Sábado | 7. Dezembro.2013
Director: Raul Tavares
semanário - edição n.º 790 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbal
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Distribuído com o
VENDA INTERDITA
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Cultura Alcochete recebe bailados da Disney
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Construção de casas caiu na região de 2897 para 634 em dez anos PRÓXIMA EDIÇÃO COM A MARCA
AS 500
MAIORES Devido a problemas técnicos ocorridos no fecho da edição, esta edição especial estará nas bancas na próxima semana.
Foi uma década de grande queda, após o «boom» registado nos anos 90. A região ficou com um parque de imóveis devoluto e, em muitos casos, totalmente ao abandono.
ACTUAL O projecto internacional cria uma plataforma de itinerários na zona. A marina de Tróia vai dispor de um touchscreen para disponibilizar informação. PÁG. 4
Concelhias do PS vão a votos e em cinco delas com disputas a dois
Reportagem do Semmais descobre pneus com perigo
POLÍTICA Este fim-de-semana vai ditar novas lideranças locais dos socialistas da região. As lutas a dois ocorrem em Alcácer, Alcochete, Barreiro, Almada e Seixal.
ACTUAL Os pneus rebentados avolumam-se nas bermas das estradas do distrito. Um perigo já identificado pelas autoridades policiais.
PÁG. 10
Opinião Manuel Fernandes Disserta sobre a actual política que induz a emigração em vez de continuar a apostar na requalificação.
ABERTURA PÁG. 2
Odyssea Sudoe quer trazer mais turistas a terras de Grândola
PÁG. 6
Jorge H. Silva Fala de ‘caras’, com números, na verdadeira expressão do turismo na península de Setúbal.
ACTUAL PÁG. 6
A campanha de Natal para recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome no distrito angariou 251 toneladas de artigos. Um número inferior ao registado no ano passado. A instituição apoia neste momento cerca de 25 mil famílias e há outras 8 mil em lista de espera.
Fotos: DR
Negócios Terceiro M’c Donalds abre em Setúbal e cria 30 empregos
Pub.
Actual Rola-turca ameaça com gripe das aves
Álvaro Teixeira Alude à contradição da crise actual, onde grassa o desespero, e os avultados rendimentos do futebol. David Sequerra O nosso especialista em tempos áureos do futebol passado lembra ‘cabazadas’ e outros resultados ‘gordos’. Maria Meireles A palvara ‘contar’ tem que se diga em mais uma viagem semântica do nosso ‘Dicionário Íntimo’.
ABERTURA Sábado // 7 . Dez . 2013 // www.semmaisjornal.com
DR
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O «boom» de construção nos anos 90 levou à criação de autênticos mamarrachos que pululam em diversos espaços urbanos um pouco por todo o distrito
Queda livre deixou um mar de prédios devolutos
Construção de casas caiu na região de 2897 para 634 em dez anos Após o “boom” dos anos 90, a construção entrou em declínio e os últimos anos foram mesmo de queda drástica. Seixal e Setúbal lideraram a hecatombe. A dimensão média das famílias acompanhou o revés.
Roberto Dores
A
tendência de queda livre é transversal à última década. A construção de habitações caiu a pique na última década na região, segundo os valores apurados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2012 foram concluídos apenas 634 edifícios para habitação familiar, o que representa menos 722 casas do que em 2009 e uma queda drástica de 2263 construções face aos 2897 imóveis erguidos na região em 2001. Os concelhos do Seixal e Setúbal são os que menos baixa no sector da construção exibem. Isto, apesar da queda também ser aqui significativa. Seixal garantiu a conclusão de 114 habitações, enquanto a capital de distrito chegou às 103. Mas importa reter quem em 2001,
aquando do «boom» da construção civil, Seixal entregou 490 chaves para nova habitação e Setúbal 430. Já Almada ficou pelas 84 casas em 2012, depois das 487 em 2001, ano em que Sesimbra dominou a construção nesta zona do país, edificando 509 lares, ficando-se pelos 73 em 2012. AECOPS fala de quebras de mais de 50 por cento De resto, a produção da construção desceu 15,5% em 2012, relativamente ao ano anterior, traduzindo a maior contração do sector dos últimos anos, devendo voltar a encolher este ano outro tanto, mais concretamente, 15,0%,
segundo a própria AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços), que divulgou previsões para 2013, as quais concorrem para quebras acumuladas próximas dos 50% e dos 56%, respetivamente, face ao nível de produção do sector verificado em 2000. Mas há outros «fenómenos» em curso em torno da habitação no distrito, onde a dimensão média das famílias por casa também tem baixado significativamente. Neste momento, cada residência aloja uma média de 2,5 pessoas, quando em 1962 essa média subia para 3,3. Na verdade, o número de habitantes por casa tem vindo sempre a decrescer. Já em 2001 era de 2,7, passando a 2,6 dez anos depois.
No Litoral Alentejano são as habitações de Sines e Alcácer do Sal que têm mais pessoas, com uma média de 2,5 habitantes por casa, enquanto a norte do distrito, Sesimbra, Alcochete, Seixal e Palmela ultrapassaram ligeiramente a média regional com 2,6. Barreiro e Almada baixam para 2,4. Mais de 23% vivem sozinhos Outro dado curioso em torno da habitação do distrito surge associado à percentagem de pessoas que vivem sozinhas. Em 2011, o INE apontava 23,7%, quando dez anos antes eram 20%, sendo que em 1991 apenas 13,8 viviam nessa condição.
ficha técnica Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, António Luís, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
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Sábado // 7 . Dez . 2013 // www.semmaisjornal.com Espaço Público
Editorial // Raul Tavares
Direitos sociais e outros afins Numa altura em que as famílias e os mais desamparados estão entregues ao ciclo vicioso da pobreza, amarrados ao desespero e numa antecâmera de miséria extrema, só comparável, dizem os estudos, tempos salazaristas, a retirada de apoios sociais é aviltante. Centenas de milhares de famílias, com filhos menores a cargo, foram despojados do rendimento mínimo, num contraciclo real inexplicável. Mais crise, mais desemprego, mais pobreza, deveria implicar mais apoio. Estes estão a ser deixados de lado. Corta-se no apoio às pessoas portadoras de deficiência. Corta-se nos emigrantes pobres que, ficamos a saber esta semana, ainda existem aos milhares e estão agora à míngua, situação que, neste aspecto torna Portugal num Estado Pária. Corta-se em tudo o que mexe, tudo o que este Governo considera ideologicamente a mais, num desperdício humano que começa a enojar. E corta-se ainda nos que o Estado ainda vai precisando, mas desaloja de direitos, amedronta, atormenta e persegue. Com a fuga dos melhores, com a mácula dos que vão ficando a meio gás nas suas vidas já amplamente agitadas, pergunta-se o que vai sobrar após as folhas de excel da Troika e deste (des)governo ficaram equilibradas, ajustadas, ou lá o que é. Claro que os sinais são positivos. A balança comercial está a galgar o deficit, mesmo que seja muito à custa do novo gasóleo vertido para exportação da nova refinaria de Sines ou do ouro penhorado pelos portugueses. E ficámos a saber que os credores aceitaram empurrar as tranches dos próximos dois anos para 2017, a troco de mais umas centenas de milhão. O problema será vislumbrar se do estado moribundo a que chegaremos haverá ainda forma de espevitar. Mas também parece que nem isso é possível, já que abrir a boca na actualidade é ser arruaceiro, incitador de violência, doidice perniciosa e outros defeitos macabros. Nem o direito à indignação resiste…
Futebol, hoje um crime com cúmplices impunes
É
ocioso insistir na realidade presente da violentíssima crise económica que grassa, tanto em grande parte da Europa como em vastos continentes do Orbe. Os impostos sobem, os ordenados descem, os despedimentos multiplicam-se, a fome impera e a miséria catapulta vagas e vagas de inocentes. Uns defendem os seus “tachos” com promessas de messianismo balofo e outros protestam bem convictos de que seus ais para nada contribuirão.
A solução é requalificar não é emigrar!
V
ários países da OCDE (organização cooperação e desenvolvimento económico) têm visto aumentar a oferta de empregos, porém as taxas de desemprego não estão a baixar na mesma proporcionalidade. A explicação, segundo Theo Sparreboom, economista e especialista em tendências de emprego da OIT, está no desencontro entre os novos empregos criados e as competências dos trabalhadores desempregados. Sparreboom dá o exemplo dos Estados Unidos onde cerca de 30% dos postos de trabalho perdidos após a crise de 2008, estavam ligados à área da construção civil; e 15% na construção de bens de longa duração. O que contrasta com os 20% de empregos criados no setor da educação e nos cuidados de saúde. Os setores da economia em recuperação exigem diferentes competências e habilitações. Este fenómeno leva a manutenção de um índice de desemprego elevado e uma maior duração do tempo de desemprego. Daqui resulta a nova vaga de emigração que em muitos casos difere da emigração dos anos 60 e 70. Ao invés de se procurarem destinos com empregos mais qualificados e melhor remunerados, muitos optam pela chamada “degradação do trabalho” aceitando trabalho abaixo do seu nível de qualificações e fora do seu país de origem. Sparreboom dá o exemplo de Portugal onde
Álvaro Teixeira Padre
O desânimo tornou-se a respiração mais ofegante da nossa sociedade. Entretanto, só se fala em oceanos de milhões de euros para comprar as pernas de milhares de jogadores de futebol. Para onde vai esse dinheiro todos sabemos; donde sai não é fácil saber e, menos ainda, quem mais lucra com tão chorudos cheques bancários. Ao lado duma família com os filhos e pedirem inutilmente o pão que seus pais não têm para
7,3%
Manuel Fernandes Membro do PS
muitos rumam em direção ao centro da Europa aceitando trabalho desqualificado e mal remunerado ou para as ex-colónias como Angola e Moçambique, países onde os trabalhos estão disponíveis dentro da sua área laboral. A organização internacional do trabalho sugere aos governos que se debatem com desemprego de longa duração, a criação de programas que adequem as competências e habilitações aos setores em desenvolvimento e com capacidade de gerar emprego. Theo Sparreboom defende que a chave para o problema passa pela coordenação política de vários ministérios e o envolvimento dos parceiros sociais é imprescindível. Nos países nórdicos através do diálogo social foi possível detetar necessidades de formação em vários setores da economia, e em conjunto com os parceiros foram criados programas de requalificação em conformidade com o desenvolvimento da estratégia empresarial. Na Suécia, 90% dos trabalhadores aumentaram os índices de competitividade depois de frequentar programas de requalificação e após um aumento do desemprego em 2009/10 que chegou aos 8,4%, hoje situa-se nos 7,5%. Consensos precisam-se, mas para criar não para destruir.
lhes dar, passeiam-se, em luxuosos e caríssimos carros, pernas de ouro que ninguém contestou a quando do seu “leilão”. Os senhores da FIFA, da UEFA e de todas as suas congéneres, nos diversos continentes, não lêem os jornais, nem vêem a televisão para se inteirarem do desafino social em que estão a ser cúmplices? Não deveria haver um “tribunal internacional” que pudesse julgar estas escandalosas assimetrias sociais? Ninguém grita contra tal estado de coisas e, pior ainda, quando as suas cores se esgrimem num estádio qualquer, as bancadas enchem-se com multidões de estômagos vazios. Até qundo assistiremos impávidos a estes crimes impunes gerados por cúmplices que ninguém condena? É tempo de dizer basta!
