean Janet, e a resposta foi igualmente positiva». No bas-fond de um prostíbulo, encontros e desencontros, canalhas com namoros e naifas, li-

gas e rosas, música e dança, populam o enredo de “Rosa Enjeitada”, uma farsa delirante de Fernando Gomes. A Arteviva conta com o apoio financeiro do município do Barreiro para a produção de espetáculos e para a sua escola de teatro que mantém em funcionamento. Com encenação de Luís Pacheco, “Rosa Enjeitada”, com bilhetes individuais a 5 euros e a 3 euros para grupos de dez pessoas, fará carreira até maio. As interpretações estão a cargo de Ana Sofia Samora, Manuela Félix, Sara Santinho, Alexandre Antunes, Bruno Vitoriano, Henrique Gomes, Rui Félix e Vítor Nuno. Para os mais jovens, a ArteViva estreia dia21, “A Odisseia de Ulisses… Manuel”, de Maria Alberta Menéres, com adaptação e encenação de Paula Magalhães, com exibição aos sábados, às 16 horas. Os preços dos ingressos são idênticos aos de “Rosa Enjeitada”.

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ArteViva mantém em cena comédia delirante com sucessivas lotações Leonor Andradre tem 20 anos

Barreirense vence Festival RTP da Canção A JOVEM barreirense Leonor Andrade, 20 anos, vai representar Portugal no Eurofestival, que decorre em Áustria. A cantora, que venceu o Festival RTP da Canção, com o tema “Há um Mar que nos Separa”, de Miguel Gameiro, vai entrar na 2.ª semi-final, a 21 de maio. «É um desafio brilhante, estou muito contente». Leonor, residente em Palmela, foi uma das participantes do “The Voice”, o que lhe valeu um lugar na novela “Água de Mar”. Sobre o seu futuro, afirma: «A experiência na novela foi ótima. Cresci enquanto pessoa. Mas aquilo que eu quero mesmo é focar-me na música».

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Espelho Mágico estreia “Feiticeira de Oz” com algumas surpresas O GRUPO e de teatro Espelho Mágico vai estrear o musical “Feiticeira de Oz, outra veZ”, no dia 27, no auditório Charlot, em Setúbal. Trata-se, segunda a diretora Céu Campos, de uma história «fantástica», criada há mais de 100 anos e que, agora, ganha uma nova versão no palco. Este espetáculo foi incluído na plataforma PPL, que visa «apelar à sociedade civil, aos amigos e parceiros do Espelho Mágico para uma participação solidária nesta fase, possibilitando as-

sim a estreia desta produção», revela Céu Campos, que acrescenta que «os donativos, podem ser entregues até ao dia 27, às 18 horas» e que, «a partir de 1 euro, o grupo oferece recompensas fantásticas e a nossa amizade». Assim, a «pedido de muitas famílias vamos trazer de volta uma peça de teatro com a história para o Espelho Mágico. Um novo elenco, para a mesma equipa técnica e artística que ganhou em 2010 a última edição do Teatralia do Inatel».

Além da Doroteia, do Espantalho, do Rapaz de Lata e do Leão, novas personagens vão surpreender e encantar toda a família. Tudo começa com a jovem Doroteia, muito sonhadora, perdida num sítio misterioso, no mundo mágico de Oz, tudo pode acontecer. Um sonho tornado realidade de florestas encantadas, de espantalhos que falam, de leões medrosos e rapazes de lata sem coração. Uma história extraordinária sobre o poder da amizade transmitindo valores que de-

vem nortear o nosso dia-a-dia. A partir da peça vencedora da última edição do Teatralia/2000, organizado pela Fundação Inatel, o musical é uma adaptação livre de Céu Campos, da obra de Frank Baum “The Wizard of OZ”. Tem Músicas de Tó Carlos, poemas de Mário Gomes Silvério e cenografia de Céu Campos. O musical “Feiticeira de Oz, outra VeZ” vai fazer carreira aos domingos às 10h30, no auditório Charlot.

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Ganhe convites para “Portugal à Gargalhada”

Convites para comédia musical de Fernando Gomes

Marina Mota, Maria João Abreu, MonchiTEMOS CONVITES CONVITESpara paraoferecer ofereceraos aosnosnossoschique, leito- José Raposo, Paula Sá e Ricardo So- Joaquim A ARTEVIVA, companhia de teatro do Barreires para assistirem à nova revista Filipe Laler Feria, sos leitores para assistirem à novade revista são os cabeças que, José deRaposo, cartaz desta Paula revista Sá e Ricardo que ro, Soler temsão emos cena ca-a comédia musical “Rosa En“Portugal de Filipe La à Gargalhada”, Feria, “Portugal emàcena Gargalhada”, no Teatro Politeaaposta embeças cenários de cartaz e figurinos desta deslumbranrevista que aposta jeitada”, em cenários de Fernando Gomes, com encenação ma,cena em em Lisboa, no Teatro comPoliteama, sucessivasem lotações Lisboa,esgotadas. tes, e critica e figurinos e satirizadeslumbrantes, os principais acontee critica ede satiriza Luís Pacheco, os prin- que conta a história dos amocom sucessivas lotações esgotadas. Mari- cimentos políticos e sociais do País. Para se res e desamores de uma prostituta. É a quarta na Mota, Maria João Abreu, Joaquim Mon- inscrever no passatempo ligue 969 431 085. comédia da autoria de Fernando Gomes que

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o ArteViva leva à cena. As interpretações estão a cargo de Ana Sofia Samora, Manuela Félix, Sara Santinho, Alexandre Antunes, Bruno Vitoriano, Henrique Gomes, Rui Félix e Vítor Nuno. Em cena às sextas e sábados, às 21h30. Para se habilitar aos convites ligue 969 431 085.

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Sábado

Oquestrada tocam novo CD

Sexta

Os Oquestrada apresentam “AtlanticBeat mad’in Portugal”, o mais recente álbum da banda que nasceu em Almada em 2001, e que conta já com centenas de atuações em alguns dos melhores festivais do Mundo e em salas de renome internacional. Bilhetes: 7,5 a 15 €. Teatro Joaquim Benite, Almada, 21h30.

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Os Anjos, um dos grupos nacionais mais emblemáticos, que comemoram 16 anos de carreira, dão concerto acústico, num ambiente intimista de maior interação e proximidade com o público. Os irmãos Nelson e Sérgio Rosado, recuperaram os seus êxitos e deram-lhes novos arranjos. Bilhetes a 7,5, 10 e 12,50 €. Teatro Joaquim d’Almeida, Montijo, 21h30.

A ilusão e arte do Mário O mágico Mário Daniel o espetáculo “Fora do Baralho”, em que se misturam a ilusão e a arte cénica. O autor, apresentador e ilusionista do “Minutos Mágicos”, da SIC, garante entretenimento para toda a família. Bilhetes: 12 e 14 €. Fórum Luísa Todi, Setúbal, 21h30.

Júlio Resende recorda Amália Rodrigues

Legendary passa por Palmela The Legendary Tigerman apresenta o mais recente CD “True”. Entre o rock’n roll, os blues e uma atitude punk, o artista despe-se de outras peles e mostra-se fiel às suas raízes musicais. The Legendary Tigerman é Paulo Furtado, que atingiu a platina pelas vendas de “Femina” e venceu o prémio de Melhor Banda Sonora 2013. Bilhetes: 10 €. Teatro S. João, Palmela, 21h30.

