Actual Produtor de Hollywood apadrinha Finisterra
Anti-stress Amor de Alma para ver em Almada
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Sábado | 24.Março 2012
Director: Raul Tavares
Actual Uma em cada dez crianças do distrito reprovou
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semanário - edição n.º 707 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbal
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Onda de vandalismo preocupa Câmara de Alcochete +REGIÃO Os responsáveis da Câmara de Alcochete estão preocupados com a onda de vandalismo que nas últimas semanas tem ocorrido no concelho, nomeadamente sobre o património e espaços verdes. O último incidente ocorreu esta semana com a destruição e roubo de vários baloiços do parque de merendas do Samouco. A GNR está no terreno. PÁG. 4
Low cost no Montijo agrada à Lusoponte ABERTURA Esta posição foi defendida esta semana por Ferreira do Amaral, o homem forte da Lusoponte, que caiu bem junto dos autarcas do distrito de
Setúbal, em especial da edil Maria Amélia Antunes. O projecto é apresentado com vantagens comparativas em relação à opção de Sintra, sobretudo pelos
baixos custos, estimados em 170 milhões de euros. O presidente da Junta Metropolitana, Carlos Humberto, defende o ‘desvio’ para Alcochete. PÁG. 4
Pão, queijo e vinho reinam na Quinta do Anjo
Costa Alentejana arranca com Clube de Golfe
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VENDA INTERDITA
págs 8 e 9
PÁG. 4
Já fecha uma empresa por dia na região PÁG. 4
Grândola ganha Ouro para Simplex autárquico
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Semmais
A Câmara de Grândola foi premeada com a medalha de ouro pela Agência para a Modernização, num programa nacional que contou com 125 autarquias concorrentes. O município, liderado por Carlos Beato, registou uma taxa de 100 por cento das medidas propostas a avaliação, no âmbito de sistemas que simplificaram os procedimentos administrativos. PÁG. 10
DR
+REGIÃO
Aiveca e Fortunato disputam liderança do Bloco Esquerda
Greve geral a meio-gás não desarma sindicalistas ACTUAL A greve geral desta quinta-feira não teve o impacto que muitos vaticinavam, mas paralisou transportes e afectou os sectores
da saúde, educação e administração local. Longe vão os tempos das grandes paralisações, como a que ocorreu em 1988, no tempo do ‘cavaquis-
mo’. Os sindicalistas desvalorizam a adesão morna dos trabalhadores, mas há quem diga que é preciso encontrar novas formas de luta. PÁG. 4
POLÍTICA A deputada e rosto mais visível do BE no distrito, Mariana Aiveca, vai ter que defrontar Adelino Fortunato, (profes-
sor), nas eleições para a Coordenadora distrital agendadas para 31 deste mês. São as mais disputadas de sempre. PÁG. 4
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Abertura Autarcas da região começam a acreditar fortemente nesta possibilidade
Lusoponte ‘puxa’ aeroporto low cost para o Montijo A solução lançada pelo presidente da distrital do PSD, Pedro do Ó Ramos, parece ter ganho apoios de peso. Mas há quem queira ‘desviar’ os low cost para Alcochete.
Cores políticas e outros candidatos • Fonte próxima do processo espera que a decisão do Governo passe ao lado da influência política. Isto porque Granja, a localidade apresentada por Sintra para acolher o investimento, está rodeada de autarquias do PSD (além de Sintra, Mafra, Oeiras e Cascais) • Apesar da larga vantagem de Montijo e Sintra, existem outras opções em cima da mesa, onde se inscrevem, Alverca, Beja e Monte Real, sendo estes dois últimos menos prováveis por estarem longe de Lisboa. Alcochete e Ota foram abandonados pelo Governo.
:::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::
A
posição é assumida publicamente por Ferreira do Amaral.
O presidente da Lusoponte quer que a Base Aérea do Montijo seja a eleita pelo Governo para a localização do novo aeroporto low cost. O
“empurrão” agrada à câmara do Montijo, embora a presidente do município, Maria Amélia Antunes, alerte que vai ser preciso colocar «prós
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Pub. Cartório Notarial de Setúbal Notária Maria Teresa Oliveira Sito do Cartório na Avenida 22 de Dezembro nº 21-D em Setúbal Certifico, para efeitos de publicação que no dia vinte e dois de Fevereiro de dois mil e doze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, a folhas 19 do livro 240 – A, de escrituras diversas, na qual: Emília Miranda Valente da Cruz e marido, Manuel Ribeiro Miranda da Cruz, casados sob o regime da comunhão de geral de bens, residentes em Brejos da Moita, na Moita, contribuintes números 145454622 e 140909362, Constantina Maria Miranda Valente casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Manuel Caetano Marques Valente, residente em Barra Cheia, CCI 2316, Alhos Vedros na Moita, contribuintes números 117580503 e Maria Antónia Miranda Valente Azenha, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Manuel dos Santos Azenha, residente em Barra Cheia, CCI 13707, Quinta do Anjo, em Palmela, contribuinte número 161618057, justificaram a posse do direito de propriedade de um prédio rústico, com a área de treze mil quinhentos e sessenta metros quadrados, sito na Barra Cheia, freguesia da Quinta do Anjo, concelho de Palmela, composto de cultura hortícola de regadio, que confronta do norte com Estrada do Gado e Luís Santos Caldeira, do sul com Herdeiros de António Marques Ratinho, do nascente com Herdeiros de Maria Marques Valente e Luís Santos Caldeira, do poente com Manuel Joaquim Nascimento Miranda, a desanexar do descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número dois mil quatrocentos e cinquenta e cinco, da dita freguesia, inscrito na respectiva matriz sob parte do artigo 13, da Secção B, e __________________________ Lina Maria Valente Martins Sousa casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Paulo Alexandre da Costa Sousa Martins, residente na Rua da Liberdade, CCI 4409, Brejos da Moita, na Moita, contribuinte número 176909850, Pedro Nuno Valente Martins, solteiro, maior, residente em Brejos da Moita, na Moita, contribuinte número 178373699, Henrique Manuel Martins Marques Rolo, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Sandra Cristina Rodrigues Gonçalves Emídio Rolo, residente na Rua dos Descobrimentos, n.º 16, 1º Dto., na Moita, contribuinte número 210096292, e Hélder António Martins Marques Rolo, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria da Luz Amaro Borges Rolo, residente na Rua das Beiras, n.º 43, R/C Esq., Vila Chã, Santo António da Charneca, Barreiro, contribuinte número 199986479, justificaram o direito de propriedade do prédio rústico, com a área de três mil trezentos e noventa metros quadrados, sito na Barra Cheia, freguesia da Quinta do Anjo, concelho de Palmela, composto de cultura hortícola de regadio, que confronta do norte com Luís Santos Caldeira, do sul com Herdeiros de António Marques Ratinho, do nascente com Estrada Nacional e do Poente com Herdeiros de António Marques Valente, e que constitui a parte restante do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número dois mil quatrocentos e cinquenta e cinco, da dita freguesia, acima devidamente identificado, inscrito na respectiva matriz sob parte do artigo 13, da Secção B. Está conforme. _____________________________________________ Cartório Notarial sito na Avenida 22 de Dezembro número 21-D em Setúbal, 22 de Fevereiro de 2012. A Notaria
e contras» na balança. Os autarcas da região garantem estar de «mãos dadas» em torno do investimento, mas Sintra também corre pelo projecto, enquanto outros espreitam à distância. Ferreira do Amaral vê na localização do futuro aeroporto no Montijo uma possibilidade do tráfego vir a aumentar nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, pelo que admite ter vindo a estabelecer contactos com os autarcas da região sobre este tema. Isto, sobretudo, numa altura em que está em cima da mesa a construção de uma nova ponte entre Montijo e Barreiro, orçada em 80 milhões de euros, levando o presidente daquela empresa a garantir que a construção desta ponte «poderia ser incluída nos acessos do aeroporto». Carlos Humberto ‘empurra’ para Alcochete Enquanto a decisão do Governo está agendada para Abril, após o relatório de um grupo técnico constituído em Janeiro, Maria Amélia Antunes prefere optar por
um discurso moderado. Admite que gostaria de receber o investimento no concelho, porque «se for bom para o Montijo, após a avaliação dos técnicos,
A implantação desta unidade no Montijo tem vantagens, entre as quais o baixo custo, já que o projecto está avaliado em 170 milhões de euros” também o será para o país», diz ao Semmais. Mas relembra que a posição de princípio da autarquia está direcionada para a construção do Aeroporto Internacional de Lisboa no campo de tiro de Alcochete. Ainda assim, a edil alerta que terão de ser pesados os aspectos positivos e negativos do aeroporto low cost na Base Aérea 6. «Há impactes negativos do ponto
de vista do ruído e da segurança». E acrescente: «Eu recordo que no Montijo já caíram dois aviões em 30 anos. Mas acreditamos que quem estuda estas coisas o faz com seriedade e responsabilidade». A posição da autarca montijense tem seguidores junto das câmaras da região, uma vez que as vantagens do Montijo face a Sintra resultam num baixo custo da obra, avaliada em 170 milhões de euros. Também as boas acessibilidades poderão jogar a favor do distrito de Setúbal, enquanto Sintra acena com a pujança do sector turístico. Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, considera que a «península tem boas condições para acolher as low costs», mas pede que seja estudada a possibilidade de a sua construção ser feita em Alcochete, marcando o «início da construção faseada da nova infra-estrutura para ali projectada há vários anos». Com Bruno Cardoso
PS espera que PSD clarifique posição sobre novo aeroporto O presidente da distrital do PS pediu aos deputados do PSD para esclarecerem «de uma vez por todas» o que defendem sobre esta matéria. Em declarações ao Semmais,
Vítor Ramalho reafirmou a preferência dos socialistas por Alcochete e pediu que a localização já estudada «seja contemplada assim que a conjuntura internacional o
permitir». As declarações do dirigente socialista surgiram na sequência da visita recente dos deputados sociais-democratas à base aérea nº 6 do Montijo.
Sábado | 24.Mar.2012
Editorial
Espaço Público
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// Raul Tavares
Ideias peregrinas Este Governo, por entre um tormentoso mar de medidas duras, o cardápio de imposições da troika e a sua agenda liberal, ainda vai tendo tempo para lançar verdadeiros mimos. A ministra Cristas, num laivo de poupança, proibiu as gravatas e o uso do ar condicionado nos gabinetes do seu ministério. Não deixa de ser meritório, mas a estranha medida nada poupou e os ‘gravatinhas’ já voltaram à indumentária de riste que faz a imagem do político sóbrio. O ministro Álvaro, num assomo de competitividade, lembrou ao país que os nossos famigerados pastéis de Belém poderiam ajudar a salvar a paupérrima economia lusa. Terá sido apenas uma caricatura? Nem Passos Coelho fica de fora destas ideias peregrinas, quando tratou de secundar a ideia lançada por um secretário de Estado, aconselhando os nossos jovens licenciados a imigrar. E mais recentemente, como se não houvesse outros afazeres na pátria submergente, eis que o culto ministro das nossas artes e letras decidiu abrir os cordões à bolsa e anunciar que todos os desempregados passam a ter entrada gratuita - aproveitando os seus tempos livres, que por sinal são de boa conta - nos museus e afins, caso estes, se mantenham abertos nos próximos tempos., dizemos nós. São ideias que ficam para memória futura. A bem da nossa história comum. E valem o que valem...
Azeitão e a agregação das freguesias. Uma faca de dois gumes.
