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Sábado | 16.Jul.2011
Director: Raul Tavares
semanário - edição n.º 673 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbal
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VENDA INTERDITA
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Anti-Stress As Encalhadas para ver no Casino de Tróia
+Negócios Venâncio da Costa Lima é o melhor moscatel do mundo
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Como o distrito sente a falta de 2500 enfermeiros actual Nas unidades hospitalares faltam dois mil profissionais e nos centros
de saúde cerca de 500. São números oficiais, que colocam a região num patamar
Agricultor da PÁG. 6 Arrábida ganha nova esperança Os golfinhos do Sado só se podem salvar com acasalamentos costeiros actual É um sério aviso à navegação e surge pela voz autorizada de um especialista do Instituto do Mar. Quase em contra-ciclo com o nascimento recente de três golfinhos, a comunidade de roazes corvineiros - a espécie que habita o estuário do Sado - está em risco de extinção. Eram 40 há vinte anos e agora somam apenas 28. A solução pode passar por acasalamentos fora do PÁG. 2 estuário. Pub.
de grande insuficiência, tendo em conta a dimensão populacional das zonas ur-
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Actual Rainha das Vindima é de Palmela
banas da região. E no entanto o desemprego no sector galopa a olhos vistos. PÁG. 4
Secil reforça Porto de Sines apoios sociais volta a crescer PÁG. 14 na região no 1.º semestre PÁG. 14
Especial
Escolas de referência que operam no distrito e fora dele com ofertas para todos os gostos e com grande quali-
dade e aceitação no mercado. Um trabalho para ajudar estudantes no préarranque do ano escolar. CENTRAIS
Diocese sadina ordena três novos padres
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Abertura Especialistas acreditam que a espécie do Sado está em risco de extinção
Futuro dos golfinhos depende dos «namoros» costeiros
:::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::
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aviso é dado por Francisco Andrade, responsável pela equipa do Instituto do Mar (IMAR), que elaborou o Programa de MoniPub.
torização Ambiental em Tróia, quase em contra-ciclo com as boas notícias proporcionadas pelo nascimento de três golfinhos no Sado no último ano. O mais recente veio ao mundo dia 1 Julho, com o nome de «Pirata».
Semmais
A maioria dos indivíduos apresenta idade avançada. O nascimento do ‘Pirata’ é apenas um paliativo. Há duas décadas eram duas dezenas hoje são apenas 28. Os acasalamentos costeiros é a solução.
Para este professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o futuro da comunidade de golfinhos roazes depende do cruzamento com
congéneres costeiros. Se estes acasalamentos não surgirem o risco de extinção é grande. Aliás, o estudo realizado por Francisco Andrade garante mesmo que os célebres roazes corvineiros terão poucas possibilidades de sobreviver muitos mais anos, porque a maioria dos indivíduos apresenta uma de idade avançada, o que reduz a capacidade de rejuvenescimento da população. Mas a tendência de novos relacionamentos parece abrir uma porta de esperança. Os agora 28 roazes corvineiros existentes no Sado estarão a alargar o seu relacionamento com outros golfinhos ao largo da costa, como recentemente aconteceu a fêmea conhecida por «Mr. Hook», que durante um ano desapareceu das águas região, acabando por regressar a «casa» com a sua cria, onde se mantém até aos dias de hoje. Há duas décadas eram 40 exemplares Tratou-se, por isso mesmo, de um passo muito
relevante para a espécie, dando um contributo para a diminuição dos efeitos de consanguinidade através da variação genética. Recorde-se que o Go verno chegou a apresentar, ainda em 2008 um plano para salvaguarda da ameaçada população de golfinhos do rio Sado, que há duas décadas chegou aos 40 exemplares, mas o projecto tem tardado a avançar por alagada falta de verbas. A estratégia promete, entre outras prioridades, apertar a malha da fiscalização ao tráfego marítimo, para que as embarcações não continuem a perturbar aqueles cetáceos, a única comunidade de golfinhos do país residente num estuário em Portugal. Além de aumentar a fiscalização, criando novos corredores de navegação para o recreio distantes dos locais mais frequentados pelos cetáceos, o plano prevê ainda a monitorização da água e o combate à pesca ilegal.
As ameaças, da poluição ao stress A poluição, aliada ao stress, provocado pelas embarcações de recreio são as duas causas do progressivo desaparecimento dos golfinhos roazescorvineiros das águas do rio Sado, numa altura em que dos 17 elementos adultos que compõem a comunidade, apenas três são jovens com capacidades reprodutivas. Os alimentos contaminados que
ingerem regularmente afectam o leite das fêmeas em cerca de 80%, o que explica a fraca taxa de sobrevivência das crias, mas são as velocidades, os ruídos e as acrobacias dos barcos de recreio, sobretudo nos meses de Verão – quando os animais se reproduzem que explicam o alegado stress dos golfinhos e a sua alteração comportamental
Como se comportam os nossos roazes O golfinho roazcorvineiro, também conhecido por nariz de garrafa, é um nadador nato, capaz de atingir velocidades superiores aos 40 quilómetros por hora, tendo a invejável capacidade de mergulhar a cerca de 300 metros de profundidade, à procura de comida, sobretudo pequenos peixes, aguentando 15 minutos sem respirar. Não tem olfacto, mas a visão e a audição são excelentes. Vivem habitualmente em grupos que podem chegar até aos 25 elementos, preferindo viver nas águas costeiras. Uma das suas características é a enorme facilidade em se adaptar à vida em cativeiro, conseguindo ainda tirar partido das actividades marítimas do homem. Perspicaz a capturar o peixe que foge das redes de pesca. Cada fêmea tem capacidade para reproduzir apenas uma vez de dois em dois anos. Como não têm lábios par mamar, as crias são alimentadas pelas progenitoras de esguicho. Bebem apenas leite durante os primeiros 19 meses de vida. Quando a mãe vai caçar, são outros adultos do grupo que tomam conta do júnior. A cria fica com a mãe até aos quatro ou cinco anos. Os meses de Março e Abril são a época de acasalamento.
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Portugal Alinhado Editorial
Quando se dá muito cobra-se até ao tutano Quanto depois da nossa adesão à Europa dita comum, fomos obrigados a desagregar o nosso sector primário, agricultura e pescas, longe estaríamos de pensar no flagelo que a seguir viria. A reforma da PAC obrigou-nos a abandonar os campos, sendo que hoje (e pouco se fala disso em comparação com os subsídios sociais do Rendimento de Inserção) existem cerca de 200 e tal mil agricultores a receber subsídios para nada produzir. E nas pescas, concluímos agora que importamos 65 por cento do peixe que consumimos, já que somos o terceiro país de maior consumo de pescado em todo o mundo. Claro que houve preços mais avultados. As nossas pequenas quotas, agrícola e piscatória, foram ‘invadidas’ pelos grandes da Europa unida. E ainda tivemos que comprar ‘caças’ para a nossa
Manuel Fernandes*
// Raul Tavares
aviação militar e submarinos que nem sequer acostam para além das docas do Alfeite. Não há muitos anos, o Equador e a Argentina disseram não aos contratos fabulosos de apoio que o FMI impõe aos países sugados pelo liberalismo. No Equador, Rafael Correira, preferiu cobrar a ‘dívida ilegitima’, herdada do capitalismo selvagem e apostar tudo em apoios sociais e no desenvolvimento. George Akerlof, -um dos três prémios Nobel da economia em 2001 -sabia o que dizia ao afirmar que “as medidas impostas pelo FMI falharam mais vezes do que as que tiveram êxito». É este o caminho da Grécia e poderá ser este o caminho de Portugal. Terá razão Boaventura de Sousa Santos ao interrogar-se se é possível “tamanha irracionalidade? E se “viveremos em democracia”?. Não tenho dúvidas que vivemos numa democracia irracional!
Portugal retomou a 5 de Junho o caminho do bom aluno vivido na década de noventa. Com a vitória do PSD nas recentes legislativas, os eleitores colocaram um ponto final no modelo de governação anterior, assente no status quo do estado social, e optaram por uma lógica economicista do estado. Nos anos noventa, era prioritário cumprir com os critérios do tratado de Maastricht com a finalidade da entrada na zona euro, hoje, teremos que cumprir um memorando de entendimento firmado com entidades internacionais para lá permane-
As longevidades de golfinhos e papagaios A notícia teve grande relevo recentemente. No Algarve, em Albufeira (ZoomarinePark) deixou de viver o golfinho “Sam”, de 50 anos de idade e uma personalidade própria de encantar tudo e todos, deixando de luto aquela alegre instituição. Ao que parece “Sam” era o mais velho dos golfinhos de todo o mundo e daí a repercussão da notícia emanada de Albufeira em meados de Fevereiro deste ano. Os seus ‘primos’ da baia do Sado na condição de uma espécie ex-libris de Setúbal estão de luto e talvez por isso têm aparecido menos vezes em funções turísticas.
ficha técnica Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores, Fotografia: Joaquim Torres; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação), Lídia Faísca. Cartoonista: Ricardo Campos e José Sarmento. Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista e Rita Martins. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Webmaster iMais: Susete Amaral. Web Manager/ SEO: José Luís Andrade. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: redaccao.semmais@mediasado.pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
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cermos. Há pelo menos vinte anos que os portugueses não assumem as rédeas do seu próprio destino, tendo alguma razão, aqueles que com algum cepticismo em relação á Europa invocam a perda de soberania. Todavia, ser bom aluno nos anos noventa era sinónimo de caminhar para a coesão social europeia, para o desenvolvimento económico e para a modernização do país. A confirmá-lo estaria o tratado de Amesterdão (1997) e posteriormente a estratégia de Lisboa (2000). Estranhamente na última década assistimos a uma Europa titubeante e
David Sequerra* De igual modo, na ampla periferia da capital Setúbal, exactamente na “Piscosa” Sesimbra do director Raul Tavares, há um outro caso de notável longevidade: o do colorido papagaio “Louro”, pertença do sempre bem disposto cidadão Amílcar
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sem estratégia para contornar as dificuldades provocadas pela crise internacional o que colocou em causa o projecto europeu. Portugal ousou várias vezes ao longo desse percurso contrariar o rumo das congéneres europeias, desde logo na manutenção do estado social. Isso mesmo foi visível na melhoria da capacidade da escola pública, com resultados visíveis no relatório Pisa da OCDE. Mas também através de uma substancial melhoria dos serviços públicos de saúde, com a reestruturação das urgências, a sustentabilidade da segurança social ou ainda uma nova geração de políticas sociais, como a criação do subsídio pré-natal ou o complemento solidário para idosos. No entanto, as dificuldades económicas foram castigo para com uma governação desalinhada da Europa, que há muito abandonara o projecto do modelo social criado por Jaques
Delors. A Europa através da agenda 2000 deveria dar prioridade á dimensão tecnológica, ambiental, á competitividade e á inovação, ao invés, embrulhou-se em egoísmos nacionalistas (resultado da subida da direita em toda a Europa) e abandonou o projecto colectivo. Tal como na maioria dos países europeus, Portugal tem agora um Governo alinhado com a tecnocracia financeira julgando ser essa a melhor resposta para “controlar” os mercados. Tal como na Europa o que sobra em capacidade técnica falta em dimensão política. Tal como na Europa, Portugal tenta responder tecnicamente a um problema que carece de resposta política. A redução do rating nacional ao nível de “lixo” classificado pela Moody’s foi a resposta oficial dos mercados a essa estratégia.
Coelho que já vai nos seus 78 anos de idade e é mais novo que o papagaio. Ao que me dizem, os exemplos de aves trepadoras que vivem muitos anos, mesmo que distantes do seu habitat normal, não são raros muito embora haja quem muito se surpreenda com uma tal revelação. O caso do papagaio de Sesimbra tem o meu próprio testemunho em tempos idos de menino e moço como banhista da bonita praia entre a Arrábida e o Espichel.
Conheço bem o Amílcar Coelho, um “pêxito” plenamente assumido e até lhe acho muita piada quando lhe pergunto pelo papagaio e ele me responde: - O papagaio está bem e o Coelho também! Deve haver mais umas quantas histórias giras de longevidade animal como estas do “Sam” e do “Louro”. Fica feito o desafio para os leitores do Semmais colaborarem com os votos de que tenham achado oportuno este exercício de escrita sobre os ‘velhos’ golfinho e papagaio.
*Membro Partido Socialista
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Actual
É um número esmagador e o problema eternizase na maioria das unidades de saúde do distrito. Enquanto isso o sector calcula existirem mais de três mil profissionais do ramo desempregados em todo o país. :::::::::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::::::::
O
distrito de Setúbal tem uma carência de aproximadamente 2 mil enfermeiros. É nos hospitais da região que se faz notar a maior ausência – mais de 1500 profissionais – que se estende ainda aos chamados cuidados de saúde primários. Os dados são revelados pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, ainda a propósito da recente contratação pelo Ministério da Saúde de 12 médicos colombianos para suprimir carências nos centros de saúde da região de Setúbal. Segundo a sindicalista Guadalupe Simões, estes 12 médicos foram contratados para os cuidados de saúde primários, nos quais faltam cerca de 500 enfermeiros, sendo que o número aumenta para os 2 mil quando se acrescentam os 1500
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Região tem falta de 2500 enfermeiros
O sindicato acusa Governo de se ‘desculpar’ com as restrições orçamentais
enfermeiros em falta nos hospitais. Aliás, é a própria Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) que reconhece a a lacuna, através da classificação dos doentes por grau de dependência, tratando-se, ainda
segundo Guadalupe Simões, de «uma ferramenta que nos permite calcular o número de profissionais em falta em função dos doentes internados e do número de horas de cuidados que cada doente precisa em 24 horas»,
diz a dirigente, que fala de discriminação entre médico e enfermeiros. «O Ministério colocou os médicos colombianos nos centros de saúde, mas não fez o mesmo com enfermeiros, com o argumento de que não pode admitir ninguém devido às restrições orçamentais. É óbvio que estamos a assistir a medidas diferentes para problemas iguais», insiste, alertando, porém que cada enfermeiro subcontratado a empresas de trabalho temporário custa aos cofres do Estado cerca de 1600 euros, dos quais 900 correspondem ao vencimento efectivo do profissional de saúde. Guadalupe Simões alerta que esta solução é «insustentável» levando em linha de conta a despesa que representa. «É óbvio que isto sai muito mais caro ao erário público do que apresentar aos cerca de três mil enfermeiros desempregados em Portugal uma solução semelhante à dos médicos colombianos agora contratados.»
Os reforços de médicos made in Colômbia Recorde-se que em Abril os centros de saúde do distrito de Setúbal foram reforçados com a chegada de 12 médicos recrutados na Colômbia, numa resposta encontrada pelo Estado para fazer face ao elevado número de aposentações que deixou várias unidades da região sem médicos de família. Estes 12 clínicos servem mais de
20 mil utentes, mas a tutela já admite que é preciso continuar a reforçar os quadros, pelo que é possível que venham a chegar mais profissionais de Cuba e Costa Rica. Segundo os dados revelados pelo Ministério da Saúde, os 12 médicos destinados à região ficaram a exercer nos centros de saúde de Almada (3), Arco Ribeirinho –
Barreiro, Montijo e Alcochete (3), Seixal/Sesimbra (3) e Setúbal/ Palmela (3). Mesmo perante as críticas da Ordem dos Médicos, que se insurge contra esta solução, é a própria tutela que garante o profissionalismo dos clínicos, com licenciatura reconhecida por uma faculdade de medicina portuguesa e a inscrição aceite na Ordem.
