Semmais 4 abril 2015

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VENDA INTERDITA Sábado | 04 abril 2015

Diretor: Raul Tavares

semanário — edição n.º 849 • 8.ª série — 0,50 € • região de setúbal

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CULTURA 9

SOCIEDADE 4

NEGÓCIOS 12

Tiago Bettencourt apresenta último trabalho no Teatro João Mota

Câmara de Sesimbra gasta 44 mil euros para abrir Lagoa da Albufeira ao oceano

Meca dos artigos desportivos abriu em Setúbal e vai criar cerca de 30 postos de trabalho

Seca ´baralha´ contas às sementeiras na região

Valor dos prédios na região caiu em 4 anos 33 mil euros SOCIEDADE A redução vai no sentido dos 116 para 83 mil euros e é uma queda que se verifica desde 2009. Alcochete continua a liderar os valores médios referentes à venda de prédios urbanos. PÁG. 3

Nem as chuvadas das duas últimas semanas sossegaram os agricultores do distrito, nomeadamente no que se refere às sementeiras de sequeiro no Litoral Alentejano. Agora é fazer contas às colheitas. Podem não ser assim tão más. PÁG. 2

Câmaras não querem fim da Simarsul e prometem lutar POLÍTICA O Governo pretende fundir oito sistemas multimunicipais no setor das águas, entre estes a Simarsul. Os oito municípios da península que integram a empresa não estão pelos ajustes. PÁG. 10

Autoridades vão investigar explosão em Sesimbra ENFOQUE A explosão ocorrida numa predreira da zona de Sesimbra foi sentida até Alverca, segundo relatos nas redes sociais. Não houve feridos. A GNR está a investigar para apurar responsabilidades. PÁG. 2 Pub.

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  960 331 167


ENFOQUE

Há duas semanas caíram dez litros por metro quadrado mas apenas minimizou o problema

Seca já «espreita» campos do distrito mas ano agrícola ainda pode ser bom

Texto Roberto Dores OS AGRICULTORES da região que se dedicam ao sequeiro já deitam contas à vida. Depois de meses sucessivos sem chuva, os campos estão a precisar urgentemente de água. Os dez litros por metro quadrado que caíram há duas semanas contribuíram apenas para minimizar o problema, mas as próximas semanas serão decisivas para o sector. Ou seja, se houver precipitação durante o mês de Abril, o ano agrícola ainda pode ser bom. Caso contrário, a vida vai estar complicada para os produtores. «O que está pior são as sementeiras de sequeiro dos nossos colegas do Litoral Alentejanos, que correm o risco de ter um ano complicado se não chover em breve», sublinha o presidente da Associação de Agricultores do distrito de Setúbal, Avelino Antunes, admitindo que estes dias já são de alguma preocupação, agravada pelo intenso calor da última semana – com valores de 30 graus, anormais para a época. Avelino Antunes refere mes-

mo que os cereais ainda poderão assegurar uma campanha razoável, enquanto Bernardo Albino, da Associação Nacional de Produtores de Cereais (ANPOC), corrobora desta opinião, sublinhando mesmo que a chuva de há duas ú semanas deu uma ajuda preciosa, acabando mesmo por ser classificada como «absolutamente providencial».

Os meses sucessivos sem chuva geraram um problema insavável, que nem as chuvadas das duas últimas semanas resolveram. Agora é fazer contas às colheitas.

Até ver as campanhas não ficaram comprometidas Ressalva que «não resolveu nada em definitivo, mas caiu em quantidade suficiente para se aguentar mais uns dias, permitindo garantir que, pelo menos, a campanha não está comprometida», refere, admitindo ainda Avelino Antunes que se não tivesse chovido até final do mês de Março os campos da região iriam debater-se com uma «situação limite». Por isso mesmo, o representante da ANPOC aguarda agora que se confirmem as previsões do Instituto do Mar e da Atmosfera até à próxima esta terça-feira, que apontam para a ocorrência de chuva entre 15 a 20 litros por metro quadrado, o que permitiria ao sector ficar mais tranquilo. Ainda assim, esclarece Bernardo Albino, «por vezes, a chuva tem origem em trovoadas e pode acontecer que alguma exploração não seja contemplada com água. Esperemos que isso não aconteça, porque, por vezes, a seca só é dramática até aparecer a chuva», conclui.

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Os agricultores fazem contas à vida. A seca está a fazer das suas e os campos precisam urgentemente de água. O que está pior são as sementeiras de sequeiro no Litoral Alentejano.

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Região não ganhou para o susto com explosão numa pedreira de Sesimbra

GNR tomou conta da ocorrência

FOI UM enorme estrondo, com deslocação de ar, que gerou o pânico na região na noite de quarta-feira. A explosão numa pedreira de Sesimbra, na serra da Achada e em pleno parque natural da Arrábida ouviu-se de Setúbal a Lisboa e fez estragos em casas das redondezas. Segundo o presidente da Câmara, Augusto Pólvora, o que deveria ter sido «apenas uma operação de queima de um cordão detonante fora de prazo», resultou num grande susto. A GNR está a investigar. Especialistas da Guarda têm procedido a peritagens na pedreira da empresa Sobrissul, com o objetivo de apurar as causas da explosão, seguindo-se a participação do caso ao Ministério Público. Fonte da GNR avançou ainda

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que também as pessoas responsáveis já estarão identificadas. Segundo as informações a que o Semmais teve acesso, a empresa Maxampor, responsável pela operação, terá cumprido todos os requisitos de segurança, sendo que havia elementos de forças policiais a acompanhar o processo. Segundo Augusto Pólvora, não é comum haver explosão. «O que era suposto haver, era uma queima de material detonante», insistiu o autarca, admitindo que o excesso de calor possa ter estado na origem da explosão que abalou o distrito cerca das 22.30 horas. Até à hora de fecho desta edição a empresa ainda não tinha prestado declarações aos jornalista sobre o assunto.

Mais três graus para o ano 2100 A temperatura média na região poderá subir até aos 2,5 graus centígrados até ao final do século, sendo que a chuva, pelo contrário, vai diminuir. Admite-se mesmo que a precipitação sofra uma «quebra» na ordem dos 30%. Em suma, a região vai começar a ser mais seca e quente, com um clima semiárido, segundo o cenário traçado pelo Instituto de Meteorologia (IM), que alerta ainda para o «impacto significativo» das alterações climáticas.

Como efeito mais previsível na economia regional, esta diminuição da precipitação tão significativa deverá traduzir, por exemplo, uma perda de capacidade ao nível da produção de vinho, segundo o próprio coordenador científico do IM, Pedro Viterbo. O mesmo responsável recorda que «a vinha precisa de invernos húmidos e verões secos», pelo que os futuros produtores terão, eventualmente, de encontrar soluções para os novos desafios criados pelas alterações do clima.

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SOCIEDADE

Almada no Festival da Inovação e Criatividade

Alcácer vai ter novo quartel de bombeiros

Esta semana-feira a Câmara de Almada vai apresentar a parceria celebrada com o Festival IN – Inovação e Criatividade. A conferência decorre no Madan Park, na Caparica, e conta com as

A Câmara de Alcácer do Sal e a Associação de Bombeiros Mistos da localidade vão inaugurar, domingo, dia 12 de abril, o novo quartel de bombeiros, na presença da atual ministra da Ad-

presenças do Vice-presidente da Câmara Municipal de Almada, José Gonçalves, e da Diretora Geral da AIP– Feiras, Congressos e Eventos, Maria João Rocha de Matos.

ministração Interna, Anabela Rodrigues Miranda. A nova unidade, que está situada na zona nova da cidade é, segundo o município, o culminar de um sonho.

Mercado urbano está a cair desde 2009, este ano verifica-se alguma recuperação na Península de no Litoral Alentejano

A redução vai no sentido dos 116 para 83 mil euros. A queda vem desde 2009, mas o este ano o mercado está a registar alguma recuperação. Alcochete lidera no valor médio dos prédios urbanos. Texto Roberto Dores O VALOR médio dos prédios urbanos e rústicos transacionados na Península de Setúbal baixou 33 mil euros entre 2009 e 2013, segundo a atualização feita em Março pelo Pordata com base nos dados da Direção-geral de Política de Justiça. A redução vai dos 116 mil euros para os 83 mil. Os últimos dados disponíveis mostram a manutenção da tendência de queda dos anos posteriores a 2009. Contudo, já este ano o mercado imobiliário está a registar recuperação. O valor médio baixou para 109 mil euros em 2010, 91 mil em 2011 e 89 mil em 2012, antes de chegar aos 83 mil euros em 2013. E a tendência de queda veio

sendo seguida por todos concelhos, sendo que só o Litoral Alentejano, que surge como sub-região à parte do norte do distrito nesta estatística, regista ligeiros aumentos. Contas feitas mostram que Alcochete exibia a liderança do valor médio dos prédios urbanos e rústicos transacionados em 2009, com um máximo de 236 mil euros. Em relação aos últimos dados disponíveis verifica-se que continua na frente, mas baixou para 157 mil, o que representa uma queda de 79 mil euros. Já o concelho de Almada assistiu a uma redução menos acentuada (de 27 mil euros) com uma quebra de 101 mil para 74 mil. O Barreiro foi de 98 mil para 70 mil (28 mil euros), Moita de 80 mil para 50 mil (30 mil) e Montijo de 118 para 88 mil (menos 38 mil). Enquanto isso, Palmela surge no segundo lugar do ranking distrital com 131 mil, ainda assim, menos 13 mil do que os 144 mil de 2009, traduzindo a menor quebra na região. Por seu lado, o Seixal passou de 101 mil para 74 mil (menos 27 mil euros), Sesimbra de 130 mil para 88 mil (to-

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Valor dos prédios caiu na região 33 mil euros nos últimos quatro anos

Valor médio da avaliação até está em subida O valor médio de avaliação bancária no distrito, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, situou-se nos 1033 euros por metro quadrado no mês de Fevereiro, segundo revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE), sendo que o preço das

talizando 42 mil euros) e Setúbal baixou de 107 mil para 81 mil (manos 26 mil euros). No Litoral Alentejano a re-

habitações na região aumentou mais de 3%face a Janeiro, mas caiu 1,1% comparativamente com o mês homólogo. O valor médio de avaliação para a região, nas tipologias de apartamentos T2 e T3 situou-se, respetivamente, em

cuperação foi dos 84 mil para 99 mil euros, depois dos 139 mil em 2010. Alcácer do Sal passou de 80 mil para 143 mil euros e

Conferência do Rotary de Palmela debateu violência doméstica tão a despertar de forma maior, porque é necessário tomar medidas de proteção, com quadro legal, aos idosos». João Lázaro falava na reunião, organizada pelo Rotary Club de Palmela (RCP), sob o lema “25 anos a dar voz ao silêncio”, que decorreu dia 26 de março, à noite, no restaurante Dona Isilda, em Quinta do Anjo. Mais de 40 pessoas compareceram ao encontro. O responsável sublinhou que a APAV tem-se esforçado «bastante» no combate à violência doméstica, através do apoio à vítima. «Temos desenvolvido um enorme trabalho de prevenção, por ano, e que tem envolvido cerca de mais de 30 mil pessoas, com grande aposta nas comunidades escolares e na população sénior», reconhecen-

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do que a prevenção tem de ser «reforçada» e tem de haver «uma política nacional de prevenção da violência face aos fenómenos que estão no topo da lista». Já Jaime Puna, líder do RCP, afirmou que a violência doméstica é um tema «cada vez mais preocupante» e que tem vindo a «agudizar-se». Com esta palestra, «quisemos chamar a atenção para este problema e alertar a comunidade, as instituições e poder político que é urgente, de forma eficaz e com mais acutilância, combater este problema». Em finais de abril, o RCP realiza uma nova palestra, desta feita sobre a corrupção, tendo como orador Paulo Morais, uma temática que também preocupa a «sociedade portuguesa».

