Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe SUMÁRIO Aviação – Folha de São Paulo, 02/06/2014, 09h18min. ______________________________________________ 2 TAM vai comprar 20 jatos para aviação regional __________________________________________________ 2 Aviação – O Globo, 02/06/2014, 6h. _____________________________________________________________ 2 Governo mudará modelo de exploração de aeroportos _____________________________________________ 2 Economia – Exame, 02/06/2014, 09h52min. ______________________________________________________ 2 Mercado revê projeção para crescimento da economia para 1,5% ____________________________________ 2 Educação – UOL Educação, 02/06/2014, 09h48min. ________________________________________________ 2 'Vaquinhas' online priorizam ensino, mas faltam projetos ___________________________________________ 2 Educação – A Folha de São Paulo, 02/06/2014, 02h. _______________________________________________ 2 Fim da gratuidade nas universidades públicas divide opinião de acadêmicos ___________________________ 2 Educação – A Folha de São Paulo, 01/06/2014, 02h. _______________________________________________ 2 MEC diz trabalhar para diminuir evasão nos cursos do Pronatec _____________________________________ 2 Indústria – Jornal Primeira Página, 31/05/2014. ____________________________________________________ 3 Atividade industrial paulista cai 8% no 1º quadrimestre do ano _______________________________________ 3 Indústria – A Folha de São Paulo, 31/05/2014, 15h01min. ___________________________________________ 3 Indústria é a mais afetada com desaceleração do PIB______________________________________________ 3 Saúde – A Folha de São Paulo, 31/05/2014, 02h. __________________________________________________ 3 Ganhador do Pulitzer deste ano faz alerta para a poluição industrial __________________________________ 3 Mecânica – Inovação Tecnológica, 02/06/2014 ____________________________________________________ 3 Os dez maiores erros de cálculo da engenharia __________________________________________________ 3 Especial 1: Carreira – Valor Econômico, 02/06/2014 às 05h. _________________________________________ 4 Muito tempo gasto com coisas que não importam _________________________________________________ 4 Especial 2: Carreira – Valor Econômico, 30/05/2014 às 09h17min. ____________________________________ 8 Maioria dos brasileiros quer continuar a trabalhar após aposentadoria _________________________________ 8 Especial 3: Empresas – Valor Econômico, 02/06/2014 às 05h. ________________________________________ 9 Sem pré-sal, produção da Petrobras se iguala a 2005______________________________________________ 9
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Aviação – Folha de São Paulo, 02/06/2014, 09h18min. TAM vai comprar 20 jatos para aviação regional O presidente da TAM S.A, Marco Antonio Bologna, afirmou que até o fim do ano a empresa vai anunciar a decisão de compra de 20 jatos regionais para operar em cidades médias do Brasil....
Aviação – O Globo, 02/06/2014, 6h. Governo mudará modelo de exploração de aeroportos Empresas poderão construir terminais para explorar o transporte aéreo regular. Permissão valia apenas para aviação executiva
Economia – Exame, 02/06/2014, 09h52min. Mercado revê projeção para crescimento da economia para 1,5% Analistas consultados pelo Banco Central reduziram a projeção para o crescimento da economia este ano, de 1,63% para 1,50%...
Educação – UOL Educação, 02/06/2014, 09h48min. 'Vaquinhas' online priorizam ensino, mas faltam projetos No mundo das "vaquinhas" online, o chamado crowdfunding, a educação é a área em que as pessoas mais querem doar dinheiro....
Educação – A Folha de São Paulo, 02/06/2014, 02h. Fim da gratuidade nas universidades públicas divide opinião de acadêmicos A cobrança de mensalidade em universidades públicas é um tema que divide acadêmicos do país...
Educação – A Folha de São Paulo, 01/06/2014, 02h. MEC diz trabalhar para diminuir evasão nos cursos do Pronatec O Ministério da Educação disse trabalhar para reduzir o índice de abandono nos cursos do Pronatec. Afirmou ainda promover análise de dados e avaliações presenciais nas instituições...
