Semmais 22 de Janeiro 2016

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Sexta-Feira 22 | Janeiro | 2016

Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 886 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso Venda interdita


Enquanto empresário, sabe o quão importantes são os contactos para o seu negócio…

MAS SERÁ QUE TEM UMA ESTRATÉGIA? Será que está a cultivar os contactos certos?

SERÁ QUE ESTÁ A INVESTIR O TEMPO NECESSÁRIO PARA CULTIVAR ESSAS RELAÇÕES?

E SABIA QUE SETÚBAL VAI SER A CAPITAL PORTUGUESA DO NETWORKING?

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semmais

Sexta-Feira 22 | Janeiro | 2016

Diretor Raul Tavares Semanário | Edição 886 | 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso Venda interdita

REGIÃO COMEÇA A INVERTER QUEBRA DE NATALIDADE Desde de 2010 que o distrito não registava um número de nascimentos que indiciasse a inversão da quebra da natalidade. O ano passado, nasceram na região 6445 bebés, mais 49 que os registados em 2014. Os especialistas referem que uma das razões para este «sinal de esperança» prende-se com o facto de muitas mulheres não quererem mais adiar a maternidade.

ABERTURA PÁGINA 4 AUTOEUROPA ARRANCA BEM 2016, MAS INCERTEZA CONTINUA

SOCIEDADE PÁGINA 5 SETE CONCELHOS DO DISTRITO ESTÃO IMPEDIDOS DE VENDER GALINHAS

NEGÓCIOS PÁGINA 11 LISNAVE FECHOU 2015 COM MAIS NAVIOS E MAIS CLIENTES

O líder da comissão de trabalhadores da Autoeuropa garantiu ao Semmais que o arranque da produção este ano «é absolutamente normal», refreando receios das empresas satélites. Mas, António Chora, não garante certezas até ao final do ano de atividade.

Alcácer, Alcochete, Grândola, Montijo, Palmela, Setúbal e Sines, são os concelhos sob esta medida preventiva da Direcção-Geral de Alimentação Veterinária, após o surto de gripe das aves ocorrido em França. A proximidade de linhas de água das suas zonas rurais é o motivo.

Os estaleiros da Lisnave, na Mitrena, em Setúbal, fecharam as contas do ano passado com a reparação de 107 navios, de 56 operadores provenientes de 19 países. Números que refletem uma ligeira subida, numa altura de grande concorrência internacional.

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ABERTURA UNIDADE DE PALMELA DA VW ARRANCOU ATIVIDADE ESTA SEMANA, APÓS PERÍODO DE PARAGEM

Líder dos trabalhadores da Autoeuropa mostra-se otimista com a produção de carros em 2016 SEGUNDO PORTUGUÊS AO LEME DA AUTOEUROPA

Contra os receios dos fabricantes de componentes automóveis, o líder da comissão de trabalhadores da unidade de Palmela, António Chora, afirma que o arranque da produção este ano é normal. Mas não garante certezas.

TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM

O

s fabricantes de componentes automóveis estão apreensivos e acreditam que a previsão da quebra de produção da Autoeuropa, em

Miguel Sanches, de 47 anos, é o novo diretor-geral da Volkswagen Autoeuropa, substituindo no cargo António Melo Pires, que foi nomeado vice-presidente de produção da Volkswagen para a América do Sul. Miguel Sanches, que já trabalhou 18 anos na Autoeuropa - entre 1993 e 2011 -, é um gestor português que conhece bem a fábrica de Palmela. Miguel Sanches chegou a ser diretor de produção da Autoeuropa entre 2009 e 2011. Este é o segundo diretorgeral português que a Volkswagen põe à frente da Autoeuropa.

2016, poderá ser prejudicial. António Chora, líder da comissão dos trabalhadores da Autoeuropa, desdramatiza a preocupação dos fabricantes de componentes e realça que «a fábrica arrancou com uma produção normal» e perspetiva para 2016 «a produção de 460 carros por dia, números idênticos aos

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que fecharam o ano de 2015». «Não sei se vai haver quebra de produção. Os números diários de produção por dia não são de quebra. Mas, no final do ano, tudo poderá acontecer. Tudo depende das vendas do mercado», sublinha António Chora. A Volkswagen (VW) Autoeuropa reabriu, no passado dia 20,

as portas após um mês de paragem (entre férias e ‘down-days’). A maior fábrica de automóveis portuguesa prepara-se para um ano que deverá ser marcado pela redução da produção e por um maior número de dias de paragem face aos registados em 2015. Em causa está o facto de

produzir apenas dois modelos – VW Scirocco e os monovolumes VW Sharan e Seat Alhambra – e ainda as possíveis implicações negativas que o caso Diselgate poderá ter nas encomendas. Recorde-se ainda que no final de Julho último, a fábrica acabou com a produção do VW Eos.


SOCIEDADE MEDIDA PREVENTIVA DEVIDO AO FOCO DE GRIPE DAS AVES REGISTADO EM FRANÇA LEVA A ALERTA NA REGIÃO

Os sete concelhos do distrito onde é proibido vender galinhas Há oito anos que não era emitido aviso deste tipo, mas autoridades sanitárias garantem que não há motivos para alarme. Alcácer, Alcochete, Grândola, Montijo, Palmela, Setúbal e Sines, são os concelhos da região incluídos por se tratarem de zonas rurais, próximos de linhas de água. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

A

medida é preventiva contra a gripe das aves. Ainda por causa dos mais de 30 focos ocorridos em França no final do ano 2015, existem sete concelhos na região onde vigora a proibição imposta pela Direção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), que passou a impedir a venda de galinhas, patos e perus nos mercados. Há oito anos que não era emitido um aviso deste género, mas o diretor geral da DGAV, Álvaro Pegado Mendonça, garante ao Semmais que não há motivo

para alarme, uma vez que Portugal não regista nenhum caso de gripe aviária. Pelo que as restrições até poderão ser levantadas nos próximos dias. Alcácer do Sal, Alcochete, Grândola, Montijo, Palmela, Setúbal e Sines são os concelhos da região que integram a lista da DGAV, sobretudo por se tratarem de zonas rurais situadas próximas de linhas de água, onde ocorrem aves migratórias. «De momento o risco é negligenciável, uma vez que ainda não foi identificado nenhum caso. Para além disso ainda não foi identificado, segundo informação das autoridades francesas, nenhum dos

principais marcadores de risco para o homem», diz Álvaro Pegado Mendonça, acrescentando que o consumo de produtos de origem animal também não representa risco. Contudo, ressalva, «os produtos devem ser preparados a temperaturas elevadas», garantindo ainda que os técnicos da DGAV na região «mantém a vigilância apertada, uma vez que a doença está no sudoeste de França». Produtores que prevaricarem serão punidos Enquanto a produção aguarda há 15 dias pela evolução da situação em França, o mesmo res-

ponsável saliente que a preocupação das autoridades sanitárias veterinárias poderá ser considerada “média”, justificando que as medidas adotadas são de eficácia comprovada se os operadores económicos colaborarem na sua implementação. Os produtores que aves que prevariquem e sejam apanhados pelas autoridades a venderem animais ao público incorrem nas punições previstas no decreto-lei nº110/2007, que transpõe para a legislação nacional a diretiva comunitária relativa a medidas comunitárias de luta contra a gripe das aves, segundo qual a não comunicação às autoridades de qualquer suspeita passa a constituir uma infração sujeita ao pagamento de um montante mínimo de 250 euros e máximo de 1870 euros (no caso de pessoas singulares) ou de 22445 no caso das pessoas coletivas. Além da coima, podem ser aplicadas sanções acessórias, como encerramento dos estabelecimentos, perda de animais ou proibição de participar em feiras ou mercados. O diretor-geral da DGAV alerta que deverão ser seguidas as instruções deste organismo. «As diversas indicações dadas aos operadores, através de comunicações diretas, avisos ou outros devem ser tomadas a sério, mas sem alarmismo injustificado», acrescenta o mesmo responsável.

