Clipping de notícias 10 03 2014

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe SUMÁRIO Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________________________________ 2 Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________________________________ 2 Título ______________________________________________________________________ 2 Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________________________________ 2 Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________________________________ 2 Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Assunto – Fonte, dd/mm/aaaa _________________________ Erro! Indicador não definido. Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Especial 1: Assunto – Fonte, aa/mm/aaaa. _______________________________________ 3 Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido. Especial 2: Assunto – Fonte, aa/mm/aaaa. _______________________________________ 7 Título ______________________________________________ Erro! Indicador não definido.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Economia – O Estado de São Paulo, 10/03/2014, 2h08min Produtividade baixa impede que Brasil cresça mais Estudo aponta que, sem efeito negativo da produtividade, expansão das riquezas do País teria sido 45% maior nas últimas duas décadas...

Economia – A Folha de São Paulo, 10/03/2014, 09h24min Mercado reduz previsão para desempenho do PIB e taxa de juro em 2014 Uma semana depois de terem elevado ligeiramente suas expectativas para o desempenho da economia brasileira neste ano, os analistas do mercado financeiro voltaram atrás e revisaram suas projeções para baixo...

Emprego (SENAI) – A Folha de São Paulo, 08/03/2014, 13h27MIN Título Obras de infraestrutura abrem vagas para "ex-escravos" Obras de infraestrutura abrem espaço para uma nova categoria de trabalhadores no país: os resgatados em ações de combate ao trabalho escravo....

Emprego – Portal da Indústria, 10/03/2014 Em cinco setores industriais, mulheres recebem salários maiores que os dos homens Na construção de edifícios, elas chegam a ganhar 36% a mais. No entanto, na média dos setores formais da economia, elas recebem 20% a menos que eles...

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 1: Carreira – Valor Econômico, 10/03/2014 às 05h Mais espaço para os engenheiros aeronáuticos Por Edson Valente | De São Paulo

Walter Filho, diretor do centro de engenharia e de ensaios em voo da Helibras, diz que equipe tem uma bagagem heterogênea

Os engenheiros aeronáuticos e aeroespaciais têm alçado novos voos no mercado de trabalho brasileiro. As oportunidades para esses profissionais cresceram nos últimos anos com investimentos do governo em programas de defesa e de ampliação da frota de caças e de helicópteros, entre outras iniciativas. De acordo com Diogo Forghieri, gerente regional da Randstad Professionals - empresa de recrutamento que possui uma divisão especializada no mercado aeroespacial -, até pouco tempo os institutos de pesquisa espacial absorviam a maior parte dos formados pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Nos últimos cinco anos, porém, projetos patrocinados pelo governo começaram a mobilizar toda a cadeia privada do setor. "Multinacionais passaram a demandar profissionais de alto desenvolvimento acadêmico não só para escritórios de representação, mas para encabeçar projetos com enfoque em tecnologia na área de defesa, como os programas de satélites brasileiros", diz. Outro que se destaca é o Inova Aerodefesa, que tem o objetivo de apoiar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação nas empresas brasileiras da área. Forghieri estima que, desde 2010, esses investimentos crescem no ritmo de 10% ao ano no Brasil - entre 2011 e 2012, o montante saltou dos US$ 6,8 bilhões para os US$ 7,5 bilhões anuais. Tal movimentação, afirma o gerente da Randstad, é alimentada por um contingente de 3 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe 25.064 pessoas (dados de 2012) que integram o setor aeroespacial brasileiro e que possuem alto nível salarial e acadêmico. Em dois ou três anos, o número de engenheiros formados, além do ITA, em instituições como a Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) não será suficiente para atender à demanda existente. Os projetos, em geral, são de médio e longo prazos - de cinco a dez anos. Assim, o aquecimento do setor em termos de necessidade de mão de obra, que se estende aos formados em engenharia mecânica, mecatrônica, eletrônica e até civil e química, deverá se manter por um tempo considerável. A questão da escassez de talentos é agravada pela concorrência com outros segmentos que empregam os engenheiros aeronáuticos e aeroespaciais. Segundo Forghieri, 60% deles permanecem no setor e os demais migram para mercados que, em geral, oferecem remunerações mais polpudas - caso da indústria de óleo e gás. Desse modo, muitas vezes as companhias do segmento aeroespacial importam mão de obra de países como França, Alemanha e Estados Unidos. "Os gastos com um engenheiro brasileiro e com um europeu acabam se equivalendo", afirma. Também é percebida uma mudança no perfil dos profissionais procurados, que tem se tornado mais complexo diante das novas frentes de atuação. Deles, é requerida uma visão de gestão e de negócios a longo prazo, alinhada com o mercado e com práticas de marketing. Encontrar quem tenha essas características, no entanto, não é tarefa fácil. Estar atento a novas tendências em aeronáutica também é um pré-requisito, na opinião de Pedro Lacava, chefe da divisão de engenharia aeronáutica e coordenador do curso de engenharia aeroespacial do ITA. "O conceito de aeronave vai evoluir em aspectos como o desenho de fuselagem e o uso de combustíveis que emitam menos gases que provoquem o efeito estufa", ressalta. Os salários de entrada, de acordo com a Randstad, ficam entre R$ 6 mil e R$ 8 mil mensais. Um gerente de um programa da cadeia aeroespacial, por sua vez, recebe de R$ 10 mil a R$ 15 mil por mês. Os ganhos de executivos mais seniores na liderança desses programas ficam no