Tribunal repete julgamento de mulher que matou bebé Uma mulher residente no Montijo que matou o filho bebé à nascença, tendo sido condenada a oito anos de prisão efectiva, vai ter novo julgamento, ordenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa. A arguida tinha sido condenada pelo crime de homicídio simples, mas a Relação quer explorar a questão do
infanticídio, como pede a defesa no recurso. Na prática, significa perceber até que ponto a mulher agiu sob a influência perturbadora do parto. Se assim for, a pena pode ser reduzida, já que o Código Penal diz que uma mãe que mate um filho durante ou logo após o parto, e estando ainda sob a sua influência
Tabela Linear oferece pen aos leitores do Semmais A empresa Tabela Linear, com localização na Rua Luís de Camões, N.º 2, junto à Câmara de Setúbal, tem para oferecer aos nossos leitores uma Pen USB, no valor de 8,90 euros, que suporta 2 Gb. A firma prepara-se para completar um ano de actividade em Novembro do corrente ano e tem em curso, durante todo o mês de Julho, a promoção dos tinteiros EPSON marca branca, com preços a partir dos 3,90 euros.
A Tabela Linear orgulhase de comercializar vários produtos consumíveis para informática, nomeadamente tinteiros e toners, originais e reciclados, de várias marcas e de marca branca, pen´s, cabos de ligação, DVD Rom, CD´s, entradas de USB, toalhitas de limpeza e de ecrã de computador e de telemóvel, bem como resmas e paletes de papel para fotocopiadoras. Basta ligar 918 047 918 e solicitar o brinde.
perturbadora, é punida com pena de prisão de um a cinco anos, pelo crime de infanticídio. Este caso teve lugar dia 8 de Abril de 2009. A mulher escondeu a gravidez e entrou em trabalho de parto na casa de banho da sua própria residência, onde tirou a vida ao filho assim que ele nasceu, asfi-
xiando-o. Meteu o cadáver num saco e guardou-o no seu quarto durante 50 dias, onde foi encontrado pela irmã da arguida, atraída pelo cheiro de putrefacção. A mulher justificou o acto alegando que tinha medo do seu pai, já que ele sempre a ameaçou que a colocaria fora de casa se alguma vez engravidasse.
VW e Kartódromo de Palmela ‘escolhem’ condutor ecológico Eco Drive Challenge é o desafio lançado pela Volkswagen aos condutores portugueses com o promover comportamentos de condução “amigos do ambiente”. O concurso vai decorrer no kartódromo de Palmela, com cerca de trinta concorrentes do país inteiro, entre os quais a VW
escolherá apenas um para representar Portugal na final do Drive Challenge, a realizar na Alemanha. A iniciativa de âmbito europeu convida os interessados a visitar a página da marca no Facebook (facebook.com/VWportugal) e fazer a inscrição. Os primeiros 30 inscritos participarão em várias provas (pista, estrada, conhecimentos), nos dias 16 e 17 de Julho, no Kartódromo de Palmela. O melhor classificado irá à Alemanha disputar a prova final, cujo prémio é um Volkswagen Polo Bluemotion.
Palmela mantém título de Rainha das Vindimas de Portugal Patrícia Cardoso é a nova Rainha das Vindimas de Portugal. A representante de Palmela foi eleita no passado dia 9, numa gala realizada no Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo. Com 19 anos de idade, estudante de Ciência do Desporto e Educação Física em Coimbra, Patrícia Cardoso sucede no trono a Ana Margarida Oliveira, também de Palmela. As jovens representaram o município no certame nacional depois de eleitas Rainha das Vindimas de Palmela 2009 e 2010 na tradicional Festa das Vindimas, que decorrerá, este ano, entre 1 e 6 de Setembro. Para o Vereador Luís Miguel Calha, do município palmelense, a eleição de Patrícia Cardoso como Rainha das Vindimas de Portugal «é uma distinção que honra Palmela e as suas gentes, e nos deixa bastante orgulhosos». Apesar de se tratar de um prémio individual, o autarca sublinha que «representa, igualmente, uma vitória da nossa terra, da Associação da Festa das Vindimas e de um sector profundamente ligado à nossa cultura e identidade, como é o vinho, que tem uma importância central na estratégia de desenvolvimento do Turismo da Câmara de Palmela». Além de Patrícia Cardoso, foram coroadas as representantes de Coruche, Mara Nóbrega (1.ª Dama de Honor e Prémio Fotogenia), e Cartaxo, Vanessa Descalço (2.ª Dama de Honor). A gala contou com a participação de onze jovens dos municípios de Arruda dos Vinhos, Borba, Cadaval, Cartaxo, Coruche, Lamego, Palmela, Ponte da Barca, Santa Marta de Penaguião, Santarém e Viana do Castelo. A eleição da Rainha das Vindimas de Portugal integra o programa Cidade do Vinho 2011, promovido pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (Palmela integra a direcção) e pela autarquia de Viana do Castelo, que tem como objectivos a promoção do vinho enquanto valor de desenvolvimento económico, de preservação das tradições e cultura portuguesas e a divulgação do património rural e paisagístico do sector vinhateiro português.
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Nova esplanada do Forum Montijo com música ao vivo e DJ´s
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Herdade da Comporta traz Ouro do Canadá
O vinho Herdade da Comporta Tinto 2007 foi premiado pelo júri do certame “Sélections Mon diales dês Vins 2011”, reali zado no Canadá, com a atri buição de uma medalha de Ouro, o que representa um grande «orgulho e alegria» para a adega. Esta distinção vem mais uma vez reconhecer a quali dade do projecto vitivinícola da Herdade, que tem vindo a obter uma crescente aceitação junto da crítica internacional. O evento, realizado no Quebec, no Canadá, reuniu centenas de produtores, provenientes de todo mundo, naquela que é considerada a maior compe tição internacional de vinhos da América do Norte. O júri internacional atribuiu a medalha de Ouro ao Tinto Herdade da Comporta 2007, reconhecendo a qualidade do vinho, que resulta de um
processo de vinificação que concilia o melhor do conhe cimento tradicional com as modernas tecnologias. Com posto pelas castas Aragonez, Trincadeira, Alicante Bous chet e Touriga Franca, o Herdade da Comporta Tinto 2007 apresenta uma cor granada vivo e um aroma cheio, em que se misturam as notas de fruta muito madura com características das madeiras em estágio. O sabor é fino, com boa concentração de frutas e com taninos bem estruturados, apresentando um final de boca prolongado e complexo. Desde o lança mento do projecto vitiviní cola, a Herdade da Comporta tem conquistado vários prémios em solo nacional e internacional. Recentemente, a marca “Chão das Rolas”, produzida pela Herdade da Comporta, venceu uma medalha de Prata e duas meda
lhas de Bronze no Concours Mondial de Bruxelles, Decanter World Wine Awards 2011 e The International Wine & Spirit Compe tition, respectivamente. Situada em pleno Alentejo Litoral e enquadrada numa paisagem única, a Herdade da Comporta iniciou o seu projecto vitivinícola em 2001, apresentando um projecto arrojado e ousado que privi legia as mais modernas tecno logias ao serviço da tradição do processo de vinificação, com o objectivo de conseguir um produto com a máxima qualidade. Exibindo a marca “Herdade da Comporta” e certificado como vinho regional da Península de Setúbal, o vinho da Herdade da Comporta é reconhecido como um projecto de sucesso
em Portugal. Em 2010, a vinha da Herdade da Comporta deu a sua 8.ª produção de uva, que resultou em cerca de 200 mil litros de vinho. O projecto vitivinícola da Herdade da Comporta tem apos tado na internaciona lização, alargando a sua presença não só à Europa, como a África, América do Norte e Ásia. Esta aposta, que se intensi ficou em 2010, levou as marcas “Herdade da Comporta” e “Parus” até a destinos tão distintos como Canadá, Brasil, Estados Unidos, Angola, Suécia, Alemanha, Suíça, Macau e Hong Kong. Em pers pectiva está o alargamento da presença dos Vinhos Herdade da Comporta a outros países, nomeadamente Inglaterra, Moçambique, Luxemburgo, Bélgica, China e Japão.
A Rota de Vinhos da Península de Setúbal está a organizar cruzeiros enotu rísticos no Estuário do Sado, a bordo do barco Évora, desde o início do mês, sempre com uma adega diferente convi dada da região. Casal do Tojo, José Maria da Fonseca e Sivipa foram as empresas que já estiveram envolvidas no projecto. Além da magní fica paisagem, tendo como pano de fundo o Sado, Tróia e a Serra da Arrábida, os convidados terão oportuni dade de travar conhecimento com os segredos vínicos transmitidos pelo enólogo das respectivas adegas. Além de ficar a saber mais sobre os vinhos de grande qualidade que são produzidos na região, os convidados terão também oportunidade de deli ciar-se com os produtos regio nais, com degustações de
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Segredos do vinho com cruzeiro ao Pôr-do-Sol
As grandes adegas da região mostram-se em pleno estuário
queijo de Azeitão, queijo de ovelha seca, pão cozido em forno de lenha, bem como os doces Santiagos, Fogaças de Palmela, Esses de Azeitão, compotas de Pêra com Passas de Uvas, de Abóbora, Laranja e Gengibrite e de Tomate.
Quem já participou na acção considerou tratar-se de uma actividade «extrema mente interessante, distinta e relaxante», que permite um final de tarde em comunhão com o melhor da região, nomeadamente os afamados
Próximos passeios Dia 22- Bacalhôa Vinhos de Portugal; 29 – Casa Agrí cola Horácio Simões; 5 de Agosto – Adega Coopera tiva de Palmela; 12 – Casa Ermelinda Freitas; 19 – Casa Agrícola Assis Lobo; 26 -Herdade da Comporta; 2 de Setembro - Venâncio da Costa Lima.
vinhos, os produtos regionais e o espectacular pôr-do-Sol a esconder-se atrás da miste riosa e querida Arrábida. Fátima Silva, da organi zação, faz um balanço «posi tivo» da iniciativa, devido à «boa colaboração das adegas» aderentes e, também, por causa da «grande receptivi dade» por parte do público em geral, sendo que os três primeiros passeios já contaram com «mais de uma centena de visitantes». As partidas ocorrem às 18h30, no cais de embarque de Tróia, e às 19 horas, na Doca Pesca, em Setúbal, às sextas-feiras. Cada adulto pagará 25 euros, enquanto as crianças até aos 2 anos, não pagam qualquer bilhete. Mas se a criança tiver entre 3 e 12 aos terá de adquirir um ingresso no valor de 12,50 euros.
Como é tradição, o Verão no Forum Montijo costuma ser animado com muita música ao vivo e cinema, mas, desta vez, a organização optou apenas por avançar com as sextasfeiras e os sábados musi cais na nova esplanada de decorada a rigor. Até ao final de Agosto, entre as 21 e as 23 horas, às sextas-feiras, o centro comercial do Forum Montijo transforma-se num animado espaço de música ao vivo, onde predominam os ritmos bossa nova, jazz e pop. Aos sábados decorre animação com DJ´s convidados, entre as 20 e as 23 horas. Carla Ferreira, da orga nização, realça que a inicia tiva está a decorrer «muito bem» e que, semana após
semana, tem contado cada vez com maior aderência de público. «O nosso objec tivo é proporcionar aos clientes um fim de dia rela xante e oferecer-lhes espectáculos musicais», sublinha, acrescentando, por outro lado, que a acção pretende também «dina mizar o centro comercial do Forum Montijo, no Verão, cuja esplanada foi dividida em duas zonas, uma lounge e uma outra de apoio à restauração». O êxito do evento deu origem a que o número de lugares sentados fosse ampliado na nova esplanada. «Além das cadeiras, colo cámos também vários puffs para que as pessoas possam conviver e celebrar o verão com alegria e boa disposição».
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Ameaça de abate da casa de Florentino Duarte arrebata paixões
Câmara sadina pede planta e dá esperança a agricultor da Arrábida A luta de Florentino Duarte tem apaixonado a opinião pública. A chegada do camartelo está prevista há muito tempo. O advogado do agricultor sente haver agora uma saída.
estar «mais tranquilo e calmo, mas até á decisão final terei dificuldade em dormir descansado».
DR
Prazo para demolição expirou a 19 de Julho
É um sinal de esperança para Florentino Duarte, o agricultor que tem ordem do tribunal de Setúbal para demolir voluntariamente a construção clandestina onde habita há 28 anos, no Parque Natural da Arrábida junto à Aldeia da Piedade. A Câmara de Setúbal escreveu-lhe uma carta onde lhe solicita a apresentação da planta topográfica da área onde se localiza a habitação no prazo de 20 dias. O advogado Manuel Pinho, que representa o agricultor, considera estar aqui uma possibilidade forte do processo vir a ser revisto. Para Manuel Pinho, estarão reunidas condições para requerer uma revisão processual, apelando ao designado «princípio da igualdade», consagrado na Constituição, uma vez que, segundo diz o jurista, o Instituto Geográfico do Exército
O casal de agricultores sente o -cutelo sobre a cabeça há mais de vinte anos
mostra que em 1971 já existiam terrenos repartidos em quintas sem qualquer construção embora esse facto «não tenha inviabilizado o licenciamento de centenas de habitações no Parque, ao contrário do que sucedeu com a de Florentino
Duarte, apesar das tentativas realizadas em 1984 e em 2002», sublinha. Para já, Florentino Duarte «quer ver para crer», continuando a recear pelo futuro da casa onde vive uma família de sete pessoas. O agricultor admite ao Semmais
Dez edifícios para derrubar no PNA Segundo fonte do ICNB, no Parque da Arrábida, existem cerca de uma dezena de habitações ilegais, cuja demolição poderá vir a ser ordenada em breve, estando a decorrer os respectivos processos. Entre os edifícios sinalizados para demolir encontrase os três restaurantes edificados ilegalmente sobre o plano de água do Portinho da Arrábida, segundo o Plano de Ordenamento da Orla Costeira. O programa de demolições na Arrábida teve início a 18 de Dezembro de 2007, com o abate de sete pequenas infra-estruturas clandestinas junto ao Portinho, já em avançado estado de degradação
O agricultor a quem o tribunal deu um prazo até dia 19 de Junho para demolir voluntariamente a construção clandestina não obedeceu à notificação judicial, mesmo sabendo que a qualquer momento as máquinas do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) lhe poderão entrar pelo terreno a dentro e deitar o imóvel por terra. Uma operação que o agricultor - que explora meio hectare de terra no parque natural - diz não poder pagar, como lhe compete, justificando que neste momento vive dos biscates que vai fazendo entre as quintas daquela zona da serra e do que produz na sua pequena horta. Florentino Duarte tem medo que o Estado lhe venha a apresentar uma conta «muito pesada», dado que a mais recente demolição coerciva na zona, que deitou abaixo a moradia da advogada Ana Merelo - mulher do então secretário de Estado da Justiça, José Magalhães - teve um custo de 85 mil euros. Foi há um ano, num processo que visava também o T2 de Florentino, que, contudo, viria a escapar, porque a filha do agricultor estava grávida de oito meses.
Diocese de Setúbal ganha três novos padres O bispo de Setúbal, D. Gilberto Canavarro Reis, presidiu, domingo, à ordenação de três novos padres da diocese. Daniel Filipe Moreira Miguel, Daniel João de Brito Nascimento e Leonel Francisco Capinha Neves foram ordenados numa cerimónia na Sé de Setúbal, que esteve cheia para acolher os novos padres da diocese. Para d. Gilberto dos Reis, estes novos padres foram «chamados e tiveram a coragem de responder à vocação. São hoje, com o Bispo e o seu presbitério, sacramento da presença de Jesus, do seu amor e da sua entrega ao serviço da humanidade». Ao acto, assistiu também D. Pedro Villi, Bispo de Bafatá, na Guiné-Bissau, que está em Setúbal por motivos de saúde.
