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VENDA INTERDITA Sábado | 17 maio 2014
Diretor: Raul Tavares
semanário - edição n.º 811 • 7.ª série - 0,50 € • região de setúbal
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A REGIÃO
SOMOS TODOS
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edição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais
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Atual 8 e 9
Política 10
Cultura 11
CVR-PS distingue bons vinhos da região, num evento que juntou os melhores vitivinicultores
Aliança Portugal assume no distrito compromisso com o voluntariado na corrida às eleições europeias
Cantigas de Zambujo vão subir ao palco do J' oão Mota' em Sesimbra Fotos: DR
NEGÓCIOS A C. Santos VP, concessionário de Setúbal da Mercedes-Benz, inaugurou novas instalações esta quinta-feira, consideradas estratégicas no distrito, e com um investimento de 600 mil euros. PÁG. 4
ATUAL Os responsáveis da AMRS e das câmaras de Palmela, Sesimbra e Setúbal não vão desistir de colocar a Arrábida na cena internacional, mesmo após a retirada da candidatura a património mundial. A promessa foi feita esta semana em conferência de imprensa.
Distrito perdeu 68 empresas de pesca em apenas três anos
PÁG. 6
ÚLTIMA Nos primeiros quatro meses do ano foram assassinadas na região tantas mulheres como em 2013. Crimes passionais, que carregam o fenómeno da violência doméstica. As autoridades estão preocupadas. PÁG. 14
Em 2012 o sector piscatório do distrito contava com 746 empresas, quando três anos antes, em 2009, estavam registadas 814. Uma redução significativa que revela bem o «cenário negro», nas palavras dos dirigentes sindicais, com que o setor está confrontado na região. A par disto, os armadores vendem apenas peixe sem grande valor e parte dele vai borda-fora.
ATUAL PÁG. 5
Pub.
AGORA, DURANTE AS TARDES, A PARTIR DAS 16H00, JÁ PODE DESFRUTAR DO NOSSO JARDIM DOS PETISCOS
ESPAÇO PÚBLICO
EDITORIAL
Raul Tavares
Arrábida sempre
O
revés da candidatura da Arrábida a património mundial está a ser bem gerido institucionalmente. Ao invés de carpir a mágoa, os responsáveis assinaram uma nova dimensão para manter esse desiderato na cena internacional. O património arrabino nem sempre foi bem explorado do ponto de vista político. As guerrilhas muitas vezes estéreis sobre a extração de brita, ou atividades mais ou menos beliscantes do ponto de vista ecológico, não foram um bom rumo. A verdade é que tardou décadas até se perceber que, afinal, a Arrábida, excluindo as suas manchas únicas e protegidas, pode muito bem coabitar com outras dimensões. A ‘mãe natureza’ é um prodígio de uso, da gestão dos ecossistemas, à biodiversidade e ao factor humano. Este revés deve servir para reanimar estratégias. E se o fizermos com todos, envolvendo e exigindo, há caminho a seguir. O pior de tudo, são os dogmas, os fanatismos e a radicalização. Falta ganhar harmonia.
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Arrábida. Modo de Usar.
A
rrábida. Tudo e nada no mesmo espaço. Todo o potencial e quase nenhum real. Na verdade existem tantas Arrábidas como cidadãos capazes de a admirar. Precisamente por isso, no dia em que a UNESCO disse que não é o dia para dizermos que sim. Mas dizermos que sim com consequência. Na verdade os técnicos da UNESCO fizeram o seu trabalho. Nós, desde 1976 quando foi criado o Parque Natural da Arrábida, é que não. Afinal, surpreendentemente, existe uma cimenteira na Arrábida. Existia ainda antes de 1976 e continuou a existir. É bom para uma candidatura a património mundial? Claro que não. Mas é boa para a economia nacional? Claro que sim. As últimas gerações de portugueses escolheram a economia e não a Arrábida. Talvez o “valor” económico da Arrábida não tenha sido entendido. Talvez tanta coisa. Sejamos por isso consequentes: fizemos uma escolha. Existem construções clandestinas na Arrábida. Claro que existem. Todos sabemos. A começar
Um desejo chamado Europa
Lutar por Setúbal na Europa
N
o próximo dia 25 de maio, vamos ser chamados a exercer a nossa cidadania e votar para o Parlamento Europeu. Só votando podemos legitimar democraticamente a acção dos deputados. Estas são eleições por Portugal, são a primeira oportunidade de os portugueses escolherem o caminho que, na Europa, iremos seguir depois do programa de assistência financeira e da crise.
pósito claro de assegurar politicas económicas, financeiras, sociais, culturais, educativas, ambientais, entre outras, de impacto global e que permitissem, de forma coesa e solidária, o desenvolvimento equilibrado e harmonioso de todos os territórios e comunidades. Quando olhamos para as sucessivas gerações que têm beneficiado dos programas comunitários de mobilidade académica e de investigação cientifica, quando constatamos que uma parte extremamente significativa do investimento público – em especial autárquico – que é realizado no nosso país tem uma componente relevante de financiamento europeu, quando percebemos que um conjunto de direitos sociais e humanos são defendidos e assegurados pelos Tribunais Europeus e pelos princípios expressos nos Tratados, quando realizamos que as cri-
EUROPEIAS
E
m 1951 nasceu a Comunidade Económica do Carvão e Aço (CECA), fundada pela Alemanha (à data Ocidental), Bélgica, Luxemburgo, Holanda, Itália e França. A CECA foi o embrião da atual União Europeia e trazia consigo um desejo de paz, de cooperação, de solidariedade entre países, em especial destes que sofreram intensamente as consequências de duas Guerras. A Comunidade Económica Europeia é formalizada em 1967 e, em 1985, assinado o tratado de adesão de Portugal a esta organização económica, social, mas também - e muito claramente - politica. A arquitectura Europeia é o exemplo claro do esforço sonhador e igualmente racional de querer alcançar objetivos comuns com milhões de beneficiários. A Europa da CEE - e que há muito deu lugar à União Europeia, alargada a 27 países – traduziu o pro-
Ana Clara Birrento Candidata às Europeias pela Aliança Portugal Após darmos sentido aos sacrifícios, é fundamental continuar a participar na construção europeia, que queremos responsável e solidária, focada na promoção do emprego e do crescimento com investimento, tendo em vista o desenvolvimento económico e social. O país está melhor, graças
mos verdadeiros, a responsabilidade não é da UNESCO. É nossa. E agora? O que fazer? Primeiro não passar da euforia à depressão, como é tão comum em Portugal. O trabalho dos 5 foi notável, relevante e não está perdido. Nem pouco mais ou menos. Muito pode ser aproveitado. E muito pode ser continuado. Os 5 são: a Associação de Municípios da Região de Setúbal, o ICNF, e os municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal. Sejamos justos; desde 2009 fizeram mais pela Arrábida que décadas de conversas, intenções e propostas. O trabalho realizado é muito. Pode, e deve, ser a oportunidade para juntar vontades e construir uma forma de gerir a visitação da Arrábida, e de coordenar os valores, os recursos e as ofertas deste território. Este trabalho só agora começou. Aliás um dos “reparos”
da UNESCO diz exatamente respeito à gestão. Como seria de esperar. Por isso sejamos consequentes. Construamos as vontades institucionais e privadas que permitam “traduzir” a Arrábida em experiências, em ofertas, em deslumbramentos. O reconhecimento não é tudo. O Portinho da Arrábida foi eleito uma das maravilhas naturais de Portugal. Em 2010. Aconteceu alguma coisa? O Portinho está, hoje, melhor? Todos sabemos a resposta. O verdadeiro reconhecimento é o nosso reconhecimento. O reconhecimento de quem todos os dias habita ou percorre a Arrábida. O reconhecimento dos poetas mas também dos simples. Afirmar que a Arrábida é um sítio mágico, único, tem de ter uma continuação. Uma qualquer sequência. Hoje com todo o trabalho feito estamos mais conhecedores, mais realistas e mais conscientes da necessidade de gerir a Arrábida. Gerir de uma outra forma. Com outra atitude. Com outro enquadramento institucional. Na verdade foi isso que a UNESCO, afinal, nos disse: Arrábida, outro modo de usar.