E
ste é o número que melhor exprime a “dimensão” do turismo na Península de Setúbal. Foi tornado público a 18 de novembro e refere-se a 2012. 7,3% é assim o “peso” da Península de Setúbal na Região de Lisboa (Área Metropolitana). Ou seja, com metade dos municípios (9 em 18) e metade do território só “valemos” os tais 7,3%. E, se o número não é simpático, a tendência ainda o é menos. Em 2011, no ano anterior, “valíamos” 7,6%. Em 2009 8%. S.O.S.: uma ideia de convergência precisase urgentemente. Para enquadrarmos este número (e, já agora, esta tendência) é relevante entendermos que a região de Lisboa “vale”, por si só, 24% do turismo português. Um quarto do turismo em Portugal está assim nesta região comum que partilhamos. Uma região que encerra em si uma enorme diferença: a Grande Lisboa (a margem norte do Tejo) representa 92,7% do turismo e a Península de Setúbal os referidos 7,3%. Nem mais nem menos. Na verdade mais menos do que mais. E quando comparamos estes números devemos evitar a primeira das “tentações” dos “pequenos”. Ou seja, achar que os números da Grande Lisboa é que são grandes e, portanto, vamos lá nivelar por baixo. Nada mais errado. Até porque nivelar por baixo é perpetuar um ciclo de mediocridade. E mediocridade leva a mais mediocridade. A atitude mais sensata e mais racional é partir da realidade. E a realidade diz-nos que mais turistas em Lisboa originam, no mínimo, mais visitantes nas nossas adegas, e no Cristo Rei, e os nossos restaurantes mais cheios, e o Freeport com mais gente e…, e…, mais atividade económica. Mais é mais, nada é que não é nada. A conclusão possível é que com o bem dos outros podemos nós bem. Com o mal nem por isso. A questão, o desafio, o problema, está, todo ou quase todo, do nosso lado. Nós, Península de Setúbal, é que temos de crescer. Sermos mais e sermos maiores. Olhando de novo e atentamente para os indicadores mais recentes (2012), só para que não hajam dúvidas sobre o que é que falo, constatamos que Lisboa cresce (6%) mas também Cascais (1%) e Oeiras (6%) e Sintra (4%) e para não variar até Mafra (4%). Pela nossa parte, ou seja, pelo nosso “lado”, decréscimo ou, no mínimo, estagnação, senão vejamos: Palmela (-14%); Setúbal (-0,3%); Alcochete (-2%); Montijo (-10%) e Sesimbra (+0,5%).
Turismo Semmais // Jorge Humberto Silva Exceção, e relevante exceção, para Almada. Salvando a “honra” da Península de Setúbal, Almada registou 259.139 dormidas em estabelecimentos hoteleiros, cresceu 9% em relação a 2011 e afirmouse, pela primeira vez, como o terceiro município na “escala” regional do turismo (apenas superada pelos “pesos pesados” Lisboa e Cascais). Este sucesso, o sucesso de Almada, prova afinal que o sucesso é possível. Os bons resultados, no turismo, têm sempre na sua base a experiência do turista. Ou a experiência do turista é boa ou não há, de todo, espaço para o turismo. Pode haver espaço para o lazer, para o excursionismo, para o passeio, para a volta dos tristes ou dos alegres, mas não para o turismo. E qual é, afinal, essa experiência que Almada oferece? Por mais irónico que pareça, a experiência que Almada oferece, começa por ser, precisamente, Lisboa. Lisboa que corresponde a uma experiência e a um “produto turístico” com todas as qualidades que conhecemos. A este “produto” (e que produto) Almada junta o golfe (3 campos) e o sol e mar na Caparica. Caparica que merece e justifica uma particular atenção. A Costa da Caparica é o espaço turístico de maior “potencial” e maior futuro turístico em toda a Península de Setúbal. Por todos os motivos e mais algum: localização, proximidade a Lisboa, acessibilidades e, essencialmente, o enorme, diverso e notável conjunto de praias que possui. Na verdade a Caparica não é uma praia, é um sistema de praias. Mas não nos iludamos, a Caparica é, em simultâneo, a maior oportunidade (turística) perdida na nossa região. O futuro anunciado nunca aconteceu e o Polis acaba por ser mais um “episódio” desta incapacidade em tornar o “potencial” em “real”. Quanto aos indicadores turísticos menos positivos dos restantes municípios da região, eles não são nem um fator de “depressão” nem um motivo para “desilusão”. Bem pelo contrário, são a medida, a exata medida, do muito que temos de fazer. E este muito só pode ser feito a partir de uma avaliação real. Qualquer ilusão ou pequena “mania de falsas grandezas” apenas nos atrasarão. Daí a importância de nos medirmos. De sabermos o que “valemos”. E este muito só pode ser feito em conjunto, em parceria. Turismo e fronteiras são simplesmente opostos. Por isso uma ideia de Península de Setúbal precisa-se. Para acabar de vez com os 7,3%.
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O CENTRO Distrital de Segurança Social de Setúbal vai estabelecer parcerias com diversas IPSS’s da região para ter alojamento para situações de emergência, designa-
damente casos de violência doméstica, retirada de crianças, idosos, entre outras. A primeira parceria, que deverá ganhar vida no começo de 2014, foi estabelecida
com uma instituição de Palmela, mas a ideia é aplicar o modelo em zonas como Seixal ou o Alentejo Litoral. A nova valência social, que será instalada em quatro apartamentos
com capacidade para 16 pessoas, terá o curto mensal de 250/300 euros por pessoa e foi anunciada pela directora do centro distrital, Ana Clara Birrento, esta semana.
DR
Segurança Social de Setúbal vai ter alojamento de emergência
ACTUAL
Município arranca expectante para segunda fase do projecto, depois de ter criado plataforma que reúne itinerários a desbravar pelos turistas que chegam a Tróia. Ideia é fazer voltar a descobrir a terra a partir do mar. Bruno Cardoso
A
marina de Tróia deverá dar um contributo mais significativo em breve para o desenvolvimento integrado de Grândola assim que for instalado no local um touchscreen que dará informação detalhada aos visitantes sobre as inúmeras rotas turísticas que estes poderão seguir mais para o interior do território. A ferramenta ali a instalar é apenas o pontapé de saída em Grândola da segunda fase do Odyssea Sudoe, um projecto internacional iniciado em 2009 e no qual o município já havia estado envolvido anteriormente através da criação de uma plataforma turística que articulava aos itinerários as ofertas
dos vários produtores locais. Em declarações ao Semmais, Alcides Bizarro, coordenador local do projecto, explica que esta segunda fase vai consolidar «o que já anteriormente havia sido feito», dando origem a um «processo de desenvolvimento relevante, que trará mais notoriedade ao município». «É um projecto que permite que se volte a descobrir a terra a partir do mar», resume. O programa é considerado um dos mais inovadores e importantes ao nível da promoção e da valorização dos territórios a nível europeu, podendo contribuir para o crescimento dos territórios com frente marítima e contribuindo eficazmente para
a sua promoção e divulgação no plano turístico. O Odyssea Sudoe funcionará assim como um guia virtual que fornecerá itinerários aos turistas que atraquem em Tróia, promovendo os produtos locais, a gastronomia, os circuitos históricos e patrimoniais, a serra de Grândola e a aldeia mineira do Lousal. A estes junta-se ainda a oferta aos mais diversos níveis das freguesias de Melides, a urbe de Grândola, as próprias ruínas romanas de Tróia e o memorial ao 25 de Abril. As informações poderão ser descarregadas via iPod ou pela Internet. Também existirão imagens em suporte GPS ou PDA, cartografia interactiva
DR
Odyssea Sudoé pode trazer mais turismo de qualidade a Grândola Responsáveis na apresentação do projecto em Tróia
e virtual, bem como georreferenciações no Google Earth. Alargamento só depois de 2014 Além de Grândola, também Silves decidiu aderir a este projecto a nível nacional. Para cada um dos municípios, o orçamento atinge os 100 mil euros, prevendo-se uma comparticipação de 75 por cento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder). A Secretaria General
para el Turismo da Junta de Andalucia, em Espanha, e as novatas Dirección General de Medio Ambiente do Gobierno de Cantabria e Communauté de Communes Sud Roussillon, esta última em França, fazem igualmente parte desta segunda fase do Odyssea Sudoe. Não está colocada de lado a hipótese de Grândola ser, a partir de 2014, a porta de entrada para o alargamento do projecto a toda a Costa Alentejana, a Setúbal e/ou a outros territórios. Pub.
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Região pede caça à rola-turca contra a gripe das aves
O ALERTA é dado por Jacinto Amaro, presidente da Federação Nacional de Caçadores (Fencaça), depois do episódio em torno do vírus de gripe aviária detectado em Novembro numa propriedade em Mértola (Baixo Alentejo). As zonas de caça da região podem contribuir para reduzir o risco de contágio vírus do H7, se for dada autorização para os caçadores abaterem a rola-turca, espécie sobre a qual recaem as suspeitas de estar na origem do foco agora encontrado. «A rola-turca chegou a Portugal e além de estar a afastar a rola-brava dos Pub.
// Maria Teresa Meireles
C
DR
Está em causa um vírus, já dectetado que os caçadores consideram grave numa espécie que abunda no distrito.
Dicionário Íntimo
Especialistas dizem que a espécie está a ganhar terreno
lugares de alimentação, como restolho de trigo, girassol ou nos comedouros que fazemos, esta espécie já aumentou mil por cento e está em força nos campos do distrito de Setúbal», assegura Jacinto Amaro, numa altura em que, por exemplo, em Espanha já há muitos municípios a pedir a sua correção através da caça. Corrigir densidades desta espécie invasora O dirigente sublinha que «o Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta já sabe disto, mas era importante que fosse autorizado caçar esta nova rola para correção de densidades,
porque se trata de uma espécie invasora e isso já começou a trazer estes problemas sanitários», acrescenta. Carlos Mota, caçador do Pegões, admite que a situação é preocupante, sobretudo, diz, «se o vírus se propagar. Somos uma zona com muito pinhal, que atrai as rolas e isso pode trazer problemas complicados mesmo aos produtores de aves”. A mesma fonte reitera a necessidade de abrir a caça à rola-turca, “caso contrário, esta espécie vai ganhar ainda mais terreno no distrito», conclui. Roberto Dores
ontar, narrar, dizer; contar histórias, contar coisas, palavras ou números. O feminino do conto é a conta – o primeiro centrado na palavra, o segundo no número. Contar evoca e envolve. Contar permite a construção da imagem. Contar relaciona, relata, responde a um desejo maior de quem conta e de quem ouve. Contar é coisa de aranha, de tecedura, de tecedeira; contar expande e contrai; contar alarga e retrai; contar cavalga um cavalo alado; emudece o monstro e o mago; contar é dobar a mentira; é dobrar a vertigem de contar a verdade a mentir. Contar é dizer de si na voz dos outros e dizer dos outros na sua própria voz. Contar é criar elos, sequências de factos, de actos, de imagens, de perigos. Contar é usar a palavra como uma pauta, uma paleta, uma premissa. Contar cavalga a palavra.
