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A REGIÃO
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edição especial comemorativa do 16º aniversário do semmais
VENDA INTERDITA Sábado | 6 setembro 2014
Diretor: Raul Tavares
semanário — edição n.º 824 • 7.ª série — 0,50 € • região de setúbal
www.semmaisjornal.com
Vindimas 10 a 15
Cultura 9
Negócios 5
Festa das Vindimas promete grande animação a partir de Palmela
Humor de Luís Franco-Bastos chega hoje ao Casino de Tróia
Casa Ermelinda Freitas ganha 'Vinho Português do Ano' na China e Hong Kong Fotos: DR
Escolas da região em estado de alerta com falta de pessoal Várias escolas do distrito estão desesperadas com falta de pessoal auxiliar e, em última instância, estão a recorrer aos centros de emprego. A situação é considerada grave, já que são lugares com alguma preparação e experiência. Diretores das escolas exigem da tutela que seja respeitado pelo menos o mínimo de funcionários exigidos por lei.
Região com 22 mortos na estrada este Verão
ATUAL Os números revelam um decréscimo do número de vítimas mortais em acidentes rodoviários em comparação com igual período do ano passado. Mas o número de ocorrências nem por isso desarmou. Velocidade, álcool e telemóvel continuam como causas maiores.
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ATUAL PÁG. 4 Herdade de Rio renasce com turismo equestre e enoturismo
170 famílias da região pediram segurança este Verão
NEGÓCIOS Ramos Rocha é o homem por detrás da metamorfose que está a ser operada na Herdade de Rio Frio. A aposta é a dinamização daquela importante zona estratégica para o desenvolvimento do agro-turismo, com os desportos equestres na primeira linha, sem esquecer o enoturismo. Uma revolução territorial que já começa a dar resultados.
ATUAL Cerca de 170 famílias residentes no distrito de Setúbal recorreram, esta época balnear, ao programa da GNR 'Chave Direta', que garantiu um patrulhamento mais intensivo às suas portas. A operação foi um sucesso.
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ABERTURA
Isto da malta deixar a escola não interessa?
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oucos analistas têm dado a importância devida à perda de alunos desde o ensino básico até ao 12.º ano do secundário. Os números são esmagadores: Assim por alto, o país perdeu no ensino público, entre 2009 e 2013, perto de 200.000 alunos. E no privado, nos mesmos escalões e durante o mesmo período, as perdas foram mais de 90.000. Analisando o espaço temporal, seria criminoso imputar, de forma simétrica, estas quedas à baixa de natalidade, tantas vezes apregoada como o mal de todos os males. Não é sério, não é científico e o contrário pode ser claramente demonstrado. As razões estão na forma como o atual governo, a pretexto da desordem orçamental e da crise financeira tem desinvestido neste setor estratégico do país. Sobretudo pelas mãos de um ministro ‘dual’ que sempre pretendeu impor um regime de ensino que escavaca a igualdade de oportunidades e promove o acesso ao ensino em franjas, fraturando socialmente as famílias. É o ministro que encerrou as portas ao Programa Novas Oportunidades e que ajudou a fazer fugir do país milhares de jovens já formados com dinheiros do Estado e sem bilhete de regresso. É o ministro que fez tábua rasa de um programa de apoio extracurricular mais bem sucedido das últimas décadas e de outras mudanças virtuosas na escola pública. E é o ministro que, vindo de uma carreira universitária dita fulgurante, tem permitido machadadas em série nos já de si parcos cofres do ensino superior e politécnico, já com mais uma retirada contemplada no próximo retificativo. E as salas de aula a voltarem aos trinta alunos e a alarmante redução de professores e de auxiliares nos estabelecimentos de ensino. São muitas parcelas negativas de uma conta que, infelizmente, só daqui a uns anos se fará. E nela, o matemático Crato vai chumbar.
Caçadores ameaçam contestar Governo «com toda a força» Na abertura de mais uma época de caça, as associações de caçadores querem que o Governo suspenda as taxas nas reservas devido à escassez de espécies, sobretudo coelhos e lebres, afetados por uma nova estirpe do vírus hemorrágico, que está a dizimar os animais nos campos do distrito de Setúbal. Jacinto Amaro, presidente da Federação Nacional de Caça (Fencaça), a associação mais representativa do sector, anuncia, em entrevista ao Semmais, que a atividade entrou em acelerada decadência e está na disposição de ser o primeiro proprietário de uma zona de caça a faltar aos compromissos com o Estado. mais cara é de 60 euros e a mais barata a 30. Se dividirmos isso obtemos uma média de 45 euros. Agora veja o que é isso a multiplicar por 150 mil pessoas todos os anos.
Roberto Dores O que representam estas taxas que o sector quer ver suspensas por parte do Governo? São, essencialmente, uma sobrecarga para as zonas de caça, porque são os caçadores ou titulares dessas zonas que terão que pagar. São taxas aplicadas ao hectare. Contudo, são taxas previstas na lei. Sim, mas durante muitos anos estas taxas não foram aplicadas. Mesmo quando foram, uma parte do valor das verbas pagas eram restituídas ao sector para investigação e formação. O problema é que com este Governo foi tudo retirado. Além de aumentar o valor da caça por hectare o Estado não retorna nada ao sector, o que é ainda mais grave. Estamos a falar de muito dinheiro e temos vindo a alertar o Governo para isto, mas sem sucesso. Entretanto, vamos assistindo aos caçadores a desparecerem por dificuldades financeiras. Chegamos ao ponto de criarmos aqui outro golfe. Quer isso dizer que os caçadores com menos recursos tendem a não ter possibilidade de caçar? Sem dúvida. A verdade é que a caça sempre foi uma atividade muito mais ligada às pessoas com menos recursos. Aliás, como as pessoas em dificuldades neste país são a larga maioria, também é natural que a maioria dos caçadores tenha dificuldades. O que este Governo está a fazer é a acabar com os caçadores com menos posses, ao acabar com as zonas de caça associativa, que são as primeiras e que englobam caçadores de diversos extratos sociais. Eles deixam de ser sócios da zona de caça e, sem sócios, as direções também não podem pagar essas taxas. Ou
Significa que o Estado perde cerca de 7 milhões de euros, só em licenças. As contas são essas, mas a questão é que vai perder o resto, porque os caçadores continuam a deixar de caçar. O Estado está hoje a perder mais do que aquilo que podia ganhar com a caça. DR
EDITORIAL
Raul Tavares
Jacinto Amaro, presidente da Federação Nacional de Caça (Fencaça), em entrevista ao Semmais
Jacinto Amaro diz que o governo aumentou o valor da caça por hectare.
acabam com as taxas ou acabam os caçadores com menos posses. Está falar de quebra de receitas que compromete a atividade cinegética nestas reservas? O problema é que tem de se pagar a renda aos proprietários e pagar a alimentação da caça, quando o trigo e o triticale custa 30 cêntimos o quilo. Mas também é preciso pagar aos funcionários e aos guardas, sendo que cada vez há mais profissionais deste ramo a irem para o desemprego. Mas o
Governo não está a ver que ao querer sacar tudo ao sector da caça está a pôr em causa a receita dos próximos anos. Dizer que o sector está ameaçado não será já um extremar de posições das associações de caça? As pessoas podem ter a certeza que o sector corre o risco de acabar. Basta dizer que nos últimos dez anos passámos dos 250 mil para 100 mil caçadores. Estamos a falar de 150 mil caçadores que deixaram de comprar licenças. A
Menos aves protegidas no Litoral Alentejano atingidas na caça Duas semanas depois do arranque da época oficial de caça, o Centro de Recuperação de Animais Selvagens da Quercus, em Santo André, nota uma diminuição no número de espécies protegidas que dão entrada no Centro atingidas por tiros. Até ao momento foram recolhidas duas águias com ferimentos nas asas. Dário Cardador, coordenador
da Quercus no litoral Alentejano diz que muito dificilmente estes animais conseguem regressar à natureza devido à gravidade dos ferimentos. O mesmo responsável espera que o número de animais atingidos ilegalmente pelos caçadores se mantenha baixo e que o trabalho de consciencialização continue a dar frutos.