ses económicas são transfronteiriças e exigem respostas concertadas, coordenadas e apoiadas por organismos comuns a muitos Estados, compreendemos que o papel da Europa é muito mais do que soma das partes, ou seja, é muito mais do que os Estados que a compõem. A Europa, no seu ideário fundador, traz consigo uma ideia de igualdade. Nos últimos anos, a presença maioritária no espaço europeu de forças políticas de direita, têm obscurecido este princípio de acção. Aquilo que era uma forma de exercício politico coordenado e plural, passou a ser exercido sob
a forma de um dueto Merkl- Sarkosy e, por último, quase um exercício solitário do(a) gigante europeu a quem todos teriam, no limite, de prestar vassalagem - de que o actual Governo Português tem sido claro exemplo -, ao arrepio do desejo dos líderes fundadores da actual União Europeia. O PS sempre se assumiu como um europeísta convicto, sem tergiversações sobre o tema, nem posições ambíguas ou revistas ao longo dos tempos, como acontece da esquerda à direita no nosso país. Apresenta-se nestas eleições com a consciência clara das dificuldades que o país e a Europa enfrentam: o desemprego, a sustentabilidade do Estado Social, o investimento. Propomos um conjunto de soluções que exigem uma maioria clara no Parlamento Europeu e uma nova liderança na Comissão Europeia. É fundamental mudarmos e construirmos um novo rumo. Temos de o fazer de forma clara, determina-
da e séria. Alguns dizem que a solução para tudo isto seria a saída do Euro, mas não explicam as consequências desastrosas desse gesto. Aliás, preconizam a saída do euro como no passado recente se manifestavam contra a UE, não respondendo, no entanto, à questão: como fariam obra nas autarquias do nosso distrito se não fossem os fundos comunitários? Outros acham que o rumo da Europa, com as medidas de austeridade preconizadas, sem intervenção do Banco Central Europeu na mutualização da dívida e condicionada à supremacia económica de alguns países é a solução. Cabe a cada um de nós afirmar o que pretende para a Europa e para o nosso país. Podemos e devemos mudar. Devemos fazê-lo pelo voto e votando em quem nos possa representar, e em especial aqui no distrito, votando no PS e em Maria Amélia Antunes, nossa candidata. No dia 25 de Maio, vote na Mudança.
às famílias, às empresas e aos trabalhadores. Foi o povo português que se libertou do abismo em que estava a cair. Todos conhecemos alguém desempregado ou que emigrou, e na origem esteve a situação de bancarrota em que Portugal se encontrava em 2011. Estas são as eleições que permitem recuperar a confiança no projecto da União, com coordenação económica mais efectiva entre os Estados. Uma Europa mais social, uma Europa dos cidadãos, uma Europa com E maiúsculo, com uma estrutura de sensibilidade social forte. Sem a dimensão social, a União Europeia perde coesão e sustentabilidade, e perde a sua razão de ser. Leva-
remos para o Parlamento Europeu a defesa da imagem do nosso país, dos nossos concidadãos. Defendemos um europeísmo lúcido, e apostamos numa Europa mais audaz, promotora do bem-estar social, da prosperidade, da equidade e da mobilidade social. O compromisso com o projecto europeu exige uma atitude de ambição, de crítica construtiva e de realismo, criando condições para que Portugal nunca mais peça ajuda externa para poder cumprir funções básicas de responsabilidade pública e tenha responsabilidade orçamental. Temos de aproveitar de forma plena a solidariedade europeia, plasmada nos fundos do novo quadro comunitário
para re-industrializarmos Portugal, para desenvolvermos a agricultura, para apostarmos no nosso mar. Estando na Europa, garantimos que os 11 milhões de euros diários até 2020 de fundos comunitários são executados de forma responsável e os programas de investimento aplicados à identidade e necessidade de cada território, promovendo a competitividade da economia, a formação de capital humano, a promoção do emprego, o combate à pobreza e promoção da coesão social, e a reforma do Estado. Estar no Parlamento Europeu é lutar por Portugal na Europa. Lutar por Setúbal na Europa.
pela administração (local, regional, nacional) e a acabar nos cidadãos. Dão uma boa imagem? Claro que não! Abonam a favor de uma candidatura a património mundial? Evidentemente que não! Mas, e mais uma vez, sejamos consequentes. Como região e como geração não o conseguimos evitar. Olhámos para o lado quando devíamos ter olhado de frente. A Arrábida está “preparada” para receber quem a visita, de simples visitantes a turistas? Mais um não a somar aos anteriores. A Arrábida sempre associou a perniciosa ideia do proibicionismo com a impotência de o gerir. Por isso muito é proibido e outro tanto é consentido. Mas consentido, desde que seja de forma ilegal e clandestino. A Arrábida não se preparou para quem a visita. Quem chega a Palmela, a Sesimbra e a Setúbal, e quer ir à Arrábida, começa por onde? Faz o quê? Percorre que trilhos? A Arrábida, apesar dos discursos e das intenções, permanece invisível e inacessível. E, seja-
EUROPEIAS
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Madalena Alves Pereira Presidente da Federação Distrital do Partido Socialista de Setúbal
Jorge Humberto Silva Turismo Semmais
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ATUAL
Roberto Dores
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ão cada vez menos os residentes do distrito que se dedicam à pesca. Dados oficiais a quem o Semmais teve acesso indicam que em apenas três anos a região perdeu 68 empresas ligadas ao sector, passando de 814, em 2009, para 746, no final de 2012. Na península bateram com a porta 38 unidades, enquanto no Litoral Alentejano encerraram 30 empresas. Segundo o Pordata, na zona norte do distrito, Setúbal continua a ser o concelho com maior número de firmas registadas, sendo mesmo o terceiro do país, atrás de Olhão e Murtosa, num total Pub.
É um retrato fiel do setor piscícola na região e um «péssimo sinal» para o futuro. Sindicatos falam em desastre
Aquicultura anima aos poucos
DR
Distrito perdeu 68 empresas de pesca em apenas três anos
te nove, Montijo sete, Moita seis e Palmela quatro. 534 empresas têm menos de dez pessoas, sendo que 14 se inscrevem no escalão de pessoal ao serviço entre dez a 19, enquanto 11 das firmas têm entre 20 e 49 empregados. Já quanto ao Litoral Alentejano Sines destaca-se nas estatísticas. É que além de deter 63 de 220, tendo perdido 12 compafirmas é a sede das únicas duas rando com 2009. Segue-se Sesimbra, quarto lugar nacional, empresas que laboram na região que hoje chega às 160 empresas, que surgem no escalão entre as traduzindo uma perda 20 e 49 pessoas. Todas Sindicatos falam de 15 unidades. as outras estão abaixo em desastre A tendência é transdos dez elementos. e fatalidade Uma redução que versal aos restantes mutraduz um «péssimo sinal» para nicípios. Almada surge na terceira posição distrital, com 98 uniJoaquim Piló, do Sindicato Livre dades registadas, enquanto Seidos Pescadores. «Cada vez há mexal tem 21, Barreiro 13, Alcochenos barcos e menos guias de pes-
ca, o que quer dizer menos influência de Portugal. Não há futuro», sustenta. «Só vendemos espécies sem valor, como cavala e carapau. A mais rica, compramos lá fora», diz, apontando a pescada como o caso mais «gritante» que atormenta os pescadores. Paulo Tavares, armador de Sines garante que ninguém precisa de escavar mais para encontrar as razões que explicam a crise estrutural que inundou o sector das pescas. «Toda a gente fala que o pescador nacional só apanha 12% do peixe que se consome em Portugal. A verdade é que se continua a mandar peixe fora, porque não tem valor comercial e ninguém me consegue explicar isto», refere.
SE CADA português come em média 60 quilos de peixe/ano, significa que os dez milhões consomem 600 mil toneladas. Como as pescas em mar aberto garantem apenas 200 mil toneladas e a aquicultura menos de dez mil, significa que os dois terços que faltam para alimentar os habitantes terão que vir do exterior. Eis a equação que alicerça a aposta dos produtores aquícolas para alterar este cenário nos próximos anos. «Existe é uma série de medidas que é preciso tomar», avisa o secretário-geral da Associação Portuguesa de Aquacultores (APA), Fernando Gonçalves. Os dados mais recentes atestam um recorde absoluto na aquicultura. Depois da produção andar anos consecutivos entre as sete a oito mil toneladas, os dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Mar, mostram que Portugal atingiu 9166 toneladas, correspondendo a mais de 58 milhões de euros. A produção de moluscos bivalves (ostra, amêijoa e mexilhão) reuniu a preferência dos aquicultores nacionais, ocupando 89% dos 1570 estabelecimentos.
