Semmais Jornal 23 Dezembro 2011

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23.Dezembro 2011

Director: Raul Tavares

semanário - edição n.º 695 • 5.ª série - 0,50 € • regi• o de setž bal

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Distribuído com o

VENDA INTERDITA

Boas Festas

not” cias aFs L” der associativo em grande entrevista

Caderno

anti-stress Sadino Miguel morou 3 meses na Casa Ô secretaÕ

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reportagem Natal do St. PeterÕ s School apela Œ solidariedade

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Bispo diz que a diocese est‰ a fazer o que pode

retratos de um natal solid‰ rio que percorre o distrito num tempo de crise

Voltamos no dia 7 de Janeiro com a pr™ xima ediŽ • o do Semmais Pub.

entrevista D. Gilberto Canavarro dos Reis, Bispo de Setžb al, est‰ preocupado com o avolumar das car‘ ncias sociais no distrito, mas n• o tem posiŽ • o sobre se a regi• o deveria ter um plano

de emerg‘ ncia como o que ocorreu na d• cada de 80. E afirma que a Igreja setubalense est‰ no terreno para acudir, cuidar e dar esperanŽ a aos mais desfavorecidos. På GS. 2 e 3

Decathlon cria cem postos de trabalho em Setž bal actual A primeira pedra do Centro de Log” stica da Decathlon em Setžb al foi lanŽ ada esta quarta-feira. Trata-se de um investimento de 30 milh es de euros e vai criar cem novos postos de trabalho. På G. 4

Comporta j‰ • a praia mais acess” vel do pa” s P‰ g. 4


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Entrevista Bispo de Setž bal e o papel da Diocese no apoio aos mais desfavorecidos

Ç Estamos a fazer tudo para acudir a tempos de mil pobrezasÈ D. Gilberto Canavarro dos Reis enfrenta a espinhosa miss• o de tomar as dores dos que mais sofrem a situaŽ • o econ™ mica no distrito. Questiona como foi poss” vel cair nestes desamparos e n• o sabe ao certo se a regi• o precisa de um plano de emerg‘ ncia espec” fico. S• o incertezas de um momento em que a palavra de ordem • acudir, cuidar e ter esperanŽ a. SemMais - Que sentimento tem D. Gilberto sobre a actual crise do país? D. Gilberto C. dos Reis Tento colocar-me na pele de quem mais sofre as consequências da crise, pergunto como foi possível cair nesta situação e reavivo a esperança de que ultrapassaremos esta crise.

Semmais

Será muito abusivo fazerse uma analogia entre os tempos que vivemos e a situação vivida na década de 80 no distrito? Não tenho experiência dos anos 80 mas, pelo que me têm dito, não é a mesma coisa até porque as pessoas com a crise de 80 organizaram-se melhor e por isso estarão mais preparadas para enfrentar esta nova e grave crise que não é apenas local mas nacional e da União Europeia. Mesmo assim, partilha da ideia de alguns de que será necessário adoptar um plano de emergência para a região, atendendo às nossas especificidades sociais? Não sei que fazer em concreto. O progresso sadio da sociedade implica um bom projecto que envolva a todos na © coisa© comum e que responsabilize cada pessoa de modo que cada cidadão, dentro do princípio da subsidiaridade, faça bem o que está ao seu alcance. Desenvolver o princípio do bem comum e da subsidiarida-

de é um grande desafio, e preliminar, que nos deve implicar a todos: famílias, escolas, empresas, associações, igrejas, governos... Essa perspectiva não indicia então a necessidade de um plano social para Setúbal em concreto? As medidas são antes de mais de ordem nacional. Um encontro entre os intervenientes na acção social, entre nós, é útil em qualquer ocasião. «Estamos a mobilizar a comunidade» Falemos então da Diocese. O que esta tem vindo a fazer para combater o flagelo da crise junto dos mais necessitados? A Diocese actua sobretudo pelas paróquias e pelas instituições que procuram apoiar quem sofre. Falo duma grande rede de centros sociais, de grupos de apoio fraterno e grupos Cáritas, de serviços a doentes, de conferências vicentinas, das misericórdias, sendo que estas dispõem de grande autonomia. E outras instituições mais específicas mas importantes, como o Vale de Acor, o Centro Jovem Tabor e a Cáritas. O secretariado diocesano de acção social e caritativo, confiado à Cáritas, tem estado ainda mais atento a ajudar nomeadamente na formação e em apoios a várias situações.

Em ordem a uma maior operacionalidade, as paróquias têm sido convidadas a reunir todos os serviços de apoio aos mais carenciados para verem, em conjunto, como actuar melhor e está a fazer-se o mesmo ao nível das vigararias da Diocese, que são agrupamento de paróquias. Refiro ainda o contributo das pessoas individuais, vizinhos por exemplo, e a partilha generosa dos fiéis que levam para a Eucaristia bens que o pároco pede, conforme as necessidades que surgem. Nalgumas paróquias há serviço de refeições para quem precisa. Em muitas mais distribuem-se alimentos, semanalmente, a muitos milhares de pessoas. Numa ou noutra há lojas de roupa usada e até alguma partilha de medicamentos; preparam-se mais voluntárias para apoiar. Há também o esforço de responder a pedidos de pagamento de facturas de água ou luz e de rendas de casa. Mobiliza-se a comunidade porque os pedidos de apoio aumentam e vêm agora de pessoas que até há pouco tempo tinham recursos mas que caíram no desemprego. Não posso deixar de referir que dentro da área geográfica da Diocese há muitas associações doutras igrejas ou sem dimensão religiosa muito empenhadas no apoio aos mais pobres. A Cáritas Diocesana com as ofertas que recolhe, e que

neste momento não cobrem os muitos pedidos de apoio, vai ajudando alguns casos que ultrapassam a capacidade das paróquias. Aproveito para apelar a todos que partilhem com a Cáritas, para ela poder servir melhor. Além disto, existe um fundo diocesano de emergência, alimentado sobretudo com a renúncia quaresmal, que intervém quando solicitado. É efectivamente uma extensa rede de apoio solidário. Identifica alguns constrangimentos nesta luta? Podemos dizer que os maiores constrangimentos são a dificuldade de ajudar as pessoas carenciadas a encontrar respostas que as libertam da necessidade de apoio e que as capacitem, por sua vez, para ajudar os outros. Esta é a dificuldade maior diante da pobreza crónica, em que se misturam mil pobrezas. E sobretudo, a falta de mais bens para partilhar a começar pelo © bem© do emprego. Há alguma relação da diocese com as autarquias neste combate? Várias paróquias têm acordos com o Banco Alimentar contra a Fome e também com a Segurança Social para receber alimentos da União Europeia. Pontualmente, alguma relação com a juntas de freguesia e câmaras municipais.

Sair da crise com «políticas apropriadas e sentido de responsabilidade» A receita para sair da crise passa, segundo o Bispo de Setž bal, por Ç pol” ticas apropriadas, e desenvolvendo um grande sentido de responsabilidade em cada pessoa, culti-

vando um estilo de vida digna mas pautada pelo amor do bem comum, da verdade, da justiŽ a e da sobriedade, descobrindo que se • importante ter bens mais importante • admirar e amar os

outros e colocar os bens ao serviŽ o da felicidade de todosÈ . D. Gilberto Canavarro dos Reis considera fundamental Ç darmos mutuamente as m• os: pessoas, instituiŽ es e naŽ es, apren-

dendo a pensar e a decidir com rectid• oÈ . E acrescenta: Ç Quem perde os bens mas tem uma cabeŽ a bem organizada recomp e-se melhor do que quem recebe muitos bens mas

n• o sabe governar-seÈ . Numa palavra fina lembra que Ç a crise faz-me pensar na justeza dos mandamentos de Deus e daquilo que Jesus disse: Ò quem constr™ i sobre a Palavra de Deus vencer‰

mas quem constr™ i na mentira e no ego” smo pessoal ou de naŽ es ver‰ o castelo da vida ruir. Na vida n• o se pode esquecer a busca do essencial e o essencial • Amar de verdadeÈ .


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A importância de reforçar o papel e a acção das IPSS N• o conhecendo ainda Çm uito bemÈ as alteraŽ es de reforŽ o que o actual Governo est‰ a prever para a acŽ • o das instituiŽ es de solidariedade social, o Prelado sadino afirma que ser Ç muito importanteÈ esse reforŽ o. Ç A n” vel da Diocese, como foi dito, h‰ um esforŽ o maior para reunir os grupos de serviŽ o aos mais carenciados ao n” vel de cada par™ quia e ao n” vel mesmo viga-

raria e h‰ a sensibilizaŽ • o das comunidades para partilharem com os irm• os mais pobres do seu nada. A Caritas Diocesana, al• m do importante serviŽ o de apoio aos mais carenciados em v‰ rias val‘ ncias, enquanto respons‰ vel do Secretariado Diocesano da AcŽ • o Social e Caritativa da Diocese, est‰ muito atenta e dispon” vel para apoiar as instituiŽ es de apoio fraternoÈ.

Quebra de receitas nos ofert™ rios dominicais D. Gilberto Canavarro dos Reis reconhece que as receitas da Diocese têm sido afectadas pela situação económica do país. Sem adiantar números, o Bispo de Setúbal refere «quebras de receita em algumas paróquias» no que se refere aos ofertórios dominicais. Segundo, afirma, O clima de austeridade e de aperto tem sido vivido entre o Clero da

região «em comunhão com a dor de muita gente em crise, em alerta para socorrer quem precisa, em boa vontade para colaborar para que a crise se vença bem e rapidamente e no desejo de que os governantes governem com verdade, com justiça e equidade, com grande atenção às pessoas a começar pelos mais necessitados».

Apelo de partilha Aproveito para apelar a todos que partilhem com a Caritas, para ela poder servir melhor. Al• m disto, existe um fundo diocesano de emerg‘ ncia, alimentado sobretudo com a renž ncia quaresmal, que interv• m quando solicitado. Dou graŽ as a Deus Ð e sinto nisso um santo orgulho - por tanta gente que se desprende de de muitas coisas, e do seu tempo, para ir ao encontro de quem sofre, na atenŽ • o Œ palavra de Jesus: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.

Editorial

Reflex es em tempo de incertezas Os portugueses vivem uma situação ímpar da sua história recente, carregada de incertezas e cujos efeitos se vão notando no quotidiano das famílias e nas suas expectativas. Sabemos todos que o pior ainda está por chegar e todos sabemos que não haverá nos tempos mais próximos nenhuma varinha mágica com o condão de nos guindar a um futuro de progresso e à normalização social. Mas esse é o trabalho maior dos governantes. Os nossos e os da nossa velha Europa, cujo exemplo, ao longo dos séculos, em nome das ‘luzes’ do pensamento, do conhecimento e da cultura, abriu caminhos à magia da democracia e a uma sociedade tendencialmente mais generosa, equilibrada e justa. São estes pilares que estão hoje em causa, num turbilhão criado pela natureza da ganância e de um liberalismo que, no tabuleiro dos mercados, não olha a meios para atingir os fins. Tal como em outras fases da história europeia, estou absolutamente convencido tratar-se de mais uma provação a que saberemos responder na justaposição dos poderes. E o poder maior está em cada um dos cidadãos, na força do seu movimento cívico e na consumação do seu voto. Quando se pretende aniquilar direitos conquistados em nome do progresso civilizacional; quando se esmagam equilíbrios sociais; quando se esbate o Estado e quando se aceita a pobreza e a emigração como uma inevitabilidade, só a massa dos homens e das mulheres construtores do nosso universo global será

ficha t•cni ca

A Ç melhor prenda de NatalÈ , segundo o Bispo de Setž bal A melhor prenda de Natal é a partilha, com amor, pelos mais pobres. Um Natal mais austero para socorrer uma pessoa ou uma instituição é mais belo do que um Natal, na abundância material, mas esquecido de quem sofre. Encontro muita gente que partilha com grande

generosidade. Isso encoraja-me a pedir a todos que partilhemos mesmo daquilo que nos faz falta. Aproveito também para informar as pessoas que gostam de ajudar, mas que não sabem como o fazer e a quem, que se podem dirigir a uma paróquia ou à Caritas Diocesana

ou a uma instituição de que gostem. A instituição fará que a sua oferta leve o calor da esperança a quem precisa. Quem dá com um coração grande cresce e faz crescer o mundo. Setž bal, 14/12/2011 +Gilberto, Bispo de Setž bal

// Raul Tavares

capaz de romper as amarras deste retrocesso. Seria bom que os políticos desta Era de má sorte, tomados pelo vício dos números e pela lógica mercantilista da sociedade, pudessem prestar-se um pouco à “compreensão empática”. Colocar-se por dentro dos que neste momento estão absolutamente desprezados, desamparados e sem rumo. Só nos meandros deste exercício sociológico, de ver de fora o que vai dentro, entrar no seu semelhante, se pode ter a verdadeiro noção do embuste que estamos a criar. E sobretudo perceber a verdadeira dimensão da crise que invade grande parte dos portugueses. Nunca fui adepto do inevitável. E por isso acredito piamente que há caminho em frente. É só segui-lo. Outras gerações, igualmente heróicas, já passaram por tormentas mais nefastas e souberam deixar legados novos. E nisso que acredito. PS: Dedicámos esta edição à solidariedade, essa expressão da vontade dos homens e das mulheres que partilham e que sentem. Há por estes dias, mas sobretudo em cada dia, uma extensa rede de instituições e de voluntários que se oferecem ao bem comum. São dádivas de vida. Vamos também parar uma semana, a última do ano, aproveitando a quadra natalícia, para preparar alterações neste seu jornal de referência, procurando, como sempre fizemos, cumprir o espírito empreendedor que a marca Semmais já habituou o mercado e a região.