O pianista Júlio Resende interpreta temas célebres da fadista Amália Rodrigues. No concerto, Júlio Resende revisita o reportório da maior fadista portuguesa, num disco emocional, o seu primeiro trabalho discográfico a solo. Bilhetes: 4 e 10 €. Auditório António Chaínho, S. Cacém, 22 horas. Sábado

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Anjos acústicos

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Alex Page garantem lugar na final do concurso de bandas de garagem da região OS ALEX PAGE, de Almada, reservaram um lugar na final do 11.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal ao vencerem a 1.ª eliminatória da prova, no passado sábado, na Capricho Setubalense, com quatro conjuntos em competição. A estreia absoluta em espetáculos ao vivo não podia ter corrido melhor à banda, formada por Alexandre Matias, Cláudio Pinto e Ricardo Neves. «Que melhor maneira de começar ao vivo podíamos pedir? Foi uma sensação muito boa», confessa o vocalista Alexandre Matias. A banda foi criada em 2013, mas só este ano começou a apostar mais a sério na construção de uma sonoridade inspirada em vários géneros musicais. «A nossa música vai beber a vários estilos, do rock ao pop, das novas tendências ao dance. Dizer que so-

mos uma banda alternativa é redutor. Somos um projeto que, a partir de vários estilos, constrói algo diferente e que acaba por ser algo alternativo», sublinha o músico. Participaram ainda Modern Lights, Hotkin e Caffeinna, banda do Seixal classificada em 2.º lugar e que ainda pode almejar um lugar na final do evento pelo método de repescagem. A 2.ª eliminatória realiza-se este sábado, às 22 horas, na Capricho Setubalense, com entrada livre, em que participam mais quatro grupos. O grupo vencedor do concurso é premiado com uma atuação na Feira de Sant’Iago, bem como com a gravação de um EP e mil euros. Também há prémios para os cinco primeiros classificados, bem como para a melhor banda do concelho. Pub.

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POLÍTICA

Debate e exposição sobre o 25 de abril Ilda Figueiredo e Maria das Dores Meira participam num debate, este sábado, na biblioteca pública de Setúbal, sobre o tema “Construir a Paz com os valores de abril”, título também da exposição a

“Verdes” lamentam atraso no Hospital do Seixal

inaugurar no mesmo local. A iniciativa tem início às 18 horas. A mostra apresenta dez cartazes de grande formato sobre a temática e pode ser vista até 28 deste mês naquele espaço cultural.

O deputado José Luís Ferreira, de “Os Verdes”, confrontou esta semana na Assembleia da República, o Ministro da Saúde sobre o atraso na construção do prometido Hospital do Seixal. O PEV lamenta que Pau-

lo Macedo tenha afastado a hipótese de construção daquele hospital por falta de recursos humanos, desvirtuando assim uma promessa feita há largos anos pelos sucessivos Governos.

Carlos Sargedas, do Movimento “Sesimbra Unida”

CARLOS SARGEDAS, líder do movimento de cidadãos “Sesimbra Unida” , revelou que estes grupos «têm assumido uma importância crescente, como é o caso de Sesimbra, nas últimas au-

tárquicas, devido à descrença dos cidadãos nos partidos políticos». E lamenta que estes projetos sejam «tratados de forma desigual em relação aos partidos». Para combater a abstenção

Pub.

em atos eleitorais, tanto a nível local como nacional, é necessário «novos líderes, novos políticos e novas políticas». «As pessoas estão fartas de ver os mesmos polí-

Texto António Luís

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«Os movimentos de cidadãos têm assumido uma importância crescente na sociedade»

A Convenção do “Sesimbra Unida” contou com a presença de ilustres autarcas da região e foi muito participada pelos sesimbrenses

O líder do Movimento “Sesimbra Unida”, Carlos Sargedas, quer igualdade de tratamento em relação aos partidos

ticos, nos mesmos cargos, a fazer as mesmas coisas, ao longo dos anos e, depois, os interesses partidários não se podem impor aos interesses das populações», sublinha Carlos Sargedas. Carlos Sargedas falava durante a Convenção Autárquica MSU, que teve lugar recentemente em Sesimbra. A iniciativa dividiu-se em dois painéis de debate, subordinados aos temas “Cidadania Activa: como mobilizar os cidadãos para mais participação e melhores decisões nos Municípios e nas Freguesias” e “Movimentos independentes, requisitos, objetivos, dificuldades, papel na sociedade, perspetivas de futuro”. A Convenção contou, como oradores, com a presença de António Capucho, antigo quadro do PSD e atual líder do Movimento de Cidadãos “Sintrenses com Marco Almeida”, bem como Odete Graça, Joel Hasse-Ferreira, Luís Rodrigues e

Argentina Marques. António Capucho destacou a importância da constituição de qualquer movimento de cidadãos como associação, com todas as vantagens inerentes, a nível de organização, financiamento e credibilidade, mas, alertou para «o risco do seu desvirtuamento por causa dos seus membros mais proeminentes poderem responder afirmativamente ao chamamento dos partidos ou de uma excessiva institucionalização». Já Argentina Marques, ex-autarca e militante ativa do PSD, salientou a importância de Quinta do Conde como pioneira no surgimento de movimentos independentes no panorama autárquico. Joel Hasse-Ferreira, ex-autarca do PS em Sesimbra, opinou que «quem está nas organizações políticas tem de passar a estar mais ocupado com o contato às populações do que com a gestão dos seus conflitos internos», pelo que os movi-

mentos de cidadãos «podem ter um papel muito importante». Luís Rodrigues, ex-vereador do PSD em Setúbal, defendeu que o espaço de participação de cidadãos nas assembleias municipais deve passar para primeiro ponto e criticou o facto de as estruturas partidárias estarem «muito condicionadas» pelos mais novos, que são, em geral, «pessoas menos interessadas pela política». Por seu turno, Odete Graça, presidente da Assembleia Municipal de Sesimbra, afirmou que «há modelos que podem mobilizar as pessoas e que isso não se esgota nos partidos políticos» e que, também, é necessário «responsabilizar as pessoas no exercício dos cargos para que foram eleitos», concluindo que a cidadania «é uma obrigação de todos os cidadãos», dando como exemplo os mais de 50 mil dirigentes associativos que prestam o seu trabalho voluntário.

Jerónimo celebra 94.º aniversário do PCP com almoço-convívio O SECRETÁRIO-GERAL do PCP, Jerónimo de Sousa, participa este domingo, dia 15 de março,, no tradicional almoço regional do comemorativo do 94.º aniversário do partido, em Santiago do Cacém. A iniciativa, organizada pela Direção Regional do Alentejo do Partido Comunista Português, tem lugar no pavilhão do Parque de Feiras e Exposições, a partir das 13 horas.

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Neste evento, que conta com a presença de largas centenas de camaradas e amigos de todo o Alentejo, participarão também diversos dirigentes do partido e da JCP, sendo que o líder comunista Jerónimo de Sousa fará o encerramento das intervenções políticas por volta das 15 horas. O tradicional almoço, além do convívio e das intervenções políticas, vai contar

com a animação musical a cargo do Grupo Coral Alentejano da Casa do Povo de Cercal do Alentejo e do Grupo Coral e Instrumental Afluentes do Sado. Os militantes, simpatizantes e a população em geral da região que pretendem participar nesta iniciativa do PCP, devem inscrever-se, rapidamente, junto dos Centros de Trabalho do PCP ou junto de qualquer ativista.

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DESPORTO

“Correr com Sentido” na Moita

Torneio de Futebol da Páscoa sub 15 na Maçã

“Correr com Sentido” é uma corrida intercultural que a Fundação Santa Rafaela Maria, em parceria com diversas entidades, realiza este sábado, às 16 horas. A prova tem partida e chegada em frente

O Grupo Desportivo de Sesimbra organiza o 1º. Torneio de Futebol da Páscoa de Sub 15, no dia 4 de abril, no Complexo Desportivo da Maçã, com a participação para além do clube local, das equipas do

ao Grupo Desportivo da Fonte da Prata, em Alhos Vedros, num percurso de 5,5 quilómetros. A corrida a favor da Interculturalidade insere-se no “Integrar com + Sentido”, financiado pelo Fundo Europeu.