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José Luís Neto, fala da paragem de ‘O Sul’ e dos projectos da “Prima Folia”
«Quisemos fazer do jornal um capital de imaginação» Após um ano e meio de edições o jornal da ‘Prima Folia’ prepara uma paragem técnica.O líder da Associação diz tratar-se apenas de uma pausa. E não esquece que a instituição que dirige tem outros trunfos e «muita criatividade»
SM – Podemos relembrar de onde veio a ideia da criação de O Sul… J.L.N - O Sul nasce de uma necessidade. Numa região impar, onde se reúnem criadores e autores dos mais diversos ramos, não há um meio eficaz de o comunicar às pessoas. A divulgação da muita e boa cultura que se produz, tem passado, invariavelmente, pela publicidade institucional, assegurada maioritariamente pelas autarquias. Se a cultura estiver unicamente ligada a essas organizações, que não têm vocação de produção cultural relevante, não há a necessária independência e contraditório, que asse-
“
Ficamos felizes com o surgimento de novos jornais gémeos em espírito, como o ‘Rosa Maria’, em Lisboa, ou o ‘Fazendo’, no Funchal. Já valeu a pena!”
Leonardo da Silva
Semmais - Após quatro números de O Sul como encarte do Sem Mais, que balanço faz desta nova fase do jornal cultural da cooperativa Prima Folia? José Luís Neto - Cumpre-me agradecer ao Semmais a oportunidade que nos deu. O Sul aumentou a sua tiragem em mais 500%, a sua distribuição passou de 3 para 13 concelhos e usufrui da experiência e colaboração estreita com um periódico de créditos firmados. Nessa perspectiva, partilhamo-nos com muitas mais pessoas, pelo que o balanço só pode ser positivo. Não fazemos O Sul para nós, mas para todos. No entanto, O Sul é um jornal de contracultura, gerado a partir da seiva criativa da Margem Sul, que trouxe uma nova transparência ao discurso público e veio demonstrar que, substantivamente, uma sociedade aberta, culta e inclusiva, ainda está por fazer. A cumplicidade com o Semmais é também uma solidariedade de convicções. De momento perdemos entre 60 a 70% dos anunciantes, o que nos obriga a fazer uma pausa na edição em papel, que queremos que seja breve, de modo a encontrarmos fontes de financiamento mais sólidas. Seguiremos entretanto on line. Dizemos até já, e não adeus, pois o que justifica o aparecimento deste jornal mantém-se tão actual que não há-de ser uma questão pequenina, como a financeira, que o impedirá. O capital mais importante dos povos é a imaginação.
José Luís Neto, presidente da Prima Folia
gure a livre escolha das pessoas. A Prima Folia também é um produtor de cultura e não quis manter-se à mercê de humores arbitrários. Juntos com o António Serzedelo e o Fernando Dacosta, sonhámos este O Sul, em que muitos outros também contribuíram, que serviria para o ressurgimento da utilidade do jornal, não dedicado às notícias, mas antes à sua “mastigação” e à discussão. Em simultâneo, deveria servir para divulgar o que por cá se faz e ser assumidamente um periódico aberto a quem nele queira escrever. Bem, não mudámos o mundo, tão pouco o jornalismo, mas ficamos felizes, por um lado com o surgimento de novos jornais gémeos em espírito, como o Rosa Maria em Lisboa ou o Fazendo no Faial e, por outro, ainda por cá andarmos. SM - Para além de O Sul, que outros projectos tem a cooperativa Prima Folia? J.L.N. - O primeiro projecto é a Academia Problemática e Obscura, que fará, dentro de dias, quatro anos de existência. Trata-se de um espaço aberto e comunitário de tertúlia. Ali respira-se o espírito libertino e libertário que tanta falta nos faz. Tudo emana dela. A liberdade, para além de uma ideia, tem de ser algo sensorialmente apreensível, para se tornar real. Outros dois projectos continuam a ser negociados, com avanços e recuos, ao longo dos últimos anos.
Um é o “museu do negro”. É uma questão de elementar justiça que as comunidades africanas, que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento económico, social e cultural nos últimos seiscentos anos, tenham o seu lugar na história. 10% do nosso ADN é Subsaariano. Um país sem memória é um país paralisado. Estou em crer que, se avançarmos em conjunto com o município de Alcácer do Sal, o contributo desta região, ao nível cultural, passa a ser efec-
tivamente relevante. Outro projecto, que estamos em crer que também é de profundo alcance, é a criação do CAO, Centro de Artes e Ofícios, que estamos a tentar levar para a frente com a Escola Profissional de Setúbal. Trata-se de criar um conjunto coerente de cursos profissionais, na área das artes e ofícios, que permitam criar centralidade cultural na Margem Sul. Se conseguirmos a criação e assegurarmos a continuidade destes projectos, estaremos em condições de seriamente candidatar esta região, quer individualmente a Capitais Nacionais da Cultura, quer como conjunto, a
Capital Europeia da Cultura. Falta um desígnio para sabermos onde vamos. Penso que a Prima Folia foi a única instituição claramente revoltada pelo encerramento da universidade em Setúbal. Tal demonstra que as elites locais estão estafadas e que não há quem defenda a região. SM - Isso parece mais um discurso político que cultural? J.L.N. - É um discurso activista, simultaneamente educativo, cultural e político, pois são inseparáveis. Mais importante ainda, é um discurso realista. Vivemos hoje numa conjuntura em que uma elite se agarrou aos comandos do Estado desde o 25 de Abril, semeando ilusões e que teima em não o largar. Em simultâneo, a geração mais bem preparada de sempre em Portugal, é obrigada a estar desempregada ou precária, mendiga guarida em casa dos pais e é tratada como um incómodo. Somos a apelidada “geração rasca”, pertenço-lhe. A “geração rasca” é tudo menos isso e hoje, já na casa dos 30 anos, com preparação académica por um lado e com a prática do desenrascanço permanente por outro, vai entrar cada vez mais na cena política.
SM – Isso quer dizer que a política de hoje precisa de ‘políticos’ jovens e mais radicais… J.L.N. - O tempo favorecenos. Somos mais novos, somos mais instruídos, somos mais universalistas e dentro de poucos anos seremos mais numerosos. Ou abrem espaço nas estruturas e deixam-nos partilhar das decisões colectivas, ou levam uma vassourada. Se a Prima Folia fosse a eleições nas próximas autárquicas, ainda corria o risco de as ganhar. Porém, não é isso que nos preocupa actualmente. O que nos interessa, de facto, é que o movimento de cidadãos, que a Prima Folia representa, está cada vez mais activo. Há urgência para implementar as novas soluções que preconizamos. Todas as gerações estão, agora, tão à rasca como nós. Isso faz com que os tempos que vivemos sejam um problema de uma vasta maioria. Nos primeiros cinco meses deste ano temos mais do dobro dos associados face aos anteriores três anos e meio. Isto é encorajador e é, simultaneamente, um sinal claro para quem tenha vista nos olhos. Contam connosco para agir e, porque não?! Pub.
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Política
Pedro do Ó Ramos realça papel das instituições de solidariedade social
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desemprego, o aumento da pobreza e a situação difícil das famílias no distrito foram os assuntos em destaque na reunião entre os deputados do PSD e o Bispo de Setúbal, D. Gilberto Canavarro, que decorreu esta semana. Nos dias que correm, existem «cada vez mais pessoas» a necessitarem da ajuda de instituições para sobreviver e Pedro do Ó Ramos, líder da distrital ‘laranja’ sublinha a grande preocupação do Bispo de Setúbal com a actual situação das famílias portuguesas, realçando o «excelente trabalho desenvolvido pelas instituições particulares de solidariedade social, que muitas vezes se substituem ao próprio Estado, e também pelas paróquias». O deputado refere ainda
O líder reconhece empenho do Bispo nas questões sociais
que «apesar de todas as dificuldades porque passam as instituições particulares de solidariedade social, estas continuam a fazer de forma exemplar o seu trabalho». Pedro do Ó Ramos realça ainda que o Programa de Emergência Social vai ser implementado ainda este ano pelo Governo, uma vez que
o distrito de Setúbal é o quarto maior do País, apresentando uma «realidade sócio-económica preocupante, que se reflecte nas famílias da região. Este é um assunto para o qual o PSD tem alertado ao longo dos últimos anos». Para Pedro do Ó Ramos, para que Portugal possa sair da «profunda crise» em que
se encontra são necessárias «medidas exigentes», como as que foram recentemente anunciadas pelo Governo e que exigem «grandes sacrifícios» de todos, respeitando sempre os mais desfavorecidos. Estas medidas, permitirão dar resposta à «grave crise económico-financeira» que o País atravessa. E conclui: «Estas são decisões que afectam a vida de todos os portugueses. É preciso falar a verdade, para que todos possam compreender o que está a ser feito», acrescentando que: «O Governo com os cortes, alguns já efectuados, outros anunciados, na pesada máquina do Estado, está também a dar o exemplo de que é preciso que todos façamos esforços para ultrapassar esta crise o mais depressa possível».
PCP questiona o Governo sobre resíduos perigosos Os deputados do PCP, Bruno Dias, Francisco Lopes e Paula Santos, questionaram, através dos Ministérios do Ambiente e do Ordenamento do Território e da Economia, que conhecimento tem o Governo sobre os resíduos perigosos nas instalações da ex-CPB/Companhia Petroquímica do Barreiro, na sequência do incêndio de 2 de Julho passado, e quais as medidas tomadas pelas autoridades competentes para fazer face a este problema. Segundo os comunistas, «muitas dezenas» de recipientes com capacidade de 200 litros e outras de menor dimensão, de produtos químicos considerados resíduos perigosos para a saúde e para o ambiente, estão espalhados e em degradação avançada, «sem que haja a actuação» das entidades competentes. Em resultado da paragem da produção e
encerramento das instalações industriais, a irresponsabilidade em relação às condições de segurança e às condições ambientais têm vindo «a manter-se». Já foram retiradas das instalações cerca de 14 toneladas de óxido de propileno, isto depois de Sindicato SITE SUL ter denunciado publicamente a situação. No entanto, as condições para a saúde e para o ambiente continuam, na opinião do Sindicato, a «não serem tratadas convenientemente». O mais grave, sublinha a estrutura sindical, é que as instalações têm vindo ao longo do tempo a ser «roubadas e vandalizadas», antes e depois da decisão do Tribunal do Comércio em relação ao processo de insolvência, e o responsável da empresa «não tem sido» responsabilizado pela situação nas instalações.
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Mais de Dez mil alunos e mil docentes no ensino superior da região O ensino superior no distrito de Setúbal apresenta uma vasta oferta ao nível das licenciaturas, nas áreas das ciências sociais e nas áreas da gestão e tecnologia, mas com um leque também alargado de oferta no que se refere a doutoramentos e pós graduações. Os pólos do Instituto Piaget, em Almada e Santo André, as várias escolas superiores incluídas no Instituto Politécnico de Setúbal, quer na capital de distrito quer no Barreiro, e a Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, em Almada, reúnem mais de uma dezena de milhar de alunos nos vários cursos que são ministrados por perto de mil docentes. Em Setúbal, no IPS, as Escolas Superiores de Educação, Ciências EmprePub.
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sariais, Saúde e Tecnologia movimentam perto de 6500 alunos por ano. Apesar disso, os mais de vinte cursos, diurnos e nocturnos, não trouxeram à cidade a vida académica que se pode encontrar em outras cidades universitárias. A distância da instituição ao centro da cidade pode ser uma das explicações para a pouca visibilidade e aproximação entre os habitantes locais e os estudantes. O facto de muitos dos alunos serem oriundos de localidades próximas, e por isso efectuarem diariamente a viagem de regresso a casa, pode ser outra das justificações. O que é certo é que, com excepção da Semana Académica e da “Recepção ao caloiro”, poucas vezes são vistos trajes académicos pelas ruas da baixa setubalense.
Instituto Politécnico de Setúbal já conta com 6.700 estudantes
Universo científico ao serviço do desenvolvimento regional Com cerca de 6.700 estudantes, 500 docentes e 200 funcionários não docentes, o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) conta actualmente com uma oferta formativa que inclui 24 cursos de 1.º ciclo (Licenciaturas), 20 cursos de 2.º ciclo (Mestrados), 27 cursos de Pós-graduação e 12 Cursos de Especialização Tecnológica (CET). O aumento do número de cursos, especialmente em horário pós-laboral, a par da diversificação da oferta formativa, suportada numa sólida política de qualidade do ensino e da investigação em estreita articulação com as necessidades sociais e do mercado
de trabalho, contribuem para uma oferta flexível e adequada aos diferentes perfis de formação dos estudantes que pretendam prosseguir os estudos ou dos profissionais que visem aprofundar competências e adquirir conhecimentos técnico-científicos. A natureza da formação oferecida pelo IPS tem potenciado o estabelecimento de dezenas de protocolos de colaboração com diversas instituições do distrito de Setúbal, no âmbito da organização de estágios curriculares, a fixação de quadros técnicos nas instituições, a (re)qualificação de profissionais e a prestação de serviços em diferentes áreas.
Esta dinâmica tem potenciado igualmente a criação de redes de cooperação inter-institucional e uma contribuição efectiva para o desenvolvimento regional. A aposta no empreendedorismo constitui ainda uma linha motriz, destacandose o projecto Smart Paint, vencedor do concurso Nacional Poliempreende em 2010. No plano internacional, o envolvimento do IPS tem-se centrado no estabelecimento de dezenas de parcerias com instituições congéneres europeias, no âmbito de programas comunitários, e ainda com a América Latina. Conta actualmente com uma centena
e meia de acordos de cooperação, com destaque para os países europeus e para o Brasil, com o qual vai iniciar um MBA em parceria. O IPS integra actualmente cinco Escolas Superiores – Educação, Tecnologia de Setúbal, Ciências Empresariais, Tecnologia do Barreiro e Saúde. As Escolas situamse entre os campi de Setúbal e do Barreiro, em edifícios modernos, pensados e executados de raiz e dotados de um conjunto de equipamentos e serviços de grande qualidade, com laboratórios e centros de recursos bem equipados e adaptados a qualquer das áreas de actuação.
