Sábado | 14.Setembro.2013
Director: Raul Tavares
semanário - edição n.º 778 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbal
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VENDA INTERDITA
anos
Actual Mosquitos deixam Comporta com ‘ataques’ de comichão
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Autárquicas 2013 Líderes distritais antecipam expectativas
Centrais
Fotos: DR
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A REGIÃO SOMOS NÓS!
Cultura Fados de Ana Moura em Alcochete
Suspeito de triplo homicida da Caparica nega tudo no tribunal
Fisipe lança alta tecnologia aos 40 anos de actividade NEGÓCIOS A
unidade que produz fibras acrílicas no Barreiro há quarenta anos está prestes a concluir a plena integração no grupo alemão SGL e foi escolhida para fabricar ‘precursor’, a matéria-prima de alta qualidade na produção de fibras de carbono. Mais um passo na sua história.
ACTUAL O caso apaixonou a opinião pública há oito anos atrás. O suspeito é acusado de ter assassinado a alegada ex-amante, o pai e o irmão desta. Os corpos foram encontrados no interior de uma moradia em Terras da Costa. Pela primeira vez frente aos juízes, ‘Ginja’ diz-se inocente.
Região reduz velocidade nos acidentes por atropelamento
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Estudo lança alerta vermelho pelo montado do distrito ACTUAL Os especialistas afirmam que a área de sobro e azinho continua a perder terreno na região de Setúbal, desde 1985. Segundo um estudo recente, a ‘crise da bolota’ levou a que esta cultura tivesse perdido interesse, mas há outros atropelos, nomeadamente pragas e políticas agrárias erradas.
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Feira Medieval de Alvalade Sado espera 20 mil visitantes ACTUAL Entre 20 e 22 deste mês, a tradicional Feira Medieval de Alvalade Sado, concelho de Santiago do Cacém, vai reviver um passado longínquo e espera atraír cerca de 20 mil visitantes. O evento foi esta semana apresentado e o universo cénico deste ano está ligado aos judeus. PÁG.6 Pub.
ABERTURA O ano passado as autoridades policiais registaram o menor número de atropelamentos de que há memória no distrito. O saldo quantifica oito
acidentes mortais em 381 ocorrências em toda a região. 2009 tinha sido o ano mais ligeiro, com o mesmo número de vítimas mortais, mas um número superior
de atropelamentos. Em relação ao ano de 1996, que o estudo a que o semmais teve acesso compara, e em que faleceram 34 peões, o saldo é muito animador. PÁG.2 PÁG.6
ABERTURA
Menos 387 atropelados em 16 anos baixam mortes de 34 para 8 no distrito
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Fotos: DR
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As acções de sensibilização da população mais jovem tem sido um dos trunfos mais utilizados pelas autoridades policiais, contribuindo para a discussão do problema em família
Região reduz velocidade nos acidentes por atropelamento Durante este período de tempo, o ano de 2012 foi o mais ligeiro em acidentes, feridos e mortes por atropelamento. As autoridades falam de uma «evolução positiva» e de uma maior consciência dos automobilistas.
Segundo dados recolhidos junto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e Ministério da Administração Interna, que permitem comparar os anos de 1996 e 2012, a região teve no ano passado menos 387 pessoas atropeladas e menos 26 mortos. É que há 17 anos perderam a vida nas estradas 34 peões abalroados por viaturas num total de 768 atropelamentos. Os dados a que o Semmais teve acesso, apontam, justamente, o ano de 2012 como sendo o que registou
Roberto Dores
O
distrito de Setúbal registou 381 atropelamentos em 2012, dos quais resultaram oito mortos, mas estes dados são, ainda assim, classificados como uma «evolução positiva» pelas autoridades, já que, garantem, vêm traduzir «mais sensibilidade» dos automobilistas e peões para a importância da segurança rodoviária. Contudo, Manuel João Ramos, presidente da Associação de Cidadãos Auto-mobilizados (ACAM), não é da mesma opinião. Em declarações ao Semmais garante que é a crise que ajuda a explicar esta quebra da sinistralidade nos últimos anos.
O ano de 2009 também registou 8 mortos mas contou com mais acidentes
menos acidentes e menos vítimas mortais, enquanto 2009 já tinha conhecido a marca dos oito mortos, embora tivesse chegado aos 485 atropelamentos, mais 70 do que em 2010, quando morreram 12 pessoas. Já em 2011 morreram 14 peões como resultado de 450 acidentes.
Em 1996 morreram 34 peões em resultado de 768 acidentes
Almada foi o concelho mais castigado Por concelhos, Almada foi o mais castigado em 2012, com quatro vítimas mortais, enquanto Setúbal, Seixal, Alcácer do Sal e Sines lamentam um falecimento cada.Em 1996 a tendência era outra. Por exemplo, Palmela, que exibe uma média de uma vítima mortal e de 25 atropelamentos nos últimos cinco anos, há 17 anos lamentou seis mortos como resultado de 58 sinistros. Contactado pelo Semmais, Manuel João Ramos, presidente da ACAM, não dúvida por um instante em afirmar que a crise económica e financeira está na origem na redução da sinistralidade. «Os automobilistas passaram a andar muito menos de carro, também nas zonas do Interior e já não se conduz à velocidade de
outros tempos, por ser uma forma de se poupar combustível», sustenta o dirigente, acrescentando que «por muito a própria Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária diga o contrário, a realidade é esta». Manuel João Ramos recusa acreditar no argumento da «maior sensibilização os automobilistas», apresentada pelas autoridades, alegando que «o país nem tem feito sensibilização nenhuma, porque não há campanhas de segurança rodoviária há muito tempo», refere, receando
Almada (4), Setúbal, Seixal, Alcácer e Sines, com um acidente mortal cada, lideram o ranking
que em breve possa haver um agravamento da sinistralidade em breve. «Com as dificuldades económicas do Estado, há estradas que vão deixar de ter manutenção e há patrulhas que não vão para o terreno. O normal é que as coisas piorem», alerta o dirigente.
Ana Raposo, da Afesp
Atenção aos sinais Ana Raposo, da Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária (Afesp), alerta para a necessidade da região investir na manutenção da sinalização das suas estradas, alegando que em cada cinco acidentes, um será provocado pela má sinalização, ou mesmo pela sua inexistência. Um problema que, diz Ana Raposo, poderá vir a ser agravado nos próximos tempos, face à crise económica do país, que deverá condicionar a realização de obras públicas, «limitando a manutenção da sinalização e estado das estradas nacionais».
ficha técnica Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
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Editorial // Raul Tavares
Educação ao arrepio do futuro As últimas décadas revelaram uma metamorfose impressionante na área da educação em Portugal. Quem se lembra dos rácios de iliteracia, das taxas de insucesso e de abandono escolar, não pode desmentir essa verdade absoluta. As permanentes alterações de combate a esses fenómenos que mantinham os jovens portugueses numa cortina de fumo, embaciando o seu futuro próximo, obtiveram um assinalável sucesso. Já para não falar do parque escolar, onde se passou, é verdade, do oito-para-o-oitenta, e das adequações do mesmo à constante oscilação e debilidade da demografia, com a população mais idosa a galgar terreno e a natalidade a perder-se no labirinto da sociedade moderna. Com famílias esgotadas, stressadas, voando na espiral do tempo acelerado e numa nova ordem de valores. Nos últimos anos, mesmo com quebra de candidatos ao ensino, os anos escolares ganharam uma certa normalidade. Com acertos por fazer, pequenas reorganizações, a verdade é que pais, alunos e professores, sabiam o que contar: escolas com condições; mais tempo extracurricular; alterações pedagógicas de fundo (introdução do inglês obrigatório); maior ocupação dos professores; envolvimento das famílias na gestão e por ai fora. Todavia, um dos males do sistema nunca foi debelado. Uma plataforma de fundo entre as forças políticas para apenas se mexer as aspectos que não toldassem o caminho feito. Este Governo, não só desbaratou esse capital de futuro, como impôs uma nova ordem ideológica que, antes de mais, por razões colaterais, está a tornar o acesso à educação desigual. Mas está a fazer outros males: a abarrotar as salas de aula, com efeitos nefastos na aprendizagem; a colocar professores em disciplinas para as quais não estão habilitados, a retirar do espaço escolar adolescentes em risco social; e, entre muitos outros dislates, prepara-se para abrir a escola ao mercado. Esperam-se efeitos catastróficos. E é este Governo que provocou a debandada de licenciados e que se predispôs a comprometer a formação contínua de adultos e a formação profissional. O pior é que Passos Coelho, Crato e companhia não entendem que a educação marcou neste país o seu maior atraso. E que investir no sector é a garantia maior de assegurar o futuro. E é nestas premissas que o país tomba à frente dos nossos olhos.
Princípio da renovação e o Tribunal Constitucional
O
Tribunal Constitucional pronunciou-se contra as decisões dos Tribunais Judiciais que entenderam que os presidentes de Juntas com mais de 3 mandatos não se podiam candidatar às freguesias agregadas. Os Mandatários concelhios das listas do PS à autarquia do concelho de Palmela assumiram a responsabilidade da impugnação do candidato à União de Freguesias de Poceirão e Marateca por estarem legitimamente convencidos da ilegalidade da candidatura de presidentes de junta com mais de 3 mandatos a freguesias agregadas. Constitucionalistas como os Professores Jorge Miranda e Bacelar Gouveia criticaram a decisão do Tribunal Constitucional. A propósito da decisão do Tribunal Constitucional, o Professor Jorge Miranda afirmou: “Lamento, mas neste caso estou em discordância em relação a este acórdão. Fiquei até surpreendido que o Tribunal Constitucional tivesse decidido dessa maneira. Na lógica da lei de limitação de mandatos, não deveria ser permitido que alguém que tivesse sido presidente da junta de freguesia, integrada agora numa nova freguesia, pudesse vir a candidatar-se a presidente dessa mesma nova freguesia. Juridicamente, uma freguesia resultante da agregação de freguesias é uma entidade distinta. No entanto, o fator territorial continua a manifestar-se. Assim como ninguém pode candidatar-se ao mesmo município, mas pode candidatar-se a municípios diferentes por terem áreas territoriais diferentes, também alguém que tenha sido presidente da junta de freguesia numa área que agora fica abrangida por outra freguesia não deve poder candidatar-se, porque há uma coincidência territorial. Mesmo que não seja uma correspondência territorial completa, há uma correspondência territorial.” Votaram contra a decisão do Tribunal Constitucional as Juízas Maria João Antunes e Maria de Fátima Mata-Mouros. Esta Juíza no seu voto de vencida escreveu: “Sem descurar que a freguesia para a qual agora se candidata
Desertificação Manuel Malheiros *
Ao ignorar os mandatos anteriormente exercidos pelo candidato na freguesia agregada, priva uma parcela do território e da população da nova comunidade da proteção visada pela limitação de mandatos.