C.D. Arrudense e Estrelas de Santo André. O torneio será disputado no sistema de todos contra todos, com prémios de classificação final, melhor marcador e melhor guarda-redes.

30 pontos em jogo até terminar a época

Até ao fim a fazer contas A dez jornadas do fim do Campeonato, o Vitória de Setúbal volta a pegar na máquina de calcular e a fazer contas para fugir à despromoção que paira cada vez mais sobre os sócios como uma preocupação. Texto Marta David DEPOIS de uma fase menos má que aconteceu logo após a chegada de Bruno Ribeiro ao Bonfim, a equipa teima em não se encontrar e os maus resultados têm sido uma constante. As derrotas seguidas com o Benfica, para a Taça da Liga e para o Campeonato, parecem ter feito tremer a equipa que depois da chicotada psicológica mostrou alguma vontade de dar a volta por

cima. Os empates e derrotas amealhados contra equipas com os mesmos objetivos têm feito o Vitória cair na tabela jornada após jornada e o espectro da descida volta a ensombrar o Bonfim. O próximo embate é com o Guimarães, na cidade berço, estando os vimaranenses numa posição bastante confortável na tabela com o dobro dos pontos dos do Bonfim e a lutar por um lugar nas competições europeias do próximo ano. As contas começam a ser complicadas. Até ao final da época a equipa de Bruno Ribeiro tem ainda pela frente jogos com o Porto, Sporting e Braga. Pelo caminho há ainda o Marítimo e o Estoril e equipas que lutam, tal como o Vitória, pela manutenção. E a linha d’água está apenas a um ponto. Gil Vicente com 19 pontos e Penafiel com 16 são as únicas equipas abaixo do Vitória.

A deslocação, este sábado, a Guimarães não vai ser fácil. O Vitória ainda não conseguiu ganhar qualquer jogo fora de portas esta época e já vai para um ano que não triunfa em terreno alheio. No duelo entre Vitórias, nos últimos dez anos, no estádio D. Afonso Henriques, a vantagem é favorável aos de Guimarães, tendo o Vitória de Setúbal ganho apenas por uma vez, a época passada e por uma confortável margem de quatro a um. Entre os dois clubes, o resultado mais comum tem sido o empate, sempre com golos. Para o confronto com o Guimarães, Bruno Ribeiro já deve poder contar com Hélder Cabral e Suk. O defesa esquerdo esteve parado praticamente um mês, por lesão, e o avançado sul coreano já treinou sem limitações esta semana. O jogo é no estádio D. Afonso Henriques, este sábado, a partir das 19 horas.

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A equipa profissional do V. Setúbal, para fugir à despromoção, acredita pontuar no terreno do V. Guimarães já este sábado à tarde

COM A conquista de cinco medalhas e muitos lugares a “cheirar a pódio” a equipa da Península de Setúbal deu nas vistas no Corta Mato Nacional do Desporto Escolar, realizado no Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda. David Ferreira, da Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira, no Seixal, foi o único atleta da Península a subir ao lugar mais alto do pódio ao conquistar o triunfo no escalão de Juvenis masculinos. Os mais novos parecem ter sido os atletas que mais vezes subiram ao pódio. Em infantis B, masculinos e femininos, conquistaram-se três medalhas, duas de prata e uma de bronze. Raquel Aleixo, do Agrupamento de Escolas de Vale Milhaços, e Rui Sousa, do Agrupamento de Escolas Daniel Sampaio, de Almada, conseguiram alcançar o segundo lugar no escalão. Já João Silva, do Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté, na Charneca da Caparica, foi o terceiro clas-

David Ferreira evidenciou-se nos juvenis

sificado. A única medalha coletiva foi conquistada pelos alunos da Escola Secundário do Bocage que ficaram em segundo lugar no escalão de iniciados masculinos com uma equipa co , Miguel Pedro, Jorge Gonçalves e Tiago Corrêa. Marta David

DR

DR

Península brilha no Corta Mato nacional

Pub. EDITAL

Número: 32/2015 Data: 4-03-2015

EDITAL

Número: 31/2015 Data: 2-03-2015

CARLOS RABAÇAL, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:

CARLOS RABAÇAL, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:

FAZ PUBLICO QUE, no uso de competência delegada pelo Presidente da Câmara, desconhecendo-se o paradeiro do Sr. António Manuel Domingos Marques e nos termos do artº 70º do CPA, procede-se à notificação edital, nos seguintes termos: O Município de Setúbal, vem comunicar a V. Ex.ª a resolução do contrato de arrendamento da habitação social sita na Praceta das Amendoeiras, 1- 1º Esq., em Setúbal, em nome do Sr. António Marques, por não uso do locado e abandono da habitação, contrariando o disposto na cláusula V, nº 4 do contrato de arrendamento, in fine, nos termos do nº 2 alínea a) e d) do artº 1083ºdo Código Civil. O contrato de arrendamento, ficará assim, exclusivamente em nome da Srª Anabela da Silva Ascenso, na qualidade de segunda titular do contrato de arrendamento. Mais se informa que nos termos do art.º 101º do Código do Procedimento Administrativo concede-se um prazo de 10 dias (úteis) para se pronunciar, querendo, ao abrigo da audiência prévia. Findo o prazo e caso não haja uma resposta da parte de Vª Exª, considera-se que nada tem a opor. Para constar se lavrou o presente edital e outros de idêntico teor que vai ser afixado nos lugares públicos do costume e na última morada do mesmo.

FAZ PUBLICO QUE, no uso de competência delegada pelo Presidente da Câmara, desconhecendo-se o paradeiro do Sr. Nuno Paulo de Jesus da Silva e nos termos do artº 70º do CPA, procede-se à notificação edital, nos seguintes termos: O Município de Setúbal, vem comunicar a V. Ex.ª a resolução do contrato de arrendamento da habitação social sita na Rua Ema Grill, 53, 2º Dtº, em Setúbal, em nome do Sr. Nuno Silva, por não uso do locado e abandono da habitação, contrariando o disposto na cláusula V, nº 4 do contrato de arrendamento, in fine, nos termos do nº 2 alínea a) e d) do artº 1083ºdo Código Civil. O contrato de arrendamento, ficará assim, exclusivamente em nome da Srª Laura Maria Nunes Ribeiro, na qualidade de segunda titular do contrato de arrendamento. Mais se informa que nos termos do art.º 101º do Código do Procedimento Administrativo concede-se um prazo de 10 dias (úteis) para se pronunciar, querendo, ao abrigo da audiência prévia. Findo o prazo e caso não haja uma resposta da parte de Vª Exª, considera-se que nada tem a opor. Para constar se lavrou o presente edital e outros de idêntico teor que vai ser afixado nos lugares públicos do costume e na última morada do mesmo.

O Vereador

O Vereador

(Carlos Alberto Mendonça Rabaçal)

(Carlos Alberto Mendonça Rabaçal)

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EDUCAÇÃO O nosso colégio não cessa atividades e continua numa política de envolvimento de docentes, alunos e suas famílias. Sempre a empreender.

Aprendendo com o futuro

Clube da Robótica e Automatismos no Colégio Campo de Flores A ROBÓTICA na educação é um meio para a aprendizagem, com ela potenciamos a criatividade, o raciocínio lógico, a organização e o trabalho colaborativo. Aprende-se a lidar com os sucessos e insucessos e a valorizar o trabalho em equipa. O estudo da robótica ajuda-nos a entender os limites da tecnologia e apura-nos a técnica para implementar os projetos. Iniciámos um percurso que nos permite percorrer os caminhos da mecânica, eletrónica, automatismos, informática e programação. A necessidade de programar surge na sequência da operação com os automatismos e da utilização da informática. Iniciamos com a limguagem visual Scratch (com os alunos do 1ºciclo) eo que nos permite a passagem gradual para a linguagem BitBloq que é utilizada na programação do kit Arduino da BQ “My First Robotics”. Posteriormente entramos no mundo das placas Raspberry Pi com outra linguagem denominada Pyton. Paralelamente a estas linguagens utilizamos a linguagem HTML para realizar ensaios nas páginas Web do clube. A frequência dos alunos no Clube da Robótica é gratuita e muito heterogénea em termos

etários (desde o 1ºciclo ao 12ºano). Este projeto, no âmbito das atividades de enriquecimento curricular, foi desde o seu início acarinhado pela Di-

reção do colégio pretendendo assim proporcionar o contacto com as tecnologias numa perspetiva do Saber e Saber Fazer pela experimentação.