Contar inspira e expira; expira e inspira – a respiração da palavra no conto. O conto joga com a memória e o esquecimento. Conto tradicional recontado é conto que sobrevive(u) - o imaginário colectivo surge dos muitos contares e recontares. Um conto de reis e um conto de réis, ambos já de antigamente. «Viver um conto-de-fadas» - a felicidade, o paraíso em terra; «cair no conto-dovigário»: o embuste; «contosda-carochinha»: falsidades e mentiras para ingénuos. Contos de burla e enfado, contos etiológicos, contos de advertência, contos do caminho, contos mentirosos, o conto tradicional é, na sua essência, o conto contado, de tradição oral, anónimo. Directamente relacionado com os ritmos de trabalho agrícola, o tempo do conto é geralmente o do serão e o seu espaço de eleição, a proximidade do fogo: “Em meses de Inverneira, histórias à lareira”, diz o ditado popular. Vladimir Propp, escreveu: “Quando uma religião morre, quando uma cultura morre, o seu conteúdo transforma-se em conto”, ou seja, o conto é uma espécie de resíduo-cinza da religião - mitos desprovidos do seu conteúdo religioso, como confirmou Jacob Grimm. A estrutura do conto tradi-
cional, os seus elos de acção e encadeamento são essenciais para a criação de estruturas temporais na mente das crianças porque «Um conto breve faz um sonho longo», escreveu Lídia Jorge. «Contemlhes contos», aconselhava Einstein às mães que lhe perguntavam como educar um filho para ser um génio ou como educar um génio, apesar de filho. Hoje em dia, confunde-se muitas vezes literatura tradicional com literatura infantil. O conto tradicional passa então a conto infantil, muitas vezes destituído da sua força primordial – porque educar se tornou edulcorar. Curioso que o primeiro livro escrito e pensado «para crianças» comece exactamente com uma criança a ler um livro e a sentir um tédio imenso – falo, claro está, de «Alice no País das Maravilhas», de Lewis Carroll. Contos de autor. O conto «forma breve», de acordo com André Jolles. Curtos, concisos, incluídos no género ficção. Os contos são elaborações, efabulações geométricas. O que conto, conta de mim. Por vezes, precisaríamos aprender a recontar a nossa própria vida para assim nos reescrevermos e sermos. Para me contactar, conta: dicionariointimo@gmail.com
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ACTUAL
Crise deixa pneus rebentados nas bermas da região
Bombeiros preocupados Rui Laranjeira, comandante dos bombeiros de Águas de Moura, alerta que o excesso de «crocodilos» traduz perigosidade para os automobilistas. «Podem provocar despistes quando os condutores se tentam desviar», diz, havendo ainda relatos que dão conta de camiões terem passado por cima de pneus, projetando-os contra os veículos que seguem atrás. «E o pior é para os motociclistas, que podem colidir com eles e ter acidente grave», resume.
a que somaram outros 11 entre Seixal e Barreiro. Já de Palmela ao Montijo eram sete exemplares, que aumentavam para 13 até ao Samouco. A maioria dos pneus degradados na via pública pertence a camiões, o que é justificado com a crise nas empresas de camionagem e degradação das vias, de acordo com o presidente do Observatório de Segurança e Estradas e Cidades, Nuno Salpico. «Chegámos a um ponto em que as empresas se limitam a recauchutar os pneus e isso está a ter consequências complicadas,
Setúbal debateu deficiência e igualdade de género
Banco Alimentar da região angariou 251 toneladas de alimentos
NO ÂMBITO da 5ª Semana Temática da Deficiência, organizada pela Câmara de Setúbal, algumas dezenas de profissionais da área social debateram questões relacionadas com o apoio ao cidadão deficiente e à igualdade de género. As várias intervenções registaram uma conclusão comum: não é por falta de legislação que as diferenças e discriminações devido ao género e à deficiência acontecem. Portugal tem leis avançadas neste domínio, no entanto, as respostas sociais são escassas e, muitas vezes, pouco acessíveis, embora se tenha já percorrido um longo caminho nos últimos anos. Questões como a sexualidade do cidadão deficiente, a formação profissional e a escolaridade, a deficiência e a igualdade de género, a maternidade em mulheres com deficiência ou o envelhecimento destes cidadãos provocaram um debate construtivo e participado.
O BANCO Alimentar (BA) contra a Fome recolheu 251 toneladas de alimentos no passado fimde-semana na região, um número ligeiramente inferior à campanha verificada em Novembro de 2012. De acordo com António Alves, presidente do BA de Setúbal, a redução «era expectável, embora não tenha sido maior dada a generosidade da população que sofre com a austeridade e com a redução salarial». De acordo com António Alves, nas duas campanhas realizadas em 2013, nos meses de Maio e de Novembro, foram recolhidas 483 toneladas de alimentos, menos 56 do que a quantidade arrecadada no ano anterior. Estes números deverão aumentar um pouco mais até ao dia de amanha tendo em conta que ainda decorrem campanhas através dos vales do Banco
Fotos: DR
AVOLUMAM-SE os pneus rebentados nas bermas das estradas nacionais da região. O Semmais contou 58 em apenas cinco viagens realizadas nas últimas duas semanas, para um total de 300 quilómetros. O que é visível para o cidadão comum, também já não passa despercebido a organizações afectas à temática da segurança rodoviária e às próprias autoridades no terreno. A crise explica o mau estado a que os automobilistas estão a deixar chegar os pneus das suas viaturas. A GNR garante que está atenta e que as multas têm aumentado. Entre Setúbal e Grândola contavam-se 12 pneus até Águas de Moura e mais 13 até às “portas” de Grândola. A maioria encontrava-se rebentada nas bermas, havendo uma percentagem que tinha sido atirada para lá das cercas, ficando nos descampados, após a substituição. Já entre Sesimbra e Seixal, a reportagem do Semmais contabilizou nove,
Algumas imagens recolhidas esta semana pela reportagem do Semmais
usados, que são 80% mais baratos. Depois, há alguns têm mais de dez anos, ultrapassando largamente o prazo de validade». Segundo as autoridades, as estradas de maior tráfego, onde existem rodeiras, como acontece entre Alcácer do Sal e Grândola, por exemplo, são as que exibem mais «crocodilos», como são adjectivados os pneus rebentados, face à sua semelhança com o réptil, quando observados à distância. Ainda assim, fonte da GNR garante que «sempre que as patrulhas detectam restos de pneumáticos na
DR
porque os automobilistas estão a usar os pneusaté onde eles aguentam», refere, defendendo que este caso tem de ser «estudado» alertando ainda para a influência das rodeiras existentes nas estradas. Um mecânico de Setúbal confirma que se assiste nas estradas ao reflexo do desinvestimento dos automobilistas na manutenção dos pneus. José Mateus diz que lei portuguesa «permite que todos os pneus com uma profundidade de piso acima de 1.6 milímetros possam circular e isto abre portas à comercialização de pneus
Acção dos voluntários
Alimentar e do site www. alimentestaideia.net. «Os números são também o reflexo do agravamento no IVA que alguns produtos tiveram», lembra António Alves. Os alimentos recolhidos, que se encontram agora nos armazéns do Banco Alimentar da região em Palmela e em Vila Nova de Santo André, foram essencialmente bens não perecíveis, nomeadamente
bolachas, arroz, conservas várias, azeite, açúcar, papas, farinha e leite. A estes juntar-se-ão, na altura da entrega, os produtos frescos vindos directamente das hortas solidárias e de outras empresas que apoiam o Banco Alimentar contra a Fome no fornecimento de peixe fresco, produtos hortofrutícolas e de carnes. A campanha do passado fim-de-semana chegou a mais de 180 superfícies comerciais de todo o distrito, mobilizando um total de 3 mil voluntários, 2600 dos quais distribuídos pelos vários híper e supermercados. O Banco Alimentar de Setúbal tem acordos com 146 instituições, apoiando assim regularmente 25 mil famílias. Em lista de espera estão outras 48 instituições, o equivalente a 8 mil pessoas. Número de carenciados subiu 28 mil em 6 anos
via, procedem à sua remoção e avisam as concessionárias», enquanto a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária admite que a existência de destroços depneus nas estradas se pode ficar a dever ao rebentamento por sobreaquecimento, excesso de peso ou defeito de fabrico. Roberto Dores
«Infelizmente, o número de pessoas que precisam da nossa ajuda tem aumentado, já que há seis anos atrás eram 12 mil as que apenas precisavam de apoio e agora esse número já vai nas 40 mil», lamenta António Alves. Os produtos arrecadados vão chegar às populações de todos os concelhos do distrito e, ainda, a Odemira, já em Beja. «O balanço é positivo e é bom ver que, apesar da crise, a generosidade das pessoas mantém», diz António Alves. A nível nacional, os diversos bancos alimentares recolheram um total de 2767 toneladas de alimentos na campanha realizada em 1895 superfícies comerciais espalhadas por todo o país. Os géneros alimentares serão distribuídos a 2280 instituições particulares de solidariedade social, que os fazem chegar posteriormente a quase meio milhão de pessoas carenciadas. Bruno Cardoso
Pinhal do General recebe Gala da DDI Portugal A DDI Portugal realiza, hoje, a sua 2.ª Gala de Natal, a partir das 15h00 horas, na Associação de Amigos do Pinhal do General. O programa conta com vários artistas e grupos musicais que, de forma graciosa, aderiram a esta Gala, que vai contar com muitas surpresas. «Esta equipa de trabalho embora pertença ao mundo subaquático vai trazer à superfície as maravilhas do reino de Neptuno», explica ao Semmais Vanda Pinto, da organização, sem desvendar pormenores. Esta Gala pretende juntar amigos e dar a conhecer um pouco mais do trabalho que a DDI desenvolve em Portugal, que tem como representante e grande impulsionador do grupo, o instrutor Paulo Guerreiro. Um dos momentos altos da Gala irá pertencer aos cantores Rui Machado e Carla Ferreira, que foi campeã portuguesa de canoagem adaptada. «A Carla escreveu uma letra a que deu o nome de “Corpo Imperfeito” e Rui Machado fez a parte musical. Esta canção é um hino a todas as pessoas que, como a Carla, têm paralisia cerebral», explica Vanda Pinto. E acrescenta: «A entrada é livre e pedemse tampinhas, cuja recepção e quantidade servirão para apoiar causas ligadas à deficiência». De realçar que estamos numa semana em que são várias as atividades no âmbito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, sendo que a Gala da DDI Portugal também pretende assinalar a data. A DDI (Disabled Divers International) promove o mergulho para pessoas com deficiência como forma de inclusão social e de reabilitação, além de defender que o simples lazer que advém do mergulho deve ser para todos.
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As promessas do Governo foram feitas no seminário internacional organizado pela Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA). Em causa a energia para a sustentabilidade local e os desafios para o novo quadro comunitário. O SECRETÁRIO de Estado da Energia, Artur Trindade, quer que o país reduza o consumo energético em cerca de 30 por cento até 2020, operando reformas e pequenos investimentos nos edifícios, nos transportes e noutros equipamentos que utilizem e gastem demasiada energia. Em Palmela, por ocasião do seminário “Energia para a sustentabilidade local: apoios e desafios para o período 2014-2020”, promovido pela Agência de Energia e Ambiente da Arrábida (ENA), o governante reconheceu que o mercado actualmente mostra-se «mais disponível para financiar um grande investimento para a produção energética do que para um investimento de uma Pequena ou Média Empresa». Ciente do problema, Artur Trin-
DR
Governo admite financiar melhoria da nossa eficiência energética
Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, no uso da palavra
dade adiantou que o Governo está apostado em dar apoios ao financiamento dos projectos das PME’s e das agências de energia, de que a ENA é exemplo, que promovam a eficiência energética. «É preciso dar a conhecer aos interessados a existência de possibilidades que permitem realmente poupar energia, reformando os seus edifícios, instalando determinados equipamentos, mudando fontes de consumo e, assim, poupando na factura final», acrescentou. O Secretário de Estado da Energia referiu ainda que Portugal tem muito a fazer ao nível da área da mobilidade, lembrando que os veículos movidos a gás natural podem constituir-se numa verdadeira alternativa em termos imediatos aos carros
eléctricos. «Os veículos a gás permitem poupar de imediato na factura, reduzindo em um terço as emissões poluentes», vincou. Autarca apela a trabalho em parceria Já o presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, lembrou que as autarquias «são excelentes veículos de sensibilização para a eficiência energética», apelando ao aumento do trabalho em parceria, quer no plano local, quer no nacional. «É preciso actuar nas áreas da sensibilização, da divulgação de políticas energéticas, na divulgação de boas práticas e na gestão eficaz dos programas e dos financiamentos», acrescentou.
