Semmais 25 janeiro

Sábado | 25. Janeiro.2014

Director: Raul Tavares

semanário - edição n.º 795 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbal

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VENDA INTERDITA

Cultura Ripado canta em Tróia

Negócios Desemprego desce, mas pouco

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Fotos: DR

Desporto Estórias de Vitor Baptista

Pais das vítimas do Meco reúnem hoje na busca de respostas Numa semana em que a comunicação social deu guarida a inúmeras teorias sobre o que se teria passado naquela noite fatídica, mantendo o foco público sobre a tragédia

e a pressão sobre o único sobrevivente, as famílias vão hoje juntar-se para decidirem quais os passos a dar na procura de respostas.

ABERTURA PÁG. 2

Poças avança no PSD contra manutenção do «poder a todo o custo»

Distrito vai dar 300 hectares à Bolsa Nacional de Terras

Santiago quer internacionalizar parques empresariais

POLÍTICA O jovem Nuno Poças está a enfrentar Bruno Vitorino na corrida à liderança da distrital do PSD. Afirma que o distrito tem sido o «parente pobre» do partido e quer «dizer basta» a quarenta anos de derrotas na região.

ACTUAL Duas grandes herdades privadas e ao abandono, localizadas em Santo Isidro de Pegões (Montijo) e na Caiada (Setúbal), vão passar para a guarda do Estado.

A ideia é arrendá-las a quem as quiser trabalhar.

NEGÓCIOS O município quer atrair potenciais investidores ao concelho, que dispõe de dois grandes parques para instalação de empresas. O edil de Santiago, Álvaro Beijinha, reuniu esta semana com gestores da Global Parques.

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Pais das vítimas do Meco reúnem hoje à procura de respostas

A tragédia do Meco continua a dar que falar e os pais dos jovens que perderam a vida querem saber o que se passou naquela noite.

As teorias são muitas. O jovem sobrevivente está sob pressão.

Roberto Dores

Perguntas e respostas O que dizem os pais?

Querem chegar à fala com João Gouveia, garantindo que não vão desistir de tentar saber ao pormenor o que se passou naquele fim-de-semana. Há familiares que chegam a questionar a responsabilidade da reitoria, perguntando se os seus dirigentes sabiam que género de praxes se fazem na Lusófona.

O que diz João Gouveia?

Nada. O sobrevivente tem estado resguardado na sua casa em Lisboa e não fala sobre o assunto. O psicólogo diagnosticou-lhe amnésia seletiva e garante que o jovem não tem condições de se pronunciar sobre os factos Apenas a irmã atende o telemóvel.

O que diz o Ministério Público?

O Ministério Público ordenou que a comunicação do óbito de Tiago André Campos desse origem a um inquérito com vista à averiguação da causa da morte do mesmo, como acontece em qualquer comunicação de óbito cujas causas são desconhecidas. A averiguação da causa da morte dos restantes cinco jovens será efetuada no seio do mesmo processo.

T

emos que nos organizar.

Houve-se muita coisa, há muitas teorias, mas a verdade é que enquanto o sobrevivente não contar o que se passou naquela noite, nunca saberemos como morreram os nossos filhos». As palavras são de António Soares, pai de Catarina, a jovem do Barreiro que integrava o grupo de seis estudantes que perderam a vida na praia do Moinho de Baixo, a 15 de Dezembro. É por isso que este sábado as familiares se vão reunir, em local que não revelam.

«Queremos articular discursos e definir como vamos actuar daqui para a frente», revela ao Semmais, numa altura em que o silêncio de João Gouveia acelera o desespero de quem perdeu os «seus».

O sobrevivente, que era o ´dux´ (líder do Conselho de Praxe

da Universidade de Lusófona) e organizador do fim-de-semana em Aiana de Cima, tinha audiência marcada para a última terça-feira, pela Polícia Marítima, que foi adiada, depois do procurador-coordenador do Tribunal do Círculo de Almada ter avocado o processo. Até aqui, o inquérito tinha estado entregue ao Ministério Público de Sesimbra.

A Procuradoria-Geral da República, através de comunicado, avançou ainda que vão ser realizadas «as diligências adequadas ao esclarecimento das circunstâncias em que ocorreram as mortes, para tanto se recorrendo aos órgãos de polícia criminal que estejam mais bem apetrechados». Ou seja, a PJ de Setúbal deverá ser chamada ao terreno para efectuar algumas peritagens, podendo mesmo vir

a inquirir João Gouveia, mas apenas na qualidade e testemunha, uma vez que, para já não há indícios de prática de crime.

De resto, é justamente esta a vontade dos pais. «A Polícia Marítima prestou um óptimo trabalho, naqueles difíceis, mas considero que agora deveria de ser a PJ a falar com o sobrevivente. Tem pessoas mais experientes neste tipo de inquérito e talvez se chegasse à verdade de forma mais eficaz», diz ainda António Soares.

O que já se sabe sobre a tragédia À casa de Aiana de Cima chegaram, pelo menos quatro jovens dia 13 de Dezembro (noite de sexta-feira), mas na tarde de sábado, horas antes da tragédia, estariam na casa alugada os sete

Etelvina Fonseca, responsável pela limpeza da casa, que os jovens tinham alugado à agência imobiliária, só voltou a pisar a moradia a 9 de Janeiro.

«Não quis ir lá. O que aconteceu foi tão grave que podia haver interesse em investigar alguma coisa. Como também não havia gente para ocupar a casa deixei estar», diz, revelando que quando lá voltou encontrou «tudo arrumado. Até a mesa do quintal estava impecável”. Terá sido João Gouveia e um amigo que arrumaram a casa e os sacos dos colegas na tarde de domingo.

Porém, a colher de pau gigante viria a ficar esquecida atrás de uma porta juntamente com o pipoqueiro. E entre o desenho de uma boneca na concha e várias palavras no cabo, houve uma que ficou na retina de Etelvina:

estudantes que foram arrastados pela onda, segundo os moradores da rua do Sol, sendo que apenas João Gouveia se conseguiu libertar da fúria do mar. Os outros eram Catarina Soares (22 anos), Barreiro, Andreia Revez (21), Loulé, Joana Barroso (22), Santiago do Cacém, Tiago Campos (21), Lisboa, Carian Sanchez (23), Seixal, e Pedro Tito Negrão (24) Lisboa. O namorado de Catarina foi jantar a Lisboa.

Depois de almoço de sábado os jovens terão iniciado actividades que os vizinhos associam a praxes. João Gouveia exibia a colher de pau gigante, símbolo de praxe, dando ordens aos outros colegas que realizavam exercícios.

A presença do grupo não passou despercebida em Aiana de Cima. Da mercearia ao café.

«praxe». Não sabe quem lhe ligou um destes dias a pedir para tentar encontrar a colher. «Corri a casa toda, mas estava atrás de uma porta», revela. O pipoqueiro era de Pedro Tito Negro.

Etelvina fez limpeza à moradia

Nem em Alfarim, onde os jovens foram vistos à noite, trajados, a caminharem em direção à praia. Cerca de sete quilómetros.

A parir daqui, só João Gouveia pode explicar o que se passou, tendo declarado à Polícia Marítima, logo após a tragédia, que os colegas foram levados por uma onda gigante quando estavam na praia do Moinho de Baixo.

Apenas o ´dux´ levou o telemóvel para a praia, tendo os restantes seis deixado os telefones em casa. Alguns pais das vítimas já relataram que tentaram contactar os filhos na manhã e tarde de domingo e que os telemóveis estavam ligados. Admitese que tenha sido João Gouveia com ajuda de, pelo menos, mais uma pessoa, a arrumar a casa durante a tarde de domingo.

DR

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«Esqueceram-se da colher e do pipoqueiro»

DR

ABERTURA

Famílias procuram organizar-se para apurarem «toda a verdade» acerca da noite fatídica

ficha técnica

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Sábado // 25 . Jan . 2014 // www.semmaisjornal.com Espaço Público

Editorial // Raul Tavares

Juventude e controlo A fatalidade do Meco, que vitimou um grupo de jovens estudantes universitários, está agora numa fase crítica, pelos episódios registados no caldo de amargura das famílias. O que poderá ser, simplesmente, um caso de negligência e até alguma loucura juvenil, pode traduzir-se numa investigação policial que vai adensar o sofrimento de todas as partes.

O problema tem variáveis que importam sublinhar e que se prendem não só com a voragem dos tempos que correm, mas também com a crise de valores e os seus impactos nos núcleos familiares, de forma consciente ou inconsciente.

Começa, desde logo, pelas saídas negligenciadas de jovens imaturos, muitos entre os 15 e os 17 anos de idade, para discotecas, ‘pubs’ e outras festarolas sem controlo, onde se bebe sem nexo, se consomem substâncias proibidas e se jogam jogos perigosos de sedução entre múltiplas idades e sexos.

As praxes desmesuradas exercitadas no ensino universitário, que ultrapassam as regras do bom-senso e ameaçam, não raras vezes, a integridade e a dignidade dos calouros, é outra das deformações que a sociedade de hoje nos oferece.

Não sabemos, em rigor, o que se terá passado naquela fatídica noite de breu na praia do Meco. Mas antes do ‘julgamento sumário’ que alguns se aprontam a fabricar, eventualmente de forma legítima, há-que encontrar no seio da família e do ensino as balizas para evitar estas mortes contra-natura, o ‘buling’ escolar, os acidentes rodoviários em noite de descontrolo e a legitimação dos vícios aparcados nos desvarios juvenis.

A

pesar da minha formação – e porque não, deformação profissional – tenho conflituado com uma ideia, que se por um lado julgo entender, por outro revoltame por ser contrária à minha maneira de viver e de pensar. E quando assim é, procuramos identificarmos com outros que assim pensam e refletem estes tempos de adulação ao “deus dinheiro”, em que tudo vale e é exigido.