Grândola avançou dos 112 mil para 161 mil. Já os municípios de Santiago do Cacém, Sines e Odemira baixaram.

Dois laços gigantes nas pontes de Alcácer

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JOÃO LÁZARO, presidente da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), revelou que a instituição registou, em 2014, 151 pedidos de ajuda por semana, nomeadamente 130 mulheres e 21 homens. Estes dados revelam um aumento de cerca de 5 por cento nos processos de violência doméstica, num total de 12 379 processos no ano passado. No relatório divulgado na passada semana, a APAV revela ainda que se verificaram 852 casos de violência contra idosos (+ 10,1 por cento) e 992 situações de agressões a crianças e jovens (+ 2 por cento). O líder da APAV reconhece que o aumento de violência doméstica é apenas a «ponta de um iceberg», acrescentando que «só agora é que os poderes públicos es-

1033 euros por metro quadrado e em 1001 euros por metro quadrado. Aliás, comparando com o mês anterior, verificou-se um aumento de 2 euros por metro quadrado na tipologia T2, enquanto na T3 o valor médio reduziu-se 1 euro.

João Lázaro, da APAV, foi o orador

O SÍMBOLO dos maus tratos ás crianças, laço azul, foi colocado, ontem, nas duas pontes de Alcácer, associando o município às várias iniciativas do “Mês da Prevenção dos Maus Tratos à Infância e à Juventude”. São dois laços gigantes, que se podem avistar a larga distância, e com os quais a Câmara pretende «contribuir para a consciencialização da comunidade para este fenómeno preocupante e que atinge contornos de gravidade progressiva». A vereadora Ana Chaves, adiante que é necessário dar conhecimento deste tipo de situações às Comissões de Proteção de Menores, assim como «proporcionar aos mais novos capacidade para reivindicarem os seus direitos». «Está nas nossas mãos não facilitar a prevenção», afirma.

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SOCIEDADE

Lagoa da Albufeira já foi aberta ao mar

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A LAGOA da Albufeira ao mar decorreu esta quinta-feira, numa iniciativa que não deixa de ser especial e antecipa a chegada da época balnear. A obra, a cargo da Câmara de Sesimbra, embora a operação segundo o município é da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente, orçou em cerca de 44 mil euros. A abertura do canal de ligação da Lagoa de Albufeira ao oceano realiza-se todos os anos no Equinócio da primavera. É uma operação fundamental para assegurar a oxigenação e repor os níveis de salinidade necessários ao equilíbrio da flora e fauna das águas interiores.

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Ruinas romanas de Tróia desvendam Basílica Paleocristã com entrada gratuita

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AS RUÍNAS romanas de Tróia, onde se pode ver aquele que é considerado o maior complexo de produção de salga de peixe conhecido no Mundo Romano, abrem portas, gratuitamente, no dia 18 deste mês, em que se assinala o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, data instituída pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios). Este ano, com o tema “Monumentos e Sítios: Conhecer, Explorar, Partilhar”, as Ruínas convidam a visitar a Basílica Paleocristã de Tróia, considerada uma das mais antigas da Península Ibérica e das que apresentam melhor

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estado de conservação. Neste sentido, nesse dia, entre as 16h00 e as 17h30, vão realizar-se visitas guiadas à Basílica, para dar a conhecer a riqueza das pinturas romanas que revestem as suas paredes. Datadas do final do século IV e início do século V, destacam-se aqui os padrões geométricos como octógonos, círculos, losangos -, os marmoreados e alguns motivos figurativos como aves, rosas ou o cântaro, muito comum em toda a temática paleocristã. O programa do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios incluirá ainda a Apresentação “A Pintura Mural da Ba-

sílica de Tróia”, às 15h00, na Clubhouse do TROIA GOLF Championship Course, que contará com a participação de representantes da Universidade Nova de Lisboa e da empresa Mural da História, entidade responsável pelos trabalhos de restauro das pinturas. O evento pretende ainda reconhecer o contributo da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) que, desde 2014, apoia os trabalhos de conservação e restauro na Basílica - e da Fundação Buehler-Brockhaus que dará o seu apoio em 2015 - para a valorização do património histórico das Ruínas Romanas de Tróia.

Conselho de Administração do IEFP ‘eleva’ importância do Centro de Formação de Setúbal O presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Jorge Gaspar, acompanhado por outros membros do conselho de administração, e pelo delegado Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Victor Gil, visitou a semana passada o Centro de Emprego e Formação Profissional de Setúbal, liderado por Maria do Carmo Guia, dando expressão ao trabalho que nos últimos anos tem sido desenvolvido.A comitiva teve oportunidade de se deslocar às várias áreas de formação, entre as quais a de Aeronáutica, que tem vindo a mostrar um grande performance e um enorme potencial na formação de trabalhadores especializados neste setor diferenciado com várias unidades a laborar no concelho de Setúbal.

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DRAPLVT vai reunir agricultores em Palmela, dia 8, para explicar nova “PAC 2014-2020”

Novo Plano de Desenvolvimento Rural vai ‘forçar’ organização de produtores

Texto Anabela Ventura A DIREÇÃO Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT) vai reunir agricultores da península de Setúbal, dia 8, em Palmela, numa sessão de divulgação sobre a “PAC 2014-

2020”, com temas que vão desde o novo sistema de seguros de colheita, ao regime forfetário do IVA, bolsa de terras e investimentos. Segundo Elisete Jardim, a diretora regional, a ideia é mesmo «prestar todas as informações disponíveis tendo em vista facilitar as opções sobre o que já existe e está confirmado, e também sensibilizar os interessados para as vantagens de se fazerem seguros de colheira e recurso à bolsa de terras». Uma das matérias mais sensíveis são os apoios a disponibilizar em termos de candidaturas aos fundos comunitários, cujas

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Tutela regional quer mostrar caminho para potenciar projetos agrícolas na região. A mira dos fundos comunitários é o alvo, mas há mais em jogo.

Plano de Desenvolvimento Regional em ação

A penínsuala de Setúbal tem já em marcha muitas candidaturas aos fundos

ajudas ao rendimento já estão, segundo Elisete Jardim, todas disponíveis. «As ajudas ao rendimento estão todas disponíveis, e ao investimento, das portarias referentes às medidas que mais interessam aos agricultores também já estão disponíveis, sendo que é bom informar sobre o ponto da situação ao mesmo tempo que se esclarecem dúvidas».

Um dos maiores constrangimentos, diz a responsável, prende-se com o facto de a plataforma informática que vai servir para a análise das muitas candidaturas já submetidas não estar ainda a funcionar. Mas Elisete Jardim garante que «os técnicos vão começar a receber formação já este mês e logo de seguida serão procedidas as análises dos processos».

Outro tema que será alvo da sessão de esclarecimento tem a ver com o Plano de Desenvolvimento Rural que será também apresentado na sessão de Palmela. A responsável pela DRAPLVT não tem que dúvidas de que se trata de um instrumento «muito relevante» para o setor na região. «A ajuda ao investimento tem funcionado como alavanca do setor e é suposto que com o novo Plano assim continuará», afirma. Elisete Jardim destaca ainda, como pontos positivos, o facto de o Plano apresentar um programa para instalação de jovens que permite o rejuvenescimento do setor, o regresso à terra e o aumento da tecnicidade». De acordo com os mesmos pressupostos, o programa do Plano de Desenvolvimento Rural vai passar a financiar os seguros agrícolas, favorece a concentração da oferta mediante apoio à fusão de organização de produtos, e permite melhorar a cultura associativa pelo apoio à constituição de organização e produtores, através das quais os agricultores inscritos têm majoração na conceção de apoios ao investimento. Pub.

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LOCAL

Moita ensina a fazer agricultura biológica

Sesimbra adere às Cidades Saudáveis

Estão abertas, até dia 6, as inscrições para frequentar o mini-curso de tempos livres “Mãos à Horta” que o município volta a promover, entre abril e junho, em cinco sábados, das 15 às 18 horas. A ação destina-se a

Sesimbra vai aderir à rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, associação constituída em 1997, que conta com 28 municípios do continente e ilhas, entre os quais Barreiro, Montijo, Palmela, Seixal e Setúbal. Esta Rede

munícipes com mais de 18 anos que queiram aprender como se faz uma horta segundo princípios de agricultura biológica e que disponham de um pedaço de terreno para cultivar, no concelho da Moita.

visa apoiar a divulgação, implementação e desenvolvimento do projeto Cidades Saudáveis nas autarquias que pretendam assumir a promoção da saúde como uma prioridade da agenda dos decisores políticos.

Podem candidatar-se os proprietários com imóveis nos quatro núcleos urbanos

Município do Seixal apoia a reabilitação urbana

Carlos Guilherme atua em Sesimbra CARLOS GUILHERME, um dos mais famosos tenores do panorama operático nacional, encerra a 8.ª edição da Temporada de Música da Casa de Ópera do Cabo Espichel, no dia 12 de abril, sábado, às 16 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Consolação do Castelo. O cantor lírico faz-se acompanhar pela soprano Filipa Lopes, pela meio-soprano Conceição Brandão de Sousa, pelo barítono Luís Rodrigues e por Pedro Vieira de Almeida, ao piano. Desde 2008 que a Temporada de Música ganhou um lugar de destaque no cartaz cultural da região, conquistando dezenas de admiradores. Esta edição volta a destacar-se pela qualidade, com um conjunto de concertos, óperas e recitais e músicos de renome da música clássica portuguesa. Entrada é livre.

Programa “Pinte a Sua Casa”

O projeto “Pinte a sua Casa” foi criado pelo município em 1991

O “Pinte a Sua Casa” foi criado pelo município em 1991, para disponibilizar materiais para a recuperação das fachadas de edifícios nos núcleos urbanos antigos de Amora, Arrentela, Paio Pires e Seixal. Assim, quem se candidatar a este programa terá acesso, de forma gratuita, a materiais de pintura necessários ao tratamento das fachadas,

João Cutileiro marca o arranque das comemorações do 25 de abril em Grândola A CÂMARA Municipal de Grândola iniciou, na passada quinta-feira, dia 2 de abril, o programa das comemorações do quadragésimo primeiro aniversário do 25 de Abril, com a inauguração da exposição de escultura, desenho e fotografia de João Cutileiro, uma das figuras maiores da arte e da cultura portuguesas. A obra do escultor português vai estar exposta na biblioteca municipal de Grândola durante todo o mês em que se celebra a liberdade e o fim da ditadura salazarista. A inauguração aconteceu às 18 horas e contou com a presença da diretora regional da cultura do Alentejo, entre muitos outros convidados. No mesmo dia foi inaugurada uma mostra de escultura coletiva que reúne os trabalhos de oito artistas. O município, em parceria com as juntas de freguesia do concelho e o movimento associativo, organiza um diversificado programa que tem como ponto alto o concerto com os Oquestrada, junto ao complexo desportivo municipal José

Cantor lírico volta a ser chamado

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A CÂMARA oferece aos donos de casas nas zonas mais antigas do concelho apoios e incentivos à reabilitação de imóveis em mau estado de conservação. O objetivo é modernizar o património de forma a valorizar os núcleos urbanos antigos e melhorar a qualidade de vida das populações. A isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), por um período entre 3 a 5 anos, e do Imposto Municipal sobre as Transmissões

Uma ARU é uma zona definida do território que justifica uma intervenção integrada ao nível dos imóveis degradados, através da atribuição de incentivos à reabilitação. A delimitação destas áreas foi aprovada em Assembleia Municipal, no final de 2013.

desde tintas aos rolos, embora a sua aplicação seja da responsabilidade dos interessados. Podem candidatar-se os proprietários que possuam imóveis em qualquer dos quatro núcleos urbanos antigos do concelho, ou inquilinos, desde que apresentem autorização do proprietário para a rea-

lização das obras de recuperação. As candidaturas são formalizadas em requerimento próprio, a entregar na autarquia, que acompanhará todo o processo. Todas as obras efetuadas ao abrigo deste programa estão isentas de pagamento das taxas municipais devidas.

