Semmais 28 fevereiro 2015

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JOSÉ A. CONTRADANÇAS Fala sobre a 'eterna' ligação ferroviária Sines-Elvas (Caia).

RODRIGO FRANCISCO E agora a dança, diz o nosso articulista em tom crítico.

JORGE HUMBERTO A TINA para compreender melhor o tempo que corre.

JORGE SANTOS O acreditar estranho em polémicas do futebol e política.

ELISABETE CAVALEIRO Disserta sobre a morte para criticar política de funerais.

DAVID SEQUERRA Releva a importância do futebol jovem e seus feitos.

Distribuído com o

VENDA INTERDITA Sábado | 28 fevereiro 2015

Diretor: Raul Tavares

semanário — edição n.º 845 • 8.ª série — 0,50 € • região de setúbal

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SOCIEDADE 4 e 5

NEGÓCIOS 12

CULTURA 9

Alentejo é 'rei' na Bolsa de Turismo de Lisboa e região marca presença de luxo.

Fim do EOS na Autoeuropa mantém trabalhadores tranquilos mas na expetativa.

Magia de Luís de Matos leva ilusão ao Teatro Joaquim D'Almeida, no Montijo. Fotos: DR

No dia em que choveram demissões no Hospital do Litoral, Governo dá 'bónus´ para atrair médicos A demissão dos 16 chefes de equipa das urgências do Hospital do Litoral Alentejano, caiu que nem uma bomba esta quinta-feira. Em causa, falta de condições que, segundo os clínicos, colocam em perigo a saúde e a segurança dos doentes. Tudo isto, na semana em que o Governo decidiu dar um 'bónus' para atrair e fixar médicos nos concelhos mais a Sul. PÁGS. 3 e 16

Presidente da CIMAL em entrevista, afirma estar a ser desenhado um legado para o futuro ENFOQUE Em vésperas de assinar um histórico plano estratégico para o Alentejo, Vítor Proença, líder da CIMAL - Comunidade Intermuncipal do LItoral Alentejano, afirma, em entrevista, estarem a ser desenhadas «as linhas de ação para um futuro legado do território do Litoral Alentejano. PÁG. 2

Alcácer vai ter Centro de Competência do Pinheiro Manso

Tribunal de Contas dá razão à maioria PS no Montijo e Nuno Canta 'desafia' oposição

NEGÓCIOS O novo Centro de Competência do Pinheiro Manso e do Pinhão vai ser instalado em Alcácer do Sal, para coordenar a investigação nesta área. O acordo foi assinado, ontem, entre o município e o ministério da Agricultura e do Mar.

POLÍTICA O presidente da Câmara de Montijo, Nuno Canta, exige que a oposição «tire consequências políticas» da decisão do Tribunal de Contas, que lhe dá razão na polémica sobre a revisão dos contratos de execução de competências para as freguesias. O edil pede ainda consenso para aprovar orçamento.

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ENFOQUE

Presidente da CIMAL, Vítor Proença, em entrevista, explica os contornos do Plano Estratégico para o Alentejo

«Estamos a desenhar linhas de ação para um futuro legado do território do Litoral Alentejano» A carta de compromisso que é considerada histórica encerra um ciclo de planeamento. O presidente da CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, Vítor Proença, explica o que está em causa, sem esquecer que o novo quadro de apoios comunitários brinda o Alentejo com mais de mil milhões de euros

SEMMAIS — O que está em causa com esta iniciativa? VÍTOR PROENÇA — Esta sessão de apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral 2020 encerra o ciclo de planeamento. Mas abre uma nova fase, a da prossecução da Estratégia e dos objetivos nela expressos. A Estratégia foi muito participada, bastante discutida, envolveu um conjunto muito significativo de atores da região e congratulamo-nos com o facto de existirem condições para a subscrição de uma Carta de Compromisso para o Desenvolvimento Integrado entre todos. Estamos a ser consequentes com o trabalho dos últimos quase dois anos: se nos reunidos todos em torno da construção de uma Estratégia para o Território, então devemos assumir um Compromisso de futuro. Quais os prontos estratégicos que o Compromisso sistematiza? A Carta de Compromisso traduz dois aspetos que estiveram sempre presentes ao longo do planeamento estratégico: não estamos a fazer uma Estratégia para os fundos comunitários, tão pouco uma Estratégia para investimentos municipais. Por estes dois factos é que as mais diversas entidades do Alentejo Litoral corresponderam sempre aos reptos que lhes foram lançados no âmbito da CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral para se sentarem todos à mesma mesa. A Carta de Compromisso traduz essa dinâmica de partilha e comprometimento, de participação e amplitude na abordagem das questões que respeitam a este território. Sem adiantar muito mais, porque apresentamos a iniciativa no dia 3 de março, em Sines, posso apenas acrescentar que a Carta fixa a escrito o seguinte: revemo-nos nesta Estratégia e comprometemo-nos, cada

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Texto Anabela Ventura

O edil de Alcácer do Sal, Vitor Proença, preside à CIMAL e quer envolvimento dos agentes para os novos desafios

um na sua área de intervenção, a contribuir para que o Alentejo Litoral no seu conjunto alcance estes objetivos, estas metas. Em termos práticos como se operacionaliza no terreno? Temos de reconhecer que o Alentejo Litoral, nesta matéria, se posicionou um tanto na dianteira. Quero com isto dizer, simplesmente, que não estivemos à espera que o Governo apresentasse os instrumentos do novo quadro comunitário, o Portugal 2020, para assumir compromissos. Este conjunto de parceiros quis fixar-se já nos seus objetivos. Quando conhecermos todos os instrumentos para a territorialização das intervenções entramos noutra fase do processo. Mas temos uma certeza: estas cerca de 50 entidades foram convidadas, e aceitaram, integrar um órgão consultivo da CIMAL, o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal, legalmente previsto. E é nesse órgão que se baseará o modelo de governação, acompanhamento e monitorização da Estratégia. Aliás, esse órgão aprovou a presente Estratégia no passado dia 7 de novembro de 2014 numa reunião que decorreu em Alcácer do Sal. Para além dos municípios que outras entidades estão envolvidas? São quase 50 entidades, se enumerar algumas serei injusto. Contudo, essa informação é pública e pode ser consultada no sítio internet da CIMAL. Temos a honra de ter no Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal as associações locais e regionais dos diversos setores de atividade, os organismos da Administração Pública desconcentrada, institutos públicos, empresários e as gran-

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des empresas, o universo académico, do ensino superior e da investigação, os organismos da saúde, entre outros. Aliás, é curioso que ainda exista quem defenda que não temos massa crítica nem densidade. O Alentejo Litoral é uma sub-região com enorme vitalidade e repleto de iniciativa. Este processo de planeamento que empreendemos é a prova disso. é uma sub-região com enorme vitalidade e repleto de iniciativa. Este Que valores, no âmbito do novo Quadro Comunitário podem ser aproveitados pelo Litoral Alentejano e seus agentes? Até ao momento prendemo-nos muito pouco na discussão dos montantes financeiros. Estivemos preocupados em ter um Estratégia ampla e na qual todos se revejam. Na fase seguinte vamos preocupar-nos em estruturar s iniciativas, em apresentar bons projetos que produzam resultados para o território e para as populações. Como disse, desconhecemos, ainda, os conteúdos dos instrumentos que estão previstos no âmbito do Portugal 2020. O Programa Operacional Regional do Alentejo tem uma dotação global superior a mil milhões de euros. Cerca de 126 milhões de euros estão, digamos assim, cativos para iniciativas de âmbito municipal a enquadrar em investimentos territoriais integrados a apresentar pelos Municípios no âmbito das Comunidades Intermunicipais. Mas mesmo as iniciativas municipais têm outras fontes de financiamento possível e as iniciativas privadas igualmente. Não podemos especular um número. Devemos é orientar-nos

Meia centena assina terça-feira, em Sines, compromisso histórico O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Alentejo Litoral vai ser apresentado esta terça-feira, no auditória da administração do Porto de Sines. A iniciativa, considerada histórica, reúne meia centena de entidades que vão assinar a Carta de Compromisso Sub-Regional. A sessão, onde marcará presença Augusto Mateus, responsável pela elaboração do Plano, e António Dieb, presidente da CCDR Alentejo, para além dos presidentes da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, e da APS, João Franco, será presidida pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida. Recorde-se que a CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, presidida por Vítor Proença, inclui os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, do distrito de Setúbal, e ainda Odemira.

para os bons projetos e para os resultados que legamos ao território. Quais são as áreas sensíveis a desenvolver? A Estratégia que apresentamos no dia 3 de março assenta em dois pilares: primeiro, o desenvolvimento do Alentejo Litoral opera-se com base na procura externa, nacional e internacional, segundo a qualidade de vida que a região oferece é distintiva. No primeiro pilar, da procura externa, identificámos

como eixos fundamentais as questões da afirmação do produto turístico, dos recursos endógenos (desde a agricultura, setores agroalimentar e hortícola, recursos do mar, entre outros) e evidentemente o polo económico de Sines. No segundo pilar, ao nível da qualidade de vida, há que qualificar o território nas suas acessibilidades físicas e virtuais. Claro que subjazem a estes eixos estratégicos um conjunto vasto de condições transversais que dependem menos do território. Falamos, por exemplo, de questões de governação territorial, de ordenamento, política fiscal, de infraestruturas e políticas públicas. A nossa aposta foi a de construir uma Estratégia ampla, ou seja, que não limite as iniciativas endógenas, mas que as enquadre. Por isso mesmo, além da Estratégia propriamente dita, incorporámos um Plano de Ação para 2020 com sete iniciativas âncora que se desdobram em mais de 30 ações. E isto liga-se com a Carta de Compromisso que assinamos no dia 3. Porquê? Porque os que os parceiros dizem naquela Carta é que se comprometem com ações que tenham cabimento nesse conjunto de ações e iniciativas. Não estamos a definir projetos, estamos a desenhar linhas de ação. E que iniciativas âncora estão previstas? São sete iniciativas âncora: Orientar as empresas para a competitividade e inovação; Montar experiências turísticas diferenciadas; Promover iniciativas empresariais geradoras de emprego; Garantir a sustentabilidade e a utilização eficiente dos recursos; Favorecer a coesão e inclusão social; Ordenar para atrair e povoar; Governar em rede. Cada uma delas subdivide-se em ações. E nessas ações estão identificados os potenciais parceiros ou promotores, o que se prende com os contributos que foram sendo sistematizados ao longo deste tempo. Algumas das iniciativas e das ações enunciam projetos em concreto, mas isso não significa que naquelas iniciativas caibam apenas aqueles projetos ou que estes sejam mais prioritários que outros. As iniciativas âncora e as ações que as substanciam são, essencialmente, um referencial para o enquadramento do conjunto das intervenções que se virão a implementar no Alentejo Litoral. Neste momento, quer os Municípios quer os restantes parceiros aprofundarão um trabalho de planeamento mais micro, relativo aos seus próprios projetos e intervenções, tendo sempre como suporte quer este enquadramento quer a articulação que se manterá em sede de Conselho Estratégico na CIMAL.

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SOCIEDADE

Nova empreitada da Simarsul em Palmela

Politécnico de Setúbal discute ensino superior

A Simarsul e a Câmara de Palmela vão assinar a consignação da empreitada de execução para a conclusão dos Sistemas de Drenagem e Elevatórios da Ligação entre os Subsistemas Brejos do Assa e

O secretário de estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, vai estar presente, quarta-feira, no seminário “Criação de CTeSP no ensino superior: Construindo redes, promovendo o emprego

Montado – Fase 1 – Brejos do Assa e Passadeiras, esta sexta-feira, na sede o Grupo Desportivo “Estrelas de Algeruz”. A cerimónia vai contar com a presença dos respetivos presidentes.

no estreitamento das relações com a Comunidade”, organizado pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), a partir das 14h00, no Auditório Nobre do IPS, Campus de Setúbal do IPS.

Mil euros por mês de incentivo nos primeiros seis meses, valor que reduz até 250 ao fim de um ano

«Bónus» para os médicos que escolham o Litoral Alentejano não convence utentes É mais uma forma de atrair clínicos para as zonas rurais e interiores, porque a escassez de médicos no Litoral Alentejano é acentuada. A ideia é fixar estes profissionais à terra. O otimismo é moderado Texto Roberto Dores A COMISSÃO Utentes de Saúde do Litoral Alentejano está «moderadamente otimista» com os incentivos criados pelo Governo para tentar convencer os médicos a fixarem-se nas zonas do país que tenham falta destes profissionais. «O número de clínicos de que carecem as nossas extensões de saúde é tão elevado que esta medida até pode aliviar o problema, mas nunca o irá resolver», afirma Dinis Silva, lamentando que as urgências do hospital do Litoral Alentejano, por exemplo, «vivam à base de médicos tarefeiros e até a pediatria seja servida por médicos de clínica geral». Segundo a proposta do Ministério da Saúde, que já está em discussão pública, a tutela aposta em dar aos médicos um incentivo de mil euros mensais nos primeiros seis meses, que serão reduzidos para 500, sendo que ao fim de um ano da colocação os clínicos ficarão a receber 250 euros por mês.

