CARMINHO
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16 - 19 AGOSTO
SÁBADO 30 DE JUNHO DE 2018 Diretor Raul Tavares Semanário - Edição 998 - 9ª série Região de Setúbal Distribuído com o Expresso
SOCIEDADE
SETÚBAL ENTRE AS REGIÕES MENOS AFETADAS PELA FALTA DE MÉDICOS O distrito está ao nível dos melhores no que se refere ao número de profissionais de saúde no ativo. No final de 2017 a região tinha 2,1 médicos especialistas para cada mil habitantes, quando em 2015 o rácio era de 1,9. Os dados são do Relatório da Primavera. P3
POLÍTICA
FERNÃO FERRO RECLAMA ÁGUA PÚBLICA PARA AS RESIDÊNCIAS PERMANENTES
HOSPITAL DO SEIXAL EXCLUI UTENTES DE SESIMBRA DA ÁREA DIRETA DE INFLUÊNCIA O governo deu um passo atrás no acordo estabelecido em 2009, para a construção do novo hospital do Seixal, e na nova adenda ao documento deixou Sesimbra fora do projeto. O presidente da câmara, Francisco Jesus, sente-se defraudado e apreensivo. Não vai contestar a decisão, mas exige alternativas para o concelho. P2
Em resposta às famílias que ainda hoje não têm água da rede pública, o presidente da junta de Fernão Ferro vai requerer que a câmara do Seixal faça um levantamento dos casos reais e garanta a ligação a todos os moradores com residência própria permanente na freguesia. P7
OPINIÃO
NÃO PODEMOS VIVER SEMPRE EM FESTA, MAS PODEMOS TENTAR A Festa da Ilustração de Setúbal termina este fim de semana. Última oportunidade para visitarmos as exposições que ilustraram a cidade. Os melhores ilustradores portugueses passaram por aqui. Isto não é um fim; é um até já. P15
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SOCIEDADE
AUTARQUIA NÃO VAI INVIABILIZAR A CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL, MAS EXIGE EXPLICAÇÕES DA TUTELA
Hospital do Seixal deixa de fora da área de influência direta utentes de Sesimbra Uma adenda ao acordo de construção do hospital no Seixal dita que Sesimbra fica fora da área de influência direta da unidade. Depois de vários anos também a lutar por esta unidade de saúde Francisco Jesus, presidente da câmara de Sesimbra, sente-se «defraudado» e exige respostas do governo. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR
«
F
omos apanhados de surpresa, o que por si só nos remete para muita apreensão», admite Francisco Jesus, presidente da câmara municipal de Sesimbra, que na última semana teve conhecimento de que «o concelho ficaria de fora da área de influência direta no novo hospital do Seixal», segundo a nova adenda ao acordo de construção que foi, entretanto, assinada pelo ministro Adalberto Campos Fernandes e o edil do Seixal Joaquim Santos. Garantido que «não vai contestar a decisão de potenciar a construção, mas sim o facto de Sesimbra não estar na área de influência direta», porque «o hospital é uma necessidade premente para as populações e nós não queremos, de todo, que se encontrem nesta fase motivos para que não se avance com a sua construção», Francisco Jesus não deixa de evidenciar que se sente «defraudado com esta decisão do ministério da Saúde, quando Sesimbra sempre integrou este projeto como se comprova no acordo de 2009». O autarca, que reuniu esta quinta feira com o conselho diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), aguarda a marcação «urgente» de uma audiência no ministério da saúde para, em última instância, requerer a implementação de medidas que «sirvam a população do concelho de Sesimbra que fica, mais uma vez, prejudicada. Sem acesso, de pleno direito, a um serviço de urgência básico que satisfaça as suas necessidades». Recorde-se que no acordo bilateral estratégico de colaboração, para
Maqueta do futuro hospital.
o lançamento do novo hospital do Seixal, entre o ministério da Saúde e a autarquia local, com data de 26 de agosto de 2009, a tutela admitia que «a nova unidade de saúde iria permitir racionalizar a oferta de cuidados de saúde na península de Setúbal, nomeadamente nos concelhos de Seixal, Almada e Sesimbra, através de uma oferta articulada de excelência, organizada em função das aspirações de um Serviço Nacional de Saúde moderno, flexível, eficiente e ajustado às necessidades das populações», pode ler-se no documento.
Sesimbra, Seixal e Comissão de Utentes juntos desde o início do processo.
Ora, três anos depois, e ultrapassada a alteração aos agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região e do país, o concelho de Sesimbra deixa de integrar o agrupamento do Seixal e passa a responder ao ACES Arrábida, fazendo com que o hospital de referência para os sesimbrenses, até então o Garcia de Orta, em Almada, passasse a ser o São Bernardo, em Setúbal. Uma deslocalização «na altura algo contestada», mas que acabou por «ser aceite, apesar da distância de aproximadamente 30 quilómetros, com limitações em termos de
acessibilidades, rede de transportes e um tempo de trajeto que pode representar um risco para a recuperação e preservação da saúde de doentes, na expectativa de que com a construção do Hospital do Seixal esta situação fosse claramente minimizada», lamenta Francisco Jesus «até porque desde 2007 a autarquia sempre reivindicou que tinha direito a um Serviço de Urgência Básico, pelos critérios então definidos, e com o Acordo de 2009 para a construção do Hospital do Seixal, deixaria de ter os critérios necessários». Na nova adenda ao acor-
do estratégico de colaboração, Francisco Jesus enuncia que «a área de influência direta do novo hospital passa, apenas, a abranger os concelhos de Almada e Seixal, sem prejuízo do direito de livre acesso e circulação dos utentes de quaisquer outros concelhos, desde logo o de Sesimbra». Para Francisco Jesus, esta alteração «defrauda as nossas expectativas e prejudica a população que, em traços gerais pode recorrer ao futuro serviço de urgência do Seixal, assim o faça pelos próprios meios, mas, em casos de urgência ou emergência, o INEM
ou os bombeiros seguirão diretamente para o centro hospitalar de Setúbal, sem opção de escolha». Outro dos inconvenientes prende-se com as consultas de especialidade que, no Seixal, não dão garantia de preferência aos utentes de Sesimbra como os do Seixal e Almada, tal estava previsto no acordo de 2009 «os utentes podem escolher a unidade de saúde que pretendem, mas sempre tendo em linha de conta os tempos de espera, e a proximidade, sendo que a referenciação será feita pelo médico de família».
Autarquia não vai baixar os braços «Nesta fase, apesar de já ter conversado com a ARSLVT, aguardamos pela reunião com a tutela, que foi solicitada na quarta-feira, e será expectável que ocorra nos próximos dias, dando conta da nossa discordância pelo facto de estarmos fora da área da influência direta. Não queremos, que fique claro, que se arranjem motivos para adiar, ainda mais, a construção do Hospital do Seixal, mas queremos que nos digam que solução é que vamos encontrar para que os utentes do concelho tenham, de facto, garantido um acesso em condições aos serviços básicos de saúde. Seja através da inclusão de Sesimbra, seja através de uma reorganização dos ACES, seja com um compromisso de novas instalações. Depois dessa reunião, avaliaremos, em conjunto com os órgãos autárquicos, com as comissões de utentes e com a população, que passos dar. Quero salientar que queremos fazer parte da solução e não do problema, mas não poderemos deixar de nos sentir altamente defraudados com esta incompreensível situação». Francisco Jesus Presidente da C. M. Sesimbra
A Adenda ao acordo estratégico de colaboração prevê que: O Hospital será constituído pelas unidades de ambulatório programado de alta resolução (com consulta externa, meios complementares de diagnóstico e terapêutica e unidade de cirurgia de ambulatório), serviço de urgência básica e unidade de cuidados de convalescença. Nas consultas externas estão contempladas as especialidades de anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, gastrenterologia, ginecologia, medicina física e reabilitação, medicina interna, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, pneumologia, urologia, psiquiatria, e psiquiatria da infância e adolescência.