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Produtores pedem marca para relançar produtos A NECESSIDADE da existência de uma marca e de uma identidade territorial para a Península de Setúbal, com vista ao desenvolvimento em todas as áreas e sectores, como para a promoção e venda de produtos e protecção do turismo, foi uma das propostas saídas da sessão sobre Estratégia
de Desenvolvimento Local (EDL) para 2014/2020. A iniciativa da Adrepes, decorreu no passado dia 13, no Instituto Politécnico de Setúbal e contou com a presença de 120 representantes de vários sectores da região, com destaque para as autarquias locais, institutos públicos, empresários e en-
tidades ligadas à área social. Manuela Sampaio, coordenadora da Adrepes, adiantou ao Semmais que «a swat já foi elaborada por todas as entidades públicas e privadas, nos vários temas, onde constam os pontos fortes e fracos e as oportunidades e as ameaças às várias áreas temáticas da re-
gião, nomeadamente rural, pescas, turismo, património e social». Manuela Sampaio sublinhou que a Adrepes está a auscultar os actores locais para ajudar a elaborar a estratégia de desenvolvimento que vai ser apresentada em finais de Junho. A sessão da Adrepes con-
tou com a palestra “Estratégias de Valorização de Activos Específicos em Territórios Rurais”, a cargo de Elisa Babo. A construção da EDL da Península de Setúbal, coordenada pela Adrepes, tem em vista «impulsionar o desenvolvimento local de base comunitária, que deve ser
representativo dos interesses socio económicos locais, prevendo a inclusão de características inovadoras no contexto local, a ligação em rede e formas de cooperação com outros territórios», vinca Manuela Sampaio. António Luís
Pub.
MUNICIPIO DE ALCÁCER DO SAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL EDITAL ANTÓNIO DOS MÁRTIRES BALONA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ALCÁCER DO SAL em conformidade com o disposto no nº3 do artigo 49.º da Lei nº75/2013, de 12 de setembro, que convoquei para o dia 29 de abril de 2014, com inicio às 20.30 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, uma sessão ordinária desta Assembleia Municipal com a seguinte------------------------------------------------------------------------------------------ORDEM DO DIA:-------------------------1. Expediente Leitura do expediente. 2. Análise e votação da Ata; A ata não foi apresentada. 3. Propostas da Câmara Municipal: 1.Análise e votação da proposta referente às despesas de representação do pessoal dirigente – Chefe da Divisão de Obras Municipais e Serviços Urbanos. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 27/02/2014); Aprovada por maioria com 8 abstenções dos Deputados do PS. 2. Análise e votação da proposta referente à abertura de procedimento concursal para provimento no cargo de direção intermédia de 2º grau, Chefe de Divisão de Obras Municipais e Serviços Urbanos. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 13/03/2014); Aprovada por maioria com 8 abstenções dos Deputados do PS. 3. Análise e votação da proposta referente às despesas de representação do pessoal dirigente Chefe da Divisão de Gestão Administrativa e Financeira. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 27/03/2014); Aprovada por maioria com 8 abstenções dos Deputados do PS. 4. Análise e votação da proposta referente à abertura de procedimento concursal para provimento no cargo de direção intermédia de 2º grau, Chefe de Divisão de Gestão Administrativa e Financeira. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 13/03/2014); Aprovada por maioria com 8 abstenções dos Deputados do PS. 5. Análise e votação da proposta referente à nomeação como Auditor Externo a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas “Oliveira Reis & Associados, SROC, Lda”. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 10/04/2014); Aprovada por maioria com 8 abstenções dos Deputados do PS. 6. Análise e votação da proposta referente à Carta Educativa 2013-2017. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 10/04/2014); Tomado conhecimento – Para a câmara apresentar ao INALENTEJO, com vista a marcação de prazos para a sua apreciação. 7. Análise e votação da proposta referente à Prestação de Contas de 2013. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por maioria com 8 abstenções dos Deputados do PS. 8. Análise e votação da proposta referente ao Património Inicial. Regularizações. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. 9. Análise e votação da proposta referente à abertura de procedimentos concursais de recrutamento de pessoal. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. 10. Análise e votação da proposta referente ao pedido de isenção de pagamento de IMI – Sociedade 1.º de Janeiro Torranense. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. 11. Análise e votação da proposta referente à manutenção dos protocolos existentes-União das Freguesias de Alcácer do Sal. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. 12. Análise e votação da proposta referente à manutenção dos protocolos existentes-Freguesia da Comporta. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. 13. Análise e votação da proposta referente à manutenção dos protocolos existentes-Freguesia do Torrão. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. 14. Análise e votação da proposta referente à manutenção dos protocolos existentes-Freguesia de S. Martinho. (Doc. aprovado na reunião de Câmara realizada no dia 17/04/2014); Aprovada por unanimidade. Alcácer do Sal, 3 de maio de 2014 PARA CONSTAR SE PUBLICA ESTE E OUTROS DE IGUAL TEOR QUE VÃO SER AFIXADOS NOS LUGARES DE ESTLO. O Presidente da Assembleia Municipal, António dos Mártires Balona
AMRS e parceiros não vão deixar cair Arrábida internacional A COMISSÃO Executiva da Candidatura da Arrábida a Património Mundial, liderada pela AMRS e composta pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e municípios de Palmela, Sesimbra e Setúbal, garantiram esta semana que não vão baixar os braços no encontrar de alternativas de reconhecimento internacional daquele património natural, ícone da região. Euforia da apresentação da candidatura em Fevereiro de 2013 Esta posição, tomada em conferência de imprenres internacionais que, seA Comissão entende sa, surge na sequência da gundo afirmam, «não eram ainda manter todos os traretirada da candidatura do espectáveis», contraria «a balhos em curso, nomeavisão sobre a relevância e Estado português, após afedamente os protocolos cerição dos pareceres da Ino carácter único e exceciolebrados entre a AMRS e ternacional Council on Monal dos valores patrimoinstituições de ensino sunuments & Sites (ICOMOS) niais em presença» naqueperior para elaboração de e Internacional le território. «Este roteiros e para o estudo Um revés que Union for Conde capacidade de carga. processo marca não marca fim Trabalhos que, salientaservation of Nao fim do procesda luta ture (IUCN), que so de candidaturam, sustentam a «opção apontaram «fragilidades» ra, mas não marcam o fim estratégica regional de no processo após visitas do trabalho desenvolvido, preservar, valorizar e protécnicas ao terreno. com as populações e múlmover a Arrábida», e vaOs vários representantiplas entidades que lutalidaram todos os parâmetes das entidades regionais ram pela afirmação da Artros técnicos e científicos consideram que os parecerábida», afirmaram. do dossier.
Talentos da gastronomia A ESCOLA de Hotelaria e Turismo de Setúbal recebeu no passado dia 7 de Maio, a 1.ª etapa regional da 3.ª edição do “Jovem Talento da Gastronomia”. Esta iniciativa da Inter-Magazine-Edições do Gosto contou com a presença dos primeiros 27 jovens profissionais de um total de 80 concorrentes selecionados para o concurso nas áreas de Artes da Mesa Água das Pedras, Barmen Schweppes, Cozinha Makro, Harmonizações com cerve-
ja Super Bock e Pastelaria. A etapa de Setúbal ditou como vencedores: Artes da Mesa Água das Pedras – Francisco Meira, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre; Barmen Schweppes – Wilson Pires, do Conrad Algarve; Cozinha Makro – Fábio Santos, da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal; Harmonizações com cerveja Super Bock – Carlos Teixeira, do Grémio Literário; e Pastelaria – Carla Mosse, do Penha Longa Resort.
Paulo Amado, director-geral das Edições do Gosto, realça que o concurso é uma «rampa de lançamento de talentos» da gastronomia que vem «enriquecer o sector da restauração da região e do País». E conclui: «É bom que estes alunos das escolas de hotelaria, que estão a começar, sejam acompanhados de uma auto-análise crítica sobre o seu trabalho». Além da etapa de Setúbal, o concurso também vai passar por Lousada e Fátima.
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XIV Concurso de Vinhos da Península de Setúbal
Néctares de luxo premiados pela CVR
A
Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões é a grande vencedora do XIV Concurso de Vinhos da Península de Setúbal, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, que contou, como é tradição, com o alto patrocínio da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Entre-o-Tejo-e-Sado. A empresa do concelho do Montijo conquistou 9 medalhas e o prémio revelação da AVIPE. Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, regozijou-se pelo facto de este ano todos os vinhos terem sido premiados com medalhas de Ouro, o que significa que a «qualidade dos nossos vinhos está cada vez mais elevada». O líder da CVR considera que «o ano de 2013 foi marcante para a região». Além de um crescimento de 17,5 por cento da certificação de vinhos, foram comercializadas 35 milhões de garrafas de vinho com as Denominações de Origem Setúbal e Palmela e com a Denominação Geográfica Península de Setúbal, um «máximo histórico» de 70 por cento da produção comercializada que coloca a região no podium das rePub.