Esta sociedade orientada para o ter e desconsiderando a génese antropológica do ser, foi-nos moldando (ou foram-nos moldando!) para perseguirmos com ambição o infinito, como se este fosse possível e ao alcance da dimensão humana.

Um destes dias cativou-me a atenção umas frases extraídas duma entrevista dum gestor de empresa portuguesa, inovadora e de sucesso na área da indústria farmacêutica.

Dizia ele: “O mundo ocidental tem exagerado na busca do lucro fácil”.

Quando o Vento se Levanta

Q

uando o vento se levanta leva muitas coisas à sua frente. Pó e lixo. Restos de construções erguidas nos sítios errados. Restos de restos que não têm para onde ir.

E também muitas das nossas ideias.

Muitas das certezas que pensávamos agarradas ao chão. Afinal…O vento leva e trás. Muda as coisas de sítio.

E os sítios de coisas.

O vento tem feito o papel que a política não tem conseguido, ou não tem querido, fazer. O aeroporto voou.

O TGV parou antes de andar. As obras de milhões foram parar sabe-se lá onde. Os investimentos milionários não passavam, afinal, de tostões com um banco a financiar. A financiar mal. Porque na realidade, como depois constatámos, quem afinal financia somos todos nós.

Nada como um grande projeto para esconder a incapacidade em realizar pequenos projetos. O grande é grande. Tira-nos a perspetiva. E também a capacidade crítica. O pequeno, por sua vez, exige proximidade. Pessoas em vez de folhas de excel. Convencer em vez de impor.

Argumentos em vez de propaganda.

O tempo do pequeno vem aí. Não pequeno na ambição mas pequeno só na escala. E juntando todas essas escalas temos então a verdadeira “grandeza”. Pequenos (projetos e investimentos) de todos os países uni-vos. E assim o mundo muda. O vento, aliás, destrói e arranca o grande.

Enquanto o pequeno apenas muda de sítio. Vejamos, então, o grande e o pequeno. O possível e o improvável. O desejável e o evitável.

A cidade das duas margens é uma boa ideia. Pena que, na realidade, exista a cidade (de um lado) e a

Turismo Semmais // Jorge Humberto Silva margem (do outro). A uma distância mínima, é certo. Mas essa distância aumenta ou diminui? E se não parar de aumentar? Melhor seria construir cidade. Cidades. Não interessa em que margem. Talvez diferentes. Talvez próximas. Com identidades diferentes a proximidade seria certamente mais fácil.

Outra boa ideia é a existência de uma capital na margem norte do Sado. Como na margem norte do Sado só existe uma cidade com alguma dimensão essa cidade será a capital de si própria. A vencedora antecipada de uma competição com apenas uma concorrente. Esta tendência que temos para as “margens” começa a ser preocupante.

E irritante.

Outra ideia peregrina é criar (de raiz) um novo porto de contentores na Trafaria. Quanto maior melhor.

Entretanto os portos, de Lisboa e Setúbal, ainda têm muito por onde crescer. Ainda estão longe da sua utilização plena. Mas os pequenos investimentos não interessam. Não apresentam números grandes. E prejuízos ainda maiores.

Que venha um vento, como em Troia no final da tarde, e leve tantas das ideias que são afinal resíduos.

Que venha um vento que nos traga realismo. Quando tanto há para fazer em cada freguesia, em cada bairro, em cada rua, para quê inventar? Não nos esqueçamos que “tudo o vento levou” de impérios com pés de barro a sociedades baseadas na injustiça.

Que venham ventos. E esses ventos serão certamente inspirados no deslumbrante cinema de animação

O deus lucro E acrescentava “a crise financeira teria sido uma oportunidade para tornar a economia mais real”.

Se me for permitida uma leitura superlativa destas frases, não me importarei de acrescentar o que me incomoda nos dias de hoje quando esta palavra “lucro” aparece associada ao discurso dos gestores formatados pela nova vaga duma linguagem anódina mas incomodativa, que se repete em tudo o que é discurso de apresentação de contas e de resultados de qualquer empresa. Não há “cão nem gato” que não fale da importância de “criar valor para o acionista” e “acrescentar valor ao processo ou à empresa”. Isto, para sempre desembocar na comparação homóloga de resultados tidos em períodos do ano anterior. E, invariavelmente, lá vem a penalização de certo grupo

Sinto ainda saudades de angola...

José António Contradanças Economista ou empresa que registou centenas de milhões de lucro mas que é um resultado dececionante tendo por comparação os resultados tidos no tal período homólogo do ano anterior. E vai daí, a cotação em bolsa cai porque as expectativas dos acionistas se viram frustradas.

Em resultado e visto continuarmos na senda destes objetivos sou forçado a admitir, também, que nada aprendemos com a crise que se instalou de “armas e bagagens” no nosso quotidiano. O lucro passou a

Os dezasseis anos em Angola, no Lubango, trabalhando com elevados milhares de refugidos de guerra e com a subtribo Nhaneka-Mwila e, simultaneamente, com toda a Comunicação Social, nomeadamente radiofónica e televisiva, deixaram-me uma saudade profunda reavivada, quase todos os dias, com SMSS e Emails que de lá vão chegando. África, e, concretamente, Angola, com mais de vinte anos naquele continente ( juntando os quatro, em S. Tomé), marcaram-me profundamente e realizaram-me imenso.

Outra área que me deixou muitas saudades foi o ensino e a programação televisiva da Língua Portuguesa o que me obrigou a redobrado esfoço de aprofundamento da gramática portuguesa, da linguística, etc.

Durante mais de três anos, quinzenalmente, “dei a cara” em defesa da pureza da língua - trabalho este pedido pela própria TPA e feito sem qualquer pretensão económica minha. Quem dá recebe muito mais.

Ora, é a esta última faceta do meu trabalho em Angola que me quero referir.

SINTO PROFUNDA SAUDADES DE ANGOLA TAMBÉM PORQUE DEXEI LÁ A MINHA LÍNGUA, já que, em Portugal, meu torrão natal, vim encontrar o “brasileiro mal escrito” fruto de mais uma das diversas “saídas” de Sócrates. O (des)Acordo Ortográfico – que mereceu “primazia de trato” por Sócrates e seus pares - veio vibrar um golpe duro e uma injustiça tremenda no seio da CPLP. É triste ver que Angola e Moçambique, ao se negarem a rectificar tal documento, mostraram claramente que estavam

a “ser levados” por um truque político e não a serem favorecidos por um enriquecimento da língua que lá deixamos e eles usam como língua de comunicação; para muitos dos seus habitantes, o português é já língua mãe.

O Acordo Ortográfico não é fruto da pena de Sócrates e seus companheiros de aventuras políticas. Este documento já tinha uma história de mais de uma década; muito escrevi contra ele no desaparecido “O Setubalense”, trabalhando ainda eu em Setúbal. Só que, de todos os Primeiros Ministros que governaram desde a redacção do Acordo jamais algum se deixou cair tão baixo e tão grosseiramente, tecnicamente falando. Ainda gostaria de saber qual foi a Faculdade de Letras portuguesa que tenha dado o seu aval a prato tão enjoativo, linguisticamente falando.

Continuo a escrever como acho ser correcto, graças à minha formação na língua e no latim do qual ela proveio, juntamente com o conhecimento bastante profundo que tenho de várias línguas românicas, o que permite entender melhor vários dos atropelos do Acordo Socrático.

Em Portugal, continua a divisão dos “pró” e dos “contra” o Acordo.

No ar, ficou a alínea de que o documento só entraria em vigor depois de todos os países da CPLP assinarem.

Nem o Brasil, pelo que sei, já embarcou nessa nau tão obsoleta.

Enfim!

ser cada vez mais uma palavra banalizada e em consonância com o vazio duma sociedade sem alma e sem projeto. Antes tinha-se o lucro como o esforço que dava a satisfação de alguma coisa acrescentar ao que tínhamos ou ao que colocávamos à disposição dum negócio que se quer rentável. E era saboreado quando tido, como tirar rendimento das nossas aplicações. Hoje, a ganância de não só nos bastar remunerar esse esforço e investimento, vai muito além, pretendendo sempre ter mais… e mais… e mais. Até quando? …

Ensinaram-me a máxima chinesa de que “crise significa oportunidade”.

Oportunidade que parece termos desperdiçado para nos reencontrarmos no que é a essência da nossa própria natureza. Essa mesma a que damos o nome de economia real. A que as palavras são utilizadas para significar, que a economia é este todo, complexo, posto à disposição do

homem para fruição das suas necessidades.

Mas não! Preferimos continuar a endeusar o lucro e a perorar na estratosfera da finança habilidosa que manipula e domina os nossos desejos, a nossa vontade. Continuamos a valorizar os gestores formatados nesse mundo de plástico que se abstrai das pessoas, das suas necessidades, da sua importância como ativos portadores de valor e que, verdadeiramente criam valor no contexto das empresas. Continuamos inebriados pelo culto do lucro a qualquer preço. Esse tal “lucro fácil” que permite a dita “engenharia financeira” que acrescenta um valor vácuo e que nos afasta da “economia real”.

E bem se teme que nem esta nem outras crises nos ensinem. E tão pouco nos criem uma outra atitude, a nós que nos tomamos como viciados deste processo que nos foi moldando a alma.

Álvaro Teixeira Padre

Montijo apoia “Roda Livre”

ACTUAL

O executivo municipal acaba de aprovar a cedência de dois espaços do Centro Cívico do Esteval ao “Roda Livre” – Contrato Local de Desenvolvimento Social+ para o concelho, o qual vai ser imple-

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Sivipa conquista primeira A ADEGA Sivipa, localizada em Palmela, acaba de conquistar a primeira medalha do ano com o tinto Ameias Touriga Nacional 2010, que arrecadou a medalha de Prata do Selection Award-Winning Wines at Prowein, na Alemanha.