configura uma nova pessoa coletiva territorial, expressando interesses próprios de um agregado populacional mais alargado referente a uma área territorial mais vasta, certo é que o seu território abrange o da freguesia agregada e que o seu substrato humano é integrado também pelos cidadãos residentes naquela que até agora foi a freguesia onde o candidato exerceu o cargo de presidente de junta, por três mandatos consecutivos. Ignorar este elemento é ignorar a realidade (…) Ao ignorar os mandatos anteriormente exercidos pelo candidato na freguesia agregada, priva uma parcela do território e da população da nova comunidade da proteção visada pela limitação de mandatos. De facto, se parte dos residentes que integram a nova comunidade local não vê beliscada a sua liberdade de escolha pela apresentação de uma candidatura que, para eles, constitui novidade, outra parte, porém – a composta pelos residentes da freguesia agregada em que o candidato foi presidente de junta ao longo de três mandatos consecutivos – ver-se-á necessariamente confrontada com a candidatura de alguém que já foi presidente da junta de freguesia da sua residência durante doze anos consecutivos. E que poderá continuar a sê-lo por mais doze anos. E não é pela circunstância de «os fregueses, agora mais numerosos, em virtude da agregação de freguesias, (serem), no seu conjunto, uma realidade social diversa, com aspirações comuns necessariamente distintas das que subjazem a um grupo populacional mais restrito,
Pedro Barosa *
mais homogéneo, em suma, qualitativamente não coincidente» como referido no acórdão, que a liberdade do voto individual que se procura acautelar a cada eleitor deve desaparecer, na construção da vontade do conjunto. (…) Tendo o legislador avaliado como tempo limite de permanência no mesmo cargo executivo autárquico três mandatos consecutivos, ignorar – para efeitos de permissão da sua candidatura, ao abrigo do artigo 1.º da Lei nº 46/2005, de 29 de agosto – que a freguesia onde o candidato exerceu o cargo se encontra agregada na nova freguesia para a qual agora se candidata mais uma vez, significa, afinal, permitir uma quarta candidatura sucessiva à mesma circunscrição eleitoral (o mesmo candidato para o mesmo universo de eleitores). Se a pessoa que ocupa o cargo de presidente do órgão executivo que preside à autarquia onde o eleitor residiu e reside (seja a união de freguesias atual, seja a freguesia agregada anterior) é e poderá continuar a ser, de facto, a mesma, então o objetivo de evitar a pessoalização do poder é frustrado. Uma tal solução frustra o propósito visado pela norma e traduz uma interpretação da lei que não corresponde ao seu espírito.” Respeitamos a decisão maioritária dos Juízes do Tribunal Constitucional, assim como respeitamos as das Juízas que votaram vencidas e as decisões dos Tribunais Judiciais agora revogadas. Continuamos convencidos que, desta forma, o Tribunal Constitucional impede a renovação de mandatos de forma contrária à razão de ser da lei e ao espírito do artigo 118 da Constituição. É nossa, e unicamente nossa, a responsabilidade de não termos encontrado as razões que deviam convencer o Tribunal Constitucional de que a solução mais adequada era a dos Tribunais Judiciais de Primeira Instância, mas como se vê pelas citações anteriores estávamos bem acompanhados na posição que defendíamos. * Os Mandatários da candidatura do PS em Palmela
A
desertificação identificase como sendo uma degradação progressiva do solo, da paisagem e do sistema bio-produtivo terrestre, em áreas áridas, semiáridas e sub-húmidas, resultante de vários fatores, incluindo as variações climáticas e as atividades humanas. Com um clima característico mediterrânico, Portugal é um país onde a desertificação tem especial relevância, com cerca de 60% do território suscetível à desertificação e à seca, em resultado não só das nossas condições climáticas, como também geológicas e do tipo de cobertura vegetal. Regiões do interior como Alentejo, Algarve, Beira-interior e Trásos-Montes, já apresentam vastas áreas de desertificação, com elevado grau de degradação dos solos e da vegetação. A degradação dos solos é essencialmente provocada pela ação humana com a construção em solos agrícolas de bom potencial, pela degradação química, uso excessivo de atividades e práticas agrícolas muitas vezes de forma incorreta e industriais, com desflorestação e utilização de espécies exóticas de crescimento rápido como o eucalipto. A natureza tem o seu papel na desertificação através de fenómenos naturais através de períodos de seca, cada vez mais regulares e de maior duração, fenómenos também eles reflexo de ação humana. Todos estes elementos em conjunto conduzem e intensificam os processos de erosão do solo em períodos de maior intensidade de chuva. A desertificação provoca um elevado impacto nos nossos recursos naturais: - Perda de biodiversidade, com menos variedade de plantas e animais, menor capacidade de suporte dos ecossistemas; - Perda de regularização do ciclo hidrológico; - Perda de disponibilidade de água e sua qualidade. Consequência mais problemática da desertificação e que nos deve fazer pensar é o despovoamento de certas regiões sendo efeito e causa da degradação das terras. A desertificação é um processo que diz respeito a todos nós, participar ativamente em medidas e ações que possam alterar a desertificação, estarmos sensibilizados para a problemática da desertificação, é um papel que pertence a todos nós, de forma a preservar em boas condições, bens essenciais como a água e os solos, para as gerações futuras. Junte a sua à nossa energia em www.ena.com.pt
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José Velho Gouveia é capitão de porto de Sines e já tomou posse JOSÉ António Velho Gouveia (ao centro na foto) é o novo Capitão do Porto de Sines e comandante local da Polícia Marítima, por inerência, em substituição do Capitão-deFragata da classe de Marinha,
Rui Fernando Arrifana Horta. A posse ocorreu a 6 de Setembro e contou com a presença de diversas autoridades, empresas e organizações que desenvolvem a sua actividade na plataforma
portuária. As competências da autoridade marítima compreendem salvamento e socorros marítimos, seguranç da navegação, entre múltiplas outras responsabilidades da gestão portuária e marítima.
DR
ACTUAL
Suspeito de triplo homicídio na Caparica reclama inocência na primeira presença em julgamento
Roberto Dores
N
ÃO matei ninguém. Nem percebo como é que alguém pode ter cometido um crime daqueles. Não há explicação». Eis um dos argumentos utilizados no Tribunal de Almada por João Carvalho, o único suspeito da autoria de um Pub.
teve uma relação extra-conjugal de mais de dez anos, apesar de haver queixas de agressões e ameaças de morte apresentadas pela mulher na GNR. Ginja admite «mau relacionamento» com vítimas DR
É um caso que apaixonou a opinião pública há oito anos. O suspeito negou tudo na primeira vez que se sentou frente ao colectivo de juízes. Um caso para acompanhar.
As três vítimas foram encontradas no interior desta moradia em Terras da Costa
triplo homicídio nas Terras da Costa, onde morreram António e Rosa Peralta (68 e 65 anos, respectivamente) e a filha do casal, Maria do Rosário, no interior das próprias casas. Oito anos depois do crime, o arguido sentou-se agora, pela primeira vez, em frente ao colectivo de juízes para negar qualquer responsabilidade no crime, depois do processo já
ter sido arquivado, após a não pronúncia do homem, embora a Relação desse provimento ao recurso apresentado pela família das vítimas e pelo Ministério Público. «Quem não deve não teme. Estou tranquilo e inocente», disse “João do Ginja”, como é conhecido na Costa de Caparica, garantido que se dava «muito bem» com Rosário, com quem
«Nunca a pressionei a retirar essas queixas. Nem ligava a isso. Tinha a cabeça ocupada com tanto trabalho. Na altura ganhava bem como construtor civil e tinha obras para entregar. Com ela esteve sempre tudo bem», reiterou, admitindo mau relacionamento com o irmão e o pai da companheira. Mas a família das vítimas vai contrapor, reclamando, para já, contra o tempo que o caso está a demorar na justiça, quando a tragédia já
remonta ao fim da manhã do dia 2 de Novembro de 2005. Quase oito anos depois não foi encontrado o culpado pela morte da família brutalmente assassinado no interior do nº 181 – mesmo junto à praia da Cornélia. “João Ginja” chegou a estar em prisão preventiva, mas o tempo esgotou e saiu em liberdade. A moradia onde ocorreu a tragédias continua encerrada, acumulando degradação, mas já teve movimento no seu interior. Além de ter sido assaltada por alguém que entrou por uma janela lateral partida, a casa foi habitada por um “okupa”. O imóvel pertence por direito a Adílio Peralta, o único herdeiro do casal assassinado. No quintal, onde em tempos existiu uma pequena produção de hortícolas os dois automóveis que pertenciam às vítimas vão apodrecendo.
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Mosquitos enchem Comporta de comichão São uma chaga para turistas e incomodam que se fartam. Os ‘ataques’ dão-se ao final da tarde e os especialistas acusam as elevadas temperaturas de Setembro e a proximidade dos arrozais. OS REPELENTES têm sido companhia obrigatória entre os bolsos e malas dos turistas da Comporta. Os «violentos ataques» dos famigerados mosquitos têm-se feito sentir com especial incidência ao cair da tarde, durante todo o Verão, mas intensificaram-se nos últimos dias, segundo revelam os próprios moradores. Será uma consequência da mudança de temperatura que «empurrou» os termómetros de Setembro para bem perto dos 30 graus, mas também da proximidade dos arrozais, garantem os moradores, enquanto os especialistas garantem que não há perigo para a saúde. As praias continuavam cheias
ainda esta semana, mas as queixas eram muitas entre os banhistas e população em geral face ao frequente aparecimento de autên- ticas nuvens de insectos esfom e ados. Há anos que os mosquitos são apontados como um
incómodo para os turistas que optam por fazer férias na Comporta, mas o Verão de 2013 está particularmente preocupante. «Nunca vimos nada disto. Mesmo com o repelente, pulseiras e até com t-shirts anti mosquitos, eles nos picam», lamenta ao Sebastião Monteiro, que há mais de dez anos escolhe a Comporta e até já estava habituado ao «incómodo» das picadas. Porém, insiste, «nestes dias houve por aí algo de diferente dos outros anos, porque é demais». Opinião corroborada por Joaquina Simões, uma moradora da Carrasqueira, que atribui o fenómeno ao intenso calor que se tem feito sentir. «É verdade que não me lembro de termos tido tanto bichano, mas pode ser que quando as temperaturas baixarem isto volte ao normal», refere
esta mulher. «Andamos por cá todos picados e quase não podemos sair à noite, porque é um ataque impressionante ali a partir das oito da noite», acrescenta.
Redes no comércio e velas em quintas Quer as moradias quer os estabelecimentos comerciais exibem redes mosquiteiras nas janelas. Nos quintais não faltam velas acesas para afastar os insectos. Um cenário comum na terra, embora, para além do incómodo, os moradores não tenham outros receios. «Nunca aqui se ouviu falar de qualquer caso de transmissão de doenças devido às picadas de mosquitos», garante ainda Joaquina Simões, preferindo recomendar cautelas aos turistas. «Temos que avisar as pessoas, porque não estão habituadas a isto
e devem andar sempre protegidas. Há quem fique muito picado e sem vontade de voltar a gozar férias cá. Aí perdemos todos», refere a mesma moradora. Recorde-se que a mudança do clima em Portugal pode vir a influenciar o aparecimento de novos vírus, sobretudo em zonas, mais susceptíveis às pragas de mosquitos. Tróia e Comporta são apenas algumas das localidades para onde os especialistas recomendam atenções redobradas, enquanto os médicos já assumem estar atentos ao aparecimento de algumas doenças emergentes. Contudo, investigadores em virulogia do Instituto Ricardo Jorge, a trabalharem na região garantem não haver motivo para alarme e que a saúde pública não está ameaçada, numa altura em que as várias análises realizadas às grandes populações de mosquitos da zona da Comporta e Tróia, por exemplo, já demonstraram não existirem espécies exóticas, potencialmente portadores de novas doenças. Fonte do Instituto Ricardo Jorge admite que se os mosquitos são vectores de doenças, é natural que ao haver um aumento de mosquitos também aumente o risco,
“Investir” em repelentes Perante o aumento das pragas de mosquitos, os especialistas recomendam o uso de bons repelentes, sobretudo na época da apanha do arroz nos campos da região, o que a juntar ao tempo quente leva à proliferação dos mosquitos, que à noite começam a invadir as cidades, vila e aldeias, na busca de temperaturas mais elevadas que as sentidas nos meios rurais. O problema agrava-se nos locais mais iluminados, como postos de combustível, esplanadas ou pavilhões desportivos. A época alta da população de mosquitos já começou e prolonga-se até Outubro. Cada fêmea tem uma postura entre cem e 300 ovos.
mas até à data «não foi detectado nenhum exemplar perigoso». Roberto Dores
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ACTUAL
Certame já ganhou escala nacional e internacional
Orçamento mais pequeno, Entradas ao mesmo valor
MAIS de 20 mil pessoas são esperadas entre os dias 20 a 22 de Setembro em Alvalade, fimde-semana em que a vila do concelho de Santiago do Cacém volta a tempos medievais, acenando com cortejos régios, torneios de armas a cavalo, comeres e beberes nas tabernas e muita animação. Os números, divulgados pela comissão organizadora do “Alvalade Medieval”, demonstram bem o crescimento «sustentado dos últimos tempos e a consolidação do evento». Segundo Álvaro Beijinha, vice-presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, a única entidade pública a apoiar o evento, o “Alvalade Medieval” ganhou «escala nacional e internacional», uma dimensão que se reflecte principalmente no aumento da procura por parte de artesãos e comerciantes de países como Espanha e Marrocos. «Este
DR
Feira medieval quer trazer mais de 20 mil a Alvalade
Responsáveis pelo evento garantem o ‘brilho’ de sempre
imaginário medieval demonstra do mesmo modo o sentimento enorme de pertença da sua população e dinamiza a economia local, tão precisada em tempos de crise», sublinha. Para a edição deste ano, que comemora os 503 anos do Foral Manuelino, foram introduzidas algumas novidades técnicas, designadamente a
aposta em melhores instalações sanitárias, a criação de um acampamento de apoio aos comerciantes e o reforço da segurança no recinto. «Esta é uma festa que se iniciou há 12 anos atrás na vila e fez do nosso movimento associativo aquilo que ele é hoje», lembra, por seu lado, Rui Madeira, presidente da Junta de Freguesia de Alvalade.