OUTRAS RESTRIÇÕES EM CARTEIRA A importação de aves vivas a partir de França, país com quem os produtores nacionais mantêm fortes laços comerciais, será apenas permitida se os animais forem encaminhados diretamente para as explorações. Ou seja, numa prevenção feita a montante, a ideia é evitar que aves, eventualmente infetadas, cheguem às feiras e se disseminem por várias casas. Se forem entregues numa exploração agropecuária, o foco ficará ali contido cabendo ao proprietário resolver o problema. Aliás, tem sido grande o rigor das equipa da DGAV na condução deste processo, ficando à espera dos carregamentos de aves para se certificarem que se destinam apenas às explorações.

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saiba onde votar

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Portal do recenseaMento

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SOCIEDADE FOI O PRIMEIRO AUMENTO DOS ÚLTIMOS CINCO AOS, COM 6445 NASCIMENTOS NAS UNIDADES HOSPITALARES DA REGIÃO

Em 2015 nascerem mais bebés na região e setembro é o mês da «cegonha» investigadores nos últimos anos. A mesma responsável questiona a relação entre a baixa da natalidade e a mudança do conceito de criança que deixou de ter um «valor económico», admitindo que a experiência em outros países mostra que para se verificar um aumento do número de nascimentos é preciso melhorar as formas de compatibilizar os filhos com o trabalho. Rosa Valente admite ainda que em 2016 possa haver novo aumento da natalidade, justificando que o acréscimo pode ser explicado com o número de mulheres que chegaram à idade de ter filhos. Segundo Instituto Ricardo Jorge, as mulheres com mais de 25 anos, e até ao limite da idade fértil, são as que mais têm contribuído para o aumento da natalidade na região.

A subida de natalidade na região, registada o ano passado, é um bom sinal. É a primeira vez, desde 2010, que a tendência de descida parece querer inverter. Segundo os especialistas, uma das razões está no facto de muitas mulheres não quererem adiar mais a maternidade.

TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

O

número de bebés que nasceram no distrito de Setúbal aumentou pela primeira vez em cinco anos. No ano passado analisaram-se 6445 testes do pezinho, mais 49 do que os 6396 relativos a 2014, segundo os dados do Instituto Ricardo Jorge. Setembro foi o mês com mais nascimentos na região (597), seguindo-se outubro (593) e dezembro (576). Fevereiro foi o mês com menos nados (451). Ainda assim, é preciso reter que, por exemplo, em 2012 tinham vindo ao mundo no distrito 7135 bebés, enquanto em 2010 a taxa

chegava às 8863 crianças. A subida da natalidade registada em 2015 significa que a população do distrito está a encarar o presente e futuro com mais confiança, mas será também o reflexo de que há muitas mulheres que não podem adiar mais a maternidade, segundo os especialistas que se dedicam a estudar o fenómeno. O sociólogo e investigador Elísio Estanque sublinha que apesar de ligeiro este aumento traduz o «sinal é positivo», por ser a primeira vez desde 2010 que a trajetória descendente é quebrada. «Quando um casal está desempregado, não tem um salário, não consegue manter uma casa,

as famílias decidem não ter filhos. Pode ser que com o aparente atenuar da austeridade e dos níveis de desemprego, esta tendência venha a crescer», admite. O teste do pezinho é o indicador mais usado Recorde-se que o teste do pezinho não é obrigatório, embora seja um dos indicadores mais usado por dar dados quase em tempo real e pela proximidade com o número real de nascimentos, recordando a demógrafa Maria João Rosa Valente como a questão da eventual perda de fertilidade da população dominou as preocupações dos

Bomba em escola Incêndio na Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros de Azeitão foi falso alarme O

F

oi só o susto. Afinal, a equipa de inativação de engenhos explosivos da GNR não detetou nenhum engenho suspeito na escola EN 2,3 de Azeitão. O estabelecimento de ensino foi alvo de uma ameaça de bomba na manhã de quinta-feira, através de uma chamada telefónica, segundo confirmou o tenente-coronel Jorge Goulão, do Comando Territorial da GNR de Setúbal. A escola seria evacuada por

volta do meio-dia, por ordem das autoridades policiais, mas após a vistoria feita ao local a vida voltou à normalidade. «A operação de verificação foi dada por concluída pouco depois das 14.00 horas”, avançou Jorge Goulão, tendo a escola sido reaberta e os alunos autorizados em entrarem no estabelecimentos para retirarem o material escolar e objetos pessoais, uma vez que não houve mais aulas até o final do dia.

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s BombeirosVoluntários da Moita foram chamados a combater um incêndio urbano que deflagrou no edifício administrativo da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, na Moita. O incêndio causou vários danos nos equipamentos e em estrutu-

ras do edifício. As chamas não chegaram a atingir a parte térrea do edifício devido à intervenção dos soldados da paz, que conseguiram combater as chamas nessa área evitando que o mesmo se propagasse ao sótão e a outras divisões. Segundo informações oficiais,

no combate ao incêndio foram mobilizados 7 elementos apoiados por três veículos dos Bombeiros da Moita. As causas do incêndio não foram conhecidas e a GNR, que tomou conta da ocorrência, está a investigar o incidente. A GNR tomou conta da ocorrência.

Homem morre em queda no Tejo

U

m indivíduo entre os 35 e os 40 anos, morreu, terça-feira, devido a uma queda num dos cais de Cacilhas, durante a qual terá batido com a cabeça e

perdido os sentidos. O alerta foi dado por um casal que transitava no local e, quando as autoridades chegaram à zona do acidente, já só

deram com o cadáver. No local estiveram elementos dos Bombeiros de Cacilhas, PSP, INEM e Polícia Marítima, que resgataram o corpo.


LOCAL ALCOCHETE TERRA DE TOIROS DISTINGUE FILHOS DA TERRA

GRÂNDOLA REVISÃO DO PDM ARRANCA DIA 25

O município realizou, dia 16, no Núcleo de Arte Sacra, a cerimónia do 118.º aniversário da Restauração do Concelho, que assinalou também o encerramento das comemorações dos 500 anos do Foral. As Salinas do Samouco, António Pinto Basto, os atletas Tuxa Negri e Romeu Colaço e os funcionários Teresa Capito, João Serra e João Samouqueiro foram os homenageados, tendo recebido as medalhas municipais da Restauração, Mérito Desportivo e de Bons Serviços. «Passaram 118 anos desse 15 de janeiro de 1898. Honrámos ontem e honramos hoje esse dia, os alcochetanos que o proporcionaram e viveram. Honrámos e honramos igualmente todas as gerações que trouxeram até aos dias de hoje esse sentir muito nosso», referiu o edil Luís Franco, acrescentando ainda que a história local é um legado que deve ser mantido vivo nos dias de hoje.

A revisão do Plano Diretor Municipal entra agora na 2.ª fase – Visão Estratégica, Cenários e Modelo Territorial no âmbito da qual se pretende debater o concelho em vários domínios de desenvolvimento e ordenamento. O PDM está em revisão porque «os seus objetivos estratégicos originais encontram-se ultrapassados e desadequados da realidade atual», diz o edil Figueira Mendes. Antecedendo a formalização final desta fase, considera-se relevante a auscultação dos agentes interessados na visão estratégica para o concelho, aos cenários alternativos de desenvolvimento e ao modelo territorial concelhio, bem como a sua perceção da realidade do concelho e perspetivas de evolução. O PDM irá ser discutido em várias sessões partilhadas de discussão desta fase de trabalhos, contando para isso com o envolvimento de vários agentes locais e da população.

BARREIRO CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS O município arranca, a 4 de fevereiro, às 14h30, na biblioteca, com as conferências mensais, com o tema “ISoP – Inovar em Serviços Públicos”. “Gerir as comunicações para melhor responder às pessoas, tendências e inovação” é o título da primeira sessão que conta com a presença de Xavier Rodríguez-Martín, presidente da DSTelecom. As próximas sessões, a 3 de março e 7 de abril, intitulam-se, respetivamente, “Gerir a relação com o munícipe: processos, procedimentos e sistemas de informação” e “Cidades inteligentes / smart cities - presente e futuro”. As conferências visam colocar na agenda, de forma regular, o debate, a partilha de ideias e reflexões, experiências e tendências, as melhores práticas no setor das Tecnologias da Comunicação e Informação adaptadas à realidade pública.

