Semmais 24 marco 2018

semmais

SÁBADO 24 DE MARÇO DE 2018 Diretor Raul Tavares Semanário - Edição 984 - 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso

SOCIEDADE

MINISTRO DA AGRICULTURA ESTÁ CONFIANTE NUM ANO AGRÍCOLA NORMAL A chuva dos últimos dias fez subir o nível de armazenamento de algumas barragens, mas ainda é prematuro assumir que o problema da falta de água está ultrapassado. O Ministro Capoulas Santos está otimista. A APARROZ antevê produção pela metade. P3

POLITICA

CIMEIRA DAS ÁREAS METROPOLITANAS ABORDA TEMÁTICAS FUNDAMENTAIS

DORES MEIRA COLOCA SETÚBAL NO RADAR DOS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS A presidente da Câmara de Setúbal, Dores Meira, esteve em São Paulo, Vitória e Curitiba para ‘vender’, nas suas palavras, uma «Setúbal moderna”, cheia de vida, segura e tranquila. Diz que estas ideias ficaram no «radar» dos empresários brasileiros. À espera de resultados desta incursão a terras de Vera Cruz, ainda consumou uma geminação. P11

A mobilidade e os transportes, habitação, o processo de descentralização de competências e as finanças locais, foram os temas que reuniram à mesma mesa os 35 municípios que compõem as AM. Há consenso em algumas das matérias e apreensão noutras. P10

DESPORTO

ATLETA DE SESIMBRA JÁ SE PREPARA PARA O IRONMAN BARCELONA 2018 Sérgio é apaixonado pelas modalidades que compõem o Ironman Barcelona e já começou os treinos intensivos para participar no triatlo internacional. O jovem recorreu a um PT e a deslocação para o trabalho em Setúbal é feita todos os dias em duas rodas. P11

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SOCIEDADE

DORES MEIRA FAZ PÉRIPLO EM SÃO PAULO, VITÓRIA E CURITIBA PARA ATRAIR INVESTIMENTOS

Setúbal moderna ‘vende-se’ em Terras de Vera Cruz e ganha geminação com Vitória A presidente da Câmara de Setúbal atravessou o Atlântico para mostrar ao país irmão que a 40 quilómetros de Lisboa está uma cidade que também está na moda. Falou com empresários para ‘vender’ a Setúbal moderna e na bagagem ainda trouxe uma quase geminação.

TEXTO RAUL TAVARES IMAGEM SM

M

ais de uma dezena de reuniões depois, em três Estados diferentes, São Paulo, Espírito Santo e Paraná, a ‘Setúbal moderna’ ficou com certeza no radar de muitos empresários, investidores e políticos brasileiros.

«Era afinal esse o grande objetivo, mostrar aos empresários daqui que estamos perto de Lisboa e com condições privilegiadas para se estabelecerem na cidade e no concelho», explica Maria das Dores Meira, num banco de aeroporto, em Curitiba, enquanto aguardava a última de várias viagens que a levou a terras de Vera Cruz com a mala carregada de brochuras, panfletos e livros, muito optimismo e três assessores para que nada ficasse ao deus-dará.

Foi assim na primeira incursão, em São Paulo, onde apresentou as performances sadinas a mais de 200 empresários,

numa iniciativa que decorreu na Câmara Portuguesa de Comércio, tendo-se juntado em força entidades como a Administração do Porto de Setúbal, Turismo de Portugal e Aicep. «Setúbal ficou nos radares dos paulistas e não tenho dúvidas de que teremos resultados desta ação», enfatiza ao Semmais.

Maria das Dores Meira sabe, desde logo, que «é o momento certo» para ‘vender’ a imagem de Setúbal, porque o país irmão, nas suas palavras, está a passar por um momento muito complicado. «Para além dos problemas políticos, para muitos destes empresários já com alguma idade, há a insegurança e a intranquilidade. Viemos mostrar que valerá a pena ultrapassar o oceano para se estabelecerem», vincou.

No inferno urbano de São Paulo, com mais de 9 milhões de viaturas a rolar nas estradas, a comitiva de Setúbal, composta também pelo presidente da Assembleia Municipal, André Martins, manteve reuniões

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e contactos com grandes empresas brasileiras, como a WTorres. Kondor Investments, Comeexport, CISA Trading, ou bancos, no caso do Ourinvest, Safra e G-Inter.

Jovem empresário propôs geminação Outro dos objetivos da deslocação a terras brasileiras tinha como meta arrancar com o processo de geminação com a cidade de Vitória, capital do Estado de Espírito Santo. A ideia começou a ser germinada por iniciativa de um empresário da restauração, Gilcimar Silva, originário daquela região, mas estabelecido em Portugal há cerca de 18 anos. «Trata-se de um jovem empresário que divide o seu amor pelas duas cidades e defende-as com grande dinamismo.», explica Dores Meira.

Na verdade, a edil setubalense, gostou do projeto e acrescentou a geminação à possibilidade de Vitória também fazer parte, como Setúbal, do Clube das Mais

Belas Baías do Mundo, a que preside. «É em tudo muito semelhante, do ponto de vista da baía, das paisagens, também de algum urbanismo, a não ser que é muito maior», retoca. E acrescenta: «Outra coisa que não deixa de ter a sua graça é que a equipa de futebol de lá também se dá pelo nome de Vitória Futebol Clube».

Em Vitória, a comitiva sadina teve dois dias de grande frenesim, tendo conseguido fazer o pleno junto das autoridades institucionais: Câmara de vereadores, Perfeitura, Assembleia de Deputados e Governador do Estado.

«Não tenho dúvidas de que tanto a geminação como o convite para fazermos parte do Clube das Mais Belas Baías do Mundo vai rolar», confiou à reportagem do Semmais Vinícius Simões, presidente da Câmara dos Vereadores, o órgão fiscalizador e legislativo de Vitória, onde, a fazer fé nas palavras de Vinicius Simões, a transparência política, é reconhecida a nível nacional.

O Consul Honorário da capital do Espírito Santo, que junta cerca de 400 mil habitantes, entre o casco antigo e a zona moderna, dividindo classes mais desfavorecidas e a média-alta, também aponta a geminação como uma forma de «marcar mais a presença portuguesa nesta zona do Brasil». José João, já de idade avançada, espera que essa relação possa incluir troca de experiência em muitas áreas, nomeadamente «no ensino, na cultura e, claro, nos negócios».

A última paragem da comitiva foi em Curitiba, Estado do Paraná, uma urbe moderna e sobretudo de origem europeia, com predominância de descendências alemãs e polacas.

Foram também dois dias sem grande descanso. A presidente da Câmara sadina teve o ensejo de reunir com responsáveis do gabinete do famoso arquiteto Jayme Lerner, autor de obras ícone, no Brasil e fora dele. Lerner é o visionário que tornou

Curitiba num modelo urbano à escala mundial.

Uma visão que o levou a revolucionar os transportes rodoviários urbanos da cidade, através da instalação de plataformas que mais parecem sistemas de metro acima do solo.

Ideias que a comitiva de Setúbal já convencionou estudar. Dores Meira garantiu mesmo a presença deste gabinete num importante seminário sobre Urbanismo que vai ser realizado pela Junta Metropolitana de Lisboa. «Há muita inovação neste modelo de cidade e neste conceito que junta transportes, espaços verdes e design», atira a autarca.

Agora, sustenta em balanço ao Semmais, «é esperar que os contactos que já estamos a receber se transformem em oportunidades. Todos temos a ganhar. Mas o mais importante é já uma certeza e era a grande meta: deixar Setúbal no radar de empresários, investidores e políticos.

Isso aconteceu!».

Protocolo cultural com Museu Oscar Niemeyer A deslocação da comitiva setubalense a Curitiba resultou num protocolo que vai permitir a troca itinerante de obras de arte de museus de Setúbal, nomeadamente as pinturas mais sonantes do Convento de Jesus, com as do famoso Museu Orcar Niemeyer.

Para além da presidente Dores Meira, a comitiva contou ainda com as presenças do presidente da Assembleia Municipal, André Martins, e assessores nas áreas dos assuntos internacionais, investimento e grandes negócios, e comunicação.

Susana Ullrich, David Marques e Paulo Anjos, respetivamente.

Os vinhos da Casa Ermelinda Freitas e, já agora, o Vitória de Setúbal, marcaram igualmente presença, com oferta de vinhos e camisolas oficiais do clube sadino (estas últimas entregues pelo empresário Gilcimar Silva, que propôs a geminação), ao Governador do Estado de Espírito Santo e ao Perfeito de Vitória.

SOCIEDADE

CHUVA RECUPERA BARRAGENS MAS PASTO SÓ VAI «ESTAR NO PONTO» EM ABRIL

Ministro da Agricultura otimista, acredita num ano agrícola normal Os níveis das barragens aumentaram de 29 para 47 por cento deixando o Ministro Capoulas Santos convicto de que este será um ano agrícola normal. Em Alcácer do Sal a APARROZ estima que se concretize metade da produção habitual de arroz.

TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM MÁRIO GOMES

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tendência é transversal às albufeiras ao longo da bacia do Sado. A chuva que tem caído em março – e que já duplicou a pluviosidade ocorrida entre o resto do inverno e o outono - levou a um aumento do nível de todas as bacias hidrográficas da região, embora seja ainda por aqui que as barragens continuam a registar os níveis mais baixos comparando com outras zonas do país. É verdade que também houve aumentos significativos, como aconteceu na barragem de Pego do Altar – onde foi captada a imagem da ponte descoberta pela seca – que passou de 8% para 55%, enquanto a barragem do Roxo passou de 31% para 41%. No total das 10 barragens, houve uma subida geral de 29% para 47%.

Aliás, as albufeiras que a 15 de março apresentavam volumes totais inferiores a 40% no território nacional, correspondem agora a apenas 11% do universo total: três são na bacia do Sado, três na bacia do Guadiana e uma no Tejo.

Para o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, há motivos de otimismo.

Alega o governante que, face à precipitação registada, este poderá ser «um ano agrícola normal»

ou até «mais do que isso», justificando que a situação de seca «alterou-se muito substancialmente, porque tivemos, nos primeiros dias de março, uma pluviosidade absolutamente anormal - choveu em 10 dias tanto quanto em dois meses de março normais - e, portanto, houve uma grande afluência de águas às barragens», salienta.

O ministro admite que persistem alguns problemas nas bacias do Sado e

do Guadiana, mas ressalvou que «mesmo os casos problemáticos do Sado devem estar hoje acima dos 50%». Quer isto dizer que há boas notícias para o exercício de uma «atividade agrícola quase normal».

Aliás, o aumento da quantidade de água nas barragens de Alcácer do Sal, deverá mesmo possibilitar o cultivo de, pelo menos, metade da produção habitual de arroz, segundo os produtores.

O diretor do Agrupamento de Produtores de Arroz do Vale do Sado (APARROZ), João Reis Mendes, não se compromete com números concretos, justificando que «quem decide a distribuição da água é a Associação de Regantes e de Beneficiários do Vale do Sado».

Ainda assim, o dirigente da APARROZ indicou que poderá estar «garantido», no perímetro de rega das barragens de Vale do Gaio e de Pego do Altar, «pelo menos 50%» da produção habitual.