Lénea Machado, da organização, explica que as representações deste ano estarão directamente relacionadas com o universo dos judeus. A cerimónia de casamento no seio de uma comunidade deste tipo, no dia 21, e o toque a rebate no terreiro, no último dia, são disso bons exemplos. «A sugestão foi da Viv’Arte e prontamente aceite porque nunca se explorou esta vertente no “Alvalade Medieval”», conta. Face aos constrangimentos económicos que o país atravessa, o orçamento desta edição também é mais enxuto, fixando-se nos 62 mil euros. A Câmara apoia o evento com 7500 euros. As entradas mantêm-se pagas, entre os 2,10€ e os 3,5€. O preço do bilhete para os três dias continua a ser 8€. A abertura da feira medieval está prevista para as 18 horas de dia 20 com a chegada do foral à praça do Burgo, «pelas mãos de um representante do rei e seus cavaleiros…».
Alerta vermelho pelo montado do distrito A ÁREA de sobro e azinho continua a perder espaço na região. Um levantamento realizado agora permite avaliar o prejuízo desde 1985, concluindo-se pela extinção de mais de metade das árvores, mostrando que está a definhar uma das grandes riquezas da economia nacional. O investigador Nuno Ribeiro explica que o montado de azinho tem sido o mais afectado, perdendo muita da dinâmica de outros tempos desde a crise na fileira provocada pela peste suína. «A bolota deixou de ter o mesmo valor e levou a que as azinheiras fossem sendo substituídas por outras culturas. Ou seja, há hoje uma mudança de usos no montado de azinho, que
não é tão evidente no montado de sobro», diz o investigador. Aliás, enquanto o azinho tem perdido área de forma bastante acentuada, o sobro regista antes uma perda de densidade. Pode sugerir que se trata da mesma coisa, mas não. Até porque a área ocupada por sobreiros no Litoral Alentejano, por exemplo, tem registado aumentos, sobretudo devido ao interesse comercial proporcionado pela extracção de cortiça, que tem levado os empresários agrícolas a investir. O problema reside em causas bióticas, pragas ou doenças, a par das políticas agrárias que têm sido seguidas revelando-se inibidoras da regeneração natural do sobro, reduzindo a densidade dos seus montados.
Bruno Cardoso Pub.
Aviso N.º 155
AVISO Nº 173
Graça Conceição Candeias Guerreiro Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto no Artigo 77º do Decreto – Lei nº 380/99, de 22 de setembro com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de fevereiro e pelo Decreto-Lei nº 181/2009 de 07 de agosto que a Câmara Municipal de Grândola, em reunião realizada em 2013/08/08, deliberou dar início à abertura de um período de discussão pública, relativa à alteração do Plano Pormenor da Área de Desenvolvimento Turístico do Carvalhal – PP ADT3. Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 22 dias seguidos, a contar do 5º dia a seguir à data da publicação do presente Aviso no Diário da República, para apresentarem quaisquer reclamações, observações ou sugestões, que entendam dever ser consideradas. O respetivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Município (http:// www.cm-grandola.pt) ou nas instalações da Divisão de Planeamento da Câmara Municipal de Grândola, todos os dias úteis entre as 9 e as 16h. No âmbito da discussão pública serão consideradas e apreciadas todas as reclamações, observações ou sugestões apresentadas, dirigidas à Senhora Presidente da Câmara Municipal, por escrito, em que conste a identificação, o endereço dos seus autores, a qualidade em que se apresentam, e que especificamente se relacionem com a proposta de alteração do Plano Pormenor da Área de Desenvolvimento Turístico do Carvalhal – PP ADT3, sempre que necessário acompanhadas por planta de localização, remetidas por correio, entregues na Divisão de Planeamento ou remetidos através do endereço eletrónico geral@cm-grandola.pt. Para constar e para os demais efeitos se publica o presente Aviso na 2ª série do Diário da República, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio eletrónico do Município de Grândola e da comunicação social. Grândola, Paços do Concelho, aos 8 do mês de agosto de 2013.
Graça Conceição Candeias Guerreiro Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 74º e 77º do Decreto – Lei nº 380/99, de 22 de setembro com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de fevereiro e pelo Decreto-Lei nº 181/2009 de 07 de agosto que a Câmara Municipal de Grândola, em reunião realizada em 2013/08/08, deliberou dar inicio ao procedimento de elaboração do Plano de Intervenção no Espaço Rural da Aberta Nova – PIERAN, aprovação da Minuta de Contrato para Planeamento e dos Termos de Referência, abertura de um período de recolha de sugestões e consulta às Entidades com Responsabilidade Ambiental. Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 15 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões, bem como apresentação de informações sobre questões que entendam dever ser consideradas. O respetivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Município (http:// www.cm-grandola.pt) ou nas instalações da Divisão de Planeamento da Câmara Municipal de Grândola, todos os dias úteis entre as 9 e as 16h. No âmbito do período de recolha de sugestões serão consideradas e apreciadas todas as sugestões e informações apresentadas, dirigidas à Senhora Presidente da Câmara Municipal, por escrito, em que conste a identificação, o endereço dos seus autores, a qualidade em que se apresentam, e que especificamente se relacionem com a proposta de elaboração do Plano de Intervenção no Espaço Rural da Aberta Nova – PIERAN, aprovação da Minuta de Contrato para Planeamento e dos Termos de Referência, abertura de um período de recolha de sugestões e consulta às Entidades com Responsabilidade Ambiental, sempre que necessário acompanhadas por planta de localização, remetidas por correio, entregues na Divisão de Planeamento ou remetidos através do endereço eletrónico geral@cm-grandola.pt. Para constar e para os demais efeitos se publica o presente Aviso na 2ª série do Diário da República, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio eletrónico do Município de Grândola e da comunicação social. Grândola, Paços do Concelho, aos 13 do mês de agosto de 2013.
A Presidente da Câmara Graça Guerreiro Nunes
A Presidente da Câmara Graça Guerreiro Nunes
Circuito de Atletismo do Barreiro
DESPORTO Sábado // 14 . Set . 2013 // www.semmaisjornal.com 7
O CIRCUITO de Atletismo do Barreiro 2013/14 arranca no próximo domingo, dia 6 de Outubro, com a habitual prova do Grupo Desportivo “O Independente”. O Grande Prémio de Atletismo, com início agendado para as 9h30. É aberto a atletas de ambos os sexos
em representação de Clubes, Comissões de Moradores, Bairros, Atletas individuais, Federados ou não. A prova terá lugar nos arruamentos anexos à sede da colectividade e as inscrições deverão ser enviadas para a Divisão de Desporto da Câmara do Barreiro.
Prémio “150 anos Pierre de Coubertin, Desporto como Escola de Vida”
A honrosa distinção teve em conta as Seixalíadas, que já levam trinta anos de realizações ininterruptas. O desporto tem sido uma das marcas do concelho. Marta David
A
Câmara Municipal do Seixal recebeu o prémio “150 anos Pierre de Coubertin, Desporto como Escola de Vida” atribuído pelo Comité Olímpico de Portugal (COP), pelos serviços prestados ao desporto nacional ao longo dos últimos anos. A distinção premeia as
DR
Comité Olímpico premeia Câmara do Seixal em nome do desporto
A dimensão que as Seixalíadas atingiram teve peso na decisão
infraestruturas desportivas existentes no concelho assim os vários projectos de desenvolvimento de modalidades desportivas que envolveram, nos últimos três anos, mais de duzentas mil pessoas. Tendo em conta o tema do prémio deste ano, “150 anos Pierre de Coubertin, Desporto como Escola de Vida”, a escolha do COP visou premiar uma instituição que apresentasse um percurso de promoção e educação
através do desporto como elemento de formação cívica. A cerimónia de entrega de prémios, que decorreu na passada terça-feira, no Auditório Central dos Serviços Centrais da autarquia, contou com a presença do Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, do Secretário-Geral da instituição, José Manuel Araújo, e da vice-presidente e ex-campeã olímpica, Rosa Mota, que tiveram a oportu-
nidade de visitar a exposição dos 30 anos da Seixalíada. O Comité Olímpico Internacional (COI) tem lançado anualmente, desde 1985, um troféu baseado em diversos temas atuais. Este troféu é disponibilizado a cada Comité Olímpico Nacional (CON), o qual é responsável por identificar e escolher a entidade a galardoar com o troféu no seu território. Desde 1997 foram várias as personalidades desportivas e entidades portuguesas galardoadas com o Troféu COI, entre elas desportistas como Eusébio da Silva Ferreira, Fernanda Ribeiro e Ticha Penicheiro, o Inatel ou a Academia Olímpica e a Associação Nacional de Municípios Portugueses. A Câmara Municipal do Seixal juntase às autarquias de Oeiras e Rio Maior, já galardoadas em anos anteriores.
Equipa do Vitória de Setúbal já treina em Vale da Rosa O PLANTEL do V. Setúbal começou, na passada terçafeira, a preparar a recepção ao Marítimo, este domingo, mas num local novo. O treino
decorreu no Complexo Municipal de Atletismo de Setúbal, no Vale da Rosa, num espaço cedido pela autarquia. Isto evita que a equipa
treine no tão degradado relvado do Bonfim ou se desloque para Vendas Novas, uma cidade a 52 quilómetros. Em breve, os sadinos deverão
treinar num campo novo, mesmo ao lado do actual campo da Várzea, muito utilizado pelas equipas de formação.
O “Setubalense” e os “engulhos” da Imprensa Regional
P
eço o especial favor de repararem que a palavra engulhos está entre aspas. E isso porque pode ter diversos significados, de complexa interpretação. No que pretendo referir e reflectir quanto à Imprensa Regional esse apodo a que recorro significa dificuldades; esperanças por concretizar; obstáculos de maior monta. E situo-me ,de imediato, na triste constatação do terminus de actividade do jornal “O Setubalense”, um dos mais antigos no historial da tão importante Imprensa Regional, arauto de uma Cidade com a riqueza de tradições da capital do Distrito. Em tempo oportuno e com a veemência digna de aplauso, já o “Semmais” comentou essa insólita realidade em Editorial do próprio Director. Mas ousamos voltar ao tema, sublinhando o grau de importância que, desde sempre, tem assumido a Imprensa Regional, do Continente às Ilhas. Curiosamente, nestes finais de Julho, um outro bastante antigo Jornal do Distrito faz anos e continua a lutar, com bravura, pela sua nada fácil subsistência. Referimo-nos ao “Sesimbrense”, editado há mais de 85 anos, constituindo um repositório de factos e situações peculiares, em jeito de arquivo que o Município local tem considerado e apoiado. Como sesimbrense dos autênticos, membro de uma família de muitas tradições, o “nosso” Director, Raul Tavares, sabe bem quanto vale coleccionar mais um ano de vida para o “Sesimbrense”, o suportar bem os tais “engu-
David Sequerra Colaboradores lhos” assinaláveis à Imprensa Regional. Em breve parêntesis permita-se-me referir que esse estóico mensário de Sesimbra tem vindo a ser dirigido pelo Dr. João Aldeia, também ele “pêxito” de raiz, constante estudioso do percurso histórico da sua terra. Bom conhecedor dos meandros da cidade de Setúbal, onde tem exercido funções docentes a nível superior, o Dr. João Aldeia faz-me companhia, certamente, no lamento do “eclipse” de publicação do “Setubalense”. Para conseguir a proeza de “sorrir às dificuldades”, expediente absolutamente necessário, o “Sesimbrense” acaba de aceitar 3 jovens estagiários, do 12ª ano de escolaridade (Cursos Profissionais) da Escola Secundária de Sampaio, uma lufada de ar fresco bem oportuna. Bom seria que este ligeiro apontamento pudesse servir de bom e estimulante exemplo para outros órgãos da tão necessitada Imprensa Regional optarem por idênticos expedientes, ajudando os mais jovens e fugindo ao flagelo que se abateu sobre “O Setubalense”. Na pessoa do seu Director, Dr. João Aldeia, aqui deixamos os nossos parabéns ao “Sesimbrense”. E para o terceto de estudantes-estagiários, Vanessa, Rodrigo e João, os votos de excelente aproveitamento, pedindo ao Raul Tavares que lhes faça chegar às mãos este escrito estimulante.