SANTIAGO DO CACÉM 2.º FESTIVAL DA ENGUIA DE ST.º ANDRÉ PROMETE ATRAIR MILHARES DE PESSOAS O 2.º Festival da Enguia de St.º André decorre de 22 a 31 deste mês. São esperados milhares de visitantes oriundos do país e de Espanha. A organização está a cargo do município local, com o apoio da Junta de St.º André. Durante 10 dias, os restaurantes Cascalheira, Chez Daniel, Martins, Faz-te Esperto, Ti Lena, A Charrua – Kasa das Espetadas, Quinta do Giz, Café Snack Bar A Palmeira, Tasquinha do Ilídio e Café Arco Íris, situados em St.º André, disponibilizam vários pratos confecionados com uma das mais tradicionais maravilhas gastronómicas locais, com mais três estabelecimentos em relação à 1.ª edição. O edil Álvaro Beijinha está confiante na 2.ª edição. «Em 2015 tivemos milhares de pessoas. Estamos até à espera que haja mais visitantes. Há mais restaurantes participantes».

SINES MÚSICAS DO MUNDO ESTÃO DE REGRESSO AO CONCELHO

PALMELA GOVERNO TEM ASSUNTOS PENDENTES COM O CONCELHO

A 18.ª edição do Festival Músicas do Mundo (FMM Sines), realiza-se entre 22 e 30 de julho de 2016. Tal como nas duas últimas edições, o festival irá decorrer na cidade de Sines e na aldeia de Porto Covo. O FMM Sines é um dos mais reconhecidos festivais internacionais de músicas do mundo. Proporciona aos milhares de espectadores que o seguem todos os anos um retrato das músicas populares que se fazem no mundo, mostrando como as tradições buscam a contemporaneidade e as migrações de ideias e pessoas dissolvem as fronteiras criativas.

O concelho tem vários assuntos pendentes que envolvem a intervenção do Governo. Além da reunião que o edil realizou, em dezembro, com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, para fazer o ponto de situação da construção da Unidade de Saúde de Pinhal Novo – Sul e alertar para a urgência da entrega do programa funcional por parte da ARSLVT, o município está preocupado com a dotação de meios humanos e técnicos para efetivar o Destacamento de Palmela, tendo sido solicitada audiência à Ministra da Administração Interna; a construção do pavilhão na secundária de Palmela, assunto que motivou, já, o envio de uma proposta de protocolo ao Ministro da Educação e ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto; a recolocação do apoio e acompanhamento social descentralizado nas freguesias, que foi tema de uma moção recente aprovada pelo executivo e enviada à Secretária de Estado da Segurança Social, com pedido de audiência.

SETÚBAL CIDADE SEDUZ TURISMO EM FEIRAS DE MADRID E BERLIM MONTIJO CAIS DOS PESCADORES ABRE COM NOVO ROSTO O Cais dos Pescadores inaugura este sábado. Trata-se de um investimento promovido pela SCUPA, com financiamento de 494 mil euros por parte do Programa Operacional Pesca 2013/17. O município realizou, ainda, um protocolo de colaboração com a SCUPA no valor de cerca de 113 mil euros. Esta nova infraestrutura de apoio ao desenvolvimento da atividade piscatória está dimensionada para a acostagem de 12 a 16 embarcações em simultâneo, incluiu uma rampa de varadouro para retirar e colocar as embarcações na água e, simultaneamente, efetuar a manutenção/reparação das embarcações, e uma área de instalações de apoio individuais para guardar os aprestos de pesca.

Setúbal mantém a forte aposta na promoção externa do concelho ao marcar presença na 36.ª edição da Feira Internacional de Turismo de Madrid, que decorre até dia 24. O município repete a participação de anos anteriores num dos maiores eventos turísticos europeus, com a delegação sadina a garantir, antes mesmo do início do certame, a realização de cerca de duas dezenas de reuniões de trabalho com agências de viagem, agências de comunicação e imprensa, facto que revela o interesse crescente pela marca “Setúbal”, quando comparado, por exemplo, em relação à edição anterior. A representação sadina conta com o envolvimento direto de vários operadores turísticos com atividade em Setúbal. No FITUR participam mais de 9 500 empresas do ramo turístico, oriundas de cerca de 165 países e regiões. E de 7 a 14 de março, Setúbal marca presença no certame de Berlim, considerado a maior feira de turismo da Europa.

ALMADA PRIMAVERA SURF FESTA ESTÁ DE REGRESSO À COSTA DE CAPARICA O Caparica – Primavera Surf Fest vai regressar, pela segunda vez, à praia do Paraíso, na Costa de Caparica, por iniciativa do município. Entre 17 e 26 de março, vai ser possível assistir a um desfile de 700 atletas de ondas e a 12 eventos das mais diversas modalidades, desde o surf, o bodyboard, longboard, SUP, Kitesurf, windsurf, bodysurf e kayaksurf. «Pretendemos ter um festival de ondas do melhor que se pode fazer em Portugal e mostrar porque é que a Costa de Caparica é um palco de excelência para estes desportos», refere Miguel Inácio, responsável pela produção do evento.

SEIXAL NÚCLEO URBANO ANTIGO GANHA NOVA VIDA O núcleo urbano antigo do Seixal vai ter uma nova vida com um conjunto de intervenções que já são visíveis no terreno e incluem o prolongamento do passeio ribeirinho do Seixal, a renovação de infraestruturas e a qualificação do espaço público. A empreitada de prolongamento do passeio ribeirinho trará grandes transformações à zona da marginal. A Av.ª Nun’Álvares Pereira será inteiramente pedonalizada, sendo garantida a circulação de veículos apenas para cargas e descargas, acesso a garagens e emergências. Nas ruas de coexistência entre peões, velocípedes e automóveis, o limite de velocidade máxima será de 30 quilómetros por hora.

SESIMBRA CARNAVAL 2016 JÁ MEXE Desde há muitos anos que o Carnaval é um dos momentos vividos mais intensamente pela comunidade sesimbrense. Os preparativos do Desfile das Escolas de Samba e Grupos de Axê, o ponto alto do Carnaval de Sesimbra, que atrai milhares de visitantes à vila, iniciam-se com vários meses de antecedência e envolvem centenas de voluntários. Gente de todas as idades dedica os seus tempos livres a retocar fatos, ultimar adereços, aperfeiçoar coreografias e passos de dança e afinar vozes e instrumentos. Realizado por seis escolas de samba e dois grupos de axê, com cerca de 1 300 elementos, o cortejo percorre cerca de um quilómetro junto ao mar, e é garantia de muita cor, música e animação pelas ruas da vila. Os desfiles deste ano, um dos mais bonitos do País, decorrem a 7 e 9 de fevereiro.

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CULTURA

Revista popular do Parque Mayer continua a divertir o público de todo o país Mário Rainho e Flávio Gil escreveram uma nova revista popular à portuguesa para o Teatro Maria Vitória. “Revista quer… é Parque Mayer” é bem divertida e os figurinos, as músicas e os cenários fazem as delícias do público apaixonado por este género de teatro. Mariema, nome icónico do fado e da revista, diz que o regresso aos palcos «é reviver o passado e uma nova alegria».

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM BRUNO MOREIRA RATO

R

evista quer… é Parque Mayer”, de Mário Rainho e Flávio Gil, continua em cena no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa,

a divertir o público, de quinta a domingo, às 21h30, e aos sábados e domingos, também às 16h30. Hélder Costa, diretor do Teatro Maria Vitória, realça que o público está a aderir «muito bem» ao espetáculo, orçado em cerca

de 200 mil euros, «muito bonito e divertido». E destaca «os lindos figurinos, os bons cenários, a boa música e o bom texto». O empresário, apesar da crise, tem esperança no futuro do Parque Mayer, uma vez que o novo Capitólio, a

inaugurar em breve, irá dar «uma nova vida e atrair mais público ao recinto. Já o ator Flávio Gil, também se mostra «muito satisfeito» com a revista e apela a que o público não perca um espetáculo que «reúne todos os ingredien-

tes para fazer sucesso». Por seu lado, Paulo Vasco, diz que a nova revista é «uma festa permanente que dá para divertir e para refletir, com as piadas políticas». A fadista/atriz Alice Pires sublinha que a revista está a correr «fantastica-

mente bem, porque temos um grupo jovem e a Mariema, um regresso ao teatro. O público sai sempre daqui muito satisfeito e nós também nos divertimos imenso». Por último, Mariema, nome icónico do fado e da revista, reconhece que o regresso aos palcos «é sempre bom, porque é reviver o passado e é uma nova alegria». Com os olhos postos na atualidade, Mário Rainho e Flávio Gil escreveram sketches que não poupam vivalma, de governantes a socialites, passando pelo novo domicílio de Sócrates ou pelos lesados de um banco falido. E ainda conseguem contar com a visita da primeira-dama! Com música original de Eugénio Pepe, o espetáculo tem a participação dos New Amazing Dancers como corpo de baile. Filipa Godinho, Ruben Dias, Maria Giestas, Pedro Silva e Patrícia Teixeira completam o elenco de atores.