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Carlucci American International School of Lisbon Alargar horizontes pelas diversas áreas do conhecimento
É a única escola em Portugal reconhecida pelo Departamento de Estado Norte Americano. A CAISL é ainda homologada pela New England Association of Schools and Colleges (NEASC), pelo Council of International Schools (CIS) e pelo Ministério de Educação de Portugal. Além do High School Diploma Program, com o qual saem os alunos que fazem a sua graduação na CAISL, a instituição oferece ainda o International Baccalaureate (IB) nos últimos dois níveis de ensino (11.º e 12.º anos), possibilitando várias formas de ingresso a Universidades em todo o mundo. O ensino é em inglês, mas inclui um extenso programa da língua portuguesa, não só para nativos mas também para todos os outros, que aprendem português como língua estrangeira. A distinção do ensino americano Uma das características da educação americana é a amplitude do conhecimento. Ao contrário da educação portuguesa, em que os alunos escolhem a sua área de estudo quando deixam o 9.º ano, o sistema americano acredita que a educação de um jovem deve incluir tanto Matemática, Literatura, Línguas Estrangeiras, Música, Arte e Desporto. «Por outras palavras, deve ser tão completa e geral quanto possível para poder alargar horizontes e incutir o apreço e respeito pelas diversas áreas do conhecimento», explica Blannie Curtis, a directora da Escola. Mas este apreço e respeito também é trabalhado de outras formas: «A educação americana acredita que um aluno não pode aprender a não ser que ele próprio tome parte activa na sua própria educação. Participar na aula, fazer perguntas, pensar de forma crítica, trabalhar em grupo, são também formas de aprendizagem que incutimos desde cedo nos nossos alunos», enfatiza a responsável. Para Blannie Curtis, «Enquanto um certo nível de
conhecimento pode ser adquirido através do estudo por livros e exames, uma boa educação faz com que o aluno saiba aplicar o que aprende, aos problemas da vida diária e saiba trabalhar com terceiros para encontrar soluções». Este aspecto é muito visível em algumas das atividades que a escola dinamiza como por exemplo o “Iberian Model United Nations”, que é organizado anualmente pela CAISL e que atrai escolas de vários países. Nesta actividade, que dura três dias e é inteiramente organizada por alunos, cada participante estuda e tenta entender as políticas do país que vai representar e debate de forma parlamentar os temas que são propostos pelos próprios alunos até chegarem a propostas de resolução. Outro exemplo é a “Middle School Cross-Curricular Unit” em que alunos do 6.º, 7.º e 8.º anos se juntam durante uma semana, e se organizam em equipas para resolverem um problema – o desafio deste ano foi criar de raiz um musical e cada uma das seis equipa escreveu o argumento, desenhou e pintou cenários, representou os papéis, fez os adereços, um trailer e a publicidade para o mesmo, e no fim, analisaram o impacto que a publicidade teve para o sucesso do seu musical. Desta forma desenvolve-se a criatividade, o espírito de equipa e a liderança, ao mesmo tempo que os alunos recorrem a diferentes disciplinas para conseguirem superar os desafios.
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Ensino ‘à americana’ numa escola exemplar
A importância das actividades extra-curriculares Os americanos também acreditam que muita da aprendizagem é feita fora da sala de aula, nas actividades extra curriculares. Alunos que vão às aulas, mas não participam em actividades extra-curriculares estão a perder muito do que a educação americana tem para oferecer: o desporto, por exemplo, além das capacidades e habilidades físicas, também ensina compromisso e cooperação; o programa de serviço comunitário ensina
No passado dia 8 de Junho, a CAISL inaugurou novos espaços no seu campus, um projeto arrojado que inclui um ginásio coberto de 1,400 m2, mais de 10,000 m2 de campos de desporto exteriores, um teatro com 450 lugares e salas específicas de música e arte com todas as comodidades que um aluno empenhado pode desejar. Durante este
evento, os alunos mostraram o que este tipo de educação pode fazer por eles: apresentaram discursos escritos pelos próprios com a atitude destemida de um profissional, receberam e acompanharam as personalidades que a escola convidou com serenidade e confiança, lideraram estudantes mais novos nos papéis de jornalistas e de anfitriões.
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Um espaço arrojado
altruísmo e participação social; as aulas de teatro despertam a criatividade e estimulam a
expressão; o Student Council ensina a trabalhar democraticamente dentro de uma
estrutura através da análise de problemas e do acordo de soluções. «A História tem mostrado que não é o aluno que tem melhores notas e que apenas se concentra no estudo que é mais bem sucedido e que faz a diferença. Os verdadeiros líderes são aqueles que são entusiastas pela vida e pela aprendizagem e que procuram constantemente superar-se em tudo o que fazem. É esta
chama de entusiasmo que a educação americana procura acalentar e que nós adoptámos», explica a diretora. E acrescenta: «O mundo está a evoluir tão depressa, que temos nas nossas mãos a difícil tarefa de preparar as crianças para profissões que, porventura, ainda não existem hoje. Tornase, por isso, mais importante ensinar os jovens a aprender, a descobrir, a procurar e a pensar por si próprios».
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Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento Vinte anos de actividade sempre a crescer
Ensino de qualidade ao serviço mercado de trabalho
A comemorar vinte anos de actividade, a Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento (EPED), no Monte de Caparica, continua a ser uma referência para mais de uma centena de médias e grandes empresas da grande Lisboa, que procuram os seus formandos. Foi a primeira escola do género a «construir e a implementar» o curso de Gestão do Ambiente, numa altura em que os ditames europeus obrigaram Pub.
o país a olhar para as questões da sustentabilidade do ambiente. «Fomos percursores nessa área e os primeiros a formar técnicos das autarquias nessas áreas», explica o director da EPED, José Arede Ferreira. Foi também nesse período que arrancou no país o ensino profissional, por via dos fundos comunitários e a instituição não mais parou de «crescer e consolidar a sua actuação no mercado o ensino profissional e na formação de técnicos especializados. «Desenvolvemos um tipo de ensino que assenta nos pilares teóricos, capacidades práticas, mas muito virado para a questão humana», explica Paulo Martins, o director pedagógico. 400 alunos e seis cursos O arranque da EPED esteve ligado ao Projecto PETRA, com a Uninova e outras instituições públicas, nomeadamente a Faculdade de Ciências e Tecnologia de Almada, e as câmaras de Almada e Lisboa, no núcleo duro. Mas, segundo José Arede, «a necessidade de adequar a Escola a um crescimento que não mais parou, levou a que
cursos adequados ao mercado e que cumprem a identidade de uma escola que é muito reconhecida pela qualidade do ensino que ministra. Podemos afirmar com grande orgulho que cerca de 85 por cento dos nossos alunos concluem o curso e cerca de 70 por cento garantem empregabilidade», enfatiza o director José Arede. 70% de empregabilidade
DR
Nasceu em 1990 e foi pioneira no lançamento de curso ligado à gestão do Ambiente. Desde dessa altura não mais parou de crescer. Conta com quatro centenas de alunos e é reconhecida por grandes empresas da Grande Lisboa.
José Arede (director) e Paulo Martins (director pedagógico)
fossem criadas outras alternativas, procura de espaço próprio e criação da actual cooperativa COPEFAP. A instituição, que dispõe de instalações num espaço com 3 hectares, conta já com cerca de 400 alunos, distribuídos por
seis cursos: Técnico de Gestão; Técnico de Gestão do Ambiente; Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Técnicos de Electrónica e Telecomunicações; Técnico de Análise Laboratorial e Animador Sociocultural. «São
Paulo Martins, acentua, por seu turno, que a prova de que a EPED tem um perfil técnico e conceito estratégico e curricular adequado às necessidades pode medir-se pelo facto de «Estarmos muito perto da capacidade instalada». Os dois responsáveis acrescentam ainda que o modelo de ensino ministrado «está longe de ser movido pelo
Jardim de infância e novo curso ligada à área da Saúde O novo projecto da EPED vai arrancar no próximo ano. A criação de uma cresce e jardim de infância vai ser uma realidade na Quinta do Anjo, com capacidade para 180 crianças. «Era um dos nossos objectivos de longa data e agora foi possível conseguir os meios financeiros para o concretizar», explica José Arede. O equipamento, cujo projecto de construção aguarda a fase de concessão da empreitada, deverá arrancar já no próximo ano lectivo. A criação de um curso ligado à área da Saúde é outro objectivo em curso, sendo que deverá entrar em funcionamento no ano lectivo 2012-2013.
facilitismo». A prova é que muitos dos formandos da EPED chegam mesmo a empresas como as exigentes unidades da Autoeuropa, Refrige ou Siderurgia Nacional. «Costumo dizer aos nossos alunos que quanto mais fácil for a escola mais difícil será a vida, que já não é nada fácil», afirma José Arede. E atira: «A escola também é para disciplinar», porque infelizmente, sugere, «a base familiar de muitos alunos já não é o que era em outros tempos». O conceito escolar da EPED apresenta outras nuances não dispiciendas. «Temos um gabinete de psicologia e orientação, que acompanha o aluno ao longo dos três anos de curso e um gabinete de divulgação e inserção, com o objectivo de apoiar a relação com o mercado pós-curso», explica o director pedagógico Paulo Martins. E para acompanhar tão grande número de alunos, a instituição conta com um universo de cerca de 50 docentes e 40 funcionários, daí que, conclui o responsável máximo da Escola, «somos também desde há vinte anos um grande empregador no concelho de Almada».
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SinesTecnopolo conta com academia de formação, incubadora de empresas e unidade de gestão de conhecimento
Para dar força à sub-região do Alentejo Litoral
De que unidades estamos a falar? A “SinesTec Inovação e Conhecimento”, para estimular e gerir o fluxo de conhecimento e tecnologia entre as Universidades, PolitécniPub.
cos, empresas e mercados; a “SinesTec Incubação e Empreendedorismo”, para facilitar a criação e o crescimento de empresas através da oferta de serviços de valor acrescentado agregados à possibilidade de incubação em instalações de elevada qualidade; e a “SinesTec Academia”, que oferece um perfil de formação impar na região do Alentejo Litoral. Estas três áreas têm como principais contributos o efeito de sinergia e a consequente atracção e fixação de empresas e pessoas, servindo de âncora para atingir a visão delineada de criação de riqueza com base na inovação, no conhecimento ou tecnologia. Vincando uma imagem de qualidade e de capacidade
competitiva desta sub-região, a projectar nacional e internacionalmente. Quais os parceiros envolvidos e o porquê da localização em Sines? O Sines Tecnopolo é uma associação fundada pelo Município de Sines, as Universidades do Algarve e de Évora e os Institutos Politécnico de Beja e de Setúbal, a que acresceu mais tarde a Associação Empresarial de Sines e a Leadership Business Consulting SA. A localização de uma organização desta natureza em Sines é uma consequência directa da sua relevância nacional no sector energético e portuário, do forte dinamismo empresarial, e dos seus impactos ao nível do
Fotos: DR
Semmais - Qual a visão estratégica que presidiu à constituição desta unidade, tendo em conta as três vertentes que fazem parte do conceito da instituição? Trata-se de um projecto pioneiro na região do Alentejo, cuja visão estratégica é a de aumentar a riqueza na região, promovendo a cultura da inovação e da competitividade das empresas e instituições baseadas no conhecimento. Para este efeito foram criadas três unidades distintas e complementares.
A instituição está localizada em Sines, por se tratar de uma zona de forte crescimento e emprego
emprego. O forte e contínuo investimento neste território é gerador de um contexto favorável à emergência de novas iniciativas empresariais, funcionado o Sines Tecnopolo como um catalizador deste processo.
Que valor atribui a instituição ao empreendedorismo no quadro actual da região? Hoje, mais do que nunca, é reconhecida a necessidade de apostar na inovação, nas novas tecnologias e processos, de forma a modernizar e dinamizar a economia e restaurar um clima de confiança, sendo este o principal papel do empreendedorismo. Constitui cada vez mais uma alternativa de emprego, podendo surgir da necessidade ou da ambição do individuo. Pode ser mais arriscado mas também mais recompensador e imprescindível face aos grandes níveis de desemprego. Na área da formação, qual a oferta, saídas profissionais e especialização? A SinesTec Academia tende a direccionar a sua oferta formativa para as áreas de expertising do Sines Tecnopolo: a economia do mar e as energias. Para além destas áreas, é disponibilizada oferta diversificada em diversas áreas do conhecimento, podendo-se actualmente destacar a de higiene e segurança no trabalho, gestão e administra-
ção e a psicossocial. O plano de formação anual é direccionado para vários níveis de aprendizagem e qualificação, sendo de destacar a oferta formativa pós-graduada, um nível pós-universitário, em que o Sines Tecnopolo é pioneiro no Litoral Alentejano, e que só é possível pela natureza de alguns dos seus associados. Igualmente importante é a formação à medida, organizada para grupos ou para empresas de acordo com as necessidades de formação identificadas, pelos próprios ou pela SinesTec Academia, pois existe internamente know-how que permite diagnósticar necessidades de formação, convertíveis em planos de formação ou em acções de formação à medida das necessidades identificadas. Qual o número de alunos e corpo docente? Desde 12 de Janeiro de 2009, data na qual iniciou a sua actividade formativa, a SinesTec Academia, conferiu competências de natureza distinta a mais de 1500 formandos/ alunos, no âmbito dos dife-
Incubadora de sucesso O SinesTecnopolo dispõe de 21 espaços para albergar iniciativas empresariais ligadas à indústria ligeira e à investigação, com capacidade para se adaptar as reais necessidades de cada empresa. A incubadora disponibiliza também um auditório, e diversas salas de reuniões/formação às empresas, sendo que estes espaços são cedidos de forma. O apoio do Sines Tecnopolo na criação de empresas é constante e vai desde a origem da ideia até aos primeiros contactos com clientes e/ou com sistemas
de financiamento. Criada em Novembri de 2009, a taxa de ocupação ronda os 70%, registandose já, segundo os seus responsáveis, «casos de inequívoco sucesso», exemplos da “Objectivú” e da “Rephase”. O projecto Sines Tecnopolo desenvolve-se em torno dos temas Economia do Mar e Energias. Existindo no entanto abertura para acolher projectos, iniciativas e empresas noutras áreas, desde que a inovação e a tecnologia estejam presentes.
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Tiago Santos, director executivo do SinesTecnopolo está à frente de um projecto desafiante
rentes níveis formativo. Para a dimensão do sucesso deste projecto têm contribuído os mais de 100 docentes e formadores que colaboram com o Sines Tecnopolo, muitos dos quais pertencentes às instituições de ensino superior associadas, bem como as parcerias estabelecidas com entidades especialistas em determinadas áreas do conhecimento, que têm permitido a inovação e a resposta a nePub.
cessidades diagnosticadas na região e nas quais o Sines Tecnopolo entende ser uma mais valia. Há um perfil estratégico de ir ao encontro das necessidades da região? A oferta formativa do Sines Tecnopolo é um resultado directo de diagnósticos de necessidades de formação com carácter prospectivo, um dos quais realizados no Distrito
de Setubal e outro no Concelho de Sines. Para além deste processo formal, existe uma constante postura de diagnóstico na relação estabelecida quotidianamente com as empresas e demais organizações, bem como com o público em geral. Consequentemente a nossa intervenção formativa é uma resposta constante às necessidades presentes da região, e uma resposta pró-activa às necessidades futuras.