Pub. CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL DO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES Certifico narrativamente que, por escritura de seis de Setembro do ano dois mil e treze, lavrada de folhas duas e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e quatro-A, deste Cartório, FRANCISCO MATEUS, e, mulher, MARIA DO CARMO FERNANDES, ambos naturais da freguesia e concelho de Oleiros, casados sob o regime da comunhão de bens adquiridos, como declararam, residentes habitualmente na Rua Vale de Chaves, em Setúbal, contribuintes fiscais respectivamente, número 134630807 e 114208360, justificaram ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outréns, do prédio rústico, com a área de mil e setenta metros quadrados, composto por cultura hortícola, situado em Curvas, na freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, que confronta do Norte com Deonísia Maria Dias Martins Calisto Dias, do Sul com Rua Vale de Chaves, do Nascente com Edgar da Cruz Mendonça e do Poente com Fernando Alves, e, está inscrito na respectiva matriz cadastral sob parte do artigo 137, da secção C, da freguesia de São Sebastião, constando como titular do referido artigo David Fernandes Martins (cabeça de casal da herança de). No tocante ao registo predial faz parte do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número cinco mil e quarenta e três, de quinze de Novembro de dois mil e um, da freguesia de São Sebastião, constando como titulares, por sucessão e dissolução conjugal pelo óbito da David Fernandes Martins: Maria do Céu de Jesus Dias, viúva, residente na Estrada da Santas, 101, Estefanilha, Setúba; Deonísia Maria Dias Martins Calisto Dias, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Vitor Manuel Calisto Dias, residente na Estrada de Santas, 101, Estefanilha, Setúbal; Aurélio Dias Martins, divorciado, residente na Estrada de Santas, 101, Estefanilha, Setúbal. ESTÁ CONFORME. Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos seis de Setembro do ano de dois mil e treze. O Notário, João Farinha Alves (Lic. João Farinha Alves)
EDITAL MARIA DAS DORES MARQUES BANHEIRO MEIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL: FAZ PÚBLICO QUE o Município de Setúbal levará a efeito, no dia 19 de setembro de 2013, pelas 11,00 horas, na sala de sessões da Câmara Municipal, nos Paços do Município, perante a Comissão designada para o efeito, a hasta pública para ocupação de bancas, lojas e mesas dos Mercados Municipais 2 de Abril, Nossa Senhora da Conceição e Livramento. Por lapso, no Edital n.º 115/2013 de 14-08-2013, no quadro respeitante aos espaços disponíveis no Mercado Municipal do Livramento, foi mencionado incorretamente o valor mensal determinado para a loja n.º 7A – r/c, por ter sido calculado com base no valor de uma loja do 1º piso (aprovado na tabela de taxas), pelo que, através do presente edital se retifica aquele valor, mantendo-se tudo o resto, e assim onde se lê: Banca/Loja
Área m²
Valor Mensal (tabela taxas)
Valor Base Licitação (24 mensalidades)
Setor de venda
Loja nº 7A - rc
8,96m²
29,12 €
698,88 €
Bacalhau e Derivados ou Papelaria e Payshop
Banca/Loja
Área m²
Valor Mensal (tabela taxas)
Valor Base Licitação (24 mensalidades)
Setor de venda
Loja nº 7A - rc
8,96m²
58,24 €
1397,76 €
Bacalhau e Derivados ou Papelaria e Payshop
deverá ler-se:
E para constar, se mandou lavrar o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. A PRESIDENTE DA CÂMARA Maria das Dores Meira
POLÍTICA Sábado // 14 . Set . 2013 // www.semmaisjornal.com 8
CAMPANHA À LUPA
AUTÁRQUICAS 2013 Iniciamos esta semana três últimas que procuram abordar as próximas autárquicas. Abrimos com as perspectivas dos líderes distritais das forças políticas. Na próxima semana ‘entramos’ na caravana da campanha a sério e fechamos com um Guia Eleitoral. Textos de Ricardo Vilhena
Líder há 40 anos a CDU quer triunfar novamente LÍDER no distrito de Setúbal, a Coligação Democrática Unitária (CDU) ambiciona um «reforço de votação» alicerçado num «reconhecido património de obras e realizações aliado a um projecto de futuro para o desenvolvimento dos concelhos e da região», explica Joana Antunes, membro da comissão eleitoral da Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP. A aliança entre o Partido Comunista Português (PCP) e o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) domina o panorama polí-
PS luta contra a abstenção e pelo emprego MADALENA Alves Pereira, líder da distrital socialista de Setúbal, espera reforçar mandatos por toda a região. «Também temos a expectativa de aumentar a votação global no distrito», precisa. «O foco é um projecto de desenvolvimento da economia que seja gerador de emprego nos 13 concelhos», adianta. A aposta é em todos as candidaturas do PS. Alves Pereira justifica: «A escolha foi um processo atempado e resultou nos melhores candidatos, homens e mulheres com um projectos muito credíveis nas comunidade
Ganhar no Montijo para contrariar tradição eleitoral MAIS mandatos em todos os municípios. Esta é a expectativa do PSD para as autárquicas no distrito de Setúbal. Pedro do Ó Ramos, líder da distrital laranja, reconhece dificuldades no distrito de Setúbal. «Tradicionalmente, sabemos que é um território eleitoral difícil para o PSD, mas a campanha tem corrido bem e apostamos em projectos locais, pelo que temos expectativas de eleger muitos autarcas», prevê. Questionado sobre as dificuldades dos candidatos pertencerem a um partido do Governo, Pedro Ó dos Ramos responde: «O eleitorado
Joana Antunes Membro da DORS do PCP
tico do distrito há quase quatro décadas. No entender de Joana Antunes, este é um período marcado pela «defesa dos interesses das populações e dos direitos dos trabalhadores e do povo». A campanha aposta no contacto directo com as populações, arruadas e visitas às, instituições, associações e colectividades. A máquina partidária está longe de se esgotar nos militantes do PCP e do PEV. De uma assentada só, há a ajuda «de membros da Intervenção Democrática e muitos democratas sem filiação partidária que, reti-
Madalena Alves Pereira Presidente da Federação Distrital de Setúbal do PS
onde se apresentam». O PS elegeu a abstenção como inimiga. «A nossa aposta vai fundamentalmente para a mobilização», diz a líder distrital rosa. Para Madalena Alves Pereira, o problema tem origem numa «má imagem dos políticos», por culpa «do Governo, que não sabe para onde vai e cria um olhar descrente da população na classe política». Para mobilizar os cidadãos o PS propõe orçamentos participativos, referendos locais e provedores do munícipe. Além disso, a líder da distrital deseja «um conselho económico e social em
Pedro do Ó Ramos Presidente da comissão política distrital do PSD
é maduro, sabe distinguir os momentos eleitorais, pelo que o voto de protesto será muito pouco significativo». A aposta do PSD no distrito é a câmara do Montijo. A saída da socialista Amélia Antunes, por limite de mandatos, abriu espaço para a candidatura de Mercês Borges, que já dirigiu o centro de emprego no Montijo. Para o líder distrital, Borges tem feito «uma campanha notável». A estratégia dos sociais-democratas passa por «projectos locais alternativos» e «falar directamente com as pessoas». «Nós sentimos que
A força líder no distrito espera «reforço» de votação e «reconhecimento» da obra realizada. rando da sua vida pessoal o tempo para as acções de campanha, lhe dão um contributo essencial e inestimável», conta Joana Antunes, que é também membro do executivo da DORS. E que mensagem anda toda esta gente a apregoar pelas ruas? Entre outras coisas, querem «os privados fora da água e do saneamento, aprofundar o modelo de participação da população nos projectos autárquicos, políticas de uso do solo que contrariem os interesses dominantes na apropriação das mais-valias e apoiar iniciativas em vários
Os socialistas querem reforçar número de mandatos e votação global no distrito.
Campanha vai apostar no «contacto directo» com as populações, através de arruadas e deslocações. domínios da educação, cultura e desporto». Isto sem esquecer a pressão institucional junto do Governo para reivindicar investimentos na região: terceira travessia do Tejo, novo aeroporto de Lisboa, plataforma logística de Poceirão e extensão do Metro Sul do Tejo. A CDU reconhece a existência de grupos de cidadãos eleitores mas lembra que nas listas existem «mais de 550 candidatos sem filiação partidária nas listas na região de Setúbal», gente que «se identifica com a ‘forma de fazer’ política da coligação unitária”.
Na frente pública, partido quer «mobilizar» militantes e lutar por «referendos locais»
cada concelho, uma estrutura agregadora capaz de gerar estratégias locais e regionais». Mais: o PS quer «políticas sociais viradas para os munícipes». Isto porque «a luta pela igualdade é a matriz ideológica do Partido Socialista». Depois há a promessa de entendimentos com as câmaras vizinhas de cores diferentes. «Há câmaras do PCP viradas de costas umas para as outras, isto não pode acontecer e connosco haverá disponibilidade para os projectos inter-municipais necessários», garante. Nos bastidores do palco elei-
toral autárquico, o aparelho partidário apoia os candidatos com a presença da liderança distrital um pouco por todo lado. «Coordenamos todas as acções políticas e fazemos uma reflexão conjunta permanente», sintetiza a mesma fonte. Assegurando, à partida, o respeito por todas as candidaturas, a responsável distrital critica os independentes pela «falta de enquadramento ideológico e doutrinário das suas propostas», sendo também avessa às «candidaturas que resultam de desentendimentos dentro dos partidos».
O PSD pretende conquistar «mais mandatos em todos os municípios» num «território difícil».
Com uma campanha próxima das pessoas, os social democratas vão apelar a um «eleitorado maduro».
o distrito de Setúbal tem perdido oportunidades e como o momento que vivemos obriga à contenção de despesas propomos projectos criativos, com muita imaginação, para provar que é possível fazer mais com menos dinheiro», defende a mesma fonte. Outra das ideias-chave é a promoção do emprego. É matéria fora das atribuições directas da câmara, mas a distrital acredita que as autarquias podem ajudar. «As câmaras podem captar investimento, recorrendo a políticas fiscais mais agressivas e outros incentivos para
que os empresários sintam necessidade de instalar os seus negócios», propõe Pedro do Ó Ramos. Os candidatos contam com apoios de peso. Marcelo Rebelo de Sousa esteve no Cercal do Alentejo na campanha em Cercal do Alentejo e deu «uma aula notável», ao ar livre, sobre democracia e poder local. Em relação às candidaturas independentes, o responsável laranja elogia as que saem «verdadeiramente do pulsar da sociedade civil» e defende que os partidos «continuam a ser uma solução mais próxima dos cidadãos».
