semmais
Sábado 20 | Fevereiro | 2016
Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 890 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso Venda interdita
NOVA FERROVIA VAI DUPLICAR CAPACIDADE DO PORTO DE SINES E BENEFICIAR PLATAFORMA DE SETÚBAL O troço entre Évora a Caia (Elvas) vai mesmo avançar, garante o Governo. Estão em causa 92 quilómetros, num empreendimento que vai orçar 626 milhões de euros, metade dos quais suportados por fundos comunitários. A tutela reafirma que a extensão da ferrovia vai mais que duplicar a capacidade do porto de Sines e até beneficiar a plataforma portuária de Setúbal.
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Os concelhos do litoral alentejano vão ser pioneiros na nova estratégia de combate à violência doméstica. O projeto está a ser preparado pela secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino. A governante quer mais casas abrigo e envolvimento da comunidade.
A nevrite vestibular é um problema que está a causar grande preocupação entre a comunidade médica. A região é uma das mais afetadas a nível nacional, sendo que cerca de 20 pessoas em cada cem habitantes padece deste mal. Os especialistas pedem diagnósticos precoces.
É uma das grandes iniciativas de “Setúbal – Capital Europeia do Desporto” e vai trazer este domingo ao Luísa Todi mais de 500 personalidades, a maior parte das quais atletas de topo nacional e internacional. Da parte da manhã, a modalidade mostra-se ao grande público.
GOVERNO ANUNCIA EM SINES COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
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MAIS DE 200 MIL PESSOAS DO DISTRITO SOFREM DE VERTIGENS
SETÚBAL VAI RECEBER GALA DOS CAMPEÕES DA CANOAGEM
ARESTAURANTE CASA SETÚBAL DO PEIXE PORTUGAL
RUA GENERAL GOMES FREIRE 138 | 960331167
SEMANA PROJETO INTERATIVO DO ALEGRO SETÚBAL DISTINGUIDO INTERNACIONALMENTE OS DISPOSITIVOS DIGITAIS INTERATIVOS INSTALADOS NO CENTRO COMERCIAL ALEGRO SETÚBAL, UM PROJETO INOVADOR, RECEBERAM O PRÉMIO MOST INAVATIVE RETAIL INSTALLATION, ATRIBUÍDO NA EDIÇÃO DE 2016 DOS MOST INAVATIVE RETAIL INSTALLATION. NAS MESAS, UMA ESPÉCIE DE TABLETS GIGANTES COM LIGAÇÃO À INTERNET, OS UTILIZADORES TÊM ACESSO A NOTÍCIAS, PODEM JOGAR E CONSULTAR INFORMAÇÕES SOBRE O CENTRO COMERCIAL.
GNR apreende 15 gatos dentro de uma casa na Volta da Pedra
Suspeita de namorado em incêndio de automóveis
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Núcleo de Proteção Ambiental dos Destacamento da GNR de Setúbal, efetuou uma busca domiciliária, no passado dia 16, na Volta da Pedra, em Palmela, a fim de executar um Mandado Judicial, no âmbito da investigação de crimes de maus tratos a animais de companhia. A operação que foi acompanhada de perto pelo Médico Veterinário Municipal e uma equipa de peritos veterinários da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, detetou que dentro da moradia habitavam 15 gatos sem quaisquer condições de higiene nem cuidados veterinários.
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m cerca de um mês, uma jovem de 26 anos, residente em Setúbal, perdeu dois automóveis, que foram consumidos pelas chamas. Na última situação, a PJ encontrou uma mecha no motor da viatura e investiga agora o crime de fogo posto. Este último caso aconteceu pelas 15 horas de quinta-feira, na Praceta Mestre Boitaca, no Cen-
Os animais passaram por uma triagem médico veterinárias e foram encaminhados para os serviços veterinários
da Câmara Municipal de Palmela e para uma Associação Zoófila do distrito, ficando à ordem do processo.
tro de Setúbal. A viatura estava estacionada e, de repente, foi tomada pelas chamas. Os bombeiros extinguiram o incêndio e a PJ encontrou provas de fogo posto. A 28 de Janeiro, outra viatura da mulher foi destruída pelas chamas. A queixosa suspeita de que o responsável é o ex-namorado, de quem se separou recentemente.
Colisão mortal entre automóvel ligeiro e bicicleta em Palmela
Mulheres detidas por burlar idosa em Almada
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uas mulheres, com 55 e 38 anos de idade, foram detidas pela PSP em Cacilhas, concelho de Almada, por burla qualificada a uma idosa com 72 anos. A detenção ocorreu pelas 13h44, no âmbito de uma investigação levada a efeito pela polícia que “culminou com a interceção e detenção em flagrante das suspeitas ainda na posse de objetos pertença da vítima”, adianta o Comando Distrital de Setúbal da PSP. Segundo a mesma força de segurança, “as suspeitas de forma organizada, coordenada e prática reiterada, lograram burlar a vítima com 72 anos de idade, a entregar-lhes dinheiro e ouro”.
As detidas estão relacionadas com a prática de outros crimes usando o mesmo modo de operação e vão ser presen-
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tes à Autoridade Judicial, no decorrer desta quinta-feira, para aplicação das medidas cautelares.
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m homem de 24 anos morreu no passado dia 16 de fevereiro, devido a uma colisão entre um veículo ligeiro e uma bicicleta na Estrada Municipal 533, em Palmela. O alerta foi dado pelas 19h08,
quando um automóvel ligeiro embateu uma bicicleta na Estrada Municipal 533 na zona do Lau, em direção a Palmela, causando uma vítima mortal. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Palmela e a GNR.
SOCIEDADE NOS PRIMEIROS SEIS MESES DO ANO PASSADO FORAM PARTICIPADAS 1099 QUEIXAS NA GNR E PSP
Violência doméstica baixa no distrito Os números oficiais disponíveis referem-se ao primeiro semestre do ano passado, nos quais o número de queixas cai cerca de 3%, de 1133, em 2014 para 1099 em 2015. A violência doméstica entre namorados registou maior aumento. centes mas também parceiros com mais idade: a média etária dos casos analisados situa-se nos 28 anos. O surgimento, nas estatísticas, da violência no namoro poderá ser, porém, apenas a revelação pública de um fenómeno que, segundo uma responsável da associação União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), Elisabete Brasil, sempre ocorreu: «A violência no namoro não é uma novidade. O que acontece é que dantes estas agressões não eram contabilizadas como violência doméstica», diz. Novo código penal passou a ser mais abrangente
TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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violência entre casais e ex-casais no distrito de Setúbal diminuiu no último ano, registando uma variação de menos 3% no primeiro semestre de 2015. As participações na GNR e PSP caíram na região de 1133 para 1099. Os números oficiais constam
do mais recente relatório de monitorização de violência doméstica do Ministério da Administração Interna e reportam-se apenas aos primeiros seis meses do ano passado. Um semestre em que a GNR recebeu 466 queixas (tinham sido 495 em 2014) e a PSP 633 (menos cinco do que no período homólogo do ano anterior), tendo as queixas apresentadas às autoridades por
violência física nas relações de namoro superado as queixas das pessoas casadas. Segundo escreve o relatório do MAI, constata-se que «a proporção mais elevada de casos em que foi assinalada violência física se registou nas situações de violência doméstica entre namorados», tratando-se de um conceito alargado de namoro, que engloba não apenas adoles-
Recorde-se que se em fevereiro de 2013 o Código Penal passou a considerar crime de violência doméstica as agressões entre namorados e também
entre ex-namorados. E se as mais recentes estatísticas dão conta de uma elevada proporção de participações apresentadas às autoridades por violência física no namoro – 89% de todas as queixas relativas a agressões no namoro referem-se a agressões físicas -, as queixas por violência psicológica não ficam muito atrás: somam 73%. Além da violência física e psicológica, o trabalho do Ministério da Administração Interna identifica ainda a violência doméstica do tipo económico – muitas vezes praticada contra ascendentes, por filhos e netos que se apropriam das suas pensões, por exemplo – e do tipo social. É o caso do marido que tenta limitar ao máximo os contactos sociais da companheira, as suas saídas à rua, promovendo o seu isolamento para melhor a controlar.
NOVA CAMPANHA DA APAV EM MARCHA Ela tem um corte na sobrancelha. Está marcada. Ele tem uma nódoa negra. Está marcado. As duas imagens fazem parte de uma nova campanha da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que foi lançada no Facebook no Dia dos Namorados. O mote é: «Se te marcam, sabes com quem partilhar».
CATARINA MARCELINO, SECRETÁRIA DE ESTADO PARA A CIDADANIA E A IGUALDADE, ANUNCIOU EM SINES PACOTE DE NOVAS MEDIDAS
Governo inicia nova estratégia de combate à violência doméstica no Litoral Alentejano Os concelhos do litoral alentejano vão ser pioneiros na nova estratégia do governo de combate à violência doméstica. A secretária de Estado da Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, promete uma luta sem tréguas. TEXTO ANABELA VENTURA IMAGEM SM
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lcácer, Grândola, Santiago e Sines, para além de Odemira e Aljezur, vão ser os primeiros territórios a experimentar uma «nova geração de políticas publicas de combate à violência doméstica e de género», garantiu esta semana Catarina Marcelino, durante uma reunião com autarcas destes concelhos que se realizou em Sines. Um dos objetivos da nova estratégia, que procura incrementar uma maior articulação entre administração central, autarquias e ONG’s, e gisar um novo modelo de funcionamento das equipas que trabalham no terreno, vai passar pelo alargamento dos núcleos de apoio às vítimas a todo o território nacional, atualmente muito concentrados no litoral. «Pretendeu-se discutir com os agentes locais qual o melhor
modelo para implementar esta medida: tendo por base a freguesia, o município ou a comunidade intermunicipal, dependendo da realidade específica de cada território. Os municípios serão também incentivados a desenvolver um plano de igualdade com uma componente de combate à violência de género», explicou a secretária de Estado. No encontro de Sines, Catarina Marcelino apresentou uma proposta de intervenção a ser protocolada entre os presentes, a que se pretende somar áreas tão importantes como a Saúde, Educação, Administração Interna e a Justiça. «O objetivo é estimular os territórios a desenvolverem, em rede, equipas de combate à violência, sempre numa perspetiva integrada e inter-municipal», explicou a membro do governo. Para tal, foi acordado um modelo territorial de intervenção para Odemira e Aljezur, assegurado pela Taipa, e um outro para Alcá-
cer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, assegurado pela Intervir.com. Verbas dos jogos sociais vão financiar ações Segundo o mesmo plano, o financiamento será assegurado com recurso a verbas dos jogos sociais, que garantem o funcionamento das equipas técnicas, e complementado pelo apoio logístico dos municípios para a criação dos espaços de atendimento, telecomunicações, deslocações, entre outros. O protocolo terá a duração de dois anos, com uma avaliação intermédia no final do primeiro ano. «O balanço desta reunião é muito positivo, tendo os municípios demonstrado disponibilidade e entusiasmo para serem parceiros ativos desta estratégia de intervenção”, referiu a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade. E acrescentou: «Estes
serão os primeiros territórios desta nova geração de políticas públicas de combate à violência doméstica e de género, que se pretende alargar ao interior do país, onde a resposta continua a ser insuficiente e deficitária». Para além do alargamento dos núcleos de apoio às vítimas, o Governo criou um grupo de trabalho com o Ministério da Educação, com o objetivo de desenvolver um plano curricular para a cidadania e a igualdade. Não se trata de criar
uma disciplina nova, mas de integrar competências sociais e pessoais, de modo transversal. Foi também já criado um grupo de trabalho com as ONG´s, no âmbito do Conselho Consultivo da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, para definir, de forma sistémica, outras ações concretas para combater a violência doméstica e de género. A primeira reunião deste grupo de trabalho teve lugar no passado dia 21 de janeiro.