Alcochete expõe trajes renascentistas

Moita adjudica ampliação da escola básica de Alhos Vedros

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Texto António Luís

Onerosas de Imóveis (IMT), na primeira transmissão do edifício reabilitado, são alguns dos incentivos apresentados pela autarquia. A isenção de taxas municipais de constituição de propriedade horizontal, ocupação do espaço público por motivo de obras e vistorias; a redução em 50 por cento nas restantes taxas administrativas cobradas pela câmara municipal no âmbito dos processos relativos a obras de reabilitação; o acesso a apoios e incentivos fiscais, no que respeita ao IVA, IRS e IRC, fazem também parte da estratégia de requalificação urbana do município. Estes incentivos destinam-se a proprietários de imóveis inseridos em Área de Reabilitação Urbana de Amora, Arrentela, Paio Pires ou Seixal.

Exposição no Núcleo de Arte Sacra

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Amora, Arrentela, Paio Pires e Seixal são as zonas que podem beneficiar deste programa municipal

O escultor João Cutileiro

Afonso. O programa arranca às 20h15 com o desfile da fanfarra Party Brass Band, seguindo-se, às 20h30, a corrida da liberdade, com centenas de atletas a percorrer as ruas da Vila Morena. Pelas 22 horas atua a banda da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense e, meia hora depois, decorre o tão desejado concerto com os Oquestrada, de Almada. A noite encerra com a atuação do DJ Miranda, que dá assim as boas vindas ao dia 25 de abril, uma data histórica que derrubou o regime ditador de Salazar.

NO ÂMBITO das comemorações dos 500 Anos do Foral de Alcochete, está patente ao público, no Núcleo de Arte Sacra, a exposição “Trajes Quinhentistas”. O grande enfoque da mostra incide na importância e significado social dos trajes utilizados no Renascimento, período de renovação artística e de ideias humanistas. «Esta exposição integra trajes, elaborados com o objetivo de encenar a embaixada que D. Manuel I enviou a Roma que foi de facto muito exuberante, com presentes, com joias, pedras preciosas e animais, como uma onça ou um elefante, e de facto as vestes que impressionaram Roma”, destacou a vereadora Raquel Prazeres, que sublinhou que através das comemorações os 500 anos do Foral «partilhamos a nossa história e a nossa identidade e é importante conhecê-la».

O MUNICÍPIO moitense já aprovou, na sua última reunião, a adjudicação da obra “Ampliação da EB1/JI n.º 2 de Alhos Vedros” à empresa “Alvape – Construção e Obras Públicas, Lda”, pelo valor superior a 600 mil euros e um prazo de execução de 410 dias. Esta empreitada engloba todas as obras do edifício a construir, o tratamento dos espaços exteriores, a demolição do pavilhão pré-fabricado e remoção dos contentores. O novo edifício será composto por cinco salas destinadas ao 1.º ciclo do ensino básico, sala de educação pré-escolar e um espaço que irá funcionar como sala polivalente de refeições e para atividades comuns ao 1.º ciclo e pré-escolar. A proposta foi aprovada na reunião por maioria.

Obra avaliada em 600 mil euros

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O AUDITÓRIO da Casa Senhorial da Quinta do Saldanha vai acolher, no dia 7, às 16 horas, uma aula aberta a toda a população, proferida por Maria Boléo, dedicada ao tema “D. Maria I e D. Maria II duas rainhas homónimas numa época atribulada”. A aula aberta da disciplina de História de Portugal e Local irá debruçar-se sobre o período histórico dos fins do século XVIII e princípios do XIX. A Universidade Sénior do Montijo nasceu da celebração de um protocolo entre o município e a Universidade Setubalense da Terceira Idade, em 2006. Além do calendário letivo, promove também várias atividades extracurriculares, nomeadamente, visitas de estudo, espetáculos, festas, conferências, exposições, workshops e semanas abertas.

Os trabalhos estão a ser desenvolvidos com apoio de jovens voluntários

uma grande piscina com a respetiva escadaria de acesso ao interior que provavelmente fará parte de uma estrutura termal. A área intervencionada revelou uma ocupação humana desde meados do séculos I a. C que terá durado até aos séculos V/VI.

Posteriormente em contexto islâmico assiste-se a uma presença humana ainda em moldes pouco claros, sucedendo o mesmo após a conquista Cristã de 1217, resultando na aldeia atualmente existente e cuja igreja encontra-se referida no século XIII.

Palmela esclarece agricultores

O GATO SA estreou, no dia 2, na Barraca, em Lisboa, a nova peça “Vai Vem”, um espetáculo de teatro físico com Helena Rosa, Marina Leonardo, Raul Oliveira e Tomás Porto, dirigidos pelo encenador colombiano Juan Carlos Agudelo Plata, diretor da Casa Del Silêncio, de Bogotá. O espetáculo conta ainda com a participação de técnicos e criadores oriundos desta dinâmica de criação e promoção teatrais nascida em St.º André há mais de três décadas.

O TEATRO S. João recebe, dia 8, às 14 horas, a sessão para agricultores “PAC 2014-2020, Bolsa de Terras, Sistema de Seguros de Colheita e Regime Forfetário do IVA na Pequena Agricultura”. A sessão conta com o presidente da Câmara e da diretora regional da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo. O Programa de Desenvolvimento Rural 2020 – DS Investimento e o IVA Forfetário, Seguros Agrícolas, Pagamentos Diretos - 1º pilar e Bolsa de Terras estão em debate.

Cemitério de Setúbal mais belo O COMÉRCIO de flores feito no exterior do Cemitério da Paz transitou para o interior, nas instalações do Complexo Fúnebre de Setúbal, o qual conta com nova peça escultórica no “Jardim da Memória”, da autoria de Jorge Pé-Curto. Esta mudança visou criar condições mais condignas tanto para vendedores como para utilizadores do sepulcrário. Os dois serviços de florista

A 9.ª edição do Fórum Cidadania decorre dia 8, às 9h30, nos Serviços Centrais do município do Seixal, sob o tema “Plano Municipal para a integração de Imigrantes”. Será apresentado o esboço do referido plano e, posteriormente, criado um espaço para o debate. No final serão recolhidos os contributos e as recomendações sugeridas pelos presentes, para a elaboração do documento final.

Gato de Santiago Cantar Abril estreou peça em está de volta a Almada Lisboa

Os atores envolvidos na peça

disponibilizados estão instalados no edifício principal do Complexo Fúnebre, numa zona comercial na qual funciona também um marmorista. No edifício principal encontram-se ainda o crematório, instalações sanitárias, uma sala para crianças e outra designada de “Última Despedida”, espaço ajardinado no exterior onde é possível depositar as cinzas dos entes queridos.

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Seixal integra imigrantes

O FESTIVAL Cantar Abril, na sua 5.ª edição, está de volta à cidade de Almada. A fase das eliminatórias está marcada para 17 e 18, às 21h30, no Teatro Municipal Joaquim Benite em Almada. Trata-se de um concurso de música de intervenção onde os participantes têm a possibilidade de recriar músicas de autores tão importantes como Zeca Afonso, Fausto, Sérgio Godinho e José Mário Branco, entre outros, mas também de criar temas novos, com o objetivo de, hoje como ontem, se fazer da palavra e da música um instrumento de mudança e de luta por uma sociedade mais justa e democrática. A edição de 2015 contou com a participação de 87 concorrentes oriundos de todo o país. A grande final está marcada para dia 30, às 21h30, na Academia Almadense. A entrada é livre.

Teatro S. João acolhe debate

Repsol dá 44 mil euros ao associativismo de Sines A REPSOL, o município e 19 coletividades assinaram, dia 24 de março, nos Paços do Concelho, protocolos de colaboração relativos ao presente ano. O montante dos apoios atribuídos foi de 44 mil euros, destinado a apoiar financeiramente as coletividades e instituições ligadas ao desporto, cultura e solidariedade social. Na cerimónia, o edil Nuno Mascarenhas, mostrou-se satisfeito pelo gesto da empresa às coleti-

XV romaria a cavalo avança na Moita A herdade de Rio Frio recebe, dia 8, às 11 horas, a apresentação da XV Romaria a Cavalo Moita – Viana do Alentejo. O evento decorre de 22 a 26 deste mês. Na apresentação estão representantes da comissão organizadora da romaria, nomeadamente dos municípios da Moita e de Viana do Alentejo, bem como da Associação dos Romeiros da Tradição Moitense e Associação Equestre de Viana.

Histórias da Liberdade na biblioteca Em abril a Câmara de Almada propõe atividades gratuitas para crianças e jovens na Rede Municipal de Bibliotecas e no Centro de Interpretação de Almada Velha. Dia 18, às 16 horas, a Biblioteca José Saramago (Feijó) convida os mais novos a descobrir “Histórias de Liberdade”. No mesmo dia, também às 16 horas, a Biblioteca Maria Lamas (Caparica) desafia as famílias para a oficina “Mural da Liberdade”.

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Montijo acolhe aula aberta da universidade sénior

O MUNICÍPIO já arrancou com a limpeza na estação arqueológica de St.ª Catarina de Sítimos. Estes trabalhos contam com a colaboração de cinco jovens voluntários que ocupam os dias de férias escolares com a ajuda na limpeza daquele sítio arqueológico datado dos séculos I a.C. /VI d. C, com vestígios de período islâmico e medieval cristão. Identificada em 1977 devido ao alargamento de uma rua na aldeia de Santa Catarina, só em 1986 e posteriormente em 2006/ 2007 foi possível começar os primeiros trabalhos de escavação. Embora a área intervencionada seja escassa para definir com rigor as diferentes fases de ocupação das estruturas, as escavações permitiram descobrir vestígios de dois núcleos de ocupação nesta área, que integrariam uma importante villa romana. De realçar a identificação de

INICIATIVAS

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O BARREIRO é um dos três municípios a participar no Europan 13, concurso internacional de ideias, aberto a arquitetos com menos de 40 anos. O canal ferroviário, a antiga estação rodo-ferro-fluvial e envolvente são as áreas definidas para desenvolvimento de trabalhos. Odemira e Santo Tirso são outros municípios a concurso. A sessão, que incluiu a assinatura do protocolo que formalizou a adesão do Barreiro a este concurso, nesta edição, com o tema “Cidade Adaptável”, realizou-se em Lisboa. De acordo com a deliberação: “Estes locais têm merecido especial atenção no tratamento urbanístico que o município tem procurado inscrever nas mais diversas intenções sobre o território”.

Alcácer do Sal limpa estação arqueológica de Santa Catarina

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Barreiro envolvido no Europan 13

vidades no 1.º trimestre do ano e pelo aumento do seu valor global, em 10 por cento, o que permitiu apoiar mais quatro coletividades do que em 2014. O diretor da Repsol, Joaquín García-Estañ, disse que os apoios atribuídos são «apenas uma parte do compromisso da empresa com Sines e da sua responsabilidade social empresarial». Referiu o contributo da Repsol para o emprego na região e a formação que está a desenvolver.

Montijo celebra dia dos moinhos O município do Montijo associa-se à Rede Portuguesa de Moinhos para comemorar o Dia Nacional dos Moinhos e o Dia dos Moinhos Abertos. A 7, 11 e 12 vão estar abertos o moinho de maré do cais e o moinho de vento do Esteval. Se quiser realizar visita guiada ao moinho de vento do Esteval ou à exposição “Moinhos de Maré do Ocidente Europeu”, patente no moinho do Cais pode fazê-lo a 7 e 12, mediante marcação prévia.