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SOCIEDADE
SETÚBAL É DOS DISTRITOS QUE DISPÕE DE MAIS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Região tem dois médicos por cada mil habitantes O relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde coloca o distrito de setúbal ao nível dos melhores no que se refere ao número de profissionais por cada mil habitantes, à exceção do serviço de enfermagem. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM DR
A
s queixas sobre a falta de médicos na região fazem-se ouvir há vários anos, mas, afinal, o distrito está entre as zonas do país com mais recursos humanos, segundo confirma agora o Relatório Primavera 2018 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS). Os quadros clínicos dos vários hospitais podem não ser os desejáveis, mas no final de 2017 a região tinha 2,1 médicos especialistas para cada mil habitantes, quando em 2015 o rácio era de 1,9 para mil utentes. Já o número de médi-
cos internos, sendo mais reduzido, também confere as melhores respostas na região da Grande Lisboa, onde se inscreve o distrito de Setúbal, com um clínico por mil habitantes em 2017, quando em 2015 era 0,9, o que traduz um ligeiro aumento das disponibilidades de profissionais em pleno Serviço Nacional de Saúde. Segundo revela o relatório, além do aumento de horas contratualizadas, a disponibilidade de profissionais face à população subiu, embora no Litoral Alentejanos a tendência seja diferente para pior, registando mesmo as maiores lacunas clínicas comparando com as outras regiões do país, sendo ainda
a única zona do território onde não houve evolução nos últimos anos, nomeadamente entre 2015 e 2017. O relatório aponta que em 2017 a média era de 1,4 médicos especialistas por cada mil habitantes, igualando o rácio de 2015, enquanto em número de internos havia no ano passado 0,6 clínicos por cada mil habitantes, igualando os valores de 2015. O mesmo documento aponta à «necessidade de avaliação dos riscos desta tendência de aparente dependência do trabalho médico em prestação de serviços, visto que se trata da região do país onde este traço é mais vincado». Já em relação aos enfermeiros, o distrito surge,
curiosamente com um dos rácios mais baixos do país, com 4,4 profissionais por cada mil habitantes em 2017, depois dos 4,1 de 2015. Ainda segundo as conclusões do relatório, a análise regional das horas contratualizadas permite perceber que o aumento da disponibilidade de enfermeiros na região também levou ao reforço do trabalho de enfermagem de 0,8%, com-
parando 2015 e 2017. «Um outro problema que recentemente ganhou visibilidade na agenda pública», acrescenta do documento, «diz respeito à dificuldade de conhecer a disponibilidade, e a consequente necessidade, de enfermeiros especialistas». Justifica que a Ordem emite o título de especialista em seis áreas e em 2016 e 2017 a percentagem
de enfermeiros especialistas foi 22,5% e 23,6% respetivamente, registando-se, nos dois anos, um maior número de enfermeiros na especialização em reabilitação, seguida da especialização médico-cirúrgica, saúde materna e obstetrícia, enfermagem na comunidade, saúde infantil e pediátrica e, por último, saúde mental e psiquiátrica.
Associação Abrigo e Força 175 alunos da escola pública Aérea concretizam sonho do distrito com resultados acima dos 18 valores de dezenas de crianças
O
aniversário foi da Base Aérea n.º 6, mas foram as crianças quem recebeu «o maior presente das suas vidas». A Abrigo, associação portuguesa de apoio à criança, em parceria com a Força Aérea Portuguesa, proporcionou «a várias dezenas de crianças e famílias, junto das quais desenvolve as suas respostas sociais, um batismo de voo» no imponente C-295M. Durante cerca de meia hora as 30 crianças, acompanhadas por familiares, sobrevoaram a Serra da Arrábida, Tróia, Palmela, Costa de Caparica, Rio Tejo, Moita e Montijo sob a responsabilidade do capitão Diogo Duarte, piloto da aeronave, e do tenente Gheorghe Mudric. Da equipa de voo que supervisionou a viagem das crianças faziam parte, ainda, os operadores de cabine: 1º Sargento Hugo Coelho, 1º Sargento Marco Aires e 2º Sargento
N Simão Reis. Grande parte dos contemplados, com esta surpresa da Abrigo, por ocasião do 66º aniversário da Base do Montijo, «nunca tinham andado de avião, ainda que esta experiência tenha mais adrenalina do que os aviões civis (para os que já andaram). Muito bom», relatou uma das mães no final do voo. Segundo a Associação, «uma menina de 10 anos que se sentiu indisposta durante o voo, no final garantiu que iria escrever esta viagem no seu diário, porque foi o melhor que lhe aconteceu até hoje». Para ela, que viajou
pela primeira vez e sem familiares presentes, «foi a melhor experiência da minha vida», disse em declarações aos jornalistas. A abrigo é uma IPSS com utilidade pública que desenvolve respostas sociais dirigidas a crianças e jovens em situação de risco e tem em curso vários projetos, nomeadamente o C.A.F.A.P, centro de apoio familiar e aconselhamento parental, no âmbito da medida «Abrigo Famílias», que acompanha, desde 2015, mais de 200 crianças nos concelhos de Montijo e Alcochete E.S.
o distrito de Setúbal é a escola pública a que regista as melhores notas, entre os alunos de topo da região, segundo os resultados obtidos nos exames nacionais do ano passado. 175 estudantes superaram os 18 valores, de acordo com os dados oficiais revelados pela Direção Geral de Educação (DGE). Segundo este organismo, é preciso levar em linha de conta, no apuramento destes resultados, que as escolas do Estado são os estabelecimentos onde há mais alunos a estudar. Mais de 80% dos jovens que fizeram exames nacionais em 2017 frequentam o ensino púbico. Depois também é preciso reter que a escola pública integra alunos muito mais diversos do que a escola privada. Basta ver que cerca de 90% das notas inferiores a 5 valores foram, também,
tiradas por jovens da escola pública. Na junção destes fatores, diz quem estudou o assunto, apura-se que a escola pública tem um desempenho melhor do que o retratado pelos próprios rankings, que são elaborados a partir,
exatamente, das mesmas notas dos exames, sendo legítimo concluir que «a escola pública tem um bom desemprenho, sobretudo porque integra uma muito maior diversidade de alunos», diz fonte da DGE. R.D.
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SOCIEDADE
CERTAME COM CARACTERÍSTICAS ÚNICAS NO PAÍS CORRE O RISCO DE NÃO CHEGAR À 15ª EDIÇÃO
Festival Terras Sem Sombra termina hoje em Santiago do Cacém Seis meses e 200 mil euros depois chega ao fim a 14ª edição do Festival Terras sem Sombra. A Hungria foi o país protagonista do Festival, que cruza música com património e salvaguarda da biodiversidade, que pode ter os dias contados. TEXTO ELOISA SILVA IMAGEM DR
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igreja matriz de Santiago do Cacém acolhe hoje, pelas 21h30, o concerto de encerramento do festival Terras Sem Sombra que, desde janeiro, possibilitou o acesso gratuito a mais de 50 iniciativas que «conciliam a música clássica com a valorização do património, natural e edificado, e a salvaguarda da biodiversidade». Tudo isto, diz Sara Fonseca, diretora executiva do certame, «em municípios de riqueza ímpar e que, de outra forma, pouco ou nada são explorados».
De Vidigueira a Beja, passando por Sines, Santiago do Cacém, ou Ferreira do Alentejo, esta viagem ao conhecimento, através da música, que já vai na 14ª edição, «tem sido difícil, mas bastante gratificante», com Sara a lamentar a «falta de recursos» considerando que o festival
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27/06/2018
obriga a um investimento de 200 mil euros. O pacote financeiro é o único problema grave que a organização admite encarar, apesar de «batermos a muitas portas, numa caminhada intensa, para manter este que é um festival com características únicas no país».
Do Estado, diz a diretora do certame, «recebemos cinco mil euros da Diretora Regional de Cultura do Alentejo (Ana Paula Amendoeira) e candidatámo-nos aos apoios plurianuais da Direção Geral das Artes, no montante de 25 mil euros». Quase no fim da 14ª edição Sara Fonseca, que está na sua organização deste o primeiro ano, admite que o Terras Sem Sombra «tem a sua continuidade em risco» apesar de querer acreditar que «uma solução será encontrada» para os problemas financeiros que podem pôr em risco a continuidade do certame. O Terras sem Sombra, foi reconhecido pela Comissão Europeia que, no
ano passado, lhe atribuiu o selo EFFE (Europe Festivals – Festivals de l’Europe) e a sua diretora admite que conjugar música com história e ambiente faz com que este Festival itinerante seja, «único e com características que nos mostram que a qualidade é o fator mais apreciado», ressalva. A edição de 2018 do Terras sem Sombra chega ao fim esta noite, na igreja matriz de Santiago do Cacém, com o concerto «Fragmentos Vitais: Kurtág e a sua Circunstância». Uma peça «fundamental da criação dos nossos dias, mas muito pouco escutada em Portugal» interpretada por «um grupo de músicos
de elite de Budapeste como a soprano Andrea Brassói-Jőrös, o violinista Máté Soós, o pianista Péter Kiss e o clarinetista Péter Szücs». Outra presença a assinalar, na opinião da organização do certame, é a do compositor e maestro Gyula Fekete, «autor de uma das mais recentes peças do repertório que se vai ouvir, “Csárdás”, inspirada numa famosa dança tradicional da Hungria, e vice-reitor da Academia Liszt». A entrada para o concerto das 21h30 é gratuita, bem como a visita das 15h00 à Quinta de São João, «um oásis barroco e romântico», nos Escatelares, também em Santiago do Cacém.