N
o momento em que se vive a reforma administrativa autárquica, em Azeitão constituindo pelas freguesias de São Lourenço e São Simão, discutese entre a população a eventual agregação de ambas as freguesias, verifica-se que o poder autárquico tem opiniões distintas e longe de serem consensuais. Azeitão está circunscrito num vasto território, situa-se a mais de dez quilometros de Setúbal que é a sede de concelho, agregando áreas urbanas, rurais e protegidas enquadradas no Parque Natural da Serra da Arrábida. Localidade histórica, Azeitão tem uma identidade composta de vários lugares, em oposição à continuidade urbana da cidade de Setúbal, em que o perímetro administrativo das freguesias não é notado pela população. Chegado o momento de pensar a organização administrativa de Azeitão, numa vertente aposta-se na bandeira da união, e em oposição promove-se o enraizamento à freguesia de residência, argumento assente nos factos históricos e acontecimentos que engrandecem a individualidade de cada freguesia, uma perspectiva emocional que se faz sentir no país no debate gerado em torno desta questão. As realidades políticas, económicas, sociais e territoriais de Azeitão, são importantíssimas para convergir num consenso em torno da organização administrativa autárquica. Ao longo dos tempos constatase que, com duas freguesias a operacionalidade e a eficiência do poder autárquico ficou àquem das expectativas da população em geral, por falta de orçamento, de
Notas Físcais Carla Machado*
recursos ou mesmo de disponibilidade política para o fazer, existindo discrepâncias na intervenção autárquica em determinadas áreas, convergindo os recursos apenas em alguns locais das freguesias. Perante estes factos, a ponderação sobre a legitimidade e de uma única freguesia em Azeitão, é urgente. Se com a existência de duas freguesias ocorrem disparidades na intervenção autárquica, com uma única freguesia e se o poder autárquico actual insistir com o seu modus operandi, existe sérias possibilidades da vontade política concentrar os recursos exclusivamente para a área histórica de Azeitão e a sua envolvente directa, “menosprezando” Brejos de Azeitão, Vendas de Azeitão e as aldeias contíguas. A focalização de meios autárquicos distante da sua residência é uma preocupação constante entre a população de Azeitão. Deste modo, se o poder autárquico se centralizar somente em Vila Nogueira de Azeitão, numa localidade em que existência de transportes é esporádica e em que a população é maioritariamente idosa, é intolerável que tenham de fazer uma deslocação de aproximadamente cinco quilometros para poderem utilizar dos serviços autárquicos a que têm direito enquanto fregueses. Nesta perspectiva, a tão enaltecida bandeira da união não passará de uma utopia enquanto persistir uma balança que pende na afirmação de um poder autárquico instalado que jamais compreenderá Azeitão como uma localidade homogénia e sem o estigma do bairrismo. *Secretária-geral JSD Setúbal
ficha técnica Director: Raul Tavares; EditorChefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Bruno Cardoso, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: redaccao.semmais@mediasado. pt; publicidade.semmais@ mediasado.pt. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98
Exoneração sectária A aposta de Paulo Portas para o imenso Ministério da agricultura, mar e ordenamento do território levou á letra o que noutras circunstâncias se poderia considerar como “limpeza étnica”. Por despacho, Assunção Cristas exonerou de uma assentada, os cinco Presidentes e Dez Vice-Presidentes das Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional, abrindo assim vagas á salivante clientela da maioria. Fê-lo, não considerando o mérito e sem escrutinar o trabalho feito ou resultados obtidos. Fê-lo no mais puro sectarismo levando á letra a tese da necessidade de apagar tudo o que diz respeito á anterior gover-
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Manuel Fernandes*
nação. Fê-lo porque o ajuste de contas com o anterior Governo é, para Assunção Cristas, mais importante do que a defesa do interesse público e do que o desenvolvimento regional. Já em 2002, num ministério também liderado pelo CDS, conduzido pelo”independente” Bagão Félix, foram exonerados por fax os 18 Directores distritais da Segurança Social. È este o modus operandi das pontuais passagens dos centristas pela governação. A Comissão de Coordenação e desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), onde se integra a Península de Setúbal não foi excepção. A singu-
Citação Em termos gerais, a citação é o ato destinado a dar conhecimento ao executado de que foi proposta contra ele determinada execução. É um ato essencial para assegurar os direitos de defesa do interessado. E isto porque, é com a citação que o executado toma conhecimento dos seus direitos no âmbito da execução, nomeadamente, proceder ao pagamento da dívida exequenda, requerer o pagamento em prestações, requerer a dação em pagamento, ou deduzir Oposição à execução fiscal. A falta de citação do executado, quando possa prejudicar a defesa do interessado, constitui nulidade insanável no Processo de Execução Fiscal. Sendo que, considera-se prejuízo de defesa, quando o executado se tenha visto impossibilitado de utilizar os meios de defesa que a lei prevê para esse efeito. Existindo nulidade processual por falta de citação, serão anulados todos os atos subsequentes do processo que dependam absolutamente da citação, aproveitandose as peças úteis ao apuramento dos factos. E declarada a nulidade, deverá ser efetuada a citação omitida. Em termos processuais, e por norma, é recorrente os Sujeitos Passivos, virem arguir tal nulidade, no âmbito do Processo de Oposição à Execução Fiscal, previsto no art.º 203 e seguintes do CPPT. Ora, tem vindo a ser entendimento do Supremo Tribunal Administrativo que, o conhecimento das nulidades processuais do processo de execução fiscal não pode ser feito em processo de
laridade em dimensão e peso na economia nacional conduziu a objectivos ambiciosos, que, foram superiormente suplantados pela equipa liderada pela arquitecta Teresa Almeida. A sua missão á frente da CCDR foi cumprida com lealdade e zelo até ao fim tendo em conta as áreas do ambiente, do ordenamento e do desenvolvimento regional. Para além da avaliação e acompanhamento dos planos de ordenamento, teve preocupações como a qualidade do ar e ruído, depósitos de resíduos, licenciamento e respectiva fiscalização. A representação institucional na cooperação com outros países da comunidade, assim como, as iniciativas em Bruxelas na afirmação da região além fronteiras, anteciparam aquilo que o Ministro dos negócios estrangeiros considera determinante e que apelida de diplomacia económica. Tendo por
Paulo Janela pjjanela@gmail.com
Em termos processuais, e por norma, é recorrente os Sujeitos Passivos, virem arguir tal nulidade, no âmbito do Processo de Oposição à Execução Fiscal, previsto no art.º 203 e seguintes do CPPT. Ora, tem vindo a ser entendimento do Supremo Tribunal Administrativo que, o conhecimento das nulidades processuais do processo de execução fiscal não pode ser feito em processo de Oposição à execução fiscal, não estando abrangido, designadamente, na alínea i) do n.º 1 do Art.º 204 do CPPT.
Oposição à execução fiscal, não estando abrangido, designadamente, na alínea i) do n.º 1 do Art.º 204 do CPPT. E isto porque, o Processo de Oposição tem como exclusivo propósito a extinção ou suspensão da execução fiscal, o que terá como consequência que na Oposição apenas sejam aceites fundamentos que conduzam a esses objetivos, o que não é o caso da falta de citação que, a constituir nulidade, justificaria a efetivação da citação indevidamente omitida. Assim, e em jeito de conclusão, tal nulidade deverá ser invocada, em requerimento de arguição de nulidade.
inerência a gestão dos fundos comunitários do QREN, a meta anual de 32% definida pelo Ministério da economia, foi claramente ultrapassada com execução superior a 34%. Um objectivo conseguido em ano de recessão e sem orientações políticas do Governo. Nada disto foi tido em consideração pela Ministra. Já a extinção do Arco ribeirinho do sul colocara em causa projectos estruturantes para a Península. Veremos se o recente indigitado Presidente da CCDR se constitui como o freio do desenvolvimento regional. Fazendo tábua rasa da ética política que acompanhou o discurso da campanha para as legislativas, esta quinta criada pelo CDS servirá o clientelismo partidário, e colherá os frutos da demagogia e do seu populismo. *Membro do Partido Socialista
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Actual Directora da Segurança Social, Ana Clara Birrento, promoveu operação com parceiros no terreno
Distrito ganha rede de cantinas sociais «identificação já está feita», vão trabalhar para garantirem entre 50 a 80 refeições diárias para além das suas rotinas normais. Serão as instituições a operar no terreno quem vão identificar a população carenciada, estando entre o públicoalvo os idosos com baixos rendimentos, casais no desemprego com filhos a cargo ou com filhos com deficiência. Direccionado, também, para muitos dos chamados ‘novos pobres’, originários da classe média, estas cantinas sociais vão surgir no formato take away «para consumo das refeições no domicílio», adianta a responsável, que considera este modelo uma forma de «salvaguardar a privacidade das pessoas». Tendencialmente gratuitas, as refeições podem, no entanto, chegar a um euro, um pagamento simbólico ao abrigo do princípio da responsabilidade social, que depende de cada instituição, uma vez que terão já a comparticipação, até cerca
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Porto de Sines parceiro do Cartão Único Portuário
A presidente Lídia Sequeira e os representantes da EGAPI na reunião ocorrida no porto de Sines
O PORTO de Sines e a EGAPI/Equipamentos e Gestão para Aplicações Industriais chegaram a acordo para a comercialização internacional do CUP – Cartão Único Portuário. A EGAPI, com sede em Braga, foi o parceiro tecnológico que colaborou com o porto de Sines na construção desta solução informática e que está em melhores condições para comercializar este produto. O Cartão Único Portuário é um instrumento de simplificação e de agilização dos procedimentos de autorização e de reforço dos
níveis de segurança e de protecção nos controlos de fronteira e nos acessos aos depósitos aduaneiros, pelo que a administração do porto de Sines considerou ser «de interesse público a disseminação desta importante plataforma, no sentido de contribuir para uma maior atractividade do transporte marítimo e dos portos». O Cartão Único Portuário (visual e digital) é emitido electronicamente e previamente validado pelas diferentes autoridades, fronteira, marítima, portuária e instalações portuárias, constituindo-
se como «uma importante ferramenta de simplificação, trabalho colaborativo em suporte electrónico e de aumento do controlo», sustenta a APS. Para efeitos de controlo de acessos aos navios – tripulantes, passageiros e entradas a bordo – este software integra-se naturalmente com a JUP II – Janela Única Portuária, na qual reside toda a informação das escalas de navios, permitindo que os utilizadores do porto tratem toda a informação de uma só vez e por um único canal.
de 2,5 euros, garantida pela Segurança Social. Programa de Emergência Social até 2014 Entretanto, o mesmo encontro da Plataforma Supra Concelhia serviu, também, para que os parceiros divulguem «junto das estruturas intermédias, no terreno», o Programa de Emergência Social, previsto a até 2014, revela Ana Clara Birrento. Constituído por quatro eixos: a ajuda alimentar, integrada na componente de apoio a pessoas com deficiência e também às famílias e instituições que trabalham nesta área; o incremento da parceria entre Governo e as IPSS, cujos acordos passaram agora para dois anos; e o trabalho em rede na área do envelhecimento activo. Questionada sobre o alargamento dos acordos assinados com as IPSS de um para dois anos, adianta que se trata
Uma em cada dez crianças reprovou no distrito UMA em cada dez crianças do distrito chumbou ou abandonou a escola antes de terminar a escolaridade obrigatória, colocando a região no topo do insucesso escolar no continente. Os dados são dos Anuários Estatísticos Regionais do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2009/2010, que dão conta de uma taxa de retenção e desistência no ensino básico de 7,9%, percentagem que sobe para os 13,8% no 3 º ciclo. Os números são adjectivados de «amargos e tristes», mas não surpreendem o sindicalista Paulo Moreira, que alude à falta de condições de alguns estabelecimentos de ensino, mas, sobretudo às «fragilidades sociais da comunidade educativa na região», diz o dirigente, alertando que em que muitos casos há pais que saem para o trabalho às 07.00 e regressam às 22.00 horas. «As pessoas não fazem ideia da quantidade de miúdos que andam na rua o dia inteiro, rejeitando a autoridade da escola», diz, lamentando ainda a «falta de auxiliares e de actividades ocupacionais».