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CULTURA

Artesãos Dança “Casa mostram do Rio” artenos e talento palcosna daMoita Moita É já nos “Casa dosábados Rio” é 4o eespetáculo 11 de abril que de dança a feira queartesanato de a Companhia “Artesdee Dança Talentos” de regressa Almada ao interior no do Fórum Mercado da Moita, das 9 às apresenta José M. Figueiredo, na Baixa 13h30. Peças daem Banheira, madeira, este tecido, sábado, metal, ceàs 21h30. Inspirado râmica, cortiça e crochet na música são algumas portuguesa, das

Luís Bandas Miguel de garagem Cintra lança atuam livrona emCapricho Almada

propostas que pode A feira de este bailado tem porencontrar. base a diversidade artesanato programa de Dida cultura insere-se nacional.no Sobre a criação, o coreógrafoe Benvindo namização Animação do Fonseca Mercado diz: da«PreMoicisava ta. Os interessados dançar também em participar as minhas naraízes feira, lusas».inscrever-se junto daquele pavilhão. devem

O Low lançamento Budget, Loosense, foi a 27 deAtlas março, e Hotkin no Teatro são Joaquim os quatro Benite. grupos A apresentar que participam, estiverameste Ângela sábado, Pardelha, às 22 horas, Rodrigo naFrancisco pré-eliminatória e o próprio autor. Este livro, uma publicação da do 11.º Concurso de Bandas de Garagem CTA, de Setúbal, é um resumo na Capricho das intervenções Setubalense. do funNa

dador pré-eliminatória, da Cornucópia, com noentrada âmbitogratuita, d’O sentido dosbandas mestres, um programa do último quatro sadinas procuram para a Festival final do de concurso. Almada.O Navencedor obra são abordadas tem acesas so cinco diretoáreas à finalbase e os para restantes a construção participam de um teatral. nasprojeto três eliminatórias.

Ciclo de representações no Salão Preto e Prata surpreendente

La Feria está de regresso ao Estoril com mais show de luxo. Texto António Luís O CASINO Estoril estreia, dia 9, às 21h30, o musical “A Noite das Mil Estrelas”, de Filipe La Féria, reabrindo, da melhor forma, uma nova temporada de espetáculos no Salão Preto e Prata. Em noite de gala, o Casino Estoril inaugura, assim, um ciclo de representações do «novo e surpreen-

dente» espetáculo de La Féria que está, desde Fevereiro, em fase de ensaios no Salão Preto e Prata. Escrito e encenado por Filipe La Féria, será o «maior musical» apresentado em Portugal. O espetáculo propõe uma viagem pelos momentos mais emblemáticos da história do Casino Estoril, desde os anos 30 à atualidade, fazendo, ainda, o enquadramento com a História de Portugal do séc. XX aos nossos dias. Numa revisitação de grandes noites que marcaram diferentes épocas, este espetáculo homenageia as grandes estrelas que subiram ao pal-

co do Casino Estoril com as suas músicas, lendas e glamour como Amália, Elis Regina, Charles Aznavour, Júlio Iglésias, Liza Minnelli, entre outras personalidades que marcaram para sempre a nossa memória. Desde as míticas princesas Grace Kelly, Margaret de Inglaterra, Soraya do Irão, às mais altas personalidades da cultura universal como Jorge Amado ou Salvador Dali, todas elas fazem parte da história do maior Casino da Europa e todas estarão em cena nesta aguardada “Noite das Mil Estrelas”. O novo musical distingue-se, des-

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Casino Estoril estreia dia 9 “A Noite das Mil Estrelas” A boa disposição foi uma constante durante os ensaios do musical

de logo, pelos seus protagonistas, entre os quais sobressaem nomes como os de Alexandra, Gonçalo Salgueiro, Pedro Bargado, Vanessa, Rui Andrade, David Ripado, Dora, Cláudia Soares, João Frizza e Catarina Mouro. Em palco, estarão, ainda, em evidência um corpo de bailarinos, vários acro-

batas e uma Orquestra ao vivo. O musical estará em exibição de 5.ª feira a domingo, no Salão Preto e Prata, às quintas e sextas-feiras, às 21h30, e aos sábados às 17 horas e às 21h30, bem como aos domingos, às 17 horas. Os preços situam-se entre os 10 e os 35 euros.

Palmela queima o Judas no centro histórico O CENTRO histórico de Palmela volta a encher-se de gente para a tradicional Queima do Judas, este sábado, às 21h30. O ritual teatral reveste-se, este ano, de especial valor simbólico, ao assinalar os 20 anos da Queima, que tem sabido crescer e envolver o movimento associativo e as populações. Com início no Largo dos Loureiros, o percurso, marcado pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pinhal Novo, conduzirá os visitantes pelo centro histórico, onde os Judas, as associações e os grupos de teatro prometem momentos de boa disposição, com uma noite repleta de crítica social e boa disposição. No total, serão 12 Judas, da responsabilidade dos “Loureiros”, do grupo das Férias Culturais Passos e Compassos, dos

Escoteiros de Palmela, da Artimanha, do grupo de jovens INdiferentes, do grupo “As Avózinhas”, do OKUPA Cento Social de Palmela, do Teatro Sem Dono, da Sociedade Columbófila de Palmela, do Grupo de Teatro dos Serviços Sociais, do Guizo e da Humanitária. O encerramento decorre, como habitualmente, no Largo de S. João, onde será lido o testamento do município, seguindo-se animação com os diabos do Bardoada e fogo-de-artifício. Recuperado em 1995 pela autarquia, este ritual de origens pagãs, ligado à celebração do equinócio da Primavera, está, hoje, integrado no Programa Municipal de Teatro e tem contribuído para a divulgação do trabalho dos grupos de teatro de amadores do concelho.

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Ritual da Queima do Judas é tradição em Palmela

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Concerto sinfónico em Setúbal A Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat dão um concerto intitulado “As Sete Últimas Palavras – Concerto de Páscoa”, com direção de Theodor Guschlbauer. O concerto inspirado na quaresma recupera o compositor Joseph Haydn através da obra “As Sete Últimas Palavras de Nosso Salvador na Cruz”. Forum Luísa Todi, Setúbal, 21h00.

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Não perca o concerto da Orquestra de Câmara Portuguesa. No domingo de Páscoa, é a vez do Ballet Nacional da Argentina fazer a sua estreia em Portugal, às 16 horas. Teatro Joaquim Benite, Almada, 21h30.

Relembrar Michael Jackson “Remember Michael Jackson” é um espetáculo com direção artística de Paulo Magalhães. Durante 90 minutos, nove bailarinos, aos quais se juntam Wanda Stuart, na interpretação dos temas musicais, e José Taveira, no papel de Michael Jackson, farão uma viagem de música e dança, percorrendo todos os álbuns editados por MJ enquanto vivo. Casino de Troia, 22h30.

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Tiago Bettencourt vai apresentar o último trabalho a solo intitulado “Do Princípio”, produzido pelo próprio e gravado em dezembro de 2013. No concerto, o artista promete surpreender o público com novos momentos deste disco sem esquecer outros temas, que o acompanham desde o sucesso dos Toranja. Teatro João Mota, Sesimbra, 21h30.

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Tiago Bettencourt em Sesimbra

Concerto de Páscoa da Orquestra de Câmara

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Novos Restelos lançam CD “Trilhos” Fazendo jus ao nome do projeto, António Augusto, José Lage e Mário Caeiro partiram em busca de novas expressões da música portuguesa, não ignorando as suas várias influências musicais. Apresentam agora o seu primeiro CD de originais “Trilhos”. Forum Cultural de Alcochete 21h30.

Espelho Mágico quer sala própria «ESTÁ NA altura de termos uma sede própria, com auditório. Faz falta», revelou Ricardo Cardoso, diretor do Espelho Mágico, que acaba de garantir apoio de 4 mil euros do município sadino. Ricardo Cardoso falava após a estreia do musical “Feiticeira de Oz, outra veZ”, no dia 27, no auditório Charlot, em Setúbal. Este musical, que já ganhou um prémio há 5 anos atrás no Teatralia, organizado pelo Inatel, vai ficar em cena aos domingos, às 10h30, neste espaço. «É um musical muito bem dirigido por Céu Campos, com um elenco de luxo. É uma sátira ao “Feiti-

ceiro de Oz”», sublinhou Ricardo Cardoso, que acrescentou que o musical vai «atravessar o País todo o ano», nomeadamente Porto, Olhão e Ribatejo, entre outros locais que ainda não estão agendados. «Todos os anos estreamos duas peças, uma grande produção e este tipo de peças itinerantes. É com estas peças pequenas que fazemos dinheiro», frisa. “O Principezinho” vai ser a próxima produção do Espelho Mágico. «Já estamos a trabalhar no livreto. Vai uma super-produção. A estreia está prevista para o 2.º Festival Ibérico que acontece em finais de outubro, em Setúbal».

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“Portugal à Gargalhada”, de La Feria

Revista popular de Bruno Frazão

“PORTUGAL TEMOS CONVITES À Gargapara ofeos cabeças cessivas de cartaz lotações des-esgotadas. “É SÓ Pagode”é a nova rerecer aos nossosdeleitores lhada”, a revista La Fe- para ta revista Marina que Mota, aposta Maria emJoão vista Abreu, de Bruno Frazão que assistirem ria, continua à nova em cena revista node Ficenários Joaquim e figurinos Monchique, des- José estreou Ra-dia 27, no “Independente”, em Setúbal, lipe La Feria,em Politeama, “Portugal Lisboa. à Garlumbrantes, poso, Paula e critica Sá e saRicardo Soler galhada”, em Maria cena no Teatro Marina Mota, João tiriza são os principais os cabeças aconde cartaz voltando desta ao mesmo palPoliteama, Abreu, e Joaquim em Lisboa, Moncom sutecimentos revistapolíticos que aposta e soem cenários co este domingo, às 16 hochique, entre outros, são ciais do País. ras. Conta com uma sáti-

ra política, religiosa e social. Presta homenagem a Paula Costa, Álvaro Félix, Fernando Guerreiro e Carlos César. Com cerca de 2 horas , a revista promete divertirmento.

“Rosa Enjeitada”, de Fernando Extremo relembra invasões Gomes francesas A ARTEVIVA, companhia de teatro do Barreiro, tem em cena a comédia musical “Rosa Enjeitada”, de Fernando Gomes, com encenação de Luís Pacheco, que conta a história dos

amores e desamores de uma prostituta. Interpretações de Ana Samora, Manuela Félix, Sara Santinho, Alexandre Antunes, Bruno Vitoriano, Henrique Gomes, entre outros.

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A 46.ª criação do Teatro Extremo, “Guerra é Guerra”, de autoria e encenação de Horácio Manuel, estreou ontem, em Almada, com interpretação de Bibi Gomes, Fer-

nando Jorge Lopes, Horácio Manuel e Rui Cerveira. Frei Bernardo, Joanico, Frei Pacheco e a cantora Luísa Todi, relatam-nos episódios das invasões francesas.

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POLÍTICA

António Costa terça-feira, em Almada

Sesimbra comemorou 94.º aniversário do PCP

O líder do PS, António Costa, vai estar presente, esta terça-feira, na Academia Almadense, numa das suas primeiras iniciativas após ter renunciado à presidência da Câmara de Lisboa

Mais de cem militantes do PCP de Sesimbra juntaram-se para comemorar o 94.º aniversário do partido. A sessão foi presidida por Carlos Costa, membro da Comissão Política do Comité

e assumir, em definitivo, a oposição ao Governo. O encontro com militantes e simpatizantes insere-se na campanha para as Legislativas “Mobilizar Portugal”

Central do partido de Cunhal, e serviu para lembrar a «luta heroica do partido ao serviço da classe operária, do povo e do país». Iniciativa idêntica decorreu em outros concelhos da região.

Em causa a proposta do Governo para reestruturar setor das águas, que agrega oito sistemas multimunicipais

Municípios que integram a Simarsul prometem ir à luta contra a extinção da empresa A empresa pública Águas de Portugal inviabilizou a proposta dos municípios da Península de Setúbal que defendem a não extinção da Simarsul. Agora abrese uma luta institucional que pode ir à barra dos tribunais.