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Indústria – Jornal Primeira Página, 31/05/2014. Atividade industrial paulista cai 8% no 1º quadrimestre do ano A atividade da indústria de São Paulo despencou 8% no primeiro quadrimestre de 2014, em comparação com o mesmo período do ano passado. No mês, o desempenho do setor manufatureiro piorou em 0,1% com relação a março, com ajuste sazonal, mostrado na sexta-feira (30) pesquisa mensal da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp)...
Indústria – A Folha de São Paulo, 31/05/2014, 15h01min. Indústria é a mais afetada com desaceleração do PIB De todos os segmentos que são atingidos pela desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, a indústria sem dúvidas é o mais afetado. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação aos três últimos meses de 2013...
Saúde – A Folha de São Paulo, 31/05/2014, 02h. Ganhador do Pulitzer deste ano faz alerta para a poluição industrial Michael Gillick tinha três meses de vida quando foi diagnosticado com câncer. Suas chances de passar os seis meses de vida eram de 50%; e era quase certo que não completaria um ano, disseram os médicos aos pais do menino...
Mecânica – Inovação Tecnológica, 02/06/2014 Os dez maiores erros de cálculo da engenharia A descoberta, feita pela estatal francesa SNCF, de que seus novos trens eram largos demais para a maioria das estações foi embaraçosa....
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 1: Carreira – Valor Econômico, 02/06/2014 às 05h. Muito tempo gasto com coisas que não importam Por Stela Campos | De São Paulo
Para Kakinoff, presidente da Gol, a má comunicação desperdiça tempo
Quando o dia acaba, para uma boa parcela dos executivos brasileiros fica a sensação de que o tempo dedicado à empresa - muitas vezes longas jornadas de até 14 horas -, não foi bem aproveitado. Tarefas e decisões importantes quase sempre são postergardas para a manhã seguinte. Os motivos para esses atrasos são muitos e resultam de uma avalanche de práticas improdutivas que roubam o foco desses dirigentes. Entre elas, estão reuniões sem objetivos definidos, conchavos políticos, toneladas de e-mails e chamadas inúteis. Seria lógico supor que esse tempo perdido, que tanto atrapalha a produtividade dos nossos executivos, diminuiu por conta dos avanços tecnológicos, mas isso nunca aconteceu. A questão por trás desse "delay" é bem mais complexa e requer medidas de ajuste na maneira de administrar as companhias. Pesquisa realizada pela consultora Betania Tanure com 528 executivos do alto escalão no país mostra que mais da metade deles considera que entre 16% e 30% de seu expediente é gasto com atividades improdutivas, período que, somado, representa praticamente um dia da semana jogado fora. "No momento em que o grau de incerteza é grande e a economia não cresce, a lentidão é mortal para os processos decisórios", afirma a pesquisadora e professora da PUC Minas. De fato, se as coisas não andam no dia a dia, as ideias e os projetos se acumulam na mesa. Para 73% dos pesquisados, o processo decisório em suas companhias é lento. Outra constatação é de que as reuniões são um dos fatores que mais atrapalham o fluxo do trabalho cotidia 4 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe no. Metade dos executivos as considera mais longas que o necessário e apenas 26% veem o lado positivo desses encontros.
O presidente da Vigor, Gilberto Xandó, diz que a forma encontrada em sua empresa para reduzir o número de reuniões e ganhar tempo durante o expediente foi mudar a disposição dos pro
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe fissionais no escritório. Sem salas separadas e ocupando o mesmo espaço, o contato mais próximo entre os diretores e suas equipes ajudou a dar agilidade à comunicação, segundo
Xandó. "Resolvemos muitas questões na mesma hora, sem precisar agendar uma reunião", diz. A proximidade, segundo ele, ajuda as pessoas a conhecerem melhor o estilo de trabalho e gestão de cada um. Xandó conta que a companhia tem uma reunião de planejamento semanal com os gerentes seniores e duas com diretores. "Elas não duram mais que duas horas", afirma. Com o conselho ele se reúne uma vez ao mês. "O importante é ter uma pauta definida e estabelecer o tempo que cada um vai usar para expor seu ponto de vista." Betania Tanure defende que a oportunidade de resolver as questões pessoalmente ajuda a desemperrar muitos assuntos e a dar velocidade a algumas questões corporativas. O presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, acredita que o grande vilão da produtividade nas empresas é a comunicação interna. "A informação truncada leva a interpretações erradas de onde se quer chegar", diz. O resultado, segundo ele, são reuniões improdutivas e a perda do foco da estratégia. Na opinião de Kakinoff, não basta explicar o objetivo a ser perseguido, mas sim o que está por trás daquilo. "Se isso não está claro, muita energia é gasta à toa", afirma. O mal entendido segue em cascata e a improdutividade se espalha por toda a companhia. "É impossível ter um posicionamento competitivo dessa maneira". Quando existe transparência, segundo ele, as pessoas deixam de ser vítimas da falta de informação e passam a ser guardiãs das metas da companhia.