Modelação 3D e realidade virtual novos desafios para o Clube JUNTÁMOS a necessidade de produzir os nossos objetos técnicos com a curiosidade de explorar o mundo da realidade virtual e modelação tridimensional. Desta forma entrámos num outro conceito que é o da Fabricação Digital. Sabemos que o design industrial e o desenvolvimento de produtos e equipamentos de engenharia são o motor das indústrias atuais e um dos fatores de competitividade dos países e organizações modernas. Quisemos desta forma levar este universo tecnológico aos nossos alunos fazendo com que o contacto e a experimentação os levasse ao saber e ao saber fazer, lema pelo qual o clube se orienta. Com algumas ferramentas de modelação assistida por computador e com a aquisição recente de um robô de impressão 3D (impressora 3D) conseguimos aliar o desenvolvimento de produtos de uma forma séria com a parte mais divertida da impressão 3D. Alguns alunos já modelam e imprimem os seus objetos técnicos e lúdicos, como por exemplo a estrutura dos seus robôs. Estas atividades de modelação

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O futuro (in)certo das dinâmicas demográficas – Portugal no mundo NA QUARTA-FEIRA dia 25 do passado mês de fevereiro, a Cátedra do Tempo Presente trouxe ao Colégio Campo de Flores uma das mais prestigiadas investigadoras no campo da historiografia social e demográfica da sociedade portuguesa. A Professora Doutora Teresa Rodrigues leciona no Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é coordenadora de cursos de doutoramento e de mestrado. Trabalhando em diversos organismos de pesquisa social e história política, tem vindo a desenvolver uma intensa atividade de investigação e de publicação de estudos científicos. É também Auditora de Defesa Nacional. Com esta conferência, o Campo de Flores pretendeu iluminar uma zona de intervenção social onde se instalou um nevoeiro que nos tem impedido, nos últimos anos, de termos uma ideia clara e bem definida de quem somos, quantos somos e como somos. Nesta terceira conferência do ano letivo de 2014/2015, tivemos o ensejo de sermos guiados numa análise prospetiva que ajudou alunos, pais e professores a planear um futuro mais consistente e bem informado. Numa primeira fase da apresentação, a Doutora Teresa Rodrigues deu-nos a conhecer um mundo a diferentes velocidades e quais os maiores desafios globais a nível demográfico num universo tão desigual. Com previsões até 2050, ficámos a saber mais sobre a globalização do envelhecimento, nomeadamente que, dos quinze países mais envelhecidos do mundo, só um deles não é europeu. A Europa é um continente envelhecido, com uma maioria de países com elevadas percentagens de idosos e fracas percentagens de jovens. No entanto, as políticas públicas e sociais dos países europeus continuam a não reconhecer este facto. E Portugal? Onde e como ficamos nesta fotografia? Portugal conseguiu nas últimas décadas enormes progressos sociais, nomeadamente ganhos a ní-

vel dos cuidados de saúde, que se traduziram em inegável conforto, em especial na terceira idade, e segurança, em particular no campo materno-infantil. Mas a sociedade portuguesa é manifestamente assimétrica. Portugal continua sem conseguir a convergência dos indicadores de bem-estar. Por exemplo, ficámos a saber que o surto imigratório da década de noventa foi uma oportunidade perdida, nomeadamente devido ao elevado índice de natalidade que os imigrantes trouxeram. Sem dúvida, o nosso processo de envelhecimento persistirá e acentuar-se-á nos próximos anos, acompanhado pelo despovoamento de grandes áreas territoriais e pelo aumento da concentração urbana e da litoralização. Os baixíssimos índices da natalidade portuguesa vieram para ficar (desde o início da década de oitenta) e não se vislumbra, nem a nível estatal, nem a nível da sociedade como um todo, uma resposta consistente que procure inverter esta tendência. Certo, certo, é que o envelhecimento nas próximas gerações é irreversível. A desproporção inativos/ativos tenderá a aumentar e, com ela, o peso das reformas. Ao invés, a pressão demográfica no sistema escolar tenderá a diminuir. Está em curso uma “revolução grisalha”. Algumas questões ficaram no ar, perturbadoras. Que diferença entre esperança de vida e esperança de saúde? Será de admitir uma “guerra de gerações” onde os ativos não querem pagar mais, os idosos votam para não perder privilégios e os jovens não aceitarão perder direitos? O que é ser velho no século XXI? O que são os “novos novos”? Todos os nossos conceitos e valores referentes à demografia e a vastíssimos setores da nossa vida terão de ser repensados, e já o estão a ser efetivamente, a nível dos agentes económicos e políticos.

tridimensional e realidade virtual incluídas no programa da disciplina de Aplicações Informáticas do 12º Ano têm como objetivo explorar as novas tecnologias de CAD/CAM, promovendo a aquisição de novas competências e saberes adequados a um público que antecede o Ensino Superior. Professor José Fernandes (Coordenador do Clube da Robótica no Colégio Campo de Flores)

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NEGÓCIOS

Deslocação foi coorganizada pela Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal

Cavaco Silva defendeu a floresta em Pegões Cavaco Silva fez um périplo pela floresta da região e defendeu a certificação rumo à «competitividade». Não é por acaso que o distrito é uma das fileiras mais importantes do país.

O PRESIDENTE da República garantiu em Pegões que «há trabalho a fazer» no domínio da produção florestal «para atenuar a escassez de matéria-prima» no país, pelo que Cavaco Silva defendeu a certificação da floresta nacional rumo «à qualidade e competitividade dos seus produtos», numa altura em que apenas 10% da área detém o estatuto de «gestão certificada». O apelo do PR foi feito quarta-feira, dia que Cavaco Silva dedicou à floresta portuguesa, tendo alertado os empresários da região para a necessidade de se mobilizarem em nome das dimensões «ambiental, social e económica da floresta», garantindo desta forma «uma maior rentabilidade», mas sempre sem perder de vista os requisitos ambientais. «É esse um dos grandes desafios que temos à nossa frente», sublinhou Cavaco Silva perante produtores e investigadores dedicados à floresta, que considerou serem o futuro desta fileira, que depende da inovação. Afinal, justificou, será este o caminho que irá permitir «encontrar

Forum Montijo ganha nova praça de lazer

A Broadway Malyan concebeu uma nova praça de restauração para o Forum Montijo para maior satisfação e conforto aos clientes. O novo espaço apresenta imagem «cuidada e sóbria», que combina «luz e tranquilidade», segundo Sara Santos, diretora do shopping, que acrescenta que se apostou nas zonas de lazer, de Ipads com acesso à internet e Baby Care, com aquecedor de biberões e aquecimento de refeições. «Após 12 anos, sentimos que era preciso melhorar a nossa oferta e de reforçaras o conforto para os nossos clientes», conclui. A nova praça passa também a oferecer sessões de piano ao vivo às sextas, sábados e domingos, das 17 às 21 horas.