O EXECUTIVO liderado por Rui Garcia na Câmara Municipal da Moita está a aprofundar um programa de gestão participada por todo o município com o intuito de «reforçar a democracia e preparar o futuro». Em declarações ao Semmais, o presidente da edilidade refere que o programa visa «aproximar os cidadãos e as instituições da autarquia, fazendo com que esta aprofunde os seus conhecimentos sobre a realidade local por forma a encontrar respostas que minorem os problemas actuais». De acordo com o autarca, este conceito de participação das populações no concelho «mantém-se como uma das características mais distintivas do projecto autárquico local». «Pela via da participação consegue-se valorizar o regime democrático e aumentar o carácter reivindicativo das populações face às problemáticas do contexto social e político com que lidamos», continua Rui Garcia. O programa de gestão participada prevê, assim, a realização de
Foto: ‘Rostos’
Executivo camarário aprofunda gestão participada na Moita
Sessão de Câmara na Moita
encontros regulares com o movimento associativo e com diversas instituições concelhias, bem como roteiros, jornadas ou seminários temáticos, semanas dedicadas às freguesias e encontros e debates específicos com a população. «Temos de ser capazes de demonstrar que não somos todos iguais, que o poder local tem capacidade para dar respostas às necessidades e que é importante as pessoas aproximarem-se das instituições democráticas», assevera Rui Garcia. Necessidades saltam à vista logo nos primeiros encontros
Assim que tomou posse, o novo executivo entrou em contacto directo com diversas forças vivas do concelho, tendo já reunido com os bombeiros, com a Ordem dos Advogados da Moita, com a GNR do destacamento e do posto territorial local e com representantes do Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações, dada a privatização perspectivada para os CTT. «É preciso que a tutela construa o novo quartel da GNR, uma necessidade de há muito, e que volte atrás na decisão de tirar valências do nosso tribunal», pede Rui Garcia. «Queremos conversar com todos, saber sobre as expectativas que têm em relação à câmara municipal e disponibilizarmo-nos para dentro das possibilidades do executivo resolver problemas, resolver problemas ou ajudar a encontrar soluções», resume. O calendário de iniciativas em torno do programa está longe de estar fechado. Bruno Cardoso
Natal no Largo de Sines
CULTURA
DEPOIS da experiência bemsucedida de 2012, o município de Sines volta este ano a animar o centro histórico da cidade com a iniciativa “Natal no Largo”, marcada para este sábado. Realizado na Praça
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Tomás Ribeiro e ruas contíguas, o evento apresenta um mercado tradicional de Natal com produtos típicos da região e um programa cultural para todos os públicos, com enfoque nas famílias.
«A música é uma terapia para a minha vida»
VINHOS DA REGIÃO DE SETÚBAL Esta semana a nossa proposta tanto pode servir-se como aperitivo e/ou como digestivo, sugerimos VENÂNCIO COSTA LIMA - MOSCATEL DE SETÚBAL RESERVA. Proveniente de uvas criadas numa região com terroir único, esta adega tem produzido ao longo dos anos excelentes exemplares deste vinho generoso, que identifica como digno portaestandarte e representante desta região. Nascido de uma das castas mais aromáticas do mundo, este Moscatel estagiou em pipa durante vários anos. Apresenta aromas únicos, resultantes de um estágio prolongado.
António Luís
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EMENTA 15.00 €
(Valor por pessoa) Entrada: Pão Manteiga Patés Azeitonas 1º Prato: Massinha de peixe ou caldo verde. 2º Prato: Mista de carnes
EMENTA 20.00 €
(Valor por pessoa) Entrada: Pão Manteiga Patés Azeitonas Vinagrete de sardinha Pitéu de cavalinhas.. 1º Prato: Camarões cozidos 2º Prato:
(inclui; entremeada, febras, Massada de Cherne secretos, entrecosto, vaca) Massada de Garoupa Sobremesa: Arroz doce Mousse de chocolate Bolo de bolacha. Bebidas: Vinho tinto Vinho branco Sumos Água Café (digestivose sangrias não incluído)
Massada de Corvina (uma das três)
Sobremesa: Arroz doce Mousse de chocolate Bolo de bolacha Fruta da época Bebidas: Vinho tinto Vinho branco Sumos Água Café (digestivos e sangrias não incluído)
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Semmais - Que balanço fazes da tua participação no “Factor X”, da SIC? Ivo Soares – Faço um balanço positivo, apesar de não ter ficado entre os 8 finalistas. Conheci pessoas brutais, criei amigos fantásticos e tive a oportunidade de cantar no Meo Arena para um público fantástico. Fui ouvido por mais pessoas e criei fãs e seguidores. Achas que tinhas valor para estar entre os 8 finalistas? Claro que tenho valor mas não aprecio muito o que a produção do “Factor X” está a fazer aos finalistas do programa. Prefiro ser um artista que escreve a suas próprias músicas e dar os seus próprios concertos. Gosto de ser independente naquilo que faço. Não gosto nem nunca serei um produto. Queres dizer que estás arrependido de ter concorrido ao “Factor X”? Eu acho que merecia ter chegado às galas mas talvez isso não fosse muto bom para mim. Eu não me sentiria feliz. Estar num concurso não é o meu caminho. Todas as pessoas que ga-
‘Filho de peixe… sabe nadar’
DR
Ivo Soares, de Palmela, não ficou entre os 8 finalistas do “Factor X” mas isso não o incomoda. O seu grande sonho é a música onde encontra uma espécie de terapia para a vida. Filho de artistas, Ivo Soares, aos 18 anos, já tem um EP preparado, com músicas e letras de sua autoria, para lançar no início do ano que vem.
O jovem de Palmela Ivo Soares
nharam concursos, excepto uma ou duas vezes, não tiveram muito sucesso. Ganhar um concurso não significa que és bom ou mau. Há outros factores.
O cantautor Ivo Soares, 18 anos, está a frequentar um curso de Jazz e de Música Moderna na Universidade Lusíada, em Lisboa. Em 2011 classificou-se no 2.º lugar do programa televisivo “Portugal Tem Talento”, da SIC. Costuma cantar em bares e em orquestras. Dá aulas de piano na escola de música que o pai criou em Quinta do Anjo. O seu progenitor é músico de jazz e toca no Artensemble.
Mesmo assim, consideras que o facto de não teres passado à final irá influenciar a tua carreira musical? Eu penso que vai influenciar sim, mas de forma positiva. Os telespectadores viram as minhas actuações e penso que reconheceram que o resultado não foi coerente.
çado em Fevereiro ou Março do ano que vem. É um projecto totalmente de minha autoria, tanto músicas como letras. Foi totalmente produzido no meu estúdio de Quinta do Anjo. E também já tenho banda e agência. Só sei viver com a música e com as artes, que já me deram tantas alegrias.
O que mais aprecias quando estás num palco? Gosto muito de cantar para sentir a energia do público.
Pode dizer-se que a música é uma espécie de terapia para a tua vida? Exacto. Através da música ganhei confiança e conheci pessoas que me inspiraram bastante. Posso ter um dia muito mau mas quando chego a casa e começo a cantar, fico feliz. Sou um jovem reservado e a música ajudame a expressar o que sinto.
Desde quando estás ligado à música? Estou ligado à música desde sempre. Já cresci no meio artístico. Os meus pais são artistas e sempre estive ligado às artes. O teu grande sonho passa pelo mundo da música? Sim, o meu grande sonho é ser cantor e compositor. Quero gravar muitos discos e dar muitos concertos. Partilhar a música com o público deixame feliz.
Que cantores e estilos de música te inspiram mais? Mariah Carey, Stevie Wonder, Michael Jackson e Justin Timberlake. Estes cantores inspiram-me porque são determinados e lutadores. Ouço todo o tipo de música mas estou mais inclinado para o soul, RNB e gospel.
Quando sai o teu primeiro registo discográficopara o mercado? O meu primeiro EP e o vide-c lip estão concluídos. O EP deverá ser lan-
De que nos fala a melodia que escolheste para lançar o álbum? É um tema muito forte que vai surpreender algumas pessoas.
O MESTRE António Chainho, com os alunos da Escola de Guitarra Portuguesa, e os fadistas Ana Valadas, Luís Gonçalves e Joana Luz sobem ao auditório de Grândola, este sábado, às 16 horas, para um concerto solidário. Na entrada, os espectadores devem contribuir com bens alimentares, que depois serão entregues na paróquia de Grândola para serem distribuídos pelas famílias carenciadas. Este concerto visa proporcionar um Natal mais feliz a quem menos tem e mostrar o trabalho que os alunos têm desenvolvido em conjunto com António Chaínho. A funcionar desde Março de 2012, este projecto musical visa dinamizar e diversificar o ensino de música no concelho.
NA SEQUÊNCIA do ciclo de programação que o Teatro O Bando iniciou em Outubro, a sede de Vale dos Barris, em Palmela, vai acolher nos próximos finsde-semana, duas companhias nacionais. Este sábado e domingo, “Gambozinos & Peobardos” – Grupo de Teatro da Vela, do concelho da Guarda, apresenta a peça “Siameses”, resultado de uma residência artística a decorrer no espaço d’O Bando, com encenação de Antónia Terrinha. A Associação Cultural “Artes e Engenhos”, sedeada em Almada, traz até Palmela, nos dias 14 e 15, o espectáculo “Tetraedro”, baseado no texto “Quarteto”, de Heiner Müller. Até Maio, a programação “Vale dos Barris | Lugar de Espectáculo” proporcionará, nos primeiro e segundo fins-de-semana de
Cartaz...
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Bailado “A Bela Adormecida” A princesa Aurora, a fada Lilás e outras personagens do universo do bailado “A Bela Adormecida” vão desfilar no palco com música de Tchaikovsky, numa curta adaptação criada pela Escola de Dança D. Manuel I. Forum Cultural de Alcochete | 17 horas.
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Chainho dá concerto solidário
Companhias nacionais visitam teatro ‘O Bando’
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Espectáculo “Tetraedro”
cada mês (sábados, às 21 horas, e domingos às 17 horas), produções próprias, estreias na sequência de residências artísticas e criações de grupos de todo o país, parceiros de uma rede informal que tem como objectivo a troca e a partilha. Aqui acontecem espectáculos de grande qualidade, desenvolvidos em palcos inusitados e espaços não convencionais.
Gospel recheado de fé Criado no final de 2010, em Lisboa, o Gospel Collective contagia o público com um espectáculo vocal recheado de fé, ritmo, palmas, amor, alegria e improviso. O grupo reúne mais de 20 experientes cantores nas áreas do jazz, soul, rock, afrobeat, hip-hop, pop, reggae e funk.
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Teatro João Mota, Sesimbra | 22 horas.
Musical natalício
Cextas de Cultura
A Associação Juvenil Internacional apresenta “Estrela sobre Belém”, um musical que conta a história do Natal, de uma forma divertida e contemporânea. O espectáculo é interpretado por crianças e adolescentes e é dirigido à população em geral. O texto e a música pertencem a Markus Hottiger.