O candidato à presidência da Câmara de Almada, Joaquim Judas, vai estar este sábado, às 9h30, em contacto com as populações/trabalhadores da Caparica. Pelas 16 horas é a vez de se deslocar ao Feijó para o mesmo tipo de acção.
Este sábado e domingo, João Ribeiro, candidato ao município de Setúbal, faz caminhadas em vários bairros, almoça sábado na AMBA (13 horas) e marca presença na festa/comício nos Ídolos da Praça (20 horas). No domingo, assiste ao jogo do V. Setúbal.
O PSD vai apresentar os candidatos aos órgãos autárquicos do Montijo, este sábado, pelas 10h30, numa iniciativa que vai contar com a presença do vicepresidente do PSD, Marco António Costa. A apresentação é na Praça 5 de Outubro.
Joana Mortágua, candidata do BE ao município de Almada, vai estar presente numa arruada nas Festas da Cova da Piedade, este sábado, a partir das 21 horas, onde contacta com a população e distribui panfletos. E no dia 16, os bloquistas vão pintar um mural.
A coligação “Por Setúbal, Por si” realizou na quinta-feira a 3.ª conferência/debate, no auditório da Junta de Santa Maria da Graça, em Setúbal. Vitor Caldeirinha, José Pedro Calheiros e Francisco Carriço foram os palestrantes.
I O movimento SIM, dos independentes de Sines, liderado por Marisa Santos, realiza o lancheconvívio “À Conversa com as mulheres de Sines”. É este domingo, às 16 horas, na Casa do Médico de Sines (junto a S. Rafael).
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O Bloco quer dar um salto nas urnas
Mariana Aiveca Coordenadora distrital do Bloco de Esquerda
NO ATLETISMO eleitoral a modalidade favorita é o voto em altura e os candidatos gostam sempre de colocar a fasquia um pouco mais alta. Mariana Aiveca, coordenadora distrital do Bloco de Esquerda (BE), confirma a regra: «Temos expectativa de melhorar os resultados em todos os níveis: câmaras municipais, assembleias municipais e juntas de freguesia». O Bloco tem um vereador em Almada, outro na Moita e também no Seixal e quer reforçar a sua representação nesses concelhos. Mariana Aiveca é também cabeça-de-lista por Setúbal e por isso há o desejo de ser Pub.
BE com «expectativa de melhorar resultados» em todos os concelhos.
Pelo emprego, serviço público, qualidade de vida e participação política
eleita. Na capital de distrito, a fasquia foi aberta pelo facto dos mandatos na câmara passarem de nove para 11, aumentando as possibilidades do BE na conquista de um ou mais lugares. A campanha assenta em quatro ideias-chave: emprego, serviços públicos de qualidade, qualidade de vida e participação política. Ideias que são como um fato feito à medida de cada concelho. No domínio do emprego Aiveca defende que as empresas locais devem «contribuir a requalificação dos centros das vilas e das cidades». A coordenadora distrital quer ver a água dentro da esfera municipal. «Outras traves mestras são a implementação de orçamentos participativos, referendos em todas as grandes decisões e o fim do abuso do ajuste directo e consequente tráfico de
influências», elenca. Taxas de IMI mais reduzidas e vigilância das rendas são outras das preocupações do BE. A campanha tem decorrido pelas ruas dos concelhos e Mariana Aiveca garante que a distrital e as concelhias têm dado «todo o apoio», seja com a distribuição de manifestos seja a nível de infra-estruturas. Quanto às candidaturas de grupos de cidadãos eleitores, a candidata considera-as «tão importantes como as candidaturas partidárias». «Existem alguns casos no país em que o BE está envolvido e apoia candidaturas de independentes». Questionada sobre o peso que as candidaturas terão nesta eleição no distrito de Setúbal, esquivase a uma previsão dizendo que «é aquele que os eleitores lhes quiserem dar no dia das eleições».
Campanha austera e positiva
Nuno Magalhães Presidente da Comissão Política do CDS-PP
NUNO Magalhães, presidente da distrital do CDS, anseia por manter e reforçar o número de autarcas no distrito. «Merecemos essa confiança porque os autarcas do CDS têm feito um trabalho notável, reconhecido até pelos nossos adversários políticos», explica. «Além disso, apresentam propostas alternativas que merecem representação autárquica», acrescenta. O líder centrista reconhece que existe quem apele a um voto de protesto por o CDS fazer parte do Governo. Mas confia na “enorme maturidade política” do eleitorado. «As pessoas sabem distinguir a governação do país da
Centristas esperam confiança pelo trabalho dos seus autarcas.
governação local e nestas eleições quem deve ser julgado pela obra feita e pelas dívidas a fornecedores locais, é a CDU e o PS que são quem tem tido as maiorias nos órgãos autárquicos no distrito de Setúbal», argumenta. O CDS aposta em gente com «amor à sua terra». E deu «total liberdade» a cada candidato de apresentar propostas para cada concelho. As únicas directivas dadas foram de restrições financeiras e no comportamento dos candidatos. «Pedimos muitíssima contenção e austeridade nos orçamentos por se tratar de dinheiro público», justifica Nuno Magalhães. Por isso, há poucos cartazes e mais “solas gastas de sapatos”, que a campanha é de proximidade. E «sem gritarias», que o CDS quer correcção no trato, uma campanha pela «positiva» mesmo nas disputas mais acesas com
Campanha de contenção, com poucos cartazes e mais rua.
adversários. O apoio da distrital traduz-se na presença de líderes nacionais e distritais em acções de campanha. Aproveitam-se as feiras para marcar presença junto dos eleitores e distribuir material de campanha, sempre de olho nos gastos. “Sempre que é solicitado, damos aconselhamento e também uma crítica construtiva a todas as nossas candidaturas”, conta o líder distrital da CDS. O CDS concorre em coligação com o PSD em Palmela, Setúbal e Sesimbra. Em relação às candidaturas independentes, Magalhães começa por considerar «positiva» a existência de listas e o envolvimento da sociedade civil. “Mas há um aspecto negativo que vemos nalguns sítios do país quando há listas anti-partidos e anti-sistema, porque esse é uma aspecto muito perigoso para a nossa democracia”, alerta.
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AS SESSÕES de cinema estão de regresso ao renovado e agradável auditório municipal Charlot, na cidade de Setúbal, com o sistema de digitalização já instalado. O novo investimento vai ser
celebrado com a estreia do filme “Blue Jasmine”, de Woody Allen, no próximo dia 22 de Setembro, às 21H30. Não deixe de ver bom cinema numa sala com melhores condições para o público.
DR
Setúbal ganha nova galeria de arte O edifício do ex-Banco de Portugal, na Avenida Luísa Todi, foi recuperado para dar lugar a uma nova galeria
P
arte do acervo do Museu de Setúbal, que inclui o Retábulo da Igreja do Convento de Jesus inaugura, este domingo, a galeria municipal do edifício do ex-Banco de Portugal, criada após obras de adaptação conduzidas pela autarquia. O edifício, localizado na Avenida Luísa Todi e caracterizado pela arquitectura financeira do século XX, abre as portas à população no Dia de Bocage e da Cidade, às 11h30, com a exposição “Tesouros do Museu de Setúbal/Convento de Jesus”, patente no mais recente
espaço municipal, adaptado às funções de galeria de arte. Um espólio de Arte Sacra e Arte Contemporânea, com diversas peças e utensílios, pinturas e esculturas, fica exposto no imóvel reabilitado pelo município, durante a fase de obras de requalificação e modernização do Convento de Jesus, património arquitectónico religioso onde funciona o Museu de Setúbal. De todos os tesouros em exposição, o Retábulo da Capela-Mor da Igreja do Convento de Jesus, obra-prima da pintura quinhentista em Portugal, está em destaque na sala principal térrea, onde podem ser vistos os 14 painéis, datáveis de 1517/19 a 1530, trabalho atribuído à oficina de Jorge Afonso. Com uma disposição narrativa em três séries – “A Paixão de Cristo”, “A Infância de Jesus” ou “As Alegrias da Virgem” e “Santos Franciscanos”
– o Retábulo terá sido encomendado pela rainha D. Leonor, mulher de D. João II. Numa sala dedicada à Arte Sacra ficam expostas obras do acervo com maior destaque histórico e valor patrimonial, abrangendo peças das artes plásticas e das artes decorativas, entre os séculos XIV e XIX. Também a pintura e a escultura têm espaços próprios, dedicados às obras de pintores naturais de Setúbal, sobretudo dos séculos XIX e XX, e à escultura contemporânea, dos séculos XIX ao XXI, que apresenta diversas vertentes artísticas. Ao longo dos 50 anos de existência, o Museu de Setúbal tem recebido bens originários do Convento de Jesus, colecções do município, depósito de bens culturais móveis da Misericórdia de Setúbal, doações e legados particulares, entre outros, o que constituiu o actual acervo.
Barreiro avança com oficinas de apoio domiciliário O MUNICÍPIO assinou esta semana dois protocolos para a criação de oficinas de apoio ao domicílio, enquadradas no projecto “BSolidário – Movimentar Vontades”, as quais vão funcionar nas Juntas de Santo André e de Palhais.
A Oficina de Apoio ao Domicílio visa «prestar pequenos serviços e reparações na residência permanente de munícipes da freguesia, em situação comprovada de maior vulnerabilidade social. O presidente da autarquia, Carlos Humberto, referiu que o protocolo insere-se «num conjunto mais vasto de acções. Na área social
PROMOVER a Carrasqueira e os seus recursos endógenos é o objectivo do próximo programa “Alcácer dos 5 Sentidos”, que decorre a 21. Os interessados em participar podem inscrever-se até dia
18, no posto de turismo local. Intitulado “Um dia na Carrasqueira”, o passeio é uma excelente oportunidade de se conhecer de mais perto uma comunidade cheia de saberes e tradições.
Seixal cria incubadora de firmas dinâmicas
Espaço vai receber acervo do Museu de Setúbal
Edifício histórico degradado da Avenida Luísa Todi renasce com nova cara para um novo projecto cultural
‘5 Sentidos’ na Carrasqueira
temos vindo a fazer um esforço grande de forma sustentada, equilibrada e racional». Carlos Humberto deu como exemplos a criação das Lojas Comunitárias, a abertura das cantinas escolares nas pausas lectivas, a cedência de terrenos às instituições particulares de solidariedade social e a isenção de taxas para a construção de equipamentos sociais.
O MUNICÍPIO do Seixal apresentou na manhã de quinta-feira, dia 12, a Incubadora de Empresas Baía do Seixal, que vai funcionar no núcleo urbano antigo do Seixal. Através deste projecto, a autarquia vai apoiar micro e pequenas empresas dinâmicas, em início de actividade, que apresentem projectos criativos nas áreas da inovação, artes, turismo, design, ambiente, arquitectura e tecnologia. As instalações estão disponíveis para receber até 10 empresas, cada uma com um a seis postos de trabalho. Os candidatos podem ocupar os gabinetes por um período até 4 anos, com valores de arrendamento de espaço inferiores aos de mercado. A Incubadora de Empresas Baía do Seixal vai ser desenvolvida em parceria com várias entidades, das quais se destaca o Madan Parque – Associação Parque de Ciência e Tecnologia Almada/Setúbal, cuja cooperação é uma mais-valia devido à sua experiência na promoção e incubação de projectos empresariais de elevado potencial económico e diferenciação em
Alcochete dá capacetes aos bombeiros OS BOMBEIROS locais de receberam do município 23 capacetes Gallet F1, o que representa um investimento superior a 7 mil euros. Protegem a cabeça e o rosto contra o calor, chama, frio, electricidade, água, objectos pesados ou pontiagudos. As duas entidades celebraram um protocolo que define um conjunto de apoios e acções que visam dar resposta às necessidades da população local. Por exemplo, a autarquia atribuirá um apoio financeiro anual de 35 mil euros, bem como um outro apoio superior a 10 mil euros para despesas de seguros com o pessoal.