Trata-se de um prémio «bastante importante» para a firma, pois será bastante divulgado na Prowein, em Dusseldorf, que é uma das principais feiras profissionais de vinho do mundo. Saliento que a medalha será ainda divulgada pela revista alemã “Sellection” e que vem juntarse à medalha de Prata ganha por este vinho no Vinalies de Paris do ano passado.

Pub.

mentado pelo Centro de S. Pedro do Afonsoeiro. Esta decisão confere assim ao “Roda Livre”, no qual a câmara é parceira, as instalações adequadas para o desenvolvimento das suas acções.

Seixal reclama obras urgentes O município pede urgência nas obras da Secundária João de Barros que estão suspensas, não existindo informação sobre a previsão do reinício dos trabalhos. Considera a autarquia que o Governo,

responsável pelos trabalhos, deve tomar as medidas necessárias por forma a resolver problema que coloca em condições «precárias e indignas» os professores, funcionários e alunos.

Floresta suja começa a dar multa na hora As coimas pesadas estão aí para os proprietários que não cuidarem das suas áreas de floresta. O formato será idêntico às multas de trânsito e pagas na hora.

A região conta com um extenso parque florestal privado.

Roberto Dores

O

s proprietários florestais da região que se cuidem. Quem não limpar os seus terrenos incorre em

este o caminho que permitirá reduzir o número de incêndios florestais.

Incêndios na região perto do 274 campos de futebol

A região dispõe de uma das maiores áreas privadas do país

multas pesadas que terão de pagar na hora. O alerta é feito pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que já está

a estudar com o Ministério da Administração Interna um sistema para aplicar a nova norma, que deverá entrar em vigor já no próximo verão.

Os produtores florestais são aconselhados a estarem mais atentos, até porque, na prática, explica ao Semmais o gabinete da ministra, o Governo tenciona adoptar um formato semelhante ao que há vários anos é aplicado em relação às multas de trânsito.

Isto é, os proprietários que forem autuados pela GNR terão que pagar a coima naquele instante. «Quando houver necessidade de outro processo iremos ver qual é o melhor organismo para isso, sendo certo que estamos a trabalhar com o Ministério da Administração Interna para que no próximo Verão as coisas estejam definidas desse ponto de vista», esclarece a tutela, para quem será

Recorde-se que no último Verão o distrito de Setúbal não escapou à tragédia dos fogos que percorreram o país, embora tivesse logrado ser das regiões com menos área ardida do país, com o equivalente a 274 campos de futebol, contabilizando povoamentos e matos, segundo os dados revelados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O distrito registou 30 incêndios florestais e 353 fogachos que queimaram 151 hectares de povoamentos e 123 hectares de mato. Nos incêndiosde grande dimensão, com área ardida igual ou superior aos cem hectares, o distrito exibiu apenas um caso, que se reportou ao incêndio no concelho de

Grândola, que dizimou 161 hectares de mato, dia 31 de Maio, na freguesia de Azinheira dos Barros A hipótese das multas na hora para quem mantenha os terrenos sujos, agravando o risco de incêndio, surge depois do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, ter afirmado que iria analisar o modelo de fiscalização e aplicação das multas a quem não cumpre as regras de defesa da floresta. É que, ainda segundo o ministro, o modelo em vigor cria um «sentimento de impunidade em quem não limpa os terrenos ou faz queimadas em alturas de risco».

De acordo com o plano ainda em vigor, a GNR levanta os autos, mas as autarquias não aplicam as multas.

Diz ainda o Governo que apesar dos prazos determinados por lei para a limpeza das matas, numa faixa de 50 metros em redor de casas e empresas, a maioria dos proprietários não tem ainda esse trabalho feito.

GNR garante estar pronta Já a GNR garantiu estar pronta para começar a aplicar coimas no âmbito da protecção de matas, mas admitiu que podem ser necessários reforços. A fiscalização da limpeza das matas e florestas «é um trabalho que já fazemos, a parte da aplicação de coimas é que não, mas

elaboramos todo o auto [de contra-ordenação] e depois mandamos para a entidade administrativa para que dê cumprimento e haja uma punição de acordo com a lei para aquele comportamento, neste caso a não limpeza das matas», referiu o porta-voz da Guarda, Marco Cruz.

Parque de estacionamento do Hospital Garcia de Orta já tem Via Verde O SISTEMA Via Verde já está a funcionar, pela primeira vez, no parque de estacionamento do Hospital Garcia de Orta, em Almada.

As soluções de pagamento electrónico em parques de estacionamento, disponibilizadas através do sistema Via Verde, asseguram rapidez e comodidade ao seu utilizador final.

O funcionamento do

sistema é simples: à entrada do parque, o utilizador só tem de carregar no botão Via Verde existente na consola.

Quando o veículo sai do parque fica, automaticamente, registado o tempo de estacionamento, sendo o respectivo valor descontado posteriormente na conta bancária do cliente associada à Via Verde.

As transacções efectu-

adas, correspondentes às utilizações dos parques equipados com este sistema, são mensalmente comunicados a cada cliente via e-mail ou carta-extracto.

A Linha de Apoio ao Cliente da Via Verde (707 500 900) está à disposição dos clientes, para prestar as informações e os esclarecimentos que considerem necessários.

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Quinta da Caiada, em Setúbal, com 17 hectares, poderá voltar a ter actividade

Distrito dá mais de 300 hectares à Bolsa Nacional de Terras O ABANDONADO Pinhal das Sesmarias, em Santo Isidro de Pegões (Montijo), tem um total de 297 hectares e surge como a maior propriedade na lista da Bolsa Nacional de Terras (BNT) criada pelo Governo. O objectivo do Estado passa por pegar em terrenos agrícolas, cujo dono é desconhecido, para os juntar numa base de dados, onde poderão ser arrendadas. A Quinta da Caiada, em Setúbal, com 17 hectares e aptidão para a agricultura de sequeiro, também integra a bolsa.

Segundo apurou o Semmais, o novo regime jurídico deverá ser aprovado ainda este mês, numa altura em que a legislação está pronta para ir a Conselho de Ministros. O projecto diz que as terras nacionalizadas serão depois colocadas na BNT e arrendadas, não podendo ser vendidas durante 15 anos. Ao longo desse período, se alguém fizer a prova de titularidade das terras, estas reverterão para o dono. Caso contrário ficarão nas mãos do Estado.

Estado já colocou 700 hectares na ‘Bolsa’ «Não se trata de nacionalizar terras de privados, longe disso, mas antes impedir que elas permaneçam abandonadas e lançá-las no mercado», diz o Ministério da Agricultura, acrescentando que o Estado já colocou 700 hectares de propriedades públicas no Banco de Terras,

mas o número de contratos celebrados ainda é reduzido.

Ainda assim, a tutela considera não se tratar «nenhum flop», alegando que o projeto é para concretizar «a 10, 15 ou 20 anos», pelo que admite não ser possível fazer um balanço ao fim dos primeiro ano «porque ainda há muitas arestas a limar”, acrescenta a mesma fonte.

Criada há mais de um ano, só agora é que a BNT passou a integrar propriedade do Estado uma vez que não havia enquadramento legal para que isso pudesse acontecer. De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros aprovada em Dezembro, os prédios do domínio privado do Estado que sejam identificados como aptos para a atividade agrícola passaram estar abrangidos pelos objetivos gerais da bolsa de terras.

«Com a sua disponibilização, pretende -se favorecer a exploração das terras que não estejam a ser utilizadas, bem como a das terras cuja utilização direta por entidades públicas deixou de se justificar, com preferência, nomeadamente, pela sua cedência a jovens agricultores ou para o redimensionamento de explorações já instaladas, que sejam confinantes com aquelas terras», acrescenta o diploma.

Na maioria dos casos as propriedades estão colocadas em venda, sendo que o valor pedido pelo arrendamento varia entre os 500 e os 750 euros.

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ACTUAL

Faleceu o activista Manuel Salazar O jurista e activista Manuel Salazar morreu na madrugada de quartafeira, aos 69 anos, após doença prolongada.

O antigo jurista e notário privativo do município de Setúbal nasceu em Mirandela, mas foi na cidade do Sado que exerceu toda a sua actividade profissional não só como advogado, mas também como empenhado activista em causas cívicas, nomeadamente, na luta contra o processo de coincineração de resíduos industriais perigosos na Secil tendo sido um dos fundadores do Grupo de Cidadãos pela Arrábida.

Manuel Salazar foi ainda um dos fundadores da Universidade Popular de Setúbal e dirigente do Grupo D. Fonte Nova.

Chumbita corre para Big Band Ordem dos advogados na Capricho RUI CHUMBITA Nunes é o líder da única lista até agora conhecida candidata à delegação de Setúbal da Ordem dos Advogados para as eleições que se realizam no próximo dia 7 de Fevereiro, numa altura em que os conflitos entre a actual Bastonária e algumas delegações regionais se fazem sentir.

A lista liderada por Chumbita Nunes é composta por advogados com «muitas experiências, diferentes vivências e várias idades» e onde as mulheres são em maior número «um pouco à semelhança daquilo que se passa nas salas de audiências onde são cada vez mais as juízas, procuradoras e advogadas», como explicou o candidato.

O grupo de advogados que se apresenta à liderança da Ordem, em Setúbal,

O advogado Rui Chumbita

pretende «fazer melhor do que aquilo que se tem feito até agora, não sendo, no entanto, uma lista de ruptura com o passado» e tem como objectivo juntar os advogados de modo a que possam, em conjunto, «responder melhor aos desafios importantes que se avizinham».

Em declarações ao Semmais, Chumbita Nunes considera que os advogados «andam desgarrados e a

Ordem é pouco unida», e defende que só com a união de todos os profissionais é possível fazer face às muitas alterações legislativas previstas e para as quais é necessária uma adaptação.

Nos últimos tempos, com a alteração da lei, alguns dos processos realizados por advogados passaram a ser executados por outros profissionais, nomeadamente solicitadores, agentes de execução e notários, um pouco por força das pressões exercidas por estas classes profissionais.