Utentes têm saido à rua em manifestações de desagrado pelos cada vez mais penalizados serviços de saúde

Ainda de acordo com o plano – contemplado no Orçamento de Estado para 2015 – os incentivos serão alargados a compensações para despesas de deslocação e de transporte e outros benefícios, como é o caso de mais dois dias de férias por ano, a garantia na transferência de escola para os filhos e facilidades na colocação de emprego para o cônjuge. Por se tratar de uma das zonas do país mais desfavorecidas em número médicos, o Litoral Alenteja-

A importância de fixar pessoas à terra De resto, esta solução do Governo vem ao encontro do que o que bastonário reclama há algum tempo, assumindo ser esta solução a única forma de inverter o fenómeno da falta de médicos em zona como o Litoral Alentejano. «É essencial investir na fixação de pessoas em todos os sectores e a nível da saúde em particular», acrescenta, justificando que «os médicos portugueses têm muitas alternativas de trabalho, no sector privado e através da emigração. Enquanto nos outros sectores de formação se começa a procurar emprego no final do curso, lá para os 24 a 25 anos, os médicos é só depois dos 30. Se não encontrarem uma situação que compense, em termos remuneratórios, vão ter que encontrar outras alternativas lá fora», insiste.

no estará na linha das prioridades, até porque os cem mil utentes anuais duplicam nos meses de Verão entre Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira. Porém, Dinis Silva diz que se o Governo pretende-se mesmo resolver a escassez de médicos na região nunca tinha acabado com o chamado Serviço à Periferia. O mesmo que conduzia médicos em início de carreira para fora das grande cidades. Estávamos na década de 80. «Ainda hoje cá temos médicos que vieram nessas circunstâncias e ficaram na região», sublinha o dirigente. Na reação ao incentivo, que não existe em mais nenhum outro sector da Função Pública, o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, considera que se trata de «um passo positivo no bom sentido. Não porque corporativamente nós queiramos qualquer discriminação positiva, mas antes porque as regiões desfavorecidas necessitam de uma discriminação positiva para fazer face às enormes carências que tem». Segundo o mesmo dirigente, se não houver incentivos, o mais provável é que os jovens médicos continuem a emigrar «porque sabem que lá fora ganham cinco vezes mais», insiste, recomendando ainda que «a contratação seja agilizada e se facilite aos casais puderem continuar a viver juntos».

UM CAFÉ E DOIS DEDOS DE CONVERSA O DESAFIO assim por assim é muito interessante. E lisonjeiro. Claro que vem embrulhado com fina ironia. Não. Não a ironia ao estilo do velho Jorge Nuno Pinto da Costa. Ah, esse era insuperável. Velho? não. Digo velho no sentido do antigo Pinto da costa. o que tinha piada quando era novo. Não agora que está velho. Ora, o novo Pinto da costa, não tem piada. Está velho e a perder qualidades. Resumindo, penso que fui claro. O velho dirigente tinha mais piada que o novo dirigente. talvez por o novo estar mais velho. Tenho dito. Ora, mas o novo Presidente da Câmara Municipal do Seixal, que é novo de idade e novo no cargo,

Paulo Edson Cunha Ver. PSD/Seixal muitas vezes é velho no pensamento. Mantém a ortodoxia que todos conhecemos nos comunistas. E semanalmente, ou quinzenalmente, convoca-nos para as suas tomadas de posição, sempre tão ortodoxas que apesar de eu concordar com o objectivo (exemplos?

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Defesa da construção do Hospital do Seixal. Defesa intransigente da construção do Centro de saúde de Corroios, etc, etc) quase nunca posso concordar com o papel em que ele embrulha tais tomadas de posição, em claros textos propagandísticos da obra CDU (obra? eu disse obra? devo estar a delirar e de tanto os ouvir falar, até me engano) e em ataques ferozes e doentios aos governos de direita. Ora, o novo presidente da nossa edilidade, politicamente pensa como um “velho do Restelo”, amarrado às amarras ideológicas do seu partido. Mas tem piada. Ou tenta ter. E já ironizou em muitas reuniões de câmara, lançando um desafio

ao PSD. O tal que me lisonjeia, mas que simultaneamente não passa de puro escárnio: defende o Sr. Presidente que eu devia trocar com o nosso Primeiro-Ministro, tal a minha habilidade em defender o que para ele é indefensável: o nosso PM deveria vir para vereador no Seixal, para aprender o que é “sofrer na pele” o que é ser-se oposição minoritária de uma câmara maioritária comunista e composta por todos os restantes vereadores de esquerda (CDU+PS+BE). Por acaso gostava de ver Pedro Passos Coelho a defender as suas políticas aqui, no Seixal. Sei que se safaria bem. E agora até tem o seu trabalho mais facilitado, porque basta pa-

rafrasear o seu maior opositor Dr. António Costa e líder do maior partido da oposição e n.º 2 do anterior partido do governo - PS, que em declarações aos Chineses teve um assomo de honestidade e declarou “preto no branco” que o País está melhor do que há quatro anos. Coitado. Baralhou-se e nesse assomo de honestidade disse o que todos sabemos e que o PSD vai entregar o País ao próximo governo (que esperemos que se mantenha PSD) muito melhor do que o encontrou das mãos do actual Prisioneiro N.º 44. E não sou eu que o digo, pois eu sou parcial. Quem o diz é mesmo o líder do maior partido da oposição.

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SOCIEDADE Mais de 60 empresas na semana da empregabilidade do IPS

Alentejo é rei na Bolsa de Turismo de Lisboa As retenções e desistências de alunos à chegada ao 12.º ano na região de Setúbal supera os 40 por cento. Nos exames de fim do secundário o distrito apresenta o terceiro pior desempenho do país.

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Texto António Luís

Os responsáveis do IPS querem mais mercado para os seus alunos

O INSTITUTO Politécnico de Setúbal organiza, de 3 a 6 de março, nas suas instalações, a I Semana da Empregabilidade, a qual visa apoiar a integração dos estudantes e diplomados no mercado de trabalho com a realização de várias ações, através das quais os participantes vão ter a oportunidade de estabelecer um primeiro contacto com o meio laboral. No decorrer da semana têm também lugar conferências e

workshops, que pretendem contribuir para o desenvolvimento das competências pessoais e profissionais dos estudantes e diplomados, no sentido de os preparar para vencer num mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Será ainda dinamizada uma feira de emprego no IPS em Setúbal (4 e 5 de março) e no Barreiro (6 de março), que contará com a participação de mais de 60 empresas e organizações.

O PRESIDENTE da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, revela que o Alentejo «é a região que mais cresceu em 2014 e que tem tido uma grande relevância no mercado nacional, nomeadamente Lisboa, e para nós é um grande orgulho sermos o destino convidado, associando aqui a recente conquista do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade, que irá projetar claramente o destino nos próximos anos e que terá grande importância na nossa participação na BTL». Ceia da Silva falava no âmbito da BTL 2015, que tem o Alentejo como destino convidado, e que irá decorrer até este domingo, na FIL, em Lisboa. Durante os cinco dias do maior certame do turismo nacional, os profissionais do setor e o público estão

Ceia da Silva foi o cicerone do primeiro-ministro e outros membros do Governo

a comprovar o destino de excelência que é o Alentejo e dos seus produtores estratégicos, nomeadamente o Turismo Ativo, de Natureza, Enogastronómico, Cultural e de Atividades Sol e Praia. António Ceia da Silva realça ainda um aspeto relevante: «Cerca de 40 por cento dos turistas de Lisboa

visitam o Alentejo, o que, faz todo o sentido fazermos uma ação promocional na zona de Lisboa», acrescentando que, cada vez mais, as regiões têm de apostar na qualidade turística. «Temos apostado nisso e temos tido resultados interessantes. Vamos continuar a trabalhar com o mesmo empenho para que o Alentejo con-

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tinue a sérum destino de referência para o turismo», vinca. A seu ver, o Alentejo tem nos dias de hoje «equipamentos mais qualificados, mais empresas de promoção turística, mais agentes a trabalhar no turismo e as autarquias estão mais empenhadas no desenvolvimento turístico. É um processo contínuo de evolução e de qualidade». Os projetos turísticos de Troia, na sua ótica, são um dos que mais contribuiu para o crescimento turístico do Alentejo. «Obviamente que Troia tem uma importância decisiva, uma vez que tem excelentes operadores que têm feito um excelente trabalho e isso contribuiu para fosse uma das zonas do Alentejo que mais procura turística teve em 2014». Montra de potencialidades Vitor Proença, edil de Alcácer do Sal, considera que é «decisivo» para a divulgação turística, a participação do município na BTL. «Estamos a revelar aqui as potencialidades do Litoral Alentejano, a melhor costa alentejana do País. Está aqui o Rio Sado, a gastronomia, o pinhão, a paisagem única e o convite para as pessoas visitarem Alcácer que é um rio de culturas e que em breve vai comemorar 800 anos como município»,

argumenta. Álvaro Beijinha, edil de Santiago do Cacém, afirmou que o Alentejo tem vindo a subir, em termos de procura de alojamento, de visitantes, de hotéis e restaurantes a abrir, o que demonstra que o turismo tem evoluído e apostado na qualidade nesta região. «É bom para o Alentejo ter este destaque na BTL. O nosso município não podia deixar de estar presente para mostrar que o concelho tem riquezas na área turística que precisa de ser conhecida e disfrutada pelos turistas. O turismo faz parte do nosso plano estratégico para o concelho, com a realização de vários eventos, com grande potencial, que estamos agora a divulgar na BTL», sublinha. Já o presidente da Câmara do Barreiro realça que o concelho possui um conjunto «valioso» de património que pode contribuir para a atração turística. Carlos Humberto revelou que o municí-

pio vai promover Workshops, em Maio, e Rotas Turísticas, no primeiro semestre deste ano, sobre questões relacionadas com o património industrial e ferroviário e a recuperação da frente ribeirinha. Nesse sentido, conclui que a presença do Barreiro na BTL é de «grande importância» para mostrar o trabalho do município que pode ser decisivo na atração de turistas. O primeiro-ministro, Passos Coelho, que inaugurou a BTL, no dia 25, elogiou a inovação, trabalho e profissionalismo das empresas nacionais de turismo. Sobre a oferta das regiões portuguesas, afirmou que «o impulso do turismo pode ser ainda mais significativo do que aquilo que se esperava». No entanto, alertou que «uma vez que existe um potencial muito grande se, durante um período de tempo prolongado não existir oferta adequada, objetivamente as oportunidades perdem-se».

O presidente do Turismo do Alentejo no stand de Alcácer do Sal

Presença de luxo da região na BTL 2015 Além dos treze municípios da região, também estão representadas na BTL 2015, o Troia Resort, os hotéis Aldeia dos Capuchos, Lisboa Almada Hotel, Club D´Azeitão, o Ever Caparica, o Alfoz (Alcochete), as pousadas de Alcácer do Sal, Palmela e Setúbal, o restaurante Amarro ó Tejo (Almada), a Bacalhôa Vinhos de Portugal, o Caparica Sun Center, o Centro de Arqueologia de Almada, bem como as Viagens Marranita. O Alentejo em força, com o presidente da CIMAL, Vítor Proença, e Ceia da Silva

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local

Charlot avança com Cartão de Amigo O Charlot, em Setúbal, está a promover uma campanha de fidelização de público com a atribuição de um cartão que oferece bilhetes para o cinema. Na compra de um bilhete para a assistir à projeção de um filme no

Sesimbra celebra conquista do Castelo

Charlot é entregue o “Cartão de Amigo”, no qual são registadas as aquisições de entradas para sessões. O cartão é atribuído de forma automática e gratuita, sem necessidade de apresentação de identificação.

Há 850 anos, dia 21 de fevereiro, D. Afonso Henriques conquistava o Castelo de Sesimbra. O município, para festejar, vai dinamizar atividades cujo ponto alto é no Dia dos Monumentos e Sítios, 18 de abril, com a ati-

vidade de animação pedagógica À Descoberta do Castelo, uma conferência na Igreja de N.ª Sr.ª da Consolação sobre a conquista do Castelo, proferida por José Augusto Oliveira, e concerto Strella do Dia.