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St. Peter’s School Inovar e recriar num projecto educativo de excelência
«Somos um oásis no campo do ensino e os resultados dos últimos exames comprovam-no»
Que balanço é que traça do ano lectivo 2010/2011 no colégio St. Peter´s School? O ano lectivo correu bem. Continuamos a ser um grupo forte e coeso, com um projecto educativo que, de uma forma dinâmica, se vai regulando a si próprio. Em educação, nada é estático nem igual, nada se repete, tudo se transforma. Temos a consciência de que o fazemos de uma forma sistemática e diária para que essa mudança seja algo de melhor para os nossos alunos. Faço um balanço muito positivo. Já estamos a trabalhar em força no próximo ano lectivo. Queremos continuar a inovar e a recriar. O nosso lema para Pub.
o ano lectivo 2011/2012 é “Criar, Alcançar e Inspirar”. Quer dizer então que estamos perante um projecto educativo muito sólido? Que factores contribuem para essa realidade? O empenho dos professores é fundamental. A qualidade e o trabalho dos professores é de enaltecer. No ensino secundário, o colégio tem um acréscimo de carga lectiva em comparação com o ensino público. Por exemplo, se lá fora os alunos têm 3 horas de Matemática, no nosso colégio essa carga horária aumenta para o dobro, por semana. Depois ainda existe muito trabalho indi-
vidualizado. Aquilo que nós hoje colhemos é o que semeamos ao longo do ano lectivo. Não se fazem omoletes sem ovos. Aqui não há sortes. O aluno tem de estar bem preparado para que o exame corra bem. Não há milagres, nada cai do céu, só o trabalho pode dar frutos. Os resultados dos exames já chegaram e parece que são muito satisfatórios… Sim, confirmo. Nos resultados do 9.º ano, no Português e na Matemática tivemos resultados completamente opostos àqueles que foram divulgados na Comunicação Social. A nível nacional, no Português, os resultados bai-
xaram significativamente, e na Matemática, as negativas subiram em flecha, alegadamente por causa da nova exigência dos programas, que apelam mais ao raciocínio em detrimento da mecanização. Talvez os nossos jovens ainda não estejam muito bem preparados para isso, mas, aqui no nosso colégio, não. Pelo contrário, 50 por cento dos nossos alunos obtiveram nível 4, de zero a cinco, o que é fantástico. Descolamos completamente daquilo que se fala a nível nacional. No secundário, ainda não tivemos tempo para fazer as estatísticas mas, de um maneira geral, ficámos muito contentes com os resultados, porque dignificamnos muito. Ao nível do 12.º ano, na matemática, tivemos uma boa quantidade de notas 19 e 20, o que não é, de todo, frequente. Já na Fisico-Química, os resultados, a nível nacional, as médias são uma calamidade no ensino secundário. Aqui tivemos resultados muito bons a Biologia, Economia, Geografia, a Desenho… Como tem decorrido a saída profissional dos vossos alunos? Temos uma faixa significativa de alunos do secundário que aspira seguir a Medicina, cuja média de acesso ronda os 18,5 valores. É já uma tradição no nosso colégio. E eles conseguem entrar em Medicina e ingressar no ensino superior em Portugal, no Reino Unido e nos Estados Unidos. As candidaturas e todo o processo, com relatório, ficam a cargo do nosso colégio.
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O colégio, onde mora a excelência educativa, aplaude a chegada das pautas dos exames dos seus cerca de mil alunos. É que os resultados do 9.º ano e do secundário contrastam com os do panorama nacional. O projecto de Palmela continua empenhado em formar bons alunos e em transmitir para o exterior o trabalho acrescido dos professores e o perfil sério da instituição.
Isabel Simão dirige um projecto consolidado
«Queremos continuar a ser respeitados no mundo do ensino»
O vosso grande sonho ainda está por concretizar? Nós sonhamos todos os dias. Acima de tudo, queremos continuar a ser dignos e respeitados no mundo da educação. Queremos demonstrar, cada vez mais, que somos uma instituição séria e com muita paixão por aquilo que fazemos, com um currículo bilingue, que distância o nível dos nossos alunos, dos alunos de um currículo nacional. A crise tem, de alguma forma, afectado a inscrição ou a desistência de alunos? Até nessa área andamos em contra-ciclo com o que se passa a nível nacional. Pelo contrário, temos tido uma procura muito grande ao ní-
vel de novas inscrições. No entanto, registaram-se algumas saídas de alunos, fruto de instabilidade financeira de algumas famílias, o que foi insignificante. Já desistiram de lutar pelo vosso complexo desportivo que aguarda aprovação há cerca de três anos? Continuamos a aguardar pela resposta do município. A partir de Setembro vamos, de novo, retomar esse processo. O projecto já foi aprovado pelo Instituto do Desporto. Temos dois campos de ténis, dois campos polivalentes relvados, um ginásio e várias salas de actividades desportivas e artísticas. Mas, o que nos faz imensa falta é um campo desportivo mais amplo e com medidas regulamentares, para provas nacionais e internacionais. Para um colégio como o nosso, justifica-se esse polidesportivo. O equipamento será depois aberto à comunidade. O município só tem a ganhar com este nosso sonho.
«Sempre sonhei com a área educativa» Isabel Simão confessa que jamais imaginou estar envolvida num projecto altamente profissional e exigente como é o colégio. Localizado na Volta da Pedra, o colégio não pára de ser distinguido pela boa gestão educativa e pela qualidade do ensino. «Desde que brincava com bonecas, fui sempre a professora delas. Nunca tive problemas e dúvidas vocacionais», sublinha a directora. «Sempre me senti muito integrada no mundo da educação. Depois de ter dado aulas, durante 15 anos, decidi criar este colégio privado para demonstrar que o ensino pode ser desenvolvido com mais rigor e qualidade». E conclui: «Com muito orgulho, graças à equipa que fui constituindo, somos um oásis no ensino e os resultados dos últimos exames comprovam-no».
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Colégio do Vale Aprendizagem consolidada e abrangente
O Colégio do Vale, fundado em 1992 e situado entre os concelhos de Almada e do Seixal, é uma instituição de ensino que procura preparar todos os alunos para os difíceis desafios dos nossos dias, assumindo um compromisso individual com cada um deles, visando optimizar os seus desempenhos e as suas características, para que todos possam atingir o seu melhor, independentemente das metas individuais de cada um. O nosso sentido de responsabilidade está na aposta que fazemos diariamente em cada aluno, na forma como participamos no seu percurso de aprendizagem e no facto de situarmos as nossas expectativas no máximo de cada um deles. Cada aluno é um desafio e o nosso principal objectivo é levá-lo a descobrir o melhor de si. Uma vez que a aprendizagem não é um processo segmentado, estático, alheado do mundo ou delimitado por espaços, mas um percurso único e livre que se torna mais profundo quando engloba o aluno na sua totalidade, acreditamos no conceito de um espaço físico único, mas com vastas áreas equipadas especificamente para cada nível de ensino, com espaços lúdicos e desportivos aproPub.
priados, possibilitando um acompanhamento da criança desde o Berçário até ao final do 9º ano. Assim, garantimos, para além de excelentes infraestruturas, um corpo docente competente, estável e em permanente actualização formativa, que promove uma articulação dos conhecimentos na transição dos vários ciclos de ensino. Aprendizagem efectiva de qualidade e autónoma Deste modo, privilegiando uma aprendizagem efectiva, de qualidade e autónoma num ambiente seguro, onde a disciplina é fundamental e as regras necessárias, mas em que os laços que se criam são sólidos e permanecem, o docente (e também os outros funcionários) conjuntamente com a Família, assume um papel de orientador no percurso individual de cada aluno preparando-o para ter sempre uma resposta eficaz, independentemente dos obstáculos que tenha de enfrentar. Preparamos para o futuro, para as descobertas que ainda hão-de ser feitas, apostando numa aprendizagem consolidada e abrangente, onde o saber não é apenas adquirido, mas explorado e reinterpretado, baseada
no domínio de níveis superiores de desempenho das competências e também na participação em projectos externos, onde o nosso trabalho tem sido muitas vezes reconhecido e premiado. No fundo, levamos as nossas crianças até ao amanhã, ajudando-as a descobrir-se e incentivando-as afectiva e intelectualmente. Estamos num mundo em constante mudança, onde os desafios são imprevisíveis e, por isso, estamos permanentemente atentos à realidade que nos rodeia, pois sabemos que não podemos ficar acomodados, observando os sinais exteriores e auto-analisando e auto-avaliando cada etapa do processo para que cada renovação, cada melhoria na nossa estrutura, corresponda realmente às necessidades efectivas. Na sociedade dos nossos dias, a aprendizagem escolar parece estar um pouco distante dos interesses dos nossos adolescentes e jovens, mas o Colégio do Vale aposta em actividades práticas, oficinas, actividades de enriquecimento curricular e actividades extracurriculares que promovem e fomentam a motivação intrínseca dos nossos alunos. Assim, o ensino do Inglês é feito, de forma lúdica, logo desde os 3 anos
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Saber fazer porque cada aluno é um desafio permanente
de idade, integrado no Projecto Curricular e, mais tarde, temos ao dispor Oficinas de Línguas (Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Língua Espanhola) e Oficinas de Matemática, que abrem perspectivas diferentes para a aprendizagem destas áreas e temos também uma vasta oferta de clubes onde os nossos alunos podem explorar outras competências (Clube da Matemática, Clube das Ciências, etc.) e dons artísticos (como no caso do Núcleo de Teatro, do Clube de Jornalismo ou das aulas individuais de órgão, piano, viola e bateria). Revelando sempre uma preocupação pela formação global dos nossos alunos, a componente física também assume um papel muito importante, sendo que todos os alunos frequentam aulas de Ténis e Natação, desde tenra idade, integradas na oferta curricular do Colégio, para além das actividades desportivas extra como a Escola de Futebol, as aulas de Ballet, Karaté ou Ginástica Rítmica e é com muito
orgulho que verificamos que os alunos do Colégio se destacam frequentemente em competições e em campeonatos nacionais. As novas tecnologias constituem igualmente uma aposta do Colégio do Vale fazendo a sua aprendizagem parte integrante do seu projecto educativo, logo desde o jardim-deinfância, procurando, assim, acompanhar a evolução técnico-científica da actualidade e do futuro. Desta forma, enfrentamos os tempos difíceis que atravessamos com optimismo e determinação. Sabemos que os grandes obstáculos do presente e do futuro só serão ultrapassados por gerações competentes, persistentes e responsáveis. Acreditamos que os nossos alunos estarão aptos para realizar novas descobertas e alcançar novos horizontes. Confiamos que marcarão a diferença e contamos com eles na construção de um mundo realmente melhor, mais justo, mais fraterno e mais leal. Eduardo Ventura
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Colégio Campo de Flores marca de qualidade com 43 anos de actividade
«Trabalho e alegria» em nome de projectos de vida timos a dita “crise”. Mas estamos cientes que hoje ninguém pode dizer “desta água não beberei”. São tempos interessantes pelos desafios que criam.
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Semmais - Como é que se convive com 43 anos de serviço à educação? João Rafel Almeida - O nosso Colégio Campo de Flores afirma-se por uma narrativa muito própria, que em muitos aspectos será verdadeiramente épica. Obra de uma família, pais e filhos, contagiou toda uma comunidade de colaboradores, alunos e famílias, em todos deixando uma marca de grande cultura, de grande criatividade e de grande fraternidade. Facilmente se percebe que a responsabilidade e o espírito de missão têm de estar à altura deste enorme património. É um desafio que toda uma vasta equipa abraça diariamente com total paixão. Direi mesmo que somos uns privilegiados.
O Dr. João Rafael, director do Colégio Campo de Flores, junto de alguns dos seus alunos na festa “Nas Asas da Descoberta”
Como caracterizaria essa “marca” a que se referiu? Sem querer parecer presunçoso, pois penso que muitas escolas o fazem, diria que os nossos valores, bem interiorizados por quantos connosco estão, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, afirmam o trabalho, o rigor, o respeito, a humildade, a capacidade de sonhar e a solidariedade como referências Pub.
na construção do projecto de vida de cada um. O respeito pela individualidade é primordial mas não deixamos de dizer que a nossa riqueza reside no que temos em comum. É curioso que são professores de outras escolas (mesmo no ensino superior) que nos dizem que os nossos alunos têm uma forma de estar diferente e muito positiva.
Hoje, provavelmente, a palavra mais utilizada em Portugal é “crise”. Os alunos e o Colégio também a sentem? Mas há alguma coisa a ocultar? A realidade não pode deixar ninguém indiferente quando há tanta gente a sofrer. Os nossos alunos têm de estar cientes do país e do mundo em que vivem mas têm, igualmente, de saber que
as crises representam oportunidades incríveis para a mudança, para a melhoria, para o crescimento. Esta é a nossa mensagem, esta é a nossa prática. As dificuldades são possibilidades para focarmos melhor o nosso trabalho no que é essencial e potenciar sinergias. Talvez derivada desta nossa atitude não sen-
Então quais são os desafios do Colégio Campo de Flores? Sintetizando bastante. Em termos de infra-estruturas: a nova área desportiva que está em início de construção, o berçário, a creche e a piscina agendadas para o ano lectivo de 2012-2013; Em termos pedagógicos o desafio é contínuo e centra-se na excelência dos resultados de todos os alunos pois não é admissível que algum aluno fique para trás. Conseguimo-lo com dinâmicas pedagógicas centradas no aluno e com formação e auto-formação dos nossos docentes. Alguns desafios estão sob reserva. Qual a palavra que mais gosta de usar? Desculpem mas são duas: trabalho e alegria. Trabalho porque não existem atalhos. Alegria porque contagia e permite tornar-nos criadores de futuro.
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Anti-stress Convites para nova aventura do Harry Potter Esta semana temos convites dez duplos para o filme de aventura/acção “Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte 2”, para ver nos cinemas Zon Lusomundo do Freeport de Alcochete nos dias 23 e 24 deste mês. No épico final, a batalha entre as forces do bem e do mal do mundo dos feiticeiros vai originar uma Guerra sem precedentes. Os riscos nunca foram tão elevados e ninguém está seguro. Mas é Harry Potter quem terá de fazer o sacrifício final, pois a luta com Lord Voldemort aproxima-se. Tudo acaba. Realizado por David Yates (II), a película, com a duração de 130 minutos, conta com interpretações de Alan Rickman, Daniel Radcliffe, Emma Watson (II), Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes e Rupert Grint, entre outros. Participe e ganhe todas as semanas bilhetes duplos para a melhor sala de cinema do País no maior Outlet da Europa, com estacionamento. Para se habilitar ligue 918 047 918 e escolha o horário da sua sessão: 13h30; 16h00; 18h40; 21h20 ou às zero horas, apenas no sábado. A Zon Lusomundo gere 7 salas de cinema, uma delas a maior do País, no Freeport de Alcochete, que oferece as melhores condições aos apreciadores da sétima arte. A capacidade total das salas é superior a mais de 2600 espectadores.
Passatempo José Malhôa “Morena Kuduro” é o título do mais recente álbum de José Malhôa. O disco contém dez temas, de onde se destacam “Amor africano”, “Ninguém pode”, “Nunca ralho com ela” ou o single que dá igualmente nome a este trabalho “Morena Kuduro”. Este CD, que inclui ritmos quentes e baladas, promete animar as pistas de dança e ser presença obrigatória nas festas e romarias que um pouco por todo o lado animam as terras de norte a sul do país. Para se habilitar aos CD´s basta ligar 918 047 918 e solicitar o seu prémio.
Melhores músicas do mundo ‘aterram’ no festival de Sines
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om 36 espectáculos de 23 países, o Festival Músicas do Mundo (FMM) regressa a Sines, entre 22 a 24 e 27 a 30, nos palcos do Castelo e da avenida contígua à praia Vasco da Gama. É considerado o maior evento português de músicas do mundo. São sete dias de concertos no Castelo e na Avenida Vasco da Gama. O festival, desde que foi criado, já foi visto por mais de 500 mil espectadores. Segundo a organização, o evento vai transportar o público para uma viagem pelos sons do planeta. Das harmonias primordiais da Rússia asiática à música urbana da África do Sul, da rebetika grega ao maloya da Ilha de Reunião, do gnawa marroquino ao flamenco extremenho, o FMM mostra o mundo musical em toda a sua diversidade. Do programa é de destacar Congotronics vs Rockers, com 10 músicos da série Congotronics e outros músicos da cena rock alternativa, e o concerto de encer-
+ Cartaz...
Convites “A Flor do Cacto“ O produtor Filipe La Féria adaptou a famosa comédia “A Flor do Cacto” para a actualidade, numa sátira ao Portugal de hoje, contando com grandes actores como Rita Ribeiro, Carlos Quintas, Victor Espadinha, Joel Branco, Helena Rocha, Hugo Rendas, Patrícia Resende e Bruna Andrade. A estreia está agendada para o dia 22 de Junho, pelas 21h30, no Teatro Politeama. “A Flor do Cacto” estreou na Broadway, em Nova Iorque, em Dezembro de 1965, contando com Lauren Bacall no papel de enfermeira, onde foi um dos maiores êxitos teatrais da década ultrapassando as 1200 representações. No final dos anos 60, foi um colossal êxito em Portugal protagonizado por Laura Alves e Paulo Renato, permanecendo durante dois anos em cena no Teatro Monumental, numa grande produção de Vasco Morgado.