OS OITO municípios da península de Setúbal que integram o Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais (Simarsul) garantiram esta semana estarem dispostos a iniciar uma luta contra a extinção da empresa, responsável nos últimos anos pela construção de mais de duas dezenas de estações de tratamento de águas residuais. Em causa está a decisão da Águas de Portugal, acionista maioritário, de chumbar a proposta dos municípios de rejeição da extinção daquele organismo multimunicipal. “Vamos desenvolver todas as ações ao seu alcance, no plano institucional, polí-

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Texto Anabela Ventura

Álvaro Amaro, de Palmela, e Augusto Pólvora, de Sesimbra, dois dos presidentes a braços com o problema da Simarsul

tico e judicial, na defesa intransigente das populações, do serviço público de água e saneamento e da autonomia do poder local”, refere um comunicado divulgada no início da semana, após a realização da assembleia-geral da Simarsul. No essencial, os municípios contestam o projeto do Governo que visa a criação de uma en-

tidade mais ampla, sob a designação de Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, com o objetivo de obter “economias de escala que garantam a sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços”. Acusações sobre retirada de direitos assumidos

E acusam também o Governo de impor “restrições no acesso dos municípios aos fundos comunitários”, estratégia que, segundo os municípios da península, tem sido “totalmente desenvolvida à margem e contra a vontade dos municípios”. Para já e sobre este processo de decreto-lei - que pretende reestruturar o setor da água, agregando, para além

CDS/PP quer regresso das festas de Almada ao local do antigamente

Líder do PP/Almada, David Chambelo

Sábado • 4 abril 2015 • www.semmaisjornal.com

BE quer garantir ação social no Seixal

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bunal antigo e no Jardim do Castelo de Almada». Aproximando-se a passos largos das festividades do concelho, David Chambelo entende que Almada «não pode perder a oportunidade de com essa ocupação e revitalização do espaço trazer mais gente a Almada ajudando a promover e a potenciar o comércio e a restauração local».

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O CDS-PP Almada enviou à câmara municipal de Almada um requerimento com a finalidade de se apurar quais as medidas e investimento que o executivo tem em mente para dar uma maior promoção das Festas da Cidade/Santos Populares, mais em concreto a possibilidade do seu regresso ao largo do antigo tribunal e ao jardim do Castelo, que «tanto faz recordar as grandes noites de diversão dos almadenses». O novo líder da concelhia David Chambelo, pretende saber se a Câmara Municipal de Almada está «verdadeiramente interessada e empenhada na criação de um espaço urbano mais atrativo e dinâmico, aproveitando as tradições do concelho disponibilizando as condições para que já este ano as festas populares se possam realizar no Largo do Tri-

da Simarsul, outros sete sistemas multimunicipais da área metropolitana de Lisboa -, as câmaras do distrito que integram a empresa, afirmam que é retirada aos municípios acionistas da Simarsul “a capacidade que hoje detêm por direito próprio, de intervenção direta na gestão das infraestruturas do atual sistema multimunicipal, que constituiu e constitui um pressuposto determinante da sua adesão ao mesmo”. Segundo comunicado, os municípios consideram também que a proposta de reestruturação avançada pelo Governo “ignora o papel determinante dos municípios no processo de infraestruturação do país em matéria de águas e saneamento, na cobertura das necessidades dos seus concelhos, na melhoria e conservação das redes, nos combates à redução de perdas, à subfacturação, à fraude e às ligações clandestinas”. Na luta contra a extinção da Simarsul, os municípios de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Sesimbra, Setúbal, Seixal e Palmela devem contar com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses, entidade à qual apelaram para se juntar a este litígio que promete durar.

Edil de Grândola pede revisão das da política das finanças locais O presidente da Câmara de Grândola defendeu, em Tróia, na abertura do Congresso Nacional dos Municípios Portugueses, a revisão da política das Finanças Locais: «É essencial uma revisão profunda dos sistemas de financiamento do poder local, pondo fim à política de asfixia económica das autarquias, que tem procurado condicionar a nossa atuação e comprometer a qualidade da prestação de serviços fundamentais às populações». Figueira Mendes, e anfitrião do encontro que decorreu naquele concelho nos dias 27 e 28 de março, referiu-se ainda ao importante papel desenvolvido pelas autarquias «quarenta e um anos depois de Abril a realidade é indesmentível, demonstrando a importância do poder local para o aumento generalizado da qualidade de vida das populações e para o desenvolvimento integrado e sustentado da maioria dos territórios». Figueira Mendes ser necessário a descentralização de atribuições e competências, assegurando as condições de igualdade e a sua universalidade e com base num processo que transfira para os municípios os meios e recursos financeiros indispensáveis para o exercício pleno das atribuições e competências descentralizadas». Recorde-se que este foi o primeiro Congresso da ANMP a realizar-se no Alentejo com visíveis impatos na economia local, sobretudo no setor hoteleiro e da restauração.

O GRUPO parlamentar do BE vai recomendar ao Governo a manutenção do horário de funcionamento do serviço de Ação Social da Câmara do Seixal durante cinco dias por semana e a existência de um serviço descentralizado que, segundo o BE, garanta o atendimento da população da freguesia de Corroios. Isto, porque, dizem os bloquistas, a Câmara foi informada, no final de fevereiro, sobre uma Reorganização dos Serviços de Segurança Social no município que levará a que o Serviço de Ação Local funcione apenas com dois dias de atendimento, e apenas para os munícipes da Freguesia de Corroios. Num contexto nacional de aumento das fragilidades sociais, esta decisão pode ter consequências gravíssimas num concelho com 160 mil habitantes, dos quais 45 mil, se encontram em risco de pobreza.

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DESPORTO

Vitória em busca de pontos nos Barreiros

“Caminhada dos Afetos” na Moita

O Vitória de Setúbal joga, esta segunda-feira, a partir das 18 horas, no estádio dos Barreiros mais uma cartada decisiva na luta pela manutenção. O jogo sempre difícil com o Marítimo, em caso de

Incluída na Milha Ribeirinha do Centro de Atletismo da Baixa da Banheira, a IV Caminhada Solidária da NÓS – Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente vai ter lu-

triunfo, pode ajudar a descansar as hostes sadinas a contas com a necessidade imperativa de pontuar dentro e fora de portas, já que nos encontros o amealhar de pontos tem sido insuficiente.

gar no próximo dia 11 de Abril. A iniciativa terá lugar no Parque Municipal José Afonso, na Baixa da Banheira (Moita), com partida marcada para as 16h30.

Evento organizado pela edilidade decorre entre os dias 17 e 19 de Abril

Texto Marta David A FEIRA de Pesca Lúdica e Desportiva de Setúbal volta ao Parque Urbano de Albarquel nos dias 17, 18 e 19. Para além dos workshops, debates e apresentações de equipamentos dedicados à atividade, a feira conta ainda com a realização de dois concursos de pesca, o Concurso de Pesca Embarcada de Alto Mar e o Open de Pesca em Kayak.

A quinta edição da Feira de Pesca, organizada pela Câmara de Setúbal e integrada no programa dos Jogos do Sado, é um ponto de encontro entre importadores, lojistas, clubes, associações, federações, pescadores e os mais variados interesses relacionados com a pesca quer seja em estuário ou em mar. A mostra conta este ano com cerca de três dezenas de expositores incluindo uma área expositiva dedicada à náutica de recreio, com embarcações e motores novos e usados. Para além das exposições, o recinto vai ter animação cultural diária e um programa de debates para to-

dos os gostos. No sábado, dia 18, são discutidos temas como “Jigging Vertical”, “Spinning, Boia, Surfcasting e Corrico para Jovens Iniciados”, “Pesca Embarcada para Cidadãos com Necessidades Educativas Especiais” e “Spinning para Todas as Idades”, enquanto no domingo os momentos altos serão os dois concursos com provas a realizar durante a manhã e entrega de prémios ao início da tarde. A Feira de Pesca Lúdica e Desportiva de Setúbal tem como objetivo maior divulgar as potencialidades do concelho para a prática da pesca lúdico-desportiva em estuário e mar.

União Comércio e Indústria Supercup Páscoa 2015 - SUB-12, em Vale da Rosa PERTO DE uma centena de crianças participam no torneio de futebol de sub 12 realizado pelo União Futebol Comércio e Indústria para assinalar o fim-de-semana da Páscoa e que decorre no campo de Vale da Rosa, em Setúbal. O evento, organizado pelos pais dos jogadores da equipa de infantis B com o objetivo de angariar verbas para a manutenção e deslocações da formação. O torneio conta com a participação de oito equipas. Para além da equipa anfitriã, participam no encontro as formações do Nú-

cleo Desportivo Recreativo Ídolos da Praça, Vitória Futebol Clube, Clube Olímpico do Montijo, Clube Desportivo do Pinhalnovense, Associação Desportiva Samouquense, Associação Desportiva Quinta do Conde e Grupo Desportivo Pescadores da Costa Caparica. Os jogos decorreram na sexta-feira, entre as 9 e as 16 horas, e no sábado, as partidas estão marcados para o período entre as 10 e as 13 horas. No final da manhã tem lugar a entrega de prémios que será presidida por Hernani, o patrono do Torneio.

EM SESIMBRA, disputa-se desde sexta-feira, a 30ª edição do Torneio Praias de Sesimbra em hóquei em patins. O torneio organizado pelo Grupo Desportivo de Sesimbra recebe centenas de hoquistas de todo o país distribuídos pelos escalões de benjamins, escolares, sub 13 e sub 20anos, oriundos de 16 equipas. Este torneio, que é único no país, assinala a data histórica dos 30 anos com a realização do 1.º Encontro de Mini Hóquei. O dia de sexta-feira foi dedicado às partidas de grupo estando marcados para sábado de manhã os apuramentos dos terceiros e quartos classificados e, para a tarde, as finais dos vários escalões. A partir das seis da tarde decorrem as cerimó-

nias protocolares de entregas de prémios. Para além do GD Sesimbra participam no torneio as equipas do Naval Setubalense, Parede e Fabril (escolares); Juventude Azeitonense, Parede e Fabril (benjamins); Sporting, Cascais, Amadora (infantis sub 13) e Académica de Coimbra, Amadora e CACO (juniores sub 20).

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Torneio “Praias de Sesimbra”

Programa para sábado 10H00

Escolares: Apuramento do 3º. e 4º. Classificado

10H30

Benjamins: Apuramento do 3º. e 4º. Classificado

11H00

Infantis Sub 13: Apuramento do 3º. e 4º. Classificado

14H00

Escolares: FINAL

14H30

Benjamins: FINAL

15H00

Juniores Sub 20: Apuramento do 3º. e 4º. Classificado

15H50

Infantis Sub 13: FINAL

16H45

Juniores Sub 20: FINAL

Sábado • 4 abril 2015 • www.semmaisjornal.com

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A Câmara quer potenciar prática da pesca desportiva em estuário e mar.