Chumbita Nunes admite que este é também o resultado das acções de Marinho Pinto, antigo Bastonário da Ordem dos Advogados, que «afrontou muitas vezes o poder político e a ministra da Justiça, o que levou a muitas clivagens e à situação que se vive actualmente».

A SOCIEDADE Capricho Setubalense, em parceria com o Interact Club de Setúbal, promove Jantar Solidário, a 1 de Fevereiro, às 20 horas, cujas receitas revertem a favor da sua escola de música onde estudam 50 alunos há 146 anos.

O evento, com ingresso no valor de 25 euros, une a degustação da boa gastronomia a um «grande espectáculo» musical, dado que assinala a tão aguardada estreia da Capricho Big Band, orquestra com dezoito músicos e quatro cantores.

Segundo Nuno Marques, presidente da Capricho, estão reunidos os condimentos para uma noite «memorável» de música, gastronomia e convívio, que proporciona, ainda, uma «relevante acção solidária» em prol de um projecto «único» em Setúbal.

Sobre a Big Band, constituída por 18 músicos, a maioria

com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, sublinha: «É um projecto que estimula a criação artística e que ambicionávamos há algum tempo. Finalmente conseguimos reunir as condições para a sua concretização.

Reúne músicos jovens e outros mais experientes, todos são amadores, de grande qualidade», acrescentando que a Big Band «fazia muita falta a Setúbal, dado não existir nada do género na cidade. Este projecto, que recupera a era das grandes orquestras dos anos 30, é uma mais- valia para Setúbal».

Nuno Marques, ao falar das dificuldades da escola de música, referiu que «o valor pago pelos alunos representa 50 por cento do custo que temos com os mesmos. O restante é financiado pelas receitas que vamos apurando em várias iniciativas».

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Rotary Palmela dá palestra sobre saúde O ROTARY Club de Palmela promoveu, no dia 16, numa unidade hoteleira, uma reunião temática conjunta de clubes, tendo marcado presença de rotários de Setúbal, Montijo, Palmela, Barreiro e Moita, num total de 40 pessoas.

A palestra da noite incidiu sobre o tema “Suporte Básico de Vida – O Gesto Certo no Momento Exacto” e foi proferida por Luís Pacheco, docente, e por Pedro Rodrigues, director da Femédica, entidade formativa acreditada pelo INEM.

Durante a reunião foi lançado o desafio aos clubes no sentido de, em conjunto com as autarquias e instituições, promoverem um Plano SBV Concelhio, composto por acções de sensibilização e formação aos cidadãos em geral.

O GRUPO SGS-Car, com instalações em Miraventos, Palmela, foi reconhecido pela Volvo como o concessionário n.º 1 em satisfação de clientes, uma distinção que premeia a cultura da empresa e a forma personalizada com que trabalha no difícil mercado automóvel.

Este reconhecimento é também a prova, como sublinha à reportagem do Semmais, António Dias, responsável comercial do grupo, de que a SGS-Car e os seus profissionais nos mais diversos ramos de actividade «está totalmente virada para as pessoas e para as suas necessidades».

Uma filosofia de actu-

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SGS-Car é o n.º 1 da Volvo

Instalações da SGS-Car em Miraventos, Palmela

ação que está igualmente plasmada na forma como a Volvo e outras marcas de prestígio reconhecem o profissionalismo e a experiência que o Grupo SGS-Car tem desenvolvido a sua actividade.

«Afinal apostamos e implementamos de forma

quotidiana os nossos valores em prol do cliente que são consonantes com os valores das grandes marcas com que trabalhamos», sublinha António Dias.

As coqueluches XC60 e V40 Cross Country

CULTURA Sábado // 25 . Jan . 2014 // www.semmaisjornal.com 8

Noite de Fado no Fontenova O GRUPO Desportivo da Fontenova, em Setúbal, recebe este domingo, às 19 horas, uma Noite de Fados com Milene Candeias, Jorge Nunes, Liliana Martins, Georgette de Jesus, Orlandino Teixeira, Sónia Colaço, Ernestina Cerqueira, Jorge

Gamboias, Cláudia Cecílio e Ercílio Silva, acompanhados à guitarra por Rui do Cabo e à viola por Albano Almeida. O evento, com jantar incluído, é apresentado por Susana Almeida, poesia por Alexandrina Pereira e baile com Vasco Fernando.

Município investe 150 mil euros no grupo de Benite

OS NOSSOS PRATOS DO DIA (TERÇA A SEXTA)

O grupo de Joaquim Benite vai levar à cena 42 produções de teatro, ópera, dança e música, e quatro exposições. Produzir teatro para todos os públicos é a meta da companhia que tem em carteira para estrear quatro novas produções.

António Luís

A ARROZ DE PATO (QUARTA FEIRA)

FEIJOADA DE CHOCO (TERÇA FEIRA)

A comemorar 40 anos de Rock o António Ribeiro fez-nos uma visita. Obrigado. Continua a dar-nos bom Rock Português.

Informamos os nossos clientes que continua ao seu dispor de terça a sexta o prato do dia (menu completo:7.50€) Consulte a nossa página de facebook todos os dias.

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969 389 809

Companhia de Teatro de Almada vai gastar 690 mil euros na sua nova programação para o presente ano. Este orçamento é financiado pela Direcção Geral das Artes e pelo município, com 200 mil euros cada, e por receitas próprias da companhia, no montante de 190 mil euros.

Este ano a CTA estreia as peças “Tartufo” (Março), de Moliére, com encenação de Rogério de Caravalho; “Cais Oeste” (Julho), de Bernard-Marie Koltés, com encenação de Ivica Buljan; “O Mandarim” (Novembro), a partir da peça de Eça de Queiroz e encenação de Teresa Gafeira; “Kilimanjaro” (Dezembro), a partir de Hemingway, com Rodrigo Francisco na encenação.

Em termos de espectáculos de teatro de acolhimento, onde vão

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Companhia de Teatro Almada gasta 690 mil euros em nova temporada

O director Rodrigo Francisco (ao centro) teceu críticas à falta de apoios

ser gastos 150 mil euros, totalmente financiados pelo município, é de realçar a presença do Teatro Nacional S. João, com as encenações de Ricardo Pais “Turismo Infinito”, a partir de Fernando Pessoa, e “Al Mada Nada”, de Almada Negreiros, com a participação especial dos Momentum Crew.

Na dança, o destaque vai para o bailado “Terra”, de Olga Roriz, com estreia marcada para Julho no CCB, em Lisboa, bem como para a presença dos coreógrafos Tiago Guedes, Amélia Bentes e Ricardo Ambrózio noutros espectáculos de bailado.

Gestão do CTA promete «teatro elitista, para todos» No global, a CTA vai levar a palco 42 produções de teatro, ópera, dança e música, e quatro exposições de artes plásticas da autoria de Jorge Leal, Cecília Costa, Manuel João Vieira e Inez Teixeira.

Quanto à grande novidade deste

ano, Rodrigo Francisco, o director da companhia, realça que é a quantidade de produções de teatro apresentadas, que constituem mais de metade dos 42 espectáculos da programação. No ano passado mais de 33 mil pessoas assistiram às produções da CTA. À semelhança do ano passado, os desempregados não pagam bilhete para assistir aos espectáculos.

A 31.ª edição do Festival de Teatro de Almada, com orçamento autónomo, terá lugar de 4 a 18 de Julho.

Rodrigo Francisco, citando Antoine Vitez, espera que o Teatro Municipal Joaquim Benite continue a ser um espaço «elitista, para todos». «Queremos combater a ideia de que a fruição cultural não pode estar ao alcance de toda a gente, e de que os grandes autores da dramaturgia mundial são difíceis ou massudos, como por vezes se lhes referem até pessoas ligadas à educação e à cultura», argumenta o discípulo de Joaquim Benite, Rodrigo Francisco.

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Cartaz...

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“Lusitânia Expresso” é uma viajem musical, sem pressas, de David Ripado, aos melhores monumentos da canção nacional. É uma viagem no tempo às várias paisagens estilísticas e um roteiro de homenagem aos nomes consagrados, não esquecendo os novos valores.

Casino de Tróia | 22h30.

Bilé apresenta CD de estreia Gonçalo Bilé é o mais novo “cantautor” da música portuguesa. No seu primeiro disco de originais apresenta canções leves e despreocupadas, onde funde o folk acústico, blues, roots e pop/rock.

Teatro João Mota, Sesimbra | 21h30.

Chaínho celebra 50 anos de carreira António Chainho, celebra 50 anos de carreira com um concerto que tem como convidados Rão Kyao, Marta Dias, Inês Pereira e Ana Vieira. Chaínho tem divulgado a música em várias partes do Mundo e apostado na fusão acústica de várias culturas e géneros musicais.

Forum Luísa Todi, Setúbal | 21h30.

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Viagem musical de Ripado

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Comédia musical anima Barreiro “Viva o Casamento”, uma comédia dramática, romântica e musical de Fernando Gomes, faz-nos rir, pelo ArteViva. Fernando Gomes inspirou-se na novela de Eça de Queirós “Alves & Cia”. A acção decorre em Lisboa, no início dos anos 60.

Teatro do Barreiro | 21h30

O TEATRO “O Bando”, de Palmela, continua em Fevereiro com o ciclo Vale dos Barris – Lugar de Espectáculo, iniciado em Outubro, completando assim oito meses de intensa e diversificada programação na Quinta.

No primeiro e segundo fim-desemana de cada mês, até Maio, Vale dos Barris será espaço de apresentação de espectáculos próprios, de estreias resultado de residências artísticas e de criações de grupos de todo o país e não só, parceiros de uma rede informal que pretende fomentar a troca e a partilha de espectáculos numa lógica de afinidade e contaminação.