23 capacetes para os bombeiros
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Charlot com sala digital
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LOCAL
Projecto recebe dez empresas
termos de inovação. É de referir ainda que a incubadora está incluída no Programa de Acção Integrada de Regeneração e Valorização da Frente Ribeirinha Seixal-Arrentela, co-financiado através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A Incubadora de Empresas Baía do Seixal funciona num edifício localizado na Praceta do Mercado, n.º 2, no Seixal.
Grândola acolhe efeitos visuais TRÓIA recebe de 18 a 21, o I Trojan Horse was a Unicorn, um evento ligado aos Efeitos Visuais, 3 D, Arte Conceptual, Animação e Videojogos, que conta com a envolvência de 30 dos maiores artistas da área. Há demonstrações ao vivo, sessões de autógrafos e o público pode, também, contactar com elementos das principais escolas mundiais destas áreas. Estão garantidas outras surpresas. Entre os convidados estão dois representantes da Pixar. A iniciativa, segundo André Luís, visa «promover e incentivar a indústria do entretenimento digital em Portugal e oferecer um evento onde os jovens artistas e profissionais possam mostrar o seu talento e ter um acesso fácil à indústria e profissionais de renome».
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Alcácer do Sal garante préescolar para 16 O MUNICÍPIO recebeu garantias, por parte da Delegação Regional de Educação, de que o Ministério da Educação acautelaria resposta do ensino pré-escolar para as 16 crianças que até ao momento se encontravam excluídas do sistema devido ao encerramento de duas salas daquele grau de ensino em Alcácer. A tutela diz que vai assumir as suas responsabilidades, contratando um educador; ficando o município encarregue de fornecer o equipamento de sala. Esta solução tranquilizou pais e responsáveis autárquicos.
melhores condições de vida, mas também na fixação e aumento da população da vila, contrariando a tendência verificada nas últimas décadas. De referir que após o realojamento nas novas casas, as habitações antigas serão demolidas. No local vai ser criado um parque de estacionamento provisório.
INICIATIVAS
Bicicletas ligam Almada a Lisboa
O SECRETÁRIO de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, inaugurou na passada quinta-feira, a Unidade de Cuidados Continuados Integrados ‘Saúde Sénior’, no Montijo, que dispõe de 30 camas de Longa Duração e Manutenção. A região de Lisboa e Vale do Tejo conta agora com um total de 1 414 camas de Cuidados Continuados Integrados. Esta unidade, entre outros aspectos, permite aumentar a resposta em Cuidados Continuados Integrados na área da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo; promover a reabilitação, estabilização clínica e promoção da independência dos utentes; proporcionar cuidados que previnam e retardem o agravamento da situação de dependência, favorecendo o conforto e a qualidade de vida; e contribuir para a gestão das altas dos Hospitais de doentes agudos, permitindo a utilização dessas vagas para outro tipo de doentes.
ALMADA, que venceu o Prémio da Semana Europeia da Mobilidade 2010, volta a participar nesta iniciativa, com muitas actividades. Do programa, que decorre de 16 a 22, destaque para o 2.º Passeio de Bicicleta “2 Margens, 2 Rodas” que volta a ligar, a 21, o Campo Pequeno, em Lisboa, à Praça da Liberdade, em Almada. A travessia do Tejo será feita num barco da Transtejo. A participação é gratuita mas de inscrição obrigatória, até 19. Outro ponto alto é o Festival da Mobilidade que, a 21 e 22, vai ocupar as ruas com muita música, jogos tradicionais, iniciação ao stake, cinema ao ar livre, demonstração de gingarelhos, desportos, check-ups de saúde, entre muitas outras actividades.
MareDeus investe em Santiago do Cacém
Galp financia multiusos top de gama em Sines
O VICE-PRESIDENTE da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, esteve recentemente de visita à empresa MareDeus em Ermidas-Sado, numa deslocação que ocorreu na manhã do dia 10 de Setembro, a convite dos responsáveis da companhia. A MareDeus, sediada no Parque de Empresas de Ermidas-Sado, arrendou o espaço da antiga fábrica Oceanus e entretanto já fez «um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros, na sua grande maioria em equipamento», explicaram os responsáveis da firma António Blanco e Artur Marinho. O grupo MareDeus é uma sociedade que se dedica ao processo que vai desde a compra da matériaprima (bacalhau) na sua origem, passando pela transformação e embalamento através de um rigoroso processo de controlo de quali-
O NOVO multiusos de Sines é inaugurado este sábado, às 17 horas, com vasta programação cultural e desportiva. O equipamento, financiado pela Galp Energia, representa um investimento de 4 milhões e meio de euros e dá resposta às necessidades actuais das actividades de desportos, cultura e realização de feiras. Dispõe de amplo campo de jogos para desportos colectivos e três ginásios com utilizações específicas de desportos e práticas individuais de manutenção.
dade e de segurança alimentar, até ao serviço final junto dos clientes. O bacalhau vem da Noruega e a empresa exporta toda a sua produção para Espanha. Álvaro Beijinha destaca os «mais de cinquenta postos de trabalho criados», que a empresa quer mais do que duplicar a curto prazo. «A MareDeus tem uma previsão de investimentos que vai permitir novas linhas de produção e isso numa altura de crise que se vive é extremamente importante e mais um sinal de que o nosso concelho tem dinâmica empresarial», sublinha o vice-presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém. «Se a empresa concretizar os seus objectivos, chegando aos 150 postos de trabalho, será muito importante para Ermidas-Sado, mas também para o concelho e para a região».
Educação em seminário O SEMINÁRIO “Almada, cidade que inclui” decorre este sábado, com início às 9h30, no Fórum Romeu Correia. Destina-se a professores, educadores, associações de pais e de estudantes, associações juvenis, entidades , funcionários do município e população em geral. A entrada é livre.
ATA repõe peças O ATA, do Pinhal Novo, inicia a temporada com a apresentação das suas mais recentes produções a 19, 20 e 21, às 21h30, no auditório municipal do Pinhal Novo. Nos dias 19 e 20 repõe “Os Putos”, de Fabrice Melquiot, estreada a 5 de Julho. Este sábado, a mesma peça vai até ao Barreiro.
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Município sai vitorioso
3 milhões de investimento
Montijo reforça cuidados continuados
Idosos aprendem no Montijo
Inscrições para Universidade A PARTIR de 16 abrem as inscrições para o ano 2013/14 da Universidade Sénior do Montijo que se inicia a 1 de Outubro. O projecto surgiu em 2006, como uma resposta sócio-educativa, com vista à criação e dinamização de actividades sociais, culturais, educacionais e de convívio.
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O MUNICÍPIO entrega este sábado, dia 14, às 11 horas, as chaves aos futuros moradores dos 58 fogos do Bairro Infante D. Henrique. O acontecimento é inesquecível, sobretudo para quem ali viveu a maior parte da vida, e foi transferido provisoriamente para outros locais, para possibilitar a construção do novo bairro. Composto por fogos de tipologias T1, T2 e T3, o conjunto habitacional localiza-se numa zona com vista privilegiada sobre a vila e o mar, e é servido por bons acessos e transportes públicos, factor importante, uma vez que muitos residentes têm idade avançada. A construção dos 58 fogos representa um investimento superior a 3 milhões de euros, e é financiada pelo Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana, no âmbito de uma candidatura apresentada pela autarquia ao programa Prohabita. É, pois, uma aposta da autarquia, não apenas na criação de
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Sesimbra reabilita habitação social
Espaço custou mais de 4 milhões
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Moita ‘Dá a volta’ aos manuais DESDE o dia 3 que as bibliotecas estão a entregar os manuais escolares, do 1.º ciclo ao secundário, que têm vindo a receber no âmbito do projecto “Dar de Volta”. Passe pelas bibliotecas de Alhos Vedros, Baixa da Banheira, Moita ou Vale da Amoreira e confirme se estão disponíveis os manuais que os seus filhos vão precisar neste ano lectivo. Quem estiver interessado em continuar a oferecer os manuais escolares que
já não precisa, ainda o pode fazer em qualquer das quatro bibliotecas municipais. Solidariedade e rentabilização de recursos são os dois conceitos subjacentes ao “Dar de Volta”, promovido pela AMRS, ao qual o município aderiu. Permite também aproveitar melhor os rendimentos familiares, através da racionalização e reaproveitamento de recursos.
Palmela vende senhas de refeição AS SENHAS de refeição para o corrente ano lectivo podem ser adquiridas nos locais de atendimento municipal, bem como em várias lojas do comércio local e nas Juntas de Freguesia de Palmela, Quinta do Anjo e Marateca. As ementas definidas para
os jardins-de-infância e escolas do 1.º ciclo básico, podem ser consultadas no site do município. Os interessados poderão ainda enviar através dos CTT, o formulário “Aquisição de senhas de refeição - Pré-Escolar e 1º Ciclo EB da Rede Pública”.
ALUGA-SE Casas c/ 3 e 4 assoalhadas Na Quinta da Horta Seca Com parqueamento (Baixa de Palmela) CONTACTOS: 212 353 320 916 274 235
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APSS ajuda a pintar muro A APSS aderiu à iniciativa da delegação de Setúbal da Associação Portuguesa para as Perturbações do desenvolvimento e Autismo e outras instituições, “Vamos pintar um mundo para
Porto de Sines recebe embaixador O PORTO de Sines recebeu a visita do embaixador da Tailândia em Portugal, Chakorn Suchiva, acompanhado pelo primeiro secretário da embaixada, Kasemsan Thongsiri, com o objectivo de
todos”, que decorre a 21, na Avenida Luísa Todi, em Setúbal. A acção viva sensibilizar a sociedade para a inclusão das pessoas com perturbação do espectro do autismo.
conhecerem o funcionamento desta infraestrutura portuária. Durante a reunião com a APS puderam inteirar-se das potencialidade do porto, como porta de entrada de produtos tailandeses na Europa.
Empresa comemorou a semana passada 40 anos de actividade na Quimiparque, Barreiro
Fisipe ganha maturidade com performance de alta tecnologia
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Empreitada para novo equipamento já arrancou Segundo os responsáveis da empresa, o projecto de desenvolvimento do novo produto já foi iniciado e passa pela construção e instalação do novo equipamento destinado ao fabrico do ‘precursor’. A nova fase passa
Continuidade no novo logotipo
Fotos: DR
Fisipe, que a semana passada comemorou 40 anos de actividade no concelho do Barreiro, preparase para arrancar em breve com a produção de ‘precursor’, a matériaprima para a produção de fibras de carbono. A unidade instalada na Quimiparque, cuja integração no grupo alemão SGL, iniciado o ano passado, está em fase de conclusão, foi escolhida para ser a alacanca do novo produto para o mercado europeu, já a partir do próximo ano. «Graças à grande especialização, diversificação e alta qualidade, a Fisipe consegue diferenciar-se num mercado global extremamente exigente e competitivo», garantiu Stefan Seibel, administrador-delegado da empresa. O mesmo responsável, que falava por ocasião da sessão comemorativa dos 40 anos da Fisipe em Portugal, afirmou que a integração valeu ao grupo alemão o «fortalecimento» da sua base tecnológica «ao longo de toda a cadeia de valor das fibras de carbono».
Os convidados durante a visita às instalações da unidade no Barreiro
História de altos e alguns baixos A empresa instalou-se em 1973 no complexo industrial da CUF, no Barreiro, mercê de uma joint venture entre aquela empresa fabril e a Mitsubishi. Devido à revolução de 74, a fábrica só arrancaria em 1976, tendo sido inaugurada pelo então primeiro-ministro Mário Soares. Em 1987 registaramse os melhores resultados de sempre, com lucros de cinco milhões de euros. Dois anos mais tarde arranca o processo
ainda pela transformação e actualização das linhas de produção de fibras acrílicas já existentes,
de exportação sustentada. Entre vários outros destaques, refira-se o ano 2000, altura em que a empresa adquire a fábrica da Acordis, em Barcelona, que encerra quatro depois.
de modo a articular todo o processo. «Nos próximos anos, o negócio
As mudanças operadas no seio societário da empresa vão obrigar a uma mudança na sua imagem de marca. A ideia foi juntar continuidade e integração. O nome Fisipe e o compromisso “Your Creative partner in acrylic fibers» manterse-ão, porque, diz a empresa, «são símbolos conhecidos e reconhecidos internacionalmente. Mudam as cores do logotipo, de modo a adoptar o azul e vermelho do SGL Group.
principal da Fisipe continua a ser a produção de fibras acrílicas especiais», sublinhou Stefan Seibel. E adiantou que a empresa «tem uma excelente reputação no mercado global no que diz respeito à qualidade dos produtos e serviços». Com a com junção no grupo SGL, a unidade do Barreiro vai ganhar «mais força para competir» num mercado que é, segundo mesmo responsável, «extremamente exigente». Recorde-se que a Fisipe produz uma variedade de diferentes fibras acrílicas especiais para aplicações têxteis e técnicas. A produção anual ronda as 50 mil toneladas, das quais 99 por cento são exportadas a nível nacional.
