Ano 2
edição 10
Maio 2018
InfoSenar Soja
O mês de abril registrou movimento positivo aos preços da soja, tanto no mercado internacional internacional quanto quanto nas nas principais principais praças praças brasileiras. brasileiras. O O mercado mercado segue segue focado focado no no encerramento encerramento da da safra safra na na América América do do Sul Sul ee no no início início dos dos cultivos cultivos nos nos Estados Estados Unidos. No Brasil os resultados das colheitas superaram as expectativas iniciais, e Unidos. No Brasil os resultados das colheitas superaram as expectativas iniciais, e caminhamos para um novo recorde de produção da oleaginosa. Já na Argentina, os caminhamos um novo recorde de produção da oleaginosa. Já redução na Argentina, os efeitos da secapara causaram graves perdas nos cultivos de soja, com de mais efeitos da seca causaram graves perdas nos cultivos de soja, com redução de mais de 15 milhões de toneladas na produção total do país. No tocante externo também permanece noderadar dos agentes do mercado desenrolar da guerra de 15 milhões toneladas na produção total doopaís. No tocante externocomercial também entre Estados China, que pode levar a taxação da sojada americana exportapermanece noUnidos radar edos agentes do mercado o desenrolar guerra comercial da aos asiáticos. Todos estes fatores tem dado forte alavancagem aos prêmios nos entre Estados Unidos e China, que pode levar a taxação da soja americana exportaportos brasileiros, o que junto com o aumento significativo no dólar ao longo do da aos asiáticos. Todos estes dos fatores temno dado forte alavancagem aos prêmios nos mês, contribui para elevação preços mercado goiano. portos brasileiros, o que junto com o aumento significativo no dólar ao longo do mês, contribui para elevação dos preços no mercado goiano. Variação Cambial (R$/US$) R$3,60
Bolsa de Chicago (CBOT) - Contrato Maio/2018 Bolsa de Chicago - CBOT 10,4250 Contrato Maio/18 (US$/bushel) 10,4200 -2,18%
15/mar
10,3550
10,4075 10,4475
29/mar 02/abr
16/abr
01/mai
Preços Médios – Goiás – Março.2018 Preços (R$/saca) Médios (R$/saca) – Goiás – Abril.2018 R$74,00
R$69,00 R$68,00
R$72,00
R$70,00 R$67,00
R$3,55 R$3,50
R$66,00 R$68,00
R$3,45
R$66,00
R$65,00 R$64,00
R$3,40
R$64,00
R$63,00
R$62,00 R$62,00 31-mar 5-abr 10-abr 15-abr 20-abr 25-abr 30-abr 24/fev 01/mar 06/mar 11/mar 16/mar 21/mar 26/mar 31/mar 05/abr
05/05/201 8
25/04/201 8
20/04/201 8
15/04/201 8
10/04/201 8
05/04/201 8
31/03/201 8
26/03/201 8
R$3,30
30/04/201 8
+5,98%
R$3,35 R$3,25
10,6800
01/mar
+ 0,68%
De olho no encerramento da safra na América do Sul, mercado registra movimento positivo aos preços em Abril
Balcão Balcão
Disponível Disponível
Futuro Futuro
Milho Queda na oferta de milho desta safra faz preços do cereal dispararem interno Preocupações acerca do desenvolvimento da safrinha mantêm preços no do mercado milho aquecidos
O Brasil deverá Goiás deverá produzir na
Safra 2017/18 produzir nesta um total deum safrinha total de
88,6 7,26 milhões de toneladas milhões de toneladas
Preço Médio (R$/saca) - Milho - Goiás
Preços Médios – Milho – Goiás (R$/saca)
R$32,00 R$33,00 R$31,00 R$32,00 R$30,00 R$29,00 R$31,00 R$28,00 R$30,00 R$27,00 R$29,00 R$26,00 R$25,00 R$28,00 R$24,00 R$27,00 R$23,00
o que representa queda de uma o que representa
9,4% em relação de uma queda à4% safra em relação passada à safra passada
R$26,00 R$25,00
28/fev 28/fev 02/mar 02/mar 04/mar 04/mar 06/mar 06/mar 08/mar 08/mar 10/mar 10/mar 12/mar 12/mar 14/mar 14/mar 16/mar 16/mar 18/mar 18/mar 20/mar 20/mar 22/mar 22/mar 24/mar 24/mar 26/mar 26/mar 28/mar 28/mar