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fazem parte entidades como a Segurança Social, a Adrepes, Aecops, Aerset, entidades de saúde e de educação, autarquias, forças de segurança e instituições como a Cáritas Diocesana, surge na sequência das medidas que o Ministério da Solidariedade tem vindo a desencadear, no sentido de, como explica a responsável ao Semmais, «estarmos no terreno junto das pessoas». A componente alimentar, que faz parte do Programa de Emergência Social, a vigorar até 2014, foi elencada na reunião com os parceiros da Plataforma, que teve também por objectivo «desmontar um pouco a ideia» que se tinha vindo a construir sobre as cantinas. «São apenas uma medida transitória, um programa de emergência alimentar com duração desejável até final deste ano», sustenta Ana Clara Birrento. No distrito, as entidades com sistema já instalado para confecção de refeições, e cuja
Ana Clara Birrento confia que a medida terá um carácter transitório
de uma resposta que lhes vai permitir «um maior conforto temporal». E acrescenta: «O esforço do ministério da tutela para o aumento do número de vagas para utentes que conseguem pagar, sem prejuízo da qualidade, dará às instituições a possibilidade de uma gestão mais sustentável». Na mesma reunião, foi ainda discutida a estratégia para o Ano Europeu do Envelhecimento Activo. A criação
de um grupo trabalho para, aproveitando os planos da autarquias e instituições, promover momentos «quer de reflexão teórica quer de actividades práticas» foi uma das decisões. «Tudo isto deverá ocorrer a partir do segundo trimestre deste ano e a ideia é criar sinergias nesta lógica de verdadeira parceria, para promoção de um envelhecimento saudável e activo», explica Ana Clara Birrento.
Politécnico lidera Jogos de Gestão RECONHECER a importância das diferenças culturais em ambiente de trabalho, desenvolver o espírito empreendedor e a capacidade de organização e de autonomia nos estudantes são os objectivos dos Jogos Internacionais de Gestão, este ano organizados pela Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) do IPS de Setúbal. A iniciativa arranca este sábado e vai contar com equipas de 6 estudantes da ESCE, um estudante do curso de licenciatura em Gestão da Distribuição e da Logística, dois de Marketing, um de Gestão de Recursos Humanos, um de Gestão de Sistemas de Informação e um estudante de Contabilidade e Finanças. A iniciativa decorre anualmente num dos países participantes e envolve estudantes e docentes de instituições do ensino superior de países localizados em três continentes. Até dia 5 de Abril, as equipas dos diferentes países vão tomar decisões de gestão de empresas, em ambiente virtual, utilizando uma simulação de gestão. As áreas de
gestão em que são feitas as tomadas de decisão serão Marketing e Vendas, Produção, Logística, Gestão de Recursos Humanos e Gestão Financeira. Os grupos vão também, participar em visitas de estudo a empresas locais e instituições culturais, bem como noites culturais com actividades relativas a cada país participante, entre os quais a Alemanha, Indonésia e Finlândia. Os Jogos Internacionais de Gestão consistem na simulação de um ambiente concorrencial, envolvendo "empresas" constituídas por estudantes de diferentes nacionalidades a quem são atribuídas responsabilidades de tomada de decisões de natureza comercial, financeira, de produção, de comércio internacional e de inovação.
D.R.
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té meados de Abril, o distrito de Setúbal vai contar com uma rede de cantinas sociais para acorrerem ao cada vez maior número de casos de carência alimentar. Para esta rede, o Governo disponibilizou 100 milhões de euros a nível nacional, confirma ao Semmais a directora do Centro Regional de Segurança Social, Ana Clara Birrento, que discutiu esta segunda-feira a operacionalização deste processo com os diversos parceiros no terreno. O objectivo é criar uma cantina social em cada concelho do distrito, podendo chegar a duas em municípios com uma grande malha urbana, de modo a acorrer «ao número crescente de casos de carência alimentar», assegura a responsável, após ter informado as Instituições de Solidariedade Social (IPSS) a operar nesta área e parceiras da Plataforma Supra Concelhia da Península de Setúbal. A reactivação deste grupo de trabalho distrital, de que
Equipa do IPS tem dado cartas
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DR
Clube de Golfe da Costa Alentejana avança ‘tacadas’ para «democratizar» a modalidade
O RECÉM-CRIADO Clube de Golfe da Costa Alentejana pretende ser mais um elemento para fomentar a divulgação da modalidade na região e, simultaneamente, um parceiro activo das autarquias no sentido de promover o Alentejo Litoral como destino de golfe tendo em conta as qualidades específicas da região. Uma vez que se trata de um clube sem campo, este
novo grupo de amantes da modalidade quer, numa primeira fase, promover e incentivar o ensino, o treino e a prática do golfe especialmente junto das camadas mais jovens da população. Para isso contam que as autarquias da região possam contribuir com um papel mais activo na dinamização do desporto escolar. Celso Ponce Nunes, director do Clube de Golfe
da Costa Azul, já lançou o desafio para que o parque desportivo de Grândola possa integrar uma nova valência. «É possível juntar um driving range aos campos, ginásios e piscinas já existentes no parque desportivo. Uma zona em que as pessoas possam bater bolas e se habituem a ver as bolinhas brancas a rolar no chão», explica ao Semmais. E acrescenta que esta é também uma forma de «democratizar a prática do
GUIDO Cerasuolo, um dos produtores da saga Starwars, Gladiator e James Bond, é ‘cabeça de cartaz’ do festival Finisterra, Arrábida Film Art & Turism Festival, que arranca a 23 de Maio, em Sesimbra, estendendo-se a Palmela, Setúbal e Lisboa. Carlos Sargedas, director do festival internacional, recebeu esta semana a confirmação da presença do produtor italiano que, para além de apresentar um filme a concurso, será um dos oradores da conferência Internacional sobre "O Cinema e o Turismo, que se realiza durante este Finisterra Arrábida Film Festival. As inscrições para o concurso estão abertas até 30 deste mês, tendo, neste momento, confirmada a presença de doze países. Carlos Sargedas está optimista e espera, até ao fim de Março, «a confirmação de outros tantos». Chamar a atenção para o potencial e necessária preservação do Cabo Espichel, em Sesimbra e, por outro lado, promover a candidatura da Arrábida a Património da Humanidade, é um dos objec-
D.R.
Cineaste de Starwars ‘apadrinha’ Finisterra
Carlos Sargedas, o mentor do projecto, com Guido Cerasuolo
tivos deste certame que pretende, também, premiar filmes e produções audiovisuais que promovam o turismo e incentivar os jovens a iniciarem-se na realização e produção de filmes de viagens. Património alavanca turismo Neste ‘capítulo’, a organização recebeu já dois filmes executados pelos alunos da escola de Sampaio, em Sesimbra, afirma o fotógrafo e empresário sesimbrense, que organiza este certame em parceria com várias autarquias, escolas e universidades. Aliado ao festival decorre um programa paralelo com conferências internacionais dedicadas ao cinema e ao
turismo, afirma o responsável, para quem este projecto é já um sucesso mesmo antes de estar no terreno. As parcerias têm vindo a aumentar exponencialmente, sendo disso exemplo as Docas de Lisboa, onde irão decorrer apresentações culturais e gastronómicas das autarquias envolvidas. Várias exposições internacionais de fotografia e o lançamento de livros de fotografia e turismo com alguns dos melhores e mais reconhecidos fotógrafos de viagens são outras das atracções do certame, cujo interesse internacional é de tal ordem que o Instituto Autónomo de Estudos Politécnicos (IPA) decidiu desenvolver uma pós graduação em documentário baseado neste festival.
golfe e desmistificar a ideia de que o golfe é uma modalidade cara». Sete novos campos para estrear Com o aumento de campos de golfe no Litoral Alentejano, o clube pretende ser capaz de trabalhar o intercâmbio desportivo. «Actualmente a região tem apenas a funcionar o Golfe de Tróia, mas os campos
do Pinheirinho estão prestes a ser inaugurados e estão também em construção os campos da Comporta e da Costa Terra. No total teremos sete campos na região, o que vai permitir aos sócios do Clube a possibilidade de jogar em diferentes espaços». Para além disso, Celso Nunes admite que esta realidade possa, em breve, dar um outro cunho à região no que se refere à oferta turís-
tica. «Temos condições diferentes daqueles que existem no Algarve, ou na zona de Lisboa. Temos as nossas praias e arribas e um clima que permite a prática do golfe durante todo o ano. Será mais uma oferta que os operadores turísticos podem vender e promover», explica, adiantando que essa será também uma das vertentes do clube no futuro. Marta David
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Alterações às leis laborais, empobrecimento e perda de direitos na origem da luta desta quinta-feira
Greves gerais têm perdido força no distrito
:::::::::::::::::: Bruno Cardoso :::::::::::::::::: AS GREVES gerais no distrito já não são aquilo que eram. A descida do número de grevistas tem sido consistente ao longo das três últimas paralisações e os dados são dos próprios sindicatos. A 24 de Novembro de 2010, dia em que o país parou totalmente pela primeira vez desde 1988, o número de adesões rondou os 80% na região. Mas no mesmo dia do ano seguinte, esse valor caiu cinco por cento. E a tendência de descida manteve-se na passada quinta-feira. Chamado a explicar esta curva descendente, o coordenador da União de Sindicatos de Setúbal (USS) diz apenas que esta «está relacionada com o aumento do número de desempregados, uma vez que em 2010 eram 35 mil os inscritos
nos centros de emprego da região e agora são cerca de 50 mil». Ainda assim, Luís Leitão fala no «êxito» da paralisação da passada quintafeira e acredita que esta surtiu efeitos mesmo antes de se concretizar. «Veja-se os regimes de excepção da TAP ou da CGD e os aumentos salariais obtidos em algumas empresas há duas semanas», vinca. Já o coordenador da comissão de trabalhadores da Autoeuropa, António Chora, tem outra opinião. «Está na altura de se começar a pensar em outras formas de luta que não apenas a greve geral», diz António Chora. Ao contrário de há quatro meses atrás, altura em que a Autoeuropa registou uma paralisação na ordem dos 95%, a produção na empresa liderada por António de Melo Pires não foi beliscada.
Uma greve bem diferente da paralisação de 1988
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Adesões a este tipo de luta têm vindo a cair desde o dia em que se realizou a primeira greve geral no país em 1988. Na passada quinta-feira, a paralisação voltou a afectar transportes, educação, saúde e administração local, mas sem a força de antigamente. Sindicatos desvalorizam situação.
no Metro Sul do Tejo. No Barreiro, os autocarros pararam por completo, situação que se verificou também na CP Carga e na linha do Sado, onde só os serviços mínimos foram asseverados. A Transtejo/Soflusa assegurou algumas ligações e na Fertagus o dia decorreu de forma normal. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, as câmaras da Moita, Seixal, Almada e Santiago do Cacém registaram taxas de adesão à greve próximas dos 100 por cento. O mesmo cenário verificou-se nas empresas e serviços municipalizados. O lixo ficou por recolher em todos os concelhos da região. A maior parte das juntas de
Um distrito a funcionar a meio-gás Mesmo com a redução do número de adesões, os transportes voltaram a parar. Na Transportes Sul do Tejo, a adesão à greve rondou os 70%, números que subiram para os 85%
freguesia também não abriu portas. No sector da educação, várias escolas encerraram. Outras funcionaram a meio gás. Entre os funcionários judiciais, a adesão rondou os 50%. Somente no Montijo, a paralisação se aproximou dos 90%. «Esperava-se realmente mais adesão dos trabalhadores, mas é compreensível esta atitude tendo em conta o aumento generalizado do custo de vista», explica Fernando Jorge, do Sindicato dos Funcionários Judiciais. Na saúde, o sentimento foi o mesmo. Ainda de acordo com a USS, a greve teve reflexos no normal funcionamento de empresas como a Lisnave, Parmalat, Arsenal do Alfeite, Jumbo de Almada, Visteon, entre outras. «Os
CDS quer saber o custo das greves nos transportes na última década O CDS-PP pediu ao Ministro da Economia que revele o custo para a economia nacional das greves no sector dos transportes ao longo das últimas décadas. Em declarações ao Semmais, Nuno Magalhães, deputado centrista na Assembleia da República, diz que o esclarecimento deve ser feito em
nome do «erário público». O pedido surgiu depois de o Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, ter vindo a público dizer que as paralisações nos transportes custaram às empresas do Estado perto de 30 milhões de euros em 2011. «Queremos saber quantas greves existiram neste sector ao
longo dos últimos dez anos, quantos dias foram de paralisação, que impactos tiveram para o erário público e quais os custos indirectos que lhes são inerentes», diz Nuno Magalhães. Tradicionalmente, é no sector dos transportes que os efeitos das greves gerais mais se fazem sentir.