Continente de Sines cria 175 empregos A SONAE abriu ontem o hipermercado Continente de Sines, cujo projecto inclui uma loja Continente Modelo e uma galeria comercial, com várias insígnias. A inauguração das seis lojas da Sonae, que representam uma área total de venda de cerca de 3 500 metros quadrados, permite a criação de 175 novos postos de trabalho directos em Sines. O investimento ronda os 9 milhões de euros. O novo Continente vai oferecer à comunidade as mais recentes inovações das lojas de nova geração, traduzida numa experiência de compra única, mas também nas melhores práticas ambientais. A loja beneficia dos mais avançados sistemas de equipamentos de frio, climatização e iluminação, bem como de sistemas de gestão de resíduos, com destaque para as soluções de reciclagem. Na nova loja de Sines é possível depositar óleos alimentares usados, pilhas usadas e rolhas de cortiça que serão posteriormente enviados para reciclagem. Os clientes poderão ainda entregar baterias usadas, recebendo um talão de desconto para a aquisição de baterias novas, bem como todo o tipo de lâmpadas usadas que queiram reciclar. A nova galeria fica localizada junto ao nó rodoviário de Sines, no loteamento municipal a norte da R52, na freguesia e concelho de Sines.
Adegas da região mostram potencialidades nas Vindimas APESAR de uma ligeira quebra no negócio, as adegas fazem balanço positivo da sua presença na Festa das Vindimas. A maioria deu a conhecer os seus excelentes néctares e perspectivaram novas apostas. O enólogo Filipe Cardoso, da Sivipa, mostra-se «muito satisfeito» com a promoção dos seus vinhos nas festas, dado tratar-se de um acontecimento que dá a conhecer, a «muita gente», a qualidade e os prémios conquistados pela empresa. Todavia, verifica que
este ano o negócio esteve «um pouco» mais baixo, uma vez que o público preferiu «os produtos mais em conta». O Moscatel Roxo da adega foi o produto que esteve em destaque na festa. A Adega de Palmela orgulhase de ter dado a conhecer a «excelente qualidade» dos seus vinhos na nas Vindimas, embora se tenha notado «menos público». É uma festa de «enorme significado» para as adegas. Os brancos, os roses e os moscatéis foram os vinhos mais procurados. O espumante é a nova-
aposta da adega. Pedro Simões, da Casa Horácio Simões, realça que é sempre «importante» marcar presença na nas Vindimas, O enólogo refere que a segunda edição do Bastardo foi a vedeta nas festas. «É um vinho que está a ter boa aceitação, a prestigiar a empresa e disponível em restaurantes de topo», sublinha. Rui Lobo, enólogo da Casa Assis Lobo, afirma que a presença da empresa nas Vindimas tem sido «muito boa, em termos de facturação». A Casa Assis Lobo, que
apostou no Lobo Ruby, Lobo Doce e Moscatel Roxo para comercializar e dar a provar na festa, refere que o negócio correu bem, embora tenha notado um decréscimo de visitantes. A Malo Tojo, através do enólogo Luís Simões, faz um balanço «muito interessante» do segundo ano de participação nas Vindimas. A empresa de Azeitão levou até à festa os moscatéis premiados e um vinho branco gaseificado, da casta Moscatel, com baixa graduação, que foi lançado em Maio.
Fernando Santana, da Xavier Santana, diz que é «sempre bom» marcar presença na Festa das Vindimas para dar a conhecer os seus vinhos de qualidade. Em destaque nas festas deste ano esteve o Moscatel de Setúbal mas, também, a nova gama do “Quinta de Monte Alegre”, que foi lançada em Julho. Com vários vinhos em estágio, a adega tenciona lançar novo produto na época natalícia, «talvez um tinto Reserva Monte Alegre». António Luís
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lançamento contou com autarcas de Santiago e representante da ADRAL
A CÂMARA de Santiago do Cacém quer estimular o empreendedorismo e fomentar a criação de novas micro e pequenas empresas com o novo centro de apoio a empresas, inaugurado esta semana em Vila Nova de Santo André. O investimento, que rondou os 150 mil euros, é, segundo, Álvaro Beijinha, vice-presidente da autarquia, «o passo mais acertado na actual conjuntura para captar novas ideias e assim gerar mais emprego». O centro de apoio a empresas está instalado no piso superior do edifício que já anteriormente albergava o gabinete municipal da cidade e resulta de uma parceria com a ADRAL (Agência para o Desenvolvimento Regional do Alentejo Litoral), que vai prestar serviços de assessoria junto daqueles que pretendem iniciar o seu primeiro negócio. «Este nosso investimento é Pub.
muito importante porque não há nada similar a ser feito do género nesta altura pelo Governo no país», acrescenta Álvaro Beijinha, que quer ver assim contrariados no município «os efeitos das políticas do poder central». O centro de apoio a empresas de Santo André conta com três salas para empreendedores em regime de co-working e micro-empresas, assim como gabinetes técnicos de apoio à infra-estrutura, reuniões e videoconferências e, por fim, armazenamento. O projecto foi financiando em cerca de 80 por cento por fundos comunitários. Ideias para captar investimentos já vêm de trás Para contrariar a conjuntura, a autarquia investiu ainda fortemente
na criação de um parque empresarial no Cercal do Alentejo, disponibilizando lotes para construção de edifícios por empresas que ali se queiram instalar. «Infelizmente, o parque ainda não tem o percurso que ambicionávamos, mas há projectos prestes a sair do papel e outros em obra no local», sublinha Álvaro Beijinha. O maior investimento naquele parque empresarial, orçado em 10 milhões de euros, destina-se à produção de pellets. A empresa exporta grande parte da sua produção actual e gera 40 postos de trabalho directos, além de vários outros indirectos. A fábrica tem funcionado como um pólo dinamizador para outras unidades fabris, cuja produção gravita em função da principal. Bruno Cardoso
O GRUPO Carmona, com instalações em Brejos de Azeitão, vai deslocar-se para o parque industrial da SapecBay, em Setúbal, onde já adquiriu um terreno. O investimento ronda os 15 milhões de euros. Aquiles Rodrigues, administrador da empresa, garante que esta deslocalização garante o mesmo quadro de funcionários, ou seja, 140 postos de trabalho. «As novas instalações são uma operação estratégica para a empresa, sobretudo ao nível da localização geográfica. No SapecBay vamos encontrar infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e portuárias», sublinha, acrescentando que a empresa aguarda apenas o parecer da Associação Portuguesa do Ambiente para desenvolver os trabalhos necessários. Qualide da empresa tem sido reconhecido O grupo trabalha na área da gestão em resíduos, limpezas industriais, tratamento de hidrocarbonetos e produção e comer-
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Carmona investe 15 milhões de euros em novas instalações
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Santo André quer estimular criação de mais emprego
Nova unidade vai manter qualidade
cialização de fuel, serviços Marpol, lavagem de viaturas, reparação ambiental e gestão de fluxos específicos de oficinas, gráficas e lavandarias. Fundado em 1976, o grupo Carmona, o mais antigo do País na gestão de resíduos, abriu em 2012, a Sapec Química, tendo em vista o desenvolvimento dos negócios na área ambiental e energética.
CULTURA
O OLHAR de vários artistas sobre a Culsete, livraria de Setúbal que está a comemorar 40 anos, traduzido em fotografia e artes plásticas, pode ser visto numa exposição que foi inaugurada no
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dia 13, às 17h30, na Casa da Cultura, em Setúbal. Esta mostra, que integra ainda um lote significativo do espólio documental da livraria, como correspondência com escritores,
propostas e actividades de parceria com instituições e material de divulgação, pode ser visitada até ao dia 9 de Outubro, na galeria da Casa da Cultura. Não perca e junta-se à festa.
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Pelicano”, de August Strindberg, com encenação de Rogério de Carvalho, estreia este sábado, no Teatro Joaquim Benite, em Almada, sob a batuta da Companhia de Teatro de Almada. A peça, que teve antestreia em Julho passado, no âmbito do Festival de Almada, pode ser vista em palco até ao dia 6 de Outubro. Esta peça marca os regressos da actriz Teresa Gafeira às estreias e de Rogério de Carvalho a Strindberg, autor que abordou na sua primeira colaboração com o grupo de Almada, em 1996, com “A Menina Júlia”, e ao tema que tem prevalecido nas suas escolhas de encenação, o das relações familiares como espelho das relações sociais. Uma das quatro ‘tragédias de câmara’ que Strindberg escreveu no vertiginoso ano de 1907, “O Pelicano” estreou-se nesse mesmo
ano, no Teatro Íntimo, a pequena sala de Estocolmo que o dramaturgo sueco fundou e geriu nos que haviam de ser os últimos anos da sua vida, para aí fazer o seu teatro de texto, desligado do artifício. “O Pelicano” retrata a história de uma mãe (Teresa Gafeira) que, ao invés do pelicano proverbial – o qual, reza a lenda, alimenta as suas crias com o próprio sangue – sonega aos seus filhos comida e amor. A monstruosidade da mãe e a carga dramática que perpassa toda a obra – a peça condensa a acção, de forma a maximizar e pôr em evidência o conflito entre as personagens – levou a que fosse por vezes considerada uma peça alegórica e excessiva. Mas esta obra é, na realidade, o exemplo acabado do programa artístico de Strindberg, de «um realismo maior», de um teatro que aban-
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Companhia de Teatro de Almada repõe peça “O Pelicano” no palco do TJB
Teresa Gafeira (ao centro) é a protagonista da produção almadense
dona as convenções aristotélicas, as minúcias de caracterização das personagens, a coerência narrativa e a verosimilhança em prol da exposição rápida e eficaz do “Conflito”. Nas interpretações, além de
Teresa gafeira, estão Joana Francampos, Maria Frade, Pedro Lima e Pedro Walter. O espectáculo, às 16 e às 21h30, têm a duração de 1h30 e os preços do ingressos situam-se entre os 6 e os 13 euros.
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40 anos de Culsete em exposição em Setúbal
“Luísa Todi” regressa ao Forum
Musical “Luísa Todi” homenageia actores falecidos OS ACTORES Álvaro Félix e Fernando Guerreiro, falecidos recentemente, foram homenageados no passado dia 12, no final do primeiro espectáculo de reposição do musical “Luísa Todi”. A passagem de fotografias que recordam os actores, que integraram o elenco da produção que estreou em Janeiro, faz parte da homenagem simbólica que o município e toda a equipa do musical prestam a Álvaro Félix, falecido a 1 de Maio, e a Fernando Guerreiro, falecido a 28 de Agosto. Nas novas apresentações do espectáculo sobre a vida da cantora lírica setubalense Luísa Todi, as personagens interpretadas por Álvaro Félix – pai e médico de Luísa Todi, embaixador japonês e apresentador – são agora representadas pelo encenador Miguel Assis e pelo actor José Duarte. Já os papéis desempenhados por Fernando Guerreiro são assumidos pelo elenco, que envolve a participação de meia centena de artistas profissionais e amadores do concelho, entre actores, cantores, bailarinos e músicos.