Até que ponto é preocupante admitir o regresso do terreno livre como já se ouviu de algumas correntes ligadas ao sector? Digo-lhe que corremos hoje o risco de ser o primeiro país da Europa a regressar ao terreno livre. Isso seria muito mau para o país, com a total anarquia dos caçadores a virem para o campo matar a caça sem regras. Este ano ainda não sabemos quantas licenças vão ser tiradas, porque só contabilizamos isso em Dezembro, mas tenho a certeza que vamos perder mais caçadores. Logo, não vamos cruzar os braços. O país pode voltar a assistir aos caçadores em luta? De certeza que vamos contestar este Governo com toda a força e tencionamos mesmo deixar de pagar as taxas. E eu serei o primeiro, para dar o exemplo e ver se o Estado coloca as minhas zonas de caça em terreno livre. Eu sei que outras federações estão alinhadas nessa mesma posição. Ou os ministérios das Finanças e da Agricultura suspendem o pagamento de taxas, no sentido de darem um indicador de quererem fazer alguma coisa por este sector, evitando a perda de mais caçadores, ou então vamos protestar para a rua.
Ficha técnica Diretor: Raul Tavares; Editor-Chefe: Roberto Dores; Redação: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projeto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Natália Mendes. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redação: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. E-mail: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Administração e Comercial: Telem.: 93 53 88 102; Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
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ATUAL Estradas da região com menos 4 mortos mas com mais acidentes e feridos graves
Distrito regista 22 mortos na estrada até final do mês de agosto Baixaram os números de vítimas, mas a mortalidade nas estradas da região continua em alta. Até final de Agosto as autoridades contabilizaram 22 acidentes mortais. Roberto Dores
DR
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SETÚBAL está entre os distritos onde a população mais recorreu à operação “Verão Seguro – Chave Direta”, que a GNR tem no terreno, desde o dia 1 de Junho e até ao dia 15 de Setembro. Um total de 170 famílias solicitaram a vigilância das suas casas durante o período de férias, aderindo ao programa da GNR, com o qual este força de segurança pretende «assegurar, de forma direcionada e mais eficaz, a segurança das residências de todos os cidadãos que desejarem aderir a este programa, durante os meses de verão, através de um patrulhamento mais intensivo». De acordo com o Departamento de Comunicação e Relações Públicas da Guarda Nacional Republicana, desde o início do programa e até 27 de Agosto foram efetuados 1 130 pedidos em todo o país.
Distrito ocupa quarto lugar da sinistralidade rodoviária, atrás do Porto, Lisboa e Coimbra.
dos 5757. O número de feridos graves também aumentou em 2014 e de forma significativa, com um registo de 108 vítimas contra as 72 de 2013 (mais 36), depois das 107 de 2012. O número de mortes nas estradas da região coloca, ainda assim, o distrito no quarto lugar da sinistralidade rodoviária, apenas atrás do Porto, Lisboa e Coimbra, o que é atribuído pelas autoridades ao elevado tráfego que diariamente atravessa as vias da região, mas também aos excessos dos automobilistas.
«Temos detetado muitos condutores em excesso e velocidade, ultrapassando largamente o limite imposto pela lei», explica fonte policial, adiantando que também o uso ao volante do telemóvel continua ser uma prática corrente, bem como a condução sob o efeito do álcool. A mesma fonte indica que os despistes, o mau estado das vias e as condições climatéricas adversas, são os três fatores que explicam a ocorrência dos acidentes mais graves registados nas estradas da região, sendo considerados para as estatísticas os aci-
dentes ocorridos na via pública ou que nela tenha origem envolvendo pelo menos um veículo em movimento, do conhecimento das entidades fiscalizadoras (GNR e PSP) e da qual resultem vítimas ou danos materiais. São consideradas vítima mortais, aquelas cujo óbito ocorre no local do acidente ou durante o respetivo transporte até à unidade de saúde. Feridos graves são as vítimas de acidentes cujos danos corporais obriguem a um período de hospitalização superior a 24 horas.
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s mortes em acidentes rodoviários voltaram a diminuir no distrito de Setúbal, entre o início do ano e o dia 21 de Agosto, comparando 2014 e 2013, baixando de 26 vítimas no ano passado para as 22 ao longo deste ano (menos quatro), sendo que em 2012, no período em análise, a região lamentou 31 falecimentos na sequência de sinistros rodoviários. A região acompanhou a tendência do país, com a redução na ordem dos 10% na taxa de mortalidade. Contudo, os acidentes e feridos graves aumentaram e de forma preocupantes, segundo as próprias autoridades. Os dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) dão conta da ocorrência de um total de 5432 acidentes este ano, contra 5359 em 2013 (mais 73 sinistros), enquanto em 2012 foram regista-
170 famílias do distrito pediram vigilância das casas este Verão
‘Chave direta’ da GNR teve procura
Falta de pessoal não docente é dor cabeça nas escolas do distrito
VÁRIAS escolas e autarquias do distrito estão a recorrer aos centros de emprego para tentar recrutar funcionários que possam colmatar a falta de auxiliares e assistentes nos respetivos estabelecimentos de ensino. Uma medida que, segundo o Conselho de Escolas, é promovida quase em «desespero de causa», com o início de mais um ano letivo a bater à porta, mas que preocupa pais, professores e sindicatos. Alertam, em uníssono, que as escolas precisam é de «pessoal qualificado» e que esta alternativa ameaça «degradar a qualidade do ensino». Em declarações ao Semmais o dirigente Manuel Nobre recorda que este é um problema gene-
ralizado à Função Pública, sendo que em muitas situações a escassez de pessoal não docente leva a que sejam as próprias autarquias a colocar funcionários nas escolas em substituição dos profissionais qualificados, que saíram do sistema sem serem substituídos. «Mas isso é uma situação de recurso, porque estamos a falar de pessoas que os municípios vão buscar aos centros de emprego, que não têm qualquer experiência em matéria de ensino. É o mesmo, na prática, que é feito pelas escolas, mas que prejudica o nosso ensino», insiste Manuel Nobre, alertando que o pessoal não docente qualificado faz «muita falta», uma vez que a sua
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Às portas do novo ano letivo, há escolas no distrito em desespero por causa da falta de pessoal auxiliar. Estão a recorrer aos centros de emprego, mas nem esse expediente pode resolver o problema.
Abertura do ano letivo aos solavancos
formação lhes confere a «sensibilidade necessária» para lidarem com as várias situações que vão surgindo ao longo do ano letivo. «Sem eles e com estas soluções provisórias a
qualidade do ensino vai degradar-se», insiste o mesmo dirigente. Tal como aconteceu recentemente em alguns estabelecimentos de ensino do distrito, encarregados de educação e professores admitem ainda que venham a ocorrer mais casos de pais a impedir os seus filhos de irem à escola, porque não sentem que esteja garantida a segurança para os menores. O próprio Conselho das Escolas já denunciou este problema, sendo que os diretores de estabelecimentos de ensino da região corroborando da ideia de que a «qualidade do serviço» vai ser afetada, pelo que exigem ao Ministério da Educação que estabeleça mínimo de funcionários para abrir portas aos alunos com a devida segurança. De resto, num parecer sobre a dotação do pessoal não docente, em que os diretores pedem mudanças
nas regras para calcular o número de funcionários, é sublinhado que «nenhum estabelecimento de educação pré- escolar ou do 1. º ciclo do ensino básico deve abrir as portas ao público senão estiver presente, pelo menos, um assistente operacional», e três nas escolas dos 2. º e 3. º ciclos. Os diretores assumem que é o mínimo para garantir condições de segurança. O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascenção, salienta que esta é uma preocupação antiga dos pais, embora o problema não afete todas as escolas da mesma maneira. «Os pais precisam da tranquilidade de saber que quando deixam os filhos na escola estes estão a ser bem acompanhados e num local seguro», diz o responsável da Confap. Roberto Dores
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Negócios
Rio Frio aposta no turismo equestre e enoturismo e agenda para 2015 o arranque das actividades de animação A dinamização do polo equestre, com várias atividades, e o enoturismo, com o lançamento de novos vinhos, são dois dos pilares da componente de animação contemplada no processo de revitalização da Herdade de Rio Frio que, segundo Ramos Rocha, presidente da Sociedade Agrícola de Rio Frio, está com significativos avanços. A ideia é transformar o território num parque agro-turístico com forte vida económica, de forma a fazer de Rio Frio um centro de lazer de excelência da área metropolitana de Lisboa. XX, e os percursos equestres, que estão todos em plena fase de implementação, permitem-nos, já, a realização no próximo dia 25 de Outubro do primeiro “Concurso de Endurance em Rio Frio”.