Entre Fevereiro e Maio, o Bando apresenta a sua mais recente criação, “Senhor Imaginário, recebe o Teatro

Comédia no Barreiro

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O Bando dá continuidade ao “Lugar de Espectáculo”

Cena da peça “Senhor Imaginário”

de Montemuro, em co-produção com o Teatro Experimental do Porto; a Cia. De um actor só (Brasil); o Útero Teatro, os Peripécia Teatro e o Trigo Limpo Teatro Acert. A 10 e 11 de Maio, a programação fecha com Olhos de Gigante, espectáculo do Bando, estreado em 2013.

Desenvolvida em palcos inusitados, em espaços não convencionais, interiores e exteriores, Vale dos Barris – Lugar de Espectáculo é uma iniciativa de programação que se estabelece numa relação directa com a Quinta, situada em pleno Parque Natural Serra da Arrábida.

O GRUPO de Teatro TESFAL Teatro de Ensaio da Sociedade Filarmónica Agrícola Lavradiense, acaba de estrear a peça ‘A Menina Feia’, de Manuela Frederico Pressler, uma comédia para todas as idades.

De acordo com a encenadora, Lures Pereira, «uma jovem procura emprego na empresa do homem por quem está apaixonada, mas este, por considerála feia, recusa prestar-lhe atenção. Uma transformação, ao estilo dos contos de fadas, vai fazer com que ele finalmente repare na ‘menina feia’…»

Treze actores dão corpo a esta peça que foi considerada a peça de maior êxito da autora, tendo sido apelidada na altura, pela crítica, como uma “comédia brilhante, pelo desenvolvimento do tema e pela agilidade e elegância do diálogo”.

“A Menina Feia” é uma produção TESFAL/SFAL que sobe ao palco do salão nobre daquela colectividade lavradiense aos sábados às 21h30 e aos domingos às 16 horas.

Ofertas Semmais - Ligue 918 047 918 e peça os seus convites “A Noite”

“Viva o Casamento” “Viva o Casamento”, uma comédia dramática, romântica e musical de Fernando Gomes, continua em cena no Teatro Municipal do Barreiro, às sextas e sábados às 21h30, pela companhia local ArteViva.

Fernando Gomes inspirou-se na novela de Eça de Queirós “Alves & Cia” ao (re)escrever “Viva o Casamento”. No triângulo amoroso desta novela reencontramos as demissões e ambiguidades do quotidiano. A acção decorre em Lisboa, no início dos anos 60.

Temos para oferecer convites duplos aos nossos leitores.

Ligue e habilite-se a ganhar o seu convite que depois terá de levantar na bilheteira do ArteViva.

“Grande Revista” Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem à popular revista “Grande Revista à Portuguesa”, de Filipe La Feria, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, que continua a ser um sucesso de bilheteira. Este espectáculo protagonizado por Marina Mota, João Baião e Maria Vieira, vive sobretudo da sátira política e social, não esquecendo os cenários e os figurinos de luxo.

Paulo Sousa Costa apresenta a peça “A Noite”, de José Saramago, no Teatro da Trindade, em Lisboa, aos sábados e domingos às 21h30. No elenco constam os nomes de Paulo Pires, Pedro Lima, Joana Santos, Victor Norte, Sofia Sá da Bandeira, João Lagarto, entre outros.Tratase de uma peça com muita história, já encenada em 1979, com encenação de Joaquim Benite e direcção musical de Carlos Paredes.

Pedro do Ó Ramos em grande nas cúpulas do PSD No mês em que decidiu não se recandidatar à liderança da distrital do PSD, Pedro do Ó Ramos continua a ganhar peso nas cúpulas nacionais dos social-democratas O deputado está a dirigir a campanha de Passos Coelho à presidência do partido e esta quinta-feira foi eleito vice-presi-

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Uma comitiva do PS esteve esta semana a medir o pulso às urgências do Garcia de Orta e traçou um quadro negro.

A administração hospitalar confirmou dificuldades e falta de meios.

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Socialistas arrasam urgência do Garcia de Orta

Deputados ‘rosa’ à conversa com a administração do Garcia de Orta

Anabela Ventura

grande preocupação, ligadas à falta de especialistas, nomeadamente de anestesistas e outros, onde a concorrência do sector privado está a dificultar o recrutamento e a permanência» destes clínicos, sublinham os socialistas.

A

s condições em que o serviço de urgência do Garcia de Orta está a funcionar foram esta segunda-feira arrasadas por uma comitiva alargada de deputados, dirigente e autarcas socialistas de Almada e do Seixal.

Os socialistas afirmam que os tempos de espera de doentes com fitas azuis e verdes, «acima das dez horas, ultrapassam o razoável, o que já levou a administração hospitalar a abrir concurso para admissão de quatro novos especialistas. E há também falta de resposta de meios complementares de diagnóstico, como colonoscopias e ressonâncias magnéticas nucleares. «É uma

Gestão hospitalar ‘procura’ novos especialistas Acentuando a importância da unidade hospitalar que serve mais de 300 mil habitantes, os socialistas vão mais longe ao criticar «a reduzida e inadequada oferta de transportes públicos», que limita o acesso dos utentes aos serviços de saúde.

«Este problema foi-nos sublinhado pelos gestores do Garcia de Orta e

pelo presidente da Administração Regional de Saúde – Lisboa e Vale do Tejo», dizem os dirigentes do PS, acrescentando que deverá ocorrer em breve reuniões com os dois municípios sobre este assunto.

Outra grande preocupação levantada pela comitiva prendese com o «abandono no hospital, pelas famílias, de pessoas idosas», bem como a falta de resposta nos cuidados continuados, que faz com que, segundo concluem os socialistas, «existam camas que não deveriam estar ocupadas nas enfermarias», o que leva a uma permanência desnecessária nas urgências de pessoas que estariam em condições de transitarem para outros serviços.

dente do Grupo Parlamentar do partido.

No quadro das novas funções, Pedro do Ó Ramos vai também assumir a coordenação política, ao nível do partido, da Comissão de Agricultura e Mar e da Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local.

Catarina Marcelino ‘acalora’ debate na Comissão de Saúde OS DEPUTADOS socialistas aproveitaram a presença, quarta-feira, do ministro Paulo Macedo na Comissão de Saúde da Assembleia da República para abordar o assunto.

O grupo de deputados eleitos pelo distrito, Vieira da Silva, Eduardo Cabrita, Euridice Pereira, Ana Catarina Mendes e Catarina Marcelino, questionaram o membro do Governo a propósito da Unidade de Cuidados Continuados da Liga dos Amigos do Hospital Garcia de Orta, com 30 camas de longa duração já em funcionamento e outras 30 de média duração, estas últimas, segundo os parlamentares, à espera que o ministério protocolo um acordo de funcionamento.

Mais áspera, e num dos momentos ‘quentes’ da sessão, Catarina Marcelino exortou o deputado do PSD, Miguel Santos, a «pedir desculpa aos portugueses», retorquindo a afirmação deste sobre decla-

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POLÍTICA

Catarina Marcelino

rações do secretário Geral do PS, António José Seguro, a este propósito. «O senhor é que deve pedir desculpa aos portugueses e em especial aos que estavam nas urgências, alguns dos quais, apesar de terem fitas azuis e verdes não podem estar doze, treze horas à espera de atendimento», disse a deputada.

Catarina Marcelino lembrou que nos espaços “intermédios” das urgência do Garcia de Orta, com capacidade para 20 doentes, deviam estar 30 a 40 utentes, por falta de camas dos cuidados continuados»

Candidatura de Nuno Poças à distrital do PSD contra quarenta anos de derrotas

O JOVEM militante do PSD/ Seixal, Nuno Poças é a grande surpresa na corrida à liderança distrital dos social-democratas, nome que o Semmais já havia admitido há duas semanas. Poças, de 28 anos de idade, garante que a candidatura «não foi motivada por um mero impulso ou capricho pessoal», mas sim pela reflexão de um grupo de militantes que considerou ter chegado a hora de «dizer basta de 40 anos de derrotas» no distrito.

O candidato diz mesmo ao Semmais ser uma «alternativa» a esse marasmo do partido na região.

«Durante muito tempo tive esperança de que muita coisa pudesse mudar, mas a verdade é que tudo parece definhar cada vez mais», afirma.

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«Distrito tem sido o parente pobre do partido»

O jovem militante Nuno Poças

Reclamando a ideia de que «mais do que as pessoas, queremos mudar a forma de fazer política e de olhar o partido», Nuno Poças reafirma que não se candidata «contra ninguém». Crítico da forma como as distritais têm sido vistas pelos seus dirigentes, o candidato é arrasador: «O PSD não tem sequer bases para discutir com dignidade uma eleição autárquica, pelo que me candidato pelo partido e pela dignidade dos seus militantes».

Já em campanha eleitoral que, segundo diz, tem corrido «com óptima dinâmica», Poças afirma ao Semmais que «o partido nem sequer está próximo do distrito, porque Setúbal tem sido o parente pobre do PSD e ninguém tem feito nada para inverter a situação». E acres-

centa: «Pior ainda quando está no poder, porque o deslumbramento é tanto que não há militante de base que não diga que não se sente apoiado e desamparado».

«Manutenção do poder a todo o custo» Sobre a ‘troca’ de Pedro do Ó Ramos por Bruno Vitorino, em relação aos quais diz ter «consideração e respeito», o candidato oriundo do Seixal afirma que «esta troca de cadeiras representa, na verdade, tudo aquilo que me transtorna na política». E explica porquê: «A manutenção do poder a qualquer custo, quando se apercebe que o partido está de rastos, recorrendo ao argumento da ‘estabilidade’, só

pode merecer uma alternativa. Não me conformo com a política da evolução na continuidade que reina no PSD».

E as expectativas estão em alta.

«Contamos com as bases do partido.

Acredito no livre arbítrio das pessoas e que os militantes vão escolher livre e conscientemente. Sem medo e com vontade de mudar», afirma, categórico.