Pastagens daqui a duas semanas Entretanto, nas pecuárias da região ainda se alimenta gado à mão, com recurso a ração, embora os tempos sejam de otimismo, à medida que chuva vai caindo desfazendo a seca severa que durante meses atormentou os agricultores.

Ainda assim há um rasto

de prejuízos sérios em fatores de produção, comparando com anos ditos normais, como confirma o produtor Mário Mendes. «Gastou incomparavelmente mais ração que num ano normal. Ficou muito caro criar gado este ano», lamenta, sublinhando que vai ser preciso «esperar mais umas duas semanas» para que os efeitos da chuva se façam sentir no crescimento das pastagens naturais.

«Em agricultura, dois mais dois não são quatro.

O clima é que vai mandar nisto, mas, para já, respiramos melhor», diz o produtor, avançando que agora é aguardar para que a temperatura não suba até aos 30 graus, como tem acontecido nas mais recentes primaveras, o que poderia comprometer as pastagens, interrompendo o normal ciclo de crescimento.

PRESIDENTE DA ARRÁBIDA FILM COMMISSION VIVEU UMA SEMANA COM ÍNDIOS PATAXÓS

Carlos Sargedas promove região no Brasil onde vai realizar dois documentários Carlos Sargedas esteve em Porto Seguro, no Brasil, como membro do júri do Arraial Cinefest onde promoveu o trabalho realizado em prol da promoção da região da Arrábida e de onde trouxe o convite para realizar duas produções cinematográficas.

TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM CARLOS SARGEDAS

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arlos Sargedas, diretor do Finisterra e presidente da Arrábida Film Commission, esteve no Brasil, enquanto júri do Festival «Arraial Cinefest».

Durante a sua estadia o fotógrafo viveu mediante os hábitos e cultura da comunidade índia Pataxós. A «excelente e afetuosa receção», por parte dos Índios Pataxós e da população de Porto Seguro, valeu-lhe um convite «irrecusável» para realizar e coproduzir dois

documentários.

As produções são baseadas na vida de Pero do Campo Tourinho e na história dos Índios Pataxós e a sua relação com o colonizador europeu. O português irá trabalhar diretamente com os realizadores Juca Fonseca e Beto Carminatti. No caso do documentário sobre a comunidade indígena a pesquisa e filmagens terão por «as lutas pelas terras, os massacres que ocorreram em 1958, e mais recentemente em 2000. A indústria da madeira que tem dizimado a Floresta Atlântica, a invasão do

eucalipto e a destruição do eco sistema», adianta Carlos Sargedas.

Carlos Sargedas será, também, corealizador e diretor de fotografia de um outro documentário em coprodução Brasil/ Portugal, com produção e realização de Juca Fonseca, sobre a vida e de Pero do Campo Tourinho, «um português natural de Viana do Castelo, 1º Capitão Donatário da Capitania de Porto Seguro/Bahia/Brasil».

Neste trabalho, avança o diretor do festival Finisterra, «as questões políticas, religiosas, sociais e econômicas que

permeiam a trajetória do Capitão até o seu julgamento, são devidamente explanadas a partir de documentos obtidos através de pesquisa direcionada». Este estudo minucioso e cronológico sobre Pero Tourinho irá intitular-se «O Julgamento do Capitão» e deverá começar a ser filmado ainda este ano.

Satisfeito com os convites, depois de ter vivido

no seio da comunidade índia Pataxós durante uma semana, Carlos Sargedas admite-se «honrado, mas consciente que é um trabalho que ainda levará algum tempo. Terei que voltar ao Brasil, e a esta região para novas imagens, ainda este ano», esclarece. Em relação à forma como o português foi recebido, nesta primeira viagem «de pesquisa e aproximação»,

o produtor do documentário «Cabo Espichel em Terras de um Mundo Perdido» admite ter sido «bastante positiva. Aquilo que estes indígenas me transmitiram é que têm muito orgulho na sua cultura e conhecimento ancestral». Foi uma experiência «inigualável e muito enriquecedora», conclui Carlos Sargedas que voltará, brevemente, a Porto Seguro.

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SOCIEDADE

JOVEM PRODUTOR E COREÓGRAFO DO MONTIJO APRESENTA “LIBERDADE, MINHA”

Assim se dança a história do 25 de abril “Se o 25 de Abril fosse hoje como seria?”, “Quais as músicas que representariam a data?”, “Sabem os jovens o valor e verdadeiro significado da palavra liberdade?” – as questões, aparentemente simples, foram o mote para o espetáculo “Liberdade Minha”. Fábio Simões mostra o resultado dia 24 de abril, em Lisboa.

TEXTO MARTA DAVID IMAGEM DR

“L

iberdade, Minha” é um espetáculo multidisciplinar que sobe ao palco no dia 24 de abril, no teatro Armando Cortez, em Lisboa, dirigido e idealizado por Fábio Simões, um jovem produtor e bailarino do Montijo.

Depois de ter apresentado peças de grande interesse e de ter estreado uma delas na sua terra natal, Fábio foi convidado pelo Cinema-Teatro Joaquim d´Almeida e pela Câmara Municipal do Montijo para produzir um espetáculo que servisse simultaneamente as comemorações do dia mundial da dança e do 25 de abril. Foi assim que nasceu o espetáculo “Liberdade, Minha”.

«Depois de muita pesquisa, consegui ganhar inspiração e começar a criar uma peça sobre uma história que ninguém da minha geração acabou por viver», explica o bailarino que recorreu a vários testemunhos e a muita leitura para conceber este espetáculo. «Tudo se baseou nas histórias e testemunhos que ouvi e que li. A partir daí, dediquei-me a construir um

espetáculo que não só incorporasse tudo aquilo que a dança me podia dar, como também utilizar elementos que representassem os dias de hoje.» Às dúvidas próprias de quem não viveu nem o antes nem a própria revolução de abril - qualquer um dos bailarinos ronda a casa dos 25 anos - foram também o mote para a pesquisa e para o estudo.

«Se o 25 de Abril fosse hoje como seria? Que músicas o representariam? Sabe a nossa geração, o que é que os nossos avós passaram, para hoje terem o que têm? Estas foram algumas das questões que colocámos a nós próprios, fazendo com que o espetáculo crescesse muito mais e o atingisse um nível muito mais alto», explica Fábio Simões ao SEM MAIS, ao mesmo tempo que admite a dificuldade de colocar de pé um projeto que junta dois mundos tão distintos. «É complicado, mas muito gratificante, quando tentamos juntar dois mundos num só... a história do nosso país e dança contemporânea. É um espetáculo que consegue prender o espectador à cadeira do início ao fim, que faz uma passagem pelo antes, durante e após o 25 de abril, que funde vídeo, dança, história e música. Não é um

típico espetáculo de dança que estamos habituados a ver, mas sim um espetáculo de “sangue novo”.», diz, orgulhoso, do projeto que apresenta.

Para além da apresentação dia 24 de abril, em Lisboa, “Liberdade Minha” volta aos palcos no dia 28 de abril, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Moita.

Mais projetos em carteira Fábio Simões aposta na inovação nos seus espetáculos. É, segundo diz, uma forma de se superar. A utilização do vídeo nas suas produções é já uma imagem de marca.

Neste momento existem mais duas produções em carteira, um espetáculo de dança a solo intitulado “HOME”, e um espetáculo de música jazz de natal intitulado “Sweet Christmas Night” (ainda por estrear). A produção é de Fábio Simões, através da United Visionary Arts, uma associação que tem como filosofia a massificação das artes performativas.

«Estamos presentes em todas “as frentes”, produzindo todo o tipo de projetos artísticos nas mais diversas áreas culturais.

Originalidade e profissionalismo é o que destaca e define esta associação»

PRÉMIO FOI ENTREGUE NUMA CERIMÓNIA NO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Programação cultural do Seixal distinguida pela Sociedade Portuguesa de Autores TEXTO ELOISA SILVA IMAGEM DR

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câmara do Seixal recebeu, da Sociedade Portuguesa de Autores, o prémio para a Melhor Programação Cultural Autárquica de 2017 numa cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Belém. Joaquim Santos, presidente da autarquia que viu reconhecida a qualidade dos eventos que organiza, bem como a diversidade dos públicos a que se destina, revela que o prémio «é um estímulo para continuarmos a investir na cultura» apesar de alguma falta de reconhecimento.

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O autarca lembrou, a este propósito, que «muitas vezes as autarquias se sentem sós, sem o apoio dos Governos e sem a existência de um trabalho estruturado e articulado, desde a Administração Central até ao Poder Local», mas não é por isso que «deixam de reforçar a aposta na promoção da cultura nas suas várias vertentes».

Já com o prémio de Melhor Programação Cultural Autárquica de 2017 nas mãos, Joaquim Santos afirmou que o programa para 2018 vai ser «tão ou mais apelativo» que o do ano passado.

Refere-se o autarca «aos bons espetáculos previstos, mas, também, ao apoio às nossas coletividades que muito contribuem para a promoção da cultura

e para a formação de músicos com carreiras reconhecidas e repletas de sucessos”, elogiou.

Esta distinção, atribuída pela Sociedade Portuguesa de Autores, teve em conta a qualidade dos eventos que o município organiza e patrocina, bem como a diversidade dos públicos e a excelência dos trabalhos apresentados, designadamente na área da música. A autarquia vê, assim, reconhecido «o trabalho de excelência na promoção cultural que todos os dias é desenvolvido pelos trabalhadores da Câmara do Seixal, pelo movimento associativo popular e agentes culturais do Concelho». Uma «honra para autarcas e população», acredita Joaquim Santos.

SOCIEDADE

TERMINAL DE CONTENTORES FICA NOS TERRENOS DA BAÍA DO TEJO

Estudo de Impacte ambiental estará em consulta pública em julho O projeto do novo terminal foi reduzido, em termos de capacidade e área de metros lineares, mas mantém os pressupostos de privilegiar o corredor da terceira travessia do Tejo e não prejudicar a vista na zona urbana da cidade.

TEXTO ELOISA SILVA IMAGEM BAÍA DO TEJO

O

novo Estudo de Impacte Ambiental para a cons-

trução do terminal de contentores do Barreiro «estará em consulta pública em julho». A intenção foi manifestada ao Semmais pelo presidente da autarquia,

Frederico Rosa, que garante «já estar definida a localização» de forma a que não seja colocado em risco o corredor da terceira travessia sobre o Tejo e

«que não entre na zona urbana da cidade para não afetar as vistas».

O novo terminal de contentores do Barreiro será remetido para a zona industrial, no território da Baía do Tejo, com uma redefinição em «termos de capacidade e da área de metros lineares que também diminuiu», realçou. O grupo de trabalho criado para acompanhar o processo está «a analisar as acessibilidades e referiu que existe a possibilidade que 30% do tráfego possa sair por barcaças pelo rio». O objetivo,

segundo o autarca, passa pela «redução do número de camiões a circular nas nossas vias de acesso e a potenciar um melhor aproveitamento do rio».