António Luís Semmais – O que representa para a Sociedade Agrícola de Rio Frio o lançamento no mercado dos vinhos, branco e tinto, com a marca “Herdade de Rio Frio”, com colheita de 2013? Ramos Rocha - No fundo é a retoma da tradição vitícola de século e meio de Rio Frio que foi pioneira do desenvolvimento do sector na região em meados do século XIX: Isto é feito com a plantação de 2010 a 2013 de 118 hectares de vinha, segundo as mais modernas técnicas e o apoio de uma vasta equipa técnica que incluiu professores do Instituto Superior de Agronomia e o enólogo Mário Andrade. Trata-se de uma grande novidade de novos vinhos da Peninsula de Setubal ocorrida em 2014. No próximo ano iremos já aumentar em mais 18 hectares a área de vinha com castas antigas da região que reforçam a sustentabilidade e diversificação da gama de produtos e a recuperação dos valores tradicionais. A quem a Sociedade Agrícola de Rio dedica estes vinhos? Dedicamos estes vinhos a todos aqueles que ao longo dos anos tiveram um importante contributo para o desenvolvimento do território de Rio Frio. São uma homenagem a toda a tradição, gentes e história do território de Rio Frio. Que outros produtos tencionam lançar?
O moscatel está em estágio e irá ser lançado logo que se considere apropriado. Temos um plano de lançamento de novos produtos que irá sendo progressivamente apresentado. Está nos vossos planos apostar na exportação dos vinhos? Sim, mas este ano ainda não. Uma das nossas grandes apostas para o próximo ano é efectivamente a exportação. Como está o processo de revitalização de Rio Frio? Como disse, instalámos 118 hectares de nova vinha desde 2010, melhorámos as condições de produção dos cerca de 3.000 hectares do montado de Rio Frio, as pastagens para o gado, reorganizámos
e melhorámos o efectivo bovino, alargámos e melhorámos o efectivo equino da nossa Coudelaria de Rio Frio com uma nova eguada de Puro Sangue Lusitanos. Consolidada a componente principal da reconversão e valorização agrícola, entrámos na diversificação da actividade da sociedade com o desenvolvimento das actividades de animação e alojamento turísticos. A componente da animação turística, assente no enoturismo e no turismo equestre, constitui um elemento estratégico da valorização e revitalização do território de Rio Frio e do enriquecimento e diversificação da oferta turística da Região de Lisboa. Todo este processo será feito procurando recuperar e integrar a tra-
dição e cultura do território como elementos de valor diferenciadores dos produtos e serviços de Rio Frio, tanto mais que existe na Herdade um Centro Romano de Produção de Ânforas – “Canto das Adegas ou Porto dos Cacos”- classificado pelo IGESPAR como de Interesse Nacional. Isto para não falar das imagens e vivência económica e social ligadas à imagem da maior “vinha contínua do mundo” da segunda metade do século XIX e princípios do século XX. O projecto do Polo Equestre de Rio Frio que inclui, para além da Coudelaria de Rio Frio, o Centro Hípico de Rio Frio com novas boxes, pistas e percursos equestres, a Academia de Equitação de Rio Frio, a instalar nas antigas cavalariças e Picadeiro de princípios do século
Concretamente, o que é que já está concluído? Estão concluídos os projectos de plantação dos 118 hectares de vinha, da recuperação de antigas instalações para albergar o futuro “Museu Memórias de Rio Frio e o Centro de Interpretação do Porto dos Cacos” e o projecto da primeira fase do Centro Hípico de Rio Frio com 52 novas boxes, balneários e 3 pistas. O projecto de recuperação do antigo Picadeiro, Cavalariças e instalações anexas para a Academia de Equitação de Rio Frio está em fase muito avançada e estará terminado até ao final do ano. E o Hotel quando arranca no terreno? O projecto de alojamento turístico, a desenvolver sobre antigas instalações do Monte de Rio Frio que manterão a sua arquitectura fundamental, já arrancou. No final deste ano pensamos ter já 30 camas para apoio de cavaleiros. O Hotel Rural Rio Frio, com 57 quartos e diversos serviços de apoio, deverá estar concluído em 2017. Para além destes dois tipos de oferta, está igualmente prevista a recuperação de antigos edifícios ruinados e a sua transformação em lofts turísticos.
Casa Ermelinda Feitas ganha ‘vinho Português do ano’ no CWSA na China e Hong Kong. O ‘Casa Ermelinda Freitas – Touriga Nacional 2011’ foi distinguido com o prémio “Portuguese Wine of the year 2014” (Vinho Português do ano 2014), pelo maior e mais prestigiante concurso que se realiza na China e Hong Kong, o CWSA (China winners & Spirts Awards) 2014. Além deste prémio, a Casa Er-
melinda Freitas foi distinguida com mais 6 prémios, destacando-se a dupla medalha de ouro do ‘Dona Ermelinda Reserva 2012’ e ainda 3 medalhas de ouro para o ‘Casa Ermelinda Freitas – Petit Verdot 2011’; Casa Ermelinda Freiras – Cabernet Sauvignon 2011’ e para o ‘Dona Ermelinda Branco 2013’.
Este ano tem sido o melhor ano de sempre para a empresa de Fernando Pó, Palmela, pois para além deste prestigiante prémio, já conta com 119 medalhas nos concursos nacionais e internacionais, sendo 37 de ouro, 46 de prata e 21 de bronze, o que revela a grande e consistente qualidade dos vinhos desta empresa vitivinícola da região.
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política
desporto
Jerónimo de Sousa no distrito
Reconhecimento e homenagem na Gala da FP Andebol
Líder do PCP em força nas Manuel Manita recebe ‘Vindimas’ e no Avante prémio carreira
Marta David
O
Comício da Festa, marcado para domingo, às 18 horas, e onde intervirá Jerónimo de Sousa é o ponto alto da Festa no que se refere ao lado político do evento que é, há muito, uma atividade que ultrapassou as fronteiras partidárias e políticas e que se apresenta como um evento cultural e musical no qual participam não só os militantes do partido comunista como também pessoas, especialmente jovens, sem qualquer filiação, partidária que aproveitam a oportunidade para assistir aos espetáculos musicais.
Manuel Manita foi homenageado, no passado fim-de-semana, em Viseu, na IV Gala de Andebol organizada pela Federação Portuguesa da modalidade pelo seu trabalho e dedicação. Marta David
Jerónimo aproveita festas na região para falar do momento político
O atual momento político, onde se destacam os novos cortes salariais na Função Pública aprovados pela maioria, serão seguramente temas do discurso do líder comunista. A Festa deste ano, dedicado aos 40 anos do 25 de Abril, conta em cartaz com nomes como Sérgio Godinho, Jorge Palma, Paulo de Carvalho, Camané, Júlio Pereira, A Naifa, os Ciganos d’ Ouro e os Buraka Som Sistema entre as dezenas de artistas que atuam nos vários palcos espalhados pelo recinto. No fim-de-semana passado, Jerónimo de Sousa vi-
sitou os trabalhos de montagem do evento. Dirigindo-se aos participantes da jornada de trabalho afirmou que «o trabalho militante é determinante para manter a Festa do «Avante!» com todas as características e a sua riqueza, ímpar em todas as partes do mundo». Para além da participação na Festa do Avante, o secretário-geral do PCP estará também na Festa das Vindimas, em Palmela. Jerónimo de Sousa estará no evento esta segunda-feira, a partir das 21 horas, com encontro marcado junto ao cine teatro São João, seguido de visita à Festa.