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Texto Roberto Dores

Quando Portugal era líder Portugal foi líder de mercado mundial de pinhão há 40 anos, quando havia uma série de fábricas concentradas nas cooperativas de produtores, vindo a perder de know-how após o 25 de Abril de 1974. Há vários anos que a Itália ultrapassou Portugal, dominando o mercado internacional, sendo o pinhão o principal ingrediente de um célebre molho que acompanha o esparguete.

novos produtos, desenvolver novos processos, novas formas de chegar aos exigentes consumidores dos produtos da floresta». A jornada florestal, designada por «Floresta com Vida», foi coorganizada pela Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal com os seus associados, dedicada à inovação na indústria de base florestal e à floresta portugue-

sa que pretende chamar a atenção para o valor ambiental, social e económico da floresta nacional. O périplo começou na herdade da Caniceira, uma unidade de produção de pinheiro e eucalipto do grupo Portucel Soporcel, o maior produtor no país de pinheiro e eucalipto, numa altura em que, sobretudo, a produção de pinheiro manso ganha espaço na franja entre Alcácer

do Sal e Montijo, apesar da campanha do pinhão deste ano ter sido muito fraca, seguindo a tendência dos últimos três anos. Nada que surpreenda o presidente da Associação de Industriais de Miolo de Pinhão, Hélio Cecílio, um empresário do ramo, que investiu na construção de uma fábrica de transformação de pinha em Coruche, mas lamenta «a falta e matéria-prima para

trabalhar», associando a quebra a pique ao aparecimento do inseto sugador designado por Leptoglossus occidentalis. Também conhecido como «bicho do pinheiro», alimenta-se de pinhas e, segundo o mesmo dirigente, será o responsável pela diminuição de peso do fruto. Ou seja, diz, «em 2010, cada cem quilos de pinhas dava quatro quilos de pinhão e hoje dá um quilo a quilo e meio», revela, alertando para a necessidade das autoridades investigarem o inseto, que foi detetado em Portugal em 2010, depois de ter chegado à Europa em 1999, fixando-se em Itália. O «bicho» é oriundo dos Estados Unidos e Canadá. «Precisamos de saber como é que se mata o inseto, que até morre com facilidade, para que o sector volte a ter rendimentos que permitam acabar com os preços insuportáveis. Fomentou-se a plantação de milhares de hectares e agora deixa-se que isto aconteça», refere Hélio Cecílio, que em 2010 chegou a vender o quilo de pinhão a 25 euros, enquanto hoje o vende por 43. Já Pedro Silveira, diretor da União da Floresta Mediterrânica, não sobrevaloriza o ataque das pragas. Reconhece que têm contribuído para as fracas produções, mas admite ser a conjugação entre problemas fisiológicos dos pinheiros, sujeitos a ciclos de produção, e as condições climáticas «que provocam estes maus resultados», numa altura em que Portugal é, sobretudo, um país exportador, consumindo apenas 5 a 6% do pinhão que produz.

Apenas os concelhos de Sesimbra e Palmela não acompanharam tendência distrital em 2014

Distrito duplicou oferta de emprego à boleia do terciário A OFERTA de emprego no distrito de Setúbal registou em 2014 o maior aumento dos últimos anos, tendo quase duplicado os valores médios do ano anterior, ao passar de 313 vagas para 609, segundo revela o Pordata, com base nos dados oficiais recolhidos nos centros de emprego e de formação profissional. O sector terciário revela-se o «grande responsável» por esta subida, onde a capital de distrito, por exemplo, cresceu de três para 114 ofertas. O ano de 2013 já tinha traduzido um aumento de emprego na região, face aos anos anteriores, interrompendo um ciclo de quedas sucessivas, mas ainda se registaram muitos alto e baixos entre os vários concelhos. Desta vez, apenas Sesimbra e Palmela não acompanharam a tendência distrital. A primeira caiu de 47 ofertas para apenas seis e segun-

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da baixou de 58 para 41. Os restantes municípios exibem uma realidade bem mais optimista. Se Setúbal assistiu a um aumento de cinco para 136 ofertas, Almada viu o número de vagas na suas empresas subir dos 111 de 2013 para 174. Seixal passou de 24 para 79, Montijo de 13 para 70, Barreiro de 47 para 78 e até Alcochete de seis para oito. Moita oferecia 15 postos de trabalho. Por sectores, o primário (onde se inclui a agricultura, pecuária, pescas ou caça) representou uma evolução de quatro para 18 e o secundário (que prevê transformar a matéria-prima extraída ou produzida pelo sector primário em produtos de consumo) subiu de 48 para 95. Mas no sector terciário (onde se inscrevem os serviços em contexto económico, envolvendo, por exemplo, a comercialização) que

Desemprego continua a cair na região

se verificou o maior salto, passando de 260 para 496 empregos disponíveis. Setúbal exibiu um aumento de 111 vagas, Almada 58, Seixal 41 e Montijo 40. Entre os cinco municípios do Litoral Alentejano, que surgem integrados na Nomenclatura de Unidade Territorial (NUT) do Alentejo, o destaque vai inteiramente para Odemira, que exibe nos «cadernos» uma média anual de 124,5 vagas. O Alentejo Litoral registou um aumento de 75 ofertas de emprego em 2014, chegando às 380, sendo que no sector primário Odemira chegou às 124 vagas, quando em 2001 se ficava pelas sete. Alcácer do Sal também seguiu a tendência do aumento (de 22 para 43), tal como Sines (77-120), embora Grândola (21-22) e Santiago do Cacém (2119) tivessem baixado.

Os números oficias do Institutode Emprego e Formação Profissional (IEFP) indicam um abrandamento da crise, tendo a nossa região logrado baixar a taxa de desemprego nos últimos dois anos em mais seis mil pessoas, totalizando uma recuperação média diária superior aos oito postos de trabalho. O desemprego registado nos cadernos do IEFP confirma a tendência de redução que vem sendo verificada praticamente desde o início do ano de 2014, correspondendo a um recuo de quase 13% face ao período homólogo de 2013. O maior volume de ofertas de emprego teve origem nas actividades imobiliárias, administrativas e de serviços de apoio (15,8%), seguindo-se o comércio por grosso e a retalho (14,7%), a administração pública (10,4%) e o alojamento e restauração (10%).

Roberto Dores

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OPINIÃO

EDITORIAL Raul Tavares

Depois da crise virá o marasmo? O PAÍS político está a cair num caos. A catadupa de incidentes, trafulhices, baralhadas, omissões e amnésias inusitadas, confundem a nossa serenidade num período em que deveria ser tudo um pouco mais linear, dada a aproximação de escolhas eleitorais. A prisão de Sócrates parece não desarmar, com enredos que não abonam a favor do nosso estado judicial e podem até, em última instância, prejudicar o desfecho de uma eventual culpa provada. Vamos ver o andar da carruagem. Sucedem-se os casos de corrupção, compadrio e influências torpes na administração pública, o que pode levar-nos a duas leituras, neste caso opostas: ou estamos a investigar melhor; ou os últimos anos foram perniciosos no fartar vilanagem em lugares de topo dos quadros da administração central, do SEF às finanças. Depois os banqueiros, essa linhagem azul, dos ‘donos de tudo isto’, que são hoje zombies da nossa cultura financeira, capazes de tudo para alimentar ganâncias e encher alguns dos cofres mais reluzentes da nação. E, finalmente, para não nos maçarmos, os esquecimentos do nosso ‘primeiro’, que agora já passa por um entre iguais, com legitimidade para deixar passar alguns calotes à Segurança social e fugir ao fisco. É este país que vai a votos para escolher os seus novos figurantes de governo, num momento em que as portadas da nossa (de)união europeia parecem querer abrir-se um pouco à plebe dos cidadãos. Uma oportunidade para que os países mais curtinhos podiam aproveitar para se agigantarem e fazerem a sua revolução política entre portas. Depois da crise, surge o marasmo. Não há meio de nos deixarem em paz, de modo a podermos optar por um futuro com alternativas, porque o flagelo de caminho único é ainda muito contagioso.