O concerto dos Let The Jam Roll, grupo vimaranense de música de fusão, criado em 2005, com base em várias Free Jam Sessions, com vários álbuns editados, aposta numa filosofia de criação musical sem limites ou estilos musicais.
Teatro S. João, Palmela | 21 horas.
Escola António Macedo, V. N. S. André | 22 horas.
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Ofertas Semmais - Ligue 918 047 918 e peça os seus convites “Grande Revista” Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem à popular revista “Grande Revista à Portuguesa”, de Filipe La Feria, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, que continua a ser um sucesso de bilheteira. Este espectáculo protagonizado por Marina Mota, João Baião e Maria Vieira, vive sobretudo da sátira política e social, não esquecendo os cenários e os figurinos de luxo.
Musical “Zorro” Já estreou no Teatro da Trindade, em Lisboa, o musical “Zorro”, protagonizado por Cláudia Vieira, numa produção da Elenco Produções e Yellow Star Company. O musical, para toda a família, conta a história da maior lenda de todo os tempos, num dos mais emblemáticos teatros do País. “Zorro” sucede a “Aladino no Gelo” e “A Ilha do Tesouro”, das mesmas produtoras, que foram vistos por 60 mil pessoas.
“A Noite” Paulo Sousa Costa apresenta a peça “A Noite”, de José Saramago, no Teatro da Trindade, em Lisboa, aos sábados e domingos às 21h30. No elenco constam os nomes de Paulo Pires, Pedro Lima, Joana Santos, Victor Norte, Sofia Sá da Bandeira, João Lagarto, entre outros. Trata-se de uma peça com muita história, já encenada em 1979, com encenação de Joaquim Benite e direcção musical de Carlos Paredes.
Ganhe CD´s de Romana “Diz-me” é o título do mais recente trabalho discográfico de Romana. Depois de ter surpreendido no programa da TVI “A tua cara não me é estranha”, Romana está de regresso com um novo álbum de originais composto por onze faixas bem românticas. O single de estreia, com o mesmo nome do álbum, é uma balada orquestrada pelas cordas da guitarra portuguesa. Na faixa 5 encontramos “Por tantas vezes”, um tema cantado em dueto com o tenor Tiago Rodrigues, semi-finalista do programa “Portugal tem talento”, da SIC. Com sons pop-folk inspirados na world music, “Dizme” é um marco musical na carreira da artista. Para ganhar CD´s ligue 918 047 918. Não enviamos os discos por CTT. Têm de ser levantados nas nossas instalações.
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Vitorino na Mata da Machada O VEREADOR do ambiente, Bruno Vitorino, vai assinalar o início dos campos de Férias de Natal na Mata da Machada, no Centro de Educação Ambiental (CEA), para os quais as inscrições abrem esta quarta-
BE Almada reúne com edil
feira. Bruno Vitorino destaca a importância destas actividades, pois «permitem uma maior interacção com a natureza, sensibilizando os mais jovens para a protecção e preservação do meio ambiente».
O NÚCLEO de Almada do Bloco de Esquerda esteve reunido com o novo presidente da Câmara, Joaquim Judas, no âmbito da discussão do Orçamento. Na reunião o BE apresentou dez propostas que consi-
Os socialistas vão a votos este fim-desemana para eleger as novas lideranças das concelhias. Em Alcochete, Barreiro, Seixal, Almada e Alcácer do Sal a luta será a dois. Santiago do Cacém está mais confuso. Anabela Ventura
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uatro das treze concelhias do Partido Socialista no distrito vão ser disputadas por dois candidatos em actos eleitorais que decorrem este fim-desemana. São os casos de Alcochete, Seixal, Barreiro, Almada e Alcácer do Sal. Em Alcochete Fernando Pinto pretende impedir a «continuidade» da gestão de Francisco Giro, o ainda actual presidente da concelhia, que fez avançar Carla Pereira. Na base da candidatura opositora estão os resultados eleitorais das últimas autárquicas.
Fotos: DR
Concelhias do Partido Socialista vão a votos com cinco disputas a dois...
Paulo Lopes assume em Setúbal
«O partido obteve em Alcochete o pior resultado da sua história, ao ponto de perder a junta de S. Francisco que era socialista há 24 anos. Está na altura dos militantes optarem pela continuidade ou pela renovação», afirma ao Semmais. Outra luta que se espera intensa é a do Barreiro, com Alexandrina Ruivo, tida como da corrente ‘Cabristista’ a opor-se a André Pinote Batista, indefectível da actual presidente da federação, Madalena Alves Pereira. No essencial, a candidata quer «recuperar a credibilidade» do PS no concelho e alterar, como frisou ao Semmais, «uma postura que não tem dado resultados».
Pedro Ruas avança em Grândola
Alexandrina diz concorrer «para ganhar» e afirma o seu projecto «não ser arma de arremesso político» no plano local e, mas antes «devolver a identidade dos socialistas» numa acção política com «ideias construtivas». No Seixal, Costa Velho, um dos históricos do PS, enfrenta Samuel Cruz, que se recandidata ao cargo. E em Alcácer do Sal, Mariana Caixeirinha deverá ir a votos com um candidato ligado à actual liderança local, mas as listas não haviam sido ainda afixadas há hora do fecho desta edição. Federação tenta ‘lança em África’ na concelhia de Almada
No caso de Almada, a maior concelhia ‘rosa’ do distrito, as fontes do Semmais confirmaram uma candidatura ligada à actual federação para destronar a força de Ana Catarina e António Mendes, à frente do PS Almada há muitos anos. O candidato desta corrente é Francisco Parreira. Em Santiago do Cacém a situação era ainda, esta quinta-feira, de alguma confusão, uma vez que se acentuaram as divergências entre as secções de Santiago e de St. André. Liderada inicialmente por Hugo Ferreira, que abdicou por ter sido eleito para o secretariado da federação, a estrutura ficou órfã uma segunda vez devido ao facto de Natália Caeiro ter assumido uma candidatura perdedora à Câmara do Alvito. As fontes do Semmais apontavam uma figura da linha de Hugo Ferreira para segurar a concelhia. De resto, Paulo Lopes, em Setúbal, Raul Cristovão, em Palmela, Nuno Canta, no Montijo, Manuel Borges, na Moita, Manuel José Pereira, em Sesimbra, Pedro Ruas, em Grândola, e Fernando Ramos, em Sines, deverão ser os próximos líderes nos concelhos respectivos.
Assembleia Municipal viabilizou orçamento no Montijo com críticas do PSD A ASSEMBLEIA Municipal viabilizou sem surpresa o orçamento da Câmara do Montijo de 26,6 milhões de euros, muito à custa da abstenção dos deputados da CDU. A bancada do PSD manteve a sua oposição ao documento, tal como tinha acontecido na votação em reunião de câmara, enquanto os dois deputados bloquistas alinharam pelo voto contra, sublinhando que o documento «reflecte as propostas da maioria PS, com as quais a bancada não concorda». O bloquista Cipriano Pisco foi ainda mais longe nas críticas e chamou de «prepotente» o anterior executivo socialista na Câmara do Montijo, liderado pela agora presidente da Assembleia Municipal, Maria Amélia Antunes, acusandoa de ter feito «chantagem política por não ter cabimentado no orça-
mento passado verbas para a junta de freguesia de Sarilhos Grandes, liderada pela CDU». «É bom ver que o actual documento reflecte a autocrítica do presidente Nuno Canta em jeito de balanço do mandato anterior», acrescentou. Também o deputado socialdemocrata João Afonso lembrou o caso, acusando o PS e a CDU de «negociarem nas costas» a viabilização do orçamento a troco da transferência de verbas para a junta em causa. «Este orçamento municipal não é realista, não é transparente, não reduz a despesa, não traça um rumo económico e não prevê a realização de investimentos», resumiu o deputado municipal, justificando assim o sentido de voto da bancada do PSD. Por sua vez, Avelino Antunes, da CDU, afirmou que os deputados
da coligação «não faziam política de terra queimada». «Esta abstenção permite ao PS pôr cobro à discriminação negativa a que votou Sarilhos Grandes com a retirada dos protocolos de descentralização de competências, até porque a situação que hoje ali se vive é da exclusiva gestão do PS e da anterior presidente de câmara», acrescentou. Defesa da honra gera polémica Após a declaração dos comunistas, a presidente da Assembleia Municipal, visada directamente nas críticas, juntou-se à bancada dos deputados socialistas por forma a defender a honra. A CDU e o BE alegaram que tal não constava do regimento da Assembleia Municipal e alertaram para o facto de que se
dera prioritárias, entre outras, o reforço financeiro do plano de emergência social de apoio às famílias, dinamização do comércio local, dos mercados, do Polis da Costa e do Parque Habitacional Municipal.
Autarcas de freguesia do distrito exortam Anafre a defender populações OS AUTARCAS de freguesia do distrito de Setúbal exigem que as freguesias agregadas contra a vontade expressa das populações sejam repostas, exortando a população a continuar a luta por essa reposição. Esta exigência foi uma das principais saídas do encontro de autarcas de freguesia realizado em Setúbal, ocasião na qual «reafirmaram que a autonomia consagrada às autarquias na Constituição decorre directamente da vontade expressa das suas populações». Na mesma ocasião, os autarcas condenaram o incumprimento «da justa repartição de recursos financeiros pelos órgãos da administração», exigindo a reposição das verbas «subtraídas sucessivamente às freguesias ao longo dos últimos anos». «Exige-se ainda a clarificação do regime de atribuições e competências próprias e o modelo de delegação de competências previsto na lei», lê-se na resolução que saiu do encontro. Os autarcas reafirmaram ainda a sua oposição à política de privatização dos serviços públicos, condenando o continuado ataque aos trabalhadores locais e exortando a Anafre a tomar posições «firmes junto do Governo, na defesa intransigente das freguesias e dos interesses das populações».
estaria a abrir um precedente que poderia ser «perigoso» futuramente, querendo impedir assim a autarca de falar. «Se for defendida a honra após a declaração de voto, a CDU tomará medidas convergentes dado que não é isso que vem no regimento», ameaçou Avelino Antunes. No cerne da polémica, segundo os comunistas, está o facto de a anterior presidente de Junta de Freguesia de Sarilhos Grandes, a comunista Carla Braziel, ter votado contra o plano de actividades da Câmara do Montijo. A então presidente da edilidade, Maria Amélia Antunes, terá alegadamente considerado «inaceitável» tal atitude decidindo assim não efectuar qualquer protocolo de descentralização de competências com Sarilhos Grandes. Bruno Cardoso
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POLÍTICA
Autarcas atentos em sessão crítica
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Atletismo na Mata da Machada A MATA da Machada recebe este domingo, dia 8 de Dezembro, a segunda prova do Circuito de Atletismo do Barreiro. O tradicional cortamato da Mata da Machada realiza-se naquele que é
Vitória de Setúbal antes e depois de Couceiro sócios esperavam que José Couceiro fosse capaz de fazer. E tem feito.
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Manhã activa e solidária para animar Setúbal
Desporto para todos
A RECOLHA de bens, nomeadamente roupa, calçado e brinquedos, é o objectivo da iniciativa que terá lugar este sábado de manhã, em Setúbal, e que inclui um percurso feito em corrida ou marcha pela avenida Luísa Todi, com início e fim no Parque Urbano de Albarquel e uma aula de fitness de entrada livre. O objectivo da “Manhã Ativa e Solidária”, organizada pela Câmara Municipal de Setúbal, é recolher o maior número de bens para posterior distribuição a instituições de solidariedade social do concelho.