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SOCIEDADE
CERTAME COM MAIS DE 4 SÉCULOS DE HISTÓRIA JÁ FOI APRESENTADO
Feira de Sant’Iago celebra fama vinhateira The Gift, D.A.M.A., Matias Damásio, Gisela João, Richie Campbel, Fernando Daniel, Bonga, Emanuel e Ricardo Ribeiro são os principais cabeças de cartaz da Feira de Sant’Iago, dedicada aos vinhos, que foi apresentada no Forte de S. Filipe, durante uma Wine Sunset Party. TEXTO ANTÓNIO LUIS IMAGEM DR
A
realizar no Parque Sant’Iago, em Setúbal, de 21 de julho a 5 de agosto, a Feira de Sant´Iago é, para a edil Dores Meira, «uma das maiores festas populares a sul do país», que contabiliza, «mais de 400 mil visitantes por edição». A autarca sublinhou que a feira, «consegue sempre surpreender pela renovação e inovação que apresenta a quem a visita», e este ano vai ter um slide de 140 metros, uma roda-gigante, transportes elétricos individuais para deslocações no recinto e vai permitir a entrada de
animais de companhia. O evento, que passa a estar inscrito no Plano de Atividades do Gabinete de Turismo, como um produto turístico a oferecer aos visitantes, dispõe de cerca de 40 setores de atividade diferentes. Com uma taxa de ocupação de cerca de 100 por cento dos lugares disponibilizados no concurso, e em face da procura, foram criados «mais lugares para comercialização de vários tipos de artigos», sublinha presidente, que acrescenta que «a feira aposta em mais diversões e atividades para as crianças, como um circuito de arborismo e uma quinta pedagógica». Com mais de 400 anos de história, o evento presta
Montijo com tradição nas ruas
A
este ano homenagem à figura local “Zé dos Gatos”, através de uma mascote, criada por Zé Nova, patente na entrada principal do recinto. E por ter o selo Eco Evento Amarsul, vai haver atividades e ações de sensibilização para a proteção do meio ambiente. Além dos bares, das tasquinhas e da animação constante em 5 palcos, o
público pode participar nas provas de vinhos e nas degustações e comprar os afamados néctares da região, no pavilhão Vinhos de Setúbal. Henrique Soares, presidente da CVRPS, mostrou satisfação pelo facto do certame ser dedicado aos afamados vinhos da região, «uma atividade que gera emprego e riqueza na região».
s Festas Populares de S. Pedro, no Montijo, continuam a decorrer até 2 de julho, com o reviver das tradições e a homenagem aos pescadores. São esperados cerca de 300 mil visitantes. O certame, que inclui o almoço do pescador, bailes, marchas populares, noite de comes e bebes, cortejo marialva, largadas e procissões, fecha com um concerto com Paulo Gonzo, às 22 horas, para celebrar os e fogo-de-artifício. Como habitualmente, a abertura oficial decorreu em frente aos Paços do Concelho ao som da fan-
farra dos Bombeiros Voluntários do Montijo, dos Batucando, da Charanga Amigos da Rambóia e do Grupo Coral de Montijo. O edil Nuno Canta perspetiva «umas boas festas, como tem acontecido nos últimos anos», uma vez que o programa está rico em atividades para todos os gostos e «movimenta todo o Montijo e estas festas são um importante fator de reforço dos laços afetivos entre todos nós. Constituem uma referência cultural para todos nós. Com as festas celebramos a vida, a história, a memória, as tradições e o futuro da nossa terra». A.L.
Concurso público para Ministro da Cultura visitou requalificação da Lota da exposição no espaço Costa de Caparica decorre Ephemera na Baía do Tejo até julho
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stá a decorrer até 16 de julho o prazo para a apresentação de propostas para a requalificação do edifício da Lota da Costa da Caparica, com um valor base de 245.000€, numa obra cofinanciada pelo Programa Operacional MAR 2020. O lançamento do concurso público para a empreitada já foi publicado em Diário da República pela Docapesca- Portos e Lotas S.A que pretende «valorizar ainda mais uma lota que registou, em 2017, um aumento de 47,1%, face ao ano transato, totalizando um volume de pescado transacionado de 1.754.494 Kg», evidencia a Docapesca. As intervenções previstas, que incluem «outro procedimento para a instala-
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ção de uma nova câmara de refrigerados e uma fábrica de gelo no valor de 135.000€, representam um investimento total de 380 mil euros, permitindo «dotar o edifício das mais recentes exigências técnicas e funcionais, impostas pela regulamentação no domínio da higiene e segurança alimentar, e adaptar as instalações e equi-
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pamentos ao significativo incremento do volume de pescado transacionado que se tem registado nesta lota», reconhece fonte da empresa. A Docapesca prevê anunciar os resultados do concurso público, para esta obra que tem a duração estimada de seis meses, no final do mês de agosto. E.S.
Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, visitou esta semana a exposição «o que faz falta é agitar a malta», de Pacheco Pereira e de Helena Sofia Silva, no espaço Ephemera, no Parque Empresarial da Baía do Tejo no Barreiro. A deslocação aos territórios do Lisbon South Bay foi acompanhada pelos presidentes do conselho de administração da Baía do Tejo, Jacinto Pereira, e da câmara municipal do Barreiro, Frederico Rosa, e pela vereadora da cultura naquela autarquia, Sara Ferreira. Vários representantes de algumas associações e entidades que assumem papel significativo na dinamização cultural do Barreiro e de toda
a região também marcaram presença como a associação de desenvolvimento das artes e ofícios (ADAO), a Out.ra, responsável pelo festival Out.Fest, a Hey Pachuco, representada por Carlos Ramos e responsável pelo Barreiro Rocks, e o Vhils Studio, sediado no parque empresarial do Barreiro e representado pelo próprio Vhils. Agentes culturais com os quais a Baía do Tejo tem vindo a colaborar nos últimos anos para criar territórios apelativos ao investimento e ao usufruto da população. A visita à exposição de cartazes espontâneos do arquivo de Pacheco Pereira, permitiu ao governante «contactar com alguns dos ícones da cultura desta região e visitar alguns pontos do núcleo
museológico e arquitetónico que têm vindo a ser valorizados pela Baía do Tejo, entre estes, o Bairro Operário, a Torre do Relógio, a Rua da União e o mural de Alexandre Farto, Aka Vhils», que recebeu a visita de toda a comitiva como realça a administração da empresa. Nesta visita, segundo o administrador da Baía do Tejo, Jacinto Pereira, «ficou o testemunho da dinâmica cultural do Barreiro e a confirmação do cluster de indústrias que a Baía do Tejo tem vindo a consolidar nos seus parques empresariais com Luís Filipe Castro Mendes a deixar a promessa de voltar ao território para acompanhar outras iniciativas que já estão a ser planeadas», garantiu. E.S.
POLÍTICA
A ÁGUA É UM BEM CUJA LEGITIMIDADE ULTRAPASSA TODO E QUALQUER PROCESSO URBANÍSTICO
Há moradores de Fernão Ferro sem água da rede pública há mais de 40 anos Carlos Reis, presidente da junta de Fernão Ferro, vai exigir, na assembleia municipal do Seixal, que a autarquia coloque água da rede pública a todos os moradores com residência própria permanente na freguesia. Um direito, diz, «que é universal». TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR
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presidente da junta de freguesia de Fernão Ferro, Carlos Reis, eleito pelo grupo de cidadãos «Somos Fernão Ferro», apresentou na última assembleia de freguesia uma moção a exigir que todas as habitações permanentes da freguesia sejam ligadas à rede pública de abastecimento de água. O documento foi aprovado por unanimidade (PS, CDU, PSD e SFF) e vai agora ser apresentado em sessão de assembleia municipal para apreciação e votação dos deputados. Em causa estão, admite o autarca, dezenas de famílias «com residência própria permanente na freguesia, que foram construindo as suas habitações ao longo dos anos à margem de projetos e das licenças, numa ocupação aleatória do território», num processo ao qual a câmara foi
assistindo «sem nunca ter travado ou demolido - e bem - estas construções que se destinavam a abrigar e proteger famílias com grandes necessidades económicas». Uma posição «altruísta», aos olhos de Carlos Reis, mas que carece de conclusão. «Falta, em muitas destas habitações, a ligação à água da rede pública, um direito fundamental reconhecido pelas Nações Unidas». As habitações, muitas delas construídas nas chamadas Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI’S), têm vindo a ser reconhecidas e legalizadas ao longo dos anos, «com a
câmara a assumir parte das despesas que não eram da sua responsabilidade para permitir o desenvolvimento local, e os seus proprietários são chamados a cumprir as suas obrigações fiscais sem que lhes seja garantido o acesso a água da rede pública», lamenta. «Chegou a altura de os eleitos assumirem as suas responsabilidades para com estas pessoas que pagam IMI, contribuem para o desenvolvimento da economia e são cidadãos ativos na sociedade», impele Carlos Reis alertando para o facto de «num concelho que se avança como um
dos melhores para viver, muitas pessoas, inclusive idosas, sejam obrigadas a recorrer a chafarizes públicos distantes das suas casas para daí transportarem água para os afazeres diários e domésticos». Na moção que Carlos Reis vai apresentar, no próximo dia 5 na assembleia municipal do Seixal, é pedido que o órgão deliberativo solicite à câmara que faça um levantamento de todos os moradores que têm residência própria permanente em Fernão Ferro, independentemente da situação urbanística, e que não são abastecidos de água da rede pública. Porque, enaltece Carlos Reis admite «a água é um bem fundamental cuja legitimidade deve ultrapassar todo e qualquer processo urbanístico». Apesar da interpelação à câmara do Seixal não obtivemos, até à data de fecho da edição, uma resposta do executivo sobre esta matéria.