Ficha técnica Diretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado. pt. Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Tirem-nos deste filme MUITAS das declarações de “ilustres personalidades” que são convocadas para prestarem depoimentos na Comissão de inquérito da Assembleia da República ao caso BES, conduzem-nos para o acerto com que os nossos grandes romancistas do seculo XIX caraterizaram então as elites portuguesas. É útil relê-los. Particularmente Eça, Ramalho ou Camilo. Sem que lhes trema a voz, a maioria dos depoentes chamados à Comissão de inquérito, totalmente insensíveis à repercussão nos bolsos dos portugueses dos efeitos do que ocorreu no BES e na PT, bem como ao crescente empobrecimento de Portugal, dizem nada saber do que ocorreu, esqueceram-se de fatos que nenhuma criança passaria em cla-

Vítor Ramalho Advogado ro e atiram culpas para terceiros sem os nomearem. Tudo ocorreu porque segundo eles tinha de ocorrer! Neste desfile que envolve administradores, gestores, fiscais, e todos os que eram serem supostos guardiões do templo do património de terceiros, que somos todos nós, não tiveram, insinuam ou dizem, qualquer responsabilidade. O depoente mais recente, um gestor premiado como um dos melhores dos melhores do mundo, mercê de uma comunicação social total-

O Dia Mundial do Teatro NO PRÓXIMO, dia 27 de Março celebra-se o Dia Mundial do Teatro. Todos os anos o Instituto Internacional do Teatro faz divulgar uma mensagem que é lida, a 27 de Março, nos teatros de todo o Mundo antes da representação da noite, quando é caso disso. Na CTA, é tradição que se leia a Mensagem antes do espectáculo, e é também tradição oferecer-se um cravo e um cálice de moscatel. O Dia Mundial do Teatro é ainda uma espécie de Natal para aqueles que trabalham no teatro, como nós. Pelo menos nesse dia temos a garantia de que os orgãos de comunicação se lembram de que existimos. E de que as salas estarão cheias. Convém dizer que nesse dia não se paga. Este ano teremos em cena dois espectáculos: um na Sala Principal (“Mana solta a gata”, de Adília Lopes, uma encenação de António Pires para o Teatro do Bairro) e outro na Sala Experimental (“Nossa Senhora da Açoteia”, de Luís Campião, encenação de Luís Vicente para a Companhia de Teatro do Algarve). E lançamos também no dia 27, às 19h00, o livro que resultou do curso que Luis Miguel Cintra levou a cabo no último Festival de Almada: chama-se “Luis Miguel Cintra: cinco dias de conversa”. Ao longo de 5 tardes o director do Teatro da Cornucópia, homenageado no ano passado pelo Festival, conversou com estudantes e pessoas do público sobre a actividade teatral — sobre os vários saberes que se acham reunidos para que o teatro aconteça. Na mensagem deste ano,

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mente dependente da engenharia financeira que controlava, no caso Zeiral Bava, foi mesmo inverosímil Será possível? Infelizmente já tínhamos visto antes este filme com os Oliveira Costas, Dias Loureiros que, como é sabido, continuam a circular livremente pelo mundo como se nada se tivesse passado no BPN. Naturalmente que ao invocar estes personagens, que se pretendem lídimos representantes das nossas elites empresariais, não os confundo com os empresários que, conscientes do papel que têm na sociedade, correm riscos de toda a sorte mercê da política de austeridade cega e que mata, mas que não é para todos. Como mais uma vez se viu o primeiro ministro Pedro Passos Coelho tem o direito de se esquecer de pagar a segurança social e é mesmo louvado por isso por um dos ministros de serviço, no caso Pedro Mota

Soares, que não tem seguramente a consciência do papel que lhe é atribuído e lhe pedem para fazer. Lesto, este membro do Governo veio não só elogiar o primeiro ministro por ter ao fim de vários anos pago o que devia apesar de só o ter feito depois da denuncia da comunicação social, como passou a culpa do ocorrido para a negligência dos serviços em não o terem notificado a tempo! … Claro … a culpa é mesmo no final dos trabalhadores da Segurança Social. E no entanto foi este mesmo ministro que despediu da Segurança Social várias centenas de trabalhadores, nomeou dezenas de partidários seus para cargos de responsabilidade na Função Pública como nunca se vira e, sem qualquer autoridade moral vem pregar, com subserviência que o primeiro ministro a tem. Por favor – tirem-nos rapidamente deste filme. O povo português não merece isto.

EDUCAÇÃO & CIDADANIA

Educação em Ruínas Rodrigo Francisco Diretor da CTA

“ Agrada-me o conceito da reunião entre trabalhadores (do palco e da plateia) porque desmistifica áureas transcendentes ”

da autoria do encenador polaco Krzystof Warlikowski, deseja-se a todos “os trabalhadores, tanto àqueles que trabalham no palco, como àqueles que se sentam na plateia” que possam desfrutar de um “teatro ancorado na verdade” e que busque o “inexplicável”, tal como era vaticinado por Kafka. Agrada-me o conceito da reunião entre trabalhadores (os da plateia e os do palco) porque desmistifica qualquer áurea transcendente em relação àquilo que eu e os meus colegas fazemos ao longo do ano, e que não é mais do que fazer ouvir as inquietações daqueles que (esses sim) se aproximaram muito mais do “inexplicável” do que nós. Estou a falar dos Autores, claro está. Utilizando as palavras de Heiner Müller, um Autor que estreamos aqui em Maio, o nosso trabalho consiste em “fazer com que falem os mortos”. É um trabalho feito de trabalhadores para trabalhadores. No dia 27 de Março cá estaremos, então, à vossa espera. Até já.

O TÍTULO deste texto nada tem de metafórico, nem se reveste de qualquer intencionalidade poética. Pelo contrário… Tristemente literal, enuncia apenas a prosaica e crua realidade das condições de funcionamento de muitos dos estabelecimentos escolares do nosso país. A Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa, foi encerrada pelos alunos, pais, funcionários e professores, na sequência da interdição forçada da utilização de 10 salas, que não ofereciam condições mínimas de segurança. Completando 180 anos em 2015, a última vez que o imóvel teve obras, dignas desse nome, foi nos anos quarenta do século XX, já lá vão sete décadas. Desde então até agora, as intervenções no edifício têm-se limitado a remendar buracos. Uma vistoria realizada pela Câmara de Lisboa em meados de 2014, a pedido da direção do Conservatório, alertou para a existência do risco de queda de elementos das fachadas, para o risco de incêndio e para a insalubridade do edifício. Chove nas salas e nos corredores; os tetos falsos vão caindo aos poucos; numa das casas de banho, em vez de uma janela, a parede tem um enorme buraco… O colapso eminente do Conservatório, sendo possivelmente o mais grave, está longe de ser caso único. A profunda degradação dos estabelecimentos escolares é uma realidade que se multiplica por todo o país. Desde 2011 que o investimento na manutenção dos edifícios escolares está parado. Muitos são os casos de escolas onde os telhados e as coberturas estão degradados; onde há buracos nos pavimentos; fissuras largas e profundas; e infiltrações nas paredes. Se um vidro se parte, se uma torneira se avaria, se a maçaneta

João Couvaneiro Professor Ensino Superior de uma porta se estraga, não há nas escolas recursos para a reparação. A maior parte dos agrupamentos tem orçamentos que não são suficientes para as despesas correntes. Nalguns casos, o simples pagamento das despesas de água, energia e telecomunicações estão comprometidos. No distrito são gritantes os casos da Escola João de Barros, em Corroios, onde os alunos têm aulas em contentores, depois de as obras de requalificação dos edifícios terem sido interrompidas há mais de dois anos. Nas mesmas condições tem funcionado a Escola secundária de Monte da Caparica. Faltam pavilhões para a prática de educação física em diversas escolas, podendo referir-se, a título de exemplo a Secundária de Palmela e a Francisco Simões, em Almada. Preocupante é também o facto de persistirem os telhados de amianto em muitos estabelecimentos. As nossas crianças e jovens, os nossos filhos, merecem e necessitam que se assegurem condições seguras e dignas de funcionamento das escolas. Sem determinismos, importa ter presente que o espaço que nos rodeia nos impõe limitações e nos gera possibilidades. As políticas educativas têm de acautelar a construção e a requalificação dos edifícios escolares, percebendo que delas dependem as condições para o desenvolvimento adequado das situações de aprendizagem. Delas depende o sucesso educativo das crianças e jovens de hoje. Delas depende o futuro de Portugal.