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: redaccao.semmais@mediasado. pt; publicidade.semmais@mediasado.pt. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98


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Actual

O deputado do PSD, Paulo Ribeiro, realça o trabalho realizado pelas paróquias da região junto de quem mais necessita, garantindo, assim, que a população mais carenciada tenha ajuda para colmatar as principais necessidades em tempo de crise. Em visita, na passada segunda-feira, ao Centro Paroquial Nossa Senhora da Anunciada, em Setúbal, o social-democrata destacou todo o «empenho e vontade» das paróquias na ajuda aos mais necessitados, numa altura em que o país atravessa uma grave crise económico-financeira. Sem dúvida que «estas instituições substituem muitas vezes o próprio Estado no apoio às famílias carenciadas. Penso que é uma acção bastante importante», sublinha.

Decathlon cria mil postos de trabalho em Setž bal

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stá lançada a primeira pedra da construção do Centro Logístico da Decathlon, em Setúbal. A cerimónia, realizada quarta-feira, antecipa o investimento de 30 milhões de euros e a criação de quase mil postos de trabalho, directos e indirectos. O futuro espaço, com abertura prevista para Outubro de 2012, terá uma área de 30 mil metros quadrados e contará ainda com uma loja de venda ao público, adianta o directorgeral da Decathlon, José Fonseca. O empreendimento mereceu os elogios do secretário de Estado adjunto da Economia, António Almeida Henriques, para quem é preciso «criar condições de riqueza e de postos de trabalho no país». Também a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, aplaudiu o projecto, garantindo que «tudo fará para que este centro cumpra o investimento». «Este centro gerador de desenvolvimento é um

D.R.

Paulo Ribeiro aplaude trabalho das par™ quias

A presidente Dores Meira marcou presenŽ a no acto simb™ lico

emblema do posicionamento estratégico da autarquia de dar todas as condições necessárias ao investimento privado no concelho», salientou a autarca, ao adiantar que a Câmara vai investir dois milhões de euros na via P1, que vai ligar o prolongamento da auto-estrada à zona comercial de Monte Belo, onde se situará no futuro espaço da Decathlon. O centro logístico esteve para ser construído em Espanha, devido à demora de quatro ano, no licenciamento. Um prazo demasiado longo, tanto para o responsável da

Decathlon, como para o secretário de Estado. Por isso, António Almeida Henriques garantiu que, em 2012, o Governo tudo fará para levar avante o programa Licenciamento Zero, que pretende simplificar negócios, reduzindo a burocracia e os encargos. A Decathlon, da rede Oxylane, está presente com lojas em Portugal desde 1993, possuindo actualmente 22 espaços comerciais. Além disso, a empresa produz e exporta artigos concebidos no país, que são distribuídos para as quase 600 lojas que possui em todo o mundo.

Comporta finalmente a praia mais acess” vel Depois de dois segundos lugares (em 2009 e 2010) eis que a Comporta conquista a vitória no concurso “Praia Mais Acessível”, relativo à época balnear de 2011, ultrapassando a eterna “rival” Manta Rota. Comporta era uma das 12 candidatas à obtenção do galardão atribuído pelo Instituto Nacional para a Reabilitação. O júri – que foi constituído por representantes do Instituto Nacional para a Reabilitação, Instituto da Água, Turismo de Portugal, Instituto de Socorros a Náufragos e Associação Bandeira Azul da Europa - considerou que esta distinção «é um reconhecimento merecido pelas boas práticas instituídas na área das acessibilidades», justificando que a praia da Comporta possui estacionamento dedicado, rampas de acesso ao passadiço, apoios de praia, instalações sanitárias dedicadas, canadianas anfíbias e o já célebre tiralô. Este equipamento é utilizado na assistência a banhos

para pessoas com mobilidade reduzida, com o apoio de uma equipa de nadadores salvadores afecta ao serviço, traduzido numa cadeira de mar que permite às pessoas com mobilidade condicionada e com deficiência motora terem acesso à praia e irem a banhos. A adopção do tiralô na Comporta, uma das mais concorridas praias alentejanas, terá dado um contributo relevante para a vitória. Aliás, segundo a administração da Herdade da Comporta, «o serviço de tiralô disponível na praia tem superado as expectativas dos utentes», garante, alegando que de acordo com os resultados de um inquérito levado a cabo pelo próprio grupo, 92% dos utilizadores da cadeira anfíbia manifestou total satisfação pela prestação do serviço. Metade dos utilizadores apresentavam idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos e 67% dos utentes pertenciam ao sexo masculino.

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A movimentação de mercadorias no Terminal Multiusos Zona 1 do Porto de Setúbal, concessionado à Tersado, já atingiu 1,7 milhões de toneladas, o que coloca o desempenho do terminal, em 2011, ainda a uma semana de terminar o ano, como o segundo melhor de sempre, muito perto do recorde de 2007, em que foram movimentadas 1,85 milhões de toneladas. A carga geral fraccio-

D.R

Multiusos do porto de Setž bal perto de recorde de 2007

Tersado atingiu 1,7 toneladas

nada, com produtos metalúrgicos e cimento ensacado, e os granéis sólidos, com a estilha de madeira, são os modos de acondicionamento mais expressivos das merca-

dorias movimentadas no terminal. Este bom resultado demonstra a competitividade deste terminal do porto de Setúbal que, dotado com excelentes infra-estruturas e acessos directos, quer rodoviários, quer ferroviários, aliados ao grande profissionalismo do operador, oferece aos clientes ímpares condições para o movimento das suas mercadorias. Pub.


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Desemprego a subir, empresas a falir, menos fam” lias com apoio do rendimento social de inserŽ • o e uma classe m• dia Œ beira do abismo • o retrato que se pode fazer da situaŽ • o social da regi• o. As instituiŽ es de solidariedade social n• o t‘ m m• os a medir. ::::::::::::::::::: Roberto Dores :::::::::::::::::::

N

ão há mãos a medir entre as instituições de solidariedade da região, que neste Natal se empenham para tentar garantir uma consoada mais generosa a cerca de mil famílias pobres e no limiar da pobreza, que já não ganham o suficiente para garantirem, pelo menos, uma refeição diária em casa. A aposta também inclui sem-abrigo. A estimativa foi feita ao Semmais por responsáveis de várias organizações distritais que se deparam com a maior Pub.

Arquivo Semmais

Nž meros nefastos de um distrito em crise

Os protestos da populaŽ • o sobem de tom Œ medida que o desemprego e a precariedade crescem, na regi• o

crise dos últimos dez anos. Os sinais dos tempos difíceis são indesmentíveis nos números actuais exibidos pelo Banco Alimentar Contra a Fome de Setúba (ver pág. 9), que hoje chega a 146 instituições do distrito, representando cerca de 26 mil cidadãos, tendo mais cinco mil pessoas em lista de espera, “gritando por ajuda”. Desemprego sempre a subir Mas também na paróquia de Nossa Senhora da Conceição (ver pág. 8), a outra escala, as dificuldades se fazem sentir, tendo passado de 120 famílias apoiadas para 400 nos últimos

dois anos. Um aumento drástico, à medida que o desemprego avança. E vai em mais de 43 mil no distrito. Será por estar junto ao bairro da Bela Vista que a igreja é tão procurada à hora das refeições. Ali ao lado, a taxa de desemprego é de 28,7 %, sendo que 50% da população vive no limiar de pobreza. Apenas 5,5% dos moradores concluíram o ensino secundário e somente 1% tem licenciatura. Números de Setembro (e a tendência foi para aumentar até aos dias de hoje) apontavam 43223 desocupados – é preciso ter em linha de conta o processo permanente de actualização – provenientes de vários ramos de actividade, após o encerramento de algumas

empresas importantes, como a cadeia de lojas Pluricoop ou o antigo matadouro de Setúbal. Acrescem a estes despedimentos centenas de contratos não renovados. A comprovar este galopar de encerramento de empresas surgem os números. Até 31 de Setembro tinham encerrado portas no distrito de Setúbal 277 estabelecimentos, uma média de uma empresa por mês, com a região a ser uma das mais fustigadas do país. Região é das que mais RSI recebe Por outro lado, o distrito de Setúbal continua a ser o terceiro onde existem mais beneficiários

do Rendimento Social de Inserção, apenas atrás de Porto e Lisboa. De acordo com dados relativos ao mês de Outubro, a região contabilizava 22952 pessoas inscritas, número que tem vindo a baixar em relação a anos anteriores, devido a cortes do Estado e a uma fiscalização mais apertada. Ainda assim, são valores muito abaixo do distrito portuense, com 94479, enquanto em Lisboa se encontram 62115 beneficiários. O país soma um total de 314 mil pessoas que beneficiam do RSI, sendo que o distrito de Braga é o quarto mais abrangido, estando, ainda assim, com valores bem abaixo dos exibidos por Setúbal (16163), enquanto Aveiro (12305) e Viseu (11868) vêm logo a seguir. Recorde-se que o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, já anunciou que o Governo estima reduzir de 440 milhões de euros em 2011, para 370 milhões de euros em 2012 a verba destinada ao RSI, canalizando a poupança para o aumento das pensões mínimas, rurais e sociais, o que indica que vai haver cortes, sendo que o Executivo quer também implementar medidas que garantam «maior rigor» na atribuição desta prestação social, e reforçar em 10 por cento as acções inspectivas.


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C‰ ritas de Setž bal sem m• os a medir

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concretas». Daí que o presidente da Cáritas apoie o Plano Social de Emergência criado pelo actual governo, receando, no entanto, que as burocracias constituir um entrave à sua aplicação, no terreno. Em Setúbal, a Cáritas assegura a prestação de serviços a crianças, idosos, sem abrigo, seropositivos e doentes com Sida, e em 2012

gostaria de avançar com um centro de acolhimento a mulheres vítimas de violência e a mães adolescentes. Mas a situação de emergência que a região vive não vai permitir o avanço de qualquer projecto, revela Eugénio Fonseca, que no próximo ano vai canalizar todos os meios e recursos para o combate à fome e à pobreza.

«As pessoas têm de comer e ter um tecto»

DR

o longo deste ano, aumentaram em 30 por cento os pedidos de ajuda das famílias à Cáritas Diocesana de Setúbal, de tal modo que a instituição ficou sem recursos para apoiar mais pessoas. A denúncia é feita pelo presidente da Cáritas de Setúbal e da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca que, ao Semmais, afirma tratar-se de casos «com novos contornos», não apenas ligados ao apoio alimentar, mas particularmente «à ajuda no pagamento da renda da casa, dos empréstimos ao banco ou até das contas da luz, do gás, da água e até de propinas escolares». Os novos pobres são, agora, famílias de classe média que se depararam com o desemprego e já não conseguem suportar as despesas diárias. «Esperamos, agora, em meados de Janeiro, um bom resultado» da campanha 10 Milhões de Estrelas, de maneira a que a instituição possa retomar o apoio às famílias que pedem ajuda à Cáritas. Mas o problema é que, se 2011 foi mau, 2012 avizinha-se ainda pior, e teme que as medidas inscritas no Orçamento de Estado para o próximo ano «venham agravar ainda mais a situação».