Pub. CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL DO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL DO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES
CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL DO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES
Certifico narrativamente que, por escritura de nove de Setembro do ano dois mil e treze, lavrada de folhas cinco e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e quatro-A, deste Cartório, CELINIA MARIA SILVA MARTINS, segundo declarou natural da freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, divorciada, como declarou, residente habitualmente na Rua Daniel da Silva 3, segundo andar esquerdo, em Setúbal, contribuinte fiscal número 128947950, justificou ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outréns, de dois prédios rústicos, ambos situados em Moitas, sendo destinados à agricultura, compostos por pomar de citrinos, cultura arvense, vinha e horta: PRÉDIO RÚSTICO UM – com a área de três mil seiscentos e cinquenta e sete vírgula e cinco metros quadrados, que confronta do Norte com Manuel Guerreiro, Manuel Machado e Júlio José da Silva Martins, do Sul com caminho e João de Almeida, do Nascente com caminho e do Poente com Quintiliano Domingos de Oliveira Neto, com o valor atribuído de trezentos euros; PRÉDIO RÚSTICO DOIS – com a área de três mil trezentos e setenta e oito vírgula vinte e cinco metros quadrados, que confronta do Norte com caminho, do sul com Marinha Bandeira, do Nascente com caminho e João de Almeida e do Poente com Maria de Fátima Cardoso da Silva, com o valor atribuído de trezentos euros. Que nas áreas indicadas, a área do caminho não está contabilizada. Que ambos os prédios estão inscritos na respectiva matriz cadastral sob parte do artigo 128, da secção F, que proveio do artigo pré-cadastral 362, da freguesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, que pela sua situação geográfica faz parte actualmente da freguesia de Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra, constando como titular, João Luís (cabeça de casal da herança de). No tocante ao registo faz parte do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número oito mil seiscentos e cinco, da freguesia de São Sebastião, constando como titulares, por sucessão, por óbito de Maria Emília da Cruz, no estado de casada com João Luís: João Luís, viúvo, residente no sítio das Pontes, Setúbal; Custódio da Oliveira Neto, casado sob o regime da comunhão geral de bens com Ana da Natividade de Almeida, residente em Brejos de Canes, Setúbal; Mariana Emília Mota, que também usou Mariana Emília Neto, casada sob o regime da comunhão geral de bens com António de Almeida, residente no sítio das Moitas, Setúbal; Manuel da Silva, casado sob o regime da comunhão geral de bens com Maria de Lurdes Cardoso Martins, residente no sítio do Faralhão, Setúbal; Josefina Maria da Silva, casada sob o regime da comunhão geral de bens com Cassiano Martins, residente no sítio das Moitas, Setúbal.
Certifico narrativamente que, por escritura de nove de Setembro do ano dois mil e treze, lavrada de folhas dezassete e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e quatro-A, deste Cartório, QUINTILIANO DOMINGOS DE OLIVEIRA NETO, segundo declarou natural da freguesia de São Julião, do concelho de Setúbal, e, mulher, OTELINDA RAMOS ALVES CALIXTO NETO, segundo declarou natural da freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, casados sob o regime da comunhão de geral de bens, como declararam, residentes habitualmente na Quinta da Bonita, CCI quatro mil setecentos trinta e três, Pontes, Setúbal, contribuintes fiscais respectivamente, números 117922684 e 117922676, justificaram ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outréns, do rústico, com a área de mil cento e oitenta e um metros quadrados, situado em Moitas, destinado à agricultura, composto por pomar de citrinos, cultura arvense e horta, que confronta do Norte com herdeiros de Jacinto Gois Caixinha e Amorosa Pereira dos Reis, do Sul com Maria de Fátima Cardoso da Silva, do Nascente com Celina Maria Silva Martins e caminho e do Poente com Júlio Rito Martins, inscrito na respectiva matriz cadastral sob parte do artigo 128, da secção F, que proveio do artigo pré-cadastral 362, da freguesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, com o valor atribuído de trezentos euros, que pela sua situação geográfica faz parte actualmente da freguesia de Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra, constando como titular, João Luís (cabeça de casal de). No tocante ao registo faz parte do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número oito mil seiscentos e cinco, da freguesia de São Sebastião, constando como titulares, por sucessão, por óbito de Maria Emília da Cruz, no estado de casada com João Luís: João Luís, viúvo, residente no sítio das Pontes, Setúbal; Custódio da Oliveira Neto, casado sob o regime da comunhão geral de bens com Ana da Natividade Pardete, residente em Brejos de Canes, Setúbal; Mariana Emília Mota, que também usou Mariana Emília Neto, casada sob o regime da comunhão geral de bens com António de Almeida, residente no sítio das Moitas, Setúbal; Manuel da Silva, casado sob o regime da comunhão geral de bens com Maria de Lurdes Cardoso Martins, residente no sítio do Faralhão, Setúbal; Josefina Maria da Silva, casada sob o regime da comunhão geral de bens com Cassiano Martins, residente no sítio das Moitas, Setúbal.
Certifico narrativamente que, por escritura de nove de Setembro do ano de dois mil e treze, lavrada de folhas onze e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e quatro-A, deste Cartório, MARIA DE FÁTIMA CARDOSO DA SILVA, natural da freguesia de São Julião, do concelho de Setúbal, casada com José Cardoso sob o regime da comunhão de adquiridos, como declarou, residente habitualmente na Estrada da Morgada número 185, em Setúbal, contribuinte fiscal número 124794831, justificou ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outréns, do misto, situado em Moitas, sendo destinado à agricultura, com a área de sete mil e trinta e cinco vírgula cinquenta metros quadrados, composto por vinha, cultura arvense e horta, que confronta do Norte com Manuel Martins, Quintiliano Domingos de Oliveira Neto e caminho, do Sul com Marinha Bandeira, do Nascente com Celinia Maria Silva Martins e do Poente com José Marques Baguiço Júnior, inscrito na respectiva matriz cadastral sob parte do artigo 128, da secção F, que proveio do artigo pré-cadastral 362, da freguesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, com o valor atribuído de trezentos euros, e que pela sua situação geográfica faz parte actualmente da freguesia de Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra, constando como titular, João Luís (cabeça de casal da herança de), e, a parte urbana está inscrita na matriz sob o artigo 135, da freguesia da Gâmbia, Pontes, Alto da Guerra, que proveio do artigo 3531, da freguesia de São Sebastião, com o valor patrimonial de 5.610,00€, igual ao atribuído, sendo o seu titular inscrito João Luís (cabeça de casal da herança de). No tocante ao registo faz parte do prédio descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o número oito mil seiscentos e cinco, da freguesia de São Sebastião, constando como titulares, por sucessão, por óbito de Maria Emília da Cruz, no estado de casada com João Luís: João Luís, viúvo, residente no sítio das Pontes, Setúbal; Custódio da Oliveira Neto, casado sob o regime da comunhão geral de bens com Ana da Natividade Pardete, residente em Brejos de Canes, Setúbal; Mariana Emília Mota, que também usou Mariana Emília Neto, casada sob o regime da comunhão geral de bens com António de Almeida, residente no sítio das Moitas, Setúbal; Manuel da Silva, casado sob o regime da comunhão geral de bens com Maria de Lurdes Cardoso Martins, residente no sítio do Faralhão, Setúbal; Josefina Maria da Silva, casada sob o regime da comunhão geral de bens com Cassiano Martins, residente no sítio das Moitas, Setúbal.
ESTÁ CONFORME. Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos nove de Setembro do ano de dois mil e treze.
ESTÁ CONFORME. Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos nove de Setembro do ano de dois mil e treze.
ESTÁ CONFORME. Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos nove de Setembro do ano de dois mil e treze. O Notário, João Farinha Alves (Lic. João Farinha Alves)
O Notário, João Farinha Alves (Lic. João Farinha Alves)
O Notário, João Farinha Alves (Lic. João Farinha Alves)
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Cartaz...
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O “Desfado” de Ana Moura Ana Moura apresenta “Desfado”, o seu último álbum de originais. Neste álbum, que é também o seu quinto álbum de originais, Ana Moura apostou em compositores nacionais de uma nova geração. O produtor de “Desfado” é Larry Klein, o multi-galardoado norteamericano.
Sábado
Forum Cultural de Alcochete | 21h30.
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Aqui há Jazz Integrado no Festival “Aqui Há Jazz”, o trio Mário Laginha actua este sábado em Sesimbra. O grupo é constituído por Mário Laginha (piano), Nelson Cascais (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria). Bilhetes a dez euros.
Domingo
Teatro João Mota, Sesimbra | 22 horas. Dragões e princesas Estreia a peça para a infância “Dragões, Princesas e Muitas Certezas”, pela Animateatro. Porque é que as princesas têm que ficar presas às aparências? Existem príncipes encantados? E os dragões devem ser sempre os maus da fita? Cinema S. Vicente, Paio Pires | 16 horas.
Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem à popular revista “Grande Revista à Portuguesa”, de Filipe La Feria, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, que continua a ser um sucesso de bilheteira. Para se habilitar aos convites duplos, para este espectáculo protagonizado por Marina Mota, João Baião e Maria Vieira, basta ligar para o 918 047 918 e solicitar a sua oferta.
DR
Ganhe convites para “Grande Revista”
O 11.º Festival Internacional de Esculturas em Areia, que está a decorrer em Pêra, no Algarve, sob o lema “Música”. É considerado o maior evento do género, pois foram utilziadas 35 mil toneladas de areia na construção das figuras, que representam vários músicos. Está aberto até Outubro e funciona das 10 à meia-noite. Para se habilitar aos convites duplos ligue 918 047 918.
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DR
Ganhe convites para o FIESA
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Mais de 6 mil estiveram no Eurovision Live
DR
Sábado
Sábado // 14 . Set . 2013 // www.semmaisjornal.com
António Calvário orgulhoso
A V EDIÇÃO do Eurovision Live Concert, que decorreu em Setúbal entre 5 e 7 deste mês, foi um sucesso e veio reforçar a ideia de que se trata da maior festa eurovisiva europeia. Ao longo de três dias, mais de 6 mil pessoas vibraram com mais de uma dezena de artistas e temas eurovisivos, entre o Forum Luísa Todi e o auditório José Afonso. Guilherme Santos, da organização, faz um balanço positivo da iniciativa. «A festa correu bem. Esperávamos mais público mas a noite fria, no último dia, não ajudou». A organização agradece o envolvimento e o apoio singular da Câmara de Setúbal, pois sem ele não seria possível organizar o evento. «A autarquia dá e apoia significativamente a festa. É uma peça chave para nós», sublinha Guilherme Santos. Como aspecto negativo, o responsável lamenta a falta de apoios do tecido empresarial. «Houve falta de capacidade de entendimento das empresas e algumas entidades locais para perceber que, se quiserem podem obter dividendos desta festa. Muitos empresários confundem apoios e patrocínios com esmolas e isso não os dignifica nem respeita a cidade que, como todas a gente sabe, é visitada, não só por eles, mas pelo Eurovision e por centenas de turistas». O cantor António Calvário, que em 1964 defendeu “Oração”, no Eurofestival, mostrou-se «muito honrado e feliz» pela homenagem deste ano do Eurovision Live Concert, um evento «fabuloso». O primeiro representante de Portugal na Eurovisão, recebeu das mãos da presidente do município de Setúbal, uma placa alusiva à estreia de Portugal no Eurofestival. «Atravessar este tempo todo, dá-me uma sensação de bem-estar, tranquilidade e penso que é fantástico chegar a 2013 e receber uma grande lembrança de Setúbal».
VINHOS DA REGIÃO DE SETÚBAL Esta semana a nossa proposta para a descoberta de novos vinhos, sugerimos Quinta Brejinho da Costa, situada na região da Península de Setúbal, nos terrenos arenosos e soalheiros da Costa Alentejana. QUEM ESTEVE POR CÁ...
Esta semana tivemos o privilégio da visita da Seleção Suíça de Pesca de alto mar (à esquerda). Escultor João Limpinho, o homem das esculturas da renovação exterior do Bairro da Bela Vista (à direita). FACEBOOK.COM/ACASADOPEIXE
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