O TOP das medalhas Adega de Pegões – 9 / Casa Ermelinda Freitas – 7 / José Maria da Fonseca – 4 / Adega de Palmela e Bacalhôa – 3 / Sivipa e Malo Tojo - 2 / Resignon e Fundação / Stanley Ho – 1 giões vinícolas com melhor rácio de que Soares. Dos 102 vinhos a concurso, 25 certificação por pessoa. Ao nível das exportações, a região de Setúbal coreceberam medalha de Ouro, na camercializou no estrangeiro mais de tegoria IG Península de Setúbal e DO 5 milhões de litros de vinhos, de onde Palmela, e dois receberam medalha se destaca os mercados de Angola, de Ouro, na categoria DO Setúbal. Brasil, China e Canadá. O Moscatel Roxo José «Estímulo Este concurso oficial, Maria da Fonseca 20 Anos e valorização demonstrou ser o vinho emreconhecido pelo Instituto à produção da Vinha e do Vinho, consbaixador da região, arrecade vinho» titui um «estímulo e valodando dois dos mais ambirização à produção de vinho na Pecionados troféus, o Melhor Vinho e nínsula de Setúbal», frisou Henrio Melhor Vinho Generoso. O júri,
composto por técnicos das várias regiões vitivinícolas portuguesas, Associação Portuguesa de Enologia, Associação de Escanções de Portugal e ASAE, imprensa da especialidade e representantes da restauração, elegeu ainda como Melhor Vinho Tinto, o Ameias 2013, Syrah; Melhor Vinho Branco, o Adega de Pegões 2013, Chardonnay Arinto; e como Melhor Vinho Rosado, o Vale dos Barris 2013. A cerimónia de entrega de prémios decorreu na igreja de Santiago, localizada no Castelo de Palmela, na passada quinta-feira, seguindo-se um jantar na pousada, que foi ‘regado’ com vinhos premiados e que contou com mais de cem convidados. A animação esteve a cargo de Guilherme Noronha e Ana Brandão, actores do Teatro O Bando, enquanto o maestro Jorge Salgueiro assinou a música. «Este espectáculo é a nossa homenagem aos 40 anos do Bando, uma das melhores companhias nacionais que colabora connosco no desenvolvimento rural», sublinhou Henrique Soares. António Luís
Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela
Vinhos de «grande qualidade» ÁLVARO Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, mostrou-se satisfeito por Palmela ser palco, mais uma vez, da entrega de prémios do concurso da CVRPS, e elogiou os vinhos de «grande qualidade». «A escolha dos melhores vinhos é sempre difícil. Houve vinhos justamente premiados e os que não foram premiados são, certamente, de boa qualidade. A região está de parabéns, está a afirmar-se, a iniciativa da CVRPS foi excelente, temos de continuar a potenciar este produto, associando-o às questões do enoturismo. Temos um trabalho muito profícuo que temos de desenvolver, pela afirmação deste território, como terra de vinhos, de património, em que todo o potencial tem de ser aproveitado para acrescentar valor e riqueza ao nosso território e para que esta região seja mais projectada»,
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Paulo Ferreira, presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Entre Tejo e Sado Leonor Freitas Casa Ermelinda Freitas
Jaime Quendera Adega Coop. de Pegões
Filipe Cardoso Sivipa
Domingos Soares Franco José Maria da Fonseca
Luís Silva Adega Coop. de Palmela
Leonor Freitas, gerente da Casa Ermelinda Freitas, realçou que os prémios representam «a qualidade da região e são uma aferição do profissionalismo da nossa empresa». Na sua óptica, a Península é uma «grande região» produtora de vinhos de qualidade, para, de seguida, partilhar os prémios conquistados com «todos os colegas viticultores». Leonor Freitas não tem dúvidas de que os «excelentes» vinhos são fruto de um «grande trabalho de equipa, das condições da região e do enólogo Jaime Quendera».
Jaime Quendera, o enólogo da Adega Cooperativa de St.º Isidro de Pegões, a empresa que mais medalhas ganhou este ano no concurso da CVRPS, avançou que é «sinal de que a empresa está a desenvolver um bom trabalho e que as coisas correram bem». Para o enólogo, o sucesso dos vinhos da adega do concelho do Montijo deve-se «à qualidade das uvas, à tecnologia e ao ‘know-how’. Jaime Quendera sublinha que todos os vinhos da empresa são «muito bons» e já «ganharam prémios a nível internacional».
Filipe Cardoso, enólogo da Sivipa, mostrou-se satisfeito por um vinho da sua empresa ,com um patamar de preço «relativamente baixo», o Terras do Sado, ter sido distinguido com medalha de Ouro. Além disso, o Ameias Syrah, classificado como o melhor tinto, é também um «grande orgulho» para a Sivipa, num altura em que o néctar surge com nova imagem. A medalha que mais o surpreendeu foi a do Terras do Sado, uma vez que se trata de um vinho novo «sem envelhecimento mas de grande qualidade».
Domingos Soares Franco, enólogo da JMF, manifestou «grande satisfação» pelas medalhas conquistadas, sublinhando que a que mais o surpreendeu foi a medalha de Ouro conquistada pelo Periquita Superyor 2009, um tinto regional Península de Setúbal, feito «à minha maneira». O Periquita Superyor 2009 é um néctar de «grande qualidade», produzido à base de castas Castelão, pisado a pés, envelhecido nas melhores barricas de carvalho, durante cerca de 14 meses, e lançado no mercado no ano transacto.
O enólogo da Adega de Palmela, Luís Silva, ficou surpreendido com as medalhas ganhas pela empresa, uma vez que os néctares distinguidos primam por ma boa relação qualidade/preço. «Termos vinhos entre os melhores dos melhores é uma grande honra, porque isso demonstra o grande potencial que os nossos vinhos atingiram». Luís Silva confessa que a produção de «bons vinhos deve-se à região, que é fantástica, quer as as planícies de areia e a Arrábida. É uma região de vinhos por excelência».
«Sector vinícola da região ultrapassou crise sem alaridos» PAULO Ferreira, presidente da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Entre Tejo e Sado, revelou que «vale sempre a pena» investir no sector dos vinhos. «É um sector que conseguiu ultrapassar a crise sem grande alarido, mantendo uma performance muito boa, não só em termos da qualidade dos vinhos, mas também do ponto de vista do negócio», vinca. Para Paulo Ferreira, apesar da crise, o apoio financeiro da Caixa Agrícola para o concurso foi idêntico ao do ano passado. «É um sector muito importante para a região, pelo que fizemos
Paulo Ferreira
questão de manter o nosso apoio a este evento», vinca, não escondendo a sua admiração pelos vinhos da Península, sobretudo pela variedade de castas, que não são da região, e que tiveram uma «recepção excepcional e que deram origem a vinhos fabulosos». Pub.
Melhores vinhos premiados
MELHOR VINHO ROSADO — Vale dos Barris 2013 / Adega Cooperativa de Palmela
MELHOR VINHO GENEROSO José Maria da Fonseca 20 Anos Vinho Generoso DO Moscatel Roxo / / José Maria da Fonseca
MELHOR VINHO GENEROSO José Maria da Fonseca 20 Anos Vinho Generoso DO Moscatel Roxo / José Maria da Fonseca
MELHOR VINHO BRANCO — Adega de Pegões 2013 Chardonnay Arinto / Adega Cooperativa de Palmela
MELHOR VINHO TINTO — — Ameias 2013 Syrah / Sivipa
«Óptimo caminho», diz lider do IVV O ENÓLOGO e presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), Frederico Falcão, afirmou que os vinhos da Península de Setúbal estão no bom caminho. «Deparei hoje, aqui na cerimónia, que 70 por cento dos vinhos da região já são certificados pela CVRPS, segundo o presidente da CVRPS, Henrique Soares. Isso é uma grande evidência e uma mais-valia para os produtores de vinho da região. É, de facto, uma região que está a expor-
tar imenso e uma das poucas regiões que tem vindo, ao longo dos anos, no mercado nacional, nas grandes superfícies, em termos de vendas», argumentou Frederico Falcão, que acrescentou que a Península de Setúbal produz «óptimos vinhos castelões e syrah´s, por isso não quero individualizar nenhum vinho em especial. É uma região com grande potencial, grandes castas e com grande qualidade».