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe patamar dos R$ 25 mil aos R$ 35 mil mensais. Mestrados e doutorados fora do país são corriqueiros em seus currículos. Os engenheiros, porém, podem progredir na carreira sem ter de, necessariamente, trilhar caminhos gerenciais. A chamada "carreira em Y" é uma realidade em empresas como a Helibras, fabricante brasileira de helicópteros sediada em Itajubá (MG) e subsidiária da Airbus Helicopters, divisão do grupo Airbus. "O profissional pode seguir dentro de sua especialidade técnica ou em um eixo mais administrativo", explica Walter Filho, diretor do centro de engenharia e de ensaios em voo da Helibras. Em sua opinião, abrir opções é uma das formas de atrair e reter os melhores talentos. Além disso, o programa de cargos e salários estabelece remunerações compatíveis nos dois braços da bifurcação. O crescimento recente da Helibras espelha o momento favorável vivido pelo setor aeroespacial no Brasil. Em 2008, a empresa assinou com o governo federal um contrato para o fornecimento de 50 helicópteros modelo EC725 à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. A partir do acordo, desenvolveu seu centro de engenharia e compôs um novo time. Se, em 2009, eram 209 funcionários, hoje o número passa de 850. O objetivo é entregar um projeto de helicóptero nacional, adaptado às necessidades específicas de nossas Forças Armadas, até 2020. De acordo com Walter Filho, a composição da equipe de engenheiros da companhia é bastante heterogênea. "Há os jovens com grande potencial e os que têm mais bagagem na aeronáutica". Com a idade na casa dos 30 aos 35 anos, os profissionais geralmente já têm experiência internacional - muitos fizeram intercâmbio na Airbus da França, o que o diretor caracteriza como treinamento "on the job" na matriz para "absorver" tecnologia e multiplicá-la por aqui. "A formação acadêmica no Brasil é compatível com o que há lá fora, mas a área requer muita atualização de conhecimento", afirma Ana Renó, vice-presidente administrativa e de recursos humanos da empresa. Buscar talentos nas universidades também é uma política adotada pela fabricante. A Helibras mantém convênio com a EESC-USP para captar jovens e enviá-los à França para que conheçam o cenário internacional do negócio de helicópteros. A trajetória entre ser trainee e assumir um cargo de engenheiro pleno sênior leva de três a quatro anos. Entre as estratégias 5 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe de atração está também um pacote de benefícios que inclui participação nos resultados e bônus relacionados a desenvolvimento e cumprimento de metas. Forghieri, da Randstad, chama a atenção para uma carência que se agrava com o aquecimento do setor: a de docentes nas universidades. "Assediados pelas grandes empresas, os especialistas optam por chefiar projetos nessas organizações em busca de salários melhores", afirma. Em contrapartida, o meio acadêmico também busca incrementar seus quadros. O ITA, por exemplo, deve aumentar o número de professores em todos os seus cursos dos atuais 150 para 300 em cinco anos. Boa parte deles deverá integrar o projeto de um laboratório de inovações no segmento aeronáutico, que deve começar a operar em três anos, segundo Lacava. Em 2008, em paralelo ao curso de engenharia aeronáutica - focado em projetar aeronaves -, o ITA inaugurou o de engenharia aeroespacial, mais voltado para projetos de satélites e veículos lançadores desses artefatos. O coordenador salienta que o surgimento desse curso, que formou sua segunda turma em 2013, deveu-se ao fomento do governo brasileiro a programas aeroespaciais, sobretudo o Veículo Lançador de Microssatélites (VLM). Nesse segmento, empresas como Mectron, da Organização Odebrecht, e Visiona, fruto de associação entre Telebras e Embraer, são importantes "players". "O ITA deverá dobrar seu número de alunos em cinco anos", afirma o coordenador. No último vestibular, as vagas já passaram de 120 para 180. Hoje há 20 para o curso de engenharia aeronáutica e 10 para o de aeroespacial. Dentro de dois anos, serão 40 para cada um deles.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 2: Finanças – Valor Econômico, 10/03/2014 às 05h Homem X Máquina Por Luciana Seabra | De São Paulo