Paula Costa dará nome a rua de Setúbal A Câmara de Setúbal decidiu atribuir o nome da antiga vereadora socialista Paula Costa a uma artéria da cidade. A decisão foi conhecida na última reunião pública do executivo onde foi lido um voto de pesar subscrito por todas as bancadas. A autarca do PS, que morreu no passado dia 13 de Agosto, foi recordada pelos vereadores dos vários partidos com alguma.
prémio, que foi designado como um «momento de reconhecimento e homenagem», foi considerado por muitos dos que privaram com Manuel Manita, entre técnicos, atletas, familiares e amigos, como uma «justíssima homenagem» por tudo quanto fez em prol do andebol. Para Pedro Pina, vereador do desporto na Câmara de Setúbal, entrevistado para a peça vídeo de homenagem transmitida na Gala, «falar de Manuel Manita é falar de alguém que dedicou toda uma vida ao desenvolvimento do andebol». Um reconhecimento que parece pleno entre os atletas com quem trabalhou e que se referem ao antigo treinador como um «homem sério e íntegro, exigente e camarada». A homenagem, referem vários atletas e treinadores,
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O DR
A rentrée política do PCP volta a acontecer, como já é habitual, este fim-desemana, durante a 38ª edição da Festa do Avante que decorre na Quinta da Atalaia, no Seixal, e que teve início esta sexta-feira.
Em Setúbal consideravam-no ‘o monstro’ do andebol
chega na «altura certa» a um homem que dedicou toda a vida ao andebol e «a quem a modalidade muito deve». O treinador António Santos, seu antigo atleta, chama-lhe «ícone da modalidade e monstro do andebol». Emocionado, Manuel Manita recordou o início da carreira enquanto técnico dizendo que entrou na modalidade «de malas vazias» e que «com humildade as fui enchendo», nunca se acomodando ou deixando de procurar aprender. «Sempre quis saber bem, nunca quis saber tudo!», dis-
se adiantando que cedo aprendeu que «quem ganha é bestial, quem não ganha é uma besta» e que se «aprende muito mais com a dor da derrota» do que com a felicidade da vitória porque «perder é uma lição de vida». Para Manuel Manita o segredo do seu sucesso ficou a dever-se «a muita reflexão, humildade, honestidade e trabalho» e que foram essas armas que o levaram ao topo do andebol nacional. «Conheci outros com mais competências e capacidades que eu que não chegaram tão longe!»
Perfil Manuel Manita nasceu a 25 de Setembro de 1934, em Setúbal, na Freguesia da Anunciada. Aos 16 anos foi guarda-redes de Futebol 11, no Vitória Futebol Clube, do Barreirense, e da seleção Nacional de Goa, na Índia, durante o Serviço Militar Treinou a equipa de andebol do VFC nos escalões de juniores e seniores e coordenou o andebol do clube do Bonfim. Foi Campeão Nacional da 1ª Divisão de Andebol de Juniores. Foi selecionador de Andebol Sénior de Portugal e treinador e coordenador de Andebol do Lagoa Andebol Clube.
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CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL NOTÁRIA MARIA TERESA OLIVEIRA Sito na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal Certifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e nove de Agosto de dois mil e catorze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 36 livro 271 – A, de escrituras diversas, na qual: Helena Isabel Diniz Ferreira, divorciada, residente na Rua dos Foros, n.º17, Gambia, em Setúbal, contribuinte número 218607660, justificou a posse, invocando a usucapião, do seguinte imóvel: Prédio Urbano, composto de rés do chão com duas habitações e logradouro, com a área coberta de cento e trinta virgula setenta e seis metros quadrados e a área descoberta de setecentos e vinte e três virgula vinte quatro metros quadrados, destinado a habitação, sito na Rua dos Foros, freguesia de Gambia-Pontes-Alto da Guerra, concelho de Setúbal, que confronta do norte com Rua dos Foros, do sul com Nelson Júlio Rocha Ferreira do nascente com caminho e do poente com Cândido Manuel Rocha Ferreira, ainda por descrever na Segunda Conservatória do Registo Predial de Setúbal, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3573. Está conforme. Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 29 de Agosto de 2014. A Notária, Maria Teresa Oliveira
Conta registada sob o número 1365
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CULTURA
Ovo
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ovo é sobretudo uma forma e a sua forma o fechamento. Gérmen, origem, princípio. Óvulo. Ovóide é uma forma de (se) ser. Ovíparos, ovovivíparos. O ovo é a maior célula conhecida. O ovo de Páscoa. O «ovo de Colombo». O ovo primevo dos mitos de criação. O ovo do mundo, o mundo é um ovo. Num quadro de Bosch («O Jardim das Delícias Terrenas»), Adão e Eva encontram-se dentro de um ovo transparente – e há muitas outras formas ovoides nos quadros de Bosch: o ovo alberga o Bem e o Mal, por isso dele nasce a ave do paraíso ou a serpe infernal. De uma cabeça sem pêlo, dizemos ser «careca que nem um ovo» e afirmamos que «A galinha que cacareja ou tem ovo ou chama galo». Galinha choca, chocha, chocadeira. Os cucos, é sabido, expulsam os ovos das outras aves e depositam nesses ninhos os seus próprios ovos que outras aves chocarão. Ave-parasita. «Põe, põe, galinha o ovo»; «A pitinha põe o ovo e o(a) menino(a) papa-o todo!» - repetem gerações de mães e amas. E cantam também: «Tontas, tontas, tontas, andam as galinhas / para pôr o ovo lá no buraquinho» - mas nem todas as galinhas são iguais, por isso há que ter cuidado para «não matar a galinha dos ovos d’ouro». E brinca-se, fazendo corridas prendendo, com os dentes, uma colher na boca onde se coloca um ovo. Ganha quem chegar mais depressa e com o ovo inteiro. «Qual é coisa, qual é ela, cai no chão, fica amarela?», perguntamos. «Uma caixa pequenina,/ mas que pode rebolar / Todos a sabem abrir, / ninguém a sabe fechar», confirmamos. «ab ovo»: expressão latina que significa «desde o ovo», ou seja, «desde as origens». Em alguns mitos de origem, o homem sai de um ovo. Helena de Troia, filha de Zeus (transformado em cisne) e de Leda, nasce também de um ovo para causar uma guerra e dar origem a um cavalo de madeira que se tornou tão famoso quanto ela. A palavra ovo é, em si, uma brincadeira: uma capicua em que a primeira e a terceira letras (a mesma vogal) repre-
sentam o próprio ovo. A palavra «ovo» tem as mesmas letras de voo, diferentemente alinhadas, por isso o ovo possui muitas vezes o voo lá dentro, ainda que em latência. O ovo alimenta o ser e a imaginação; o ovo acolchoa; o ovo preenche o vácuo. Na minha infância, o ovo adquiriu estatuto de objecto mágico: pela forma, pelo seu aspecto liso e uniforme e pela maravilha que me parecia a transformação de uma clara peganhenta, viscosa e transparente, naquele deslumbramento branco como uma nuvem que podia inclusivamente virar-se assemelhando-se à abóbada celeste. Para Clarice Lispector, «o ovo é a alma da galinha» e a galinha «o disfarce do ovo» porque a galinha existe «para que o ovo atravesse os tempos». Mas afinal, «O que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?» John Brookfield (Univ Nottigham) defendeu (em artigo recentemente publicado no «The Times») que «o material genético não se transforma durante a vida do animal, mas que a primeira ave que se transformou numa galinha existiu primeiro como embrião no interior de um ovo» - daí que o ovo seja forçosamente anterior à galinha. O ovo é frágil, vulnerável. O ovo é promessa. O ovo é o primeiro colo da asa e da escama. O ovo parte-se, quebra-se, come-se. O ovo rebola, choca-se, choca-nos. Para se nascer, há que romper a casca, «sair da casca», aparecer. Todo o espaço fechado permite uma obsessão em incubação, por isso, para Rudyard Kipling, «a ira é o ovo do medo». «Baba Yaga pôs um Ovo», de Dubravka Ugrešic; «Os Ovos Fatídicos», de Bulgakov; «Os Ovos Misteriosos», de Luísa Ducla Soares - todo o ovo é um mistério. Para publicitar a própria Publicidade, o ovo é pretexto para o texto de um autor americano anónimo (aqui em tradução minha): «O bacalhau põe dez mil ovos / a pobre galinha, só um de cada vez. / O bacalhau nunca cacareja / para dar a conhecer o que já fez. // Por isso desprezamos o primeiro / louvando a outra de forma intensa / o que só prova e torna claro / que anunciar bem, compensa.».