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DESPORTO
POLÍTICA
650 a nadar e a correr no II Aquatlo dos Jogos do Sado DR
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O presidente da Cáritas Diocesana, Eugénio Fonseca, com candidatos da coligação
Aliança Portugal assume voluntariado
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erto de seis centenas de atletas participam, este sábado à tarde, no II Aquatlo de Setúbal, evento que inclui várias provas e onde vão ser decididos os campeões nacional jovens de clubes e os campeões nacionais de grupos de idade. A competição desportiva, integrada no programa dos “12.os Jogos do Sado”, começa às 14h30, no Parque Urbano de Albarquel, com uma jornada do Campeonato Nacional Jovem de Clubes, destinada a atletas dos 7 aos 15 anos, nos escalões de benjamins a juvenis, que percorrem várias distâncias a nadar e a correr, consoante a faixa etária. A partir das 16h30, realiza-se a prova aberta, para atletas maiores de 16 anos, nas categorias de juvenis a veteranos, que terão de
750 metros natação e cinco quilómetros de corrida
nadar 300 metros e realizar uma corrida de dois quilómetros. A prova a contar para o Campeonato Nacional de Grupos de Idade, também destinada a atletas maiores de 16 anos, consiste na realização de 750 metros em natação e de cinco quilómetros em corrida. Ao longo de pratica-
mente toda a tarde, a partir do Parque Urbano de Albarquel, será possível acompanhar a partida e chegada dos atletas assim como contribuir para o peditório de material de campismo que será doado ao agrupamento 64 de escuteiros de São José, cuja sede foi recentemente assaltada e vandalizada.
Taça Coca-Cola joga-se em Setúbal
MAIS de meia centena de embarcações participam, este fim-de-semana, na Regata de Vela de Cruzeiro, em Setúbal. Nesta regata participam embarcações de grande porte, com mais de nove metros de comprimento e com quatro a cinco tripulantes, que podem ser acompanhas de vários pontos de observação ao longo da frente ribeirinha sadina a partir das 14 horas de sábado e na manhã de domingo.
Vitória fica sem treinador JOSÉ Couceiro confirmou aquilo que já se esperava e deixou o comando técnico do Vitória de Setúbal, após ter conquistado o sétimo lugar na tabela classificativa. Fernando Oliveira, presidente do clube sadino, diz-se tranquilo quanto ao futuro treinador do Vitória. Não abrindo o jogo, limita-se a dizer «estamos tranquilos, vamos trabalhar sobre isso.»
Etapa vai decorrer no Estádio do Bonfim
deste estrutura «o trabalho nesta área será facilitado» uma vez que passará a haver «um interlocutor que faz a ponte entre quem legisla e decide e a sociedade civil que é quem dinamiza o voluntariado». Uma área cujo valor económico significa entre um e dois por cento do PIB, segundo Eugénio da Fonseca. Os candidatos a eurodeputados assumiram que, independentemente da criação do intergrupo vir ou não a ser uma realidade, o voluntariado será sempre um dos assuntos trabalhados pelos deputados portugueses do PPE, até pelas características profissionais de alguns dos elementos que integram a lista, nomeadamente, Maria das Mercês Borges e Ana Clara Birrento, cujo percurso político e profissional assentam na área social. A CPV conta agora conseguir que as outras forças políticas assumam este mesmo compromisso e o subscrevam. «O desafio foi feito a todos os partidos com acento parlamentar», explicou Eugénio da Fonseca que aguarda que as restantes forças políticas respondam afirmativamente «uma vez que é necessária a subs-
Tudo por Clara Birrento Nuno Melo voltou a reforçar a confiança na eleição de Ana Clara Birrento e assegurou que a actual presidente do Centro de Segurança Social de Setúbal irá seguramente cumprir o compromisso assinado a pedido da CPV. «Este compromisso é mesmo para ser cumprido», assegurou o eurodeputado que considera que Ana Clara Birrento, oitava na lista da coligação, «está em lugar claramente elegível» e, por isso, garantiu que «a maior parte do seu desempenho durante o mandato vai ser vocacionado para as questões sociais».
crição de, pelo menos, três famílias políticas para que o intergrupo possa ser criado». Marta David
UGT de Setúbal contra alterações às leis laborais
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Vela de Cruzeiro no Sado
A FESTA do futebol tem passagem por Setúbal, este sábado, com a quarta etapa de mais uma edição da Taça Coca-Cola 2014. O torneio, que decorre no estádio do Bonfim e que vai na sua 12ª edição, deverá contar com a presença de mais de meio milhar de jovens de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos. Entre as 10 e as 18 horas, as equipas de futebol de 11 vão competir entre si e tentar conquistar um lugar na final deste torneio que decorre dia 13 de Julho no Parque dos Poetas, em Oeiras. Paralelamente ao torneio, numa área próxima da gestão de sócios do Vitória, vai estar montado o Parque Vida Ativa, um espaço destinado ao público em geral onde vão decorrer actividades desportivas, jogos didáticos e ações solidárias e de sensibilização ambiental.
s candidatos da coligação PSD/CDS-PP às eleições europeias de dia 25 assumiram, em Setúbal, o compromisso de ajudar a promover a criação de um intergrupo sobre voluntariado no Parlamento Europeu, respondendo assim ao desafio lançado pela Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV). Paulo Rangel, Nuno Melo, Ana Clara Birrento e Maria das Mercês Borges foram os primeiros candidatos a aceitar a proposta de Eugénio da Fonseca, presidente da Confederação, e assinaram o compromisso após uma visita ao Centro de Emprego e Formação Profissional. «O nosso compromisso é trabalhar com outros países e famílias políticas no sentido de que seja criado e reconhecido o inter-grupo para o voluntariado» assumiu Paulo Rangel, admitindo que não é fácil a sua criação. Os inter-grupos são estruturas informais do PE, compostas por eurodeputados dos vários partidos e países com o objectivo de colocar assuntos de ordem vária na agenda política europeia. Os representantes da CPV acreditam que com a criação
OS RESPONSÁVEIS da UGT de Setúbal consideram «incompreensível e inaceitável» a imposição do governo que extingue prémios de assiduidade, subsídio de turno, pagamento acrescido de trabalho noturno e outros pressupostos inclusos na nova proposta de alteração das leis laborais. Num documento enviado à comunicação social,
a UGT de Setúbal afirma que estas novas medidas «não contribuem para a competitividade da economia» e «liquida por completo a contratação colectiva». Abertos ao diálogo, os dirigentes regionais da UGT, assumem a necessidade para a concertação com os agentes económicos e municípios do distrito. «É intolerável que
a corrente ideológica seguida por estas políticas ponham em causa as garantias e liberdades conquistadas há 40 anos. E tudo faremos para que não voltemos mais de meio século atrás e a vida passe a ser um artifício controlado por um centralismo desonesto e subjugador da condição humana», lê-se no comunicado.
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CULTURA Corais alentejanos em Setúbal
50 anos de Grândola vila morena
O “IX Encontro de Corais Alentejanos – Alentejo Abraça Setúbal” realiza-se este sábado, no Largo da Misericórdia, às 12 horas. Além do anfitrião “Amigos do Independen-
A Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense é palco este sábado, às 18 horas, o lançamento do livro “Grândola Vila Morena – A Canção da Liber-
te”, participam o Grupo “Amigos dos Sadinos”, o Grupo “COOP” de Grândola, “As Ceifeiras de Pias” e o Grupo Coral da Sociedade Recreativa Amarelejense.
Banda de Almada com 13 anos de actividade lança segundo CD
DICIONÁRIO ÍNTIMO
Onda Atlântica dos Oquestrada põe Portugal a falar com o Mundo O novo registo dos Oquestrada, que inclui um tema inédito de António Variações, na versão acústica, presta homenagem aos portugueses e a Portugal.
Este CD do grupo com treze anos de atividade, é composto por temas originais
António Luís
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Orquestra Sinfónica dá concerto
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A Orquestra Sinfónica da Escola de Música do Conservatório Nacional integra regularmente na sua programação obras de autores portugueses. Joly Braga Santos, Suite para Cordas de Anne Victorino de Almeida, entre outras, são as obras que são tocadas em palco. Auditório António Chaínho, S. Cacém • 18 horas.
Rita Ribeiro protagoniza a história de uma mãe que perdeu o seu filho, brutalmente assassinado por adolescentes, no Porto. Gisberta era uma transexual que sofreu todo o tipo de preconceito e acabou por ser morta após violência física e moral sem precedentes em Portugal. Teatro Joaquim D´Almeida, Montijo • 21h30.
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Dois anos depois de ter lançado “Quinto”, António Zambujo, considerado um dos artistas nacionais de maior sucesso em 2013, continua a percorrer as salas de espetáculo portuguesas, de norte a sul do país. Sesimbra recebe, pela primeira vez, a visita do músico alentejano. Teatro João Mota, Sesimbra • 21h30.