Um caso real Mariana Castanheira, filha de Augusta Oliveira, confirma ao Semmais que o caso da sua família «é um entre dezenas, senão centenas, de pessoas que se sentem desprezadas». Numa quinta «com seis moradias onde vivem cerca de 20 pessoas, ninguém tem água. Questionámos, por diversas vezes, a autarquia que foi dizendo sempre que não podia fazer nada». A mãe de Mariana, no alto dos seus 50 anos lamenta que «nos últimos 24 tenha estado privada de um bem essencial como este». Na casa que Mariana e Augusta partilham com o esposo da segunda, na freguesia de Fernão Ferro, não há água da rede pública. Na imagem a sogra de Augusta, Maria de Lurdes Castanheira, numa das muitas viagens ao chafariz.
Legalidade da apanha de bivalves no Estuário do Tejo questionada pelo PSD
O
s deputados distritais social-democratas estão «preocupados» com um conjunto de problemas associados à atividade da apanha, transporte e comercialização de bivalves no Estuário do Tejo. Questionando a legitimidade desta ati-
vidade, Bruno Vitorino garante que «o governo já foi, por nós, questionado sobre esta matéria» que tem uma expressão significativa nos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo e Barreiro. O líder da distrital do PSD alerta, na questão que os deputados fizeram chegar
ao governo, «que estes bivalves são ensacados sem controlo sanitário e vendidos em Espanha, onde ganham selo de origem galega e que entram legais no circuito comercial e alimentar. Ninguém tem informação sobre aqueles que entram diretamente no circuito comercial e alimentar sem qualquer controlo». Mais importa realçar «que esta zona do estuário do Tejo está classificada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) como classe sanitária C, o que significa que os bivalves só podem ser usados para transformação em unidade industrial, a altas temperaturas, ou
destinados a transposição prolongada numa depuradora em meio natural, que não existe em Portugal. De acordo com estes indicadores, estes bivalves estarão contaminados com índices elevados de E.coli que podem provocar intoxicação diarreica, fora os metais e metaloides tóxicos acumulados (zinco, chumbo, arsénio, mercúrio, níquel) por décadas de exploração industrial que desaguava no estuário». O deputado do PSD adianta que para além de todas as questões que põem em causa a saúde pública, «existe um conjunto de outros problemas que têm vindo
a público e que têm a ver com alegadas redes de exploração laboral e tráfico de pessoas, sendo que muitos destes mariscadores são cidadãos estrangeiros, e que podem, supostamente, estar a ser vítimas destas eventuais redes». Bruno Vitorino reforça a importância de perceber «se o governo tem alguma resposta para estas questões e que medidas pensa tomar para regulamentar a atividade, garantir o cumprimento da lei e a tranquilidade das populações que se queixam de poluição e sujidade nas praias associadas a esta atividade». E.S.
Moção do PS repudia agressões contra refugiados
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Assembleia Municipal de Santiago do Cacém aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pelo PS, na qual deliberou repudiar todas as formas de discriminação e agressões para com os refugiados, expressando a solidariedade para com as comunidades que os acolhem. No texto são lembrados os 68 milhões de refugiados, que fogem de conflitos e perseguições nos seus países, lembrando os princípios éticos, morais e legais da Convenção de Genebra.
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CULTURA
RAIO
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JÉSSICA RICARDO
«Quero fazer carreira no teatro»
A atriz Jéssica Ricardo, do grupo de teatro Espelho Mágico, que adorava conhecer Barcelona, sonha em fazer carreira no teatro. Tem 24 anos, pertence ao signo Balança e é setubalense de gema.
SESIMBRA30JUNHO21H30
Que livro anda a ler ou leu ultimamente? “Cidades de papel”, de John Green.
POR ANTÓNIO LUÍS IMAGEM SM
MIGUEL ARAÚJO DÁ CONCERTO TEATRO JOÃO MOTA
Miguel Araújo, ex-Azeitonas, irá interpretar temas do novo CD e também êxitos bem conhecidos do público, entre os quais “Os Maridos das Outras”.
SINES30JUNHO22H00 “CRISE NO PARQUE EDUARDO VII” CENTRO DE ARTES
Dois velhos sentados num banco de jardim falam do passado, do presente e do futuro. A peça mostra como a vida se inventa em cada palavra e em cada gesto.
Qual o seu maior sonho profissional? Fazer carreira no teatro. E pessoal? Conseguir todos os meus objetivos de vida.
Qual o local que gostaria de conhecer e que ainda não visitou? Barcelona. Um desejo para 2018? Conseguir superar todos os objetivos traçados para este ano. Quem convidaria para um jantar a dois? Alguém que considero muito especial para mim. Quem é o homem mais sexy do Mundo? O ator/cantor Rui Andrade.
VALE DE BARRIS
Complete: A minha vida é… Uma peça de teatro que não permite ensaios.
O Bando apresenta “Pássaros”, um espetáculo comunitário, em drive-in, dirigido por Miguel Jesus e João Neca. Inspira-se no realismo mágico e pretende olhar as diferenças.
O que não suporta no sexo oposto? Machismo.
SETÚBAL30JUNHO21H30
“O PRANTO DE MARIA PARDA”
Melhor peça de teatro? Já assisti a muitas produções muito boas, não vou destacar nenhuma em especial. Melhor música de sempre? “A Vida Toda”, de Carolina Deslandes.
Cidade preferida? Setúbal.
PALMELA30JUNHO21H00 PÁSSAROS COMUNITÁRIOS
Qual o último filme que viu no cinema? “A culpa é das estrelas”.
Comida e bebida preferida? Sushi e coca-cola. Qual o seu maior vício? Dormir.
Qual a sua maior virtude? Ser honesta e amiga dos meus amigos. E defeito? Teimosa. Como se chama o seu animal de estimação? O cão Tobias. O que levaria para uma ilha deserta? O meu telemóvel, com carregador solar. Dia ou noite? Noite. O que mais teme na vida? Perder quem amo. A quem ofereceria um presente envenenado? Não sou capaz de envenenar ninguém. O maior desgosto da sua vida? Ter perdido duas grandes pessoas muito importantes para mim.
CASA DA CULTURA
Com entrada livre, não perca a peça “O Pranto de Maria Parda”, protagonizada por Eunice Correia, em coprodução com o Teatro Figura, criado a partir do clássico de Gil Vicente.
Mostra de Teatro de CINEMA Santo André diz adeus
BARREIRO01JULHO23H00 MICAELA DÁ CONCERTO COINA
A artista Micaela atua no encerramento das Festas Populares de Coina, em honra a N.ª Sr.ª dos Remédios, no recinto das festas, com entrada livre.
ALMADA06JULHO19H00 “BONECOS DE LUZ” TEATRO JOAQUIM BENITE
“Bonecos de Luz”, a partir de Romeu Correia , com dramaturgia e encenação de Rodrigo Francisco, conta com interpretações de André Alves, André Pardal, Carlos Pereira, entre outros.
MONTIJO06JULHO21H30 STAND UP COMEDY JARDIM CASA MORA
O ator/comediante bracarense João Seabra, que deu os primeiros passos da sua carreira no “Levanta-te E Ri”, da SIC, promete uma noite muito animada no “Montijo Lugar de Encontros”.
OCEAN´S 8
A
o fim de 18 edições, a Mostra Internacional de Teatro de Santo André, da Ajagato, chegou ao fim devido à falta de apoios financeiros. No ano passado foi batido o recorde de défice: 12 mil euros. Mário Primo, diretor do evento, alega que a mostra não pode continuar devido aos escassos apoios financeiros e sem a ajuda da DGArtes, opinando que «um festival de teatro tem de ter do município o principal apoio à organização que nunca deve ser inferior a 50 por cento do valor orçamentado». «A Mostra foi reiteradamente considerada um dos melhores festivais do país e justificava o apoio
da DGArtes, o que infelizmente só aconteceu uma vez, em 2007», conta o ´pai´ do certame, que conclui: «Foi com profundo pesar que tomámos esta decisão mas a estrutura interna não era suficiente nem tínhamos condições para crescer até porque os apoios foram sempre pequenos». O vereador Jaime Cáceres lamenta o términus da Mostra mas realça que a Ajagato, em colaboração com o município, está a promover espetáculos de teatro, todos os meses, através do projeto Em Cena, tanto em Santo André como em Santiago do Cacém. «Esta iniciativa tem sido um sucesso e é uma aposta ganha», vinca. A.L.
DATA DE LANÇAMENTO 21/06/2018 NACIONALIDADE ESTADOS UNIDOS GÉNERO AÇÃO, CRIME ELENCO SANDRA BULLOCK, CATE BLANCHETT, ANNE HATHAWAY REALIZADOR GARY ROSS DURAÇÃO 110 MINUTOS
Cinco anos, oito meses, 12 dias… e ainda a contar. É este o tempo que Debbie Ocean (Sandra Bullock) levou a planear o maior assalto da sua vida. Ela sabe o que é preciso – reunir um grupo com os melhores na sua área, começando pela sua parceira de crime Lou Miller (Cate Blanchett). Juntas, irão recrutar uma equipa de especialistas: a joalheira Amita (Mindy Kaling); a ilusionista de rua Constance (Awkwafina); a perita em contrabando Tammy (Sarah Paulson); a hacker Nine Ball (Rihanna); e a designer de moda Rose (Helena Bonham Carter). O alvo é um colar de $150 milhões de dólares em diamantes – diamantes esses que irão estar no pescoço da atriz mundialmente famosa, Daphne Kluger (Anne Hathaway), que será o centro das atenções este ano na MET gala. O plano é sólido, mas tudo precisa de ser executado na perfeição para que equipa entre e saia com os diamantes, à vista de todos. Para ver no confortável e acolhedor cinema City do Alegro de Setúbal. 2018 | 30 DE JUNHO | SÁBADO | SEMMAIS | 9
LOCAL
SESIMBRA
Caracol é rei na Quinta do Conde
PALMELA
29.ª Feira Comercial e Agrícola do Poceirão promove mundo rural Promover as potencialidades e as gentes do mundo rural são as metas de mais uma edição da Feira Comercial e Agrícola do Poceirão. Há espetáculos, gastronomia, artesanato e desfile etnográfico.