Longe vai a greve geral de 1988. Portugal tinha nessa altura Cavaco Silva à frente dos destinos do país e era um país mais pobre. Mas tinha as contas públicas mais controladas. A taxa de desemprego aproximavase dos 7% e o défice do Estado pouco passava dos 3%. Já este ano, a meta que o Governo se propõe cumprir é de 4,5%. E o desemprego disparou para os 14%. Mas a juntar às contas negras actuais, há a registar também a queda em 2% das contribuições para a segurança social, apesar de as prestações sociais terem subido mais de 8%. A receita fiscal também caiu a pique. É o retrato de um país mais rico face a 1988, mas com indicadores económicos bem mais negros. Já nessa altura, os sindicatos diziam que a greve tinha sido esmagadora. O Governo tinha outra versão. A guerra dos números mantém-se ainda hoje. números da greve são bons no geral e provam que existe um alargado consenso entre os trabalhadores que rejeitam os pacotes de austeridade impostos pela troika nacional e estrangeira», diz Luís Leitão. As alterações às leis laborais, o aumento do desemprego e dos vínculos de trabalho precários, diminuição de salários e pensões, cortes nas horas extraordinárias e nos subsídios são alguns dos motivos que levaram a CGTP a mobilizar os trabalhadores para esta jornada de luta. A UGT não se juntou ao protesto.
Arranca este sábado na AM Gonçalves II, em Santa Marta, na Amora, e prolonga-se até 31 de Maio, para todos os concessionários Toyota, a campanha Yaris pensada nos consumidores que decidem a aquisição de carro pela melhor oferta de valor, associada ao alargamento da família. Com um argumento de poupança até 4 mil euros na escolha do Auris, a campanha contempla ainda outras ofertas de valor na nova geração Yaris e no novo Aygo. No contexto actual em que o consumidor condiciona a compra pelo factor preço e pela necessidade de utilização, a decisão de aquisição de automóvel é cada vez mais reflectida e condicionada pelo sentido de oportunidade. Face a esta tendência, a Toyota apresenta aos portugueses argumentos
únicos para que possam escolher a fiabilidade e a confiança da marca, através e uma campanha que vai ao encontro do actual contexto económico e social dos consumidores, com preços competitivos para o Auris, para a nova geração Yaris e para o novo Aygo. Esta oferta limitada à quantidade existente apresenta um valor de desconto máximo de 4 mil euros para as versões 1.4 D-4D e híbrida do Toyota Auris, iniciando-se o preço nos 13 993 euros na motorização 1.33 a gasolina. Nesta campanha, a nova geração Yaris, na versão de entrada 1.0 a gasolina, está disponível a partir de 10 504 euros, garantindo uma poupança de 2 500 euros. Já o novo Aygo, apresenta-se ao mercado numa proposta renovada e melhorada com o preço de campanha a iniciar em 8 475 euros, na moto-
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Toyota lança campanha do novo Yaris na AM Gonçalves
A nova aposta da Toyota destina-se a famílias a crescer e a poupar
rização 1.0 a gasolina, o que representa uma oportunidade de 1 230 euros para o cliente. Os preços da campanha são variáveis mediante modelo e versão, aplicando-se os valores mencionados para versões 3 portas, não incluindo despesas de legalização, transporte, ecovalor e pintura metalizada.
Além do potencial de conquista de clientes que, por limitação de preço, até ao momento não considerariam a Toyota, esta campanha integrada, mas limitada no tempo, tem um forte potencial de retenção de clientes, sendo a marca caracterizada pela forte fidelização dos proprietários Toyota. A lealdade à
marca resulta da rede alargada de serviços após-venda, da tranquilidade advinda dos 5 anos de garantia Toyota, dos pacotes de manutenção específicos para diferentes necessidades, assim como da ampla experiência e confiança granjeada pela rede de concessionários Toyota. Esta campanha teve como desafio apresentar a mensagem de forte apelo promocional sem quebrar com a estratégia e linha de comunicação da Toyota que procura um tom emocional e próximo dos portugueses, mantendo uma ligação ao ADN da marca, o qual tem estado presente em campanhas do passado recente, através de mensagens como “Apaixone-se outra vez”, anunciada no lançamento do Yaris, ou mais recentemente o apelo do Avensis “Junte-se à família”.
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Política
Mariana Aiveca e Fortunato lutam pela liderança distrital do Bloco
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ariana Aiveca e Adelino Fortunato são os dois candidatos à liderança da comissão coordenadora distrital de Setúbal do Bloco de Esquerda (BE) para o biénio 2012/2014. As eleições estão marcadas para o próximo dia 31. Mariana Aiveca, 58 anos, actual deputada na Assembleia da República pelo distrito, que concorre sob o lema “O Bloco para a luta toda”, refere que se for eleita, a sua equipa apostará num BE «mais amplo e combativo, mais enraizado no distrito, capaz de se reforçar como uma referência política à altura das dificuldades para combater o Governo a troika». E sublinha que o BE deve «ter mais iniciativa política para o exterior, consolidar a democracia interna
Mariana Aiveca
Adelino Fortunato
e reforçar a nossa ligação aos movimentos sociais». A lista de Mariana Aiveca aposta em iniciativas semanais de presença de rua, para assinalar os efeitos da política de cortes e desemprego do Governo e da troika. A nível local, a aposta recai nas questões da habitação, com destaque para a contestação à nova lei das rendas que vem prejudicar sobretudo os mais idosos. As Jornadas do Ambiente, a consolidação
do grupo de jovens para participarem na pintura de murais e distribuição de propaganda e o não a coligações partidárias nas eleições autárquicas de 2013 são outras das metas a atingir na região. Já Adelino Fortunato, que avança com o lema “Mais Bloco”, valoriza uma orientação política coerente no distrito; o trabalho local; o aprofundamento da democracia interna; e um BE mais
mobilizador e mais eficaz. O candidato defende um encontro trimestral autárquico, para troca de experiências, e com o objectivo de cortar de vez com o isolamento em que os eleitos do BE se encontram neste momento, e, em particular, a falta de divulgação do trabalho desses eleitos nas câmaras, assembleias de freguesia e assembleias municipais; a elaboração de uma ‘folha’ de jornal bi ou trimestral para ser divulgada pelos aderentes do BE à população do distrito; incentivar, de forma aberta e dialogante, a realização de um encontro anual subordinado à temática da cultura e da diversidade; encontros temáticos sobre o Serviço Nacional de Saúde, a educação, os jovens e os transportes.
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Comunistas reclamam apoio aos agricultores
Deputados do PSD dão a provar vinhos da região em S. Bento solução para que «Portugal possa sair da crise em que se encontra». Além disso, «promover o que de melhor se faz na nossa região ao nível do sector vitivinícola», é o objectivo desta iniciativa do PSD, que contará com o apoio da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) e que terá lugar no próximo dia 29, a partir das 18 horas, no hemiciclo de S. Bento, em Lisboa.
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OS DEPUTADOS do PSD eleitos pelo distrito de Setúbal vão dar a provar, na Assembleia da República, os melhores vinhos e produtos regionais. «O sector vitivinícola é uma das áreas produtivas mais importantes do distrito», consideram os deputados social-democratas, acrescentando que «é cada vez mais necessário apostar nos produtos nacionais e na sua divulgação», que, justificam, poderá ser uma
As mulheres, a política, o poder e a Federação de Setúbal do PS
OS DEPUTADOS do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, pretendem saber quando é que o Governo pretende concluir o levantamento das situações de perda de produção de uva. Segundo os comunistas, o prazo estipulado pelo Governo, «há muito que foi ultrapassado». Por outro lado, pretendem saber que medidas vai o
Governo tomar para apoiar excepcionalmente os pe quenos e médios agricultores que perderam produção de uva em 2011, devido a situações excepcionais. Aquando da discussão do Orçamento do Estado 2012, o Governo comprometeu-se a fazer até final de 2011 o levantamento das situações que levaram à perda de produção.
Distrito de Setúbal tem sido fértil, ao longo das últimas décadas, em mulheres nos lugares de decisão. Contou com quatro Governadoras Civis e várias Presidentes de Câmara, para além de muitas deputadas, tendo nas últimas legislativas contado com duas mulheres a encabeçar as listas do BE e do PSD. A verdade é que quando surgem mulheres a concorrer a lugares de liderança política, é sempre um facto positivo, mesmo quando essas mulheres representam ideias com as quais não concordamos. Veja-se o caso da Manuela Ferreira Leite que sempre esteve, politicamente e ideologicamente, em total desacordo com o que eu penso e acredito mas que, do ponto de vista da igualdade e do acesso ao poder e aos lugares de decisão, não deixou de ser um marco relevante enquanto Presidente do PSD. É importante as mulheres terem a ambição do poder tal como os homens, mas isso não significa, apesar de marcante nesta afirmação de igualdade, que as mulheres apoiem as outras mulheres apenas pelo facto de o serem. Seria fundamentalista, muito redutor e pouco sério. No PS assumiram-se até ao momento duas candidaturas à Federação Distrital – a candidatura do Eduardo Cabrita e a Candidatura da Madalena Alves Pereira. A candidatura da Madalena Alves Pereira é positiva enquanto candidatura de uma mulher a um cargo de poder. Contudo, discordo em absoluto que neste momento da
Catarina Marcelino*
vida política do País e do Distrito seja adequado a um Partido como o PS, com responsabilidades alargadas, numa conjuntura difícil e com eleições autárquicas em 2013, nas quais o PS tem que ter como objectivo conquistar Câmaras ao Partido Comunista e manter as que agora são socialistas, a Presidência da Federação ficar entregue a alguém que não tem um percurso político reconhecido e afirmado dentro e fora do Partido, e que conta com alguns episódios de desistência que tornaram o desempenho do PS Barreiro difícil em momentos cruciais. Enquanto Eduardo Cabrita, um socialista com um longo percurso notável e reconhecido, e que sempre, apesar das suas responsabilidades nacionais, esteve disponível para as estruturas e para os/ as militantes no Distrito, sendo a sua sensatez, o seu conhecimento do Distrito, a sua capacidade de diálogo e a sua projecção nacional, factores fundamentais e necessários para liderar a Federação Socialista com sucesso nos próximos dois anos. O caminho para a efectiva igualdade, é criar iguais oportunidades a homens e mulheres no acesso ao poder e aos cargos de decisão, mas sem sectarismos primários de apoiar um ou outro apenas com base no género, porque estamos num debate de ideias, num confronto de projectos e não numa guerra de sexos, onde ser homem ou mulher vale por si só. *Presidente Nacional das Mulheres Socialistas
EDUARDO Cabrita, actual deputado do PS na Assembleia da República, vai avançar com a candidatura à Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista, este domingo, cujas eleições deverão ocorrer no próximo mês de Junho. O candidato promete, além de unir os socialistas, organizar de forma diferente a estrutura do partido, criando uma estrutura para o Litoral Alentejano e outra para a Península de Setúbal. Com uma forte ligação ao PS do distrito e uma
ligação «muito próxima» aos seus militantes, Eduardo Cabrita, em tempo de crise nacional, com «forte impacto» na região, sente que tem o dever de «unir os socialistas» da região, afirmar o projecto do PS e defender o papel do distrito numa estratégia de «crescimento e emprego», como alternativa à actual política de direita que tem «reforçado a austeridade». Natural e residente no Barreiro, Eduardo Cabrita exerce há dez anos o cargo de presidente da mesa da comissão política distrital e,
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Eduardo Cabrita confiante em unir os socialistas
Eduardo Cabrita promete novidades para o PS da região
por isso, considera que tem capacidade para falar «com todos os militantes, para levar
à direcção nacional do partido e à sociedade civil da região, a necessidade de
afirmar uma alternativa à crise, que passa por valorizar a capacidade competitiva da região». As eleições autárquicas de 2013 são, para Eduardo Cabrita, um desafio «decisivo», garantindo que é «fundamental dialogar com todas as concelhias e de começar a preparar novas vitórias do PS em Montijo, Grândola e Alcácer do Sal, bem como o crescimento» do partido noutros concelhos. Questionado sobre uma provável aliança política na capital de distrito, Eduardo
Cabrita sublinhou que defende «candidaturas fortes do PS em todos os concelhos mas que se alarguem para além dos socialistas». Eduardo Cabrita, 50 anos, já desempenhou a pasta de Alto Comissário para a Reestruturação do Território, no primeiro Governo de António Guterres, foi secretário de Estado Adjunto do Ministro da Justiça no segundo Governo do mesmo político, e secretário de Estado Adjunto e da Administração Local no primeiro Governo de José Sócrates.