As três viaturas estão orçadas em 45 mil euros

As viaturas foram doadas no âmbito do Fundo de Socorro Social e vão estar ao serviço do Centro de Dia e do transporte de doentes. O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Mota Soares, e o presidente do município, Nuno Canta, estiveram presentes, no dia 20, na entrega à Misericórdia em Canha de três novas viaturas ao abrigo do Fundo de Socorro Social. As viaturas vão estar ao serviço do Centro de Dia e do transporte de doentes. A provedora da Misericórdia,

Barreiro cede antiga escola Conde Ferreira à Rumo O município e a associação Rumo, assinaram, dia 20, o contrato de comodato, no qual o município cede à instituição a antiga Escola Conde de Ferreira para que sejam desenvolvidas atividades de animação sociocultural e artística no Barreiro antigo, com a participação de moradores. «Um polo de dinamização da atividade cultural e de integração das pessoas da comunidade» foi assim que o edil Carlos Humberto definiu a futura escola, uma «casa» que o faz recordar a sua infância e a dos seus filhos. Na sua opinião, o Barreiro antigo necessita de soluções multifacetadas e deseja que este novo passo seja «elemento importante neste caminho exigente. É preciso trabalho persistente, juntando muitos saberes e vontades».

Honorina Silvestre, agradeceu a ajuda que tem recibo do estado através do Fundo de Socorro Social, desta feita para aquisição de três viaturas, cujo apoio ronda os 45 mil euros. A provedora sublinhou, no entanto, que «fruto dos investimentos realizados a tesouraria tem um equilíbrio débil e precisa do vosso apoio, para que voltemos a um equilíbrio desejado», recordando que a instituição serve uma comunidade muito carenciada e tem um papel fulcral na freguesia. «Somos o maior empregador da região. Dificilmente encontrará em Canha uma família que não tenha um utente na instituição, ou um familiar a trabalhar connosco ou que de alguma forma receba o nos-

so apoio», disse. Mota Soares esclareceu ter noção da realidade da instituição. «Percebo bem a dificuldade que é servir uma população muito dispersa ao longo deste território, o que implica, como é óbvio do ponto de vista das estruturas quer humanas e materiais, um apoio redobrado, por isso tivemos muito cuidado ao atribuir o Fundo Socorro Social e redirecioná-lo para uma área muito importante, exatamente a da qualidade que a instituição precisa ter». «O serviço que estas instituições fazem é essencial. Cabe ao estado dar-lhes condições, sustentabilidade e o fortalecimento necessário para que estas continuem a poder fazer aquilo que efetiva-

Setúbal apoia pequenas e médias empresas O município celebrou quinta-feira, no Ninho Empresarial, protocolos de colaboração que visam apoiar e incentivar o desenvolvimento de pequenas e médias empresas no concelho. A vereadora das Atividades Económicas, sublinhou que a autarquia tem feito uma aposta forte na melhoria dos serviços do Gabinete de Apoio ao Empresário, até porque «muitas pessoas procuram a Câmara todos os dias porque têm uma ideia e precisam de orientação para os implementar». Para Carla Guerreiro, nesse processo de auxílio, «é muito importante contar com a colaboração dos parceiros da autarquia». Já a presidente Dores Meira, salientou que estas colaborações representam um passo no sentido de Setúbal «aprofundar, de forma articulada com a estratégia de desenvolvimento regional e com a participação ativa dos diversos agentes económicos e sociais, a sua estratégia de desenvolvimento». A autarca recordou que o concelho «tem enormes capacidades de gerar riqueza», em função de várias características que o distinguem, como o fac-

O edil Carlos Humberto (à direita)

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Montijo recebe viaturas para Misericórdia de Canha

O ministro Pedro Mota Soares presidiu a cerimónia das novas viaturas

mente sabem. Sou daqueles que acredita que quando essa resposta é gerida por uma instituição social, nós conseguimos chegar com os recursos financeiros que temos a mais pessoas, com mais qualidade» afirmou o ministro.

A cerimónia contou também com a presença de Clara Birrento, diretora do Centro Distrital de Setúbal da Segurança Social, e de Armando Piteira, presidente da Junta de Canha, entre outros convidados.

Almada com novo percurso de carreiras TST

Alcochete assegura terapia da fala

Protestos da população dão efeito Cerimónia no Ninho Empresarial

to de ser o «polo urbano mais autónomo e menos dependente das relações pendulares com Lisboa». Dores Meira frisou também que Setúbal tem enorme potencial ambiental e paisagístico, apresenta-se como uma importante cidade portuária e acolhe na Península da Mitrena um conjunto relevante de atividades económicas, «algumas delas responsáveis pelos bons resultados das exportações do País e, inclusivamente, por mais de um terço do PIB nacional». A edil lembrou que o INE indicou Setúbal como o 4.º maior em Portugal ao nível das exportações durante 2013, com um valor global de 1 531 milhões de euros.

Os percursos das carreiras dos TST 126 e 159, da zona de Marisol, vão ganhar novo percurso, a partir de 1 de março, após as preocupações manifestadas por munícipes. As carreiras vão passar a circular em ambos os sentidos, na Av. de Vale Boieiro e Rua Amadeu de Sousa Cardoso. A Junta das Freguesias de Charneca de Caparica-Sobreda reconhece que «com este novo percurso estamos convictos que a população de Quintinhas/Marisol ficarão com o acesso mais próximo ao serviço de transportes públicos». Aquela Junta promete continuar «a reclamar por mais horários ao invés da sua supressão, novos trajetos, melhoria da qualidade dos autocarros, alargamento da cobertura do passe intermodal L123 e criação de bilhete que permita a circulação em várias carreiras».

Para melhorar a qualidade de vida das crianças com perturbações de linguagem e de diminuir o insucesso escolar, a Câmara vai celebrar com uma clínica um protocolo que facilita o acesso dos alunos aos serviços de terapia da fala. Aprovado por unanimidade na reunião de Câmara, o protocolo abrange os alunos do pré-escolar e ensino básico, com fragilidades socioeconómicas, que terão acesso à terapia da fala mediante pagamento de valores solidários. «As dificuldades de linguagem são das situações mais identificadas, quer ao nível do pré-escolar, quer ao nível do 1.º ciclo», referiu a vereadora da Educação, Desenvolvimento Social e Saúde, Susana Custódio.

Câmara celebra acordo com clínica

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ATÉ 6 de março, o município está a fazer a habitual intervenção de poda das árvores na Av.ª Teófilo Braga. Assim, o trânsito vai estar temporariamente condicionado, até essa data, em diferentes troços daquela avenida, entre as 7 horas e as 18 horas. Entretanto, o Roteiro das Freguesias, no âmbito do “Reforçar a Democracia, Preparar o Futuro”, que teve lugar esta semana, foi dedicado ao Vale da Amoreira. O presidente Rui Garcia, acompanhado por vereadores e membros do executivo da União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, contataram a população e visitaram vários equipamentos.

Sines celebra o Dia da Mulher O MUNICÍPIO de Sines vai assinalar o Dia Internacional da Mulher com um vasto e rico programa de animação, cultura e desporto. No dia 6, às 22 horas, a fadista Cristiana Águas apresenta o seu disco de estreia no auditório do Centro de Artes de Sines. No dia 7, realiza-se uma caminhada, com concentração no pavilhão dos desportos, às 9 horas. No dia 8, às 15h30, o pavilhão dos desportos acolhe um lanche-convívio, com animação musical e uma conversa em torno dos direitos das mulheres, que conta com convidadas especiais. O arquivo municipal de Sines assinala a efeméride com a 2.ª edição do folheto “Dia da Mulher. As Mulheres no arquivo municipal. Época Moderna”, que inclui novas informações decorrentes do trabalho de tratamento documental desenvolvido pelo arquivo municipal.

Palmela prepara orçamento participativo com população O MUNICÍPIO está a preparar o Orçamento Participativo 2015, dando continuidade ao projeto de gestão pública participada, implementado há mais de uma década e aprofundado em 2014, com vários momentos de partilha com a população, entidades locais e trabalhadores do município. O calendário contará com uma primeira ronda de reuniões durante abril, para recensear preocupações e propostas e priorizar opções no que respeita às áreas de intervenção municipal. Em setembro, será realizado o debate e a hierarquização das ideias apresentadas em abril, no sentido de integrar nas Grandes Opções do Plano 2016/19 o maior número possível de propostas consensuais e ao alcance das possibilidades do município. Em outubro, serão apresentados os resultados das sessões e a proposta de Orçamento 2016 e GOP. As sessões contemplam en-

Lagoa de Santiago abre-se ao mar A LAGOA de Santo André vai ser aberta ao mar a 19 de março, pelas 15h30. Este processo está agora a cargo da Agência Portuguesa do Ambiente e visa a renovação da água da lagoa, a limpeza e lavagem do seu fundo e a entrada de algumas espécies piscícolas, com destaque para os alvins e enguias. A abertura da Lagoa de Santo André é feita todos os anos numa altura sempre próxima do equinócio da Primavera.

O processo está a cargo da APA

Alcácer do Sal fomenta hábitos saudáveis de alimentação O MUNICÍPIO e o Agrupamento de Escolas de Alcácer aderiram à campanha “Comer bem dá Saúde”, que a Liga Portuguesa Contra o Cancro está a promover a nível nacional junto dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico. Destinada a fomentar hábitos saudáveis de alimentação entre as crianças dos 6 aos 10 anos, e a sensibilizar a comunidade escolar e respetivas famílias para

a importância de uma alimentação saudável no desenvolvimento infantil, a iniciativa estende-se até março nos refeitórios escolares da responsabilidade da autarquia e do Agrupamento de Escolas de Alcácer. Todas as quintas-feiras é disponibilizada uma opção alimentar saudável nos refeitórios escolares e os professores dão a conhecer os seus benefícios para a saúde.

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INICIATIVAS

Homenagem a Sidónio Pereira O teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, é palco, a 5 de março, de homenagem ao músico Sidónio Pereira. Um ano depois da sua morte, será recordado, a partir das 21 horas, no foyer, com a inauguração de exposição e concerto. A exposição poderá ser vista até 21 de março. Já o concerto contará com a presença de Romana, António Pinto Basto, Nuno da Câmara Pereira, Jorge Ganhão, Susana Almeida, Luís Caeiro, entre outros.

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Moita procede a poda de árvores na Teófilo Braga

A iniciativa tem sido acarinhada em Palmela como metodologia útil

contros com os trabalhadores a 9 e 10, e reuniões com os munícipes em Marateca (6 abril), Pinhal Novo (7 abril), Poceirão (8 abril), Palmela (10 abril) e Quinta do Anjo (13 abril). A participação tem sido aca-

rinhada, em Palmela, como “metodologia privilegiada de trabalho e como caminho de enriquecimento da democracia e do poder local, numa aposta forte na gestão partilhada com as pessoas”.

Sesimbra investe em novo mercado municipal

Grândola luta por melhor IC1 com marcha automóvel

O MUNICÍPIO aprovou a abertura de concurso público para a requalificação do mercado municipal da vila. A obra, orçada em 467 mil euros, prevê a renovação das infraestruturas, instalação de novas bancas de venda, com rede elétrica, substituição do piso, revestimento das paredes, cobertura com claraboias e isolamento térmico, renovação da rede de frio e uma nova imagem exterior. No âmbito desta obra, todo o espaço de venda será reordenado, o que permitirá transferir o mercado do peixe para o piso térreo, libertando a cave para as câmaras frigoríficas, e sala de formação, destinada a ações relacionadas com a promoção do pescado e tradições locais. A valorização do mercado do peixe está incluída no programa de Valorização do Património Piscatório.

O MUNICÍPIO, em conjunto com a câmara de alcácer e a população, continua a lutar pela conclusão das obras do IC1. Ontem, dia 27, foi dia de mais uma marcha lenta de viaturas, uma iniciativa das comissões de utentes para exigir a urgente reparação daquela via que se encontra bastante degradada. A concentração decorreu às 17 horas, em Grândola, junto ao parque de feiras, tendo seguido a marcha até ao quilómetro 10.

Degradação do piso irrita utentes

Seixal abre concurso para novos quiosques ENCONTRA-SE a decorrer um concurso público para a instalação de quiosques e esplanadas estivais nas frentes ribeirinhas e espaços verdes do concelho. Trata-se de pequenos estabelecimentos de instalação sazonal, pelo período máximo de 7 meses, que se destinam à prestação de um serviço de bebidas e cafetaria, sem lugares sentados no interior e com espaço para esplanada. O concurso diz respeito a es-

paços nas frentes ribeirinhas do Seixal, Arrentela e Amora e em parques e jardins de Corroios e Fernão Ferro, nomeadamente em Parque dos Franceses; Seixal; Frente ribeirinha de Arrentela, junto à Quinta da Fidalga; Frente ribeirinha de Amora, em frente ao hipermercado E.Leclerc; Parque do Fanqueiro, Amora; Parque de Santa Marta do Pinhal, Corroios; Parque José Afonso, Corroios; e Rua Eça de Queiroz, Fernão Ferro.