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SOCIEDADE CERCA DE 20 PESSOAS EM CADA CEM HABITANTES PADECEM DESTE MAL NO DISTRITO E ESPECIALISTAS RECLAMAM DIAGNÓSTICO PRECOCE
200 mil sofrem de vertigens na região A nevrite vestibular é um problema que está a afetar cada vez mais população no distrito. Os especialistas pedem mais investimento nesta área, de modo a que seja possível aferir diagnósticos em fase mais precoce. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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erca de 20 em cada cem habitantes da região já tiveram, pelo menos, um repentino ataque de vertigens, designado por nevrite vestibular. A média regional está em linha com a tendência registada na maioria das regiões do país. Este ataque é causado pela inflamação dos nervos ligados aos canais semicirculares, sendo
mesmo a principal queixa nas consultas de otorrino, alertando os especialistas que é preciso investir nesta valência rumo ao mais rápido diagnóstico e correta terapêutica. Serão cerca de 200 mil os habitantes do distrito que já foram afetados por nevrite vestibular, segundo estimam os especialistas, que apontam a doença como sendo «bem mais frequente do que o cidadão comum
possa pensar», de acordo com o otorrinolaringologista Leonel Luís, quantificando que as queixas de fortes e repentinos ataques de vertigens representam hoje 3% de todas as consultas. O médico alerta tratarem-se de «episódios importantes», que deverão ser rapidamente diagnosticados, uma vez que em alguns casos essas vertigens até podem ter por trás, por exemplo, um acidente vascular ce-
rebral, pondo em perigo a vida do paciente, embora a maioria dos casos sejam resolvidos muito rapidamente, como é o exemplo da doença conhecida por «cristais dos ouvidos». Daí a importância, dizem os médicos, de se investir mais nesta área, tanto ao nível de neurologistas, como de otorrinos, como até de médicos de família. Uma conjugação de profissionais para se conseguir chegar ao diagnóstico de uma forma mais eficaz, possibilitando avançar com a terapêutica mais indicada. De resto, Leonel Luís admite tratar-se de uma questão ainda «muito desvalorizada», recordando que um estudo feito há vários anos pela Faculdade de Medicina de Lisboa já mostrava que 90% das pessoas que acorriam às urgências com sintomas de vertigens saíam com diagnóstico de «síndrome vertiginoso». Porém, avisa que a síndrome vertiginosa não é uma doença,
mas que está aceite como se fosse. «O que é preciso é tentar esclarecer o que está pode detrás da síndrome, porque isso tem o seu tratamento», avança ainda o especialista. Primeiro ataque é sempre o mais forte As vertigens são provocadas por uma alteração no ouvido interno, que é responsável pelo equilíbrio das pessoas. Porém, se tivermos uma afeção súbita e aguda no ouvido causada na nevrite vestibular por reativação do vírus herpes, tal como acontece no lábio, o nosso equilíbrio é subitamente afetado. Começamos a ver tudo a andar à roda, ficando nauseados, muito desequilibrados e até temos tendência para começar a vomitar. O primeiro ataque de vertigem é tão forte que pode durar entre sete a dez dias. Os olhos movem-se involuntariamente para o lado afetado (um sintoma chamado nistagmo). Esta doença desaparece por si
só. Pode manifestar-se como um único ataque isolado ou como uma série de ataques ao longo de 12 a 18 meses. Cada crise será mais breve e menos grave que o anterior. A capacidade auditiva não fica afetada. Para fazer o diagnóstico é necessário fazer testes de audição e outros para o nistagmo, nos quais se recorre à eletronistagmografia, um método em que se registam eletronicamente os movimentos oculares. O teste do nistagmo consiste em instilar uma quantidade ínfima de água gelada em cada canal auditivo e registar os movimentos oculares do doente. Pode fazer-se uma ressonância magnética (RM) da cabeça para confirmar que os sintomas não são provocados por outra doença. O tratamento da vertigem é o mesmo que o da doença de Ménière. Se os vómitos continuarem durante muito tempo, o doente pode precisar de líquidos e de eletrólitos por via endovenosa.
Ângela Lemos assume Escola Superior de Educação do IPS
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nova diretora da Escola Superior de Educação, Ângela Lemos, cuja posse ocorreu segunda-feira, garantiu que o seu projeto passa por uma “escola de todos e para todos”, sendo que as duas grandes apostas serão na cultura e na inovação. Na tomada de posse, Ângela Lemos, Recordou que foi nesta escola que se formou como educadora de infância e cresceu profissionalmente como docente do ensino superior, e afirmou: «Pretendo contribuir para a construção de uma escola coesa e atualizada, com forte ligação à ciência, cultura e inovação». Na ocasião, a diretora cessante, Joana Brocardo, referiu que o desempenho do cargo durante os últimos quatro anos foi uma experiência nova, que adorou concretizar, sublinhando todo o apoio e envolvimento dos tra-
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balhadores não docentes e docentes para alcançar os objetivos que propôs realizar aquando da sua candidatura. Por seu turno, o presidente do Instituto Politécnico de Setúba, Pedro Dominguinhos, encerrou a sessão destacando a qualidade do trabalho realizado pela ESE/IPS, que levou ao desenvolvimento das melhores soluções quer para a escola quer para o IPS, em especial na fase da acreditação dos cursos superiores. O
Dirigente revelou ainda que brevemente vão iniciar as obras de requalificação na ESE/IPS, edifício da autoria do Arquiteto Siza Vieira. A cerimónia contou com a presença de diversos representantes de entidades que atuam na área social, da educação, do meio académico e da comunidade IPS. Na sessão tomaram, igualmente, posse Cristina Gomes da Silva e João Pires como subdiretores daquele escola do IPS.
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SOCIEDADE
Caldeiradas à Pescador da Caparica arrancam este sábado
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12.º Concurso da Caldeirada à Pescador da Costa de Caparica arranca este sábado com a envolvência de nove restaurantes. Decorre até 20 de março e este ano, além do 1.º, 2.º e 3.ºs lugares, há dois novos prémios, os prémios Sobremesa e Serviço, patrocinados pela Entidade Regional de Turismo de Lisboa e pela Câmara de Almada, respetivamente. O presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, José Martins, revelou, durante a conferência de apresentação à imprensa, no passado dia 16, no restaurante Cabana do Pescador, que as expetativas para a edição são «altas», na medida em que a Junta tem feito um percurso, nos últimos três anos, de «dar a conhecer um dos nossos pratos típicos da Costa e, além disso, não queremos perder as nossas tradições e culturas. Fazemos uma boa aposta na promoção do concurso e queremos aumentar a qualidade dos nossos serviços». Já a vereadora Amélia Pardal não tem dúvidas de que o certame promove «a
gastronomia, as suas gentes, as tradições e os valores naturais e culturais da Costa». «Este evento pode trazer gente à Costa, de fora de Almada e da própria cidade. É muito importante, o município apoia com 2 500 euros». Moisés dos Santos José, um homem do mar e do fado, já desaparecido entre nós, é a personalidade da terra a homenagear este ano. «Foi um homem íntegro, que participou ativamente na sua terra, e uma personalidade bem vincada. Contribuiu para o desenvolvimento da cultura da sua terra», sublinha o autarca. Para o futuro, José Martins perspetiva que a Junta da Costa de Caparica lance dois novos festivais, nomeadamente o de Corvina com Ervilhas e um outro que ainda está a ser estudado. «São festivais que têm a ver com a pesca tradicional da Costa, a arte Xávega, e que pretendem relembrar as pessoas que nós também temos uma gastronomia muito própria», sublinhou o autarca.
Dez marchas populares mostram tradições de Setúbal
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s coletividades participantes no Concurso das Marchas Populares de Setúbal 2016 já se encontram selecionadas para participar nos desfiles agendados para o mês de junho. O elenco das associações envolvidas é constituído pelo Grupo Desportivo Setubalense “Os 13”, Núcleo de Amigos do Bairro Santos Nicolau, Centro Cultural e Desportivo de Brejos de Azeitão, União Desportiva Recreativa das Pontes e Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense. A lista de participantes inclui também o Grupo Desportivo Independente, o Núcleo Bicross de Setúbal, a ACTAS – Academia Cultural de Teatro e Artes de Setúbal, o Grupo Desportivo da Fonte Nova e Cooperativa de Habitação e Construção
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Económica “Bem-Vinda a Liberdade”. O primeiro desfile está previsto para 11 de junho, na Avenida Luísa Todi, seguindo-se outros dois, nos dias 17 e 18, a realizar, como é tradição, na Praça de Touros Carlos Relvas.
LOCAL SEIXAL BIBLIOTECA DESAFIA A CRIATIVIDADE DOS ESTUDANTES
ALCÁCER DO SAL PISCINAS COBERTAS REABRIRAM COM NOVO HORÁRIO A piscina coberta de Alcácer reabriu ao público dia 15 com novos horários no regime livre. O vereador Nuno Pestana destacou que, «após vários pedidos feitos pelos munícipes, a autarquia ajustou os horários da piscina, que passam a contar com mais cinco horas de funcionamento diários, permitindo, desta forma, um melhor usufruto do equipamento». Neste âmbito, «a piscina coberta vai ter, pela primeira vez, o regime livre alargado ao período da manhã» de segunda a sexta-feira, de modo a que os munícipes possam desfrutar do equipamento num horário mais abrangente e de acordo com a sua disponibilidade.