A disputa entre a disciplina dos robôs e a inteligência dos homens transcende os filmes de ficção científica. No universo dos investimentos, além dos fundos que se fiam na capacidade de seleção dos gestores, há os que preferem a imparcialidade dos programas de computador. Usar algoritmos sofisticados não garante ao fundo um retorno superior ao de outras carteiras disponíveis no mercado, conclui uma pesquisa realizada no Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (GVcef) e divulgada com exclusividade para o Valor. É um campo que gera muita polêmica no exterior, mas ainda é pouco estudado no Brasil, o que deve mudar com o crescimento dos quantitativos no país. "Em termos estatísticos homem e máquina se equipararam", aponta o estudo da FGV, assinado pelo coordenador do GVCef, professor William Eid, e o pesquisador associado Adalto Acir Althaus Junior. A estatística não permitiu taxar que o uso de algoritmos leva a resultados piores. A pesquisa, entretanto, indica nesse sentido. "Como no fim do dia o que interessa ao investidor é mais dinheiro no bolso, o homem venceu o desafio", escrevem os pesquisadores. No período de 24 meses, o retorno acumulado pela carteira administrada pelos humanos foi de 20,7%, contra 15,1% dos fundos geridos com auxílio de computadores. Além disso, afirmam, o maior retorno desses fundos foi obtido correndo-se menos risco. Como não há uma categoria específica de quantitativos, foram avaliados 13 fundos brasileiros que têm o termo "quant" no nome entre 31 de outubro de 2011 e a mesma data de 2013. Como 7 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe essas carteiras são classificadas como multimercados, elas foram comparadas com um portfólio de 144 fundos da mesma categoria que não têm os algoritmos como principal estratégia. O teste econométrico da FGV permitiu rejeitar a hipótese de que existe diferença significativa entre o desempenho médio mensal dos dois tipos de fundos. A conclusão vale tanto para o retorno absoluto quando para o Índice de Sharpe, que mede o retorno oferecido em relação ao risco corrido pelo investidor. O estudo ressalva que o curto período de análise pode limitar a amplitude das conclusões, mas esse era o tempo em que estava disponível no país uma quantidade razoável de fundos geridos com auxílio de computador. O grupo analisado soma patrimônio de cerca de R$ 500 milhões. Ao todo, o mercado brasileiro tem 22 fundos multimercados com estratégia predominantemente quantitativa segundo levantamento da provedora de informações financeiras Quantum. Essas carteiras têm patrimônio total de R$ 1,2 bilhão e renderam na média 8,34% nos 12 meses encerrados em fevereiro, um pouco abaixo dos 8,66% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) no período, referencial para aplicações conservadoras. A pesquisa da FGV conceitua os fundos quantitativos como os que usam programas de computador capazes de avaliar um grande volume de dados e variáveis para buscar oportunidades de ganhos acima do mercado. Esses programas substituem total ou parcialmente a decisão de um gestor e, em mercados mais desenvolvidos, representam uma grande parcela do volume de transações realizadas. Para se ter uma ideia, citam os pesquisadores brasileiros, os robôs responderam por 73% das transações nas bolsas de valores dos Estados Unidos em 2009, segundo estudo de Terrence Hendershott, professor da Universidade da Califórnia. "Esses modelos só funcionam se as relações entre variáveis forem estáveis. Nosso mercado é pequeno, pouco profundo e muito volátil", diz Eid. Fora do Brasil, os quantitativos passam por uma crise. Os investidores estão perdendo a paciência com a estratégia depois de três anos de fraco desempenho, segundo reportagem publicada pela "Bloomberg" em fevereiro (ver página D2). Os hedge funds quantitativos sofreram saques de US$ 4,9 bilhões no último trimestre de 2013, o maior volume de resgate no período 8 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe de três meses em cinco anos. O instituto de pesquisa Hedge Fund Research estima que os fundos quantitativos somam patrimônio de US$ 224 bilhões em todo o mundo. O normal é que as carteiras quantitativas não sejam nem as de maior retorno nem as de menor a cada período, diz Gustavo Aleixo, gestor do fundo quantitativo da Kinea, que, com o nome Sistemático, não entrou no estudo da FGV. Uma característica que atrai para esse tipo de fundo, considera, é a baixa correlação com outros produtos, o que ajudaria a compor um portfólio. "São carteiras menos concentradas, mais pulverizadas", afirma Aleixo. Enquanto os gestores fundamentalistas compram poucos papéis com base em uma análise muito profunda, os modelos quantitativos operam uma grande quantidade de ativos. "Em geral esses fundos têm pequenos ganhos em muitas apostas", afirma o gestor. Eid, da FGV, confirma que há uma correlação praticamente nula entre os 13 fundos quantitativos estudados e a carteira usada como referência. Os gestores tradicionais, considera Aleixo, estão mais sujeitos à psicologia dos mercados e acabam caindo em armadilhas como seguir movimentos de pânico. "Tomar decisão a partir do modelo evita isso", afirma. No ano passado - desafiador para a maior parte dos gestores -, o fundo da Kinea rendeu 5,79%, abaixo do CDI, mas desde que foi criada, em 2009, a carteira tem retorno médio mensal de 0,82%, o equivalente a 105% do indicador de referência para aplicações conservadoras. Para Aleixo, é delicado tratar os quantitativos como um grupo único, já que eles usam estratégias muito diversas. Além de comprar e vender diferentes ativos, algumas carteiras operam com mais alta frequência do que outras. "O fato de o fundo ser quantitativo ou fundamentalista na nossa opinião não é um fator determinante para aplicar", defende também Roberto Pullin, gestor da RMW Investimentos, especializada em análise quantitativa. O único fundo da casa, chamado de Azul, ultrapassa os 13% de retorno ao ano desde que foi criado, em 2010. Questões como o grau de risco, a consistência de resultados, a compreensão do modelo de gestão e das características do produto, diz Pullin, devem ser levados em conta.