Em vésperas de uma eleição que promete ser ‘quente’, o candidato não ousa falar em resultados. Mas não tem dúvidas de que um dos propósitos da candidatura está ganho: «A primeira vitória foi já assegurada, porque o partido está vivo, a agitar-se e a reflectir sobre si próprio. O importante agora é não parar», conclui.

DESPORTO Sábado // 25 . Jan . 2014 // www.semmaisjornal.com 11

Peruano quer afirmar-se no VFC Depois de Mário João, Ozéia e Zequinha, o V. Setúbal reforçou-se com Wilder Cartagena, o médio de 19 anos, internacional sub-20 peruano, que assinou contrato até 2015. «Estou

Loureiros exibem classes

muito feliz por vir para o futebol europeu e para um clube com tanta tradição no futebol português. Prometo muito trabalho para que tudo corra bem», disse o jogador proveniente do Alianza Lima.

Este sábado, às 21 horas, a Sociedade Palmelense “Os Loureiros” promove uma demonstração das suas actividades desportivas, nomeadamente Ballet, Ginástica Rítmica, Hip-Hop, Karaté,

A estória triste de um futebolista que teve o mundo aos seus pés Foi um dos maiores e podia ter chegado mais longe. A vida desregrada e os vícios deitaram tudo a perder. Na altura não havia rendimento social de inserção.

afastar do caminho que o levou a terminar a vida como terminou. «O Victor dava a camisa, ele era um pouco “louco” com algumas atitudes…

Já naquele tempo ele era um privilegiado em relação a vencimentos, mas não se soube orientar. A vida particular também não foi a melhor por culpa dele e acabou por se deixar levar até ao fim do poço!», diz o antigo internacional português.

O ‘George Best’ português genial e conflituoso

Marta David

Victor Baptista morreu há 15 anos na maior das misérias

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N

uma altura em que todas as atenções desportivas se centram no caso de Jorge Cadete, estrela do Celtic e do Sporting, que vive actualmente do Rendimento Social de Inserção (RSI) e longe da condição social de outros tempos, o Semmais recorda outro herói do futebol. Victor Baptista teve o mundo (da bola) a seus pés, mas as «más companhias», a falta de estrutura psicológica e o consumo de drogas levaram-no a acabar na miséria. O homem que fez parar um jogo de futebol para que se procurasse o brinco que perdera morreu há 15 anos e a magia que espalhou nos relvados de nada lhe serviu nos últimos anos de vida.

Oriundo de uma família humilde, foi um “génio” em campo e a sua condição desportiva fez muitas vezes vibrar as bancadas dos estádios de futebol, primeiro ao serviço do Vitória de Setúbal, depois do Benfica.

Fernando Tomé recorda o amigo como «um dos grandes do nosso futebol, com uma condição nata para o lugar de ponta de lança, de verdadeiro homem de área», e lamenta que não tenha tido a capacidade de se

Genial com os pés, mas de feitio conflituoso, Victor Baptista teve problemas com vários treinadores e até com Juca, o seleccionador nacional na altura em vestiu a camisola das quinas por onze vezes. Em 1971, quando se transferiu do Vitória para o Benfica, ficou na história do futebol como a transferência mais cara até à altura. Três mil contos (15 mil euros) mais os passes de José Torres, Matine e Praia foi quanto valeu o negócio ao clube do Bonfim.

O álcool, as drogas e a vida desregrada levaram-no inclusive à prisão.

Depois disso, as Velhas Glórias do Vitória procuraram ajudá-lo de forma a que tivesse melhores condições de trabalho na câmara de Setúbal onde era funcionário do cemitério, e pudesse recuperar um estilo de vida saudável. Mas o destino já estava traçado. Victor Baptista, o génio que chegou a ser comparado com George Best, disse em entrevista ao jornalista Jorge Santos para a revista “Vida Mundial” que só deixaria a droga no dia em que morresse. No dia 1 de Janeiro passaram 15 anos sobre o dia em que morreu, aos 50 anos de idade, sozinho, sem honra nem glória.

Aikido, Zumba e Danças do Mundo. A entrada é gratuita.

A direcção da popular colectividade convida todos os seus associados e amigos a assistir ao trabalho e evolução das classes desportivas.

Natação do Litoral Alentejano em evidência A equipa do Clube Naval do Litoral Alentejano (CNLA) esteve em evidência no Torneio Regional de Velocidade da Associação de Natação do Alentejo, realizado em Grândola no passado dia 18 de Janeiro, ao conquistar um total de onze finais e seis lugares de pódio.

Além destes resultados de relevo, saltaram à vista as melhorias gerais apresentadas pela maioria dos atletas, em especial dos mais novos, que parecem querer deixar a sua marca bem vincada no ano em curso. A atleta Cláudia Faria representou, no dia seguinte, as cores do clube no estágio de cadetes da referida associação.

Cadetes participaram em 11 finais

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Judoca sadina Ana Cachola brilha no Masters de Odivelas

A atleta actuou na categoria -63 quilos

ANA CACHOLA começou da melhor forma a sua época ao serviço do V. Setúbal sagrando-se vencedora do Masters de Judo, na categoria de -63 quilos, em Odivelas.

A judoca que se transferiu esta época para o Bonfim derrotou a campeã nacional, Carmen Nitu, em dois combates, numa competição em que as meias-finais e a final foram disputadas à melhor de três.

No final da prova, em declarações aos jornalistas, Ana Cachola mostrou-se «muito contente com esta vitória» e considerou ser «um

bom indício» para os objectivos que definiu para esta época, que passam, segundo afirmou, «pela subida de lugares no ranking nacional».

A atleta confidenciou ainda estar feliz com a opção de se ter transferido do Sporting para o Vitória de Setúbal. «Somos uma família, o que me tem ajudado a superar algumas dificuldades. Estou bastante motivada», disse a judoca.

No próximo mês de Fevereiro, a atleta vitoriana vai disputar o Grand Prix de Dusseldorf.

Telma Monteiro de vermelho por mais uma época Entretanto, a judoca portuguesa mais medalhada em competições internacionais voltou a assinar pelo Benfica por mais uma temporada.

De águia ao peito desde 2007, Telma Monteiro admite que grande parte dos bons resultados que tem obtido se deve à boa relação que mantém com o clube da luz. «Tem sido uma boa parceria, de sucesso. O Benfica tem sido a entidade que mais tem contribuído para a minha carreira e

felizmente tenho conseguido corresponder com resultados. Tenho uma excelente relação com as pessoas do Clube, com os adeptos e sinto-me da casa», disse a atleta à Benfica TV no dia em que assinou o novo contrato.

Para este ano, Telma Monteiro já definiu como objectivos a conquista de medalhas nos campeonatos da Europa e do Mundo. Desde que está no Benfica a atleta já subiu ao pódio em seis Europeus e três Mundiais para além de ter marcado presença em dois Jogos Olímpicos.

Portos de Sines e Algarve com gestão conjunta

NEGÓCIOS

O Conselho de Ministros aprovou quinta-feira o diploma da junção dos portos de Faro, Portimão e Sines. Estão assim criadas condições para os investimentos e aumento da capacidade no acolhimento de cruzeiros e cargas. Esta

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agregação passa a designar-se de Administração dos Portos de Sines e do Algarve, S. A. A APS, S. A. Sucede nas atribuições e é investida nas competências exercidas até aqui pelo IPTM, I.P. na qualidade de administração

portuária dos dois portos, bem como nas funções de autoridade e nos direitos e deveres respeitantes às infraestruturas portuárias, incluindo as relações jurídicas relevantes, como as comerciais, tributárias e laborais.

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Mercadorias crescem 28 por cento no porto de Sines

Domingos Soares Franco

JMF vence melhor enólogo e melhor tinto do ano

A plataforma portuária movimentou 36,5 milhões de toneladas o ano passado.

contributo de dois segmentos de carga, nomeadamente, os granéis líquidos, com um crescimento homólogo de 21 por cento, e a carga geral, segmento onde se incluem os contentores, que atingiu um crescimento de 77 por cento.

Nos graneis líquidos, as exportações de combustíveis registaram

um crescimento «muito elevado», com os principais destinos a serem os Estados Unidos da América, México, Espanha, Gibraltar, Holanda e França.

Na carga contentorizada, foram movimentados 931.036 TEU, mais 68 por cento que em 2012. Os principais destinos de contentores foram a China,

Estados Unidos, Canadá, Turquia, Espanha, Brasil, Singapura e Itália.

Os destinos com maior índice de crescimento foram a África do Sul, Paraguai, Tailândia, Malásia, Austrália, Angola e Líbia.

O número de navios recebidos no porto cresceu 22 por cento, tendo escalado aquele porto 2 010 embarcações durante 2013.

Santiago do Cacém quer parques empresariais abertos ao Mundo O autarca de Santiago do Cacém pretende atrair à atenção de potenciais investidores para as indústrias do concelho.

O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, esteve recentemente reunido com responsáveis da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), que está sob gestão da AICEP Global Parques.

Entre os temas abordados, sobressai a vontade de integrar os parques empresariais do concelho numa plataforma que vai permitir a potenciais investidores estrangeiros, em qualquer parte do Mundo, ter acesso e conhecimento detalhado sobre as potencialidades das zonas industriais do município. Álvaro Beijinha sublinha a importância do projecto Global Find, tendo ficado expressa a vontade

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porto de Sines, através dos seus vários terminais, registou em 2013 a movimentação de 36,5 milhões de toneladas de mercadorias, o que significa um crescimento de 28 por cento em comparação com período homólogo. É de realçar o «importante»

O édil Álvaro Beijinha sonha com um município mais atractivo

do município de Santiago do Cacém poder também «colocar os seus parques empresariais nesta grande plataforma, que poderá ser um impulso muito importante para a captação de novos investimentos, em particular estrangeiros». À distância de um click, os potenciais investidores poderão aceder directamente no mapa à caracterização e descrição de diversos pontos de interesse de contextualização industrial ou logística. O Global Find permite

efectuar pesquisas livres em mapa ou identificar alternativas de localização através da selecção de critérios de âmbito infraestrutural, demográfico e socioeconómico pré-definidos e colocados ao dispor do utilizador.