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TURISMO SEMMAIS

Turismo em 2014. Números. Mais números. E os Donos dos Números. MILHÕES, milhões e mais milhões. 46 milhões de dormidas. 16 milhões de hóspedes. 10,4 mil milhões (€) de receitas. 2014 foi o ano do turismo. Foi, aliás, o melhor ano de sempre do turismo. Tanto foi o ano do turismo que a última BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa, o principal evento turístico do país) foi visitada por nada menos do que o primeiro-ministro, o ministro da economia e o ministro-adjunto. Não só não faltaram ministros como não faltaram discursos. Escutei atentamente o discurso do nosso primeiro-ministro e logo de seguida o discurso do ministro da economia. Pelo conteúdo dos discursos fiquei pessoalmente convencido de que um tem um hotel (talvez o primeiro-ministro) e o outro uma cadeia de restaurantes. Pela forma como o Governo e os números do turismo se colaram (honrosa exceção para a lucidez e a frontalidade do secretário-de-estado do turismo) parece que o Conselho de Ministros se transformou num verda-

Jorge Humberto Colaborador deiro operador turístico. Curioso e atabalhoado este género de discurso quando, na verdade, o setor do turismo e os seus resultados são, antes de mais, o reflexo do investimento e do trabalho. Investimento e trabalho dos hoteleiros, dos agentes de viagens, dos operadores turísticos, das companhias aéreas, das empresas de turismo ativo, dos restaurantes. Os empresários que investiram e os trabalhadores que se empenharam e deram o melhor do seu esforço são as mulheres e os homens por detrás dos sucessos de 2014. Quando voltar a entrar num hotel olhe para a (o) rececionista. Observe a (o) diretora a fazer contactos e a coordenar todo o trabalho. Tenha atenção aquela senhora a carregar uma pilha de toalhas lavadas em direção a um dos pisos. São elas e eles os donos dos números do turismo. Da próxima vez que se sentar na mesa do seu restaurante favorito observe quem o serve. Espreite a azáfama na cozinha. Imagine a vida dura de quem tantas vezes, entre o abastecimento manhã cedo e a despedida do último cliente, não tem espaço para muita vida própria. Estas pessoas são as donas dos números do turismo. Então o Estado é irrelevante

no turismo? Claro que não! Quando a administração pública e as associações do setor promovem, incentivam e financiam mais companhias aéreas a voar para Portugal estão, naturalmente, a contribuir para os bons resultados do turismo. Quando convidam e acompanham jornalistas que escrevem, para milhares de leitores, sobre as nossas cidades e as nossas regiões, estão, também, a contribuir para o turismo. Estes são apenas dois exemplos. Ou melhor: dois bons exemplos. Mas não são o turismo. O turismo são os empresários que investem. E, apenas este ano, abrirão na Região de Lisboa entre 20 e 25 novos hotéis. O turismo é quem trabalha no setor. Quem sorri. Quem dá um rosto e um nome a um serviço de hospitalidade. Quem dá a cara pelo país e por quem nos visita. Os trabalhadores do turismo são os verdadeiros responsáveis pelas experiências únicas e pelas memórias inesquecíveis, tantas vezes o essencial do turismo. Os discursos passam. Transformaram-se, até, numa forma de preencher o vazio. As experiências ficam. Quem nos visita descobre que Portugal vale a pena. Num mundo com tantos destinos turísticos Portugal (nada mais do que as mulheres e os homens deste país) descobre o seu lugar. Entre o Atlântico e a Europa. Continente e ilhas. Um lugar de lugares. Uma identidade feita de rostos e de pessoas. Rostos e pessoas que são verdadeiramente a razão e os protagonistas dos excelentes números do turismo em 2014.

As Intrínsecas Questões do Ser (Parte I) distraidamente alguns grãos de areia e os lábios, de um vermelho esbatido, sorriram durante uns lacónicos segundos. Vestia umas calças de ganga azuis escuras e uma camisola larga e quente, bege. Um cachecol castanho, umas botas práticas e a viola. Dedilhava melodias baralhadas nas cordas soltas porque a outra mão estava ocupada, apreciando a areia, enquanto vislumbrava todo aquele esplendor. Filha de fazendeiros, vivia numa quinta, algures na serra – criavam porcos, vacas, galinhas, coelhos, cultivavam os vegetais mais suculentos e robustos das redondezas, produziam licores singulares com aromas fragrantes e colhiam os seus próprios frutos, que brotavam das imensas árvores plantadas

Sábado • 14 março 2015 • www.semmaisjornal.com

É SEMPRE bom relembrar que o Dia 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres, é assinalado para recordar as desigualdades entre mulheres e homens mas também a luta e as conquistas das mulheres e dos homens que acompanham esta causa, pelos direitos humanos para todos. Não nos esqueçamos que num passado não muito distante, em Portugal, as mulheres precisavam de autorização dos maridos ou dos pais para viajar, ou para ter o seu próprio negócio e o direito ao voto, em muitos casos, estava-lhes vedado. Esta realidade absurda afetou muitas mulheres portuguesas e só foi possível erradica-la com o 25 de Abril de 1974. Mas há aspetos que ainda hoje são sentidos na nossa sociedade como desigualdades inaceitáveis. As mulheres ganham em média menos 18% que os homens, a taxa de desemprego é mais elevada, a pobreza atinge mais as mulheres do que os homens, na violência doméstica são as principais vítimas. No mercado de trabalho as mulheres portuguesas são das que mais trabalham na europa a tempo inteiro, contudo, a partilha de responsabilidades no seio da família está desnivelada, são as mulheres que continuam a ter a principal tarefa de cuidar e de assumir as tarefas domésticas. Enquanto as mulheres forem sobrecarregadas na vida familiar e a partilha não for simétrica, a igualdade de oportunidades ficará sempre comprometida. É bom realçar que a desigualdade pressupõe dois lados e os homens também sofrem discriminações , no que diz respeito ao seu papel na família e ao acompanhamento dos fi-

Ana Isabel Santos Pres. Mulheres Socialistas lhos e filhas. Uma Sociedade só é justa se homens e mulheres caminharem no mesmo sentido, se houver igualdade de circunstâncias e não existir divisão sexual do trabalho. Precisamos de uma sociedade em que verdadeiramente homens e mulheres tenham igualdade enquanto produtores de riqueza e enquanto reprodutores e cuidadores. A realidade que vivemos, leva a que, apesar das mulheres terem mais sucesso académico, esse sucesso não se reproduz na progressão das carreiras. Vários estudos demonstram que quando as mulheres ocupam cargos de chefia, há um resultado positivo efetivo na produtividade, na eficácia e na eficiência, mas apesar desses estudos, muitos deles levados a cabo por grandes consultoras internacionais como a Mckinsey, os estereótipos e os preconceitos continuam a predominar. O PS sempre defendeu e promoveu políticas de igualdade de género. Hoje na “Agenda para a década”, documento estratégico do Secretário-geral do PS, António Costa, a igualdade e a não discriminação estão presentes e honram o histórico do PS, com medidas efetivas, sempre na dimensão dos direitos humanos, para uma sociedade mais Justa, coesa e igualitária, em áreas como o mercado de trabalho, a violência doméstica ou a educação para a igualdade. Que a luta pelos direitos humanos seja uma luta de todos os tempos.