Q
Caracoleta à Moda de Azeitão, Paella de Caracol, Amuse Bouche de Caracol, Salada de Caracol, Caracóis de Tomatada ou Açorda de Caracol são algumas das muitas receitas apresentadas durante o Festival do Caracol do Concelho de Sesimbra, que continua a decorrer na Quinta do Conde até este domingo. O certame é organizado pela Junta de Freguesia, em parceria com a Câmara e movimento associativo, e volta a reunir cerca de duas dezenas de tasquinhas, onde será possível apreciar este gastrópode de diversas formas. Este ano, e à semelhança dos anteriores, um júri nomeado pela organização vai avaliar as várias iguarias e eleger a melhor, tendo em conta a originalidade, apresentação e paladar da receita. Além dos pontos de venda de comidas e bebidas, as noites são animadas com baile e música popular.
SANTIAGO DO CACÉM
Projeto sénior juntou 260 idosos No âmbito do projeto sénior, do município, realizou-se no dia 27, a “Festa da Tradição – Santos Populares”, que juntou 260 idosos de instituições do município no parque urbano do Rio de Figueira. Houve um almoço-convívio, que contou com a presença da presidente da Assembleia Municipal, Paula Lopes, do edil Álvaro Beijinha, dos vereadores, Margarida Santos e Jaime Cáceres, dos presidentes de várias Juntas e de entidades que trabalham com as instituições e os seniores. Ricardo Laginha animou a tarde com o baile e, porque se celebram os Santos Populares, não faltaram as marchas da Casa do Povo de Alvalade e da Academia Sénior de Artes e Saberes de St.º André. O projeto sénior visa proporcionar às pessoas que já trabalharam em prol do desenvolvimento do município e do país, momentos de descontração e convívio.
uase a celebrar as três décadas de existência, a Feira Comercial e Agrícola de Poceirão decorre entre os dias 6 e 8 de julho, na aldeia de Poceirão, o coração agrícola da Península de Setúbal. Este certame, que promove o mundo rural e os produtos locais de qualidade, integra uma forte componente de animação, com destaque para os espetáculos musicais, artesanato, atividades equestres, caminhadas, concurso de gastronomia e um grande desfile etnográfico. A 29.ª Feira Comercial e Agrícola conta, também, com o envolvimento das associações locais, nomeadamente, dos jovens, através da promoção de iniciativas como a Glow Party, o Poceirão
Colorido e a atuação do TELA – Teatro Estranhamente Louco e Absurdo. A participação da APDRONE, Associação de Pilotos e Operadores de Veículos não Tripulados, através de batismos e simulador de voo e da demonstração O Drone e a Agricultura é mais um motivo de interesse da Feira, que abrirá portas, no dia 6 de julho, às 19 horas, com a bênção dos animais, seguida da inauguração oficial, às 20 horas. O município de Palmela é parceiro da organização desde o primeiro momento e atribuiu à Feira Comercial e Agrícola de Poceirão um apoio financeiro no valor de 4 mil euros, ao qual se somam apoios técnicos e logísticos no valor estimado de 7 mil euros.
MOITA
BARREIRO
GRÂNDOLA
O Largo do Coreto, na Praça da República, em Alhos Vedros, recebe até este domingo, dia 1 de julho, a 47.ª Feira do Livro, com oferta e preços para todos os gostos. Ao passar por lá, todos os dias, no período entre as 21 e as 23h30, pode encontrar obras de 10 editoras a preços mais convidativos. O evento, uma referência cultural no concelho e na região, é promovida pela Academia Musical e Recreativa 8 de Janeiro, com o apoio da CMM. Além da venda de diferentes tipos de livros, para miúdos e graúdos, esta feira conta com animação diária, com grupos de cantares alentejanos, bandas de música, demonstrações de ginástica e muito mais. Durante este período e no mesmo horário, a capela da Misericórdia de Alhos Vedros recebe a exposição de escultura “António Aleixo sobre Madeira” e a Instalação “Conto com Vida”.
O moinho nascente de Alburrica, localizado na orla ribeirinha do concelho, irá estar aberto a visitas, para a população até final de agosto. As próximas visitas agendadas realizam-se a 21 de julho e 11 de agosto, das 16 às 18 horas. As visitas são gratuitas, mas as inscrições obrigatórias e devem ser efetuadas junto do posto de turismo do município. Este moinho, de tipologia tradicional, foi reabilitado pela autarquia de forma a readquirir as características funcionais originais, tendo, para isso, sido dotado de um engenho novo e necessário ao seu funcionamento. De forma a poder fazer eco da sua importância enquanto património histórico edificado e manter viva a memória de uma atividade tradicional, tão importante durante séculos, este moinho, pode, agora, ser redescoberto nestas visitas guiadas.
A Rota das Tabernas, uma iniciativa do município, com o apoio do Turismo de Portugal, que promove a gastronomia regional e a música tradicional, prossegue, com sucesso, até dia 7. As tradições e vivências da 24.ª edição envolve a Casa de Pasto “Ti Júlio”, a “Taberna dos Mosqueirões”, o “Café Triunfo”, A Taberna”, a taberna “A Justense” e a Tasquinha “Zé de Moura”. O convívio que se pretende manter, à mesa das tabernas, pode ser acompanhado dos melhores petiscos e sabores e ao som do cante alentejano e de grupos de música instrumental do cancioneiro tradicional alentejano. Salada de bacalhau com pimentos, moelas em molho de tomate, torresmos do rissol, estufado de pezinhos de porco com coelho, açorda de tomate e jantarinho de carne de porco são algumas das muitas iguarias apresentadas à mesa.
47.ª feira do livro em Alhos Vedros
10 | SEMMAIS | SÁBADO | 30 DE JUNHO | 2018
Moinho de Alburrica aberto a visitas
Tradição das tabernas mantém-se até dia 7
LOCAL
ALMADA
MONTIJO
O pavilhão do Feijó recebe, este sábado, a partir das 21h30, a grande final das Marchas Populares. Este ano, apresentam-se a concurso 8 marchas. Os atores Carla Andrino, João de Carvalho, Mara Prates ou Filipe Salgueiro, o modelo Rodrigo Castelhano e o apresentador Flávio Furtado são algumas das personalidades que vão apadrinhar as marchas populares. Os vencedores serão conhecidos no final da noite. Além das marchas concorrentes, no início da noite haverá uma atuação especial da Marcha da Associação Almadense Rumo ao Futuro, Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, que apoia jovens e adultos com deficiências intelectuais e motoras. Os bilhetes para o evento custam 3 euros e podem ser adquiridos junto das marchas participantes e no dia 30, a partir das 16 horas, no pavilhão.
Foi inaugurado, no dia 24, o ginásio Pumpadicted In Loco Gym, no cais das Faluas, com a presença dos autarcas Nuno Canta e Fernando Caria. «Faz hoje um ano, que no nosso clube eramos 100 sócios, no dia 24 de junho de 2017 quando inauguramos o primeiro Pump Addicted, hoje somos mil sócios» referiu o empresário David Araújo, que agradeceu à equipa e utilizadores das academias o empenho depositado. O edil enalteceu o investimento «é com grande satisfação que estamos hoje, aqui na inauguração do Ginásio Pumpadicted In Loco, enriquecidos por obras de reabilitação urbana. Este é um lugar de referência da memória dos montijenses, símbolo da cultura ribeirinha, marco da tradição náutica do tejo, outrora estaleiro naval». Nuno Canta realçou que a obra veio permitir a reabilitação urbana de uma zona ribeirinha muito visitada.
ALCOCHETE
SINES
O 2.º FestiSAL realiza-se a 21 de julho, nas salinas do Samouco, numa organização da Fundação das Salinas e do município local. São muitas as atividades inspiradas na tradição salineira que prometem um dia animado nas salinas desde a rapação do sal, a passeios pedestres, de tuk-tuk e charrete, a observação de aves, a degustações gastronómicas, a ateliês, exposições e um mercadinho de produtos regionais. Seja salineiro por um dia e participe na rapação do sal. Conheça a gastronomia local e os produtos endógenos das salinas. Deguste o “saliron”, a “merenda do salineiro” e as “estaladiças”. Visite o mercadinho e os produtos agrícolas. Participe nas oficinas do ambiente. Aprenda a reconhecer as aves e os trilhos das salinas. Desfrute de um pôr-do-sol único e relaxe numa aula de yoga. Leve para casa um cabaz de produtos regionais.