Especial Queijo, Pão e Vinho
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Sabores e aromas da região pa
Teresa Vicente, presidente da Câmara de Palmela
«Voltamos a celebrar os nossos produtos locais de qualidade»
Além dos produtos de grande qualidade da freguesia apresentados por mais de 30 expositores, o Festival do Queijo, Pão e Vinho tem o privilégio de abrir oficialmente a programação de “Palmela Cidade Europeia do Vinho” com as principais adegas da região a brindar a tão relevante galardão.
vitivinicultura e para os produtos turísticos diversificados que complementam a nossa oferta. Fica o convite para um fim-desemana em família, com muita animação, em plena Serra da Arrábida – candidata a Património Mundial – e para um ano recheado de actividades».
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«ENTRE 30 de Março e 1 de Abril, em S. Gonçalo, freguesia de Quinta do Anjo, voltamos a celebrar os nossos produtos locais de qualidade, na 18.ª edição de um certame que já tem lugar cativo no calendário de eventos da região. Anualmente, o Festival do Queijo, Pão e Vinho é uma montra privilegiada das potencialidades turísticas do concelho de Palmela e dá a conhecer, a quem nos visita, os sabores e os aromas dos produtos da terra, tão fortemente ligados à nossa identidade cultural e aos saberes tradicionais que nos distinguem. O Festival marca, também, a abertura do programa “Palmela, Cidade Europeia do Vinho 2012”, distinção que contribui para levar mais longe o nome dos vinhos do concelho, mas também da região e do país, conferindo-lhes maior visibilidade e abrindo portas para a divulgação do riquíssimo património ligado à
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A 18.ª EDIÇÃO do Festival do Queijo, Pão e Vinho, que decorre em S. Gonçalo, na freguesia de Quinta do Anjo, entre 30 de Março e 1 de Abril, abre oficialmente a programação de “Palmela Cidade Europeia do Vinho 2012”. Para celebrar tal galardão, a organização criou um novo espaçotenda para acolher as dez adegas que
integram a Rota de Vinhos da Península de Setúbal e não só. O certame reúne mais de três dezenas de expositores de queijo, pão, doçaria, mel e fruta e tem como finalidade divulgar os produtos grande qualidade que são produzidos nesta freguesia e arredores. São esperados cerca de 20 mil visitantes. Pedro Fontes, presidente da Associação Regional de Criadores de Ovinos Leiteiros da Serra da Arrábida (ARCOLSA), deposita as «melhores expectativas» na edição deste ano, dado que é um «festival que tem vindo a crescer e a mostrar a área rural à população urbana». Além disso, salienta que vai haver um maior número de expositores a participar, uma vez que o espaço foi ampliado. «Vamos ter muitos mais expositores, porque ao criarmos a tenda dedicada ao vinho, restou-nos muito espaço para recebermos aqueles produtores que se encontravam em lista de espera há vários anos», frisa. O responsável destaca a «boa vontade» de todos os envolvidos na iniciativa, apesar de, em termos financeiros, tenha havido um «decréscimo» na organização do festival, em comparação com o ano passado. «Vamos ter um festival dinâmico e
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O certame deste ano, que se mantém em S. Gon
com mais novidades. Destaco a entrada de algumas queijarias que não estavam legalizadas no ano passado», sublinha Pedro Fontes. O Festival do Queijo, Pão e Vinho, que conta um apoio de 5 mil euros do município e de 500 euros da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, valoriza o mundo rural e
Valentim Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo e as capacidades dos produtores da região
«O Festival vai trazer milhares de pessoas à freguesia» Valentim Pinto está esperançado no sucesso da presente edição do Festival do Queijo, Pão e Vinho. Além de ser uma amostra da capacidade dos produtores, é, também, uma boa oportunidade para celebrar, com vinho de excelência, a “Palmela Cidade Europeia do Vinho”.
Qual o montante do subsídio que a Junta decidiu atribuir ao festival deste ano? Este ano reduzimos drasticamente o subsídio, que é quase simbó-
lico. Só podemos dar 500 euros. É metade do valor que foi atribuído em 2011. Mas o nosso forte apoio logístico mantém-se. A Câmara Municipal, que atribui 5 mil euros, também teve de reduzir o seu apoio financeiro. O que pensa do espaço criado para as adegas que estão agregadas à Rota dos Vinhos? Penso que é uma iniciativa de louvar. O vinho já ganhou uma grande notoriedade no nosso concelho e sempre esteve presente neste festival. Como Palmela este ano festeja o galardão de “Palmela Cidade Europeia do Vinho”, acho bem dar-se destaque à actividade económica do vinho, através da promoção de um produto que tem conquistado diversas medalhas e distinções em concursos nacionais e internacionais. Penso que esta vertente do vinho, mais efectiva, vem enriquecer e atrair mais público ao certame. Este festival tem vindo a crescer, mesmo numa
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Semmais - Quais as expectativas que deposita na 18.ª edição do Festival do Queijo, Pão e Vinho? Valentim Pinto - Esperemos que o festival continue a ser uma grande mostra dos produtos locais e regionais, sobretudo do queijo, que é o produto principal do festival, mas também do pão, do vinho e do mel. É uma amostra da capacidade dos nossos produtores e de uma actividade económica, que envolve pessoas e empresas. É um certame que está ligado às raízes históricas de Quinta do Anjo. Uma boa parte das empresas participantes pertence à nossa freguesia e concelho de Palmela. Penso que é um evento que vai trazer milhares de pessoas à nossa freguesia e a este festival.
Valentim Pinto, o presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, louva o sector económico do vinho
fase de contra-ciclo económico, graças à imaginação da comissão organizadora. Gostaria de ver melhorado algum aspecto no festival? Sinceramente, penso que o espaço físico tem vindo a consolidar-
se. Deve realçar as melhorias nos espaços exteriores, bem como as zonas de estacionamento, que, de início, eram muito pequenas. Os grandes congestionamentos de trânsito têm vindo a ser ultrapassados. A vertente da animação não pode ser tão alargada quanto o de-
sejado, por causa das dificuldades financeiras. Se houvesse melhores meios, era fundamental apostar numa maior divulgação do festival. O festival já é conhecido, mas falta dar um salto maior. Penso que, no fundo, estamos no bom caminho.
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ara toda a família
Programa do 18.º Queijo, Pão e Vinho Dia 30 Março 15 horas - Abertura do Festival; 18 horas - Inauguração oficial do Festival Queijo, Pão e Vinho; 19h30 - Workshop: "Harmonia do Vinho: o que lhe diz o Queijo e o Chocolate?"; 21 horas - Actividades equestres; 22 horas - Animação musical com Jorge Nice; 0 horas – Encerramento;
Dia 31 Março
çalo, conta com a envolvência de mais de trinta expositores de queijos, pão, vinhos e doces tradicionais da freguesia
constitui uma oportunidade privilegiada para o contacto com os animais e para um conhecimento dos ciclos de produção de queijo. Os visitantes poderão assistir às apresentações das escolas equestres da região, às demonstrações de tosquia ou do cão pastor, às exposições de ovinos leiteiros, às diver-
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tidas corridas de ovelhas e às visitas ao Museu do Ovelheiro, instalado no recinto do festival. Para quem desejar conhecer mais sobre as características do vinho ou do queijo e descobrir como os harmonizar entre si ou com chocolate, estão disponíveis os Laboratórios do Gosto e as provas comen-
tadas por enólogos convidados, numa organização da Rota de Vinhos, e para os workshops com formadores da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. O festival, com entradas a um euro, contempla ainda espaços de gastronomia, animação musical e desportiva, passeios a cavalo e concursos.
09h30 - Passeio BTT – Trilhos do Queijo, Pão e Vinho; 10 horas - Abertura do Festival; 10 horas - XXIII Qualificativa de machos reprodutores de ovinos “Ille-de-France”; 13 horas - Entrega de prémios da XXIII Qualificativa; 16 horas - Demonstração do Cão Pastor; 15 horas - Workshop: "Quando o Queijo, o Pão e o Vinho são os ingredientes do Chef"; 17h30 - Corrida de Ovelhas; 19 horas - Laboratórios do Gosto
do Queijo, Pão e Vinho; 19 horas - Demonstração Equestre; 21h30 - Animação Musical; 0 horas – Encerramento;
Dia 1 Abril 9 horas - Passeio a cavalo “Por terras do Queijo, do Pão e do Vinho”; 10 horas - Abertura do Festival; 12 horas - Laboratórios do Gosto do Queijo, Pão e Vinho; 17h30 - Corrida de Ovelhas; 18 horas - Demonstração de Tosquia; 19 horas - Demonstração Equestre; 23 horas - Encerramento do Festival.
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+ Região
Carlos Beato, o autarca por trás da medalha de ouro do Simplex GRÂNDOLA
A CÂMARA Municipal de Grândola foi distinguida pela Agência para a Modernização (AMA) com a medalha de ouro pelos resultados obtidos na terceira edição do programa Simplex Autárquico. O programa nacional, que contou com a participação de 125 autarquias e um total de 748 medidas, visa premiar as medidas de desburocratização e simplificação de procedimentos administrativos. De acordo com o relatório final apresentado pela AMA, a Câmara de Grândola, liderada pelo autarca socialista Carlos Beato, registou uma taxa de execução de 100 por cento das medidas propostas com vista a alterar processos e simplificar ou eliminar procedimentos dispensáveis. O mesmo documento indica, ainda, que a Agência para a Modernização Administrativa considera ainda o município de Grândola
«um modelo na implementação do Licenciamento Zero e da Directiva de Serviços, tendo, inclusivamente, apresentado o município de Grândola como um exemplo de sucesso de boas práticas aquando da última visita da Troika ao país». Recorde-se que o programa Simplex Autárquico, que faz parte de um programa nacional de simplificação de procedimentos administrativos em todas as instituições que servem a população, tem como objectivo a simplificação administrativa e legislativa que pretende tornar mais fácil a vida dos cidadãos e das empresas na sua relação com a administração. Por outro lado, adianta o documento, o Simplex Autárquico pretende, ainda, e, dar um forte contributo no sentido do aumento significativco da eficiência interna dos serviços públicos.