SESIMBRA OPÇÕES PARTICIPADAS PASSAM POR COTOVIA A Associação Desportiva da Cotovia acolhe, dia 27, às 17 horas, o quarto foro local das Opções Participadas, que conta com uma verba para intervenções diversas na ordem dos 42 mil euros. É de destacar a construção de saneamento básico, remodelação das redes de águas ou pavimentações, que em 2016 e 2017 irão contemplar várias ruas abrangidas pelas obras de saneamento. Nos equipamentos salientam-se a construção do Centro de Ténis de Sesimbra, e o arrelvamento do campo de futebol, ambos na Maçã, ou a nova escola básica, em Sampaio.
MONTIJO MUNICÍPIO É LÍDER NO ÍNDICE DE TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL O município lidera o Índice de Transparência Municipal e é o 3.º melhor na Área Metropolitana de Lisboa. O edil Nuno Canta diz que «em 2015, apesar de descer para o 74.º lugar a nível nacional, o Montijo alcançou 56,18 pontos percentuais, garantindo o 1.º lugar no distrito e o 3.º lugar na AML». «Desde 2013, data em que pela primeira vez fomos avaliados, a pontuação do município tem sempre melhorado. Em 2013 registava 38 pontos percentuais, em 2014 obteve 52,20 pontos percentuais e em 2015 alcançou 56,18», acrescentou. Estes resultados «orgulham os montijenses e constituem um indicador de que estamos no caminho certo. Vamos continuar a trabalhar para garantir o princípio democrático de uma administração local transparente».
PALMELA CONCELHO IMPLEMENTA PLATAFORMA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO ALCOCHETE REUNIÕES PÚBLICAS ARRANCAM NO PASSIL No âmbito de uma política de participação ativa, o executivo municipal promove um novo ciclo de reuniões de Câmara descentralizadas, a partir de março. O Passil será o primeiro lugar a acolher uma reunião descentralizada dia 2 de março, às 21 horas, no Centro Comunitário. As reuniões descentralizadas têm sido dinamizadas pelo executivo desde 2006, com o intuito de aproximar os munícipes da gestão autárquica e como uma ação que facilita o acesso à informação municipal. Depois de reunir no Passil, o executivo prossegue com as sessões descentralizadas em S. Francisco, Valbom, Fonte da Senhora e Samouco, até dia 21 de dezembro.
ALMADA REABILITAÇÃO URBANA COM RESULTADOS VISÍVEIS Em 2011 foi criada pelo município a primeira Área de Reabilitação Urbana do país, em Cacilhas. Desde então, o concelho conta já com um total de sete, que permitiram a reabilitação de 309 fogos. Até janeiro deste ano, o investimento privado na reabilitação de edifícios no concelho de Almada, ao abrigo deste programa, ascendeu aos 8 milhões euros, tendo sido a comparticipação municipal de 480 mil euros. Com o objetivo de revitalizar os núcleos históricos das várias freguesias, foram criadas as ARU de Cacilhas, Almada, Trafaria, Pragal, Cova da Piedade, Caparica e Porto Brandão. A fixação de população jovem nos núcleos históricos foi também apoiada pelo município, que colaborou na atribuição de 20 subsídios a jovens arrendatários nas ARU.
Em março, o município disponibiliza aos pais uma plataforma eletrónica que permite a gestão de várias áreas de educação, de competência municipal. O sistema de pagamento das refeições escolares está agora simplificado, deixando de ser necessária a aquisição prévia da senha. O encarregado de educação deve informar a escola que o seu educando pretende almoçar. O pagamento das refeições, e também das Atividades de Animação e Apoio à Família da educação pré-escolar, passa a ser efetuado por multibanco, net-banking ou no balcão de atendimento da autarquia. A plataforma é gratuita, simples e de fácil utilização.
“As Cidades Invisíveis” é o concurso promovido pela biblioteca, subordinado ao tema “Viagens à volta da minha terra”, que desafia o espírito artístico dos estudantes, a partir da criação de roteiros de viagens. As propostas devem ser compostas por uma apresentação escrita e gráfica dos locais de interesse cultural e histórico, pontos de lazer do concelho, de Lisboa e de outros locais da península. O concurso promove ainda a criação de álbuns, diários de viagens, reproduções fotográficas, crónicas e relatos, bem como a memória gráfica de objetos recolhidos ou construídos a partir das visitas e passeios.
BARREIRO MÊS DO TEATRO ARRANCA EM MARÇO O Mês do Teatro está de volta ao auditório Augusto Cabrita. Neste ciclo de programação, o palco do auditório apresentará os espetáculos “António & Maria”, com Maria Rueff, e a comédia “Absolutamente Fabulosos”, com o elenco Luís Aleluia, Noémia Costa e Joana Figueira. Dentro da programação do AMAC Júnior de março decorrerá o espetáculo “Os Três Mosqueteiros”, pela Byfurcação Teatro. Neste mês terá também lugar a atividade de Serviço Educativo A Escola Vai ao AMAC, com o espetáculo da Arteviva, “30 por 1 linha”, para público escolar, englobando alunos do 3.º ano do básico das escolas públicas do concelho.
SETÚBAL BOMBEIROS SAPADORES EM FESTA GRÂNDOLA ANTÓNIO INVERNO MOSTRA ARTE NA BIBLIOTECA “Não Morro Nem que Me Matem” é exposição que está patente na biblioteca local, até este sábado, organizada no âmbito das comemorações dos 20 anos do Museu Jorge Vieira para celebrar a vida e a obra do pintor e serígrafo António Inverno. Integra 41 obras, entre pinturas de António Inverno e serigrafias do autor e de obras de vários artistas contemporâneos como Graça Morais, Paula Rego, Artur Bual, Espiga Pinto, Manuel Cargaleiro, Roberto Chichorro, Vieira da Silva, Francisco Relógio ou Mário Cesariny - representativas da sua carreira de Mestre da Serigrafia. António Inverno é sócio fundador do Centro Comunicação Visual A.R.C.O. e membro fundador do Centro Cultural de Almada.
MOITA MUNICÍPIO ADERE AO MOVIMENTO “CIDADE DOS AFETOS”
SANTIAGO DO CACÉM RUÍNAS DE MIRÓBRIGA COM GESTÃO PARTILHADA
A Câmara aprovou, por unanimidade, a adesão ao programa/movimento “Cidade dos Afetos”, mediante a assinatura de uma carta compromisso que permitirá o contributo do município no desenvolvimento dos afetos no concelho, nomeadamente com o apoio a todas as iniciativas da comunidade que possam desenvolver a afetividade entre os cidadãos, as instituições e a localidade como um todo, colaborando para desenvolver iniciativas que ajudem a catalisar outros parceiros para alargar este movimento, bem como na promoção da Semana dos Afetos a desenvolver no mês de fevereiro de cada ano. São membros fundadores deste projeto os municípios do Barreiro e Caldas da Rainha, entre outros.
A Câmara, a União de Freguesias de Santiago, Santa Cruz e S. Bartolomeu da Serra e a Direção Regional de Cultura do Alentejo assinaram, dia 16, um protocolo para a gestão e valorização das ruínas de Miróbriga. Álvaro Beijinha sublinha que se trata de «um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos tempos, mas agora, com a assinatura do protocolo, há condições para outros voos». O presidente não esquece «o trabalho muito grande que há a fazer. Por um lado, na própria valorização e preservação, que já tem sido feita, mas que é necessário efetuar de forma mais aprofundada. Por outro lado, na promoção das ruínas, dando-lhe uma cada vez maior visibilidade nacional e internacional».
Os 230 anos dos Sapadores de Setúbal são assinalados este domingo, numa cerimónia a realizar em frente na Praça de Bocage, que inclui uma mostra de meios operacionais. O programa arranca às 9 horas com a habitual cerimónia de hastear de bandeiras nos Paços do Concelho, a que se segue a receção às entidades convidadas e a formatura dos bombeiros defronte do município. Há sessão solene às 10 horas. Depois do desfile das forças em parada, às 11 horas, a Praça de Bocage recebe uma demonstração de meios operacionais de proteção e socorro dos Sapadores, incluindo um contentor logístico com material de busca, resgate e salvamento em meio urbano. Meia hora depois é a romagem ao cemitério.
SINES COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA SENSIBILIZA MUNICÍPIOS A secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, reuniu-se dia 15, na Casa do Médico, com representantes dos municípios de Alcácer, Aljezur, Grândola, Odemira, Santiago e Sines. O encontro visou apresentar a estratégia de Intervenção na área da Violência Doméstica e de Género, que procura um novo modelo de funcionamento das equipas que trabalham no terreno, numa parceria que se estabelece entre a administração central, as autarquias e as ONG’s. O objetivo é estimular os territórios a desenvolverem, em rede, equipas de combate à violência. Para tal, foi acordado um modelo territorial de intervenção para Odemira e Aljezur, assegurado pela Taipa, e um outro para Alcácer, Grândola, Santiago e Sines.