Sensibilização para deposição de resíduos O município de Palmela e o SEPNA deram início uma ação de sensibilização para a importância de uma deposição correta de resíduos e entulhos, com vantagens diretas para o ambiente, mas também para a saúde pública e para a imagem do nosso território. Esta ação está a decorrer em toda a área de jurisdição do concelho, ao longo de vários dias.

Dia da Proteção Civil em Sesimbra O auditório Conde de Ferreira, em Sesimbra, é palco, a 1 de março, às 10h30, de uma ação do Sistema Integrado de Emergência Médica, e Suporte Básico de Vida. O auditório recebe ainda as ações de sensibilização Suporte Básico de Vida, dia 4, às 18 horas e, Como Manusear um Extintor, dia 6, às 18 horas. O programa é preenchido com uma simulação de socorro com resgate de uma vítima, a 7 de março, às 17 horas, na fortaleza.

Oficinas do consumidor no Barreiro A propósito do Dia do Consumidor, que se assinala a 15 de março, a Câmara, vai promover Oficinas do Consumidor, que terão lugar, sempre das 10 às 12 horas, na sala 1 dos Paços do Concelho, na Rua Miguel Bombarda, ações gratuitas alusivas aos temas “Tenho deveres, logo tenho direitos” (sobre direitos e deveres na ótica do consumidor); “Especialidades da minha terra” (segurança alimentar na ótica da qualidade alimentar); “Gosto, será que preciso?”.

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CULTURA

Dança “Casa do Rio” nos palcos da Moita

Bandas de garagem atuam na Capricho

“Casa do Rio” é o espetáculo de dança que a Companhia de Dança de Almada apresenta no Fórum José M. Figueiredo, na Baixa da Banheira, este sábado, às 21h30. Inspirado na música portuguesa,

Low Budget, Loosense, Atlas e Hotkin são os quatro grupos que participam, este sábado, às 22 horas, na pré-eliminatória do 11.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal, na Capricho Setubalense. Na

este bailado tem por base a diversidade da cultura nacional. Sobre a criação, o coreógrafo Benvindo Fonseca diz: «Precisava dançar também as minhas raízes lusas».

A autora e contadora de histórias considera-se uma sortuda

pré-eliminatória, com entrada gratuita, quatro bandas sadinas procuram para a final do concurso. O vencedor tem acesso direto à final e os restantes participam nas três eliminatórias.

Jovens coreógrafos estreiam danças no Forum Luísa Todi

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A PEQUENA Companhia da Academia de Dança Contemporânea de Setúbal culmina este sábado, às 21h30, no Forum Luísa Todi, a apresentação, do espetáculo Jovens Coreógrafos, depois de ontem ter esgotado a sessão. Este programa resulta do encontro de três jovens coreógrafos, os bailarinos Inês Porfírio, Rita Carpinteiro e Gonçalo Andrade. «Este é um encontro que visa promover o trabalho coreográfico dos mesmos e, em simultâneo, possibilitar novas experiências e desafios aos nossos alunos», refere a diretora Iolanda Rodrigues, que acrescenta: «É um programa de jovens talentos a não perder». Estes três jovens coreógrafos, além de estrearem as suas peças, participam também como bailarinos profissionais.

A Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (ADCS) é uma Escola de Ensino Artístico Vocacional, patrocinada pelo Ministério da Educação e apoiada pela Câmara Municipal de Setúbal, que funciona em regime articulado com as Escolas Básicas e Secundárias do ensino público. O ensino na Academia tem como principais objetivos a educação pelo movimento, que se desenvolve nas classes de iniciação, e a formação de bailarinos nos cursos básico e secundário de dança, promovendo nos seus alunos uma intensa ligação à atividade cénica através de apresentações públicas da escola e da Pequena Companhia, estrutura similar a uma companhia de dança profissional, onde os alunos, a partir do grau intermédio, se integram.

Paula Farinhas está no Alegro aos domingos a entreter os mais novos com as suas histórias infantis e juvenis

Paula Farinhas conta histórias e incute o gosto pela escrita

A AUTORA e contadora de histórias Paula Farinhas está a dinamizar no 1.º domingo de cada mês, a partir das 15 horas, no átrio do Alegro de Setúbal, e na FNAC do mesmo shopping, nos restantes domingos do mês, está a fazer sonhar a pequenada com as várias histórias. “Andar à toa na estrada não é uma boa!”, uma edição de autor, em 2009, foi a sua estreia nos livros, numa parceria com o Governo Civil de Setúbal, no âmbito de uma campanha de educação e prevenção rodoviária. A autora deu bons conselhos rodoviários em escolas

dos treze concelhos da região. «Sempre gostei muito de ler e de dramatizar as histórias para os mais novos», confessa, recordando que quando foi mãe começou a inventar histórias com mais frequência e, a força da escrita, «veio nessa altura dar mais luz à minha vida». Paula Farinhas já percorreu escolas do 1.º ciclo e Jardins de Infância, bibliotecas municipais e eventos infantis, onde «o livro e a leitura possam marcar a diferença». «Todos os anos tenho atividades com histórias diferentes, umas para os mais pequenos e outras para os mais crescidos», revela, orgulhosa. Além dos livros e de contar his-

tórias, Paula Farinhas também gosta de promover ateliers de escrita criativa. «Adoro escrever. Dá-me imenso gozo contar e promover sessões de escrita criativa. Tento contagiar a grupos de jovens e crianças o gosto pela escrita. Acho que sou uma sortuda», sublinha. De vez em quando, lá vai fazendo umas participações em projetos televisivos. Sobre o jornalismo, confessa que foi uma «excelente experiência», mas que o ‘bichinho’ ainda mora dentro de si. Começou na Rádio Voz de Setúbal, nos anos 90, e depois passou pela imprensa escrita, no Semmais, e ‘pulou’ para a área da produção da RTP, onde trabalhou três anos.

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Ganhe convites para “Portugal à Gargalhada” TEMOS CONVITES para oferecer aos nossos leitores para assistirem à nova revista de Filipe La Feria, “Portugal à Gargalhada”, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, com sucessivas lotações esgotadas. Marina Mota, Maria João Abreu, Joaquim Monchi-

que, José Raposo, Paula Sá e Ricardo Soler são os cabeças de cartaz desta revista que aposta em cenários e figurinos deslumbrantes, e critica e satiriza os principais acontecimentos políticos e sociais do País. Para se inscrever no passatempo ligue 969 431 085.

Sábado • 28 fevereiro 2015 • www.semmaisjornal.com

A Academia de Dança tem sido um ‘viveiro’ de excelentes bailarinos

“O Pelicano” prossegue carreira em Almada “O PELICANO”, de August Strindberg, continua em cena no Teatro Joaquim Benite, em Almada, até dia 8 Na Idade Média, acreditava-se que o pelicano era uma das aves mais zelosas para com a sua prole, dando-lhe de beber do seu próprio sangue quando a comida escasseava. Nesta peça, Strindberg explora a ambivalência do mito, a fronteira ténue que este desenha entre a vida e a morte. Retrata, em palco, a vida caótica e disfuncional de uma família que, no seguimento da morte do pai e do casamento da filha com o amante da progenitora, se precipita para a tragédia. Uma mãe egoísta e manipuladora é a origem e o fim de todas as tensões, nada fazendo,

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Texto António Luís

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Com um livro editado, a jovem autora sadina, além de contar histórias, também costuma promover ateliers de escrita criativa em toda a região

Teresa Gafeira (à direita) no palco

por exemplo, para contrariar o rumo desolador de um filho entregue ao álcool e de uma filha que, por sua culpa, não conhece a felicidade conjugal. Conta com interpretações de Adriano Carvalho, Joana Francampos, Maria Frade, Pedro Walter e Teresa Gafeira.

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Destinado a toda a família, Luís de Matos CHAOS é o novo espetáculo de magia do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. É uma experiência sem precedentes, uma viagem mágica pessoal, intransmissível e memorável. Teatro Joaquim D´Almeida, Montijo, 21h30.

Orquestras atuam em conjunto

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Os D.A.M.A., um grupo com um som jovem, contagiante e com grande presença em palco, dão um concerto para divulgar os mais recentes sucessos musicais. Auditório António Chaínho, S. Cacém, 21h30.

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Concerto intimista União das Tribos

Sérgio Lucas (vencedor do programa televisivo Ídolos, em 2004), António CôrteReal (UHF), Wilson Silva (More Than a Thousand) e Cebola (UHF), decidem unir talentos e trabalhar na União das Tribos. Depois de 1 ano de promoção do CD de estreia e de concertos, a banda aposta agora num espetáculo mais intimista. Teatro João Mota, Sesimbra, 21h30.

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As orquestras Nova de Guitarras e a Philarmónica de Lisboa, dirigidas pelos maestros Miguel Madaleno e Paulo Duarte, respetivamente, dão um concerto. Vocacionado para maiores de quatro anos, o concerto tem entradas a 5 euros. Teatro S. João, Palmela, 21h30.

Ensemble Juvenil apresenta-se O Ensemble Juvenil de Setúbal, composto por jovens ligados a diferentes géneros musicais e proveniências sociais, faz a apresentação pública. O grupo interpreta temas de Tony Haynes, “As quatro estações”, de Vivaldi, e “A Love Supreme”, de John Coltrane. Forum Luísa Todi, Setúbal, 17 horas.

Dom.

Som jovem e contagiante

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Luís de Matos CHAOS

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La Feria estreia “Noite das Mil Estrelas“ no Casino Estoril DEPOIS DE ter trabalhado no Macdonald´s, a cantora Dora (na foto) volta a brilhar nos palcos do Casino Estoril, mas, desta vez, pela primeira vez, num musical de Filipe La Feria. A estreia de “A Noite das Mil Estrelas” está agendada para o próximo mês de Março no grande palco do salão Preto e Prata do Casino Estoril. O novo musical, que promete emoção e boa disposição, retrata a história do Casino Estoril dos anos 30 à atualidade, revisitando a História de Portugal do século XX aos nossos dias. Esta nova aposta de La Feria pretende homenagear as grandes estrelas que subiram ao palco do Casino Estoril, com as suas músicas, lendas e glamour, como Amália, Elis Regina, Charles Aznavour, Júlio Iglésias, Liza Minnelli, entre mais de uma centena de personalidades que marcaram para sempre a nossa memória. Desde as míticas princesas Grace Kelly, Margaret de Inglaterra, de Soraya Dali, todas elas fazem parte da história do maior casino da Europa e todas elas estarão em cena nesta “Noite das Mil Estrelas”. Além de Dora, Filipe La Feria chamou, de novo, Alexandra, que vestiu a pele de Amália, Gonçalo Salgueiro e Pedro Bargado, os protagonistas de Jesus Cristo Superstar, a cantora/atriz Vanessa, Rui Andrade, Cláudia Soares, David Ripado, João Frizza e a cantora lírica Catarina Mouro. Pub.

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POLÍTICA

PCP contata pescadores e armadores de Sesimbra

PP reclama melhor saúde em Almada

O deputado do PCP, Bruno Dias, e outros autarcas e dirigentes locais e regionais do PCP, vão estar, no dia 2 de março, pelas 9h30, no porto de Pesca de Sesimbra, em contacto com pescadores e armadores, no âmbito

O CDS/PP Almada, que continua a pugnar pela construção do Hospital do Seixal, visitou na segunda-feira, a Unidade de Saúde Pública e o ACES Almada/Seixal. Há falta de profissionais de saúde, mais

da apresentação e discussão na Assembleia da República do projeto de Resolução do PCP que “Recomenda medidas de proteção ao setor da pesca da sardinha e aos pescadores e armadores da pesca do cerco”.

concretamente médicos, bem como enfermeiros e pessoal auxiliar, tal como mais equipamento informático adequado às exigentes funções e objetivos que estas unidades têm para desenvolver.

Nuno Canta diz que oposição perdeu argumentos e pede consenso para viabilizar orçamento

Tribunal de Contas ‘visa’ acordos com freguesias que deram confusão política Texto Anabela Ventura O TRIBUNAL de Contas visou todos os contratos de execução de competências entre a Câmara e as cinco freguesias do Montijo, dando razão ao executivo socialista, liderado por Nuno Canta. O autarca desafia agora a oposição a assumir «responsabilidades políticas e as suas consequências». Na origem do diferendo, estava a proposta da maioria, em sede orçamental, que

levantou, por parte dos partidos da oposição, suspeitas de ilegalidade na transferência de verbas para a execução das competências que a lei obriga. Uma suspeição que chegou mesmo à Assembleia Municipal (AM), que chumbou a proposta camarária. «A oposição aproveitou para levantar problemas e, mesmo com alterações no sentido de encontrar consenso, a AM aprovou alterações que não são da sua competência, explicou ao Semmais Nuno Canta.