Gilberto Xandó, presidente da Vigor, diz que reduzir o número de reuniões ajuda 6 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe A burocracia e as questões tecnológicas são outros fatores cruciais no desperdício de tempo nas organizações. Segundo o levantamento, 70% dos executivos passam mais de duas horas, em média, envolvidos com o uso da tecnologia durante o dia. "Eles estão respondendo e-mails ou usando Blackberrys, iPhones ou similares para fins profissionais", diz Betania. Dos entrevistados, 77% percebem o período usado dessa forma como desperdiçado.
"A tecnologia tem que estar a serviço da companhia e não ao contrário. Ela não pode engessar os processos", afirma Kakinoff. Para ele, a tendência é que ela seja usada para aumentar a burocracia interna e não como uma ferramenta útil à gestão, o que é contraproducente. Um exemplo do mau uso da tecnologia, em sua opinião, são e-mails onde diversas pessoas que não têm poder de decisão sobre determinado assunto estão copiadas. O presidente do MetrôRio, Flávio Almada, acredita que o tempo improdutivo dos executivos está relacionado com uma questão cultural brasileira. "Temos o hábito de começar a fazer as coisas sem planejar, somos fazedores, o que sai caro e nem sempre atende aos objetivos originais do negócio", diz. As reuniões, em sua opinião, são arenas para lutas de egos e disputas de poder. Para melhorar a produtividade é preciso que exista o amadurecimento e uma mudança de postura dos profissionais. "As pessoas se escondem atrás dos processos."
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 2: Carreira – Valor Econômico, 30/05/2014 às 09h17min. Maioria dos brasileiros quer continuar a trabalhar após aposentadoria Por Letícia Arcoverde | Valor
SÃO PAULO - A ideia tradicional de aposentadoria está cada vez mais distante dos brasileiros. Segundo novo estudo global, a maioria dos profissionais do país não se vê parando completamente de trabalhar após a idade limite. Cerca de metade dos brasileiros (51%) pretendem continuar a trabalhar mesmo após a aposentadoria, diminuindo o ritmo para o horário em meio período ou com uso de contratos temporários. Esses profissionais se dividem entre os que planejam fazer isso temporariamente (30%) ou de forma indeterminada ao longo de toda a aposentadoria (21%). Outros 16% dizem que irão continuar a trabalhar da mesma forma que fazem hoje mesmo após atingir a idade de aposentadoria. Apenas 24% planejam parar de trabalhar completamente. Os dados são de um estudo com 16 mil pessoas de 15 países, realizado pela organização sem fins lucrativos Transamerica Institute em parceria com a seguradora Aegon e a consultoria Cicero. No Brasil, foram ouvidos 900 profissionais e 100 aposentados. A pesquisa aponta, no entanto, que as empresas não estão preparadas para esse cenário. Apenas 24% dos entrevistados trabalham em companhias que oferecem planos de aposentadoria flexíveis, que permitem ao profissional continuar trabalhando mesmo após atingir a idade determinada. A opção de mudar o regime de trabalho de tempo integral para meio período existe para 18% e 25% indicam que a atual empresa tem opções de trabalho mais adequadas a profissionais mais velhos, como funções menos estressantes ou que exijam menos esforço físico. Cerca de 30% trabalham em organizações que não oferecem nenhuma dessas possibilidades para ajudar os funcionários na transição para a aposentadoria. (Letícia Arcoverde | Valor)
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 3: Empresas – Valor Econômico, 02/06/2014 às 05h. Sem pré-sal, produção da Petrobras se iguala a 2005 Por Cláudia Schüffner | Do Rio
A Petrobras anunciou que atingiu, no dia 11 de maio, o recorde de 470 mil barris produzidos diariamente no pré-sal, mas a realidade é que está sendo difícil aumentar a produção nos níveis prometidos alguns anos atrás, o que a empresa promete mudar em breve. Se toda produção do pré-sal fosse da Petrobras, esses barris representariam quase um quarto dos 1,933 milhão de barris de petróleo que a companhia extraiu diariamente no Brasil em abril, último dado disponível. Contudo, a parcela da estatal no pré-sal foi de 299 mil barris por dia. Na campanha publicitária sobre a produção na região, a Petrobras não esclarece que parte desse petróleo pertence às sócias BP, Repsol Sinopec e Galp. A companhia informa que o número recorde é extraído por meio de 24 poços perfurados nos campos do pré-sal.