Drama da vida real
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As cantigas de Zambujo
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balho. «Este tema é uma ode à liberdade. Para a conquistar é preciso maturidade. A liberdade é maravilhosa mas temos de estar preparados para que ela não fuja durante a noite», vinca. Além disso, «nunca tinha havido um acústico num inédito do Variações, com cheiro de fado, que era o género que ele apreciava muito». A vocalista faz um balanço «muito positivo» dos 13 anos de actividade da banda. «Nos nossos primeiros anos atuámos de norte a sul. Depois gravámos o “TascaBeat” que nos deu oportunidade de sermos mais conhecidos em Portugal. A partir daí exportámos o “TascaBeat” para o internacional. Nestes últimos 4 anos estivemos em tours internacionais, com muitos convites para palcos de grandes festivais e salas magníficas. Orgulhamo-nos deste percurso».
Cartaz...
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s Oquestrada, banda de Almada, com 13 anos de carreira, acabam de lançar no Atlântico, para águas mais proum novo disco no mercado. “Atlantifundas, com mais amplitude. No funcBeat mad´in Portugal” é um álbum do, é Portugal a conversar com o Mundo. O disco sugere que Portucom 10 canções dançantes e «cheigal seja a entrada da Europa e não nhas de iodo, brisa atlântica e alguns grãos de areia», conta a vocalista Marta uma porta dos fundos que ninguém Miranda. Fernando Pessoa, Amália e sabe onde é». A líder deposita «todas» as exAntónio Variações, três figuras atlânpectativas no novo álbum e faz voticas, ‘abençoam’ o disco, com temas originais. tos para que «esta onda atlântica cheO Teu Murmúrio”, dedicado a gue a muita gente e que sintam que todos «os portugueses e estão a viajar connosco». A nova a Portugal», é o tema de E sublinha que os temas produção promoção deste segundos Oquestrada fogem um vai ser lançada do CD de originais que pouco ao tradicional, uma no Porto vai ser lançado no Porvez que são «canções oreto, no próximo dia 22, na Casa da lhudas, quase sem refrão. O refrão está lá, agora descubram-no». Música, e no dia 28, no Tivoli BBVA, AtlanticBeat mad’in Portugal” em Lisboa, sempre às 21h30. inclui um inédito de António VaSegundo Marta Miranda, enquanriações que foi baptizado de “Pato o “TascaBeat - O Sonho Porturei na Madrugada”. É o segundo guês” era «rio e Lisboa», o novo disco é mais direccionado para «o Oceasingle a ser retirado do mesmo tra-
Narcisismo de menino tonto
“O Retrato”, de Dorian Gray, é a peça que aborda o narcisismo de um menino tonto. O odor do espinheiro róseo a desabrochar convive com a decomposição e o apodrecimento dos sentidos. Discutem-se os limites morais da arte e da vida, enquanto o quadro envelhece e Dorian Gray persiste. Teatro Joaquim Benite, Almada • 21h30.
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Dança e teatro “A Nova Bailarina”, pela Jangada de Pedra, é uma produção de dança e teatro sobre a democracia. Concebida, dirigida e coreografada por Aldara Bizarro, remete-nos para o papel de cada um na sociedade. Auditório do Pinhal Novo • 16 horas.
dade”, de Mercedes Guerreiro e Jean Lemaitre. A iniciativa insere-se nos 50 anos de Grândola Vila Morena e no âmbito dos 52 anos da colectividade.
Maria Teresa Meireles
Inveja
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alavra desconfortável quer se pense na inveja que se tem quer naquela que se suscita, uma vez que quem a sente não a confessa e aquele que a suscita evita assumi-lo. In-veja: o que não se vê, o que se esconde e oculta; o que não se mostra e nos consome. A inveja nasce do medir, do comparar. A inveja baseia-se na não-aceitação do que somos. Se não gostamos do que somos, queremos ser outro(s) e por isso o(s) invejamos. Invejar é querer ter o que nos falta e outros têm; o que não somos e outros são; o que não alcançámos e outros sim — e o que geralmente invejamos nos outros, são coisas facilmente perecíveis e permutáveis, sujeitas a um tempo e a um fim, por vezes à sorte. A pergunta daquele que se vitimiza é «Porquê eu?; a daquele que inveja: «Porque não eu?» A inveja não é o ciúme nem o sentimento de posse, tão-pouco a competição e nem sequer a cobiça. A inveja pode ser tão só o desejo de destruição do invejado, mais do que a obtenção do objecto do desejo. Popularmente, dizemos que «A inveja está sempre em jejum» e que «O invejoso emagrece de ver a gordura alheia». Um provérbio russo redimensiona o que o olho do invejoso hiperboliza: «O olho do invejoso faz de anões elefantes.» A inveja cria mecanismos de defesa: amuletos vários, palavras-esconjuros, gestos certeiros e rituais diversos. O hábito de colocar moedas nos olhos dos mortos para que estes não possam lançar sobre os vivos a inveja e os maus-olhados é um deles. Caim e José — um invejoso e um invejado. Caim, o primeiro invejoso de que há registo?
A inveja aparece nos cotovelos (a chamada «dor de cotovelo»). A inveja tem cor — curiosamente a cor da Esperança: o verde. Inveja: Um sentimento? Uma emoção? Uma (pre)disposição? Pequenez? Estigma? Desassossego? Como diria Nietzsche, «humano, demasiado humano» mas, para Heródoto «Mais vale ser invejado que lastimado.» A «inveja do pénis», defendida por Freud - uma forma de inveja exclusivamente feminina? Em «Zelig», Woody Allen afirma que não. Os «Sete Pecados Capitais»: gula, avareza, luxúria, ira, preguiça, orgulho e inveja. Os primeiros seis, podemos pontualmente reconhecer, o sétimo evitamos mostrar ou nomear. Na Igreja Azul de Giotto, em Pádua, os sete pecados estão representados e expostos frente às sete virtudes. A Inveja é uma mulher com chamas debaixo dos pés, uma bolsa na mão e uma serpente a sair-lhe da boca. Também os Maias tinham o correspondente aos sete pecados a que chamaram as «sete vergonhas». São elas: a ira, a soberba, a mentira, o roubo, a ingratidão, a ignorância voluntária e a inveja. Os pecados ou vergonhas (com variações bem interessantes) são universais. Por isso, há quase dois mil anos, no Livro II dos seus «Pensamentos», Marco Aurélio avisava já: «Logo ao romper da manhã começa por dizer a ti mesmo: vou encontrar um indiscreto, um ingrato, um insolente, um patife, um invejoso, um egoísta. A origem de todos estes vícios é neles a ignorância do que é bem e do que é mal.»
Sempre com a região, sempre pela região...
dicionariointimo@gmail.com
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NEGÓCIOS
600 mil criam novo espaço da Mercedes em Setúbal
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Instalações modelares e estratégicas da marca na região
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om um investimento inicial de 600 mil euros, as novas instalações do C. Santos VP em Setúbal, concessionário da Mercedes-Benz, inauguradas na quinta-feira, contam com mais de 3 mil metros quadrados e disponibilizam toda a gama de viaturas novas e usadas de ligeiros de passageiros, comerciais e smart. Filipe Baptista da Silva, director comercial do C. Santos VP, realçou que as novas instalações pretendem «servir os
clientes e potenciais clientes recordou que em 2013 a emde Setúbal, que até à data era presa facturou cerca de 13 milhões de euros, estando uma de duas capitais de disprevisto para este ano um trito sem acesso local aos nosnegócio de facturação susos produtos e serviços», acrescentando que o distrito perior a 16 milhões, isto sem passa a ter, agora, «três instacontar com o volume de nelações Mercedes-Benz e smart gócios das novas instalações agora inauguradas. à sua disposição». «Recrutámos Reconheceu Recrutamento que o distrito repredo pessoal no quase todos os mais senta uma imporde 50 colaboradodistrito tância de «grande res das três instalaestratégica» para a empreções no distrito e contratása, que iniciou a sua activimos cá todos os fornecimendade em 2011 na região, e tos e serviços externos possíveis, contribuindo para a economia de um distrito onde temos uma presença tão importante para nós», afirmou Filipe Baptista da Silva. O C. Santos VP é a mais antiga e mais representativa concessão Mercedes-Benz e
do País, representando a marca desde 1936. Os seus serviços incluem oficinas de viaturas ligeiras, comerciais ligeiras e smart, pesados, unimog, autocarros e carroçaria. A empresa também comercializa viaturas ligeiras de passageiros, comerciais ligeiras e smart, viaturas usadas, peças e acessórios. Em 2013 a empresa facturou mais de 86 milhões de euros, vendendo mais de 2 mil viaturas, tendo recebido diariamente uma média de 176 clientes nas suas oficinas. Com um total de 365 colaboradores, o C. Santos VP está presente em vários locais de Lisboa e Porto, bem como em Setúbal, Palmela, Feijó e na Madeira. António Luís
Fernando Santana vence 19.ª Mostra de Vinhos de Fernando Pó PELO segundo ano consecutivo, os vinhos de Fernando Santana venceram o concurso da Mostra de Vinhos de Marateca e Poceirão. Os 29 tintos de Marateca e Poceirão foram apreciados pelo júri em prova cega pela Câmara de Provadores da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal e os resultados foram conhecidos no domingo, ao final da tarde, no âmbito da 19.ª Mostra, que decorreu de 9 a 11, em Fernando Pó. Em 2.º lugar classificaram-se a Casa Ermelinda Freitas e a Casa Agrícola Assis Lobo, enquanto em 3.º lugar ficou a Agrosilvestre. Fernando Santana mostra-se satisfeito com o resultado, sublinhando que «é sempre um motivo de orgulho e satisfação ganhar um prémio destes neste con-
curso, cuja qualidade de vinhos tem vindo a crescer de ano para ano, e numa zona de vinhos de excelência». Segundo a organização, os milhares de visitantes «comprovaram a qualidade dos vinhos produzidos nesta região, num ambiente genuinamente rural, envolvido pelas vinhas e com a presença dos produtores». Depois de um «impulso forte» à modernização das adegas, à criação de marcas próprias e à promoção nacional e internacional, os produtores de Marateca e Poceirão estão, agora, empenhados no «crescimento enoturístico, com forte investimento em estruturas que permitam aumentar a oferta e a atratividade, transformando estas freguesias numa verdadeira sala de visitas para a região vinícola», vinca a organização.