O novo terminal será «multiusos, e não apenas de contentores», permitindo movimentar carga contentorizada, graneis sólidos e carga ro-ro, esclareceu Frederico Rosa durante a feira do imobiliário que decorreu em Cannes. Já esta semana a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino confirmou não só a alteração da funcionalidade do terminal como a

reavaliação do impacto ambiental para este verão.

Ouvida na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a Ministra reforçou que «não existe nenhuma circunstância anómala» no processo, admitindo que estes contratempos «são normais em projetos de grandes infraestruturas». Sendo esta uma infraestrutura «que é suposto durar mais de 100 anos», justifica-se, diz Ana Paula Vitorino, «uma avaliação e estudo atempado e pormenorizado».

PLANO DE CONTROLO SANITÁRIO ABRANGE O DISTRITO DE SETÚBAL

Vigilância apertada a javalis e veados para controlar doenças que ameaçam saúde pública TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM DR

O

Ministério da Agricultura está a desenvolver um plano de controlo sanitário que aponta à vigilância apertada junto de javalis e veados que também engloba a região, onde ambas as espécies de suínos e cervídeos se instalaram nos últimos anos. Objetivo? Controlar de perto doenças que estão a afetar estes animais e que ameaçam a saúde pública, como é o caso da tuberculose.

Segundo foi revelado ao Sem Mais por fonte da tutela, técnicos do Ministério da Agricultura têm estado a proceder à colheita de amostras de cerca de mil animais em zonas de caça de todo país, para perceber se vai ser necessário alargar a área classificada como sendo «epidemiológica de risco».

A monitorização assenta

em quatro patologias: a tuberculose, a peste suína africana e clássica, e a doença de Aujeszky, que afetam as populações de javalis e veados, tendo o plano sido já transmitido às associações de caça, universidades e Ordem dos Médicos Veterinários, que tem vindo a alertar os profissionais para a proliferação de javalis também pelo distrito de Setúbal, lançando um

alerta que dá conta do risco de contágio de tuberculose que pode ser transmitida aos humanos.

«Esta situação levanta hoje um problema de saúde pública e temos que saber como devemos estar organizados para atuar», diz o presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários (SMV), Eduardo Correia, admitindo que é bastante perigosa a ocorrência de

episódios como aqueles a que se assistiu em Setúbal no verão passado, em que os animais se aproximaram cada vez mais das pessoas. «Tem que ser encontrar uma solução e até já falámos com a DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) para alertarmos que tem de ser garantida a inspeção a todos os animais abatidos. Mas ainda não há resposta», lamenta Nos últimos cinco anos, na área epidemiológica para a doença em animais de caça maior em 24% dos casos (em batidas, montarias e acções de correcção de densidade populacional) foram caçados animais com sinais de tuberculose. Um número que desceu substancialmente para uma média de 3% de casos confirmados em laboratório, segundo dados apresentados pelo secretário-geral da Associação de Caçadores, João Carvalho.

Filme promocional de Grândola ganha prémio internacional em Berlim

O

filme que apresenta o município de Grândola às potencias turísticas nacionais e estrangeiras foi o vencedor do prémio de excelência Golden City Gate na ITB Berlim.

«Grândola, Vila Morena» esteve em destaque na categoria «City Tourism Film» naquela que é considerada uma das maiores feiras de turismo do mundo.

Segundo a autarquia alentejana «este foi o primeiro prémio em competições fora de Portugal», do filme promocional do concelho de Grândola, realizado

por David Mendes da empresa Ideias com Pernas.

Lançado em maio do ano passado, a película já tinha estado em evidência no Festival Internacional de Cinema e Turismo, ART&TUR, na categoria de «Destinos Turísticos» onde arrecadou o segundo prémio na competição nacional.

Este prémio internacional é «motivo de orgulho» para os grandolenses que veem, mais uma vez, reconhecido «o seu património natural e edificado» por quem visita, ou tem intenção de o fazer, o Litoral Alentejano.

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LOCAL

MONTIJO

Dia dos Centros Históricos assinalado no núcleo urbano BARREIRO

Rua da União e Obra de Vhils inauguradas amanhã às 16h00 Inserida na missão da Baía do Tejo, em requalificar a malha urbana dos seus territórios, a nova avenida da Rua da União, no Barreiro, representa um investimento de 1,5 milhões de euros e contará com 50% de espaços verdes para usufruto da população.

O

Descobrir os mistérios que os edifícios e as ruas da cidade escondem é o objetivo da iniciativa agendada para o próximo dia 28, integrada nas comemorações do Dia nacional dos centros históricos. Esta visita ao núcleo central mais urbano na cidade começa na Praça da República, às 15h, e passará por pontos de interesse histórico e cultural que marcaram a identidade do Montijo. A participação nesta iniciativa é gratuita, mediante inscrição prévia através do número 212 327 867 ou do endereço eletrónico geral@mun-montijo.pt sendo que o limite mínimo de participantes é 8 e o máximo é 20.

O Dia Nacional dos Centros Históricos comemora-se anualmente a 28 de março, na data do nascimento de Alexandre Herculano. A data foi formalmente criada em 28 de março de 1993, sendo rapidamente adotada pela maioria das autarquias portuguesas.

Largo Alexandre Herculano, no Barreiro, acolhe amanhã às 16h00, a cerimónia oficial de inauguração da nova alameda da Rua da União e da maior obra do artista Alexandre Farto, Vhils, criada no Bairro de Stª Bárbara. A inauguração da espaçosa alameda da Rua da União, insere-se no pilar de intervenção de Requalificação Urbanística dos territórios que a Baía do Tejo assume na sua missão. O trabalho neste domínio, que se pode verificar nos três parques empresariais geridos pela Baía do Tejo, tanto no edificado, como nos arranjos exteriores e acessibilidades, «assume capital importância na inauguração desta obra que implicou um investimento de 1,5 milhões de euros, provenientes dos resultados da exploração operacional da empresa», esclarece Jacinto Pereira, administrador da Baía do Tejo.

Em mais de 2 hectares é possível perceber o reperfilamento da rua, uma nova via, passeios e arruamentos remodelados, e 50% da área intervencionada a ser ocupada por zonas verdes e de lazer. Desta forma é possível criar novos espaços que «permitam vivenciar o território com qualidade, tornar acessível a Casa Museu Alfredo da Silva e instalar novos equipamentos nesta área nobre da

cidade», reforça Jacinto Pereira, ao mesmo tempo que «se concretiza, em definitivo, a abertura do parque ao centro do Barreiro».

O objetivo deste trabalho de melhoria contínua, segundo a administração da empresa, é «sempre tornar os parques empresariais da Baía do Tejo mais funcionais para os seus clientes e mais atrativos para novas empresas que nos mesmos se queiram instalar e, ao mesmo tempo, facilitar a vida das populações e devolver os territórios às comunidades». Simultaneamente será inaugurada a obra do artista Vhils no “Sobe e Desce” do Bairro de Sta Bárbara, o maior mural que alguma vez fez, numa obra que se estende por cerca de 150 metros revelando a interpretação das vivências do complexo industrial. Esta será uma intervenção que vai fazer a ponte entre a modernidade e a herança que há cerca de 100 anos marca presença na margem esquerda do Tejo», conclui Jacinto Pereira. A cerimónia de Inauguração da nova alameda da Rua da União e da Obra do artista Vhils, às 16h00, será presidida por Jacinto Pereira e Frederico Rosa, presidentes da Baía do Tejo e da Câmara do Barreiro, respetivamente.

SINES

SESIMBRA

GRÂNDOLA

Tomar contacto com a realidade e as potencialidades do porto de Sines foi o principal objetivo da visita do Instituto Universitário Militar à infraestrutura portuária, no âmbito do curso de promoção oficial general. A delegação, constituída por auditores de Portugal, do Brasil e de São Tomé e Príncipe, foi recebida no Auditório do Porto de Sines pelo administrador da Administração do Porto, Duarte Lynce Faria, que apresentou os principais fatores de competitividade, bem como os indicadores de atividade da infraestrutura portuária e a sua evolução nos últimos anos. O curso em questão visa complementar a preparação dos Capitães-de-Mar-e-Guerra e dos Coronéis para o exercício das funções inerentes aos altos cargos de Comando, Direcção e Estado-Maior, da Defesa Nacional.

A praia do Ouro, em Sesimbra, acolhe de 30 de março a 1 de abril o 2º torneio de futebol de praia «Sesimbra CUP».

O evento é apadrinhado pelo Selecionador Nacional da modalidade, Mário Narciso, e contará com a participação de equipas como o Vitória de Setúbal, Sporting e Casa do Benfica de Loures. Os jogos começam às 9 da manhã e não é preciso pagar para assistir às partidas durante os três dias do torneio. Francisco Jesus, presidente da câmara de Sesimbra antecipou ao Semmais que as questões relacionadas com a reposição de areia, devido às consequências das últimas intempéries, que roubaram muita da areia do campo e danificaram algumas das redes e balizas, «estarão acauteladas para que o torneio decorra dentro da normalidade». A conferência de imprensa de apresentação da prova acontece às 16h00, na Fortaleza de Santiago.

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral já assinou o termo de aceitação para a criação de um Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal para desenvolver trabalhos nas áreas da defesa da floresta contra incêndios e gestão florestal. O documento foi assinado pelo Vice-Presidente do Conselho Intermunicipal e edil de Grândola, António Figueira Mendes, pelo Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, o Secretário de Estado das Florestas, Miguel João de Freitas, e o Presidente do ICN-F, Rogério Rodrigues. A criação do gabinete resulta de uma candidatura apresentada ao Fundo Ambiental que comparticipa o funcionamento até ao final do ano de 2019 com um máximo de 47 mil euros. O gabinete funcionará em articulação com os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines.

Instituto Universitário Militar visita Porto alentejano

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Torneio de futebol de praia decorre de 30 de março a 1 de abril

SETÚBAL

Fundação Londrina investe 770 mil euros no Forte de Albarquel Foi aprovada esta semana a minuta do contrato no âmbito da Lei do Mecenato e das Leis Inglesas e do País de Gales entre a Câmara de Setúbal e a fundação The Helen Hamlyn Trust para a recuperação e restauro do Forte de Albarquel. O investimento é de 686 mil libras esterlinas, cerca de 770 mil euros, e coube à instituição de beneficência, com sede em Londres, contratar a empresa e a equipa de arquitetos para a elaboração do projeto de execução que já está na posse da autarquia aguardando aprovação. O processo de recuperação do Forte de Albarquel esteve parado cerca de um ano por razões relacionadas com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, mas pode, agora, avançar. O Forte de Albarquel, foi cedido pelo Estado à Câmara de Setúbal, através de um Auto de Cedência e de Aceitação outorgado há três anos e que vigora por 32.

Fundo Ambiental permite criar Gabinete Técnico Florestal

LOCAL

SEIXAL

ALCÁCER DO SAL

Street food, artesanato, produtos biológicos, música e animação são as propostas do Mundet Mercadito N’ Baía, que vai decorrer na Av.ª D. Nuno Álvares Pereira, no último dia do mês, das 10 às 18 horas.A história do Seixal, intimamente ligada à antiga fábrica de cortiça Mundet, serviu de inspiração para o nome deste projeto. Assim como a cortiça nacional saía do Seixal para vários mercados no mundo, também o Mundet Mercadito N’ Baía recebe artigos diversificados de vários pontos do país, demonstrando a qualidade dos produtos portugueses.