O edil enfatiza a importância de «uma empresa que tem como objetivo a gestão de parques empresariais e que tem um grande know-how nesta área», o que permitiu a recolha de «contributos que possam ajudar numa melhor

gestão dos parques empresariais municipais, tendo como objectivo principal a captação de mais investimentos».

Os investimentos previstos para a região, que podem vir a ter importantes repercussões em Santiago do Cacém, estiveram também na agenda da reunião, tendo sido igualmente abordada uma temática que tem vindo a ser colocada nos últimos tempos: «as acessibilidades ao complexo industrial de Sines e à zona portuária, que também servem o nosso município, que se prende por um lado com as obras da futura autoestrada, a A26, e por outro lado com a questão da ferrovia, um projecto sucessivamente adiado, que é muito importante para o desenvolvimento da plataforma industrial», realça Álvaro Beijinha.

A AICEP Global Parques integra o universo da AICEP Portugal Global – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e é a parceira nacional de referência no apoio a estratégias de localização empresarial.

A José Maria da Fonseca, de Azeitão, foi distinguida nos W Awards do crítico de vinhos Aníbal Coutinho, tendo Domingos Soares Franco, o ´patrão’ da adega, sido considerado o Enólogo do Ano e o Periquita Superyor 2009 escolhido como Melhor Vinho Tinto do Ano. Os W Awards premeiam anualmente o trabalho de excelência da fileira do vinho.

Segundo Aníbal Coutinho, o trabalho de Domingos Soares Franco como enólogo principal da JMF, nas regiões Alentejana e da Península de Setúbal, tem valido, ao longo das últimas décadas, um «infindável» número de vinhos tranquilos e generosos de Setúbal com «qualidade superior e inimitável».

O crítico acrescenta que na escolha do Tinto do Ano «não há dúvida de que com vinhas velhas de Castelão de uma das únicas Denominações de Origem que ainda mantém o verdadeiro espírito original se fazem néctares de classe internacional, com a vantagem da tipicidade inimitável que pode abrir janelas sobre as vinhas e vinhos de Palmela».

Galp com boa sustentabilidade A Galp Energia foi considerada, pela segunda vez, uma das 100 empresas mais sustentáveis do Mundo pela Corporate Knights, que elabora anualmente o mais credível ranking de sustentabilidade corporativa.

A selecção de 2014, que foi divulgada no World Economic Forum, coloca a Galp Energia no 56.º lugar do ranking geral, seis posições acima daquela que foi alcançada em 2013.

Tendo em 2013 integrado este índice em que nenhuma empresa portuguesa tinha conseguido entrar, a Galp foi, este ano, a 6.ª melhor no sector energético.

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Desemprego no distrito continua a descer ainda que ligeiramente e de forma desigual

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Dados Nov/Dez 2013 e período homólogo 2012/2013

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s centros de emprego da região de Setúbal registaram no final do mês de Dezembro uma quebra no número de inscritos, tendência que tem vindo a verificar-se ao longo dos últimos meses. Ainda assim, nos vários centros do distrito estão inscritos perto de oito por cento dos desempregados do país.

Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, publicados esta semana, estavam registadas mais de 690 mil pessoas nos centros de emprego do país. Nos centros do distrito o número de candidatos a emprego era de 52989, um número que desceu cerca de quatro por cento em relação ao mesmo mês de 2012, altura em que estavam inscritos perto de 55 mil desempregados nos centros da região.

Comparando os dados agora divulgados com os números de Novembro verifica-se uma descida de cerca de 0,1% no número de pessoas à procura de emprego registadas na região, dentro da linha dos

Tendência de queda não é linear em todo o distrito

valores registados a nível nacional, embora ligeiramente abaixo.

A tendência de quebra registada não é linear a todo o distrito. Apesar de a nível global se registarem menos 512 inscritos, há centros de emprego que acolhem mês após mês mais pessoas à procura de trabalho. Nos casos dos centros do Litoral Alentejano e do Sul do Tejo (que incluí os concelhos de Barreiro, Montijo,

Moita e Alcochete) a tendência verificada foi para um acréscimo de desempregados.

Entre os desempregados a maioria são homens, embora as percentagens entre sexos não apresentem grandes diferenças. A maior parte dos desempregados do distrito é de curta duração, mais de 40 por cento perderam o emprego há menos de um ano, e

Almada Sul Tejo Seixal Setúbal Litoral alentejano Total país

Dez. 2013 9812 14498 11842 11094 5743 690535

Nov. 2013 9922 14219 12562 11226 5572 692019

Diferença -110 279 -720 -132 171 -1484

Almada Sul Tejo Seixal Setúbal Litoral alentejano Total país

Dez. 2013 9812 14498 11842 11094 5743 690535

Nov. 2012 10813 14124 13009 11184 5838 710652

Diferença -1001 374 -1167 -90 -95 -20117

situam-se na faixa etária dos 35 aos 50 anos.

Doze mil desempregados nos últimos 3 anos Desde o início da década, o distrito ganhou perto de 13 mil desempregados. No início de 2010 estavam registadas nos centros de emprego pouco mais de 40 mil pessoas, um

número que cresceu na ordem dos 32 por cento no prazo de três anos, fruto do encerramento ou redução de produção de muitas empresas, sobretudo na construção civil. Ainda assim, o final de 2013 mostra um cenário menos “negro” do que em 2012. Entre o início da década e o final de 2012 registaram-se no distrito mais 14662 desempregados, num aumento de mais de 36 por cento.

LOCAL Sábado // 25 . Jan . 2014 // www.semmaisjornal.com 14

Observação de Aves no Barreiro NO PRIMEIRO sábado de fevereiro regressa o ‘reserva o sábado’ 2014. ‘observação de aves’. trata-se de uma actividade gratuita limitada a 30 participantes, pelo que deverá ser feita inscrição através da

linha verde 800 205 681. o ponto de encontro com os participantes está marcado para as 9 horas no centro de educação ambiental da mata da machada e sapal do rio coina.

“Musicais” reabre no Freeport ACABA de inaugurar no Freeport Alcochete o espaço Musicais, que depois de anos a animar as noites lisboetas, instalou-se na margem sul.

Contando com a gestão de Mico de Câmara Pereira, o Musicais

Sesimbra alarga salas do pré-escolar

é um espaço de diversão que conta com música ao vivo, pista de dança, zona de jogos, com bowling, matraquilhos e snooker, para além de uma oferta de restauração alinhada com o conceito do espaço.

Palmela promove energia sustentável

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A CÂMARA Municipal de Palmela vai promover, entre 29 de Janeiro e 7 de Fevereiro, um conjunto de sessões de debate sobre o Plano de Acção para a Energia Sustentável de Palmela (PAESP).

Destinadas à sociedade civil, estas oficinas, que se constituem como um importante processo de participação e cidadania, decorrerem às 21 horas, em vários pontos do concelho, e pretendem dar a conhecer a versão preliminar do plano, promovendo a discussão sobre o documento, para que resultem medidas viáveis e consonantes com o contexto actual.

As salas contaram com apoio do programa da rede de equipamentos sociais e foram construídas em terrenos cedidos António Luís

A

Liga dos Amigos da Quinta do Conde inaugurou, no passado dia 18, as salas do pré-escolar, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, do presidente do município, Augusto

Pólvora, e do presidente da LAQC, José Anselmo.

O novo espaço resulta de uma ampliação do edifício da creche da LAQC, que veio dotar o equipamento com mais quatro salas, três para o pré-escolar, que vão acolher 75 crianças, dos 3 aos 6 anos, e uma polivalente.

Durante a cerimónia, o presidente do município Augusto Pólvora, enalteceu o trabalho e dedicação da LAQC. «Felicito o percurso excepcional da Liga que, em 5 anos, conseguiu dar vida a um projecto e colmatar necessidades evidentes na freguesia».

O autarca recordou ainda que o edifício foi construído num terreno cedido pela Câmara Municipal, com o apoio do Programa

de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais e financiado também pela autarquia.

Aspecto destacado pelo secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, que salientou «a importância da articulação entre todas as entidades do poder local que trabalham para o bem dos outros».

Para o secretário de Estado, o investimento ao nível da educação é fundamental para o crescimento do país. «Este equipamento é prova de que se houver o sonho e vontade é possível realizar espaços de qualidade e segurança e escolas tão válidas como esta».

João Grancho referiu ainda que «cada vez mais se torna evidente que o sucesso escolar começa logo no

início, no pré-escolar, e é neste sentido que todos temos que trabalhar».

Visivelmente emocionado, José Anselmo, presidente da LAQC, lembrou que «esta ampliação vem permitir que as crianças possam continuar até ao 1.º ciclo no mesmo equipamento, evitando assim a entrada noutro lugar e tudo o que isso implica».

José Anselmo terminou o seu discurso agradecendo a todos o esforço e empenho, destacando a entreajuda da autarquia na fiscalização da obra, que disponibilizou dois técnicos, o trabalho do arquitecto Pedro Vieira, «que se revelou um profissional exemplar e de todos os funcionários, que todos os dias dão o melhor de si em prol dos mais pequenos».

Grândola baixa taxas sobre imóveis

ESTE sábado, às 16 horas, decorre a sessão “Arte Contemporânea para Bebés”, dos 6 meses aos 3 anos.

Pretende-se apresentar várias obras que servirão de ponto de partida para o contacto com os elementos da linguagem visual. A sessão é acompanhada por música e momento de arte plástica.

A 8 de Fevereiro, às 16 horas, acontece “Bebés ao Colo”, dos 0 aos 2 anos.

Nesta sessão, a música, o movimento e os vocalizes são adaptados de forma lúdica para as crianças.