A coletividade Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau, em Setúbal, leva a efeito este sábado, a partir das 22 horas, a iniciativa “Festa Branca”. Vista-se de branco vá divertir-se numa noite re-
pleta de diversão. A entrada para a noite branca tem um custo de dois euros e dá direito a uma bebida, sumo ou imperial. A boa música, o convívio e os petiscos estão assegurados no evento.
Jornalista e cantor estreia-se na literatura com romance
JoaQuim Gouveia abre asas para outros voos Além de projetos para os palcos e auditórios da região, Gouveia prepara primeiro romance António Luís
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om 38 anos de cantigas e 32 de jornalismo, JoaQuim Gouveia está a preparar um novo espectáculo para grandes palcos e auditórios. Para breve está também o lançamento do seu primeiro romance, isto além de ter na manga outro projecto «envolvente» para Setúbal mas que prefere, por ora, não revelar. “A Nova Injecção” é, até hoje, o maior sucesso do cantor brejeiro setubalense com o qual ganhou e trouxe para Setúbal «o primeiro Disco de Ouro, pela venda de mais de 90 mil cópias, o que na altura foi fabuloso», afirma, reconhecendo que «Dificilmente, voltarei a atingir um sucesso tão grande, embora o futuro a Deus pertence». JoaQuim Gouveia tem andado «um pouco» afastado dos palcos, por opção, mas está a reconsiderar alguns projectos para que regresse às lides musicais. «Relativamente à música mais popular, com que
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Maria Teresa Meireles
Festa Branca no Bairro Santos Nicolau
JoaQuim Gouveia tem andado afastado um pouco dos palcos por opção
nos últimos anos habituei o público, esse meu ciclo está encerrado». No global, JoaQuim Gouveia gravou 17 discos, entre música popular, música de intervenção, um disco infantil e outro de jazz, blues & rock. «São experiências díspares bastante encorajadoras e espólio que vou construindo através de uma intensa carreira», vinca, orgulhoso, relembrando que também tem 3 livros publicados. Nesta altura está a dedicar-se de ‘corpo inteiro’ ao jornal “O Setu-
balense”, onde foi profissional a tempo inteiro, no quadro de jornalistas, entre os anos 87 e 89. «Nunca abandonei o jornalismo. Estive a tempo inteiro em alguns projectos e como freelancer noutros. Agora estou a trabalhar intensamente em “O Setubalense”. É caso para dizer: o bom filho à casa torna!», conta, nostálgico, o mentor do projeto “Gente Gira da Região”, através do qual já entrevistou 145 figuras públicas da região.
Festa do Teatro ultrapassou expetativas A XVI FESTA do Teatro, organizada pelo Teatro Estúdio Fontenova, ultrapassou todas as expetativas, quer em termos de adesão do público quer em termos de qualidade dos espetáculos. Durante a sessão de encerramento, no passado domingo, no Forum Luísa Todi, após a representação da peça “Punk Rock”, dos Artistas Unidos, José Maria Dias, o diretor artístico do festival, anunciou que a edição de 2015 terá lugar entre 21 e 30 de Agosto. «Estou muito feliz, a edição correu muito bem, houve mais público e mais espectáculos. Espero que para o ano as coisas decorram ainda melhor. Vamos continuar a apostar numa programação ecléctica de qualidade», re-
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DICIONÁRIO ÍNTIMO
Fecho decorreu no Forum
feriu José Maria Dias, orgulhoso, relembrando que a média de espetadores por peça foi superior a cem pessoas. José Maria Dias agradeceu o apoio, pela primeira vez, da Dgartes, de 25 mil euros. «O apoio da Dgar-
tes é pontual e exige mais responsabilidade. Foi bom este reconhecimento a nível nacional. Para o ano vamos ter de nos recandidatar a este apoio», sublinhou o diretor artístico, que agradeceu também à ajuda do município. O vereador Pedro Pina afirmou que o município «congratula-se» por apoiar um evento «ousado» e que «contribui para a construção de públicos». “Da Inutilidade”, uma conceção e interpretação de Tiago Bôto e Wagner Borges, venceu a nova secção “Mais Festa”, que «fala sobre a violência inútil, gratuita e que nos preocupa muito». Esta vitória garante a presença deste duo na programação oficial da próxima edição.
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Os fadistas Carla Lança, Joana Lança, João Magalhães, Carlos Montenegro e André Gomes são acompanhados por Manuel Carlos, na guitarra, e Carlos Pinto, viola. A noite inclui jantar a partir das 20 horas. Associação de Moradores da Anunciada, Setúbal ● 21h30.
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Quinta
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Uma história de amor
Dando continuidade à iniciativa “Aqui há Jazz!”, Nuno Reis, L´Escargot e Mário Oiliveira atuam num espaço de excelência reaberto recentemente ao público após profundas obras de beneficiação. Fortaleza de Santiago, Sesimbra ● 22 horas.
“A Canção de Setembro”, de Marcela Costa, com encenação de Jorge Silva, conta a história de amor de Alcino, da sua amada, de Eunice e de um velho músico de jazz, num quarto decrépito alugado. Teatro Joaquim Benite, Almada ● 21h30.
Animateatro estreia a peça de teatro “Alice no País do Soldadinho de Chumbo”
Joana Espada estuda em Setúbal e quer entrar no mundo da moda
Joana Espada, de 16 anos, eleita Rainha das Vindimas JOANA Espada, 16 anos, natural em Palmela, foi eleita quarta-feira, no Teatro S. João, em Palmela, Rainha das Vindimas, entre 15 candidatas. Os títulos de 1.ª e 2.ª Damas de Honor foram atribuídos a Catarina Gomes, 19 anos, de Palmela, e a Margarida Pedro, de 18 anos, de Quinta do Anjo. Joana Espada, estuda na Lima de Freitas, em Setúbal, e sonha em enveredar no mundo da moda e em tirar um curso na área da comunicação. Com outras candidatas «muito fortes» no concurso, a jovem revelou que «o mais bonito de tudo foi a amizade e a irmandade que foi cultivada entre todas as jovens». Para Joana Espada, o título
de Rainha é uma «grande honra» e representa um «grande significado», uma vez que «estou a representar uma tradição e uma festa que admiro desde muito nova e onde reina o bom convívio entre as pessoas acolhedoras de Palmela». A eleição da mais bela das festas decorreu durante a gala que foi animada pela Orquestra das Vindimas, sob a batuta do maestro Carlos Cardoso, e pelas vozes de vários cantores da terra. No júri estiveram Maria João Camolas (Humanitária), Rogério Almeida (Loureiros), Josefina Baião (Rainha 1967), Francisco Cardoso (Misericórdia) e Manuel Simões (Bombeiros).