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Sem a sua fatia no pré-sal, a companhia estaria produzindo 1,634 milhão de barris. Esse volume é inferior à produção em 2005 (ver gráfico), já que ela encerrou aquele ano com 1,684 milhões de barris produzidos na média diária. Já a produção do país como um todo, sem o pré-sal, cai para 1,463 milhão de barris por dia quando retirada a parcela da Petrobras e dos sócios. Nesse caso, o recuo é de dez anos, pois o volume ainda é menor que os 1,49 milhão de barris produzidos em 2004. O paradoxo é que, depois que as enormes reservas do pré-sal se tornaram públicas, a produção começou a cair, apesar de a área de exploração e produção da companhia ter investido R$ 247,8 bilhões entre 2007 e 2013. Já a dívida explodiu nesse período, saindo de R$ 26,7 bilhões para R$ 221,6 bilhões, um aumento de 730%. No mesmo período, as exportações de petróleo caíram para compensar a menor disponibilidade interna. As exportações de óleo bruto, que tinham atingido o pico de 506 mil barris diários em 2010, baixaram para 206 mil barris em 2013, menores que a média de 353 mil barris diários exportados em 2007, quando ficou claro o potencial das descobertas no pré-sal. A queda da produção da Petrobras depois do pré-sal se deve em parte ao esgotamento natural das reservas na Bacia de Campos, que no caso da Petrobras sempre ficou em torno de 10% ao ano. Mas houve uma perda de eficiência nos últimos anos e também uma mudança abrupta de foco da companhia, que ficou com pressa para explorar a nova fronteira. Como se brinca nessa indústria, companhias deste tamanho são como transatlânticos que não permitem mudanças abruptas de direção. Uma pergunta inevitável é como o Brasil estaria em termos de produção e atendimento ao mercado interno se essa província não tivesse sido descoberta, dada a queda galopante da produtividade da Bacia de Campos. Essa Bacia, que respondia por 85% da produção nacional em 2010, hoje representa 75%, mas a participação relativa tende a cair. Em sua resposta sobre o assunto a estatal afirma que se o esforço exploratório na camada do pré-sal não tivesse se mostrado tão bem sucedido, outras áreas ao longo da costa brasileira poderiam ter sido priorizadas "com possíveis bons resultados também".
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe A estatal continua dizendo que, com o pré-sal, "optou pela alternativa que se mostrou mais atrativa em seus estudos de viabilidade técnica e econômica, a partir dos excelentes resultados apresentados pelo esforço exploratório nos reservatórios situados na camada pré-sal". E essa estratégia, diz a empresa, "mostra-se acertada a cada aumento da produção nos novos campos". Um programa para aumentar a eficiência operacional da Bacia de Campos, lançado depois que Graça Foster assumiu a presidência da Petrobras, foi responsável por um aumento de 63 mil barris/dia à produção naquela região. E até abril a contribuição era de 55 mil barris diários.