Santiago renova Prémio Nacional em homenagem a Manuel da Fonseca REGRESSA, este ano, o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, uma iniciativa da Câmara de Santiago do Cacém que visa promover novos valores literários e homenagear o autor de Cerro Maior. O prémio, com o nome do escritor santiaguense, é de periodicidade bienal e distingue uma colectânea de contos originais, escritos em língua portuguesa, por autor maior de idade, natural de qualquer país que integre a comunidade lusófona. O vencedor do prémio verá editada a sua obra, ficando, a autarquia, com alguns exemplares da obra para divulgação. Na anterior edição, em 2010, o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, foi atribuído à obra Caixa Baixa, da autoria de Eduardo Palaio. O júri da oitava edição,
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SANTIAGO
O autor de Cerro Maior inspirou um dos mais importantes prémios literários do país
constituído por Carlos Pinto Coelho, João Tordo e Fernando Miguel Bernardes, decidiu por maioria atribuir o Prémio, no valor de 5 mil euros, à obra da autoria de Eduardo Palaio «pela sua consistência ficcional, originalidade dos temas e pela
sua erudição, bem como pela elevada qualidade literária da narrativa». Além disso, «o autor revela um domínio da geografia europeia, que usa como território ficcional para as suas histórias e tem uma capacidade de efabulação
fora do comum». Eduardo Palaio tem 60 anos e reside no Seixal. À oitava edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca concorreram 112 obras, algumas provenientes do Brasil e do continente africano.
Alcácer apeada sobe ao parlamento A AU TARQUIA alcacerense enviou esta semana a todos os grupos parlamentares na Assembleia da República o abaixo-assinado, onde cerca de 1050 cidadãos se manifestaram pela manutenção do serviço de transporte ferroviário de passageiros entre Setúbal e Tunes e contra a supressão total do serviço de transportes ferroviários de passageiros no concelho. O original do abaixoassinado será entregue ao secretário de Estado das Obras Públicas Transportes e Comunicações, numa reunião agendada com Sérgio Silva Monteiro para dia 28 deste mês. População e autarquia queixam-se de que o concelho de Alcácer do Sal está totalmente privado do serviço ferroviário de passaALCÁCER
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Grândola ganha ouro e simplifica burocracia
Supressão do transporte ferroviário deverá ser discutida na Assembleia da República
geiros desde Dezembro último. Actualmente, os residentes têm que se deslocar a Grândola (a cerca de 20 km) ou a Setúbal (cerca de 50 km) caso pretendam utilizar o comboio como
meio de transporte. Para a autarquia do socialista Pedro Paredes, este é um problema «altamente lesivo da população e do desenvolvimento económico e turístico» do
concelho de Alcácer do Sal e do Alentejo Litoral, pelo que solicitou audiências aos grupos parlamentares na Assembleia da República, de modo a expor estas preocupações.
Projecto ambiental e pedagógico limpa fundos do mar em Sines SINES
ENTRE as nove da manhã e a uma da tarde deste domingo, a famosa Praia Vasco da Gama, em Sines, vai ser alvo de uma iniciativa de limpeza subaquática desencadeada por diversas personalidades e instituições voluntárias.
A limpeza do leito do oceano, junto à praia, está inserida num Projecto de Aptidão Profissional (PAP) para conclusão do Curso de Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático da Escola Secundária 3.º CEB Poeta Al
Berto de Sines, promovido pela estudante Soraia Louzeiro. De acordo com a autarquia, que apoia a iniciativa de limpeza e requalificação da zona balnear, o objectivo deste projecto é sensibilizar a população para a
problemática dos recursos marinhos e colocar em prática aprendizagens obtidas no curso, de modo a que estas resultem na recuperação dos fundos marinhos. Segundo explica o executivo de Manuel
Coelho, o projecto tem, ainda, como intenção, iniciar a constituição de um “local chapter” para o Litoral Alentejano da Surfrider Foundation, ONG europeia dedicada à defesa e gestão sustentada do oceano. A iniciativa tem os
apoios confirmados de entidades que todos os anos se juntam à limpeza de praias e protecção da orla litoral, como é o caso da Associação Resgate, Ecoalga, Administração do Porto de Sines e Câmara Municipal de Sines.
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Reabilitação urbana avança Protecção Civil em todas as freguesias de Almada do Seixal ensina a minimizar riscos
PELA primeira vez, o concelho vai ter uma semana dedicada à protecção civil, com o objectivo de sensibilizar a opinião pública para as medidas de prevenção e protecção. A primeira edição da Semana Municipal da Protecção Civil do Seixal, promovida pela autarquia, decorre de 25 a 30 de Março, tendo como destaque, no dia 28, no Auditório do Fórum Cultural do Seixal, o seminário A Segurança nos Transportes Públicos, dirigido a técnicos de protecção civil e público em geral. A Semana Municipal de Protecção Civil do Seixal pretende promover o contacto entre as entidades responsáveis pela protecção
civil e a população em geral, divulgar medidas preventivas de forma a minimizar os riscos em casos de catástrofes, acidentes e pandemias, e sensibilizar para a participação de cada cidadão na protecção civil. A iniciativa, que envolve autarquia, corporações de bombeiros, forças policiais, escolas e a população em geral, vai contar com actividades como uma feira de actividades económicas, uma exposição de meios de socorro e salvamento, simulacros de desencarceramento, demonstração de busca e salvamento com cães e acções de sensibilização sobre prevenção rodoviária, com a PSP e a Protecção Civil Municipal
CP promete segurança nas estações da Moita MOITA
que, no concelho, funcionam também, muitas vezes, como ligações entre áreas urbanas. A falta de segurança e os actos de vandalismo de que têm sido alvo os elevadores de acesso às plataformas de embarque mereceram ainda especial enfoque neste encontro. O edil moitense vai continuar a sensibilizar as forças de segurança para o problema e diligenciar no sentido da harmonização de horários e percursos com as iniciativas no âmbito do turismo e do lazer.
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O ENCERRAMENTO de passagens na estação ferroviária de Alhos Vedros, entre a uma e as quatro da madrugada «não afectará o acesso que serve de ligação entre zonas residenciais», restringindo-se aos acessos à plataforma de embarque, por razões de segurança. A garantia foi dada pela CP ao presidente da Câmara da Moita, numa reunião em que o edil João Lobo manifestou preocupação com as acessibilidades e as condições de acesso às estações
A preocupação da autarquia vai ser acautelada pela empresa
Município ajuda Juntas de Freguesia a embelezar os territórios
objectivo atingir melhores resultados na requalificação urbana e faz parte da polí-
tica de descentralização de competências exercida no concelho de Almada.
No ano passado, em virtude desta descentralização de competências, as juntas de freguesias recolheram cerca de 10 mil toneladas de monos e aparas de jardim e asseguraram o apoio a três mil crianças, através da acção social escolar. No momento da assinatura dos acordos com as juntas, a presidente da Câmara Municipal de Almada, Maria Emília de Sousa, sublinhou a importância das juntas de freguesia na vida das pessoas, já que nestes órgãos do Estado a «gestão dos dinheiros públicos é bem mais eficaz».
Produtores enchem vila de Sesimbra em nova Zimbramel SESIMBRA A PRAÇA da Califórnia, no centro da vila sesimbrense, vai ser este ano o palco privilegiado para a realização da Zimbra Primavera. A feira anual, promovida em parceria entre a Câmara de Sesimbra e a Junta de Freguesia de Santiago, com o apoio da Obriverca, vai dar a conhecer o que melhor se produz no concelho. Entre os dias 31 de Março e 1 de Abril, das dez da manhã às oito da noite, a Praça da Califórnia vai acolher produ-
tores locais de frutas e legumes da época, queijo, pão, mel e doçaria e também artesanato. Adquirir produtos regionais de qualidade directamente aos produtores locais é uma das mais-valias para quem visita a Zimbra Primavera. Para além da doçaria local, com destaque para a Farinha Torrada, os visitantes podem comprar queijo, pão, mel, frutas e legumes frescos da época e, ainda, ver como se fabricam alguns dos melhores doces da região.
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SEIXAL
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As jornadas são dirigidas a toda a população do concelho
AS ONZE juntas de freguesia do concelho de Almada assinaram, no passado dia 21, no Forum Romeu Correia, em Almada, acordos de cooperação com o município, que se vão traduzir na pintura de 42 quilómetros quadrados de muros, em todo o concelho. O investimento da edilidade ronda os 128 mil euros. Através destes acordos, a autarquia transfere para as juntas de freguesia as verbas necessária para estas fazerem face às despesas com a pintura de muros e muretes, espalhados por todo o concelho. A parceria tem como
Autarcas da região receiam esvaziamento do poder local
Barreiro junta todos contra lei autárquica BARREIRO
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ALMADA
Limões e limas, duas das mais-valias naturais de Sesimbra
O DOCUMENTO Verde da Administração Local e o conjunto de medidas «avulsas de legislação» influenciará «profundamente» o poder local e os órgãos municipais do Barreiro. A convicção do presidente da autarquia, Carlos Humberto, foi manifestada no encontro da Plataforma 235º - Defender e Valorizar o Poder Local Democrático, realizada com a participação de dezenas de autarcas de várias regiões. O edil barreirense afirma, mesmo, que, com o documento, se assiste a «uma mudança de paradigma», resultando num «corte com a experiência de 35 anos do poder local».
Para Carlos Humberto, esta reforma «deveria pôr à discussão a questão da criação de regiões administrativas» e por outro lado, considerou incompleta uma reforma da administração local «que não tenha em conta as questões da regionalização e das áreas metropolitanas», temendo que, com estas medidas, o poder local «tal como o conhecemos» venha a desaparecer. De referir que a legislação autárquica que se prevê alterar abrange a Lei Eleitoral Autárquica, a Lei das Finanças Locais, a Lei do Sector Empresarial Local, a Lei das Atribuições e Competências, a nova Lei do Enquadramento Orçamental e o Regime Jurídico dos municípios e freguesias.
Romãzeira domina semana verde no Montijo MONTIJO CENTENAS de montijenses participaram, ao longo da semana, em mais uma edição da Semana Verde, uma iniciativa da autarquia que pretende sensibilizar a população para atitudes ambientais e realçar a importância da
protecção das florestas. Uma Praça Verde, montada na Praça da República, levou os técnicos e voluntários a oferecerem à população centenas de exemplares de árvores. Este ano, a espécie selec-
cionada foi a romãzeira, uma vez que, no concelho, está enraizada a tradição de plantação de romãzeiras em quintais e jardins devido ao efeito decorativo das suas flores e frutos. Em simultâneo com a
distribuição de árvores, no mesmo local decorreu uma campanha de adopção de animais. «Os gatos e os cães do Canil Municipal precisam de uma família consciente e responsável», afirma a autarquia de Amélia Antunes.
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Onda de vandalismo ‘Nova’ Bela Vista já arrancou em Setúbal preocupa Alcochete
Como nem os baloiços escapam, a Câmara pediu ajuda à GNR ALCOCHETE
OS SU CESSIVOS actos de vanda lismo sobre o património público e espaços verdes está a preocupar a autar quia que já fez participação à GNR local. O último dos incidentes ocorreu na semana passada, com a destruição e roubo de vários baloiços no parque de merendas do Samouco, tendo, entretanto, a Câmara decidido proceder rapida mente à substituição dos equipamentos. Para o vereador Jorge Giro esta é uma situação «preo cupante» que deve ser contra riada. «Tudo iremos fazer para resolver esta situação, em
concreto do Parque de Merendas de Samouco e iremos repor os baloiços para que as crianças possam usufruir daquele espaço público», sublinha o vereador com os pelouros do Ambiente e dos Espaços Verdes. As situações de vanda lismo têm sido identificadas pela Câmara Municipal com alguma frequência, princi palmente no que respeita ao furto de mobiliário, aspersores e mangueiras de rega, sinais de trânsito e no caso concreto das Hortas Sociais, actos relacionados com o furto das torneiras em ferro, que já foram subs tituídas pela autarquia.