O objetivo deste evento é contribuir para a divulgação e sustentabilidade de pequenos ofícios, artesãos e micro-atividades e sensibilizar para a aquisição de artigos portugueses de origem artesanal, através da campanha Compro de Quem Faz.

230 crianças da EB n.º1 e do Centro Pré-Escolar de Alcácer juntaram-se na manhã do dia 21, na mata nacional de Valverde, para participar em atividades do Dia Internacional das Florestas.

Foi construído um hotel no ponto de insetos e na zona de apicultura foi explicada a importância das abelhas e quais as suas funções. Foi definido o conceito de apiário, tendo os alunos mais velhos tido a oportunidade de construir um. Noutro ponto foram executadas ações de anilhagem.

Na charca apresentaram-se caixas sensoriais, com artigos de diferentes texturas para provas cegas, e foi desvendada a importância dos pontos de água doce no ecossistema.

No viveiro foram plantadas árvores e no ponto das árvores foram realizados exercícios de decalque da casca das mesmas.

ALCOCHETE

MOITA

A piscina municipal e os cortes de ténis do parque do Valbom podem ser utilizados de forma gratuita pelos jovens no dia 28. Trata-se de mais uma ação do município associada às comemorações dos Dias do Estudante e da Juventude. Assim, no Dia do Estudante, das 9 às 12 horas e das 15 às 16 horas, os estudantes podem aceder à piscina mediante apresentação do cartão de estudante da escola EB 2,3 El-Rei D. Manuel I. Já no Dia da Juventude, esta permissão abrange os jovens dos 15 aos 35 anos, que poderão usufruir deste equipamento das 14 às 17 horas, com apresentação do cartão do cidadão.

Os cortes de ténis do parque do Valbom também podem ser utilizados no dia 28, das 9 às 12 horas, e das 14 às 17 horas, por jovens dos 15 aos 35 anos, mediante apresentação do cartão de cidadão.

O plano municipal de segurança da água da Moita, que começou a ser construído em março de 2017, entrou na fase final de elaboração. Segundo o vereador Miguel Canudo, este projeto «incrementará a qualidade do serviço público de abastecimento de água no concelho». O autarca argumenta que estamos perante uma «moderna ferramenta», proposta pela Organização Mundial de Saúde, de «avaliação e gestão de risco em sistemas de abastecimento de água, que privilegia uma abordagem preventiva e sistemática, identificando riscos no sistema de distribuição de água e implementando controlos para mitigá-los». E conclui: «Este instrumento visa criar regras, hábitos e procedimentos, de forma a elevar aos mais elevados patamares a segurança da água distribuída».

ALMADA

SANTIAGO DO CACÉM

Herménio Fernandes, presidente do município de S. Miguel, Cabo Verde, foi recebido, nos Paços do Concelho, pelo vice-presidente da Câmara, João Couvaneiro, e pela vereadora Francisca Parreira, no dia 14, para partilha de conhecimento na área da Proteção Civil.

No âmbito da visita, foi abordada a possível parceria entre os municípios de Almada e S. Miguel, ao nível da Proteção Civil e outras áreas de interesse comum.

Após este encontro, seguiu-se uma reunião técnica nas instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), no Pragal. A visita do autarca cabo-verdiano a Almada, surge após o VI Encontro Técnico da Rede Temática de Proteção Civil, no âmbito da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, realizado na ilha de Santiago, em outubro de 2017.

São Domingos, onde a presidência da junta (união de freguesias) é exercida por uma mulher, foi a freguesia escolhida pela Assembleia Municipal de Santiago do Cacém para realizar a «instalação de saias» no âmbito das celebrações do dia Internacional das Mulher. As saias serão construídas pela população e representam símbolos contra o assédio sexual, a injustiça social e a desigualdade salarial. As saias, que serão exibidas a partir das 15h00 de hoje, serão depois colocadas em estendais, por forma a realçar as dificuldades e desigualdades que afetam as mulheres, no país e no Mundo. Quem quiser participar na instalação das saias deve levar, até ao largo 25 de Abril, a sua produção, num material à escolha, mas que contenha mensagens alusivas aos problemas que, hoje em dia, ainda afetam muitas mulheres.

Antiga Mundet inspira Mercadito N´ Baía

PALMELA

Sobreiro assobiador vence concurso europeu

O Sobreiro Assobiador de Águas de Moura, a primeira árvore portuguesa a entrar no concurso europeu Tree of the Year, sublinha a importância do montado de sobro e da floresta autóctone. Em 1991 contribuiu para a produção de 100 mil rolhas de cortiça.

O

Sobreiro Assobiador de Águas de Moura é o grande vencedor do 8.º concurso europeu Tree of the Year. A grande mobilização da comunidade local, da região e do país permitiram este resultado, que contribui para valorizar esta árvore, tão importante para gerações de famílias da região, com muitas histórias para contar, e sublinha a importância do montado de sobro português e da nossa floresta autóctone.

O município palmelense encara o troféu com «alegria e sentido de responsabilidade, assumindo o compromisso de continuar o seu trabalho em prol da defesa da floresta e preservação do ambiente. Foi com estes objetivos em mente que concluiu, no início de 2017, uma obra de valorização do Sobreiro, para proteção da árvore e criação de melhores condições para a sua contemplação e fruição por moradores e visitantes».

O Assobiador recolheu 26 606 votos, seguido dos Ulmeiros ancestrais de Cabeza Buey, Espanha (22 323) e do Carvalho chamado “O Ancião das Florestas de Belgorod”, Federação Russa (21 884).

Com idade estimada de 234 anos, o sobreiro monumental de Águas de Moura, também conhecido como “casamenteiro”, tem mais de 16 metros de altura, um perímetro superior a 5 metros na base e uma copa impressionante, que alberga muitas espécies de aves.

Desde 1820, foi descortiçada mais de 20 vezes e o descortiçamento de 1991 resultou em 1 200 quilos de cortiça (produção de cem mil rolhas), o que lhe trouxe o epíteto de “sobreiro mais produtivo do mundo”.

Hoje, está classificada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas como Árvore de Interesse Público.

A União da Floresta Mediterrânea, entidade que candidatou o sobreiro, já recebeu o prémio, em Bruxelas, e irá partilhá-lo em breve com o município e com a população.

Equipamentos desportivos gratuítos

Proteção civil partilhada com Cabo Verde

Crianças festejam Dia da Floresta em Valverde

Plano da água entra em fase de conclusão

Saias alertam para desigualdade de géneros

2018 | 24 DE MARÇO | SÁBADO | SEMMAIS | 7

CULTURA

DEPOIS DA VITÓRIA EM 2009 COM “ALMADA, LINDA PRINCESINHA”

Bruno Frazão e Artur Jordão foram convidados para elaborar a Grande Marcha de Almada 2018 A dupla setubalense Frazão/Jordão, que continua a dar cartas nas marchas populares, foi convidada pelo município de Almada a elaborar a composição deste ano que já está a ser elogiada pelos responsáveis locais das marchas.

TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM SM

B

runo Frazão (letra) e Artur Jordão (música) são os autores da Grande Marcha de Almada 2018, intitulada “Ó i ó aí Lá Vai Almada”, segundo o Semmais confirmou junto do município. A composição, a interpretar por todas as marchas populares nos desfiles da Avenida e do pavilhão municipal desportivo, surgiu através de um convite lançado à dupla setubalense pelo município almadense, que deixou de abrir concurso, há alguns anos, para encontrar a composição vencedora.

Bruno Frazão mostra-se satisfeito e orgulhoso com tal convite, sublinhando

que já recebeu várias mensagens de amigos ligados às marchas almadenses, que sublinharam que se trata de uma marcha «muito bairrista» e que «dá muita vontade de marchar».

De acordo com o autor da letra, a composição, que demorou 15 dias a preparar, é «muito orelhuda e bairrista» e fala «dos valores e das tradições dea Almada, do orgulho de ser almadense, do abraço a outros povos e de S. João, o patrono dos Santos Populares» daquela cidade da margem sul.

Bruno Frazão revela que a composição encomendada, interpretada por Joana Lança, a madrinha deste ano do Grupo Desportivo Independente, em Setúbal, foi aprovada na «íntegra», pelo município, o que o

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8 | SEMMAIS | SÁBADO | 24 DE MARÇO | 2018

deixa «ainda mais satisfeito».

Artur Jordão também se mostra «honrado e muito agradado» com tal convite, sublinhando que «foi a primeira vez que elaborei uma marcha por convite, o que me deixa muito feliz porque confiaram no trabalho da parceria que tenho à muitos anos com o Frazão».

Recorde-se que Bruno Frazão e Artur Jordão já tinham vencido o concurso para a Grande Marcha de Almada em 2009, com o título “Almada, linda princesinha”, interpretada por Ivone Vieira Dias. A mesma dupla também venceu as Grandes Marchas em Setúbal, em 2008, 2010, 2011, 2014 e 2017, bem como em 2009, em Almada, e em 2014, em Lisboa.

CULTURA

DIVERTIMENTO A DUAS VOZES IGREJA DO CASTELO

A Temporada de Música da Casa de Ópera do Cabo Espichel recebe o concerto “Divertimento a Duas Vozes”, com Luísa Brandão e Rui Baena, acompanhados ao piano por João Vale.

SANTIAGO DO CACÉM 24MARÇO16H00 PELOS CAMINHOS DE ISABEL DE ARAGÃO

BIBLIOTECA MANUEL DA FONSECA Depois de visita aos a lugares ligados à Rainha Isabel de Aragão e a Vataça Lascaris, segue-se a apresentação do livro “Pelos Caminhos de Isabel de Aragão”, de Isabel Stilwell.

PALMELA24MARÇO21H30 ENSAIARTE ESTREIA PEÇA AUDITÓRIO DO PINHAL NOVO

Não perca a estreia de “Ipakancure”, pelo Grupo Teatro Ensaiarte. Retrata dois homens que se encontram num mesmo quarto e partilham vários objetos.

X

RAIO

SESIMBRA24MARÇO16H00

POR ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM

Qual o seu maior sonho profissional?

Trabalhar até poder.

“Viagem ao coração dos pássaros”, de Possidónio Cachapa.

E pessoal?

Morar no campo.

Qual o último filme que viu no cinema?

Não me lembro.

Cidade preferida?

Lisboa.

Melhor peça de teatro?

“A mãe”.

Qual o local que gostaria de conhecer e que ainda não visitou?

Quénia.

Melhor música de sempre?

“Por este rio acima”, de Fausto.

Um desejo para 2018?

Um conveniente apoio às artes.

BARREIRO24MARÇO21H30 AUDITÓRIO DE FREGUESIA DA VERDERENA

Quem é o homem mais sexy do Mundo?

Brad Pitt.

“O Jogo da Salamandra”, de Jaime Rocha (pseudónimo), aborda as dificuldades afetivas entre uma jovem e um homem supostamente com o dobro da sua idade.

Complete: A minha vida é…

Precária.