O município sineense contemplou em plano e orçamento, para o presente ano de 2018, a construção de um Centro de Recolha Oficial para Animais de Companhia e, em consequência disso, têm vindo a ser desenvolvidos os projetos para o efeito. Este Centro de Recolha Oficial para Animais de Companhia, de âmbito intermunicipal, que integra os cinco municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, entre os quais o município de Sines, visa ultrapassar as dificuldades com que se deparam os chamados animais errantes. Enquanto isso, a Câmara Municipal de Sines, com a colaboração a Associação 4 Patas, manterá as rotinas de tratamento, esterilização e adoção de animais, recorrendo para o efeito aos contratos firmados com entidades competentes.
ALCÁCER DO SAL
SEIXAL
A margem sul da cidade de Alcácer do Sal volta a acolher mais uma edição do Festival Sabores do Sado que este ano decorre de 6 a 8 de julho. Música, dança, folclore, bailes, romaria e procissão no rio são alguns dos pontos fortes deste evento, no qual as iguarias retiradas do Sado são petiscos muito apreciados pela comunidade. O Festival Sabores do Sado é um evento organizado pela União das Freguesias de Alcácer do Sal (Santa Maria do Castelo e Santiago) e Santa Susana com o apoio da Câmara Municipal de Alcácer do Sal. No que toca a concertos, destaque para o de Maria Lisboa e suas bailarinas, no dia 7, a partir das 23h30, e para o XXX Festival de Folclore Ribeira do Sado, no mesmo dia, às 20h30. A brasileira Edna Pimenta, e bailarinas, fecha o certame às 22 horas, no domingo, antes do baile.
“Na tradição, projetamos novos desafios” é o lema das Festas Populares do Seixal deste ano que começaram no dia 23 de junho, na freguesia do Seixal, que decorrem até 1 de julho. Durante o verão, o concelho ganha nova animação com as festas populares nas freguesias, com um diversificado leque de propostas culturais, recreativas e desportivas, onde reina a música, os arraiais populares, as tasquinhas de petiscos e os bailaricos, bem como as festividades religiosas. Este ano, na freguesia do Seixal, os destaques são os espetáculos com Nelson Freitas, Átoa, Camané, Cuca Roseta, Dany Silva, Dixit e Banza. Outros pontos altos são as marchas populares. Todos os dias, no recinto, há mostra de artesanato e gastronomia, animação de rua e feira franca e no stande da câmara municipal encontra várias surpresas.
Marchas exibem-se ao júri
Cidade ganha novo ginásio
SETÚBAL
16.ª Festanima promete duas semanas de convívio e alegria
Gastronomia, música, bailes e um espetáculo de fogo-de-artifício compõem a 16.ª Festanima, que decorre de 6 a 15 de julho, nas Escarpas de Santos Nicolau, em Setúbal.
O
certame proporciona 10 dias de animação, com muita grastronomia. O movimento associativo local explora tasquinhas nas quais é possível degustar vários petiscos, bem como áreas expositivas com pintura, nomeadamente ao vivo, artesanato e flores. A primeira noite inclui uma atuação de Ricardo Savedra, às 21h30, a que se segue, às 23 horas, baile com João Carlos. No dia 7, há música com Carlos Montenegro, às 21h30, e baile com João Tendeiro, às 23 horas. No dia seguinte, há sevilhanas, às 20 horas, percussão pelo Grupo Santiago Oludum, às 20h30, e baile com André Patrão. Zumba, às 20h30, e baile com Star Band, 21h30, estão programados para dia 9, enquanto a 10 o Rancho do Poceirão atua às 20h30 e a noite fecha com baile por Luís Rosa. O dia 11 reserva uma atuação das Vozes do Fado Rio Azul, com vários fadistas. Um concurso de karaoke abre a noite de dia 12, às 20h30, para depois, às 22 horas, atuar Toy, seguido de baile, às 23 horas. No dia 13, realiza-se a final a final do karaoke, às 20h30, que antecede, às 23 horas, um concerto da Banda Contraponto. Uma atuação de Ana Rita, às 21h30, e um baile com Helder Cardoso, às 23 horas, decorrem a 14 de julho, enquanto o dia seguinte inclui, às 21h30, um concerto de Paulo Ribeiro e, à meia-noite, foguetes.
FestiSal proporciona dia agradável nas salinas
Sabores do Sado dão a provar pitéus
Sines adere a Centro de Recolha de Animais intermunicipal
Festas populares animam população
2018 | 30 DE JUNHO | SÁBADO | SEMMAIS | 11
NEGÓCIOS
ESTALEIRO DE SARILHOS PEQUENOS, NA MOITA, TEM LABORAÇÃO GARANTIDA ATÉ 2021
Técnicas de construção de barcos tradicionais do Tejo podem chegar à UNESCO Jaime Costa, mestre do último estaleiro de construção naval em madeira do Estuário do Tejo vê «com muito bons olhos» esta decisão desta candidatura. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR
N
o âmbito do projeto «Moita Património do Tejo» a câmara da Moita vai promover a inscrição das técnicas de construção e reparação de embarcações tradicionais do Estuário do Tejo, no Estaleiro Naval de Sarilhos Pequenos, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, para, posteriormente, «apresentar a candidatura para a integração deste mesmo património na lista do Património Cultural Imaterial que requer medidas
urgentes de salvaguarda, da Unesco» admite Rui Garcia, edil da Moita. Uma decisão vista «com muito bons olhos» por Jaime Costa, mestre e proprietário daquele que é o último estaleiro de construção naval em madeira do Estuário do Tejo e um dos últimos do país. Aos 65 anos de idade, mais de 54 dedicados a esta profissão da construção naval, Jaime Costa acredita que a candidatura «poderá ser uma mais-valia para a captação de aprendizes e para a continuidade do nosso trabalho no Estuário do Tejo». Atualmente o estaleiro naval de Sarilhos
Pequenos, «devido ao reconhecimento que foi ganhando ao longo dos anos, tem uma carteira de encomendas que garante trabalho até 2021». Assim haja gente que «dê continuidade a esta arte», alerta o mestre. Hoje são 8 os funcionários do estaleiro, «mas já foram mais de 30, entre aprendizes, calafates, ferreiros ou pintores», lembra «saudoso» Jaime Costa. Rui Garcia está «convicto de que este projeto será um contributo de grande importância para a salvaguarda das embarcações tradicionais do Estuário do Tejo, enquanto património vivo, não só do
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consultoria imobiliária agência inserida no grupo era, maior rede mundial de mediação imobiliária, oferece condições ímpares de trabalho. • Pacote remuneratório muito competitivo - comissões progressivas e média expectável > 1750 euros • Plano de integração inicial com remuneração Garantida; • Carteira de Imóveis já angariados para Gerir; • Plano de Carreira;
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concelho da Moita, mas de toda a região». Jaime Costa reconhece que «a autarquia está a cumprir aquilo que sempre prometeu, e não deixar morrer o estaleiro. E esta candidatura vem contribuir para essa realidade e também para a promoção da aprendizagem», acredita o mestre. Tendo o filho, de 33 anos, como gerente da empresa de construção naval, Jaime Costa «orgulha-se» do caminho que «soube trilhar», e que lhe vale hoje uma carteira de encomendas consistente, e do mérito reconhecido ao trabalho do estaleiro pela comunidade local e instituições de ensino que começam a ser par-
ceiras na promoção do trabalho prático. A provar essa parceria «estão os alunos do curso da escola naval que agora nas férias quiseram vir para cá aprender o ofício». Isso «é o melhor que nos pode acontecer», diz Jaime Costa enquanto vai lembrando que «com ou sem candidatura, o importante é que temos mesmo que formar alguém. Não podemos, não queremos e não vamos deixar morrer esta atividade», garante. No alto dos seus 65 anos Jaime Costa reconhece que «não podemos voltar ao antigamente, até porque a evolução é constante, mas podemos deixar uma marca na história da
Malo Wines ganha ouro com o seu moscatel em Itália
A
Malo Wines, de Azeitão, ganhou a Grande Medalha de Ouro com o Moscatel de Setúbal 5 anos, no 17.º concurso La Selezione del Sindaco, em Itália. Neste prestigiado concurso, onde foram avaliados 1300 vinhos de diferentes países, a nossa região esteve em destaque com imensas medalhas conquistadas por várias adegas. Hélder Galante, porta-voz da empresa, realça que foi uma «grande surpresa» receber esta medalha, dado que foi a «primeira vez que colocámos este
vinho a concurso» e «a única adega premiada do concelho de Setúbal». Para o responsável, esta medalha vem «reforçar a qualidade e mestria do grupo Malo na criação de vinho e colocar a Península de Setúbal na rota das melhores regiões de produção de vinho do mundo». Esta é a terceira distinção da Malo Wines na competição, tendo, em 2015, alcançado a medalha de ouro com o Malo Platinum tinto e a medalha de prata com o Malo Moscatel de Setúbal. A.L.
construção naval que é cada vez mais aliciante». Este projeto da autarquia «Moita Património do Tejo» é «reflexo disso mesmo e vai permitir-nos «manter vivo o elemento fundamental para a continuidade dos barcos típicos do Tejo; o estaleiro de Sarilhos Pequenos». De referir que a Câmara da Moita foi pioneira na aquisição, em 1980, do varino «O Boa Viagem», e, ao longo de décadas, «tem desenvolvido um trabalho de recuperação do rio Tejo, devolvendo-o às suas populações, reconhecendo, desta forma, a relação ímpar que a população do concelho da Moita tem com o Estuário», conclui Rui Garcia.