Os do milho mantémsignificativa aquecidos noda mercado goiano, pressioAs preços expectativas deseredução oferta interno de milho nesta safra nados pelas expectativas atuais de queda na do oferta total cereal. goiano Além dae impulsionou fortes altas nos preços médios milho nodo mercado diminuição na área plantada em Goiás e em todo país, a falta de chuvas nas brasileiro no acumulado de março. A cotação média do cereal em Goiás últimas o setor em alerta, com perdas já superando relatadas na registrousemanas alta de tem 18%colocado em relação ao fechamento de fevereiro, o safrinha do Sul do país e queda gradativa nos índices de umidade nos solos do patamar de R$30,00 por saca no milho disponível, o que preocupa os setores Centro-Oeste. a ofertaelevações também em seráseus menor nesta já que consumidores, Na queArgentina devem registrar custos de safra, produção. Ema seca derrubou o potencial produtivo das lavouras. Os hermanos devem ter uma função dos bons volumes de chuvas registrados ao longo do mês e as previsões quebra de pelo menos 7 milhões de toneladas do cereal em relaçãorurais as expectatifavoráveis durante o desenvolvimento da safrinha, os produtores avançavas iniciais. Nos Estados Unidos o plantio da nova safra começou com atrasos ram o plantio de milho mesmo fora da janela ideal, sendo que pelo menos 30% nas regiõesforam produtoras, porém situação ainda é crítica. A maior das principais lavouras goianas plantadas emamarço, época denão maior risco climático. preocupação no momento é dos setores consumidores de milho, como os Na Argentina as lavouras do cereal seguem sendo castigadas pelo déficit criadores de aves e frangos, que devem enfrentar custos mais elevados no ano hídrico, com queda já projetada de 18% em relação a expectativa inicial de em função dos preços altos do milho e também do farelo de soja. As condições produção. Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de milho, a nova safra climáticas nas queda primeiras semanas de Maio serão a definição deve registrar de 2, 4% na área plantada emdeterminantes relação a 2017,para o que também da safrinha brasileira. Mesmo com condições ideais de chuva daqui para frente, pressiona positivamente os preços do cereal. os preços do milho não deverão ter reação de baixa tão acentuada quanto observado nas últimas safras.
O Departamento
Projeta-se um crescimento no de Agricultura dos consumo interno de milho de Estados Unidos 3,14% no Brasil neste ano. O projetou uma área plantada de a consumo total deve chegar 59 milhões as 35,61 milhõesde detoneladas. hectares naJá Safra exportações brasileiras do 2018/19. É a primeira na história que cereal estão 32 a área a área de milhoestimadas será menor em do que milhões toneladas. de soja node país.
Boi Gordo Exportações de carne e miúdos bovinos seguem em alta no ano de 2018. As exportações de carne e miúdos de bovinos em Goiás, se mantém com números positivos no comparativo ao acumulado de janeiro a abril 2017/2018. Foram 25,6% de incremento na receita e 23,3% na quantidade. Da mesma forma, as exportações brasileiras se elevaram em 16,6% e 21,8% respectivamente, para os mesmos itens e período. Contudo, os preços da arroba do boi gordo em abril cederam em função da oferta mais acentuada de gado gordo e da dificuldade de fluir mais volumes de carnes no mercado interno. No acumulado de janeiro a março/18 comparado com o mesmo período de 2017, elevamos os abates com inspeção federal em 4,4% no Brasil e 11,3% em Goiás.
INDICADOR BOI GORDO PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA (2017)
Exportações carne bovina (jan-abr)
ESALQ – BM&FBOVESP
279,1
(MÉDIA ABR/18)
818,6 mil t
143,16
11,8% (2017/16)
25,6%
Vaca - R$/@ à vista
Mar/Abril 18
GO 245.507
130,57
-1,4%
-2,1% abr/18
mar/18
2017
Abate de bovinos Sif (cab.)