ALMADA24MARÇO22H00 DANÇA PARA PESSOAS DUMA CERTA IDADE TEATRO JOAQUIM BENITE

Com interpretação de João Lagarto, “Lições de dança para pessoas duma certa idade”, uma adaptação do romance homónimo de Bohumil Hrabal, conta a história de um sapateiro e contador de histórias nas horas vagas.

ALCOCHETE24MARÇO16H00 O MAIOR SHOW INFANTIL FORUM CULTURAL

O maior show Infantil junta em palco algumas das maiores personagens do mundo infantil num espetáculo multidisciplinar onde a emoção vai predominar num mundo verdadeiramente mágico.

SEIXAL24MARÇO21H30 MÚSICA DE CÂMARA EM CONCERTO FÓRUM CULTURAL

Não perca o concerto de música de câmara com os solistas Nuno Silva, Jorge Camacho, Jérôme Arnouf e Anna Tomasik.

GANHE CONVITES PARA O TEATRO Temos para oferecer aos nossos leitores convites para o musical de Filipe La Feria “O Aladino”, que continua a fazer sucesso no palco do Politeama, e para a revista popular à portuguesa “Portugal em Revista”, em cena no Teatro Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa. Para se habilitar aos convites basta ligar 96 943 10 85 e solicitar os seus convites.

«Quero trabalhar até poder»

A atriz Maria Frade, de 52 anos, signo Capricórnio, da Companhia de Teatro de Almada, reclama apoios convenientes para as artes, adorava morar no campo e conhecer o Quénia.

Quem convidaria para um jantar a dois?

Jerónimo de Sousa.

O JOGO DA SALAMANDRA

MARIA FRADE

O que não suporta no sexo oposto?

A mentira.

Comida e bebida preferida?

Cozido à portuguesa e vinho.

Qual o seu maior vício?

Cigarros.

Que livro anda a ler ou leu ultimamente?

Qual a sua maior virtude?

A generosidade.

E defeito?

A preguiça.

Como se chama o seu animal de estimação?

O meu gato Jamal Malik.

O que levaria para uma ilha deserta?

Um canivete suíço.

Dia ou noite?

Dia. O que mais teme na vida?

O abandono.

A quem ofereceria um presidente envenenado? À presidente da Câmara de Almada.

O maior desgosto da sua vida?

Ainda não tive.

Márcia Dias com exposição no Hotel do Sado

F

oi inaugurada esta quinta feira, no Hotel do Sado, a convite da Associação de Artistas Plásticos de Setúbal (ARTISET), a exposição da artista-plástica angolana, Márcia Dias. «Primavera» vai estar patente até junho.

Márcia Dias é uma artista única porque tem feito a própria caminhada ultrapassando todos os obstáculos e na busca permanente da criatividade, reconhecimento e entrega ao próximo; por isso, as suas exposições têm sido paulatinas e seletivas numa subida a pulso até ao cume do sucesso. A sua arte, onde predomina o realismo na pintura é inata permitin-

do-lhe equilíbrios enquanto ser humano especial e sempre no pensamento nas cores de inspiração, com preponderância do amarelo e expresso na do Girassol. A exposição foi inaugurada pelo Adido Cultural da Embaixada de Angola em Portugal, Luandino

Carvalho, acompanhado pela Presidente da ARTISET, Margarida Rodrigues entre dezenas de convidados que acompanharam a artista-plástica Márcia Dias. No final foram assinados protocolos de cooperação entre a ARTISET, Casa de Angola e o Hotel do Sado.

VIDAS NO PAPEL | Carla Maciel é actriz, Estelle Valente é fotógrafa.

Juntaram-se para fazer este trabalho. A exposição percorre paredes e tempo na Casa Da Cultura | Setúbal. É a exposição de março na galeria. No próximo sábado, dia 24, às 17H30, Estelle e Carla vão conversar com José Teófilo Duarte no café da Casa da Avenida. São as já habituais Conversas de Café no café. Convidados.

2018 | 24 DE MARÇO | SÁBADO | SEMMAIS | 9

POLÍTICA

MUNICÍPIOS DAS ÁREAS METROPOLITANAS REUNIRAM PARA APROFUNDAR MATÉRIAS CONSENSUAIS

Governo e Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto unidos pela descentralização Os 35 municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto reuniram numa cimeira centrada nos desafios de mobilidade, transportes, habitação e descentralização. PS diz que foi dado um sinal de convergência em quase todas as matérias. CDU admite que nem todos partilham a mesma visão sobre a descentralização de competências.

TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM SM

O

s municípios que compõem as áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa (onde se inserem os concelhos de Palmela, Seixal, Sesimbra, Almada, Barreiro, Moita, Setúbal, Montijo e Alcochete) reuniram, pela primeira vez em 40 anos de poder local, numa cimeira em Sintra, onde se debateram os principais desafios nas áreas da mobilidade, transportes, habitação e descentralização de competências.

A disposição da totalidade dos municípios em assumir novas competências na gestão dos transportes saiu reforçada do encontro com Frederico Rosa, presidente da Câmara do Barreiro a enaltecer a importância do debate «em torno da bilhética e do passe comum do metropolitano».

Já ao nível da descentralização de competências Francisco Jesus, presidente da Câmara de Sesimbra, admite que «nem todos têm a mesma visão» e, levanta algumas dúvidas sobre o que poderá ser uma «mera transferência de competências e responsabilidades do Estado sem que se conheça, ainda, o

seu impacto, quer financeiro, quer ao nível da melhoria de serviços públicos, quer sobretudo no que diz respeito à garantia de acesso dos cidadãos em igualdade de circunstâncias, sobretudo em áreas como Saúde e Educação».

A criação de um passe social único com preços «comportáveis» e que vigore em todos os concelhos das áreas metropolitanas, foi das matérias que mais consenso gerou, com o edil do Barreiro, Frederico Rosa, a enaltecer a importância de «valorizar o uso do transporte público pelo bem comum e pelo cumprimento da meta de descarbonização», lembrou.

A contratualização do transporte público rodoviário «a um operador interno sob a alçada das Áreas Metropolitanas, que possa integrar a Carris ou os Transportes Coletivos do Barreiro», foi convergente a todos os autarcas, com o socialista Frederico Rosa a afirmar ser «essencial aprofundar a questão da mobilidade interna», e o comunista Francisco Jesus a destacar o facto de «ser fundamental afirmar que a operação que vier a ser implementada deverá se centrar num operador

Frederico Rosa Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (PS)

interno, gerida pelos municípios e com uma participação exclusivamente pública» Descentralização é menos consensual Durante a cimeira os 35 municípios das duas áreas metropolitanas abordaram a definição de uma posição comum de entendimento sobre aquilo que querem para o seu futuro conjunto, com o processo de descentralização de competências a assumir-se como «uma matéria mais sensível» e que resultou, segundo Francisco Jesus, «na convergência possível».

Todos os representantes do poder local presentes no encontro são unânimes na apreciação com

Frederico Rosa a reforçar as palavras do autarca de Sesimbra de que «a descentralização terá que ser mais que um mero processo de delegação de competências», nos municípios e nas áreas metropolitanas. Melhorar o estado social é «fundamental» para os autarcas auscultados pelo Semmais que convergem na ideia de que «durante esta sessão legislativa terá que haver decisões concretas nesta matéria».

Francisco Jesus pugna pela «discussão em vários domínios, onde defende que para ser séria deverá ser discuta e ponderada com a possibilidade de criação de regiões administrativas e da aferição do patamar

VERDES DEBATEM DEFESA DO TEJO E QUALIDADE DOS TRANSPORTES PÚBLICOS

O Grupo Parlamentar realiza na próxima semana as suas Jornadas de trabalho pelo distrito TEXTO ELOÍSA SILVA

A

s jornadas Parlamentares d’Os Verdes decorrem segunda e terça feira e Santarém e Almada, respetivamente. O Rio Tejo, «importante recurso hídrico alvo de

poluição e de outros conflitos» será o tema central dos trabalhos que permitirão, ainda, uma discussão sobre os transportes, através das parcerias público/ privadas.

Nestas Jornadas Parlamentares, que incluem viagens no Metro Sul do Tejo, nos comboios da Fertagus e da CP e nos

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autocarros da Carris, Os Verdes contam com a participação de Ska Keller - Co-Presidente do Grupo Verde no Parlamento Europeu, Monica Frassoni - Co-Presidente do Partido Verde Europeu e Gwendoline Delbos-Corfield - Membro do Comité Executivo do Partido Verde Europeu.

Observar, ouvir e debater

realidades, «na procura de um equilíbrio raramente fácil, considerada a riqueza dos ecossistemas e o valor dos bens patrimoniais naturais do Tejo» é o objetivo das Jornadas Parlamentares que terminam às 15h00 de dia 27 com uma conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

Francisco Jesus Presidente da Cãmara Municipal de Sesimbra (CDU)

onde efetivamente melhor possam ser geridas as atribuições, contrário a uma perspetiva de mera contenção de despesa pública» e Frederico Rosa admite que «o consenso genérico tem que ser densificado em termos práticos e os envelopes financeiros relativos às competências assumidas têm que ser coincidentes com a realidade».

Francisco Jesus deixa clara a ideia de que a descentralização de competências só servirá os seus propósitos se for avaliada «mediante a particularidade de cada município e região, salvaguardando a sua universalidade», e, nesse sentido, defende uma discussão abrangente ao

nível da Associação Nacional de Municípios Portugueses. Frederico Rosa acredita que pode haver consenso nas matérias mais delicadas e aguarda que «os grupos de trabalho conjuntos, criados ao nível das Áreas Metropolitanas, apresentem conclusões durante os próximos meses».

Quer os socialistas quer os comunistas, defendem uma nova lei de finanças locais e uma nova abordagem no acesso aos fundos comunitários, e esta reunião de trabalho, entre as duas áreas metropolitanas, parece ter sido o primeiro passo para definição desses princípios orientadores que são comuns aos 35 municípios.

Setúbal lamenta a morte de Ralfo Formiga

A

Câmara, a União de Freguesias de Setúbal e muitos políticos e figuras da cidade manifestaram pesar pelo desaparecimento de Ralfo Santos Formiga, antigo presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria da Graça, falecido na passada quarta-feira, vítima de doença prolongada.

Ralfo Formiga foi uma personalidade ligada à história recente da cidade de Setúbal enquanto dirigente associativo, empresário e autarca.

Foi membro da Assembleia de Freguesia de Santa Maria da Graça, entre 1976 e 1986.

No mandato 2005-2009 presidiu à mesma Junta de Freguesia, eleito pelo PCP. Bastante conhecido na cidade, Ralfo Formiga esteve ligada ao associativismo tendo sido dirigente da Sociedade Musical e Recreativa União Setubalense, sócio da Sociedade Musical Capricho Setubalense, nadador do Clube Naval Setubalense, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Gráficos do Sul e Ilhas, fundador do Secretariado das Comissões de Trabalhadores de Setúbal e membro da Comissão de Trabalhadores da Litografia Sado.