NEGÓCIOS
VALOR DAS HABITAÇÕES SUBIU DO PRIMEIRO PARA O SEGUNDO TRIMESTRE DE 2018
Sesimbra e Setúbal registam maior subida no preço das casas Sesimbra é o sétimo concelho nacional com as maiores subidas de preço, enquanto Setúbal regista um aumento de 16% deixando a capital sadina no oitavo lugar do ranking nacional. A retoma do crédito à habitação e a diversificação na procura são fatores de influência. TEXTO ROBERTO DORES IMAGEM DR
O
preço das casas no distrito de Setúbal teve mais um aumento no arranque de 2018, o que acontece pelo segundo trimestre consecutivo. Sesimbra regista o maior acréscimo, traduzido num aumento de 17% face ao primeiro trimestre de 2017 e de 10,6 face aos últimos três meses do ano passado. Uma variação que coloca este município no sétimo lugar do país com as maiores subidas de preço, enquanto Setúbal ficou logo atrás, registando um aumento de 16% que coloca a capital sadina
no oitavo lugar do ranking nacional. Os dados foram reunidos pela Confidencial Imobiliário (CI) com base no seu índice de preços residenciais e mostram que tanto Sesimbra como Setúbal ilustram uma nova tendência, segundo admite Ricardo Guimarães, diretor da CI, para quem os novos tempos deixam perceber que a procura de casa está mais diversificada, tendo chegado à periferia das grandes cidades, pelo que há, hoje em dia, «interesse para lá de Lisboa e Algarve». Quer isto dizer que apesar da valorização das casas na região não ter começado este ano, tem vindo a acentuar-se ultimamente com
uma retoma da «procura interna de habitação tradicional», enquanto até 2017 a procura de imóveis no distrito era mais motivada pelo mercado turístico. Contudo, há ainda uma nova realidade que está a influenciar o aumento de trajetória de preços, que se prende com a própria retoma do crédito à habitação, que tem acompanhado o aumento da procura de casas de habitação por parte de famílias, segundo explica o dirigente da CI. Ricardo Guimarães dá ainda conta de que a subida foi «generalizada e robusta» com a maioria dos concelhos da região a registarem valorizações a rondar os 10%. Ainda assim, na maioria
dos concelhos os preços das casas continuam mais baixos, comparando com os valores de há dez anos, mas entre o setor acredita-se que as novas geo-
grafias que estão a atrair compradores – desde o interesse turístico, a habitação familiar – poderão ajudar a imobiliário a dar a volta à crise na região. Isto
numa altura em que, além de Sesimbra e Setúbal, também Almada, Montijo e Alcochete estão a viver dias melhores na procura de casa.
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2018 | 30 DE JUNHO | SÁBADO | SEMMAIS | 13
DESPORTO
COM QUATRO CAMPOS, RESTAURANTE E GINÁSIO EM VANICELOS
Academia de Padel de Setúbal é sonho concretizado Desde cedo ligado ao ténis, o atleta federado e empresário, Bruno Ferreira, viu no Padel uma oportunidade de dinamizar a cidade que já foi Europeia do Desporto. Uma das modalidades em maior expansão nacional vai estar acessível aos setubalenses a partir deste sábado. TEXTO ELOÍSA SILVA IMAGEM DR
C
omeçou por ser um sonho que acabou por tornar-se realidade, ao fim de dois anos da sua idealização. Bruno Ferreira é o presidente da Academia de Padel de Setúbal que, a partir de hoje, estará ao serviço da comunidade local no parque verde de Vanicelos no novo parque desportivo. O equipamento, construído num espaço concessionado pela autarquia de Setúbal, vai dispor de quatro campos de Padel, restaurante e um ginásio com 230m2. O setubalense Bruno Ferreira, tenista federado há vários anos, percebeu
em 2016 que a modalidade do Padel «estava em expansão nacional» e encarou de frente o desafio de «dar às famílias da região a oportunidade de descobrir os benefí-
cios da modalidade», em tudo semelhante ao ténis habitual, havendo uma diferença, apenas, no campo de jogo com 20 m de comprimento por 10 m de largura, paredes cir-
Setúbal e Alcácer no arranque da 80.ª Volta a Portugal
A
avenida Luísa Todi recebe, no dia 1 de agosto, o prólogo de 1,8 quilómetros da edição de 2018 da Volta a Portugal em Bicicleta, numa estreia absoluta de Setúbal como cidade de arranque da principal prova velocipédica nacional, sucedendo assim a Lisboa que, ao fim de dez anos, fica fora da prova. Em 2016, Setúbal recebeu a penúltima etapa, ganha por Daniel Mestre (Efapel), e no último ano acolheu a primeira, com o espanhol Raul Alarcon (W52-FC Porto) a vestir aí a camisola amarela que não voltou a despir. «É um enorme orgulho para Setúbal termos de novo a maior festa do ciclismo e do desporto nacional a percorrer as ruas da nossa cidade e do nosso concelho. Estamos certos do redobrado êxito de mais
esta iniciativa e do seu acolhimento e apoio por toda a população, certos de que tudo faremos para manter presente em Setúbal por muitos anos a Volta a Portugal em bicicleta», disse a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, durante a apresentação da prova. No segundo dia de prova, a primeira etapa em linha, tem partida em Alcácer do
14 | SEMMAIS | SÁBADO | 30 DE JUNHO | 2018
Sal e chegada a Albufeira, num percurso de 191,8 quilómetros em que os sprinters terão oportunidade de dar nas vistas. O pelotão de mais de 150 homens, distribuídos por 21 equipas, seguem depois para o Alentejo interior com passagem pelos distritos de Beja e Portalegre. A Volta termina este ano em Fafe. E.S.
cundantes transparentes e a céu aberto. O investimento deste setubalense foi «avultado», mas Bruno Ferreira acredita que vai «ser recompensado», mais
«em termos sociais que, propriamente, financeiros uma vez que vamos permitir às famílias uma convivência regular e a frequência de um parque com características únicas como é parque de Vanicelos. Tenho a certeza que vamos dinamizar a cidade e, em simultâneo, potenciar um desporto como o Padel que tem tido uma procura relevante». Esta nova infraestrutura desportiva, que estima uma frequência de 200 a 250 praticantes durante o primeiro ano de funcionamento, «vai estar acessível a toda a população, sócios e não sócios, que queiram beneficiar de momentos de convívio e lazer, ao ar livre, desfrutando de um envolvi-
mento paisagístico que distingue Setúbal e a zona de vanicelos das demais do país», elogia. Acreditando que «está a construir na sua cidade berço uma mais valia para a comunidade», Bruno Ferreira admite que só foi possível concretizar este projeto com a dedicação e empenho da equipa que o acompanha e das parcerias que foi estabelecendo no último ano que lhe permitem dispor de uma área de restauração e ginásio, além dos quatro campos de treino. Para a Academia de Padel de Setúbal, o resto da vida começa hoje, com a inauguração do novo equipamento, agendada para as 15h00, no parque verde de Vanicelos.
Sesimbra Summer Cup recebe mais de 1200 atletas na 8.ª edição
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quele que é já considerado «o maior torneio internacional de futebol infantil e futebol de praia do país» trouxe a Sesimbra, na 8.ª edição a decorrer até amanhã, mais de «1200 atletas de 79 equipas nacionais e estrangeiras». A cerimónia de abertura do Sesimbra Summer Cup decorreu na Fortaleza de Santiago, com Francisco Jesus, atual presidente da câmara, mas o grande impulsionador deste torneio na altura em que ainda presidia a junta de freguesia do Castelo, a reconhecer que «para além da vertente competitiva, este torneio tem sido pautado pelo desportivismo, respeito e ética desportiva», muito por empenho dos clubes organizadores, dos patrocinadores, das equipas e dos seus responsáveis, mas, também, dos voluntários que durante uma semana «são incansáveis». Maria Manuel Gomes, sucessora de Francisco Jesus na presidência da junta do castelo aproveitou a cerimónia para «agrade-
cer a todos os envolvidos na organização desta competição desportiva desde a primeira edição, e que contribuíram para que Sesimbra seja, nesta altura, a capital do futebol infantil, em Portugal». Francisco Cardoso, presidente da associação de futebol de Setúbal, que se associou a esta iniciativa desde a primeira edição, reconheceu a importância do evento, mas, também, aproveitou para convidar os participantes, técnicos, treinadores e famílias que os acompanham, a «desfrutar de Sesimbra».
A 8.ª edição do Sesimbra Summer Cup é organizada pela junta de freguesia do Castelo, grupo desportivo de Sesimbra, grupo desportivo de Alfarim, associação de cultura e recreio união trabalhadora Zambujalense e associação de desenvolvimento da Quinta do Conde, em parceria com a Associação de Futebol de Setúbal, câmara local e diversas entidades. A cerimónia de entrega de prémios decorre este domingo, a partir das 15 horas, no estádio da Vila Amália. E.S.