123,05
124,87
133,40
mar/18
54,8
23,3%
MAR / ABR 18
2018
Boi - R$/@ à vista
toneladas
222,0 54
– 1,1 %
milhões US$ FOB
BR 1.966.359
7,4%
abr/18
9,2%
Leite Fortes variações no câmbio sinalizam uma melhor competitividade para o mercado lácteo brasileiro CÂMBIO: Fatores de instabilidade politica e variações na taxa de juros (tanto interna quanto externa) vêm trazendo reflexos de alta ao dólar. Essas alterações desestimulam as importações de lácteos, tornando o mercado interno mais competitivo. LEITE UHT ATACADO: Preço se estabiliza após cair por duas semanas durante o mês de abril. Mesmo assim, ainda nota-se intenção da indústria em flexibilizar os preços para manter o volume de compra e venda. LEITES EM PÓ : Mesmo com a queda de competitividade do produto internacional, a grande oferta do mercado interno e a demanda estável seguem pressionando os preços.
Preços nominais mensais - Leite spot - Fonte: MilkPoint Mercado Média BR
Média RS
Média PR
Média SC
jan-18
0,96
0,96
0,93
0,93
Média GO Média MG 1,00
0,98
fev-18
1,19
1,18
1,17
1,17
1,20
1,21
mar-18
1,39
1,33
1,39
1,33
1,39
1,45
abr-18
1,51
1,51
1,50
1,45
1,50
1,55
PREÇO BRUTO RECEBIDO PELOS PRODUTORES/GOIÁS
+ 9,24% MAR/ABR 18
Preços brutos pagos ao produtor por estado Fonte: MilkPointMercado MG jan/18 1,11 fev/18 1,15 mar/18 1,22 abr/18 1,32
RS 1,05 1,08 1,09 1,20
PR 1,07 1,10 1,16 1,27
SC 1,05 1,09 1,15 1,21
GO 1,03 1,06 1,19 1,30
BA 1,17 1,16 1,19 1,20
SP 1,16 1,19 1,24 1,30
Cana-de-açúcar Safra de cana no Brasil deve cair. Em Goiás haverá aumento O levantamento divulgado recentemente pela CONAB mostra, mais uma vez, que Goiás vem aumentando sua importância no cenário nacional da cultura de cana-de-açúcar. Entre os fatores que favorecem o incremento da produção, mesmo em algumas situações adversas, está o clima tropical, mais adequado para as lavouras de cana-de-açúcar com períodos bem definidos de seca e chuvas. Goiás também é favorecido pelo fotoperíodo adequado à cultura, ou seja, quantidade de horas de luz adequada para o bom desenvolvimento da cana.
Os números apresentados no relatório apontam que o rendimento médio da cana-de-açúcar, em produtividade, deve apresentar uma leve melhora nessa safra com quase 1% de acréscimo, passando de 77,4 t/ha para 78,2 t/ha. A área colhida deve diminuir em 0,2%, ou seja, bem próximo a área que se colheu na safra anterior. Apesar da redução de área, essa produtividade levemente superior deve melhorar a expectativa de produção em cerca de 0,7%, chegando a 71,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Produção esperada Safra 18/19* Cana
71,1
+0,7%
milhões de toneladas
Etanol
Açúcar
4,80
2,11
bilhões de litros
milhões de toneladas
+3,8%
-6,6%
Safras Goiás
PREÇOS MÉDIOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES SAFRA
Fonte: IFAG *Expectativa
Área
ATR
909,8
10,5
Mil hectares colhidos
Milhões de toneladas
Histórico de Preços e Custos de Cana-de-açúcar
MIX Produção
78,8% 21,2%
Etanol
ATR MÉDIO (KG/TON)
PREÇO FINAL (R$/KG ATR)
PREÇO MÉDIO RECEBIDO PELOS FORNECEDORES (R$/TON)
∆ (%)
Custo de Produção Total (R$)
132,75 143,36 140,17 137,00 138,00 137,00 134,00 132,00 137,00
0,3492 0,4022 0,5018 0,4728 0,4572 0,4763 0,4793 0,6839 0,5901
46,36 57,66 70,34 64,77 63,09 65,25 64,23 90,27 80,84
16,32 24,38 21,99 -7,91 -2,59 3,42 -1,57 40,56 -10,45
49,92 51,09 54,41 58,49 64,11 65,21 77,00 87,20 89,27
2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
∆ (%)
Margem Custo em absoluta ATR %
9,71 -7,69 2,34 11,39 6,50 22,64 7,50 9,70 9,61 -1,61 1,72 0,07 18,08 -19,89 13,25 3,41 2,37 -10,42
0,3760 0,3564 0,3882 0,4269 0,4646 0,4760 0,5746 0,6606 0,6516
∆%
15,54 -5,52 8,19 9,08 8,10 2,40 17,17 13,02 -1,38
Açucar Fonte: CONSECANA/UNICA/IFAG
O custo médio de produção em ATR caiu 1,38% na safra 2017/18, porém, o preço médio pago ao produtor caiu 10,4%.