Passos e Compassos leva teatro físico e dança ao palco de Sesimbra

O

cineteatro João Mota, em Sesimbra, acolhe este sábado, às 21h30, o espetáculo de teatro físico e dança intitulado “Velha Ampulheta”. Trata-se de um espetáculo da Associação Passos e Compassos, de Palmela. Tem a duração de 40 minutos e é dirigido a maiores de 6 anos. Está vazia a velha ampulheta. A areia tornou-se

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pó e com ele o tempo voou, levando consigo a história e a humanidade. Num cenário intemporal, duas personagens desconhecidas cruzam-se na busca da sua consciência. O encontro inesperado com a sua individualidade é-lhes oferecido pela descoberta de um objeto, há muito desconhecido... Bilhetes a cinco euros.


AGENDA

CULTURA

5.ª edição do Círculo de Jazz anima Setúbal

G SETÚBAL23SÁBADO21H

UM SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO Forum Municipal Luísa Todi

O concerto da Orquestra Académica Metropolitana, liderada pelo maestro Jean-Marc Burfin, baseia-se na literatura fantasiosa do século XIX. As composições de Mendelssohn tiveram como inspiração “Um Sonho de Uma Noite de Verão” de Shakespeare. A peça musical “Les nuits d’été” foi baseada na poesia de Théophile Gautier. As harmonias Richard Strauss ganharam vida graças às “Últimas Páginas” de Heinrich Rosenegg.

PALMELA23SÁBADO21H30

TRIBUTO AOS QUEEN Cine-Teatro S. João

Numa organização de Pedro Calhoz, Produções Unipessoal, Lda., os palmelenses poderão assistir, com o apoio do município, ao espetáculo “Kind of Magic & The Flashing Voices – Tribute To Queen”, que reproduz a sinfonia dos clássicos intemporais desta banda britânica de sucesso.

GRÂNDOLA23SÁBADO21H

CONCERTO ABSTRACT DUO & RICARDO GINGADO Cineteatro Grandolense

Com entrada livre, o concerto Abstract Duo & Ricardo Gingado promete lindas melodias ao som do clarinete e da guitarra clássica. Na 1.ª parte atua Abstract Duo e na segunda Ricardo Gingado.

SINES23SÁBADO16H

DUD@ APRESENTA LIVRO “ELFANOS” Biblioteca municipal

A escritora Dud@, natural de Sines, apresenta o seu livro “Elfanos – O Legado”, dia 23 de janeiro, às 16h00, na Biblioteca Municipal de Sines. Joana pensa que tem uma vida normal. Até que um estranho homem aparece e desestabiliza tudo. E mais não contamos…

SEIXAL24DOMINGO16H

ipsy Rufina e a big band dos alunos do Hot Clube marcam presença no cartaz da 5.ª edição do Círculo de Jazz, festival que decorre em Setúbal ao longo de dois fins de semana de janeiro. O certame, organizado pelo município, em parceria com a Capricho Setubalense e a Experimentáculo, promove na cidade sadina diferentes concertos ao vivo de jazz e proporciona a realização de várias jam sessions. O festival decorre a 22, 23, 29 e 30, na Casa da Cultura e na Capricho Setubalense. O Quarteto Guida Palma abre o programa, dia 22, às 22 horas, na Capricho

Setubalense.Pelas 23h30, sobe ao palco Flyby Nauta, que aposta no improviso. No dia 23 os espetáculos decorrem na Casa da Cultura, com a primeira atuação, às 22 horas, entregue ao Quarteto César Cardoso. Além do saxofonista tenor que dá o nome ao grupo, sobem ao palco Bruno Santos, guitarra, Demian Cabaud, contrabaixo, e André Sousa Machado, bateria. O dia termina com o concerto de Búfalo Sentado, às 23h30. A atuação de folk e country de Gipsy Rufina está agendada para dia 29, às 21h30, na Capricho Setubalense. Às 22h15, no mesmo local, realiza-se o concerto

de alunos da Big Band do Hot Clube de Portugal, terminando o serão com Miguel Amado Group. No 30, na Capricho, às 21h30, atuam os Grutera, projeto acústico do guitarrista Guilherme Efe. Nelson Cascais and the Reeboppers é às 22h15, com

The Drowning Bride, de Ana Figueiras, voz e guitarra, e João Sousa, clarinete, metalofone e percussão, a encerrar o certame, às 23h30. Os bilhetes para os concertos custam 3 euros. O passe de acesso a todas as atuações do festival, custa 10 euros.

Festival Terras Sem Sombra recebe menção honrosa nos Green Project Awards 2015

O

Festival de Música Sacra do Alentejo – “Terras Sem Sombra” foi distinguido com uma Menção Honrosa, na secção de Iniciativa de Mobilização, nos 8.ºs Green Project Awards Portugal. Santiago do Cacém tem feito parte do roteiro do festival e o município congratula-se com a distinção alcançada, que foi entregue em cerimónia realizada na Culturgest, em Lisboa, no passado dia 7. Green Project Awards Portugal é a mais destacada iniciativa do género que se realiza no país e tem por objetivo mobilizar a sociedade para o desenvolvi-

mento sustentável. O Festival Terras sem Sombra é organizado pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, em parceria com vários municípios do Baixo Alentejo e do Alentejo Litoral e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas – que coordena a componente de biodiversidade da iniciativa. Conta com a colaboração da Direção Regional de Cultura do Alentejo, da Acción Cultural Española, do Turismo do Alentejo e Ribatejo, ERT, da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo e de empresas e instituições

com presença na região. A edição de 2016 do “Terras Sem Sombra” decorre entre os dias 27 de fevereiro e 2 de julho e Santiago do Cacém integra

novamente o programa de concertos. O Festival é apresentado a 11 de fevereiro, às 12 horas, na Embaixada de Portugal em Madrid, em Espanha.

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ESPETÁCULO PARA OS MAIS NOVOS Cinema S. Vicente, Paio Pires

O espetáculo infantil “O Contador Desenhador no Ar”, com o público também a subir ao palco, promete muita alegria. A produção é da responsabilidade do projeto GOG, de Setúbal, e chega ao Seixal pela mão da Animateatro. João Brás interpreta e Carlos Curto encena.

CONVITES DUPLOS PARA O ARTEVIVA E PARA O TEATRO ABERTO Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para o espetáculo “Hotel da Bela Vista” às sextas e sábados, às 21h30, que acabou de estrear no teatro municipal do Barreiro, sob a batuta do ArteViva. Também temos convites para a peça “Boas Pessoas”, em cena no Teatro Aberto, em Lisboa, para a sessão das 21h30, do próximo dia 4 de fevereiro. Com Irene Cruz, Leonor Seixas, Luís Lucas Lopes, Maria João Abreu, Pedro Laginha e Sílvia Filipe. Para se habilitarem aos papelinhos mágicos, os nossos leitores terão de ligar para o 918 047 918 ou o 969 43 1 0 85 e manifestarem interesse em assistir a estas produções de qualidade.

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DESPORTO

78.ª Volta a Portugal em Bicicleta regressa a Setúbal e Alcácer do Sal Passados 42 anos, a Volta a Portugal em Bicicleta regressa ao Sul do País, com passagens por Alcácer do Sal e Setúbal. Atletas de cerca de 20 equipas, nacionais e estrangeiras, vão correr na Arrábida em disputa do Prémio Montanha.

TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM

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etúbal é anfitriã, a 6 de agosto, da penúltima etapa da 78.ª Volta a Portugal em Bicicleta, com a emblemática prova nacional, integrada no calendário de eventos da Cidade Europeia do Desporto a regressar à urbe sadina 42 anos depois. A prova, que se realiza de 27 de julho a 7 de agosto, deverá contar com a participação de «18 a 20 equipas, das quais seis são nacionais». A principal prova do ciclismo nacional regressa, em 2016, ao sul do País, com a meta da pe-

núltima etapa instalada em Setúbal para finalizar um percurso de cerca de 180 quilómetros iniciado em Alcácer, com passagens por Azeitão e pela Arrábida, entre outras localidades. «Passados 42 anos sobre o tiro de partida que lançou o ciclista Américo Silva, do Benfica, para a vitória na etapa que uniu Setúbal a Lagos, a grande festa do ciclismo regressa finalmente à terra de Bocage», realçou a presidente sadina, Dores Meira, na apresentação do evento. Em conferência de imprensa realizada esta semana, na Casa da Baía, a autarca afirmou que «a Volta a Portugal em Bicicleta é a mais democrática festa desporti-

va do País», uma prova «em que a participação popular não tem limites nem barreiras» e na qual «onde todos podem estar, ver e sentir a pureza do desporto». A penúltima etapa da prova começa em Alcácer, por volta das 12 horas, para um percurso que se estende a Montemor-o-Novo, Vendas Novas, Pegões, Montijo, Palmela e uma primeira passagem por Setúbal, cidade onde está instalada a meta. Prémio Montanha é disputado na Arrábida Depois de uma primeira passagem pela urbe sadina, a prova segue para Azeitão, com os últi-

mos quilómetros da etapa percorridos na Arrábida, na qual é disputada o “Prémio de Montanha”. A prova termina na Av.ª Luísa Todi, com meta instalada no Largo José Afonso, por volta das 17h30. «Em 2016, ano em que Setúbal é Cidade Europeia do Desporto, quebra-se o mais longo período em que a Volta a Portugal em Bicicleta esteve afastada da nossa cidade. Teremos uma extraordinária etapa da Volta, já muito próximo do fim da prova, quando as emoções estão no auge», vincou a presidente do município. A ligação de Setúbal à Volta a Portugal em Bicicleta remonta à primeira edição da prova quando, em 1927, recebeu a meta da etapa inaugural. O evento nacional passou pela urbe sadina mais 14 vezes, entre as décadas de 30 e 60, com os ciclistas a rodarem no asfalto setubalense pela última vez em 1974. Dores Meira mostrou-se convicta no sucesso da iniciativa. «Tenho a certeza que nos trará milhares de pessoas para ver este espetáculo desportivo que fez passar pela nossa cidade, como líderes da prova, ciclistas tão extraordinários como José Maria Nicolau, Alves Barbosa ou Joaquim Agostinho». Já o autarca alcacerense, Ví-

UMA DAS PRINCIPAIS ATRAÇÕES DO PARQUE DESPORTIVO É UMA GRANDE ÁREA DE RESERVA DE ÁGUA

Wake Park de Setúbal deverá ser construído antes de 2018 bungalows e um parque de autocaravanas. Circuitos e equipamentos desportivos para todos

TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM

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etúbal deverá receber, até 2018, um centro de desporto, lazer e turismo, nas vertentes náutica e terrestre, no âmbito do qual o município aprovou quarta-feira, em reunião pública, a celebração de um protocolo com a empresa responsável pelo projeto. Com a designação de Wake Park Setúbal, o equipamento irá incidir numa área total de 269 400 metros quadrados, localizada na Herdade de Santas, freguesia de S. Sebastião.

Uma das principais atrações do parque desportivo é uma grande área de reserva de água onde será possível praticar modalidades aquáticas de tração, como wakeboard, wakeskate e ski kneeboard. Os praticantes vão poder deslizar sobre o plano de água através de um sistema elétrico, tipo teleférico, que faz circular um cabo através de um mecanismo de roldanas. O parque também proporcionará a prática de outras modalidades desportivas, nomeadamente paintball, slide, skate, BMX e escalada, além de acolher áreas de restauração, comércio,

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O terreno onde será instalado o parque é propriedade do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, sob gestão da CMS, embora esteja em curso a transmissão da parcela para domínio privado da autarquia. Além da minuta de um contrato de arrendamento do terreno, a proposta aprovada na reunião pública ordinária determina a celebração de um protocolo entre a autarquia e a empresa responsável pelo projeto, a Mir Veika, para se garantir a execução do projeto, desde que preenchidos todos os requisitos de viabilidade técnica, económica e ambiental. O município, adianta o texto da proposta, já desenvolveu contactos exploratórios com a Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo e com a Di-

reção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo, no sentido de se identificarem potenciais constrangimentos ao desenvolvimento do projeto, uma vez que a área em apreço é abrangida pelos regimes da Reserva Ecológica Nacional e Reserva Agrícola Nacional. O Wake Park Setúbal, ao entrar em funcionamento, garante uma área de utilização pública gratuita correspondente a 197 432 metros quadrados, onde, adianta a proposta, “serão implantados circuitos e equipamentos desportivos ao ar livre para manutenção da saúde e bem-estar; um parque infantil; recintos de skate e uma zona verde ambientalmente requalificada”. Através do protocolo, a Mir Veika assegura que 99 613 metros quadrados da área do parque vão permanecer no estado natural, por forma a conservar os valores naturais e a biodiversidade que se verifica na zona onde será instalado.

tor Proença, realçou que «era uma injustiça a Volta a Portugal em Bicicleta só estar a norte do Tejo». Acrescentou, ainda, que nesta edição «o Alentejo volta a estar no mapa da prova nacional» e que «Alcácer do Sal fez e faz parte dos grandes eventos desportivos» em Portugal. «Estão reunidas as condições para um dia com sucesso» Na apresentação da penúltima etapa, o presidente da Federação de Ciclismo, Delmino Pereira, partilhou a «grande satisfação por alargar a prova a sul do Tejo», naquele que considera ser «o evento mais popular» de Portugal. Aquele responsável frisou também que «estão reunidas todas as condições para um dia com sucesso, com muito público a assistir à prova». Reforçou que a etapa da Volta a Portugal em Bicicleta «vem enriquecer o belo programa desportivo que a CMS apresentou a propósito da Cidade Europeia do Desporto 2016». Por seu turno, o diretor da Volta, Joaquim Gomes, revelou que apesar do programa da prova “ainda não estar fechado”, a penúltima etapa, com chegada em Setúbal, deverá ter «cerca de 180 quilómetros» e uma duração de «cerca de 40 horas e meia».

1700 crianças e jovens correm no 28.º Corta-mato concelhio de Almada

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Parque da Paz recebe, esta sexta-feira, dia 22 de janeiro, a partir das 10 horas, o XXVIII Corta-mato Escolar Concelhio de Almada, uma competição com grande tradição entre a comunidade escolar. Este ano, estão inscritas cerca de 1700 crianças e jovens, de ambos os sexos, em representação de várias instituições escolares das 11 freguesias do concelho. O percurso está localizado no Parque da Paz, junto ao lago principal. A distância a percorrer pelos atletas depende do escalão (Benjamins, Infantis A, Infantis B, Iniciados, Juvenis e Juniores) ou seja, consoante o ano de nascimento. O XXVIII Corta-mato Escolar Concelhio de Almada é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Almada e da Coordenação do Desporto Escolar da Península de Setúbal.


NEGÓCIOS SEMINÁRIO CONFIRMA PLATAFORMA PORTUÁRIA DE SETÚBAL NO CENTRO DA ESTRATÉGIA E A AICEP GLOBAL PARQUES COMO PARCEIRO PRIVILEGIADO

Portos de Setúbal e Sesimbra e aicep Global Parques defendem região mais competitiva APSS e aicep Global Parques juntaram alguns dos principais players ligados à atividade e logística portuária para debater os contributos para o objetivo comuVm de melhorar o presente e potenciar o futuro do porto de Setúbal. Ao mesmo tempo, foi assinado um protocolo com vista a captar novas oportunidades de negócio na área da logística e da indústria para uma maior competição da região a nível internacional.