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Feira da Pesca volta animar o Parque Urbano de Albarquel

O Santo Padre e o San Lorenzo d’Almagro O PAPA FRANCISCO, habitante de um modesto bairro periférico de Buenos Aires, tinha 10 anos de idade quando o clube da sua animosa devoção, o San Lorenzo d’Almagro, demandou terras da América do Sul e veio até à Europa com uma magnífica equipa de futebol que a muito casta Família Bergoglio apreciava e aplaudia naquele fim de ano de 1946. Naturalmente, o San Lorenzo começou por Espanha e estreou-se em Portugal, na Cidade Invicta nortenha, a 30 de Janeiro de 1947. Defrontou o F.C. Porto e, sem cerimónias, para gáudio do menino Jorge e de seu Pai, venceu por 9 – 4 após exibição de luxo. Depois, a 2 de Fevereiro de 1947, essa fabulosa Argentina “capitaneada” por Angel Zubieta, um emigrante do País Basco, veio actuar a Lisboa no Jamor, defrontando uma muito optimista selecção “BSB” (Benfica, Sporting e Belenenses) incrédula da “cabazada” dos antecedentes 9 – 4. Vi esse jogo, com o entusiasmo próprio dos meus 13 anos e fiquei deslumbrado com a exibição do San Lorenzo: 10 – 4, num verdadeiro “hino ao futebol” atacante com René Pontoni, avançado-centro na condição de super vedeta! Nunca mais esqueci esse “onze” do San Lorenzo, que me maravilhou. Assim: Blasina, Rodriguez e Basso; Zubieta, Grecco e Colombo; Imbelloni, Farro Pontoni, Martino e Silva. Magníficos! Poucos dias depois do Jamor, o San Lorenzo voltou a Espanha exactamente a Sevilha, já em fase de descontração competitiva, alinhando os suplentes menos utilizados. Resultado: 5 5, amigável e invulgar, já afectado pelas saudades de Buenos Aires. Durante largos anos as proezas do San Lorenzo d’Almagro foram sendo “badaladas” até porque 3 dos futebolistas que nos visitaram actuavam em equipas portuguesas: Zubieta, treinador do Belenenses, Mário Imbelloni no Sp. Braga e no

David Sequerra Colaborador Sporting Clube de Portugal e Silva, hábil nº 11 da bela equipa do Sporting da Covilhã, com Manteigueiro, Martin, André Simonyi e Tomé, o pai do Fernandinho que brilhou no Vitória de Setúbal e também no Sporting. Por mim, quero confessar, ficou um insuperável “fraquinho” pelo clube do nosso Papa que fui “alimentando” da compra periódica da belíssima Revista “El Gráfico” onde fui acompanhando a evolução do San Lorenzo e tirando preciosos ensinamentos para a minha futura actividade no âmbito do Jornalismo Desportivo. E já lá vão mais de 60 anos! Uma completa novidade, quase em jeito de indiscrição que me apraz assumir. Está em curso um bem fundamentado movimento para trazer a Portugal em 2016, uma equipa de San Lorenzo d’Almagro, 70 anos depois da estreia lusitana que tanto deve ter agradado ao menino Jorge, o actual Papa Francisco, talvez a mais prestigiada figura mundial dos nossos dias. Não serão os “craques” profissionais mas sim os miúdos da mesma idade de Jorge Bertoglio, em 1946 – 10 ou 11 anos, como benjamins aptos para competir sob o lema de Juventude e Paz. A intenção vai bem encaminhada e Sua Santidade já sabe da ousadia de uns quantos idealistas, aprovando a ideia que aponta para se concretizar em Março de 2016. A ligação afectiva do Santo Padre com o San Lourenzo d’Almagro tem muito que se lhe diga. E como o “Semmais” já chegou ao Vaticano, por meu intermédio, perdoem-me a relativa imodéstia desta revelação que, logicamente, pode e deve ser bem e melhor esclarecida.

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NEGÓCIOS

Dança “Casa Portucel investe do Rio” nos nos Estados palcos Unidos da Moita

Bandas Caça ao de ovo garagem da Páscoa atuam em Troia na Capricho

O grupo “Casa do Portucel Rio” é o espetáculo Soporcel jáde realizou dança que a cerimónia a Companhia simbólica de Dança de lançamento de Almada apresenta da primeira nopedra Fórum naJosé construção M. Figueiredo, da sua na Baixa futura fábrica da Banheira, de pellets este nos sábado, Estados às 21h30. Inspirado Unidas da América, na música na Carolina portuguesa, do Sul.

No da Páscoa, a Caçasão ao Lowfim-de-semana Budget, Loosense, Atlas e Hotkin os quatro Ovo vai ser o grupos mote para quemomentos participam, de muieste sábado, ta diversão às 22 para horas, todana a família, pré-eliminatória em Troia. De 3 a 5, o Troia Rersort convida a particido 11.º Concurso de Bandas de Garagem de Setúbal, par numa verdadeira na Capricho corrida Setubalense. ao Ovo da PásNa

Estabailado este nova unidade tem porproduzirá base a diversidade a marca Colombo e deverá conda culturaEnergy nacional. Sobre aestar criação, o coreógrafo cluída no terceiro Benvindo trimestre Fonsecade diz: 2016, «Preo cisava que representa dançar também um investimento as minhasde raízes 100 lusas». de euros. milhões

coa com muitas “surpresas pré-eliminatória, com entrada de chocolate”. gratuita, quatro Em cadabandas dia, as primeiras sadinas procuram dez famílias para que a final do concurso. encontrarem os ovos O vencedor premiados tem entre acesos muitos que estarão por Troia, so direto à final e osespalhados restantes participam vão estadias no empreendimento. nas ganhar três eliminatórias.

A 24.ª loja da marca no País constitui motivo de orgulho e de alegria para os responsáveis do projeto

Decathlon de Setúbal veio criar 30 empregos

Texto António Luís

A QUARTA loja da Decathlon no distrito, que veio criar 30 postos de trabalho, foi inaugurada oficialmente no passado dia 27, à tarde, em Setúbal, com a presença da presidente da Câmara, Dores Meira, de José Fonseca, diretor-geral da Decathon Portugal, e de Berta Faria, responsável pela área de expansão da Decathlon, entre outros. Com cerca de 3 mil metros quadrados, a funcionar no Centro de Aprovisionamento Logístico da empresa criado no polo comercial de Monte Belo, a loja Decathlon Setúbal representa um investimento de 2 milhões de euros. Tem um total de 2 700 metros quadrados de área de superfície, com artigos para 118 práticas desportivas, e uma zona exterior com 400 lugares de estacionamento. Além da importância da criação de emprego, Dores Meira realçou o momento em que a loja foi concretizada, «contra a corrente, com plena confiança nas capacidades de Setúbal para responder ao desafio que foi lançado». A edil vincou que «a loja e o investimento de que faz parte são, simultaneamente, causa e consequência do poder de atração da cidade» e «resultado de uma estratégia de crescimento e desenvolvimento que está a dar frutos», nomeadamente,

indicou, «em matéria de visitantes turísticos». José Fonseca, diretor-geral da Decathon Portugal, referiu que a abertura da 24.ª quarta loja da marca no País constitui motivo de «orgulho e de alegria», satisfação reforçada com o reconhecimento de o «Centro de Aprovisionamento Logístico de Setúbal ter sido considerado o melhor do mundo em 2014». Foi inaugurado em finais de 2012, abastece as 23 lojas do País e veio dar emprego a mais de 100 pessoas. Em 2014 distribuiu cerca de milhões de artigos.

A edil Dores Meira e os responsáveis da Decathlon no corte da fita de abertura da loja

Melhor Centro de Aprovisionamento do Mundo Por seu turno, Berta Faria, responsável pela área de expansão da Decathlon, realçou que a concretização do investimento em Setúbal representou «uma experiência enriquecedora», que «contou com o apoio incondicional da autarquia». Mas antes da inauguração oficial, os jornalistas, de manhã, tiveram oportunidade de conhecer a loja e de falar com Roberto Almeida, o diretor da loja, e com José Neves, o diretor regional Sul. «Depositamos boas expetativas na nova loja, pois trata-se de um mercado em crescimento porque as pessoas estão a preocupar-se cada vez mais com o bem-estar físico», afirmou José Neves, que acrescentou que «Há muito que havia vontade em abrir uma loja em Setúbal e o público vai encontrar aqui qualidade a preços sempre mais baixos». Já Roberto Almeida, realçou que os clientes têm a oportunidade de experimentar gratuitamente vários artigos expostos, durante 24 horas,

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Com investimento de 2 milhões de euros, a nova superfície comercial tem artigos para 118 práticas desportivas

Danças e prémios para alunos A cerimónia de inauguração da loja, que contou com a presença de vários desportistas setubalenses e em representação de clubes do concelho, incluiu duas demonstrações de dança desportiva, uma pelo estúdio de dança Kelly Nakamura, e outra pela classe de dança jazz do V. Setúbal.

O programa contou ainda com a entrega de prémios do concurso de desenho “O meu desporto favorito”, evento apadrinhado pela atleta paralímpica Simone Fragoso e pelos futebolistas Luís Ribeiro e Zequinha, com trabalhos de alunos das escolas básicas do Alto da Guerra e da Bela Vista.

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Histórico e emblemático Isidro fecha portas

Dívidas deitaram a baixo hotel

POR DÍVIDAS ao banco que atinge os 2,8 milhões de euros, o conhecido e afamado hotel e restaurante Isidro, localizado no Bairro Santos Nicolau, em Setúbal, na freguesia de S. Sebastião, vai encerrar ao público este domingo. Aguarda-se, com expetativa e incógnita, que novos investidores espanhóis peguem no negócio. Carlos Ermida, o diretor-geral, relembra que a empresa fez um contrato de locação financeira com a entidade bancária, no ano de 2008, mas que a par-

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tir de abril de 2013 perdeu capacidade financeira para poder cumprir com os pagamentos das prestações mensais, pelo que em 2014 ainda se tentou regularizar a dívida através de um acordo. «Fizemos todos os possíveis para não fechar o hotel e o restaurante Isidro e salvar os 50 postos de trabalho. Tentámos negociar a dívida com a instituição bancária, consoante a exploração do negócio. Algumas pessoas têm 20 ou 30 anos de trabalho nesta empresa e dificilmente serão integradas no mercado de trabalho devido à

sua idade avançada», sublinha. Triste, Carlos Ermida conta que «a faturação do hotel até estava a crescer este ano, registando-se uma subida no volume de negócios superior a 30 por cento, nos primeiros três meses, em comparação com o ano transato». A entidade bancária, por causa das dívidas avultadas da empresa, avançou com um processo cautelar, o que fez com que o tribunal decidisse, no passado dia 9 de março, que o edifício do hotel e do restaurante fosse penhorado como precaução do pagamento das dívidas em atraso.

Nomes trocados No artigo da eleição de David Chambelo, como novo líder do CDS-PP de Almada, o nome saiu trocado na última edição. Em vez do nome correto foi escrito Luís Chambelo. E no artigo sobre a participação do ator/bailarino de Setúbal, José Lobo, num espetáculo de Godspell, o nome também estava trocado em algumas partes da peça. Por lapso foi referido João Lobo, pelo que, desde já, pedimos desculpas aos visados e aos leitores.

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A ‘romaria’ voltou a S. Gonçalo para provar os produtos e para participar nas atividades ao ar livre

Dezasseis mil visitantes provaram produtos de qualidade no Pão, Queijo e Vinho O bom tempo e os produtos afamados, como o vinho e o queijo de azeitão, contribuiram para o sucesso deste ano do certame mais emblemático da região que serve para divulgar o que de melhor se faz .

do mel e dos licores. Luís Macheta, da organização, avançou ao Semmais que o evento decorreu «muito bem», com o bom tempo a ajudar, e foi um «verdadeiro sucesso em todas as suas atividades». E conclui: «A nossa meta, que era trazer mais visitantes ao festival, foi atingida». Produtores mostraram os seus ‘diamantes’ mais preciosos

DEZASSEIS MIL pessoas passaram este ano pelo 21.º Festival Queijo, Pão e Vinho, no passado fim-de-semana, em S. Gonçalo. Organizado pela ARCOLSA, o certame, com os apoios financeiros do município de Palmela e da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, promoveu os produtos de qualidade da região, como é o caso do Queijo de Azeitão DOP, dos vinhos da Península, do pão e da doçaria tradicional, da fruta, das compotas,

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Texto António Luís

As expetativas em termos de afluência de público foram superadas

Já Matos Barata, da Direção Regional de Agricultura, que marcou presença na inauguração, confessou que é um «grande apaixonado» pelos vinhos da região. «Esta iniciativa é importante para todos», opinou. José Carlos Caleiro, da Adega Cooperativa de Palmela, realça que o festival permite «divulgar os nossos produtos de qualidade premiados» junto de «muita gente». Hélder Galante, da Malo Tojo, frisa que se trata de um fes-

tival «marcante» na região, onde estiveram expostos os seus tintos de excelência. Filipe Cardoso, da Sivipa, considera que estamos perante um evento de «referência» da região que «atrai muita gente que faz bom negócio». Francisco Soares, da padaria Perspetivas Crescentes, deu a provar o pão com passas aos visitantes, uma «novidade que está a agradar». Sofia Fortuna, da Lima e Fortuna, diz que a empresa tem feito preços «mais atrativos» durante este festival que serviu para dar a provar os bombons de chocolate de Azeitão e o pastel de ginja. Já Ana Lobo, da Casa Agrícola Assis Maria Lobo, revelou que a empresa aproveitou o festival para lançar o Lobo Mau branco. Domingos Soares Franco, da José Maria da Fonseca, elogiou o certame e não deixou de falar do seu famoso «moscatel de Setúbal e do queijo de Azeitão da Quinta de Camarate». Pub.