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CULTURA LIVRO É HOMENAGEM ÀS PESSOAS QUE PASSARAM NA SUA VIDA E QUE A FIZERAM FELIZ
Ana Brinca abraça carreira de escritora com “A Felicidade Inacabada” Depois das passerelles, dos palcos e da televisão, a jovem sadina Ana Brinca abraça a arte da escrita e lança a sua obra de estreia, uma história que começou a ser escrita aos 17 anos e que se baseia em factos reais, embora não seja verídica. A chancela é da Chiado Editora. TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM
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jovem modelo/ apresentadora/ atriz setubalense, Ana Brinca, também gosta de escrever. Através da Chiado Editora, a jovem vai lançar em breve o livro “A Felicidade Inacabada”. A apresentação em Setúbal decorre no dia 27, às 15h30, no Ritália & Bocage, à Praça do Bocage. «A obra é baseada em factos reais mas não é uma história verídica», admite, sublinhando que «todos os dias existem acontecimentos bons e menos bons na vida das pessoas e alguns desses acontecimentos passeio-os para o papel de uma forma fictícia e não
corresponde a nenhuma situação em concreto, dando largas à imaginação». Questionada sobre o que a levou a escrever “A Felicidade Inacabada”, Ana Brinca diz que escreveu por necessidade. «Nunca fui muito boa a expressar-me verbalmente, por isso, é na escrita e na representação que encontro o meu equilíbrio emocional. Realizam-me enquanto pessoa». Ana Brinca explica que “A Felicidade Inacabada” foi o título que mais lhe pareceu adequado ao tema, uma vez que «quando a felicidade está ao nosso alcance e nem nos damos conta, e de repente ela deixa de iluminar a nossa vida, então perce-
bemos que a felicidade que poderia ter-nos acompanhado ao longo da vida, no ponto da rutura fica inacabada». «Nunca pensei que a história iria transformar-se em livro» Com cerca de 190 páginas, a obra começou a ser escrita quando Ana Brinca tinha 17 anos. «Comecei a escrever a história aos 17 anos e nunca pensei que iria transformar-se num livro. Comecei por escrever para ocupação da minha mente e para descarregar emoções. Escrevi cerca de 40 páginas e parei por um período de alguns meses. Mais tarde, quan-
Camelo amarelo anima baile de danças tradicionais europeias em Palmela
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Batalha do Modesto Camelo Amarelo regressa este domingo, às 16 horas, ao auditório da biblioteca municipal de Palmela, a convite de Leónia de Oliveira, para mais uma tarde dedicada às danças tradicionais europeias. O município apoia este calendário mensal de bailes de raiz tradicional, que já são motivo habitual de encon-
tro e convívio em Palmela para muitos bailadores. A Batalha do Modesto Camelo Amarelo é um coletivo de quatro músicos - Miguel Batalha (guitarra, bandolim, voz), Vicente Camelo (concertina), Manuel Amarelo (trompete, flautas, voz) e Nuno Costa (percussões) – que, a partir de diferentes vivências e de muitas experiências, apresentam uma
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performance musical inspirada em diversas tradições sonoras, numa viagem que parte de Portugal para toda a Europa. As entradas têm o valor de quatro euros, com bilheteira no local.
do reli a história achei que tinha de a acabar, em homenagem às pessoas que num momento ou noutro passaram pela minha vida e fizeram-me feliz. A partir desse momento, fui escrevendo ao ritmo do meu estado de espírito, sem pressas para terminar», conta. E conclui: «É uma história com algum potencial, segundo me disseram alguns amigos e familiares que desde sempre me apoiaram neste projeto. Quem sabe se um dia se “A Felicidade Inacabada” terá continuação para um segundo livro». No futuro, Ana Brinca tenciona continuar a dedicar-se à escrita. «Estou sempre a escrever poesia, sobretudo quando me sinto triste. Por isso, há sempre novos textos. Já comecei a escrever que se baseia na vida de uma personagem, escrita num diário, mas ainda está no começo», revela.
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Carlos Martins tem novo disco
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músico e compositor de Grândola, Carlos Martins, está de regresso às lides musicais com um novo trabalho discográfico, sob a chancela da Sons da Lusofonia. Trata-se de “Carlos Martins”, um disco composto por onze faixas intituladas “Suave luz”, “(Bairro da) Esperança”, “Sinos de Lisboa”, “Origens II”, “Chant oh Kali”, “Noutro Lugar”, “Volátil”, “Matriz 4”, “A Árvore da Romã”, “Oásis” e “Ali é África”. Na companhia dos amigos de sempre, Alexandre Frazão (bateria), Carlos Barreto (contrabaixo) e Mário Delgado (guitarra), Carlos Martins construiu onze novos temas que, vestidos de nuances diversas, celebram o seu mundo quotidiano e aqueles com quem partilha afetos. «É um novo trabalho que nos leva numa viagem para o meu Sul mais que geográfico, o Sul emocional que me corre nas veias»,
sublinha Carlos Martins. Numa inquietação serena que lhe é tão caraterística, o músico e compositor invoca a beleza dos seus amores, das suas amizades, da luz da sua cidade, do Alentejo, sempre como quem sente profundamente o mundo em que vive, de quem sente o mundo à sua volta. Depois da celebração do passado, que será sempre presente em “Absence”, de 2015, o reencontro de Carlos Martins com o futuro de agora acontece num álbum tão pessoal que não poderia ter outro nome que não o seu.
AGENDA SESIMBRA20SÁBADO21H30
CONCERTO COM OS DIABO NA CRUZ TEATRO JOÃO MOTA
Os concertos de Inverno prosseguem com os Diabo na Cruz, um dos projetos nacionais mais originais dos últimos anos. Num formato mais intimista, o grupo apresenta em Sesimbra um concerto que junta canções icónicas, como “Os Loucos Estão Certos”, “Dona Ligeirinha” ou “Luzia”, aos novos sucessos “Vida de Estrada”, “Ganhar o Dia” e “Moça Esquiva”.
BARREIRO20SÁBADO21H30
O BARREIRO JÁ TEM UM HOTEL TEATRO MUNICIPAL
O Arteviva – Companhia de Teatro do Barreiro, prossegue em cena com a comédia de Odon von Horáth, “Hotel de Bela Vista”. Divirta-se em mais uma produção animada deste grupo teatral amador que tanto tem feito pelo bom teatro.
Setúbal ouve o fado à luz das velas
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eis fadistas, dos 18 aos 44 anos, disputam a final do 8.º Concurso de Fado de Setúbal, numa gala a realizar este sábado, às 22 horas, na Sociedade Musical Capricho Setubalense. Carla Marono, 36 anos, Susana Silva, 41, e Leonor Duarte, 18, todas do Seixal, de Ana Rita Caleiro, 34, de Setúbal, Carlos Fernandes, 44, de Santarém, e Tiago Quental, 32, de Coimbra, são os fadistas apurados em duas semifinais e que
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fonso Henriques 3 em 1”, de Carlos Pereira, Tiago Peralta e Zé Pedro Ramos, está em cena no Teatro Joaquim Benite, em Almada, este sábado e domingo, às 16 e às 11 horas, respetivamente, numa produção da Output Teatral de Lisboa. O Afonso não tem medo do escuro, de aranhas, nem
CONCURSO DE BANDAS DO CONCELHO SOCIEDADE HUMANITÁRIA DE PALMELA
As oito bandas concorrentes ao Warm Up “Março a Partir” – concurso de bandas amadoras do concelho, já são conhecidas e a 1.ª eliminatória é discutida hoje. O concurso pretende promover a música moderna e dar visibilidade aos projetos musicais amadores do concelho. O vencedor participará no Festival Liberdade 2016 e receberá 300 euros para aquisição de material de música.
MÚSICA TRADICIONAL COM OS BANZA FÓRUM CULTURAL DO SEIXAL
Os Banza dão um concerto de carreira, com a participação de amigos e convidados. O prestigiado grupo do concelho do Seixal, nascido em 1981, baseia o seu trabalho na música tradicional portuguesa, com incidência no folclore alentejano, devido à origem dos elementos da banda.
SETÚBAL20SÀBADO22H00
GRANDE FINAL DO CONCURSO DE FADOS CAPRICHO SETUBALENSE
Seis fadistas disputam a final do 8.º Concurso de Fado de Setúbal, numa gala com jantar. A cantora e atriz Simone de Oliveira integra o painel de jurados. O concurso de fado atribui ao vencedor 500 euros e um convite para atuar na Feira de Sant’Iago 2016, enquanto o 2.º e o 3.º classificados ganham 250 e 125 euros.
cada um, dois temas. O concurso de fado, com o patrocínio da União das Freguesias de Setúbal e da Fundação Buehler-Brockhaus, atribui ao vencedor 500 euros e um convite para atuar na Feira de Sant’Iago 2016, enquanto o 2.º e o 3.º classificados ganham 250 e 125 euros. A prova conta também com o Prémio do Público, no valor de 125 euros e direito de participação na feira sadina, com votação a
realizar durante a gala final, bem como com o Prémio Melhor Fadista do Concelho, igualmente com acesso a atuar no certame setubalense.
“Afonso Henriques” diverte em Almada
PALMELA20SÁBADO22H00
SEIXAL20SÁBADO21H30
almejam a vitória na final do concurso. O júri que avalia as prestações dos concorrentes é composto por Amílcar Caetano, da Capricho Setubalense, e Joaquim Maralhas, da Rádio Amália, a que se junta, como convidada especial, a cantora e atriz Simone de Oliveira. Os seis fadistas que disputam esta edição, organizada numa parceria entre o município e a Capricho Setubalense, interpretam,
CULTURA
de cães muito grandes. Há-de ser um rei destemido, o primeiro de Portugal, e andar constantemente em guerra com castelhanos e muçulmanos para conquistar terras e defender a sua honra. Há-de merecer os elogios dos nobres mais rezingões e os suspiros das damas mais discretas da corte. Há-de ser também o
protagonista desta “comédia nacional”, que recria com humor os episódios mais importantes da sua vida. Com esse objectivo, “Afonso Henriques 3 em 1” inclui momentos de leitura, de relato radiofónico e de representação, que permitem aos mais novos conhecer os diferentes mecanismos da criação teatral.
Concerto multimédia por Ens3mble na Baixa da Banheira
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Fórum José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, acolhe este sábado, pelas 21h30, o concerto multimédia “1996” de R. Sakamoto, por Ens3mble. Ryuichi Sakamoto é um dos compositores contemporâneos mais solicitados e, provavelmente, o mais versátil. As bandas sonoras
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que concebeu para filmes como “O Último Imperador”, “Babel”, “Merry Christmas Mr. Lawrence” ou “O Monte dos Vendavais” foram reunidas no trabalho discográfico, “1996”, para piano, violino e violoncelo, e apresentado em duas digressões mundiais de sucesso. O trio “Ens3mble”,
criado para a apresentação desta obra e formado pelo violinista Otto Pereira, o violoncelista Marco Pereira (ambos membros efetivos da Orquestra Gulbenkian) e o pianista João Vasco, propõe a apresentação deste concerto em formato multimédia, com a projeção de vídeos concebidos para cada uma das
obras de “1996”. Sintética e harmoniosamente, “1996” reflete as influências e o amplo universo estético que Sakamoto alcança: de Debussy a Schumann, de Steve Reich à música tradicional japonesa, do depurado tratamento melódico à rarefação do minimalismo surpreendente.