Município de Alcácer do Sal EDITAL CONCURSO PÚBLICO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO DO “QUIOSQUE” NA MARGEM SUL – ALCÁCER DO SAL MANUEL VITOR NUNES DE JESUS, Vereador do Pelouro da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística da Câmara Municipal de Alcácer do Sal: FAZ PÚBLICO QUE, de acordo com a deliberação de Câmara de 12/02/2015 se vai proceder à abertura de concurso público para atribuição da concessão de “quiosque” na Margem Sul, na modalidade de apresentação de propostas em carta fechada. O concurso é realizado nos termos expressos no Programa de Procedimento e respetivo Caderno de Encargos, que se encontra para consulta na Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística. Para esclarecimento dos interessados, informa-se que: 1. Só podem concorrer as pessoas singulares ou coletivas respetivamente residentes ou com sede na área do Município de Alcácer do Sal há pelo menos um ano à data do edital do concurso; 2. Os concorrentes têm que se inscrever previamente nos Serviços da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística do Município de Alcácer do Sal, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da publicação do último aviso, mediante o pagamento do correspondente a 1% (um por cento) do valor base de adjudicação e o preenchimento de uma ficha facultada pelos Serviços, à qual será atribuído um número de ordem que o concorrente utilizará em todos os documentos relativos ao concurso; 3. As propostas deverão ser apresentadas até às 16,00horas no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da publicação do último aviso, pelos concorrentes ou seus representantes, na Câmara Municipal de Alcácer do Sal, contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo e aviso de recepção. 4. A concessão do espaço será atribuída pelo prazo de 5 (cinco) anos, renováveis por iguais e sucessivos períodos de 5 (cinco) anos, se nenhuma das partes denunciar o contrato 5. O valor base da adjudicação é de €1. 500,00 (mil e quinhentos euros); 6. O valor base do pagamento mensal é de € 80,00 (oitenta euros); Deverá ser feita oferta para o valor da adjudicação bem como para o valor do pagamento mensal. Este valor será atualizado anualmente a partir do início do segundo ano de vigência do contrato de acordo com o índice de inflação publicado pelo Instituto Nacional de Estatística; 7. Os concorrentes deverão apresentar “declaração e currículo”, “projeto” e “preço”; 8. O ato público de abertura das propostas realizar-se-á no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 10 horas, do primeiro dia útil imediatamente posterior ao termo do prazo para apresentação das propostas; 9. As propostas serão apreciadas pelo Júri do concurso, no prazo de 10 (dez) dias contados, do ato público ou da notificação da deliberação da Câmara, sobre os recursos interpostos; 10. A adjudicação será efetuada de acordo com os critérios: Qualidade e Preço da Proposta, aos quais são atribuídos os fatores de ponderação, respetivamente de 60% e 40%; 11. A Câmara Municipal tomará uma decisão definitiva no prazo de 30 dias contados do termo fixado para a apreciação das propostas; 12. Todos os interessados devem consultar nos Serviços Administrativos da Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística, durante as horas normais de expediente, ou mediante o pagamento do seu preço, pedir cópia dos vários elementos que integram o concurso, nomeadamente “Programa de Concurso” e “Caderno de Encargos”; Para constar e devidos efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais do costume. Alcácer do Sal, 20 de fevereiro de 2015 O Vereador do Pelouro (Manuel Vítor Nunes de Jesus)

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Depois de estar sob ‘fogo’ intenso por parte da oposição, Nuno Canta, parte para o contra-ataque

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A revisão dos acordos de execução de competências para as freguesias do Montijo lançou a confusão política. O Tribunal de Contas deu agora razão ao executivo socialista. O presidente Nuno Canta exige que «oposição assume as consequências políticas»

Perante a polémica e a crise política gerada, o presidente do município decidiu remeter o processo para o Tribunal de Contas, que agora, num despacho datado de 20 de Fevereiro, lhe dá razão e o respetivo ‘visto’. «Se a decisão fosse no sentido contrário, haveria já quem pedisse a minha demissão, mas está na hora da oposição assumir as suas responsabilidades políticas e tirar todas as consequências deste processo», afirma o autarca do PS. A posição do edil montijense, que diz ter sido pos-

to em causa a sua «honorabilidade e a confiança entre da Câmara com os munícipes», é tanto mais forte, porquanto, segundo diz, a questão dos contratos com as freguesias foi o grande motivo de chumbo do orçamento camarário: «O grande argumento e ‘linha vermelha’ do PSD para aprovar ou não o orçamento tinha a ver com a revisão destes acordos, iniciados em 2013, no âmbito da nova legislação. E agora caiu, faliu. Espero que haja o bom-senso de, em conjunto encontrarmos consensos para viabilizar o do-

cumento fundamental da vida da autarquia», desafia o presidente da Câmara. Nuno Canta também lembra que um dos objetivos da oposição seria deixar as freguesias sem condições de «sobreviver» e sem capacidade para «executar as suas competências» Mas, adianta o autarca, confrontado com o problema, o município colocou nos acordos de execução com as freguesias uma cláusula de retroatividade. Em causa está um montante de cerca 2,1 milhões de euros.

Cartório Notarial de Setúbal Notária Maria Teresa Oliveira Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal Certifico, para efeitos de publicação que no dia dezanove de Fevereiro de dois mil e quinze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 33 do livro 277 – A, de escrituras diversas, na qual: Maria Alice Branca Mugeiro Neves da Silva e marido, Artur Fernando Neves da Silva, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Abel Salazar, n.º 1, 2º andar esquerdo, Pragal em Almada, contribuintes números 141545283 e 119804387, justificaram a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de edifício de um piso para habitação com garagem, anexo, com a área com coberta de duzentos e trinta vírgula quarenta e cinco metros quadrados e logradouro com a área de oitocentos e sessenta e oito vírgula cinquenta e cinco metros quadrados, sito na Rua das Videiras, n.º 3, Brejos de Azeitão, em São Simão, da União das Freguesias de Azeitão (São Lourenço e São Simão), concelho de Setúbal, que confronta do norte com Rua das Videiras, do Sul com Carlos Pires e outro, nascente com Rua Nova da Jardia, e do poente com Hélder Carlos Garcia Gavino, ainda por descrever na Primeira Conservatória do Registo Predial de Setúbal, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 10238, da mencionada freguesia. Está conforme. Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 19 de Fevereiro de 2015. A Notária, Maria Teresa Oliveira

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DESPORTO

Formação de monitores no programa em Setúbal

Campeonato Regional de Canoagem no Seixal

Câmara Municipal de Setúbal promove uma ação de formação sobre orientação e caminhada para monitores dos cinco bairros abrangidos pelo programa municipal setubalense “Nosso Bairro, Nossa Cidade”, da

Este domingo a Baía do Seixal é palco do Campeonato Regional de Fundo de Canoagem. Trata-se de uma prova para atletas federados na especialidade de fundo, dos iniciados a veteranos dos clubes da zona de

zona da Bela Vista. A iniciativa dá seguimento a um conjunto de ações formativas com o objetivo de dotar os participantes de competências que permitam o desenvolvimentode atividades desportivas.

Parceria entre Vitória e Pinhalnovense chega ao fim sem renovação

A “onda” positiva dos Sub. 19

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Texto Marta David

O ACORDO de cooperação celebrado entre o Vitória de Setúbal e o Pinhalvovense no início da época desportiva, por um período inicial de dois anos, chega ao fim antes do final da temporada e sem renovação à vista. O acordo permitiu, entre outras coisas, ao clube do concelho de Palmela inscrever a sua equipa principal no Campeonato Nacional de Seniores e deu ao clube do Bonfim a possibilidade de fazer rodar alguns dos seus jogadores naquele que é o terceiro campeonato a nível nacional, mas a saída de Bruno Ribeiro do Pinhal Novo para Setúbal parece ter sido o início dos desencontros que levam agora ao “divórcio” entre os dois clubes vizinhos. Bruno Ribeiro, atual treinador do Vitória, era o responsável técnico no Pinhalnovense até ao momento em que foi chamado pela direção de Fernando Pedrosa para comandar a equipa sadina deixando o clube entregue ao seu adjunto Sander Guerreiro, agora dispensado pelo Pinhalnovense, apesar de ter conseguido manter, até ao momento, o clube fora da zona de despromoção. Em declarações ao jornal Re-

Divórcio entre os dois emblemas teve a ver com escolha de treinadores

cord, o presidente do Pinhalnovense diz que a troca de técnicos, por decisão do Vitória, mostrou que «as coisas não estavam a correr como devia ser». Para António Sousa o fim da relação de cooperação entre os dois clubes prende-se apenas com a equipa profissional, no entanto o Vitória já assumiu que o acordo chega ao fim antes do prazo estabelecido. O presidente do clube de Pinhal Novo acredita que esta é uma opção estratégica errada por parte do Vitória que mais tarde será avaliada pelos sócios.

Lisboa e Vale do Tejo. A prova, organizada pela Federação Portuguesa de Canoagem, Associação de Canoagem da Bacia do Tejo e Associação Naval Amorense, decorre a partir da zona ribeirinha de Amora.

Apesar de haver vontade de manter a parceria por parte do Pinhalnovense, a direção do Vitória considerou que não tinha condições de assumir o compromisso de continuidade da parceria. No entanto, as direções asseguram que «não estão de costas voltadas» embora o acordo tenha tido «momentos de altos e baixos». Entretanto, no Pinhal Novo procura-se um substituto para Sander Guerreiro que deverá regressar ao Bonfim para fazer parte da equipa técnica liderada por Bruno Ribeiro.

A MUITO importante classe dos Juniores, agora referidos como “Sub.19”, visando o Torneio de Elite europeia daqui por pouco mais de 2 anos, mereceu nota positiva no teste realizado em La Manga, estância de “nuestros hermanos”. Sob a condução valiosa da dupla de técnicos Edgar Borges e Rui Caçador, Portugal manteve-se invencível nos 3 jogos disputados (2 empates e 1 vitória) mas não conseguiu o desejado 1º lugar que seria o 7º consecutivo em La Manga. Foi pena até porque, sem nacionalismos inúteis, Portugal mostrou-se a melhor equipa em competição. Alguns bons valores desse escalão etário não se deslocaram a Espanha, por lesões ou por acordo com os seus clubes dado que já faziam parte dos planteis seniores, em pleno exercício competitivo. Nomes a ter em conta: Ruben Neves (F.C. Porto), Samuel (Boavista), Guedes (Benfica), J. Wilson e Riquicho (Sporting). E haverá mais que Edgar Borges, arguto e atento, não deixará escapar versus Torneio da Elite, de acesso ao “Mundial” de 2016. Os jogos disputados em La Manga tiveram direito a transmissões televisivas o que se regista e elogia. Alguns dos jovens menos vistos, beneficiaram do ensejo de competir internacionalmente, sugerindo alguns comentários rumo ao futuro. Estiveram no Torneio 20 juniores, alguns em estreia absolu-

David Sequerra Colaborador ta, e uma boa meia dúzia a dar apreciáveis indicações tais como defesa-central Ruben Dias (Benfica), o azougado Diogo Jota (Paços de Ferreira) e a muito recente revelação Belenense Dálcio Gomes, um esquerdino bem colocado como extremo-direito. Como curiosidade refira-se que meia equipa dos mais utilizados era de jovens africanos, bastante promissores, como o “capitão” Romário Baldé (Benfica) e o “ponta-de-lança” Alexandre Silva que a formação do Sporting deixou escapar para o Vitória de Guimarães. De um alargado lote de uns 30 jovens bem observados vamos ter, seguramente, uma boa Selecção junior para Maio p.f. À eficaz dupla Edgar BorgesRui Caçador desejamos as maiores felicidades na difícil missão de escolha final. Lembrando 1989 e 1991, de sucessos mundiais, vamos acreditar que estaremos no “Mundial” de 2016, tendo uma palavra a dizer. E que essa seja: Vitória. O futebol português, face à inquietante “invasão” de estrangeiros, bem precisa de uma boa lufada de Sub.19 de nível internacional.