Sushima promete fazer sucesso em Setúbal da, com deck, e estamos bem localizados. Apostamos em peixe fresco de qualidade para que os nossos clientes fiquem satisfeitos e voltem sempre». O responsável sublinhou que a Casa Ermelinda Freitas, que tem «vinhos fantásticos», foi a «maior parceira» do restaurante. João Albino confessou que sempre foi um desejo abrir um Sushima na sua terra natal. «Depois de 5 anos com restaurante montado no Chiado, abri na minha cidade este espaço que mantém as mesmas apostas que em Lisboa. É um conceito que ainda não existia em Setúbal, focado no sushi de fusão, com a introdução de vários ingredientes, desde os doces aos salgados». Por seu turno, António Resende, realça que o Sushima reúne todos os ingredientes para fazer sucesso. «O Sushima é um nome grande da cozinha japonesa. Vai ser com certeza um projeto de sucesso». Com serviço ‘take-away’ todos os dias, o Sushima Setúbal encerra à segunda-feira.

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O RESTAURANTE Sushima, que tem como especialidade a comida japonesa, abriu portas oficialmente na passada quarta-feira em Setúbal, na zona dos bares, mais concretamente na Rua Barão do Rio Zézere, no local onde outrora funcionou o bar Absurdo. Veio criar, até agora, 6 postos de trabalho. António Resende, Vasco Ramos e João Albino são os três sócios-gerentes do Sushima Setúbal. Muitos convidados especiais marcaram presença, entre os quais o ator Pedro Teixeira, Zequinha, jogador do V. Setúbal, a cantora Suzy, Pedro Capitão, da Casa dos Segredos 5, e o decorador sadino João Maria, entre outros. Vasco Ramos revelou que, a convite de João Albino, dono do Sushima Lisboa, aberto há 5 anos, está por detrás da gerência do Sushima Setúbal, juntamente com António Resende, o patrão do bar Absurdo. «Somos os três amigos nascidos e criados em Setúbal e decidimos apostar num espaço mítico, onde funcionou o Absurdo. Criámos uma esplana-

António Resende, João Albino e Vasco Ramos, os três sócios-gerentes do Sushima Setúbal

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OPINIÃO

Bebés precisam-se

Do Quebedo para o Saara

EDITORIAL Raul Tavares

A extinção da Simarsul O GOVERNO prepara-se para fundir os sistemas multimunicipais de águas e saneamento e, com isso, acaba-se a Simarsul, responsável nos últimos anos, pela autêntica metamorfose do tratamento de águas residuais na Península de Setúbal. Trata-se de uma empresa com forte participação de oito dos nove municípios da região (com exceção de Almada), embora o maior acionista (decisivo pelos vistos) seja a Águas de Portugal. A obra está realizada nas suas metas essenciais. Quem se lembra do problema existente no setor há quinze anos atrás, para não recuarmos mais, pode afirmar, com total seriedade, que a Simarsul e os ‘seus’ municípios cumpriram. Diz-se que desta forma, juntando todos num mesmo saco, poupar-se-á dinheiro. Bom, lembro da redução do número de conselheiros de administrações de empresas públicas (promessa eleitoral) que, passados três anos e pouco, parece voltarem ao mesmo. Veja-se o caso do Porto de Sines que se prepara para ganhar dois novos vogais. Tudo isto é sério de mais para se brincar às estratégias. Este Governo (e muitos outros) tomam medidas sem as estudar e mexem no que parece correr bem. É um sinal de incompetência. Vamos acompanhar.

Ficha técnica Diretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Bernardo Lourenço, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. E-mail: redaccao. semmais@mediasado.pt; publicidade. semmais@mediasado.pt. Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Maiscom, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

NÃO TARDARÁ um mês que em vários pontos do nosso país a solidariedade com a Revolução Bolivariana foi particularmente expressiva, antes de tudo pelo repúdio a mais uma tentativa de golpe de Estado a que os Estados Unidos nunca estão alheios. A unidade e convergência de acções propiciaram ao Embaixador da República Bolivariana da Venezuela em Portugal, General Lucas Rincón, uma excelente oportunidade para falar do papel da mulher no processo de desenvolvimento social, politico e cultural encetado por Hugo Chavez com o apoio da larga maioria do seu povo. De facto, ele acabou por ser parceiro de Johana Tablada, Embaixadora de Cuba em Portugal, num almoço-convívio a 8 de Março, na Moita, promovida pelo núcleo concelhio da Associação de Amizade Portugal-Cuba (AAPC), exactamente sob o tema “O papel da Mulher na Revolução Cubana”. Bastariam os números trazidos por ambos quanto ao posicionamento da mulher nas sociedades cubana e venezuelana nas várias esferas e níveis, e o conjunto de direitos seus adquiridos, para encher de satisfação as mais cem pessoas presentes na Quinta do Branco, no Chão Duro. Mas mais forte foi o orgulho comum de todos, comungando o princípio de que a solidariedade internacionalista não se pede, dá-se - e desde logo o orgulho de nunca se ter desistido do combate pela libertação dos Cinco Patriotas Cubanos encarcerados nos Estados Unidos, como, agora, pelo fim do criminoso bloqueio

Valdemar Santos Militante do PCP à Ilha de José Marti. Outros intervenientes foram Augusto Fidalgo, Presidente da AAPC, e Rui Garcia, Presidente da Câmara Municipal da Moita. Se falamos de Joana, outra mulher, Beatriz Nunes, esteve em representação da Associação Conquistas da Revolução, e se a Tereza Lésico, do núcleo da APPC, coube a apresentação da iniciativa, Marta Lopes Silva, professora de música do Agrupamento de Escolas da Moita, extraiu as melhores vozes à Tuna da Universidade Sénior da Moita. Um eco chegou da saudação que a AAPC endereçou aos obreiros e participantes de uma singela homenagem à luta das mulheres e do povo do Saara Ocidental ocupado por Marrocos, a plantação durante a manhã de uma oliveira no Jardim de Palhais, no Quebedo, Setúbal, iniciativa do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), da Câmara Municipal e de Juntas de Freguesia, com a participação de Ahmed Fal, Delegado da Frente Polisário em Portugal. Já Cipriana Brites, daquele mesmo movimento, estando igualmente no Chão Duro, sabe-se que pensou: “Que bom, é tudo ao mesmo tempo!” Eis porque neste momento decorre (Cipriana tinha razão) no Deserto da Morte, nos campos de refugiados, mais um Congresso da União das Mulheres Saarauís. Portuguesas lá estarão. Nenhuma que não conheça o Quebedo.

Herberto Helder (1930-2015) QUANDO MORRE um poeta - ou quando morre um poeta com a dimensão de Herberto Helder vendem-se mais jornais, o que ajuda a compensar o investimento que a imprensa faz nas páginas dedicadas à memória do morto. Só que a maior parte das notícias da morte de poetas são encaixadas a uma coluna na necrologia. Herberto Helder não: teve capas, poemas integrais, alguns artigos interessantes - e o habitual circo de quando morre alguém valoroso e algumas pessoas se servem desse desaparecimento para falar de si próprias.

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Rodrigo Francisco Diretor da CTA

Herberto Helder foi realmente um grande poeta - e parece-me um tanto injusto o “concurso de misses” que automaticamente se seguiu à sua morte. O que interessa discutir se foi maior do que Sophia, ou Sena, ou Pessoa (ou Camões, como vi escrito)? Julgo que a melhor homenagem que se lhe pode fazer é não falar nele. Apagar-se-lhe a circustância biográfica, para que fique só a poesia. Porque

NA PASSADA terça-feira a convite do Instituto de Defesa Nacional, participei numa mesa redonda com dois peritos, e com vinte participantes, convidados/as especialistas, subordinada ao tema “Natalidade e Sustentabilidade da Segurança Social” onde realizei uma intervenção/reflexão sobre o tema da natalidade, que aqui partilho com as leitoras e os leitores do Jornal Semmais. Quando falamos de natalidade e da sua relação com o Estado, devemos falar, não de políticas de natalidade, mas de políticas de apoio às famílias. O Estado deve proporcionar, através de políticas públicas, respostas que vão ao encontro das necessidades das famílias, de modo a criar as condições necessárias para que as pessoas possam decidir os filhos que querem ter. Sendo esta uma necessidade considerada prioritária para o país, uma vez que os nascimentos estão na casa dos 80.000/ano, há que tomar a decisão de desenvolver uma estratégia assumida de políticas para as famílias ao invés de políticas públicas avulsas e muitas vezes indiretas. Para tal é necessário definir previamente um conjunto de pressupostos: Primeiro pressuposto- é fundamental que se defina o que é que o Estado entende como família e quais os modelos de família a integrar nas políticas públicas. Segundo pressuposto - é necessário, do ponto de vista ideológico, decidir que caminhos se tomam e se estes caminhos são ou não informados de preconceitos e avaliações morais que redundam em contradições. Dou como exemplo um tema que está na ordem do dia, a PMA - procriação medicamente assistida, em que as mulheres solteiras não podem aceder à técnica médica de conceção. Terceiro pressuposto – é preciso definir as áreas de intervenção explícita em que as políticas públi-

cas se vão focar, nomeadamente no domínio financeiro, dos serviços e dos direitos e dispositivos reguladores, tendo em conta a igualdade de género, a estrutura do mercado de trabalho, o nível de rendimentos e de impostos praticados, o Estado de Providência existente e as experiências internacionais que colheram resultados positivos. Quarto pressuposto – é desejável realizar a avaliação dos impactos diretos e indiretos das medidas. Dou como exemplo a possibilidade de criar incentivos ao trabalho a tempo parcial que encerra uma forte probabilidade de desincentivar o trabalho a tempo inteiro das mulheres o que constituiria um retrocesso social ou o aumento do horário de trabalho de 35h para 40h semanais prejudicando a conciliação familiar. Outro aspeto a ter em conta prende-se com o plano pessoal e privado. Há uma tendência cada vez mais acentuada para uma opção de filho único. É necessário perceber objetivamente porquê. Dou um exemplo: Uma família que tenha um rendimento mensal líquido de 1700€, paga de comparticipação familiar numa creche de uma IPSS cerca de 240€, caso tenha dois filhos na resposta paga, na melhor das hipóteses, qualquer coisa como 444€. Apesar de podermos desenvolver uma estratégia nacional para que nasçam mais crianças, não obteremos resultados, por mais que se faça, se a economia não crescer e o desemprego não baixar, se não travarmos a emigração dos mais jovens, se Portugal não sair da austeridade permanente. Bebes precisam-se, mas só é possível aumentar a natalidade se construirmos uma sociedade que permita ter confiança e perspetivas de futuro.

foi isso que o Poeta fez ao longo da sua vida. Nunca o vi, nunca o tinha lido apaixonadamente, mas bastou um livro (“Servidões”) que uma pessoa que nem me é muito próxima me ofereceu inesperadamente, no Porto, para de imediato me espantar (ia escrever “me queimar”) com o seu universo. Na verdade acho que tenho esse livro, que se esgotou num ápice, a arder numa estante lá de casa. Com a sua obra derradeira, publicada já na Porto Editora, e na qual o Poeta exibe despudoradamente a morte biológica a morte do seu corpo -, parece que houve celeuma e que se denunciou um “golpe comercial”. Herberto Helder tem leitores indefectíveis, que o perscrutam como a um mistério, e tem também pessoas que hão-de com-

prar os seus livros para os vender mais tarde e de caminho encaixar algum dinheiro com isso. Desconfio de que de tudo isto ele se riria. O problema é que eu acho que Herberto Helder já tinha morrido há algum tempo. Os seus versos descarnados, brutais, vorazes, a um tempo incandescentes e obscuros, já não podiam co-existir com um País destes. Na quarta-feira um jornal de referência deu-lhe a capa quase toda (digo “quase”, porque por baixo lá vinha uma barra de publicidade, em verde alface, a anunciar “a maneira certa de encontrar casa”). Há coisas que não mudam nunca. Sobre tudo isto lançaria Herberto Helder, acho eu, uma gargalhada ruidosa. De quem já sabe que está morto antes de morrer e vai elaborando sobre isso.