A RECU PERAÇÃO de todos os pátios do Bairro da Bela Vista, promovida pelo município, num investimento superior a 1 milhão de euros, já arrancou. Esta intervenção, que abrange cerca de oito mil metros quadrados, visa melhorar a atractividade desta zona habitacional e criar condições para o desen volvimento de novas dinâ micas sociais. Os trabalhos incluem reabilitação de pavimentos, plantações de árvores de folha caduca, que permitem o ensombramento durante os períodos de maior radiação solar e o aprovei tamento de calor nas épocas frias, e colocação de mobi liário urbano, como bancos e papeleiras. A instalação de sumi douros para aumentar a eficiência da drenagem das águas pluviais, a remode lação da rede de iluminação pública e a melhoria da circulação pedonal entre os blocos de edifícios são outros trabalhos programados na
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SETÚBAL
O município está apostado em mudar o rosto do Bairro mais problemático de Setúbal
empreitada. A remodelação da rede de iluminação pública, com a integração de novos focos de lumino sidade, é outra das acções programadas nesta obra, com vista a reforçar as condi ções de segurança do bairro, construído em 1974. Esta empreitada, cujos trabalhos se desenvolvem ao longo do ano, pretende dotar o Bairro
da Bela Vista de condições de habitabilidade que garantam um maior conforto à população. As intervenções de reabilitação dos pátios e logradouros, destinadas também a dissuadir comportamentos lesivos do património urbano, são realizadas de acordo com as características especí
ficas de cada local, maxi mizando as potencialidades dos espaços. Exemplo desta especificidade de obras é materializado no interior do quarteirão do bloco E2A, onde, em virtude da exis tência de duas zonas distintas, vai ser criado um anfiteatro multifuncional, com zonas de estadia na área superior.
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Autoeuropa associa-se ao município de Palmela no dia da Floresta e planta árvores A VOLKS WAGEN Autoeuropa asso ciou-se ao município na cele bração do Dia Mundial da Floresta e do Dia Mundial da Água, no passado dia 21, tendo apadrinhando a plan tação de duas dezenas de árvores na Alameda 25 de Abril e noutros locais de Palmela. Até ao dia 28, a autarquia continuará a plantar árvores em espaços públicos de todas as freguesias do concelho, numa acção que conta com a participação e o apadri nhamento de diversas empresas, cidadãos e asso ciações. O programa come morativo integra, também, um conjunto de actividades para toda a família, desde caminhadas desportivas pela Arrábida, a visitas guiadas pelos elementos mais impor tantes da arquitectura da água no centro histórico de Palmela, passando por iniciativas específicas para a comunidade educativa. Na iniciativa marcaram presença representantes dos colaboradores das diversas
áreas de produção da Volkswagen Autoeuropa e ainda um grupo de jovens alemães participantes no Wanderjahre, um programa de intercâmbio do grupo Volkswagen que teve início em 2006 e que já acolheu até hoje 125 colegas alemães na fábrica de Palmela, como forma de contribuir para a
promoção da mobilidade global e internacional no seio do grupo. Esta iniciativa contou com a envolvência da presi dente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente, e do director geral da Autoeu ropa, António de Melo Pires, que ajudaram a plantar as duas dezenas de árvores.
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PALMELA
A presidente Ana Teresa Vicente e o director António de Melo Pires
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Anti-stress
Revista popular portuguesa põe Arrentela às gargalhadas
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spera aí que já comes”, com autoria de Paulo Vasco e Ricardo Jorge, e encenação e música de Ricardo Jorge, é o espectáculo de revista popular que estreia este sábado, às 21h30, na Sociedade Filarmónica União Arrentelense, e que promete animar miúdos e graúdos em tempo de crise. A política e vários outros temas da sociedade são o mote para fazer rir durante duas horas e meia. O presidente Manuel Azevedo realça que a colectividade acolheu de braços abertos um grupo, constituído por quinze pessoas do concelho do Seixal, que pretendia apresentar em palco «uma peça que já estava programada». O responsável deposita «boas» expectativas no espectáculo, que será apresentado de quinze em quinze dias. Os associados pagam quatro euros e
Ricardo Jorge assina a música e a encenação da nova revista popular
os não sócios cinco euros. Carla Cardoso, que faz parte do grupo cénico, conta que a ideia do projecto nasceu durante a preparação da marcha popular da colectividade. E relembra que o encenador Ricardo Jorge, de 20 anos, costumava «elaborar e representar
pequenas rábulas em casa». Mas, frisa que o ‘bichinho’ pela revista à portuguesa já vem de trás, recordando que «eu e o Ricardo Jorge já estivemos envolvidos noutra revista, com textos de Paulo Vasco», actor que trabalha há largos anos no Parque Mayer, em Lisboa.
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Escolhas Sadinas Por Ana Sobrinho TEATRO DIA 25 ÁS 17H00 no Forte S. Filipe – “…no meio de mil dores…” Espetáculo pelo TAS, para maiores de 16 anos, integrado no programa “Março Mulher”. | Entrada Livre DIA 27 – Dia Mundial do Teatro – Animação de rua com música, desfile de dragões e cabeçudos, pelo Teatro do Elefante, na Baixa, entre as 10h30 e as 12h30. | “Um presente especial”, pelo Grupo de Animação e Teatro Espelho Mágico, no Auditório Municipal Charlot, às 15h00, para maiores de 3 anos. |“Quatro Paredes de Tinta”, pelo Grupo de Teatro Metáforas, no Auditório da Escola Sebastião da Gama, às 21h30, para maiores de 12. | “Pandora Boxe”, pelo
teatro Animação de Setúbal, leitura da mensagem do Dia Mundial do Teatro e momento de partilha e criação coletiva para o espetáculo “O Cerco de palavra s esculpidas nas memórias”, a estrear em Maio, pelo Teatro Estúdio Fontenova, no espaço Fontenova, às 21h30. | Para maoires de 16 anos. ARTESANATO DIA 24 E 25 DAS 11H00 ÀS 20H00 na placa central da Av. Luísa Todi (em frente à Casa da Baía) – Mostra de Artesanato e Produtos Tradicionais do Distrito de Setúbal, conta com a participação de 50 artesãos de doçaria, de faianças, azulejaria, miniaturas, bijuteria e trabalhos em madeiras, ferro e tecido. Sugestões: anafsobrinho@gmail.com Pub.
+ Cartaz...
O amor de Alma
“Alma”, com direcção artística de Rita Calçada Bastos, é a primeira produção da companhia Teatro Carbono. O espectáculo centra-se na personagem de Alma Winemiller, apaixonada pelo irreverente Dr. John Buchanan Jr., o amor da sua vida. Teatro Municipal de Almada | 21h30
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Monólogo de Céu Guerra Para assinalar o Dia Mundial do Teatro, a actriz Maria do Céu Guerra sobe ao palco para contar a história “D. Maria, a Louca”. Fórum José Manuel Figueiredo, B. Banheira | 22h
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Dias de espuma O Teatro do Mar apresenta “Dias de Espuma”, um espectáculo sobre a memória e, simultaneamente, sobre a cultura marítima. Centro de Artes de Sines | 21h30
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A vida e a morte Tendo como ponto de partida a obra “20 maneiras diferentes de contar a mesma História”, vencedora do 2.º “Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca”, foi criada a peça “De quantas mortes se faz a vida”. Biblioteca Manuel da Fonseca, Santiago do Cacém | 21h30
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27 Louco por amor Com encenação de Luciano Barata, “Loucos por Amor”, de Sam Shepard, estreia no dia 27 para assinalar o Dia Mundial do Teatro. “Os Penicheiros”, Barreiro | 21h30
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+ Negócios
A tendência de encerramento de empresas continua a aumentar no distrito. Os dados dos dois primeiros meses do ano confirmam essa realidade. Construção civil, restauração e comércio são os sectores mais afectados.
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ntre Janeiro e Fevereiro o distrito de Setúbal registou o encerramento de 37 empresas, superando significativamente os valores do ano passado, quando no mesmo período somava a insolvência de 26 firmas. Em termos percentuais, a região surge com um aumento de 32% face a 2011. A maioria das empresas que fecharam portas pertence à construção civil, à restauração e ao comércio. A tendência agrava-se perante o clima económico que assola a região. Os salários em atraso são o primeiro sinal de crise, seguemse as dívidas aos fornecedores e mais tarde os pedidos de insolvência, que na região têm surgido à média de um por cada dia útil. Ainda assim, não é nada que surpreenda o sector empresarial. Já há um ano, por exemplo, os presidentes das respectivas associações no distrito, Francisco Carriço, pelos comerciantes, e Carlos Costa, pela construção civil, previam agravamentos, pelo que o actual cenário é apenas a confirmação dos piores receios já exibidos em 2011. Carlos Costa sublinha mesmo que a recuperação da construção civil não está para breve, numa altura me que «não há condições para se investir», avança o presidente da AECOPS no distrito de Setúbal, admitindo mesmo que «dificilmente esta tendência irá ser alterada nos próximos dez anos». Sobretudo, adianta, no que diz respeito à edificação de casas para o mercado residencial, alegando que os construtores estão desca-
pitalizados e a banca não concede crédito «nem a empresários, nem aos eventuais compradores». Excessiva dependência do privado Eis as razões que explicam o «arrefecimento» em eu mergulharam alguns projectos que prometiam animar a economia regional, caso do Arco Ribeirinho Sul, face à sua «excessiva dependência do privado», que, ainda segundo Carlos Costa «poderia ter sido um bom plano, mas é hoje um problema sem solução.» Os dados das insolvências são fornecidos pelo Instituto Informador Comercial, sendo que um dos argumentos invocados pelos representantes dos empresários alerta para as alegadas «graves dificuldades» que enfrentam, além dos «crónicos atrasos de pagamento do Estado», o que tem conduzido à rotura financeira de alguns dos seus clientes, estando a fomentar uma autêntica «bola de neve» de devedores. Segundo foi revelando ao Semmais, a construção civil continua a ser o sector mais afectado, com mais 108% de pedidos de insolvência nos dois primeiros meses do ano, face ao mesmo período em 2011, enquanto a restauração e similares já surgem na segunda posição dos mais atingidos pela crise, com 72%, ultrapassando em seis por cento as actividades imobiliárias. Aliás, a restauração também está a pagar bem cara a factura da crise, tendo seis estabelecimentos encerrado na região, quando no ano passado apenas dois empresários
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::::::::::::::::::: Roberto Dores :::::::::::::::::::
Endem re magnihil idi vitemod quas maximol essinihil incite et
abandonaram a actividade no mesmo período. O dirigente Mário Paiva culpa a austeridade, mas também a subida do IVA. «Isto não é nada de que não estivéssemos à espera, só
não sabemos como poderemos resistir», sublinha, recuando ainda a Janeiro e Fevereiro de 2010 para garantir não ter fechado nenhum restaurante no distrito.
Setúbal lidera crédito malparado O distrito de Setúbal já está entre as duas regiões portuguesas - juntamente com o Porto - onde se regista mais crédito malparado entre clientes particulares à banca. O problema agravou-se em todo o país, mas a península de Setúbal liderava o incumprimento no final de 2011. Ou seja, o rácio de crédito vencido, que estabelece a proporção do total de créditos dos particulares que deixou de ser pago à banca, atingiu o valor histórico de 4,3%, na região, numa percentagem apenas igualada pelo Porto, seguindo-
se o Alentejo com 4,1%. Valores que ficam bem acima da média nacional de Dezembro de 2010, fixada nos 3,7% A DECO explica que estes números resultam da «difícil situação económica que muitos agregados vivem devido à subida do desemprego e do custo de vida que torna os orçamentos familiares cada vez mais apertados.» Segundo o Gabinete de Apoio ao Sobreendividado da DECO, esta tendência de incumprimento vem registando agravamentos desde 2008.