OPINIÃO
EDITORIAL
Preservar o Meio Ambiente
RAUL TAVARES DIRETOR
DAS COISAS NASCEM COISAS* JOSÉ TEÓFILO DUARTE DESIGNER | DIRECTOR DE ARTE
Marcelo na terra do “Tio Sam”
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orre um vídeo das redes sociais que dá conta do encontro do nosso Presidente da República com o homólogo americano Donald Trump, na recente visita oficial que o primeiro empreendeu ao país do “Tio Sam”. A conversa decorre em tom ameno, com Marcelo Rebelo de Sousa a dominar o uso da palavra de forma incessante, procurando (não se sabe se por estratégia pré-definida ou meramente para encher chouriços, como se ousa dizer) dar uma lição de história, ainda que bilateral, ao seu parceiro. O outro, atento ouvinte - o que é raro na genética de tal figura – vai esboçando um sorriso aqui, um trejeito ali, sendo impercetível a autenticidade do seu esgar; se de interesse ou de aborrecimento. O mais importante, contudo, e a razão deste texto, é a perceção que nós tugas retivemos desse encontro. Marcelo fez bem em puxar conversas menores naquele prelúdio da oficialidade da visita, ‘fugindo’ alegadamente das razões políticas e ideológicas que dividem as duas personalidades e os seus mundos? Ou, pelo contrário, deveria ter puxado alguns desses assuntos e marcado as diferenças de pensamento? Julgo que o nosso Presidente esteve quase perfeito. Em primeiro lugar porque estava perante um homem buçal, a raiar o burgesso, que não leva nada a sério. Não seria Marcelo, mesmo alegando a nacionalidade de António Guterres (o português que preside à ONU) ou de Cristiano Ronaldo, a ter mais peso que outros na cena internacional, capaz de se fazer ouvir por este presidente acidental da América. Depois, porque foi mais importante vincar a dimensão do peso português nos USA, com quase milhão e meio de luso-americanos. E aí, tudo o que disse Marcelo sobre o país e a história foi assertivo. Pecou no exagero, quando lembrou ter estado com Putin, em Moscovo, e descaiu a conversa dando nota de uma certa pequenez da nossa parte, conduzindo o sorriso do presidente à ironia: «Vem-me este agora trazer cumprimentos do presidente dos russos» … coisa do género. Mesmo com este pequeno hiato, que ocorre de uma mente tão veloz quanto a de Marcelo Rebelo de Sousa, podemos confirmar que o nosso Presidente está em forma e capaz de nos orgulhar a cada passo que dá. Isso, cá dentro, é o que mais importa. Porque, lá fora, manda quem pode!
jtd@ddlx.pt
ATUALIDADES LUÍS FILIPE SILVA CONCELHIA DO CDS-PP DE ALMADA
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omo coordenador do Pelouro do Meio Ambiente do Concelho de Almada pelo Partido, Centro Democrata Social (C.D.S.), gostaria de endereçar a todos os Cidadãos deste Concelho algumas palavras sobre este tema. Tal como todos sabem, durante muitos anos o desenvolvimento industrial e agrícola e a preservação do meio ambiente, “jogavam” em campos opostos, pelo que este último sofreu as consequências de um desenvolvimento massivo, desregrado e pouco respeitador do meio em que hoje vivemos. Hoje, investir na protecção e recuperação de áreas naturais é a única saída para garantir a sobrevivência das actividades económicas. Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planeamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Quando ouvimos falar nas questões ambientais e na degradação do ambiente do nosso planeta, de um modo geral temos a tendência a culpabilizar os outros, esquecendo-nos que nós próprios que também temos a nossa parte de culpa através de atitudes muito simples, como sejam o atirar um papel, um maço de tabaco vazio, uma ponta de cigarro etc., mas que no seu conjunto colaboram na destruição do nosso meio ambiente. Este tema que hoje em dia é tão discutido, deverá ter início nas escolas logo na Pré, Ensino Básico, para que as crianças que iniciam os seus estudos sejam informadas dos danos que provocam ao planeta com os seus pequenos actos, bem assim como se devem comportar-se perante o
nosso meio ambiente e de como preservá-lo. Competirá às respectivas autoridades que elaboram os manuais escolares, incorporar nos seus conteúdos estas matérias, de modo simples mas eficaz, por forma a que o seu comportamento no futuro, seja de protecção e respeito pelo meio ambiente e pela Natureza no seu todo. Todos nós temos a noção que cada Concelho tem de preservar o Meio Ambiente dentro da sua área geográfica, procedendo da melhor forma à recolha de lixos e à sua deposição nos locais pré destinados. Devem todos os Municípios controlar as áreas menos visíveis e onde normalmente são depositados os lixos dos mais diversos tipos, alguns de elevado grau de toxicidade e que ficarão expostos ao ar por longos períodos. A eliminação e posterior controlo de pragas que normalmente surgem nos núcleos habitacionais, urbanos e industriais, (ratos, baratas e outros ectoparasitas) que normalmente proliferam nas nossas Freguesias Vilas e Cidades, estes são pontos essenciais para manter Município limpo e salutar. Por outro lado, há a necessidade de punir os prevaricadores poluidores do meio ambiente, e não deixar passar em branco, acções verdadeiramente reprováveis. Não deverá haver contemplações. Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor. Destruir, é fácil e rápido mas repor o que a natureza nos deu é moroso e difícil. Sabemos hoje que todos os recursos que a natureza nos oferece são Finitos.
Não podemos viver sempre em festa, Mas podemos tentar FIM DE FESTA | A Festa da Ilustração - Setúbal chega ao fim este fim-de-semana. Últimas horas para conhecermos a melhor ilustração que por aí se faz. O jornal da Festa tem toda a informação necessária para que a visita corra bem e está disponível gratuitamente em todos os locais expositivos. Pessoalmente, como promotor da iniciativa e como consumidor dos produtos que os autores da disciplina nos fornecem, agradeço esta possibilidade de convivermos com a comunicação inteligente, bem-humorada e culta. Muito obrigado, João Fazenda: as paredes da galeria da Casa Da Cultura | Setúbal vão ter saudades da tua extraordinária exposição. E muito obrigado também, a ti e ao Bruno Humberto, pelo fantástico RETRATO FALADO que nos revelaram. Muito obrigado, Alberto Lopes: a tua GALINHAS DO MATO fez-nos reviver o genial e inesquecível José Afonso. Muito obrigado, Jorge Silva: o teu TÓSSAN, A VIDA É ENGRAÇADA MAS EU LEVO-A A SÉRIO ficou um brinco. E o livro também é peça de ourivesaria. Muito obrigado, família de José Paulo Simões: a exposição RESUMO DA MATÉRIA DADA trouxe-nos a saudade de um autor fabuloso. Voltaremos ao seu trabalho um dia destes. Muito obrigado, ilustradores participantes na ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA: o João Paulo Cotrim sempre disse que esta iniciativa tinha pernas longas. Muito obrigado, malta do VER AO PERTO: a cidade começa a perceber que a excelência não tem limites geográficos e que há limites para a baboseira. Muito obrigado, Maria João Frade: a criatividade e vontade de participar foram fundamentais para a Festa dos mais novos. A Casa d’Avenida é uma referência cultural desta terra em todo o lado. Muito obrigado, Vanda Rocha, Cátia Oliveira, Márcia Pacheco, João Farinho, Luís Brandão, Tomás Barão, José Luís Catalão, Manuel Augusto Araujo, Filipe Vieira e Sérgio Mateus: isto deu trabalho, mas fez-se, e bem. Muito obrigado, Fátima Ribeiro de Medeiros e Francisco Borba (LASA) — SILVA DUARTE, ILUSTRADOR DE ANDERSEN: não esquecermos quem fez no passado é fundamental para percebermos quem faz no presente. Muito obrigado, João Maio Pinto, Miguel Feraso Cabral, Gonçalo Duarte, Pedro Lourenco e Ricardo Martins (Bruxas/cobras), Óscar Silva, Ricardo Martins, Mestre André (Jibóia): O vosso concerto CHEGOU O HOMEM DOS SETE INSTRUMENTOS foi da caraças. Muito obrigado, Alexandre Gomes (Gift.It) e Luís Santos (Cromia): a qualidade do vosso trabalho impôs-se, e a vossa disponibilidade foi notável. Agradecer à imprensa que reparou na Festa pode não parecer muito politicamente correcto, mas não resisto a fazê-lo. É que vocês portaram-se tão bem... Muito obrigado, pois. Muito obrigado, Maria das Dores Meira, Pedro Pina e Luís Liberato: o apoio político, cultural e financeiro que torna a iniciativa possível é boa nota de desempenho. Este agradecimento estende-se a quem visitou as exposições, fez sugestões, teve conhecimento da intensidade que a Ilustração tem no panorama da opinião e da atitude em Portugal. Mas claro que agradecer é pouco. Mantenham-se atentos. Os ilustradores portugueses merecem toda a nossa atenção. Isto não é um fim; é um até já. *DAS COISAS NASCEM COISAS. FRASE DE BRUNO MUNARI
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