O FOOTBALL Fives World Championship (F5WC) chegou a Portugal através da Associação Portuguesa MiniFootball. A maior competição a nível mundial de Futebol 5 amador é disputada em 48 países, sendo a primeira especificamente para jogadores amadores maiores de 16 anos e as eliminatórias locais para o distrito de Setúbal têm lugar entre os dias 7 e 9 de Março, em Corroios, Pinhal Novo e Setúbal. As equipas presentes nas várias eliminatórias locais vão depois participar na Final Nacional onde estarão as 32 melhores equipas do país. A vencedora nacional será a repre-

A EDIÇÃO 2015 do Sesimbra Summer Cup vai ser a mais participada até ao momento. O torneio internacional infantil de futebol e futebol de praia conta com a presença de mais de 80 equipas e perto de dois mil participantes. A edição deste ano, que terá lugar entre 24 e 28 de junho, tem já confirmada a presença de várias equipas nacionais e estrangeiras. A seleção espanhola, através da sua escola de futebol, e várias equipas dos Estados Unidos da América, são algumas das presenças já asseguradas na edição deste ano. Destaque também para a participação de um eleva-

As provas na região decorrem em Corroios

sentante lusa na Final Mundial do F5WC, a decorrer no Dubai, onde é disputado o título de campeão mundial. A última edição do F5WC, em 2014, contou com

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32 países participantes e um total de 500 000 jogadores inscritos em todo o mundo e foi transmitida em direto na televisão em vários países.

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Sesimbra Summer Cup com perto de 2 mil participantes

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Eliminatórias do “Football Fives World Championship” de 7 a 9 de Março

A iniciativa é já um ícone desportivo no distrito

do número de equipas da Região Autónoma da Madeira assim como dos principais clubes nacionais. O Sesimbra Summer Cupa conta com o apoio de várias entidades públicas e privadas, com destaque para a Dagol, Câmara Municipal de Sesimbra, Federação Por-

tuguesa de Futebol, Associação de Futebol de Setúbal, assim como o Instituto de Desporto e Juventude. O programa desta iniciativa conta para além das atividades desportivas com um vasto programa cultural e de promoção turística.

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NEGÓCIOS

Porto de Setúbal como melhor Janeiro de sempre

Navigator lança concurso de design

O porto de Setúbal fechou o janeiro com 652 mil toneladas de mercadorias movimentadas, o que significa crescimento de 16 por cento relativamente ao mesmo mês, em 2014, que movimentou 564 mil tonela-

O grupo Portucel Soporcel lançou, através da marca Navigator, um concurso mundial destinado a jovens profissionais e estudantes de design, desafiando-os a desenvolver o novo layout para “Navigator Students”,

das. Foi o 2.º melhor mês de janeiro de sempre no porto. Os bons valores de janeiro, foram impulsionados pelo desempenho dos terminais que cresceram 40 por cento, com 408 mil toneladas movimentadas.

um produto que se destina ao mercado estudantil, disponível durante o período de Regresso às Aulas e que se pretende venha a apresentar uma imagem moderna, diferenciadora e adaptada aos novos targets.

Unidade de Palmela deverá receber novos modelos até 2017

Produção do EOS acaba na Autoeuropa mas trabalhadores estão confiantes mela mostra-se confiante nos 3600 postos de trabalho atuais, sobretudo porque estarão novos modelos a caminho da unidade fabril até 2017. António Chora diz mesmo ter «a certeza» de que Palmela vai receber outros carros, que inicialmente se admitia que pudessem chegar já para o próximo ano.

Texto Anabela Ventura O COORDENADOR da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, António Chora, garante que os profissionais da fábrica de automóveis sedeada em Palmela estão «confiantes» na manutenção dos seus empregos, mesmo depois do fim da produção do Volkswagen EOS, prevista até ao mês Junho, como avançou esta semana um porta-voz do grupo alemão que seria citado pelo Automotive News Europe. Contudo, o representante dos trabalhadores de Pal-

Encontrar soluções entre empresa e trabalhadores Até lá, acrescenta, «trabalhadores e empresa vão voltar a encontrar soluções para manter todos os pos-

tos de trabalho», a grande prioridade da Comissão e Trabalhadores, para quem os 3600 profissionais são pessoas «bem qualificadas, bem treinadas e fazem um trabalho de qualidade», recordando António Chora que já em 2011 também foi possível encontrar solução através do diálogo O fim da produção do Eos a Autoeuropa era uma decisão já esperada há algum tempo, sendo que além do Volkswagen EOS, a Autoeuropa produz também os modelos Scirocco, Volkswagen Sharan e Seat Alhambra.

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O fim de ciclo da produção do modelo EOS era esperado e estava na estratégia da empresa alemã. Os trabalhadores dizem-se tranquilos, pela voz do seu representante. Aguardamse novos modelos, mas a expetativa não é disfarçada.

Trabalhadores da unidade de Palmela esperam por novos modelos

O PROJETO “O melhor peixe do mundo.com”, que contou com o apoio do Eixo 4 do PROMAR, gerido pela ADREPES na Península de Setúbal, no âmbito do Grupo de Ação Costeira – AlémTejo, vai estar em destaque na conferência “Sailing Towards 2020”, que se realiza em Bruxelas nos próximos dias 2 e 3 de Março. O Melhor Peixe do Mundo.com, promovido pela empresa Fixe em Casa, Ld.ª foi selecionado entre 9000 projetos, para ser apresentado na conferência promovida pela Rede Europeia de Grupos de Ação Costeira (FARNET), dedicada à discussão dos resultados do Eixo 4 do PROMAR e ao futuro do FEAMP nas Comunidades Costeiras no período de programação 2014-2020. O projeto desenvolvido em Sesimbra tem como objetivo entregar peixe fresco ao domicílio na zona de Lisboa, através de cadeias cur-

O GOVERNO anunciou na quinta-feira que o Barreiro é a única localização em cima da mesa para a instalação do terminal de contentores, avançando agora a candidatura a fundos comunitários para a realização de estudos de impacte ambiental. O anúncio foi feito durante uma iniciativa da Administração do Porto de Lisboa (APL), que juntou na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, o Ministro da Economia, António Pires de Lima, e o Secretário de Estado, Sérgio Monteiro. A administração da Baía do Tejo, que foi uma das primeiras entidades a mostrar-se publicamente favorável à construção do novo Terminal de Contentores de Lisboa no Barreiro, vê de forma positiva o fato de o Governo apontar o Barreiro como localização para a construção de tal projeto, uma vez que vai ser construído nos territórios da Baía

Miguel Zegre é um dos promotores do projeto em Sesimbra

tas de comercialização com encomendas on-line através do site www.peixefresco.com.pt. Valorizar a pesca artesanal, certificar a pesca sustentável, comercializar espécies menos conhecidas e promover o comércio justo são alguns dos princípios

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do negócio desenvolvido pela Fixe em Casa, Lda. A empresa conta neste momento com cerca de 500 clientes ativos, que realizam aproximadamente 80 encomendas por mês, originando um volume de negócios que ascende 250.000 euros/ ano.

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Governo garante terminal de Contentores no Barreiro

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Adrepres leva “O melhor peixe do mundo” a Bruxelas

Baia do Tejo tomou posição

do Tejo, mais concretamente no Parque Empresarial Baía do Tejo do Barreiro. Segundo o presidente da Baía do Tejo, Jacinto Pereira, a plataforma logística e industrial anexa ao novo terminal de contentores vem «potenciar em definitivo a procura e o reforço da atividade económica da região», o que irá permitir «concre-

tizar com um ritmo mais elevado a missão da Baía do Tejo ao nível do reordenamento territorial e da requalificação ambiental de todo o Arco Ribeirinho». A Baía do Tejo está envolvida no processo do novo terminal de contentores de Lisboa, através de um protocolo assinado entre a APL, o município do Barreiro, a Refer e as Estradas de Portugal, entidades que «têm vindo a trabalhar em conjunto no sentido de se potenciar este investimento como fator de desenvolvimento económico e social». Jacinto Pereira reconhece que a construção do novo terminal no Barreiro vai ter um «grande impacto» no Parque Empresarial da Baía do Tejo, uma vez que «vai potenciar a procura e aumentar, de forma significativa», o número de empresas no parque, que atualmente já são 177.

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Centro de Competência do Pinheiro Manso e do Pinhão vai ser instalado em Alcácer Os produtores de pinhão de Alcácer e de Grândola acabam de ganhar uma importante ferramenta de trabalho para a sua atividade. O Centro de Competência permite aos agricultores aperfeiçoarem os seus conhecimentos em diversas lacunas do setor Texto António Luís O CENTRO de Competência do Pinheiro Manso e do Pinhão vai ficar localizado em Alcácer do Sal, mais concretamente na Mata Nacional de Valverde. O protocolo de constituição do Centro foi assinado, no Ministério da Agricultura e do Mar, em Lisboa, ontem, dia 27, pelas 11 horas, na qual marcou presença o presidente Vítor Proença, na qualidade de membro fundador do Centro. «Trata-se de um importante espaço de Pub.

partilha e articulação de conhecimentos, capacidades, competências e recursos, centrado no desenvolvimento e sustentabilidade do pinheiro manso», afirma Vítor Proença congratulando-se com a «vinda para o concelho deste centro de investigação do Pinheiro Manso e do Pinhão». ‘Forum de partilha e articulação de conhecimentos’ Recorde-se que a criação deste centro e a proposta de localização no concelho já tinham sido avançadas pelo autarca e pelos produtores florestais ao Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural em março de 2014, durante a visita de Gomes da Silva à Mata de Valverde, por ocasião das comemorações do Dia Mundial da Árvore. Em setembro do mesmo ano, o edil participou numa reunião no Ministério da Agricultura com o Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural e propôs que o futuro Centro ficasse em Alcácer do Sal, mais concretamen-

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A zona de Alcácer do Sal é uma das maiores do país em Pinheiro Manso

te na Mata de Valverde, dado o «peso e a importância do Pinheiro Manso na zona do vale do Sado e em Alcácer do Sal, que contém uma das mais antigas manchas de Pinheiro Manso da Europa», afirmou o autarca. O referido Centro é um «fórum de partilha e articulação de conhecimentos, capacidades e competências que congrega os agentes económicos envolvidos na fileira com os agentes das áreas da investigação, divulgação e

transferência do conhecimento, bem como os organismos da administração pública relevantes, potenciando a sua cooperação». Pedro Silveira, presidente da Associação de Produtores do Vale do Sado, que se congratula com a localização do projeto, refere que o Centro vai coordenar toda a agenda de investigação da área do pinheiro manso. «Daqui sairão projetos que poderão ser apoiados por fundos comunitários e nacionais para se aperfei-

çoar o conhecimento desta fileira e, assim, eliminarem-se as lacunas existentes nesta área». A defesa fitossanitária, para se evitar a propagação de pragas e doenças, o fenómeno de alternância de produções, e a escolha dos produtores com melhor rácio de rendimento, são algumas das dificuldades que os produtores querem estudar melhor. «Queremos sempre melhor o nosso trabalho e estamos sempre em busca desse conhecimento para melhorar as nossas condições de produção», sublinha Pedro Silveira. Alcácer do Sal e Grândola são os dois concelhos do País que produzem maior quantidade de pinhão, ou seja, cerca de 50 por cento da produção nacional. «Alcácer e Grândola lideram o top da produção de pinhão no País, e este Centro faz todo o sentido, embora não seja uma estrutura pesada nem de grande vulto, mas vai ser um projeto de referência e de grande importância para o setor», vinca um dos homens que esteve, desde sempre, na defesa deste projeto para o concelho de Alcácer do Sal.

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OPINIÃO

EDITORIAL Raul Tavares

Alentejo sob a crista da onda O ALENTEJO está na moda. Nos últimos anos tem sido assim, distinções internacionais como destino de excelência, das praias, ao lazer, às paisagens e à especificidade das suas gentes. Durante anos, o Alentejo era um território quase inexplorado. A sua pacatez, a fuga demográfica, a genética tímida e um certo comodismo imperavam na sua fuga para a frente. O grito de Ipiranga não tem mais que quinze anos. Uma nova visão estratégica, com Grândola à cabeça, dinamitou esse atraso e abriu portas ao desenvolvimento sustentado, nomeadamente no cluster do turismo e do marketing associado. Incrementou-se o interesse dos investidores e arrancaram projetos âncora no terreno. Os resultados estão à vista. O novo impulso, com trabalho de formiguinha do turismo do Alentejo, alavancou esta segunda fase, com planos estratégicos que vão muito para além do turismo residencial, e apostam num território envolvido, integrado. Uma visão mais alargada, capaz de evidenciar a dimensão de excelência, nomeadamente do nosso Litoral Alentejano, no seu puzzle de diversidade. O último ano foi o melhor de sempre para o turismo da região, o Cante Alentejano assumiu dimensão de património histórico universal, Reguengos é este ano a capital europeia do vinho e a Bolsa de Turismo de Lisboa colocou o Alentejo nos píncaros. Agora, há a fase de construção. A mais difícil, e para isso, serão necessárias verbas avultadas, que existem por via dos fundos comunitários, e vontade e acerto político. É nesta variável que o futuro ditará o caminho. A não ser assim, será voltar à cada de partida.