Os pedidos de ajuda dispararam este ano, o que faz antever um 2012 negro

Ajuda de emergência adia projectos Eugénio Fonseca teme, mesmo, o agravamento do fosso entre ricos e pobres, em Portugal, e que o povo

se revolte contra a situação em que vive. «Os últimos três anos têm sido muito difíceis, e talvez não tivéssemos pessoas em situação tão grave se o anterior governo tivesse prestado atenção e tomado medidas

Semmais – Até quando as famílias vão conseguir aguentar as medidas de austeridade? Eug• nio Fonseca - E certo que o pa” s deve pagar as suas d” vidas, isso n• o est‰ em causa, mas n• o s• o justas estas medidas e as que se avizinham porque o povo n• o tem mais como suportar esta situ­ aŽ • o. E s• o medidas tanto mais injustas quanto se sabe que n• o s• o iguais para todos os portugueses. Há mesmo uma obsessão com o défice? Sim, o Governo tem uma obsess• o muito grande com o d• fice e parece n• o ter em conta a fragi­ lidade do pa” s. O que • preciso • sensibilizar a troika de que o pa” s n• o tem condiŽ es para aplicar

tantas medidas de aus­ teridade. Pagar a d” ­ vida sim, mas num prazo mais alargado, talvez, para que o povo n• o sofra desta maneira. Cresceu o fosso entre ricos e pobres? Sim, a situaŽ • o piorou nos ž ltimos tr‘ s anos e todos os estudos apontam para maiores assimetrias. Receio que a situaŽ • o piore, que isso possa vir a provocar uma maior debilitaŽ • o da classe m• dia e que as pessoas comecem a mostrar a sua revolta.


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TolerŠ ncia zero Œ fome na quadra natal” cia

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paróquia de Nossa Senhora da Conceição promove, com vem sendo tradição, este sábado, dia 24, a partir das 19 horas, uma Ceia de Natal no seu restaurante social que abriu portas em finais de Junho do corrente ano. A iniciativa destina-se a carenciados que frequentam este espaço e a pessoas que se encontrem sozinhas nos seus lares. O pároco Constantino Alves realça que a acção pretende proporcionar uma noite agradável entre os mais necessitados, de forma a fazê-los esquecer a solidão e passarem a noite de Natal em ambiente familiar na paróquia de Nossa Senhora da Conceição. «A nossa capacidade é de 50 pessoas, mas no ano passado contámos com a presença de mais de 80 pessoas», Pub.

sublinha o pároco. A Ceia de Natal é composta pelo habitual prato de bacalhau com couve e batatas, e não vão faltar as diversas qualidades de bolos e doces. «Foi tudo oferecido por gente generosa, voluntária e de bom coração», vinca. A procura do restaurante social da paróquia de Nossa Senhora da Conceição tem sido «crescente» e o número de refeições diárias já ronda as 90. «Por dia gastamos 200 euros em refeições para os pobres, sendo que por mês a despesa ascende aos 4 500 euros apenas no nosso restaurante social», afirma, lamentando que, até à data, não tenha surgido qualquer apoio financeiro para minimizar esta despesa da paróquia. «Não recebemos nada da Câmara, Junta de Freguesia, Segurança Social e nem Governo. Ninguém nos prometeu nada mas penso que é uma exigência destas instituições cooperarem com aqueles que estão no terreno a ajuda do outro. Queremos estabelecer parcerias com estas instituições e já solicitámos ao Governo que fosse criada uma Linha de Apoio para situações de emergência», remata o padre Constantino Alves. E conclui: «Tem sido apenas a comunidade cristã de Nossa Senhora da Conceição, gente generosa e

dente da Cáritas, Eugénio da Fonseca, marcaram presença na iniciativa. Fonte Nova a olhar pelos pobres

Semmais

InstituiŽ es unem esforŽ os, algumas sem apoios garantidos, para proporcionar aos mais pobres e aos sem-abrigo o Natal com que sempre sonharam e uma palavra de carinho

Restaurante Social em Setž bal atinge 90 refeiŽ

pobre, que no fim do mês nos tem ajudado com pequenos contributos. Também temos o caso de empresas anónimas que enviam donativos». Alimentos não chegam para todos Na paróquia também é efectuada, todas as quartas e sextas-feiras, a entrega de vários alimentos às pessoas mais carenciadas. «Estes avios que distribuímos são doados pela comunidade cristã de Nossa Senhora da Conceição. Temos sempre muita gente a pedir sustento e há dias em

es por dia

que a comida não chega para todos». Por mês, batem à porta da Igreja de Nossa Senhora da Conceição mais de 50 famílias para matar a fome. Já a Cáritas de Setúbal proporciona aos sem-abrigo, desde há dez anos a esta parte, o habitual jantar de Natal, que este ano decorreu no dia 23, a partir das 20 horas, no Centro Paroquial da Anunciada. Costumam comparecer na iniciativa mais de cem pessoas. Além da refeição de Natal e das filhós e do Bolo-Rei, os participantes têm direito a uma prenda simbólica da Cáritas. O Bispo de Setúbal, D. Gilberto dos Reis, e o presi-

O Grupo Desportivo da Fonte Nova (GDFN), em Setúbal, continua a olhar, há 22 anos, pelos mais carenciados. Além de refeições aos mais desfavorecidos, a popular colectividade sadina está a distribuir peças de vestuário a quem mais necessita, desde o passado dia 1 de Dezembro. O vestuário é doado pela população em geral e pelos associados da própria colectividade. Na noite de Natal, dia 24, a partir das 23h30, nas instalações do clube, repete-se a tradicional Ceia de Natal, onde é servido o habitual Bacalhau com Todos. Cerca de 50 pessoas vão sentar-se à mesa para participar na acção que conta com produtos adquiridos pelo próprio clube junto dos estabelecimentos de comércio. José Pina, presidente do GDFN, realça que as iniciativas de Natal da colectividade tèm contado sempre com «muito boa» adesão da população. Apoios financeiros para a Ceia ainda não chegaram, mas José Pina, ainda assim, tem esperança que «as entidades a quem solicitou ajuda avancem com uma resposta positiva».


Banco Alimentar chega a 26 mil fam” lias no distrito

O

Banco Alimentar (BA) Contra a Fome, do distrito de Setúbal é uma das instituições que mais tem auxiliado as famílias carenciadas da região. Ao apoiar 146 instituições, ajudam a por comida na mesa de mais de 26 mil pessoas entre Tejo e Sado. Ainda assim, o presidente do BA, António Alves, alerta: «há mais de cinco mil pessoas a precisar de ajuda alimentar», no distrito de Setúbal. «Estamos a apoiar 146 instituições e temos mais trinta, que representam cerca de cinco mil pessoas, em lista de espera, porque não conseguimos alimentos para todos», afirma, em balanço da campanha realizada em Novembro último. Segundo António Alves, o Banco Alimentar de Setúbal tem apenas um efectivo de sete Pub.

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pessoas, mas conta todos os dias com a colaboração de muitas dezenas de voluntários, além de ter a ajuda de milhares de pessoas quando se realizam as campanhas de recolha de alimentos. «Portugal está mais solidário e as pessoas, além de solidárias, são muito generosas», assegurou, lembrando que foram recolhidas no distrito 289 toneladas de alimentos na última campanha, realizada a 26 e 27 de Novembro. O responsável do Banco Alimentar de Setúbal esclareceu ainda que os alimentos provenientes das campanhas de recolha são devidamente preparados em dois armazéns. «Temos dois armazéns no distrito – o de Palmela, que é o principal e que distribui alimentos para os nove concelhos da península de Setúbal, e outro em Vila Nova de Santo André, que

distribui para os quatro concelhos do distrito no litoral alentejano e também para o concelho de Odemira». Além da recolha de alimentos junto das grandes superfícies, António Alves lembra que o Banco Alimentar recebe todos os anos muitas toneladas de alimentos provenientes dos estabelecimentos prisionais de Pinheiro da Cruz e de Setúbal. Por outro lado, conta com o apoio financeiro de algumas autarquias e das principais empresas do distrito, como a Lisnave e a Secil, mas também com outras ajudas, que até podem vir de Espanha. Foi o caso da oferta de um empilhador entregue por parceiros da Fundação Repsol que ofereceram também uma balança electrónica e quatro porta-paletes. Muitas das instituições de solidariedade social do distrito de Setúbal vêem o apoio do Banco Alimentar como fundamental para poderem continuar a ajudar as pessoas mais necessitadas, como acontece com a ARPIF - Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Fogueteiro. «Apoiamos pessoas carenciadas, pessoas que realmente precisam. E todas as quintas-feiras nos deslocamos aqui, ao Banco Alimentar, para recolher alimentos que nos dão muito jeito», explica Horácio Alves, da ARPIF.

Semmais

Sexta-feira | 23.Dez.2011

Rede solid‰ ria em doaŽ • o online No mês passado, o portal de doações online do Banco Alimentar recolheu 90 toneladas de alimentos. Foram 3135 os doadores que ajudaram a “Alimentar Esta Ideia” online. Ao portal acederam mais de 60 mil internautas, a partir

de 91 países, que contribuíram online com a doação de bens alimentares, criando uma verdadeira rede social solidária. Recorde-se que a próxima campanha online realiza-se a 24 de Maio e a 3 de Junho de 2012.


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Sexta-feira | 23.Dez.2011

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Centro Jovem Tabor sempre a crescer

O

Pub.

Utentes produzem compota de laranja Os utentes do CJT produziram este ano 200 pequenos potes de compota de doce de laranja. O produto, feito à base das laranjas da quinta, destina-se ao consumo interno e para oferta às entidades que apoiam a instituição. Foi durante um lanche de Natal, na Quinta do Mocho, no dia 17, que os familiares dos utentes tomaram conhecimento deste projecto que se enquadra nas actividades anuais da instituição. Além disso, no dia 16, realizou-se o tradicional jantar de Natal da direcção e dos utentes, com troca de prendas.

D.R.

Centro Jovem Tabor (CJT), localizado na Quinta do Mocho, nas Padeiras, concelho de Setúbal, perspectiva abrir em 2012, conforme definido no Plano de Desenvolvimento Estratégico da instituição, nas suas instalações, uma Colónia de Férias destinada exclusivamente a instituições congéneres. Está ainda nos planos da instituição a plantação de 100 árvores de fruto, cuja produção visa melhorar a sustentabilidade da instituição. No que se refere a carências, Paulo Lourenço, presidente do CJT, queixa-se de problemas relacionados com a área dos recursos humanos. Dado o «elevado desgaste físico e emocional da actividade», para acompanhar adequadamente jovens com comportamentos anti-sociais, são necessários profissionais com competências específicas, característica esta que está relacionada com «as dificuldades de recrutamento» de pessoas com perfil adequado às diversas funções para trabalharem na instituição. O CJT, em actividade há 24 anos, acolhe dez raparigas e catorze rapazes dos 12 aos 18 anos, ao abrigo da Lei de Promoção e

O Centro foi alvo de recentes remodelaŽ

Protecção de Crianças e Jovens em Risco. O objectivo do CJT passa por lhes incutir uma «cultura de valores fundamentais» para a sua inserção, nomeadamente «o respeito pelos outros, o cumprimento das regras, a cidadania e o gosto pelo trabalho». A instituição dá emprego a 18 pessoas, distribuídas pela equipa técnica, educa-

es e presta uma miss• o muito relevante na ‰ rea juvenil

tiva e de apoio. Recentemente a instituição investiu cerca de 256 mil euros no projecto “Vamos dar vida ao Tabor”, o qual consistiu na requalificação das actuais infra-estruturas localizadas na Quinta do Mocho, nos arredores de Setúbal. No futuro, Paulo Lourenço confessa que gostaria, caso a insti-

tuição obtenha apoio do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, de criar um Apartamento de Autonomização, uma resposta social considerada «fundamental» para a melhoria da eficácia da intervenção especializada da instituição. O processo de Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade,

que está concluído desde 2010, deverá também ser uma realidade, pelo que o processo aguarda por verbas. «Ainda não temos receitas adicionais, comparticipação das famílias e/ou a possibilidade de aumentar as receitas para fazer face aos custos anuais da manutenção», vinca o presidente Paulo Lourenço.


bOAS FESTAS

N tícias AFS

Mensal > Dezembro 2011 Edição n.º 21 € 0.50

entrevista

noticiasafs@gmail.com

Director> Sousa Marques

As reflexões de sousa Marques

>> páG. 4

Assembleia Geral aprovou documento do Relatório e Contas por unanimidade Meias-finais da taça afs coM sorteio a 3 de janeiro >> páG. 3

futebol já cativou Mais de 500 crianças

as eleições da fPf a candidatura «Entendo que a minha participação foi uma experiência fantástica»

o futebol distrital Pedro Lemos Vieira

«Os clubes podem contar com o apoio possível e compreensão por parte da Associação» >> páGS. 2 a 3

Os quatro primeiros Encontros Distritais de petizes e Traquinas já acolheram mais de meia centena de crianças. Trafaria e Zambujal vão receber os primeiros eventos do novo ano. >> páG. 3

arbitrageM distrital ganha reforços

>> páG. 4

Pub.