Sete jogos sem perder dão ânimo
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equipa base mantém-se praticamente a mesma, excepção feita ao guarda-redes e a uma ou outra alteração posicional, mas para já pode dizer-se que José Couceiro transformou um Vitória de Setúbal quase confrangedor, nas primeiras jornadas da Liga, numa equipa apostada em garantir a manutenção sem ter de recorrer à máquina de calcular como tem acontecido nas últimas épocas. No Bonfim, pode dizer-se, há um Vitória aC e um Vitória dC. Nas primeiras sete jornadas da Liga, a equipa sadina somou quatro derrotas e muitos golos sofridos. Conseguiu vencer apenas em Guimarães, por quatro bolas a uma, e empatou por duas vezes. Na Taça da Liga, um empate contra o Portimonense, no Algarve, a duas bolas, não comprometeu as aspirações para a
José Couceiro em alta
reconquista de um troféu que a equipa já se orgulha de exibir. Em 21 pontos possíveis, o Vitória somava apenas cinco e estava a um ponto do último classificado. Uma defesa frágil e instável, que sofria muitos golos, parecia ser o principal problema a resolver e era isso que os
Praias do Sado recebe S. Silvestre PELO 13º ano consecutivo, a União Desportiva Praiense, organiza a tradicional corrida de São Silvestre, no dia 21 de Dezembro, sábado, a partir das 21:30, com um percurso pelas ruas da freguesia. A prova, única que se realiza no distrito, conta habitualmente com centenas de participantes entre atletas federados e amadores. O percurso de cerca de dez quilómetros conta com vários desníveis. As inscrições estão abertas até à véspera da realização da corrida e têm um preço que varia entre os 6,5€ e os 10€, consoante a data em que sejam feitas. Em 2012, concluíram a prova 220 atletas de vários escalões etários. A vitória em masculinos coube a Custódio António, do Clube de Praças da Armada, e a primeira mulher a cortar a meta foi Anabela Gomes, do clube Águias Unidas.
O PAVILHÃO Municipal de Santiago, vai viver este sábado a Gala da Associação de Patinagem de Setúbal. O evento vai contar com a presença de patinadores dos diversos escalões que se sangraram campeões
considerado o “pulmão” do Concelho, durante o período da manhã, com início agendado para as 9h30. O Circuito de Atletismo do Barreiro é promovido pela Câmara Municipal.
Resultados do técnico voltam a animar Bonfim
Marta David
Gala de patinagem em Sines
Desde que chegou ao Bonfim, Couceiro realizou sete jogos ao comando da equipa. Ainda não perdeu nenhum e a equipa sofreu apenas quatro golos. Dos quatro jogos realizados para a Liga, os sadinos somaram oito pontos e contam já com treze, menos um que a Académica de Coimbra, equipa que joga esta segunda-feira, no Bonfim. Com Couceiro, o Vitória assegurou a continuidade na Taça de Portugal e na Taça da Liga e a equipa parece ter ganho nova motivação. A principal diferença volta a notar-se no último reduto. Antes de Couceiro, nos primeiros sete jogos da Liga o Vitória sofreu 17 golos. Nas últimas quatro partidas sofreu apenas dois.
Campeão Nacional de Clubes em Halterofilismo decide-se na Moita AS INSTALAÇÕES do Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira recebem este sábado o Campeonato Nacional de Clubes de Halterofilismo que vai apurar o clube campeão nacional de 2013. Numa organização conjunta entre a secção de halterofilismo do clube e a CNACH - Comissão Nacional da Assembleia de Clubes de Halterofilismo, a prova vai contar com a participação de perto de meia centena de atletas em representação de cinco clubes. As reuniões técnicas e a pesagem dos atletas são feitas entre as 12 e as 13 horas e o período de competição tem início às 14:30 para os atletas das categorias de 56kg, 62kg, 69kg e 94kg. Às 16:30 começam as provas dos atletas de 77 kg, 85 kg e +105 kg. A cerimónia protocolar de entrega de prémios que sagrará o clube campeão nacional da modalidade tem início às 18:30.
distritais e de atletas da região que têm participado em competições internacionais. Será também prestada homenagem a José Correia, presidente adjunto da APS, falecido em Setembro deste ano.
A propósito de “cabazadas”…
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uito recentemente, nas páginas de “A Bola”, jornal de que me confesso assíduo leitor, li referências a históricas “cabazadas”, resultados “gordos” a nível da 1ª Divisão. Daí resultou o mote para mais esta crónica que julguei merecer rótulo de a propósito. Centrando-nos em Setúbal, por lógicas naturais, vem a talho de foice, como sói dizer-se, um retumbante sucesso do Vitória sadino frente ao poderoso F.C. Porto, com 7-0 no marcador. Outros tempos – e há bem mais de meio século. Uma outra “cabazada” que fez história sucedeu num também muito distante Sporting-Boavista, no Campeonato Nacional de 1948/49. Os “ leões”, da luminosa época dos “violinos”, venceram por 12-1 e o pujante avançadocentro dos “verde e brancos”, Fernando Peyroteu, marcou nada menos do que 8 golos, um “record” que persiste, à escala nacional. Com o Boavista na mó de baixo, dois “furos” aquém de há 60 anos é o Sporting inspirado, com Montero em elevado plano de eficácia, mesmo assim, um desfecho de 12-1 parece ser, hoje em dia, verdadeiramente impossível. Desde há muitos, muitos anos, sigo de perto os sempre emocionantes despiques Benfica-Sporting, com absoluta raridade de “cabazadas”. Mesmo assim, elas têm acontecido como aquela a que assisti, em privilegiada situação, a dos 7-2 do Benfica. Foi no velho e acanhado Campo Grande, tão pequeno que até era alcunha do de “caixa de fósforos”, numa tarde chuvosa, com lotação esgotada.
David Sequerra Colaborador
O Sporting ufanava-se dos seus “5 violinos” e o Benfica apostava nos seus denominados “Diabos Vermelhos” Curiosamente, ao intervalo havia 0-0, com João Azevedo, o “keeper” do Sporting, em particular evidência. Após o intervalo, o “diabólico” ataque benfiquista fez nada menos, do que 7 golos (Mário Rui-Arsénio-JulinhoTeixeira e Rogério). E eu estava atrás da baliza de João Azevedo, a testemunhar essa autêntica “catástrofe” Sportinguista. Tudo isso aconteceu na já muita longínqua época 1945/46. Uma inesquecível “cabazada”… O super-emocionante PortugalSuécia de tão desejado “passaporte” para o Rio de Janeiro, sugeriu-me mais uma referência ao ciclo de “cabazadas” que fazem história, através dos tempos. É que na Taça dos Campeões, cada vez mais competitiva, os resultados volumosos aproximam-se da deliciosa imagem abrasileirada de “manga di colete”, teoricamente inexistentes. Mas lá que aconteceu – aconteceu! Foi o muito recente caso ocorrido na Anderlecht-Paris St. Germain, com 5-0 para os parisienses, com 4 golos da autoria do “temível” Zlatan Ibrahimovic, o “inimigo nº 1 de Portugal nos despiques com a Suécia. Resultados de tão ampla margem dão que pensar. E dão, também, para escrever…
1º Trail do Cabo Espichel GRUPO Desportivo União da Azoia organiza no próximo dia 21 de Dezembro, a primeira edição do Trail do Cabo Espichel /Sportlife, uma atividade de corrida de natureza destinada a praticantes regulares desta modalidade ou para quem gosta de caminhar apenas por lazer. A iniciativa que decorre na zona do Cabo Espichel é composta por um Trail Longo de 30 quilómetros para participantes regulares, um Trail de quinze quilómetros, e uma
caminhada de oito quilómetros. A iniciativa vai aliar a prática desportiva à possibilidade de conhecer os caminhos do Cabo Espichel, zona emblemática do concelho de Sesimbra. Segundo a organização, o número limite de inscrições para os trail’s, trezentas, já foi atingido, mas ainda existem vagas para a prova de caminhada. As inscrições podem ainda ser feitas até dia 18 para a sede do grupo ou através do site www.gduazoia.com.
A Festa de Natal deste ano suplantou todas as expectativas e contagiou alunos, famílias, docentes e funcionários.
Fotos: DR
Performance do 7.º Ano numa alusão ao “Mr. Bean”
A alegria do Natal esteve em grande num espectáculo de grande produção que levou ao rubro os convivas
2.º e 3.º anos em “A Ovelha Choné”
“Charlie Chaplin” pelo secundário
Que grandes “Histórias sem net…” na festa de Natal
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endo já uma iniciativa natalícia esperada e participada por toda a comunidade escolar, a Festa de Natal do Colégio Campo de Flores é um dos momentos mais significativos do seu plano anual de actividades. Este ano foi excepção superando a participação e a assistência de anos transactos: oitocentos e cinquenta alunos e mais de três
mil e quinhentos espectadores dão uma clara dimensão do evento, tornando pequeno o magnífico Complexo de Desportos Cidade de Almada. Se a Festa de Natal é o resultado da comunhão entre alunos e professores do Colégio, estes querem dar-lhe um significado maior oferecendo-a ao Centro Juvenil Pe. Amadeu Pinto -
instituição que enquadra mais de uma centena de crianças e jovens dos bairros sociais do Monte da Caparica. Os donativos de cerca de três mil e quinhentos euros vão permitir pagar dez bolsas desportivas de carácter anual a outras tantas crianças. “Histórias sem net…” reforçou a importância: da interacção entre
gerações, neste caso avós e netos; do imaginário infantil e da potencialidade de procura do conhecimento para além das, hoje muito utilizadas, tecnologias da informação. A alegria dos alunos (desde os cinco anos até ao 12.º ano) todos contagiou, demonstrando bem a coesão de uma comunidade e de um projecto educativo que se
consolida nos seus já quarenta e seis anos, fundado na humildade e na ambição servir cada aluno na sua individualidade. É de valorizar que a participação dos alunos é facultativa. No final, o sentimento era de grande satisfação por um momento escolar pleno energia, ritmo, solidariedade, cooperação e afectos.
Manuel Farto, professor universitário e investigador económico em mais uma “Cátedra do Tempo Presente”
«Vamos ter de nos adaptar aos tempos de austeridade» Palestrante trouxe a teoria económica ao dia-a-dia
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NO PASSADO dia 21, ao final da tarde, o auditório do colégio Campo de Flores foi palco da segunda conferência, no âmbito da “Cátedra do Tempo Presente”, a cargo do Professor Doutor Manuel Farto. O economista reflectiu com pais e alunos sobre o tema “A Economia Portuguesa: porquê tantos resgates”. Na plateia do auditório estiveram mais de cem pessoas a ouvir a sua interessante palestra. Manuel Farto, após tecer elogios ao colégio, que considera um projecto «sólido e com muito prestígio», afirmou que os portugueses vão ter de adaptar-se aos tempos de austeridade. Na sua óptica, a reforma do Estado e da função pública deveria ter começado mais cedo e o recurso à ajuda externa deveria ter acontecido há mais tempo, para «sofrermos menos». Para Manuel Farto, o regresso de Portugal à moeda antiga poderá criar «sérios problemas políticos ao nosso País», mas, se o processo decorrer de «forma negociada é diferente». Apesar de algum inves-
A aula sobre “A Economia Portuguesa” despertou grande interesse
timento estrangeiro, Portugal tem de «aumentar as exportações para captar mais investimento externo e mudar profundamente o fardo da dívida». O caminho do crescimento para Portugal passa por «criar novas empresas e aumentar a sua produtividade». Sobre os descontentamentos sociais, Manuel Farto referiu que as pessoas «têm razões para estarem descontentes, porque o País não tem estadistas à altura».