Estrelas da ficção científica vão passar por Tróia
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“ALICE no País do Soldadinho de Chumbo” é o nome do novo espetáculo para a infância da Animateatro, com estreia marcada para dia 14, às 16 horas, no cinema S. Vicente, em Paio Pires. A peça volta à cena no dia 21. Como é habitual em todas as produções da companhia, são criados momentos de interação com as crianças, envolvendo-as na história, de forma a desenvolver a sua imaginação, o intelecto e a perceção das suas emoções. Esta nova proposta aproxima duas ficções bem conhecidas do grande público, sob o mote: a semelhança reside na diferença. «Para compreendermos este espectáculo, teremos que nos deixar guiar pela reacção espontânea da criança, pela sua curiosidade ao deparar-se com a lógica das coisas. Os protagonistas, estagnados no seu próprio mundo, são impe-
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Hard Tension” (Portimão), “Amor Terror” (Lisboa), “A Pedra” (Lisboa), “Blackbird Prophet” (Gaia) e Mamless Theory” (Pinhal Novo) dão um concerto organizado pela AJCOI, com entradas a três euros. Auditório do Pinhal Novo ● 21h30.
O humorista Luís Franco-Bastos apresenta o seu terceiro espetáculo a solo “Roubo de Identidade” onde estão reunidas as suas principais personagens. O show resume a sua vida nos últimos dois anos e retrata as figuras conhecidas que mais o marcaram. Casino de Troia ● 22h30.
Jazz em Seseimbra
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Bandas na AJCOI
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O humor de Luís Franco-Bastos
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Fados na Anunciada
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Cartaz...
O novo trabalho vai subir ao palco do cinema S. Vicente, em Paio Pires
lidos a viajar, seguem rumo a um espaço diferente do seu, experimentam a novidade, a diferença, um percurso que os fará conhecer
outras dimensões da imaginação, formularão novas ideias que serão usadas aquando do regresso à origem», refere a Animateatro.
TROIA vai ser palco, entre 17 e 20, do Festival Trojan Horse was a Unicorn, que vai reunir alguns dos mais reconhecidos nomes da indústria de efeitos visuais, jogos e animação do Mundo. O Centro de Congressos, pelo segundo ano, volta a receber dezenas de oradores que vão partilhar as suas competências e experiências com participantes de mais de 35 países que sonham um dia trabalhar com os melhores. Vão decorrer workshops sobre as mais recentes técnicas usadas pelos profissionais da área. Além disso, podem desafiar os seus “heróis” para batalhas artísticas, um jogo de
futebol na praia e muitas outras actividades pouco comuns em eventos deste género, bem como outras atividades. «Troia oferece condições excepcionais para o nosso evento. Tem excelente design, tecnologia de topo, praias fantásticas e um ambiente mágico que o tornam num evento especial e inesquecível», refere André Luís, da organização. Para João Madeira, director do Troia Resort, «acreditamos que realização do THU em Tróia e a nossa associação a este grande evento contribuirá para reforçar a projecção do destino a nível internacional e atrair novos públicos e segmentos».
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Convites para o festival das esculturas de areia
Temos convites para oferecer aos nossos leitores para assistirem ao Eurovison Live Concert, que decorre a 12 e 13 deste mês, no Forum Luísa Todi, em Setúbal, festa que traz até nós importantes nomes da canção nacional e internacional, como Anne Marie David, Omar Naber, Ryan Dolan, Manuela Bravo, Adelaide Ferreira, Rui Andrade e Vânia Fernandes, entre outros. Ligue 918 047 918/969 431 085.
O Semmais está a oferecer convites para os nossos leitores irem visitar em Setembro o 12.º Festival Internacional de Escultura em Areia, em Pêra, no Algarve, até 25 de Outubro. O tema deste ano volta a ser a música. Não deixe de ver os seus artistas preferidos esculpidos em areia pelas mãos de criativos escultores nacionais
e internacionais. Além das esculturas, existem jogos alusivos às esculturas, projecções de vídeo sobre a construção das edições do FIESA, espectáculos e um espaço gratuito para crianças e adultos realizarem as suas esculturas em areia. Para ganhar os convites basta ligar 918 047 918 ou 969 431 085.
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VINDIMAS Henrique Soares, presidente da CVRPS
«O sucesso dos vinhos deve-se ao investimento dos vitivinicultores» sim for conhecemos o resultado: a preferência de milhões de consumidores em Portugal e em muitos outros países não pode ser fruto do acaso, muito menos as distinções alcançadas nos mais prestigiados concursos e revistas.
Semmais - A Festa das Vindimas é um evento importante para os produtores? Henrique Soares - Sim, porque promove de forma intensa, durante seis dias, os vinhos da nossa região. Como gozam de saúde os vinhos da região? Os vinhos estão de boa saúde e recomendam-se. O sucesso deve-se, antes de mais e sem sombra de dúvida, aos vitivinicultores da região, ao enorme investimento que têm sabido fazer e à qualidade com que produzem.
Henrique Soares
Que apelo deixa aos produtores de vinho? Espero que continuem no caminho que têm vindo a construir, que a sabedoria, o profissionalismo e a inspiração os continuem a acompanhar, porque se as-
Quantos litros de vinho certificados pela CVRPS em 2013? 28,5 milhões de litros, mas mais importante que a tendência para aumentar a certificação e as vendas é a tendência para aumentar o preço médio de venda.
Susana Ciríaco, presidente da Festa das Vindimas
«As provas de vinho comentadas estão de regresso à Festa das Vindimas» Semmais - Quais as novidades da Festa? Susana Ciríaco - É a realização de provas de vinho comentadas, com a participação de algumas adegas da nossa região. É um evento que não se realizava há bastantes anos. Em termos de espectáculos, destaco a presença do Berg, que venceu o “Factor X” . Qual o orçamento deste ano? O orçamento ronda os 170 mil euros. Em comparação com 2013 não houve grande redução.
Deposito a melhor expetativa. O cortejo vai ter menos dois carros? Sim, porque as adegas Assis Lobo e a Damasceno não entram.
Susana Ciríaco
O município deu menos ajuda financeira? Sim, deu-nos menos cerca de 1 300 euros em comparação com o ano transato. Qual a sua expetativa para a edição deste ano?
Qual o tema do cortejo? “Palmela Ilustrada” e irá reflectir locais emblemáticos de Palmela, através de postais. Quais são os pontos altos da festa? A gala de eleição da rainha, os cortejos, a pisa da uva e o fogo-de-artifício.
Álvaro Amaro, presidente do município: «Festas com identidade» O PRESIDENTE da Câmara, Álvaro Amaro, deposita grandes expetativas na Festa das Vindimas deste ano, elegendo como pontos altos a eleição da Rainha, a pisa Pub.
da uva, a bênção do mosto, o cortejo, o fogo-de-artifício e os concertos com artistas da terra. «Brindar à festa das Vindimas representa o trabalho
e a dedicação de homens e mulheres da comissão de festas», bem como «brindar à identidade de Palmela, à sua população, aos seus vitivinicultores, à qualidade e afir-
mação dos nossos vinhos, aos sabores, aos sons e aos jovens que lhe darão continuidade». A festa é, também, «o reencontro de famílias, de
gente amiga que se reúne em Palmela para celebrar as suas potencialidades e as suas tradições». O edil apela para que se consumam vinhos com moderação.
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Xavier Santana festeja Vindimas com moscatel especial A XAVIER Santana, localizada em Palmela, irá lançar o Moscatel de Setúbal 2010 Lote Especial no seu stand da Festa das Vindimas. Para o futuro, a médio prazo, a próxima aposta em termos de lançamento deverá ser o vinho espumante. A empresa conquistou este ano 5 medalhas de prata. A marca Quinta do Monte Alegre é a mais premiada. O sucesso dos vinhos da Xavier Santana deve-se à aposta na «qualidade da uvas e numa vinificação cuidadosa», refere o enólogo André Santana.