MONTIJO20SÁBADO22H00
GALA DE APOIO À CRUZ VERMELHA
TEATRO JOAQUIM D´ALMEIDA A Associação dos Antigos Alunos Somos Peixinho volta a surpreender o Montijo com um dia repleto de atividades para todos os gostos. Conta com a participação de entidades locais e diversos convidados mas o objetivo é comum: agitar a Cidade e apoiar a Cruz Vermelha do Montijo.
GANHE CONVITES PARA O TEATRO Esta semana temos convites para oferecer aos nossos leitores para a cegada “A coisa aqui tá preta”, do Bruno Frazão, que sobe ao palco do Independente, em Setúbal, este sábado e domingo, às 21h30 e às 16 horas, respetivamente. Também há convites para a revista popular do Teatro Mayer, em Lisboa, “Revista quer… é Parque Mayer”, do empresário Hélder Freire Costa, com Mariema, Paulo Vasco, Alice Pires e Flávio Gil. Para “A República das Bananas”, em cena no Teatro Politeama, um musical de Filipe La Feria, também há convites duplos para ofertar. E para a comédia “Hotel da Bela Vista”, do ArteViva, no Barreiro, também temos convites para sextas-feiras e sábados, às 21h30. Para se habilitar aos convites, basta ligar 918 047 918 ou 969 431 085.
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POLITICA JOSÉ CARLOS DIAS, MILITANTE DE SESIMBRA, ASSUME MOVIMENTO DE DESCONTENTES E VAI TAMBÉM A VOTOS
António Mendes soma apoios para ganhar eleição direta a 4 de Março António Mendes caminha a passos largos para ser eleito presidente da federação distrital de Setúbal no próximo dia 4 de Março. Amadeu Penim, ex-presidente da Câmara de Sesimbra, é o mandatário. Mas há descontentes.
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eleição direta de António Mendes para presidente da federação de Setúbal do PS, agendada para o próximo dia 4 de Março, não deverá contar com grandes obstáculos. Mendes, que assumiu provisoriamente a presidência federativa em substituição de Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta dos socialistas - após a nomeação de António Costa para primeiro-ministro -, vai contar com a esmagadora maioria das concelhias ‘rosa’ do distrito. Esta semana deu a conhecer a moção de estratégia sob o tema “Lideramos o futuro”, com cerca de 400 assinaturas, e o seu mandatário nacional, o ex-presidente da Câmara de Sesimbra, Amadeu Penim. «É um desafio que está a motivar mui-
tos camaradas e agora vamos desenvolver um conjunto de debates em todo o distrito, procurando dar uma maior abrangência à candidatura na consolidação da estratégia de orientação que apresentamos», disse ao Semmais o candidato.
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No documento que vai ser discutido entre pares, António Mendes reforça a ideia de que ao nível autárquico os socialistas pretendem «ganhar mais peso» e recorre ao programa eleitoral distrital das últimas legislativas “A Década para Setúbal” como as bases a
seguir pela federação nos próximos tempos. A seu lado, Mendes e a sua equipa, deverão contar com concelhias fortes, como Almada, de onde é oriundo, Setúbal, Montijo, Barreiro e Litoral Alentejano. Para além da Juventude Socialista e do departamento das mulheres socialistas. «Está a incrementar-se uma grande massa de apoio, porque estamos a falar de um líder que é ponderado, sabe fazer pontes, tem uma enorme competência e capacidade de trabalho», frisou ao Semmais um dirigente do PS. Descontentes entram na corrida Entretanto, ontem, quinta-feira, último dia para apresentação de candidaturas, confirmou-se a
entrada em cena de José Carlos Dias, militante na secção de Sesimbra. «Em dois dias conseguimos 160 assinaturas e pretendemos representar mais um de um milhar de militantes que se sentem excluídos de todos os processos do PS no distrito», confessou ao Semmais Pedro Caetano, um dos elementos que está a apoiar esta segunda via. O candidato mais ou menos desconhecido parece contar com nomes como Ventura Leite, que chegou a ser deputado numa das legislaturas dos governos Sócrates e Amílcar Romano, ex-vereador da Câmara do Barreiro. «Há muitos mais nomes relevantes num movimento que se tornou imparável», ajusta Pedro Caetano, acrescentando, todavia, que «será difícil atingir uma vitória
eleitoral, face ao domínio do atual poder». O Semmais sabe que a esmagadora maioria deste militantes descontentes estiveram sempre com a anterior presidente da federação Madalena Alves Pereira, a qual, segundo confirmaram várias fontes, «está completamente fora do processo e até desmoralizada para a política». As eleições diretas decorrem durante todo o dia 4 de Março, sendo que será igualmente colocada a escrutínio a única candidata ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas, Ana Santos, que conta com Catarina Marcelino, a atual secretária de Estado da Cidadania e da Igualdade, como mandatária. O congresso federativo está marcado para 19 de Março, no Montijo.
DESPORTO CINE-TEATRO LUÍSA TODI RECEBE INICIATIVA INTEGRADA NA CAPITAL EUROPEIA DO DESPORTO
Setúbal recebe a Gala dos Campeões da Canoagem É uma das muitas iniciativas de alto nível que terá a capital do Sado como palco maior. É domingo e vai receber mais de 500 personalidades. Durante a manhã, a modalidade sai à rua.
TEXTO ANTONIO LUÍS IMAGEM SM
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cidade de Setúbal, capital Europeia do Desporto em 2016, recebe este domingo,
dia 21, às 15 horas, a edição 2015 da Gala dos Campeões no Fórum Municipal Luísa Todi. Esta Gala, integrada nas atividades da capital europeia do Desporto, recebe os mais de 300
Passeios de bicicleta pelo património
dos para o Rio 2016, Francisca Laia (Feminino), Medalha de Prata no Mundial Sub23 e Bronze no europeu em K1 200 metros e Fernando Pimenta( masculino) que conquistou um total de 8 das 11 medalhas alcançadas pela modalidade em 2015. A cerimónia reunirá mais de quinhentos agentes da modalidade, e as maiores individualidades desportivas e governamentais. A Federação Portuguesa de Canoagem promove ainda na manhã que antecede esta cerimónia, uma atividade de promoção da modalidade, na área exterior do Fórum Municipal Luísa Todi, estando toda a população de Setúbal convidada para participar, gratuitamente.
Equipa do V. Setúbal distribui convites no mercado do Livramento
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s passeios de bicicleta pelo património regressam este mês ao concelho de Sesimbra. A iniciativa, que visa conciliar a prática de exercício físico com a paisagem e riqueza patrimonial da região, arranca no dia 28, domingo, às 9 horas, com a visita Pelas Terras do Risco. Marmitas de Gigante, Roça do Casal do Meio e Serra do Risco são alguns dos pontos de paragem deste percurso, que tem um grau de dificuldade médio. A iniciativa BTT pelo Património, que se arrasta até 12 de junho, das 9 às 13 horas, é acompanhada por técnicos da área do património e do desporto, que fazem um enquadramento do lo-
atletas campeões nacionais da época transata e ainda os atletas internacionais da modalidade que se destacaram a nível Europeu e mundial. O ponto alto da cerimónia
será a entrega dos troféus 2015 de treinador, jovem promessa, equipa e atleta masculino e feminino do ano, onde a Federação Portuguesa de Canoagem apresentará a dupla Hélio Lucas e José Carvalho Sousa (categoria treinador), técnicos nacionais responsáveis pelos kayak masculinos Séniores, com destaque na época 2015 para as medalhas de bronze de Fernando Pimenta em K1 mil metros no Campeonato do Mundo e prata nos Jogos Europeus e ainda o apuramento das embarcações K1 e K4 para o Rio 2016, João Amorim (jovem promessa), campeão do Mundo de Maratona em C1 Júnior, K4 1000 metros (Equipa) medalha de prata no Campeonato da Europa e apura-
cal e da sua história, ao mesmo tempo que reforçam a importância da prática de exercício físico. A atividade, com um grau de dificuldade médio, implica uma inscrição prévia e o pagamento de 3 euros de seguro. Caso o participante possua seguro próprio não necessita de efetuar o pagamento. No entanto, deve dar esta informação no ato da inscrição.
plantel sénior de futebol do V. Setúbal visitou terça-feira de manhã o mercado do Livramento numa iniciativa do clube que se repete anualmente para aproximar os jogadores da população sadina. O plantel e equipa técnica passearam por aquele que é considerado um dos mais carismáticos lugares de Setúbal, onde aproveitaram para conviver com visitantes e comerciantes do mercado. Entre abraços, autógrafos e fotografias a equipa profissional do VFC recebeu muitas palavras de ânimo dos populares, que abordaram os diferentes jogadores e treinadores, num convívio bem-disposto no qual os adeptos
Duatlo BTT “Cidade do Barreiro” na Mata Nacional da Machada
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Mata Nacional da Machada vai receber, mais uma vez, o Duatlo BTT “Cidade do Barreiro”, a 28 de fevereiro. Este evento, na sua 2ª edição, organizado pela Federação de Triatlo de Portugal (FTP), em parceria com a Câmara Municipal do Barreiro, tal como no ano passado, é constituído por uma Prova pontuável para a Taça de Portugal PORterra, e por uma Prova Aberta a todos os interessados. As partidas estão agendadas para as 9h30 (Prova Aberta) e 11h15 (Taça de Portugal). A edição de 2015, recorde-se, trouxe à Mata da Machada alguns dos melhores atletas na-
também registaram o apreço pela atual boa temporada na Liga NOS. Meyong, regressado ao V. Setúbal após contratação no mercado de inverno, sublinha a importância da iniciativa. «As pessoas visitam-nos no estádio e nós retribuímos ao visitá-las num sítio tão importante como este mercado».
Durante a visita, o plantel e equipa técnica distribuíram cerca de 500 bilhetes para a próxima partida do Vitória no estádio do Bonfim, agendada para este sábado, às 18 horas, frente ao Nacional da Madeira, a contar para a jornada 23 do principal campeonato português de futebol profissional.
Jovem Diogo Formiga integra estágio da Selecção Nacional de Futebol de Praia cionais. Jorge Duarte, do Garmin Olímpico de Oeiras, e Catarina Dias, do FET – Fátima Escola de Triatlo, foram os vencedores da Prova da Taça de Portugal, competição nacional do calendário da FTP, que, a par da Prova Aberta Super-Sprint, compôs o I Duatlo do Barreiro. João Carvalho foi o vencedor absoluto da Prova Aberta. De registar a presença de um número muito razoável de espectadores na Mata Nacional da Machada, um “pulmão” do Concelho. Dão apoio a este evento a Associação de Cicloturismo Fidalbyke e o Agrupamento de Escuteiros 927.