Este jornal faz parte integrante do Semmais e não pode ser vendido separadamente

DR

«Espero que os novos órgãos directivos da FpF, pelos actos, possam demonstrar que eu estava errado»


Transferências nacionais para jogadores amadores

Treino de guarda-redes dá moTe a seminário no Barreiro

Os pedidos de transferências nacionais a meio da época para jogadores amadores utilizados, incluindo os atletas não convocados há mais de um mês, terão de dar entrada, impreterivelmente, nos serviços da Associação de Futebol de Setúbal até às 15h30, do dia 30 de Dezembro.

O Futebol Clube Barreirense e a Escola de Guarda-Redes F.Fly vão realizar no próximo dia 21 de Fevereiro, no Barreiro, um seminário com abordagem a diversas temáticas ligadas ao treino específico nas várias etapas de formação de guarda-redes. A acção conta com a presença de técnicos conceituados.

[2] Notícias AFS > Dezembro 2011

Francisco Cardoso Presidente da Assembleia Geral da Associaç ão de Futebol de Setúbal

BOM ANO 2012 Ao terminar mais um Ano, a força do nosso Futebol Distrital, foi notória com a realização de cerca 200 jogos semanais, no decurso dos diversos Campeonatos organizados pela Associação de futebol de Setúbal, sendo nos escalões mais jovens, a sua maioria, e todos eles com a presença de árbitros certificados, fazendo os mesmos um grande esforço, quando muitas vezes, efectuam entre três e quatro jogos por fim-de-semana, mas sempre disponíveis para com o seu Conselho de Arbitragem. O Relatório e Contas da Gerência referente à época desportiva 2010/2011, foi aprovado na última Assembleia Geral Ordinária, por unanimidade, pelos 13 Clubes presentes, que possuíam 167 votos no universo de 754 que representam os 108 Clubes filiados na AFS, dando um apoio unânime à sua Direcção. E, nesse aspecto, saúdo com agrado a presença desses Clubes e os assuntos apresentados, porque a Associação Futebol de Setúbal é dos seus filiados e, muitas vezes, os mesmos filiados esquecem-se desse pormenor. No âmbito das celebrações da quadra natalícia endereço, a toda a família do futebol distrital, votos de Boas Festas e um Ano Novo de renovadas esperanças e de concretização de objectivos. Saudações Desportivas

Ficha técnica

Director: Sousa Marques. Redacção: Joaquim Guerra, Ricardo Lopes. Fotografia: Notícias AFS. Departamento Comercial: Cátia David e Carla Sacramento. Departamento Gráfico: Marisa Batista (MediaSado). Serviços Administrativos e Financeiros: Sandra Cruz. Propriedade e editor: Corrente Media, Lda. R. Almoinha, n.º 46 – R/C Dt.º 2970-037 Sesimbra. Telefone: 934760896 E-mail: noticiasafs@gmail.com Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média mensal). Distribuição: VASP, MediaSado e Corrente Media. Registo na ERC n.º 125899 Periodicidade: Mensal.

«Participação nas eleições da Federação foi uma experiência fantástica» O presidente da direcção da AFS, Sousa Marques, tem renovadas motivações para continuar a vincar a importância do futebol distrital. Em discurso directo, o experiente líder associativo analisa o recente período eleitoral que levou à entrada de um novo presidente da FPF e aborda a sua participação nas eleições federativas. A fechar o ano civil, Sousa Marques faz um balanço da actividade e aponta baterias para o futuro… Notícias AFS - O futebol português tem um novo presidente federativo. O que espera a AFS da FPF agora liderada por Fernando Gomes? Sousa Marques - Sinceramente, e sem qualquer dose de cinismo, espero que os novos órgãos directivos da FPF possam demonstrar, pelos actos, que eu estava errado quando decidi de forma consciente, convicta e livre apoiar e integrar a candidatura alternativa De facto, no dia seguinte, terminado o acto eleitoral, o que importa é desejar o melhor para o futebol nacional, considerando a abrangência de responsabilidades da FPF, esta tem de se preocupar com um todo, desde a formação e da promoção da modalidade às competições nacionais, no masculino e no feminino, no futebol de 11, no futebol de 7, no futsal e no futebol de praia. Naturalmente que todos poderão contar, como sempre, com o envolvimento e a colaboração da Associação no desenvolvimento das actividades e dos projectos para que o crescimento qualitativo e quantitativo da modalidade possa existir. O novo presidente da FPF disse que o cenário de dificuldades, vulgo crise, não vai isentar a federação. Como interpreta esta antevisão? Ainda que não saiba em que contexto é que a afirmação foi efectuada, e ainda que todos tenhamos um conhecimento próximo da conjuntura, não sei se será correcto afirmar algo que uma semana antes não foi transmitido. Vou aguardar pelo desenvolvimento e cumprimento do programa eleitoral e colaborar quando para tal for solicitada a nossa colaboração, sem deixar de estar atento e de ser crítico quando se justificar. De acordo com a nova composição da AG da FPF, considera que os delegados vão desempenhar um papel fundamental? Face aos novos estatutos da FPF, impostos por um mau Regime Jurídico das Federações Desportivas, as compe-

tências do presidente e da Direcção da FPF foram aumentadas, cabendo à AG poderes muito mais limitados, pelo que me parece que o papel dos delegados não vai ser fundamental. Ainda assim, o seu papel vai depender da forma como irão encarar estas suas funções, da sua disponibilidade e apetência para “fazerem o trabalho de casa” relativamente aos assuntos que vierem a ser discutidas em sede de AG. Pelo exemplo da última AG de apresentação de contas por parte da Direcção cessante da FPF bem como do orçamento, a única realizada até á presente data com esta nova composição, o papel dos delegados foi muito reduzido, mas como foi apenas a primeira e porventura demasiado técnica, espero que em futuras AG exista mais participação e mais discussão e que os delegados não reduzam o seu papel ao mero exercício do seu direito de voto.

eleições Trouxeram experiência fanTásTica Esteve envolvido nas eleições, após convite para integrar a candidatura liderada por Carlos Marta. Que balanço faz da sua participação? Entendo que a minha participação foi uma experiência fantástica, que me permitiu o contacto com uma nova realidade, onde aprendi muito e que por certo recordar por muito tempo. O balanço não deve ser efectuado em termos individuais, mas em termos de um colectivo que funcionou, que conseguiu fazer uma campanha pela positiva, que conseguiu passar para a opinião pública a nossa mensagem e a nossa visão da forma de resolver os problemas com que o futebol se debate, pena foi que alguns delegados não a tenham assimilado, por motivos vários que neste momento não importa aprofundar. Julgo que a nossa candidatura partiu atrasada, mas foi muito importante ter aparecido, pois permitiu a discussão de assuntos fun-

damentais para o futuro do futebol em Portugal, para além de ter “obrigado” a candidatura alternativa, a partir de determinada altura, a descer às bases do futebol em Portugal. No entanto, e apesar da sua reconhecida experiência e dedicação no dirigismo em defesa do futebol do nosso distrito, a sua participação na corrida eleitoral destapou algumas vozes discordantes… Sim, é verdade que fui publicamente pressionado, e até de certa forma ameaçado, pelo presidente no Vitória a apoiar a candidatura do Dr. Fernando Gomes, mas sempre evitei tratar estes assuntos na comunicação social, porque entendo que esse não é o local adequado. O que é facto é que o Vitória é um clube importante no distrito, mas não é o único e, antes de aceitar o convite, tive oportunidade de auscultar uma base bastante mais alargada de clubes do distrito que me manifestaram o seu apoio e até me incentivaram a avançar e que naturalmente pesaram na decisão que tomei. Portanto, o que pode ser bom para alguns interesses do Vitória não tem necessariamente que ser para os restantes clubes do Distrito e o que eu não entendo, e pode ser que ainda algum dia alguém me explique, é o que leva a que se apoie uma candidatura, ou talvez apenas um candidato, em detrimento de uma alternativa em que o Distrito estava representado, e por pessoas que nos últimos anos têm trabalhado em prol do futebol distrital e dos clubes seus filiados. No âmbito da AFS, estas eleições federativas podem vir a provocar alguma alteração da dinâmica da gestão ou planificação associativa? Não vejo como, porque terminado que foi o processo eleitoral na FPF e devido aos resultados verificados, os actuais membros dos órgãos sociais da AFS, vão continuar legitimamente em funções e terminar o mandato, dando

continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. De facto, já li algures algumas afirmações, de quem se julga fazedor de opinião mas que não passa de um simples jornaleiro, sem estatuto, desinformado, talvez a prestar algum serviço, a procurar tirar consequências para a estabilidade dos órgãos sociais da Associação dos resultados das eleições federativas. Este acto isolado, de quem escreve de ouvido, não tem qualquer razão de ser e só demonstra que é necessário trabalho e acima de tudo é necessário conhecer os assuntos para se ter legitimidade para se opinar sobre eles. Nem vou perder tempo com tais disparates, porque esse tempo é valioso e nos tempos conturbados em que vivemos temos continuar o nosso trabalho em prol do futebol distrital, da formação e dos clubes nossos filiados, conscientes dos problemas e das dificuldades com que nos debatemos.

conTinuar a projecTar o fuTeBol disTriTal Estamos a fechar o ano civil. Que balanço faz o presidente da Direcção da AFS, nesta primeira metade da época desportiva? Esta época está a decorrer com normalidade em termos desportivos, muito competitiva desde o seu início, sem “casos” de maior e espero que assim continue. Temos consciência de que os clubes estão cada vez com mais dificuldades para desenvolver o seu trabalho e procuramos ajudar da forma que nos é possível. A nossa mensagem de Fair Play queremos que continue a ser divulgada e praticada, porque é desta forma que estamos a contribuir para a imagem e o desenvolvimento da nossa modalidade na nossa região. O que podem esperar os clubes filiados da AFS para 2012? Os clubes sabem que o 2012 vai ser um ano em que as

PL Vieira

Editorial

entrevista

Sousa Marques garante total colaboração da

dificuldades com que se debateram em 2011 vão continuar, podendo até a agravar-se. Todos sabem que os apoios são cada vez mais diminutos, que o efeito bola de neve pode verificarse e que a fuga para a frente não é solução. O que é necessário é procurar “sobreviver” da melhor forma às dificuldades e esperar que passe depressa. Naturalmente que os clubes podem contar com o apoio possível e com a compreensão por parte da Associação, parceira na tentativa de ajudar a resolver os problemas com que os clubes se debatem nomeadamente através da sensibilização das entidades competentes. Uma mensagem a propósito da quadra festiva que atravessamos… Estamos numa época em que normalmente se faz um apelo maior à família, à


Barreirense terMina o ano à frente da i divisão distrital

Juventude Melidense assuMe destaque na segunda divisão

O campeonato maior do futebol da AFS dobra o ano com a equipa do Barreirense a liderar a classificação. Na luta plo acesso ao escalão nacional, os ‘alvi-rubros’ seguem, para já, na frente da prova com 25 pontos, mais dois que o Paio Pires e com três de vantagem para o Vasco da Gama de Sines.