O moscatel roxo 2009 é o mais medalhado. Já ganhou Ouro e troféu Melhor Vinho Fortificado em Vinalies Internationales, em 2012, e a Grande Medalha de Ouro, em Lyon Concours Internationales, em 2012. A Xavier Santana está, neste momento, apenas a trabalhar no «mercado nacional», mas a aposta da empresa passa por começar a exportar para «o mercado nórdico e angolano, onde existem alguns contactos já estabelecidos e à espera de novos desenvolvimentos». Em parceria com a
Brindar com o melhor moscatel do Mundo
Na adega reina o melhor moscatel do Mundo
O FAMOSO moscatel de Setúbal, vinho mais medalhado da Venâncio da Costa Lima e distinguido em 2011 como o Melhor Moscatel do Mundo, em França, está à prova e à venda no stand da adega na Festa das Vindimas. No âmbito dos 100 anos da empresa, irá ser lançado no Natal o Moscatel de Setúbal, com 30 anos de estágio. O sucesso dos vinhos da firma de Quinta do Anjo deve-se, segundo a porta-voz Joana Vida, ao «empenho diário e profissional que colocamos em tudo o que fazemos. Estamos há 100 anos no mercado e queremos continuar por mais cem. A história da nossa família confunde-se com a história da nossa adega. O mundo do vinho está em constante mudança e acompanhar essa evolução é essencial para podermos sobreviver».
O peso da exportação dos vinhos da adega representa 10 por cento do volume de negócios. Os néctares da adega encontram-se à venda no Brasil, Polónia, Bélgica e Alemanha. A VCL produz, desde «o vinho mais acessível, com excelente relação qualidade/ preço, até ao vinho mais exclusivo, de elevada qualidade». Produz vinho branco, tinto, rosé e moscatel de Setúbal, através das marcas Serrinha, Serra do Louro, Casal do Cerrado, Vale Pereiro, Palmela DO, Palmela Reserva, Moscatel de Setúbal e Moscatel de Setúbal Reserva. A nova adega é inaugurada após a Vindima. O montante do investimento ronda os 3 milhões de euros. O projeto é apoiado pelo PRODER. «A nova adega justifica-se porque responde às necessidades do mercado».
A loja de vinhos da adega tem registado uma boa afluência em termos de visitas
Quinta do Monte Alegre, situada em Fernando Pó, a Xavier Santana produz cerca de 1 milhão de litros
no total. A maior fatia de produção da empresa incide nos vinhos tintos (DOC, regional e mesa). O
Moscatel de Setúbal é o segundo produto da casa. O moscatel roxo, o vinho branco (DOC, regional e
mesa) e o Rosé (DOC e mesa) representam «um pouco menos». Xavier Santana produz as marcas tinto/ branco (regional e DOC reserva), Quinta do Monte Alegre tinto/branco e rosé (DOC colheita seleccionada e regional), Xavier Santana (Moscatel de Setúbal e moscatel roxo), Desabafo (vinho abafado) e nos vinhos de mesa as marcas Terras da Fonte e Casta Rica. Sobre a produção de 2014, André Santana espera «um acréscimo de produção, no geral, sem que isso venha a influenciar a qualidade», sublinhando que a Vindima está a decorrer bem e que a uva branca está «sã e equilibrada, o que resultará em vinhos de boa qualidade». A colheita da uva tinta arranca no próximo dia 8. Pub.
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Sivipa lança vinho licoroso com colheita de 2005
Pegões sempre com uma boa relação preço/qualidade
A SIVIPA vai lançar na Festa das Vindimas o licoroso 2005, feito «a partir das melhores vinhas velhas de Castelão, vinificado, de forma tradicional». A adega conquistou este ano cerca de 20 medalhas em concursos nacionais e internacionais. A marca Ameias Syrah é a mais premiada, seguida dos seus moscatéis. De salientar que o Ameias Syrah, que ganhou 7 medalhas, foi considerado este ano o melhor tinto da Península no concurso da CVRPS. Segundo o enólogo, Filipe Cardoso, o sucesso dos vinhos da adega deve-se «ao trabalho de toda a equipa e à parceria que mantemos com a Quinta do Piloto, que assegura o fornecimento de grandes vinhos controlados desde a vinha». No ano passado as exportações da empresa, representaram cerca de 15por cento de toda a faturação da empresa,
SEMPRE com boa relação preço/qualidade, a Cooperativa de Santo Isidro de Pegões promete disponibilizar vinhos de alta qualidade nas Vindimas. No seu stand a firma promete ter disponível várias colheitas novas e um espumante bruto rose. Jaime Quendera, o enólogo, reconhece que faz falta na adega «uma aguardente velha, que sairá no Natal». Só este ano a adega já conquistou, em concursos nacionais e internacionais, 135 medalhas, o que é obra. «Está a ser o melhor ano de sempre, pois já vamos com 135 prémios nacionais e internacionais, dos quais 38 são de ouro, 60 de prata e 40 de bronze, sendo que os mais importantes foram ganhos em Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha, Rússia e China», revela. O néctar mais medalhado da casa é o “Adega de Pegões”, que já ganhou mais de 200 prémios nos últimos anos.
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O enólogo Filipe Cardoso, durante a promoção dos vinhos
mas, este ano, «pretendemos alcançar os 25 por cento, pelo que estamos no bom caminho, pois iniciamos parcerias importantes com importadores em Angola, China, Brasil e Canadá». A Sivipa exporta para Angola, China, Alemanha e Polónia. Para breve prevê-se a entrada no Brasil e Canadá. A comemorar os 50 anos de vida, Filipe Cardoso reconhece que a empresa está dotada de «leque bastante completo de vinhos», mas considera que falta na casa um es-
pumante. «Temos um leque muito alargado de produtos, que vai desde os vinhos de mesa, regionais, monocastas, DOC, DOC Reserva, moscatel de Setúbal novos e antigos, moscatel roxo e vinho licoroso», pormenoriza, orgulhoso. A Sivipa engarrafa 1 milhão de litros por ano. «Este ano teremos um acréscimo de produção, de cerca de 20 por cento. A qualidade não será inferior ao ano passado», conclui o enólogo, referindo que as Vindimas estão a decorrer «muito bem».
Jaime Quendera diz que os seus vinhos são um sucesso
A «grande qualidade das uvas» que a empresa produz e «o ‘konw-how’ da equipa de enologia e tecnologia de “ponta” que possuímos» são os responsáveis pelo enorme êxito dos néctares. Com um peso de 25 por cento nas exportações, os vinhos de Pegões podem ser encontrados na Inglaterra, Alemanha, Canadá, Holanda e China. A adega comercializa a totalidade da sua produção engarrafada, ou seja 70 por cento tintos e 40 por cento bran-
cos, sendo que as marcas mais fortes são o “Adega de Pegões”, o “Fontanário de Pegões” o “Fonte do Nico”, o “Vale da Judia” e o “Santo Isidro”. O enólogo recorda que, nos últimos anos, foram investidos mais de 10 milhões de euros. Atualmente a adega está a concretizar um novo investimento. «Estamos a ampliar a capacidade de expedição e produção em 25 por cento, e a fazer escritórios novos e uma nova loja de atendimento ao publico, pois a actual já é bem antiga».
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Casa Ermelinda Freitas dá a provar vinhos de exportação A Casa Ermelinda Freitas, onde ‘mora’ o melhor vinho tinto do Mundo, o Syrah 2005, aproveita a Festa das Vindimas para divulgar aos consumidores alguns vinhos de excelência que só são feitos para exportação. Semmais – Que novidades vão apresentar no stand da Festa das Vindimas? Leonor Freitas – Vamos consolidar o que já temos, as nossas castas e as novas colheitas, bem como alguns vinhos que só fazemos para exportação e que não estão no mercado português. Quantos prémios, nacionais e internacionais, foram conquistados este ano pela adega? Até ao momento já ganhámos mais de cem prémios. Mas, no global, contando com os anos anteriores, recebemos mais de 500 prémios. Pub.