Aos jovens, aconselhou-os a serem «optimistas e dedicados». Manuel Farto referiu, no final da conferência, que pretendeu transmitir ao público assistente que «o que nos acontece não depende dos outros mas sobretudo de nós próprios. A resolução dos nossos problemas passa muito mais pelo nosso esforço do que propriamente por criar bodes respiratórios e explicações falsas por hipotéticos responsáveis exte-
Manuel Farto é professor associado da Universidade Autónoma de Lisboa e exerce funções de director do departamento de Ciências Económicas, Empresariais e Tecnológicas naquela instituição. Exerceu vários cargos públicos, sendo de destacar o cargo de Chefe de Gabinete do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, no segundo Governo de José Sócrates. Na área da investigação nutre especial interesse pela macroeconomia, economia internacional, História do Pensamento Económico e Política Económica.
riores». João Rafael, director do colégio, fez um balanço «muito
positivo» da conferência, uma vez que o público, constituído por pais e alunos, era «muito heterogéneo». «Foi uma conferência extremamente didáctica e pedagógica, uma verdadeira lição de economia, que não se limitou a transmitir o conteúdo académico de economia. Falou da realidade e fez-nos pensar. Saímos daqui todos mais capazes para, de uma forma mais crítica e positiva, controlarmos melhores decisões para o nosso futuro», sublinhou João Rafael, que acrescenta que o objectivo destas conferências prende-se com o «criar massa crítica aos alunos e famílias para que aqueles que nos governam estejam mais atentos às decisões que tomam. Estou certo que só assim teremos uma cidadania mais activa e mais atenta». Na mesa da conferência, além João Rafael, marcaram presença António Silva Marques, autor da “Cátedra do Tempo Presente”, que apresentou o palestrante, bem como o Professor Reginaldo Almeida, coordenador da mesma.
Governo inaugura agroinfo.pt
NEGÓCIOS Sábado // 7 . Dez . 2013 // www.semmaisjornal.com 13
O SECRETÁRIO de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, vai inaugurar na Casa Ermelinda Freitas o projecto agroinfo.pt, um sítio na internet pensado e desenhado para dispo-
nibilizar ao sector agropecuário informação profissional e actualizada. O evento precede uma prova de vinhos da casa produtora de vinhos de Fernando Pó.
APSS implementa novas regras A ADMINISTRAÇÃO dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) está a introduzir um conjunto de novas regras de estacionamento na doca de pesca sadina, no âmbito de um programa que prevê reordenar
a sua ocupação, com o intuito de garantir o desenvolvimento sustentado das actividades aí existentes. Os pescadores vão passar a ter mais condições de segurança, de estacionamento e de operação no local.
É o terceiro projecto da marca na cidade sadina, já criou emprego e promete surpresas. Abriu esta sexta-feira, na Estrada de Palmela, onde funcionava a “Rádio Azul”. António Luís
O
novo McDonald´s de Setúbal, que conta com um investimento superior a 3 milhões de euros e permitiu a criação de cerca de 30 postos de trabalho,
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Terceiro McDonald´s de Setúbal cria 30 empregos
Mário Barbosa, director-geral, e Vanda Correia, gerente de loja, e Carlos Rabaçal, da Câmara de Setúbal
foi apresentado à comunicação social e convidados, na passada quinta-feira. A abertura ao público aconteceu ontem, sexta-feira. O novo restaurante localiza-se na Estrada de Palmela, com a Avenida Europa, onde antigamente funcionou a Rádio
Azul. Mário Barbosa, director geral da McDonald´s Portugal, referiu que o terceiro restaurante de Setúbal da insígnia McDonald´s proporciona «um serviço de rápido de restauração, através de uma
oferta diversificada de produtos da mais elevada qualidade, confeccionados segundo rigorosos procedimentos de segurança alimentar e da prestação de um serviço simpático e eficiente». O novo McDonald´s
dispõe de Self Order Kiosk, que permite ao consumidor realizar e pagar o seu pedido autonomamente e levantálo numa área específica para o efeito. Está dotado de McDrive, com pista dupla, e de McCafé. Dispõe de 175 lugares sentados, no interior, e de uma esplanada com 48 lugares. Um espaço de divertimento para os mais novos não foi esquecido. Por seu turno, Vanda Correia, a gerente do novo restaurante, afirmou que está «muito satisfeita» com o espaço, pois «reflecte aquilo que a marca tem de mais contemporâneo e actual ao nível de produtos e serviços». O vereador Carlos Rabaçal elogiou o novo investimento concretizado
em Setúbal, sublinhando que poderá servir de «âncora» para a instalação de outras empresas. O autarca referiu que o novo restaurante contribuiu para «a requalificação de uma zona que estava degradada». Por outro lado, destacou a importância da criação de novos postos de trabalho, não tendo dúvidas de que os setubalenses «irão corresponder à qualidade dos serviços prestados» pelo novo McDonald´s. Já o presidente da União de Freguesias de Setúbal, Rui Canas, considerou que o novo restaurante «irá captar a preferência dos setubalenses enão só, porque está dotado de equipa jovem e de serviço qualidade». Pub.
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Fecho da Carbogal lança 40 pessoas no desemprego
Comitiva da APS
Porto de Sines presente na Lisbon Atlantic O PORTO de Sines esteve presente na Lisbon Atlantic Conferece 2013, que decorreu quarta e quinta-feira no Centro de Congressos de Lisboa. O evento, subordinado ao tema “Crescimento Azul do Atlântico”, reúne decisores políticos e stakeholders de diversos países atlânticos e da Comissão Europeia, relacionados com esta temática. A edição deste ano fez uma avaliação dos progressos alcançados e identificou oportunidades futuras no quadro da EU, nomeadamente no que refere aos apoios comunitários para 2014-2020. O evento foi organizado pelo Ministério da Agricultura e do Mar e pela Cidade de Lisboa e apoiado por várias associações empresariais.
UMA fábrica de matériaprima para a produção de pneus, Carbogal, localizada em Sines, anunciou na passada semana que vai encerrar, lançando as suas quatro dezenas de funcionários no desemprego. De acordo com Daniel Silvério, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul, o grupo ao qual a empresa pertence, a Orion Engineered Carbons, quer «apenas deslocalizar a empresa, pretendendo, assim, desmantelá-la desde já». Em comunicado, a Carbogal justifica a decisão com a redução da procura da sua matéria-prima, motivo pelo qual a unidade está já a laborar a menos de metade da sua capacidade de produção. Além disso, a própria localização da fábrica, afastada da Europa central, é apontada como «desvantagem estratégica». «Reduzir o défice de competitividade de Sines requer investimento muito avul-
tado que, mesmo que fosse feito, não resolveria o problema de excesso de capacidade em relação à procura expectável», lê-se no comunicado distribuído aos colaboradores esta semana. Sindicatos dizem que empresa não dá prejuízo O dirigente sindical diz, porém, que a empresa não tem dado prejuízo nos últimos tempos e dá até como exemplo o facto de os lucros terem sido distribuídos aos funcionários todos os anos. O sindicato quer agora reunir com a tutela de modo a apelar à intervenção do Estado para travar o encerramento da unidade fabril. 36 dos 40 trabalhadores já foram notificados do despedimento colectivo. Os restantes quatro deverão sê-lo até Abril do próximo ano. A empresa começou a laborar em 1983 e foi comprada à Petrogal em 1997 pela Degussa, que, mais tarde, deu origem à Orion Engineered Carbons.
“Sesimbra é Peixe” prossegue A CAMPANHA “Sesimbra é peixe” vai ter continuidade. A primeira apresentação da campanha focou a estratégia de Sesimbra de criar uma identidade entre a terra, o mar e o peixe. A segunda
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permitiu avançar para novos pormenores, como a adopção de práticas mais profissionais e a aplicação do logotipo da campanha em vários veículos promocionais.
Palestra sobre portos no IPS DIA 12, às 14h30, a EST Setúbal do IPS organiza a palestra “Portos e Terminais como Impulsionadores do Desenvolvimento Regional - Uma Abordagem Utilizando Fluxos de Carga”,
Concertos de Natal animam o Seixal
Iniciativa contempla diversas actividades
A
união de esforços para se alcançar uma sociedade verdadeiramente igualitária, com qualidade de vida para
cidadãos com e sem deficiências, é o objectivo da Semana Temática da Deficiência que arrancou terçafeira, na biblioteca de Setúbal, e termina este domingo. «É fundamental olharmos para todos como cidadãos», sublinhou o vereador com a pasta da Inclusão Social, Pedro Pina, no discurso de abertura, acrescentando que «numa sociedade darwinista, em que a performance de alguns subjuga o espírito de igualdade, é fundamental olhar para as necessidades das pessoas com deficiências». «Tenho às vezes alguma dificuldade em valorizar um determinado dia, mas a iniciativa desta semana temática é realmente importante para nos recordar o que se pode fazer de melhor ao longo de todo o ano», salientou Cristina Lira. Noção reforçada por Maria José
O MUNICÍPIO aprovou esta semana, por maioria, em reunião pública, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2014. O orçamento, superior a 31 milhões de euros, menos 2 milhões de euros em relação ao ano anterior, foi aprovado com três votos contra do PS e uma abstenção do BE. A autarquia garante uma gestão «rigorosa e transparente», assegurando os serviços públicos de «qualidade» à população no ambiente, acção social, cultura, desenvolvimento económico, desporto, educação, urbanismo, entre outras. Na área da educação, é de destacar a requalificação do parque escolar da rede pública ao nível do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, que inclui a abertura de novas salas e reforço das existentes. Ainda na Educação, refira-se o investimento nos Transportes Escolares, com transporte gratuito para todos os alunos do básico e
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Moita aprova orçamento de 31 milhões de euros
Câmara garante orçamento de rigor
subsidiado para o secundário e profissional, o programa de Acção Social Escolar, no qual se enquadram os auxílios económicos para aquisição de livros e material didáctico, e o programa de Alimentação, em funcionamento em todas as escolas do pré-escolar e 1.º ciclo. Na área da água e do saneamento básico, o município dará continuidade à execução da rede de esgotos no Penteado e Cabeço Verde, enquanto serão encetadas intervenções de melhoria na rede pública.
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Setúbal dedica semana a cidadãos deficientes A 5.ª Semana Temática da Deficiência de Setúbal inclui diversas actividades, como tertúlias, debates, espectáculos, wokshops e acções de formação, bem como o “Encontro sobre Igualdade de Género e Deficiência”.
na Casa da Baía, em Setúbal. Os portos são considerados excelentes locais para a tomada de decisões que contribuem para o melhor desempenho da cadeia de abastecimento.