Concluídas as primeiras nove jornadas do campeonato de futebol sénior da II distrital, os 20 pontos conquistados conferem à equipa melidense a liderança na fase regular da prova. AD Quinta do Conde e Arrentela, ambos com 16, são por esta altura os mais directos perseguidores ao lugar do topo.

futebol

Notícias AFS > Dezembro 2011

Vasco da Gama, Barreirense, Amora e AD Quinta do Conde são as quatro equipas de futebol sénior semi-finalistas da edição da Taça AFS 2011/12. O apuramento foi garantido no passado dia 1 de Dezembro numa jornada de grandes emoções em que dois desfechos apenas foram decididos após a marcação de grandes penalidades. Os quintacondeses mostraram a força competitiva da II distrital. A equipa do Vasco da Gama de Sines, actual detentora do troféu, continua na perseguição à renovação do título, mas sentiu muitas dificuldades para fazer valer o seu favoritismo. No Pragal, frente ao Almada, que milita na II divisão distrital, os primodivisionários sineenses só carimbaram o passaporte para as meias-fi-

FC Barreirense

Meias-finais da Taça AFS entram em campo em Fevereiro

A equipa do Barreirense registou o desfecho mais desnívelado dos quartos-de-final da prova

nais da prova nos penáltis (54), depois de registada uma igualdade a um golo que durou os 120 minutos de jogo. Não menos emocionante foi o encontro entre o Amora e os sadinos do Comércio e Indústria. No relvado da Medideira, as duas

equipas da I distrital não conseguiram desfazer o empate a um golo ao cabo do prolongamento, mas no recurso às grandes penalidades os amorenses foram mais felizes (3-1), assegurando, pela primeira vez, a presença entre os semi-finalistas da Taça AFS.

Encontros distritais já acolheram mais de meio milhar de crianças

paz, à amizade e à solidariedade. Sendo o futebol um fenómeno que deve servir de pólo aglutinador de todos aqueles que o vivem de uma forma intensa, de tal forma que se fala, e bem, da família do futebol, devemos aproveitar esta quadra para que os membros desta família possam dar as mãos e em conjunto contribuir para um futuro melhor da modalidade. Este é o meu desejo e o melhor presente que a família do futebol podia receber era precisamente a paz e o respeito entre os membros desta família, os meios para que os sonhos se possam tornar realidade e para que possam garantir não só a sua sustentabilidade, mas também o seu crescimento num futuro que se deseja próximo. Um Bom Natal para todos, com muito Fair Play na chaminé.

Mais de 200 eM alfariM No Centro Desportivo de Alfarim, no passado dia 3, naquele que foi o 2.º Encontro de Traquinas, escalão sub-9 (crianças nascidas em 2003 e 2004), marcaram presença 238 atletas. O maior número de inscrições registadas esta época neste patamar etário,

Em Alfarim os traquinas dinamizaram o 2.º encontro da época

DR

a AFS com a nova estrutura federativa

Nos primeiros quatro Encontros Distritais de Petizes e Traquinas realizados na presente temporada a Associação de Futebol de Setúbal já registou um total de 630 participantes. Número significativo e revelador da importância destas acções que promovem os ensinamentos básicos do futebol e que têm vindo a merecer junto dos responsáveis pelas escolas de formação dos emblemas filiados uma adesão cada vez mais efectiva. Com o objectivo de promover a aprendizagem das regras do futebol e contribuir para a evolução técnica e atlética das crianças, de ambos os sexos, numa fase de pré-competição, os encontros distritais organizados pela AFS são igualmente jornadas de grande convívio que procuraram proporcionar o gosto pela actividade física num ambiente de grande animação. Depois dos relvados do Quintajense FC e da Pista Municipal de Atletismo de Setúbal terem, em Novembro, assinalado o arranque dos encontros de petizes e traquinas, respectivamente, este mês coube ao GD Alfarim e ao UF Comércio e Indústria acolherem as duas mais recentes iniciativas do calendário associativo.

O relvado da Bela Vista foi o palco da animação dos petizes

depois dos 104 registados na jornada de estreia em Setúbal, onde estiveram em acção 12 equipas, de 11 clubes. A forte adesão de participantes no encontro realizado no recinto do GD Alfarim, muito deveu-se às 24 equipas inscritas, que representaram 18 clubes, constituindo-se como o mais concorrido encontro realizado esta época. Mais recentemente, no passado dia 17, foi a vez do Campo da Bela Vista, casa do Comércio e Indústria servir de palco ao 2.º Encontro de Petizes, escalão sub-7 (crianças nascidas em 2005 e 2006). No relvado do emblema sadino marcaram presença 104 jovens futebolistas, que alinharam em 13 equipas, em representação de 12 emblemas. Refira-se que os encontros, cujos jogos são realizados entre equipas formadas por um guarda-redes e quatro

jogadores de campo, contam regularmente com a presença de árbitros oficiais da AFS.

traquinas aBreM novo ano De acordo com Armando Paixão, responsável da AFS pela organização dos encontros distritais, «o balanço das quatro primeiras jornadas é muito positivo». «Assistimos a uma boa adesão de inscrições, o que revela a importância que os clubes atribuem a estas acções». Com motivação renovada para o novo ano, os responsáveis associativos já definiram os locais e datas para os encontros a realizar em Janeiro. Assim, no dia 7, no Campo Pepita, reduto do CF Trafaria, terá lugar o 3.º Encontro de Traquinas. Para dia 28, está agendado o 3.º Encontro de Petizes, a realizar no Campo da ACRUT Zambujalense.

quinta do Conde eM noMe da 2.ª Com menos tempo de actuação sob o relvado, mas com igual determinação em chegar à penúltima etapa da prova estiveram, no Municipal de Grân-

[3]

dola, o Grandolense e a AD Quinta do Conde, o segundo representante do escalão secundário nos quartos-de-final. Em 90 minutos, os grandolenses não conseguiram suplantar o conjunto da Quinta do Conde, e perderam o comboio da competição, com uma derrota por 2-1. Em sentido inverso, os vitoriosos quintacondenses assumiram-se como o grande destaque da eliminatória e deixam antever, tal como na última época, a possibilidade da grande final ser disputada entre equipas de diferentes divisões. Quem poderá estar igualmente no jogo de atribuição do titilo é o Barreirense. Os ‘alvi-rubros’ não facilitaram na recepção ao Alfarim, e seguem para as meiasfinais, depois de vencerem, por 5-1, a equipa sesimbrense. O sorteio das semi-finais realizam-se no dia 3 de Janeiro, às 21 horas, na desde da AFS. Os dois jogos que vão decidir os finalistas da edição 2011/12 da Taça AFS disputam-se no dia 12 de Fevereiro, às 14h30.

Futebol feminino de Setúbal estreia Taça à beira-Sado A estreia da equipa sénior da Associação Escola de Futebol Feminino de Setúbal na Taça de Portugal está marcada para o próximo dia 8 de Janeiro, com a recepção ao Boavista. Um desafio de elevado grau de dificuldade para as futebolistas sadinas que vão jogar pelo acesso aos quartos-de-final da prova. Depois do afastamento das equipas do Palmelense, na 1ª eliminatória, e mais recentemente do Paio Pires, no passado dia 27 de Novembro, frente à Fundação Laura Santos, por 4-1, cabe à formação setubalense a tarefa de tentar levar mais adiante a representação da AFS na presente edição da Taça de Portugal. As jogadoras sadinas, treinadas por Ernesto Catarino, únicas da AFS a disputar o Campeonato Nacional depois de na pretérita temporada terem conquistado esse direito, vão ter pela frente uma das equipas mais fortes do futebol feminino luso, habituadas a discutir os títulos nacionais e que esta época levaram por vencidos os dois encontros a contar para o campeonato já disputados frente à formação de Setúbal, ambos com triunfos por 2-0. Perante estes registos, o favoritismo pende, à partida, para o lado das boavisteiras, mas a actuar frente aos seus adeptos, e num jogo a eliminar, abre-se uma janela de motivação acrescida que poderá fazer sorrir as jogadoras sadinas. Recorde-se que a Escola de Setúbal e o Boavista militam no Campeonato Nacional. Ao cabo de 13 jornadas, numa prova que envolve uma dezena de clubes, as sadinas seguem no 7.º lugar, com 13 pontos somados, fruto de quatro vitórias, um empate e oito derrotas, totalizando 12 golos marcados e 23 sofridos. As boavisteiras estão actualmente na vice-liderança da competição, com 29 pontos, a seis das líderes do 1.º Dezembro.

PalMelense a Meio da taBela Na série C do Campeonato Promoção, o segundo escalão competitivo nacional do futebol feminino, a equipa do Palmelense é, por esta altura a melhor classificada do par de representantes da AFS. As palmelenses, concluídas 10 jornadas da prova, estão no 5.º lugar, com 10 pontos somados, menos 17 do que as líderes do Atlético Ouriense. Em ano de estreia na competição, o conjunto do Paio Pires ainda não conseguiu mais do que um triunfo, o que lhe confere apenas três pontos e o 9.º e último lugar da tabela. Depois dos jogos referentes aos oitavos-de-final da Taça, os campeonatos nacionais voltam a entrar em campo no dia 15 de Janeiro.


[4] Notícias AFS > Dezembro 2011

José Araújo destacou a equilibrada saúde financeira da Associação

proporção de 1 e os custos diminuíram 2», aludiu o dirigente, numa tradução global da situação económica

registada e que, em comparação com o ano anterior, mostrou aumento dos proveitos de 12.348,70 euros e

Campeonato de futsal sénior feminino com liderança classificativa tripartida As equipas de futsal sénior feminino do Estrelas do Feijó, Casa do Benfica de Setúbal e Casa do Benfica de Alcochete partilham, com 15 pontos, a liderança do Pub.

campeonato distrital. Ao fim de nove jornadas disputadas na prova, e com a formação do CRD Miratejo a ocupar o 4.º lugar da classificação, fruto dos seis pontos

conseguidos, só o conjunto estreante do Núcleo Sportinguista de Sesimbra ainda não somou pontos, numa competição, cujo título, promete ser muito disputado.

uma redução de custos na ordem dos 24.186 euros. José Araújo vincou ainda a diminuição do passivo em cerca de 43.682 euros. Em grande parte justificado pelo pagamento do crédito imobiliário para a aquisição da sede. «Nesta altura, a sede está paga naquilo que é ocupado pelos serviços». Numa análise financeira, refira-se que a AFS apresenta uma autonomia de cerca de 73% e uma solvabilidade de 2,77. Acrescenta-se uma boa capacidade de compromissos de curto prazo, argumentada pela liquidez geral que apresenta um rácio de 2,29. A rematar, José Araújo lembrou que a AFS tem, dentro das suas possibilidades, estado ao lado dos clubes na resolução de algumas dificuldades e que desde há cerca de quatro anos, tirando algumas situações pontuais, não aumentou as taxas.

Futebol e futsal dão mote a workshop de excelência A Observação do Jogo em Futebol e Futsal e a Análise do Jogo e caracterização do adversário são as duas temáticas que vão merecer ensinamentos de excelência num workshop que a Associação de Futebol de Setúbal vai promover no próximo dia 21 de Janeiro, às 14 horas, no Auditório da sede da AFS. O professor Nuno Coutinho Teixeira, licenciado em Educação Física e Desporto e com Mestrado em Treino Desportivo, é o prelector do evento que deixa antever forte participação numa oportunidade ímpar para reforçar os conhecimentos técnicos no âmbito das duas modalidades. Refira-se que as inscrições para todos os interessados em frequentar o workshop podem ser registadas nos serviços da AFS e têm um custo unitário de 20 euros. O evento é limitado a 25 participantes.

Fotos: DR

O documento do Relatório e Contas da Gerência da Associação de Futebol de Setúbal, referente ao exercício 2010/11 foi aprovado, por unanimidade, na Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 12, na sede da AFS. A aprovação dos documentos foi assumida por 13 clubes, que representaram um total de 167 votos. Ao Notícias AFS José Araújo, vice-presidente Financeiro da Associação, enalteceu a aprovação dos documentos, realçando que «a situação económica da AFS é equilibrada». Num vasto cenário de números que comprovam a realidade económica e financeira associativa, assume particular destaque o resultado positivo de 76.909 euros. «Este valor é o efeito de uma continuada política de contenção de custos». «Os proveitos aumentaram na

Pedro Lemos Vieira

Boas contas passam com distinção

Relvado do Fabril e a pista de Setúbal foram palcos das acções de formação

Associação ganha mais meia centena de árbitros Os mais recentes Cursos de Candidatos a Árbitros de Futebol e de Futsal levados a cabo pela Associação de Futebol de Setúbal mereceram nota positiva para 52 formandos. Naquela que foi a primeira acção de formação de árbitros da presente temporada, iniciada no dia 14 de Novembro e concluída no passado dia 17, a AFS viu aprovados mais 39 novos árbitros de futebol e 13 de futsal. «São números muito significativos e que renovam a esperança de vermos minimizado o défice de árbitros no seio da associação», começou por analisar Fernando Cabrita Silvestre, responsável pelo pelouro da formação do Conselho de Arbitragem da AFS. Os mais recentes juízes distritais, que desenvolveram as suas acções de formação nos núcleos de árbitros de Almada/Seixal, Barreiro, Pinhal Novo, Setúbal, Santiago do Cacém e na Academia de Futsal da Margem Sul, assumidamente «parceiros fundamentais para dinamização dos cursos», têm agora pela frente o desafio de vincar a motivação que os levou a entrar no meritório mundo da arbitragem desportiva. «O primeiro passo já está dado, agora há que renovar ambições e prosseguirem na evolução da sua carreira», deseja o responsável associativo, antes de as-

sumir que «há sempre alguns que interrompem o caminho precocemente».