Qual o vinho mais medalhado nos concursos onde têm participado? O vinho Casa Ermelinda Freitas Cabernet foi o que maior quantidade de prémios alcançou, ou seja, também ganhou prémios em todos os concursos. Mas o Dona Ermelinda, Reserva e Branco, também têm sido bastante medalhados. E o mais premiado de sempre? Sem dúvida o Syrah, que em 2008 foi considerado o Melhor Vinho do Mundo, com a colheita de 2005. É um vinho que continua ainda a ser medalhado nos concursos.
A empresária de sucesso Leonor Freitas
Em que concursos costumam participar? Costumamos participar em concursos de França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha e Brasil. Em Portugal participamos nos concursos da CVRPS e dos Vinhos de Portugal. A que se deve este grande sucesso dos vossos néctares? Trabalhamos com grande rigor, grande qualidade e com uma equipa muito com-
petente. Além disso, a nossa adega está inserida numa grande região. A Península de Setúbal e os vinhos de Palmela pertencem a uma grande região e os vinicultores têm sabido aproveitar essas potencialidades. Temos tecnologia, pessoal à altura e amor à camisola. Como se sente por ser apelidada de a ‘Rainha do Castelão’ de Palmela? É um grande orgulho poder identificar a nossa re-
gião e em ter um grande Castelão da região. Ao mesmo tempo preocupo-me bastante para não perder este Castelão. Qual o peso da exportação no volume de negócios? É de 40 por cento, com tendência para crescer. Temos apostado muito nessa área embora o mercado português também seja muito importante para nós. Estamos muito agradecidos aos consumidores portugueses que nos têm ajudado e consumido os vinhos da Casa Ermelinda Freitas.
cípio deverá ser lançado no Natal. Será lançado quando o nosso enólogo achar que o produto está nas condições para ir para o mercado e, foi por isso, que ainda não o lançámos. Queremos que seja mais um produto Premium da Casa Ermelinda Freitas. Aguardamos, com calma, a sua evolução.
Quais os principais mercados externos? Luxemburgo, Alemanha, Angola e Brasil, que está a começar agora.
Quantas e quais as marcas de vinho que produzem? Produzimos nove variantes e 15 marcas de vinhos. As marcas são o Dom Campos, Terras do Pó, Quinta da Mimosa, Dona Ermelinda, dez Varietais, o espumante e o moscatel. Temos um portfólio bastante alargado e completo.
Qual o vinho que tencionam lançar em breve? É um Moscatel Roxo. Produzimos Moscatel Normal e Superior e falta-nos o Roxo, que está a estagiar há cerca de 6 anos. Em prin-
Perspectivas para a colheita de 2014? Vai haver aumento de produção e de qualidade. Em comparação com o ano passado, estimo que seja à volta dos 10 por cento.
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Adega de Palmela promove espumante A ADEGA Cooperativa de Palmela vai promover o seu espumante bruto, que está a ser um sucesso «tremendo», e que em breve conhecerá a variante meio seco. A adega não descarta a possibilidade de os embaixadores dos seus vinhos de excelência, Bonga e Ana Salazar, marcarem presença no pavilhão da Festa das Vindimas. Em finais de Julho, o branco “Ana By Herself”, à base da casta Fernão Pires, foi lançado num espaço comercial de Lisboa, estando previsto para breve o lançamento da variante rosé. Já o vinho tinto, com 14 graus, com o nome do cantor angolano Bonga será lançado até final do ano. «Estamos a pensar lançar este néctar em Outubro no Angola Wine Festival em Angola», levanta um pouco o véu o enólogo Luís Silva. Graças a uma acção de promoção da CVRPS, a adega tem promovido os seus vinhos nos mercados de China, Brasil e Angola. A adega já ganhou o troféu de Melhor Vinho Português a Concurso no Citadelles du Vin, em França, com o branco Adega de Palmela 2011, em 2012. Só este ano, a firma já conquistou cerca de 22 medalhas em concursos naPub.
PROGRAMAÇÃO DAS FESTAS Dia 6
Dia 8
17.00 h – 10º Troféu de Orientação. 17.00 h - Largada de Toiros 20.30 h – Noite de Fados. 21.30 h – Concerto pela Banda “Loureiros”. 23.00 h – Actuação da ”Orquestra das Vindimas 2014”. 00.00 h - Largada de Toiros. 1.00 h – Animação Musical. Palco dos Sabores 1.30 h - Concerto com “Box Band & DiscoFunk Project”
10.00 h – Manhãs Infantis: “Festas Divertidas”. 17.00 h - Largada de Toiros. 20.00 h – Animação Musical com o grupo coral “Ausentes do Alentejo”. 21.00 h – Concerto da Orquestra de Jazz do Conservatório Regional de Palmela da . 21.00 h – Animação com “Página 5”. 22.30 h - Concerto com a “Orquestra de Jazz Humanitária”. 23.45 h – Actuação de “BERG” 00.00 h - Largada de Toiros. 1.00 h – Animação com “Página 5”. 1.30 h - Concerto com “R.O. Project”.
A nova equipa da Adega de Palmela admite que ainda há muito a fazer
cionais e internacionais. «Temos uma equipa, com 300 sócios, atenta às tendências de mercado. Desde 2009, altura em que tomámos posse, já fizemos alguma coisa mas há muito para fazer», sublinha Luís Silva, orgulhoso, por fazer parte da nova geração de viticultores «motivados» em trabalhar com «qualidade» em prol da região onde se «produzem alguns dos melhores vinhos do Mundo». «Somos uma região polivalente, com um ‘terroir’ único, que dá origem a bons vinhos brancos, tintos e moscatéis», realça o enólogo, acrescentando que «há vinhos brancos que podemos explorar», estando previsto «encepamentos novos de cas-
tas diferentes. Não temos branco reserva mas está para breve». vinca. O moscatel roxo, que estagia desde 2009, deverá ser lançado, numa quantidade inferior a 5 mil litros, assim que as condições o permitirem. «Um vinho generoso ganha muito com a idade. O ideal é um estágio de 10/15 anos». Com boa relação qualidade/preço, o peso do negócio da adega nos mercados de Angola, Alemanha, França, Inglaterra, entre outros, ronda os 10 por cento. Pedras Negras é a marca de vinho «mais antiga», nas variantes de branco, tinto, rosé, abafado e aguardente bagaceira. «Temos uma gama muito completa e versátil», refere Luís Silva.
Dia 7 10.00 h – Cortejo dos Camponeses. 11.00 h – Pisa da Uva e Bênção do Mosto. 12.00 h – Missa de Ação de Graças. 17.00 h – Cortejo Vindimas. 8.00 h – Atuação de “Celina da Piedade”. 20.30 h – Animação com “Diana Cravo Duo”. 21.30 h – Concerto pela Banda da Sociedade de Instrução Musical. 22.30 h – Actuação de “JAYCEE n` THE BELIEVERS”. 00.00 h - Largada de Toiros. 00.15 h – Animação Musical com “Lino & Cª”. 1.30 h - Concerto com “Quartet Junk”.
Dia 9 10.00 h – Manhãs Infantis: Percurso pedestre” Palmela, terra de vinho”. 12.30 h –Encerramento das Manhãs Infantis. 13.30 h – Espectáculo de Encerramento das Manhãs Infantis. 20.30 h – Animação com “Jorge Nice”. 21.30 h – Actuação da “Kumpania Algazarra”. 23.00 h – Cortejo Vindimas. 00.00 h - Concerto com “Natural 3 Soul.” 00.00 h - Largada de Toiros. 1.00 h – Espetáculo Pirotécnico. 1.30 h – Animação Musical com “Jorge Nice”. 1.45 h - Concerto com a “Orquestra Palmela Musik” .
Sábado • 6 setembro 2014 • www.semmaisjornal.com
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O Executivo da Junta de Freguesia de Palmela, saúda todos os fregueses e visitantes pela passagem da 52ª edição da Festa das Vindimas e apela à sua participação nestes festejos. O Executivo da Junta de Freguesia de Palmela
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