Ficha técnica Diretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado. pt. Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Agora e sempre a ligação ferroviária Sines – Elvas (Caia) NA PRIMEIRA semana de Fevereiro de 2015, os presidentes das cinco câmaras do Alentejo Litoral reuniram-se com o Ministro da Economia para debaterem as acessibilidades, sobretudo rodoviárias e ferroviárias da região. Um dos assuntos priorizados pelos eleitos autarcas de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, foi a ligação ferroviária entre Sines e Elvas, como anunciaram ser “infraestrutura fundamental para o desenvolvimento do Porto de Sines, dinamizadora do seu crescimento e da capacidade exportadora do país”. Ao que parece, segundo notícias publicadas, o Sr. Ministro tranquilizou-os anunciando não só a construção do troço em falta Évora – Elvas (Caia) como também a construção duma outra ligação nova entre Sines e Casa Branca. Prometendo para breve o anúncio do que será feito na futura Plataforma Logística do Poceirão, o que condicionará as obras inacabadas no IP8/A26 e no IC33. Não fosse este anúncio mais uma manobra de entretenimento e grave nas suas implicações e decerto não merecia as linhas que nos propomos escrever, tentando evidenciar as nossas preocupações nesta matéria que, de governo para governo, se vai constituindo como um folhetim a que não se lhe adivinha o fim. Desde logo constitui-se como preocupação principal, a notícia deste troço novo entre Sines e Casa Branca, coisa que não esteve na base dos estudos até agora desenvolvidos e que, naturalmente, a ser verdade, motivará novos estudos e projetos, avaliação de impacto ambiental, expropriações, enfim um sem número de exigências colocadas a uma obra desta natureza e grandiosidade. Apesar do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas (PETI 3 +) referir a possibilidade de uma nova linha entre Sines e Grândola, que constituiria um atalho em relação à ligação atual que passa por Santiago do Cacém, não previa uma extensão desta a Casa Branca, sendo novidade o agora anunciado. Sempre esteve previsto o corredor internacional sul (Sines/Setúbal/Lisboa – Caia) para ligar o arco metropolitano de Lisboa, incluindo os portos de Sines, Setúbal e Lisboa, aeroporto de Lisboa e plataformas logísticas a Madrid e ao resto da Europa, contemplando uma ligação ferroviária correspondente, incluindo o corredor Sines/Setúbal/Lisboa – Caia + Poceirão – Vendas Novas + Bombel – Casa Branca + Ramal Petrogal Sines, com um investimento previsto entre os 800 e os 1000 milhões de euros, a ser feito por dinheiros públicos com comparticipação de fundos europeus. Mesmo os mapas apresentados, em anexo, que projetam a rede ferroviária nacional em 2020/22, pre-

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José António Contradanças Economista

“ Não sei se os edis ficaram ou não contentes com as últimas notícias, não houve reação...” veem uma nova ligação do Porto de Sines à linha do sul, no entroncamento com Ermidas do Sado. E ao que se sabe, nos estudos efetuados partiu-se do princípio que a linha até Évora já foi construída/modernizada e eletrificada, apenas sendo sujeita a algumas melhorias em certos troços, nomeadamente, fazendo-se a variante de Santiago do Cacém, no troço entre Sines e a linha do sul. Em Abril de 2014 foi revelado e deu-se notícia dum estudo promovido pela REFER para o traçado em causa (Sines/Poceirão/Évora-Elvas (Caia)), prevendo-se a construção dum novo troço entre Évora e a fronteira, numa distância de 90 Kms e com um custo estimado de 220 milhões de euros. Dizia-se que “segundo os dados do estudo de custo – benefício deste projeto prioritário elaborado pela REFER e entregue aos partidos, o investimento de 738 milhões de euros na ligação de Sines à fronteira gerarão um VAL (Valor Atual Líquido) financeiro negativo de 607 milhões de euros.” Por outro lado acrescentava-se que “o VAL económico (que inclui as externalidades) será positivo em 67,3 milhões de euros.” Aliás, conclui-se que os números confirmam aquilo que já se sabia: “que os investimentos em ferrovia não são, por si só, rendíveis, o que justifica a opção do Executivo de concentrar neles o investimento público e o cofinanciamento de Bruxelas.” Segundo os estudos da REFER o que contribuiu para um VAL económico positivo foi a previsão de retirada de 720 camiões diários ao longo dos 200 quilómetros de trajeto (com ganhos ao nível da poluição, congestionamento e sinistralidade) e o incremento de 18 comboios diários no horizonte de 2026. Lembro-me que, por alturas do anúncio deste estudo e dos seus resultados, em Maio de 2014, foi noticiado que os Presidentes das Câmaras de Santiago do Cacém e de Sines, Álvaro Beijinha e Nuno Mascarenhas, tinham voltado apreensivos da reunião com o Presidente da REFER, Rui Lopes Loureiro, ao tomarem conhecimento

do ponto de situação em relação à construção da ferrovia para transporte de mercadorias entre Sines e Elvas, que segundo o responsável nunca acontecerá antes de 2020. Era transcrito que os mesmos teriam afirmado a uma só voz: “não há uma decisão política para o início da obra, ou melhor, para o início de estudos prévios relativamente áquilo que será o novo traçado.” Não sei se os edis referidos ficaram ou não contentes com as últimas notícias, não se lhe conhecendo a reação. A meu ver, pelo que se disse, deviam ter ficados mais apreensivos do que há um ano, pois as implicações desta novidade passarão certamente por um atraso substancial, uma vez que será preciso reequacionar todos os estudos até agora feitos e revelados, nomeadamente, o que foi divulgado pela REFER. Para além de outros que será necessário fazer para o troço anunciado Sines – Casa Branca, mesmo que se possam aproveitar algumas partes de estudos realizados no passado. O que não obvia, certamente, uma avaliação do impacto ambiental e as demoradas expropriações para o efeito. E isto, não querendo acrescentar outras matérias, que irão decisivamente alterar os pressupostos dos estudos a realizar, se tivermos em conta as recentes notícias de suspensão dos investimentos previstos para a 3ª fase de expansão do Terminal de Contentores de Sines. E, igualmente, não se sabendo qual o ponto de vista do novo presidente da REFER, Dr. António Ramalho, que pode muito bem (como é seu hábito) reavaliar os projetos anunciados. Em minha opinião, reitero a necessidade urgente da construção do troço em falta entre Évora e Elvas (Caia) e já pouparíamos cerca de 135 kms (mais de duas horas) em relação ao trajeto ferroviário de mercadorias atual. Essa sim, uma prioridade que devia merecer a união de esforços dos autarcas dos concelhos mais beneficiados. Esta prioridade, tanto mais se justifica quando continuamos a ser enganados por notícias que pretendem distrair os menos avisados. Hoje, num jornal nacional de grande dimensão era anunciado que “a CE aprova milhões para projetos ferroviários na linha Sines – Elvas”. Esqueceu-se (ou não interessa) o jornalista de verificar que, afinal esse dinheiro destinou-se a comparticipar o investimento total de 267 milhões de euros em obras já realizadas entre 2007 e 2010. Obras feitas em tempo dos governos do Partido Socialista e que dizem respeito à denominada variante de Alcácer, oficialmente inaugurada em 19 de Dezembro de 2010 e à modernização do troço Bombel e Vidigal a Évora, em Julho do mesmo ano.

Agora a dança

Rodrigo Francisco Diretor da CTA DEPOIS de termos transformado o palco da Sala Principal do TMJB numa “sala extra” (e muitos foram aqueles que, de facto, não se aperceberam de que estavam no próprio palco, e não noutra sala…), em Março recebemos dois dos espetáculos que marcaram a dança portuguesa no ano passado: “Zoo”, vindo do Porto, e “Fica no singelo”, da Companhia Clara Andermatt. John Berger escreveu “Why look at animals?”, o livro que inspirou Victor Hugo Pontes a criar “Zoo”, um espetáculo de dança que subirá ao palco do TMJB a 13 de Março. Para Berger, que reflete sobre as diferenças e as semelhanças entre aquilo que nos pode levar a visitar um jardim zoológico ou a assistir a espetáculos, “o momento estético representa esperança”, por nos dar a ver “uma espécie de chave para a ordem do Mundo”. Talvez seja por isso que tanto “Kilimanjaro”, como “O pelicano” (criações da CTA) esgotaram quase todas as suas sessões. Mesmo uma tragédia como a de Strindberg, que mantemos em cena até 8 de Março, permite que reflitamos sobre as causas que levam uma família em luto até a um fatídico desenlace. Numa realidade acelerada até ao ponto em que o nosso olhar parece prestes a perder a capacidade de focagem, ter motivos para refletir só pode ser, de facto, motivo de esperança. No texto em que Claudia Galhós, no Expresso, justificava a sua escolha dos melhores espetáculos de dança de 2014 (nos quais incluiu “Zoo”), a jornalista e crítica referia justamente que estes contestam “a ideia de escape por via da fantasia”, por contrariarem as “velocidades máximas” tão na moda por culpa das experiências imersivas ditadas pelo mercado. No dia 20 de Março recebemos “Fica no singelo”, uma coreografia de Clara Andermatt que cruza dança contemporânea com dança tradicional, e que foi eleita pelo Público como o melhor espetáculo de dança do ano passado. Chamarrita, gota, fandango, corridinho ou muinheira são algumas das danças tradicionais portuguesas presentes num espetáculo que reinventa um “património performativo em que nos reconhecemos”. A experiência estética representa esperança porque nos coloca numa posição da qual ainda conseguimos observar e reconhecer. Uma posição em que nos é possível sentir a distância entre nós e aquilo que nos apresentam. Mesmo que seja aquela curta distância que separa os nossos corpos quando nos levantamos para dar uns passos de dança.

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Nós , os outros e a morte

TURISMO SEMMAIS

Tina TINA quer dizer there is no alternative. O que quer dizer que quer dizer “come e cala-te”. Uma ementa de um só prato e um destino já traçado. Ou seja o mundo muda mas a arrogância não. Temos braços mas só servem para permanecer “pendurados”. Temos cabeça mas não para pensar. O TINA é um verdadeiro programa sem programa. Manter, a partir da inteligência de uns quantos, a ilusão de que tudo está previsto. Uma espécie de ADN social. De onde o social desapareceu. Esta ideia, além de ridícula, apela ao pior do nosso tempo: a construção de uma colossal minoria que absorve e “nacionaliza” o rendimento disponível. Na verdade são estes “1%” a razão de ser do TINA. Uma razão, afinal, com um bolso gigantesco e uma sofreguidão sem fim. Um mundo desigual (cada vez mais desigual) que quer, afinal, parecer natural. Voltando às alternativas: é claro que existem. Não uma mas muitas. Não uma mas várias. As alternativas que os cidadãos quiserem construir. E que aliás estão a construir. Alternativas mais do que alternativa é do que se trata. Porque, afinal, fazer da alternativa um outro caminho único é como “matar” a alternativa antes dela o ser. Este tipo de “alternativa da alternativa” costuma ser a “evolução na continuidade”. Um “mais do mesmo” com um novo rosto e promessas recicladas. A cidadania é a alternativa. Diversa, difusa, diferente e complexa resume a capacidade de uma sociedade e de um tempo construírem diferenças e caminhos alternativos. Estamos em Portugal a viver um prenúncio desta atitude. A esquerda questiona. A direita move-se. E quem não sabe o que é esquerda ou direita procura reinventar a política. Política que não deve ser dos políticos. Políticos que não o seriam sem os cidadãos. Políticos que inventaram o “politicamente correto”. Para manter o essencial das incorreções e a insistência no ciclo de voltar a fa-

Jorge Humberto Colaborador zer do mesmo modo como o que já foi feito e refeito. Na realidade o caminho está por fazer. Todos os caminhos. Como todas as vidas. A coragem de os fazer é o mais difícil. Parar e refletir. Voltar a andar e voltar a escolher resume o ar do tempo. A espessura da urgência em continuar diferente. Não sei se a Grécia tem razão e a Alemanha não. Sei que a Grécia quer mudar e esse é um direito que tem. E se tem é para usar. Não sei se a Alemanha é a má ou aquela que quer parar de pagar contas que não são suas. Não me parece que o mundo seja feito de “bons” e “maus”. Tudo muito simples. Mas tudo pouco credível. A Alemanha tem certamente muitas “coisas” boas. Não apenas a música e a filosofia. Mas todos aqueles produtos que, aparentemente, todos querem ter e comprar. Onde foi feito o seu fogão? E quem investiu naquela fábrica em Palmela (de que agora não me lembro o nome)? Não tem, no entanto, o direito à arrogância ou o exclusivo da moral. A Grécia ousa mudar. E isso é o princípio de um futuro. Tem todo o direito de decidir o caminho dessa mudança. Até porque essa mudança, quem sabe, não é o princípio de muitas outras mudanças. Em Portugal não temos de ser completamente a favor ou estupidamente contra. Temos de ter o nosso caminho. A nossa alternativa. E compreender que radical é quem não quer mudar. Radical é quem trata os milhões de todos como se fossem a sua particular propriedade. Somos tantas vezes penalizados por dezenas quando assistimos ao perdão dos milhões. Somos pouco cidadãos. Cidadania, afinal a alternativa.