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jovem júnior do Grupo Desportivo de Sesimbra, Diogo Formiga, estreou-se esta quarta-feira como jogador da seleção nacional de futebol de praia, integrando o primeiro estágio de preparação da equipa nesta temporada. «Foi um estágio muito enriquecedor, que não irei esquecer. Marquei dois golos!», frisou o jogador, de 18 anos, pela primeira vez entre os ‘eleitos’ do Selecionador Mário Narciso. Nas declarações que prestou ao programa FPF 360 TV, o jovem disse sentir-se «muito orgulhoso» com esta chamada, e adiantou que qualquer atleta trabalho
«para ser reconhecido». Durante o estágio, a seleção nacional de futebol de praia venceu o Estoril por 12-2, no campo da Praia de Ouro, em Sesimbra. Além de Diogo Formiga, marcaram pela armada lusa Ricardo Baptista (2), Pedro Silva (2), João Jasmins (2), Duarte Vivo (2), Luís Marques e Zé Maria.
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NEGÓCIOS LUÍS MARQUES, ADMINISTRADOR DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA DE ENTRE TEJO E SADO, FAZ BALANÇO DA ATIVIDADE EM 2015 E APONTA 2016
«Vamos continuar muito fortes no apoio a atividade vitivinícola da região» Depois de algum investimento em novas agências, houve um impasse nesse aspecto ou não? A abertura das agências de Charneca da Caparica e Barreiro foi um sucesso, com ritmos de crescimento de acordo com o projectado e um impacto positivo nas contas da Caixa, mesmo em contra-ciclo com o mercado. Estava programada a abertura de uma agência em Almada mas o projecto foi suspenso atendendo à conjuntura económica. Abrir uma agência é um esforço de investimento elevado e têm que estar criadas condições para uma rápida recuperação desse investimento, o que não acontecia.
O administrador da Caixa de Crédito Agrícola de Entre Tejo e Sado, Luís Marques, faz balanço de 2015 e perspetiva atividade para este ano, nomeadamente qual o traçado estratégico sobre a economia da região e posicionamento no mercado. Quais foram os objectivos estratégicos e financeiros apontados a 2015 e que resultados podem já ser conhecidos? Caixa de Crédito de Entre Tejo e Sado em 2015 teve como principal objectivo o reforço de políticas de gestão com base na qualidade e a criação de condições competitivas de mercado. Reforçar o ritmo de recuperação e acompanhamento aos clientes e grupos que apresentam maiores dificuldades foi um dos principais ênfases. O aumento da quota de mercado, o rejuvenescimento da carteira de clientes e a gestão da actividade com recurso aos novos canais (CA Mobile, CA Online, Balcão 24) são para nós fundamentais. Onde mais se fizeram sentir perdas e ganhos? As principais perdas na nossa actividade advêm do registo de imparidades e constituição de provisões. A nossa carteira de crédito está muito bem suportada em garantias reais contudo até à efectiva execução destas garantias, muitas vezes dependente de processos judiciais morosos, temos que constituir provisões com impacto nos resultados. No que respeita aos ganhos destaca-se a importância da mar-
gem complementar que resulta das comissões pagas pela prestação de serviços financeiros. Como em toda a banca, este tem sido um factor essencial do lado da receita, que de alguma forma compensa a queda da Euribor e da remuneração associada ao crédito. E quais foram os principais constrangimentos da vossa atividade? O sector bancário está num processo de mudança profunda, o sector financeiro em geral tem que se reinventar pois as estratégias passadas com vista ao crescimento, rentabilidade e desenvolvimento deixaram de ser eficazes. A conjuntura económica, e acontecimentos recentes em instituições financeiras, implicaram um reforço da regulamentação e das regras, que se traduzem numa maior segurança para os agentes económicos mas também numa maior carga burocrática e limitações na concepção de novos produtos financeiros. A nossa actividade enquanto banca comercial fica fortemente limitada pela regulamentação e constante escrutínio a que somos sujeitos, e temos que equilibrar esta especificidade com o que nos é exigido para competir no mercado. Cada vez mais esclarecidos e com acesso ilimitado à informa-
ção, os clientes bancários têm um grau de exigência claramente superior. A distinção das instituições está cada vez menos no produto e mais nos serviços que prestam. É exigida acessibilidade, resposta em tempo real e essencialmente profissionais com elevado conhecimento técnico que actuem como consultores financeiros, estejamos a falar do segmento de empresas ou de particulares. Assim, responderia que o essencial não são os produtos mas os serviços: acessibilidade, qualidade e rapidez são os principais factores de diferenciação. Como está a saúde financeira da Caixa nesta fase? A Caixa não é excepção ao que se vem sentindo no sector. Nos dois últimos anos tem absorvido os impactos do crédito vencido nas suas contas. Contudo, a Caixa está integrada no maior grupo financeiro português de capital exclusivamente privado, com uma solidez ímpar. Esta é uma das grandes virtudes do Grupo Crédito Agrícola! As Caixas Agrícolas sendo locais e de menor dimensão estão mais sujeitas a este tipo de impactos mas enquanto grupo são muito fortes permitindo assegurar com a devida solvabilidade o seu equilíbrio financeiro, do seu património e dos seus clientes.
Quais os objectivos para este ano? Continuar com a nossa estratégia de desenvolvimento e com uma forte aposta no segmento empresas. As PME são o motor da economia, as medidas de apoio anunciadas são várias mas os impactos ainda não são sentidos. O Portugal 2020 é uma oportunidade única para dinamizar a economia nacional mas ainda não produziu o efeito pretendido. Nós estamos cá para apoiar as empresas nas suas necessidades de investimento e financiamento. É estratégico estarmos presentes em alguns eventos da região, nomeadamente aqueles
que estão associados a sectores forte desenvolvimento, como o vinícola. Sem querer diferenciar empresas, sectores ou pessoas, continua a ser importante para a Caixa apoiar esta dinâmica junto de organizações como a CVRPS, as autarquias da Região e os produtores. Todos são importantes para o desenvolvimento da Península de Setúbal não só no domínio da produção de vinhos, mas também no turismo. Temos condições únicas devido à proximidade com Lisboa, e à junção do enoturismo, turismo Natureza e as praias excepcionais para efectivamente ser uma das novas centralidades turísticas, conforme o Plano Estratégico do Turismo para a Região de Lisboa 2015-2019 (Arrábida e Arco do Tejo). Estamos apostados em apoiar as empresas e empresários da região nos seus investimentos, na criação de valor e aumento dos níveis de emprego. Modernizar alguma das agencias da região é estratégico, embora esse trabalho seja iniciado este ano, possivelmente transitará para os dois anos seguintes. Este investimento visa dotar as agências de uma imagem mais moderna e de condições que permitam um atendimento mais personalizado e de qualidade.
FORTE PRESENÇA NA ÁREA DA SOLIDARIEDADE O administrador, Luis Marques, afirma que a instituição vai continuar a apoiar a área social, nomeadamente através das campanhas de solidariedade “Juntos ajudamos mais”. «Desde há cinco anos para cá que temos realizado regularmente iniciativas de recolha de alimentos e outros bens de primeira necessidade, com a participação dos colaboradores da Caixa, órgãos sociais e clientes. Estes bens posteriormente são entregues a instituições locais que apoiam grupos da população com carências», explica o responsável. E acrescenta: «O apoio às instituições locais e responsabilidade social é um factor diferenciador do Crédito Agrícola e tal como costumamos dizer, Juntos somos mais fortes»
Alentejo registou melhor ano turístico de sempre e nomeia novos embaixadores
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Alentejo ultrapassou o ano passado a barreira do meio milhão de dormidas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas, um crescimento de 14,1 por cento face ao período homólogo de 2014. Em termos de mercado de origem, Espanha liderou com cerca de 100 mil dormidas, representando um aumento de 4,4 por cento, seguida do Reino Unido, que cresceu 25,1 por
cento, Holanda, com 45,2 por cento, Estados Unidos da América, com 44 por cento, Bélgica, com 31,2 por cento e Brasil, com 5,7 por cento. Também ao nível de hóspedes internacionais se regista uma subida homóloga de mais 15,3%, atingindo os 272,4 mil. Já os proveitos globais aumentaram 15,6% face a 2014. O presidente da Agência de Promoção Turística do Alentejo, Vítor Silva, frisou ter-se tratado
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de «um ano turístico realmente fantástico para o Alentejo e mostra que estamos com a estratégia certa ao nível da promoção internacional do destino». O responsável atribuiu este sucesso aos agentes privados, às empresas que actuam no território e que ajudam a região, mas também às autarquias e à Entidade Regional de Turismo do Alentejo, liderada por Ceia da Silva, responsável pela estruturação do produto turístico.
Novos embaixadores do Alentejo recebem título Entretanto, este sábado foram apresentadas publicamente os novos embaixadores do Alentejo, uma iniciativa da Entidade Regional de Turismo do Alentejo(ERTA). Bárbara Guimarães, Sílvia Rizzo, Paula Neves e Fátima Lopes, são as figuras públicas que vão dar a cara por aquele destino turístico. Segundo nota de imprensa da ERTA, as actrizes e a apresentadora
têm em comum o facto de “serem apaixonadas pelo Alentejo, considerando a região como “um dos destinos mais atrativos e genuínos para passar férias, gozar dias de descanso ou mesmo para viver”. Recorde-se que já fazem parte do rol de embaixadores figuras como Nicolau Breyner, João Paulo Pires, José Carlos Malato, Alexandra Lencastre, Rita Pereira, Paula Lobo Antunes, João Catarré, Maria João Luís, Mariana Monteiro e Lourenço Ortigão.