IGNIOS junta empresários de Setúbal para a competitividade SETÚBAL vai fazer parte do roteiro de um ciclo de workshops, organizado pela IGNIOS, com vista a potenciar a competitividade das empresas. A empresa especializada em soluções integradas de gestão de ris-
co para o setor empresarial arranca com o seu workshop de Setúbal na próxima quarta-feira, dia 21, numa sessão com inscrição gratuita preparada para uma audiência entre as 40 a 50 pessoas.
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LOCAL
UMA marcha automóvel entre Santo André e Sines, para exigir ao Governo a rápida conclusão das obras na A26/IP8 e ER 261-5 decorre este sábado, a partir das 17 horas. O autarca relembra que a «ligação entre Santo André e Sines, que está praticamente concluída, e não se percebe porque não é aberta ao trânsito, retirando aqueles pinos que lá estão há mais de três anos e repondo pelo menos a circulação como tínhamos antes. A situação prejudica milhares de pessoas em Santo André». Álvaro Beijinha afirma que «o Governo diz que Sines é um dos principais pontos de desenvolvimento económico e depois não conclui esta obra». Esta ligação é classificada pelo
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Santiago protesta em marcha automóvel pela conclusão de estradas
A concentração de automóveis acontece no mercado de Santo André
edil como «ainda mais inconcebível, uma vez que é uma via por onde passa todo o tráfego de pesados via Lisboa, de certeza que o problema já es-
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Palmela recebe jornadas médicas
A biblioteca municipal de Palmela
A BIBLIOTECA de Palmela acolhe, este sábado, as Jornadas “Novas tecnologias na emergência médica”, entre as 9h30 e as 15 horas. Promovidas pelo Helpcare - Centro de Estudos e Formação Profissional Especializada, abordam as tecnologias aplicadas aos sistemas de triagem, na formação e em situações de emergência.
Almada distinguida na área dos transportes públicos ALMADA recebeu, em Itália, o prémio EPOMM, atribuído pela Rede Europeia de Gestão da Mobilidade. A iniciativa foi da Agência Municipal de Energia que, em parceria com o município e os operadores de transportes, desenvolveu, em 2013, o pacote “Transpor-
Montijo promove lugar de encontros A INAUGURAÇÃO do “Montijo Lugar de Encontros” teve lugar dia 10, no Jardim Casa Mora, com o “Vamos Florir a Casa Mora”. Milhares de gerberas, no gradeamento, foram pretexto para a construção de mural de flores por todos aqueles que visitaram o espaço . Este foi o ‘pontapé de saída’ , que deu início ao segundo ano do projeto, que animará os fins-de-semana do Montijo através de programação diversificada, no Jardim Casa Mora, na Praça da República e noutros locais. «Fazer do espaço público urbano um palco de criatividade e de pluralismo tornam este projeto uma referência na nossa terra», referiu Nuno Canta, presidente do município.
tes Públicos de Almada”. Enviado por CTT aos novos residentes e aos munícipes que mudaram de residência, visava esclarecer sobre o modo de se deslocarem nos transportes públicos dentro ou foranã do concelho, recorrendo aos transportes coletivos.
tava resolvido, mas como são os trabalhadores que lá circulam vai-se protelando no tempo. Não há vontade política para concluir obra».
Sines adere às cidades de excelência SINES já ostenta a bandeira da Rede de Cidades e Vilas de Excelência, um projeto do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade. O galardão foi entregue no dia 8, nos paços do concelho. A participação de Sines nesta rede visa, através da troca de experiências e conhecimento em rede, tornar o município mais eficiente na sua intervenção nas condições de mobilidade em espaço público, uma das prioridades do mandato em curso. Sines aderiu aos temas "acessibilidades", "ciclável" e "turismo", com ações a desenvolver em Sines e Porto Covo, de acordo com um plano a elaborar em 2014 e a implementar entre 2015 e 2017.
Seixal inaugura três espaços A NOVA sede da Junta de Freguesia Corroios, o auditório José Queluz e a requalificação do mercado municipal são inaugurados este domingo, a partir das 11 horas. A Junta de Freguesia dispõe agora de uma nova sede, com melhores condições de resposta aos
moradores. A requalificação do mercado municipal , com novas bancas e melhores infraestruturas permitem melhores condições aos comerciantes. Com o novo auditório, a freguesia de Corroios passa a dispor de novo espaço para desenvolver as suas actividades.
Barreiro promove mês da dança O MÊS da Dança prossegue até dia 25. O programa dirige-se a todos os públicos e inclui vários espetáculos no auditório Augusto Cabrita e nas colectividades. Este sábado tem lugar “Excertos Amicitiae e Portucale”, pelo Dance Up Ballet, pelas 16
horas, na Sociedade Filarmónica Agrícola Lavradiense. E no dia 24, o destaque vai para a Maratona de Aulas Abertas, que conta com a participação de várias companhias de dança, entre as 14 horas e as 23 horas, no Augusto Cabrita.
Seixal inaugura três espaços A NOVA sede da Junta de Freguesia Corroios, o auditório José Queluz e a requalificação do mercado municipal são inaugurados este domingo, a partir das 11 horas. A Junta dispõe agora de uma nova sede, com melhores condições de resposta aos moradores. A requalificação do mercado, com novas bancas e melhores infraestruturas permitem melhores condições aos comerciantes. Com o novo auditório, a freguesia passa a dispor de novo espaço para desenvolver as suas actividades.
Grândola com Verão remunerado O PROGRAMA “Bora Lá Bulir” está de volta para ocupar os tempos extra letivos dos jovens, através do desenvolvimento de atividades que promovem uma experiência em contexto de trabalho. Destinado a jovens dos 15 aos 25 anos, com o 9.º ano, o projecto abriu inscrições para 63 vagas, incluindo duas para jovens com necessidades especiais. Os candidatos podem escolher as áreas de preferidas. O projeto decorre de Junho a Agosto e cada participante tem uma ocupação diária de 4 horas durante 10 dias uteis. Por cada hora realizada, cada jovem recebe 2,50 euros. O município assegura também o seguro de acidentes pessoais e um certificado de participação.
Alcochete vive festa campera O GRUPO de Forcados Amadores de Alcochete realiza este sábado, na Herdade Barroca d’Alva, a Festa Campera integrada nas comemorações do 43.º aniversário. A confraternização visa fomentar o convívio entre os sócios e amigos
do grupo e os aficionados aos toiros. Serão organizadas várias atividades de diversão ligadas à tauromaquia e costumes de Alcochete, entre as quais a actuação da Charanga de Alcochete e de um grupo de sevilhanas.