A ASSEMBLEIA Municipal de Grândola aprovou recentemente a proposta submetida pela câmara municipal para a descida da taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis, para prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI. Deste modo, a taxa vai passar de 0,4 para 0,38 por cento.

Na mesma reunião, a Assembleia Municipal de Grândola aprovou a proposta de isenção do pagamento de derrama para os sujeitos passivos com volume de negócios até cento e cinquenta mil euros.

O MONTIJO, em parceria com a Agência Regional de Energia para os concelhos de Montijo, Barreiro, Alcochete e Moita, está a promover a campanha de recolha de óleo alimentar usado no âmbito do projecto Recoil. Trata-se de uma iniciativa apoiada pela CE que decorrerá até 2015 e visa o aumento da produção sustentável de biodiesel e a sua inclusão no mercado local pelo incremento do processo de recolha e reconversão de óleos alimentares usados

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Sines desenvolve Recolha actividades para de óleos usados bebés no Montijo

Iniciativa é apoiada pela CE

gerados a nível doméstico.

A autarquia colocou à disposição dos munícipes, oleões, contentores selectivos para deposição do óleo alimentar usado. Estes equipamentos estão preparados para receber o óleo alimentar usado que deve ser acondicionado dentro de garrafas.

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O presidente do município Augusto Pólvora enalteceu o trabalho e dedicação da Liga dos Amigos da Quinta do Conde em prol da comunidade

Oficinas para a população

‘Patrulheiros’ olham por Setúbal O MUNICÍPIO aprovou quartafeira, em reunião pública ordinária, a celebração de um protocolo para prosseguimento do projecto de vigilância de espaços públicos por patrulheiros.

O acordo, a assinar com a União das Freguesias de Setúbal e a Associação Centro de Bem-Estar Social dos Reformados e Idosos de Setúbal, estabelece que a autarquia atribui 85 mil e 800 euros com vista à garantia do trabalho dos patrulheiros por 12 meses.

O protocolo destina-se à «vigilância de equipamentos e espaços verdes, por parte dos patrulheiros, contribuindo assim para a promoção de uma correcta utilização dos mesmos».

A deliberação camarária aponta a «experiência de gestão positiva» deste projecto, desenvolvido há 4 anos, e a «elevada frequência de utentes nos espaços em questão», em especial nos dias úteis ao final da tarde e durante o fim-de-semana.

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Sábado // 25 . Jan . 2014 // www.semmaisjornal.com

A proposta foi aprovada por unanimidade no passado dia 15

Moita valoriza e preserva identidade do concelho “MOITA Património” é a designação do programa municipal de apoio à investigação e divulgação que o município aprovou, por unanimidade, na reunião do passado dia 15. Este programa surge com o objectivo de incentivar o estudo e a divulgação do Património e da História Local, criando um mecanismo de apoio, no valor total de 10 mil euros, que estimule a investigação, criação e edição, fomentando, desta forma, o aparecimento de novos trabalhos e projectos nestas áreas, com ênfase na história local, arqueologia e etnografia do concelho.

Podem candidatar-se a este programa investigadores e autores a residir em Portugal e com mais de 18 anos, associações, instituições particulares de solidariedade social e entidades e estruturas profissionais, nas áreas da cultura e do ensino. Os trabalhos apresentados têm de ser inéditos, com interesse para divulgação aos munícipes e que projectem o município.

A autarquia pretende que este programa de incentivo tenha uma periodicidade bienal, podendo a temática variar de edição para edição.

Barreiro valoriza frente ribeirinha com nova imagem A OBRA da Avenida Bento Gonçalves deverá estar concluída em meados de Fevereiro. O município tenciona criar um grupo de trabalho para dinamizar aquela artéria e projectar um evento para a sua inauguração. O desafio foi lançado numa reunião recente com comerciantes da zona beneficiada ao abrigo do

“Regeneração Programada da Área Ribeirinha de Alburrica”.

De acordo com o presidente do município, Carlos Humberto, «a zona ribeirinha pode ser um potencial» do Barreiro, o qual justifica a «disponibilização de 1,2 milhões de euros, para umas obras que ascendem a 4 milhões de euros».

Santiago do Cacém associou-se à luta contra cancro O MUNICÍPIO de Santiago do Cacém e o agrupamento 722 de Santiago do Corpo Nacional de Escutas associaram-se à Liga Portuguesa Contra o Cancro para a concretização do seu peditório anual.

Segundo a direcção do Núcleo Regional do Sul da Liga Contra o Cancro, a resposta positiva do município na divulgação do peditório «deu um contributo inestimável para que haja cada vez mais cidadãos a beneficiar do apoio que a Liga proporciona aos doentes oncológicos».

Esta Liga divulgar informação

sobre o cancro e promover a educação para a saúde, com ênfase para a sua prevenção, bem como contribuir para o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico, em todas as fases da doença, cooperar com as instituições envolvidas na área da oncologia, nomeadamente os Centros do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil e os hospitais das Regiões Autónomas; estimular e apoiar a formação e a investigação em oncologia; e estabelecer e manter relações com instituições congéneres nacionais e estrangeiras.

Concerto de ano novo no Barreiro DR

A JUNTA de S. Francisco festeja, este domingo, o 29.º aniversário da criação da freguesia com a realização de uma sessão solene no salão do edifício–sede, às 15h30.

A cerimónia solene contará com as intervenções do presidente do município, Luís Franco, e do presidente da Junta de Freguesia, Luís Madeira, contando ainda com a actuação do Grupo de Sevilhanas de S. Francisco.

Com 2187 habitantes, segundo os Censos de 2011, a Freguesia de São Francisco foi criada pela Lei n.º 75/84, de 31 de Dezembro, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 1985, sendo esta a data oficial da sua criação, mas devido a vários constrangimentos não foi possível à Junta ter já assinalado a efeméride.

Na área onde hoje existe o núcleo mais antigo da freguesia existiu outrora o concelho de Sabonha que incluía uma área territorial que ia de Alcochete a Sarilhos, incluindo o Samouco e a Aldeia Galega.

INICIATIVAS

A SDUB “Os Franceses” recebe, este domingo, às16 horas, o concerto de Ano Novo 2014 com a Banda da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, dirigida pelo Maestro David Correia.

Este espectáculo, com entrada livre, conta com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro.

Plataforma para ver no site

Almada apoia associações do concelho JÁ ESTÁ disponível no site do município, a Plataforma de Benefícios Públicos. Trata-se de uma ferramenta virtual que visa apoiar as associações do concelho. No âmbito do Regulamento Municipal de Apoio ao Movimento Associativo, que se destina ao apoio a acções/projectos de entidades sem fins lucrativos, foi criada uma plataforma online.

Disponível na primeira página do site, a plataforma permite a consulta do regulamento, o registo de entidades, o envio de candidaturas e documentação, assim como a consulta da informação já entregue no município.

Dança medieval em Alhos Vedros Inserido nas comemorações dos 500 anos do Foral de Alhos Vedros, o “Sons ao Entardecer” deste mês, este sábado, Às 15 horas, na Capela de S. Sebastião, na Moita, vai ser dedicado à dança medieval. A professora de dança, Leonor Beltrán, orienta a oficina para jovens.

Licores dos deuses em Palmela

Alcácer promove rastreios de saúde à população do concelho A CAMPANHA “Saiba + sobre a sua condição física e saúde”, desenvolvida pela Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, sector de Desporto do município, juntas de freguesia e instituições, arrancou com o rastreio de médicos, enfermeiros e restantes funcionários do Centro de Saúde no dia 16.

O objectivo é identificar os principais problemas de saúde que afectam a população, através de um programa de rastreios itinerante. A próxima acção decorre dia para 30 na freguesia de Santa Susana.

«Queremos de apostar nos cuidados primários e com a ajuda dos nossos parceiros,

como é o caso da autarquia, vamos tentar chegar a toda a comunidade para podermos actuar mais tarde na prevenção», afirmou Dulce Jesus, uma das enfermeiras que participa na campanha.

O programa funciona através do preenchimento de ficha com os dados pessoais e a resposta a um pequeno inquérito sobre a diabetes. Após a medição da altura e do peso, o utente passa para uma máquina que, através de sensores, vai apurar a taxa de gordura corporal, o nível de gordura visceral, os índices de massa hídrica, muscular e óssea, o metabolismo basal e a idade metabólica.

Inaugura este sábado, às 17 horas, a exposição “Licor(es) dos Deuses”, de César Teles, na biblioteca de Palmela. Nascido em Angola, César Teles vive em Lisboa e é professor e pintor, dedicando-se, também, à escrita e à fotografia. Participou em duas dezenas de exposições.

Masterclasses de BD em Setúbal O autor de banda desenhada José Ruy estará presente a 13, 14, 20 e 21 de Fevereiro na Casa da Cultura, em Setúbal, para masterclasses para alunos do secundário e profissional. As inscrições, de participação gratuita, às 10h30 e às 14h30, podem ser feitas através do endereço casacultura@munsetubal.pt.

Canil municipal do Seixal adopta amigos de quatro patas A CAMPANHA Adote Um Amigo de Quatro Patas arranca este sábado, das 9 às 12.30 horas e das 14 às 17 horas, no canil/gatil municipal, em Arrentela. A iniciativa repete-se no último sábado de cada mês, sempre neste horário e no mesmo local. Em 2013, foram adoptados 214 cães e 131 gatos e restituídos aos seus donos 18 canídeos.

No total saíram do canil/gatil municipal 363 animais.

Uma postura municipal inédita estabelece que no Seixal os animais

recolhidos não são abatidos. Deste modo, a promoção da adopção é um dos grandes objectivos do canil/ gatil.

No último sábado de cada mês é promovida uma campanha de adopção com o tema Adopte Um Amigo de Quatro Patas, que pretende aproximar as pessoas dos animais abandonados e lembrar que um gesto simples e solidário pode fazer toda a diferença. Pontualmente, têm lugar campanhas extraordinárias.

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Alcochete festeja aniversário de freguesia

O mestre José Ruy