NEGÓCIOS A CONSTRUÇÃO DA LINHA ENTRE ÉVORA E CAIA (ELVAS) VAI TER 92 QUILÓMETROS E ESTÁ ORÇADA EM 626 MILHÕES
Nova ferrovia duplica capacidade de Sines e ainda beneficia Setúbal O empreendimento vai aumentar duas vezes e meia a capacidade dos comboios de mercadorias que partem de Sines para a fronteira. Prevê-se a conclusão do projeto em 2020 e o objetivo é melhorar os acessos ferroviários aos portos de Sines e de Setúbal. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM
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construção de uma nova linha ferroviária entre Évora e o Caia (Elvas), com 92 quilómetros, orçada em 626 milhões de euros – 257 milhões cabem ao esforço nacional – vai aumentar duas vezes e meia a capacidade dos comboios de mercadorias que partem de Sines para a fronteira, segundo foi
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avançado pelo presidente da Infraestruturas de Portugal, António Ramalho. O executivo prevê que o projeto esteja concluído em 2020, visando melhorar os acessos ferroviários aos portos de Sines e de Setúbal. A intervenção está contemplada no pacote de 2,7 mil milhões de euros (dos quais 95% são fundos comunitários) que vai ser aplicado num total de 1200 quilómetros de vias férreas no país nos
próximos seis anos. A revelação foi feita pelo Governo, que aceitou o que já estava decidido pelo executivo anterior no âmbito do PETI (Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas). Naquele que é designado como «corredor internacional sul» está prevista a construção de uma linha nova entre Évora Norte e Elvas (via única eletrificada com uma extensão de 79 km), a eletrificação e modernização dos corredores Sines-Ermidas-Grândola e Évora-Évora Norte e a instalação do sistema ERTMS entre Évora e o Caia. A intervenção, além de permitir ligar diretamente à fronteira, trará um aumento de capacidade diária na saída de Sines dos atuais 36 comboios de 400 metros para 51 de 750 metros, o que corresponde a um acréscimo de capacidade de duas vezes e meia a atual. A apresentação deste plano foi feita pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, que não fala em alta
velocidade, preferindo o Governo apostar numa rede ferroviária vocacionada para as mercadorias, que possa servir a economia nacional, como também preconiza o grupo de trabalho que definiu o PETI, onde constam audições aos agentes do sector. O próprio presidente da CP, Manuel Queiró, já se mostrou satisfeito com o investimento, admitindo que este projetos até podem não ser os ideais, mas “serão o suficiente para garantir a sustentabilidade operacional da CP”, enquanto, acrescenta, a eletrificação de linhas será o “principal benefício” que a empresa extrairá deste plano, permitindo-lhe operar com comboios elétricos em vez de material a diesel. Associação pessimista e explica porquê Na reação ao plano de investimentos, a Associação para o Desenvolvimento de Sistemas
Integrados de Transportes (ADFERSIT) lamenta que o mesmo «não se baseie numa visão estratégica de longo prazo da ferrovia ao serviço da competitividade da economia», acrescentando que «apenas apresenta alguns objetivos gerais, corretos, de cumprimento de compromissos internacionais e fomento do transporte internacional de mercadorias, mas que não se atingirão com as obras planeadas». Entre as dúvidas, a ADFERSIT coloca a questão do financiamento, justificando que as verbas com que se conta do CEF Coesão (Fundos da UE), 897 milhões de euros, “serem claramente superiores ao valor de 510 milhões de euros reservados a Portugal”. Insiste a associação que os objetivos propostos não se atingirão, porque, justifica, “o plano ignora os acordos que Portugal estabeleceu com Espanha para o transporte de passageiros no itinerário Lisboa-Madrid”.
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EDITORIAL
OPINIÃO
Raul Tavares Diretor
Violências e formação
H
á uns anos atrás fui convidado para fazer parte da Associação dos Homens Contra a Violência Doméstica. Pareceu-me relevante, no combate a um fenómeno que envergonha a nação, incluir o fator de género nesta contenda, normalmente gerido no seu das mulheres. Na verdade esta é uma luta de todos, como se tem vindo a provar, e é um combate que está, infelizmente, numa fase muito insípida, porque os recursos são escassos, a cultura social é imberbe e a natureza do crime é ainda pouco enfática. Mas há uma verdade inquestionável: tudo o que se tem feito nas vertentes legislativa, criminal, e de suporte social, não tem chegado. Os números comprovam que é um fenómeno ainda imparável, que extravasa classes sociais e todo o tipo de estatutos. Logo, perante a realidade fatual, é preciso fazer mais, embora, como é bom de notar, não se pode chancelar medidas sem salvaguardar direitos e pugnar pela verdade e justiça. Não é fácil, pois, a tarefa dos agentes que trabalham este problema no terreno concreto. Há, todavia, uma nova esperança. Conheço bem a atual secretária de Estado da Cidadania e da Igualdade. Tem provas dadas nas áreas a que foi chamada a intervir. Conheço a sua luta contra esta vergonha nacional e o seu empenho missionário em encontrar saídas e juntar partilhas. As últimas decisões vão no caminho certo, numa semana em que, dois casos diferentes – o de Barbara Guimarães/Carrilho e da jovem mãe que alegadamente deixou morrer os filhos pequenos –, voltaram a colocar o país em alerta. Mas há um trabalho tremendo a fazer no berço da cidadania, que é a escola. E, tanto quanto sei, pouco se faz nesse hemisfério formativo. É preciso contar com os professores nesta cruzada, até porque a violência doméstica no namoro está a galgar terreno.
Dia Nacional da Cáritas: porquê e para quê?
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ão sei se haverá algum dia do ano que não seja dedicado a alguma Causa ou Organização! É importante para aprofundar temáticas de interesse comum, dar a conhecer melhor as Instituições e assumir compromissos pessoais e coletivos para se atingirem os ideais almejados. Também a Cáritas tem o seu Dia. Não é sempre na mesma data, por ter uma relação com um tempo muito especial para os cristãos (a Quaresma) de preparação para a Páscoa, que é uma festa móvel. Este ano, inicia-se no próximo domingo (21/2) e termina no dia 28 do corrente (Dia Nacional da Cáritas). Em Portugal, considerou-se que um dia seria tempo muito curto para se alcançarem os objetivos pretendidos, tendo-se alargado para uma semana. Este dia nacional tem sempre um “fio condutor” através de um lema. Para 2016, foi escolhido o seguinte: “Cáritas: coração da Igreja no mundo”. Talvez não seja uma afirmação compreensível para uma parte da população. Deixo algumas anotações para que se entenda a razão da escolha deste lema. A Cáritas é uma instância oficial da Igreja Católica para a promoção da sua ação social, a partir da assunção de responsabilidades inerentes a cada paróquia, que deve ter um grupo específico para o exercício desta missão. A ação que realiza não é destina-
da, exclusivamente, para o que frequentam as paróquias ou se declaram católicos. Nada disso. A Cáritas existe para estar com todas as pessoas e atenta a todos os problemas, respeitando um dos seus princípios estruturantes que é a universalidade. A Igreja não deve, nem pode, cair no risco de reduzir a sua existência a rituais que possam ser considerados vazios por aqueles que não conhecem o seu verdadeiro significado. Também não pode centrar as suas preocupações em atitudes, do tipo de proselitismo religioso, por vezes eivado de um certo fanatismo, traduzido em práticas de vida incoerentes com a fé que se diz professar. Não se correrão esses riscos se se conhecerem os fundamentos essenciais da Igreja e das suas adaptações a cada tempo, consagrando certos tempos a uma maior ligação com o Transcendente. Mas tudo isto só faz sentido se for para gerar compromissos temporais que conduzam à construção de um mundo mais justo e fraterno. Foi este imperativo que levou alguém a afirmar que a “Igreja que não serve, para nada serve”. Portanto, os que são Igreja (não pedras, mas pessoas) têm que estar implicados em todas as realidades que contribuem para o bem-estar, a todos os níveis, das pessoas, sem qualquer tipo de discriminação. Há quem
ACTUALIDADES EUGÉNIO FONSECA
PRESIDENTE DA CÁRITAS DIOCESANA pense que os crentes só devem evidenciar as suas convicções de fé dentro dos espaços religiosos. A este propósito, o Papa Francisco é perentório ao afirmar: «ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem se preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem se pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos, ou, como se diz muitas vezes, fechar os crentes na “sacristia”. Há católicos que nem é preciso que os empurrem para lá, porque eles próprios se refugiam nela. Esta prática é uma aberração e muito mais o será quando se integra um organismo eclesial como é a Cáritas. Esta pertença também não pode ser apenas uma ligação a uma organização administrativa, mas sim uma exigência que obriga a um envolvimento total, sendo o coração o seu motor. Não haja dúvidas que a credibilidade da Igreja é a vivência autêntica do
amor. Ser Cáritas é pôr em prática o amor, nas suas diferentes expressões, sendo certo que todas apontam para o crescimento integral do ser humano. A promoção e defesa incondicional da dignidade humana, recorrendo à denúncia de tudo o que a ponha em causa, promovendo a justiça e a fraternidade são imperativos da missão da Cáritas, incomode quem incomodar. A indiferença ou a cedência a interesses que contrariem o bem comum não são (não deveriam ser) apanágio do ser Cáritas. Convido todos os habitantes da nossa Região/Diocese de Setúbal a procurarem conhecer as iniciativas programadas para a Semana Cáritas, participando nelas e dando-as a conhecer, através dos diferentes instrumentos das redes sociais. Mesmo que não se pertença à Igreja, ninguém deixe de colocar o seu coração no que faz para que, pelo menos, deixe uma marca de humanismo neste tempo tão marcado pelo individualismo.
As fúteis conquistas do quotidiano
A
meio de um almoço de Domingo. “Esperem lá, para ver se percebi bem: vocês não têm a certeza de conseguir recuperar todo o dinheiro que estão a investir no vosso espectáculo. Não têm nenhuma garantia de que vá haver público suficiente para cobrir as despesas que tiveram. Mas então, por que raio é que estão a fazer isto tudo?”. Segue-se a explicação de como as artes, em Portugal, dificilmente conseguem sobreviver sem qualquer tipo de apoio. E ainda que nos confrontemos, quase sempre, com a ideia “mas se estamos em crise, por que é que deveria haver dinheiro para a cultura?”, depois de alguns exemplos, tudo começa a ficar mais claro. Para arrumar de vez com a questão, aborda-se o factor principal a ter em conta: se queremos criar em liberdade,
a única maneira de o fazermos consiste em não estarmos preocupados com a eficácia do que estamos a fazer. De outra forma, seja o que for que apresentemos estará ao serviço de objectivos que não nos parecem estar de acordo com aquilo que deve ser a criação artística livre. Por outras palavras: ou estas actividades servem para nos exprimirmos, ou então, realmente, mais vale dedicarmo-nos a outra coisa. O que está em causa, e é um assunto difícil, é a questão da legitimidade. Quem somos nós para acharmos que podemos fazer disto a nossa vida? E é aí que entra algo mais do que a nossa formação, o nosso percurso ou a nossa vontade. Peter Brook, no início de carreira, falava de um “pressentimento sem forma”, uma intuição que o fazia começar um
À PARTE LEVI MARTINS
DIRETOR DA COMPANHIA MASCARENHAS-MARTINS projecto, e que o ajudava a manter a direcção. Temos a sensação de que tudo isto pode acabar por contribuir para alguma coisa. Numa cena do filme Non ou a Vã Glória de Mandar, de Manoel de Oliveira, o Alferes Cabrita (Luis Miguel Cintra) discorre sobre como “as conquistas territoriais, ao fim e ao cabo, pouco valem”. Fala dos grandes impérios, e do que deles ficou: “quanto ao que era império, evaporou-se através dos tempos, ficaram apenas ruínas”. Mas logo a seguir, refere aquilo que de imaterial perma-
nece: “uma luz”. “A do desenvolvimento cultural que deixou o seu substrato. E essa é uma dádiva que ficará para sempre no conhecimento universal”. Quando nos perguntam por que raio é que havíamos de meter-nos numa actividade que nunca será lucrativa, tento lembrar-me desta ideia. De que aquilo que vai ficando pouco tem que ver, ao final do dia, com as fúteis conquistas do quotidiano. E depois preparo-me para tentar explicar outra vez, a outra pessoa, a razão pela qual queremos fazer teatro.