Sistema geográfico do Porto de Sines ganha prémio O PORTO de Sines foi distinguido com o prémio de projecto SIG (Sistema de Informação Geográfica) do ano durante o 10º Encontro de Utilizadores ESRI Portugal. O prémio foi entregue ao administrador da APS, João Franco, durante o maior e mais importante evento nacional de Sistemas de Informação Geográfica, que se realizou em Lisboa. O prémio distinguiu as vantagens e os aspectos inovadores que o projecto SIIG – Sistema de Identificação e Informação Geográfica, desenvolvido pela APS, aportou à gestão do Porto de Sines através de um sistema transversal com informação geográfica e alfanumérica de suporte aos serviços de engenharia, planeamento operacional, segurança, ambiente
e de gestão das áreas dominiais. O SIIG integra-se com os outros sistemas do porto, permitindo ter numa base georreferenciada uma visão integrada de toda a realidade estática e dinâmica do porto, tornando a gestão de espaços e de meios mais eficiente. Desta forma, o SIIG troca informação com a Janela Única Portuária (JUP), o Cartão Único Portuário, o Sistema de Controlo de Tráfego, o Sistema de Supervisão Portuária, o ERP SAP e o DataWareHouse. Um dos módulos do SIIG que mais se destacou foi o de Planeamento Operacional, que apresenta características inovadoras. Este módulo está totalmente integrado com a JUP, disponibilizando a informação de gestão operacional de navios e mercadorias sobre cartografia oficial.
Sucesso portuário ‘vira’ case study O exemplo do porto de Sines é um dos maiores motivos para as constantes visitas à região, tendo, desta vez, a administração portuária recebido 90 participantes no European Workshop Waterfront Urban Design, um evento, que decorre em Lisboa e Sines até 31 de Março, e cujo objectivo é encontrar uma metodologia capaz de propor soluções para o desenvolvimento sustentável das cidades portuárias. O porto de Sines e os pólos urbanísticos envolventes foram seleccionados como case study de referência neste âmbito, uma vez que se trata de um porto moderno e com um ordenamento de excelência, que se enquadra num projecto de
grande abrangência de planeamento físico e social que engloba as cidades envolventes e a zona industrial e logística adjacente. Durante a visita os participantes, maioritariamente estudantes, tiveram oportunidade de conhecer, em detalhe, todas as especificidades dos diversos terminais especializados e a excelente integração do porto com a cidade. Esta edição do encontro tem Sines e o seu porto como tema central e conta com participantes de diversas nacionalidades, distribuídos em oito grupos de trabalho que se propõem desenvolver quatro temas: Sines e a sua relação com a frente de costa e a praia; O porto e as suas valências; Santo André e a sua relação com Sines; e relação do espaço entre cidades.
Tecnopolo ajuda tecido empresarial a crescer SOLUÇÕES de Financiamento de Apoio ao Crescimento e à Internacionalização foi o tema do workshop que o Sines Tecnopolo acolheu, na semana passada, com a participação de vários empresários da região. Tendo como objectivo divulgar as diversas possibilidades de financiamento às pequenas e médias empresas, o coordenador do Centro de Desenvolvimento Empresarial do Alentejo do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), António Cebola, enfatizou a missão e os serviços fornecidos pela Loja da Exportação de Sines, localizada nas instalações do Sines Tecnopolo, que caracteriza como «parceira das empresas à internacionalização e à captação de novos mercados e contactos». Inês Gomes, coordenadora do Pólo do Litoral Alentejano da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), apresentou o instrumento financeiro FAME que representa mais «uma ferramenta de incentivo ao financiamento às micro e pequenas empresas». Jorge Alves, director do Departamento de Marketing de Empresas e Institucionais do Banco Espírito Santo (BES), deu a conhecer a Linha de Crédito PME Crescimento que representa uma linha de crédito bonificado com garantia mútua. Já Sónia Mexia, dinamizadora de produto no Banco Espírito Santo, apresentou a solução BES Express Bill que representa «uma ordem de pagamento a prazo, com garantia de pagamento» do Banco Espírito Santo que permite ao beneficiário de conta BES «antecipar os fundos com toda a flexibilidade e a menores custos». Esta iniciativa foi organizada em parceria pelo IAPMEI, o Sines Tecnopolo, a ADRAL e o Banco Espírito Santo.
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Região perde uma empresa por dia
A sessão foi bastante concorrida
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+ Desporto Torneio da Páscoa de Minibasquete em acção no Barreiro
Freguesia de Corroios corre nova edição da Milha Urbana
Equipas do Benfica, Simecq, Salesianos do Porto, UD Vilafranquense, Montijo e C.B. dos Hermanas (Sevilha, Espanha), além do Barreirense jogam, este fim-de-semana, o “XXX Torneio da Páscoa de Minibasquete”, destinado aos escalões de Sub 8, Sub10 e Sub12.
A VII Milha Urbana de Corroios realiza-se este sábado, às 15 horas, com partida e chegada junto à sede da Casa do Povo de Corroios. A prova, inserida num conjunto de quatro corridas, culmina com a Milha Urbana Baía do Seixal.
Olhanense, colega centenário do Vitória sadino
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e muitas e variadas afinidades com Setúbal, a cidade cubista de Olhão, em pleno Algarve, enche-se de júbilo para comemorar condignamente o centenário do Sporting Clube Olhanense, um clássico do futebol português, fundado em 27 de Abril de 1912. Os’rubro-negros’ de Olhão igualam o Vitória sadino na aplaudida anti guidade de 100 anos de vida e o ciclo comemorativo já está em marcha, com a preciosa ajuda da quase garantida permanência da equipa de futebol no primeiro escalão onde várias vezes se distinguiu impondose até ao Vitória de Setúbal tal como vem acontecendo nesta temporada. A faina da pesca, de grande intensidade em Olhão e Setúbal, aproximou as duas cidades, com curiosos e frequentes inter câmbios, de cidadãos e empresas. Nos domínios do futebol podemos evocar o caso do hábil atacante Soares que veio de Olhão para Setúbal, há uns bons 50 anos e botou figura equipando de verde e branco, radicando-se na cidade e chamando a si boas e perduráveis amizades. Sem sabermos de porme nores vaticinamos que o Vitória se fará representar nas cerimónias do Cente nário do Olhanense para as quais foi solenemente convi dado o Presidente da Repú blica que nasceu não muito longe dos domínios do velho Estádio Padinha e tem alguns amigos de adolescência ligados a Olhão. Todo o Algarve festejará, por certo, essa data tão grata ao Olhanense que se tem vindo a aproximar de um muito honroso 8.º lugar no campeonato, fechando a primeira metade da tabela classificativa. Espero bem que tal aconteça. E parabéns, Olhanense!
Semmais
David Sequerra
Mais três mil em nome da ambição vitoriana
Selecção distrital no pódio A SELECÇÃO de futsal da Associação de Futebol de Setúbal conquistou, no domingo, em Vila do Conde, o 3.º lugar na fase final nacional do Torneio Inter-Associações Sub-20. Na estreia nesta fase, a equipa da AFS, treinada por Vítor Sousa, perdeu na meiafinal, por 2-0, frente à AF Porto, mas vincou a sua qualidade diante da congénere de Braga, no jogo de atribuição do 3.º lugar, após triunfo, por 4-3. A AF Lisboa sagrou-se vencedora do torneio.
BTT em contra relógio no Barreiro OS TRILHOS da Quinta do Romão, em Santo André, Barreiro, servem de palco este domingo, a partir das 9 horas, ao 5.º Contra Relógio Juvenil de cross-country. O evento promovido pelo Grupo Desportivo e Cultural dos Casquilhos, com o apoio da Câmara local, termina por volta das 13 horas. Refira-se que até final do ano, o concelho recebe mais oito iniciativas velocipédicas.
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mais uma ‘final’ para as as pirações sadinas em ver a equipa de futebol segurarse na Liga maior do futebol luso. Amanhã, às 16 horas, no Bonfim, depois do ponto somado há uma semana frente ao Marí timo, o Vitória recebe a União de Leiria, na 24ª jornada da compe tição, e nas bancadas do estádio há a perspec tiva de registo de mais três mil adeptos ‘verde e brancos’ a contribuir para a ambição sadina. Mas, é no campo que as coisas vão assumir o protago nismo, palco onde actuará o defesa direito Ney Santos (na foto), a quem coube lançar a
Região avança na Taça de hóquei AS EQUIPAS de hóquei em patins do GD Sesimbra e do HC Grândola são as representantes da região na 3ª eliminatória da Taça de Portugal. Depois dos grandolenses assegurarem a presença na terceira fase da prova, o Sesimbra seguiu o exemplo no último sábado, ao vencer fora de portas, por 5-4, o Parede. Em resultado dos respec tivos triunfos, as duas equipas estiveram no sorteio da 3ª eliminatória da Taça, ocasião que antecipou, desde logo, os possíveis confrontos da quarta ronda. Nesse sentido, e referente à próxima eliminatória, aos sesimbrenses cabe a tarefa de enfrentar o Campo de Ourique, em Lisboa. O HC Grândola jogará em casa frente ao Sp. Tomar. Os jogos da 3ª eliminatória realizam-se no próximo dia 11. Caso as duas equipas da região consigam seguir em frente, já sabem que vão actuar ambas fora de casa. O Sesimbra com o vencedor do CART/Superinetes-Escola Livre A, enquanto o Grân dola terá no caminho o CP Sobreira ou o HC Fão.
antevisão do embate frente aos leirienses. «A União de Leiria vem a Setúbal para dificultar a nossa tarefa. Estão com uma atitude diferente desde que mudaram de treinador [n.d.r: José Dominguez, que estreouse no cargo na última jornada, com triunfo caseiro diante do Rio Ave], mas em casa mandamos nós». Começou por assumir o lateral, a propó sito de um jogo que volta a assumir contornos de extrema importância para as contas vitorianas. Refira-se que à entrada para a ronda 24, a seis para o final do campeonato, o Vitória ocupa o 13.º lugar da tabela classificativa, com 21 pontos somados, apenas mais três em relação ao Leiria (15.º, com 18). Perante este cenário, em que um triunfo sadino pode fazer muita
diferença no final da contabilidade competi tiva, Ney não hesita em catalogar o desafio de decisivo. «O jogo com o Leiria é decisivo por ser com um adversário directo», vincou. Três mil bilhetes distribuídos Os responsáveis do Vitória promoveram junto das escolas e colectividades do concelho a iniciativa de cativar adeptos para o jogo de amanhã. Nesse sentido, e para reforçar o apoio à equipa, foram distribuídos gratuita mente 3000 mil ingressos. Ou seja, a equipa contará com um apoio reforçado em nome do triunfo que pode aproximar o clube da manutenção. Joaquim Guerra
Passes Curtos Sesimbra segue subida na III divisão Começa este domingo, às 15 horas, a fase de promoção do campeonato de futebol da III divisão F. O Sesimbra, única equipa da região a lutar pela subida ao segundo escalão, que entra nesta fase da prova, no 3.º lugar, com 18 pontos, recebe, no Vila Amália o Quarteirense, com igual número de pontos.
II distrital recomeça com jogo ‘grande’ Almada e AD Quinta do Conde encontram-se este domingo, às 15 horas, no Pragal, para a jornada de abertura da fase final do campeonato. O Almada, agora treinado por Élio Santos, é 4.º, com 16 pontos, mais um do que os quintacondenses, vicelideres da prova. Pub.
Sรกbado | 24.Mar.2012 Pub.
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