Fonte: CONAB * Expectativa
Hortifruti Preços dos hortifrútis começam a dar sinais de queda com fim das chuvas Os preços dos hortifrutis em Goiás, no mês de abril, sofreu ainda os reflexos do período chuvoso, principalmente com relação as hortaliças. Alho e cebola tiveram aumentos consideráveis em função especialmente da entressafra. As chuvas causaram ainda, alta nos preços do tomate. As frutas, de maneira geral, tiveram quedas nos preços motivados pela boa oferta. Para o mês de maio os preços devem continuar variando e a tendência é de queda nos preços das hortaliças, com o fim das chuvas regulares e o tempo mais seco.
Participação no VBP Hortifruti 2018 Banana
Batata
Cebola
Melancia
Pelo levantamento do IFAG, os principais itens que tiveram queda foram: abacaxi (-2,35%), banana maçã (-22,0%), maracujá (-15,0%), melancia (-18,3%), batata lisa (-11,2%) e cenoura (-13,3%), todos em relação a março/18. Os destaques para produtos que tiveram alta foram: limão (+4,0%), alho (+16,5%), beterraba (+8,15%), cebola (+34,1%), pepino comum (+3,98%) e tomate longa vida (+16,8%). Tendência de estabilização de preços para banana prata, laranja, cenoura e alho.
Evolução dos preços pagos ao produtor Hortaliças e Frutas
468,7 294,4 197,0 184,9 29,7%
18,7%
12,5%
Milhões de R$
11,7 Fonte: IFAG
R$ 7,00 R$ 6,00 R$ 5,00
Preços médios de Hortifruti 2018 (em R$/kg)*
Batata Mar/18
Abr/18 Variação%
Tomate Laranja Banana
1,10 1,27 0,70 1,65 0,98 1,48 0,69 1,41 -10,7%
16,5% Fonte: IFAG/CEASA
-1,4%
R$ 4,00 R$ 3,00 R$ 2,00 R$ 1,00 R$
i ia ho isa ba al io iti do ra ta m da çã ax ac ma pra ra r Ta ze anc Al ta l erra cion nou omu a vi a e a t g Ab ana ana a pe mão já a Mel t c C o Be la N j Ba lon Li racu n n o pin ate Ba aran Ba b a e e P L M m C To
-14,5%
*Preços médios recebidos pelo produtor em Goiás
Fonte: IFAG/Ceasa GO
Mar/18-
Abr/18
Ano 2
edição 10
Maio 2018
InfoSenar Estruturação e Sistematização dos Dados Econômicos do Setor Agropecuário do Estado de Goiás
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural /AR-GO
Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás
Tel.: 62 3412-2700 www.senargo.org.br
Tel.: 62 3587-4457 www.ifag.org.br
Rua 87 nº 708 - Setor Sul - Goiânia - GO - 74.093-300 @sistemafaeg Dados referentes a abril de 2018