TEXTO ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

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omo atrair novos clusters logísticos e industriais e criar emprego?” foi o tema do seminário levado a cabo pela APSS e aicep Global Parques, no passado dia 19, no auditório do Centro de Negócios do BlueBiz Global Parques, em Setúbal. Com cerca de 180 participantes, o seminário dividiu-se em dois painéis, o primeiro, com apresentações subordinadas às “Novas

oportunidades de crescimento e investimento» e, o segundo, com intervenções sobre como «alinhar stakeholders para exportações mais competitivas». Francisco Palma, presidente do aicep Global Parques, referiu a importância do seminário e do protocolo a assinar, “Região Industrial, Logística e Portuária de Setúbal Rumo ao Futuro”, como uma garantia do contributo das entidades envolvidas para «mostrar que, em conjunto, as infraestruturas e entidades conseguem promover a competiti-

vidade da região», criando emprego e alargando o hinterland. Vítor Caldeirinha, presidente da APSS, afirmou que o futuro da região de Lisboa «passa pelo porto de Setúbal», relevando «a melhoria tão necessária das acessibilidades marítimas e terrestres para o futuro», com acessos marítimos em mais 1 a 2 metros para receber os navios shortsea». E reconhece que é fundamental aumentar a capacidade atual da insfraestrutura ferroviária «para termos mais 5 comboios por dia, além dos 21 atuais. Já estamos a

candidatar, com a infraestruturas de Portugal, este investimento», vincou. «Porto de Setúbal é fator chave no desenvolvimento concelhio» Pedro Dominguinhos, líder do IPS, realçou os já 20 anos de história de formação em áreas da logística, divulgando igualmente, para 2017, a criação de cursos profissionais de 2 anos, e a importância do marketing, com todos os parceiros «fortemente empe-

nhados em promover a região». Já Dores Meira, edil sadina, salientou a capacidade na forma como as entidades se unem para promover a região, articulando-se para criar mais trabalho e mais riqueza para todos, sendo o porto de Setúbal um «fator chave no desenvolvimento concelhio», criando mais economia, mais turismo e trazendo mais residentes. Lídia Sequeira, em representação do Ministério do Mar, congratulou-se com o crescimento «notável» dos últimos dez anos do porto de Setúbal, que se tornou num porto «fundamental» para o transporte marítimo nacional. Também usaram da palavra Pedro Galvão, da Sécil, que deu a conhecer o caso da Secil, um dos maiores clientes do porto sadino, que exporta para 35 países; enquanto Fátima Évora, da APSS, apresentou o “Porto f Setúbal Plus”, um projeto que promove o crescimento futuro do porto. E Sandra Augusto, da Autoeuropa, reforçou o carater inovador e proactivo da gestão logística da empresa na área do tráfego ro-ro..

ESTALEIROS DA MITRENA CONTINUAM COM REPUTAÇÃO EM ALTA E ENTRE OS MELHORES DO MUNDO

Lisnave fechou 2015 com mais navios e mais clientes Apesar da feroz concorrência internacional e da situação de crise que ainda apoquenta parte da economia mundial, a Lisnave manteve a confiança dos seus principais clientes e ainda conseguiu captar novos operadores.

TEXTO ANA VENTURA IMAGEM SM

O

s estaleiros da Lisnave, na Mitrena, em Setúbal, fecharam o ano passado

com um aumento de navios reparados e também em número de clientes, cifrando-se em 107

navios pertencentes a 56 operadores oriundos de 19 países. Grécia, Singapura e Alemanha continuam a liderar o quadro dos países com mais navios reparados na Lisnave, no último ano, sendo que 33 navios foram provenientes da Grécia, 20 de Singapura e 11 da Alemanha. Destaque também para Itália e Inglaterra que somaram 9 navios cada um e, ainda, para o Japão, que confiou 5 navios aos serviços da Empresa De Setúbal O grupo Teekay Marine continua a firmar a sua confiança na experiência e conhecimentos da Lisnave e voltou a ser a empresa de destaque no número total de navios docados na Mitrena, Setúbal, com 11 navios, seguida da Tsakos Columbia Shipmanagement, com 8 navios, a italiana Grimaldi Group com 7 navios e a Navigator Gas e Entreprises Ship And Trading, com 5 navios cada.

O “repeated business” é a prova da qualidade dos estaleiros A Lisnave, na sequência do elevado know-how que lhe é reconhecido pelos seus clientes, continua a apresentar um número significativo de “repeated business” e mantêm o seu segmento tradicional de atividade na reparação de petroleiros, com um total de 61 navios reparados em 2015. Neste ano, cujo aumento de reparações de outros tipos de navios espelha o referido reconhecimento: foram reparados 14 porta-contentores, 13 navios graneleiros, 7 navios RORO e 6 LPG (navios de transporte de gás de petróleo liquefeito). Foram efectuadas grandes reparações na “S600” um barcaça offshore da Saipem, nos petroleiros “Manuela Saenz” e “Negra Matea” da PDVSA e na draga “Marieke” da Dredging International.

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NEGÓCIOS

Golfinho doce já anda na boca dos setubalenses

TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM

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etúbal tem um novo doce típico, que apela à preservação dos golfinhos. Dá pelo nome de Golfinho Doce e é fabricado na Confeitaria de Mulatas, uma pequena fábrica situada num armazém em Vale de Mulatas, em Setúbal, sob a batuta de Mário Marques, um alcobacense de gema que escolheu Setúbal para dar à sua criatividade gastronómica. Estes bombons de fruta, em forma de golfinho, deixam na boca o gosto suave da casca da laranja, do figo verde e do miolo de amêndoa. Cada caixa, que tem o custo de 6 euros e apresenta a bonita imagem do Portinho da Arrábida, contém 6 golfinhos de 20 gramas. «Tal como em Aveiro existem nos restaurantes os Oves Moles, em Setúbal deveria constar estes Golfinhos Doces na ementa. Estou a tentar implementar esta minha ideia junto da restauração sadina para que os turistas que nos visitem levam esta deliciosa recordação para casa», sublinha. Mário Marques, de Alcobaça, a residir em Lisboa, abriu este ano

M

a sua fábrica, em Vale de Mulatas, Setúbal, para dar continuidade ao seu sonho de criar doces regionais em várias partes do País. «Setúbal precisa de estar mais dinâmica em termos de doces regionais. O doce típico de Setúbal é o doce de laranja, que é fabricado pela pastelaria Abrantes. Então, entendi que era necessário lançar uma nova especialidade e surgiu o Golfinho Doce, um mamífero tão querido e importante na região de Setúbal que é necessário preservar», argumenta Mário Marques, realçando que o interior da embalagem contém um folheto que apela à proteção e preservação deste mamífero.

Depois de Golfinho Doce, Mário Marques, que veio criar 4 postos de trabalho, diz que em breve está em perspetiva o aparecimento de outros novos doces regionais em Setúbal e arredores. «Estou a pensar fazer um outro doce regional para a Península de Tróia, à base de batata-doce e de arroz. É um doce em forma de biscoito para ser saboreado nos hotéis com um chazinho quentinho», revela, acrescentando que o outro doce em mente para a região «é em forma de um chapéu de descarregador de peixe de Setúbal, que leva uma gelatina de moscatel, entre outros».

Filipe Palhoça Vinhos lança nova aguardente bagaceira TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM

ark Squires, o provador de vinhos portugueses para a publicação do americano Robert Parker, “Wine Advocate” publicou, no site www.eRobertParker.com, a sua visão anual do mundo vínico português. O habitual balanço traz, segundo o crítico, «uma ênfase extra nos tintos de Setúbal» e surge após uma prova de 22 vinhos da Península de Setúbal que em comum têm a casta icónica da região, o Castelão. Na prova destacam-se, com 92 pontos, os vinhos Periquita Superyor das colheitas 2008 e 2009, da José Maria da Fonseca. São 22 os vinhos tintos da Península com classificações entre os 85 e os 92 pontos, a figurar no painel de provas de Dezembro de Mark Squires, na eRobertparker.com, e que levaram o crítico a destacar estes tintos no seu balanço anual dos vinhos portugueses. A prova, impulsionada pela Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal, teve como objetivo dar a conhecer um painel alargado de vinhos marcantes da região, em que a casta Castelão predomina claramente. Oito vinhos receberam pontua-

trata de um produto de «elevada qualidade». Esta aguardente, produzida nesta adega, em 2002, pode ser adquirida pelo preço de 24,90 euros, no seu espaço e, também, na Casa da Baía, em Setúbal, na Casa Mãe da Rota de Vinhos, em Pal-

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mela, bem como em outras lojas da especialidade. A aguardente bagaceira da Filipe Palhoça Vinhos foi também lançada em Lisboa, a convite da Essência do Vinho, no evento Vinhos no Páteo, e na Casa da Baía, em Setúbal.