Catarina Marcelino Deputada do PS

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Metade do céu VAMOS IMAGINAR que, no que à igualdade de género diz respeito, desenhada e balizada não só pela legislação nacional, com o texto constitucional à cabeça, mas também pelo ordenamento jurídico internacional a que Portugal está vinculado (quando se completam 20 anos sobre Plataforma de Acção de Pequim e cujo balanço está a decorrer na ONU, com a participação da nossa Secretária de Estado da Igualdade, Dra. Teresa Morais), vivemos a seguinte realidade: O João e a Joana, sendo cidadãos iguais perante a lei, nenhum pode ser discriminado, prejudicado ou favorecido, em razão do seu género. Portanto, ambos têm acesso à educação, ao ensino e à saúde públicas e podem ser candidatos a um emprego, no sector público ou no privado, tratados de igual modo, sendo-lhes concedidas as mesmas oportunidades. Qualquer empregador dará aos dois a possibilidade de desfrutarem de plena igualdade nas condições de trabalho, sendo a formação profissional, o desenvolvimento das com-

Privatizar TAP 1945 -Nasce a TAP sendo do topo mundial das companhias aéreas e mais segura. A partir de 2001 regressa aos lucros com paz social acordada com sindicatos. 2005-Entra na STAR ALLIANCE com acesso a mais de 60 HUB-Aeroportuários(todos os continentes) partilhando plataforma comercial e slots. Intensifica ligações Europa-América-África, tornando-se das operadoras europeias mais apetecíveis. A partir de 2006 dá-se série de erros: Prejuízo no Handling. Desastrosa compra VEM (apesar da TAP ter das melhores competências mundiais em manutenção e inviabilizando a criação de Centro de Manutenção na Base de Beja compra a deficitária Varig Manutenção para evitar despedir 3mil no Brasil. Em contrapartida Brasil facilita entrada da CIMPOR-hoje maioritariamente brasileira e PT-vendida por 10% do seu valor. Porque não venderam a VEM com mais de 750M€ de prejuízo. Já houve interessados)? Valor empolado na compra Portugália. Erro aprovisionamento combustível, não limitação de dívidas de terceiros, ocorrências com abertura prematura novas linhas sem serem assegurados recursos necessários e avarias nos aviões. Num total superior à dívida que poderia ter sido amortizada se estes erros não tivessem ocorrido. Mesmo assim entre 200913 a TAP-SA gera lucros supe-

petências e a progressão na carreira profissional objetivos e metas a que ambos podem aspirar. Por isso, sendo licenciados, auferem salário igual para as funções similares que desempenham e, em caso de promoção para um cargo de direção, serão as competências pessoais e profissionais a serem decisivas. O acesso aos cargos públicos e de chefia, estão ao alcance dos dois. De igual modo, exercendo a sua cidadania ativa, ambos tê possibilidade de participar na vida pública e política da sua comunidade. A sua vida familiar é estável e as inerentes tarefas são partilhadas, para que possam desenvolver outras atividades. Observado pela lente da realidade, o descrito anteriormente, sai, infelizmente, bastante desfocado. Embora tenham sido dados passos muito significativos nas políticas de género, nomeadamente em áreas como a Saúde e a Educação, em que os direitos das mulheres se aproximaram da consagração legal, ainda há muito caminho a percorrer. Ainda não foram erradicadas, em

riores a 178Milhões€. Com melhorias operacionais aumentando 5%-receitas e reduzindo 5%-despesas, melhoram mais 250M€/ano. No período 2001-14: faturação e EBITDA aumentam 2,5 vezes mas não se amortiza dívida e de 77M€ de Capitais Próprios passam para 458M€ negativos? Apesar de êxito da liberalização aérea nos Açores, com impacto no Turismo e melhoria da mobilidade dos residentes, para a TAP tem impacto residual dado o seu negócio ser as ligações longo-curso englobadas no “triângulo dourado” Europa-América-África podendo estender-se à Ásia, e fica desobrigada da prestação de serviço público limitando-se às ligações que sejam rentáveis. As low-cost praticarem preços reduzidos nas ligações Lisboa-Porto/Insulares não garante que mantenham quando monopólio e ganhem força para baixar taxas aeroportuárias. Relativamente à taxas turística paga a Lisboa(Porto e Gaia já exigiram o mesmo) dado que turistas vão também para outros concelhos, estas receitas devem ser repartidas pelo Distrito de Setúbal. “Normas UE impedem Estado de comprar/injetar capital obrigando a privatizar”-Não comprou, não é obrigado a privatizar e os Estados podem injetar capital de 10 em 10 anos(na TAP foi há 18 anos). E pôde em 2012 por via do processo de privatização financiar 100M€ a juros superiores à banca? “TAP deve ser privatizada senão está condenada a desaparecer”-CEO e Tutela, dizem que TAP é sus-

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Lina Gonzalez Consultora especial no sector laboral e em áreas da vida privada e pública, muitas situações de desigualdade, de injustiça e de discriminação sobre as mulheres. Vejamos alguns indicadores relativos a 2014: • 364.500 Mulheres estavam desempregadas, estando mais 420.000 inativas; • Aproximadamente 150.000 mulheres trabalhavam a tempo parcial; • Distorções salariais gravosas, estimando-se que as mulheres aufiram cerca de 20% menos que os homens; • Havia o dobro de mulheres a receber o salário mínimo ( 16,5% para 8,7% ); • Nas tarefas domésticas as mulheres despendiam cerca do dobro do tempo dos homens; • Os casos de violência doméstica continuaram a atingir números

Caldeira Lucas Consultor

“ Dar sustentanbilidade à TAP, maior exportadora do país, é crucial para outros setores da nossa economia” tentável, reiterando perante os eventuais interessados que os resultados negativos de 2014 foram excepção, mas para crescer é preciso recapitalizar, podendo encarar-se a hipótese de os recursos SATA, na sequência da liberalização nos Açores, poderem participar.“TAP injeta 1M€/hora na Economia”-Reconhecimento de que a TAP é crucial para outros setores económicos onde se destaca o Turismo, sendo mau perder o seu controlo ao privatizar 100%. “Protege-se os interesses portugueses privatizando TAP”-Contrário é verdade se HUB se deslocar. “Trabalhadores TAP são privilegiados”-Porque ex-

demasiadamente elevados; • Na vida pública, as mulheres mantiveram-se sub-representadas, pois estão em minoria nos vários órgão de soberania (Governo, Parlamento, Autarquias, Conselho de Estado, Tribunais Superiores, etc); • As oportunidades de ascensão na carreira profissional persistiram negadas, fruto da mentalidade e cultura empresarial que trata com desprezo as questões de género, contribuindo para um profundo desequilíbrio entre a mulher e o homem; • Embora constituam a maioria da população com qualificações superiores, continuam a ser impedidas de atingir o topo das empresas e dos lugares de decisão empresarial; • Consequência lógica: só 9% das mulheres ocupam cargos nos conselhos de administração das empresas privadas, sendo que nas empresas públicas o número aumenta para 23%. Segundo um provérbio chinês, as mulheres carregam nos ombros metade do céu, querendo com isso salientar todas as desvantagens num mundo de homens. O nosso empenhamento, enquanto sociedade, tem de ir no sentido das mulheres serem a outra metade do céu.

cepção não reduzir salários? Será difícil reforçar responsabilização sindical? “Comparar TAP com Alitalia”–Não comparáveis. “Investidores não consideram problemas, não dando menos valor à TAP e Estado deixa de ter responsabilidade na dívida mesmo não obtendo encaixe financeiro”-? Dar sustentabilidade à TAP, maior Exportadora e crucial para outros setores estratégicos potencia reduzir Exportações. Reduzir muitos empregos diretos/indirectos e encaixe Fiscal/Seg.Social p/Estado. Correr o risco de deslocar HUB de Lisboa para Madrid, ou S.Paulo para centro/norte da Europa, desastroso para a Economia Nacional. Inviabiliza Aeroporto no Distrito de Setúbal e potencia indemnização à VINCI, caso nenhum candidato se comprometa com as alíneas c) e e) do artº 5º do Caderno de Encargos. Privatizar empresas estratégicas perdendo controlo/lucros que alimentariam o OE e.v. de investidores privados e “decisores” com elevadas remunerações(GALP/REN/EDP/ ANA). Perder sem proveito público milhares de Milhões com: BPN/BES/PT. PPP´s, SWAP do não concretizado “TGV” transferindo prejuízo de 152,9M€ para o Estado. É melhor? Solução: Vender VEM, reestruturar com responsabilização sindical e recapitalizar e amortizar dívida usando: Management By Objectives(10%) Investidores Nacionais e Parceiros Estratégicos que não possam transferir HUB de Lisboa e dispersão em bolsa, tudo no máximo de 49%.

FIO DE PRUMO

Excepção

Jorge Santos Colaborador

“ A regra que nos tentam impor hoje nada tem a ver com a que nos ‘venderam’ em tempos que já lá vão ” APRENDEMOS NOS bancos da escola que “toda a regra tem excepção”. Ensinaram-nos também que “todas as palavras esdrúxulas são acentuadas” e que esta regra não tem excepção. (convém lembrar que todas as palavras esdrúxulas ou proparoxítonas têm acento tónico na antepenúltima sílaba). Ora. Se toda a regra tem exepção, como é que a das palavras esdrúxulas não tem? E não tem. Não tem porque ela mesma é a excepção à tal que nos diz que todas as regras têm exepção. E como sair daqui? É o nosso problema… E não só o nosso. Se prestarmos atenção a quem atira opinião pela boca fora nos órgãos de Comunicação Social – à mesa do café é diferente – detectaremos que aplicam estes princípios inconscientemente como se doutorados fossem. E se confrontarmos as declarações de detentores de cargos públicos emitidas em períodos distintos da nossa democracia – do antes já ninguém se lembra, o que é mau – veremos que a “regra” que nos tentam impor hoje nada tem a ver com a que nos “venderam” em tempos que já lá vão… Dando como exemplo a recente informação de que o número de desempregados aumentou no nosso País, poderemos confrontar o que irá ser dito pelos vários protagonistas da política nacional, para detectarmos que as regras que ontem nos tentaram impingir para nos convencer de que a descida era fruto das medidas do ainda Governo estaria a implementar, verificaremos que a partir de hoje surgirão “bem aplicadas” as excepções. Os que pensam o contrário utilizam as mesmas regras.

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Sábado • 4 abril 2015 • www.semmaisjornal.com

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