DESPORTO

SESIMBRENSE PREPARA PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA NO IRONMAN EM CALELLA

Sérgio Filipe já treina para a prova de Barcelona e vai de bicicleta para o trabalho, em Setúbal TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM SM

O

Ironman Barcelona, prova de triatlo integrada num campeonato mundial com mais de 40 provas em vários países, vai acontecer em Calella, Barcelona, em outubro e já há atletas amadores a preparar a condição física e mental para representar Portugal. É o caso de Sérgio Filipe que, com recurso a um Personal Trainer, pretende participar na prova, ao lado dos três mil atletas previstos para esta etapa de triatlo.

Sérgio explicou ao Semmais ser «um simples amador neste tipo de desporto», que conta com atletas de topo em Portugal, mas «determinado, focado e motivado para superar os meus próprios limites físicos e psicologicos» através da exigência das três modalidades que conjuga o triatlo.

Com quatro provas de triatlo realizadas em Portugal, referentes à distância half ironman, e a poucos dias de fazer mais uma, a 8 de Abril em Setúbal, Sérgio Filipe está «empenhado em melho-

Personal trainer é uma excelente opção para: - Quer iniciar a pratica de atividade física e não sabe como fazê-lo; - Quem não tem motivação para treinar sozinho; - Quer ter um maior rendimento no seu treino; - Quer perder peso e não consegue atingir os resultados pretendidos; - Tem algum problema de saúde especifico; A prática regular de uma atividade física deve associar-se sempre a hábitos alimentares adequados, de forma a não comprometer o próprio desempenho.

NOTA: Em 2016 o triatleta setubalense Pedro Santos tornou-se no primeiro do mundo sem cólon a terminar um Ironman, concluindo a prova com o tempo de 12:57.44 horas.

rar os seus resultados», apesar da dificuldade em obter apoios que lhe permitam adaptar o equipamento. A imobiliária Cotte de A´zur é, para já, o seu único patrocinador «que por muita ajuda que me dê, não me

Campeões Europeus de Futsal recebidos por 300 alunos em Palmela

que abdicar de «outros gostos em prol deste desporto» para poder investir na preparação física. Neste âmbito, acredita que «o melhor que fiz foi procurar um (PT) Personal Trainer». A escolha do sesimbrense

ESTÁGIO ENTRE 25 E 28 DE MARÇO

© Rodrigo Tavares

O

s campeões europeus de Futsal, Pany Varela e Tunha, estiveram esta quinta feira na escola secundária de Palmela cujo auditório foi pequeno para os quase 300 alunos que não quiseram perder a oportunidade de conversar com os «heróis nacionais». A iniciativa partiu do jovem Gonçalo Runa, Rui da Cruz (comentador de futsal na TVI e A Bola TV) e outros colegas do curso de Humanidades, mas rapidamente colheu o interesse de toda a comunidade educativa.

Durante mais de duas horas os convidados responderam a questões, assinaram autógrafos e assistiram a vídeos dos

possibilita, por exemplo, adquirir uma bicicleta e um fato de mergulho melhores», lamenta.

Além do custo com o equipamento, para «cruzar a meta com a bandeira de Portugal nas mãos», Sérgio Filipe teve

colegas sobre «o lado mais humano dos jogadores». Os testemunhos de Nilson e de Bruno e André Coelho «revalidaram» a opinião dos organizadores da iniciativa que consideram os campeões europeus de futsal «uma equipa extremamente humilde e acessível».

Gonçalo Runa admite que os objetivos de «promover a modalidade, os benefícios da atividade física e mostrar que com empenho e dedicação os sonhos são concretizáveis» foram alcançados.

Seleção nacional de sub-23 prepara Taça Latina em Azeitão

A

seleção nacional de sub-23 de hóquei em patins vai estagiar em Vila Nogueira de Azeitão, no pavilhão do Juventude Azeitonense, para preparar a participação na Taça Latina, que decorre em França entre 30 de março e 1 de abril.

Antes de viajar para Saint-Omer, a seleção portuguesa, treinada pelo sesimbrense Luís Sénica, efetua um conjunto de treinos de preparação, entre 25 e 28 de março, no pavilhão do clube azeitonense.

A concentração está

agendada para 25, às 12h00, no Hotel Club d’Azeitão, e os treinos iniciam-se a 26, estando marcado um jogo-treino frente à equipa sénior do Juventude Azeitonense para dia 27, às 20h30, de entrada livre.

A 29ª edição da Taça Latina arranca com uma partida frente à seleção anfitriã, a França, no dia 30 de março, às 20h00.

Seguem-se Espanha, a 31, às 17h30, e a Itália, a 1 de abril, às 17h30.

A seleção nacional é a atual detentora do troféu que já ganhou por 14 vezes.

recaiu sobre o atleta Paulo Sousa, ligado à área desportiva há mais de 20 anos, e PT há 16.

Com planos de treino específicos, alimentação supervisionada e «muito suor e lágrimas», brinca, Sérgio explica que passa «grande parte do dia a treinar as três modalidades», revelando que vai para o trabalho, em Setúbal, de bicicleta.

Admitindo que ajustou a vida aos treinos, o atleta revela que «a motivação do PT tem sido fundamental para que me mantenha focado».

A prova de triatlo engloba as modalidades de natação, ciclismo e atletismo, Sérgio tem à sua espera 3,8 quilómetros de natação, 180 quilómetros de ciclismo e 42,2 quilómetros de corrida. A prova «rainha das distâncias do triatlo e desejada por muitos triatletas» tem que ser concluída em 17 horas. O PT Paulo Sousa, acredita que «é possível obter um bom resultado», explicando que «o aumento de massa muscular magra e o melhoramento da condição cardiovascular são essenciais para controlar os tempos de prova e foi nisso que

foquei a prescrição do plano para o Sérgio».

Quanto aos benefícios de optar por um serviço de treino personalizado, para provas ou, simplesmente, para melhorar a qualidade de vida de cada um, Paulo Sousa enaltece a motivação, a segurança, o compromisso de flexibilidade nos horários e a obtenção de resultados. O preparador físico reforça, também, que «o tempo com um Personal Trainer será um investimento em si próprio e na sua saúde e bem-estar, uma vez que melhorando o seu estado de saúde geral irá poupar em algumas despesas de saúde». Para quem quer praticar exercício físico de uma forma controlada e correta, como o Sérgio Filipe, Paulo Sousa deixa o conselho: «procurem um PT e encontrarão encaminhamento, motivação e companheirismo na medida das vossas necessidades e limitações», conclui. A prova de triatlo conta, ainda, com a participação de outro atleta luso, Nelson Francisco, e já são muitos os amigos da dupla nacional que garantem ir a Barcelona «fazer claque» pelos Portugueses.

“QUINAS DE OURO” PARA SETÚBAL

José Mourinho e Mário Narciso os melhores do ano para a PFP

O

treinador da seleção nacional de futebol de praia, Mário Narciso, renova o prémio conquistado o ano passado, enquanto José Mourinho, treinador do Manchester United, José Mourinho, ganha o título de melhor treinador a atuar no estrangeiro.

Os prémios Quinas de Ouro, atribuídos esta semana pela Federação Portuguesa de Futebol, voltaram a destacar os melhores do ano anterior e os dois treinadores setubalenses repetem o prémio já conquistado anteriormente.

José Mourinho junta o

troféu ao que tinha conquistado na Gala do Centenário, onde tinha sido considerado melhor treinador português do século, enquanto Mário Narciso repete o galardão da época passada.

Na hora dos agradecimentos, José Mourinho recordou o facto de há 15 anos ter sido vencedor da Liga Europa pelo FC Porto e prestou homenagem a dois treinadores nacionais, Artur Jorge e Félix Mourinho. Sobre pai, José Mourinho disse emocionado: «ganhou muito menos do que aquilo que tenho ganho até hoje, mais foi muito maior do que eu».

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NEGÓCIOS

CONCURSO PÚBLICO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DECORRE ATÉ AO FINAL DO MÊS

Barreiro vai ter centro para transformar bivalves. Investimento é de 1,5 milhões Concurso público para adjudicação da empreitada é curto, na opinião do presidente da Câmara do Barreiro, mas Frederico Rosa admite que ver nascer nos antigos terrenos da central elétrica um centro de aproveitamento e transformação de bivalves é motivo de orgulho.

TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM SM

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oi publicado em Diário da República o concurso público para a apresentação de propostas para criação de uma central que permitirá a transformação e aproveitamento de bivalves capturados no Tejo, numa atividade reconhecidamente ilegal, mas que acontece «aos olhos de quem quer ver», admite o presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa.

O edil está «entusiasmado» com a implementação da infraestrutura já que «não estamos a falar de depuração simples. Estamos, sim, perante um projeto de valor acrescentado que abrange

todas as fases do produto, até ao aproveitamento da casca» além de ter associada uma «grande e importante vertente de investigação». Ainda assim o autarca teme que «quinze dias seja apertado, para que quem já manifestou interesse em avançar possa elaborar os modelos e os cadernos de encargos do projeto».

A central «de biovalor» ficará localizada nos antigos terrenos da central elétrica da EDP, num investimento global de 1,4 milhões de euros, num projeto assente num protocolo entre o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), a Docapesca, a Direcção-Geral de Recursos Naturais, a Administração do Porto de Lisboa, a Câmara Municipal do Barreiro e, a

convite da autarquia, a Escola Superior de Tecnologia do Barreiro.

Segundo a ministra do mar, aquando da assinatura do protocolo, há pouco mais de nove meses, “esta será a primeira unidade em Portugal que pode transformar os bivalves para serem consumidos pelas pessoas e vai permitir também que a comunidade de apanhadores seja alargada”.

Recorde-se que, segundo os dados do grupo de trabalho criado em 2016 para levantamento de problemas associados à atividade de apanha, foram detetados quase 2000 mariscadores a trabalhar de forma ilegal na captura da ameijoa-japonesa no estuário do Tejo.

Rendas em Almada custam mais 2 euros por m2 que no resto do distrito

Terminal Vasco da Gama com declaração de impacte ambiental em maio

A

lmada tem as rendas mais caras do distrito de Setúbal, chegando já aos 6,43 euros por metro quadrado, quando no resto da região a média está fixada nos cerca de 4,5 euros, segundo avança o Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, o concelho do Seixal vai uns «furos acima» do registo médio distrital, com o metro quadrado a valer 4,87 euros, o que traduz metade dos 9,62 euros atribuídos pelo INE a Lisboa.

Almada destaca-se ainda no ranking nacional das rendas mais caras do país, surgindo na sétima posição, enquanto os preços praticados no Seixal colocam o concelho no 20º lugar, à frente de Setúbal e de Sesimbra, por exemplo, cujas rendas se «seguram», para já, entre os valores médios praticados pelo país (4,39 euros), ainda segundo o relatório revelado pelo INE. De acordo o agente imobiliário de Setúbal Pedro Gomes, o distrito exibe hoje «preços competitivos» no mercado de arrendamento - à exceção de Almada em face da proximidade com a sobrelotada Lisboa – embora «persistam grandes

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dificuldades em arranjar casa para arrendar, porque a oferta é escassa e nem sempre de boa qualidade ou qualidade aceitável», sublinha. Alerta que este dado poderá, em breve, levar a um aumento das rendas no distrito, sobretudo nos concelhos onde há mais procura turística, sem excluir a possibilidade de algumas casas serem deslocadas do mercado de arrendamento para integrarem a oferta de alojamentos locais.