ção igual ou superior a 90 pontos e os restantes com pontuações acima de 85 pontos, que são vinhos acima da média, de muito boa qualidade e alguma complexidade. Henrique Soares, presidente da CVRPS, afirma que «o resultado foi surpreendente e é muito motivador para a região, esta exploração do perfil dos vinhos da Península pelo reconhecido crítico Mark Squires vem confirmar o potencial da casta e da região». Squires afirma, no balanço anual de Portugal, que ao longo dos anos tem vindo a «gostar muito» da casta Castelão. Nas palavras do crítico, estes vinhos «envelhecem lindamente enquanto continuam a adquirir alguma maturidade, eles fundem esta intensidade de sabor com notas mais maduras e começam a parecer simplesmente maravilhosos». Entre os mais pontuados estão ainda vinhos de António Saramago, Casa Agrícola Horácio Simões, Casa Ermelinda Freitas, Quinta do Piloto, Herdade de Pegos Claros, Freitas &Palhoça, Adega de Palmela, Casa Agrícola Assis Lobo, Sivipa e Cooperativa Agrícola Stº. Isidro de Pegões.

Casa do Peixe proporciona aniversários diferentes

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adega Filipe Palhoça Vinhos, localizada no concelho de Palmela, acaba de lançar uma nova aguardente bagaceira no mercado. Trata-se de um produto que resulta de uma cuidadosa destilação e um paciente envelhecimento nas caves da Quinta da Invejosa, com a finalidade de lhe conferir complexidade, suavidade e elegância. Esta aguardente vem completar o portfólio de vinhos e moscatéis de alta qualidade desta empresa. O produto, como digestivo, deve ser consumido «no final de uma refeição, a acompanhar com frutos secos, sendo que é excelente a ligação com o figo», sugere Marta Palhoça, a gerente da casa. Marta Palhoça, durante a apresentação do produto, na Casa Mãe da Rota de Vinhos, em Palmela, referiu que as expetativas para a nova bebida são «as melhores», na medida em que se

Tintos de Setúbal com «enfâse extra» na boca do crítico Mark Squires

restaurante Casa do Peixe, localizado na Rua General Gomes Freire, 138, em Setúbal, está a oferecer o bolo de aniversário, da pastelaria Castanha Dourada, que é de «muita qualidade», a quem desejar celebrar ali o seu aniversário. Além do delicioso bolo de aniversário, a Casa do Peixe tem a gentileza, ainda, de oferecer a refeição ao aniversariante. «Basta juntar dez ou mais amigos ou familiares, escolher connosco uma ementa entre os 12 e os 15 euros, por cabeça, e nós oferecemos o bolo de aniversário», explica Luís Cruz, o gerente da casa. Esta promoção decorre durante todo o ano de 2016 e é válida para os almoços e para os jantares. «Neste novo ano queremos avançar com novas ideias, numa altura em que este País vai andar para a frente, nós também vamos andar para a frente com o País e vamos propor aos nossos amigos clientes um aniversário diferente», acrescenta Luís Cruz.

O lema da Casa do Peixe, segundo Luís Cruz, é «continuar a atender o cliente com simpatia, qualidade e promoções, com menus a 10 euros e sempre a apostar na cozinha tradicional, no peixe da nossa costa, das sopas de várias regiões, e tudo o mais que queiram fazer connosco. «Estamos sempre disponíveis para receber e ouvir as opiniões dos nossos amigos clientes», vinca. Luís Cruz. No âmbito do galardão “Setúbal, Cidade Europeia do Desporto”, a Casa do Peixe tenciona tentar patrocinar alguns eventos desportivos. E durante o Campeonato Europeu de Futebol de 2016, em França, irá proporcionar aos seus clientes «tardes animadas com matraquilhos, jogos de tabuleiro, antes e depois dos jogos em que a seleção portuguesa está envolvida. E vamos fazer preços dos menus muito em conta para que as pessoas possam recuperar da crise dos últimos 4 anos e sorrir para o futuro».


EDITORIAL

OPINIAO

Vender a alma ao diabo

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Raul Tavares Diretor

Coisas de juízes Vamos por partes: Sou e sempre fui um indefectível defensor da Constituição, como lei fundamental da nova vida em sociedade. E favorável, no essencial, às revisões cirúrgicas subsequentes, nomeadamente, já agora, a última, em 2005, que aditou um novo artigo para permitir o referendo sobre a construção e aprofundamento da União Europeia. Comecemos por aí. A quantos referendos fomos submetidos desde que fazemos parte, primeiro da Comunidade Económica Europeia e, depois, da União Europeia? Alguém se lembra? Nos anos de crise, esta que nos tem apoquentado sem culpa provada, mas como culpados devidamente identificados, o digníssimos juízes do Tribunal Constitucional nem sempre cumpriram este quesito de pugnar pelos direitos consagrados a mais alto nível. É verdade que pouparam os portugueses a um corte permanente de salários, pensões e outras contribuições extraordinárias, mas deixaram passar, no fio da crise, iguais cortes temporários. Estamos lembrados. Agora, esta decisão das subvenções vitalícias é um escândalo. A lei que determinou a extinção desta benesse, ao tempo de Sócrates, foi devidamente ratificada pelo Parlamento e chancelada por Belém. Já lá vão uns anos. Era, julgávamos todos, um assunto arrumado de forma clara e inequívoca. Justamente, porque a sociedade em geral nunca percebeu o porque de uns tantos anos de deputado deveria ditar uma comissão pecuniária até ao final de vida. O argumento dos juízes do Palácio Ratton, é modestamente administrativo. A razão política, na leitura da constituição, e da justiça social, deveria ser atendida. Com esta decisão, trinta deputados voltam a conjurar todos os seus pares. Claro, já há aplausos contidos. Mas a classe fica, mais uma vez, sob o fio da navalha junto dos seus eleitores.

á momentos na vida em que desesperadamente queremos ter razão e mostrar ao mundo que a tínhamos antes do tempo, mas em que simultaneamente queremos muito não a ter. Vivo um desses momentos. Mas prefiro não a ter. Quem me dera não ter razão nenhuma e que este Governo leve o País a bom porto. Portugal precisa muito de acertar. E, mesmo não gostando como o poder foi tomado, como é exercido e como está programado, prefiro não ter razão nenhuma e sentir que evoluímos. Mas, não acredito. Sinceramente. Quem me dera que António Costa seja tão hábil a ludibriar Bruxelas e o FMI, como o foi a ludibriar António José Seguro e depois os próprios Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. A verdade é que defendo desde a primeira hora que António

Costa vendeu a alma ao diabo. Salvo seja, claro. E que deixou-se encurralar entre as promessas feitas a Jerónimo de Sousa e Catarina Martins e o cumprimento das exigências de Bruxelas. Veremos quem é vítima de quem, mas creio que Costa será vítima da extrema-esquerda. Mas o tempo o dirá. De Costa espera-se tudo. Até que consiga passar a perna a Jerónimo de Sousa, Catarina Martins e a Arménio carvalho. O verdadeiro cérebro. Bem sei que desde a minha primeira análise, Espanha está a virar à esquerda, a Grécia já lá está, Itália ajuda e a França não atrapalha, mas mesmo com este novo cenário Europeu, ainda é cedo para Costa ser melhor que Varoufakis ou Tsipras. E nem esses dobraram Merkel. Costa terá de apurar ao máximo o seu cinismo, hipocrisia e

UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA PAULO EDSON CUNHA

VEREADOR PSD CÂMARA DO SEIXAL habilidade negocial, para manter Portugal sem ameaças de sanções e, sobretudo, a garantir o crédito e ao mesmo tempo continuar o seu “bodo aos pobres” com que premeia actualmente toda a nossa depauperada classe média. Não há reivindicação que não seja atendida. Não há medida impopular de Passos Coelho que não seja revogada. Penso que Costa prepara-se, ou sonha, em atingir patamares de popularidade invejáveis, para provocar uma crise política e, ou esticando a corda à esquerda e culpando Catarina Martins

Jornal 100 dias

e/ou Jerónimo de Sousa, ou à direita e culpando Pedro Passos Coelho e/ou Assunção Cristas, beneficiando dessa popularidade, fruto das concessões que foi distribuindo ao longo do ano. E, para isso, é inevitável um Presidente da República com autoridade, que vença sem margem para dúvidas, que conheça a Constituição da República Portuguesa e que seja respeitado pelos portugueses e só vislumbro uma pessoa com esse perfil entre os candidatos e essa pessoa é o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa.