EXISTEM dois momentos únicos na vida do individuo: O momento do nascimento e a hora da morte. É como o senso comum diz: “ Nada temos mais certo do que a morte! ”. Está é uma certeza, transversal a todos, que não reconhece classes sociais, credos religiosos ou crenças politicas. Não há nenhuma experiência humana que se possa comparar à morte, todos passamos por esse momento, o que a deferência de todos os outros é o facto de quando essa vier a acontecer já não existimos, estamos perante a finitude da vida humana. Numa sociedade altamente individualizada, a ato de viver VS morrer, passa por um estádio de indiferença, de uns pelos outros. A condição humana (muita das vezes imposta por modelos sociais) de competirmos entre nós, alicerçada no individualismo e no egoísmo, deixa-nos ocos de existência empurrando-nos para a ideia de que a morte é algo distante à condição única de final de vida. Nascemos sós e morremos sozinhos. Morrer, é pois um ato unicamente individual e intransmissível. Mas afinal o que fica do Ser? Da pessoa? Do individuo ou da sua essência? A busca da imortalização é tão antiga quanto a existência humana, esta busca incessante, tem sido perseguida e perpetuada através de feitos nas áreas da poesia, da pintura, música ou em outras quaisquer formas de arte. A imortalização também tem sido alcançada através de diversos feitos, nomeadamente pelas diferen-

Elisabete Cavaleiro Coordenadora Pedagógica

“ A busca pela imortalidade passa pela forma como nos relacionamos, mas também com as decisões que tomamos” tes formas bondosas e habilidosas como ajudamos o próximo, ou até mesmo pela forma como nos relacionamos entre pares. Vulgarmente utilizada no lugar-comum a expressão: “ Sempre foi bom rapaz!” ou ainda “era amigo de ajudar os outros”, são classificações retóricas que todos nós, uns de uma maneira outros de outra, gostar-mos-íamos de ser recordados. A nossa busca incessante de imortalidade, passa não só pela forma como nos relacionamos, mas também como tomamos as decisões certas de forma correcta e transparente. Em suma como ajudamos a construir o mundo, o nosso mundo, num lugar melhor com mais qualidade e respeito pelas liberdades e garantias de cada um dos indivíduos e não das individualidades. Afinal todos nós vivemos

daquilo que ajudamos a construir, partido da tradição daquilo que os outros nos deixam. Paralelamente à imortalidade, outro dos aspectos que preocupam o nosso ritual de morte é a forma e o local que daremos aos nossos restos mortais, aquilo que vulgarmente chama-mos de “última morada”. Na maior parte dos tecidos urbanos ocidentais, onde escasseia o espaço, a última morada é destinada ao equipamento público cemitério. Motivados pela tradição judaico-cristã, talvez pela esperança da ressurreição a sepultura tem sido a opção que mais adeptos tem reunido, no entanto a cremação, prática de origem oriental que crê na reencarnação, tem tido nos últimos tempos por parte das sociedades ocidentais, novos seguidores. Seja qual for a nossa vontade ou escolha, o nosso último ato de crer, preconizado numa cerimónia pública, deverá homenagear a nossa última vontade. Era bom que em Setúbal, os sadinos tivessem livre abri tiú de poder optar por qual dos métodos preferem utilizar na sua última vontade .Porque mais do que satisfazer um desejo individual, trata-se de cumprir e honrar uma inauguração ocorrida, estranhamente no já muito passado Dia de todos os Santos e que ainda está por concretizar. Era bom que em Setúbal, para além do ato politico de propaganda, fosse possível aos sadinos a livre escolha de esperar pela ressuscitação ou quem sabe da consubstanciação dos seus corpos e\ou almas.

Sempre com a região, sempre pela região... Todos os sábados, com o semanário Expresso, o seu jornal de referência, único com circulação em todo o distrito de Setúbal, oferece-lhe a análise mais cuidada e rigorosa da informação regional. Tiragens regulares de 40.000 exemplares e audiência média estimada em 160.000 leitores

FIO DE PRUMO

Acreditar COSTUMO dizer que não devemos acreditar em tudo o que vemos nem em tudo o que ouvimos. Na maior parte das vezes, esta cautela nada tem a ver com o ângulo donde observamos a cena, nem com as condições acústicas com que nos deparamos no momento. Já me aconteceu, a mim e a outros camaradas jornalistas, ter

Jorge Santos Colaborador dúvidas sobre determinado lance num jogo de futebol do qual tínhamos de fazer a crónica, e no

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final lá fomos ouvir o que o árbitro nos poderia esclarecer. O senhor contou-nos a sua versão do lance e eu – convencido de que o que estava a ouvir não correspondia à verdade – lá fui tomando notas e escarrapachei no jornal o que tinha ouvido. À noite decidi “conferir” no «Domingo Desportivo» que passava na RTP ao domingo à noite, e para meu espanto o lance correspondia ao que o então ár-

bitro Francisco Silva nos tinha descrito e que era muito diferente do que jurariamos que tinha acontecido. Recentemente ouvi na «Antena 1», António Costa, secretário-geral do Partido Socialista, a dizer que “o País terá superado a crise e está hoje numa situação muito diferente do que em 2011”. Quanto ao futebol posso dizer que os prejuízos não são grandes, pois, mais golo, me-

nos golo, tudo se resume a um clube ser campeão, dois ou três participarem também nas competições europeias e os dois últimos serem despromovidos ao escalão secundário. Na política tudo é diferente. E é diferente porque, qualquer coisa que se diga ou decida, terá influência em parte da população, umas vezes beneficiando uns, outras prejudicando outros.

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A FECHAR

Marcas de bastão no corpo da vítima Ainda há muito por contar nesta história recambolesca. O jovem foi encontrado com marcas de agressão e foi avistado a falar com dois agentes da PSP junto à estação dos comboios de Setúbal. Faleceu dois dias depois. As investigações avançam

Academia do Bacalhau de Setúbal soma e segue A ACADEMIA do Bacalhau de Setúbal, a única no distrito de Setúbal, entre 56 espalhadas pelos quatro cantos do mundo, reuniu em assembleia de convivas quarta-feira, num ambiente de boa disposição. A Academia, que conta com 41 compadres e comadres, e é presidida por Carlos Carvalho, tem um cariz altruísta e pratica, a pretexto do ‘fiel amigo’, a solidariedade.

Texto Roberto Dores

Chefes da Urgência demitem-se no Litoral

DR

O CORPO de Nuno Jorge Pires, o homem que viria a morrer após ser visto a falar com dois polícias junto da estação de comboios de Setúbal, apresentava duas marcas de agressão: Uma na cabeça, compatível com um bastão, e uma outra nas costas, segundo revelou a autópsia. O caso está ser investigado pela PJ, mas até ao momento as autoridades estão numa espécie de encruzilhada. Recorde-se que Nuno Jorge Pires foi filmado pelo sistema de videovigilância da estação à conversa com dois agentes da Brigada de Intervenção Rápida, junto à praça do Brasil, segundo revelou o subintendente Paulo Flor, porta-voz da PSP, na madrugada de dia 19. Momentos depois,

O caso do jovem conhecido Jorge Panik ainda vai fazer correr muita tinta

a vítima terá enviado um sms à namorada, a quem tinha deixado em casa minutos antes, queixando-se de ter levado uma “cacetada”. Seria encontrado na estrada dos Ciprestes, junto a uma passadeira próxima da estação, pelo INEM já em estado de coma, uns metros mais à frente da local onde alegadamente terá ocorrido a intervenção. Transportado para o hospital, viria a morrer dois dias depois Investigações vão decorrer

nos próximos dias Quinta-feira, o comandante da Divisão de Setúbal e o da esquadra de Intervenção Rápida estiveram na PJ para serem ouvidos e visionarem o conteúdo das imagens de videovigilância, sendo que nos próximos dias a investigação vai ouvir os agentes que estiveram de serviço naquela noite. Ainda segundo Paulo Flor, a própria PSP já abriu um processo de averiguações para tentar apurar os contornos da in-

tervenção policial e identificar quem esteve de serviço nessa noite. E, caso sejam recolhidos indícios do envolvimento de agentes na agressão e de que essa agressão causou a morte do jovem, serão abertos processos disciplinares. A zona onde decorreu a intervenção policial está referenciada pela Polícia como problemática, porque ali ocorrem com frequência roubos, furtos e desacatos sobretudo durante a noite.

Vitória no concurso de fado amador sorriu ao “outsider”

OS 16 chefes da equipa de urgência do Hospital do Litoral Alentejano demitiram-se em bloco na quinta-feira, alegando que a «degradação das condições de trabalho» verificada desde novembro de 2014 já coloca «em risco a segurança dos doentes», segundo justificaram os clínicos numa carta enviada ao diretor clínico. Os médicos demissionários justificam que a degradação das condições no Serviço de Urgência se traduz tanto na falta de material como de recursos humanos, dando ainda conta de «desconformidades sistemáticas da escala de urgência, nomeadamente do Atendimento Geral e do Atendimento Pediátrico». Entretanto, após reunião realizada ainda na quinta-feira, a administração da Unidade reconheceu, em comunicado, que existem problemas, designadamente devido à “falta de médicos”, o que se reflete nas urgências “mas também nos restantes serviços. Os administradores avançam que já reuniram com alguns dos médicos subscritores do documento tendo sido “avançadas algumas eventuais soluções para melhoria do serviço de urgência”.

Misericórdia entra em campanha de recados Jovens cantores de fado abrilhataram a final da sétima edição do concurso de fado amador de Setúbal

A FINAL da sétima edição do concurso de fado amador de Setúbal contou com sete participantes, seis deles do distrito de Setúbal. A vitória sorriu, no entanto, ao único fadista de fora da região. Mickael Salgado, de Tentúgal, de 23 anos, conquistou o júri e o público que lotou o salão da Sociedade Musical Capricho Setubalense, na passada noite de sábado, deixando para trás Susana Almeida, de Setúbal, e Sofia Ramos, de Almada, respetivamente segunda e terceira classificadas. Com os fados “Destino Marcado” e “Belos Tempos”, o cantor

que já tinha participado no programa televisivo “Rising star” e que tem já uma carreira consistente no fado, inclusive com dois trabalhos discográficos editados, arrebatou fortes aplausos do público quer na fase eliminatória quer na final, e conquistou assim um prémio pecuniário de 625 euros para além da possibilidade de atuar na Feira de Sant’Iago, gravar um CD e fazer um show case na Fnac de Setúbal. No final, manifestamente feliz, Mickael Salgado agradeceu ao público «a forma carinhosa» como foi recebido nesta sua primeira

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experiência em Setúbal. Assumindo que o seu sonho é tornar-se fadista profissional, o vencedor acredita que o triunfo na 7ª Edição do Concurso de Fado promovido pela Câmara de Setúbal é «mais um passo para a profissionalização». Susana Almeida, conhecida essencialmente dos setubalenses pela sua participação nas Marchas Populares, onde normalmente vence o prémio de melhor madrinha, e também pela sua atividade musical na área da dance music, enveredou recentemente pelo fado e a participação no concurso «acon-

teceu naturalmente». Interpretando o tema original “Voz do meu povo”, com letra da poetisa Alexandrina Pereira, e “Estranha forma de vida”, a cantora setubalense emocionou os presentes e deu a conhecer uma outra faceta da sua atividade artística. Sofia Ramos, atriz de formação, foi a terceira classificada. A jovem que tinha já feito uma residência artística na casa de fado “Povo” foi uma das favoritas do júri interpretando dois temas pouco comuns no reportório atual. “Eu nasci amanhã” e “Epigramas” foram os fados escolhidos.

O SECRETÁRIO de Estado da Juventude assinou, esta semana, em Setúbal, um acordo de parceria com a Santa Casa da Misericórdia para aplicação da ação de voluntariado “Recados & Companhia”. Trata-se de uma ação de voluntariado, ao abrigo do Programa “Agora Nós”, que visa criar uma rede de voluntariado jovem de solidariedade intergeracional. Uma iniciativa que vai decorrer em vários concelhos do país e onde jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos podem ajudar idosos com mais de 65 anos em pequenas tarefas diárias, como a ida ao médico, uma ida ao supermercado, ou simplesmente acompanhá-los num passeio.

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