«Há uns dois ou três anos que temos vindo a notar essa tendência também no distrito, repetindo o que se faz há mais

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tempo em Lisboa. Há senhorios que preferem arrendar apenas na época alta a turistas e deixar a casa fechada o resto do ano, com o argumento de que ganham mais e conservam melhor a casa», explica a mesma fonte.

De resto, o relatório do INE sublinha ainda a sobrevalorização dos arredamentos face aos valores dos preços de habitação, com destaque para regiões como Setúbal. Entretanto, no ano passado o mercado de arrendamento representou apenas 1,4% do total do parque habitacional, mantendo-se a tendência em adquirir casa própria.

declaração de impacte ambiental (DIA) para o novo terminal de contentores no porto de Sines deverá ser emitida em maio próximo. A garantia foi dada por Ana Paula Vitorino, ministra do Mar, no passado dia 20, na Assembleia da República.

A governante revelou que está em curso a elaboração do programa e caderno de encargos do concurso para que «assim que seja emitida a DIA, seja lançado o concurso imediatamente».

Apesar de afirmar esperar que a DIA seja emitida a 27 de maio, Ana Paula Vitorino disse não poder garantir o cumprimento desse prazo. «Basta que a Agência Portuguesa do Ambiente faça uma pergunta para que o prazo seja suspenso», vincou.

Relativamente à renegociação da expansão do terminal XXI, também em Sines, Ana Paula Vitorino adiantou na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas que «já foram entregues pela concessionária todos os elementos solicitados e vão ser agora iniciadas as reuniões de renegociação».

«O processo de preparação dos documentos demora mais tempo que a renegociação», disse Ana Paula Vitorino, salientando que o prazo de conclusão está previsto para primeiro semestre do presente ano.

A ministra realçou que o investimento é «maioritariamente privado», afirmando, no entanto, que a construção do molhe, bem como o financiamento, pertence à Administração do Porto de Sines.

NEGÓCIOS

TERRITÓRIOS DA BAÍA DO TEJO CADA VEZ MAIS ATRATIVOS PARA INVESTIDORES INTERNACIONAIS

Russos visitam ativos da Lisbon South Bay. Novos projetos esperados até 2019 Entidades associadas à Câmara de Comércio e Indústria da Federação da Rússia passaram pelos territórios da Baía do Tejo. Perceber o ambiente económico nacional foi o objetivo da visita que terá reflexos até ao final do ano, com várias empresas interessadas em instalar-se na região.

TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM SM

R

esponsáveis de várias entidades e empresas associadas da Câmara de Comércio e Indústria da Federação da Rússia estiveram de visita aos territórios geridos pela Baía do Tejo e que estão a ser promovidos internacionalmente através do projeto conjunto Lisbon South Bay. Foi possível à comitiva «conhecer os ativos da Baía do Tejo e o contexto em que os mesmos estão sediados nos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal». Aqui inserem-se, recorda a Baía do Tejo, os terrenos da Quimiparque, Siderurgia Nacional e Margueira, que têm sido «fator de relevante atratividade para investidores de todo o mundo».

Para já as entidades e empresas tomaram contacto com «o ambiente económico e o

mercado português», de modo a perspetivarem a possibilidade de instalar unidades de produção de empresas Russas em Portugal e «fazer daqui a base da operação para chegarem, também, a outros mercados», revela a Baía do Tejo.

De acordo com um dos responsáveis desta comitiva russa que, para além de entidades oficiais, integrava empresas do ramo agroalimentar, «é expectável que até ao final do ano possamos voltar com um conjunto de empresas mais extenso e de áreas mais diversas». , confirma Dmitry Bulatov.

Todos os responsáveis presentes na deslocação a Portugal «reconheceram o bom momento e o dinamismo positivo que se sente em Portugal, as condições únicas que são proporcionadas pelos ativos Lisbon South Bay e a exemplar localização geoestratégica do nosso país», anuncia a Baía do Tejo

que conta ter, durante os próximos meses, vários projetos de investimento para analisar.

Resultados até ao final deste ano O principal interesse revelado por estas entidades é “perceber o ambiente económico e o mercado português” de modo a perspetivarem a possibilidade de instalar unidades de produção de empresas Russas em Portugal e fazer daqui a base da operação para chegarem também a outros mercados.

A visita, que começou por dar a conhecer os ativos da Baía do Tejo e o contexto em que os mesmos estão sediados nos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal, inclui também visita ao Quimiparque da Baía do Tejo em Estarreja e a várias unidades industriais localizadas no centro e norte do país.

Esta visita surge na sequência de presença em Moscovo de uma

delegação da Baía do Tejo, onde se estreitaram relações com as Câmaras de Comércio e Indústria de Moscovo e da Federação da Rússia, em que foi feita uma apresentação para cerca de 20 empresas de diversas áreas de atividade, que teve a particularidade de ter sido transmitida em live streaming para todas as regiões representadas pela Câmara de Comércio e Indústria da Federação da Rússia.

Desde logo, foi claro o interesse de várias entidades em saber mais de Portugal, do projeto Lisbon South Bay e dos ativos e territórios promovidos pela Baía do Tejo.

A recente participação da Baía do Tejo na ProdExpo 2018, uma das mais importantes feiras do setor Industrial e Agroalimentar da Rússia, proporcionou a assinatura de três protocolos com entidades ligadas à Câmara de Comércio e Industria da Federação da Rússia: a National

Comitiva foi recebida por Jacinto Pereira, Presidente da Baía do Tejo

Guild of Producers and Importers, com o presidente Andrey Perfiliev; a National Union of Food Exporters, com o president Dmitry Bulatov; e Russian-Portuguese Business Council of Chamber of Commerce and industry of the Russian Federation, com o responsável Sergey Kuzmin e configurou a receção desta comitiva russa ao nosso país que se estende até final da semana.

O principal interesse revelado por estas entidades é “perceber o ambiente económico e o mercado português” de modo a perspetivarem a possibilidade de instalar unidades de produção de empresas Russas em Portugal e fazer daqui a

base da operação para chegarem também a outros mercados.

De acordo com um dos responsáveis desta comitiva russa que, para além de entidades oficiais, traz empresas do ramo agroalimentar, “Este é um primeiro momento, mas esperamos até ao final do ano voltar com um conjunto de empresas mais extenso e de áreas mais diversas”, confirma Dmitry Bulatov.

Por todos foi reconhecido o bom momento e o dinamismo positivo que se sente em Portugal, as condições únicas que são proporcionadas pelos ativos Lisbon South Bay e a exemplar localização geoestratégica do nosso país.

McDonald’s abre quiosque de gelados “The Ice Spot” no Centro Comercial Alegro em Setúbal

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McDonald’s inaugurou no dia 15, o “The Ice Spot by McDonald’s”, no Alegro Setúbal, para venda exclusiva de gelados da marca.

Portugal é o primeiro país europeu a lançar e a testar este novo conceito que já conta com quatro quiosques da marca nos centros comerciais Almada Fórum, NorteShopping, Dolce Vita Tejo e Alegro Setúbal.

Este quiosque visa

reforçar e potenciar a gama de gelados da marca e criar novos momentos de consumo fora do período de almoço e jantar, através de uma oferta mais variada, a um preço apelativo.

Aberto das 10 às 23 horas, o espaço apresenta uma gama completa de produtos, composta pela oferta de gelados atualmente existentes nos McDonald’s, complementada por novos gelados de morango,

como o N’Ice Fruit e o formato infantil McFreezy. Além disso, é possível criar uma versão customizada, o “Spot the Cone” ou “Spot the Cup”, com toppings crocantes e líquidos.

Segundo Inês Lima, da McDonald’s Portugal, «este tipo de quiosques são uma aposta recente da marca e visam potenciar o consumo de gelados fora das tradicionais horas de almoço e jantar. É uma forma de estarmos ainda mais

próximos dos nossos consumidores, fora das zonas de restauração, com os nossos sabores mais clássicos mas também com algumas novidades e dando a oportunidade de personalização dos gelados ao gosto de cada um.

Estamos muito orgulhosos por sermos o primeiro país da Europa a testar este novo conceito, que está a ter uma excelente adesão nos locais onde está já implantado».

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OPINIÃO

EDITORIAL

Turismo. Quase Tendência. Quase Evidência.

RAUL TAVARES DIRETOR

O tal país com futuro adiado…

O

Brasil de hoje tem que se lhe diga.

Vive um momento explosivo, que está a contaminar um fosso entre direita e esquerda de uma forma inusitada.

A corrupção e os últimos desenvolvimentos que atingem o ex-presidente Lula da Silva, estão a deixar de rastos as perspetivas daquele Brasil mais profundo, resgatado com as políticas sociais do pai dos ‘sem terra’. Esta gente, agora, perante a iminência da prisão do ídolo maior, está a mercê de um qualquer populista que se mostre afiado contra o sistema. À direita e mesmo no centro político desta grande nação, só mesmo a intervenção militar pode acabar com o nefasto lastro de conluio entre políticos corruptos e empresários sem escrúpulos. O adiamento da decisão judicial sobre o Habeas Corpus de Lula da Silva, até 4 de abril, mascarou o nervosismo que se sente em cada palavra mais acalorada.

«Se a justiça ‘fugir’ a Lula, ainda pode vir a ser candidato ganhador…

Há um rasto de culpa, acerto de contas e muito pessimismo. As capas dos jornais retratam políticos mortos à falsa fé, outros ‘que se apagam’ assim do nada, deixando a dúvida de mão criminosa. E sobretudo, queixas, queixas e queixas.

Está nas lonas este Brasil gigante das Américas e do mundo, país e nação imaculada, terra de soberania republicana e joguete de credos e tantos outros clamores espíritas.

Há gente a querer sair o mais depressa possível a desinvestir na terra sua e zarpar à aventura de outras paragens.

Mas, como sempre, há a fé que conduz o desenrascanço e o pé de samba que, neste e em tantos outros momentos de crise, esconde a tal nação adiada.

H

oje no turismo como em quase tudo a tendência num certo sentido é não haver tendência. Ou coisa que o valha. Ou coisa que a substitua.

Fica apenas o imprevisível. Em particular para além do depois de amanhã.

Resta o tempo. A verdadeira tendência. A decisão do que fica e do que não é mais.

Olhemos por isso apenas para o hoje. E já agora um pouco para amanhã. Hoje quase tudo corre bem. Mais, mais e mais. Mais turistas, mais receitas e mais nacionalidades. O voo direto Lisboa China (desde o verão de 2017) simboliza este tempo. Uma promessa de um país de turismo.

Convém, no entanto, um olhar um pouco mais atento. Um país de turismo? Será? Onde?

Em 2017, três e apenas três destinos, Algarve+Lisboa+Madeira, representaram 71% do turismo português. Tanto. Será muito?

Será aceitável? Mesmo compreensível? A resposta é: sim, totalmente compreensível.

Os turistas são mulheres e homens livres. Vão para onde que-

rem. E não para onde nós queremos que vão. Escolhem assim os territórios que mais os interessam e motivam. E são estes três.