Para ser contemplado com os convites e álbuns basta ligar 918 047 918
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Ofertas Semmais
A dupla lendária do reggae Sly & Robbie encerra o festival no Castelo de Sines
ramento do Castelo com a dupla lendária do reggae, Sly & Robbie, acompanhada pelo cantor Junior Reid. O senegalês Cheikh Lô, um dos maiores músicos africanos da actualidade, o ganês Ebo Taylor, figura patriarcal do highlife e do afrobeat, o projecto Desert Slide, com Vishwa Mohan Bhatt, um dos mais reconhecidos músicos da Índia, e os alemães Dissidenten, banda fundamental para a fundação do movimento “worldbeat”,
Crianças; os Encontros com Escritores no Centro de Artes de Sines; a Feira do Livro e do Disco; a Rádio FMM ao Vivo; os Contos de Tantos Mundos; os Ateliês de Música; e o palco Tasquinhas, com DJ´s, na Avenida Vasco da Gama. As entradas diárias custam 15 euros, mas há várias opções de passes. Os concertos das 18h45, no Castelo, são de entrada livre, bem como os que têm lugar na Avenida junto à praia.
As encalhadas
“As Encalhadas” é uma comédia musical que satiriza as angústias e os prazeres de três mulheres de diferentes classes sociais. Rita Salema, Helena Isabel e Maria João Abreu dão vida ao espectáculo. Casino de Tróia | 22h30
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Pop-marialva A Caruma é um projecto irónico, mordaz, insinuante, provocador, e materializa-se em temas como “Nossa Senhora do SIS”, “Diabetes com Chantilly”, “O vestido a Esvoaçar” ou “Estado Febril”. Passe uma divertida noite ao luar. Igreja de Santa Maria, Castelo Palmela | 22h
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são outros nomes que merecem atenção especial. Em termos de iniciativas paralelas, é de salientar o “Música na Arte: 3 Exposições”, que mostra nos espaços do Centro de Artes de Sines e do Centro Cultural Emmerico Nunes três exposições de fotografia que exploram diferentes abordagens ao universo da música. E há também o Ciclo de Cinema, todos os dias, no auditório do Centro de Artes de Sines; os Ateliês para
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Casal de super-heróis “Que Fazer? (O Regresso)” é a peça que conta a história de um casal de super-heróis que começa a fazer a triagem na História, na Arte e no Pensamento. Eles tentam (voltar a) pôr as mãos à obra. Escola D. António da Costa, Almada | 22h
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Folk acústico Os Cosie Cherie são Tânia e o Job, uma portuguesa e um holandês, que nos propõem nova música, em jeito de folk acústico. A dupla acabou de lançar recentemente um álbum. Casa da Baía, Setúbal | 22h
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Espírito Santo apresenta CD O seixalense Espírito Santo apresenta o disco de originais “Vermicular do Stereo”. A obra do músico ex-Dead Poets foi editada em 2009 pela editora do concelho Necrosymphonic. Cinema S. Vicente, Paio Pires | 21h30
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+ Região
Verão dá cultura para todos ALCOCHETE Nesta se
gunda quinzena de Julho a temperatura vai subir em Alcochete. Trata-se do Julho + Quente, que promete animar o município até ao final do mês, em colaboração com o movimento associa tivo e cultural da região. A comédia visual “Herança de Jeremias” fez ontem as honras de abertura, seguindose amanhã “Puppetologia”, um espectáculo pela Compa nhia de Teatro de Marionetas “A Olhar Pró Boneco”. A Andante Associação Artística apresenta, nos dias 23 e 29, Poesia à La Carte, estando as interpretações musicais a cargo dos Desbun Dixie, na noite de 23, inspi rado nas sonoridades de Nova Orleães; do projecto Circo lando que apresentará , dia 24, Charanga, um espectáculo poético e visual com base em dois objectos simbólicos, a bicicleta e a fanfarra, e dos Bizu Walking Band, que se apre senta, na noite de 30, com um espectáculo de música acús tica ao mais alto nível e volume. Há ainda, dia 29, O Baile dos Candeeiros, onde os candeeiros são humanos.
momento particularmente delicado, duro e de grave crise na Fileira do Porco que em conjunto com a grave situação económica que Portugal atravessa afecta bastante todo o tecido empresarial nacional». Por outro lado, acrescenta o líder da ALIS, Luís Dias, 2011 é um ano de eventos da fileira suinícola «que levam a uma menor disponibilidade orça mental por parte das empresas do sector em po derem
participar na Feira do Porco». Ainda assim, os produtores não desarmam, e prometem regressar em 2012 com um novo modelo mais abrangente no que respeita aos produtos. «Este adiamento permitenos também ter uma folga temporal para que, em conjunto com demais entidades se possa organizar e promover as feiras em 2012, congre gando esforços e sinergias para a realização de um trabalho mais consistente e efectivo», conclui.
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nais feiras do porco e da salsicharia não vão ser realizadas por causa da crise que o país atravessa. A decisão foi anunciada pelo presidente da Associação Livre de Suinicultores (ALIS), que lamenta a impossibi lidade de avançar com mais uma edição dos certames.
Segundo os produtores, «não estão reunidas as condições» para a realização das feiras, inicial mente previstas para Setembro, pelo que vão ficar agendadas para o mesmo mês de 2012. A ALIS sublinha que, entre as causas que levam ao adiamento das feiras, está «o
Tarifa social para a água avança ALCOCHETE A pro posta de regulamento do serviço de abasteci mento de água e de drenagem de águas resi duais vai para consulta pública até Agosto. A decisão foi tomada, por unanimidade, na última sessão de câmara, e permi tirá colher sugestões e opiniões dos munícipes sobre uma proposta que, entre outras medidas, contempla a criação de uma tarifa familiar para agre gados com mais de cinco pessoas e a tarifa social para agregados com rendi mento bruto igual ou infe rior a uma vez o valor anual da retribuição mínima mensal garantida. O edil Luís Miguel
Carenciados pagam menos
Franco destacou a obri gatoriedade de aprovação do novo regulamento sem, contudo, deixar de parte «as preocupações sociais» num momento de crise financeira generalizada do país. De acordo com a lei, a proposta será também remetida à Entidade Regu ladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que deverá pronunciarse, ainda, sobre a Taxa de Recursos Hídricos a aplicar em 2011, e que será cobrada aos utilizadores nos montantes de 0,0086/m3 na componente de efluentes e de 0,0035/m3 na componente de água, conforme está definido na Lei da Água.
Filarmónicas brilham até final do mês moita
Manter vivas as memórias e a tradição das filarmónicas espalhadas um pouco por todo o país é o objectivo do encontro de bandas filarmónicas que decorre um pouco por todo o concelho. A iniciativa é da autar quia local, em parceria com a Banda Musical do Rosário, e conta com a presença de dezenas de filarmónicas de todo o país. O encontro, que arrancou sexta-feira, já levou a diversos palcos músicos da Banda da Sociedade Filar mónica 1º de Dezembro (Montijo), e da Banda de Vilela – Associação Recre ativa e Musical de Vilela (Paredes). O encontro prossegue no dia 22, com a actuação
da Banda de Sarilhos Grandes, na Escadaria da Igreja da Baixa da Banheira, e no dia 23 com a Banda dos Bombeiros Voluntários de Colares (Sintra), na Praça da República, na Moita. A 29 de Julho, sobe ao palco da Praça da República, na Moita, a Banda de Porto Salvo – Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo (Oeiras). O Encontro de Bandas Filarmónicas termina no dia 30, com os concertos da Banda de Música do Grupo União e Recreio Azarujense (Évora), da Banda da SIMEQ – Sociedade de Instrução Musical e Escolar Quebra dense e da Banda Musical do Rosário, na Praça da República.
Leituras de praia até Agosto moita
A Bibliot eca Estival está de regresso à Praia Fluvial do Rosário, no concelho moitense. Com esta iniciativa, a autarquia afirma ter por objectivo o fomento do gosto pelo livro e pela leitura e, simultaneamente, atrair novos leitores para as bibliotecas municipais. Este posto de leitura,
jornais e livros à disposição
que funciona de terça a sexta-feira, entre as dez da manhã e a uma da tarde; e das duas às seis da tarde, coloca ao dispor dos vera neantes a possibilidade de consultar livros, revistas e jornais na praia. A Biblio teca Estival também desen volve jogos tradicionais como xadrez, damas, dominó, entre outros.
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socialista do Montijo garante que o executivo camarário decidiu que todos os licen ciamentos vão passar a ser realizados sem obediência ao diploma das medidas preven tivas do novo aeroporto. «A partir de agora, os licenciamentos municipais vão fazer-se de acordo com o Plano Director Municipal (PDM) e demais regulamen tação, mas sem obediência ao que constava no diploma das medidas preventivas», disse a edil montijense à Lusa. Recorde-se que as medidas preventivas de salvaguarda dos terrenos para o futuro aeroporto de Lisboa, previsto para Alcochete, terminaram no final de Junho e não podem ser prorrogadas. Por outro lado, recorda, até agora não é conhecido qualquer diploma que estabeleça condicionantes nos municípios abrangidos.
montijo Este ano, as tradicio
Semmais
montijo A autarca
Crise adia feira do porco e da salsicharia
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Câmara ‘liberta’ licenças municipais
O encontro reúne músicos de vários pontos do país
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Novo Plano Educativo arranca este ano
seixal Até ao pri meiro trimestre de 2011, o Seixal encaminhou 743 toneladas de resíduos de madeira para reciclagem, provenientes da recolha de monos domésticos realizada em todas as freguesias. Os resíduos são processados na empresa Ecociclo, com quem a autarquia estabeleceu um protocolo de parceria em 2009. Os monos são resíduos de grandes dimensões, como por exemplo mobílias velhas, sofás ou tábuas, que depois de seleccionados pelos
serviços da autarquia são encaminhados para a Ecociclo, uma empresa sedeada no município. A Ecociclo possui um Centro de Reciclagem no Parque Industrial do Seixal, onde são triturados os resíduos de madeira, nomeadamente paletes, embalagens, mobiliário usado, restos de madeira de construção e reabilitação, entre outros. Desse processo, resulta a estilha, que será incorporada na produção de móveis ou em revestimentos. Os resíduos de
madeira que não possíveis de reciclar podem ser utilizados como biomassa para produzir energia, tanto eléctrica como térmica. De referir que a recuperação dos resíduos de madeira é ambientalmente benéfica, uma vez que o dióxido de carbono (CO2) sequestrado na madeira, é impedido de se libertar. Desta forma, a recuperação de resíduos de madeira contribui para a redução das emissões de CO2, um dos gases responsáveis pelo Efeito de Estufa.
Arquivo
Concelho reciclou 743 toneladas de resíduos de madeira
Prioridade para a cultura, desporto, ambiente e protecção civil seixal
O Plano Edu c ativo Municipal (PEM) para o próximo ano lectivo já está online com toda a informação sobre os 23 programas de apoio disponibilizados pela autarquia e os 113 projectos promovidos pelos seus serviços, dirigidos à comunidade educativa. O documento prevê acções em áreas tão diversas como o ambiente, cidadania, cultura, desporto, património, protecção civil, saúde e tempos livres, com activi-
dades orientadas para bebés, crianças do pré-escolar, alunos das escolas básicas e secundárias, professores, funcionários, pais e encarregados de educação. Os ateliers dança dos barcos e estaleiro de brincadeiras, animação na bebeteca, o programa Seixal sem tabaco, compostagem na minha escola e apre(e)nder o teatro e o circuito da pólvora negra, são alguns exemplos das iniciativas previstas.
Autarquia ‘investiga’ corticeiras BARREIRO R eab i litar a importância do papel da indústria corticeira na construção do concelho é o objectivo do mais recente projecto da autarquia, que começa agora a fase de recolha de dados. Para isso, o executivo do comunista Carlos Humberto lança o desafio à população, no sentido de ser disponibilizado material que possa existir sobre o tema, desde imagens a literatura. O trabalho que o executivo está a preparar tem por objectivo abordar o nascimento e a evolução da indústria corticeira no concelho, bem como as condições de vida dos trabalhadores de um dos sectores que mais marcou o Barreiro e a sua História. A primeira notícia de uma fábrica de cortiça no Barreiro data de 1865.
Transportes colectivos premeiam utentes BARREIRO A
iniciativa Viajar Dá Prémios, promovida pelos Transportes Colectivos do Barreiro (TCB), presenteou, em Junho, três utentes. Aos números de cartão apuradosserão oferecidos, respectivamente, um Passe TCB 30 Dias, dez Viagens Pré Compradas e um Bilhete de Um Dia. Os prémios poderão ser levantados na Sede dos TCB, na
Rua Resistentes Antifascistas, Lavradio, 2830-523 Barreiro. A iniciativa dos TCB Viajar Dá Prémios premeia os utentes que possuam o maior número de viagens realizadas e consideradas como válidas na rede, no período de 1 de Junho a 30 de Setembro de 2011. A participação é feita através da validação do título de viagem pré comprado
diante dos validadores de acesso ao transporte. O apuramento do número de viagens faz-se através da contagem do número de vezes que o cartão 7 Colinas e/ou Viva Viagem registar o seu titular como passageiro na rede dos TCB. Desta forma, o cartão 7 Colinas e/ ou Viva Viagem com mais registos válidos em cada período é o vencedor.
CARTÕES 7 COLINAS/VIVA VIAGEM PREMIADOS
DR
Prémios
de Setembro, está em curso a campanha de distribuição de cal e pincéis à população, como incentivo à reabilitação das fachadas dos edifícios. À semelhança dos anos anteriores, a Câmara Municipal disponibiliza gratuitamente dez quilos de cal e um pincel, mediante inscrição
Viagens realizadas
1 Passe TCB 30 dias
161925091
66
10 Viagens Pré Compradas
161910464
57
1 Bilhete de Um Dia
162863612
56
Prazo limite para reclamar os prémios 17h00 do dia 22 de Julho de 2011
Autarquia ajuda a pintar fachadas até Setembro SESIMBRA Até ao dia 2
Número do Cartão
prévia, no Departamento de Obras Municipal, sendo que o levantamento do material ocorre às sextas-feiras. Esta campanha é dinamizada há mais de vinte anos e tem como objectivo promover a reabilitação do parque habitacional, principalmente das casas que utilizam cal como revestimento exterior.
Super Rock condiciona trânsito SESIMBRA A Estrada Nacional 377 está, desde ontem, condicionada entre a entrada para a Lagoa de Albufeira (EM515) e a rotunda do Marco do Grilo, devido à realização do festival Super Bock Super Rock. No site oficial da câ mara, o executivo de
Augusto Pólvora adianta que o condicionamento do trânsito ocorre entre as três da tarde e a uma da madrugada, sendo que as restrições não se aplicam aos transportes públicos e veículos de emergência. Novos percursos Para facilitar a saída dos automobilistas da Lagoa de Albufeira, Alfarim e
Aldeia do Meco, a autarquia criou percursos alternativos identificados, em direcção a Lisboa e Setúbal. Assim, quem pretenda sair de alguma destas localidades pode, a partir da rotunda de Alfarim, seguir pela EN377 em direcção ao Zambujal e voltar à esquerda, pela EM569, em direcção a Santana, seguindo depois pela EN378 ou pela EN379, em direcção a Lisboa ou a Setúbal,
respectivamente. Quem vem da Lagoa deve voltar à direita e seguir em direcção a Alfarim. A partir da Aldeia do Meco, os automobilistas podem optar pela estrada do Movimento das Forças Armadas, em direcção à Azóia e, no entroncamento com a estrada de acesso à Azóia/Cabo Espichel, voltar à esquerda e seguir pela EM569, em direcção ao Zambujal/Santana.