Eleições para Corpos Gerentes do CCDBA

LETRAS EM PAPEL QUADRICULADO

A PRAIA estendia-se diante os seus olhos: a visão lenta e arrastada de cada um dos grãos de areia encontrava-se com a borbulhante espuma láctea que alcançava o mar azul, verde, sereno. O céu alastrava-se para além de tudo, suportando os raios de sol amarelos e fracos que deixavam no ar um leve sabor a primavera. Atrás, a serra verde observava, paciente, toda aquela melodia visual, libertando os seus aromas – rosmaninho, pinho, alfazema – que se fundiam com perfume da maresia. E os seus olhos cor de amêndoa absorviam todo aquele esplendor, o seu nariz inspirava toda aquela exultação balsâmica, os cabelos escuros esvoaçavam ao som da brisa marítima, os seus dedos percorriam

Dia internacional das mulheres

Margarida Nieto Estudante no vasto terreno. No entanto, antes de viver numa quinta, na serra, Francisca vivia num explosivo desejo de evasão: não gostava de viver longe da cidade, dos amigos, das lojas, do barulho citadino, das luzes tremeluzentes dos automóveis e dos candeeiros de rua. É claro que valorizava os odores frescos da serra e as paisagens exóticas, aliás, aquele depósito de arbustos, flores e animais eram o seu refúgio, mas desejava mais alguma coisa, ansiava conhecer o mundo, ambicionava estudar e descobrir tudo o que há de científico para saber.

SOU o sócio número 665, José Manuel Neves Faustino, assisto todos os dias à vida do clube, resido mesmo em frente ao recinto desportivo, a minha porta é Parque de Estacionamento para o clube, portanto sou um sócio ativo, e foi nessa qualidade que compareci à Assembleia Geral a 27/02/015. O meu entendimento sobre estas coisas das coletividades, não vai além da participação ativa do cidadão comum, que na sua necessidade de ser um Ser eminentemente social, necessita de pertencer a algo.E foi imbuído desse sentimento que me apresentei por volta das 21 horas. Casa cheia! Mais de duzentos cidadãos e cidadãs, com roupa domingueira para o solene ato que ao que fui sabendo se esperava à mais de dois anos! Feitas as apresentações começou a Assembleia, fiquei a saber que as contas não estavam certas, não haviam documentos a comprovar as despesas e receitas, que havia dívidas a bancos mas não se sabia quais a instituições bancárias em causa, também percebi por douto esclarecimento da S.rª Presidente da Junta, que isso não

fazia mal, pois não eram profissionais que as pessoas ali trabalham muito, e os resultados estavam à vista. O Sr. Contabilista também informou que estas coisas dos Clubes e Coletividades não podiam levar as contas muito a sério, senão não sobreviviam, o fisco parece que não deixaria!!! Houve pessoas (Sócios) que insistiam em perceber a dinâmica da Coletividade, e da sua transparência, mas também haviam pessoas (sócios!!!!) que estavam com pressa pois queriam votar, foi para isso que lá foram!!!. Havia uma lista (A), mas depois, logo ali, apareceu outra, era a das pessoas que já estavam na Direção atual, como tinham muito trabalho não tinham tido tempo de apresentar antes, e foi ali que tudo aconteceu em menos de cinco minutos, a S.rª Presidente Junta ficou muito feliz, e ganhou as eleições para mais dois anos de muito trabalho e muita Democracia. Gosto muito do CCDBA e passei a gostar também muito da S.rª Presidente, que nos deixa trabalhar à vontade.

José Faustino (Azeitão)

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A FECHAR

Falsos perfis de mulheres usados para chantagear homens do distrito IEFP de Setúbal dá diplomas

Todos os cuidados são poucos Recorde-se que recentemente a GNR promoveu uma campanha para uso correto da Internet, dirigida a alunos do ensino básico e secundário, mas que também visou mobilizar os próprios pais, trazendo ainda a debate aos malefícios da pirataria para a economia portuguesa. O capitão da GNR Ricardo Silva alertou os alunos que sempre que detetem alguma anormalidade «deverão comunicar às autoridades», para que se proceda à investigação. Entre os conselhos prioritários está a «fuga» aos sites sexualmente explícitos e violentos”, mas também é preciso cautelas nos jogos online. Há risco de vício e alguns são próximos de jogos a dinheiro. Os jovens foram ainda aconselhados a saírem de casa e a procurarem conviver com os amigos. Longe do mundo online.

DR

AS AUTORIDADES do distrito têm recebido várias queixas de homens que estão a ser alvo de chantagem depois de terem sido vítimas de um novo esquema através da Internet, segundo confirmou fonte policial ao Semmais. As já «dezenas de denúncias» chegaram à PSP, GNR e PJ com as autoridades a alertarem as vítimas de que nunca deverão ceder à chantagem, recusando-se a pagar o que lhes é exigido, cortando também o diálogo com o ameaçador. «Se pagarem uma vez, os autores deste esquema nunca mais os largam», avisa. O caso é conhecido ao nível nacional. O isco tem sido a criação de falsos perfis com fotografias de mulheres atraentes, que começam por pedir amizade no Facebook. Depois convidam os homens a continuar a conversação com videochamada, através do Skype, até que, a dada altura, convencem as vítimas a tirarem a roupa. Do outro lado alguém está a gravar as poses comprometedoras, sendo que depois as imagens que causam grande constrangimento social, vão servir para ex-

Denúncias já chegaram às autoridades

torquir dinheiro, sob a ameaça da sua divulgação na rede de contactos da vítima no Facebook. «As pessoas chegam mesmo a ver o vídeo que foi feito e toda a sua lista de amigos com quem os autores da burla ameaçam partilhar as imagens», sublinha a mesma fonte, revelando que no caso do distrito de Setúbal a maioria dos homens que apresentaram queixa têm entre os 40 e 60 anos. A primeira denuncia até é recente – início do ano – mas nas

últimas semanas as queixas aumentaram significativamente, levando as autoridades a admitirem estar em curso «uma massiva forma de extorsão cometida pela Internet, junto de utilizadores das redes sociais», segundo tem apurado a investigação. Ainda de acordo com a informação oficial da PJ, as pessoas que montam o esquema estão «aparentemente sedeadas no estrangeiro», utilizando o tradutor do Google com comunicar com as ví-

timas, a quem exigem que transfiram «valores elevados» para pessoas fora de Portugal. «As exigências de transferência de dinheiro vão sendo mantidas, mesmo nas situações em que as vitimas cederam à chantagem, acabando por serem divulgadas as imagens nas redes sociais, sob o pretexto de que a pessoa ali visível é um pedófilo que, daquela forma, assediou crianças», descreve a PJ. Roberto Dores

VICTOR GIL, delegado regional de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP, deixou uma mensagem de otimismo e felicitação aos 24 formandos que terminou a formação de “Chaparia Aeronáutica”, com um total de 300 horas, no IEFP de Setúbal. «Estes jovens que aqui formamos estão a ter emprego nas empresas de Setúbal nesta área», sublinhou, elogiando as «boas instalações» do IEFP de Setúbal e a área da aeronáutica que está em crescimento «na região e no País». Paul Mirad, diretor da Mecachrome, em Setúbal, que elogiou as instalações e a ação de formação, revelou que a empresa, que já deu trabalho a alguns formandos, tenciona em breve recrutar mais jovens. Armando Gomes, diretor da Lauak, outra empresa da aeronáutica de Setúbal, referiu que «sem estes cursos não poderiamos estar em Portugal», porque «não temos a vocação de formar de raiz». Pub.

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