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OPINIÃO
E tem a Festa marcada para 2, 3 e 4 de Setembro
P
orque a problemática da caracterização da classe operária nos dias de hoje foi já, no início deste século (imagine-se!), objecto de um artigo do jornalista Bernardo Joffily, cujo título era precisamente “O proletariado do século XXI - roteiro para um estudo”, publicado em 2002 na Revista “Princípios” do Partido Comunista do Brasil, resta-nos remetermos para o Avante!, o órgão central do PCP, a culpa de não arredarmos pé. Mas vamos por partes, as quais, em parte também, como retoma. Partindo da evidência de que “a conformação actual da classe dos modernos trabalhadores assalariados exige a investigação concreta da realidade”, Joffily estruturava o seu texto arrancando da descrição da “saga histórica do proletariado” até à “actual crise da classe”, chegando à noção de “um proletariado expandido”: “A força de trabalho que o capital contrata pode estar espalhada
por incontáveis estabelecimentos, empresas, cidades e países, submetida a relações contratuais muito distintas, mas nem por isso deixa de formar, no fundo, uma classe única e crescentemente fundida no conteúdo da sua condição de antípoda da burguesia. Nesta esfera, nem sempre evidente, mas, em última instância decisiva, a tendência à polarização crescente da sociedade burguesa, apontada no Manifesto Comunista, mantém integral actualidade”. E sobre “o proletariado expandido”, rematava: “seus contornos ainda não estão inteiramente dados. A própria velocidade de expansão, assim como as vitórias da burguesia no apagar das luzes do século passado, contribuem para retardar o amadurecimento da sua identidade de classe. No entanto, se o ser social determina a consciência social, mais dia, menos dia esta identidade mais há-de emergir da prática social contemporânea”.
A pertinência deste documento não deixa de continuar a aferir-se numa região como a de Setúbal, palco de uma forte luta de classes, porquanto a destruição sistemática do aparelho produtivo, através do encerramento de empresas e da entrega de sectores estratégicos da economia nacional ao capital privado de que resultam, numa lógica de rentabilização capitalista, as chamadas reestruturações, se diminuiu a concentração operária nos moldes históricos do século passado não volatizou o operariado como classe nem as tradições de luta que, de há decénios, fizeram história no Portugal de antes e depois do 25 de Abril, indissociável do papel do PCP e dos seus valores. Ora foi no início do ano já citado, leituras transatlânticas por fazer, que entre as 7.30 e as 8 horas de certo alvorecer, no acesso a uma empresa metalúrgica à beira-rio, uma brigada de militantes do PCP vendia uma
POLITICA E CULTURA VALDEMAR SANTOS MILITANTE DO PCP
edição do Avante! num confronto singular sem ganhadores nem perdedores, onde cinco trabalhadores confessaram: “Não posso comprar porque me arrisco a ser despedido!”, mas onde outros quatro, numa mescla de crispações, arriscaram: “Compro, mas posso vir a ser posto no olho da rua!”. Na brigada quiçá nem todos não teriam a dificuldade de perceber a razão pela qual tanto custa por vezes mobilizar trabalhadores para a luta e mesmo militantes comunistas para a acção. Mas o brilho dos olhos renasceria sempre no colectivo partidário, porquanto, mesmo naquelas condições, dos 72 operários que pegavam ao trabalho 21 (contas feitas, mais ou menos 30% dos
abordados) compraram o orgão central do PCP. Eles tinham estado na Siderurgia, na Quimigal, na Lisnave, na Setenave, na Mague, na Mompor, na Equimetal, na Cometna, na indústria automóvel, noutros tantos palcos da luta. Como escrevemos na altura, parecia prevalecer ali um silêncio, é certo, mas ecoava. Na segunda desta semana, dia 15, o órgão central do PCP perfez 85 anos, ainda anteontem, quinta, vestiu portanto pergaminhos de Especial. A Festa titulada, essa, será a quadragésima, que as contas batem certo, com mais Espaço, o da Quinta do Cabo. E no 6 de Março? Estranhe o cidadão se, quanto a tudo isto, não se der por nada!
Um aeroporto civil em cada “quintal” – base aérea (1)
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os últimos tempos tem-se ouvido falar e lido muito sobre questões de aeroportos, companhias aéreas e tudo o mais diretamente ligado ou derivado da atividade aérea. No entanto, as pessoas mais conhecedoras da matéria nem sempre tem intervindo porque não estão para contribuir num peditório que tem muitos interesses esquecendo-se de um particular: económico. As companhias aéreas são o centro da atividade, em seu redor funcionam e laboram inúmeras empresas e agentes económicos; aquelas possuem ciclos de crescimento lucrativos mas na curva inversa possuem prejuízos enormes. Vemos vários agentes políticos ao diferentes níveis pronunciarem-se sobre matérias específicas e procuram assumir compromissos e decisões de acordo com os ciclos eleitorais, colocando em plano secundário o interesse estratégico. O posicionamento que vão
diversificando faz recordar uma história antiga. Na passada década de oitenta, um distinto oficial da Força Aérea tinha a solução para a maioria dos problemas de colocação de pessoal militar, preconizava que deveria ser edificada uma Base Aérea na Avenida da Liberdade, na capital. Aquela milagrosa ideia, talvez fosse apropriada para atender aos imensos peritos ministeriais, autárquicos, “caciques políticos” e etc, arranjar um aeroporto em cada base aérea da sua área de influência. Não temos a veleidade de assumirmos a razão toda, no entanto, não estamos ligados a interesses especulativos nem procuramos poderes menores mediáticos; preocupamo-nos em não olhar para a real dimensão de Portugal e perceber a rede rodoviária existente e as debilidades da rede ferroviária, para a partir dai construir-se um plano aeroportuário com projeção mínima a cinquenta anos. Um investimento desta natureza tem que ser visto com aquele
limite temporal, porque os custos de investimento numa infraestrutura são enormes, mas a sua manutenção é bem maior, para além de fatores de desenvolvimento agregados. Não, temos a pretensão em abordar num único “espaço aberto e livre” toda a matéria, iremos desenvolver por episódios, procurando assim dar seriedade à matéria tratada. Um plano aeroportuário tem diversos prismas de abordagem, sendo mais relevantes os técnicos, os económicos e os políticos. Consideramos que ordem de abordagem é determinante para tomar-se a melhor decisão para o País. Atualmente, há as aspetos técnicos relevantes que imperam nos serviços de aeroportos pelo Mundo fora, mas que impedem em certas situações adequar os nossos aeroportos cabalmente. Atende-se ainda o fator que estamos longe da miragem que alguns lunáticos pensam das grandes aeronaves comerciais descolarem e aterrarem na vertical; queremos com isto
o silêncio é translúcido e abstrato, deixando espaço para tudo o que não existe. Oprime-se a arte de não falar – a voz não deixa de existir quando não é entoada, aliás, as vozes que não se ouvem são as que mais existem. O silêncio cobre todas as cores e emoções da alma, fingindo que não subsistem, guardando-as secretamente num recanto
escondido, numa esquina do coração. Complicado é, para além da ausência de som, ouvir atentamente quem escolhe não falar. Camufla-se quem está calado – não existe quem não fala porque quem não fala não se deixa ver. Mas talvez não seja preciso ver, talvez as palavras não sejam tão importantes assim. Talvez. No entanto, o sossego e a paz que o
ESPAÇO ABERTO E LIVRE ZEFERINO BOAL
CONSULTOR DA SITEL PORTUGAL afirmar que possuir aeroportos (ou pistas) próximos uns dos outros geram conflitos de tráfego e espaçamento, convindo recordar que o território terrestre não cresce, ao contrário da plataforma marítima. Portugal, é o Estado europeu que tem maior área de soberania aérea e com responsabilidades consequentes, apesar de escassez de meios para o cumprir algumas dessas responsabildades. Durante décadas em Portugal brincou-se com as más decisões sobre companhias aéreas de capital público, porque os interesses políticos superiorizaram as questões económicas. Um país tem capacidade de projeção de força quer económica quer por exemplo militar,
se possuir as competências para chegar mais longe. Acontece que, há muitos anos Portugal deixou de utilizar os meios aéreos da companhia de bandeira nacional para transportar forças armadas porque é mais económico contratar serviços aéreos internacionais. Sobre este aspeto uma das vantagens da década de sessenta em possuir uma companhia nacional e pública ficou sem interesse. Mas, olhemos para o exemplo do Reino Unido onde a Brithish Airways aliou-se à Ibéria deixando as duas companhias de ser como referência de “bandeira” mas mantêm o prestigiado nome e dignificam a comunidade no seu todo. (Este tema continua)
Sem Som
S
ubvaloriza-se o som do silêncio – maravilhosamente apreciamos um solo de guitarra, uma conversa animada e o respingar das gotas de chuva no telhado, mas involuntariamente suprimimos a beleza de um acordar silencioso, a serenidade de um olhar e o sossego inerente à solidão. Os sons têm cor e oferecem magia e paixão, preenchendo os dias;
LETRAS EM PAPEL QUADRICULADO MARGARIDA NIETO ESTUDANTE
silêncio transborda são sagrados, graciosos, deliciosos e unânimes. Os sons não são universais, não se ouvem da
mesma forma, não provocam a mesma sensação e não são tolerantes. Talvez, afinal, se use som a mais.
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