Frequentar núcleos é importante Para evitar esse possível afastamento, Cabrita Silvestre lembra a importância dos núcleos de arbitragem do distrito. «São os locais onde é garantida uma formação regular e onde se cultiva o gosto pela carreira. Os novos árbitros devem manter uma proximidade efectiva junto dos seus núcleos de forma a interagirem e serem devidamente acompanhados pelos colegas mais experientes», sublinha o responsável. Refira-se que, com 22 formandos certificados, o núcleo do Barreiro foi o mais foi procurado nesta acção. Em vésperas de Campeonato da Europa de Futebol Cabrita Silvestre admite que este evento possa contribuir para que mais candidatos a árbitros possam vir a frequentar o segundo curso da época, previsto para o mês de Fevereiro. «Por essa altura, com o futebol a ganhar uma projecção acrescida, é possível que o número de formandos possa ser superior ao registado nesta última acção», antevê o responsável da AFS, que na última temporada viu entrar na arbitragem associativa 75 novos elementos.

Fabril aponta aos ‘oitavos’ da Taça de futsal Todas as esperanças do futsal sénior do distrito, na Taça de Portugal, estão depositadas na equipa do Grupo Desportivo Fabril. O emblema do Lavradio vai entrar no novo ano a discutir o acesso aos oitavos-de-final da ‘prova-rainha’ do futsal português. Depois de na ronda anterior ter deixado pelo caminho o ABC Nelas, com um triunfo expressivo (6-1), o conjunto fabrilista, orientado pelo treinador Naná, vai medir forças, no próximo dia 7 de Janeiro, com a equipa do Gondomar FC, num dos jogos a contar

para os 1/16 avos de final da Taça. Ainda que o desafio seja realizado no reduto adversário, a equipa do Fabril – a única representante da AFS ainda em competição – vai entrar em campo com estatuto competitivo (II divisão) superior ao oponente sedeado a Norte (III divisão Série B), o que deixa antever, à partida, fortes possibilidades de garantir uma vaga na fase seguinte da competição, onde só vão caber 16 emblemas, entre os quais, muito provavelmente, uma grande parte daqueles que militam no campeonato maior

do futsal nacional. Além de se apresentar com maior dose de favoritismo atendendo à presença num campeonato de nível superior, a equipa do Fabril tem pelo seu lado assinaláveis registos competitivos que tem vindo a somar na presente época. Recorde-se que os fabrilistas, campeões nacionais em título da III divisão, seguem Isolados no comando do presente campeonato da II divisão B com 23 pontos, ao cabo de 10 jornadas disputadas, nas quais conheceu, apenas por uma vez, o sabor da derrota.


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12 Natal Solid‰ rio

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Santiago conta hist™ rias de Natal aos doentes

"Contos de Natal no Hospital do Litoral Alentejano" é o nome da iniciativa realizada entre segunda e quarta-feira, pelo grupo de contadoras das bibliotecas municipais de Santiago do Cacém e de Santo André. A iniciativa, que decorreu em várias valências do hospital, desde a Unidade de Convalescença aos doentes internados na Unidade de Cuidados Intermédios. Os utentes do Hospital de Dia e do serviço de Medicina também ouviram histórias natalícias, que a organização entende ser uma maneira de «ajudar as pessoas internadas» no Hospital do Litoral Alentejano, «através da leitura reconfortando-os por alguns momentos». Pub.

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80 % dos idosos que residem em lares ficam por l‰ na noite de Natal

Natal do esquecimento invade universo dos idosos A região tem cerca de um milhar de idosos que vivem numa completa solidão, a viver sozinhos e sem protecção. Cerca de 80 por centos dos que residem em lares ficam por lá na noite de Natal. O número de idosos que vive em situação de abandono por parte da família tem crescido ao longo dos últimos anos, sendo que as épocas de Natal e das férias são as alturas em que esse aumento mais se faz sentir. Um estudo feito durante o corrente ano indica que existam só no distrito de Setúbal perto de mil idosos a viver sozinhos ou sem protecção. Nas zonas rurais, em situação de maior isolamento, vive mais de uma centena de idosos, por opção ou por falta de alternativa. No Natal, os hospitais um pouco por todo o país registam dezenas de casos de idosos que se mantêm internados mesmo após terem alta médica. Unidades hospitalares dos grandes centros urbanos

registam uma média de dois casos por dia. Os números não são oficiais porque não estão registados de forma sistematizada, mas o cenário é recorrente e tende a agravar-se.

pelo menos, para passar a noite de Consoada e o dia de Natal, mas, na maioria das situações, os utentes permanecem na instituição e são visitados pelos familiares no dia de Natal.

Uma grande parte dos idosos nestas condiŽ es n• o querem admitir a solid• o e, regra geral, desculpabilizam os seus familiares pela aus‘ ncia e falta de acompanhamento “Sozinhos em casa” e também nos lares Sozinhos em casa, deixados por mais uns dias no hospital ou “esquecidos” em lares. É assim que muitos idosos passam a quadra natalícia. Alguns não querem admitir a solidão e quando questionados dizem que vão passar as festas “com os filhos e com os netos”. Casos há em que esta é a realidade e muitas famílias retiram os idosos do lar por uns dias ou,

Outros nem a uma visita têm direito! Perto de 80 por cento dos idosos a viver em lares passa a noite de consoada com as funcionárias e com outros utentes da instituição, apurou o Semmais junto de fontes ligadas à Segurança Social. Estes Justificam a permanência «com as vidas de agora» que os filhos e parentes têm. «Eles têm casas pequenas» ou «eles vão passar o Natal fora de casa» são as frases mais ouvidas quando

questionados sobre os motivos que levam os filhos a não os irem buscar, e ressalvam: «Temos aqui outra família». Os olhares por vezes traem as palavras e uma lágrima teima em surgir quando falam dos parentes. Muitos assumem a solidão. Dizem que os filhos já poucas vezes os visitam porque «não têm tempo» ou porque «têm vidas muito ocupadas». A viuvez é também, muitas vezes, o motivo da solidão e, «sem o companheiro de uma vida», muitos já não dão «importância ao Natal». Quanto aos desejos para esta data passam essencialmente por «ter saúde». Habituados à solidão, o Natal é apenas «mais um dia como os outros». As instituições tentam, ainda assim, minimizar as saudades e a tristeza organizando pequenas festas de Natal e servindo uma ceia especial na noite de 24 de Dezembro. Marta David


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GrŠ ndola aposta com ‰ rvores de Natal radicais

Fotos: DR

Garrafas de plástico, folhas secas, latas de refrigerantes, pacotes de leite ou papel são alguns dos materiais recicláveis utilizados na construção de nove árvores de Natal, agora em exposição no Largo de São Sebastião, em Grândola. Os autores das “Árvores de Natal Iluminadas” têm mais de 65 anos, e desenvolveram este projecto no âmbito das actividades do programa viver solidário, implementado em várias localidades do concelho. O projecto contou ainda com a colaboração dos alunos da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural Grândola e do Centro Escolar de Melides. As árvores de Natal que são iluminadas durante a noite, estão instaladas no Largo de São Sebastião e podem ser apreciadas até 6 de Janeiro de 2012.

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FelicitaŽ

es de Boas Festas ao Semmais

• Administração dos Portos de Setúbal e Setúbal – Fátima Évora • AIA • Arco Ribeirinho Sul • Artiset – Artistas Plásticos • Anime – Projecto de Animação e Formação • Autoeuropa • Associação das Festas Populares de Pinhal Novo • Associação Festróia • Associação de Futebol de Setúbal • Associação de Ginástica do Distrito de Setúbal • Câmara Municipal de Alcácer do Sal _ Gabinete de Comunicação • Câmara Municipal do Barreiro • Câmara Municipal da Moita • Câmara Municipal de Palmela – Presidente Ana Teresa Vicente • Câmara Municipal de Palmela – Departamento de Comunicação e Turismo • Câmara Municipal de Santiago do Cacém • Câmara Municipal de Sesimbra • Câmara Municipal de Setúbal – Divisão de Comunicação e Imagem • Caetano Auto • Caetano Motors • Centro de Cultura e Desporto do Pragal/Almada • Centro Equestre Vale do Lima • Comando Distrital da PSP • Companhia de Dança de Almada • Corrente Media

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CVSHMAN & WAKEFIELD Cine-Teatro Joaquim d’Almeida Citri Delta Cafés Dianova Direcção Regional de Agricultura e Pescas LVT Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IPJ Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias Eugénio Fonseca – Presidente da Caritas Diocesana Editorial Espacial Euridice Pereira – Deputada do Partido Socialista Executivo Junta Freguesia de Atalaia Fernanda Matos – Divisão Comunicação da Câmara de Santiago do Cacém Filipe Lá Féria Produções Fundação COI – Pinhal Novo Garagem Bocage Garvetur Gaiveo Luzio Gazeta Rural Green Media Comunicação Gonçalo Boffil – Assessor Imprensa Distrital do PSD Gorim Portugal Gráfica Funchalense Grupo Desportivo de Sesimbra Isaurindo Abegão Jardim Zoológico de Lisboa – Mariana Cunha Jornal Notícias AFS

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José Maria da Fonseca Junta de Freguesia de Almada Junta de Freguesia da Marateca Junta de Freguesia da Sobreda Lindóptica Nelson Veiga – Grupo Lift Nuno Magalhães – Deputado do CDS-PP Paulinas Editora Pedro Serra – Director Geral da Aqualine Partido Social Democrata (Distrital) Partido Social Democrata – Deputados eleitos por Setúbal Partido Ecologista “Os Verdes” Prima Folia Publicar – Criação e Produção de Conteúdos Quarta Perfeita - Management Santa Casa da Misericórdia de Setúbal Secção de Judo do Vitória Futebol Clube Serhogarsystem Sivipa Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela Sociedade Filarmónica “Os Loureiros” Sinestecnopolo Trantejo Totalener Turismo Lisboa e Vale do Tejo Vertente Natural Venâncio Costa Lima

O Semmais agradece e retribui os votos de Boas Festas às entidades referidas


14 Responsabilidade Social

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Empresas da regi• o mostram lado humano e solid‰ rio

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Sharan à Casa do Gaiato de Setúbal. Mas também foram oferecidas viaturas a outras instituições quando se

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Grandes e m• dias empresas instaladas na regi• o praticam, de forma mais ou menos regular os preceitos da responsabilidad social, com grande relevŠ ncia nos dias que correm festejou a produção das 100 mil, das 500 mil e de um milhão de viaturas.