Desde 2006, quando descobriu Paraty, o primeiro campo no pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras tem enfrentado e vencido uma série de desafios tecnológicos que permitiram chegar a 2014 extraindo uma média de 28 mil barris por dia de cada poço nessa região geológica. No campo de Sapinhoá, antigo Guará, um único poço está produzindo 36 mil barris diariamente. É mais do que a OGPar (ex-OGP) e HRT extraíram juntas em março: 25.031 barris por dia, segundo o último boletim da Agência Nacional do Petróleo.
Para 2014 está previsto um salto na produção, que deve crescer em torno de 7%, primeiro incremento desde 2011
Outras questões, contudo, chamam a atenção de forma não tão favorável. Uma delas é o atraso no cumprimento das metas. No plano de negócios 2007-2011 a estatal previa que a plataforma P-55 entraria em operação para começar a terceira fase de desenvolvimento do campo de Roncador, um dos gigantes da Bacia de Campos, em 2011. Mas ela só entrou em operação em janeiro deste ano. O plano de negócios de 2007 já previa um declínio natural da produção de 1,114 milhão de barris até 2011. A meta era fechar 2011 produzindo 2,374 milhões, já descontado o declínio. Como se viu, era excessivamente otimista. A previsão não se cumpriu em 2011 e mesmo hoje ela extrai 441 mil barris a menos. 11 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Questionada sobre as causas do baixo ritmo da produção nos últimos anos, os motivos do acentuado declínio e as alternativas se não tivesse encontrado o pré-sal, a Petrobras respondeu de forma pouco elucidativa. A empresa afirma que seus planos de negócios são revisados anualmente, o que todo mundo sabe, "refletindo as melhores opções de portfólio", levando em conta "análise e interpretação das novas informações adquiridas". Entre as variáveis mencionadas estão o resultado do esforço exploratório (descoberta de novos reservatórios depois da perfuração de poços), a performance dos reservatórios postos em produção, desempenho da construção da infraestrutura de produção e de apoio, e a projeção da eficiência operacional das instalações, entre outros. "Trata-se de um processo contínuo, a partir do qual novos planos são elaborados, refletindo o melhor conhecimento daquele momento, que se traduz na priorização de áreas com resultados mais promissores e em ajustes nos cronogramas de atividades". Um tema sensível e que será fundamental para que a empresa possa retomar a credibilidade com relação a suas metas é o compromisso com a construção de plataformas e outros equipamentos no Brasil. A indústria naval brasileira ainda não mostrou condições de competir com a rapidez de entrega dos estaleiros da Coreia do Sul, China e Cingapura, mas uma afirmação de Graça Foster de que a produção seria mais importantes do que o cumprimento do conteúdo local, que podem resultar em multas, gerou reações na indústria. Para 2014 está previsto um salto na produção, que finalmente deve crescer em torno de 7%, a primeira vez que se verá um incremento desde 2011. No ano passado as duas plataformas que entraram em operação no pré-sal acrescentaram 240 mil barris por dia. Mesmo assim, a produção no país, em dezembro, caiu 3,4% quando comparada com o mesmo mês de 2012. Já os recordes no pré-sal deverão ser registrados nos próximos 30 anos, à medida que gigantes como Libra e Franco entrarem em produção junto com outros da região, e considerando ainda que a base de comparação é zero. Este ano já entraram em operação as plataformas P-58 (180 mil barris diários) e a P-62, também em Roncador. Até dezembro outras duas plataformas vão aumentar em 300 mil barris diários a capacidade instalada da companhia. A previsão é que no segundo semestre ela comece 12 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe a conectar a plataforma P-61, associada a uma unidade de perfuração no campo de PapaTerra, onde a Chevron tem 37,5%. O conjunto de equipamentos vai aumentar em 580 mil barris/dia a capacidade instalada de produção no pós-sal. Também estão previstas para o segundo semestre as plataformas Cidade de Mangaratiba (Lula) e Cidade de Ilhabela (Sapinhoá), ambos no pré-sal de Santos. Se tudo der certo, as onze plataformas instaladas neste ano e em 2013 trarão um aumento de 1 milhão de barris diários na capacidade instalada de produção exclusiva da companhia. Outros 296 mil barris são dos sócios.
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