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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Marcos Paolozzi, gestor do fundo quantitativo da Fator Administração de Recursos (FAR), também defende a diversidade de modelos e pondera que o período analisado é importante, já que o retorno desse tipo de estratégia varia muito com o contexto. No ano passado, o fundo quantitativo da casa rendeu 14,74%, bem acima dos 8,06% do CDI. De forma simplificada, segundo Paolozzi, os períodos de maior volatilidade costumam ser mais rentáveis para a estratégia. "Quando tem muitas coisas diferentes acontecendo, em termos de fundamentos e notícias, a mente humana leva bastante tempo para avaliar os impactos, enquanto um sistema automatizado costuma capturar bem", diz. Ele exemplifica com 2008, ano da quebra do banco americano Lehman Brothers, em que os quantitativos apresentaram retornos expressivos. Já em 2011, aponta Paolozzi, estratégias quantitativas com moeda no Brasil ficaram prejudicadas por um câmbio travado. Períodos de maior inteferência do governo na economia são citados pelos gestores como desafiadores, já que isso muitas vezes faz com que os ativos não se comportem de acordo com o padrão histórico. Em princípio, o conceito do fundo quantitativo não agrada a Sérgio Goldman, sócio da Maximizar, que gere os recursos de famílias de alto patrimônio. "Não consigo acreditar que entendendo muito bem o passado você possa prever o futuro. Prefiro um julgamento mais qualitativo", afirma. Ele ressalva que vale olhar fundo a fundo, já que se sente atraído pela diversidade de estratégias. "A indústria de fundos no Brasil é historicamente muito padronizada", afirma. Como os investidores têm perfis variados, diz Goldman, é interessante conseguir oferecer a eles produtos diversos. "Quando alguém nos sinaliza que tem um produto diferente, nós vamos olhar." Para Goldman, é preciso avaliar cada carteira quantitativa da mesma forma que se analisa outros tipos de fundo. Devem estar em questão, por exemplo, quem são os gestores e como a carteira se comportou em diferentes cenários. Em um portfólio em que cerca de 20% do patrimônio é direcionado a produtos arrojados, Goldman diz que não destinaria mais de 5% dessa fatia a fundos quantitativos. © 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico. 10 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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