LETRAS EM PAPEL QUADRICULADO MARGARIDA NIETO ESTUDANTE

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PCP tem jornal, o Avante!, e para desgosto dos que deste dizem que é jornal a mais assinalou os cem dias da derrota nas urnas da coligação PSP/CDS com a edição de mais um outro, nada mais nada menos que o “Jornal 100 dias”, de quatro páginas. Numa escala de largos, muitos largos milhares de exemplares, porque a distribuição foi a nível nacional e de mão-a-mão, com a mobilização expressiva de uma grande massa de militantes para a tarefa, a primeira página reproduzia a grandiosa concentração que a CGTP-IN convocou para a Assembleia da República de reivindicação e de aplauso e festa pela votação maioritária no hemiciclo que, era o 10 de Novembro, pôs os pontos nos ii quanto a falácia de eleições legislativas para Primeiro-Ministro e afastou a direita do Governo de Portugal. Lembrando que a posição conjunta subscrita pelo PCP e PS, num quadro em que foram igualmente subscritas posições conjuntas do PS com o PEV e o BE, se fez para “garantir a devolução de salários e direitos, repor rendimentos roubados, devolver o direito à saúde e à educação”, o PCP prima por sublinhar: “sempre no respeito pelos seus compromissos com os trabalhadores e com o povo, honrando a palavra dada”. O conjunto de lutas e acções de massas entretanto havidas ou

Manta de Retalhos

POLITICA E CULTURA

O

VALDEMAR SANTOS MILITANTE DO PCP

anunciadas, a partir quer dos trabalhadores, quer de segmentos da população organizada, e a diferenciada votação do Grupo Parlamentar do PCP, incontornável contributo para vitórias e conquistas, algumas ainda que limitadas, ou para travar a regressão, asseguram que não se vende a alma ao diabo. Eis porque os 100 dias foram parte integrante da campanha eleitoral de Edgar Silva, o candidato que indo a votos no domingo vê plasmadas as sete razões que, passe o termo, lhe assiste: ele incorpora a candidatura de esquerda, dos trabalhadores, da soberania e independência nacionais, do combate às injustiças sociais e à corrupção, que toma partido e que conta para derrotar o PSD e CDS, por outras palavras, que melhor pode acolher os votos que não se misturam com os votos de Passos Coelho, Paulo Portas e Cavaco Silva, obrigando a segunda volta. O 14 de Janeiro antecedia então palavras de Edgar Silva (no Algarve e depois no Comício na FIL do passado domingo, mobilizando 6 mil portugueses), como as de o País precisar de “um Presidente com o coração de

carne e não de pedra, que ouve o clamor do povo” e logo, obrigação de quem jura respeitar e fazer respeitar a Constituição, decidido a “ir procurar todos aqueles que têm fome e sede de justiça, que têm chispos de Abril e de fogo de liberdade entre eles”. Portugal está com 3 milhões de pobres, dos quais 40% são trabalhadores e um infindável número de crianças, alastrando-se a fome e a miséria. Se se perguntar qual a relação certa entre os poderosos (62 ou 62 mil?) que detêm uma fortuna equivalente ao “rendimento” de metade, só de metade da humanidade, é porque o bloco-notas do jornalista ficou pelo meio. Mas um outro de nós mas português do século XVII, o Padre António Vieira, repetimo-lo, prevenira os peixinhos em pleno lago de que os grandes à volta os comeriam - se não tivessem “cuidado”. A analogia, quando objecto de voz alta, concita ao comentário: “Nem a propósito!”, como já presenciámos nesta campanha. Concluamos que não foi uma campanha sem o PCP, apostamos que nos próximos 15 dias o PCP vai estar!

s dias correm devagar, ao som do frio que se instala calmamente na cidade. O céu agarra todos os pedacinhos de nuvem que encontra e costura para si uma grande manta cinzenta, para se proteger. As gotas de chuva abandonam o extenso cobertor e caem cá em baixo, ao nosso lado, molhando cabelos e roupas, regando as plantas, decidindo que hoje não vamos sair. Aceitamos a decisão de bom grado – o pijama mantém-se, a água ferve, a lareira acende-se, os agasalhos estão em cima do sofá, o livro na mesa e os óculos no rosto, ansiosos, esperando a dose de leitura que se avizinha. O chá está pronto e revitaliza a mente a cada parágrafo lido, o sofá recebe-nos num abraço confortável, par a par com o livro que escolhemos, e nada traz consigo um sabor tão celestial como o conforto da leitura a acompanhar o som da chuva nas telhas. Os dias solarengos estão distantes, as árvores verdes também, tal como as flores coloridas, os dias de praia e os gelados saborosos, sim, o sol traz toda essa alegria, mas a sua ausência traz um prazer inigualável.

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MINISTRO DO AMBIENTE VISITOU EMPREITADA DE VALORIZAÇÃO DE TRÊS PRAIS EM SINES

Polis leva “charme” às praias do Alentejo

TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM SM

A intervenção nas praias da Samouqueira, São Torpes e Morgavel, a cargo do Programa Polis do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, apostou numa estratégia que levou em conta a identidade biofísica, ecológica, urbana, social e social desta faixa litoral.

O

ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, assistiu esta semana à conclusão da empreitada de “valorização e qualificação” das praias da Samouqueira, São Torpes e Morgavel, no concelho de Sines, promovia pela Sociedade Polis Litoral Sudoeste. A intervenção apostou numa estratégia que levou em linha de conta a «identidade biofísica, ecológica, urbana, económica e social da faixa litoral entre São Torpes (Sines) e o Burgau (Vila do Bispo)», segundo avança a gestão do programa Polis no Sudoeste Alente-

jano e na Costa Vicentina. A conclusão dos trabalhos de requalificação nas três praias de Sines traduz a continuidade do levantamento efetuado pela Sociedade Polis, que identificou estes troços costeiros como sendo de intervenção prioritária naquela extensão do litoral. Entre os objetivos que presidiram à intervenção está o restabelecimento do equilíbrio «geomorfológico do sistema duna-praia, afastando os veículos automóveis do areal e desincentivando o atravessamento de pessoas sobre a duna primária». Também a colocação de uma paliçada contínua, com cerca de 2,5 quilómetros de extensão foi a solução encontrada para evitar a passagem pedonal fora dos passadiços colocados para consolidar a recuperação ecológica, que passou ainda pela remoção das espécies invasoras como a acácia e o chorão, numa área superior a 100 mil metros quadrados (dez hectares). Ministro promete 28 milhões na Costa Vicentina Ainda em Sines, a empreitada de valorização da praia da Samouqueira abrangeu uma área de 17500 metros quadrados e custou cerca de 217 mil euros, tendo sido cofinanciada por fundos comunitá-

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rios através do Plano Operacional de Valorização do Território (POVT). Os trabalhos incidiram na proteção e na estabilização das arribas, no ordenamento de caminhos e na restrição da circulação automóvel. O ministro João Pedro Matos Fernandes, acompanhado pela secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, visitaram as obras quarta-feira, tendo o governante anunciado que o Executivo vai investir 28 milhões de euros na «integridade da linha de costa», alertando para importância de consolidar arribas e recarregar as praias com areia para conservação do cordão dunar. As obras foram ser feitas com recurso a fundos comunitários, devendo as candidaturas ser apresentadas entre o final deste mês e início de fevereiro. Um dado adquirido, segundo o ministro, é a exclusão da construção de esporões, embora existam alguns cujo degradação vai obrigar à sua reabilitação. Contudo, precisou, «o objetivo é, sobretudo, intervir na consolidação das arribas, no recarregamento de praias com areias e na manutenção do cordão dunar. Algumas dessas obras vão começar já este ano”, acrescentou.


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