Na área do voluntariado, os colaboradores levaram crianças de diversas instituições de solidariedade social da região para conhecerem a fábrica, as quais tiveram oportunidade de conviver com os filhos dos funcionários da Autoeuropa. A Árvore de Natal Solidária, montada no recinto da Autoeuropa, recolheu prendas dos colaboradores da fábrica para depois serem entregues a 450 crianças de oito instituições de solidariedade social da região. A festa de Natal destas crianças, promovida pela Autoeuropa, decorreu no Cine-Teatro S. João, no passado sábado, com a distribuição de prendas. Repsol ajuda Banco Alimentar A Fundação Repsol doou este ano ao Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal um empilhador, uma balança electrónica e quatro porta

paletes. O equipamento está avaliado em 22 500 euros e irá contribuir para melhorar a logística e a distribuição daquela instituição. 146 instituições de caridade e mais de 25 500 pessoas já beneficiaram das ajudas da Fundação Repsol, no âmbito da responsabilidade social que a Repsol desenvolve no terreno ao longo do ano. A Repsol criou em Abril deste ano uma nova estação de serviço em Algés com total acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. O projecto está orçado em cerca de 1,5 milhões de euros e representa mais um importante contributo económico e social da Repsol, criando 12 novos postos de trabalho, três dos quais são pessoas portadoras de deficiência motora ou cognitiva. Associando-se às comemorações do Ano Internacional das Florestas e do Ano Europeu do Voluntariado, a Repsol, em Novembro,

dinamizou a reestruturação do viveiro, da horta pedagógica e do centro de recuperação de animais silvestres do espaço biodiversidade de Monsanto. Ainda no âmbito deste projecto, em Abril deste ano, 90 colaboradores das estações de serviço da Repsol plantaram 230 árvores no Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, localizado no Gradil, em Mafra. Secil contribui para cabazes A Secil contribuiu, a nível regional, para os cabazes de Natal da Câmara de Setúbal destinados a apoiar famílias carenciadas. A nível nacional, este ano a Secil distribuiu, de novo, por instituições de solidariedade social a parte mais significativa das verbas que no passado despendia com ofertas de Natal, contribuindo assim para que famílias em dificuldades apoiadas por

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A

s principais empresas da região continuam a apostar na vertente da responsabilidade social. Em época de crise, o tecido empresarial contribui com o que tem ao seu alcance para tornar a comunidade mais humana, fortalecida e equilibrada. A Autoeuropa assume o projecto de responsabilidade social como «um agente ainda mais interventivo na região». O referido gesto assenta essencialmente em acções de voluntariado levadas a cabo na comunidade pelos seus colaboradores nas áreas sociais, culturais, ambientais e desportivas. «Para concretizar no terreno este projecto de responsabilidade social foram constituídas equipas», salienta Carmo Jardim, Relações Públicas da Autoeuropa. A comemoração dos 20 anos de construção da fábrica de Palmela foi assinalada com a oferta de uma carrinha

Cerim™ nia da entrega de material da em

várias instituições de solidariedade passem um Natal mas tranquilo. A Secil apoia a acção da Comunidade Vida e Paz na reinserção social de famílias em risco, suporta o Movimento de Defesa da Vida ajudando famílias em difi-


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mpresa Repsol ao Banco Alimentar do Distrito de Setž bal, equipamento que vai permitir uma maior efic‰ cia na log” stica daquela instituiŽ • o

culdades para que mantenham os seus jovens social e familiarmente inseridos. Além disso, a Secil reforça o apoio domiciliário prestado pela Associação Nacional de Esclerose Múltipla permitindo que doentes crónicos Pub.

e suas famílias melhorem a sua qualidade de vida. A Secil ofereceu este ano caixas de vinho maioritariamente da Casa Ermelinda Freitas a várias associações, valorizando, desta forma, o produto nacional e contri-

buindo para a economia interna. Portucel ajuda amílias carenciadas No contexto de grave crise que o País atravessa,

o grupo Portucel Soporcel lançou em Janeiro deste ano o ‘Projecto Social’, destinado a apoiar famílias carenciadas nas áreas de implantação dos seus complexos fabris (Setúbal, Figueira da Foz e Cacia)

com bens de primeira necessidade, na esfera alimentar. Para este projecto, o grupo estabeleceu parcerias a nível local com instituições de solidariedade social, como a Cáritas de Setúbal e de Aveiro e a Cruz Vermelha da Figueira da Foz. Com esta medida de responsabilidade social, o grupo acredita que poderá contribuir para ajudar as famílias a reestruturar a sua vida, favorecendo a sua reintegração social. Em Novembro a Portucel abriu as portas das suas instalações de Setúbal à comunidade para que a população conhecesse a sua nova fábrica de papel, inaugurada há dois anos, e onde está montada «a mais sofisticada máquina de papel fino de impressão e escrita não revestido do mundo». Este programa terá continuidade no futuro e será alargado a outras unidades fabris do grupo. A finalidade passou por «promover uma cultura de transparência, diálogo e proximidade com as comunidades envolventes», explica fonte da empresa. No âmbito da iniciativa “Setúbal mais Bonita”,

promovida pelo município, o grupo ofereceu plantas para a criação do “Bosque do Centenário”, em Vale de Cobro. Ali foram plantadas 100 pequenas árvores e 537 plantas arbustivas, provenientes dos viveiros do grupo. No domínio da preservação ambiental merece ainda destaque o protocolo celebrado com o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade que envolve meios vultosos e visa desenvolver e implementar um sistema de gestão e monitorização da qualidade ambiental do estuário do Sado e das espécies a ele associadas. A acção “Dá a mão à floresta”, realizada em Março, nas áreas envolventes das fábricas do grupo e algumas zonas florestais, consistiu na oferta de mais de 2 500 plantas de espécies florestais e ornamentais provenientes dos viveiros do grupo. A iniciativa dirigiuse a crianças de instituições de ensino das regiões onde o grupo tem as suas unidades fabris, nomeadamente Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz. Cerca de 170 crianças visitaram os viveiros do grupo localizados na Herdade da Espirra.


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Festa de Natal do St. Peter« s School com apelo Œ verdadeira solidariedade Dar a entender aos alunos que a quadra natal” cia n• o • apenas uma mera troca de prendas mas sim um momento de olhar para outros e de espalhar o amor e a solidariedade Œ nossa volta foi a mensagem deste ano das festas de Natal do col• gio St. Peter« s School que aconteceram no Barreiro, Œ semelhanŽ a de anos anteriores

O

colégio St. Peter´s School, localizado na Volta da Pedra, voltou a realizar a sua festa de Natal, no pavilhão da Casa da Cultura, na Quimiparque, no Barreiro, no passado dia 15, a partir das 16h30. Há precisamente dezoito anos que o espírito natalício leva alunos, professores e a própria direcção da escola a empenharam-se para produzirem animados e didácticos momentos musicais e teatrais alusivos à quadra mais solidária e humana do ano. Os 150 alunos do jardimde-infância apostaram no tema do Nascimento de Jesus e do presépio, enquanto os do 1.º ciclo do ensino básico trouxeram a palco uma adaptação da célebre história “Feiticeito de Oz”, uma megraprodução que se estendeu por cerca de quase três horas e que colocou em palco cerca de trezentos alunos. Os temas para os espectáculos foram propostos pelas equipas dos docentes em conjunto com a equipa directiva. «A direcção reúne com a equipa e discute-se o tema. Todos os anos levamos para o palco temas diferentes com textos escritos pela própria equipa e outras são adaptações de histórias conhecidas a nível mundial, apelativas ao Natal, sempre na língua inglesa», refere Isabel Simão, directora pedagógica do prestigiado colégio, que já conquistou vários prémios, tanto na área da gestão como da qualidade do ensino ali desenvolvido.

Já os divertidos figurinos dos alunos são confeccionados «a rigor», por uma empresa do exterior, enquanto os adereços são elaborados no próprio colégio. «São coisas que levam meses a fazer, a pintar, a cortar, a montar… Mas vale sempre a pena e é gratificante, eles divertem-se a aprendem muito com estas peças com textos, músicas e danças. As famílias ficam muito agradadas e emocionadas com todo este trabalho e é um momento em que o colégio consegue reunir, no mesmo espaço, alunos, professores, famílias e funcionários. Portanto, consegue-se aqui uma grande reunião natalícia». A escolha da sala da Casa da Cultura do Barreiro deve-se ao facto, segundo a professora Isabel Simão, de ser um espaço amplo e com cerca de 900 lugares sentados. «Na margem sul, esta é, sem dúvida, a sala de espectáculos que dispõe de lugares sentados para receber, com dignidade, a grande quantidade de pais e outros familiares que vêm ver a criatividade dos seus filhos com o nosso convite gratuito», sublinha a directora, que fala em cerca de 1 500 encarregados de educação presentes na Casa da Cultura para assistir ao espectáculo de Natal do St. Peter´s School. Gala no colégio

Balanço muito positivo

Pais satisfeitos com desempenho dos alunos

Fotos: Semmais

A responsável mostra-se bastante satisfeita pelo sucesso dos trabalhos apresentados este ano em palco. «Como é habitual, tivemos uma festa grandiosa. As peças, com uma forte componente pedagógica, começaram a ser preparadas desde Outubro e apelam à memória, aos afectos e à solidariedade entre os alunos. No fundo é uma homenagem à família e ao espírito de solidariedade, do olhar para os outros e do espalhar o amor à nossa volta», vinca, acrescentando que os ensaios ficam a cargo da equipa docente que ultrapassa os quarenta professores.

O encarregado de educação Mário Matos, cujo filho do Jardim de Infância vestiu a pele de uma cintilante estrela de presépio, diz que a festa de Natal do St. Peter´s School foi «muito interessante», uma vez que os responsáveis do colégio conseguiram montar um espectáculo «muito engra-

çado» com os miúdos. E opina que este tipo de espectáculos é uma forma de «criar laços entre os próprios alunos» Por seu lado, Maria Costa também achou a festa «muito bem organizada» e realçou a «excelente actuação» das crianças. O seu filho interpretou o tradicional Pai Natal.

No dia 16, no colégio, decorreram duas sessões do espectáculo dos alunos do 2.º, 3.º e do secundário intitulado “How the Grinch Stole Christmas!”, que apelou à união e espírito entre professores e alunos. Participaram alunos de todas as valências. No refeitório houve troca de presentes entre alunos da mesma turma dinamizado pelos directores de turma e um concurso de árvores de Natal. «Esta Gala pretendeu, ser um excelente momento de partilha entre alunos, professores e pessoal auxiliar de acção educativa», frisa Isabel Simão. No dia 12, o Pai Natal fez a tradicional visita a todas as salas do Jardim de Infância e 1.º ciclo para cantar e proporcionar a habitual troca de prendas entre os alunos mais pequenos.


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Impress• o Digital 17

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Isabel Sim• o Directora pedag™ gica do St. Peter« s School

Ç O St. Peter«s School deveria ser melhor acolhido e acarinhado pelos nossos autarcasÈ Sente-se mais à vontade a dar aulas ou a dirigir um colégio? -Sinto-me à vontade em qualquer das situações. Liderar o ranking distrital das escolas do secundário é uma honra ou uma grande responsabilidade? É simplesmente acreditar no trabalho, no rigor e na exigência. O sucesso e o crescimento do St. Peter´s School assustam-na? Jamais, todos os dias trabalho para o sucesso de todos os alunos e desta grande instituição. Que conselho daria a quem pretende colocar os filhos a estudar num bom colégio? Escolher o colégio com o qual sente afinidade de princípios para que a família e o colégio sejam incondicionalmente parceiros no processo de formação integral do aluno, senão nunca resultará. Pode dizer-se que a crise passa ao lado do vosso projecto educativo? Até ao momento, temos funcionado em contra ciclo, e a procura é uma constante no nosso colégio. Se não fosse professora ou direc-

tora pedagógica, que outra profissão escolheria? Nunca sequer coloquei essa questão a mim própria.

Todos os dias trabalho para o sucesso de todos os alunos e desta grande instituiŽ • oÓ

ë ntimo Filme ou livro de cabeceira: O Livro da Consciência, de António Damásio.

O que a mais faz irritar? A incompetência e a arrogância. Qual a sua opinião sobre o trabalho dos autarcas da região? Por vezes, sinto que instituições como o St. Peter© s School, com uma população estudantil de mil alunos e com tudo o que advém desse facto, desde contribuir para o desenvolvimento da região, colocar a região em posições de destaque nacional, a nível educacional, desportivo etc..,deviam de ser melhor acolhidas e acarinhadas pelos nossos autarcas. A que figura da região lhe apetece tecer rasgados elogios? Ao padre José Maria, da Paróquia de S. Pedro – Palmela.

F• rias de sonho: As que são feitas em família. Local de eleiŽ • o: Londres. A primeira paix• o: Os livros. A maior ousadia: A persistência. ë dolo de refer‘ ncia: Os meus pais.

B. I.

Idade: 58 anos Naturalidade: S. Bartolomeu de Messines Fam” lia: Dois filhos Estado civil: Casada Resid‘ ncia: Costa de Caparica

Projecto por realizar: Conseguir atribuir bolsas de estudos a mais crianças sem recursos financeiros mas com grande competência cognitiva.