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Carnaval de Verão ‘agita’ noite sadina
ção de Brejos do Assa, através da comissão de utentes, continua a reclamar o normal funcionamento do centro de saúde local. A população exige do Governo um médico de família a tempo inteiro. Esta pretensão surge depois da saída do clínico permanente há cerca de um ano atrás. Brejos do Assa queixa-se que o médico substituto apenas dá consultas durante 3 horas em dois dias da semana. Domingos Moura, porta-voz da comissão de utentes, lamenta que a administração da referida unidade de saúde não esteja a cumprir com as promessas que fez à população, nomeadamente no que diz respeito ao aumento da quantidade de horas de consulta e à colocação de novos médicos. O protesto já gerou concentrações e missivas ao Governo.
cortejo é iniciado defronte do Auditório José Afonso, local onde a animação fora de horas continua, à meia-noite, com um concerto
dinamizado por Jaimão. No domingo, Jorge Nice faz o aquecimento dos foliões, com um concerto às 18h00, no mesmo local,
seguindo-se, uma hora depois, o segundo desfile. As entradas custam 2,5 euros. Crianças até aos 10 anos não pagam.
SETÚBAL Pintura facial, malabarismo, modelagem de balões, estátuas vivas, teatro de rua, oficinas para crianças e actividades para bebés, são algumas das acções que o Festival de Artes de Rua de Setúbal – Move.AR tem para oferecer até domingo em vários locais da cidade. O evento visa promover a intervenção artística de qualidade em espaços acessíveis, estimulando as múltiplas formas de colaboração entre as actividades artísticas, as indústrias do lazer e os agentes económicos e turísticos locais, em geral. Destaca-se a Oficina de Percussão, dinamizada pelo Agora Teatro, dirigida a crianças a partir dos 4 anos. O festival é organizado pelo Teatro do Elefante, uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura - DGArtes, e apoiado pele município e Made In Café|Kids.
Fogo-de-artifício poderá voltar à Festa das Vindimas PALMELA A comissão da
Festa das Vindimas está a envidar todos os esforços para que a 49.ª edição da festa mais emblemática de Palmela, que decorre de 1 a 6 de Setembro, conte com o fogo-de-artifício. «Vamos reunindo com as entidades e ver se estão assegurados os meios de protecção e as condições climatéricas favoráveis», frisa a organização. O município comparticipa com 22 500 euros, o que significa um corte de 50 por cento
O tão desejado fogo-de-artifício tem sido cortado devido à falta de verbas
em comparação com o ano passado. A festa continua a apostar,
com várias medidas, junto dos stands das adegas, para que os casos de comas alcoólicos conti-
nuem a diminuir. «É fundamental avançar com esta acção para sensibilizar os mais jovens que é preciso consumir com algum critério e responsabilidade», vinca Amélia Dores, presidente da comissão de festas. A responsável deposita «boas expectativas» na edição, apesar da crise económica. «Estamos a fazer os impossíveis para manter as nossas festas com a qualidade que todos reconhecem. Estamos a apostar em força, com o esforço de todos».
20 bolsas de estudo para alunos carenciados
Charneca de Caparica ganha escola básica
ALMADA O município de Almada vai atribuir 20 bolsas de estudo aos estudantes do ensino superior residentes no concelho. Esta é uma forma de a autarquia «construir uma Almada mais solidária», apoiando famílias com menos recursos. Podem candidatar-se estudantes matriculados em estabelecimentos de ensino superior (excepto em cursos de pós-graduação e de especialização), com aproveitamento, residentes no concelho há mais de três anos, sem apoio de Acção Social Escolar ou outros equivalentes, e que não tenham condições para suportar os encargos dos estudos, cujo rendimento anual máximo ‘per capita’ do agregado fami-
ALMADA A autarquia de cidiu, em reunião pública de Câmara, no passado dia 6, a adjudicação da construção da escola básica com jardim-de-infância na Quinta de Santa Teresa, Charneca de Caparica, mais concretamente na Rua Francisco Taborda, perto do Aquafitness. O investimento do município é superior a 2 milhões de euros. Esta escola terá três salas para
liar se situe nos 6 139 euros. Cada bolsa tem o valor de 744 euros, mas, a autarquia alerta que as mesmas poderão ser suspensas caso «o bolseiro não tenha aproveitamento ou melhore significativamente as suas capacidades económicas». Desde os anos 80, o município tem atribuído bolsas de estudo a estudantes residentes no concelho, contribuindo para reduzir as desigualdades sociais que impedem o acesso e a frequência de jovens com dificuldades económicas ao ensino superior. As inscrições devem ser efectuadas na Divisão de Educação, até ao próximo dia 29 do corrente mês.
jardim-de-infância, doze salas para o ensino básico, uma biblioteca escolar, refeitório e cozinha, sala polivalente, espaço para a associação de pais, gabinetes de trabalho, instalações sanitárias e balneários. No exterior, a escola contará ainda com áreas de recreio coberto, campo de jogos, zona de jogos lúdicos, área para horta pedagógica e zona de recreio livre.
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PALMELA A popula
A Escola de Samba “Trepa no Coqueiro” vai participar este ano no Carnaval de Verão de Setúbal
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Brejos do Assa pede médico a tempo inteiro
Artes promovem intervenção artística
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alegóricos, com a participação de dois trios eléctricos, um dos quais com uma escola de samba, e animação musical marcam a folia do “Carnaval de Verão”, evento que decorre este fim-desemana em Setúbal. «Esta iniciativa retoma as folias e o espírito carnavalesco vividos na cidade. Vai ser uma grande experiência», salientou a presidente do município Dores Meira, na apresentação do evento, realizada segunda-feira, no Auditório José Afonso. «Enquadrado condições de clima mais propícias e, porventura, com maior disponibilidade dos grupos e do público participante, vem trazer uma nova dinâmica e uma animação especial à Avenida», afirmou a autarca. «Convocamos todos os setubalenses para esta iniciativa, no desejo de que a mesma contribua, pelo especial convívio propiciado, para cimentar laços de união entre a pluricultural comunidade setubalense», destacou a edil. O “Carnaval de Verão”, orçado em cerca de 30 mil euros, começa com um desfile nocturno em redor do Largo José Afonso, sábado, às 21h00, com os carros iluminados e alusivos a temas diferentes. O
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SETÚBAL Desfiles de carros
Investimento vai ser superior a 2 milhões de euros
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A Biblio teca na Praia regressa na próxima segunda-feira, numa iniciativa da Câmara de Santiago do Cacém já conso lidada na praia da Costa de Santo André. Este ano, a Biblioteca na Praia vai contar com várias actividades, é o caso da Hora do Conto – Cantinho Ambiental de 18 a 29 de Julho, às terças e quintasfeiras; a Oficina de Leitura também entre os dias 18 e 29 de Julho, às terças e quintas, e todos os dias é possível o empréstimo de livros infantis e juvenis, revistas e jornais. Este ano, serão, também, realizadas aulas de Yoga, nos dias 18, 20 e 27 de Julho; e no dia 22 realiza-se o atelier que visa a construção de um malabar, swing poi e bolas de malabarismo. No dia 29 é a vez dos Piratas do Azul chegarem à praia. Trata-se de uma animação teatral pela companhia de teatro Três em Pipa. Uma iniciativa no âmbito do Projecto Tempo rada de Arte e Cultura – Artes ao Sul da Direcção Regional de Cultura do Alentejo. Em Santiago, ainda no âmbito da ocupação de tempos livres, as crianças dos 6 aos 12 anos podem praticar artes plásticas, pinturas, escul tura e modelagem.
Litoral ganha revista da noite Santiago
Arrancou oficialmente esta semana a nova revista da noite, cultura e lifestyle do Litoral Alente jano. Chama-se Ecspress e tem, de acordo com o seu director, Marco Taylor, um «layout moderno com o objec tivo de divulgar informação regional sobre vida nocturna, artes, moda, design, cinema, teatro e dança, tendências, turismo, gastronomia, maté rias de cunho social e muito mais».
Santiago
C ont a r histórias sobre a alimentação saudável e promover jogos didácticos é a fórmula encon trada pela autarquia de Vítor Proença para sensibilizar os mais pequenos para uma dieta equilibrada. Esta semana, dezenas de crianças dos jardins-deinfância de Santo André conviveram com uma nutri cionista da autarquia, que lhes passou ensinamentos sobre como comer bem e de forma saudável. Cláudia Salgueiro, nutricionista da autarquia, explica que esta iniciativa decorre no âmbito da Componente de Apoio à Família, da responsabilidade do município, que durante o período de férias das educa doras assegura até ao dia 31 de Julho o funcionamento normal dos jardins-deinfância, oferecendo, assim,
Alcácer
O projecto arrancou em 2008 e os bons resultados garantiram a sua continuidade
«uma resposta essencial às famílias». «É com as crianças mais pequenas que temos que intensificar esta actividade porque elas aderem e gostam bastante», adianta a respon sável, para quem, depois das actividades desenvolvidas, «as crianças alertam os pais
para lhes fazerem lanches mais saudáveis e muitas vezes mais económicos, o que para nós é já uma pequena vitória» Este projecto arrancou em 2008 integrado no programa da autarquia Comer Bem, Crescer Melhor. Cláudia Salgueiro recorda que depois da cobertura total
junto das crianças das escolas básicas, «o projecto estendese agora aos jardins-deinfância». Recorde-se que o muni cípio de Santiago do Cacém tem responsabilidades no fornecimento de refeições para todas as crianças do préescolar e do 1º ciclo.
Cenários de Alcácer do Sal atraem televisão Alcácer
Desde o ar ranque do programa da SIC, Peso Pesado, que o concelho alcacerense não pára de receber famosos para os mais variados tipos de programas televisivos.
A predilecção pelas paisagens do concelho agrada à autarquia, que vê nestas acções, uma forma de «divulgar» o potencial da região. Esta semana, passou
Vila Morena simplifica processos burocráticos grândola
No âmbito do projecto de Moder nização Administrativa e de Simplificação de Proce dimentos, a autarquia gran dolense vai disponibilizar serviços online para todos os cidadãos, tornando possível a prestação de serviços públicos autár quicos através da Internet. De acordo com a autar quia, com a disponibilização destes serviços será possível realizar, através da Internet,
Alcacerenses em força na internet
operações que, normalmente, implicavam no mínimo uma deslocação ao Município. O objectivo, segundo o execu tivo, é «melhorar, cada vez mais, os serviços, tornando mais fácil e acessível o contacto dos cidadãos, pou pando-lhes tempo e ofere cendo-lhes respostas rápidas, eficazes e de qualidade». OS serviços online estão acessíveis em http://www. cm-grandola.pt -> Acesso Rápido -> Serviços Online.
A autarquia aposta forte nos serviços online
novela “Laços de Sangue” filmou em Santa Susana e no início do mês o programa Alô Portugal, apresentado por José Figueiras, dedicou cerca de 20 minutos a Alcácer do Sal.
pela vila a filmagem do anúncio de uma conhecida marca de cerveja. Os locais escolhidos foram a ponte metálica sobre o rio e a Carrasqueira. Na semana passada, a
D i v u l gar a cidade e o concelho é o objectivo da nova incursão da câmara alca cerense nas redes sociais. Alcácer do Sal já dispõe de perfil no Facebook, considerada uma das maiores redes sociais do momento. Ainda assim, o execu tivo promete não descurar o website do município, que «continuará a dispo nibilizar as notícias, avisos oficiais, os últimos exemplares da folha infor mativa e os eventos em que a população pode participar, publicações com apoio ou chancela da autarquia». A página de Facebook é actualizada diariamente com informação sobre feiras, colóquios, semi nários, exposições, cinema, bem como outros eventos de importância relevante para o concelho. Poderão ser ainda vistas fotografias e vídeos, que têm a possibilidade de ser partilhados com os amigos.
Bombeiro grandolense morre em acidente com ambulância grândola
A corpo ação de bombeiros volun r tários de Grândola perdeu um dos seus profissionais, na sequência de um acidente ocorrido, segunda-feira, em Setúbal. O bombeiro de Grândola que conduzia uma ambu lância com uma parturiente e o bebé, morreu após a colisão com um veículo ligeiro. O acidente, cuja origem está a ser investi gada, causou também feri mentos na bombeira que acompanhava o condutor e em dois pacientes: a mãe e o bebé que tinha acabado de nascer no veículo. De acordo com o coman dante dos Bombeiros Volun tários de Grândola, Ricardo Ribeiro, a ambulância saiu
Joaquim Torres
Santiago
Câmara ensina crianças a comer bem
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Mais férias culturais em Santo André
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O choque com um ligeiro causou um morto e três feridos
de Grândola com dois bombeiros e uma grávida com destino ao hospital de Setúbal. «Os bombeiros pararam na estação de serviço de Alcácer do Sal onde tiveram de proceder ao parto que correu bem mas, à entrada de Setúbal, junto ao cruzamento do
Jumbo um veículo ligeiro colidiu com a ambulância», contou. O bombeiro que conduzia a ambulância morreu, a bombeira sofreu traumatismos na face enquanto a parturiente e o bebé ficaram com algumas escoriações ligeiras.
População sineense é a que mais cresce Vasco da Gama mostra tasquinhas sines
Os dados pre liminares dos Censos 2011 revelam que Sines foi o concelho do Alentejo cuja população mais cresceu na última década, em 5,03 por cento. De 13577 residentes em 2001, o concelho de Sines passou para 14260 nos
censos deste ano, com aumentos de 50,49 por cento de mulheres e 49,51 por cento de homens. Os restantes quatro concelhos do Alentejo Litoral tiveram perda de população (Odemira, -0,01 por cento; Alcácer do Sal, -9,15 por cento; Grândola,
-0,32 por cento; Santiago do Cacém, -4,45 por cento) e no Alentejo apenas houve evolução positiva, embora inferior a Sines, em Campo Maior, Évora, Vendas Novas e Viana do Alentejo. A perda total de população no Alentejo foi de 2,30 por cento.
sines A maior artéria da cidade de Sines volta a receber, este ano, e até meados de Agosto, mais uma edição das Tasquinhas, iniciativa que conjuga paisagem, animação e sabores locais numa das prin cipais zonas de interesse turís tico da cidade: a baía de Sines. Em 2011, a autarquia gere
e mantém o espaço e, à seme lhança de 2010, a exploração é assegurada pelas associa ções e colectividades de Sines, com a oferta complementada por alguns outros produtores e comerciantes. É novamente organizado o Concurso de Melhor Prato de Sardinha de Sines, como
forma de divulgação e valo rização do produto regional de maior relevo do concelho. As Tasquinhas estarão abertas ao público entre as 12h00 e as 2h00, com excepção do dia da inauguração, em que o recinto abre às 19h00. Haverá animação musical, todos os dias, às 22h00.