Vereador Pedro Pina é responsável pela tutela deste sector muito sensível
Sobral, ao frisar que «a iniciativa representa uma relevante ferramenta de trabalho, para quem se dedica à área da inclusão, e de sensibilização da população para o acolhimento que as pessoas com deficiência merecem». A dirigente da APPDA Setúbal recordou ainda a estimativa de que «cerca de 15 por cento da população mundial vive com alguma deficiência. O que é bastante», além de, considera, reveste com maior destaque iniciativas como a Semana Temática da Deficiência, assim
Grândola acolhe Feira do Livro ESTE domingo, integrado na 29.ª edição da Feira do Livro, a biblioteca municipal recebe o espectáculo “Afinal o caracol… “, com poemas de Fernando Pessoa, encenação de Fernando Ladeira, interpretação de Cristina Paiva, música de Joaquim Coelho e Ilustrações de Mafalda Milhões. Celso Filipe, jornalista, escritor e actual subdiretor do “Jornal de Negócios” lançou, no passado dia 1, neste evento, a sua obra literária ”O Poder Angolano em Portugal – presença e Influência do capital de um pais emergente” cuja apresentação esteve a cargo de Nicolau Santos, directoradjunto do semanário “Expresso”. A feira, que termina este domingo, conta com a participação de 50 editoras e vasta programação.
como o trabalho desenvolvido pelos profissionais e instituições que se dedicam em pleno a pessoas que de alguma forma apresentam factores que podem ser usados pela sociedade para a exclusão de indivíduos. A 5.ª Semana da Deficiência inclui tertúlias, debates, espectáculos, wokshops e acções de formação, entre outras iniciativas. Isabel Angelino, os Anjos e Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas, são algumas das personalidades que se associaram à iniciativa.
A 25.ª EDIÇÃO dos Concertos de Natal decorre de 1 a 20 deste mês, em igrejas, mercados e outros espaços públicos do concelho, com a participação de vários grupos corais. Como acontece todos os anos, o programa promove o espírito natalício por todas as freguesias com a música do Natal a difundir um pouco a mensagem desta quadra. O programa deste ano inclui concertos com o Coro Polifónico de Fernão Ferro e Escola de Música da Casa da Música (dia 7, 10 horas, mercado de Fernão Ferro), Coro da Associação de Reformados da Torre da Marinha e Grupo de Harmónicas (dia 7, 10 horas, mercado da Torre da Marinha), Coro Cantata Viva / Organista Daniel Oliveira (dia 8, 18 horas, Igreja Beato Scalabrini – Amora), Coro da Casa da Música de Fernão Ferro (dia 14, 10 horas, mercado do Seixal), Coro Carpe Diem (dia 14, 15 horas, moinho de Maré de Corroios) e Coro Flamma Vocis (dia 15, 15 horas,Igreja de Paio Pires).
Sesimbra promove doçaria da terra AZEVIAS, sonhos, coscorões, broas de Alfarim e a tradicional farinha torrada, doce associado à história dos pescadores de Sesimbra, são alguns dos atractivos da Mostra de Doces de Sesimbra, que decorre este domingo, às 15 horas, na União Desportiva e Recreativa da Quinta do Conde e no auditório Conde de Ferreira, em Sesimbra. Os doces de Natal, confeccionados por dezenas de doceiras e pastelarias do concelho, podem ser adquiridos por um valor simbólico de 50 cêntimos. A verba arrecadada reverte para os Centros de Apoio Sócio Cultural Unidade Zambujalense e Comunitário da Quinta do Conde. A iniciativa é animada pelos grupos musicais Renascer e Ecos e pelos grupos corais Arco-íris e Sesimbra, na Quinta do Conde, e pela academia de música Bota Big Band, em Sesimbra. Esta mostra de Doces, promovida pelo município, com o patrocínio do Continente, é uma das imagens de marca do programa natalício do concelho.
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LOCAL
Edmundo no Natal solidário
Montijo recolhe alimentos para carenciados NO ÂMBITO do Natal Solidário 2013 e à semelhança do ano transacto, o município leva a efeito a II Gala Solidária, dia 10, às 16h30, no teatro Joaquim D’Almeida. Os alimentos revertem a favor da Rede de Apoio Alimentar. Para assistir ao espectáculo, basta adquirir um bilhete em troca de um alimento. A gala apadrinhada por Edmundo (Ex-D’ZRT) e apresentada por Susana Roldão, terá início com a mensagem de Natal do edil Nuno Canta. Seguemse as actuações da Associação de Música nos Hospitais, de instituições de solidariedade e dos jovens do Tu Kontas.
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Sábado // 7 . Dez . 2013 // www.semmaisjornal.com
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O EXECUTIVO municipal deliberou, de forma unânime, aderir ao projecto europeu RecOli - Promoção da Reciclagem de Óleo Alimentar Usado para a Produção Sustentável de Biodiesel. Entre outros aspectos, pretende-se aumentar a produção sustentável de biodiesel e sua inclusão no mercado local. Na sequência desta decisão, será assinado um protocolo de colaboração entre o município e a S. Energia, cuja missão assenta na dinamização de iniciativas junto da sociedade civil que incrementem a eficiência energética nos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete. Após a assinatura do protocolo, o projecto RecOil será implementado no concelho para aumentar a recolha e reconversão de óleos alimentares usados a nível doméstico. Com base no programa de trabalho perspectiva-se, genericamente, a realização de um inquérito domiciliar, a recolha de experiência e saber dos operadores deste sector de actividade, a cooperação das autoridades locais.
Reciclagem de óleo alimentar
«a falta de médicos, não obstante a abertura de concursos, que acabam por ficar desertos e isso repercute-se na qualidade do serviço». Álvaro Beijinha assegura que o município vai continuar muito atento a esta situação». Joaquina Matos, da adminis-
tração da ULS, classificou a reunião como «extremamente positiva» e enalteceu «a oportunidade de mostrar alguns serviços que o presidente não conhecia, que têm uma mais-valia acrescida para a instituição e para a prestação assistencial».
Almada revive mercado amigo da terra na Praça São João Baptista O MERCADO de Natal Amigo da Terra, que abre no próximo dia 11, às 16h30, bem no centro da cidade de Almada, vai envolver cerca de 50 artesãos, designers e criadores de todo o país, que ali se deslocam para apresentar as suas sugestões. Objectos criados a partir de materiais reutilizados, produtos biológicos para a ceia de Natal, pequenos móveis restaurados, instrumentos musicais, brinquedos, chás, sabonetes artesanais, artigos do “comércio justo” e até velharias e discos de vinil, são alguns dos produtos que ali pode encontrar. Durante estes cinco dias, pode ainda aprender a construir as suas próprias prendas e decorações para esta quadra, reutilizando materiais e poupando na economia familiar. Para animar o espaço há espectáculos de teatro, contadores de
Zona onde vão decorrer as acções
histórias, a exibição do filme “Almada, banhada por um mar de histórias” e momentos musicais para desfrutar em família e com amigos. O Mercado de Natal Amigo da Terra estende-se este ano à Praça São João Baptista, onde haverá várias tasquinhas com iguarias gastronómicas típicas da quadra natalícia, crepes, doces típicos de Almada, presunto, entre outras tentações.
Novos organismos da protecção civil arrancam em Alcácer do Sal O MUNICÍPIO alcacerense apresentou esta semana os novos organismos que passam a constituir a protecção civil municipal, nomeadamente Serviço Municipal de Protecção Civil; Comissão Municipal de Protecção Civil e Centro Municipal de Operações de Emergência e Protecção Civil. Novas estruturas, uma nova organização e uma abordagem prioritária a esta área foram as novidades apresentadas pelo vereador responsável pela área, Manuel Vítor Jesus, e
pelo técnico António Seco, que tem agora este sector a seu cargo. O objectivo desta nova aposta é reunir esforços para, tendo em mente a realidade existente, prevenir riscos colectivos e as suas consequências para os cidadãos, bem como minimizar os impactos de catástrofes, socorrer e assistir os indivíduos em perigo e apoiar a reposição da normalidade, e, ainda, defender e proteger bens e valores culturais e ambientais de interesse público.
Natal ao Largo anima Sines DEPOIS da experiência bemsucedida em 2012, o município volta a animar o centro histórico este sábado, entre as 10 e as 19 horas, com o “Natal no Largo”. Realizado na Praça Tomás Ribeiro e ruas contíguas, o evento apresenta mercado tradicional de Natal com produtos típicos da região e um programa cultural para todos os públicos. As artes circenses, concertos e contos de Natal, ateliês de confecção de enfeites, fotografia, sessões de cozinha ao vivo, Presépio Vivo e recolha de bens alimentares constam no programa do “Natal ao Largo”, uma organização do município em parceria com a Junta de Freguesia Sines e a Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal. Conta ainda o apoio da Associação dos Serviços Sociais, Culturais e Desportivos dos Trabalhadores das Autarquias de Sines.
Palmela melhora Parque O MUNICÍPIO tem em curso uma empreitada de pequenas reparações no Parque Venâncio Ribeiro da Costa, junto ao castelo. A empreitada, executada por ajuste directo, foi adjudicada por 9 352,15 euros. Os trabalhos decorrem dos danos materiais significativos provocados por uma tempestade, um mês após a inauguração do parque, agravados por actos de vandalismo nas escadas e no espaço de jogo e recreio. Nesse sentido, além dos trabalhos de reparação, a autarquia reforçará os corpos modulares das escadas, para prevenção de possíveis actos de vandalismo futuros.
Alcochete partilha leitura “NO 1.º Sábado de Cada Mês… Era 1 Vez! – Partilha” é a designação da acção de promoção da leitura que decorre este sábado, dia 7, entre as 11 e as 15 horas, na biblioteca local. Esta iniciativa traz consigo leituras que valorizam a partilha. São narrativas que evidenciam a importância da amizade e dos afectos na vida de todos. Desta forma, as crianças são incentivadas a adoptar gestos solidários, determinantes para a construção de um mundo melhor.
INICIATIVAS
Livro sobre escutismo O auditório da biblioteca do Barreiro acolhe, dia 14, às 21 horas, a apresentação do livro “Padre Abílio da Silva Mendes - Fundador do Escutismo Católico no Barreiro”, de Gonçalo Brito Graça. De salientar que a edição da obra é da responsabilidade do Agrupamento 927 Stº André, do Corpo Nacional de Escutas.
Prémios de Graffiti Este sábado, às 15 horas, na Casa da Juventude, em Cacilhas, são entregues os prémios do 4.º Concurso de Graffiti de Almada. A tarde será animada por um mercado alternativo e por animação. Os trabalhos finalistas em Mural podem ser apreciados no parque de estacionamento do MST, na Cova da Piedade.
Animação no mercado O Mercado de Palmela, aos sábados de manhã, garante animação musical. Compotas e chutneys, produzidos a partir de produtos locais, artesanato e artes decorativas são algumas das novas ofertas disponíveis, onde marcarão presença, também, algumas das adegas da região com o seu catálogo de vinhos e licores.
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Barreiro adere ao projecto de recolha de óleos
Presidente do município, Álvaro Beijinha, preocupado com saúde no concelho
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O PRESIDENTE do município, Álvaro Beijinha, reuniu-se esta semana com a administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULS), tendo também aproveitado para conhecer melhor as instalações e dialogar sobre questões relacionadas com a saúde. Álvaro Beijinha está preocupado com «a diminuição dos cuidados de saúde, fundamentalmente pelo encerramento de algumas extensões no município. São também conhecidos os problemas que existem no Hospital». A reunião com a administração foi «muito positiva» e permitiu abordar «as questões relacionadas com a saúde, tanto nos cuidados hospitalares como nos cuidados primários, algo que nos preocupa muito». O principal problema, conforme foi explicado pela administração, prende-se com
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Santiago do Cacém pede mais médicos para cuidados primários
Produtos locais na Mourisca Mostra de produtos regionais, cozinha ao vivo e cânticos da época são atractivos do “Mercadinho de Natal”, a 14 e 15, no Moinho de Maré da Mourisca, em Setúbal. Cabazes com legumes e frutos da época, compotas, mel, vinhos e artesanato são alguns dos produtos que podem ser adquiridos entre as 10 e as 18 horas.