Conforto dos Av™ s juntou fam” lias em jantar de Natal 162 convivas participaram, no último sábado, na Festa de Gala da residência geriátrica Conforto dos Avós, em Brejos de Azeitão. Uma iniciativa que juntou a direcção da instituição, os utentes e respectivos familiares, numa recriação do jantar de Natal que muito orgulhou Sílvia Carambola, da organização da iniciativa. «Estou muito surpreendida

e bastante satisfeita com a adesão de utentes e familiares ao jantar de gala», confessa a responsável, que pensa já repetir a iniciativa no próximo ano. Tanto mais que Sílvia Carambola sabe ser esta a única oportunidade de reunir famílias inteiras que não podem conviver ao longo do ano. «Muita gente, infelizmente, não pode ir a casa nesta época e, assim, encontramos uma forma de reunir as

pessoas», recorda, ao revelar um exemplo de reencontro: «Só de uma família conseguimos reunir 24 pessoas que não tinham possibilidade de se juntar para celebrar a data», explica a responsável. Ao jantar, foi adicionado um espectáculo de dança do ventre e de danças de salão e dança contemporânea, para além de uma exposição de fotografias realizadas pelos residentes.

Semmais

Alguma vez pensou que um dia iria dirigir um colégio como o St. Peter´s School? Foi sempre um sonho.


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Passagem de Ano

Setž bal, Tr™ ia, Almada e Sesimbra apostam forte nas passagens de ano

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pesar da crise, algumas autarquias da região e privados mantêm as suas festas de passagem de ano para que a população esqueça a crise e entre em 2012 com esperança e optimismo. Concertos, fogo-deartifício e bares abertos até amanhecer são alguns atractivos do “Programa Azul” para a passagem de ano em Setúbal. Com eventos a decorrer durante 36 horas em vários pontos da baía do Sado e Península de Tróia, os espectáculos de Setúbal, na Doca dos Pescadores, têm início no dia 31 às 22h30, com a actuação de Homem na Lua, projecto acústico de Sandro Maduro, que faz uma viagem Pub.

a temas de diversos autores portugueses. À meia-noite realiza-se o tradicional fogode-artifício, projectado sobre o plano de água do rio. Os Hands on Approach sobem ao palco a partir das 0h15, seguindo-se à 1h30 o DJ Pedro Goya. Os bares da Avenida Luísa Todi e da zona à beira-rio promovem, a partir das 2h30, um programa de animação que se prolonga até às seis da madrugada. Durante a noite mais longa do ano, o Made In Café organiza um réveillon especial no Parque Urbano de Albarquel. O “Programa Azul” é organizado pelo município de Setúbal, Troiaresort e Turismo Lisboa e Vale do Tejo, em

parceria com a autarquia de Grândola e Costa Alentejana, apresentando como tema “Venha passar um fim de ano Azul numa das mais belas baías do Mundo”. Noite de Estrelas em Almada Na noite do dia 31 de Dezembro, todos os caminhos vão dar a Cacilhas, Almada. O espaço situado junto à fragata D. Fernando II e Glória volta a ser o local eleito para o espectáculo de fim-de-ano no concelho de Almada. Este ano, a 7. ª Arte é celebrada através de um desenho pirotécnico inédito e de uma

banda sonora elaborada a preceito para a noite mais festiva do ano. O espectáculo piromusical “Noite de Estrelas” convida os munícipes a juntarem-se ao longo das margens do rio Tejo para um espectáculo memorável, que promete animar a última noite do ano, celebrando a chegada de 2012. A animação tem início a partir das 22 horas com um colectivo de DJ´s da Antena 3, que conta, entre outros, com os sons R&B e Hip Hop de Mónica Mendes e o ritmo House de Rui Estevão, e prolonga-se até às 1h30. Herman José anima Tróia A grande atracção da passagem de ano no Tróia Design Hotel é o concerto com o humorista Herman José, que tem lugar no Casino de Tróia, que celebra o seu primeiro aniversário. Com Jantar de gala, espectáculo e festa, a noite promete ser deslumbrante. A pensar nas crianças dos 3 aos 12 anos e na comodidade dos pais está garantida uma gala exclusiva para crianças com jantar e animação na companhia de animadores profissionais a partir das 20h até às 4h da manhã. Será ser servido um jantar de gala a partir das 20h30,

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Espect‰ culos musicais e fogo-de-artif” cio d• o cor Œ s passagens de ano na regi• o. O grande destaque vai para os concelhos de Setž bal, Almada, Sesimbra e Tr™ ia que prometem festas de arromba e com muita folia. Divirta-se com as festas na nossa regi• o, sem esquecer as que decorrem nas colectividades e associaŽ es, e entre em 2012 com o p• direito e com muito optimismo.

seguido do espectáculo irreverente de Herman José, que irá presentear o público com uma actuação servida por uma forte componente musical apoiada numa banda dirigida pelo maestro Pedro Duarte. As muitas e hilariantes histórias de mais de trinta anos de vida artística são pontuadas por um reportório variado que vai da canção humorística ao jazz. Ao longo de quase duas horas, o palco será invadido pela presença de heterónimos seus que conquistaram vida própria, desde o portista "Estebes", passando pelo alternativo "Nelo" e pela simples "Maximiana" até à super estrela "Tony Silva". Depois das 12 badaladas a festa continua no centro de espectáculos com uma pista de dança e DJ. Sesimbra mergulha no ‘réveillon’ Apesar da crise, a Câmara de Sesimbra optou

por manter o réveillon, visto que representa um «estímulo ao tecido empresarial» e, ao mesmo tempo, uma «forma de encarar pela positiva 2012». Assim, tal como nos últimos anos, haverá um espectáculo piromusical com cerca de 10 minutos, desta vez inspirado no sol e no mar de Sesimbra. O fogo-de-artifício será lançado da fortaleza de Santiago ao som de Händel e John Miles. A partir das 22 horas, e até às 2 da manhã, a animação musical vai estar garantida nos Largos da Marinha e Bombaldes, com os DJ Marco Soul e Black. Como não podia deixar de ser, um grupo de entusiastas do mergulho voltará a entrar na Baía pouco antes da meia-noite. Bares e restaurantes vão juntar-se mais uma vez à festa e prolongar os horários pela noite dentro, o que garante a animação. Pub.


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Anti-stress

Miguel Caleira Œ beira da final da Ò Casa dos Segredos 2Ó Mota, em primeiro lugar, e depois de Fanny, e prometeram encontrar-se no fim do programa. O jovem entregou o cachecol do Vitória de Setúbal, que levou para o programa, a João Mota, o concorrente que considera um «grande irmão». Com o segredo «Sou filho de um bispo», descoberto por Daniela P., através de pistas dadas pela “Voz”, Miguel Caleira, assim que saiu da “Casa”, correu para os braços da mãe e do irmão, emocionado e com o cabelo despenteado. Miguel

Caleira, ao ser informado por Teresa Guilherme que o pai se encontrava entre o público, deu um abraço sentido e prolongado ao pai. Galanteador com as meninas, o setubalense sempre se assumiu e disponibilizou como conselheiro dos rapazes, não faltando respostas na ponta da língua muito engraçadas durante as provas em que esteve envolvido. E confessa que o balanço da sua estadia na “Casa” foi «muito positivo e enriquecedor». Apesar de ter saído da

Ofertas Semmais Passatempo Zon Lusomundo Temos dez convites duplos para oferecer aos nossos leitores para irem aos cinemas Zon Lusomundo do Freeport de Alcochete assistir a uma boa sessão de cinema. Participe e ganhe todas as semanas bilhetes duplos para a melhor sala de cinema do país no maior Outlet da Europa, com estacionamento gratuito.

Esta semana temos convites para o novo musical infanto-juvenil de Filipe La Feria, em cena no Politeama, “As Aventuras de Pinóquio”. Trata-se de uma das mais originais histórias da literatura infanto-juvenil e uma das mais belas, poéticas

Obcecado pela imagem O psic™ logo cl” nico Miguel Caleira, obcecado pela imagem, que j‰ jogou futebol no Vit™ ria de Setžb al • filho do Bispo VenŠ ncio Caleira, da igreja M™ rmon, tamb• m conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ó ltimos Dias. Al• m de Bispo, o pai de Miguel exerce, em regime de voluntariado, a actividade de cirurgi• o no Hospital

de Santiago, em Setžb al. O jovem pratica bodybuilding, vai ao gin‰ sio duas vezes por dia, n• o come doces nem fritos, e no Ver• o costuma trabalhar como nadadorsalvador. Gosta de jogar poker, de sair com os amigos e conhecer novas pessoas. Como psic™ logo, gosta de ensinar homens a seduzir as mulheres.

Os convites que temos para oferecer são para uma sessão de sábado, na sala 1. A Zon Lusomundo gere 7 salas de cinema, uma delas a maior do País, no Freeport de Alcochete, que oferece as melhores condições aos apreciadores da sétima arte. A capacidade total das salas é superior a mais de 2 600 espectadores.

Convites para o musical Ò Pin™ quioÓ e didácticas peças de teatro dedicada às crianças. La Feria rodeou-se de uma equipa de novos criadores, actores, cantores, bailarinos e músicos que construíram um espectáculo que promete e que é apoiado em novas e sofisticadas tecnologias.

Ganhe ‰ lbuns de mž sica “Amor de uma Mulher”, de Ana Rita; Disco do Ano 2009/2010; “O Nosso Amor”, de Rui Bandeira; “Fado Amigo”, de Mickael Salgado; “Sueste”, dos Íris; “Promessas”, de Ágata;

DR

O

setubalense Miguel Caleira, 23 anos, conseguiu manterse no reality show “Casa dos Segredos 2”, da TVI, durante três meses. Miguel Caldeira, com 52 por cento dos votos dos portugueses, abandonou o jogo no passado domingo, deixando na “Casa” o algarvio João Mota, 20 anos, o outro concorrente nomeado, com 48 por cento dos votos. O pai, a mãe e o irmão estiveram na Venda do Pinheiro para o trazer até Setúbal para passar o Natal com a família. Miguel Caleira, que no dia da expulsão recebeu um presente de Bruna - um espelho vermelho em forma de coração -, a concorrente que não chegar a ser seleccionada para a “Casa”, promete concretizar o tão prometido jantar à beldade que já teve oportunidade de conhecer no interior da “Casa”, através de uma visita surpresa com parede à prova de vidro. No interior da “Casa”, Miguel despediu-se de João

“Casa” com saldo negativo, Miguel Caleira argumentou que estava pronto para chegar até à final. A mãe, bastante satisfeita com a participação do filho no programa, afirmou: «O Miguel portou-se lindamente. Foi ele próprio, tal como é cá fora. Foi também bom ver o comportamento do Miguel fora do ambiente familiar».

“O Peixe”, de Quim Barreiros; “A Lenda de um Grande Amor”, dos Brôa-de-Mel; e “Sexy”, de Ana Malhôa, são os álbuns que temos para oferecer esta semana aos nossos leitores.

Para se habilitar a todos os convites lige: 918 047 918 ou envie e-mail para: passatempos.semmais@mediasado.pt Pub.

Companhia Nacional de Bailado danŽ a Ò Romeu e JulietaÓ em Almada A Companhia Nacional de Bailado apresenta “Romeu e Julieta”, no Teatro Municipal de Almada, a 29 e 30 deste mês, às 21 horas. De todas as peças escritas por William Shakespeare, Segundo fonte da companhia, “Romeu e Julieta” é, indubitavelmente, a que mais tem sido utilizada como tema para a dança. Grande parte do sucesso que as inúmeras produções de dança desta Pub.

obra obtiveram no séc. XX não se deve somente à magnificência da obra de Shakespeare mas também à sua frequente associação com a música de Sergei Prokofiev, escrita em 1935, pouco após o seu regresso à União Soviética. Esta versão de “Romeu e Julieta”, coreografada pelo sul-africano John Cranko para o Teatro alla Scala de Milão em 1958, foi estreada

pela Companhia Nacional de Bailado no ano de 2001 e é, ainda hoje, uma das versões coreográficas de referência. O espectáculo chega a Almada depois de uma carreira no Teatro Nacional de São Carlos, onde foi reposto em Março e Dezembro deste ano. Os preços dos ingressos rondam entre os 13 e os 25 euros.


Sexta-feira | 23.Dez.2011 Pub.

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