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+ Negócios
Secil contra a crise reforça apoio social
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O primeiro semestre deste ano encerrou com um crescimento de 23 por cento na movimentação de carga contentorizada, tendo o porto de Sines conseguido um volume total de 203.389 TEU, face aos 164.992 TEU registados no mesmo período de 2010. De acordo com o relatório semestral, nos diversos segmentos de carga há a registar um crescimento de 18 por cento na carga geral, 15 por cento no gás natural liquefeito, 16 por cento nos granéis sólidos e 28% nos Produtos Petroquímicos. O documento aponta, ainda, que apesar de uma recuperação ao longo do semestre, verificou-se uma quebra de 20 por cento na movimentação de produtos petrolíferos, «motivada pelo impacto da paragem da refinaria de Sines» para efeitos das obras de interligação da nova fábrica. Em todo o porto foram movimentadas 11,7 milhões de toneladas de mercadorias, o que leva a APS a manter «uma clara liderança no sector». As capacidades únicas do porto sineense têm sido ‘chamariz’ para investimentos internacionais. Na última semana, um grupo de empresários chineses esteve em Sines para verificar as condições de utilização do porto e da Zona de Actividades Logísticas. O grupo de empresários estudou, também, a possibilidade de instalação de infra-estruturas de armazenagem e prestação de serviços às mercadorias, o que, do ponto de vista da APS, «poderá optimizar ainda mais as cadeias logísticas e criar mais valor na utilização de Sines como plataforma giratória dos fluxos entre as diferentes regiões do globo».
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É preciso acudir ao apelo das entidades que apoiam os carenciados”
Pedro Queirós Pereira quis estar pessoalmente na fábrica do Outão
«decidiu reajustar as verbas consignadas nos protocolos, de modo a poder acudir especialmente ao
apelo das entidades que amparam os mais carenciados», afirmou Queirós Pereira que, ainda assim,
Com os novos critérios de atribuição de apoios, a empresa acredita ter estabelecido «um maior equilíbrio entre os três sectores beneficiados» e espera que o equilíbrio tripartido «se mantenha para o futuro», aumentando mesmo «o peso relativo da inclusão social se a situação de emergência social no país se acentuar».
Melhor Moscatel do Mundo é produzido na Venâncio da Lima O Moscatel Reserva, da Venâncio da Costa Lima (VCL), de Quinta do Anjo, acaba de conquistar o 1.º lugar na 11.ª edição do Concurso Muscats du Monde, realizado em Montpellier, em França, o qual contou com a envolvência de 23 países que apresentaram um total de 210 vinhos em dois dias de provas. Já o Moscatel de Setúbal Venâncio da Costa Lima também conquistou uma medalha de Ouro e ficou entre os dez melhores moscatéis do concurso. Os néctares foram apreciados por 55 provadores, de várias nacionalidades, através da chamada ‘Prova Cega’. Joana Vida, enóloga da empresa, realça que se trata de um prémio «muito honroso e importante» para a VCL, uma vez que o Moscatel Reserva, já distinguido com três medalhas», foi considerado «o melhor do mundo», ao obter a pontuação «mais elevada» entre todos os vinhos. Além disso, sublinha que, pela «primeira vez, um vinho português da casta moscatel foi considerado o melhor do mundo». E conclui: «Este prémio tem uma dimensão nunca antes obtida, que posiciona o nosso vinho como o «melhor entre os melhores» e que coloca um vinho português em «grande destaque a nível internacional». Para o município, é uma «satisfação enorme ter no concelho uma empresa que conquistou o prémio do Melhor Moscatel do Mundo, distinção extraordinária que representa o reconhecimento internacional da grande quali-
dade dos vinhos produzidos pela empresa VCL». O vereador Luís Calha recorda que existem, no concelho, «muitos produtores e adegas que são um exemplo para o País, pois têm tido visão estratégica para a afirmação dos seus vinhos, modernizando-se, apostando fortemente na promoção e no marketing dos seus produtos, e na exportação» e conclui que «os resultados estão à vista, com a conquista de inúmeros prémios nacionais e internacionais, elucidativos da vitalidade do sector vitivinícola que, no meio da crise que o país atravessa, continua a crescer e a trazer maisvalias para o desenvolvimento económico do concelho». O concurso Muscats du Monde avalia e premeia os melhores vinhos de todo o mundo que são elaborados exclusiva-
mente com a casta Muscat e que em Portugal se expressa também no conhecido Moscatel de Setúbal. Tratando-se de um concurso internacional especializado numa só casta, todos os vinhos a concurso são exaustivamente avaliados por provadores treinados para esta casta e obedecem a uma série de regras exigentes, que colocam este concurso nos mais altos níveis de credibilidade mundial. Na VCL, em actividade desde 1914, também são produzidos o vinho de mesa “Serrinha”; o Palmela D.O.C.; o “Palmela Escolha”; o tinto/ branco Serra do Louro Regional Terras do Sado e o D.O.C. Moscatel de Setúbal e Moscatel de Setúbal Superior.
A concessionária da gestão e exploração da linha ferroviária do Eixo Norte/Sul, que inclui a travessia do Tejo através da Ponte 25 de Abril, continuou a crescer, ao longo dos primeiros seis meses do corrente ano, alcançando mais 4 por cento de proveitos face ao período homólogo. Em comunicado, a Fertagus indica um resultado líquido: 4,1 milhões de euros, para um investimento de 1,3 milhões de euros. Quanto à apreciação da qualidade de serviço, regista uma nota positiva de 4,5 numa escala de 1 a 5 pontos. Só no mês de Junho, a empresa que assegura, a partir deste ano, a prestação do serviço público sem receber qualquer compensação por parte do Estado, registou um aumento de passageiros por assinaturas de 9 por cento e de passageiros com bilhetes de 7 por cento, o que, garante a empresa, «garante a sustentabilidade do serviço». Em 2010, a Fertagus transportou 23 milhões de passageiros, mais 2 por cento do que em 2009 e, ao longo da última década, a empresa transportou 217 milhões de passageiros. No exercício de 2010, a empresa entregou ao Estado 1,3 milhões de euros, relativos ao excedente de receita que tinha atingido, face ao valor que estava previsto. Desde o início da operação, entregou já ao Estado cerca de 12 milhões de euros. Para a administradora-delegada da Fertagus, Cristina Dourado, estes resultados «deixam a empresa orgulhosa por protagonizar um caso único de exploração economicamente sustentada» de um serviço público de transporte ferroviário. «O conhecimento e a maturidade que detemos na vertente ferroviária, permite ao Grupo Barraqueiro ser hoje uma referência incontornável na planificação e desenvolvimento de grandes projectos na área dos transportes», acrescenta.
Nova adega em construção Daqui a um ano, a empresa Venâncio da Costa Lima tenciona abrir as portas da nova adega, que já está a ser construída no terreno. O novo espaço permite ao negócio do vinho trabalhar com «mais e melhores condições» e avançar para a «renovação» do sector da maquinaria. «Só assim conseguimos produzir vinhos modernos e ter uma maior capacidade de produção», frisa a empresária Joana Vida.
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Porto de Sines cresce 23 por cento
manteve a verba mínima a atribuída a todas as associações de menor dimensão.
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5 instituições da região receberam, quinta-feira, das mãos do presidente do conselho de administração da Secil, apoios financeiros que, este ano, foram redistribuídos à luz da crise que o país atravessa. Em resposta aos apelos de diversas instituições de solidariedade social, Pedro Queirós Pereira fez questão de salientar que «as dificuldades diárias provocadas pela situação económica e financeira excepcional que o país atravessa» levaram a Secil a contribuir no apoio a instituições como o Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal, a Associação de Professores e Amigos do Casal das Figueiras e a Comissão de Festas em honra de Nª Srª da Conceição. Este ano, para além de continuar a apoiar quase exclusivamente as associações com quem trabalha há largos anos, a empresa
Fertagus entrega ao Estado 1,3 milhões de euros
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Desportivo Portugal realiza amigável pelos jovens
Setúbal promove natação no Sado
Tem lugar amanhã, às 17 horas, no relvado do Vale da Amoreira, um jogo de futebol particular entre seleccionados da Europa e África. O objectivo do evento é angariar fundos para o futebol de formação do clube moitense.
Para promover a natação de águas abertas, Setúbal organiza este sábado, a partir das 15 horas, a “Baía do Sado a Nado”. A prova realizase, entre a Gávea e Albarquel, numa distância de 2,3 quilómetros.
A mais concorrida Ultra Maratona de sempre
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nizada pela Câmara de Grândola, e que no último ano registou duas centenas de concorrentes na discussão pelos triunfos individuais e colectivos – estão representados 80 clubes nacionais e estrangeiros – de uma prova apadrinhada pelo antigo campeão olímpico Carlos Lopes e que se corre na areia ao longo de sete praias do litoral atlentejano e que tem a meta instalada na praia do Bico das Lulas.
Referência da competição atlética, a organização da ultra maratona distribui 4500 euros em prémios monetários, sendo que os vencedores individuais têm reservado um cheque de 750 euros. Valor a que podem somar 100 euros, caso consigam registar novos recordes da prova, fixados em 2.51,11 horas, no sector masculino, e 3.44,55 horas, para as mulheres. Refira-se que os heróicos atletas, além do seu
abastecimento alimentar inicial, só poderão, de acordo com o regulamento, acrescentar, à passagem do 28,5 km, um litro de água a disponibilizar pela organização. A Ultra Maratona Atlântica arrancou em 1987, prolongando-se até 1991, então com a prova a realizar-se entre Tróia e Melides. Desde 2005, quando foi retomada a competição, o percurso foi invertido.
CMG
um autêntico desafio à capacidade física, 261 homens e 24 mulheres, entre os quais 26 atletas de nacionalidade estrangeira, correm hoje, a partir das 9 horas, os 43 quilómetros da 7ª edição da Ultra Maratona Atlântica Melides-Tróia. Trata-se do maior número de inscrições de sempre naquela que é a única competição do género realizada na Eu ropa, orga-
Pitbull já mostra serviço a Ribeiro
No primeiro jogo particular da pré-época, realizado esta quartafeira, a equipa do Vitória de Setúbal, derrotou, por 7-1, os espanhóis do Iberos FC, conjunto da III divisão do país vizinho. No desafio disputado em Melgaço, local que desde domingo é o palco central do estágio dos sadinos, os avançados Cláudio Pitbull e Jorge Gonçalves, ambos com dois golos, estiveram em destaque. Os outros tentos vitorianos foram marcados por Moisés, José Pedro e Neca. Entretanto, o médio Paulo Regula deixou de fazer parte do plantel ‘verde e branco’, comanado por Bruno Ribeiro. O médio de 22 anos, natural de Sarilhos Pequenos, assinou contrato, por três épocas, com a equipa italiana do Catânia. Conjunto que foi 13.º classificado no último campeonato da Série A. À margem do relvado, a direcção do Vitória evitou esta semana o arresto de bens do clube no valor de 10 mil euros. Em causa estava uma dívida para com o antigo jogador sadino Veríssimo, que acabou por ser regularizada.
Barreirense inaugura campo em Setembro «As obras de colocação do relvado sintético estão concluídas. No início de Setembro estaremos em condições de inaugurar o novo campo de futebol». A garantia é do presidente da direcção do centenário FC Barreirense, António Martins. Ao Semmais o dirigente refreou apontar uma data em concreto para a cerimónia de inauguração, uma vez que nesta altura ainda decorrem as obras das instalações de apoio ao recinto de jogo, nomeadamente os quatro balneários, lavandaria, posto médico, sala de musculação e sala de direcção. Com a conclusão do novo campo de futebol na Verderena, investimento orçado em cerca de
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Vitória entra a golear
O futebol sénior barreirense está prestes a assentar no relvado da Verderena
700 mil euros, o histórico Barreirense ganha condições para reerguer-se no plano competitivo, onde o regresso aos patamares nacionais é objectivo. Nesse sentido, o plantel ‘alvi-
Luta feminina da região mostra-se pelo Mundial As lutadoras Liliana Santos, na categoria – 48 kg, da Casa do Benfica na Quinta do Conde (CBQC), e Vanessa Pereira, - 63 kg, S. Recreativa Baixa da Serra, classificaram-se, respectivamente, em 5.º lugar, no Grande Prémio de Espanha, realizado em Madrid. Vânia Guerreiro, da CBQC, foi 15.ª classificada, em -55 kg. Ao serviço da Selecção Nacional, as três lutadoras da
região que formaram a equipa lusa somaram 12 pontos, registando o 12.º lugar colectivo para Portugal numa competição que contou com 22 países. Recorde-se que a presença das lutadoras no evento espanhol foi mais uma etapa na sua preparação para o campeonato do mundo sénior de luta feminina que terá lugar entre os dias 12 e 18 de Setembro, em Istambul, na Turquia.
rubro’, que volta a ser treinado por Duka, já ganhou uma mão cheia de reforços, a saber: Vasco Firmino (ex-Alcochetense); Youruba e Bailão (Alfarim), Nelson Costa (O. Montijo) e Marcelino (Almada).
Pinhalnovense reduz verbas A direcção do Pinhalnovense, liderada por Amândio Dias, reeleito esta quarta-feira, aponta 75 mil euros de orçamento para a nova época no que respeita ao investimento na equipa de futebol sénior do Pinhalnovense, valor muito abaixo dos 220 mil euros da temporada passada. O plantel ‘azul e branco’ é o único representante da região na II divisão B, e foi 4.º classificado no último campeonato.
DR
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Novo líder do Palmelense quer reanimar o emblema É a estreia na gestão de um clube desportivo, mas tem motivação e ambição para «reorganizar o clube e reaproximar os sócios ao Palmelense Futebol Clube». Os objectivos são apontados por Carlos Nascimento, consultor financeiro, que aos 48 anos de idade, acaba de encetar o mandato de um ano enquanto presidente da direcção do emblema palmelense. Vítor Borrego volta a assumir o cargo de presidente da AG, e o ex-líder da direcção, José Manuel Claudina, preside ao Conselho Fiscal. Antigo avançado da equipa de futebol do Palmelense, o agora líder directivo quer desempenhar o cargo com a mesma entrega e disponibilidade com que jogava. «As coisas não irão ser fáceis e teremos de lidar com menos apoios financeiros. Mas também sei que se não fizermos nada a situação terá tendência a agravarse. Quando em campo, habituei-me a lutar por fazer golos e festejar vitórias e será com essa mesma motivação, ao lado da equipa de dirigentes, que tentaremos realizar da melhor forma o nosso projecto». Assumiu o sócio n.º 613, dos cerca de 1000 associados palmelenses. Instado a detalhar os desafios, Carlos Nascimento destaca «a necessidade de maior envolvência na vida do emblema». «Esta dinâmica terá de ser sustentada com o apoio dos palmelenses. A freguesia tem cerca de 15 mil pessoas e há que potenciar a nossa capacidade de projecção associativa», argumenta. O presidente admite não ser tarefa fácil o aumento significativo do número de sócios. Por isso, «a melhoria das condições de conforto para os espectadores, quer no Campo Cornélio Palma ou no Municipal, será um passo decisivo». No plano desportivo, Carlos Nascimento não hesita em assumir que «o sector da formação será a base da capacidade competitiva do futebol palmelense». Com todos os escalões etários em actividade, o dirigente reconhece que «a equipa sénior tem de ser o prolongamento da evolução competitiva». Entretanto, depois do 10.º lugar conseguido na última época, o presidente renovou a confiança no treinador Carlos Ribeiro a quem promete «trabalho directivo para garantir tranquilidade ao plantel». Em troca, Carlos Nascimento deseja ver construída uma equipa «com muita vontade de vencer». «Não há objectivos desportivos de topo, mas desejamos fazer um campeonato tranquilo e que honre as tradições de um emblema com fortes tradições no futebol».
Sรกbado | 16.Jul.2011 Pub.
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