Setúbal dá a provar produtos locais
Escola de Hotelaria de Setúbal
PROVAS vínicas, show cooking, degustações e um mercado com produtos regionais constam no “Setúbal à Prova”, que decorre de 23 a 25, na Escola de Hotelaria. A doçaria, os queijos, as conservas e vários vinhos estão à prova no evento, que pretende ser montra privilegiada dos produtos de excelência. O mercado de produtos regionais é um dos destaques do “Setúbal à Prova”, com entradas a 3 euros.
Alcácer do Sal celebra Dia dos Museus
Moagem de Sesimbra 'vira' quinta
MÚSICA, exposições e visitas guiadas a museus assinalam o Dia Internacional dos Museus no concelho. Este sábado, o Museu Etnográfico do Torrão acolhe este sábado uma exposição e um concerto. Pelas 16 horas, é inaugurada a exposição “O Torrão de Joaquim Roupa – tributo à sua obra”, que reproduz com rigor alguns dos principais e mais emblemáticos elementos históricos e arquitetónicos desta freguesia em preciosas miniaturas feitas à mão, seguindo-se a atuação do Coro da Universidade Sénior do Torrão. A habitual Noite dos Museus realiza-se também no Museu Etnográfico do Torrão, com este espaço a acolher um concerto de Maria Mirra Covers, a partir das 21h30.
A MOAGEM de Sampaio vai transformar-se, domingo, das 10 às 19 horas, numa quinta agrícola. O evento “A Quinta na Moagem” pretende dar a conhecer e valorizar o leite e o queijo de produzido no concelho. A ação irá reúnir vários criadores de ovelhas saloias e cabras granadinas e produtores de leite e queijo do município. Os animais vão estar expostos no exterior do local e vão decorrer várias demonstrações de tosquia e ordenha. Às 15 horas há um workshop dedicado ao leite utilizado no fabrico do Queijo de Azeitão. Quem passar pela moagem de Sampaio neste dia pode ainda adquirir queijo, pão e a Farinha Torrada.
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ÚLTIMA
O número de mulheres assassinas por alegados crimes passionais já atingiu o número do ano passado. As autoridades estão preocupadas. Roberto Dores
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morte de Ilda Moreira, esfaqueada pelo ex-companheiro na manhã de 7 Maio, na Baixa da Banheira (Moita), aumentou para quatro o número de mulheres assassinadas na região em apenas quatro meses, tantas como em todo o ano de 2013. As autoridades alertam para claros ge. Deslocou-se de carro até um sinais do aumento da criminalidescampado na localidade de Pendade violenta, enquanto as assoteado onde pôs termo à vida horas depois. ciações de defesa dos direitos das Ilda Moreira, que trabalhava mulheres alertam para a crescente brutalidade dos crimes num lar próximo de casa, deixa três cometidos. filhos de um primeiro casamento, Os gritos eram frequentes no sendo que a sua morte agudizou a apartamento do rés-domancha do crime violento Homicídios contra mulheres no distri-chão do prédio 25 da rua ocorrem no to de Setúbal, depois do ano Cidade de Pinhel, na Baixa interior das ter, praticamente, começada Banheira. Ilda Moreira residências já estava separada do comdo com duas tragédias, pepanheiro, que dormia há algum rante dois homicídios num só dia. tempo na arrecadação. Mas na maA 12 de Janeiro, Ana Raquel Duarte, de 28 anos, e Maria Emínhã de dia 7 uma nova discussão lia Ferrinho, de 78, foram ambas terminou da pior maneira. assassinadas no interior das resO homem, 51 anos, pegou numa petivas residências. Ana Raquel, faca de cozinha e golpeou a mulher de 48 anos, provocando-lhe de Alcochete, que já estava sepamorte imediata. O indivíduo deirada, foi morta pelo ex-compaxou a mulher no chão do hall de nheiro, com arma de fogo. entrada, onde foi encontrada pela Já Maria Emília, da Cruz de Pau, PSP, vindo a fugir. Mas não foi lonfoi vítima de um familiar que a es-
pancou, tendo sido encontrada sem vida deitada na cama. O neto, de 20 anos, era toxicodependente e exigia frequentemente dinheiro à idosa, ameaçando-a e batendo-lhe com regularidade. Mas Maria Emília ficou sem nada e deixou de ter dinheiro para alimentar o vício do neto. A 12 de Fevereiro a Mihalea Rusu, na Cruz de Pau, também foi morta pelo ainda companheiro, no interior da residência. A mulher romena tinha conhecido Nelo Pereira no Algarve, quando trabalhavam na mesma obra. Tiveram uma filha, há três anos, mas os ciúmes, alegadamente potenciados pela diferença de idades - ele com 50 e ela com 25 – complicaram a relação A mulher quis separar-se e Nelo não aceitou, ao ponto de pegar na pistola e deu um tiro na cabeça da companheira.
Inquérito à tragédia do Meco está por dias A PJ já terá ouvido todas as testemunhas consideradas relevantes no caso dos seis jovens estudantes da Universidade Lusófona que morreram, após serem arrastados por uma onda, na madrugada de 15 de dezembro, na praia do Moinho de Baixo (Meco), devendo o relatório policial ser entregue ao Ministério Público de Almada até final do mês. Só aí o titular do inquérito decide se deduz acusação ou arquiva o processo, sendo esta a hipótese mais provável, depois de a investigação não ter encontrado indícios de crime, associados a atividades praxistas, o que justifica o fato do sobrevivente não ter sido constituído arguido. Já foram efetuadas as diligências que se destinavam a «blindar» a investigação, procurando torná-la inatacável, tendo ficado de fora vários nomes de alegadas testemunhas que constavam de uma extensa lista de 50 pessoas que os pais, enquanto assistentes no processo, entregaram ao Ministério Público para também serem ouvidas pela PJ, o que chegou a atrasar o inquérito. Porém, após uma triagem dos nomes – onde constavam moradores e indivíduos que escreveram para o endereço eletrónico criado pelas famílias das vítimas, entre outros - verificou-se que alguns não chegaram a ser ouvidos por não serem considerados pertinentes para a investigação. Uma parte significativa das pes-
soas, tidas como relevantes, já tinha prestado depoimento. Enquanto a investigação da PJ parece apontar para a tese de acidente, ilibando o dux João Gouveia de qualquer responsabilidade criminal na tragédia, quinta-feira, dia em que se cumpriram cincos meses sobre a tragédia, os pais de quatro dos jovens homenagearam as vítima assistindo à peça «Isto não é uma praxe», do encenador Marcoantónio Del Carlo, que está em cena no Centro Cultural Malaposta, em Lisboa. «Tudo o que possamos fazer para condenar as praxes violentas, que de praxes têm pouco, sendo antes rituais, que custaram as vidas dos nossos filhos, valerá sempre a pena», justificou Fernanda Cristóvão, mãe de Catarina Soares - que estava entre os seis estudantes da Universidade Lusófona. O próprio encenador garantiu ter ficado surpreendido ao saber que os familiares iam assistir ao seu espetáculo, assegurando que a peça que está em cena em Olival de Basto «não tem nada a ver com praxes», mas os pais quiseram aproveitar a oportunidade para alertarem que «algumas praxes não são meras brincadeiras».
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Quatro mulheres mortas em quatro meses no distrito
AMRS celebrou na Moita 40 anos de liberdade DEOLINDA e os The Gift foram os cabeças de cartaz do Festival Liberdade, que decorreu a 9 e 10 deste mês, no Largo do Mercado da Moita, com uma grande afluência de público. A Associação de Municípios da Região de Setúbal, que organizou o evento, estima que cerca de 20 mil pessoas tenham estado a assistir aos concertos do festival, sobretudo à noite. Esta iniciativa serviu para celebrar os 40 anos do 25 de Abril e contou com ‘casa cheia’ nos concertos de encerramento de cada dia, com os Deolinda e os The Gift. Rui Garcia, presidente da AMRS, realça que o evento foi um «sucesso» e que está em «estudo a possibilidade» da sua continuidade, embora com
outros moldes mais modestos. «O festival cumpriu os seus objectivos que era o assinalar dos 40 anos do 25 de Abril. Festejámos a vitória da cultura contra o obscurantismo e os jovens estiveram a debater a liberdade», vinca. O Festival Liberdade contou ainda com o debate “40x25”, onde as várias associações juvenis da região tiveram oportunidade de debater e falar um pouco sobre a Revolução dos Cravos. Com entrada livre, o público assistiu ainda à actuação do Cais Sodré Funk Connection, Bardoada, banda do Andarilho, charanga do Rosarinho, Toca a Rufar, gaiteiros, demonstração de capoeira, skate gasoline, pintura de grafitis, DJ´s e animações de rua pelo Teatro do Elefante, Gil Teatro e ArteViva.
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