E não outros. Porquê? Porque estão mais preparados. Muito mais preparados. Para receber.

Para o receber. Para a receber.

Parece simples, não parece?

O desafio (não a tendência) é estar então preparado. Para bem receber. E isso tem a ver com a oferta turística. Privada (essencialmente). Mas também pública.

Este é o ponto onde mais distância existe entre as regiões. Umas (3) preparadas. Outras nem por isso.

A primeira quase tendência está à vista: é a continuada concentração da oferta e sobretudo da procura em muito pouco destinos. 3 para ser preciso. A que poderemos acrescentar a cidade do Porto. E isso não por maldade destes destinos, mas porque os turistas (sim, os turistas reais!!!) os escolhem.

Para a Região de Setúbal (parte da Região de Lisboa é certo, mas a parte menos madura e menos desenvolvida) existe um longo

Carta ao Diretor

TURISMO SEMMAIS JORGE HUMBERTO SILVA COLABORADOR

caminho a percorrer. Cheio de pedras. Com avanços e recuos.

Ainda assim um caminho que tem de ser percorrido. Quanto mais depressa o for mais perto estará o resultado. E o resultado é fácil de enunciar: estar preparado para receber.

Este estar preparado exige investimento público e iniciativa privada. Condições gémeas para o desenvolvimento turístico. Na nossa Região frequentemente falta um destes pilares. Frequentemente o investimento público (centros históricos ou zonas ribeirinhas) fica sozinho e abandonado. E assim fica comprometido o retorno económico deste investimento.

Finalmente o essencial. Ou seja a tendência de todas as tendências.

O que explica muito do que o tu-

rismo é hoje. E, certamente, será amanhã. A senhora Maria e o senhor Manuel. Eles mesmos. E eles não são apenas o rosto do turismo são ainda a garantia da hospitalidade portuguesa. Se ganharem o salário mínimo (e que mínimo ele é) ou o seu trabalho for “socialmente” desvalorizado então o essencial estará em causa. E o essencial é essa coisa tão simples a que chamamos qualificação. E a que a senhora Maria e o senhor Manuel chamam dignidade.

Dignidade e turismo ou moram juntos ou o turismo não passa de um equívoco. Um equívoco talvez charmoso mas ainda assim um equívoco como qualquer outro.

E de equívocos, como todos sabemos, está o nosso país cheio.

PUBLICIDADE

por Fernando Tavares

L

i com atenção o seu Editorial desta semana relativo à Ponte sobre o Tejo. Permita-me, com o devido respeito, que discorde, em parte, quando refere que os custos da obra a levar a cabo na dita Ponte, devam ser a cargo apenas da Lusoponte. Curiosamente, já vem desde os tempos do Intendente Pinamanique a “ladainha” de que o Estado não tem dinheiro. É uma falsa questão.

O Estado Português é rico, tem os cofres carregados de coimas, multas, impostos, taxas etc. São dinheiros fáceis, não exigem trabalho nem preocupação. Os cidadãos é que são pobres, mesmo os mais ricos, que confrontados com os milionários espanhóis, são meros remediados. E vê-se, a invasão dos Bancos espanhóis, a venda de meios de produção e serviços que são comprados pelos nossos vizinhos. Ainda há pouco fiquei estupefacto como é possível um Estado vender a concessão da A23 aos espanhóis. Isto numa região do interior, esquecida por Lisboa, com um potencial de riqueza em inação. Como se compreende que, ao se atravessar para terras espanholas 1 metro, se depare de imediato com um desenvolvimento agrícola e pecuário de excelência.? Os terrenos são todos cultivados e os produtos vão dar origem a um indeterminado numero de industrias e produtos. Por exemplo do azeite fazem até produtos de beleza. E se visitarmos um Supermercado encontramos uma infinidade de produtos novos que nem conhecemos.

Há inovação e espirito de criatividade.

Gera-se dinheiro até do que aqui desperdiçamos. Lembro o caso dos lagostins de água doce, que nós aqui desvalorizávamos e os espanhóis vinham cá comprar a preço de saldo para fabricar paté. Portugal sobrevive de impostos, não da produção industrial que vamos importar ao oriente. Fábricas de reno-

me, como a Valadares, a Triumph e outras, deixaram-nas encerrar. Conclusão: Um país a sobreviver de impostos não vai longe e a UE de forma dissimulada já o fez sentir, que são necessárias estruturas. Mas voltando ao caso da Lusoponte, não há explicação para as Finanças se colocarem ao serviço das concessões, particulares, no que respeita à cobrança de portagens, tirando ainda mais rendimento, sem trabalho e sem despesa, que as próprias concessionárias. Por exemplo uma portagem de 7 euros não paga, atinge uns 102 euros nas Finanças. Ao invés de ser obrigatório criar emprego para cobrança de portagens, opta-se por manter o desemprego e obrigar os cidadãos a gastar o seu tempo de trabalho, e correr aos CTT para pagar. E se nada constar mantém-se a obrigação de continuar a procurar que lhe seja aceite o pagamento sob pena de coimas e mais coimas, quando se deveria criar emprego a mais portageiros, que por sua vez iriam criar mais produção e riqueza para o país. Se o Estado se mete em negócios com particulares para se aproveitar, deve contribuir com parte do custo das obras. Outra questão e a mais grave, todos nós vimos na TV peças de grande porte caídas da Ponte. E as obras só vão começar para o ano. Será que o material metálico da Ponte fala e garantiu que se vai aguentar até ao próximo ano? Quem se responsabiliza perante um tremor de terra e a Ponte cai? Depois de apuradas as responsabilidades vão recair sobre fatores naturais? Note-se que sobre a Ponte também circulam outros cidadãos europeus. A questão não é só a nível nacional, mas também a nível europeu. E qual o impacto negativo que pode vir a causar no turismo, quando estamos a sobreviver, essencialmente, dele? E a Ponte de Entre-os-Rios não serviu de lição?

Todos os sábados, com o semanário expresso, o seu jornal de referência, único com circulação em todo o distrito de Setúbal.

Tiragens regulares de 40.000 exemplares e audiência média estimada em 160.000 leitores.

Diretor Raul Tavares | Redação Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Eloísa Silva, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores | Departamento Comercial Cristina Almeida – coordenação | Direção de arte e design de comunicação DDLX – www.ddlx.pt | Serviços Administrativos e Financeiros Mila Oliveira | Distribuição José Ricardo e Carlos Lóio | Propriedade e Editor Maiscom, Lda; NIPC 506 806 537 | Concessão Produto Maiscom, Lda NIPC 506 806 537 | Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. | Telefone: 93 53 88 102 | Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA. Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090.

Depósito Legal; 123227/98

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OPINIÃO

97 anos do PCP comemorados na Baixa de Palmela

T

al como o mau tempo não impediu a grande Manifestação Nacional de Mulheres no dia 10, em Lisboa (facto aludido), no sábado seguinte, 17 de Março, cinquenta camaradas e amigos puseram-se a caminho e participaram no almoço-convívio que a Comissão de Freguesia de Palmela do Partido levou a cabo, uma vez mais, nos “Ídolos da Baixa”.

A iniciativa foi dirigida por Vanessa Ferreira, que apresentou a mesa onde se sentaram, entre outros, Domingos Cordeiro, da Comissão da Freguesia, Valdemar Santos, do Executivo da DORS, Luís Barata, membro do Comité Central e responsável pela organização concelhia de Palmela, e Armindo Miranda, da Comissão Política. Vanessa Ferreira enquadrou aquele acontecimento no âmbito das Comemorações do II Centenário do Nascimento de Karl Marx e da campanha em curso “Valorizar os Trabalhadores, Mais força ao PCP”, um dos

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EDITAL N.º 03/2018 ANDRÉ VALENTE MARTINS, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SETÚBAL: FAZ PÚBLICO que, ao abrigo do n.º 1, do artigo n.º 28.º, da Lei n.º 75/13, de 12 de setembro, convoca uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Setúbal, para a Sala de Sessões dos Paços do Concelho, a qual terá início no dia 27 de março de 2018, pelas 19h30, com a seguinte ordem de trabalhos:

POLITICA E CULTURA VALDEMAR SANTOS MILITANTE DO PCP

elementos predominantes da decoração do salão dos “Ídolos”, e apresentou os camaradas recentemente eleitos em Assembleia para o órgão dirigente a nível local, e do qual ela própria faz parte.

Armindo Miranda sublinhou de como o PCP foi construído: “nas fábricas”, no início do século passado entre operários fortemente influenciados pela corrente anarquista dominante, mas num caudal da forte motivação que a Revolução Socialista de Outubro, na Rússia de então, começava a incutir em todo o Mundo, e que em Portugal fez com que o PCP, caso prataicamente único na história do Movimento Comunista Internacional, não deri-

vasse de uma cisão social-democrata, antes fosse fundado como “comunista pura e simplesmente”, assumindo a teoria e os princípios marxistas-leninistas.

Após o enquadramento da actual situação política nacional e internacional com que o dirigente do Partido encerrou a sua intervenção, fizeram-se ouvir elementos do Grupo Musical “Gente Boa” com que Ezequiel Firmino primou em se fazer acompanhar vindos do Pinhal Novo, e cantaram-se os parabéns ao aniversariante com bolo e Moscatel apropriados, não sem se ter encetado a promoção da venda da Entrada Permanente – a EP – da Festa do Avante!.

Período de Antes da Ordem do Dia. Período da Ordem do Dia: 1.

Deliberação n.º 80/18 – Proposta n.º 22/2018 – DAFRH – Contratação de empréstimo para financiamento de despesas de investimento – 2017 | Adenda.

2.

Deliberação n.º 81/18 – Proposta n.º 23/2018 – DAFRH – Empréstimo referente a projetos cofinanciados pelo PORTUGAL 2020 – Adjudicação.

3.

Deliberação n.º 82/18 – Proposta n.º 07/2018 – DURB/DIPU/GAPU – Estabelecimento de Medidas Preventivas para a Frente Ribeirinha, no âmbito do processo de Revisão do Plano Diretor Municipal de Setúbal – União de Freguesias de Setúbal.

4.

Deliberação n.º 68/18 – Proposta n.º 19/2018 – DAFRH – Regulamento da Taxa Municipal de Protecção Civil (RTMPC) – Revogação.

5.

Deliberação n.º 69/18 – Proposta n.º 20/2018 – DAFRH – Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município de Setúbal – 2018.

Nos termos da Lei e dos n.ºs 6 a 8, do artigo 20.º, do Regimento da Assembleia Municipal, haverá lugar a um período para intervenção do público, que se iniciará às 20h30. A Mesa fixa um período de 30 minutos, cabendo a cada cidadão 5 minutos.

As inscrições para a intervenção do público devem ser realizadas em impresso próprio a entregar à Mesa, no Período de Antes da Ordem do Dia. Nos termos do artigo 46.º, da Lei n.º 75/13, de 12 de setembro, por deliberação da Assembleia Municipal, quando necessário, poderá reunir mais do que uma vez no decurso da mesma sessão.

Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

Paços do Concelho de Setúbal, aos 22 dias do mês de março do ano de 2018.

O Presidente da Assembleia Municipal, André Valente Martins

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